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Evitando Compromisso
Direitos Autorais
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Resumo:
1
Prêmio de Ficção online (Some kind of wonderful - Algum tipo maravilhoso)
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4
Evitando Compromisso
Sumário
5. O Country Club
6. Compulsão
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7. Entrevista com a Amante
8. Fluxo e refluxo
9. Espaço pessoal
19. Desmaio
21. Entrada
24. FML
25. Encerramento
2
É uma gíria para o fenômeno em que o consumo de álcool diminui as inibições sexuais ao ponto de
muito pouco ou nenhum critério ser usado para a escolha de um parceiro sexual.
3
(Docinhos de goma em forma de Ursinhos)
6
Capitulo 01
Dias Atuais:
7
ciente para sair de sua lareira tão cedo em uma manhã de sábado en-
quanto o terceiro toque tocava pelo apartamento. Empurrando as cobertas
fora de suas pernas nuas, ela meticulosamente cambaleou fora da cama,
imediatamente batendo seu dedão do pé em sua mesa de cabeceira. Pa-
lavrões escaparam de sua boca e ela mal evitou cair enquanto dor atra-
vessou seu dedo do pé. Alcançando o telefone celular, ela estendeu o
braço e quase não o poupou antes que vibrasse ao longo do lado da es-
crivaninha desarrumada.
— Lexi. - Era uma afirmação e não uma pergunta. A voz era va-
gamente familiar quase sedutora, mas era ridiculamente cedo então ela
não iria culpar- se por não reconhecer imediatamente o tom masculino
profundo.
O fato de que ela não reconheceu o número não foi o que a deixou
perplexa, mas sim o fato de não ser um código de área local de Nova
York. Estranhamente, era um código de área Atlanta e as únicas pessoas
que ela ainda falava de casa eram os seus pais. Quando ela tinha substi-
tuído os números em seu telefone, ela não tinha mantido um único núme-
ro de telefone de Atlanta exceto aqueles. Depois de se mudar para Nova
8
York há dois anos, ela já havia tentado abandonar seu passado e seguir
em frente com o que ela esperava que fosse um futuro brilhante.
Ela quase se sentiu mal por falar tão severamente com ele especi-
almente porque ela estava muito grogue para reconhecer a voz. E para
ser honesta, ela pensou que ele parecia um pouco patético. Ela esfregou
os olhos cansados antes de permitir- se a falar novamente. — Desculpe. -
Ela murmurou. — Quem você disse que era? - Houve um silêncio no outro
lado da linha. Ela suspirou profundamente sabendo que o silêncio signifi-
cava que não ia ser alguém que ela queria falar. — Olha, eu derrubei meu
telefone e ele apagou todos os meus contatos. Você não está no meu tele-
fone.
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não falar através do telefone. Sua boca parecia que ela tinha mastigado
giz toda a noite e seu estômago de repente ter sido agredido por borbole-
tas batendo suas pequenas asas violentamente contra suas entranhas.
Tudo o que ela podia fazer era tossir com incredulidade. Sua mente esta-
va girando com possibilidades indescritíveis com o propósito de seu tele-
fonema, cada nova ideia aparentemente mais ridícula do que a última.
No fundo, ela sabia que sua reação não foi apenas incomum de
seu comportamento frio de costume, mas também completamente desne-
cessária. E daí se ela não tivesse ouvido uma palavra dele desde seu úl-
timo encontro mais de um ano e meio atrás? Isso não queria dizer que ele
não poderia falar com ela às seis horas da manhã de um sábado. Afinal,
eles tinham sido amigos... Por quase seis anos.
— Ouça eu sei que eu não deveria ter ligado tão cedo. Eu não que-
ria me intrometer. - Ele disse rapidamente.
Ela estava com medo de que ele pudesse desligar depois de ape-
nas alguns curtos minutos de seu tempo.
— Você o quê?
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— Quer dizer, eu preciso de você aqui.
— Desculpa... O quê?
11
— Ok bem apenas me ouça, porque eu prometo que eu não teria
ligado e incomodado se não fosse por um motivo que eu achasse que va-
lia a pena. - Ele sugou em uma respiração profunda, muito antes de con-
tinuar. — Eu estava namorando essa menina em casa por quase um ano
e meio. - Ele começou há tossir um pouco no período de tempo que eles
estavam juntos. — Ela é realmente ótima. Na verdade, eu acho que vo-
cês se dariam bem. Enfim, ela esta realmente a fim de uh... Casamento.
Ela fala sobre o casamento o tempo todo. É como se a menina tivesse
nascido para se casar. - Disse ele tudo em rápida sucessão. — E...
Bem... Você me conhece.
— Bem, agora que você mencionou isso, isso é meio o que resume
toda a coisa.
Ela esperou por ele para elaborar. Depois de uma breve pausa,
ele começou a explicar a bagunça que ele havia se metido. — Minha na-
morada me perguntou se eu queria casar com ela. Não como uma propos-
ta ou qualquer coisa. - Ele rapidamente se corrigiu. — Era mais como
uma questão para ver onde nosso relacionamento estava indo. Eu não
tinha uma resposta para ela. Quero dizer, que tipo de cara tem uma res-
posta para isso? Mas como você sabe... Eu quero dizer por causa dos
meus pais... O pensamento de casamento tende a fazer- me correr na di-
reção oposta. Ela me encurralou, porém, disse que iria me deixar naquele
segundo se eu não tivesse uma resposta para ela. Isso realmente me pe-
gou de surpresa.
— Eu disse a ela que eu podia ver- me casando com ela, mas que
eu não queria comprometer- me ainda especialmente já que só estávamos
namorando há um ano e meio. Felizmente, ela encarou isso como uma
resposta positiva e não terminou comigo. Então vem a parte da história
em que você entra.
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— Eu? Não vejo como eu poderia entrar em uma história sobre vo-
cê se casar com alguém. O que passamos não era exatamente um casa-
mento em potencial Jack. Isso não é como se posso te dizer o que você
deve fazer na situação. - Ela disse puxando a arma antes que ela o dei-
xasse pedir algum conselho.
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— Assim, a maneira como você diz isso, eu suponho que você re-
almente tenha concordado com essa decisão insana. Você está deixando
essa menina xeretar e bisbilhotar através do seu passado apenas para
que você não tenha que se comprometer casando- se com ela? - Isso era
baixo... Mesmo pra ele.
Lexi balançou mesmo sabendo que ele não poderia vê- la. Claro,
ela não ficaria contente. Qualquer mulher ficaria infeliz com a descrição
que Kate provavelmente havia concedido dela. Saber o jeito que Kate se
sentia por ela, isso provavelmente passou ao longo das linhas de seduto-
ra, desonesta, manipuladora, prostituta conivente, duas caras com al-
guns palavrões adicionados apenas para uma boa medida.
— Então Kate disse a ela o que aconteceu que foi como ela conse-
guiu o meu nome, mas nunca estivemos... Juntos. - Ela disse não certa
se essa era a palavra correta.
— Eu sei que você é ocupada, mas eu pensei que talvez desde que
a escola não começou você pode ser capaz de tirar algum tempo para vir
aqui e visitar.
Ele sempre foi tão bom em fazê- la se sentir mal por não tomar a
decisão que era de grande benefício para ele.
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e mesmo se eu pudesse de jeito nenhum eu poderia pagar uma passa-
gem de avião até lá. - Disse ela.
— Oh. - Era tudo que podia sair. A última vez que o tinha visto ele
tinha acabado de sair da faculdade, pobre e praticamente faminto por um
emprego. É claro que ele estaria significativamente melhor financeiramen-
te um ano e meio mais tarde. Ao contrário dela, sentada em cem mil dóla-
res ou mais de dívida escolar com um ano para terminar.
— Mas eu acho que eu vou deixar você voltar para o seu dia. Des-
culpe te acordar tão cedo. Você tem meu número agora. - Disse ele, como
se isso resolvesse todos os problemas. — Você pode usá- lo se quiser.
— Até mais.
— Tchau.
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do do pé dolorido, saiu de seu quarto, foi para onde apenas um morador
de Nova York iria considerar uma sala de estar.
4
Sanca: É o acabamento que se coloca quando se faz um rebaixamento do teto em gesso.
18
Seu alegre sábado tinha se transformado de encorajador e rela-
xante para um ataque de pânico espasmódico no curto espaço de um tele-
fonema de quinze minutos. Ela bebeu um copo do líquido marrom fume-
gante tão depressa quanto era capaz, antes de voltar para seu quarto
para tomar um banho. Apesar de beber o café preto, a cafeína mal a
atingiu. Ela sabia no momento em que ela saiu do chuveiro, quaisquer
sinais de consumo seriam quase completamente dissipados. Esfregou
seu corpo vigorosamente com sabonete caro líquido de cranberry 5. Depois
de aplicar só um pouco de xampu através de suas longas madeixas e en-
xaguar, ela desligou o chuveiro, se secou, alisou o cabelo para trás em
um rabo de cavalo alto. Ela colocou um par de shorts de corrida verme-
lhos, um top preto frágil que revelou uma polegada ou mais de seu abdô-
men tonificado bronzeado, um par de Nike Shox. Fazendo o seu caminho
de volta para a cozinha, ela serviu o restante de café em uma caneca pra
viagem impressa com o logotipo da sua universidade e escreveu uma no-
ta rápida para o sua colega de quarto uma vez que este foi o único dia
que ela realmente tinha acordado antes dela.
Era exatamente quem ela era depois que ela vagava pelo Park
Avenue a caminho do Upper East Side. Muitas vezes, ela se perguntava
por que Chyna ainda se importava em sair com ela. Talvez ela tenha con-
siderado que ela fosse um projeto de estimação. Afinal de contas, elas
estavam tão perto de opostos quanto elas poderiam ser. No fundo Lexi
sabia que ela era mais importante para Chyna do que isso. Era apenas
difícil imaginar alguém como Chyna sair com um ninguém como ela.
5
Cranberry é uma fruta pequena e avermelhada, muito comum na cordilheira dos Andes.
19
Lexi e Chyna se conheceram há quase dois anos na fila em uma
boate. Bem, Lexi estava na fila. Chyna era alguém que absolutamente se
recusou a ser submetida à espera do lado de fora de um clube, quando
havia diversão no interior. Lexi era a próxima na fila vestindo um top de-
cotado, minissaia preta, leggings e salto alto de crocodilo. Ela estava
congelando a bunda no clima de vinte graus, que parecia mais dez graus,
pela última hora. Chyna chegou à entrada principal do mesmo local des-
lizando para fora de um carro da cidade cor de ônix e diretamente atra-
vés da corda, sem se preocupar em dar ao segurança um beijo de corte-
sia na bochecha.
— Tenho certeza de que não era nada que você não possa lidar.
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— Sim, senhora.
Ele sorriu aquele sorriso ‗sabe- tudo‘ e piscou para ela. Lexi riu
perguntando se alguém como Chyna já dormiu sozinha.
Avançando pela sala e pelo corredor arqueado, Lexi fez seu cami-
nho para o quarto de Chyna. Ela abriu a porta, olhando para a extensa
área para ver se Chyna de fato estava com um companheiro em sua ca-
ma king- size com dossel. — Chyna. - Ela sussurrou para a escuridão.
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— Chyna acorda dorminhoca.
— Vá embora.
22
Seus pais haviam feito uma confusão sangrenta de seu divórcio,
quando ela estava na escola espalhando sua imundície e assuntos pes-
soais em todos os tabloides. Ela não tinha certeza porque tinham ficado
tão irritados. Chyna tinha sabido desde que ela tinha dez anos de idade
que ambos os pais estavam tendo casos. Tinha sido bastante óbvio. Ela
não conseguia entender por que eles não tinham percebido isso também.
Mas eles não tinham. Ou pelo menos haviam fingido que não, possivel-
mente pelo bem dela. Mas o mais provável, eles olharam para o outro la-
do para segurar alguma aparência de por que eles tinham se casado em
primeiro lugar. Dinheiro. Amor. Quem saberia? Agora seu pai não conse-
guia olhar para ela, sua mãe não poderia estar perto dela.
Lexi sorriu para ela. Chyna parecia que ela nunca tinha tido me-
nos de sete horas de sono em sua vida. Mesmo os dias que ela tinha tido
menos de sete horas de sono, ela ainda parecia linda de morrer.
23
— Bernard disse que havia alguém com você? - Lexi perguntou
levantando uma sobrancelha para ela.
— Oh, ufa para ele. É pra isso que eu o pago de qualquer jeito? Eu
coloquei aquele garoto para fora horas atrás. - Disse ela sorrindo malicio-
samente. — Agora, o que no mundo você está fazendo aqui tão cedo?
