Você está na página 1de 25
DossiED0PROFESSOR aUMCe (af | GUIDES BE EXPLORAGAD DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS Sintose do icido acetilsaliclico [OBJETIVO GERAL Realizar a sintese do Acido acetilsaiiclico e determinar o rendimento. METAS ESPECIFICAS 4. Interpretar a sintese do Acido acetisalicilico com base na equaco quimica, 2. Interpretar @ seguir um procedimento de sintese do acido acetisalicil 4. Intorpretar informagao de soguranga nos rétulos de reagontes o adotar modidas do protegéo com base nossa Informagao @ em insirugées recebidas. 4, Medi um volume de um reagente liquido. 5. Fillrar por vacuo, lavar e secar os cristais obtidos. 6. Determinar o reagente limitante. 7. Calcular 0 rendimento da sintese e avaliar 0 resultado obtido. EXPLORACAO DA ATIVIDADE LABORATORIAL INTRODUGAO Asintese quimica é um ramo importante da Quimica cujo objetivo principal é a producao de novas substancias a partir de substincias jé existentes. Existe uma investigagéio permanente, néo s6 com 0 objetivo de obter (sintetizar) novas substdncias, mas também de otimizar os processos de produgao, de modo a toma-los téo econémicos quanto possivel © mais eficientes em termos ambientais. Gragas ao aumento do conhecimento cientifico © 20 desenvolvimento da tecnologia 6, hoje om dia, possivel sintetizar em laboratorio substancias iguais ou semelhantes &s substénclas que se podem encontrar na Natureza, ‘mas também substancias com propriedades potenciadas, ou até mesmo com propriedades até agora inexistentes, o que contribuiu para a melhoria da qualidade de vida nas sociedades contemporéneas. Um exemplo de sucesso é a sintese do Acido acetlsalictico (nome IUPAC: acido 2-acetoxibenzdigo), realizada pela primeira vez em 1897 pelo quimico alemao Felix Hoffmann, a partir do Acido saliclico. Areal Et a> DOSSIEDOPROFESSOR QUIMCK 11 (af | GUIDES DE EXPLORACAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS opeo ‘Além de mantor as propriedades analgésicas, anti-inflamatérias © antipiréticas do acide salicilico, metabolizado no organismo a partir da saliciina da casca de salgueirs e ulizado até al como analgésico, n2o apresenta sebor azedo intenso nem é tio irrtante para as mucosas, em particular a mucosa do estémago. Este sélido que se apresenta, no estado puro, sob a forma de um pé cristalino branco ou cristais incolores, pouco solivel em gua e razoavelmente solivel nos éteres e nos dlcoois foi comercializado em 1809 pela Bayer (companhia de produtos onde Hoffmann trabalhava), sob o nome registado de “aspirina’. Medelo e férmula de estrutura do écide aceillalietice, © principio ativo da espirine. Asintese do écido acetisalicilico, que atualmente se realiza em laboratério, segue um mecanismo semelhante a0 ue foi realizado pela primeira vez, ha mais de cem anos: consiste numa reagao de esterficagao do grupo ~OH do acide sat ico com 0 anidrido acético, usando um acido como catalisador da reagao. ‘Acido saliclico —_Anidrido acttico Acido acetsalictico Acido acético CHO, CaHeDs CHO. CoHiO2 M= 13613 mot! M=102,10gmot1 — M= 180,17 g mot! M = 60,069 molt Sintese do acido acetisalictico. controla das condigoes experimentais na sintese do acido acetisaliclico, ou de qualquer outra sintese, & fundamental para maximizar 0 rendimento do procasso. QUESTOES PRE-LABORATORIAIS 4 Analisando 0 rétulo de um frasco de anidrido acético, indique os riscos decorrentes da sua aplicacao @ as regras de seguranga que se devern cumptir durante a sua utiizagéo. 0 anidrido acétco é um produlo corrosivo que deve sermanisulado com cuidado, pois pode causer graves initagces na pele 08 olhos @ nas vias respratonas. A sue ullzagao requer a protezao com equipementos de protegac individual como livas, bata e ocules. Deve ser manuseado a hette. 2, Usando 2 formula molecular para representar as subslancias quimicas ervolvidas, escreva @ equagao quimrica que traduz a sintese do Acido acetilsalicilco. CyHeOa{s) + GHHOs 00 CotOals) + GH Ont) 3. Que tipo de reagéio ocorre na sintese do dcido acetiisalici 0? A tinleee do deido azetlealciice 6 uma tintese orgénica de sstorficapio em que o gripe -OH do dcide sailio 20 transforma fun grupe éster por reagio com 0 aniirido adétco, usando um dcldo come catatsador da reaga. a> DossiéDoPROFESSOR QUINCE 11 («€| GUIDES DE EXPLORAGAD DAS ATIVIOADES LABORATORIAIS 1 4. 0 anidrido acético encontra-se, 3 temperatura ambiente, no estado liquide. Que instrumento de medida dave ser utlizado para medir o volume de anidrido acetico necessario a execugao da sintese do acido acetisalictlico? Para medir 0 volume de enldido acstico dever-se-4utllzar uns proveta dado que no & 0 reagents liniarte. Todavia, 0 volume medido 6 suicieniemente pequeno, pele que se recomenda, per motives de seguranca, a substiuipdo da preveta por ua pipeta graduadl, ‘5. Que operagoes terao de se efetuar, antes e depois da sintese, para que seja possivel calcular o rendimento da reagao? 