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CH - 289 - Anotações Medicina
CH - 289 - Anotações Medicina
, ocome na area tradicional da micreeietrinic
enorme patencial para 2 eietrinica de
a feanstruida om pe
erto Mend
mETHOR N((7d
tM
psicolégica em animais
domésticos, como caes?
A-emanDEz PICOLDEIER DE CADELAS nada 2 .
¥ , -
=a
E verdade que o nosso cérebro
diminui conforme envelhecemos
Peete peta tgCRUST)
na cozinha liberam substancias
Cem CAML Ry:
tM, ALGUNS TIPOS BE PLISTICOS tive substincias que atuam como
interterentes endécrinos, ou seja, modificam 0 equilibr hormeral do
rpo. podendocausat danos edoencas. Ea casodos ftaiator. dot aiquifendis,
(do bisfenal A ja proibido em vros paises e ainda aceito no Bras
Acnpasicio e 2 ingestio dessas substancias peio contato com a comida
m provecar inumeros prebiemas de saude Pesquisas com animais
apontam para um aumento dos rsces de desencadear diabetes do tipo 2 e
hipertensdo, além de dstirbios senuais A exposicdo dofeto a essas substi.
cias ocasiona atteragées de forma em érgios ligados 8 reproducio, como
ero, vagina, glindulas mamériase préstata. Experimentos com ratas gré
das & seus fihotes recém-nascidos mestram que a ingestbo dessas subs.
tncias resulta ainda em cbesidade e mudancas na comportamento, coma
hiperatividade, aumento 4 problemas de aprendizagem @
reacio alterada para estimules de dor ov mede.
‘Quanto ao bistenol A. especificamente, ¢ importante destacar que (8
existem estodos epidemio'gices que comprovam a cotteia;3o entre a sua
onceeta¢30 no sangue eo deseevoivimente de doen;2s om seres hi
omg obesidade: sincrome das ovaries poucstics: hiperp
diabetes e mau tuncionamento dt
‘As quantidades de brstene! A, talatos ov alquitfe
cada tipo de plistico vasiam de acordo com cada fabricante. Avert
0 da presenca dessas substincias 56 ¢ po
andises quimcas em /aboratino. Mas pede
que quanto masot 0 tempo de conta
mperatura © 0 Leor de gordura do alimento, maior &
2 lara de transtertocia desses compostes para 0
tenor dos aiimectos
Portanto, « leitor deve pensar duas vezes
antes de esquentar potes de pitstice no micro
‘onda ou beber caié no cooinho de pastca
S exstentes em
Sonia Hess
sasTuT0 Be aA
UNIERSIDACE FEDERAL DE SANTA ATARI,
CARTAS PARA A REDAGAG | Av. Vencesiau Bris, 71 fundes {casa
CORREIO ELETROWICO | cienciahojeGciencial
EP 22290-1401 Ri
oje.org. be
de Janeiro FRICCHENCIAS > RETROSPECTIVA 2011 >
A CH On-line fer uma selec de
acontecimentos relevantes de 2011
em cinca areas do conhecimenta
‘quimica,fisica, sade, meio ambiente
ciéncias humanas. Conia
> hity/fcxenciahoje vol com br/
blogues/oussola/2011/12/
retrespectiva-201!
ALD, PROFESSOR > htp./leienciahoje.uol com be
as-vias-do-sucesso
ENSINO DE CIENCIAS > As vias do sucesso > Em entrevista “
120 °Né, professor’, Eduardo Mortimer, autor de lvrs didaticos de quimica sobre
‘ enune de ciéncias, defende investimente macico na educacéo
deo Brasil se tarnar compet
lista os pa:
03 necessérios para o pais chegar a
COLUNAS > hetp ie
ano-nevo-vida-nova
SENTIDOS DO MUNDO > Ano Novo: vida nova! > Ns primeira
de 2012, 0 antpsioge Luiz Fernando Dias Duarte fala sobre os seni
e fim de anc no Ocidente, que envolvern simbolsmas diversas liga
‘como passat do tempo, & ameaca da morte & renovagio da vida
hoye ual com br/colunas/sentidot-do-munday
a
das festas
a angistia
LOGUE > htp.//cenciahoje.vol.cem br/bioguer/bussola/201.
uas-veres-um-s0-cotidiano
MUSICA > duas vozes. um sé catidiano > Peculiares e complementares
‘Chico Buarque e Caetano Veloso s8o istos ha cerca de 40 anos co
a mésica popular brasileira, da potica « da cultura
O8FR cg RECUPERANDO.OENCANTO > Armatemdt- — eBBNBey CLIMA OTIMISTA > 0 vitimo
52 ¢ tide como wma das cincias mais di a Organizacho das Magbes Unidas
ficeis de diulgar. No Esticio Go fis Aids trax mimeros animadores sobre 0 con
Marce Morcom, da Universidade Federa trle da epidemia, Em entrevista ae Esticho
ineese, comenta coma uma aborda CH, 0 bidlogo Marcelo Rives Soares, da Un
gem mennsform| usandajognse desatas, wersidade Federal do Rio de Janeio, dz
ode despertarovnteresse a area cise ¢jstibeado
Acompanhe 3entrevista
DOS NUMEROS AS LETRAS
LEONARD MLODINOW
Era para ser um dia normal na vida de Leonard Miodinow.
