DO MERCADO
FINANCEIRO
Atualidades do Mercado
Financeiro – Parte I
Livro Eletrônico
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
Sumário
Douglas Xavier
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Leanne de Oliveira Santos - 06350328302, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
Douglas Xavier
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marcada pela introdução da máquina nas indústrias e na agricultura, o que permitiu o avanço
da produção de mercadorias em larga escala.
Ao passo que a 2ª Revolução Industrial (séculos 19 e 20) é marcada pelo desenvolvimento
da eletricidade, das indústrias química, elétrica e de combustíveis fósseis, como o petróleo,
além de avanços nas áreas de comunicação e transportes.
A 3ª Revolução Industrial, também chamada de Revolução Técnico Científica e Informacio-
nal, consistiu num processo de modernização da indústria em função do desenvolvimento da
eletrônica. Não é consensual a data que tal processo teria se iniciado, mas boa parte dos auto-
res situam a 3ª Revolução Industrial como algo que ocorreu no período pós 2ª Guerra Mundial
(1939-1945), meados do século 20, portanto.
O importante para nós é sabermos que a chamada Era Digital ou Era da Informação advém
dos avanços trazidos pela 3ª Revolução Industrial, uma vez que graças a ela foi possível avan-
ços na área da informática, robótica, dentre outros processos tecnológicos.
É nesse contexto que os bancos estão, atualmente, inseridos. A inserção dos bancos na
Era digital é algo inevitável, dado o contexto de grande participação da tecnologia na vida das
pessoas, atualmente, pois é inegável que, nos últimos anos, o uso das tecnologias invadiu o
cotidiano em todo o mundo.
No entanto, essas mudanças não nasceram de uma hora para outra. Muito pelo contrário,
a modernização do sistema bancário brasileiro, por exemplo, é algo que vem acontecendo há
alguns anos. Uma das grandes inovações foi o surgimento da Transferência Eletrônica Disponí-
vel (TED), que se trata de um serviço de transferência em tempo real entre contas de diferentes
instituições financeiras.
A TED foi instituída no bojo da Reforma do Sistema de Pagamentos Brasileiro, promovida
pelo Banco Central do Brasil no ano de 2002, a qual visou a modernização do sistema e a me-
lhor administração dos riscos.
Em contraposição ao DOC (que demora um dia útil para ser compensado), com a TED o
valor de uma transferência feita por um cliente de um banco X para um cliente de um banco Y
é creditado no mesmo dia na conta do destinatário, desde que realizado dentro do horário de
atendimento do banco. Isso trouxe mais agilidade e segurança às transferências de recursos.
A modernização do Sistema de Pagamentos Brasileiro trouxe um cenário mais seguro para
as transações bancárias, o que propiciou, junto com os avanços da tecnologia da informação,
a implementação de plataformas digitais para os clientes de bancos. Nesse contexto, surgiu o
internet banking, que se trata de um ambiente bancário na internet. Atualmente, todos os ban-
cos possuem sites nos quais o cliente pode acessar sua conta e realizar transações.
Entretanto, dado o avanço da utilização dos smartphones, foram desenvolvidos aplicativos
que são oferecidos pelos bancos (mobile banking), por meio dos quais os clientes podem aces-
sar suas contas e realizar várias transações financeiras.
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É claro que alguns clientes ainda preferem manter uma relação tradicional com os bancos,
indo até suas agências, sacando dinheiro, pagando boletos em papel, mas a tendência é que
a relação entre cliente e banco se torne cada vez mais digital, ainda mais considerando o con-
texto pandêmico em que vivemos. Nesse cenário, muitas pessoas, que anteriormente ainda
possuíam resistência ao uso dos aplicativos de bancos, se viram “obrigadas” a utilizá-los, a
fim de evitar o deslocamento até as agências bancárias e diminuir o risco de contágio pelo
Coronavírus. Assim, já se sabe que houve uma intensificação do uso de canais digitais e tudo
indica que esse avanço veio para ficar. Na verdade, o cenário de pandemia apenas adiantou um
processo que já estava em curso.
Como dissemos, a digitalização das relações entre cliente e banco é algo inevitável, visto
que a rotina agitada impõe cada vez mais o desenvolvimento de soluções tecnológicas para o
relacionamento com o cliente, que possui cada vez menos tempo e disposição para se deslo-
car até as agências bancárias. Além disso, esse processo de digitalização também é interes-
sante para os bancos, devido, principalmente aos seguintes aspectos:
• possibilita a redução da demanda por funcionários;
• gera economia com espaço físico, que passa a ser cada vez menos necessário;
• facilita a captação de clientes por meio das mídias digitais, sobretudo os mais jovens, os
quais utilizam aplicativos em larga medida;
• Facilita a inclusão de pessoas que não possuíam fácil acesso às agências bancárias.
1
https://cmsportal.febraban.org.br/Arquivos/documentos/PDF/pesquisa-febraban-relatorio.pdf
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Perceba que no ano de 2020 o setor bancário responde por 14% do investimento em tec-
nologia de toda a economia, seja no Brasil ou no mundo, perdendo apenas para o Governo, que
lidera o ranking.
Outros destaques da pesquisa, para o ano de 2020, são:
• dentro dos investimentos em tecnologia realizados pelos bancos, destacam-se:
− investimentos em segurança cibernética;
− trabalho remoto;
− inteligência artificial;
• o Mobile Banking respondeu por mais da metade das transações bancários e tornou-se
o canal dominante;
• 90% das contratações de crédito e 80% dos pagamentos de contas foram realizados
nos canais digitais. Apesar disso, os canais físicos ainda são bastante utilizados para
transações mais complexas, como as que envolvem câmbio e negociação de dívidas.
Você, concurseiro(a) esperto(a) que é, sabe que na vida nem tudo são flores. Apesar de
todos os benefícios, o aprofundamento da digitalização dos bancos traz alguns desafios,
tais como:
• altos custos para a implementação da tecnologia. Isso se deve ao fato de que os siste-
mas precisam ser altamente seguros, a fim de proteger os dados dos clientes de ata-
ques de hackers, por exemplo;
• necessidade de uma mudança cultural interna (os funcionários e os processos precisam
se adaptar às mudanças tecnológicas) e, também, externa, pois é preciso enfrentar a
resistência de alguns clientes à utilização dos canais digitais de atendimento;
• concorrência com instituições que já nasceram digitais e, portanto, dominam as novas
tecnologias. Já existem novos modelos de instituições que nem sequer possuem agên-
cias físicas, pois toda a relação com os clientes é digital, desde a abertura da conta.
Iremos estudá-las daqui a pouco;
• o surgimento das instituições inovadoras impõe desafios adicionais aos bancos tradi-
cionais, ao mesmo tempo que elas próprias são, também, desafiadas pelo poder dos
grandes bancos e sua capacidade de reter clientes.
Tudo que falamos até aqui, talvez, pareça um pouco vago, mas tenho convicção que isso irá
lhe ajudar na prova, pois além da possibilidade de aparecer questões mais interpretativas acer-
ca do assunto, há uma possibilidade de o assunto “Bancos e a Era Digital” – que de certa for-
ma, envolve toda a matéria de Atualidades do Mercado Financeiro – ser tema de sua redação.
É claro que não há como “adivinhar” o tema que irá aparecer, mas – certamente – esse é
um forte candidato (Tem “cara” de redação). Por isso, se possível, busque ler matérias em sites
e mantenha esse assunto em sua mente.