0 serdimento pode ser caleulado pela raxao entre 2 quantdede de matéra de produto obtida e 2 quantidade de matiria revista estoquiometricamente. Deste modo deve conhecer-se as quartidades de dcido salclice e aridhido acdticoutilzadas para, a partir do reagente imitant, se peder ceterminar a quantdade de matena de aciao acetisalcitce prevista estequiometricamente, recorrendo para isso & medicéo da massa de dcido saiciico 6 a0 velume de anidrido acstivo utlizados. ara conhecer a quantdade de maténia obtde é necessirio medira messa de dcido aceisalislico, depois de separado, puriieado © seco. 6. Sabendo que os cristals obtidos na sintese sdo multo pequenos, qual sera o tipo de fitragao apropriado? Filragdo a presséo reduzde com funil de Bichner. Sendo os cistais de dmens6es reduzidas pederiam cclmatar os poros do ‘ape! de fitrotomando a fitacdo por gravidade ainda mais demorada. A fitracdc a pressdo reduzita fem ainda a vantagem de oliminar mais ofcazmente a dque dos crstle, ternando o precessa de sesagom menos domorade. REGISTO E TRATAMENTO DE RESULTADOS Exemplos de resultados obtidos na realizagao da atividade. Instrumanio do medida Grandeza modide Incerteza do litura Balance Massa oot Pipeta graduada de 25 mk Value 008 Proveta de 10.mL Valune 005 Medico efetuad: Simbologa ‘Massa /g (= 0.01 g) Massa de Acido salicilico m{CHO5) 352 ‘Viero de relogio * papel de itro | ™ 2507 | Vio de relégio panel de fit = ctistais (apds secagem) " ne Massa de dcido acetisaiclico | m{CH.0) =m, -m 308 4. Verifique se as quantidades de reagentos utiizados esto nas proporgées estequiométricas. Caso tal stuagio ‘nao se verifique, identifique o reagente imitante. DDeterminar a quantidede de matéra de cada um dos reagente. =>m(CaH 0) = 1081 6,006 CHO) = 648 « M(C,H,0,)= 102,10 g mel" M= nM => n(CH.0)) M(CHeOs) = 138,13 ¢ mol* Areal Eston a> [DOSSIEDOPROFESSOR QUIMCA 11 (af | GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS M=nM= m(cH.0, © MC 14,04) =0,0283 mol Determinar « quantidade de matérie estequiometrica de aniaido ecétco (C Hs) Como: 1 mel Citi. : 1 mol HOs entéo 1(GH,0,) = (CHO) = 0,0253 mol < 0,0635 mot Como a quentdade de maiéria de aricride acéico dlsponivel 6 superior quantdade de matéria esiequlomstice, enthoo acide safclico sd 0 roagente limita, 2. parti da quantidade de reagente limitante, determine a quantidade prevista estequiometricamente de acido acotilsaliclco sintotizado. Como: 1 molG HiOr: 1 mol GiMiO« ert 1(GH,O,) = (C,H, 0) = 0,0253 mol 3. A partir da massa obtida de acido acetisaliclico, determine o rendimento da reagao. M(C:Hy04) = 180,17 g mol”? M=nM= mCHi0. FR © m(CoHa04) =0,0171 mol QUESTOES POS-LABORATORIAIS 4. Aptesente um motivo para o arrefeciment final da mistura e para a lavagem do material e dos cristais com gua gelada ‘Quanto molar a solubildade de uma substdncia em éaua malores serdo as perdas e menor serd orendiments pols parte ca substincia dssohida atravessa os poros do papel de hive send almirada, Como a solide db dco acotisalilco em Jagua fia & menor do que em égua quents hd menos perde de substéncia utlizando o banho de gelo« a dgue golede nas levagens, 2, Avalie 0 resultado obtido sugerindo razoes que justifiquem o facto da quantidade de produto obtida ser inferior a prevista estequiometricamente o, consequentemente, o rendimento ser inferior a 100%, [A quantdede de produio obiide 6 normalnento inferior # provista estoquiometricamente devids: correla de reacées ‘ncomplotes, erm que no fina! da roagdo coexistom reegentas @ produtos da eegdo; oconéncie de wade securdiras, em siimutineo com a reagéo principal com formagéo de produtos diferentes do desejado; exsiéncie de impurezas nos reagentes; ordas na separacdo do produto da reaco da mistura eacional, que fam sempre nos véros materials: pardas no isoinmento « purticago de produto desojadeo (0 solar o purifear, as poquenas favagens com igua ria acabam sempre por dissover, por pouco que seja, parte do produto final pretend, q@> DOSSIEDOPROFESSOR ick 11 (GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS OBJETIVO GERAL Investigar alteragées de equilibxios quimicos em sistemas aquoses por variagéio da concentragiio de reagentes ¢ produtos. METAS ESPECIFICAS 1. Interpretar e realizar procedimentos que, em pequena escala e controlando varidveis, permitam verificar 0 efello da variagdo da concentragao de reagentes e produtos na progressao global da reago. 