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Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos LEI COMPLEMENTAR N° 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999 “Tanto compitado Dispde sobre as normas gerais para a organizacao, 0 ‘Texto compllads preparo e o emprego das Forgas Armadas. © PRESIDENTE DA REPUBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: CAPITULO | DISPOSIGOES PRELIMINARES Segao! Da Destinagao e Atribuigdes Art. 12 As Forgas Armadas, constituidas pela Marinha, pelo Exército © pela Aerondutica, sao instituigdes nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da Repubblica e destinam-se a defesa da Patria, a garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. Paragrafo Gnico. Sem comprometimento de sua destinagao constitucional, cabe também as Forgas Armadas 0 cumprimento das atribuigbes subsidiarias explicitadas nesta Lei Complementar. Segao Il Do Assessoramento a0 Comandante Supremo Art, 22.0 Presidente da Reptiblica, na condigdo de Comandante Supremo das Forgas Armadas, é assessorado: | -no que concerne ao emprego de meios militares, pelo Conselho Militar de Defesa; e Il no que conceme aos demais assuntos pertinentes & area militar, pelo Ministro de Estado da Defesa. 2. Mi poste pr pele Chete eo Esiade-Maior de Defesa: '§ 12 © Conselho Militar de Defesa é composto pelos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronautica e pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forgas Armadas. lementar n° 136, de 2010), § 22 Na situagao prevista no inciso | deste artigo, o Ministro de Estado da Defesa integrara o Conselho Militar de Defesa na condigao de seu Presidente. CAPITULO II DA ORGANIZAGAO Segaol Das Forgas Armadas Art, 32.As Forgas Armadas sao subordinadas ao Ministro de Estado da Defesa, dispondo de estruturas préprias. Art. 3A. O Estado-Maior Conjunto das Forgas Armadas, érgao de assessoramento permanente do Ministro de Estado da Defesa, tam como chefe um oficial-general do ultimo posto, da ativa ou da reserva, indicado pelo Ministro de Estado da Defesa e nomeado pelo Presidente da Repailica, ¢ dispora de um comité, integrado pelos chefes de Estados- Maiores das 3 (trés) Forgas, sob a coordenagao do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forgas Armadas. 36, de 2010) § 12 Se 0 oficial-general indicado para 0 cargo de Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forgas Armadas estiver na ativa, ser transferido para a reserva remunerada quando empossado no cargo. (inoluido pela Lei Complementar n° 136, de 2010), § 22 E assegurado ao Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forgas Armadas 0 mesmo grau de precedéncia hierdrquica dos Comandantes e precedéncia hierérquica sobre os demais oficiais-generais das 3 (trés) Forgas ‘Armadas. je 201 § 32 E assegurado ao Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forgas Armadas todas as prerrogativas, direitos e deveres do Servigo Ativo, inclusive com a contagem de tempo de servigo, enquanto estiver em exercicio. (Incluido pela Lei Complementar n* 136, de 2010), Art, 42 A Marinha, 0 Exército e a Aeronautica dispdem, singularmente, de 1 (um) Comandante, indicado pelo Ministro de Estado da Defesa e nomeado pelo Presidente da Repiblica, o qual, no Ambilo de suas atribuigées, exercera a diregdo e a gestao da respectiva Forca (Redacdo dada pala Lei Complementar n* 136..de 2010). Att, 52 Os cargos de Comandante da Marinha, do Exército ¢ da Aeronautica so privativos de oficiais-generais do iitimo posto da respectiva Forga, § 12 E assegurada aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronautica precedéncia hierdrquica sobre ‘08 demais oficais-generais