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BRUNO JACOBSEN

Transtorno
JULIENE TERRA
RENATO ERTEL
VINÍCIUS MELLO

Depressivo
Persistente
(Distimia)
Humor Deprimido :
A CRITÉRIOS
DIAGNÓSTICOS
Na maior parte do dia, na maioria dos dias, indicado por relato subjetivo
ou por observação feita por outras pessoas, pelo periíodo mínimo de
dois anos. Sendo que em crianças e adolscentes, o humor pode ser
irritável, com duração mínima de um ano

Enquanto DEPRIMIDO, presença de duas (ou


B mais) das seguintes características :
Apetite diminuido ou alimentação em excesso
Insônia ou hipersonia
Baixa energia ou fadiga
Baixa autoestima
Concentração pobre ou dificuldade em tomar decisões
sentimentos de desesperança

Durante o período de dois anos (um ano para


C crianças ou adolescentes) de perturbação, o
indivíduo jamais esteve sem os sintomas dos
Critérios A e B por mais de dois meses.
CRITÉRIOS D
Os critérios para um transtorno depressivo
maior podem estar continuamente presentes
DIAGNÓSTICOS por dois anos.

Especificadores de Jamais houve um episódio maníaco ou um


gravidade
Leve (p. 188)
E episódio hipomaníaco e jamais foram
Moderada (p. 188) satisfeitos os critérios para transtorno
Grave (p. 188) ciclotímico.

A perturbação não é mais bem explicada por


F um transtorno esquizoafetivo persistente,
esquizofrenia, transtorno delirante, outro
transtorno do espectro da esquizofrenia e
outro transtorno psicótico especificado ou
transtorno do espectro da esquizofrenia e
outro transtorno psicótico não especificado.
CRITÉRIOS
G
Os sintomas não se devem aos efeitos
fisiológicos de uma substância (p. ex.,
DIAGNÓSTICOS
droga de abuso, medicamento) ou a outra
condição médica (p. ex., hipotireoidismo).

H Os sintomas causam sofrimento


clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social, profissional ou em
outras áreas importantes da vida do
indivíduo.
NOTA
Como os critérios para um episódio depressivo
maior incluem quatro sintomas que estão ausentes da
lista de sintomas para transtorno depressivo
persistente (distimia), um número muito limitado de
indivíduos terá sintomas depressivos que persistiram
por mais de dois anos, mas não irá satisfazer os
critérios para transtorno depressivo persistente. Caso
tenham sido satisfeitos todos os critérios para um
episódio depressivo maior em algum momento
durante o episódio atual da doença, tais indivíduos
devem receber diagnóstico de transtorno depressivo
maior. De forma alternativa, um diagnóstico de outro
transtorno depressivo especificado ou transtorno
depressivo não especificado é justificado
CARACTERISTICAS
DIAGNÓSTICAS
A característica essencial do transtorno depressivo persistente (distimia) é
um humor depressivo que ocorre na maior parte do dia, na maioria dos dias,
por pelo menos dois anos, ou por pelo menos um ano para crianças e
adolescentes (Critério A). Esse transtorno representa uma consolidação do
transtorno depressivo maior crônico e do transtorno distímico definidos no
DSM- -IV. Depressão maior pode preceder o transtorno depressivo
persistente, e episódios depressivos maiores podem ocorrer durante o
transtorno depressivo persistente. Os indivíduos cujos sintomas satisfazem
os critérios para transtorno depressivo maior por dois anos devem receber
diagnóstico de transtorno depressivo persistente, além de transtorno
depressivo maior.
CARACTERISTICAS
DIAGNÓSTICAS
Os indivíduos com transtorno depressivo persistente descrevem seu
humor como triste ou “na fossa”. Durante os períodos de humor deprimido,
pelo menos dois dos seis sintomas do Critério B estão presentes. Como esses
sintomas tornaram-se uma parte tão presente na experiência cotidiana do
indivíduo, em particular no caso de início precoce (p. ex., “Sempre fui desse
jeito”), eles podem não ser relatados, a menos que diretamente investigados
pelo entrevistador. Durante o período de dois anos (um ano para crianças ou
adolescentes), qualquer intervalo livre de sintomas dura não mais do que
dois meses (Critério C).
O transtorno depressivo persistente
é efetivamente um amálgama do
transtorno distímico e do episódio
depressivo maior crônico do DSM-IV.
PREVALÊNCIA/
EPIDEMOLOGIA A prevalência de 12 meses nos
Estados Unidos é de aproximadamente
0,5% para transtorno depressivo
persistente e de 1,5% para transtorno
depressivo maior crônico.
O transtorno depressivo persistente com frequência apresenta um início precoce e
insidioso (i.e., na infância, na adolescência ou no início da idade adulta) e, por
definição, um curso crônico. Entre os indivíduos com transtorno depressivo persistente
e transtorno da personalidade borderline, a covariância das características
correspondentes ao longo do tempo sugere a operação de um mecanismo comum. O
início precoce (i.e., antes dos 21 anos) está associado a uma probabilidade maior de
transtornos da personalidade e de transtornos por uso de substâncias comórbidos.

