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Resumo

Dado o cenário atual da pandemia do COVID19, o uso de oxímetros no tratamento


contra o vírus se tornou inevitável. Entretanto, devido à grande desigualdade social
presente no país, muitos não conseguem ter acesso ao aparelho. Pensando nisso, este
trabalho apresenta um protótipo de oxímetro de pulso, equipamento não invasivo que
mede a porcentagem de saturação sanguínea baseando-se na diferença de absorção
de luz da hemoglobina (Hb) e da oxi-hemoglobina (HbO 2). Ao decorrer do projeto,
buscamos verificar a viabilidade de construção de um oxímetro de baixo custo e com
uma confiabilidade comparável a de modelos disponíveis no mercado. Para a
construção do nosso aparelho utilizamos a placa Arduino UNO- R3, a qual contém um
microprocessador que faz a comunicação entre a leitura do sensor de oximetria
MAX30100 e o Display LCD com módulo I2C, que exibe os resultados de BPM e SpO 2.
Para realizar a comunicação entre a placa e os sensores, enviamos os comandos
capazes para dentro do microprocessador, a partir de um código apropriado de
linguagem C++ e o programa Arduino IDE. Ao decorrer do desenvolvimento do
protótipo, realizamos quatro diferentes experimentos, com diferentes interferências
na leitura, possibilitando-nos a análise comparativa entre os oxímetros de farmácia e
o feito com Arduino. Assim, percebemos que não há uma alteração significante,
quanto a medição entre os dois tipos de oxímetro. Isso porque, mesmo diante de
alterações entre as médias de valores de BPM e SpO 2, de modo geral, os resultados
obtidos são quase idênticos e pelo fato de a maioria se encontrar dentro do DESVPAD,
são muito consistentes e confiáveis. Por fim, concluímos que um dos fatores que mais
interferem na medição da SpO2 e BPM é a luz, especialmente na forma de flash, uma
vez que exista uma diferença relevante entre as médias de SpO 2 (de 99 a 95%= 4%) e
BPM (de 81 a 76= 5), as quais se mostram de maneira exterior a margem padrão. Além
disso, outro elemento que intervém na mensuração da oximetria é a presença de
esmalte, como se pode ver através da discrepância entre a média entre os aparelhos
de BPM (87-76= 11), a qual se encontra fora da margem padrão, relevando assim uma
inconfiabilidade dos dados.

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