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Amélia Porto
Bacharel licenciada em Pedagogia e Estudos Sociais e especialista em Ensino de Ciências pela UFMG. Atuou
como alfabetizadora na Escola Fundamental do Centro Pedagógico da UFMG e como professora no Instituto
Superior de Educação Anísio Teixeira, da Fundação Helena Antipoff. É autora de livros didáticos e de Meto-
dologia de Ensino.
Miriam Lopes
Licenciada em Pedagogia pela UFMG e especialista em Psicopedagogia pela UEMG. Atuou como professora
e coordenadora em instituições de Educação Infantil e Ensino Fundamental. É autora de paradidáticos infantis.
Lízia Ramos
Bacharel licenciada em Pedagogia pela PUC Minas e especialista em Ensino de Ciências pela UFMG. Atuou
como professora do Ensino Fundamental na Escola de Educação Básica da UFMG, onde lecionou Matemá-
tica e Ciências Naturais. No ensino superior, atuou no Projeto Veredas (UFMG/SEE-MG), com formação de
professores em Magistério Superior. É autora de livros didáticos, paradidáticos e de literatura infantojuvenil.
E D U C A Ç Ã O I N FA N T I L
P R É - E S CO L A I
1ª EDIÇÃO
Material disponível em licença aberta do tipo Creative Commons - Atribuição não comercial
(CC BY NC 3.0BR ou 4.0 International)
MATERIAL DIGITAL DO PROFESSOR
Introdução
Este material, disponibilizado em formato PDF, é parte da Coleção Girassol Pré-escola e foi organizado
de forma integrada com os outros que a compõem, com o objetivo de apoiar e ampliar o trabalho dos
professores, desenvolvido durante os dois anos finais da Educação Infantil. Fornecemos aqui recursos para
formação continuada, para subsidiar as práticas em sala e auxiliar no processo de avaliação numa perspec-
tiva formativa. Como dissemos, a coleção é integrada, por isso este material estabelece nexos com livros
dos alunos, com os manuais impressos do professor dos dois volumes e com os videotutoriais do professor.
Esteja atento às indicações presentes nos manuais impressos com relação aos recursos disponibilizados,
consultando-os sempre que forem indicados.
A seguir, apresentaremos uma descrição dos blocos de cartões deste material para orientá-lo na com-
preensão da organização adotada aqui.
Primeiramente, apresentamos um quadro com a lista de conteúdos de cada volume, organizados por
trimestres, mostrando a evolução sequencial dos conteúdos por área: literacia, numeracia e conhecimentos
de mundo físico e sociocultural.
Na segunda parte, apresentamos cartões que podem ser mostrados às crianças, ou impressos, preferen-
cialmente, possibilitando que as atividades complementares sugeridas nos manuais impressos do professor
sejam realizadas, e outras criadas com a utilização destes. Os cartões contêm figuras e atividades para
trabalhar os conteúdos de literacia e numeracia, ampliando as atividades previstas no livro do aluno e apre-
sentando outras possibilidades. Ao trabalhar com os cartões, tenha em mente que podem ser usados de
outras formas, além das sugeridas por nós, contemplando outros conteúdos que estejam sendo trabalhados
com sua turma, podendo ser adaptados à sua realidade e necessidades didáticas. Procure desenvolver o
trabalho de forma interdisciplinar.
Os cartões foram agrupados em blocos de acordo com a área de conhecimento, sua finalidade e possi-
bilidades de exploração. Na introdução de cada bloco, serão fornecidas informações a respeito do conteúdo
do bloco, dos objetivos e sugestões de exploração.
A seguir, há uma seção com materiais lúdicos, para serem trabalhados com as crianças, com orientações
e sugestões de uso. Os materiais lúdicos são formados por cinco blocos, sendo um para cada uma das
cinco regiões brasileiras, abordando elementos da cultura regional e do folclore nacional.
Finalizando, temos, na última parte, materiais para avaliação formativa, contendo orientações, quadros
e fichas para acompanhamento individual da aprendizagem e do desenvolvimento das crianças, bem como
fichas mais sucintas e modelos de relatórios para evidenciar às famílias o desenvolvimento e aprendizagem
da criança na Educação Infantil.
3
1. Quadros com conteúdos organizados em trimestres por área de conhecimento
Volume I
4
2o trimestre Capítulo 2: Brincando com Capítulo 5: Contando e Capítulos 2 e 5
nomes de frutas e de brin- escrevendo números
quedos • Frutas:
• Raciocínio lógico: características,
• Textos: leitura dialogada; quebra-cabeça. sabores.
imagens; interação verbal e • Algarismos 0 a 9: • Alimentação
interpretação oral. representação gráfica e saudável.
• Conhecimento alfabético e quantidades. • Famílias.
consciência fonêmica: realiza-
• Valor: cuidado.
ção fonológica dominante das
letras de I a Q; alfabeto. • Fenômenos
meteorológicos.
• Consciência fonológica: rimas
e aliteração; segmentação de • Brincadeiras.
frases em palavras; isolamento
de sons: primeiro som, último
som.
• Texto: história em quadrinhos;
poema; adivinha; trava-língua.
• Convenções de escrita: capa
do livro.
• História: leitura de imagens;
conto.
• Produção da escrita emer-
gente: desenvolvimento da
coordenação motora fina para
desenhar, colorir, pintar e
traçados; aprendizado mul-
tissensorial de letras e grafia
(bastão).
• Desenvolvimento do vocabu-
lário.
5
3o trimestre Capítulo 3: No mundo das Capítulo 6: Números e Capítulos 3 e 6
palavras medidas
• Animais.
• Texto: cantiga popular. • Correspondência. • Cuidando do
• Consciência fonológica: • Ideia de adição com ambiente.
segmentação de frases em apoio visual. • Brinquedos.
palavras; sílabas; síntese de • Ideia de subtração com • Valor: respeito.
sons (unir). apoio visual.
• Rotina.
• Conhecimento alfabético e • Ideia de dobro.
consciência fonêmica: realiza- • Períodos do dia.
• Noção de medidas:
ção fonológica dominante das • Planeta Terra.
maior/menor; alto/bai-
letras de R a Z; alfabeto.
xo; grande/pequeno;
• Texto jornalístico. leve/pesado; curto/
• Síntese de sons: unir vogais. longo.
• Produção da escrita emer- • Noção de tempo: ma-
gente: desenvolvimento da nhã/tarde/noite; ontem/
coordenação motora fina para hoje/amanhã; passado/
desenhar, colorir, pintar e presente/futuro;
traçados; aprendizado mul- frente/atrás,
tissensorial de letras e grafia em cima/embaixo,
(bastão). esquerda/direita.
• Desenvolvimento de
vocabulário.
6
Volume II
Literacia Numeracia
Conhecimento de
Unidade 1: AS PALAVRAS Unidade 2: NO MUNDO
mundo
NO MUNDO DA MATEMÁTICA
7
2o trimestre Capítulo 2: Meu nome, minha história Capítulo 5: Adição, Capítulos 2 e 5
subtração e Grandezas
• Consciência fonológica: síntese de • Famílias:
sons; segmentação e contagem de • Raciocínio mate- parentescos.
sons; rimas; substituição de sons; mático: adição e • Plantas: etapas de
sílabas. subtração - ideias e desenvolvimento.
• Sinais ortográficos: acento agudo e operações; dobro/
• Alimentação
circunflexo. metade.
saudável: frutas.
• Conhecimento alfabético: letras em • Raciocínio lógico:
• Trânsito.
ordem alfabética, maiúsculas e mi- sequências.
núsculas; escrita cursiva; realização • Moradia:
• Formas geométricas
fonológica dominante de I a Q; recita- cômodos da casa.
planas e espaciais.
ção do alfabeto; relação letra/som.
• Traçados em malha
• Convenções de escrita: capa de livro.
quadriculada.
• Escrita emergente: traçado de letras.
• Textos: poema; história em quadri- • Linhas e circunferên-
nhos; texto informativo; trava-língua; cias.
adivinhas. • Noções de medida:
• Interpretação de textos. alto/baixo; pesado/
• Texto: cantiga popular. leve; maior/menor;
• Consciência fonológica: segmentação vazio/cheio; curto/
de frases em palavras; sílabas; sínte- longo.
se de sons (unir).
• Texto jornalístico.
• Síntese de sons: unir vogais.
• Produção da escrita emergente:
desenvolvimento da coordenação
motora fina para desenhar, colorir,
pintar e traçados; aprendizado
multissensorial de letras e grafia.
• Textos: leitura dialogada; imagens;
interação verbal e interpretação oral.
• História: leitura de imagens; conto.
• Desenvolvimento do vocabulário.
8
3o trimestre Capítulo 3: Brincando com nomes Capítulo 6: Números, Capítulos 3 e 6
tempo e dinheiro
• Textos: adivinha; poema. • Dança das
• Consciência fonológica: troca de • Números de 11 a cadeiras.
sons; rimas; palavras, sílabas e fone- 20: representações • Órgãos e sentidos
mas. gráficas e quanti-
• Animais: sons
dades; sequência
• Conhecimento alfabético: letras em que produzem.
numérica.
ordem alfabética, maiúsculas e mi- • Corpo humano.
núsculas; escrita cursiva; realização • Noções de tempo:
manhã/tarde/noite; • Valores:
fonológica dominante de R a Z; reci-
ontem/hoje/amanhã; aproveitar bem o
tação do alfabeto; relação letra/som.
passado/presente/ tempo; alegria.
• Escrita emergente: traçados de cami-
futuro; calendário;
nhos e letras.
dias da semana;
• Interpretação de textos verbais e não meses do ano.
verbais (tela).
• Sistema monetário:
• História. notas e moedas do
• Desenvolvimento de vocabulário. Real - maior valor/
• Texto: cantiga popular. menor valor.
• Consciência fonológica: segmentação • Raciocínio lógico:
de frases em palavras; sílabas; sínte- sequência, quebra-
se de sons (unir). cabeça.
• Conhecimento alfabético e consciên-
cia fonêmica: realização fonológica
dominante das letras; alfabeto.
• Texto jornalístico.
• Síntese de sons: unir vogais.
• Produção da escrita emergente: de-
senvolvimento da coordenação moto-
ra fina para desenhar, colorir, pintar e
traçados; aprendizado multissensorial
de letras e grafia.
• Desenvolvimento de vocabulário.
9
2. Cartões 1 a 3 - Imagens cujos nomes rimam
Utilize para
Sugestões de exploração
Peça que as crianças falem os nomes das imagens. Depois, que prestem atenção à terminação das pa-
lavras, a fim de identificar sons parecidos, encontrando assim as rimas.
Explore também campos semânticos nos cartões: cartão 1 - brinquedos; cartão 2 - quais palavras são
nomes de animais.
Nos manuais impressos do professor, são sugeridas muitas atividades explorando rimas. Leia as
estratégias utilizadas e reproduza-as na exploração dos cartões.
https://cutt.ly/Afdh861
https://cutt.ly/sfdh76S
https://cutt.ly/yfdfVOL https://cutt.ly/kfdh6DO
https://cutt.ly/DfdcBpM
https://cutt.ly/NfdXz9Y
https://cutt.ly/YfdXaPT
https://cutt.ly/Lfdc4Mi
https://cutt.ly/sffbGUG
Utilize para
Sugestões de exploração
Peça que as crianças falem os nomes das imagens. Depois, que prestem atenção ao som inicial das pala-
vras, a fim de identificar sons parecidos, encontrando assim as aliterações. Identifique o gênero trava-língua
com a turma.
Nos manuais impressos do professor, são sugeridas muitas atividades explorando aliterações. Leia as
estratégias utilizadas e reproduza-as na exploração do cartão.
Utilize para
Sugestões de exploração
Peça às crianças que falem os nomes das imagens. Depois, peça-lhes que prestem atenção ao som inicial
das palavras, a fim de identificar o que se repete em todas. O objetivo aqui é trabalhar os sons iniciais, não
a escrita ortográfica dos nomes das figuras, por isso, alguns cartões incluem figuras cujos nomes começam
com letras diferentes, porém, representam o mesmo som.
Explore também campo semântico nos cartões: brinquedos, animais, frutas, objetos de casa.
Nos manuais impressos do professor são sugeridas muitas atividades explorando as letras iniciais e os
sons das letras. Leia as estratégias utilizadas e utilize-as na exploração dos cartões.
Ainda sobre esse tema, compõe a coleção um video tutorial para professores, o número 6, com mode-
lagens de aulas para a apresentação do som da letra (realização fonológica). Conheça as estratégias de
ensino sugeridas ali, antes de trabalhar com os cartões.
https://cutt.ly/MfdQiHu https://cutt.ly/iffb7Wr
https://cutt.ly/rfdQ53o
https://cutt.ly/CfdXF4v
https://cutt.ly/hfdWsjX
https://cutt.ly/9fdYGlt
https://cutt.ly/OfdUDNx
https://cutt.ly/MfdTFYN
https://cutt.ly/1fC1roJ
https://cutt.ly/xfCM8Bg
https://cutt.ly/MfC11b8 https://cutt.ly/TfC15IB
https://cutt.ly/sfdCawH
https://cutt.ly/8fdVisz
https://cutt.ly/LfdIBhj
https://cutt.ly/vfdVYGN https://cutt.ly/XfdOfUW
https://cutt.ly/wfdORaB
https://cutt.ly/ffdVC4v
https://cutt.ly/wfdO8SC
https://cutt.ly/uffn9SF
https://cutt.ly/mfdPc8I
https://cutt.ly/NfdPfPY
https://cutt.ly/JfdV443
https://cutt.ly/VfdBwZT
https://cutt.ly/QffmvJh
https://cutt.ly/lffmfxp
https://cutt.ly/KffmSaa
https://cutt.ly/SffmYgx
https://cutt.ly/9fdSUA6
https://cutt.ly/IffmK8Z
https://cutt.ly/fffm9K1
https://cutt.ly/5fdS6xT
https://cutt.ly/cffQeIy https://cutt.ly/SffQkei
https://cutt.ly/PfdDE1W
https://cutt.ly/BffWRlR
https://cutt.ly/5ffQTXO https://cutt.ly/WffEVRO
https://cutt.ly/yffRfyk
https://cutt.ly/EffRofv
https://cutt.ly/fffRmSx
https://cutt.ly/NffROqB
https://cutt.ly/xffTvMy https://cutt.ly/iffUXhw
https://cutt.ly/effUhCW https://cutt.ly/EfdHQg5
https://cutt.ly/AfdHCOK
https://cutt.ly/FffIVoo
https://cutt.ly/pfdH3im
https://cutt.ly/NffOezM
https://cutt.ly/fffOoY1 https://cutt.ly/UffOGan
https://cutt.ly/9ffPlrh
https://cutt.ly/wffPe80
https://cutt.ly/KffPOQ3
https://cutt.ly/yffPQyI
https://cutt.ly/1ffPCXr
https://cutt.ly/xffPMF8
https://cutt.ly/5fdKYHv https://cutt.ly/DfdKHaS
https://cutt.ly/zffS4f8
https://cutt.ly/TffSBMq
https://cutt.ly/fffDrih
https://cutt.ly/CfdLwoA
https://cutt.ly/ifdLiaX https://cutt.ly/RffDF46
https://cutt.ly/effGyFN
https://cutt.ly/YffFkBZ
https://cutt.ly/dffGLu4
https://cutt.ly/JfdL42r
https://cutt.ly/JfdL42r
https://cutt.ly/LfdZiS8
https://cutt.ly/LffJrE9 https://cutt.ly/effHBp5
https://cutt.ly/lfdZDqQ
https://cutt.ly/kffZpE1
https://cutt.ly/RffJGWq
https://cutt.ly/dffZMRR https://cutt.ly/dffZMRR
Utilize para
Sugestões de exploração
Trabalhe, inicialmente, com as convenções de escrita presentes no texto, como: título, direção e sentido
do texto, fonte. Trabalhe a compreensão oral do texto, relacionando-o com a imagem. Identifique com as
crianças as frases e palavras nas frases. Trabalhe as atividades sugeridas no cartão 27.
As instruções detalhadas para a realização das atividades encontram-se nos manuais impressos dos
volumes I e II.
Ainda compõe a coleção um videotutorial número 5, com modelagens de aula para a exploração desses
conteúdos. Conheça as estratégias de ensino sugeridas ali antes de trabalhar com os cartões.
Cante e dance com as crianças.
PEZINHO
AI BOTA AQUI,
AI BOTA AQUI
O SEU PEZINHO,
SEU PEZINHO
Ronald Martins
DOMÍNIO PÚBLICO
25
Cartão 27 - Atividades para identificação de palavras em frases -
texto Pezinho
Utilize para
Sugestões de exploração
Trabalhe as atividades sugeridas nos cartões 28 a 30. Utilize recursos como bater palmas, levantar um
dedo para cada sílaba, marcar uma bolinha ou traço para cada sílaba, entre outros. As instruções detalhadas
para a realização das atividades encontram-se nos manuais impressos dos volumes I e II.
26
Cartão 28 - Identificação de sílabas em palavras
Felipe Alves
BO - NE - CO
BALA
CABELO
CABIDE
BOLA
Fotos: Pixabay.com
BULE
27
Cartão 29 - Identificação de sílabas em palavras
CARÉ RIMUM
Fotos: Pixabay.com
PE
ANINHA CA
28
Cartão 30 - Identificação de sílabas em palavras
TOMATE
TIJOLO
TUCANO
Ilustrações: Geraldo Fernandes
TATU
29
7. Cartões 31 a 33 - Avaliação formativa com identificação dos sons das palavras
Utilize para
Sugestões de exploração
- Fale os nomes das figuras pausadamente. Utilize recursos como levantar um dedo para cada som iden-
tificado, marcar uma bolinha ou traço, entre outras estratégias.
- Trabalhe a síntese dos sons vocálicos.
- Trabalhe as atividades sugeridas nos cartão 31 a 33. As instruções detalhadas para a realização das
atividades encontram-se nos manuais impressos dos volumes I e II.
F O L H A
Fotos: Pixabay.com
S O L
R O S A
V E R M E L H O
• ESCREVA NO QUADRINHO VAZIO QUANTAS LETRAS TEM
CADA PALAVRA.
30
Cartão 32 - Análise de sons: síntese e segmentação de sons
vocálicos
31
Cartão 33 - Análise de sons: síntese e segmentação de sons
vocálicos
Ilustrações: Geraldo Fernandes
32
8. Cartões 34 e 35 - Letras do alfabeto (BASTÃO) acompanhadas de imagens
representativas
Utilize para
Sugestões de exploração
A B C
D E F
G H I
Ilustrações: Geraldo Fernandes
J K L
Arara, bola, casa, dado, ema, fada, gato, hiena, ilha, jacaré, kiwi, leão.