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Feita essa contextualização sobre os bancos na Era Digital, as próximas seções aprofun-
darão em tópicos específicos sobre o assunto, conforme aparecem em seu edital. É o caso do
Internet Banking, que veremos a seguir.
Internet Banking
Basicamente, todos os bancos possuem sites nos quais os clientes podem acessar suas
contas e realizar transações financeiras – é o internet banking. Como o nome sugere, trata-se
do ambiente bancário acessível pela internet. Também pode ser chamado de:
Por meio do internet banking é possível realizar diversas transações, tais como:
• a própria abertura da conta-corrente;
• pagamentos de contas;
• transferências entre contas de um banco para outro (TED, DOC e PIX);
• transferências entre contas do mesmo banco;
• transferências internacionais;
• consulta de salto, extrato e faturas de cartão de crédito;
• pagamento de tributos (licenciamento de veículos, IPVA etc.);
• investimentos e resgate deles;
• solicitação de empréstimos.
Fique atento(a), pois o que vou dizer agora é algo muito simples, mas importante: internet
banking está associado ao acesso ao banco via computadores. Enquanto o Mobile Banking, o
qual vamos ver a seguir, trata-se do acesso via celular, geralmente por aplicativos.
Mobile Banking
Mobile Banking trata-se do ambiente bancário acessível pelos smartphones, geralmente via
aplicativos oferecidos pelos bancos. Por meio do Mobile Banking é possível realizar diversas
transações, as quais anteriormente só podiam ser realizadas nas agências bancárias ou nos
computadores – as mesmas transações que vimos para o Internet Banking.
Segundo a Pesquisa de Tecnologia Bancária 2021 da FEBRABAN, o Mobile Banking já é
a tecnologia bancária mais utilizada pelos brasileiros. Vejamos os dados de uma amostra de
21 bancos:
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O gráfico mostra o volume de transações em cada canal de atendimento nos bancos. Per-
ceba que houve um crescimento expressivo da utilização do Mobile Banking no ano de 2020,
em relação ao ano anterior. Isso pode ser atribuído a, principalmente, três fatores.
• Contexto de Pandemia: o isolamento social adiantou o processo de digitalização da
relação entre o banco e o cliente. Para evitar os riscos envolvidos em se deslocar até a
agência bancária (enfrentar filas e o risco de contágio pelo coronavírus), muitos clientes
que ainda tinham resistência à utilização do Mobile Banking passaram a utilizá-lo.
Antes da pandemia, os clientes de muitos bancos precisavam se dirigir aos caixas eletrôni-
cos para desbloquear o uso do mobile banking, por exemplo. Atualmente, os bancos investiram
em mecanismos de segurança, tal como o reconhecimento facial, de modo a dispensar essa
necessidade de desbloqueio em caixas eletrônicos.
• Auxílio Emergencial: o programa de auxílio emergencial, implementado no Brasil no con-
texto da pandemia do novo coronavírus, tratou de inserir uma expressiva quantidade
de brasileiros e brasileiras que estavam à margem do sistema bancário – ou seja, nem
possuíam conta. Essa variável contribuiu fortemente para a ampliação da utilização dos
canais digitais, sobretudo o Mobile Banking.
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• PIX: lançado no ano de 2020, o sistema PIX permite que sejam realizadas transferências
de recursos entre contas em poucos segundos. A utilização do PIX, aumentou o volume
de transações via Mobile Banking – até mesmo clientes que não utilizavam o Mobile
passaram a utilizá-lo para aproveitar a praticidade do PIX.
Para os bancos:
• à medida que o processo de digitalização avança ocorre a redução dos custos com fun-
cionários e agências físicas, visto que os clientes precisam cada vez menos se dirigir às
agências;
• a tecnologia dá mais agilidade às transações bancárias;
• os canais digitais propiciam maior análise de dados dos clientes para que sejam ofere-
cidos produtos personalizados.
Para os clientes:
• maior comodidade, ao poder realizar transações em qualquer lugar e a qualquer hora;
• economia de tempo e de recursos financeiros, ao não precisar se deslocar até as agên-
cias.
Apesar de todos os benefícios, o Mobile Banking traz desafios para as instituições finan-
ceiras. Alguns deles são:
• a dificuldade de tornar os aplicativos mais acessíveis a todos os tipos de clientes: essa
é uma tarefa que envolve, além da melhoria contínua da tecnologia em si, intensos tra-
balhos do chamado Service Design, que se trata da aplicação de ferramentas do Design
com foco na melhoria dos serviços prestados pela empresa;
• os desafios impostos pela segurança da informação: é preciso garantir a segurança dos
dados dos clientes, tarefa um pouco complexa, diante do crescimento de ataques ciber-
néticos em todo o mundo;
• dificuldade de transformar o Mobile Banking em um canal de vendas: quando os clientes
se dirigem até as agências, os profissionais que trabalham nos bancos têm a chance de
lhe oferecer novos produtos, conversar e atender as demandas de cada cliente. A partir
do momento que os clientes passam a utilizar mais os canais digitais, o desafio é im-
plantar as estratégias de vendas nos aplicativos.
Open Banking
Segundo o Banco Central do Brasil, Open Banking (ou Sistema Financeiro Aberto), pode
ser definido como um sistema no qual há a possibilidade de os clientes permitirem que suas
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Objetivos
A Resolução Conjunta do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do BACEN n. 1/2020, que
regulamenta o Open Banking, estabelece o os seguintes objetivos:
Incentivar a inovação
Promover a concorrência
2
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/openbanking
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Com vimos na citação do BACEN e na figura acima, para que os dados sejam compartilha-
dos é preciso que o(a) cliente autorize. Para autorizar o compartilhamento de seus dados o(a)
cliente deve executar três etapas:
• consentimento;
• autenticação;
• confirmação.
Todas essas etapas devem ser realizadas via canais eletrônicos, preservando a segurança,
agilidade, precisão e conveniência. O BACEN impõe também que as três etapas sejam realiza-
das de forma sucessiva e ininterrupta.
É importe dizer, também, que o consentimento se refere à “manifestação livre, informada,
prévia e inequívoca de vontade, feita por meio eletrônico, pela qual o cliente concorda com o
compartilhamento de dados ou de serviços para finalidades determinadas” (BACEN, 2021).
Observe que o cliente dá o consentimento para o compartilhamento de dados para finali-
dades específicas. Ou seja, as instituições não podem fazer o que bem entenderem com esses
dados (por exemplo: vender a empresas para oferecimento de produtos).
Segundo o BACEN são requisitos do consentimento:
• a identificação do cliente;
• a instituição deve solicitá-lo com linguagem clara, objetiva e adequada;
• deve ter prazo compatível com as finalidades do consentimento, que é limitado a 12 me-
ses. Caso as finalidades ou os dados/serviços compartilhados sejam alterados, deve-se
requisitar novo consentimento do cliente;
• deve discriminar os dados ou serviços que serão compartilhados, observada a possibili-
dade de agrupamento (junção) de tais dados ou serviços.
Instituições Participantes
Podem participar do Open Banking somente as instituições financeiras, instituições de pa-
gamento e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. No entan-
to, existe uma coisa bem importante aqui, a qual precisamos saber: algumas instituições são
OBRIGADAS a participar. Vamos, brevemente, entender isso!