2. Prover a progresso global de uma reagao quimica com base no Principio de Le Chat 3. Interpretar 0 efeito da variacao da concentragao de reagentes e produtos na progressao global da reago por comparagie do quociente da reagdo com a constante de equilibrio. EXPLORACAO DA ATIVIDADE LABORATORIAL. INTRODUGAO © mo coo ura raaeBo Incomplela de squllrio rosponde a uma alloracsa de condiptas pode er previa pelo Principio de Le Chételer, segundo o qua se for mposta uma atteragdo a um sisiema quimico em equiloro, ‘8 campoalzto de sistama detlocer-se-8 na sentide da conraiar a altarecdo a que fl aula” O estudo experimental do efeito da variagao da concentragao de reagentes e produtos no estado de equilibria aqulmico val ser executado rum slatema aquceo ceractereade pea frmagSo dol complexo [FeGCNf" por adi¢do de uma solucdo de tiocianato de potassio a uma solucdo de nitrato de ferro(|I), cuja equagdo quimica é¢ desert po: Fe “(aq) + SCN (aq) — [FeSCN) (aq) rere pito incor ——vemoo wie © avengo da roagio, assim como o efeito da variagdo da concentragéo no estado de equilibri, pode ser facimente acompannado pois 0 ido complexo [FeSCN}" apresenta uma cor vermelna escura enquanto as solugées aquosas de KSCN e Fe(NO,), $40, respetivamenta, incolor e amarela palida de fraca intensidade. ‘a medida que 2 roapao prossegue a cor vermelha vai-se intensifcando aié que o sistema atings 0 equilbrio quimico e deixa de se observar qualquer mudanga na cor. ‘Qualquer perturbagéo no sistema em equiibro faré evoluito ne sertido direto ou inverso, © que se toma evidente pela intensificacdo ou atenuacéo da cor vermelha caracteristica do ido [FeSCNT’. QUESTOES PRE-LABORATORIAIS 4. Quais as variaveis a controlar quando se pratende verificar, experimentalmente, o efeito da concentracao num sistema em equilbrio quimico? Em goral, a8 varidvels a controlar séo a tomperatura 0 volume (erossio| do sistoma reacional, una voz que aio floras quo podem inflyenciaro estado de equiloro. No caso concrete do presente estudo, que ovorre em melo equoso,o efeto da \atiagdo da pressio por variagao do volume é pratcamente desprezével, pelo que o contrlo deveré incr apenas sotre a temperatura do sistema reacional 2. Preveja, justifcando com base no Principio de Le Chatelier, as altoracdas que a adicto de Fo(NQ), ou de KSCN provocariam no sisterra em equilrio e que efeito teria na cor final da solugao? Come 0 Fe(NO,) 0 0 KSCN séo sais que so cissoclam om solupéa aquosa, a su adi fo aumenta.a concentaséo do Fo" » SCN. De econo como princiio de Le Chételer a adigto de reagentes desioce 0 uli no sentido de consumiios patcalmerte,tenderde a minimizao eet da adi. Deste modo, a rearéo evolu no sent dieo, havendo consumo de Fe SCI e frmacie de [FeSCN|*, 0 que prevocaria uma intensifeacao da cor vermlho excuro na mistura eacianl coracterstce do ib complex. 4a> senor ii (-*) reat GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS 3. 0 hiidréxido de forro{ll) & um sal, pouco solivel em Agua, que pode originar um sélido de cordo com a equacao quimica seguinte: Fe’ (aq) + 3 OH (aq) — Fe(OH)Js) Com base nesta reagao, preveja qual sera o efeito da adico de hidréxido de sédio no sisteria om equilbrio? (Qual ird ser a cor final da solugao? ‘A adie de hiroxido de sddlo aumenta a concentragdc de ides Hdrdxido em solugioo que faz destocaro equtlbro de tomegéo do sd no sentido arto, consumo, simutaneamerte, ies fro (ll). A diinuige da concentragéo de foes Fe” em soluso, de acordo com o prince de Le Chitelir.desloca o equibro no sentido de repésiosparcialmente.tendendo a iminimizaro eto produzide. Deste modo, a reardo evoluine sentde verso, havendo consume de [FeSCN]* @ formarao de Fel” ede SC. A dimirulzdo da concentiagdo do iéo complexo seré acompanhada da atersa, G0 da sor vermeho escuro de imisturareacional. 4, Um recipiente contendo uma pequena amostra da mistura inicial em equilbrio pode ser designado de amostra de controlo. Quel a importéncia da existéncia de uma emostra de controlo no estudo experimental do efeito da concentragao num sistema em equiltrio quimico? A modide que osistems so desloca num ou nour sende far varara concenta;6o do io complexe om solug50.e Consequenternente « cor da mstue reaiona. © eletio da vararao da concenragae neste sistema pode ser detetad pela munca de cor. Como a madanga de cer pode no ser mut roti, oeteto pede ser mas facimerte detiado por comparagho dainlensidade da cor da solugao da amosta de contol com a cor da slugée da mistua num novo estado de equiv, 0 que permite corcur sobre oebiteproduzao no sisemne em equi. REGISTO E TRATAMENTO DE RESULTADOS Exemplos de resultados obtidos na realizagao da atividade US Proveta de 20 ml. Volume Pipeta graduada de 6.0 mL Volume z ‘Aagéo de Fe(NOIs Intensticapao da cor vermemna ‘Heniagio da cer vermeiha (comparativamente 3 ‘Alig de Fe(NO,)s de NaOH ute 4 ‘Adicio de KSCN Intensicagéo da cor vermeha QUESTOES POS-LABORATORIAIS 1. Por que motivo nao foi adicionado outro reagent ao tubo de ensaio 17 Porque 0 tubo t furciona como amoctra do controle, 2, Analise 08 resultados obtidos verificando se sio concordantes com as previsées resultantes des questées pré- laboratoriais. 