Nosso compromisso no salão de beleza não é para mais algumas horas? -
Lexi escovou atrás da orelha, ansiosa. — Oh Deus, é um garoto. - Chyna
gritou de emoção. — Conte- me tudo!
— Oh, não, não ele. - Disse ela suplicante. — Por favor, me diga
que isso não tem nada a ver com ele.
24
Lexi se lembrava. Ela ainda podia senti- lo cada vez que ela pen-
sava nele. Quando ela se deparava com uma foto deles juntos ou passa-
va um café parecendo particularmente acolhedor, era quando ela se lem-
brava de mais. Somente nos últimos seis meses tinha uma dormência
começando a assumir esse sentimento. Às vezes, ela ainda era atingida
por isso um ano e meio depois. Como ele foi capaz de provocar tais rea-
ções emocionais e fisiológicas quando nunca tinham estado realmente
juntos, era além dela. Ela ficou ainda mais espantada que ela recusou- o
por telefone após nenhum contato por tanto tempo. Se ele tivesse ligado
por qualquer outra coisa, ela estava certa de que ela teria desintegrado.
25
— Eu acho que você deveria fazer isso. - Ela disse simplesmente.
— Encerramento.
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— Talvez você esteja certa.
O tempo todo que este fiasco no guarda- roupa se seguiu, Lexi fi-
cou perdida em seus pensamentos. Ela sabia que Chyna fazia sentido
com suas declarações, mas como ela poderia encarar Jack. Uma vez que
ela tinha percebido que estava na linha, ela quase hiperventilou ao som
de sua voz. Como ela reagiria ao vê- lo em pessoa? Ela realmente não
sabia. Mas ela raramente recusava um desafio.
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Lexi engoliu em seco quanto Chyna entrou em seu banheiro, pro-
vavelmente não para aparecer por mais 30 minutos, pelo menos. Ela con-
cordou em fazê- lo, agora ela só tinha que se acalmar o suficiente para
ligar para ele. Sentia as palmas das mãos escorregadias com o suor
quando ela sentou- se à escrivaninha de mogno e puxou seu telefone fora
de sua bolsa de grife preta. Ela hesitante abriu e percorreu através da
lista de endereços. Lexi era grata, pelo menos, que ela tinha adicionado o
seu número de seu telefone, esta manhã, em vez de apagá- lo de sua
memória para sempre, quando ela pousou em seu nome: Jack Howard.
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Vou te ver. - Ela fez uma pausa antes de permitir que a última parte de
sua sentença rolasse fora da sua língua. — E conhecer sua namorada.
Capitulo 02
29
Após ser a primeira chegar à universidade apenas um mês antes,
a assistente de residência de Lexi distribuiu uma listagem de diretórios
locais, restaurantes, clubes, bare, e uma série de cantos de estudo para o
calouro. Quase todas as outras garotas em seu salão jogou o pacote no
lixo em seu caminho para fora da porta, mas Lexi o segurava na espe-
rança de que ele iria revelar algo que valesse a pena nesta nova cidade
misteriosa. Ela investigou um punhado de locais de estudo na lista ao
escrever documentos no início do semestre. Ela achou todas radicalmente
decepcionantes. Quando se deparou com uma determinada loja de café
na lista, ela imediatamente se apaixonou. A cafeteria em si foi nada es-
petacular. Para ser honesto, foi no lado pequeno, especialmente para
uma cidade universitária. O rico aroma do pó de café fresco envolveu su-
as narinas assim que ela pôs os pés na loja mal iluminada. Vinte mesas
incomparáveis estavam fortemente unidas com espaço apenas o suficien-
te para passar. Lâmpadas filtradas verdes sentaram em cima de cada
mesa lançando um agradável brilho esmeralda em cima dos clientes. Es-
paço no balcão era quase impossível de conseguir. À medida que os me-
ses de inverno se aproximavam lentamente, o fogo crepitava na lareira ao
canto. Acolchoadas cadeiras verdes foram espalhadas a esmo contra as
paredes e sem rumo em torno da lareira. Se o desejo era um espaço de
estudo tranquilo, com uma quantidade abundante de espaço para a ex-
pansão para fora, então este café não era o lugar ideal. Em um determi-
nado dia, cada mesa estava constantemente ocupada com alunos e pro-
fessores discutindo qualquer coisa, de física nuclear à filosofia aristotéli-
ca à psicologia freudiana. Depois de passar algumas noites nesse lugar
aconchegante e confortável, Lexi reivindicou uma das mesas ao lado do
fogo, de frente para o balcão. Ela havia escolhido aquela mesa especial
especificamente para os casos em que ele estava trabalhando. No início
ela nem tinha notado ele. Mas quanto mais ela visitou, mais vezes ela
cruzou o caminho com ele, até que quase podia prever quando ele estaria
trabalhando. Seus amigos, que preferiram estudar no centro de aprendi-
zagem da universidade, continuamente tentaram convencê- la a sair do
café. Nenhum deles conseguia entender por que ela gostaria de trabalhar
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neste espaço cheio, barulhento, mal iluminado e com uma conexão de in-
ternet sem fio fraco. Quando perguntaram por que ela nunca quis sair,
ela deu- lhes a desculpa esfarrapada de desfrutar da atmosfera. Depois
de finalmente utilizando- se todas as suas falsas justificações, eles fi-
nalmente tiraram isso dela. Ele. Por que ir ao centro de aprendizagem na
universidade quando você poderia ter algo agradável para olhar quando
você precisava de uma pausa?
32
Lexi apenas balançou a cabeça, ela tinha ouvido o mesmo discur-
so quase todos os dias desde que Olivia tinha decidido tornar- se agente
da banda.
Lexi rapidamente desviou os olhos para evitar ver sua amiga des-
caradamente flertar com o cara, que ela tinha acabado de confirmar que
ela poderia estar interessada. Mas, ela não acha que realmente importa-
va muito. Esse cara era um ninguém para ela, apenas um rostinho bonito
em um mar de rostos bonitos, ela tentou convencer a si mesma.
Espreitando a cabeça para dar uma olhada rápida para ele, ela o
pegou olhando para ela. Suas bochechas queimavam de vergonha, ela
mergulhou a cabeça de volta em seus livros, para evitar seu olhar. Isto
era surreal. De todas as vezes que ela tinha olhado em sua direção, ela
realmente tinha certeza de que ele nunca olhava diretamente para ela.
Depois de um momento, ela se permitiu olhar para cima mais uma vez e
encontrou- o fazendo o mesmo. Desta vez, ela deixou seus olhos se en-
contram por poucos segundos antes de jogar a cabeça de volta para seus
livros. Ela disse a si mesma que ela não iria olhar o resto da tarde para
se safar de constrangimento. Ela puxou os cachos soltos em um rabo de
cavalo e cavou em seus livros, não olhando para cima, como ela prometeu
a si mesma, até que ela viu que ele estava saindo. Por esse tempo, seus
estudos estavam completos. Abrindo sua bolsa vermelha de treino, ela
jogou o conteúdo da mesa na bolsa e fez seu caminho para casa para
ficar pronta.
33
Algumas horas mais tarde, Lexi, Olivia, e quinze outros que elas
conseguiram arrastar para fora dos dormitórios ficaram casualmente em
pé no meio da pista de dança esperando por Nick e Neal chegar ao centro
do palco. O teatro era um grande espaço aberto com sofás posicionados
em cabines ao redor do perímetro e para shows menores, na pista de
dança. Isto foi um daqueles shows. Uma matriz de cadeiras dobráveis de
metal barato foi estabelecida em um semicírculo aleatório na frente do
palco. Luzes fracas foram criadas em torno do teatro quase vazio. Além
dos estudantes que chegaram com Lexi, talvez trinta outros estivessem
agrupados em um canto. Os frequentadores pareciam entediados e dis-
traídos, mesmo antes de seus amigos subirem ao palco, ela não se impor-
tava de imaginar quais drogas eles tomaram que faziam seus olhos pare-
cerem tão fora de foco. Lexi mudou seu olhar, reorientando sua atenção.
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tão... Eu te conheço ou você sempre insulta as pessoas quando você as
conhece pela primeira vez?
Ele teve de curvar- se de modo que ela fosse capaz de ouvi- lo. Ele
cheirava a uma combinação celestial de sabão irlandês da primavera e
perfume sexy.
Ela virou a cabeça para encará- lo. Seu cabelo castanho caiu per-
feitamente em seus olhos quando ele abaixou para olha- la. Ela nunca
havia percebido o quão azul claro seus olhos realmente eram até que fo-
ram estabelecidos atentamente e apenas nela.
— Eu acho que você pode estar certo. - Ela confirmou dando- lhe
um sorriso tímido.
Ela estava tendo dificuldade em respirar com ele olhando para ela
do jeito que ele fazia, então ela forçou- se a falar.
— Não, não realmente, mas esse cara não é ruim. Ele é um amigo
seu?
— Legal. Aqueles, caras ali. - Ele fez um gesto com o polegar para
os três caras agrupados atrás dele. — Viviam no meu quarto no ano pas-
sado nos dormitórios. Qual deles você está?
Ela soltou a respiração sem sequer ter percebido que estava segu-
rando ela por tanto tempo.
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— Hum... R- Hall.
— Como você ficou sabendo sobre eles? Quero dizer, se você re-
almente não escuta a música. - Ela não pôde deixar de perguntar.
— Eu acredito que uma amiga sua me deu isso. - Disse ele apon-
tando para Olivia sobre a multidão de pessoas.
Lexi deu uma risadinha. Aquela pequena diaba. Ela não foi flertar
com ele quando tinha ido buscar seu café mais cedo naquela tarde. Na
verdade, ela estava ajudando- a, convencendo o cara do café a vir aqui
esta noite.
36
para se encontrar com Nick e Neal. Lexi esperou sem jeito com Jack na
frente do edifício.
— Claro que sim. Mas eu acho que você está perdendo seu grupo.
- Disse ele apontando para a porta dos fundos.
37
— Eu não sei o que meus amigos estão fazendo. - Disse ela
olhando ao virar a esquina, o grupo com o qual ela havia chegado trope-
çando para fora com Nick e Neal no meio. — Mas, pela aparência das coi-
sas, vou ter que levar a metade deles em casa. – Por apenas alguns cen-
tímetros por sobre cinco pés, o que realmente seria um feito. — Eu deveria
ir conversar com eles antes de entrarem em qualquer problema. - Ela
disse parecendo preocupada.
Ele era mais alto do que ela por meia dúzia de centímetros, com
um físico musculoso bem tonificado. Ela percebeu que não seria capaz de
chegar a seus lábios se ela ficasse na ponta dos pés, mas ele era forte o
suficiente para leva- a até eles. Afastando rapidamente a ideia de sua
mente, ela agarrou- se de volta à realidade.
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Eu sei que você tem que estudar amanhã, mas o que você vai fazer na
sexta? - Ele perguntou hesitante.
Ela fez uma pausa dando tempo suficiente para fazer parecer que
ela estava pensando em sua agenda. — Eu não tenho nenhum plano. -
Ela finalmente disse lutando contra o incontrolável sorriso bobo contor-
cendo seu rosto.
6
futons são almofadas, pufes e colchões
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Jennifer deu uma olhada de cima a baixo. Lexi usava jeans
skinny preto levemente desgastado, uma camisa verde pálido com bom
caimento e sandálias pretas de tiras amarradas em torno de seu tornoze-
lo. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo alto com os escuros
cachos soltos para fora do elástico. Uma leve camada de rímel preto es-
covou os cílios e um toque de brilho labial adornava os lábios.
— Eu acho que nós vamos ficar do lado de fora, porém. - Lexi dis-
se a ela, virando- se para o espelho de corpo inteiro pendurado na parte
de trás de sua porta.
Jennifer era uma daquelas garotas que achavam que todos devi-
am usar um vestido... Para todas as ocasiões possíveis. Lexi tinha certe-
za que a única vez que Jennifer ficava sem um vestido era quando toma-
40
va banho. Os pais dela vieram do velho sul endinheirado datando mais
longe do que a Guerra Civil. A Atlanta Country Club, onde residia foi pal-
co de estrelas como Usher e metade do time de beisebol Atlanta Braves,
entre muitos outros. Tinha uma vez reclamado sobre sentir falta do Hal-
loween fora de casa, porque esse ano Usher tinha realmente aberto à
porta para distribuir doces.
— Bem que poderia estar mais frio esta noite. - Lexi retrucou pe-
gando seu novo celular de sua escrivaninha e enfiando- o em sua bolsa
Coach7 ameixa. — Eu vou ver Olivia. Boa sorte com os estudos. - Lexi
virou a maçaneta da porta para abri- la.