Existe uma Resolução (a n. 4553 do BACEN) que separa as instituições financeiras e de-
mais instituições autorizadas pelo BACEN em 5 segmentos, em ordem decrescente ao tama-
nho delas. Assim as instituições que integram o S1 (segmento 1) são as maiores, enquanto as
que integram o S5 são as menores.
O que nos interessa sobre isso?
Nos interessa saber que as instituições do S1 e do S2 (segmentos 1 e 2) são OBRIGADAS
a participar do Open Banking. Na prática, são os bancos de grande porte – os maiores que
operam no Brasil.
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Concurseiro(a) precisa ter senso crítico. Não é mesmo? Por isso eu sei que você está se
perguntando: por que cargas d´água eu vou querer que meus dados sejam compartilhados
entre os bancos e outras instituições financeiras?
• Aumento da concorrência: o compartilhamento de dados tende a gerar aumento da con-
corrência entre as instituições, uma vez que uma instituição poderá fazer ofertas a clien-
tes das concorrentes, como redução de tarifas, por exemplo.
• Portabilidade de relacionamento: a “portabilidade de relacionamento” permite que o
banco X tenha acesso ao histórico de um cliente com o banco Y, por exemplo. Nesse
sentido, caso o cliente tenha um bom relacionamento, isto é, histórico de bom pagador,
poderá ser beneficiado ao levar tais informações para outras instituições, não necessi-
tando começar um “relacionamento do zero”. É como levar uma carta de recomendação.
• Melhoria na experiência no uso de produtos e serviços: espera-se que o Open Banking
apresente soluções que facilitem o melhor controle das finanças dos usuários, ao possi-
bilitar a visualização das informações em um mesmo espaço. Imagine que uma pessoa
possua conta em vários bancos. Com o compartilhamento de dados, ela poderá ver in-
formações sobre suas contas em um único local, possibilitando melhor controle da sua
“vida financeira”.
• Oferta de serviços mais adequados ao perfil do cliente: o fluxo de informações entre as
instituições tende a favorecer o desenvolvimento de políticas de crédito, bem como ofer-
ta de produtos e serviços, mais adequados ao perfil de cada cliente. Além disso, o Open
Banking possibilita a comparação dos produtos e serviços operados pelas instituições e
a consequente busca pela melhoria contínua deles.
3
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/startup-entenda-o-que-e-modelo-de-negocios,5b3bb2a178c8341
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Por vezes, pode ser complicado visualizar esses conceitos na prática. É por isso que traze-
mos algumas ilustrações. Veja a figura a seguir, que mostra uma ferramenta chamada Diagra-
ma de Canvas, a qual pode ser utilizada para criar um modelo de negócios:
Fonte: SEBRAE.
Não existe uma “receita” única de modelo de negócios. Cada empresa irá criar o seu, de
acordo com suas especificidades, como perfil do público-alvo e a forma como deseja entregar
valor. Entretanto, existem alguns tipos de modelos de negócios mais utilizados – um exemplo
clássico é a franquia.
Pois bem! Já vimos, brevemente, do que se trata um modelo de negócios. Chegou a hora
de falarmos sobre o assunto do seu edital, que é: “Novos modelos de negócios”. Vamos ver os
que estão mais em evidência na atualidade.
• Marketplace: também chamados de plataforma, os marketplaces são sites que anun-
ciam e comercializam produtos de diversas outras empresas. Dessa forma, algumas
marcas que teriam dificuldade de anunciar e vender seus produtos “alugam um espaço”
nesse site, que acaba funcionando como uma espécie de shopping virtual. Exemplo de
Marketplaces são: Americanas, Netshoes, Amazon, dentre outros.
• Free (gratuito): são negócios que não cobram de seus usuários, mas que ganham com
utilização de seus dados para oferecer publicidade de empresas parceiras. Exemplo:
redes sociais.
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• Freemium: nesse modelo de negócios há uma mistura entre gratuidade e cobrança. Ex-
plico: geralmente, são jogos ou aplicativos que você baixa pode utilizar algumas funções
gratuitamente. No entanto, para usufruir de alguns recursos você deve pagar – geralmen-
te, assinar uma versão VIP ou Premium do serviço. Exemplo: o app de música Spotify.
• Ecossistema: as empresas que utilizam esse modelo de negócios comercializam um
conjunto de produtos que são independentes, ou seja, podem ser adquiridos separada-
mente, mas que “funcionam melhor” juntos. Um grande exemplo de modelo de ecossis-
tema é a Apple.
• Isca e anzol: nesse modelo, a empresa oferece um produto a um preço relativamente
baixo, com baixa margem de lucro (joga a isca), mas cobra preços mais altos para ou-
tros produtos que são necessários para que o primeiro funcione (ta aí o anzol). Ficou
confuso(a)? Pense nas máquinas de café de cápsulas. É um exemplo clássico. Nesse
caso, a margem de lucro será maior na venda das cápsulas que o consumidor terá de
adquirir com frequência e que não são tão baratas.
• Assinatura: esse modelo não é em si novo, uma vez que a assinatura de jornais e revis-
tas, por exemplo, é algo que já existe há algum tempo. No entanto, muitos empresas têm
modernizado esse conceito de assinatura. É o caso das plataformas de Streaming, que
oferecem filmes e séries (Netflix, Amazon Prime etc.).
• Economia Colaborativa: esse modelo também pode ser chamado de economia compar-
tilhada ou em rede. Usando o termo “rede” é até mais fácil de se entender. Trata-se da
união de esforços e do compartilhamento de bens e serviços de modo a se conseguir
uma economia de recursos e práticas de consumo mais sustentáveis. Exemplos desse
modelo de negócios são os aplicativos de carona, de motoristas (Uber), de compartilha-
mento de imóveis (Airbnb), entre muitos outros. Esse modelo está sendo muito difundi-
do em todo o mundo.
A partir da mudança de paradigma que tem ocorrido em face da Era digital e dos novos mo-
delos de negócios, surgiram alguns tipos de empresas inovadoras, que implementam os novos
modelos de negócios, a exemplo das startups, das quais vamos tratar a seguir.
Startups
Você, concurseiro(a) ligado(a) que é, já deve ter percebido que as Startups estão muito “na
moda”. O termo nasceu na região onde se encontram muitas empresas focadas em inovação
e tecnologia, o Vale do Silício, nos Estados Unidos e se popularizou internacionalmente a partir
da crise ponto com (ou dot.com), que foi uma crise que levou à falência de várias empresas na
área de internet.
O termo Startup é muito associado a área de tecnologia, mas é importante ressaltar que
para ser uma startup a empresa não, necessariamente, precisa ser de tecnologia (embora seja
muito comum).
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Por exemplo: imagine uma empresa que desenvolve um novo software. É possível que ela
venda para 1 ou para 100 clientes, sem que seus custos se elevem muito – afinal o produto é
o mesmo. Outro exemplo do nosso cotidiano são as plataformas de streaming, aquelas que
utilizamos para assistir filmes e séries (sem deixar de estudar, é claro rs!).
Embora não seja consenso, há quem considere qualquer empresa em estágio inicial como
sendo uma startup. Fique atento(a), caso isso apareça em prova.
Sigamos!