33
Cartão 35 - Letras do alfabeto de M a Z e figuras cujos nomes
são iniciados por elas
Utilize para
Sugestões de exploração
A A A a B B B b
C C C c D D D d
E E E e F F F f
G G G g H H H h
I I I i J J J j
K K K k L L L l 35
Cartão 37 - Letras do alfabeto (bastão, imprensa, cursiva maiúscula
e minúscula) de M a Z
M MM m N N N n
OO Oo P P P p
Q Q Q q R R R r
SS Ss T T T t
U U U u V V V v
W W W w X X X x
Y Y Y y Z Z Z z
36
10. Cartões 38 e 39 - Avaliação formativa com identificação das letras iniciais das figuras
Utilize para
Sugestões de exploração
Fale os nomes das figuras pausadamente. Identifique com as crianças as letras iniciais das figuras. Iden-
tifique os sons que as letras representam. Faça síntese dos sons e descubra a palavra.
Trabalhe as atividades sugeridas nos cartão 38 e 39. As instruções detalhadas para a realização de
atividades semelhantes encontram-se nos manuais impressos dos volumes I e II.
O QUE É, O QUE É?
O QUE O NADADOR FAZ PARA BATER O RECORDE?
37
Cartão 39 - Letra inicial do nome da figura
38
11. Cartões 40 a 80 - Imagens para ordenação por categorias semânticas
Utilize para
• Desenvolvimento de vocabulário;
• Ordenação por categorias semânticas (animais, profissões, locais, pessoas);
• Ordenação por categorias gramaticais (nomes, ações, qualidades).
Sugestões de exploração
Peça que as crianças falem o nome da figura. Sugira categorias para que as crianças classifiquem as
palavras: animal, profissão, local, ambiente, moradia, pessoa, frutas.
Peça que completem frases com adjetivo para caracterizar um objeto.
Peça que formem frases ou pequenos textos oralmente usando os cartões dos campos semânticos.
Sugira que conversem, para desenvolver a linguagem oral e ampliar o vocabulário, sobre assuntos como:
animais, profissões, ambientes, locais urbanos, tipos de moradias, características físicas das pessoas, frutas.
https://cutt.ly/mffCWfa
39
Cartão 41 - Campo semântico - animal (macaco)
https://cutt.ly/yffCCT6
https://cutt.ly/QfgP9kS
40
Cartão 43 - Campo semântico - animal (galinha)
https://cutt.ly/AfgAJVB
https://cutt.ly/EfgSjWK
41
Cartão 45 - Campo semântico - profissão (médica)
Geraldo Fernandes
Geraldo Fernandes
42
Cartão 47 - Campo semântico - profissão (pedreiro)
Geraldo Fernandes
Geraldo Fernandes
43
Cartão 49 - Campo semântico - profissão (fotógrafo)
Geraldo Fernandes
Geraldo Fernandes
44
Cartão 51 - Campo semântico - locais urbanos (pet shop)
Geraldo Fernandes
Geraldo Fernandes
45
Cartão 53 - Campo semântico - locais urbanos (banco)
Geraldo Fernandes
Geraldo Fernandes
46
Cartão 55 - Campo semântico - ambientes (cidade grande)
https://cutt.ly/CfdQPYf
https://cutt.ly/RfdQlEk
47
Cartão 57 - Campo semântico - ambientes (praia)
https://cutt.ly/0fdQvI7
https://cutt.ly/VfNdvol
48
Cartão 59 - Campo semântico - ambientes (montanha de neve)
https://cutt.ly/TfdmMeg
https://cutt.ly/YfdWERd
49
Cartão 61- Campo semântico - moradias (apartamento)
https://cutt.ly/6fdWshj
https://cutt.ly/SgwzAT8
50
Cartão 63 - Campo semântico - moradias (iglu)
https://cutt.ly/zfdWSS7
https://cutt.ly/0fdEkpD
51
Cartão 65 - Campo semântico - ambientes (oca - casa indígena)
https://cutt.ly/kfdEZzO
https://cutt.ly/9fdTDDN
52
Cartão 67 - Campo semântico - pessoas (homem)
https://cutt.ly/IfdTMde
https://cutt.ly/FfdYX7Y
53
Cartão 69 - Campo semântico - pessoas (idosa)
https://cutt.ly/5fdUofI
Geraldo Fernandes
54
Cartão 71 - Campo semântico - frutas (maçã)
https://cutt.ly/DfdUjif
https://cutt.ly/KfdUnAA
55
Cartão 73 - Campo semântico - frutas (banana)
https://cutt.ly/mfdUYcz
https://cutt.ly/WfdUKzs
56
Cartão 75 - Campo semântico - frutas (morango)
https://cutt.ly/ofdUFSX
57
Cartão 76 - Campo semântico - substantivo (início da frase)
O LÁPIS É
Cartão 77 - Campo semântico - adjetivos (grande)
GRANDE.
Cartão 78 - Campo semântico - adjetivos (pequeno)
PEQUENO.
58
Cartão 79 - Campo semântico - adjetivos (grosso)
GROSSO.
Cartão 80 - Campo semântico - adjetivos (amarelo)
AMARELO.
12. Cartões 81 a 84 - Imagem de baixa complexidade e pequenas histórias
Utilize para
Sugestões de exploração
Peça que as crianças falem o nome da história e os personagens. Para desenvolver a linguagem oral e
ampliar o vocabulário, as crianças devem narrar a história observando as imagens.
Embaralhe as imagens para serem organizadas de acordo com a ordem dos acontecimentos.
Trabalhe com a ideia de princípio, meio e fim da história.
Pratiquem o reconto da história com apoio das imagens.
59
Cartão 81 - História Chapeuzinho Vermelho - parte 1
CHAPEUZINHO VERMELHO
Silvia Aroeira
60
Cartão 82 - História Chapeuzinho Vermelho - parte 2
Silvia Aroeira
61
Cartão 83 - História Chapeuzinho Vermelho - parte 3
62
Cartão 84 - História Cinderela
Silvia Aroeira
63
13. Cartão 85 - Figuras para aferir a capacidade auditiva das crianças
Utilize para
Sugestões de exploração
Peça que as crianças falem os nomes das figuras. Trabalhe com a função dos objetos e situações de
utilização dos veículos.
Peça que reproduzam oralmente o som que os instrumentos e veículos produzem.
Peça que criem histórias usando elementos das imagens.
Encontre mais informações sobre o trabalho com discriminação de sons no manual impresso do volume I.
https://cutt.ly/jfRFctJ https://cutt.ly/JfRF92r
64
14. Cartões 86 a 88 - Escrita emergente: desenhos
Utilize para
Sugestões de exploração
Ensine a pega correta do lápis. Nos manuais impressos, há informações sobre como deve ser realizada
a pega no lápis, inclusive com foto.
Trabalhe de forma lúdica as partes do corpo para depois as crianças representarem no papel.
Temas para os desenhos: autorretrato, família, melhor amigo ou amiga.
Trabalhe com os temas de amizade e família.
Tente fazer com que desenvolvam a linguagem oral ao descreverem as imagens.
EU SOU ASSIM
65
Cartão 87 - Desenho figura humana e esquema corporal (família)
MINHA FAMÍLIA
66
Cartão 88 - Desenho figura humana e esquema corporal (amigos)
67
15. Cartão 89 - Escrita do nome
Utilize para
Sugestões de exploração
- Ensine a pega correta do lápis. No manuais impressos de ambos os volumes, há informações sobre
como deve ser realizada a pega no lápis, inclusive com fotos.
- Trabalhe as letras do nome da criança.
- Apresente uma ficha com o nome da criança como modelo de escrita.
- Proponha a escrita do nome cotidianamente.
MEU NOME É
68
16. Cartões 90 a 92 - Prática de traçados
Utilize para
Sugestões de exploração
- Ensine a pega correta do lápis. Nos manuais impressos de ambos os volumes, há informações sobre
como deve ser realizada a pega no lápis, inclusive com fotos.
- Trabalhe as cenas relacionando ao traçado.
- Apresente os movimentos corretos para realizar os traçados.
Geraldo Fernandes
69
Cartão 91 - Prática de traçados (gotas de chuva)
Gabriela Marques
70
Cartão 92 - Prática de traçados (movimentos dos animais)
https://cutt.ly/xfNfRLr
https://cutt.ly/8fCYlq5
https://cutt.ly/4fCYb7P
71
17. Cartões 93 a 118 - Traçados das letras
Utilize para
Sugestões de exploração
Ensine a pega correta do lápis. Nos manuais impressos de ambos os volumes, há informações sobre
como deve ser realizada a pega no lápis, inclusive com fotos.
Trabalhe os nomes das letras e o som de cada uma.Ensine o traçado de cada letra, como explicado nos
manuais impressos dos volumes I e II.
A
A
a
72
Cartão 94 - Traçado das letras - B
B
B
b
Cartão 95 - Traçado das letras - C
C
C
c
73
Cartão 96 - Traçado das letras - D
D
D
d
Cartão 97 - Traçado das letras - E
E
E
e
74
Cartão 98 - Traçado das letras - F
F
F
f
Cartão 99 - Traçado das letras - G
G
G
g
75
Cartão 100 - Traçado das letras - H
H
H
h
Cartão 101 - Traçado das letras - I
I
I
i
76
Cartão 102 - Traçado das letras - J
J
J
j
Cartão 103 - Traçado das letras - K
K
K
k
77
Cartão 104 - Traçado das letras - L
L
L
l
Cartão 105 - Traçado das letras - M
M
M
m
78
Cartão 106 - Traçado das letras - N
N
N
n
Cartão 107 - Traçado das letras - O
O
O
o
79
Cartão 108 - Traçado das letras - P
P
P
p
Cartão 109 - Traçado das letras - Q
Q
Q
q
80
Cartão 110 - Traçado das letras - R
R
R
r
Cartão 111 - Traçado das letras - S
S
S
s
81
Cartão 112 - Traçado das letras - T
T
T
t
Cartão 113 - Traçado das letras - U
U
U
u
82
Cartão 114 - Traçado das letras - V
V
V
V
W
W
w
83
Cartão 116 - Traçado das letras - X
X
X
x
Cartão 117 - Traçado das letras - Y
Y
Y
y
84
Cartão 118 - Traçado das letras - Z
Z
Z
z
18. Cartões 119 a 121 - Noções de quantidade
Utilize para
Sugestões de exploração
85
Cartão 119 - Comparação de quantidades - Mesma quantidade
86
Cartão 121 - Comparação de quantidades - Mais quantidade
Utilize para
Sugestões de exploração
Ensine a pega correta do lápis. Nos manuais impressos de ambos os volumes, há informações sobre
como deve ser realizada a pega no lápis, inclusive com fotos.
Trabalhe as quantidades e o algarismo que representa a quantidade.
Ensine o traçado de cada número, como explicado nos manuais impressos dos volumes I e II.
87
Cartão 122 - Algarismos - 0
0
Cartão 123 - Algarismos - 1
88
1
Cartão 124 - Algarismos - 2
2
Cartão 125 - Algarismos - 3
3 89
Cartão 126 - Algarismos - 4
4
Cartão 127 - Algarismos - 5
90
5
Cartão 128 - Algarismos - 6
6
Cartão 129 - Algarismos - 7
7 91
Cartão 130 - Algarismos - 8
8
Cartão 131 - Algarismos - 9
92
9
20. Cartões 132 a 151 - Números e quantidades - 1 a 20
Utilize para
Sugestões de exploração
Ensine a pega correta do lápis. Nos manuais impressos de ambos os volumes, há informações sobre
como deve ser realizada a pega no lápis, inclusive com fotos.
Trabalhe as quantidades e o algarismo que representa a quantidade.
Ensine o traçado de cada número, como explicado nos manuais impressos dos volumes I e II.
Nos videotutoriais para o professor, apresentamos modelagens de aula para trabalhar números e quan-
tidades. Assista-as no vídeo número 7 para professores.
1
Cartão 132 - Números e quantidades - 1
https://cutt.ly/AfdONm7
93
2
Cartão 133 - Números e quantidades - 2
https://cutt.ly/WfdPuFa
https://cutt.ly/GfdPtkY
94
3
Cartão 134 - Números e quantidades - 3
https://cutt.ly/3fdPEae
https://cutt.ly/dfdPn48
https://cutt.ly/0fdPYnY
95
4
Cartão 135 - Números e quantidades - 4
https://cutt.ly/IfdJlIQ
https://cutt.ly/OfdJnt5
https://cutt.ly/ZfdJPfl
https://cutt.ly/PfdJRhX
96
5
Cartão 136 - Números e quantidades - 5
imagens: https://cutt.ly/KfdLKyP
97
6
Cartão 137 - Números e quantidades - 6
imagens: https://cutt.ly/kfdZM9p
98
7
Cartão 138 - Números e quantidades - 7
99
8
Cartão 139 - Números e quantidades - 8
100
9
Cartão 140 - Números e quantidades - 9
101
10
Cartão 141 - Números e quantidades - 10
imagens: Pixabay.com
102
11
Cartão 142 - Números e quantidades - 11
imagens: Pixabay.com
103
12
Cartão 143 - Números e quantidades - 12
imagens: Pixabay.com
104
13
Cartão 144 - Números e quantidades - 13
imagens: Pixabay.com
105
14
Cartão 145- Números e quantidades - 14
imagens: Pixabay.com
106
15
Cartão 146 - Números e quantidades - 15
imagens: Pixabay.com
107
16
Cartão 147 - Números e quantidades - 16
imagens: Geraldo Fernandes
108
17
Cartão 148 - Números e quantidades - 17
imagens: Pixabay.com
e Geraldo Fernandes
109
18
Cartão 149 - Números e quantidades - 18
imagens: Pixabay.com
110
19
Cartão 150 - Números e quantidades - 19
111
20
pixabay.com
Cartão 151 - Números e quantidades - 20
112
21. Cartões 152 e 153 - Relacionar números a quantidades
Utilize para
Sugestões de exploração
1 3 2
Ilustrações: Giselle Vargas
4 5 6
113
Cartão 153 - Relacionar números a quantidades (dedos)
Alessandro Barros
22. Cartão 154 - Somas
Utilize para
Sugestões de exploração
Trabalhe com a ideia de adição e com a adição de quantidades pequenas, utilizando recursos visuais ou
manipulativos, como tampinhas, palitos etc.
Relacione a ideia de adição ao sinal mais. Ensine os sinais de adição e igualdade.
Nos videotutoriais, há modelagens de aula para trabalhar esses conteúdos, consulte-os.
114
Cartão 154 - Somas com apoio visual
Sugestões de exploração
Trabalhe com a ideia de subtração e com a subtração de quantidades pequenas utilizando recursos
visuais ou manipulativos, como tampinhas, palitos etc.
Relacione a ideia de subtração ao sinal menos. Ensine os sinais de subtração e igualdade.
Nos videotutoriais, há modelagens de aula para trabalhar esses conteúdos, consulte-os.
115
Cartão 155 - Subtrações com apoio visual
5–2=
– =
– =
– =
– =
– =
Ilustrações: Geraldo Fernandes
– =
– =
116
Cartão 156 - Subtrações com apoio visual
117
24. Cartões 157 a 160 - Noções de localização, posicionamento e espacialidade
Utilize para
Sugestões de exploração
118
Cartão 158 - Noções de localização
119
Cartão 159 - Noções de posicionamento e localização - na frente,
entre, atrás e ao lado
120
Cartão 160 - Noções de posicionamento e localização - perto e
longe
DESENHE:
• UMA BOLA PERTO DO MENINO.
• UM PÁSSARO LONGE DO MENINO.
Ilustrações: Geraldo Fernandes
Utilize para
Sugestões de exploração
Giselle Vargas
122
Cartão 162- Noções de direita
Kaísla Miranda
123
26. Cartões 164 a 171 - Noções de temporalidade
Utilize para
Sugestões de exploração
Giselle Vargas
124
Cartão 165 - Noções de temporalidade - partes do dia (manhã)
Giselle Vargas
Cartão 166 - Noções de temporalidade - partes do dia (noite)
Giselle Vargas
125
Cartão 167 - Noções de temporalidade - dia e noite
126
Cartão 168 - Noções de temporalidade - ontem, hoje e amanhã
Giselle Vargas
127
Cartão 170 - Noções de temporalidade - meses do ano
Giselle Vargas
• Compreensão dos conceitos de: maior e menor, grande, médio e pequeno, longo e curto; alto e baixo;
• Trabalhar conceitos de: maior e menor, grande, médio e pequeno, longo e curto; alto e baixo;
• Comparação de tamanhos.
Sugestões de exploração
129
Cartão 172 - Noções de tamanho - pequeno, médio e grande
130
Cartão 174 - Noções de tamanho - maior e menor
https://cutt.ly/FfRJ5Cx https://cutt.ly/WfRJ9B7
https://cutt.ly/gfRKpCO https://cutt.ly/UfRKgT8
131
28. Cartão 176 - Noções de peso
Utilize para
Sugestões de exploração
https://cutt.ly/2fRKPaY https://cutt.ly/MfRKZJU
Utilize para
Sugestões de exploração
132
Cartão 177 - Noções de volume - cheio e vazio
https://cutt.ly/5fRLKhr https://cutt.ly/jfRLB4F
Utilize para
Sugestões de exploração
133
Cartão 178 - Formas planas - quadrado
134
Cartão 180 - Formas planas - retângulo
135
Cartão 182 - Formas planas - identificação
136
31. Cartões 183 a 188 - Formas geométricas espaciais
Utilize para
• Reconhecimento dos nomes e características das formas geométricas espaciais (sólidos geométricos);
• Exploração de quais rolam facilmente;
• Nomeação de cubo, paralelepípedo, esfera, cone, pirâmide e cilindro.
Sugestões de exploração
137
Cartão 184 - Formas geométricas espaciais - paralelepípedo
138
Cartão 186 - Formas geométricas espaciais - cone
139
Cartão 188 - Formas geométricas espaciais - cilindro
Utilize para
Sugestões de exploração
140
Cartão 189 - Raciocínio lógico - quebra-cabeça
https://cutt.ly/sf3Ecc6
141
33. Cartão 191 - Raciocínio lógico
Utilize para
Sugestões de exploração
142
34. Cartões 192 a 211 - Traçados dos números
Utilize para
Sugestões de exploração
Ensine a pega correta do lápis. Nos manuais impressos de ambos os volumes, há informações sobre
como deve ser realizada a pega no lápis, inclusive com fotos.
Trabalhe com os números e as quantidades que eles representam.
Ensine o traçado de cada algarismo, como explicado nos manuais impressos dos volumes I e II.
Assista ao vídeo número 7 para o professor, e observe a estratégia utilizada para a apresentação deste
conteúdo.