Ele levava seu filho para a escola (jardim da intincia) do outro
ado da rua. Ao olhar para o.ctu de Nova York, viu um avido de
passageiros de grande porte voando (muito) bao, Estranhou,
Segunées depois, @ um quarteirdo dali, 2 actonave perfura
uma das torres do World T
Center, ¢ 0 editicio passa a
uspirfogo, Pessoas pelam do topo do prédio, Miodinaw ajuda
uma mae desesperada com um bebé. Sua mente procura uma
azio para tudo aqu janto corre com seu fitho, para fugir
da tum
Est
a de pedras
um Getalhe (desagradavel) na biografia de Miodinow
Uma das partes b
as de seu curticulo: autor de renome mun
dial de livres de drvulgacdo cientifica. 0 mai
dar do bébado (Zahar, 200) sobre tendmenos aleatéries (ver
‘0 acaso despercebide’ em CH 269)
Como fisico tebrico, conviveu com um luminar da area, 0
norte-americano Richard Feynman (1918-1988) — conta isso
m 0 arco-iris de Feynman (Sestant no escritor,
‘laborou com Stephen Hawking em Uma nova historia do
e The grand design (0 grande desenho
tempo (Ediouro
sem tradugio). O tema de seu proximo livro serd 0 inconsciente
Em visita a0 Brasil, no fim do ano pasado, Mlodinow — que
di sentir falta d os ¢ da abstracio da fisica teirica
cil
conversou com a CHA
entrevis
OC FISCA MOVERS FEDERAL FLUNEMONSE
Asso Le em
ca BLED
SF oN CONCH RO
{ camouana onus cn on-neAPRIMEIRA COISA QUE VI FO! 0 AVIAO E PENSEI: “HA ALGO DE ERRADO,
PORQUE ELES NAO VOAM TAO BAIXO ASSIM”. ACHE! QUE HAVIA ALGO ERRADO
(0 que veio & mente do senhor pouces segundos depois do
inicio de atentade? Vocé nin entende o real siguificade
das coisas que extio ocorrendo & sua volta. Qualquer
tum que estivesse assistindo aquilopela TV saberia bem
ats do que as pessoas que estavam naquele momen-
tons rua. A primeira cuisa que vi foto avido © pense:
“Fis algo de errado, porque eles ndo vou 180 baixo
‘assim’. Achei que havia algo errado com o sistema de
navegacén ou como piloto
Em minha meméria, esté o avido desaparecendo
dentro [de uma das torres], mas a cauda ainda ests
intacta. E, entio, 0 fogo irrompeu, e, pouco depois,
chegaosom.. meio segundo,
Eu sabia oque estava acuntecendo, porque vio im-
pacto do avido... Mas, no momento, eu estava buscan-
do uma razso. Pessoas gritavam e corriam. Uma se-
nnhora agarruu o filho dela, gritando © chacualhando o
heb... ele faz. gesto com as mas eas bragos}. Entéo,
pequei o bebt © 0 coloquei no carrino. Tivesnos que
correr também, para nos proteger dos tijolas caindo.
Estoulendo um livre sobre o inconsciente eo quan-
to isso afeta o comportamento de wma pessoa. Tudo
fss0 que acabo de contar pode ter sido criado etn mi
ha mente.
‘Vamos mudar de assunto, Em 1985, 0 senhor decid se muda
para Los Angeles com USS 6 ml bots. 0 senhor
‘era um fisice com pés-doutorade © havia trabalhade com
lentistas famosas. Per que decidiu mudar de lado, ds fisica
ara aliteratura? Sempre gostei de eserever e achei que
‘queria fazerisso. Masnioachoque essa mudanca tenha
explicagio Wigica... Comecei a escrever no 3” ano [do
‘ensino médio], histériascurtas. Na universidade [Bran-
deis, em Baston], no escrevia muito. Cursei mais
disciplinas cientificas. Mais tarde, voltei com as hist
fas curtas € pense! em um dia eserever um romance
oy algo assim. Lembro-me de que um amigo meu me
disse que néo pensasse que seria facil escrever.