0s resutados cbides estio de acorde com as previsbes eetvadas, ou sea, aadigéo de reagantes deslocae equlitrc no sentido dirto,verficando-se ume itenstfcagao de cor vemelho escuro. Peo contro, a adirao de hckoxido de s6lo destoca © equilib no sentido inverso,atsruando 6 cor vermelho escuro. 3. Interprete as alteragdes observadas na cor das solupées como resultado da modificacao do estado de equilibrio por comparagio do quociente da reagéo com a constante de equilibrio. ‘A adisdo de SCN ou de Fe. faz com que Q.se tome menor do que Kc. uma ver que aumenta o denominador de Qe. Coma no memento da perturbagio Q. DOSSIEDOPROFESSOR QUIMICé 1 (ef) GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS creat Constante de acidez OBJETIVO GERAL Detarminar uma constante de acidez de um Acido fraco monoprotico por medica do pH de uma solugéo aquosa de concentragéio conhecida desse acido. METAS ESPECIFICAS 1. Medir os valores de pH das solucdes. para uma mesma temperatura. 2. Determinar o valor da constante de acider a partir do pH e da concentracdo inicial de cada uma das solucées. 3. Comparar os valores obiidos da constante de acidez com valores tabelados e avaliar os resultados, EXPLORAGAO DA ATIVIDADE LABORATORIAL INTRODUGAO © cio acético, CHCOOH, cujo nome IUPAC & dcido elanoice, 6 um dos écidos carboxilicos meis simples. E um composto orgénico que atribui 20 vinagre o sabor azedo e aroma forte. Sendo um acido fraco, este acido ioniza-so parcialmanto om Agua, dando ofigom 20 anigo acelato @ 20 catio ox6nio, numa reagio revorsivel. A {orga do acido depende do valor numerico da constante de acidez, K,: acidos fortes tem constantes de acidez tao elevadas que as suas ionizagdes em Agua so consideradas complatas; Acidos fracos coma o Acido acttico, que possvem reagSes de fonizago em 4gua pouco extensas, apresentam baixos valores de K, A constante de acide, tal como muitas outras constantes de equilbrio, éepence da temperatura. 0 seu valor para o cdo acético 61,81 10"* 025°C. moto | 5 | 0 | 1s | 2 | 25 | 3 | 35 {| 0 | 45 | 50 Fore: REGER, GOODE £ MERCER, 1987 (p. 200) A concentracdo hidrogeniénica da solugao, contudo, ndo depende apenas da forca do Acido mas tanbém da concentragéo inicial de dcido em sclugéo. Assim, solugées do mesmo dcido a mesma temperatura terae valores de pH diferentes quando a concentragao da solucao é diferente, A medigao experimental do pH de uma solugao aquosa pode ser felta recorrendo a medidores de pH. QUESTOES PRE-LABORATORIAIS 4. Analisando 0 rétulo de um frasco de acido acético glacial, indique os riscos decorrertes do seu uso e as regras de seguranga que se devem respeitar durante a sua utlizago. 0 dcido acético é um produto corrosive que deve sormantpulado com cullado, pois pode causar graves iritagées na pale, ros olfos eas vas respirators. Os seus vapores so inflamivei, palo que se deve mantero dco afastado das chamas. O sou amazenamento deve ser feito em frascos de vidio, devidamentefechados, em ambiente ventinds. A sua ullizarao requer o.uso de equipamentos de protesa0 indivicual como was, bata e Gculas. Quando concentrado, deve ser menuseado ra hatte, 2. Pretende-se preparer 100,0 cn de duas solucdes de acido acetlco de concentragdo, respetivamente 0.050 mol dm? e 0,010 mol dm’, a partir de um de outra concentracao 0,10 mol dri®. Determine o volume da solugo concenirada necessaro para preparar cada uma das solgbes mals dlulcas. Solis. consninsio0 SO.moldn'? » 4 DOSSIEDOPROFESSOR Quince 11 GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS Moist= Mona ina Vi Proves Vow V=2V = == 1 0,1000= 0,050 dm* Prous Minis Veit V = vj => = Cie 10,1000 = 0,010 dm* 3. Que instrumento de medida deve ser utlizado para medir igorosamente o volume de solugao padrao de acido acético 0,10 mol dm” necessario a preparacéo das solugdes diluidas? Para medir rigorosamente o volume de solugdo concentrada de acide ecétco dever-se-a utizar uma pipeta. Sempre que possivel deve aotar-se pela pipet volumétice pois apresenta menor erro do que uma pipeta graduada de canacidade semolhante, Nesta stuagio deve, entéo, tlizarse uma pioeta volumévica de 60,00 mL. 2 uma pipote volumétrica de 10,00 mA, respetvamente. 