das trés Forcas Armadas. § 22 Se 0 oficial-general indicado para o cargo de Comandante da sua respectiva Forca esiver na aliva, seré transferido para a reserva remunerada, quando empossado no cargo, § 32 So asseguradas aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aerondutica todas as prerrogativas, direitos © deveres do Servigo Ativo, inclusive com a contagem de tempo de servigo, enquanto estiverem em exercicio. Ait. 62 O Poder Executive definira a competéncia dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronautica para a criagao, a denominagao, a localizagdo © a definigéo das atribuigdes das organizagdes integrantes das estruturas das Forgas Armadas. ‘Art. 72 Compete aos Comandantes das Forgas apresentar ao Ministro de Estado da Defesa a Lista de Escolha, elaborada na forma da lei, para a promogao aos postos de oficiais-generais © propor-he os oficiais-generals para a nomeagae aos cargos que thes sao privativos. (Redacdo dada pela Lei Complementar n° 136, de 2010), Pardgrafo tinico. O Ministro de Estado da Defesa, acompanhado do Comandante de cada Forga, apresentara os nomes ao Presidente da Republica, a quem compete promover os oficials-generais e nomeé-los para os cargos que thes sao privativos. Art. 82 A Marinha, 0 Exército e a Aeronautica dispdem de efetivos de pessoal militar e civil, fixados em lei, e dos meios organicos necessérios ao cumprimento de sua destinagao constitucional e atribuigées subsididrias, Paragrafo Unico. Constituem reserva das Forgas Armadas o pessoal sujeito a incorporagao, mediante mobilizagao ou convocagao, pelo Ministério da Defesa, por intermédio da Marinha, do Exército e da Aeronautica, bem como as organizagées assim definidas em lei Segao Il .co Superior das Forgas Armadas Pr i Pf > pele Estadoshiaior de Defesa—pel eterare Att. 9° 0 Ministro de Estado da Defesa exerce a diregao superior das Forgas Armadas, assessorado pelo Conselho Militar de Defesa, érgo permanente de assessoramento, pelo Estado-Maior Conjunto das Forgas Armadas e pelos demais érgdos, conforme definido em lel § 12 Ao Ministro de Estado da Defesa compete a implantacao do Livro Branco de Defesa Nacional, documento de cardter piblico, por meio do qual se permitira o acesso ao amplo contexto da Estratégia de Defesa Nacional, em Perspectiva de médio e longo prazos, que viabilize 0 acompanhamento do orgamento © do planejamento plurianual Felativos ao setor. ((ncluido pela Lei Complementar n? 136, de 2010} § 22 O Livro Branco de Defesa Nacional devera conter dados estratégicos, orgamentérios, institucionais e materiais detalhados sobre as Forgas Armadas, abordando os seguintes tépicos: (Incluido pela Lei Complementar n°? 136,de 2010), | - cenario estratégico para o século XXI; (Incluido pela Lei Complementar n° 136, de 2010). II- politica nacional de defesa; (Incluido pela Lei Complementar n? 136, de 2010) Ill - estratégia nacional de defesa; IV- modernizagao das Forgas Armadas; (Incluido pela Lei Complementar n® 136, de 2010) \V - racionalizagao e adaptagao das estruturas de defesa; (lncluido pela Lei Complementar n° 136, de 2010), VI- suporte econémico da defesa nacional, (lncluido pela Lei Complementar n° 136, de 2010), VII - as Forgas Armadas: Marinha, Exército e Aeronautica; VIII - operagées de paz e ajuda humanitaria (Inoluldo pela Lei Complementar n® 136, de 2010) § 32 0 Poder Executive encaminhara a apreciagao do Congresso Nacional, na primeira metade da sessao legislativa ordinaria, de 4 (quatro) em 4 (quatro) anos, a partir do ano de 2012, com as devidas atualizagdes: (lncluido pola Lei Complementar n° 136, de 2010). | Politica de Defesa Nacional; AUncluto lla Estratégia