Escrever dilic? Sin [rsos), Born, conto isso ern Ouareo-
-iris de Feynman, Pensei que, como estava em Los
COM 0 SISTEMA DE NAVEGACAD OU COM 0 PILOTO
Angeles © sempre havia goxtado muito de filmes, que
deveria escrever roteiros. Fiz isso, ¢ eles compraram
meus toteiros. Mas nunca achei que pararia com a
fisica. Achava que seria passivel escrever como uma
atividade & pane,
‘hase ler O arco-ets de Feynman, fica aimpressio de que, no
Caltech (Instituto de Tecnologia da Califia), havia muita
pressie para publicar, ndo? Sim, foi um periodo Sedo.
Mas, na époea, eu havia conseguido uma proposta de
posto permanente de professor titular em Mumque
[Alernanha]. Visto de hoje. 6 possivel pensar nas varias
coraat que eu podena ter feito, Mas é muita difiel saber
secu teria sido mais flee.
Sintofaltada Fisica. de fazer e&lcules. Ouiltimoartign
«que publiquet fot em 2005, ¢ publicar tem se tornado
mais emaisdificlneste momento, E essa fata tem fica
ddo maior nas tltimos anos. Uma das minhas metas €
voltar&fisicae fazer algo interessante.
Come era Feynman? As pessoas gostavam dele ou ele era
também criticade? Nunca conheci alguém que nio
gostasse dele. Bem, Murray [Gell-Mann] dizia coi-
sas [sobre ele], algumas negativas, por vezes — lem-
bro-me, em especial, do obituirio na revista Physics
Taday. Acho que menciono isso em O arco-iis de Feyn-
‘man. Nunca falei com Murray sobre Feynman, ¢ ele
nunca disse nada ruim sobre ele para mira.
Por vezes, as pessous diziam, meio livremente, col-
sas como “Feynman gosta dos holofotes”, “Feynman
indo gosta de publicidade”, por acharem que ele era as
sim. Mas Feynman alimentava histrias sobre ele mes.
mo, Entio, talvez, fesse um pouco ambiguo sobre es.
sas coisas, porque ele realmente nio parecia gostar da
tensdo [que essas citagies criavaml, ras acho que ele
‘gstava de ser estimadoe da reputacho que tinha
Como o senher escothe um tema para um livre? Gasto
‘boa parte do meu tempo trabalhando em ideias dife-
rentes que excolbo, As vezes, gusto alguns meses nelas,
mas i percebo que néo estou realmente interessado
>>entrevista
[HAWKING E] EXTREMAMENTE TEIMOSO. ELE ADMITE QUE E ASSIM,
E1SSO E UMA COISA BOA, PORQUE, SE ELE NAO FOSSE TAO TEIMOSO,
NAO CONSEGUIRIA SE COMUNICAR COMO SE COMUNICA
nesses temas. E sigo assim, até achar aquele que real
mente me interessa
O senhor esta trabathando om um lvro sobre o inconscionte,
tema mais ligado as neurociéncias. Como 0 senor faz?
Estuda, vai a palestras ov apenas 1 coisas gerais sabre ©
Assunta? Interessei-me por esse tema hi uns cinco
anes e comece! a assistir a palestras e cursos mais téc~
hicas. Mudei minha sala para um laboratdrio de new-
rociéncias do Caltech. Entdo, esiow agora trabalhan-
do dentro de ura laboratério e, nos whisas cinco anos,
estou estudando, fazendo cursos, indo a seminérios
‘ conversando com umn monte de pessoas.
Meu nove livre & mais sabre o ineonsciente. E s0-
bre compo cérebeo trabalha em segundo plana, faren-
do coteas que woos nem pervebe, mas que afetam omo-
do coma voce pensa e sente.
O senor acha que a neureciéncia ¢a préxima grande coisa
fa Cidncia? Hé muitas coisas excitantes para serem
estudadas, como cosmologia, genética ¢ epigenctica
[novo campo da genética}... Lembro-me daquele livro
estipido, publicado hé uns 10 anos, O fim da ciéncia,
do Jobs Horgan, Néo 6 i, mas. titulo me irita
Como 0 senhor trabaiha? Pergests quando tem vidas?
‘itn, aco perguntas. Quando eserevo, faco perguntas e
envio mensagens eletrénicas a meus atniges da area,
‘mando pardgeatos inteirase pergunto se estéo corretos..
[Nao sou bom entrevistando pessoas.
Como foi sua experiéncia com A janela de Euciides, seu pei-
tmeiro iro de divalgagie? No verdade, eu queria chamar
olivrode 4 forma do espare, mas meu editor no quis €
sugeriu Janela de Euclides. Achei que soava bem, mas
{que 48 pessoas poderiam ouvir ‘Euclides' e pensar em.
geometria do ensino medio, enquanto A forma do expe
(6 era atraente para um livro de ciéncia, mas nilo para
‘um livro de matemdtica. No final, ¢ um livro de mate-
mtica, e “Euclides' ¢ mais vendivel para um livto de
‘matematica do que para astrofisica ou outra érea,
Foi meu primeiro livro, © eu nio sabia muita coi-
44 [sobre todo.o processo}, Hé coisas que sei que errei.