4, Que instrumentos de medida devem ser usados para medir 0 pH e a temperatura das solugoes de acido acético? ara mediro pH recorre-se a um medidor de pH e a um sensor de pH. Para medi e temperatura uilza-se um fermémeto ou um sensor de temperatura ligado ao dispositive de medica de pH. 5. A pattir da equagéo quimica que traduz a reago de ionizago de Acido acético em 4gua, preveja o valor de pH que devera apresentar uma solugdo de acido acético 0,10 mol dm’, a 25°C. ini Vatiacéo =i = + + equiibrio 010-x z 2 x Como: = [oHeoom yO Ke" Teuton wicets 1801041 18010%=00 x= 140107 0x=1,31 10% 21,8010" (Noto-s0 quo openas o valer positive tom significado, pol nie existom concentragses nogativas). Assim, as concentrazdes no equilbro serdo. [CH,COO']=[H.0"] = 1,31 10 mol dm* [CH.COOH] = 9,010 mol drv?® Peio que: pH = log[H ,0°] = pH = log (1,30 10 *) = 2,89 qa> centro () ott i meee apect REGISTO E TRATAMENTO DE RESULTADOS: Exemplos de resultados obtidos na realizagao da atividade. Instrumento de medida Incerteza de leitura Medidor de pt 20,01 ‘Sensor de temperatura 001°C Cee rere rere tome taie [CHCOOH) 7 Gober | FHEOOH! | pH eH 1 0.010 gar] 0 "=45) wo" | 4ay10* | 9104.9) 10° 0.010 | 18) 10" 2 0,050 or | w= "=9e; 10° | 98y10" | cos0-9,89 107 =0,049 | 1,91 10" 3 0.10 a6 | 014) 0? | 14yto> | 010-149 107 =0.10 | 1.9) 10° NNote-se que a concentracdo da socio de écido acético 0,010 mold’ 10 vezes menor que a cancertrecso da solucdo de dcido ‘acético 0,10 mol dar. Alas © pH da solueio de deide acético 0,010 mol dm’ *néo choga a ser uma unidade superier como, &pertida Seria de esperar. OpH dessa solugao 6 menor que 3,86 porque, Sendo essa solugdo mals dlulda, a sua extensaa a mesma temperatura 6 superior epreseniando uma concentracao hidrogeniénica superior a0 valor previsto, 1. Para cada uma das solugdes de Acido acético, e utizando os valores de pH regisiados na tabela, calcul, tendo em atengao os algarismos significativos a) a concentragao de catiao oxonio. b) 2 concentragéo de aniéo acetato €) a concentragao do dcido acético néo ionizado, Registe 08 valores calculados na tabela Il. Example pare solipho de gobs 1 {HO} = 10-5 (HO = 19°" + [H,0]= 430 10* mol dm? AEnrn Cer ns H:0(¢) i ee) Inicial 9,010 - o w@ \Variagao =x = +x +x ( oqullbric 0.010% = x x Pola estoquiometrie da roazdo: [CH COO] =[Hs0] = 4,3. 10° mel em’? [CH,COOH] = 0,010 -4,30 10°*= 0,010 mol dm”? 2, Escreva a expresso da constante de equilforio da reagao de ionizagao do Acido acetico (constante de acide, K) y= HS TcH,c00KI 3, Calcule, para cada solugao, 0 valor da constante de acidez do dcido acstico e registe o resultado na tabota Ill Exomplo para salupdo do gobol 1 AESrt Sree + Holt) = CHICOO” + H,0"(aa) Incial 0.010 = 0 =0 Variagie =x s +x +x exulibrio 0.010-x =0,010 4,310 2 x=43y 10 | | x=430 10 a> DOSSIEDOPROFESSOR QUiMICA 11 GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS aa scoop" i . Fe nooy = Ke= erage Ke = 1,90 10 QUESTOES POS-ABORATORIAIS 1. Compare os valores obtidos da constante de acidez do acido acético para as trés solugdes de diferente ‘concentragéo. © que se pode concluir? Os valores obtidos pare a censtante de acide: do dcldo acétic, K,, séo (apronimadamente) iquals nas trés solucéos de iferente concentragao, de unde se conclul que a constants de acdez do dcide acéice se mantémn praticamente constants no Intervalo usado de concentragées. Este resultado era de esperer uma vez que a temperatura se mantave corstante 20 longo das medicSes € 0 interval de concaniragdes do dcido ecética ras solunées ensaiadas 6 sufientemento pequenc, 2. Avalie os resultados obtidos comparando-os com 0 valor da constante de acidez do acido acético, a temperatura a que foi realizada a atividade, presente na tabela | 0 valorde K, do dcido acto a 25°C. que fe eproximadamente a fempertura a que fo reaizada a ativiade laboratei corresponde a 1,8. 10 ogo 08 resultados cbtdes encontramse primes do vler abode. 3. Identifique os principais erros que poderdo afetar os resultados obtidos, Poterdo suri ernos associedas 4 medicéo de volumes, na preparacdo das solucdes diluidas, como erros acidentats de litura, or posicdo errada do observador (eras de parclaxe) ou por desconhesimente de escale de litura e erros.na ulizarsic do sensor como més calibragéo do dispostive de medigéo, contaminaro cuzada das emosias nas medigées por lavagens Inadequads do material» utizaeao incoreta (nao deixar estailzar 0 sensor, néo proceder a agitagao da solupéo, locar com 9 sensor no fundo do recipient, ete.) 4, De que modo a comparagao das concentrag6es de calldo oxdnio e de acide acetico nao ionizado permite concluir que se trata de um Acido fraco? Como a cancentracéo de catiéo oxtno & muito inferer 