Nacional de Defesa; (Uncluido peta Lei Complementar n® 136, de 2010), IIl- 0 Livro Branco de Defesa Nacional (lncluido pala Lei Complementar n° 136, de 2010). i taco Major de-Befous-orgo-de-assessoramentedo-Ministro-de-Estadorder Betesa ters fe om: atime pester : é : ® Reosukeamuvde ohrsto- ve Estady da Beles (Revogado pela Lei Complementar n° 136, de 2010). ° preg ct adae-e-eesessore de te Defesene- edoe-e-quento-é-atzacio peragses-de-paz-além Bes-4 Pel Art. 11. Compete ao Estado-Maior Conjunto das Forgas Armadas elaborar o planejamento do emprego conjunto das Forgas Armadas e assessorar 0 Ministro de Estado da Defesa na condugao dos exercicios conjuntos e quanto a atuagao de forgas brasileiras em operagdes de paz, além de outras atribuicoes que Ihe forem estabelecidas pelo Ministro de Estado da Defesa Art, 11-A, Compete ao Ministério da Defesa, além das demais competéncias previstas em lei, formular a politica as diretrizes referentes aos produtos de defesa empregados nas alividades operacionais, inclusive armamentos, muniges, meios de transporte e de comunicagées, fardamentos @ materiais de uso individual e coletivo, admitido delegagées as Forgas. CAPITULO IIL DO ORCAMENTO - et PF depot i exobviadasna Lede Diretizes Orgamentarias- Art. 12. O orgamento do Ministério da Defesa contemplaré as prioridades definidas pela Estratégia Nacional de Defesa, explicitadas na lei de diretrizes orgamentarias. 2010), § 12.0 orgamento do Ministério da Defesa identificara as dotagSes préprias da Marinha, do Exército © da Aeronditica. gat Hdegé PrOpE ft peto-Mi a priori ° i-expt § 22 A proposta orcamentaria das Forgas sera elaborada em conjunto com 0 Ministério da Defesa, que a consolidara, obedecendo as prioridades estabelecidas na Estratégia Nacional de Defesa, explicitadas na lei de diretrizes ‘orgamentarias. § 3A Marinha, o Exército e a Aeronautica fardo a gestao, de forma individualizada, dos recursos orgamentérios que thes forem destinados no orgamento do Ministério da Defesa, CAPITULO IV DO PREPARO Arl. 13, Para o cumprimento da destinagdo constitucional das Forgas Armadas, cabe aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronautica 0 preparo de seus érgaos operativos e de apoio, obedecidas as politicas estabelecidas pelo Ministro da Defesa. § 1° 0 preparo compreende, entre outras, as atividades permanentes de planejamento, organizagao e articulacao, instrugdo e adestramento, desenvolvimento de doulrina e pesquisas especificas, intelgéncia e estruturagdo das Forgas ‘Armadas, de sua logistica © mobilizagao. {(Incluido pola Lei Complementar n® 117, de 2004) § 22 No preparo das Forgas Armadas para o cumprimento de sua destinago constitucional, poderao ser planejados e executados exercicios operacionais em areas piblicas, adequadas a natureza das operagdes, ou em areas privadas cedidas para esse fim. (lncluido pela Lei Complementar n® 117, de 2004) § 32 0 planejamento © a execugao dos exercicios operacionais poderdo ser realizados com a cooperagéo dos, ‘érgaos de seguranca pliblica e de 6rgos piblicos com interesses afins. (|ncluido pela Lei Complementar n® 117, de 2004) Art. 14. O preparo das Forgas Armadas ¢ orientado pelos seguintes parametros basicos: | - permanente eficiéncia operacional singular e nas diferentes modalidades de emprego interdependentes; II = procura da autonomia nacional crescente, mediante continua nacionalizagao de seus meios, nela incluidas pesquisa e desenvolvimento e o fortalecimento da industria nacional; Ill - correta utilizagao do potencial nacional, mediante mobilizagao criteriosamente planejada. CAPITULO V DO EMPREGO Art, 15, O emprego das Forcas Armadas na defesa da