Ouvi pessoas falando que alguns mimeros estavam
incorretos, € me senti mal sobre isso... Agora, sou
mais cautelso na dupla checagem - antes, confiava
ina pessoa que fazia a revisio do livre; agora, no confio
‘mais [risen]
senor deu as provas desse live para que sess amigos
Jessem antes? Sirn. tenho uns dois ou tres amigns mate
‘méticos que leram o livro. Mas, mesmo assim. ficaram
‘alguns errus. No processo de reescrita, em alguns hugs
Fes, em que era melhor dizer sorente"on'sd',esquect
de mudar, ¢ deu totalmente errado. Em materadtica,
‘voce tem que ser euidadaso.
Come fi a interagio com Hawking? Fo bens lenita. Sabe-
mos que ele depende de uma miquina para se comu-
nnicar ~ ele falava corea de seis palavras por minuto
‘quandocomecet a vé-lo. Entio, para dizer uma ou duas
frases. podia levar até 15 minutos. Foi bem lento,
No final de Ogrande deseaho, era cerca de uma pala-
\vra por minuto; era bem dificil. Na maior parte do tera
(po, eu me sentava com ele por vito ou 10horas por dia,
econversévames.
Primeiramente, fizemos umn esbogo € discutimos
‘que ideia entraria em que capitulo, e dividitwos quem
escreveria sobre 0 qué. Ele me enviava, por correio
eletrinica, o que escrevia, ¢ eu enviave a ele a minha
parte, ¢ ele fazia comentirios. Sé develviamos a men-
sagem um para o outro quando precisivamos tomar
decisées sobre algo ou quando discordivamos sobre
aalgum assunto. Entio, nos encontrévames em Cam-
bridge [Reino Unido), uma ver por ano, por um més,
‘para discutir tudo, palavra por palavra,
le é teimeso? Estremamente teimoso. Ele admite queé
asim, ¢ isso ¢ uma cotsa boa, porque, se ele ribo fosse
‘ho teimoso, no conseguiria se comunicat como se co-
‘unica. Lembro-me de uma vez em que 0 convenci a
mudar algp ¢ cheguei a escrever 20 paginas na nova
direcdo que havia aprovado. E, entao, ele mudou de
dela de nowoe disse “Eu ndo concorda
Quanto tempo durou essa cooperagdo entre voces para es-
‘crever @ grande éesenbo! Cerca de quatro anos, mas,
por seis meses, nio fizemos nada, porque ele ficouPOR QUE
DIVULGAR CIENCIA
PARA A SOCIEDADE?
— como
thar em outro projeto. Gast TRANSMITIR
CONCEITOS DIFICEIS
DE FORMA SIMPLES?
Neste Pequeno Manual,
woot encontra dicas
de como escrever e falar
‘sobre ciéncia com rigor
e simplicidade.
Peca ja seu exemplar.
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rea nsNEUROCIENCIAS
DIETA A BASE DE V
/AMINAS E OLEOS DIMINU! CHANCE DA DOENCA DE ALZHE!
Receita de ano novo
para um cérebro sadio
as novas... Melber, Exelentes no-
vas para o cérebra neste inicio de
ano. Sais artigo que traz receta ta
cile confavel para combater 2 atrofia ce-
rebral,tipica da seniidade- basta comer
1 coisa cert.
A doen:
de Alsheimer ¢ um quadre
nevrodegenerative marcado pela perda de
memoria, afetande principalmente doses
Um Gos sintomas dessa doenca 6 a dim
nuigdo de volume cerebea
Areceita contra essa atrofia cerebral
‘std no primeiroestudo a analisar arelagéo
entre nutrentes do sangue e seus efeitos
Sobre a capacidade cognitva e a volume
desse érgao. O que havi até entio eram
ou investigacbes de nutrientes isoiados,
ou a andlise de dieta baseads em ques
Foi analisado a sangue de 10
trios (média de idade de 87 ana
sondncia magnética para medic
cerebral. Os participantes ni
peo
(que 42 deles passaram por exames de res
eral, nivel de eseolaridade ete), obser
vou-te que os methares desempendes es
tavam relacionados com a ingestao de vi
taminasB,C,DeE,edmega 3,uma goed
1a" encontrada em peises, coma saimao,
anchova, sardinha, arenque © atum.€
tambem em dens de plantas e nares
tores de risco aparente paca prablemas
de meméria ou acuidade mental
O estudo testou
todos os parti
considerada tipica des EUA
Os voluntaries foram submetid
testes padronizados de 2
Elrmimadas outras influ
as est
i
ientes sangut
ees diferentes. Os autores enfaticam que
cipantes praticavam dieta
dade menta
o dew
dia, pressdo arterial, indice de massa cor
LADO RUIM DA COISA 0 estud, feito por
pesquisaderes da Universidade de Saide
# Ciéncias do Oregon, em Portiand (EWA),
do lnstituto Linus Pauling, da Universi
dade Estadual do Oregon, tambéen refor
00 0s maleficios de um conhecido vido:
2 pond trans no 6 pot menos que 2s
emba agens atualmente costumam enta
tizat coisas do tipo ‘Live de gordura trans
200%
Feio, mas
sem doer
Humanes deveriam ter 0 istinto icho ai da
(imagem come exemplo a seguir. Anal, além
de nde desenvolver cdncer, 0 rate-toupera
Delade ndo sente certos tipes de dor. Oestudo
deve ajudar no desenvolvimento de noves
anaigesicos
erto, nem todas as qualidades sio exem.