— Esses, caras não são assim Lexi. Isso nunca iria acontecer.
7
Grife famosa
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Lexi correu pelo corredor, assim que seu telefone vibrou de sua
bolsa. Abrindo o fecho de metal frio, ela pegou o celular e atendeu.
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John Mayer, Free Fallin encheu o silêncio enquanto Jack levou- os
para longe do centro da cidade. Jack bateu os dedos contra o volante no
tempo com os acordes de guitarra.
— Bem, você não parece ser bom em tudo. - Disse Lexi inclinan-
do- se mais para o lado do carro, fechando os olhos ligeiramente. O gosto
de seu brilho labial revestia a língua conforme ela lambia os lábios mor-
dendo sempre delicadamente enquanto ela olhava para ele.
Ela poderia dizer que ele estava olhando para ela com o canto do
olho.
— É só esperar e ver.
— Não vejo a hora. - Ela riu voltando para a estrada. Algo sobre
Jack parecia apenas se encaixar. A paquera, os olhares incertos desejo-
sos, a conversa descomplicada tudo era tão fácil entre eles.
43
— Apenas uma noite. - Disse ele mexendo suas sobrancelhas pa-
ra cima e para baixo. — A universidade tem, por vezes, esses tipos de
coisas. Já que você é nova eu pensei que você ia gostar do primeiro do
ano. - Um homem mais velho gordo em um colete laranja segurando um
bastão de luz os direcionava em uma vaga de estacionamento improvisa-
do no gramado.
8
Rede de pizzaria
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— Você pegou todos os meus bilhetes malditos, idiota. - Seth gri-
tou agarrando o bolso de Clark.
9
Carrinho de Bate- Bate
10
Tipo de moto off road
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É claro que ele estava certo. Luke ficou furioso quando ele perce-
beu que tinha sido enganado. Ele esmagou os punhos contra qualquer
coisa que ele pudesse colocar as mãos até mesmo derrubando uma pe-
quena loira em sua angústia. Riso de seus amigos só incitou-o ainda
mais.
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dissolveu quase instantaneamente deixando um rastro de açúcar em
seus lábios. Os olhos de Jack se concentraram em seus lábios. Ela lam-
beu experimentalmente saboreando uma mistura de seu brilho labial e
açúcar puro.
— Você está uma bagunça. - Disse ele, indicando onde ela perdeu
um ponto. Ela apenas riu.
— Eca.
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Lexi considerou não dizer a ele por um instante, em seguida, aca-
bou contando. — Ginástica. - Seus olhos vidrados com a ideia de ser
capaz de voar pelo ar, saltar facilmente de uma placa de Primavera; ca-
losidades revestindo suas mãos das barras assimétricas.
— Não.
— Não, eu não fui. - Disse ela um pouco mais afiada do que ela
pretendia, a amargura sorrateiramente em sua voz.
Ele começou a falar como se ela não tivesse estalado nele por uma
pergunta tão simples.
— Oh, bem, eu conheço uma das ginastas. Aposto que ela poderia
falar com o treinador. Mesmo se você não pode estar na equipe, você pro-
vavelmente poderia praticar com eles.
O olhar que ela deu para ele era como se ela estivesse se aproxi-
mando de um marciano.
48
— Nunca se sabe até que você tente. - Disse ele engolindo o pe-
daço restante. — Aqui estamos. - Jack entregou à senhora quatro bilhe-
tes laranja e conduziu Lexi em um grande balde de balanço amarelo com
o número vinte e cinco estampado no encosto.
Assim que eles fizeram a sua rotação final, a roda gigante se ar-
rastou até parar deixando Jack e Lexi no topo do passeio olhando para
fora através dos campos abertos. O braço de Jack caiu do banco de trás
e pousou delicadamente sobre seus ombros. Ela permitiu que ele a pu-
xasse para ele, a cabeça dela se encaixando em seu peito. Ela se encai-
xou perfeitamente no lugar entre o ombro e o pescoço. Ela suspirou con-
tente contemplando por todo o céu noturno ônix cheio de estrelas cintilan-
tes brancas queimando na distância.
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— Você quer que eu estacione o carro e a leve para cima? - Ele
perguntou pressionando os piscas de alerta novamente.
Depois que Jack colocou- a de volta em seus pés, ela olhou so-
nhadora em seus olhos. Ele abaixou- se e plantou um beijo em sua bo-
checha antes de endireitar- se mais uma vez e fazer o seu caminho de
volta para o lado do motorista. Lexi acenou enquanto ele pegava a estra-
da deixando-a ali sem fôlego.
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mente porque eles amaram o olhar no rosto de Luke quando ela chutou a
bunda dele no Mario Kart. O único momento em que não passaram juntos
foi nos jogos de futebol. O legado de Olivia voltou para várias gerações, e
Lexi usualmente a seguiu até o seu lugar na traseira do Norte Campus
juntamente com o resto de seus amigos.
— Obrigada. Você não parece nada mal também. - Disse ela ba-
tendo seu quadril contra o dele antes de cair contra o sofá de camurça
marrom. Ele caiu ao lado dela. Jogando seu Sperry11 chocolate escuro
sobre o tapete, ela esticou as pernas cruzando- as sobre a mesa de café.
11
sapato
51
ele, mas ele foi mais rápido. Ele avidamente agarrou-o da mesa e levan-
tou-se para ler o nome do identificador de chamadas. Depois de uma bre-
ve pausa, ele clicou em um botão para silenciá- lo.
Seus olhos se voltaram para ela e Lexi encontrou seu olhar com
expectativa.
Ela bateu- lhe mais forte desta vez empurrando um de seus bra-
ços que estava segurando-a firmemente no lugar.
52
pairando logo acima dela com uma perna posicionada entre as dela. Seus
olhos se encontraram brevemente antes de sua boca se mover de uma
bochecha para outra, experimentalmente. Ela suspirou quando ele se
aproximou para seus molhados, lábios trêmulos. Seu desejo mal contido
soltou um gemido quando ele empurrou- se contra ela. Atando seus dedos
por seu cabelo, ela olhou em seus olhos azuis claros de cristal pratica-
mente implorando- lhe para continuar. Ele se inclinou para frente encon-
trando seus lábios. Ela suspirou feliz esperando por esse momento, mas
ele nunca veio. Pouco antes de os lábios dele tocaram os dela, seu telefo-
ne tocou ruidosamente no bolso. Sua atenção vacilou e ele se afastou de
seu corpo.
53
— Oh Jack. - Ela respirava. Trazendo a cabeça para olhar para
ela, ela percebeu que sua respiração estava vinda em sopros curtos. Ela
mexeu os quadris provocantemente primeiro de lado a lado e, em segui-
da, em pequenos círculos assistindo enquanto ele gemia em cima dela.
Seus lábios pousou levemente nos dele. Provando seus doces lá-
bios, ela soube imediatamente que ela queria mais. Assim quando ele
54
começou a reagir seu bolso vibrou fazendo Lexi saltar para trás, exaspe-
rada. Ele praguejou sob sua respiração. — Eu já volto. - Disse ele arran-
cando o telefone enquanto ajustava casualmente sua ereção. Ela obser-
vou- o sair do quarto e virar para a porta dos fundos para ficar fora do
alcance dos ouvidos.
— Está tudo bem. - Seu sorriso tinha perdido o seu fogo. — Que
tal aquele filme?
55
No dia seguinte, Lexi se forçou a sobreviver suas três aulas antes
de dirigir até a casa de Jack. Ela sabia que Jack tinha o dia de folga, e
estava ansiosa para vê- lo. Após o sonho extremamente vívido, ela mal
conseguia se concentrar sem imagens dele pressionado contra sua pele.
Ela bateu na porta para anunciar sua presença. Então, ela abriu-a sem
esperar por uma resposta. Jack estava de pé na sala de estar falando em
seu celular. Ele olhou para a porta quando ela entrou e levantou um dedo
como se para falar que estaria apenas um minuto. Ele se moveu para o
quarto e abriu a porta enquanto ela se sentava no sofá para esperar.
— Não, Lex, está tudo bem. Eu só preciso falar com você sobre al-
gumas coisas. - Disse ele evitando seus olhos. Lexi fez uma pausa em
sua excitação e deu uma boa olhada nele. Grandes círculos pretos rode-
ando seus olhos, como se ele não tivesse dormido na noite anterior du-
rante vários dias mesmo. Obviamente, ele não estava tendo os mesmos
12
dono da mansão da Playboy
56
sonhos que ela. Suas roupas, que estavam normalmente em bom estado,
estavam penduradas fora dele amassadas. Ele não tinha sequer dado
um abraço nela quando ela entrou algo sério estava acontecendo.
Sua cabeça caiu para o peito dele e ele não iria encontrar o seu
olhar.
— Ela não mora aqui é por isso que você não encontra com ela.
Estamos namorando desde o colégio. - Ele acrescentou a última parte
em um quase sussurro, sua voz embargada.
57
Ele fez uma pausa dolorosamente assistindo o fluxo de lágrimas
pelo rosto.
— Por favor, não chore. Nós não estávamos sequer realmente jun-
tos. - Ela lançou- lhe um olhar de morte. — Eu sei que nós passamos
muito tempo juntos. - Disse ele jogando as mãos em defesa.
— Oh, pare com isso. - Disse ele tomando- lhe os ombros com as
mãos. — Eu parei o que estávamos fazendo antes de qualquer coisa séria
acontecesse.
— Lex... Eu...
58
Ela cortou realmente não querendo ouvir a sua definição do que
era sério.
Ela não podia ouvi- lo implorando por ela. Ela simplesmente não
podia fazê- lo. De repente, sua voz mudou de desespero para a raiva.
59
zer isso. Eu estava indo embora. Você podia e deveria ter apenas ter dei-
xado como estava. Apenas me responde isso, desde que você não parece
poder me responder mais nada.
— Você está certo. É tarde demais. Adeus Jack. - Ela disse em-
purrando-o contra a porta da despensa, apanhando seu casaco do sofá e
marchando em direção à saída.
60
não é certo pra nós, mas você acha que você possa querer ficar comigo no
futuro? Como você pode sequer pedir isso de mim? Quanto mais egoísta e
estupido você possivelmente pode ser?
— Bom porque isso nunca vai acontecer. - Ela diz sob a respira-
ção.
Ele forjou adiante.
— Eu só quero dizer, não desista disso. Agente nem mesmo come-
çou e eu não quero que a gente termine.
— Você está certo. Nós não começamos e nunca iremos. Graças a
Deus isso acabou antes que eu deixasse você me enganar por mais tem-
po, antes de eu efetivamente adquirir sentimentos por você. – Ele estre-
meceu novamente. Ela estava dizendo essas coisas só para machuca- lo
agora e estava funcionando. — Agora, me deixe. Ir. - Ela mandou indi-
cando com sua testa que ela ainda estava presa firmemente pelo cotove-
lo.
— Eu realmente sinto muito Lex. - Ele disse finalmente liberando
ela.
— Poupe isso. - Ela disse cortando qualquer retorica. — Apenas
me faça uma coisa Jack. - Ela empurrou aberta a porta da frente.
— Qualquer coisa. - ele se ofereceu ansiosamente.
— Se eu vier a falar com você novamente, nunca minta para mim.
- Ela disse conforme ela fechou a porta com força atrás dela.
61
Capitulo 03
E me abraça assim
Eu tenho de admitir
Dias Atuais:
Abra a porta.
Abra a porta.
62
saindo do buraco. A bagagem brilhante Roxo Betsey Johnson posta sobre
o tapete estampado azul e creme. Ela havia chegado tão longe. Não havia
como voltar atrás. Respirando fundo, Lexi torceu a maçaneta e abriu a
porta revelando o apartamento de Jack.
63
Fechando rapidamente a porta, ela se virou e encarou a outra ad-
jacente. Ela assumiu que este seria o quarto de hóspedes que Jack tinha
mencionado. Ela prendeu a respiração com a visão assim que ela olhou
para o quarto. Ela se sentiu como se tivesse viajado no tempo. O quarto
foi projetado em réplica exata de seu apartamento da faculdade.
Apesar do fato de que ela tinha tomado um vôo noturno para a ci-
dade e que ela havia trabalhado por quase quinze horas seguidas no dia
anterior, Lexi não podia sequer imaginar adormecer ainda. Jack estava
em viagem de negócios até a manhã seguinte, então ele ofereceu- lhe o
quarto de hóspedes, em vez de ter que tomar um táxi de 45 minutos fora
da cidade para a casa dos seus pais. Ela tinha sido cautelosa no início,
ainda mais cautelosa agora que ela estava realmente situada em seu
apartamento com todas as vistas e os cheiros familiares em torno dela.