Patria e na garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, e na participagao em operagdes de paz, é de responsabilidade do Presidente da Repiblica, que determinara ao Ministro de Estado da Defesa a ativagdo de érgdos operacionais, observada a seguinte forma de subordinacao: 1 = a0 Comandante Supremo, por intermédio do Ministro de Estado da Defesa, no caso de Comandos conjuntos, composios por meios adjudicados pelas Forgas Armadas e, quando necessério, por outros érgaos; (Red dada pola Lei Complementar n° 136, de 2010 iretenrente-e-Ministro-de-Eata jefesa_pare-fim-de-adestrame: quende-de-participagie brasilcire-em-operagées-de-paz: Il_- diretamente ao Ministro de Estado da Defesa, para fim de adestramento, om operagées conjuntas, ou por ‘ocasiao da participacao brasileira em operacées de paz; 2010), em operates rade: Ill - diretamente ao respectivo Comandante da Forga, respeitada a diregdo superior do Ministro de Estado da Defesa, no caso de emprego isolado de meios de uma tinica Forga. § 12 Compete ao Presidente da Reptiblica a decisao do emprego das Forgas Armadas, por iniciativa prépria ou em atendimento a pedido manifestado por quaisquer dos poderes constitucionals, por intermédio dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Senado Federal ou da Camara dos Deputados. § 22 A aluacao das Forgas Armadas, na garantia da lei ¢ da ordem, por iniciativa de quaisquer dos poderes constitucionais, ocorrera de acordo com as diretrizes baixadas em ato do Presidente da Republica, apds esgotados os instrumentos destinados preservago da ordem publica e da incolumidade das pessoas e do patriménio, relacionados no art, 144 da Constituicao Federal. § 32 Consideram-se esgotados os instrumentos relacionados no art_ 144 da Constituic#io Federal quando, em determinado momento, forem eles formalmente reconhecidos pelo respective Chefe do Poder Executivo Federal ou Estadual como indisponiveis, inexistentes ou insuficientes ao desempenho regular de sua missdo constitucional, (Incluido pela Lei Complementar n° 117, de 2004) § 42 Na hipdtese de emprego nas condigées previstas no § 3° deste arligo, apés mensagem do Presidente da Repiiblica, serdo ativados os érgaos operacionais das Forgas Armadas, que desenvolverdo, de forma episédica, em area previamente estabelecida e por tempo limitado, as aces de cardter preventivo e repressivo necessétias para assegurar © resultado das operagées na garantia da lei e da ordem. (Uncluido pela Lei Complementar n° 117, de 2004) § 52 Determinado 0 emprego das Forgas Armadas na garantia da lei e da ordem, caberd a autoridade competente, mediante ato formal, transferir o controle operacional dos érgaos de seguranga pilblica necessérios ao desenvolvimento das ages para a autoridade encarregada das operagées, a qual deverd constituir um centro de coordenagao de ‘operagées, composio por representantes dos érgdos piblicos sob seu controle operacional ou com interesses afins. {lncluido pola Lei Complementar n® 117,.de 2004) § 62 Considera-se controle operacional, para fins de aplicagao desta Lei Complementar, 0 poder conferido & autoridade encarregada das operagdes. para atribuir e coordenar missdes ou tarefas especificas a serem desempenhadas por efetivos dos érgaos de seguranga piblica, obedecidas as suas competéncias constitucionais ou legais (lncluido pela Lei Complementar n° 117, de 2004 2 G-emorege-e-o preparer des Fora: Armads re quratie dere de-orden-s80-corsicerados § 72 A atuagéo do militar nos casos previstos nos arts. 13, 14, 15, 16-A, nos incisos IV @ V do art. 17, no inciso Il do art, 17-A, nos incisos Vi © VII do art. 18, nas atividades de defesa civil a que se