plares nesse oedor. que vive na escundao. em
tocas coletivas, profundas ¢ cheias de nels
oleste da Africa. O quesito belezs deta a de
sejar— atinal, quantos gostariam de ser despe-
indo, eerugade, quase cego ¢ ter dentes gue
runca param de crescer?i
i
i
t
porque, sate-se. o consume dessa subs-
tincia aumentaorisco de doencas cardie-
vasculares.E aumenta também, mostrouo
estudo, a chance de desenvotvimenta de
atrota cerebral
Os piores desempenbs nos testes de 17% dos resultados nos testes de acui- pessoal: “Tomo Omega 3 « vitamina E ha
‘ognicde foram entre os voluntaris que dade mentale de meméra, bem como por algum tempo. que sdo das poucas coisas
abusavam defontes de gordura trans, como 37% da variacéo do volume cerebral”, Ou que acredito serem, de fata, boas para o
alimentos assades ites, margarinas, co- sea, hd forte correlagdo entre nutrientes cérebro", Palavras de especialista em
tmides ‘igeras' (ast food) e utras fontes ¢ acuidade mental ¢, principaimente, doenca de Aheimer.
‘aumentares cnsideradas nda saudaneis. _atrofia cerebral ‘erta: ¢ prudeste consutar um med
Oestudo é ploncira., portants, os re- co ou nutrcionsta antes de comecar a se
fentupir 20 be'-prazer de complenos vita
sminicosedrageas.
RECEITA PESSOAL Os autores escrever
‘gue “muito da variagie do desempecho
fm testes mentars se most dependen- nome nessa area, consultada pa
iviretig aamtenareiens fli ay siatenepserersa
huftientes no sangue responderam por tados. £ aprovettou para dar sua receita Ml NEUROLOGY 28/12/11 on-tine
Mas, aém dene desenvolvercincer Delbrick de Medicina Molecular (Alema- _rares. em que, sem os canais Ge sédle,
eter longevidade cerca de 10 vezes maiot nha). observaram que esses receptores, paciente no sente dot.
‘ave animais semelhantes, c rato-toupel-acaso,haviam sofrido duas mutacées. Por que esses ruedores seriam imu-
ra-peladndosentedeequande queimado ——Oresltade dessas alteagbes:quan- es & dor causada por acidos na pele?
por acide. Os pesqursadores descabritam doa molécuia de dcida entra em contato Hipdtese. por viverem coletivamente om
{30 20 injtar diminutas doses da subs- comas receptors ocanal por onde o"si- galenas subterréneas, a quantidade de
tincia na pata do roeder — a sensagio, nal dador deveiaprossegus para dentro didxide de carbone nesses ambientes a-
segundo 0s autores, seria a mesma de da ctila é bloqueade. fechade esse ca-menta signiicatrvamente, levande 8 fr-
contato de uma gota de limio em umafe- minheconhecidocemacanal desédio—. magSode acido. Essa adaptarso, prtan-
rida aberta; ou sea, suportave.Na mes- a sensagdo mba chega 20 cerebro. Em te, permiita a0 rata-toupeira-pelado —
sma situagio, camundongos imediata- humanos, nesses casos, o canal nio ¢ que ja foi comparado a wma longa salsi-
‘mente recuam apata, come snai de ar totalmente bioqueado, dai a dec cha com dentes de caelno — vivet nesse
‘ASinvestigaches esperavam ndoen- Osautoresdiem que estude dessas habitat.
contras certs prteinas (receptores) nas alteracbes nos rvedores poder levar 20
Ctlulas nervosas responsdveis pela dot. desenvolvimento de noves anaiptsices. E
‘Mas, paraa surpresa das pesquisadores, também ajudar a entender cases de pes-
elasestavam db Eeramtuncionais Esca- soes que vivem episdios de sensacdo de
‘vendo mais a funde, os autores, iderades queimayso intensa na pee — quaéro de-
por Eman Sohn Seth, de Cnt Mat amine ertomeig oc dagunes, Ml SCIENCE 151271 on.tneeae)
MINERALOG
Cristal quase alienigena
Ahistiria de um artigo publscado em uma de de Princeton (EUA), e Luca Bin6i, mine-
ta cientfica norte-ameri-ralogista italiano, se juntaram para des-
er na revista Science (.