Cartão 192 - Traçado dos números - 1
1
1
Cartão 193 - Traçado dos números - 2
2
2
143
Cartão 194 - Traçado dos números - 3
3
3
4
4
144
Cartão 196 - Traçado dos números - 5
5
5
6
6
145
Cartão 198 - Traçado dos números - 7
7
7
8
8
146
Cartão 200 - Traçado dos números - 9
9
9
10
10
147
Cartão 202 - Traçado dos números - 11
11
11
12
12
148
Cartão 204 - Traçado dos números - 13
13
13
14
14
149
Cartão 206 - Traçado dos números - 15
15
15
16
16
150
Cartão 208 - Traçado dos números - 17
17
17
18
18
151
Cartão 210 - Traçado dos números - 19
19
19
20
20
152
MATERIAIS LÚDICOS
Prezado professor,
Apresentamos aqui uma sequência de atividades lúdicas para serem trabalhadas com as crianças de
4 e 5 anos, com orientações e sugestões de uso. Este material compõe-se de um bloco com elementos
da cultura e do folclore nacionais e cinco blocos com elementos da cultura regional, um para cada região
brasileira (Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul), totalizando seis blocos. Destacamos a importân-
cia, nesta fase da infância, dos momentos de brincadeiras, do faz de conta e das histórias contadas e/ou
representadas. Eles proporcionam excelentes ganhos na oralidade das crianças, sendo fundamentais, pois
contribuem para que as crianças alcancem melhor desenvolvimento emocional, cognitivo e cultural. Trata-se
de mais um recurso valioso no período preparatório da alfabetização.
O brincar na infância é tão importante quanto comer, dormir ou falar. É brincando que a criança desen-
volve seu sistema emocional, psíquico e cognitivo. Nas brincadeiras a criança aprende a tomar decisões,
desenvolve sua capacidade de liderança e trabalha de forma lúdica seus conflitos. Utilizando as brincadeiras
para se comunicar com as outras pessoas, ela também demonstra para o adulto o que está sentindo.
Ao associarmos as atividades lúdicas propostas à cultura e ao folclore regional e nacional, colocamos as
crianças em contato com componentes da cultura popular do nosso país. Entre os elementos trabalhados
você vai encontrar: brincadeiras tradicionais, cantigas, parlendas, histórias folclóricas, curiosidades, festas,
adivinhas, receitas culinárias, construção de brinquedos tradicionais e atividades de artesanato, entre outros.
Alguns cuidados:
• programe a atividade com antecedência, selecionando os materiais que serão necessários à sua rea-
lização;
• organize o espaço da sala de aula ou área externa onde a atividade será desenvolvida, avaliando as
vantagens e desvantagens, assim como eventuais riscos de segurança que podem ser evitados;
• prepare as crianças para a realização da atividade, conversando sobre o que vão fazer, como vão fazer
e a melhor forma de usufruírem da atividade;
• estabeleça combinados que preservem a boa convivência e o respeito com os colegas;
• no caso de vídeos, veja-os com antecedência, avaliando a pertinência da atividade e a melhor forma
de explorá-los com as crianças;
• estimule as crianças a fazer registros espontâneos sobre as atividades realizadas por meio de dese-
nhos, palavras ou montagens de painéis com recortes e fotos.
153
BLOCO 1: FOLCLORE E CULTURA NACIONAIS
A palavra “folclore” tem origem na língua inglesa, em que FOLK significa POVO e LORE significa SABER;
assim, FOLKLORE quer dizer “saber do povo”. A expressão foi cunhada pelo arqueólogo inglês William John
Thoms, em 1846, quando ele a usou em um artigo publicado no jornal londrino “O Ateneu”, na edição de
22 de agosto – data em que, atualmente, no Brasil, comemora-se o Dia do Folclore.
Quando falamos do folclore brasileiro, nos referimos a todas as manifestações que fazem parte de nos-
sa cultura popular: lendas, parlendas, brincadeiras, festas populares, cantigas e canções, contos, culinária,
artesanato, literatura, enfim, todas as manifestações e realizações culturais populares que retratam nossa
cultura.
País continental, de enorme extensão territorial, o Brasil apresenta diversidades regionais consideráveis
que advêm não só de seu tamanho, mas também de seu processo de colonização e, mais tarde, de proces-
sos migratórios.
Nesse sentido, nossas manifestações culturais, por terem recebido influência das diferentes culturas
que contribuíram para a formação do povo brasileiro, fazem de nosso folclore algo extremamente rico, com
influência indígena, dos colonizadores portugueses e de outros povos europeus e africanos.
O folclore, portanto, constitui o conjunto das manifestações culturais e sociais de uma comunidade, de
um grupo, região ou país. Ele expressa a identidade cultural e social de um povo, seus valores e costumes,
que são passados oralmente de geração em geração. Podemos afirmar que cada povo, das diferentes partes
do mundo, possui o seu folclore, ou seja, suas crenças e costumes.
Neste primeiro bloco, vamos apresentar uma amostra de algumas de nossas manifestações culturais na
literatura popular, nas danças regionais, nas festas populares, nos brinquedos e brincadeiras, nos provér-
bios, mitos, lendas. Fazem parte da literatura popular brasileira a poesia, contos, lendas, mitos, parlendas,
adivinhas, anedotas, provérbios, trava-línguas, entre outros. Ao trabalhar com as crianças elementos de
nossa literatura popular, proporcionamos-lhes a oportunidade de viajar pelo mundo da fantasia – ao mesmo
tempo em que usamos esses elementos como veículos educativos.
Nos blocos seguintes, ampliaremos a abordagem tendo como foco a cultura e o folclore próprio de cada
região brasileira.
LENDAS E MITOS
As lendas são narrativas que misturam fatos reais e históricos com fantasia, sendo usadas para explicar
acontecimentos da vida social de determinada comunidade. As lendas permanecem por tempos indefinidos,
correndo de boca em boca, em determinado local ou se espalhando por meio de suas variações.
Os mitos são criações dos povos primitivos para explicar coisas que eles não compreendiam. São muito
antigos, e muitos estão relacionados a fenômenos da natureza. Os mitos são personagens e as lendas, na
maioria das vezes, contam a história desses mitos. Histórias do bicho-papão são lendas. Mas, quando se diz
que ele de fato atacou uma criança birrenta, não é lenda, é mito. Quando contamos essas histórias, aí se trata
de lenda. Lenda é o relato de um mito, enquanto mito é a experiência da realidade. O Saci, por exemplo, é um
dos mitos de nosso folclore. Com algumas variações regionais, esse mito acompanha as lendas que contam
suas histórias. Outras lendas e mitos serão trabalhados nos blocos seguintes.
O Saci-Pererê
(Reconto das autoras)
O Saci-Pererê é um dos mitos mais conhecidos em todo o Brasil. A lenda é contada com pequenas varia-
ções nas diferentes regiões brasileiras, sendo difícil afirmar com certeza sua origem. Conta-se do Saci que
é um molequinho muito travesso, de pele negra e que tem apenas uma perna. Também faz parte da sua
identidade um gorro vermelho e um cachimbo, que ele fuma o tempo todo.
154
Suas traquinagens são famosas. Costuma perseguir e afugentar animais, gosta de cavalgar e dar nós
na crina de cavalos... Sempre pulando, do mesmo jeito que aparece, desaparece, misteriosamente. Após
aprontar das suas, solta gargalhadas alegres e assobios, principalmente em noites sem lua.
São muitos os malfeitos a ele atribuídos. Se invade uma casa, faz a festa: apaga o fogo no fogão, deixa
que as comidas se queimem, seca a água das vasilhas, esconde objetos, e muito mais. Dizem que uma de
suas travessuras preferidas é enganar as pessoas que andam pelas matas, fazendo com que se percam.
Reza a lenda que ele surge em meio a um redemoinho e que, para afugentá-lo, basta chamá-lo pelo
nome ou jogar uma faca no centro do turbilhão. Se é verdade ou não, nada podemos afirmar; apenas con-
tamos, aqui, o que já ouvimos contar!
Geraldo Fernandes
155
PROVÉRBIOS
Os provérbios são conhecidos também como ditados ou ditos populares. São formados por frase curtas
e simples, com ritmo e, muitas vezes, rimas, que nos remetem a aprendizados ligados a experiências de
vida. São ricos em figuras de linguagem e se referem a acontecimentos cotidianos, fáceis de serem memo-
rizados e repetidos, sendo assim aplicáveis a diversas situações do dia a dia.
Atividade
Selecionamos alguns provérbios de fácil compreensão. Você pode apresentá-los, perguntando às crian-
ças se os conhecem e o que entendem quando os ouvem. Pode também lhes propor que conversem em
família sobre os provérbios e tragam para apresentar à turma. A criança que trouxer o provérbio deve apre-
sentá-lo, dizendo como entendeu o que foi dito. Você pode organizar um mural com os provérbios, pedindo
às crianças que façam desenhos para completar as frases.
Um exemplo: SACO VAZIO NÃO PARA EM PÉ. Neste dito há ritmo, mas não rima. Ao apresentá-lo você
pode perguntar: por que saco vazio não para em pé? Explique às crianças que as pessoas costumam usar
a expressão para justificar a necessidade de boa alimentação. Por quê? Será que o fato de a pessoa não
se alimentar pode impedi-la de ficar de pé? Por quê? Neste outro: QUEM COCHICHA O RABO ESPICHA, há
ritmo e rima. Neste caso você pode explorar a rima também. Nos dois exemplos você pode pedir às crianças
que identifiquem palavras conhecidas.
TRAVA-LÍNGUAS
O trava-língua é uma brincadeira divertida que exercita a pronúncia por meio de um jogo verbal, em
que a frase ou verso deve ser dito com rapidez. Entretanto, como o trava-língua é formado por frases com
palavras e sílabas difíceis de serem pronunciadas, ou com sílabas formadas por sons semelhantes, mas or-
denadas de maneira diferente, a pessoa que tenta dizer a frase acaba “enrolando” a língua, daí o nome da
brincadeira. Grande parte dos trava-línguas apresenta aliterações, sendo formados pela repetição da mesma
consoante no início de duas ou mais palavras, como: “Um papo de pato num prato de prata”.
156
• O trava-língua da Bellinha (Vídeo Oficial): <https://www.youtube.com/watch?v=PH-drabPu7Y>. Aces-
so em: 25 jun. 2020.
• Trava-línguas - videoclip infantil animado: <https://www.youtube.com/watch?v=GsdcTW0CnSw>.
Acesso em: 25 jun. 2020.
• Trava-língua - Patati Patatá: <https://www.letras.mus.br/patati-patata/1526683/>. Acesso em: 25 jun.
2020.
PARLENDAS
Parlendas são mais um elemento que integra o folclore brasileiro. Elas são formadas por versos e rimas
criados para divertir as crianças. No âmbito escolar, são muito usadas para apresentar diferentes temas para
as crianças. Existe um número enorme de parlendas em nossa cultura popular, por isso é provável que as
crianças já conheçam muitas delas.
No link sugerido a seguir há várias parlendas bem conhecidas. Exiba-as para a turma, estimulando as crianças a
repeti-las. Parlendas são um material muito rico para ser usado nesta fase da literacia emergente, pois apresentam
vocabulário simples e extenso. Muitas são musicadas e usadas em cantigas de roda ou para ninar bebês.
Exemplos de parlendas:
BAMBALALÃO
SENHOR CAPITÃO
ESPADA NA CINTA
GINETE NA MÃO
***
***
CLAREIA, LUAR
CLAREIA BEM
CLAREIA ESTE SALÃO
QUE A MORENA VEM
***
***
157
REI CAPITÃO
SOLDADO LADRÃO
MOÇA BONITA
DO MEU CORAÇÃO
***
***
EU VI UM SAPO
NA BEIRA DO RIO
DA BARRIGA VERDE
A TREMER DE FRIO
CANTIGAS DE RODA
Geraldo Fernandes
Ciranda, cirandinha
Esta cantiga de roda é muito conhecida e uma das mais antigas. De mãos dadas, em roda, as crianças
cantam e giram enquanto uma delas fica no centro da roda. No final da cantiga, a criança que está no centro
da roda escolhe um colega para ficar no seu lugar. A brincadeira termina quando todos os participantes
passarem pelo centro da roda.
Letra:
CIRANDA, CIRANDINHA
VAMOS TODOS CIRANDAR!
VAMOS DAR A MEIA-VOLTA
VOLTA E MEIA VAMOS DAR
158
O ANEL QUE TU ME DESTE
ERA VIDRO E SE QUEBROU
O AMOR QUE TU ME TINHAS
ERA POUCO E SE ACABOU
• Neste vídeo a cantiga de roda é apresentada junto com parlendas: Ciranda Cirandinha - DVD Galinha Pintadinha 3 –
OFICIAL: <https://www.youtube.com/watch?v=qzEcHMqqcuE>. Acesso em: 25 jun. 2020.
Fui no Itororó
Esta cantiga também é cantada em roda, com uma criança no centro. Enquanto as crianças cantam, a
roda vai girando. Ao cantarem a terceira estrofe, a criança no centro da roda escolhe alguém para acompa-
nhá-la.
Ao final, a dupla do centro volta para a roda e tudo começa novamente, ou encerra-se esta cantiga e
escolhe-se outra para continuar a brincadeira.
Letra:
FUI NO ITORORÓ
BEBER ÁGUA, NÃO ACHEI
ACHEI BELA MORENA
QUE NO ITORORÓ DEIXEI
159
Atividade
Você pode aproveitar a brincadeira para trabalhar a ideia da subtração. Faça perguntas como: quantas
crianças brincaram de roda? Quantas crianças ficaram dentro da roda? E fora da roda? Quantas crianças
fizeram parte da roda? O que foi feito para que “aparecesse a Margarida”? Ao final das perguntas, veja se
as crianças percebem a ideia da subtração contida na brincadeira.
Letra:
Geraldo Fernandes
160
As crianças da roda cantam:
OUTRA PEDRA NÃO FAZ FALTA, OLÊ, OLÊ, OLÁ
OUTRA PEDRA NÃO FAZ FALTA, OLÊ, SEUS CAVALHEIROS.
A brincadeira continua até que se tirem todas as “pedras”. Ao final, voltam a formar o círculo e batem
palmas, cantando:
APARECEU A MARGARIDA... OLÊ, OLÊ, OLÁ...
A canoa virou
Como brincar:
Organize as crianças em roda, num lugar adequado.
Elas cantam a primeira estrofe, enquanto giram a roda e falam o nome de um dos participantes. Este
larga as mãos dos colegas, faz meia-volta e lhes dá as mãos novamente, ficando de costas. Agora, de costas
para o centro da roda, continua a girar com a roda. A brincadeira continua, escolhendo-se sempre a criança
que estiver à esquerda ou à direita daquela que virou.
Quando todos os participantes estiverem de costas para o centro da roda, passa a ser cantada a segunda
estrofe, e, uma a uma, as crianças voltam à posição inicial.
Letra:
A CANOA VIROU
POR DEIXÁ-LA VIRAR
FOI POR CAUSA DA MARIA
QUE NÃO SOUBE REMAR
SE EU FOSSE UM PEIXINHO
E SOUBESSE NADAR
TIRAVA A MARIA
DO FUNDO DO MAR
A CANOA VIROU
POR DEIXÁ-LA VIRAR
PORQUE SE EU MERGULHO
EU VOU ME MOLHAR
SE EU FOSSE UM PEIXINHO
MAS COMO EU NÃO SOU
NÃO POSSO NADAR
E A CANOA VIROU
161
Os escravos de Jó
Geraldo Fernandes
Material:
uma pedrinha para cada criança ou qualquer outro objeto pequeno, como uma caixinha de fósforo vazia.
Como brincar:
* Organize as crianças sentadas no chão, em círculo. Em duplas, cada criança coloca uma pedrinha à
sua frente.
* Enquanto cantam, cada um da dupla pega sua pedra e a coloca na frente do colega. Nos versos “Tira,
põe/ Deixa ficar”, cada um tira a pedrinha da frente do colega, coloca na sua frente e a deixa ali por
alguns segundos.
* Quando cantam “Guerreiros com guerreiros”, as crianças retomam os movimentos até o verso “Fazem
zigue, zigue, zá”. Nesse momento, cada um segura a pedra movimentando-a de lá para cá e deixan-
do-a, por fim, na frente do colega.
Letra:
ESCRAVOS DE JÓ
JOGAVAM CAXANGÁ
TIRA, PÕE, DEIXA FICAR
GUERREIROS COM GUERREIROS
FAZEM ZIGUE, ZIGUE, ZÁ
São muitas as opções de vídeos com cantigas e brincadeiras de roda que podem ser consultadas e/ou
exibidas para as crianças. Links sugeridos:
• 50 cantigas de roda para ouvir e cantar! - As Mais Belas Cantigas de Roda - (Álbum Completo): <ht-
tps://www.youtube.com/watch?v=ynNY_xo61HU>. Acesso em: 25 jun. 2020.
• Se essa rua fosse minha - Galinha Pintadinha 2: <https://www.youtube.com/watch?v=IuZf_xTt_JU>.
Acesso em: 26 jun. 2020.
• Pai Francisco - DVD Galinha Pintadinha 3 OFICIAL: <https://www.youtube.com/watch?v=FrfRL0r-
rE1E>. Acesso em: 25 jun. 2020.
• A canoa virou - Galinha Pintadinha DVD 2: <https://www.youtube.com/watch?v=bnQi7z46wL4>.
Acesso em: 25 jun. 2020.
162
ADIVINHAS
As adivinhas são brincadeiras que envolvem o uso de trocadilhos, polissemias e raciocínios lógicos. Elas
passam de boca em boca, principalmente das crianças, e constituem mais um dos elementos do nosso
folclore, da nossa cultura popular.
O que é, o que é?
CONTOS POPULARES
Nesta seção, vamos recontar uma história de bichos que chegou até nós e que não sabemos quando
exatamente foram inventadas, mas fazem parte dos nossos contos e histórias, passados boca a boca, cada
pessoa contando-os do seu jeito.
Geraldo Fernandes
Conta-se que, no tempo em que os bichos falavam, correu uma notícia na mata de que haveria uma festa no
céu. A bicharada estava em polvorosa, isto porque ficaram sabendo que somente os bichos que voavam seriam
convidados. Se os bichos que voavam estavam radiantes com a notícia, os outros estavam indignados. Mas fazer
o quê? O que não tem remédio, remediado está! Assim, ainda que muito revoltados, concluíram que a festa não
era para eles e pronto.
Porém, entre os bichos havia um que, inconformado com a ideia de não poder comparecer à festa, decidiu
que daria seu jeito e não perderia o evento por nada! De quem se trata? Do Sapo-Boi.
163
Assim, ele passou a acompanhar a movimentação de todos os bichos de asa. Conversava com um, sondava
outro, buscando algum jeito de ir a qualquer preço. Foi nessas andanças que ele se encontrou com o Urubu e
sua viola a tiracolo. Os olhos do sapo até brilharam quando olhou para aquela viola! Estava ali a sua possibilidade
de ir à festa.
Foi assim que, na véspera da festa, ele deu um jeito de visitar o amigo empenado. Daria tudo certo! Chegou
com aquele jeito de quem não quer nada e perguntou ao Urubu a que horas este pretendia sair. Quis saber se
ele levaria a viola!
– Claro, como deixaria logo a minha viola para trás!