refere o art. 16 desta Lei Complementar e no inciso XIV do art, 23 da Lei n® 4.737. de 15 de julho de 1965 (Cédigo Eleitoral), considerada atividade militar para os fins do art. 124 da Constituicdo Federal (Redacao dada pela Lei Complementar n? 136, de 2010), CAPITULO VI DAS DISPOSIGOES COMPLEMENTARES Art, 16. Cabe as Forgas Armadas, como atribuigéo subsidiaria geral, cooperar com 0 desenvolvimento nacional ¢ a defesa civil, na forma determinada pelo Presidente da Republica Paragrafo Unico. Para os efeitos deste artigo, integra as referidas agdes de cardter geral a participagao em campanhas institucionais de utiidade pUblica ou de interesse social (Incluido pela Lei Complementar n® 117, de 2004) Art. 16-A. Cabe as Forgas Armadas, além de outras agées pertinentes, também como atribuigées subsididrias, preservadas as competéncias exclusivas das policias judiciarias, atuar, por meio de agdes preventivas e repressivas, na faixa de fronteira terrestre, no mar e nas Aguas interiores, independentemente da posse, da propriedade, da finalidade ou de qualquer gravame que sobre ela recaia, contra ‘delitos transfronteirigos © ambientals, isoladamente ou em coordenacao com outros érgaos do Poder Executive, executando, dentre outras, as ages de: (incluide pela Lei Complementar n° 136, de 2010), | patrulhamento; Il- revista de pessoas, de veiculos terrestres, de embarcagdes e de aeronaves; (Incluido pela Lei Complementar n° 136, de 2010), IIL prises em flagrante delito. {Incluido pela Lei Complementar n? 136, de 2010). Parégrafo Unico. As Forgas Armadas, ao zelar pela seguranga pessoal das autoridades nacionais e estrangeiras em missées oficiais, isoladamente ou em coordenacao com outros érgdos do Poder Executivo, poderdo exercer as agdes, previstas nos incisos I! ¢ Ill deste artigo. {(Incluido pela Lei Complementar n° 1: 2011 Art. 17. Cabe & Marinha, como atribuigdes subsidiarias particulares: | - orientar © controlar a Marinha Mercante ¢ suas atividades correlatas, no que interessa a defesa nacional; II prover a seguranca da navegacao aquavisria; Ill - contribuir para a formulagao e condugo de politicas nacionais que digam respeito ao mar; IV - implementar e fiscalizar 0 cumprimento de leis e regulamentos, no mar e nas aguas interiores, em coordenagao com outros érgaos do Poder Executivo, federal ou estadual, quando se fizer necessdria, em razdio de competéncias especificas. \V—cooperar com os érgaos federais, quando se fizer necessario, na repressao aos delitos de repercussao nacional ‘0u internacional, quanto ao uso do mar, aguas interiores e de areas portuarias, na forma de apoio logistico, de inteligéncia, de comunicagées e de instrugao. ((neluido pela Lei Complementar n° 117, de 2004) Paragrafo Unico. Pela especificidade dessas atribuigdes, é da competéncia do Comandante da Marinha o trato dos assuntos dispostos neste arligo, ficando designado como "Autoridade Maritima’, para esse fim. Art. 17-A. Cabe ao Exército, além de outras agdes pertinentes, como atribuigSes subsidirias particulares: {Incluido pola Lei Gomplementar n° 117, de 2004) | = contribuir para a formulagéio e condugao de politicas nacionals que digam respeito ao Poder Militar Terrestre; Incluido pela Lei Complementar n° 117, de 2004) Il - cooperar com érgaos piblicos federais, estaduais o municipais e, excepcionalmente, com empresas privadas, na execugao de obras e servigos de engenharia, sendo os recursos advindos do érgao solicitante: (Incluido pela Lei Complementar n° 117, de 2004) Ill — cooperar com érgaos federais, quando se fizer necessério, na repressao aos delitos de repercussao nacional e intermacional, no territério nacional, na forma de apoio logistico, de inteligéncia, de comunicagdes e de instrugao; (Incluido pela Lei Complementar n¢ 117, de 2004) trenetront - - “entre ort - = : dentre-outras,asagses de: fdo-pele-tet Gomplementar (Revogado pela Lei Complementar n° 136. de 2010), (Revogado pela Lei rn? 136, de 2010), de-pessoas: sreciee, “ : inchsido- Somphemontnen tt den 2806} (Revogado pela Lei Complementarn? 