Mas ela acabou aceitando. A conveniência do arranjo tinha se desenhado
nela. Ela estava começando a se arrepender seu momento de fraqueza.
— Hola chica. - Lexi proferiu em seu telefone celular. Ela fez seu
caminho de volta para a cozinha para procurar alguma coisa para ocupar
a sua mente do fato de que ela estava no apartamento de Jack. Vascu-
lhar seus armários, ela concentrou a atenção na caixa de Shark Bites.
Depois de pescar um pacote, ela tirou uma Coca- Cola da geladeira e co-
locou sobre o balcão.
64
— Alexa! - Chyna gritou através do estridente ruído de fundo.
Lexi riu.
— Você está bêbada. - Ela deveria ter adivinhado que Chyna es-
taria nessa condição em um sábado à noite. Ela a conhecia há muito
tempo e isso foi praticamente par para o curso.
65
— Eu não tenho ideia do que você está falando. - Ela fingiu ino-
cência.
— Claro... Certo.
— Ohhhh...
— Jack.
13
Transtorno de personalidade, sem reação esperada.
66
sorriso cruzou seu rosto enquanto seus olhos percorreram o corpo seminu
dela. Lexi não poderia realmente estar envergonhada que ele a viu em
suas ridiculamente roupas de dormir pequenas. Vamos ser honestos, ele
a tinha visto em menos.
Ela podia sentir seu coração através de seu peito como um corre-
dor de maratona com a visão dele. Seu corpo parecia congelado no lugar.
Ela não estava preparada para isso. Ela achava que ela teria toda a ma-
nhã para parecer apresentável e obter- se no estado de espírito certo. Em
seguida, ela teria sido capaz de enfrentá- lo. Mas isto era completamente
inesperado. O que ele estava fazendo aqui? Ele não deveria estar de vol-
ta até amanhã.
— Não... Não exatamente. - Ela disse. Ela viu quando ele deslizou
a bateria de volta no lugar, garantiu o apoio e ligou- o. Lexi sentiu um ar-
repio na espinha quando o seu olhar retornou para ela. Estendendo a
mão, ele entregou- lhe de volta o celular deixando suas mãos se encosta-
rem brevemente. Lexi elogiou a si mesma por não recuar. — Então. - Ela
começou a limpar a garganta. — O que você está fazendo aqui?
— Jack, vamos lá. Que você está fazendo aqui? Você não deveria
chegar até amanhã.
— Uau, Lex. - Disse ele usando seu apelido, como se tivesse sido
ontem, quando ele estava em Nova York com ela. — Nenhum, Olá, como
você está? Nenhum, oh meu Deus, eu senti sua falta? Nem mesmo um
abraço? Mas que diabos?
67
Lexi não se conteve. Ela deu uma risadinha. Este era o Jack que
ela conhecia e amava.
— Olá. Como vai você? Oh meu Deus, eu senti sua falta. - Disse
ela lançando seu telefone em cima do balcão. Ela balançou os braços em
volta dele pra valer batendo seu corpo contra o dele. Ele a puxou e gen-
tilmente envolveu seus braços em sua cintura pequena. O que ela tinha a
intenção de ser apenas um pequeno abraço quase de desprezo mudou
instantaneamente enquanto sentia a respiração dele nela.
68
sua cabeça depois que Jack entrou no quarto. Ela estava com vergonha
de que ela não tinha ligado à Chyna de volta imediatamente. Ela se sen-
tiu ainda pior sabendo que sem o seu telefonema ela não teria se lem-
brado de alguma maneira.
— Não, não, nada disso. Eu fiquei surpresa e deixei cair meu celu-
lar.
— Eu não sei o que você está falando. - Disse ela mentindo atra-
vés dos dentes.
Ele quis dizer a mentira, mas Lexi apenas deu de ombros igno-
rando seu olhar penetrante. Ela não tinha nenhum desejo de falar com
Chyna sobre a chegada inesperada de Jack, especialmente enquanto ele
estava parado na sua frente ouvindo cada palavra.
Chyna estava falando tão alto que, Lexi tinha que puxar o telefone
longe de sua orelha.
69
— Sim, eu sei que nós conversamos sobre isso. Mas suas preocu-
pações são completamente irrelevantes. - Afirmou bruscamente.
— Não me venhas com merdas, Alexa Mae Walsh! - Lexi não po-
deria deixar de rir. A única vez que Chyna já a chamou pelo nome com-
pleto era quando ela estava absolutamente furiosa, o que fez toda a situ-
ação ainda mais engraçada para Lexi. Suas endorfinas estavam comple-
tamente tomando conta, ela mal podia encontrá- la em si mesma para se
importar com o que qualquer pessoa pensava.
70
Ainda mais importante Lexi tinha jurado que não seria aprisiona-
da por ele novamente, isso incluía encontrar- se a sós com ele.
— Eu posso e vou.
71
— Eu sei que isso pode ser uma surpresa para você, mas não é
sempre sobre você, ao contrário do que você pode pensar que você sabe,
eu não me importo com o que você quer. - Disse Lexi lutando para manter
a calma.
— Eu vim aqui pela sua noiva nojenta. Eu vim aqui... - Ela pau-
sou, caminhando lentamente em direção a ele. — Para ajudá- la a não
cometer o mesmo erro que eu cometi. - A raiva continuou a brotar dentro
dela especialmente desde que a sua expressão ainda não havia alterado
em seus comentários.
72
— Oh, vamos lá. Estou brincando com você. - Disse ele avançando
e tocando a mão dela, extraindo cuidadosamente a mala de sua mão. —
Se você se sente ofendida por que eu voltei todo o caminho de Nashville
só para te ver, para me certificar que você estava bem, então tudo bem,
saia. Vou chamar um táxi ou levá- la eu mesmo.
— Talvez você devesse fazer isso. - Ela conseguiu sair. Ela se sen-
tia muito mal, embora ela soubesse que era a coisa certa a fazer. Ela não
podia estar aqui. Sua história os impedia de ser casual, de serem apenas
amigos.
O rosto dele caiu. Ele estava esperando que ela desistisse. — Vo-
cê realmente quer dizer isso? Você não quer sair por uma hora? Uma
meia hora? - Ele implorou. — Em nome dos velhos tempos?
— Jack eu não posso. Você não pode pedir isso de mim. - Sua voz
saiu apenas mais alto do que um sussurro.
Quando ela olhou em seus lindos olhos azuis, ela não conseguia
deixar de pensar que as coisas não eram assim tão diferentes para ela.
Ele tinha, obviamente, seguido em frente e rapidamente, mas esse não
era o caminho que tinha acontecido no mundo dela. Ela tentou seguir em
frente... Sem sucesso. No fundo ela sabia que, se ele se inclinasse para
beijá- la naquele momento, ela não seria capaz de resistir a ele. Por mais
73
que esse fato a irritasse, era a verdade. Mesmo depois de tudo. Sua gar-
ganta estava fechando tornando difícil para ela engolir. Como ela poderia
recusá- lo quando tudo o que ela queria fazer era ficar e estar perto dele?
— Jack eu...
— Você vai dizer que você não pode, mas você pode. Você só não
vai. - Disse ele dando um passo em seu espaço pessoal. Ela podia sentir
o calor vindo do seu corpo, sentir o cheiro da colônia que ele usava o que
teve sua mente lugares que não deveria.
— Não haja como você não soubesse o que eu estou falando. - Ela
olhou para ele.
— Tudo bem. São poderes mágicos. Agora você vai ficar por favor?
74
— Tudo bem. - Ela disse apenas parcialmente relutante: — Eu vou
ficar.
Seu sorriso era elétrico, tão atraente como sempre. Ele marchou
pelo corredor e jogou os braços em volta dela levantando- a sem esforço
do chão. Uma risada escapou de seus lábios enquanto ela apegou- se a
ele por apoio. Ele rapidamente a colocou de volta em seus pés não que-
rendo pressionar sua sorte.
Depois de uma curta pausa em que Jack trocou para uma familiar
desbotada camiseta verde e short preto, os dois acomodaram- se em so-
fás separados na sala de estar. Jack ligou a TV colocando nas predições
do futebol universitário do canal ESPN como ruído de fundo. Lexi recostou
contra a camurça marrom. Seus olhos examinaram o espaço concentran-
do- se em coisas que ela não tinha notado antes. Duas cópias da Sports
Illustrated, um exemplar velho do Wall Street Journal e num canto da
Maxim foram colocados contra a mesa de café caramelo. Pesados porta
copos para bebidas em mármore preto estavam em uma pilha limpa com-
binando com um gabinete de correspondência. Uma luminária vintage
ficava sobre uma mesa de canto. Não havia um único porta- retratos na
sala. Enquanto pensava sobre isso, ela não conseguia se lembrar da
existência de um único porta- retratos em toda a casa semelhante a um
quartel do exército. Quando eles estavam na faculdade, ele tinha uma
série de porta retratos de sua família na casa de campo de seu pai quan-
do ele era mais jovem, atos ridículos capturados com ele entre seus ami-
gos de faculdade e algumas fotos incríveis que ele tinha tirado ele mesmo
quando ele tinha estado em uma aula de fotografia por um semestre.
Agora, nada disso estava aqui. Era como se ele tivesse apagado o seu
passado. Lexi sentiu repentinamente fora do lugar. Ela era uma parte de
seu passado que ele tinha facilmente se livrado. Ela deixou seus olhos
descansar novamente em Jack conforme ela colocou o cabelo atrás das
orelhas várias vezes, sabendo muito bem que ela estava se entregando.
— Você está fazendo aquela coisa com o seu cabelo. - Disse ele
apontando assim que uma mecha foi colocada atrás da orelha.
— É meio que agradável, mas você sempre faz isso quando você
está nervosa ou ansiosa.
— Sim?
76
— Então o que Danielle e Kate contaram para a nova garota?
Quer dizer, eu estou supondo que é com quem ela falou.
— Sim, ela conheceu as duas. Foi quase tão estranho quanto ligar
para você. Bem, talvez não tão estranho. - Seus olhos se estreitaram
quando ele piscou para ela e mostrou a língua. — De qualquer forma,
Danielle concordou imediatamente. Felizmente, ela não tinha dúvidas so-
bre encontrar Bekah. Ela e eu terminamos em condições suficientemente
boas você sabe, para não ser um problema.
— Ela ainda vive em Savannah? - Lexi pensou que era bem- hu-
morado que ela era capaz de ter esta conversa. Quando ela descobriu
pela primeira vez que Danielle sequer existia, ela estava tão furiosa que
ela estava certa de que ela nunca iria falar com Jack novamente e muito
menos passar algum tempo com ele.
— Sim. Ela está casada agora com algum caipira que abandonou
a escola no ano em que me formei. Ele é um verdadeiro vencedor. - Acres-
centou presunçosamente... — Ela está criando seus dois filhos de um ca-
samento anterior e ela está grávida de outro. Você poderia apenas dizer
quando ela estava aqui. Enfim, ela disse a Bekah nossa história, que nós
namoramos na escola e no meu primeiro ano ou mais de faculdade. A
coisa distância. - Afirmou vagamente. — Não deu certo para nós e assim
nós terminamos. Fim da história.
77
— Uh... Eu nunca disse a ela sobre você. - Jack disse mudando
desconfortavelmente.
— Urgh. - Ele gemeu. — Não temos que falar de Kate? Eu sei como
você se sente sobre ela. Sei como ela se sente sobre você. E agora Bekah
sabe como Kate se sente sobre você. E vamos apenas dizer, não era uma
conversa que eu queria estar presente.
Ele cortou.
— Tudo bem.
78
Ela balançou a cabeça pensativa. Ela ainda não tinha certeza. No
início ela tinha certeza que iria dizer a sua namorada como Jack era uma
pessoa terrível horrível e que era melhor Bekah ficar longe antes que as
coisas degringolassem. Afinal de contas, era o que ela tinha dito a Chyna
que ia fazer. Isso é o que ela gritou para Jack no corredor. Mas, depois de
finalmente estar em sua presença, Lexi não tinha certeza se ela poderia
fazê- lo. — Eu não tenho certeza ainda.
— Você quis dizer o que disse no quarto? Que você estava indo
pra dizer para não cometer o mesmo erro que você.
— Eu acho que é uma coisa boa. - Disse ele sendo otimista com as
perspectivas. Ela poderia dizer que ele queria fazer mais perguntas. Para
descobrir se ele era o erro que ela tinha falado, ou se havia algo mais es-
pecífico, mas ele segurou sua língua. Lexi foi grata por isso. Ela realmen-
te não quer ter a conversa.
— Por que você não contou a ela sobre mim? Você tinha que saber
Kate ia dizer alguma coisa.