As startups podem tanto ofertar serviços para o consumidor final, quanto para outras em-
presas, o que nos impõe o estudo de algumas siglas, referente à diferentes modos de organi-
zação de negócios. Vamos ver os principais:
• B2B: significa Business to Business (de empresa para empresa). Trata-se de empresas
que possuem outras empresas como clientes. Dentro dessa classificação, podemos
encontrar startups que são contratadas por outras empresas, a fim de desenvolver ati-
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Quadro-resumo
SIGLA FUNCIONAMENTO
Já que estamos mergulhando nesse interessante mundo das startups, vamos ver alguns
conceitos associados a essas empresas. Vamos lá!
• Bootstraping: é a fase das startups na qual os proprietários investem recursos próprios.
É a forma como a maioria das startups nascem – ou seja, com investimentos retirados
do “próprio bolso” dos empreendedores.
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• Investimento-Anjo: ocorre quando pessoas físicas, que não são os próprios empreende-
dores – portanto, pessoas de fora do negócio – aplicam capital em startups, nas quais
eles enxergam grande potencial de crescimento.
• Venture Capital: trata-se da compra de ações de empresas, com a intenção de se desfazer
depois. É uma modalidade de investimento realizada por investidores que apostam em
uma grande valorização das ações dessa empresa. No entanto, os riscos são elevados.
• Incubadoras e Aceleradoras: as duas modalidades de instituição têm em comum o fato
de formar uma rede de apoio a startups, de modo a propiciar seu desenvolvimento, pres-
tando consultoria, treinamento, dentre outras atividades de apoio. No entanto, uma dife-
rença entre elas é que as incubadoras atuam mais na fase nascente das empresas, en-
quanto as aceleradoras já entram quando a empresa está mais amadurecida e prestes a
ser lucrativa – nesse sentido, ela “acelera” o processo de gerar lucros.
Fintechs
O termo Fintech deriva da junção das palavras Financial e Technology. Traduzindo temos:
Financeira + Tecnologia
Logo, Fintech é uma empresa de “tecnologia financeira”, ou seja, utiliza a tecnologia para
oferecer soluções financeiras inovadoras. O foco dessas empresas é oferecer produtos e servi-
ços que transformem o setor financeiro. Certamente, você conhece ou é cliente de uma fintech
(ex: aquela do cartão roxinho).
As soluções criadas pelas fintechs visam desburocratizar o acesso ao crédito, reduzir cus-
tos para a própria empresa e para os clientes, ampliando a concorrência no mercado de crédito
(ao concorrer com bancos, por exemplo) e, consequentemente, impulsionando a maior eficiên-
cia no setor.
Grosso modo, pode-se dizer que as fintechs são “uma evolução” das startups que atuam
no setor financeiro, uma vez que startups estão mais associadas a empresas inovadoras em
estágio inicial, enquanto as fintechs já são mais consolidadas.
As fintechs podem oferecer diferentes serviços financeiros, tais como:
• cartões de débito e crédito;
• conta-corrente digital;
• empréstimos;
• investimentos;
• seguros;
• pagamentos;
• transferências entre contas.
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Perceba que elas oferecem produtos e serviços que são oferecidos por bancos, mas, para
a prova, é importante que você saiba que fintechs e bancos digitais NÃO são, necessariamente,
a mesma coisa.
Tal como as fintechs, os bancos digitais ofertam todos os serviços via internet, não pos-
suindo agências físicas. No entanto, para uma instituição ser considerada um banco no Brasil,
é preciso seguir diversos critérios e regulamentações impostas pelo Banco Central do Brasil,
critérios esses bem mais rígidos que os seguidos pelas Fintechs.
Outro conceito que não deve ser confundido é o de “bancos digitalizados”. Trata-se de ban-
cos tradicionais (com agências físicas), que já possuem algum nível de digitalização, mas não
ao nível dos bancos digitais ou fintechs.
Quadro-resumo
Empresa de “tecnologia
financeira”. Inova no setor
financeiro usando alta
Fintech tecnologia, mas – a rigor –
não são bancos, pois não
atendem todos os critérios
do Bacen para tanto.
Regulamentação
Algumas fintechs são regulamentadas pelo Banco Central do Brasil. São as fintechs de
crédito. Tal regulamentação se deu em 2018 com a edição das Resoluções 4.656 e 4.657 do
Conselho Monetário Nacional (CMN). Tal legislação institui dois tipos de fintechs: Sociedade
de empréstimo entre pessoas (SEP) e Sociedade de Crédito Direto (SCD).
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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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Obs.: Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP): a resolução n. 4.656 define SEP
como sendo:
Art. 7º A SEP é instituição financeira que tem por objeto a realização de operações de empréstimo e
de financiamento entre pessoas exclusivamente por meio de plataforma eletrônica.
Esse tipo de fintech realiza operações de crédito chamadas de peer-to-peer lending. São
operações eletrônicas nas quais a fintech, por meio de sua plataforma eletrônica, realiza a in-
termediação entre agentes que possuem recursos para emprestar e agentes que necessitam
de empréstimos.
Nesse caso, a fintech não está emprestando recursos próprios, mas apenas realizando a
intermediação financeira entre credores e tomadores de empréstimos.
A Resolução n. 4.656 do CMN estabelece que um credor não pode contratar com um mes-
mo devedor, na mesma SEP, operações cujo valor nominal ultrapasse o limite máximo de 15
mil reais.
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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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Fonte: BACEN.
• Sociedade de Crédito Direto (SCD): ao contrário da SEP, esse tipo de fintech não pode
captar recursos do público. Ela utiliza sua plataforma eletrônica para realizar operações
de empréstimos com recursos da própria empresa. Vejamos a definição expressa na
Resolução n. 4.656 do CMN:
Art. 3º A SCD é instituição financeira que tem por objeto a realização de operações de empréstimo,
de financiamento e de aquisição de direitos creditórios exclusivamente por meio de plataforma ele-
trônica, com utilização de recursos financeiros que tenham como única origem capital próprio.
Obs.: Perceba que esses “outros serviços” que a SCD pode prestar são os mesmos da SEP.
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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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Como vimos, as duas fintechs de crédito, devem ser constituídas, obrigatoriamente, sob a
forma de S.A.
Outra obrigatoriamente que elas têm em comum é a seguinte: devem respeitar o limite de R$
1.000.000 (um milhão de reais) em relação ao capital social integralizado e ao patrimônio líqui-
do. Em outras palavras, seu capital social e o patrimônio líquido não podem ter valor inferior a
1 milhão de reais.
A seguir, um mapa que sintetiza as características dos dois tipos de fintechs regulamenta-
das e fiscalizadas pelo BACEN.
Captam recursos de agentes
1. Sociedade de Empréstimo superavitários e emprestam para
deficitários (operações chamadas
entre Pessoas (SEP) peer-to-peer lending).
Tipos de Fintech,
segundo o Não podem captar recursos
do público. Suas operações de
BACEN empréstimos são feitas com
2. Sociedade de Crédito Direto recursos da própria empresa.
Para uma fintech, seja SEP ou SCD, operar, ela deve pedir autorização ao BACEN. Uma
vez solicitada, a autorização pode ser concedida mediante a observação pelo BACEN de cri-
térios como:
• informação sobre os sócios;
• comprovação da origem e movimentação dos recursos da empresa;
• verificação da compatibilidade ou não da capacidade econômico-financeira com o porte
e natureza e objetivos da empresa – ou seja, se ela tem estrutura para ofertar os servi-
ços que deseja prestar.