136, de 2010), cf prisées em flagrante-delite- —_—tinelvide-pele-bet Complementarn# 1#7-de 2004) pela Lei Complementar n° 136, de 2010), (Revogado Art, 18. Cabe Aeronautica, como atribuigdes subsidiarias particulares: | - orientar, coordenar e controlar as atividades de Aviagao Civil, II- prover a seguranga da navegacao aérea; Ill - contribuir para a formulagao e condugo da Politica Aeroespacial Nacional, IV - estabelecer, equipar © operar, diretamente ou mediante concessdo, a infra-estrutura aeroespacial, aerondutica e aeroportuaria; \V- operar o Correio Aéreo Nacional. VI cooperar com os érgaos federais, quando se fizer necessério, na repressao aos delitos de repercussao nacional e internacional, quanto ao uso do espago aéreo e de dreas aeroportuérias, na forma de apoio logistic, de inteligéncia, de comunicagBes e de instrucao; {{ncluido pela Lei Gomplementar n® 117, de 2004) stust-de-rraneira-coninus-e permanente por tele das-apbes de-conttole-ao-espagoraéres brasers-contna Hegeis-ag peregi rade corr org x petentes- sow quars-cabers-a VII - preservadas as competéncias exclusivas das policias judiciarias, atuar, de maneira continua e permanente, por meio das agées de controle do espaco aéreo brasileiro, contra todos os tipos de trafego aéreo ilicito, com énfase nos envolvidos no trafico de drogas, armas, muniges © passageiros ilegais, agindo em operacéo combinada com organismos de fiscalizago competentes, aos quais caberd a tarefa de agir apés a aterragem das aeronaves envolvidas em trafego aéreo ilicito, podendo, na auséncia destes, revistar pessoas, veiculos terrestres, embarcagdes e aeronaves, bem como efetuar prisées em flagrante dalito. orator eie-eaper fe-dessas- é-decompeténcia-d fant . trate Pr tiger ignede-come A -Acronétitice pt fem: Pardgrafo Unico. Pela especificidade dessas atribuigbes, 6 da competéncia do Comandante da Aerondutica o trato dos assuntos dispostos neste artigo, ficando designado como ‘Autoridade Aeronautica Militar’, para esse fim. CAPITULO VII DAS DISPOSIGOES TRANSITORIAS E FINAIS Art. 19, Até que se proceda a revisdo dos atos normativos pertinentes, as referéncias legais a Ministério ou a Ministro de Estado da Marinha, do Exército e da Aeronautica passam a ser entendidas como a Comando ou a Comandante dessas Forgas, respectivamente, desde que nao colidam com atribuigées do Ministério ou Ministro de Estado da Defesa. Art. 20, Os Ministérios da Marinha, do Exército e da Aerondutica serao transformados em Comandos, por ocasido da criagdo do Ministério da Defesa Art. 21. Lei criaré a Agéncia Nacional de Aviagdo Civil, vinculada ao Ministério da Defesa, 6rgao regulador fiscalizador da Aviago Civil e da infra-estrutura aerondutica e aeroportuaria, estabelecendo, entre outras matérias institucionais, quais, dentre as atividades e procedimentos referidos nos incisos | e IV do art. 18, seréo de sua responsabilidade. Art. 22. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicacao. Ant, 23, Revoga-se a Lei Gomplementar n® 69, de 23 de julho de 199° Brasilia, 9 de junho de 1999; 1782 da Independencia e 1112 da Republica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Elcio Alvares: Este texto ndo substitui o publicado no DOU de 10.6.1999

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