1.306-1 305) um quasicrstal presente em
restigisa rev
cana tem todos os viementos de um flme cr
e agdo: agentes secretes, diérics miste-
4, DD
riesus,contrabando,viagens aosconfins do rocha vinda das montanhas Moryah (Ris Aastra Ge rechaextraida das mentankas
planeta. Tudo isso para mostrar que o sia). tssoera tudo que dicia a etiqueta da
Lio exemple conhecido até ageea de um quele mineral da colegao do Museu de
Héstoria Natural de Forenca (alia
‘Agora, em artigo recente, Steishardt ©
colegas mostraram que a tal rocka tem comerciante Nolandés que havia vendido
formacio quimica tipica do wm tipo de 2 colerdo de rochas pata o museu. LA,
meteorite caja origem data da formaciodo
(co) istaelense apresentou seus resultados, sistema soiat — portanto. coisa de 4.5 bi
is. “Nossa evinci ind
‘qasienstal natura! vein do espace
Adescoberta dos chamadas quasicrs
tas deu, ane pasado, e Nobel de Quit
1 Dan Shechtman, do Instituto de Tecnoi-
ia Ge israel. Quand esse fisico (sim. is
‘oi duramen
doe perdew oempre- thoes de anos
‘oryak Russia! na gual fe enceatradeo dco
tipeconbecido aé agora de quascristal nataral
cobriram que as pecas haviam sido,
digamos, ‘negociadas’ na Roménia. por
wmeio de um agente secreto russo. Um
0. Até entdo, sabia-se que os tomes que ca que quasicristats podem se formar na- pouco mais de pesquisa ‘extracientifca’ e
formam um cristal estavam dispostos em turalmente sob condicSes
et estavels em escalas césmi- 30 anos atrds, aquela roche. E, do esca-
certos padries de ordenamento, Shecht- permar
‘man descobriu um cristal artifical que cas", escrevem os autores do artigo. Se
gunda eles, o mecanisme que produ essa Chubatha, regibo do nordeste da Russi,
estrutura exstica nip ainda entendido
Certo, quasicristal alienigena. Mas
‘onde teria caido este mensageir do cot- onde permaneceram tes semanas
ima? i comeca a aventura, bem relatada
por sinal. pelo service noticiose Mature isso € segredo. O capitulo seguinte ¢a
no seguia esses padrées — para mais d-
talhes sobre a descoberta ¢ 9 prbmio, su
‘gerimos 20leitor oespecia’ na edigio pas.
sada desta revista (CH28B)
De Shechtman até hoje, muitos quasi
cristais foram desenvolvidos artticia!
‘mente. Mas s6 um natural foi apresentado ews (03/0
‘20 mundo. 1580 fot em 2009, quando fs
co teorice Paul Steinhardt, da Universida
4 =
eam
ej
12,
Com aiguma investigagao ‘ext ‘
tifica’.o grupo chegou aos disses de um Mi PNAS 02/01/12 oo-fine
fisicas e 3 chegou a0 homem que havia estrada,
vader, chegou-se a0 local da extragto,
porte do estes de Bering
Steinhardt e colegas foram para |
0 que encontraram? Por enquanto,
aventura 36 sa no primo artigo,
roto
Bom de bicoe de...
numero
Pombes sio vistas como prages urbanas: fazem sujeica ¢
transmitem doencas. Mas, depois dele esta nota, ¢possivel
ue 0 leit tenha outro olhar para esses passaros. Razio
(impresssonante) eles podem raciocinar matematicamente. £
a primeira ver que esta habilidade mental ¢ encontrada em
tum ado primata
Em 1998, um estudo com macacos Rhesus Yer 6peca.