Mais uma vez, o sapo manifestou a sua indignação por não poder voar. Despediu-se e se foi. Foi? Que nada!
Aproveitou uma distração do amigo e, num pulo só, entrou na viola, sem ser visto. Lá ficou bem quietinho, até a
hora da partida.
Ao pegar a viola, o Urubu a achou um pouco mais pesada, mas não se incomodou. Estava com pressa,
queria ser dos primeiros a chegar! E foi assim que o Sapo-Boi lá apareceu, numa festa para a qual não havia sido
convidado. Todos se admiraram com sua presença e queriam saber como havia conseguido entrar, já que era
necessário apresentar o convite.
O Sapo-Boi, sem dar muita explicação, dizia:
– Vim porque pude e não tenho que dar satisfação aos curiosos.
Nem mesmo ao Urubu ele deu papo. Como o céu é muito grande e havia muitos convidados voadores, a
presença dele foi pouco percebida. Quando a festa já estava nos finalmentes, ele viu que o Urubu já havia deixado
a viola de lado, depois de tocá-la a noite inteira. Não deu outra. Pensou com seus botões:
– Como vim, eu volto!
Sem que ninguém percebesse, para dentro da viola ele entrou.
Hora de voltar para casa! O Urubu pega a sua viola, ajeita o corpo e alça voo. Cansado após aquela festança,
desta vez o peso da viola o incomodou ainda mais. Assim, ao tentar mudá-la de posição, ele percebe que algo,
ou alguém, se mexe dentro dela! O Sapo-Boi sente aquele frio na barriga – deu ruim!
– Deu ruim mesmo, seu sapo cara de pau. Se acha que vou te levar de volta, se enganou! Desce agora da
minha viola!
– Mas como?
– Se vira! Não foi esperto para vir? Use sua esperteza para voltar!
Contudo, de última hora o Urubu perguntou-lhe:
– Quer cair na água ou no seco?
O sapo, imaginando que o Urubu poderia contrariá-lo, respondeu:
– No seco, por misericórdia, amigo!
– Amigo coisa nenhuma! – e virou a viola. O sapo veio descendo que nem paraquedista quando o paraquedas
não abre.
Quando despertou do tombo, todo esborrachado, ele percebeu que havia caído em um lajedo, bem à beira
do rio. Conta-se que foi em consequência dessa queda que os sapos ficaram como hoje eles são: o couro das
costas todo remendado e o corpo meio desconjuntado!
Quanto ao Urubu, bem, depois da lição dada ao sapo, não mais tocou no assunto!
Atividade
Em roda, leia a história para a turma. Converse sobre a aparência dos sapos. Será que a pele do sapo
ficou assim depois da queda? Será que de fato aquela festa aconteceu? Aproveite e comente com as crian-
ças que muitas dessas histórias surgiram para explicar ou justificar o que não tinha explicação.
No link a seguir, uma contadora de histórias conta esse mesmo caso com algumas variações. Exiba o
vídeo e depois converse com a turma sobre as diferenças observadas entre as duas versões. Mostre-lhes
que, como as histórias eram contadas oralmente, são naturais essas variações.
164
FESTAS E EVENTOS
Festas juninas
Para falar de danças e festejos, selecionamos as festas juninas por serem comuns em todas as regiões
brasileiras, resguardadas as diferenças regionais.
As festas juninas foram introduzidas no Brasil pelos portugueses ainda no período colonial, quando so-
freram influência de culturas africanas e indígenas. Tradicionalmente, essas festas começavam no dia 12 de
junho, véspera do dia de Santo Antônio, e se encerravam no dia 29 do mesmo mês, dia de São Pedro. Já
nos dias 23 e 24 é celebrado o dia de São João, entretanto, atualmente, esses festejos se estendem durante
todo o mês de junho. Eles acontecem em todo o território nacional e possuem características próprias em
cada região. Na região Nordeste, notadamente, ocorre a maior festa de São João do mundo, em Campina
Grande, no Estado da Paraíba.
Entre as características comuns a essas festas estão os trajes típicos, as comidas e bebidas, fogueiras,
fogos de artifício e outros artefatos feitos com pólvora (como bombinhas), as danças típicas, os balões,
bem como os mastros dos santos festejados de acordo com as datas e os cordões de bandeirolas coloridas,
feitas com papel de seda, que adornam o ambiente da festa (o “arraiá”). Outro elemento comum é o casa-
mento na roça, com o casal caipira, o padre e os padrinhos vestidos a caráter, numa homenagem a Santo
Antônio, o santo casamenteiro.
Da devoção aos santos homenageados nos festejos, surgiu ao longo do tempo uma série de simpatias,
isto é, rituais supersticiosos, típicos do catolicismo popular, identificados como folclóricos, pois são inventa-
dos pelo povo e variam de acordo com a região. Entre elas: as moças solteiras, desejosas por se casarem,
amarram uma imagem de Santo Antônio, de cabeça para baixo, dentro de uma cisterna, ou também de
cabeça para baixo dentro do armário, até que, por interseção do santo, arranjem um casamento (nos dois
casos, cumprido o pedido, o santo é libertado); outra simpatia, esta para afastar mal, inveja e doenças, é um
banho de chá de ervas (manjericão, alecrim, cravo-da-índia, canela e arruda). Preparado na noite do dia 12
de junho, deixando pernoitar e, no outro dia, após o banho habitual, joga-se esse chá sobre a cabeça e dei-
xa-se escorrer por todo o corpo. Ainda há uma série de outras simpatias, associadas a São João e à fogueira.
Giuseppe Lellis
165
O milho é um dos alimentos mais importante nessas comemorações, compondo a maioria das comidas
típicas de festa junina. Entre os pratos típicos que levam esse ingrediente, entre outros, estão: pipoca, pa-
çoca, pé de moleque, canjica, cachorro-quente, pamonha, curau, bolo de milho, arroz-doce, pinhão, cuscuz
e tapioca. Alguns desses pratos são mais comuns em determinadas regiões, como o pinhão, entre outros,
estão na região Sul, e o cuscuz e a tapioca, na região Nordeste. Já as bebidas mais tradicionais são: vinho
quente e quentão (este à base de cachaça, vinho, gengibre e limão).
Alguns pratos típicos
https://cutt.ly/TfUpFG6 https://cutt.ly/bfzZrIZ https://cutt.ly/ZfUpXyy
Quadrilha.
A quadrilha, que nasceu como dança aristocrática nos salões franceses e depois se espalhou por toda a
Europa, aqui no Brasil, embora tenha sido introduzida como dança de salão, foi ao longo do tempo apropriada e
adaptada pelo gosto popular. Em uma dança de quadrilha não pode faltar um mestre “marcante” ou “marcador”.
É ele quem determina as diversas figurações que os dançadores devem desenvolver, quando se misturam ex-
pressões francesas com expressões bem brasileiras. Por exemplo: “Tour”, “En avant”, “Chez des dames”, “Chez
des cheveliê”, “Cestinha de flor”, “Balancê”, “Caminho da roça”, “Olha a chuva”, “Garranchê”, “Passeio”, “Coroa
de flores”, “Coroa de espinhos”, “Olha a cobra”, “É mentira”, “Grande baile”, entre outras.
166
https://cutt.ly/xfzXQdu
Quadrilha de criança.
Fontes: FERNANDES, Cláudio. Festas Juninas. In: Brasil Escola, [on-line]. Disponível em: <https://brasilescola.uol.
com.br/datas-comemorativas/festa-junina.htm>. Acesso em: 5 ago. 2020.
PORTAL SÃO FRANCISCO. Folclore: quadrilha. Disponível em: <https://www.portalsaofrancisco.com.br/folclore/
folclore>. Acesso em: 14 ago. 2020.
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
Brincadeiras diversas são parte essencial das festas juninas. Algumas são mais tradicionais, como a
pescaria, tiro ao alvo, corrida de saco e jogo de argolas, entre outras, mas a forma de brincar pode variar
de região para região.
Pescaria
Esta é uma brincadeira fácil de organizar e de muito agrado entre os pequenos. Geralmente, nas festas
juninas ela é montada em uma barraquinha e as prendas costumam ser brinquedinhos simples, fáceis de
adquirir e de baixo custo. Você pode propor às crianças que tragam as “prendas” ou “prêmios”.
Materiais:
um recipiente de areia; peixinhos de plástico, feitos com papel-cartão ou material reciclado; varinhas de
bambu, com um ganchinho preso na ponta de um cordão, que serão as varas de pescar.
Os peixinhos devem ter um número e uma pequena argola para que possam ser pescados pelas vari-
nhas. O número de cada peixinho corresponde ao prêmio que o participante recebe se conseguir pescar.
Combine com as crianças as regras que deverão ser observadas na brincadeira.
https://artesanato.culturamix.com/
Brincadeira de pescaria.
167
Bola na lata
Esta é outra sugestão de brincadeira que agrada a crianças de todas as idades e é muito fácil de ser
desenvolvida, podendo envolver as crianças tanto no preparo das latinhas como na escolha do local onde
jogar. As bolinhas, em número de três, são de baixo custo, semelhantes às usadas nas piscinas de bolinhas
de parques e salas de brinquedos, bastante usadas também em festinhas infantis. As bolas também podem
ser feitas com meias usadas.
As latinhas, em número de seis, podem ser decoradas com plástico adesivo de cores variadas ou for-
radas com papel colorido. Devem ter o mesmo tamanho e ser montadas em forma de pirâmide. Elas são o
alvo.
“Bola na lata” é um tipo de jogo, também conhecido como “tiro ao alvo” ou “derruba latas”. Consiste em
arremessar as bolinhas em direção à pirâmide de latinhas, ganhando o jogo quem conseguir derrubar um
número maior de alvos.
Cada participante tem direito a três arremessos, usando uma das bolinhas de cada vez. A cada arremes-
so ele conta as latinhas derrubadas. Ao final da jogada, você pode registrar o total de latinhas derrubadas ou
ajudar a criança nesse registro. Para o registro, vocês podem usar uma lousa. Essa é uma boa oportunidade
para você conversar com as crianças sobre as ideias da adição e subtração, fazendo perguntas como: quem
derrubou mais latinhas? Quantas? Quem derrubou menos? Quantas? Qual a diferença? Quantas a mais ou
a menos?
Gabriela Marques
Jogo de argolas
Para esta brincadeira serão necessárias entre seis e oito garrafinhas de água ou outras semelhantes,
cheias de água ou areia (para que se mantenham de pé). Elas devem ser organizadas a mais ou menos
30 centímetros de distância umas das outras. Também aqui as crianças podem ajudar na organização da
brincadeira, preparando as garrafas, decorando-as. Sugerimos que sejam usadas cinco argolas. Cada par-
ticipante tem direito a cinco arremessos, usando uma das argolas de cada vez. Ganha o jogo quem acertar
maior número de encaixe das argolas. Você pode sugerir, por exemplo, que cada participante tenha duas
chances de cinco arremessos.
168
https://cutt.ly/afLJH62
Combine com a turma a que distância serão feitos os arremessos, lembrando que se deve respeitar o
tamanho das crianças, avaliando-se a capacidade que têm de efetuá-los. Também aqui é possível trabalhar
as ideias da adição e subtração.
Corrida de saco
Essa também é uma brincadeira bem divertida. Deve ser organizada em espaço aberto, com indicação
da linha de partida e chegada, bem como da distância a ser percorrida. Os sacos utilizados devem ter, cada
um, tamanho suficiente para que a criança possa entrar dentro dele e segurá-lo durante a corrida. Uma su-
gestão seria reutilizar sacos de batata ou farinha de trigo; outra opção seriam sacos usados para coleta de
lixo. Cada criança se coloca dentro do saco e fica posicionada atrás da linha de partida.
https://cutt.ly/HfvDTiu
Após o sinal, todas elas correm em direção à linha de chegada. Ganha a corrida quem cruzar primeiro a
linha de chegada e não tiver caído ao longo do percurso.
169
Cabo de guerra
Para a brincadeira do cabo de guerra, muito apreciada entre as crianças, faz-se necessária uma corda.
Também, é importante equilibrar forças ao organizar os times, o que pode exigir a interferência do coorde-
nador da brincadeira.
https://cutt.ly/lfvHrhX
Divide-se o grupo de crianças em dois times. Cada um destes, após o sinal, começa a puxar a corda para
seu lado. Ganha a brincadeira a equipe que conseguir puxar o time adversário para além de uma marca feita
no chão, entre os dois grupos.
Corrida do ovo
Materiais: colheres (de sopa) e ovos suficientes para o total de participantes. Recomendamos que os
ovos sejam cozidos previamente.
Cada participante, equilibrando o ovo na colher, segurando a colher com uma das mãos, deve cumprir o
trajeto entre a linha de partida e a de chegada. Vence quem chegar primeiro à linha de chegada.
Geraldo Fernandes
Na brincadeira original, cada participante deve transportar sua colher com o ovo presa pela boca, mas,
como a brincadeira está sendo sugerida para crianças menores, recomendamos que a colher seja transpor-
tada na mão e que o ovo esteja cozido.
170
Batata quente
Material:
batata ou um objeto que possa ser passado entre as crianças.
Como brincar:
Para esta brincadeira se devem organizar as crianças sentadas em círculo, voltadas para o centro. O
professor ou uma das crianças fica fora do círculo, de olhos vendados ou então de costas para os demais
participantes.
A criança que está com a batata (ou o objeto escolhido) passa-a para a criança ao lado (num único sen-
tido). Quem está fora do círculo começa a cantar: “Ba-ta-ta quente, quente, quente, quente...”.
Aleatoriamente, e de forma repentina, a pessoa para de cantar e diz “Queimou!”. Quem estava seguran-
do a batata ou o objeto no momento sai do círculo e assume o lugar do participante que estava cantando.
A brincadeira continua e vence o jogo o último que restar no círculo.
Geraldo Fernandes
Possibilidade:
As crianças permanecem sentadas uma ao lado da outra em forma de roda. Todas cantam a canção e
vão passando o objeto. Quando a música terminar, quem ficar com o objeto, a “batata quente”, sai do jogo.
Quem permanecer até o final vence a partida.
Letra:
BATATA QUE PASSA QUENTE
BATATA QUE JÁ PASSOU
QUEM FICAR COM A BATATA
COITADINHO, SE QUEIMOU!
Algumas sugestões de vídeos infantis associados às festas juninas (acessos em: 28 jun. 2020)
• Noite de São João - Festa Junina da Galinha Pintadinha - DVD 4 – OFICIAL: <https://www.youtube.com/
watch?v=qyjt8MwTog4>
171
• VOCÊ SABIA? - CURIOSIDADES SOBRE FESTAS JUNINAS: <https://www.youtube.com/watch?-
v=XW2muLTHppo>
• História da Festa Junina: <https://www.youtube.com/watch?v=Coy8iwTdTxc>
• Quintal da Cultura - Brincadeiras Juninas: <https://www.youtube.com/watch?v=e2MK_d40mgk>
• Turma do Folclore: Dia de São João (Festa Junina na Floresta): <https://www.youtube.com/watch?v=-
GQe3FkeYp14&t=49s>
• História de Festa Junina - Fogo no Céu - Mundo Serelepe: <https://www.youtube.com/watch?v=fY-
7qwopDbkM>
• Brincadeiras de festa junina | Vlog da Dorô: <https://www.youtube.com/watch?v=gOqrwLXmvQA>
• FESTA JUNINA PULA FOGUEIRA POUT POURRI: <https://www.youtube.com/watch?v=cA6CLzzDSl8>
REFERÊNCIAS
BRASIL ESCOLA. História do Brasil: Folclore brasileiro. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.
br/historiab/folclore-brasileiro.htm>. Acesso em: 25 jun. 2020.
CÂMARA CASCUDO, Luís da. Contos tradicionais do Brasil. 1. ed. digital. São Paulo: Global, 2014.
DANIELA, Diana. Folclore Brasileiro. In: Toda Matéria, [on-line]. Disponível em: <https://www.todama-
teria.com.br/folclore-brasileiro/>. Acesso em: 25 jun. 2020.
OLIVIERI, Antonio Carlos. Folclore Brasileiro – Festas, comidas e lendas tradicionais do Brasil. In: UOL
Educação, [on-line]. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/folclo-
re-brasileiro-festas-comidas-e-lendas-tradicionais-do-brasil.htm>. Acesso em: 25 jun. 2020.
172
BLOCO 2:
ELEMENTOS DA CULTURA E FOLCLORE DA
REGIÃO NORTE
A região Norte do Brasil é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e
Tocantins. Sua diversidade cultural é fruto da miscigenação da população indígena com migrantes de várias
partes do Brasil (gaúchos, cearenses, paulistas, paranaenses), além de africanos, europeus, asiáticos.
O Norte possui grande variedade de manifestações culturais, os seja, de costumes, crenças, festas po-
pulares, culinária, danças, etc. Entre as festividades regionais, muito marcadas pela religiosidade cristã e
pela cultura indígena, podemos nomear: o Festival de Parintins, o Círio de Nazaré e a encenação da Paixão
de Cristo. Outras festas que fazem parte da cultura regional, mas não se restringem a ela, são a cavalhada,
festas juninas, folias de reis, congadas, a Festa do Divino, entre outras.
FESTAS E EVENTOS
Círio de Nazaré
A procissão do Círio de Nazaré acontece em Belém do Pará. Trata-se de uma homenagem a Nossa Se-
nhora de Nazaré e se realiza em outubro. Em uma caminhada de quilômetros, milhares de fiéis acompanham
a imagem de Nossa Senhora de Nazaré pelas ruas enfeitadas da cidade, num percurso que vai da Catedral
de Belém até a Praça do Santuário de Nazaré, onde a imagem fica por quinze dias.
https://cutt.ly/0fXKfEw
Festival de Parintins
O Festival de Parintins é uma festividade do Amazonas realizada no município de Parintins, em um lo-
cal chamado de Bumbódromo. Trata-se de uma disputa entre dois grupos folclóricos denominados Bois:
o Garantido (representado de vermelho) e o Caprichoso (representado de azul). A festividade tem algumas
personagens definidas e um regulamento, para que ao final do evento seja escolhido o boi vencedor.
173
Clara Angeleas/MinC - https://cutt.ly/sfUfHwb
Festival de Parintins.
A origem desta festividade está associada a uma lenda regional. Diz a lenda que um homem (Pai Francis-
co) teria sacrificado o melhor boi do patrão para atender a um desejo da mulher grávida, que queria comer
língua de boi. O patrão, ao saber do motivo da morte do seu animal preferido, chamou um pajé e um padre
para que reanimassem o animal. Com a volta do boi à vida, a festa acontece para comemorá-la. Em outros
estados a mesma lenda é conhecida como Lenda do Boi-Bumbá.
DANÇAS TÍPICAS
Entre as danças típicas regionais temos: a dança do maçarico, camaleão, lundu marajoara, carimbó, des-
feiteira, dança do siriá, entre outras.
Dança do Maçarico
Grupo Cheiro do Pará/ https://cutt.ly/ogw0wAC
Dança do Maçarico.