Quando os sintomas aumentam até o nível de um episódio depressivo maior, eles


provavelmente retornarão um nível inferior. Entretanto, os sintomas depressivos têm muito
menos probabilidade de desaparecer em determinado período de tempo no contexto do
transtorno depressivo persistente do que em um episódio depressivo maior.

DESENVOLVIMENTO
E CURSO
FATORES DE RISCO
E PROGNÓSTICO
1 Ambientais:
Os fatores de risco na infância incluem perda ou separação dos paiS

2 Temperamentais:
Os fatores preditivos de pior evolução no longo prazo incluem níveis mais elevados de afetividade negativa (neuroticismo),
maior gravidade dos sintomas, pior funcionamento global e presença de transtornos de ansiedade ou transtorno da conduta.

3 Genéticos e fisiológico:
Não existem diferenças claras no desenvolvimento, no curso ou na história familiar entre o transtorno distímico e o
transtorno depressivo maior crônico no DSM-IV. Portanto, os achados anteriores relativos a cada transtorno
provavelmente se aplicam ao transtorno depressivo persistente. É provável, assim, que os indivíduos com transtorno
depressivo persistente tenham uma proporção maior de parentes de primeiro grau com essa doença do que os
indivíduos com transtorno depressivo maior, e mais transtornos depressivos em geral. Inúmeras regiões cerebrais (p. ex.,
córtex pré-frontal, cingulado anterior, amígdala, hipocampo) foram implicadas no transtorno depressivo persistente.
Também existem possíveis anormalidades polissonográficas.
Caso exista um humor depressivo e dois ou mais sintomas que satisfaçam os critérios
para um episódio depressivo persistente por dois anos ou mais, é feito o diagnóstico de
transtorno depressivo persistente. O diagnóstico depende da duração de dois anos, o que
o distingue dos episódios de depressão, que não duram dois anos. Se os critérios dos
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sintomas são suficientes para o diagnóstico de um episódio depressivo maior em qualquer
momento durante esse período, então o diagnóstico de depressão maior deve ser
anotado, mas é codificado não como um diagnóstico separado, e sim como um
123-456-7890
especificador com o diagnóstico de transtorno depressivo persistente. Se os sintomas do
indivíduo atualmente satisfazem todos oshello@reallygreatsite.com
critérios para um episódio depressivo maior,
então deve ser usado o especificador “com episódios depressivos maiores intermitentes,
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com episódio atual”.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Se o episódio depressivo maior persistiu por pelo menos dois anos


e continua presente, então é usado o especificador “com episódio
depressivo maior persistente”. Quando todos os critérios para
episódio depressivo maior não são satisfeitos atualmente, mas houve
pelo menos um episódio prévio de depressão maior no contexto de
pelo menos dois anos de sintomas depressivos persistentes, é usado
o especificador “com episódios depressivos maiores intermitentes,
sem episódio atual”. Se o indivíduo não experimentou um episódio de
depressão maior nos últimos dois anos, então é usado o especificador
“com síndrome distímica pura”.
COMORBIDADES

Em comparação com indivíduos com transtorno


depressivo maior, aqueles com transtorno
depressivo persistente estão em maior risco para
comorbidade psiquiátrica em geral e para
transtornos de ansiedade e transtornos por uso de
substâncias em particular. O transtorno depressivo
persistente de início precoce está fortemente
associado aos transtornos da personalidade dos
Grupos B e C do DSM-IV.
REFERÊNCIAS

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION - APA. Manual


diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. Porto
Alegre: Artmed, 2014.

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