Mostreu que esses animais podiam ordenat dois coajuntos,
Dondo ague'e com menor numero de elementos antes do se-
Exampla das muitas formas eceres apresentadat 20s pombes
‘no experieta que mostree que esses anes sae capares
{ ordenarconuntss com iferentes numero: e eemestoySurpresas vindas das profundezas dos
ceanas: novas expécies de animais fe-
‘am eecontradas nos ‘respiradauras’ vul-
chmcos nas prnimidades de wma sha para
‘do extremo sul da América do Sul
O destaqueda sara denondades cou
para um caranguejo, temporariamente
hatizad ‘The hott”, alusBo ao ator (de
competincia duvidosa, € verdade) David
assethott,netrio por aqui pela popula-
‘dade que ganhoe a0 atuar na série de
TV SOS Malibu, que, na década de 1990,
langou a fama mundial - prncipaimeate,
entre 0 pibiico masculina — os atributos
dda air Pamela Anerson
‘Cert, mas 0 que esse ser das profun-
‘dezas ¢ 0 canastr8o das telinhas tem em
comum? Segundo 05 pesquisaderes 0
peite peludo. 04 para netar a pelugem
200
O peludo das profundezas
branca na parte ventral do crustice no
destaque. The half’ — & espera de nome
céentica — ve em calénias com até 600
snénnduoyn!
Aexpedic3o,liderada por Alex Rogers,
4a Universidade de Ortord Reino Unido) ~
‘que gentimentecedeu as imagens 8 CH
{oi fetacom oauxiiode um rbd submersi-
‘vel Isis, que chegou aos 2,5 hm de protun-
idade, a litorai da tha Geérgia de Sel,
fas veinhanyas da Antartda, «Id fagrou
2 novasespacies, entre eas estrlae-do-
-tnar, andmonas,cracas ¢ mesmo um pol-
vo. Essa fauna vive nas proximidades de
totes hidrotermais,espécies de ‘chami-
és’ submarinas que exalam maga’ ne-
7a rica em minerais.
O que mais chamou a atengdo dos
pesquisaderes, no entant, foi néo encon-
‘Aesqueraa, cottma de The hot! como te
‘speidads anova expecede cranes
Gescoberta 7.5 hm de protundidage
sare pera da ha Grin et
A principal car acteristics do car angueye
cen descateria te pes ei
(a0 centre) Outras especies 6e animans foram
‘achaee arpa. cams oe
“Abo Wdentficade (2 dieta)
tray, nessas fontes, menihbes, camarbes €
ideo, epicies comuns a esses hibi-
tats em outres oveanos.
“The hoff’ ter primes também pel
ds, identieados mo sul de oceano Paci
0, em cujos pelos das pernas e garras
cultivam bactérias das quais se alimen-
tam. 0 Aiwa hirsota, parente do now
‘anguejo, fo estampada nests socio em
abi de 2006 (C255).
Boos ‘BIOLOGY 10,0. 1.p.
21001234, 2012
‘undo, Experimentas comprovaram essa capacidade om
‘utes peimatas
De Ia para cd, sera que aigum especialista da area
‘chegou 2 pensar que pombas fariam o mesmo?
‘Aequipe de Damian Scart da Universidade Otago (Nova
Zelandia), tenon trés pombos por um ana. A metodclogia
‘era mais.ou menos essa: em uma tela, surpiam, ca frente da
ave, um retingule amarele, duas hguras ovars vermethas.e
tues barras também amarelas. Se es pombos bicassem as
figuras ere ordem crescente de elementes, ganhavam al
mento. Ou seja, os animais aprendecam que o ienportante
‘a a quantidade de figuras, nde a forma ou a cor deias.
Finalizado 0 treine, veio nova etapa. Agora, na tela,
‘surgiam. para es pombes, dois cenjuntos de figuras (tam-
‘bém com formas e cores distintas), mas, dessa vez, conten
ddode um a nove etementos e...0s animars foram capazes de
apentar a vequincia ascendente para cada pat
Segundo Scart 0s resultados mostram que as escolhas
os pombesestio longe de serem meramente aeatérias,
Em resume: 0s pombes sabiam ordenar os conjants.
‘lider do estuto 6e 1998 com os macacos Rhesus, Ei
‘abet Brannon, da Universidade Duke (Estados Unidos), se
‘mostrou surpresa com os resultados. Para ela. mpressiona
o ato de cerebros distantes mihies de anos na escala eve
utiva teem resovidoo problema de mode semelhante
Distingdo em nome da clareza:vanos arvmats até mes-
smo inselas, séo capaces de disciminar quantidades, mas
no se mostraram, até agora, dolades da capacidade de
‘acocinat numericamente, iso, por enquania, parece ser
tris apenas de primatas e_pombos. Eh pesquisaderes
4a Area que acreditam gue hablidades ate mais compieas
estio presents nes animais.
COietr gosta te comportamente animale tem ingies?
Ente, ica a sugestbo de artige que faz bom apanhado dos
‘itimos resultados nesse campo: Mtb pty3D1
‘ SCIENCE 212011Autismo: qualidades
(Chega 2 ser tocanteocomentirio dopesquisador Laurent
Mottron para a revista Nature. Humanista a0 extremo,
ele inverte os valores com on quais, em geral, se julga 0
autismo. E,talvez, tenha mais a dizer sobre o assunto do
que pithas de papeis em gabinetes de burocratas que tra-
tam dotema,
‘Mottron iio ¢ aventurciro adentrando terras descom-
hecidas. Trata-se de professor catedratico da cadeirs de
neurociéncia cognitiva do avtismo na Universidade de
‘Montreal (Canada) ediretar de um laboratério voltado pa-
ravestudo dessa érea. Portanto, curriculo.a ele nie falta.
‘Seu cumentirio comega bem. Diz que, quando se fala
‘em autism, & comum a histiria se imiciar assim: “Trans-
tomo devastador..” Acrescenta que nio Fars isso.
Uma peculiaridade profisional de Mottron & ele em-
pregar quatro assistentes de pesquisa, trés estudlantes ¢
‘uma pesquisadara com tum traco em comum: auitistno. E
‘do faz isso por pena ou para dar uma ‘chance’ a desabi-
litades. Faz, segundo ele, pelas qualidades intelectuais
dessas pessoas.
‘Motiron tem para si uma certera — baseada nio si na
convivéneia com autistas, mas também em resulta-
los cientificos: autistas so dotadas de wm tipo de inte-
ligéncia essencial para fazer exéncia, a saber localizar pa-
drées em ambientes complexex; lidar mentalmente com
figuras indimensionais, distingair minicus em imagens ¢
sons aparentemente iguais para o lho ¢ ouvide comuns.
“Desde criancas, elesdesenvolvem interesse em informa-
‘cio e estrutura, como ntimeros. letras, mecantsmas e pa-
droes geométrions ~a base do pensamento cientifico™, re-
sume Mottron. E ressalta que 35 10% dos autistas térm
neuroligens que afetas ainteligéness.
‘0 artigo de Mottron no é paternalista. Ele recoabece
que a condigso causa problemas (comunicago, comporta-
‘mento social, habilidades snotoras) que dificultam ativida-
des cotidianas, Nio nega, ner minimiza isso. Cita que wm
‘em cada 10 portadores ni fala; nove em 10 no témn en
‘preg quatroem cinco dependem da familia. E aceita que,
fem casos extremos, como criancas que bate a cabeca
‘contra a parede por horas, deve haver intervencSo.
‘Diz, porém, que acha muitoestranho fatodeas testes
feitos com autistas focarem 36 0 lado negativo dos porta-
dares. Contra-ataca, alegando que 0 desempenho de au-
tistas € melhor que ode no autistas em certos testes de
inteligéncia (teste de Raven, par exemplo) em que nso &
necessiria nenhuma instrugio verbal. Para ele, avaliar as
deficiéncias de autistas em testes verbais & como tentar
medir 2 inteligineia de deficientes auditivas cot testes
sonoros — nesses casos, a primeira coisa a fazer éeliminar
toda © qualquer questio que nio possa ser explicada
‘usando a lingus de sinais. Por que nio fazer © mesmo
‘com autistas?
(O form de Mottron & Michelle Daveson, a pesquisadora
que trabalha com ele. Ex-funcionsria dos correios, ela
‘passou ater problemas no empreg depets que ox colegas
souberam de seu autisino. Aprenideu. diz Mottran, pra-
‘icamente tudo sobre os diretios de trabalhadores com
deficitncias. Tudo, enfatiza 0 pesquisador: Ambos se co-
‘nheceram em win programa de TV, ¢ Mottron a convidow
[para ser assistente cm seu laboratério. Daveson, a partir
dai, passou a impressionar o chefe. Corrigin seus textos,
depots de se inteirar de toda a bibliogyafia da srea. Ate
agora, eles} publicaram, em coautoria, 13 artigos virios
capitulos de lero. Daveson ganou fama na drea depois
de pontar na internet ensaio de sua autora sobre os reve
+5 da terapia comportamental aplicada a criangas autis-
tas ~ pode ser lido aqui (inglés): htip//www.sentex.new
~nexus23/nas_abs himl. E, mesmo sem formacio aca-
démica, parece cami-nhar para um dowiorado, com base
‘na experigncia e trabalhos publicados na srea,
Para Mottron, o mais dificil so se tentar encontrar
‘um emprege para um autista éencuntrar vempregp certo.
Ease & mats ov menos 0 tema do filme Adam (2009) ~
{8 indicado nesta seco, que vale ser visto,
Porem.o melhor fia para fim do comentino, Nele,
‘Mottron oasa -# este éo verbo ideal aqui ~ dizer que au
tistas devertam ser descritas © estudades como uma va~
‘ante dentro das especies humanas (assim, no plura). Diz
‘que as vatiacdes genéticas presentes nos portadares po-
dem ter consequéncias adaptativas positivas ou negati-
‘vas, mas no deveriam ser tratadas como “um erro da na-
ttureza que deve ser consertado™. E, em um tipo de grand
{fnale: *O pono ako de wana sociedade civilizada &
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