Sugestão de vídeo
No link <https://youtu.be/GT_H8v3jfIM> você encontra o vídeo de uma apresentação da Dança do
Maçarico. Sugerimos-lhe que o exiba para as crianças e que, após a apresentação, elas sejam estimuladas
a dramatizar a dança. Aqui registramos apenas um trecho da letra fácil de ser memorizado, para que as
crianças cantem enquanto dançam. Apresente-lhes uma foto da ave e conte como e onde ela vive.
174
https://cutt.ly/ffUfCBy
175
LENDA
Lenda da Iara
Acredita-se que a lenda seja indígena da região amazônica, porém, há indícios de elementos da cultura
dos portugueses na lenda, de acordo com Câmara Cascudo.
Vamos conhecer outra lenda, desta vez de uma moça, muito bonita, chamada Iara?
Iara
Iara é uma jovem muito bela, tem longos cabelos negros e olhos castanhos. Ela mora nas águas dos rios.
É uma sereia: metade mulher, metade peixe. No fundo do rio, há um palácio onde Iara mora.
Iara cuida dos animais da floresta, principalmente dos peixinhos que vivem no rio. Quando percebe que
pescadores querem levar seus amigos peixinhos, canta uma melodia que os atrai e hipnotiza, com seu canto
e sua voz doce. Os pescadores, hipnotizados, deixam os peixinhos ir embora.
Iara continua a nadar no rio e, à noite, volta a dormir em seu lindo palácio no fundo do rio.
Para outras informações, consulte: <https://brasilescola.uol.com.br/folclore/iara.htm>.
<https://www.youtube.com/watch?v=gDEnVgMcJDA>.
Sugestões de atividades:
1. Assista ao vídeo com a turma: Na Floresta com a Iara - Turma do folclore.
<https://www.youtube.com/watch?v=LBM5JJJVL00>. Acesso em: ago. 2020.
2. Conte a lenda para as crianças com entonação e pronúncia adequadas. Explique as palavras que pos-
sam ser desconhecidas para as crianças, como hipnotizados (tão encantados que nem conseguem pensar).
Pergunte se elas já conheciam a lenda da Iara. Pergunte também:
- Você gostou de ouvir a lenda da Iara?
- O que a Iara faz para hipnotizar os pescadores?
- Iara ajuda a preservar o ambiente? Como?
Agora, faça um desenho de como você imagina a Iara, a sereia de grande beleza, nadando no rio onde
mora.
Vitória-régia
Vamos ouvir mais uma lenda que fala dos povos indígenas? Acompanhe a leitura atentamente.
Conta a lenda que uma índia chamada Naiá ficava encantada com o brilho da Lua e, todas as noites,
ficava de olho no céu para vê-la brilhar, pensando em uma forma de alcançá-la.
Certa noite, a Lua brilhava muito e a indiazinha Naiá estava assentada às margens de um rio, quando
surgiu o reflexo da Lua em suas águas. Ao contemplar tamanho brilho e beleza da Lua nas águas do rio, a
indiazinha foi se aproximando cada vez mais do reflexo nas águas, até que, de repente, se desequilibrou e
caiu no rio, na tentativa de tocá-lo, e acabou se afogando.
Segundo a lenda, a Lua, que é considerada o deus Jaci para os indígenas, fica admirada com o esforço
de Naiá de tentar tocá-la e a transforma na grande flor do Amazonas, a vitória-régia, que só abre suas péta-
las ao luar. Assim, toda noite em que a Lua aparece no céu, a planta abre suas flores e exala seu perfume.
Sugestões de atividades
- Gostaram de ouvir a lenda da vitória-régia?
- Você também gosta de admirar a Lua brilhando no céu?
- Já viu o reflexo da Lua nas águas de um rio ou lagoa?
176
- É perigoso se aproximar de rios, lagos ou mesmo do mar, quando está escuro? Por quê? Converse com
seus colegas sobre os cuidados que devemos tomar nessas situações.
- Vamos construir uma flor que se abre, dentro da água, como a vitória-régia? Você vai precisar de papel,
de preferência verde, uma colher, tesoura e uma vasilha com água.
Professor(a), assista ao vídeo para saber como fazer essa flor bem simples, mas que se abre ao ser
colocada na água.
Lenda da Vitória Régia: Turma do Folclore
<https://www.youtube.com/watch?v=w56Z6FG8fp8>.
CULINÁRIA E ARTESANATO
A culinária tradicional dessa região é rica em mandioca e peixe, herança dos costumes indígenas. Entre
as frutas regionais destacam-se o guaraná, o açaí, o cupuaçu e a graviola, muito apreciadas não só local-
mente, mas também nas diferentes regiões brasileiras e mesmo no exterior.
Os pratos típicos regionais, em sua maioria, são pouco conhecidos no restante do país. Entre eles o
tucupi, feito à base de mandioca e que normalmente se prepara com pato cozido.
É um prato muito comum no estado do Pará.
A maniçoba, por sua vez, é um prato preparado com a folha da mandioca triturada e é também conhecida
como “feijoada sem feijão”, por sua aparência que lembra a feijoada. Já o tacacá é mais um prato regional
feito com caldo de mandioca, camarões e tucupi.
177
Ministério da Cultura/Caravana da Cultura - https://cutt.ly/3fUglZP
Tacacá.
Sobre o artesanato regional, podemos afirmar que também recebeu influência muito intensa da cultura
indígena. Fazem parte do artesanato regional objetos feitos de barro, cerâmica, couro, madeira, pedra-
sabão e sementes, usados na produção de bijuterias, artigos de decoração, entre outros. A cerâmica
marajoara, iniciada pelos índios da Ilha de Marajó, é um exemplo de artesanato importante da região.
https://cutt.ly/efXGkAV
Cestaria.
178
Atividade
Converse com as crianças sobre a culinária e o artesanato da região Norte. Apresente fotos e fichas com
os nomes de pratos típicos e frutos próprios da região. A seguir, distribua as fichas com os nomes para as
crianças. Mostre a foto que corresponda a um dos nomes. A criança que estiver com a ficha correspondente
deve mostrá-la e dizer o nome para os colegas. Exemplo: mostre a foto do prato “pato no tucupi”, e as
crianças devem mostrar os nomes PATO e TUCUPI.
BRINCADEIRA
Roubo da melancia
Nesta brincadeira, as crianças são estimuladas a desenvolver estratégias de ação e agilidade. Pesquisas
indicam que ela pode estar associada a atividades diárias do cotidiano dos índios Tikunas, que costumam
cultivar melancias em regiões de várzea. Na realização da brincadeira pode-se optar por sacos, que não
ofereçam risco às crianças, para serem usados na captura das melancias. Estas são frutas bem grandes,
que exigem agilidade e estratégia de quem as transporta. Portanto, oriente as crianças estimulando-as a
enfrentar os desafios propostos na brincadeira.
Como brincar:
Na brincadeira, um grupo de crianças são as melancias e devem ficar agrupadas agachadas, de cabeça
baixa, na área reservada para a atividade.
Uma criança é escolhida para ser a dona das melancias, e outra representa aquele que vai pegar as me-
lancias. Duas crianças são indicadas para serem os cães, que ajudam o dono a cuidar da plantação.
A criança que vai pegar as melancias vem devagar e experimenta as “melancias” com um toquezinho
de dedos na cabeça das crianças agachadas, para escolher uma que esteja no ponto de colheita. As “me-
lancias” não podem resistir.
Ao ser escolhida, a criança é levada de braço dado, com ou sem o saco na cabeça, até o lugar escolhi-
do para guardar as melancias. Os cães devem perseguir a criança que levou as melancias na tentativa de
recuperar a melancia.
Se pegarem a criança, os cães recuperam a melancia, que volta para a plantação, podendo ser levada
novamente. O jogo termina quando todas as melancias forem levadas.
REFERÊNCIAS
BRINCAR É COISA SÉRIA. Brincadeiras da região Norte: lendas e tombos divertem no Amazonas. Disponível
em: <http://jogosebrincadeirasfmu.blogspot.com/p/brincadeiras-regionais-norte.html>. Acesso em: 10 jun.
2020.
SOARES, Artemis. Brincadeiras e jogos da criança indígena da Amazônia: algumas brincadeiras da criança
tikuna. In: Motricidade, [on-line], 21 ago. 2008. Disponível em: <http://www.motricidade.com/index.php/re-
positorio-aberto/40-docencia/1194-brincadeiras-e-jogos-da-crianca-indigena-da-amazonia-algumas-brin-
cadeiras-da-crianca-tikuna#:~:text=N%C3%A3o%20h%C3%A1%20nada%20na%20brincadeira%20
que%20lembre%20a%20figura%20do%20Curupira.&text=Em%20c%C3%ADrculo%2C%20de%20m%-
C3%A3os%20dadas%2C%20uma%20crian%C3%A7a%20no%20centro.&text=A%20outra%20crian%-
C3%A7a%20responde%20pelo,o%20lan%C3%A7am%20para%20o%20ar>. Acesso em: 10 jun. 2020.
179
BLOCO 3:
ELEMENTOS DA CULTURA E FOLCLORE DA
REGIÃO NORDESTE
A região Nordeste do território brasileiro é composta por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Apresenta grande pluralidade cultural, que foi
influenciada por indígenas, africanos e por imigrantes europeus, com elementos diversificados.
Destaque-se, pois, o complexo entrelaçamento constituinte da cultura nordestina. Nela estão incluídos
conhecimentos, costumes, artes, crenças, cultos religiosos, literatura popular, danças e hábitos de diversos
grupos étnicos.
https://cutt.ly/dfF9cuG
LITERATURA DE CORDEL
A literatura de cordel aportou no Brasil trazida pelos portugueses. No Nordeste, ainda hoje é muito
tradicional e difundida, notadamente em Pernambuco, Ceará, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Norte. Popu-
larizou-se no País por meio dos repentistas que improvisavam suas rimas nas ruas, em composições que
depois ganhavam o formato impresso. A popularidade do cordel se mantém nos dias atuais devido à ma-
neira simplificada com que as histórias são contadas e propagadas. Desde suas origens portuguesas, essas
pequenas impressões de poemas rimados eram apresentadas penduradas em cordas – ou cordéis, como
são chamadas em Portugal. Graças à impressão em grande escala e baixo custo, o gênero popularizou-se
por imprimir em papel as histórias rimadas dos repentistas. Por ser uma literatura local, sua existência for-
talece o folclore e o imaginário regionais, além de incentivar a leitura.
Fonte: Adaptado de MARINHO, Fernando. Literatura de cordel. In: Brasil Escola, [on-line]. Disponível em: <https://
brasilescola.uol.com.br/literatura/literatura-cordel.htm>. Acesso em: 7 ago. 2020.
180
Atividade com vídeo
Apresente às crianças a literatura de cordel. Para tanto, exiba pelo menos um dos vídeos sugeridos a
seguir. Você ainda encontra outras opções na internet, a partir dos links que estamos indicando. Antes de
passá-los para as crianças, prepare a exibição, selecionando o que você deseja explorar com a turma. Ao
final dos vídeos são apresentadas outras manifestações folclóricas típicas da região Nordeste.
- Marmelo, o jacaré Banguelo: <https://www.youtube.com/watch?v=QuMdVtvOKcA>. Acesso em: 24
jun. 2020.
Lampião, Lá do Sertão - Cordel para Crianças: <https://www.youtube.com/watch?v=ggvjDEpL0eQ>.
Acesso em: 24 jun. 2020.
- João Grilo de Mossoró. Neste vídeo a apresentação é feita em forma de teatro, por crianças: <https://
www.youtube.com/watch?v=Vqf-QLit1rM>. Acesso em: 24 jun. 2020.
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
Trem maluco
Esta é uma das brincadeiras muito apreciadas pelas crianças em Pernambuco. Em duplas e no ritmo da
parlenda, as crianças devem fazer movimentos sincronizados com as mãos. A cada verso as mãos se alter-
nam: uma vai para baixo, enquanto a outra vai para cima. Em seguida, uma criança estende a mão para a
frente, e seu parceiro bate as palmas sobre elas. Então, a dupla bate palma sempre no ritmo da música. Para
tornar a brincadeira ainda mais dinâmica, estimule os pequenos a cantar mais rápido e agilizar seus movi-
mentos também. A sugestão é que no início da brincadeira eles façam os movimentos de braço e depois,
na parte do “rebola bola...”, movimentos circulares com a cintura.
Você também pode exibir o vídeo a seguir, que tem a parlenda musicada com algumas variações na letra.
A brincadeira pode ser realizada com as crianças cantando e realizando os movimentos de braço e cintura
de acordo com a letra da parlenda.
Gulu ou bobinho
Esta brincadeira também tem diferentes nomes a depender da região, mas sempre agrada aos pequenos.
Nela os participantes passam a bola uns para os outros com os pés ou as mãos enquanto uma criança fica
como “gulu” (ou “bobinho”), tentando capturar a bola. Quando ela consegue, deixa de ser o “gulu” e troca
de lugar com o último participante que tocou na bola.
Fonte: DENTRO DA HISTÓRIA. 15 brincadeiras populares de todas as regiões. Disponível em: <https://www.
dentrodahistoria.com.br/blog/entretenimento-e-diversao/brincadeiras-e-atividades/15-brincadeiras-populares-de-
-regioes/#:~:text=O%20Trem%20Maluco%20%C3%A9%20uma,a%20outra%20vai%20para%20cima>. Aces-
so em: 11 jun. 2020.
181
Rói-rói
Desta vez, antes de brincar, a criança vai produzir o rói-rói artesanalmente. Sugerimos-lhe, professor, que
assista ao vídeo indicado a seguir sobre como fazer o brinquedo com as crianças: <https://www.youtube.
com/watch?v=4xVb5QrU95w>. Acesso em: 11 jun. 2020.
Você pode também exibir o vídeo para as crianças e ir trabalhando passo a passo com elas.
O rói-rói é um brinquedo feito com uma latinha cilíndrica, fechada numa das extremidades, onde se fura,
com um prego, um buraquinho no centro para passar o barbante de sisal. Caso não consiga o barbante de
sisal, pode usar barbante comum. Antes de utilizar a lata, é preciso limar as arestas internas (se foi aberta
com abridor), para evitar que as crianças se cortem.
Material: uma lata pequena, um pedaço de barbante mais grosso, um pedacinho de pau, uma pedra de
breu (basta uma pedra) para usar em todos os rói-róis.
Geraldo Fernandes
Como fazer:
Use um barbante de aproximadamente 25 ou 30 cm de comprimento.
O barbante deve ser passado pelo furo central feito na lata e preso com um nó, por dentro da lata.
A outra ponta do barbante é amarrada no pedacinho de pau. Mas, antes, passe a pedra de breu em torno
da extremidade do pauzinho onde será amarrado o barbante.
Prenda o barbante no pauzinho, amarrando-o com um nó não muito apertado.
Confira se os nós do barbante estão firmes o suficiente, de modo que ele possa girar sem se soltar.
Teste o rói-rói, fazendo os movimentos giratórios.
Como brincar:
Este brinquedo é muito comum nas feiras populares do Nordeste e muito apreciado pelas crianças. É
conhecido também por outros nomes, como berra-boi e cigarra. Ao se girar o barbante, a fricção produz
um ruído na latinha, que por sua vez o amplifica.
O vídeo sugerido mostra que o brinquedo pode ser usado como instrumento musical. Estimule as crian-
ças a brincar livremente com o rói-rói e depois proponha que o usem para acompanhar uma cantiga de
roda, por exemplo. Explore com as crianças os sons produzidos. Faça perguntas como: esse som se parece
182
com o som produzido por algum bichinho que você conhece? Qual? O som emitido varia de acordo com
a velocidade com que o barbante é girado? Como você explica isso? Para que serve a latinha? Aguce a
curiosidade das crianças. Proponha que experimentem girar o barbante mais devagar.
O que acontece?
Ao final, peça às crianças que façam algum registro sobre a atividade realizada. Você pode sugerir que
elas falem o que querem escrever e você faz os registros.
FESTAS E EVENTOS
O Nordeste é uma das regiões brasileiras mais visitadas por ocasião das suas festas, marcadas pela
alegria e riqueza de elementos folclóricos. Sugerimos que seja feita com as crianças a montagem de um
painel sobre as festas da região, buscando-se informações e imagens via internet. Existem muitos sites que
podem ser consultados, inclusive com vídeos.
Veja, a seguir, sinopses de algumas dessas festas que podem compor o painel.
Carnaval
O Carnaval é um dos eventos populares mais famosos do Nordeste, especialmente em Salvador, Olinda e
Recife. Muitos turistas de outras regiões brasileiras e do exterior são atraídos pela riqueza musical e alegria dos
foliões. Uma das danças típicas da região, em especial de Pernambuco, é o frevo, que surgiu a partir da capoei-
ra. Trata-se de uma música ligeira, dançada à frente dos cordões carnavalescos e acompanhada pelas bandas
musicais. A sombrinha é um complemento indispensável no frevo. Em Olinda, a presença de bonecos gigantes
também marca a folia. Em Salvador, a maior atração está nos trios elétricos e blocos carnavalescos.
https://cutt.ly/UfUg41X
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Festas juninas
Embora as festas juninas sejam comemoradas nas diferentes regiões brasileiras, no Nordeste elas repre-
sentam um dos elementos culturais de maior relevância para o povo. São caracterizadas por música caipira,
apresentações de quadrilhas, comidas e bebidas típicas, além de muita alegria. Nelas se festejam três santos
católicos: Santo Antônio (13 de junho), São João (24 de junho) e São Pedro (29 de junho). As festas juni-
nas mais faladas da região Nordeste acontecem em Campina Grande (PB) e Caruaru (PE).
Janine Moraes/MinC/https://cutt.ly/nf2Ioma
Janine Moraes/MinC/https://cutt.ly/nf2Ioma
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DANÇAS TÍPICAS
O maracatu é uma expressão cultural afro-brasileira com origem no período colonial. Organiza-se como
um cortejo, ao som de instrumentos de percussão como tambores, chocalhos e agogôs. Os integrantes dos
grupos de maracatu saem pelas ruas vestidos com roupas e adereços de cores vibrantes, cantando e exe-
cutando coreografias tradicionais. É uma celebração típica de Pernambuco, mas atualmente existem grupos
de maracatu em diversos pontos do Brasil.
Passarinho/Prefeitura Olinda/https://cutt.ly/UfLmSFO
Maracatu, Olinda/PE.
Outra da dança típica da região é o coco, também conhecido por bambelô ou zamba, muito comum nos es-
tados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. É uma dança de roda ou de fileiras mistas, que
expressa muito da alma do povo nordestino, em movimentos ritmados aos pares ou no centro da roda.
https://cutt.ly/IfUhKWa
185
Já a capoeira, introduzida no Brasil pelos escravos africanos, é ao mesmo tempo um tipo de luta e de
dança. Muitas pessoas se interessam por praticar a capoeira no Brasil e mesmo em várias partes do mundo,
mas em especial nos estados nordestinos, sobretudo Bahia e Pernambuco. Durante as apresentações de
capoeira o principal instrumento utilizado é o berimbau, constituído de arco, arame, cabaça cortada, caxixi
(cestinha com sementes), baqueta e dobrão (moeda).