79
Ele passou as mãos pelo cabelo várias vezes pensando sobre a
questão. Ele ajustou a sua posição de modo que ele estava deitado com a
cabeça contra o apoio de braço antes de se dirigir a ela. — Eu não queria
que ela soubesse sobre você. Eu... - Ele fez uma pausa para recolher os
seus pensamentos mais uma vez. — Eu conheci Bekah logo depois que
você e eu... Bem... Você sabe. Eu não tinha nenhum interesse em namo-
rar ninguém. Mas quando eu disse que ela era tão persistente quanto eu
sou, eu não estava mentindo. Após alguns encontros pouco notáveis com
ela eu terminei tudo.
Lexi olhou para ele surpreso. Ela tinha assumido que seu relacio-
namento era perfeito. Foi refrescante ouvir que não era. — Por quê? O que
aconteceu? - Ela perguntou curiosa.
Lexi engoliu em seco. Ela só queria gritar com ele por não ligar
mais tarde, por não ligar um mês depois, um ano depois. Tudo poderia
ter sido arrumado, se ele apenas tivesse ligado. Mas ao invés disso ele
estava com outra mulher. Agora, a distância entre eles era insuportável.
— Eu não sei o quanto mais você quer saber, mas Bekah queria
morar comigo quando seu contrato acabou. Seus pais são muito bem de
80
dinheiro e ajudam financeiramente. Eles disseram a ela que iriam cortar
a ajuda se ela for morar com o namorado antes de ficar noiva. Isso quase
é, onde estamos agora.
Bem, isso foi interessante. Mesmo que Lexi não estava realmente
ansiosa para conhecer Bekah, ela obviamente tinha capturado algo com
Jack. Lexi estava meio curiosa sobre ela.
— Claro, vá em frente.
— Onde estão todos os seus porta-retratos? - Que quer que ele ti-
vesse vindo a antecipar, isso não tinha sido ele. — Você costumava ter
um monte deles, mas eu não vi nenhum.
81
— Por que não os pendurou? Quero dizer, pelo menos, as fotos do
bosque. - Disse ela lembrando particularmente de uma fotografia em pre-
to e branco de uma ponte frágil que passava acima de um pequeno riacho
cercada por pinheiros ao nascer do sol. Esta sempre tinha sido sua foto
favorita.
— Eu destruí o quadro.
Lexi forçou a conversa com um assunto mais leve a partir daí não
querendo continuar o seu sofrimento de longas memórias perdidas. Ela
disse a ele sobre a escola e seu estágio. Ele aborrecia com informações
contábeis e como seu supervisor imediato era uma mulher mais velha que
82
ficava tentando fazer com que ele dormisse com ela. Eles assistiram os
destaques medíocres do futebol desempenhado ano passado a partir de
sua Alma Mater. Felizmente, o time ainda foi classificado no top vinte e
cinco anos devido ao bom recrutamento. Ela ouviu quando ele disse a ela
sobre a sua estratégia do Fantasy Football para a próxima temporada, e
deu- lhe indicações sobre quem ela achava que ia jogar bem. Ele regalou
com histórias da despedida de solteiro do Seth em Las Vegas no início
daquele verão. Ela lhe contou sobre fim de semana de congratulações de
Chyna em Atlantic City, quando Lexi tinha sido aceita em seu estágio e
descobriu que ela era dez por cento, superior em sua classe.
— Você poderia, com certeza. Mas você não tem. De qualquer ma-
neira nós estivemos aqui antes.
83
— Nós estivemos em todos os lugares antes. - Afirmou Lexi pas-
sando as mãos por suas ondas longas as deixando caírem do lado de
trás do sofá.
Jack tossiu na sua mão para encobrir uma risada que começou a
romper.
— Oh, Jack, pare com isso! - Exclamou pegando seu duplo senti-
do. Levantando o travesseiro de trás, ela jogou- o com toda a força do ou-
tro lado da sala e em seu rosto ainda divertido. Chocado, ele pegou o tra-
vesseiro do chão acarpetado branco e jogou-a de volta na direção dela
pegando- a no peito.
Pouco antes ele estava prestes a derrubá- lo nela mais uma vez,
outro travesseiro materializou- se em sua mão.
84
— Isso é trapaça. Você está trapaceando. - Ela gritou tentando er-
guer as mãos longe dela. — Pare. Pare. Oh Deus, Jack, pare.
Ele fez uma pausa, seu corpo começando a registar a posição que
ele se viu. Lexi tinha desenrolado de sua posição fetal e estava esparra-
mada no sofá. Suas pernas nuas estavam levemente espalhadas e as
mãos acima da cabeça. O material de seda de sua camisa fez muito pou-
co para esconder seus mamilos duros por baixo. Seu joelho tocou o dela,
enquanto seus braços permaneceram circulando sua cintura na mesma
posição em que ele estava fazendo cócegas nela. Seu corpo repousou
apenas alguns centímetros dela. Quando ela recuperou de seu ataque,
seu peito arfava cima e para baixo com tanta força que ela quase podia
toca- lo. Seus olhos achocolatados estavam arregalados e selvagens com
lágrimas de riso. Corada, suas bochechas apresentaram um rubor verme-
lho, seus lábios nus e mostrando ligeiros sinais de rachaduras. Até mes-
mo o cabelo dela estava rebelde e indomável tecendo cachos e ondas em
todo o sofá. Tudo junto, ela estava a epítome da desinibida e desenfrea-
da beleza.
Lexi olhou para ele sedutoramente. Ela podia sentir o quão perto
ele estava, e apesar de si mesma, apesar de tudo, ela o desejava mais
perto. Timidamente, ela lambeu os lábios vendo como todo o seu corpo
pareceu relaxar perto dela. Ele estava apenas alguns centímetros de sua
boca naquele momento. Tão perto, na verdade, ela poderia apenas levan-
tar a cabeça do braço do sofá para encontra- lo. Naquele momento, ela
sabia. Todas as coisas sobre as coisas serem diferentes tinha sido bes-
teira. Ele queria beija- lá. Ele queria que ela o beijasse.
85
Ela arqueou o corpo dela, sentindo sua pressão contra ele assim
ela conseguiu um ângulo bom o suficiente para ler os números digitais
vermelhos. Ele não se afastou dela e ela podia senti- lo facilmente atra-
vés de seus shorts de basquete. — Sim, é essa hora. - Disse ela desli-
zando para baixo contra a camurça. Seu peso recuou contra ela enquanto
ela se movia. Deus, ela o queria. Esta foi à razão pela qual ela havia
prometido Chyna que ela não estaria sozinha com ele. Eles foram um de-
sastre juntos. Amigos não fazem esse tipo de coisa. — Talvez, você deve
ir responder a isso.
Ela poderia dizer que ele não se desculpava. Isso não importava
mais. Ele estava fazendo a coisa certa. Ela estava fazendo a coisa certa.
Pelo menos uma vez.
Capitulo 04
86
Se você somente me deixasse te abraçar,
Toda vez que você está fazendo aquela coisa que você faz.
87
como um lembrete bastante deliberado para os bêbados manterem a
calma. Alguns clientes tinham sido encontrados estatelados em suas
bundas na calçada, depois de uma briga ou o Fogo Marshall considerado
um edifício a ser acima do limite, o que tende a acontecer na maioria das
noites. Esta noite não foi exceção.
14
Dose
88
— Mary. - Disse ela se atrapalhando com o abridor de garrafas.
Mary ficando ainda mais afobada conseguindo derrubar o abridor de me-
tal. Ela rapidamente se abaixou para pegá- lo só para continuar a ser
atormentada.
89
— Obrigada pela introdução. Porque não adiciona uma gota de li-
mão ao meu pedido você mesma e a pequena Mary também. - Disse Trina
pegando seu cartão de crédito e passando para Chasity que o guardou
em sua alça do sutiã vermelho. Chasity acrescentou mais dois copos ao
balcão e começou a enchê- los com um líquido claro. Trina segurou uma
dose na mão e chamou o casal para fora da pista de dança.
Lexi estendeu a mão para extrair outra dose do bar e passou para
o cara em pé atrás de suas costas, antes de mergulhar e recuperar duas
fatias de limão revestidos de açúcar. As oito pessoas presentes bateram
os copos uns contra os outros e beberam o conteúdo sentindo a queima-
dura familiar de vodka. Inserindo rapidamente a fatia de limão em sua
boca, Lexi sentiu imediatamente os efeitos vertiginosos do álcool, ainda
tropeçando um pouco.
— Droga. Seu nariz está congelando. Como você está tão fria? Es-
távamos dançando? - Ele perguntou rompendo para longe dela. Ela enco-
lheu os ombros inclinando- se contra a cadeira de Trina.
90
— Mary. - Disse Trina inclinando a cabeça para o lado enquanto
estudava a menina. — Chasity estava apenas apresentando-a para mim.
91
Krista a conheceu na entrada do centro de treinamento atlético.
Ela era pequena, mesmo em comparação com Lexi, com cabelos casta-
nhos lisos até os ombros, cobertos de luzes vermelhas e loiras. Um bura-
co distinto em sua sobrancelha, nariz e lábio mostravam onde buracos de
piercings estavam começando a se fechar. Um antigo blusão destruído da
universidade pendia em seu corpo minúsculo escorregando em um ombro
e permitindo que seu piercing de umbigo aparecesse. O elástico de seu
moletom cinza havia sido cortado de forma que eles mal ficavam presos
em seus quadris estreitos. Lexi gostava dela já. O encontro com o treina-
dor foi surpreendentemente bem, considerando o fato de que a senhora
era a epítome da filha da putice. Pouco tempo depois, elas haviam mon-
tado algum tempo na esteira, e Lexi as tinha impressionado, sendo per-
mitida que ela praticasse com a equipe. Tinha sido como um sonho tor-
nando realidade. A única coisa que poderia ter feito melhor seria se ele a
deixasse competir. Ela não ia segurar a respiração.
92
para trás do bar e olhando para cima, nos olhos quentes, cor de chocolate
de Spencer olhando carinhosamente para baixo, para ela. Seu cabelo loi-
ro escuro era bagunçado, tão curto que era quase de um oficial militar,
com apenas o suficiente na frente a ponto de formar um topete. Ossos da
face eram proeminentes contra sua pele pálida, um conjunto forte de li-
nha do queixo quadrado se encaixava perfeitamente com o resto de suas
feições. Uma camisa polo preta e vermelha ajustada nítida e confortavel-
mente sobre seus ombros largos, bermuda cargo preta e chinelos ador-
nados a metade inferior de seu corpo.
Lexi puxou o telefone de sua pequena bolsa preta para ver se al-
guém da equipe tinha respondido à sua mensagem de texto em massa.
Suspirando, ela olhou para a tela em branco. — Acho que todo mundo
está ocupado esta noite. – Ela murmurou baixinho.
Ela não tinha certeza se ela devia ou não clicar no pequeno botão
verde. Ele enviou uma mensagem várias vezes logo após ter confessado
ter uma namorada. No entanto, ele tinha parado de tentar entrar em con-
tato com ela, quando ele percebeu que ela se recusou a responder qual-
quer uma. Tinha sido difícil, é claro. Ela queria responder. Afinal, ela ti-
nha caído de cabeça para baixo pelo garoto, mas ela não podia comparti-
lhá- lo. Tudo ou nada. Ela não ouviu um pio dele desde fevereiro, quando
ela começou a praticar com a equipe de ginástica.
03:00.
03:00.
15
(3 oclock - expressão utilizada para indicar posição dos ponteiros do relógio)
94
gunçado em seus olhos. De forma natural, ele sacudiu a cabeça para mo-
vê- lo inutilmente para fora do caminho... Só para tê- lo caindo de volta
em seus incríveis olhos azuis. A maneira como o sorriso dele aquece você
de dentro para fora.
— Eu vou ficar aqui e esperar até que eu possa estar em linha re-
ta. Você pode ir. - Ela ofereceu. Ela nunca tinha mentido para ele antes e,
particularmente ela não gostou de mentir agora. Mas se Jack estivesse
aqui, ela não queria nada menos que eles se cruzassem.
95
— Eu não vou. Juro.
— Bem, tome minha cadeira. Estou indo dançar. É melhor não es-
tar dormindo quando eu voltar. - Disse Trina apontando o dedo na cara
de Lexi.
— Não tenha medo. Tenho certeza que Chasity vai cuidar de tudo.
— Eu espero que não com a sua tolerância. - Disse Trina por cima
do ombro, rindo enquanto se afastava.