4 concentracio de écido acético ndo ionizado. pode conchirse que @ lorizagéo do dcide nio 6 completa quo ctorre om poquenissima oxtensio no conto direto fezonde com quo a constarto de equilina seja muito inferior a um, © que comprova que se eta de umn écito face. 5. Seo pracedimento experimental fosse repetida com trés solugées de acido cloridrico com as mesmas cconcentragoes que as solugbes de Acido acético utlizadas, os valores de pH obtides seriam iguals 40s registados ra tabela III? Justifique a sua resposta Nao seria igual. utizando dcido cloridrico os valores de oH seriam inferiores. Js reagies de jonizazia de heidos tacos cama 0 acido acética nfo so completes, por iso, forma-se uma quantidade de ‘matéra de cat oxcnio inferer & quantidade de matéra inicial de acid. Porém, 0 aco cleridrico, sendo um acico frie, sore lonizapdo total em dgua obtenco-se uma cancenirazao de caiéo oxénio igual & concentragéo nicial do Seid © um valor de pH ‘mener que uma solugao de écido fraco de iqual concentragac. > 4 DossieDOPROFESSOR Gui 1 (| GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS Titulagdo acido-base BJETIVO GERAL, Realizar uma titulagao acido-base para determinar a concentragéo de uma solugao de um Acido (ou de uma base). METAS ESPECIFICAS 1. Descrever a ttulagdo acido-base como uma técnica analitica na qual se fazer reagir entre si solugbes aquosas de dcidos e de bases que permite determinar a composi¢ao quantitativa de uma dessas solugbes. 2, Distinguirtitulante de ttulado. 3. Tragar a curva de titulagao a partir de valores de pH medidos. 4, Determinar graticamente o valor de pH no ponto de equivaléncia e o volume de titulante gasto ate ser atingido esse ponto, 5, Detorminar a concentragao da solugao titulada. EXPLORAGAO DA ATIVIDADE LABORATORIAL INTRODUGAO Numa titulagao acido-base mede-se rigorosamente, com 0 auxilio de uma bureta, o volume de uma solugao de Acido ou base de concentracao conhecida, uma solugao padrao (titulante), que é adicionado, respetivamente, a uma solugéo de ume base ou dcido que se encontra num balao de Erlenmeyer (titulado). Teoricamente, o titulante deve ser adicionado até ao ponto em que reage completamente com 0 titulado nao havendo, de acordo com a ‘ostequiomotria da reagao, nonhum reagente om oxcosso — ponto de equivaléncia. Na pritica alinge-so 0 ponto final da titulagao, um ponto muito proximo do ponto de equivaléncia, que pode ser detetado de duas formas: visualmente com um indicador de cido-base, atingindo-se o ponto de equivaléncia quando ocorre a mudanca da coor do indicador, persistente agitagao; ou através da curva de titulagao, ou seja, a representagao grafica do valor de pH medido na solugao titulada em funco do volume acumulado de titulante adicionado. Na curva de titulagao de um acido forte com uma base forte ha uma zona em que o pH varia acentuadamente, estando 0 onto de equivaléncia num ponto médio dessa variacdo brusca, Assim, conhecendo 0 volume de ttulado que foi Pipetado para o belo de Erlenmeyer, o volume de titulante adicionado com a bureta alé ao ponto de equivaléncia, a concentragao rigorosa de uma das solugdes e a estequiometria da reacao é, entao, possivel caleular a concentragao da outra solugao. TECNICA DE USO DA BURETA A bureta é um tubo de vidro graduado com uma torneira na extremidade inferior. usada para medir ‘com preciso 0 volume de um liquido, o titulante, adicionado durante uma titulagdo. 1° Montar um suporte universal com um suporte de buretas para fixar a bureta. 2° Antes de ser usada, a bureta deve ser lavada com agua destilada: -Fechara tornela @, com o auxilio de um esguicho, adicionar cerca de 10 mL de agua destilade; Rodar a bureta para um lado e para 0 outro, de modo que a gua entre em contato com todas as superficies interiores desde a base junto a tomeira até ao topo; = Golocar a bureta sobre uma pia e abrir a jomeira para a Agua escorrer. Entretanto, pode aproveitar- se para verificar que a torneira esta a funcionar em perfeitas condicées. ' a> DOSSIEDOPROFESSOR QUICK #1 ‘GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS eS " De seguida, passer a bureta pela solugdo titulante: - Fechara tomneira @ adicionar, com o auxiio de um funl, entre § © 10 mL da solugéo titulante; - Rodar a bureta para um lado @ para 0 outro, de mado semelhante ao efetuado na lavagem com agua: - Abiira tomeira para enxaguar a parte inferior da bureta, recolhendo o liquido num gobelé rotulado com “residuos"; = Repetir a passagem da solugdo ttulante pela bureta com cerca de 10 mL, no fim da qual rejeitada para 0 gobelé de residuos. solugdo titulante 6 4° Com 0 auxitio de um funil, encher a bureta com a solugéo titulante: Colocar um