Além de fintechs como as citadas, que são regulamentadas pelo BACEN, existem outros
tipos de fintechs, além das de crédito. Por exemplo:
• de Pagamentos (bastante comuns no Brasil, sobretudo as que oferecem máquinas de
cartão de crédito);
• Gestão Financeira;
• Investimentos;
• Seguros.
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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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Big Techs
Como o nome sugere, as Big Techs são grandes empresas de tecnologia, as quais domi-
nam o mercado no seu nicho de atuação. Elas eram inicialmente pequenas startups que nas-
ceram no Vale do Silício nos Estados Unidos e cresceram devido a suas características típicas
de startups. Vamos relembrar: 1. Inovação, 2. Escalabilidade e 3. Flexibilidade.
A flexibilidade é uma grande característica das Big Techs, uma vez que, para sobreviver e
crescer em grande escala, elas estão sempre se adaptando às demandas de seus consumi-
dores, pois têm como motor principal a inovação. É típico das Big techs, por exemplo, realizar
grandes eventos anuais para anunciar seus novos produtos.
Para você ter um exemplo de Big Tech, basta pesquisar no Google. Ops! Não será neces-
sário, pois a própria Google é um exemplo de Big Tech (rs!), assim como a Uber, Amazon, Fa-
cebook, Microsoft e Apple. Perceba que nessas empresas a ampla utilização da tecnologia é
central. Perceba também que elas dominam o mercado em que atuam. Quando você pensa em
motoristas por aplicativo, a primeira empresa que vem à mente é Uber, por exemplo.
Simples! Atualmente, estão sendo estabelecidas relações entre as Big Techs e o merca-
do financeiro. Um exemplo disso é a recente introdução pelo Whatsapp (que pertence ao Fa-
cebook) da ferramenta Whatsapp Pay, que é um serviço de transferência de recursos pelo
Whatsapp. Com ele, os usuários podem transferir recursos aos seus contatos, sem pagamen-
to de taxas.
Os recursos são transferidos de cartões pré-pagos, de débito ou múltiplos com a função
de débito, mas tais cartões precisam ser emitidos por bancos que aderiram a essa ferramenta.
Assim como o Pix, esse recurso disponibiliza pagamentos 24 horas por dia e em todos os dias da
semana. A partir dessa novidade, transferir dinheiro se tornou uma opção tão fácil quanto enviar
uma foto ou compartilhar um arquivo com alguém (KINAST, 2021).4
O Facebook anunciou o Whatsapp Pay no Brasil em junho de 2020, mas o BACEN e o Cade
(Conselho de Defesa Econômica) suspenderam o seu funcionamento logo em seguida, a fim
de avaliar os impactos da ferramenta sobre a concorrência no setor, visto que o Whatsapp pos-
sui uma base de dados muito superior a qualquer banco que opera no País. A inserção do apli-
cativo de mensagens é extremamente grande, dada a popularização do uso de smartphones.
Por isso, era preciso verificar se esse cenário não iria atrapalhar o processo de digitali-
zação dos bancos no Brasil. Após a avaliação de tais riscos, a ferramenta foi liberada em
maio de 2021.
4
https://seucreditodigital.com.br/whatsapp-pay-alcanca-brasileiros/
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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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Além da ferramenta de pagamentos, já há outras formas de inserção das Big Techs no mer-
cado financeiro, a exemplo do lançamento de linha de crédito para pequenos empreendedores
disponibilizada pela Amazon em parceria com o banco Goldman Sachs. Há, também, cartões
de crédito, como o Apple Card, e até planos para implantação de conta-corrente por parte da
Big Tech Google.
A pressão das Big Techs sobre o setor financeiro, acaba por impor desafios adicionais às
instituições financeiras, como bancos, os quais são pressionados a apresentaram soluções
inovadoras o mais rápido possível a fim de concorrerem. Outra opção que tem se mostrado
viável em alguns casos é a parceria entre as Big Techs e as instituições financeiras, visto que
a junção da tecnologia dominada pelas primeiras e a expertise em produtos e serviços finan-
ceiros pode representar uma vantagem no contexto de digitalização do mercado financeiro.
Regulação
O avanço das Big Techs na área financeira e os eventuais riscos relacionados ao grande
volume de dados de clientes que elas possuem acabam por impor a necessidade de uma re-
gulação, a fim de frear a concorrência desigual e garantir a proteção de dados dos usuários.
Ainda não há legislação específica para a atuação das Big techs na área financeira. Entre-
tanto em relação à proteção de dados, pode-se aplicar, no Brasil, a Lei Geral de Proteção de
Dados (Lei n. 13.709/2018), a qual dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos
meios digitais.
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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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disponíveis. Além disso, caso haja uma corrida de várias pessoas querendo sacar seus de-
pósitos de uma vez, o banco precisa ter uma reserva para não dar “calote” em seus clientes,
não é mesmo?
Para controlar os riscos com os quais o sistema bancário convive e garantir a liquidez aos
clientes (o acesso a seus recursos) é que existem normas que as instituições bancárias de-
vem seguir.
Nesse sentido, o Banco Central do Brasil (BACEN), em linha com os Acordos de Basileia,
estipula que os bancos reversem um percentual dos depósitos que recebem em contas manti-
das no próprio BACEN, são os chamados depósitos compulsórios. Os bancos também podem
voluntariamente fazer depósitos no BACEN – para além do percentual obrigatório – são os
chamados depósitos voluntários. Além disso, tais instituições possuem acesso aos emprésti-
mo de última instância do BACEN, que são uma salvaguarda do sistema financeiro, impedindo
crises sistêmicas.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/2019) A respeito das definições de startups e dos respec-
tivos tipos e nichos de atuação, assinale a alternativa correta.
a) Startups B2B são as que têm outras empresas como consumidores finais e, para se mante-
rem competitivas, precisam evitar que o respectivo modelo de negócio seja repetível.
b) Startups são empresas nascentes escaláveis ou não, desde que atuem com negócios digi-
tais inovadores e em cenários minimamente estáveis.
c) Toda empresa no respectivo estágio inicial pode ser considerada uma startup, exceto fran-
queadas, por se tratarem, na verdade, de filiais de empresas cuja marca já é consolidada
d) Fintechs são bancos digitais que aproveitam o alcance da internet para ofertarem serviços
financeiros a um custo menor e nos quais o foco está na experiência do usuário.
e) Startups B2B2C são as que atuam com modelos de negócio repetível e escalável em parce-
ria com outras empresas, visando à realização de vendas para o cliente final.
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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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As ferramentas que disponibilizam alguns serviços tipicamente bancários por meio de dispo-
sitivos móveis, como um celular, são denominadas como
a) celular banking.
b) virtual banking.
c) internet banking.
d) mobile banking.
e) cell banking.
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As duas fintechs de crédito autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil são:
I – Sociedade de Crédito Direto ao Consumidor
II – Sociedade de Empréstimo Entre Pessoas
III – Sociedade de Crédito Direto
IV – Sociedade de Crédito Entre Pessoas
V – Sociedade de Empréstimo e Crédito Direto
Estão corretas as afirmativas
a) I e II.
b) IV e V.
c) I e III.
d) II e IV.
e) II e III.