— Lex. - Disse ele estendendo um braço para ela entrar. Ela fez o
movimento sentindo o seu corpo se encaixar automaticamente contra o
dele, como se ela fosse à peça do quebra- cabeça faltando. Sua colônia
dominou seus sentidos e ela rapidamente recuou alguns passos lem-
brando- se da última vez que ele tinha estado tão perto dela. Sua virilha
96
pulsava com a lembrança de seu joelho descansando nesse mesmo local.
Algo sobre o cheiro... Sobre ele, apenas a fez quente por toda parte.
— Solteiro.
O corpo dela ficou tenso com o comunicado. Essa não tinha sido
sua pergunta, mas por algum motivo era a resposta que ela queria a ver-
dadeira questão que tinha estado ansiosa para descobrir.
97
Ele emitiu como um comando e não um pedido. E Deus, ela queria
ficar com ele naquela noite. Sua mente lentamente começou a apanhar
com o seu corpo devasso e ela começou a tremer dolorosamente, a cabeça
desejando que o seu pedido tivesse chegado cerca de seis meses antes.
— Não, eu não posso.
— Jack. - Ela gemeu olhando de volta para seus olhos azul bebê.
Involuntariamente, os olhos dela mudaram para os lábios e voltou para
os olhos.
— Mmm hmm. - Mas ela ainda não se moveu para longe dele. Ela
sentiu o polegar dele fazer um pequeno círculo no seu quadril exposto. Tal
como seu dedo encontrou a bainha de sua saia, ela recuou bruscamente
esbarrando em uma grande mulher sentada no bar.
98
Ele deu de ombros.
— Eu não quero que seja justo. - Disse ele não soltando o queixo
dela, mas dando mais um passo em sua direção, invadindo seu espaço
pessoal.
Ele serpenteou sua outra mão para cima e enfiou os dedos pelos
seus cabelos. — Eu vi aquele cara. - Disse ele tentando torná- lo mais fá-
cil para ela.
Ela sabia que deveria dizer a ele neste momento. Ela engoliu em
seco.
— Sim? - Ela estava tendo problemas para pensar com a mão de-
le percorrendo seu cabelo.
— Qual é a dele?
99
Ele sorriu arqueando uma sobrancelha como se dissesse: bom jo-
gue dessa maneira.
Ela não tinha ideia do que estava fazendo. Não havia nenhuma
maneira de que isso terminaria bem. Seus amigos poderiam voltar a
qualquer momento. Se eles se aproximassem e visse de perto ela flertan-
do com um estranho, ela não tinha ideia do que faria. Ela não tinha ideia
do que Spencer iria pensar ou fazer e ela não queria descobrir.
— Então você não vai se importar se eu fizer isso. - Disse ele, sua
cabeça mergulhando para plantar um beijo em seus lábios.
— Bem, já que você disse quase nada, não parece que você está
mentindo para mim. - Disse ele parado diante dela esperando que ela
continuasse.
— Nós dois sabemos que não dizer alguma coisa pode ser apenas
tanto quanto uma mentira. - Ela lembrou.
Ele não recuou. Na verdade, ele não se mexeu em nada. Sua mão
tinha acalmado na parte de trás de sua cabeça, a outra tinha se mudado
carinhosamente para o lugar macio sob sua linha da mandíbula. Ele só
olhava para ela com aqueles olhos de gelo azuis. Eles mantiveram pouca
emoção e ela não podia dizer se ele estava bravo ou indiferente ou o quê.
100
Após essa breve pausa, sua mão começou a trabalhar em seu cabelo no-
vamente quase como se ele ainda não tivesse ouvido o que ela dissera.
— Jack... Você...
— Sim.
Ela amava sua contundência, embora ela soubesse que não deve-
ria. Ele deveria ter se afastado por agora, pedido desculpas por interferir
com seu relacionamento e, logo em seguida, a deixado senão o local. Mas
ele não fez.
— Fazer o quê?
— Oh, quão original. Fazendo aquilo que você faz? - Ele pergun-
tou zombando dela.
101
— Eu não sei o que isso é, mas parece muito diferente, então do
que era a última vez.
102
você por toda parte. Achei que você ia ficar no bar. - Spencer disse dei-
xando um último beijo em seu pescoço antes de se endireitar e girando
para ela.
— Não, não, este é meu amigo. - Disse ela apontando para Jack,
mas tomando cuidado para não tocá- lo, enquanto ela dirigiu a atenção
de Spencer para ele.
Ele olhou para Jack, desconfortável. Ela poderia dizer que Spen-
cer não estava muito feliz que este era o seu amigo, mas independente-
mente disso, ele estendeu a mão.
— Eu sou Spencer.
103
Meus amigos estavam apenas saindo quando eu encontrei com você. En-
tão eu vou recuperar o atraso com eles.
Ela assistiu a sua partida de volta triste que ele nem sequer lan-
çou um olhar para trás. Isso realmente aconteceu? Ela não podia ter cer-
teza, mas, de repente, ela se sentiu extremamente desconfortável nas
mãos de Spencer.
Lexi sorriu.
— Eu não gosto.
Capitulo 05
O Country Club
104
Então, ultimamente, estive pensando
Dias Atuais:
105
haveria qualquer no banheiro extra. Mas se você não quer isso. - Disse
ele sarcasticamente agitando a toalha para frente e pra trás em frente ao
seu rosto.
Ela suscitou com êxito a sua reação desejada a Jack. Ele tentou
ficar calmo, mas ela o conhecia o suficiente para ser capaz de interpretar
seus movimentos sutis. Seus olhos se arregalaram ligeiramente à medida
que lentamente se arrastou para baixo de seu corpo, sua imaginação fu-
gindo com ele. Ele lambeu os lábios enquanto ele pensava nela nua e mo-
lhada, passeando ao redor de seu apartamento... Ou no seu chuveiro...
Ou em sua cama... Ou praticamente qualquer lugar. Seu peito subia e
descia de forma irregular e entre as pernas as suas calças saltaram um
pouco, apenas o suficiente para ela perceber. Ele engoliu em seco, inquie-
to.
— Uh... Sim... Bem, então, eu acho que você vai precisar disso. -
ele gaguejou entrando no quarto, e colocando a toalha ao pé da cama,
tentando não demonstrar sua excitação. Então ele rapidamente se virou
para sair antes que ele fizesse qualquer coisa que ele poderia se arre-
pender... Ou ela poderia dizer a sua namorada.
— Jack. - Disse ela parando sua saída. Ela chutou o lençol ao seu
pé da cama e se esticou arqueando as costas. Ela era tão ruim. Ele ape-
nas olhou para ela com fome.
106
— Uh... Sim? - Ele perguntou com as mãos apertadas em punhos
para se conter.
— As coisas não vão ser estranhas hoje depois que você sabe...
Na noite passada, não é? - Ela perguntou- lhe, sentando- se e abraçando
os joelhos contra o peito.
— Não, as coisas vão ficar bem... Normal. - Ela não tinha certeza
do que era normal para eles. Normal poderiam ser tantas coisas diferen-
tes. — Você parece preocupada.
— Bem...
Quando finalmente o fez, ela podia dizer que ele estava tão confu-
so sobre suas ações quanto ela estava. — Podemos falar sobre isso de-
pois? - Perguntou ele. — Eu realmente não quero pensar nisso agora.
— Sim, com certeza. Mas vai explicar isso mais tarde, certo?
— Eu sempre vou ser honesto com você, Lex. - Disse ele antes de
sair do quarto, fechando a porta atrás de si.
107
Lexi jogou a cabeça para trás contra as cobertas e sorriu sem en-
tusiasmo para o teto. Sim, as coisas iam ser muito estranhas.
— Você não pode usar isso. - Jack disse, entrando no quarto sem
bater.
— Eu poderia estar nua. - Ela gritou, mas não fez nada para se
cobrir.
Ele sorriu.
— Enfim... Por que não posso usar isso? - Perguntou ela apon-
tando para a sua roupa. — Eu acho que é uma boa aparência.
— Por que nós vamos fazer isso? Achei que você disse que nós irí-
amos ter um brunch16 rápido e um bocado do tão necessário café. Então
16
Brunch é uma refeição de origem Britânica que combina café da manhã (pequeno- almoço) (breakfast
em inglês) com o almoço (lunch em inglês). Normalmente realizado aos domingos, feriados ou datas
comemorativas.
108
acabe logo com essa conversa ridícula. - Ela murmurou a última parte sob
a sua respiração.
— Jack, eu não vou para algum clube esnobe com sua namorada
e os pais dela! Como você me explicaria? Como você explicaria por que
estou aqui? - Ela o questionou.
— Isso vai ser fácil. Vou dizer- lhes que você é uma velha amiga
minha que está aqui de fora da cidade... O que você está. - Acrescentou.
— Nós não temos de lhes dar mais detalhes. Eles não dão a mínima para
ninguém além deles mesmo.
109
— Oh, isso é realmente reconfortante. - Ela cuspiu de volta para
ele.
— Ok, tudo bem, eu não posso obrigá- la. - Ele disse, jogando as
mãos para cima. — Eu vou ligar para ela de volta e dizer que você não
pode ir. Seria apenas por algumas horas, mas... Deixa pra lá. - Ele vi-
rou- se e começou a caminhar para fora da sala.
110
— Olha, Lex, eu entendo. Você é uma pessoa diferente e, blá, blá.
Mas vamos lá, a direção que você está indo na vida, você pode ser uma
dessas pessoas um dia. Quero dizer o que de pior poderia acontecer, você
poderia fazer algumas ligações úteis se você decidir voltar para o Sul? -
Ele perguntou falando asperamente com ela. — Então pare falar merda.
Sei por que você não quer ir. Lembro- me do que aconteceu com Jennifer.
Pensei que você fosse melhor do que deixar uma má experiência atrapa-
lhar seu julgamento.
— Ok. Ok. Jesus Cristo, Jack apenas cale a boca. - Ele fez uma
pausa e olhou para ela com expectativa. Por um segundo, ela se perdeu
em seu olhar. Seus olhos azuis bebê nublaram com cinza enquanto ele
deixou a raiva levá- lo de novo. Algo sobre aquele olhar a congelou em
seu lugar.
— Lex? - Perguntou ele. Ela não tinha sequer percebido que ele
estava falando. — Você ia dizer alguma coisa ou apenas ficar me enca-
rando? - Ele perguntou um pouco divertido.
— Oh
111
— Bem, agora que você concordou você tem que se trocar. - Ele re-
trucou, mas sua raiva se foi. Na verdade, ele parecia confuso que ela ti-
nha cedido tão facilmente. Ela tentou não deixar que isso a perturbasse.
— Nós não temos tempo para isso. - Ela olhou para ele inocente-
mente.
— Tudo bem, que seja, mas você sabe que me deve certo.
112
sua roupa tornava ainda pior. Finalmente, ela colocou o vestido marfim
com um par de peep- toe marrom, deixando o vestido verde para um pú-
blico menos crítico.
Jack olhou para ela e parou de se mover. Ela deu mais alguns
passos antes de reconhecer que ele não estava ao lado dela. — O quê? -
ela perguntou virando- se para encará- lo.
114
ela saiu, ela foi pega de surpresa pelo homem que estava do lado de fora
do banheiro conversando com uma mulher que não poderia ser um dia
menos que oitenta (anos). Lexi avaliou o espécime deslumbrante em pé na
frente dela. Ela estava certa de que ele tinha uma das mais apertadas
bundas que ela já tinha visto. O terno que ele usava era obviamente sob
medida para a sua construção. Uma construção extremamente muscular,
se ela disse isso a si mesma. Ela imaginou que ele tinha que trabalhar
com um personal- trainer... Diariamente. Seu cabelo era um loiro tom de
areia. Não aquela horrível aparência destacada que tantos caras esta-
vam usando, mas uma cor que parecia infundida com luz solar como se
ele vivesse na praia. Um olhar de desdém rapidamente atravessou o ros-
to dela quando realização bateu nela. Era bastante óbvio que ele era
apenas mais um babaca sócio do clube de campo como qualquer outra
pessoa aqui. É claro que ele era bonito. Eles os criam dessa forma. Seu
físico incrivelmente surpreendente era provavelmente obrigatório. Seu ca-
belo loiro, sem dúvida, era da praia. Não. Agora que ela pensava sobre
isso, ele provavelmente era dono da praia! Ela cruzou os braços, descon-
fortavelmente. Quem quer que esse cara fosse ela já não gostava dele.
Não havia maneira de que ele tivesse uma personalidade. Da última vez
que ela tinha estado aqui, Jennifer tinha sido a coisa mais próxima de
um ser humano no estabelecimento, que Deus estava dizendo algo. Assim
que ela começou a se afastar do homem atraente na frente dela, ele ter-
minou a sua conversa e virou quase derrubando Lexi.
115
— Uh... Desculpe... Eu te conheço? - Ele perguntou com ceticismo
e seus olhos vagando seu rosto.