funil no topo da bureta: = Goma tomeira fechada, adicionar solugao ttulante até acima do zero da bureta com @ preocupagao de anao derramar, = Remover o funile abrir cuidadosamente a tomeira, deixando escorter a solugdo titulante para 0 gobelé de residuos até que o menisco fique abaixo do zero de bureta; - Garantir que nao ficam bolhas de ar retidas na fomeira ou no espaco imediatamente abaixo Leitura do volume de solucao titulante na bureta (igura A) o J Aleitura deve ser feita na parte central do menisco. No momento da leitura | do volume, a linha de visdo do operador devera estar perpendicular & escala graduada, para evitar o chamado “erro de paralaxe’. Pode utilizar-se um cartao branco por tras da bureta para facili a leitura. 860 6. Abrir a torneira da bureta figura B), ‘A tomeira dove estar posicionada do lado direito do analista, - Usar a mio esquerda para operar a tomeira - Usar a mao direita para imprimir um suave movimento continuo de rotagao Z {0 baldo de Erlenmeyer com o intuito de promover, o mais rapidamente o - possivel, a homogeneizagao da solugéo titulada apos cada acigao de F titulante. 7° Determinagao do volume de titulante adicionado da bureta Numa titulagdo volumética, o volume de titulante adicionado da bureta corresponde a diferenca entre as leituras finale inicial: Viniute = Vina eta * Veil ura a> DOSSIEDOPROFESSOR QUIMICK #1 GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS TECNICA PARA DETERMINAGAO GRAFICA DO PONTO FINAL DA TITULAGAO Para determinar graficamente o ponte final de uma titulagdo é necessario comegar por obter a curva de titulago, (ou manualmente em papel milimétrico ou recorrendo a um suporte dicital, nomeadamente ao programa Excel. Em papel milimétrico Nas titulagOes acido forte-base forte, antes e depois da variagao brusca de pH, a curva de titulagao apresenta linhas praticamente retas que permitem a aplicago do método das bissetrizes para a determinacaa gréfica do ponio final. Nesse método, com a curva de titulago numa folha de papel miimétrico ou numa folha impressa a partir do Excel, deve-se: 4.8 Prolongar as linhas retas (-—~-) !° Marcar segmentos perpendiculares a pattir das linhas protongadas (~~); ® Determinar os pontos médies desses segmentos (X); 42 Unir os dois pontos médies 5A intercego com a curva de titulagdo define o ponto final (X). 6A aboissa e @ ordenada desse ponto identiticam-se respetivamente, com o volume de titulante adicionado até 20 ponto final @ 0 pH nasse mesmo pont ( aT { oe Numa folha de calculo (em Excel, por exemplo) ® Introduzir os dados em duas colunas. Na primeira coluna devem colocar-se os valores da variavel independente, o volume de titulante adicionado, @ na segunda coluna os valores da varidvel dependente, 0 pH; 2° Identificer, na oélula por cima de cada coluna, o nome da grandeza e a respetiva unidade em que a grandeza esta expressa 3° Selacionar as duas colunas de dados a inserir no grafico; 4° Na quia "Inserir" ena aba "Gréficos”, selecionar o tipo de grafico "Dispersao com linhas suaves e mareadores” 5° Clicarscbre 0 grifico para ativar "Ferramentas de Graficos" @ na guia "Esquema" ena aba "Linhas de grelha" alivar as linhas de grelhia secundarias horizontals e verticals; 6° Imprimir 0 grafico para doterminar o ponto do equivaléncia. B ' aco da calculadora grafica... Na maquina de calcular grafica também é possivel estimar as coordenadas do ponto final de uma titulagao. | Caleuladora Texas: ThNspire CX 4..Elaborar uma tabela com os valores pretendidos: 5 No menu principal selecionar 0 icone 5] correspondente a q@> DOSSIEDOPROFESSOR QUICH T (af | GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS QUESTOES PRE-LABORATORIAIS 41, Que cuidados de seguranca se devem ter na realizago da atividade laboratorial, nomeadamente na ‘manipulagao de acidos e bases? (s recientes de dcidos e bases dever conter identiicarao adequads e rtudos com indicaco dos riscos. (local pare maruseio do écido deve contor chuvsio do emaryénciao lave-ohes, devem ser lecas limpes, bom vontlados © ltuminedes. € 56 deve manipular-se écio ullizando os Equpamentos de Protego Individual (EPYs) adequados como dcubs, luvas € bata, Dave evitarse respirar os seus vapores, devendo trabalhar-se na hatte se as solugées lorem concentradas, @ mentendo.oe alastado de chamas, uma vez que pedem ser formados gases téxicos, explosives ou corresives. 