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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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ser lido por câmeras de celulares). O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse ontem que
a grande vantagem da ferramenta consiste em diminuir a necessidade de saques em espécie
do auxílio emergencial, reduzindo as filas nas agências. “Não precisa sacar. Basta movimentar
o dinheiro de forma digital para fazer as compras”, declarou.
agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-05/compras-com-auxilio-emergencial-podem-ser-pagas-celu-
lar
A ferramenta digital que permite o uso de celulares para realizar praticamente todos os servi-
ços que antes só podiam ser efetuados nas agências bancárias ou nos caixas eletrônicos e
que agora estão ao alcance das mãos é conhecida pelo termo em inglês:
a) mobile receiving.
b) cell phone financing.
c) data banking.
d) internet banking.
e) mobile banking.
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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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de crédito construído ao longo do tempo com qualquer banco: as contas pagas em dia, os sa-
lários depositados, as prestações, empréstimos, perfil de gastos etc.
e) um conjunto de atividades que possibilita ao interessado acessar as instalações físicas de
qualquer uma das agências dos bancos que aderirem voluntariamente aos conceitos previstos
nessa modalidade de atividade bancária.
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016. (INÉDITA/2021) Cada vez mais os canais digitais dominam a relação entre cliente e ban-
co. Nesse contexto, está inserido o internet banking, que se trata de um ambiente bancário na
internet, no qual os clientes podem acessar suas contas via aplicativos instalados em seus
smartphones.
017. (INÉDITA/2021) A digitalização das relações entre cliente e banco é algo que avança ra-
pidamente na atualidade, visto que a rotina agitada impõe cada vez mais o desenvolvimento de
soluções tecnológicas para o relacionamento com o cliente, que possui cada vez menos tem-
po e disposição para se deslocar até as agências bancárias. Esse processo de digitalização
impacta fortemente os bancos, devido aos aspectos listados nas assertivas abaixo, EXCETO:
a) possibilita a redução de funcionários nos bancos.
b) dificulta a captação de novos clientes, devido à resistência aos canais digitais.
c) gera economia com espaço físico, que passa a ser cada vez menos necessário.
d) impõe uma mudança de cultura interna, visto que os funcionários precisam, também se
adaptar às novas formas de relacionamento com os clientes.
e) impõe grandes investimentos em tecnologia, sobretudo visando a proteção dos dados
dos clientes.
021. A utilização dos canais digitais, só não tem avançado mais devido ao aumento da utiliza-
ção do PIX, que tem como característica a necessidade de ser feito em terminais de autoaten-
dimento dos bancos, os famosos caixas eletrônicos.
022. (INÉDITA/2021) Segundo o Banco Central do Brasil, Open Banking (ou Sistema Financei-
ro Aberto), pode ser definido como um sistema no qual há a possibilidade de os clientes per-
mitirem que suas informações sejam compartilhadas entre diferentes instituições financeiras.
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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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Para que os dados sejam compartilhados é preciso que o(a) cliente autorize. Essa autorização
é realizada em 2 etapas, sendo: 1. Consentimento e 2. Autenticação.
025. (INÉDITA/2021) Segundo o SEBRAE, um modelo de negócio é “a forma como uma empre-
sa cria, entrega e captura valor”. Dadas as mudanças tecnológicas em curso e a inserção delas
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028. (INÉDITA/2021) Startup é uma empresa que nasce a partir de um modelo de negócio ágil
e enxuto, capaz de gerar valor para seu cliente resolvendo um problema real, do mundo real.
Oferece uma solução escalável para o mercado e, para isso, usa tecnologia como ferramenta
principal.
https://abstartups.com.br/definicao-startups/
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a)Tal prática ocorre quando pessoas físicas, que não são os próprios empreendedores – por-
tanto, pessoas de fora do negócio – aplicam capital em startups, nas quais eles enxergam
grande potencial de crescimento.
b) É a fase das startups na qual os proprietários investem recursos próprios. É a forma como
a maioria das startups nascem – ou seja, com investimentos retirados do “próprio bolso” dos
empreendedores.
c) trata-se da compra de ações de empresas, com a intenção de se desfazer depois. É uma mo-
dalidade de investimento realizada por investidores que apostam em uma grande valorização
das ações dessa empresa. No entanto, os riscos são elevados.
d) forma uma rede de apoio a startups, de modo a propiciar seu desenvolvimento, prestando
consultoria, treinamento, dentre outras atividades de apoio. Tal apoio entra na fase na qual a
startup está mais amadurecida e prestes a ser lucrativa, de modo a acelerar o processo de
gerar lucros.
e) Tal prática ocorre quando pessoas jurídicas de fora do negócio – aplicam capital em star-
tups, nas quais eles enxergam grande potencial de crescimento.
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031. (INÉDITA/2021) A base do Open Banking é simples: todo o mercado financeiro deveria
adotar uma camada de tecnologia padronizada – uma forma de comunicação fácil para sim-
plificar a portabilidade de dados.
https://blog.nubank.com.br/o-que-e-open-banking/
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GABARITO
1. e
2. d
3. a
4. a
5. c
6. d
7. c
8. d
9. e
10. e
11. E
12. d
13. a
14. e
15. b
16. E
17. b
18. C
19. E
20. C
21. E
22. c
23. E
24. d
25. e
26. d
27. a
28. a
29. d
30. d
31. E
32. e
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GABARITO COMENTADO
001. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/2019) A respeito das definições de startups e dos respec-
tivos tipos e nichos de atuação, assinale a alternativa correta.
a) Startups B2B são as que têm outras empresas como consumidores finais e, para se mante-
rem competitivas, precisam evitar que o respectivo modelo de negócio seja repetível.
b) Startups são empresas nascentes escaláveis ou não, desde que atuem com negócios digi-
tais inovadores e em cenários minimamente estáveis.
c) Toda empresa no respectivo estágio inicial pode ser considerada uma startup, exceto fran-
queadas, por se tratarem, na verdade, de filiais de empresas cuja marca já é consolidada
d) Fintechs são bancos digitais que aproveitam o alcance da internet para ofertarem serviços
financeiros a um custo menor e nos quais o foco está na experiência do usuário.
e) Startups B2B2C são as que atuam com modelos de negócio repetível e escalável em parce-
ria com outras empresas, visando à realização de vendas para o cliente final.
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c) Para que um banco seja considerado digital, basta que disponibilize um ambiente de internet
banking e aplicativos móveis, mesmo que, por medida de segurança, seja necessário instalar
softwares de segurança adicionais que possam comprometer a experiência do cliente.
d) Demandar que o cliente se dirija a um caixa eletrônico para desbloquear o respectivo cartão
ou senha de internet é aceitável para bancos digitalizados, mas não para bancos digitais.
e) Disponibilizar serviços gratuitos e pacotes padronizados de serviços, tais como os exigidos
pela Resolução n. 3.919, art. 2º, inciso I, do Banco Central, é o que define um banco como digital.
a) Certa. O aumento da confiança na segurança dos canais digitais faz com que os clientes
aumentem sua utilização. No entanto, vamos ver o erro das demais.
b) Errada. No mobile banking também é possível abrir conta.
c) Errada. Absurda! Dispensa comentários.
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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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d) Errada. Correspondente bancário não é um canal digital. É um local físico autorizado pelo
banco a realizar transações. Por exemplo, as casas lotéricas são correspondentes da Caixa
Econômica federal.
e) Errada. Jamais! O cliente pode usar os dois canais normalmente.