Lexi revirou os olhos. Estaria ele realmente jogando este jogo? Is-
so tinha que ser a fala mais usada que alguém já tinha usado. Por que
ela o conheceria? — Hum... Não, eu acho que não. - Disse ela desviando a
sua atenção novamente. — Eu tenho que ir para o brunch. - Lexi tentou
esquivá- lo, mas ele cortou seu caminho.
— Você está no meu caminho. – E a apontou para ele. Ela não po-
dia deixar de parecer rude. Ela não estava realmente certa o porquê ele
estava provocando tal reação também. Não é como se ele tivesse sido ru-
de com ela, mas Lexi não queria dar a ele a chance.
— Alguma vez você já esteve aqui antes? Acho que foi aqui. Na
verdade, eu tenho quase certeza de que foi aqui.
116
disse ele olhando para ela pedindo desculpas. — Quero dizer ela é sua
amiga. Eu não quis dizer da maneira que soou. - Ela olhou para ele mais
incapaz de acreditar no que estava ouvindo. Esse cara estava balbucian-
do. Ela estava certa de que havia uma regra não escrita em algum lugar
impedindo que isso acontecesse. — Uau, isso não está dando certo em
tudo.
— Com quem você está aqui? - Ele perguntou, ignorando sua de-
manda.
Ela não tinha certeza do que isso significava e ela não planejava
descobrir.
117
— Jennifer está aqui? - Ele perguntou olhando por cima do ombro
para ver se Jennifer estava prestes a aparecer ao seu lado.
— Então, você não veio aqui com Jennifer? - Perguntou ele. Ela
estremeceu, percebendo que ela tinha involuntariamente dado um pedaço
de informação.
— Não, eu não vim. Que é isso para você, afinal? - Lexi exigiu ca-
da vez mais afobada quanto mais tempo ela ficava na frente dele.
— Mas você não fez. Eu nem sequer lhe disse o meu nome ou con-
segui o seu para falar a verdade.
— Absolutamente não.
118
— Você ao menos sabe onde está indo?
— Você não sabe para onde estou indo. - Ela lembrou. — E eu te-
nho certeza que posso encontrar meu caminho muito bem, obrigada. - Ela
deu mais um passo para frente e ele a seguiu. Ela cerrou os punhos. —
Jesus, por que você não desiste? - Exclamou erguendo a voz pela primei-
ra vez. Ela se arrependeu de suas ações quase que instantaneamente.
Os membros detestáveis de meia idade, que tinham apenas ouvido a
conversa, agora ficaram em silêncio e voltaram a sua atenção para ela,
fazendo seu rosto queimar vermelho brilhante. Não ajudou que ela tinha
tomado o nome do Senhor em vão no cinturão da Bíblia. Porra, New York
a tinha mudado. Ela levou três respirações calmantes antes de olhar de
volta para ele e sorrindo com os dentes cerrados.
119
— Bem, vamos nos apressar. Devemos apressar e chegar lá antes
que eles comecem a fazer os pedidos. - Disse ele sorrindo para ela, sua
irritação dissipando quanto mais tempo ele permanecia em sua presença.
A sala de jantar que Lexi entrou dava para uma sacada com vista
para o nono buraco do campo de golfe. Paredes creme e tapetes azuis de-
coravam o grande espaço. Três elegantes mesas de carvalho preenchiam
a área com cadeiras almofadadas combinando colocadas ao seu redor.
Quase todos os assentos estavam ocupados e cerca de trinta pessoas
olharam para cima a partir de sua prataria previamente combinando pa-
ra olhar para Jack e Lexi quando eles entraram na sala. Lexi sorriu com
arrependimento e caminhou vagarosamente depois de Jack para os seus
lugares designados.
Inocência.
Ok, para ser justo, Bekah provavelmente não era tão inocente
também. Afinal, ela estava namorando Jack. Mas sua aparência com cer-
teza passava isso. Lexi, por outro lado, não. Algo sobre o escuro emara-
nhado cabelo encaracolado de Lexi, a maneira como seus olhos pareciam
sexy sem maquiagem, a forma como a sua personalidade caracteristica-
mente ousada tendiam a intimidar estranhos e do jeito que ela quase
sempre se sentiu completamente à vontade em seu corpo deu a impres-
são de não que ela era fácil, mas certamente que ela não era inocente.
121
Lexi levantou uma sobrancelha para ele com condescendência. Is-
so deve ser alguma coisa do Country Club. Não que ela queria que ele
saísse do seu lado. — Tudo bem. - Disse Lexi não empurrando o assunto.
— Estamos sentindo falta de alguém?
— Ele é.. Algo mais. - Disse ela soltando a voz. — Mas de qual-
quer forma, eu estou tão feliz que seu avião pousou, como previsto. Eu
teria me sentido terrível mudando os planos sobre você, se você ainda
estivesse no trânsito. Jack não tinha certeza se iria nos acompanhar para
brunch, mas estou muito contente ele foi capaz de convencê- la.
122
— Bem, isso te convenceu, não convenceu?
— Bem, eu estou feliz que você fez a viagem. - Bekah disse ale-
gremente.
17
Adoçante.
123
— Uh, não, obrigado. Preto é ótimo.
124
Uma voz a partir da outra extremidade da mesa cortou a sua res-
posta. — Ramsey, onde você estava? - Um homem que Lexi reconheceu
como seu pai perguntou em um tom neutro, obviamente controlado.
Ramsey apenas deu de ombros, seus olhos permanecendo no rosto de
Lexi. — Eu estou falando com você filho. - Ele rosnou. A sala ficou em si-
lêncio.
Lexi poderia dizer que seu pai estava fervendo. A única coisa se-
gurando ele de volta era o fato de que ele estava no meio de amigos e co-
legas. — Você viveu aqui desde que era um menino. - Seu pai apontou. —
Não é possível você se perder.
125
O sorriso de Ramsey retornou assim que seu foco voltou para o
assunto em questão. — Seu nome, certo. - Disse ele coçando a parte de
trás de sua cabeça, pensativo.
— Você disse que você a conhece, mas você não consegue lembrar
o nome dela? - Jack perguntou duvidosamente olhando entre os dois.
— Eu não sei por que isso importa se eu o conheço ou não. Ele es-
tá apenas brincando convosco. - Ressaltou. - Ramsey riu. Seus olhos se
voltaram de fogo. — Posso perguntar o que é tão engraçado?
126
nela quando ela tinha jurado que ia ficar em modo de hospitalidade do
sul?
— Sim, ela foi para a faculdade aqui comigo. - Jack interveio rapi-
damente, não apreciando o fato de que sua namorada estava fornecendo
detalhes sobre Lexi para Ramsey... Ou qualquer um.
127
Ramsey sorriu, mas seus olhos tinham suspeita.
— Não há condições.
— Não, não, nós conhecemos um ao outro. Ela veio aqui com Jen-
nifer, uma vez. - Explicou ele voltando- se para a irmã. — Eu acho que
elas foram para a faculdade juntas ou algo assim.
128
— Jennifer e eu moramos juntas no primeiro ano. - Lexi disse a
ela, ao mesmo tempo em que Jack disse: — Conheço- a através de Lexi. -
Jack nunca tinha gostado de Jennifer muito e ele sabia que Lexi pensou
que ela era uma das pessoas mais irritantes do planeta. O fato de que
sua nova namorada não só a conhecia, mas cresceu com ela era sim-
plesmente estranho.
Lexi levou esse tempo para avaliar totalmente Ramsey pela pri-
meira vez que ela tinha posto os olhos em cima dele. Ela não tinha certe-
za do que fazer com ele. Ele foi insistente e direto. Para alguém nascido e
criado neste ambiente, sua personalidade retratava rebelião, apesar de
sua aparência controlada. Ele estava vestido à parte da cabeça aos pés,
mas ele parecia como se ele estivesse quase caracterizado. Ele era maldi-
tamente persistente como o inferno quando ele quis ser, mas assim que
ele descobriu o nome dela, que tinha feito uma volta de cento e oitenta
(graus) completos. Ele falou com ela apenas quando conversa educada
exigia, apesar de seu tom lisonjeiro e esmagadoramente charmoso com-
portamento nunca vacilou, ela podia ver, talvez, debaixo de que havia
algo mais. Ela não tinha certeza se mais era bom ou não.
129
Jack, pelo menos, parecia estar normal. Por isso, ela era grata. Se
essa nova garota o tinha mudado, ou pelo menos se ela pensou que ela
era capaz de mudá- lo, as coisas seriam muito interessantes. Vendo-o
falar com Bekah como ele sempre fez com ela foi desconcertante, para
dizer o mínimo. Mas, afinal, ela se ofereceu para essa tortura, então ela
poderia muito bem suportá- la com alguma dignidade. Não que ela tinha
esperado que parasse de jogar assim.
Pelo tempo que Brunch tinha chegado ao fim, a última gota de ca-
fé foi drenado da porcelana chinesa, Lexi estava perto de estourar. Ela
estava pronta para fugir deste lugar gritando e nunca olhar para trás.
Conforme os pratos foram removidos, Lexi começou a se perguntar se ela
tinha ou não cometido um erro ao vir aqui.
Bem. Se Bekah queria falar com ela sobre Jack, ela poderia lidar
com isso. Levaria algum tempo para chegar através da história, sem de-
monstrar emoções, mas ela achou que ela provavelmente poderia fazê- lo.
Ela repassava os acontecimentos vezes o suficiente em sua cabeça. Não
podia ser tão difícil de dizer isso a alguém. Mas isso, sentada aqui neste
segundo desempenhando um papel, era uma tortura simples.
130
da primeira vez. Agora, em pé diretamente ao lado dele, ela percebeu que
o topo de sua cabeça mal alcançava seu ombro. Ele tinha que ter mais de
1,80m de altura. Totalmente fora da faixa de altura de caras que ela
normalmente saía.
Lexi viu girar a cabeça de Jack na frente dela. Ele tinha obvia-
mente escutado sua conversa. — Hum... Não. Eu acho que não.
— Ok. - Lexi disse olhando- o com cautela, — Bem, meus pais mo-
ram, na zona sul de Atlanta cerca de uma hora, talvez uma hora e quinze
ao sul daqui. Eu provavelmente vou ficar com eles.
131
— Dinheiro. Assim como eu não tenho nenhum, porque eu estou
na escola. - Disse ela friamente.
— Ah, certo. Estúpido eu. - Disse ele batendo na testa com a mão
disponível. — Bem, eu acho que Bekah e Jack estão vindo para minha
casa mais tarde para beber com alguns dos meus amigos. Você está con-
vidada a se juntar a eles, se você estiver interessada. - Ele ofereceu gra-
ciosamente.
Por que o encerramento não poderia ser mais fácil do que isso?
Capitulo 06
Compulsão
132
Mas de acordo com ele
— Jack eu não posso ir. - Lexi disse a ele pelo que parecia ser a
centésima vez. Ela descansou seu celular de flip entre sua orelha e om-
bro. Ela direcionou seu Hyundai Tiburon preto em uma vaga do estacio-
namento em frente à mercearia.
— Claro que você pode. Eu não moro tão longe de você. O que é
dirigir por dez minutos?
133
— Oh, desculpe, eu não estava falando sobre você. – Ela disse á
ele cautelosamente fazendo o resto do caminho em segurança. — Algum
motorista louco.
— Tudo bem. E que tal isso: Eu vou te ver. Dessa forma eu não
sinto como essas razões se aplicam.
Lexi sabia que eles não estavam, mas não havia jeito dela dizer
isso pra ele. Ela não sabia qual eram os horários de seus colegas de
quarto, mas se ela fosse encontrada com Jack haveria um monte de ex-
plicação pra dar. E explicar porque ela estava falando com ele novamente
não era algo que ela estava interessada.
— Silêncio significa que eles não estão?
134
— Eu não sei quando eles estão ou não estão lá. - Ela disse á ele
evasivamente.
— Sim, sobre isso. Como você sabia que eu ia estar lá? Você nun-
ca me disse. - Ela disse mudando o celular de orelha para ajustar a sen-
sação desconfortável rastejando sobre o ombro dela. Ela não poderia se
dar ao luxo de ter os músculos doendo com seu condicionamento inician-
do em breve.
135
até mesmo comentaram sobre sua aparentemente recém- alegria interior.
Jack a fez brilhar. O que era a exata razão pela qual ela não poderia con-
tar para Spencer sobre Jack.
— Então o que você diz Lex? Você vai vir aqui? - Ele perguntou
persuasão gravada em cada linha.
136
teiros... Ninguém afinal parecia suspeito. Se ela encontrasse uma pessoa,
ela ia dispensá- lo. Mas ela não encontrou ninguém.