Clara Angeleas/Ministério da Cidadania / https://cutt.ly/QfUh9l7
CULINÁRIA E ARTESANATO
Foto: Ana Paula Hirama - https://cutt.ly/7fFN4Fd Arquivo da Editora https://cutt.ly/WfXHXqk
A culinária nordestina foi predominantemente desenvolvida sob a influência das culinárias portuguesa,
trazida pelos colonizadores, africana, trazida pelos escravos, e indígena. O consumo de raízes, o preparo de
comidas bem temperadas e apimentadas, as comidas de milho e coco, o cuscuz, a pamonha e a canjica são
heranças que foram adaptadas em cada estado. São exemplos de raízes: macaxeira, inhame, batata-doce.
Quanto às comidas bem temperadas podemos citar: acarajé, vatapá, bobó de camarão, moqueca de peixe,
sururu, tapioca, cuscuz, caruru, carne de sol, buchada de bode, entre outras.
O artesanato da região Nordeste é bastante diversificado. A região produz trabalhos decorativos e uti-
litários como redes tecidas, renda de bilro, crivo, peças confeccionadas em cerâmica, madeira, conchas e
sisal, garrafas decoradas com areia colorida, entre outros materiais. A mulher rendeira é uma personagem
típica da cultura nordestina, mas a arte da renda é uma herança portuguesa. A propósito, comente com as
crianças que o rói-rói que elas construíram é feito (caso assim tenha sido) com sisal.
Fontes: FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. Cultura da região Nordeste. In: Mundo Educação, [on-line]. Dispo-
nível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/cultura-regiao-nordeste.htm>. Acesso em: 8 ago. 2020.
DIANA, Daniela. Cultura do Nordeste. In: Toda Matéria, [on-line]. Disponível em: <https://www.todamateria.com.
br/cultura-do-nordeste/>. Acesso em: 8 ago. 2020..
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Atividade
Depois de conversar com a turma sobre a culinária e o artesanato nordestinos, busque imagens da
internet e mostre-as às crianças, a fim de que conheçam alguns dos pratos típicos e peças do artesanato
da região. Sugerimos um trabalho com os nomes de pratos típicos. Veja se as crianças conhecem ou já
degustaram alguns dos pratos típicos apresentados.
Sugestão:
Faça uma ficha com as palavras indicadas abaixo. Mostre para as crianças cada palavra. Leia o nome dos
pratos típicos e oriente a realização da atividade. Depois de mostrar e ler, peça que repitam o nome escrito
em cada uma das fichas. Deixe as fichas expostas, para as crianças realizarem as atividades propostas. Veja.
E na palavra ACARAJÉ?
Encontre a palavra que tenha a sílaba RU. Encontre também palavras com RA. Quais alimentos têm estas
sílabas no nome?
Você pode propor outras atividades com as palavras apresentadas ou escolher outros nomes relacio-
nados com a cultura nordestina. Pode também exibir vídeos que mostrem o artesanato em barro, típico da
região Nordeste.
https://cutt.ly/8gw2RK1
Artesanato em barro.
187
BLOCO 4:
ELEMENTOS DA CULTURA E FOLCLORE DA
REGIÃO SUDESTE
A região Sudeste do Brasil é formada pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito
Santo. Nesta região existe uma diversidade cultural muito rica, influenciada pelas culturas indígena, africana,
europeia e asiática. Entre as suas manifestações culturais e costumes, temos: festas, gastronomia, seres
misteriosos, lendas, danças típicas.
É importante lembrar que muitos dos nossos elementos culturais e folclóricos são comuns em mais de
uma região, apresentando apenas algumas variações.
Para a parte de danças e festejos da região Sudeste, usamos a opção de vídeos para que as crianças pos-
sam visualizar e comparar as diferentes manifestações , identificando o que têm de semelhanças e diferenças.
Como já dissemos anteriormente, é essencial que o educador assista aos vídeos com antecedência e planeje
a atividade, destacando o que é mais importante ser conversado com a turma. É importante que o nome de
cada manifestação seja apresentado à turma. Após a atividade, deve ser registrada uma frase sugerida pelas
crianças e fotos ou desenhos, de modo que, ao final do trabalho desenvolvido sobre as danças e festejos,
possa ser montado um painel, registrando-se um pouco do que aprenderam.
DANÇAS E FESTEJOS
Congado
O congado (ou congada) é uma manifestação cultural e religiosa que mescla canto, dança, teatro e
espiritualidades cristãs e de origem africana. No Brasil, desenvolveu-se no período colonial e está presente
em vários estados, do Ceará ao Rio Grande do Sul. Nesta festa, louvam-se Nossa Senhora do Rosário, São
Benedito e Santa Efigênia, protetores dos escravos negros. Em alguns congados, enaltece-se também a
figura de Chico Rei e a luta entre cristãos e mouros. Sem que haja dia fixo, os meses de maio e outubro,
consagrados a Nossa Senhora, costumam ser escolhidos para a festa, que em algumas partes do Brasil é
celebrada em dezembro.
Fonte: Adaptado de BEZERRA, Juliana. Congada. In: Toda Matéria, [on-line]. Disponível em: <https://www.todama-
teria.com.br/congada/>. Acesso em: 8 ago. 2020.
Congado Uberlândia/https://cutt.ly/zfXKwdI
Festejo de Congado, Uberlândia/MG.
188
Atividade com vídeo de congado
A partir da exibição dos vídeos indicados a seguir, você pode explorar com as crianças vários aspectos
desta manifestação folclórica, como: a participação das crianças, os trajes e adereços usados pelos com-
ponentes, as cores usadas, os instrumentos de percussão, a decoração do ambiente. Chame atenção para
o fato de que cada grupo na apresentação usa cores diferentes. Chame atenção também para o uso das
latinhas nos pés e os sons que elas emitem. De onde vem o barulho das latinhas? Você pode propor às
crianças que usem latinhas ou potinhos cheios de sementes amarrados nos pés e dancem, imitando os
personagens do congado. Ao assistir aos vídeos, note que o congado de Atibaia, em São Paulo, apresenta
características diferentes em relação ao grupo de Contagem, Minas Gerais, filmado no primeiro vídeo.
Samba de lenço
Samba de lenço é um ritmo de origem africana presente no Sudeste brasileiro. Nesta dança, homens e
mulheres sambam em devoção a São Benedito. Homens enfileirados de um lado, mulheres de outro, acena-
se com os lenços para escolha dos pares. As músicas se baseiam em acontecimentos do cotidiano local.
Os instrumentos usados são de percussão, a maioria artesanais, como pandeiro, caixa, bumbo e zabumba,
além do chocalho.
189
Atividade com vídeo
Carlos de Niggro: Samba de Lenço: <https://www.youtube.com/watch?v=8xWR_c3na8U>. Acesso em:
10 jul. 2020.
O vídeo apresenta, além da dança, aspectos históricos, como a dança acontece e os instrumentos que
fazem parte da apresentação. Você pode usá-lo para obter mais informações ou exibi-lo para as crianças. Se
for exibi-lo, enquanto as crianças assistem é importante que você faça sua narrativa, elaborada a partir das
informações apresentadas, ajustando a linguagem para os pequenos. Fale do lenço, da origem da dança,
das roupas e acessórios usados, dos instrumentos musicais, entre outras informações. Ao final da exibição,
convide a turma para dançar, dando a cada menina um lencinho de papel para usar na apresentação. Se-
lecione algumas palavras, como o nome dos instrumentos musicais e as cores usadas nas roupas. Explore
essas palavras com as crianças, identificando sílabas e letras familiares, frequência das letras e sílabas (as-
sociando aos seus sons), entre outras estratégias.
Sugestões:
SAMBA SAIA CHAPÉU LENÇO CALÇA CHOCALHO PANDEIRO BATA
Mineiro-pau
Mineiro-pau é uma dança masculina para adultos e crianças. Pratica-se em círculo ou em fileiras nas
quais os dançarinos ficam de frente para seu par. Cada dançarino carrega um ou dois bastões de madeira,
os quais batem no chão em compasso quaternário. É considerada uma dança guerreira por causa do bastão,
que simboliza arma de ataque e defesa em simulações de combate. O mineiro-pau é dançado na Zona da
Mata Mineira.
As apresentações ocorrem em datas variadas, podendo ser em festas que comemoram a abolição da escrava-
tura ou mesmo no Carnaval. Alguns grupos, como no município de Barão de Monte Alto, organizam uma festa, cha-
mada de “micareme” (que nada mais é do que um Carnaval fora de época), em que desfilam pelas ruas da cidade
mostrando a dança. Muitos grupos têm como destaque o Boi Pintadinho (RJ) ou o Boi-Lé (MG).
Fonte: Adaptado de DESCUBRA MINAS. Manifestações culturais tradicionais: Mineiro-pau. Disponível em: <http://
www.descubraminas.com.br/Cultura/Pagina.aspx?cod_pgi=3212>. Acesso em: 15 jun. 2020.
Neste link você encontra vídeo com a dança mineiro-pau apresentada por adultos, além de outras informações sobre
essa manifestação folclórica: <https://www.youtube.com/watch?v=7R1MSz1_VZY>. Acesso em: 15 jun. 2020.
Sugestão de atividade
Neste link há um vídeo com apresentação de mineiro-pau adaptada e dançada por crianças:
<https://www.youtube.com/watch?v=OxX7fwsW-9o>. Acesso em: 15 jun. 2020.
Propomos que você exiba o vídeo para os alunos e, a partir daí, organize com eles apresentação seme-
lhante.
Batuque
O batuque é uma dança de origem africana, dançada em terreiro ou praça pública. É uma manifestação
muito popular nas cidades do interior paulista, por ocasião das festas do Divino Espírito Santo ou nas festas
juninas. Quando a dança começa, os homens se aproximam das mulheres e encostam a barriga três vezes
na companheira.
Fonte: Adaptado de FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. Aspectos Culturais da Região Sudeste. In: Brasil Escola,
[on-line]. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/brasil/aspectos-culturais-regiao-sudeste.htm>. Acesso
em: 9 ago. 2020.
190
Neste vídeo há uma apresentação do batuque que pode ser exibida para as crianças:
• Batuque de Umbigada (SP). Projeto Grandes Temas - Edição Batuques no Espaço Cachuera! ago/12:
<https://www.youtube.com/watch?v=Havd6FL0sdQ>. Acesso em: 15 jun. 2020.
Neste outro vídeo há uma adaptação do batuque com crianças, mais uma ideia de abordagem junto à
turma:
• “Batuque na Cozinha” - projeto Samba Menino fazendo parte do projeto “Sambalele” da Escola JPI –
BA: <https://www.youtube.com/watch?v=RMkjYJR0mIo>. Acesso em: 15 jun. 2020.
Para a representação das crianças, você pode trabalhar com o seguinte trecho da letra da música “Batuque
na cozinha”:
BATUQUE NA COZINHA
SINHÁ NÃO QUER
POR CAUSA DO BATUQUE
EU QUEIMEI MEU PÉ
A partir desse trecho da letra da música, você pode trabalhar com as crianças as rimas e a identificação
de sílabas. Por que o batuque na cozinha pode queimar o pé? Quem é a sinhá? Aqui pode ser feita uma
alusão ao período dos escravos e a quem era a figura da sinhá. Selecionamos apenas o refrão da música,
pois o restante da letra foge ao entendimento das crianças.
Embora haja muitas outras manifestações festivas, como o Caiapó (de influência indígena), a Dança de
São Gonçalo, a Dança de Velhos, o Fandango, entre outras, optamos por explorar apenas algumas, para que
mais aspectos da cultura e folclore da região Sudeste possam ser explorados. Como já falamos do Carnaval
e das festas juninas na região Nordeste, não os retomamos aqui, embora essas manifestações sejam muito
fortes no Sudeste, onde apresentam características bem diferentes – como no caso do Carnaval e suas
respectivas escolas de samba.
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
Assim como outros elementos culturais, as brincadeiras tradicionais representam a mistura dos costumes
e das crenças dos povos que forjaram a cultura brasileira ao longo dos tempos, notadamente os indígenas,
os portugueses e os africanos. Essa diversidade cultural que se manifesta nos brinquedos e brincadeiras
tornou-se ainda maior com a influência dos povos que imigraram para o país nos séculos XIX e XX, como
os japoneses e italianos em São Paulo, por exemplo.
Fonte: SÃO PAULO. Biblioteca Virtual. Cultura e folclore paulista: brincadeiras e brinquedos. Disponível em:
<http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/cultura-e-folclore-paulista-brincadeiras-e-brinquedos.
php>. Acesso em: 10 jul. 2020.
Os brinquedos e brincadeiras populares, que são passados de geração a geração via oral, têm importân-
cia fundamental no processo de integração entre crianças, jovens e adultos, pois proporcionam convivência
saudável, amiga, criativa e construtiva durante as horas de lazer. Ao brincar utilizando os brinquedos e
brincadeiras populares, as crianças asseguram a continuidade sociocultural desses elementos.
Prezado professor, não deixe de acessar os links sugeridos. Eles contêm informações essenciais ao de-
senvolvimento das brincadeiras de forma educativa e prazerosa.
Selecionamos cinco brincadeiras como sugestão. Ao brincar com as crianças, veja se elas já conhecem
as brincadeiras propostas, se as conhecem com o mesmo nome e se as regras são as mesmas. Caso as
brincadeiras já sejam conhecidas, mas com diferenças, sugira que brinquem usando as várias modalidades
conhecidas ou proponha regras que se adéquem às diferenças.
191
Amarelinha
A amarelinha tem diversas versões, tanto no que se refere ao traçado que se faz no chão (quadrados
que compõem um retângulo para a travessia do “céu” ao “inferno”; em formato de espiral; etc.), como na
maneira de percorrer as casas. O que é comum em todas as versões é pular em um pé só e usar uma pe-
drinha para demarcar as casas.
Material: uma pedrinha ou outro objeto para ser lançado e servir de marcador.
Como brincar:
• Escolha um lugar adequado e desenhe a amarelinha. Organize as crianças para iniciar a brincadeira.
• Uma criança de cada vez joga a pedra em uma das casas da amarelinha.
• Em seguida, pula as casas com um pé só até o céu – apenas no descanso é permitido colocar um pé
de cada lado. A seguir, volta ao princípio. Ao retornar, abaixa para pegar a pedrinha e pula em direção
ao início do jogo.
• Perde a vez se a pedrinha cair fora da casa certa, colocar os dois pés no chão, esquecer-se de recolher
a pedrinha ou pisar na linha da amarelinha traçada no chão.
Geraldo Fernandes
192
Possibilidades:
• Outra forma de jogar a amarelinha é colocar a pedra na primeira casa e ir saltando num só pé através
de todo o desenho e voltar.
• Daí passa a pedrinha para a segunda casa e assim sucessivamente, até o céu, onde pode pisar com
os dois pés. Em seguida, volta ao princípio.
• Ao retornar, abaixa para pegar a pedrinha e pula em direção ao início do jogo.
• O trajeto da amarelinha a ser demarcado no chão e as dificuldades para percorrê-lo devem variar de
acordo com a idade das crianças. Com crianças menores o trajeto pode ser, por exemplo, um caracol.
• As crianças pulam, com os dois pés, de casa em casa para o centro do caracol (o céu). No céu des-
cansam e retornam ao início do percurso.
• O desafio nessa situação é pular sem pisar nas linhas traçadas.
Geraldo Fernandes
Fonte: SÃO PAULO. Biblioteca Virtual. Cultura e folclore paulista: brincadeiras e brinquedos. Disponível em: <http://
www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/cultura-e-folclore-paulista-brincadeiras-e-brinquedos.php>. Aces-
so em: 10 jul. 2020.
Boca de forno
A brincadeira boca de forno estimula a agilidade, a velocidade, a capacidade motora.
Material: nenhum.
Como brincar:
* Escolha um lugar adequado e organize uma roda com as crianças de mãos dadas. O professor ou uma
criança fica do lado de fora da roda e será o mestre.
* Enquanto a roda gira, as crianças estabelecem o seguinte diálogo:
(Criança do lado de fora da roda) – Boca de forno!
(Crianças na roda) – Forno!
(Criança do lado de fora da roda) – Assar bolo!
(Crianças na roda) – Bolo!
(Criança do lado de fora da roda) – Farão tudo o que o mestre mandar!
(Crianças na roda) – Faremos todos com muito gosto!
• Então o mestre fala as ordens, que deverão ser realizadas pelos participantes. Ex.: dar uma risada, um
pulo para a frente, sentar, pular sem sair do lugar, dar um abraço no colega ao lado, etc. Após a reali-
zação da ordem dada, o mestre repete o diálogo e a brincadeira continua.
193
Dom Frederico
Como brincar:
• Em duplas, as crianças batem palmas, cantam e fazem os gestos como indicado ao lado dos versos
da música.
• O movimento básico da brincadeira, que é repetido durante a música inteira, é o de bater uma mão em
cima e a outra embaixo e, na sequência, bater ambas as mãos para a frente.
• Esse gesto é intercalado com outros específicos, que representam cada verso da canção.
• Duas ou quatro pessoas brincam juntas e várias duplas podem ficar lado a lado para aumentar a dis-
puta de quem faz os gestos melhor e mais rápido.
• Olhos nos olhos, respira fundo e vai... A brincadeira começa batendo-se as palmas e fazendo os gestos
devagar.
• Com cuidado, todos vão aumentando a velocidade para não errar.
Variações:
Há inúmeras brincadeiras feitas com as mãos, cada qual com músicas e movimentos específicos, como
adoleta e babalu, encontradas em várias partes do Brasil.
Neste link você encontra um vídeo com a parlenda Dom Frederico, que é cantada enquanto as crianças
brincam: <https://www.youtube.com/watch?v=8igYJpLwpGM>. Acesso em: 15 jun. 2020.
194
Bolinha de gude/Caçapinha
Há vários tipos de jogos que utilizam bolinhas de gude, com variações nas regras, número de partici-
pantes e jeito de jogar.
Como brincar:
• Com uma colher, os participantes fazem seis buracos na terra. Os buracos (caçapinhas) ficam na forma
de “L”, com uma distância de quatro palmos entre um e outro.
• Os jogadores têm de acertar as bolinhas de gude nas caçapinhas na ordem em que elas estão.
• Ganha quem acertar mais buracos ou quem mais se aproximar deles – a dica é medir com a palma da
mão. O vencedor ganha uma bolinha.
Geraldo Fernandes
Possibilidades:
• Organizar grupos de três jogadores.
• Fazer um buraco na terra para cada grupo.
• As crianças jogam suas bolinhas na direção do buraco. Quem jogar mais perto inicia a partida.
