Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
CAPÍTULO I
Disposiçõ es Gerais
PRINCIPIOS
Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade,
simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando,
sempre que possível, a conciliaçã o ou a transaçã o.
Capítulo II
Seção I
Da Competência
I - as causas cujo valor nã o exceda a quarenta vezes o salá rio mínimo;
III - do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas açõ es para
reparaçã o de dano de qualquer natureza.
Pará grafo ú nico. Em qualquer hipó tese, poderá a açã o ser proposta no
foro previsto no inciso I deste artigo.
Seção II
Art. 6º O Juiz adotará em cada caso a decisã o que reputar mais justa e
equâ nime, atendendo aos fins sociais da lei e à s exigências do bem comum.
Art. 7º Os conciliadores e Juízes leigos sã o auxiliares da Justiça,
recrutados, os primeiros, preferentemente, entre os bacharéis em Direito, e
os segundos, entre advogados com mais de cinco anos de experiência.
Seção III
Das Partes
§ 4o O réu, sendo pessoa jurídica ou titular de firma individual, poderá
ser representado por preposto credenciado, munido de carta de preposiçã o
com poderes para transigir, sem haver necessidade de vínculo
empregatício. (Redaçã o dada pela Lei nº 12.137, de 2009)
Seção IV
Seção V
Do pedido
Pará grafo ú nico. Havendo pedidos contrapostos, poderá ser dispensada
a contestaçã o formal e ambos serã o apreciados na mesma sentença.
Seção VI
Art. 19. As intimaçõ es serã o feitas na forma prevista para citaçã o, ou por
qualquer outro meio idô neo de comunicaçã o.
Seção VII
Da Revelia
Seção VIII
Art. 22. A conciliaçã o será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por
conciliador sob sua orientaçã o.
Seção IX
Da Instrução e Julgamento
Pará grafo ú nico. Nã o sendo possível a sua realizaçã o imediata, será a
audiência designada para um dos quinze dias subseqü entes, cientes, desde
logo, as partes e testemunhas eventualmente presentes.
Pará grafo ú nico. Sobre os documentos apresentados por uma das
partes, manifestar-se-á imediatamente a parte contrá ria, sem interrupçã o da
audiência.
Seção X
Da Resposta do Réu
Art. 30. A contestaçã o, que será oral ou escrita, conterá toda matéria de
defesa, exceto argü içã o de suspeiçã o ou impedimento do Juiz, que se
processará na forma da legislaçã o em vigor.
Pará grafo ú nico. O autor poderá responder ao pedido do réu na pró pria
audiência ou requerer a designaçã o da nova data, que será desde logo fixada,
cientes todos os presentes.
Seção XI
Das Provas
Art. 35. Quando a prova do fato exigir, o Juiz poderá inquirir técnicos de
sua confiança, permitida à s partes a apresentaçã o de parecer técnico.
Art. 37. A instruçã o poderá ser dirigida por Juiz leigo, sob a supervisã o
de Juiz togado.
Seção XII
Da Sentença
Art. 39. É ineficaz a sentença condenató ria na parte que exceder a alçada
estabelecida nesta Lei.
Art. 40. O Juiz leigo que tiver dirigido a instruçã o proferirá sua decisã o e
imediatamente a submeterá ao Juiz togado, que poderá homologá -la,
proferir outra em substituiçã o ou, antes de se manifestar, determinar a
realizaçã o de atos probató rios indispensá veis.
§ 1º O recurso será julgado por uma turma composta por três Juízes
togados, em exercício no primeiro grau de jurisdiçã o, reunidos na sede do
Juizado.
Art. 43. O recurso terá somente efeito devolutivo, podendo o Juiz dar-lhe
efeito suspensivo, para evitar dano irrepará vel para a parte.
Art. 46. O julgamento em segunda instâ ncia constará apenas da ata, com
a indicaçã o suficiente do processo, fundamentaçã o sucinta e parte
dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos pró prios fundamentos, a
sú mula do julgamento servirá de acó rdã o.
Art. 47. (VETADO)
Seção XIII
Seção XIV
Seção XV
Da Execução
III - a intimaçã o da sentença será feita, sempre que possível, na pró pria
audiência em que for proferida. Nessa intimaçã o, o vencido será instado a
cumprir a sentença tã o logo ocorra seu trâ nsito em julgado, e advertido dos
efeitos do seu descumprimento (inciso V);
Seção XVI
Das Despesas
Seção XVII
Disposições Finais
Capítulo III
Seção I
Princípios- Exemplos
Art. 65. Os atos processuais serã o vá lidos sempre que preencherem as
finalidades para as quais foram realizados, atendidos os critérios indicados
no art. 62 desta Lei.
EX: sentença
Art. 66. A citaçã o ser á pessoal e far-se-á no pró prio Juizado, sempre que
possível, ou por mandado.
Seção II
Da Fase Preliminar
Veja que as IMPO nã o sã o realizadas por IP, mas sim por termo
circunstanciado.
Pará grafo ú nico. Ao autor do fato que, apó s a lavratura do termo, for
imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele
comparecer, nã o se imporá prisã o em flagrante, nem se exigirá fiança. Em
caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de
cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a
vítima. (Redaçã o dada pela Lei nº 10.455, de 13.5.2002))
Art. 73. A conciliaçã o será conduzida pelo Juiz ou por conciliador sob sua
orientaçã o.
PERGUNTA DE PROVA!!!
O querelante.
§ 1º Nas hipó teses de ser a pena de multa a ú nica aplicá vel, o Juiz poderá
reduzi-la até a metade.
I - ter sido o autor da infraçã o condenado, pela prá tica de crime, à pena
privativa de liberdade, por sentença definitiva;
Seção III
Do Procedimento Sumariíssimo
§ 1º Para o oferecimento da denú ncia, que será elaborada com base no
termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do inquérito
policial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade
do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente.
Seção IV
Da Execução
Seção V
Disposições Finais
Art. 88. Além das hipó teses do Có digo Penal e da legislaçã o especial,
dependerá de representaçã o a açã o penal relativa aos crimes de lesõ es
corporais leves e lesõ es culposas.
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior
a um ano, abrangidas ou nã o por esta Lei, o Ministério Pú blico, ao oferecer a
denú ncia, poderá propor a suspensã o do processo, por dois a quatro anos,
desde que o acusado nã o esteja sendo processado ou nã o tenha sido
condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que
autorizariam a suspensã o condicional da pena (art. 77 do Có digo Penal).
§ 3º A suspensã o será revogada se, no curso do prazo, o beneficiá rio vier
a ser processado por outro crime ou nã o efetuar, sem motivo justificado, a
reparaçã o do dano.
Art. 91. Nos casos em que esta Lei passa a exigir representaçã o para a
propositura da açã o penal pú blica, o ofendido ou seu representante legal
será intimado para oferecê-la no prazo de trinta dias, sob pena de
decadência.
Capítulo IV
Art. 96. Esta Lei entra em vigor no prazo de sessenta dias apó s a sua
publicaçã o.
c) proibição de se ausentar da comarca sem autorização do juiz; O juiz não pode proibir o
acusado de sair da comarca, devendo apenas impor que ele comunique tais saídas�
Jurisprudência selecionada:
1 – Nã o cabe HC para discutir transaçã o, por ausência de risco à liberdade de
locomoçã o: