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Desloca o foco do ensinar para o aprender, do que vai ser ensinado para o que preciso aprender no mundo
contemporâneo e futuro;
Privilegia Situações de Aprendizagem ativas centradas no sujeito que aprende, desencadeadas por
estratégias desafiadoras;
O docente torna-se protagonista do processo de ensino e mediador do processo de aprendizagem.
Perfil Profissional
Competência Geral: Síntese do essencial – foto 3x4 do profissional, principais funções que caracterizam uma
Ocupação.
Unidade de Competência: grande função que o profissional executa no mundo do trabalho, uma das funções
principais constantes na Competência Geral (varia de acordo com o nº de funções principais). Grau de concretude
que permite ser avaliada. Contribui para o alcance da Competência Geral.
Elementos de Competência: atividades que o profissional deve desenvolver para alcançar o descrito na Unidade de
Competência (etapas do processo de trabalho) Ex.: o que faz o profissional que programa sistemas – resultado que
eu espero que o profissional me dê a partir de uma grande função.
Padrão de desempenho: (critério, parâmetro de qualidade – verbo no gerúndio) parâmetros que especificam a
qualidade do desempenho Como eu sei que ele está interpretando especificações, por exemplo). Permite julgar
como adequado ou não o elemento de competência (como o trabalhador deve desenvolver as atividades descritas
no Elemento de Competência).
Unidade Curricular: Componente
Conteúdo formativo
Fundamentos Técnicos e Científicos: Capacidades básicas de caráter geral, relacionadas às bases científicas,
tecnológicas e aos saberes universais identificados como pré-requisitos no âmbito de uma qualificação.
Capacidades Técnicas: Capacidades Específicas que expressam desempenhos típicos de uma Ocupação.
Situação de Aprendizagem desafiadora: (aprender fazendo) situação-problema, estudos de caso, projeto e pesquisa
aplicada.
Estratégias de Ensino: o que o docente vai fazer para possibilitar o desenvolvimento das capacidades e explorar os
conhecimentos: exposição dialogada, demonstração, estudo dirigido, visitas técnicas, etc.
Pontos Chave para elaboração do Plano de Ensino
*Considerar a relação entre a unidade curricular em questão e a Unidade de Competência do perfil, além das outras
Unidades do módulo.
*Na formação com base em Competências o docente não deve iniciar a seleção pelos conhecimentos, pois o foco
recai sobre o uso que o aluno deve fazer dos conhecimentos. Em vez de objetivar somente a retenção de
conhecimentos do currículo, a Situação de Aprendizagem deve visar o desenvolvimento de capacidades que
possibilitem utilizar os conhecimentos adquiridos para solucionar problemas e enfrentar novas situações no mundo
do trabalho.
Etapas
1. Seleção de fundamentos, capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas e conhecimentos;
*Refletir sobre as situações de trabalho comuns na Ocupação e decidir a seleção que possa dar origem à
situação de aprendizagem.
*Alguns fundamentos e capacidades podem estar presentes em mais de uma situação de aprendizagem em
função do grau de complexidade e importância. Ao serem abordados novamente serão reforçados.
*Considerar a carga horária da Unidade Curricular, nível de complexidade das capacidades selecionadas e
contextualização.
*Mobilização do que os alunos sabem e pensam sobre o que será ensinado, resolução de problemas e
tomada de decisões, máxima circulação de informação, manutenção das características de objeto de
conhecimento que possui função social e, portanto, significado para a vida e para o trabalho.
Estudo de caso: Apresentação de fatos reais ou fictícios, que compõem uma situação problemática, com sua
respectiva solução. Tal atividade propicia ao aluno a análise do contexto apresentado, da problemática evidenciada e
da solução dada. O docente deve apresentar o Caso a ser estudado e solicitar aos alunos que façam uma análise
crítica e proponham diferentes soluções para a problemática, com bases em argumentos técnicos, tendo em vista a
viabilidade e as consequências da solução proposta.
Projeto: Apresentação um conjunto de ações planejadas, executadas e controladas, dentro de um período limitado
de tempo, com início e fins estabelecidos. Deve integrar teoria e prática e pode visar à construção de algo tangível,
como o desenvolvimento de um protótipo.
Pesquisa: Básica: objetiva gerar novos conhecimentos para o desenvolvimento científico sem um compromisso
inicial de aplicação prática. Tem formato acadêmico.
Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicações práticas voltadas à solução de problemas específicos. Pode
favorecer o desenvolvimento industrial ao criar ou aprimorar novos produtos, processos, ou serviços. É fundamental
considerar a carga horária disponível, o nível de desempenho da turma e a complexidade do tema a ser aplicado.
Critérios de avaliação: parâmetros que balizam o julgamento, permitindo verificar o alcance dos desempenhos
estabelecidos nas unidades curriculares. Organizados por ordem de complexidade.
Avaliação quantitativa: foco recai sobre os critérios de quantidade expressos por indicadores numéricos. Exemplos:
acerto de, no mínimo, três medidas da peça, de cinco medidas solicitadas.
Avaliação qualitativa: foco recai sobre os critérios de qualidade, como aspecto visual, acabamento, funcionamento,
criatividade na realização. Exemplos: acabamento liso e brilhante de uma peça; participação;