• O jogador lança sua bolinha na tentativa de acertar as bolinhas dos colegas e empurrá-las para o buraco.
• Se o jogador erra um lance, passa a vez.
• Ganha o jogo a criança que conseguir colocar as bolinhas dos colegas no buraco.
• Adequar o jogo à idade das crianças.
Origem
Não se conhece ao certo a origem das bolinhas de gude, mas se cogita de terem surgido na Roma an-
tiga. No Brasil, essas esferas de vidro chegaram por intermédio dos portugueses e foram apelidadas “de
gude” em referência a como eram chamadas as pedras redondas e lisas extraídas dos leitos dos rios. A
brincadeira é conhecida por diversos nomes Brasil afora, como baleba, bilosca, birosca, bolita, fubeca, entre
outras.
Fonte: SÃO PAULO. Biblioteca Virtual. Cultura e folclore paulista: brincadeiras e brinquedos. Disponível em:
<http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/cultura-e-folclore-paulista-brincadeiras-e-brinquedos.
php>. Acesso em: 10 jul. 2020. (Neste site você encontra, também, informações sobre as origens de várias brin-
cadeiras.)
195
LENDAS
Lenda do Curupira
Curupira age assim para impedir que os animais sejam caçados, as árvores derrubadas, e aconteçam
queimadas por toda a floresta.
Além disso, diz a lenda que Curupira sabe muito bem iludir as pessoas, fazendo com que elas fiquem
perdidas na mata, sem saber o caminho de volta.
Assista ao vídeo com a turma. Curupira. Turma do folclore.
<https://www.youtube.com/watch?v=gKpiIzfNQA8>. Acesso em: ago. 2020.
Sugestões de atividades:
1. Assista ao vídeo com a turma: Curupira - Turma do folclore.
<https://www.youtube.com/watch?v=gKpiIzfNQA8>. Acesso em: ago. 2020.
2. Leia a história para as crianças com entonação e pronúncia adequadas. Proponha-lhes que represen-
tem os personagens (Curupira e caçadores), organizem o cenário (algumas crianças podem representar
as árvores, cujos galhos se movimentam). O Curupira faz as travessuras para assustar os invasores das
florestas, enquanto os caçadores fogem assustados. Escute as sugestões dos alunos e planeje com a turma
essa atividade.
196
ARTESANATO
Fonte: Adaptado de MIRANDA, Juliana. Artesanato de região Sudeste. In: Grupo Escolar, [on-line]. Disponível em:
<https://www.grupoescolar.com/pesquisa/artesanato-da-regiao-sudeste.html>. Acesso em: 9 ago. 2020.
Arnaldo Silva/www.conhecaminas.com Giselle Oliveira
197
Atividade
No texto anterior há informações sobre o artesanato da região Sudeste do Brasil. Sugerimos que, a partir
das informações lá expostas, você oriente os alunos sobre o tema e proponha-lhes que tragam objetos de
artesanato que tenham em casa, para fazer uma exposição selecionando os itens de acordo com a origem
e a matéria-prima utilizada. Ajude as crianças a identificá-los. Proponha que convidem familiares para a ex-
posição. Os objetos expostos não precisam ser necessariamente da região Sudeste e poderá constar essa
informação. No dia da exposição, para decorar a sala, use também as produções das crianças no decorrer
do trabalho com a cultura e folclore do Sudeste.
CULINÁRIA
A culinária no Sudeste é marcada pela grande variedade de pratos e origens. Assim como outros ele-
mentos da cultura e folclore da região, é fortemente influenciada por diferentes povos. Além das influências
indígena, africana e portuguesa do período colonial, há contribuições trazidas pelos italianos e japoneses,
principalmente em São Paulo, e da culinária alemã, no Espírito Santo.
A seguir, vamos apresentar alguns pratos típicos de cada um dos estados que compõem a região.
Minas Gerais
A culinária mineira é muito elogiada por todo o país. É a típica comida caseira, formada por feijão, milho
e carne de porco. Por ser muito conhecida e apreciada, é comum encontrar restaurantes que servem comi-
da mineira em todas as regiões brasileiras. São pratos típicos de Minas Gerais: feijão-tropeiro, frango com
quiabo, tutu de feijão, galinha ao molho pardo, leitoa à pururuca, arroz com suã, couve à mineira, torresmo,
queijo de minas (queijo branco), angu de fubá de milho. Alguns doces: goiabada, doce de leite, doces de
frutas em calda (figo, laranja-da-terra, goiaba), geleias de frutas (jabuticaba, morango, goiaba), doces de
abóbora e amendoim, entre outros.
Arnaldo Silva - www.conhecaminasnacozinha.com https://cutt.ly/TfUj0w5
198
Espírito Santo
A culinária capixaba é marcada por pratos com frutos do mar e peixes, sendo baseada em várias culturas,
como a indígena, a europeia e a africana.
Alguns pratos da culinária capixaba: torta capixaba, moqueca capixaba (de peixe e de camarão), muma
de siri, caranguejada, pirão, casquinha de siri, quibebe de abóbora.
Lízia Martins - https://cutt.ly/2fHr96O Renan Alves - https://cutt.ly/ofHfDlP
Rio de Janeiro
A culinária fluminense tem influência muito forte dos pratos portugueses, além das influências africana e
indígena. A cidade do Rio de Janeiro durante muito tempo foi sede da Corte Portuguesa, e por isso grande
parte dos seus pratos vieram daquele país.
Alguns pratos típicos: feijoada, aipim (mandioca ou macaxeira em outros lugares), bacalhau, caldo
verde, bolinho de aipim, bolinho de bacalhau, feijão-preto, estrogonofe de carne, camarão com chuchu,
picadinho, canjiquinha.
http://delicias-sem-fronteiras.com.br http://delicias-sem-fronteiras.com.br/
199
São Paulo
A culinária de São Paulo tem de tudo um pouco, mas existem também os pratos mais tradicionais e
típicos. Os italianos foram os que mais contribuíram com a formação da culinária paulista, com pratos popu-
lares como nhoque, canelone, lasanha, pães, etc., mas, assim como os outros estados brasileiros, São Paulo
também recebeu influência de pratos de origens indígena e africana.
Alguns pratos típicos: curau, cuscuz à paulista, pamonha, virado à paulista, galinha-d’angola à paulista,
feijão-tropeiro, encapotado e picadinho à paulista.
https://cutt.ly/XfGAT9o https://cutt.ly/kf2HxEU
200
BLOCO 5:
CULTURA E FOLCLORE DA REGIÃO SUL
A região Sul do Brasil é formada por Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, sendo reconhecida e
identificada pela influência de imigrantes que ali chegaram, principalmente no século XIX, onde deixaram
inquestionável contribuição na formação do povo brasileiro.
No Sul é possível perceber grande influência europeia em todas as formas de manifestações culturais,
fruto da cultura dos imigrantes europeus e caracterizadas pela grande pluralidade. A região tem ainda ele-
mentos culturais dos indígenas (primeiros ocupantes do território), espanhóis e portugueses (colonizado-
res), além dos africanos. Posteriormente, já no século XIX e início do XX, os imigrantes alemães, italianos,
açorianos, eslavos, japoneses, entre outros que ali chegaram, também contribuíram para a diversidade
cultural do Sul do Brasil.
LENDAS
As lendas, por serem repassadas oralmente de geração a geração, sofrem alterações à medida que
vão sendo recontadas. São de caráter fantástico e/ou fictício, combinam fatos reais e históricos com fatos
que são produto da imaginação humana. Algumas lendas apontadas como muito presentes nas tradições
da região Sul: Saci-Pererê, Boitatá, Negrinho do Pastoreio, Mão de Cabelo, Gralha-Azul, entre outras – não
significa, necessariamente, que tiveram ali sua origem.
Boitatá
Geraldo Fernandes
Conta-se que, para se defender de um dilúvio, o Boitatá se escondeu em um buraco muito escuro e por
isso seus olhos ficaram maiores. Há quem acredite, também, que ele possui bolas de fogo no lugar dos
olhos. Em Santa Catarina, numa outra versão da lenda, acredita-se que ele coma os olhos dos animais que
mata, e por isso tem essa visão flamejante. Durante o dia ele fica cego, e enxerga apenas à noite, quando
sai para caçar. Seu nome, na linguagem indígena, significa “coisa de fogo”.
201
Atividade com vídeo
Nesta atividade, sugerimos vídeos com versões da lenda para as crianças, uma das quais musicada.
Como temos dito, assista aos vídeos previamente e programe a atividade de modo que os alunos possam
apreciá-la melhor, conhecendo um pouco mais do folclore brasileiro.
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
Entre as brincadeiras comuns na região, podem-se citar: esconde-esconde, morto-vivo, corre-cutia, taco,
coelhinho sai da toca, pega-corrente, elástico, caiu na rede é peixe.
Neste link você encontra algumas dessas brincadeiras: <https://www.youtube.com/watch?v=-PqcLu-
Qbokw>. Acesso em: 19 jun. 2020.
Corre-cutia
Material: lencinho ou outro objeto qualquer.
Como brincar:
• Escolha um lugar adequado e organize um círculo com as crianças sentadas no chão.
• Escolha uma criança para andar do lado de fora do círculo com um lenço na mão, deixando o lugar
dela vago.
• Enquanto isso todos cantam:
• A criança que anda em círculo coloca o lenço atrás de uma criança que está sentada e continua an-
dando. Cada criança deve verificar se o lenço foi deixado atrás de si. Quem estiver com o lenço deve
segurá-lo e, por fora do círculo, tentar pegar a criança que o deixou, enquanto quem o deixou procura
chegar e sentar-se no lugar vago.
• A brincadeira recomeça com aquele que recebeu o lenço ou com a mesma criança, caso ela tenha
sido pega.
202
Neste link, confira uma animação em que crianças brincam de corre-cutia, inclusive com a canção
que embala a brincadeira: <https://www.youtube.com/watch?v=Okz41Yrxag8>. Acesso em: 19 jun.
2020.
Letra da canção:
CORRE CUTIA NA CASA DA TIA
CORRE CIPÓ NA CASA DA VÓ
LENCINHO NA MÃO
CAIU NO CHÃO
MOÇA BONITA DO MEU CORAÇÃO
UM, DOIS, TRÊS, JÁ
https://cutt.ly/df2K6rc
Atividade
Após a brincadeira, apresente a letra da canção para as crianças. Trabalhe com elas as rimas e alite-
rações, bem como sílabas iniciais e finais das palavras. Você pode dizer, por exemplo, a palavra “cutia” e
pedir-lhes que digam outra palavra que termine igual – elas devem responder “tia”. A palavra “mão” pode
ser associada a “coração” e “chão”.
Possibilidades:
Material: giz de lousa ou bambolês que servirão de tocas.
• Risca-se no chão, com giz de lousa, círculos para representar as tocas (podem ser usados no lugar
bambolês). A quantidade de círculos varia de acordo com o número de participantes. Com crianças
maiores, duas ou três crianças podem ficar sem toca, na área central.
• O desafio será, então, ao ouvir o comando “Coelhinho sai da toca!”, procurar ocupar as tocas vazias,
enquanto os outros participantes buscam uma nova toca.
• Com alunos menores, realize a brincadeira sem deixar crianças sem toca. O desafio nessa situação é
mudar de lugar, procurando uma nova toca.
203
Pico picolé
Como brincar:
• Quem começa a brincadeira? Para decidir quem vai começar, as crianças podem disputar no uni-duni-
tê, par ou ímpar ou escolher qual a mão que esconde uma pedrinha.
• Enquanto cantam a canção, todos os participantes, em roda, ficam com as mãos fechadas. Uma pessoa
comanda a brincadeira, batendo sobre as mãos fechadas dos colegas. Quando a música termina, a
pessoa cuja mão foi batida por último tem que escolher um sabor de picolé. O sabor escolhido deve
ser batido nas mãos dos outros de acordo com as sílabas da palavra (por exemplo: a-ba-ca-xi). A
pessoa que for receber o tapa na última sílaba deve colocar a mão para trás. Quem ficar com as duas
mãos para trás é eliminado. O ganhador será o último a sair.
Letra:
PICO PICOLÉ
QUAL SABOR VOCÊ MAIS QUER
DO PICOLÉ?
(Exemplo: la-ran-ja, mo-ran-go, u-va, e assim sucessivamente.)
Neste link você assiste a um vídeo com crianças brincando de “pico picolé”: <https://youtu.be/Yfhpa-
fUvx2Y>. Acesso em: 19 jun. 2020.
PARLENDAS
Muitas parlendas populares do Sul do Brasil foram trazidas da Europa ou adaptadas da cultura europeia,
por intermédio dos imigrantes que se estabeleceram na região. As parlendas são versos infantis, fáceis de
decorar, e geralmente acompanham brincadeiras de roda. Assim como outros elementos do folclore, vêm
passando de geração em geração.
Para que você apresente e trabalhe com as crianças, selecionamos duas parlendas que fazem parte da
cultura do Sul do país. Como temos dito, na medida em que os elementos do folclore vão passando de gera-
ção em geração, as referidas parlendas podem não ter sido originadas exatamente nessa região. Sugerimos
também este link com vídeo de parlendas do Sul: <https://www.youtube.com/watch?v=zkeQRYGwwYo>.
Acesso em: 19 jun. 2020.
MINHA MÃE
MINHA MÃEZINHA
ME DÁ PEIXE COM FARINHA
PARA EU COMER COM MEU GATINHO
LÁ NO CANTO DA COZINHA
204
A COMADRE SE SENTOU
A CADEIRA ESBORRACHOU
COITADA DA COMADRE
FOI PARAR NO CORREDOR
TRAVA-LÍNGUAS
Trava-línguas são frases incorporadas à cultura e às tradições brasileiras. São verdadeiros desafios de
pronúncia em língua portuguesa, encontráveis em todo o país.
No Sul há vários trava-línguas folclóricos e direcionados às crianças. Com objetivo lúdico, são muito po-
pulares, notadamente no interior do Brasil.
Fonte: Adaptado de GRUPO ESCOLAR. Trava-Línguas da Região Sul. Disponível em: <https://www.grupoescolar.
com/pesquisa/trava-linguas-da-regiao-sul.html>. Acesso em: 21 jun. 2020.
Atividade
Apresente um trava-língua por vez às crianças. Peça-lhes que repitam cada vez mais rápido. Converse
com elas sobre o desafio de repetir, em velocidade crescente, a frase, explicando-lhes o porquê do nome
“trava-língua”.
Faça fichas com algumas palavras do trava-língua para as crianças identificarem. Por exemplo:
PAPO, PATO, PRATO, PRATA.
Faça perguntas como: que letras se repetem em todas as palavras? Que sons essas letras têm? O que
muda na sílaba PA quando o R se insere entre o P e o A? Enfim, aproveite o momento da brincadeira para
trabalhar a consciência fonêmica com as crianças.
CULINÁRIA
A culinária do Rio Grande do Sul, como a dos demais estados sulinos, está fortemente atrelada aos imi-
grantes que ali chegaram, fixaram residência e muito contribuíram para a formação cultural da região, além
dos indígenas e africanos.
Os italianos que colonizaram a região serrana trouxeram o sabor das massas, da polenta, dos pães arte-
sanais, dos salames, queijos e vinhos, entre outros.
Dos espanhóis, os gaúchos herdaram o churrasco à parrilla, a miolada (cérebro de boi) com ovos, ervi-
lha com linguado, puchero com ossobuco (prato feito com carne da ponta do peito bovino ou ossobuco e
mandioca, entre outros ingredientes), matambre (mata-fome – peça de carne bovina que fica entre a costela
e o couro).
Por meio dos alemães veio a variedade de carnes refogadas, os pratos com joelho de porco, o rolo de
carne, o chucrute, salsichões e salames, a cuca, a cerveja.
Com os portugueses chegaram as carnes de charque, os pratos com frutos do mar, cozidos de peixe,
embutidos, a carne-seca.
Dos indígenas se herdaram o churrasco, a paçoca de pilão, amendoim, pinhão, técnicas de defumação,
batata-doce, erva-mate, mandioca, abóbora, várias comidas derivadas do milho.
Dos africanos vieram a feijoada, quibebe, mondongo, acarajé, mungunzá, mocotó, cuscuz, abará (bolo
com dendê, assado em folha de bananeira), vatapá e caruru (quiabo com dendê, camarão e castanhas).
Vale dizer que a influência africana na culinária gaúcha é bem semelhante à sua influência nas demais regi-
ões brasileiras onde houve escravidão.
205
Fonte: LORSCHEIDER, Guilherme Milani. Comidas típicas do Rio Grande do Sul e suas influências! In: Estância
Virtual, [on-line], 15 jan. 2019. Disponível em: <https://estanciavirtual.com.br/inicial/2019-01-15-comidas-tipi-
cas-rio-grande-do-sul/>. Acesso em: 18 jun. 2020.
http://delicias-sem-fronteiras.com.br/ Arquivo da editora
Arroz-doce. Matambre.
Sugestão de atividade
Alguns pratos da culinária gaúcha já foram apresentados às crianças em atividades sugeridas sobre
outras regiões. Propomos, assim, que sejam escolhidas algumas receitas da culinária gaúcha mais comuns,
como churrasco, arroz de carreteiro, arroz-doce, salame, feijoada, milho cozido ou caruru. Converse sobre
os ingredientes usados nos pratos: se conhecem, se provaram, se acharam saborosos. Se a cantina da
escola permitir, você pode propor o preparo de um dos pratos junto com as crianças, que depois poderão
degustá-lo. O arroz-doce, por exemplo, é de fácil preparo.
206
BLOCO 6:
CULTURA E FOLCLORE DA REGIÃO CENTRO-OESTE
A região Centro-Oeste é constituída pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo
Distrito Federal. Sua cultura é muito diversificada, com influências indígenas e dos imigrantes paulistas,
mineiros, gaúchos, bolivianos, paraguaios.
Entre as manifestações culturais comuns na região estão: a cavalhada, no estado de Goiás; o cururu, em
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; além da culinária, representada pelo arroz com pequi (cultura goiana),
sopa paraguaia, arroz de carreteiro, arroz boliviano, maria-isabel.
https://cutt.ly/lfXDMCD https://cutt.ly/9fXPxCR
Bolo de arroz.
FESTAS E EVENTOS
Muitas festas fazem parte das tradições culturais da região Centro-Oeste, como a Festa do Divino, Folias
de Reis, Festa de São Benedito, Congada, Nossa Senhora dos Navegantes, entre outras manifestações de
caráter popular e religioso.
Procissão do Fogaréu
A Procissão do Fogaréu é uma das manifestações mais tradicionais da região Centro-Oeste. Trata-se de
uma encenação da prisão de Jesus que acontece na quarta-feira da Semana Santa. O evento é realizado na
cidade de Goiás Velho, antiga capital do estado de Goiás, e atrai milhares de turistas.
207
https://cutt.ly/LfXHWQE
Procissão do Fogaréu.