Letra a.
Outra questão sobre bancos digitais. Perceba que as questões que vimos, até agora, sobre o
tema são simples! Basta que lembremos que, para ser considerado um banco digital, deve ser
possível que os clientes realizem TODAS as transações em canais digitais, ou seja, sem que ele
se desloque até um caixa eletrônico ou uma agência bancária.
Sendo assim, até mesmo a abertura de conta é feita nos canais digitais. As informações e do-
cumentos são enviadas por meio digital e a coleta de assinatura é eletrônica.
Letra a.
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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
Douglas Xavier
O Open Banking (ou, em português, Sistema Financeiro Aberto) é o sistema no qual há o com-
partilhamento de dados cadastrais, produtos e serviços pelas instituições financeiras, median-
te prévia autorização, por meio de sistemas de informações integrados que garantam uma
experiência simples e segura ao cliente.
Letra c.
As ferramentas que disponibilizam alguns serviços tipicamente bancários por meio de dispo-
sitivos móveis, como um celular, são denominadas como
a) celular banking.
b) virtual banking.
c) internet banking.
d) mobile banking.
e) cell banking.
As ferramentas que disponibilizam alguns serviços tipicamente bancários por meio de dispo-
sitivos móveis, como um celular, são denominadas mobile banking.
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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
Douglas Xavier
Lembre-se:
• Celular = mobile banking.
• Computador = internet banking.
Letra d.
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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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a) Banco Aberto.
b) Sistema Bancário Aberto.
c) Sistema de Abertura dos Bancos.
d) Sistema Financeiro Aberto.
e) Sistema Aberto de Bancos.
Muito cuidado com essas pegadinhas! A palavra “Banking” pode ter lhe induzido ao erro, mas a
expressão em português utilizada pelo Banco Central do Brasil é “Sistema Financeiro Aberto”.
Letra d.
As duas fintechs de crédito autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil são:
I – Sociedade de Crédito Direto ao Consumidor
II – Sociedade de Empréstimo Entre Pessoas
III – Sociedade de Crédito Direto
IV – Sociedade de Crédito Entre Pessoas
V – Sociedade de Empréstimo e Crédito Direto
Estão corretas as afirmativas
a) I e II.
b) IV e V.
c) I e III.
d) II e IV.
e) II e III.
As fintechs de crédito são regulamentadas pelo Banco Central do Brasil, desde abril de 2018,
via Resoluções 4.656 e 4.657 do Conselho Monetário Nacional. Tal legislação institui dois tipos
de fintechs:
• Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP): podem captar recursos de algumas
pessoas e emprestar para outras;
• Sociedade de Crédito Direto (SCD): só podem emprestar com recursos próprios.
Letra e.
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A ferramenta digital que permite o uso de celulares para realizar praticamente todos os servi-
ços que antes só podiam ser efetuados nas agências bancárias ou nos caixas eletrônicos e
que agora estão ao alcance das mãos é conhecida pelo termo em inglês:
a) mobile receiving.
b) cell phone financing.
c) data banking.
d) internet banking.
e) mobile banking.
Falou em transações bancárias feitas pelo celular, pode assinalar mobile banking sem medo.
Letra e.
O acesso às contas bancárias a qualquer momento, 24 horas por dia não está relacionado ao
Open Banking, que se trata, na verdade, do compartilhamento de dados entre instituições, me-
diante o consentimento dos clientes.
Se estivesse falando do internet banking ou do mobile banking, até estaria correta, mas
não é o caso.
Errado.
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impactando diretamente bancos, fintechs e outros negócios relacionados. Segundo Rafael Pe-
reira, CEO da Rebel, uma fintech de empréstimo pessoal online, diz que o open banking é o
sistema que permite que outras empresas e serviços acessem os dados dos clientes – com
a autorização explícita. Um dos princípios é que os dados bancários pertencem aos clientes
e não às instituições. Na prática, para o consumidor final, o open banking regulado e funcio-
nando no Brasil permitiria que as pessoas movimentassem suas contas a partir de diferentes
plataformas e não só pelo aplicativo ou site do banco.
https://www.infomoney.com.br/consumo/open-banking-o-que-e-e-como-funciona
A única alternativa que apresenta uma característica do Open Banking é a letra “d”. Aliás, ela
apresenta uma das principais vantagens do Open Banking para os clientes, que é a portabilida-
de de relacionamento.
Letra d.
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O enunciado da questão trata da Sociedade de Crédito Direto (SCD). Lembre-se que aquela que
só pode operar com recursos próprios. Vamos analisar cada item!
I – Errado. Sabemos que a tanto a SCD quando a SEP devem ser constituídas sob a forma de
sociedade anônima (S.A), mas a legislação não estabelece que seja S.A de capital aberto, po-
dendo, portanto, ser S.A de capital fechado também.
II – Certo. Ambas as fintechs de crédito devem observar tal limite para o capital social.
III – Certo. Em regra, a SCD só pode operar com recursos próprios.
IV – Certo. As duas fintechs de crédito só podem operar em plataformas eletrônicas (online).
Letra a.
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II – A SEP realiza operações de crédito entre pessoas. Nessas operações eletrônicas, a Fintech
se interpõe na relação entre credor e devedor, realizando uma clássica operação de intermedia-
ção financeira, pela qual pode cobrar tarifas. Ao contrário da SCD, a SEP pode fazer captação
de recursos do público, desde que eles estejam inteira e exclusivamente vinculados à operação
de empréstimo.
III – A SEP atua apenas como intermediária dos contratos realizados entre os credores e os
tomadores de crédito. Os recursos são de terceiros que apenas utilizam a infraestrutura pro-
porcionada pela SEP para conectar credor e tomador. Nesse tipo de operação, a exposição de
um credor, por SEP, deve ser de no máximo R$ 12 mil.
IV – Entre os benefícios proporcionados pelas Fintechs de crédito, pode-se elencar: aumento
da eficiência e concorrência no mercado de crédito; rapidez e celeridade nas transações; di-
minuição da burocracia no acesso ao crédito; criação de condições para redução do custo do
crédito e inovação.
Está correto o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) I, III e IV.
c) II, III e IV.
d) I, II e III.
e) I, II e IV.
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d) Bancos de investimento.
e) Bancos comerciais.
016. (INÉDITA/2021) Cada vez mais os canais digitais dominam a relação entre cliente e ban-
co. Nesse contexto, está inserido o internet banking, que se trata de um ambiente bancário na
internet, no qual os clientes podem acessar suas contas via aplicativos instalados em seus
smartphones.
O erro da questão está em associar o internet banking com smartphones. Já sabemos que o
acesso ao banco via smartphones é característico do mobile banking.
Errado.
017. (INÉDITA/2021) A digitalização das relações entre cliente e banco é algo que avança ra-
pidamente na atualidade, visto que a rotina agitada impõe cada vez mais o desenvolvimento de
soluções tecnológicas para o relacionamento com o cliente, que possui cada vez menos tem-
po e disposição para se deslocar até as agências bancárias. Esse processo de digitalização
impacta fortemente os bancos, devido aos aspectos listados nas assertivas abaixo, EXCETO:
a) possibilita a redução de funcionários nos bancos.
b) dificulta a captação de novos clientes, devido à resistência aos canais digitais.
c) gera economia com espaço físico, que passa a ser cada vez menos necessário.
d) impõe uma mudança de cultura interna, visto que os funcionários precisam, também se
adaptar às novas formas de relacionamento com os clientes.
e) impõe grandes investimentos em tecnologia, sobretudo visando a proteção dos dados
dos clientes.