— Você não sabe se você pode manter suas mãos para si mesmo?
- Perguntou ele com uma risada. — Você deve definitivamente vir.
— Você sabe o quê. Está bem. Foda- se. Se você fala que nós ape-
nas vamos sentar e conversar e sair, então eu vou. Mas só se você me
disser como você sabia que eu estaria no Chamber. - Disse ela dando pa-
ra ele.
137
— Ei, posso ligar de volta? - Ela perguntou a Jack, impaciente. —
Eu tenho que atender essa ligação.
— Bem, eu não concordo com você sobre isso, mas eu aprecio. Is-
so me faria sentir melhor se você estivesse comigo embora. Há somente
uma quantidade de gamão18 que eu posso aguentar. - Disse ele rindo
gostosamente. — Então o que você está fazendo? Tem alguns grandes
18
Gamão: jogo de reis é um jogo de tabuleiro.
138
planos para a noite? Fuga de final de semana, enquanto eu não estou na
cidade?
—Ahhh... Baby... Você não tem que fazer nada só porque eu fui
embora. Você sabe o quê?
— Eu... Bem...
— Não. Isso é final. Se você não tem um bom tempo, esta noite,
então eu sou o único a assumir a culpa. Então vá para casa vista algo
bonito, e divirta- se hoje à noite ok?
139
— Oh, eu sinto muito, que eu não esteja aí. - Ele gemeu, interpre-
tando mal a sua consciência culpada.
Spencer desligou tão rápido que ele nem sequer a ouviu sussurrar
adeus ou o fato de que ela negligenciou completamente dizendo eu te amo
também.
140
havia sentido antes com Jack tinha originado a partir de sua compreen-
são de que eles estavam trabalhando no sentido de um relacionamento.
Agora que ela estava com Spencer, talvez eles só pudessem trabalhar no
sentido de uma amizade.
No fundo, ela sabia que o que ela tinha sentido com Jack quase
um ano antes tinha sido real. Que se ele fosse solteiro na época, abstido
de mentir para ela, eles teriam trabalhado. Ela queria isso, eles ficarem
juntos, mais do que qualquer coisa que ela queria agora. E esse fato a
assustou.
Lexi tentou não pensar muito sobre o assunto enquanto ela termi-
nava suas compras de supermercado e ia para casa. Parando em uma
vaga de estacionamento na frente do seu apartamento de quatro quartos,
ela rapidamente descarregou os mantimentos.
141
Lexi sorriu.
— Posso ouvir a coisa toda? - Ela pediu a cabeça aparecendo so-
bre a porta da geladeira.
Você se foi.
Difícil de descanso.
142
Lexi olhou para Olivia em reverência. Esta era a música mais co-
movente que Olivia tinha escrito. Geralmente, eles eram ritmos com letras
sobre qualquer coisa de uva passas para gatinhos para até arco- íris.
— Quer dizer, eu sei que você gostava muito dele, mas você não
pode habitar nele por mais tempo. - Lexi disse a ela.
— Eu sei. Mas ele estava machucando você. Você tem que saber
que você não poderia ir junto com isso por mais tempo.
— Eu sei que não deveria, mas isso não significa que eu não que-
ro estar com ele. - Disse ela ferozmente.
Lexi assentiu com a cabeça. Ela sabia o que isso era, mesmo que
ela não poderia dizer exatamente isso a Olivia.
— Seu rompimento levou sete horas. Que juntamente com o choro
para a próxima semana consecutiva tinha que ter sido mentalmente des-
gastante. Eu não espero que você se recupere disso durante a noite. Sei
143
que eu não faria. Mas você tem que saber que eu estou aqui para você.
Você pode confiar em mim.
— Uh... - Lexi congelou. Ela não surgiu com uma desculpa por es-
tar fora, porque ela não esperava que Olivia estivesse em casa.
144
Ela disse olhando para cima antes do refrão da música que esta-
va tocando.
— Certo... Tudo bem. Divirta- se com isso. - Disse ela fazendo ou-
tro ruído de engasgo.
Lexi se retirou para seu quarto para decidir sobre algo para vestir
para ir à casa de Jack. Ela rapidamente se jogou em um par de jeans e
uma folgada camiseta vermelha. Ela olhou para seu reflexo no espelho, e
suspirou profundamente. Se ela ia fingir sair com Jennifer, ela poderia
muito bem fazer o papel. Deslizando o jeans e camiseta para fora, ela
vasculhou seu armário até que ela encontrou uma blusa azul marinho de
três quartos de comprimento. Ela virou- se para a cômoda e acrescentou
uma mini- saia cinza para o conjunto. Lexi colocou uma pequena corrente
de prata com um pingente de coração de lado que apenas escovou suas
clavículas em torno de seu pescoço e sapatilhas plissadas pretas para
finalizar o look. Jennifer jamais teria sido vista em público com Lexi no
que ela estava usando anteriormente. Ou pelo menos essa era a desculpa
para se vestir sexy.
145
Apreensiva, Lexi deslizou de volta em seu carro para fazer o ca-
minho de 10 minutos de carro até o apartamento de Jack. Duas horas
haviam se passado desde o seu telefonema, ele provavelmente pensou
que ela tinha desistido dele. Afinal, ela não deveria vê- lo em tudo. Mas,
ingenuamente, ela assumiu que nada poderia dar errado. Contanto que
ambos soubessem que isso não ia a lugar nenhum, enquanto ela estava
com alguém. Eles tinham ido por esse caminho e tinham visto como funci-
onou mal. O único conforto que ela tinha começado em descobrir que Jack
tinha tido uma namorada antes era saber que todas as vezes que ele ti-
nha detido fora em tomar seu relacionamento ainda mais não tinha sido
culpa dela. Ele não tinha ido mais longe, porque ele queria contar a ela
sobre sua namorada. Porque sua namorada continuava ligando. Porque
ele se sentiu muito mal por mentir para ela. Não porque Lexi não era o
que ele queria.
Lexi pulou até porta de Jack e encontrou aberta, assim que ela
chegou. Ele estava esperando por ela.
— Aqui está você. - Disse ele olhando-a de cima a baixo. — Uau,
você está ótima. - Ele estava obviamente cobiçando o comprimento da
saia que revelava muito de suas coxas bronzeadas.
— Obrigada.
— Eu também.
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— Bem, eu estou feliz que você veio.
Ela assentiu com a cabeça não se deixando admitir que já se sen-
tia melhor por estar perto dele.
— Será que você quer assistir a um filme ou algo assim? - Pergun-
tou ele.
— Claro que sim. - Ela pegou Wedding Crashers (Penetras Bons
de Bico) da prateleira e foi para colocá- lo no DVD player lembrando- se
de fazer isso muitas vezes antes.
Ela podia lê- lo embora. Ele sabia que se eles estivessem em seu
quarto que ela seria obrigada a sentar- se ao lado dele. Mas a coisa que
ela não conseguia decidir era se deveria ou não se importar.
— Ok, vamos entrar lá, mas não pense que você está fora do gan-
cho sobre a história Câmara. - Lexi disse, apontando o filme para ele.
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— Sim. Sim, mas como?
— Krista me contou.
Ela olhou para ele fixamente. - Huh? - perguntou para ele. Ela
estava tão confusa. Krista, capitã da ginástica no ano passado, estava
atualmente residindo em Las Vegas. Como ela poderia saber que Lexi
estava em um bar em qualquer noite? E por que ela contou a Jack sobre
isso mesmo que ela descobrisse?
— Sim, mas como você conhece Krista? E por que ela te disse?
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— Claro, eu fiz isso por você.
— Quero dizer, eu percebi que você tinha algo a ver com isso já
que eu não tinha contado a ninguém sobre isso.
Lexi assentiu.
— Eu te disse.
— Porque você confiou em mim. - Disse ele a tristeza escapando
dele.
— Isso é certo.
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além disso? Por que não podia ficar zangada com ele por jogar ela como
tola?
Lexi apenas o encarou. Ela não sabia o que ele tinha em mente,
mas ela sabia que ela não iria... Não poderia detê- lo... O que quer que
fosse.
Ela não podia acreditar no que estava fazendo. Seus lábios esta-
vam a poucos centímetros de distância dela. Ela era massa em suas
mãos. No instante em que ele a tocou, ela se perdeu. Seus olhos estavam
fechando por vontade própria e ela podia sentir sua cabeça inclinar para
trás para alcançá- lo. Ela estava desejando seu beijo doce. Sua consciên-
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cia lhe disse para fugir dele, mas ela simplesmente não conseguia. Ape-
sar do fato de que ela mesma havia prometido que tudo o que eles iam
fazer era conversar e as conversas que teve com ambos Spencer e Olivia,
ela não se afastou dele. Tudo sobre a situação estava errado, e ela sabia
disso. Mas parecia tão certo estar com ele, e ela não conseguia processar
qualquer outra coisa.
Lexi gemeu quando a mão dele se moveu para a nuca dela empur-
rando para cima em seus cachos castanhos escuros. Ela precisava dizer-
lhe para parar. Sua mente precisava clarear e não se concentrar nos ca-
lafrios que ela encontrou correndo por sua espinha ao toque dele. Mas
sua voz não estava funcionando. Ela realmente não queria que ele paras-
se e o esforço de conjurar aquelas palavras pareciam demais.
— Lex, olhe para mim. - Seus olhos se abriram e ela olhou para
ele com ar sonhador. Ela molhou os lábios enquanto esperava que ele
continuasse. — Eu quero fazer isso com você, mas eu não quero cruzar
uma linha. Você vai me dizer se eu estou?
Lexi pensou sobre isso por um segundo. Ela estava tendo um mo-
mento difícil para pensar quando ele estava tão perto dela, seus cristais
azuis de bebê claros aparentemente olhando diretamente através dela.
Para ser honesta, ela não tinha certeza de como ele estava até mesmo
controlando a si mesmo. Apenas um leve toque dele havia enviado seu
corpo na ultrapassagem. Seu pulso estava acelerado e mamilos estavam
eretos. Ela estava certa de que, se ela se posicionasse em cima dele, ela
teria a certeza de encontrá- lo em um estado similar.
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Mas ela podia deixar- se fazer isso? Culpa vincando suas feições
apenas por um breve segundo antes que ele beijou suas preocupações
embora. Ele nunca a tinha beijado assim antes. A paixão que eles tinham
tanto sentimento foi transbordada quando ele abriu os lábios. Sua língua
lambeu todo o lábio inferior antes de se mudar e conhecer a língua dela.
Ela gemeu quando o beijo se intensificou. Ele a puxou para o seu colo e
apertou seus corpos com firmeza, deixando sua mão sobre o interior de
sua coxa nua. Quase tão logo o beijo começou terminou. Lexi acabou mon-
tada em cima dele em sua pequena mini- saia cinza. Ela podia sentir o
material do curso de sua calça jeans contra suas coxas e sentiu os mús-
culos fortes contra sua pequenina calcinha de renda vermelha. Ela tinha
razão. Ele estava tão duro quanto ela tinha imaginado. Forte suspiro es-
capou assim que ela olhou para ele.
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trabalhar em seu outro peito, sua mão serpenteou por baixo e soltou o
sutiã.
— Eu não acho que você vai precisar disso. - Disse ele puxando a
camisa dela sobre sua cabeça, e lançando junto com o sutiã no chão.
Ela não podia acreditar nela mesma. Aqui estava ela, quase nua
na cama de Jack. Sua quase calcinha praticamente transparente mal co-
bria alguma coisa e sua saia parecia estar em apenas um show. Não iria
realmente prevenir qualquer coisa.
— Sabe que eu acho que você está mais bonita agora do que eu
jamais vi. - Disse Jack se movendo para beijá- la nos lábios. Ela o respi-
rou dentro. Tudo sobre ele lhe deixava excitada. A maneira como ele a
irritava com tanta facilidade, a forma como seus lábios e língua tinham a
tornado como gelatina apenas tocando seus seios. Ela não podia imagi-
nar como seria se ele fosse mais longe. Seu corpo gostava desse pensa-
mento e ela podia sentir sua calcinha começar a molhar completamente.
Realmente houve um ponto para ela ter isso? Ela não conseguia se lem-
brar.
Ela não tinha percebido que suas mãos estavam cavando em su-
as costas até que ele se afastou para tirar sua camisa. O olhar dela caiu
sobre os músculos do abdômen perfeitamente tonificado. O instinto a fez
alcançar e arrastar os dedos para baixo do tanquinho apreciando a sen-
sação de cada músculo sólido. Ele gemeu quando sua mão alcançou sua
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cintura. Ela correu o dedo por baixo da bainha da calça jeans por toda a
parte sensível da pele.