Cavalhada
A cavalhada, apresentação teatral ao ar livre, acontece anualmente na cidade de Pirenópolis por ocasião
da Festa do Divino, quando atrai também muitos turistas. Esta manifestação representa uma luta medieval
entre mouros e cristãos. O nome se deve ao fato de os participantes se apresentarem montados a cavalo.
Normalmente, os cavaleiros cristãos se vestem de azul e os mouros usam o vermelho. A festa tem duração
de três dias, e apresenta como desfecho a vitória dos cristãos sobre os mouros e a conversão destes ao
cristianismo. Saliente-se que a cavalhada não é tradição exclusiva da região Centro-Oeste e se faz presente
em outras regiões – com algumas variações, embora a luta medieval entre mouros e cristãos seja comum
em todas.
https://cutt.ly/YfOLxyT
Festas juninas
As festas juninas na região Centro-Oeste são marcadas pela influência de países vizinhos, como o Para-
guai. Tal qual nas outras regiões, a dança de quadrilha tradicional se faz presente. Entretanto, nos estados
do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul as festas juninas caracterizam-se pela dança do cururu, em que
violeiros se desafiam com rimas em uma roda dançante, sendo comum também a polca paraguaia. Nessas
festas a música sertaneja é expressão dominante.
208
DANÇAS TÍPICAS
Entre as danças regionais, já mencionamos a polca paraguaia e o cururu. Merecem destaque, ainda, a
dança siriri, de cunho religioso, dançada por homens e mulheres, inclusive crianças, ao som do ganzá, do
mocho e da viola de cocho (instrumento típico da região e reconhecido como patrimônio nacional); o xote;
a catira ou cateretê; o sarandi ou cirandinha; entre outras.
https://cutt.ly/MfUkWlL Thiago Suíço - Cuiabá MT
https://cutt.ly/vfXGY8K
Catira ou catiretê.
Para saber mais sobre as danças regionais, você pode consultar: <https://www.dancastipicas.com/bra-
sileiras/dancas-regiao-centro-oeste/>. Acesso em: 21 jun. 2020.
209
Letra da música “Catira do Passarinho”:
NO PÉ DA LARANJEIRA
TEM UM NINHO DE BARRO
PODE SER DO JOÃO
JOÃO-DE-BARRO
SABIÁ-LARANJEIRA
TEM O PEITO DOURADO
VOA, CANTA CANÇÃO
PROS NAMORADOS
Após exibir o vídeo para as crianças, apresente-lhes a letra da música e cante-a, dançando a mesma
coreografia do vídeo.
Trabalhe as rimas e as sílabas de início e final de palavras. Peça às crianças que identifiquem palavras
que já conheçam. Proponha que declamem os versinhos e verifique se conhecem o pássaro joão-de-barro,
se já viram e sabem como é feito o ninho dessa ave, entre mais alternativas que possam ser exploradas
com a turma.
ARTESANATO
Assim como nas demais regiões brasileiras, o artesanato do Centro-Oeste está diretamente vinculado às
influências indígenas e dos colonizadores da região, além da influência de países fronteiriços também. Em
suas feiras e museus de artesanato são encontrados objetos de madeira, artigos de prata, pedras semipre-
ciosas, artigos de tapeçaria em geral, objetos de olaria (tipo de produção que utiliza barro e argila), entalhes
em madeira, cerâmica e tapetes feitos, principalmente, pelas mulheres ribeirinhas na região do Pantanal,
retratando os animais locais.
No artesanato do Mato Grosso, merecem destaque especial a viola de cocho e as redes bordadas (atu-
almente produzidas inclusive para exportação), além das bonecas de pano, do artesanato em madeira e da
cerâmica. Em Goiás, existe uma Associação dos Artesãos, fundada em 1987, na qual é possível encontrar
trabalhos produzidos por mais de 300 artistas de aldeias indígenas da região.
https://cutt.ly/5fXAuxT https://cutt.ly/1fGVPft
210
CULINÁRIA
Entre os pratos típicos, merece relevo a sopa paraguaia (que na verdade não tem nada de sopa: é uma
espécie de torta de milho com queijo), presente nas festas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. E ainda
a sopa de arroz de carreteiro e muitos outros pratos doces, bolos e salgados feitos a partir do milho, eis
que as festas juninas coincidem com a colheita do milho na região.
https://cutt.ly/CfXG7Iy
Sopa paraguaia.
https://cutt.ly/ZfHfuUN
Chipa.
Atividade
No link a seguir você encontra a receita de chipa paraguaia. É fácil de fazer e as crianças terão opor-
tunidade de degustar um prato típico da região Centro-Oeste. Executar a receita com as crianças é boa
oportunidade de trabalhar com elas a textura dos ingredientes, as medidas e os resultados da mistura antes
e depois de assada. Chipa paraguaia: <https://www.youtube.com/watch?v=Co30rYlWx9I>. Acesso em: 21
jun. 2020.
BRINCADEIRAS
Como já dissemos, brincar faz parte da natureza infantil. Enquanto brincam as crianças desenvolvem diferentes
habilidades, como coordenação motora, sociabilidade, comunicação. Acima de tudo, quando se trata de brincadeiras
tradicionais, elas resgatam a cultura que vem sendo repassada de geração em geração. Para as gerações atuais, que
já nascem “conectadas” e rodeadas por dispositivos eletrônicos, esse resgate é essencial.
Neste vídeo você encontra três brincadeiras consideradas típicas da região Centro-Oeste. Também te-
mos dito que as brincadeiras, assim como as lendas, parlendas e outros elementos culturais, circulam li-
vremente entre as diferentes regiões brasileiras. Por isso varia, às vezes, o jeito de brincar. Nas referências
indicadas, você encontra outras brincadeiras comuns à região, tais como: cinco marias; fruta, fruta, fruta;
galinha, pintinho e raposa; barra-manteiga; além de outras.
211
Pato, pato, ganso
Como brincar:
• Uma criança é escolhida para ser o “ganso”.
• A seguir, os participantes se sentam em roda e somente o ganso fica de pé, fora da roda. O ganso vai
andando em volta e tocando na cabeça dos amiguinhos, dizendo: “Pato, pato, pato, ganso!”.
• A pessoa em que o ganso tocar ao dizer “ganso!” tem que levantar e correr atrás dele. Se conseguir
alcançá-lo, ganha e o outro continua a ser o ganso. Mas, se este conseguir sentar no lugar vazio da
roda antes, o escolhido será o ganso da vez.
Balança caixão
Brincadeira muito conhecida em Goiás.
Como brincar:
• Uma criança será escolhida para ser o rei ou rainha e ficará sentada. Outra será o servo ou serva e
apoiará a cabeça no colo do rei ou rainha.
• As demais crianças se organizam em fila, atrás da criança escolhida como servo ou serva, cada uma
apoiando a cabeça nas costas do colega da frente.
• Daí a fila balança para os lados enquanto as crianças entoam em coro:
BALANÇA CAIXÃO
BALANÇA VOCÊ
DÁ UM TAPA NAS COSTAS
E VAI SE ESCONDER
• Nesse ponto, quem estiver no fim da fila dá um tapinha nas costas do colega da frente e se esconde.
Recomeçam os versos, após os quais novamente o último da fila dá um tapinha no colega da frente e
se esconde. E assim sucessivamente, até chegar ao servo ou serva, que após uma contagem feita pelo
rei deve sair à procura das outras crianças.
Fonte: DENTRO DA HISTÓRIA. 15 brincadeiras populares de todas as regiões. Disponível em: <https://www.
dentrodahistoria.com.br/blog/entretenimento-e-diversao/brincadeiras-e-atividades/15-brincadeiras-populares-
de-regioes>. Acesso em: 11 ago. 2020.
PARLENDAS E TRAVA-LÍNGUAS
Parlendas
AMANHÃ É DOMINGO, PÉ DE CACHIMBO
O CACHIMBO É DE OURO, BATE NO TOURO
O TOURO É VALENTE, BATE NA GENTE
A GENTE É FRACO, CAI NO BURACO
O BURACO É FUNDO, ACABOU-SE O MUNDO
212
Trava-línguas
ADIVINHAÇÕES
O que é o que é?
CAI EM PÉ E CORRE DEITADO. (CHUVA)
O GAFANHOTO TRAZ NA FRENTE E A PULGA TRAZ ATRÁS. (GA)
TODAS AS MÃES TÊM. SEM ELE NÃO TEM PÃO. SOME NO INVERNO, APARECE NO VERÃO. (~)
ADIVINHE QUEM SOU: QUANTO MAIS LAVO, MAIS SUJA ESTOU. (ÁGUA)
QUAL É O CÉU QUE NÃO POSSUI ESTRELAS? (CÉU DA BOCA)
ESTÁ NO MEIO DO COMEÇO. ESTÁ NO COMEÇO DO MEIO. ESTANDO EM AMBOS ASSIM, ESTÁ NA
PONTA DO FIM. (M)
TEM BARBA, MAS NÃO É HOMEM; TEM DENTE, MAS NÃO É GENTE. (ALHO)
ENCHE UMA CASA, MAS NÃO ENCHE UMA MÃO. (BOTÃO)
TEM A IDADE DO MUNDO E TODO MÊS NASCE. (LUA)
NELE, QUANTO MAIS SE TIRA, MAIOR ELE FICA. (BURACO)
Para finalizar, esperamos que você, professor(a), tenha encontrado, neste material, informações que pos-
sam complementar as suas atividades do dia a dia em sala de aula, mediante o uso de elementos da nossa
cultura e literatura popular, comuns e ou próprios das diversas regiões brasileiras, que resgatam as nossas
raízes africanas, indígenas, portuguesa e de povos europeus e asiáticos que compõem o nosso folclore,
usando-os como mais um apoio à sua prática pedagógica.
213
REFERÊNCIAS
BEZERRA, Juliana. Lendas da região Centro-Oeste. In: Toda Matéria, [on-line]. Disponível em: <https://
www.todamateria.com.br/lendas-da-regiao-centro-oeste/>. Acesso em: 14 ago. 2020.
DIANA, Daniela. Danças folclóricas. In: Toda Matéria, [on-line]. Disponível em: <https://www.todamateria.
com.br/dancas-folcloricas/>. Acesso em: 11 jun. 2020.
DIANA, Daniela. Cultura do Centro-Oeste. In: Toda Matéria, [on-line]. Disponível em: <https://www.toda-
materia.com.br/cultura-do-centro-oeste/>. Acesso em: 11 jun. 2020.
SÓ GEOGRAFIA. Artesanato, lendas e mitos: Região Centro-Oeste do Brasil. Virtuous Tecnologia da In-
formação, 2009-2020. Disponível em: <http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Brasil/
culturacentrooeste4.php>. Acesso em: 4 ago. 2020.
214
Fichas de avaliação para acompanhamento do professor
Utilize para
Sugestões de utilização
Desenvolveu-se Em Não se
Afetivo social
bem desenvolvimento desenvolveu
• É assíduo.
• É pontual.
• Faz uso do uniforme.
• Interage com crianças e adultos da escola.
• Compartilha brinquedos e materiais com os
colegas.
• Ouve com atenção e espera a vez de falar.
• Inicia uma atividade e mantém-se interessado
até concluí-la.
• Expressa seus sentimentos.
• Respeita os limites estabelecidos.
• Reivindica seus direitos.
• Participa de todas as atividades desenvolvi-
das na classe.
• Traz material completo todos os dias.
• Participa e colabora com materiais e ideias
na realização de projetos.
• Dorme durante o período escolar.
• Alimenta-se bem na escola.
215
Atitudes e capacidades Sim Às vezes Não
216
Desenvolveu-se Em Não se
Identidade e autonomia
bem desenvolvimento desenvolveu
• Demonstra atitudes de cuidado,
respeito e solidariedade na interação
com crianças e adultos.
217
Desenvolveu-se Em Não se
Escuta, fala, pensamento e imaginação
bem desenvolvimento desenvolveu
• Expressa oralmente com
clareza de ideias o aprendido.
• Contribui, com ideias próprias, nas
discussões em sala de aula.
• Compreende o que está sendo lido,
expressando suas ideias e opiniões de
forma clara e coerente.
• Usa seus conhecimentos na solução
dos problemas propostos.
• Apresenta suas opiniões e respeita a opi-
nião dos colegas.
• Manifesta interesse e curiosidade
diante dos fatos.
• Demonstra compromisso, interesse e ca-
pricho ao realizar suas tarefas.
• Adquire e amplia o vocabulário do
repertório ativo.
218
Desenvolveu-se Em Não se
Noções matemáticas
bem desenvolvimento desenvolveu
• Utiliza a contagem oral sempre que
necessário.
• Utiliza noções simples de cálculo mental
como ferramenta para resolver problemas.
• Utiliza a linguagem oral, a notação numérica
e/ou registros não convencionais para
comunicar quantidades.
• Identifica números em diferentes contextos.
Desenvolveu-se Em Não se
Conhecimentos do mundo físico e sociocultural
bem desenvolvimento desenvolveu
• Valoriza o patrimônio cultural de seu grupo
social.
• Interessa-se em conhecer diferentes formas
de expressão cultural.
• Valoriza atitudes de manutenção e preser-
vação dos espaços coletivos e do meio
ambiente.
• Apresenta atitude positiva quanto à
conservação e proteção do ambiente.
• Manipula instrumentos e objetos com o
devido cuidado e atenção.
• Encontra soluções novas para os problemas
apresentados.
• Reconhece algumas propriedades dos
objetos.
• Conhece os cuidados necessários à
preservação da vida e do meio ambiente.
• Cuida do corpo de forma a prevenir aciden-
tes.
• Valoriza atitudes relacionadas à saúde e ao
bem-estar individual e coletivo.
• Reconhece alguns fenômenos da natureza
e sua influência no modo de viver.
219
Desenvolveu-se Em Não se
Movimentos, traços, sons, cores e formas
bem desenvolvimento desenvolveu
• Apresenta coordenação motora grossa ade-
quada à idade.
• Tem equilíbrio.
220
Ficha - Literacia
Desenvolveu-se Em Não se
Quanto aos aspectos avaliados
bem desenvolvimento desenvolveu
• Reconhece aliterações.
221
Ficha - Numeracia
Desenvolveu-se Em Não se
Quanto aos aspectos avaliados
bem desenvolvimento desenvolveu
• Reconhece as cores primárias e secundárias
e utiliza-as em suas produções.
222
Ficha - Conhecimentos do mundo físico e sociocultural
Desenvolveu-se Em Não se
Conteúdos trabalhados
bem desenvolvimento desenvolveu
• Interessa-se em conhecer diferentes formas
de expressão cultural.
223
• Identifica a importância de valores como coo-
peração, cuidado, respeito, coragem.
Utilize para
Sugestões
Algumas atividades são importantes para verificar o desenvolvimento das crianças: desenho do próprio
corpo (autorretrato); escrita do próprio nome; escrita emergente (nomes de outras pessoas ou objetos);
escrita de cartas ou cartões afetivos; desenho da família; escrita dos nomes de familiares; desenho das
brincadeiras ou atividades preferidas; escrita dos nomes dos brinquedos preferidos.
Sugerimos que as fichas com os desenhos e escritas sejam utilizadas nos três trimestres, a fim de ver
os avanços nos registros.
Além das fichas sugeridas, outras atividades, escolhidas com a ajuda das crianças, podem ser apresen-
tadas às famílias trimestralmente, em reuniões de pais.
224
Ficha 01 - Desenho do próprio corpo
PRIMEIRO REGISTRO
DESENHAR
VEJA COMO EU SOU…
225
SEGUNDO REGISTRO
DESENHAR
VEJA COMO EU SOU…
226
TERCEIRO REGISTRO
DESENHAR
VEJA COMO EU SOU…
227
FICHA 02 - Escrita do nome
PRIMEIRO REGISTRO
ESCREVER
MEU NOME É
228
SEGUNDO REGISTRO
ESCREVER
MEU NOME É
229
TERCEIRO REGISTRO
ESCREVER
MEU NOME É
230
Ficha 03 - Desenho da família
PRIMEIRO REGISTRO
DESENHAR
MINHA FAMÍLIA
231
SEGUNDO REGISTRO
DESENHAR
MINHA FAMÍLIA
232
TERCEIRO REGISTRO
ESCREVER
MINHA FAMÍLIA
233
Ficha 04 - Escrita dos nomes das pessoas da família
PRIMEIRO REGISTRO
ESCREVER
FAZEM PARTE DA MINHA FAMÍLIA
234
SEGUNDO REGISTRO
ESCREVER
FAZEM PARTE DA MINHA FAMÍLIA
235
TERCEIRO REGISTRO
ESCREVER
FAZEM PARTE DA MINHA FAMÍLIA
236
Ficha 05 - Desenho da brincadeira preferida
PRIMEIRO REGISTRO
DESENHAR
MINHA BRINCADEIRA PREFERIDA É
237
SEGUNDO REGISTRO
DESENHAR
MINHA BRINCADEIRA PREFERIDA É
238
TERCEIRO REGISTRO
DESENHAR
MINHA BRINCADEIRA PREFERIDA É
239
Ficha 06 - Escrita dos nomes dos brinquedos preferidos
PRIMEIRO REGISTRO
ESCREVER
MEUS BRINQUEDOS PREFERIDOS SÃO
240
SEGUNDO REGISTRO
ESCREVER
MEUS BRINQUEDOS PREFERIDOS SÃO
241
TERCEIRO REGISTRO
ESCREVER
MEUS BRINQUEDOS PREFERIDOS SÃO
242
Relatório descritivo para as famílias
Utilize para
Sugestões
Sugerimos que um relatório descritivo do desempenho escolar da criança seja apresentado à família ao
final de cada trimestre, acompanhando o portfólio de desenvolvimento da criança.
O relatório deve trazer, de forma sucinta, as principais características da criança apresentadas na escola,
seus progressos, suas dificuldades e necessidades de intervenção. Podem ser incluídas sugestões de ma-
neiras de participação efetiva das famílias na vida escolar das crianças.
• Veja algumas perguntas que podem servir de roteiro para a produção do relatório:
• O que o aluno já sabe?
• Ele demonstra alguma dificuldade de aprendizado?
• Em quais atividades ele tem maior interesse?
• Mostrou alguma resistência em participar de alguma atividade? Como foi contornada a situação?
• Ele está avançando em seu desenvolvimento?
• Quais pontos é importante trabalhar para que ele se desenvolva mais?
• Ele interage com os colegas, com a professora e com o ambiente?
• Como a criança realiza atividades que exigem coordenação motora e equilíbrio do corpo?
• Reconhece cores?
• Avança no processo de identificação de letras e seus sons?
• Avança no trabalho com números e quantidades?
243
Ficha 07 - Relatório de desenvolvimento do aluno
PRIMEIRO REGISTRO
Nome: _____________________________
Data de nascimento: ___/___/___
244
SEGUNDO REGISTRO
Nome: _____________________________
Data de nascimento: ___/___/___
245
TERCEIRO REGISTRO
Nome: _____________________________
Data de nascimento: ___/___/___
246