A única alternativa incorreta é a letra “b”. Ao contrário do que diz a alternativa, a digitalização
tende a facilitar a captação de clientes, sobretudo o público mais jovem, que utiliza muito os
aplicativos para transações bancárias. Além disso, os canais digitais inserem pessoas que
possuem dificuldade de acesso às agências bancárias.
Letra b.
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Exatamente! As fintechs são altamente tecnológicas e acessíveis, o que faz com os que ban-
cos tradicionais tenham que “correr atrás”, investindo em tecnologia, a fim de modernizar seus
processos e reter seus clientes.
Certo.
Como vimos, a Pesquisa de Tecnologia Bancária – 2021, realizada pela FEBRABAN, mostrou
elevado crescimento da utilização dos canais digitais, com destaque para o mobile banking, ao
contrário do que diz a assertiva.
Além disso, antes da pandemia, os clientes de muitos bancos precisavam se dirigir aos caixas
eletrônicos para desbloquear o uso do mobile banking. Atualmente, grandes bancos investiram
em mecanismos de segurança, tal como o reconhecimento facial, de modo a dispensar essa
necessidade de desbloqueio em caixas eletrônicos.
Errado.
021. A utilização dos canais digitais, só não tem avançado mais devido ao aumento da utiliza-
ção do PIX, que tem como característica a necessidade de ser feito em terminais de autoaten-
dimento dos bancos, os famosos caixas eletrônicos.
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Nada disso! O PIX é o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil. Lan-
çado no ano de 2020, o sistema PIX permite que sejam realizadas transferências de recursos
entre contas em poucos segundos. A utilização do PIX, aumentou o volume de transações via
Mobile Banking – até mesmo clientes que não utilizavam o Mobile passaram a utilizar para
aproveitar a praticidade do PIX, uma vez que ele só é realizado em canais digitais (nada de
caixas eletrônicos).
Errado.
022. (INÉDITA/2021) Segundo o Banco Central do Brasil, Open Banking (ou Sistema Financei-
ro Aberto), pode ser definido como um sistema no qual há a possibilidade de os clientes per-
mitirem que suas informações sejam compartilhadas entre diferentes instituições financeiras.
Nesse sentido, a Resolução Conjunta do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do BACEN n.
1/2020 estabelece os seguintes objetivos para o Open Banking, EXCETO:
a) promover a concorrência.
b) incentivar a inovação.
c) conter fraudes.
d) aumentar a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
e) Promover a cidadania financeira.
Incentivar a inovação
Promover a concorrência
Portanto, a única alternativa que não traz um desses objetivos expressos na legislação é a
letra “c”.
Letra c.
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Para que os dados sejam compartilhados é preciso que o(a) cliente autorize. Essa autorização
é realizada em 2 etapas, sendo: 1. Consentimento e 2. Autenticação.
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025. (INÉDITA/2021) Segundo o SEBRAE, um modelo de negócio é “a forma como uma empre-
sa cria, entrega e captura valor”. Dadas as mudanças tecnológicas em curso e a inserção delas
no mundo empresarial, surgiram novos modelos de negócios. Um exemplo dessa mudança é a
proliferação dos marketplaces. Sobre esse modelo de negócios, assinale a alternativa correta.
a) são negócios que não cobram de seus usuários, mas que ganham com utilização de seus
dados para oferecer publicidade.
b) nesse modelo de negócios há uma mistura entre gratuidade e cobrança.
c) a empresa oferece um produto a um preço relativamente baixo (com baixa margem de lu-
cro), mas cobra preços mais altos para outros produtos que são necessários para que o pri-
meiro funcione.
d) também pode ser chamado de economia compartilhada ou em rede.
e) também chamado de plataforma, esse modelo de negócios é adotado pelos sites que anun-
ciam e comercializam produtos de diversas empresas.
A alternativa que define corretamente o modelo Marketplace é a letra “e”. Vamos ver as demais!
a) Errada. Refere-se ao modelo Free.
b) Errada. Refere-se ao Freemium.
c) Errada. Trata-se do modelo Isca e Anzol.
d) Errada. Cita o modelo Economia Colaborativa, o qual também é chamado de Economia So-
lidária ou em Rede.
Letra e.
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a) marketplace.
b) Freemium.
c) Ecossistema.
d) Isca e Anzol.
e) Assinatura.
A assertiva define o modelo Isca e Anzol, no qual a empresa oferece um produto a um preço
relativamente baixo (Isca), mas cobra preços mais altos para outros produtos que são neces-
sários para que o primeiro funcione (Anzol).
Letra d.
028. (INÉDITA/2021) Startup é uma empresa que nasce a partir de um modelo de negócio ágil
e enxuto, capaz de gerar valor para seu cliente resolvendo um problema real, do mundo real.
Oferece uma solução escalável para o mercado e, para isso, usa tecnologia como ferramenta
principal.
https://abstartups.com.br/definicao-startups/
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c) trata-se da compra de ações de empresas, com a intenção de se desfazer depois. É uma mo-
dalidade de investimento realizada por investidores que apostam em uma grande valorização
das ações dessa empresa. No entanto, os riscos são elevados.
d) forma uma rede de apoio a startups, de modo a propiciar seu desenvolvimento, prestando
consultoria, treinamento, dentre outras atividades de apoio. Tal apoio entra na fase na qual a
startup está mais amadurecida e prestes a ser lucrativa, de modo a acelerar o processo de
gerar lucros.
e) Tal prática ocorre quando pessoas jurídicas de fora do negócio – aplicam capital em star-
tups, nas quais eles enxergam grande potencial de crescimento.
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terá ofertas cada vez aderentes ao seu perfil e às suas necessidades, além de dar autonomia
a você, que decidirá quando e com quem compartilhar as informações.
<https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/solucoes-digitais/open-banking-no-bb>
A alternativa que estabelece a ordem correta das fases de implantação do Open Banking no
Brasil é a letra “d”.
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031. (INÉDITA/2021) A base do Open Banking é simples: todo o mercado financeiro deveria
adotar uma camada de tecnologia padronizada – uma forma de comunicação fácil para sim-
plificar a portabilidade de dados.
https://blog.nubank.com.br/o-que-e-open-banking/
Nada disso! A Resolução n. 4.553 do BACEN separa as instituições financeiras e demais ins-
tituições autorizadas pelo BACEN em cinco segmentos, em ordem decrescente ao tamanho
delas. Assim as instituições que integram o S1 (segmento 1) são as maiores, enquanto as que
integram o S5 são as menores.
Assim, somente as instituições do S1 e do S2 (segmentos 1 e 2) são OBRIGADAS a partici-
par do Open Banking. Na prática, são os bancos de grande porte – os maiores que operam
no Brasil.
Já as demais instituições participam de forma voluntária.
Errado.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Douglas Xavier
Mestre em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e graduado em Ciências Econômicas
pela mesma instituição. Aprovado e convocado nos concursos de escriturário do Banco do Brasil (2013)
e escrevente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (2017), cargo que ocupa atualmente. Ministra
aulas na disciplina de Conhecimentos Bancários e na área de Economia.
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