2. Descreva os conceitos de ttulagao, titulado e titulante, Titulagdo é uma técrica analitica na qual se fazem reagir ente si duas solugSes aquosas. uma de um &cido ¢ outra de uma basee quo permite determiner a compesiso quantitative de uma docsas colugées. A solugdo de cenconirapdo corhecida, quo se arcenta ha burete & designade thulane, & a que se enconira no baléo de Eilermeyer & designada solugio tulad 3, Identifique, resumidamente, 0 procedimentaitécnica que deve sor utiizado/a no uso de burotas. ‘Artes de sor usada, a bureta deve ser lavada com sigue destlada e posterormente deve ser passade pole solugo ttvlante ara encher a burefa com a solugao ttulante deve montar-se um supore universal com supoite de buretas para fxar @ burela,adicionando a solueio titulante com 0 auxiio de um sui té acima do zero da bureta. Depois de retirar fui, 2 fometra deve ser culdedosamonte aberta de maneka que 2 solugdo sularte se escape, eliminando as bolbas de ar ra famera ou na zona abso, até que o menisco da solugaottulente que abaixo do ze10 da bureia. A tomerra deve estar posisionada do lado dveto de anaiista. deforma a usar-se 2 mao esquerda pare operar a tomeira ea mao dirite para imprimic um suave movimento centinuo de rotagio ao halio de Elenmeyer cam 0 intite de promover, 0 mais rapidamente possivel, a horiogeneizagSo da solugde tiulede ands cada adigdo de tulle 4. Quais os processos que se poderdo utiizar para a determinacao do ponte final da titulacao? (© ponte final da ttulagio pode ser deletado visualmente, usando um indicador dzida-base que sinaliza 0 fm de tislagéo por ‘muder de cor permanentemente quando se aproxime ou ultrapassa lgeiramente o ponto de equivléncia, ov utlizando um elétrodo combinado de nH. em que é possivel acomcanhar¢ variagao do pH do itulado 4 medida que decor a edindo de titulante@ determiner e ponio inal a parir da andlice de curva de ttlaréo. REGISTO E TRATAMENTO DE RESULTADOS Exemplos do resultados obtides na roalizagao da atividade. Instrumento de medida "__ Grandeza medida Incerteza de leitura Medidor de pH pH. £001 Buea Volume 2005 mL Volume inical de solugao de HCC (ttulado) Cencentragio da eolugdo de NaOH (ttulanto] 10,00 mL (0108 mol am » 4 DOSSIEDOPROFESSOR QUIMCA 11 [af] GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS (Yer cabegainos de tabela) PT TUT ee eee ee rn 220, 4.46 | ineolor 10,88 0.68 329 | incolor 3st 4.27 | incolor 10,98 378 408 | incolor 455 1.38 | inoolor 11,00 2.60 566 | incolor 5.60. 1.49 | incolor 11.22 02 10,80 | carmin 6.55, 41.60 | incolor 12,56 2,05 11,67 | carmim 737 47 | ineolor 12.52 10.32 11,78 | carmen 3.08, Zz 1.82 | incolor 13.03 10.88 11.80 | carmin 8.66, 6 1.04 | incolor 13,74 1154 12.01 | carmin 9.15) 6.95) 205 | incotor 14,75 12.56 12,12 | carmen 984 736 216 | tncolor 16.22 14,92 12.24 | carmin 9.06 7.56 227 | incolor 10,47 16.27 12,35 | carmin 1046 826 261 | incotor L 1. Trace a curva de titulagao pH = f| Misc ssioonse). 2, Determine graficamente o ponto final da titulagao. Indique, para esse ponto, o valor de pH e 0 volume de titularte gasto, Como a ttulagao é de um acido forte com uma base forte, 0 pH no ponte final épréximo de 7. 0 valer das abcissas do ponto final corresponde ao volume de tllante. que melhor estima o volume no ponto de aquialincia, Vow: Vinw * Vuson = 8.93 or? 3. Determine a concentracao de acido cloridrico na solugao titulada HCtig) + H,0() + H0"laq) + Ctaq) NaOH(s) -> Na’(aq) + OH'(aq) H:0"(aq) + OH (aq) + 2H20(0) 0,108 08,93 0 10 “= 9,640 10 mol 64.010 *mol cmwon= 1 => (NaOH) n(OH) = n(NaOH) = ‘De acerdo com @ equacio quimice que traduz a reario de neutralizagéc, o HsO' proveniente da ionizagao completa do écido HCte 0 OF proveniente da dssociarao complete da base, NaOH, reagem na proporgéo de 1: 1, logo: n(H0") = n(OH} = 9,64 0 10 mot nq) n(Hs0") = 9,64. 10° mol Once = => Cuer= 2 = 0,0964 mol dm? «> DOssIEDOPROFESSOR Gui 1 (af) GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS opgot QUESTOES POS-LABORATORIAIS 41. Compare a curva de titulago obiida com a que seria teoricamente prevista para a titulagdo de um Acido forte com uma base forte. A cura de ttulegéo obtida conesponde & curra prevista pare ume tiulagéo Scide forte-base forte, uma ver que se obteve, uma variaga0 acentuada no valor de pH proximo do ronto de equialéncia e que este ponto apresentou um valor de pH préximo de 7. 2. Que informagbes se podem obter na analise de uma curva de titulagao? ‘A determinagao experimental do ponte de inflexao da curva de itulagao (deuifca-se com o ponto fl da itulagae. ‘As ccordenalas desse panto fornecem dues indicegces: & abcissa do ponto final ceresponde ao volume de titulante, Ving. QUE melhor estima ¢ volume ro ponta de equiveléncia, var que permite calcula a concentracéo de cide correo na solugéo ftdada;a ordenada indica o valor experimental atrbuido 20 pH ne ponto de equivaléncia, valor que permite concluirque a volumetia é entre um acido forte © uma base forte, ume vez que se obteve pH proximo de 7. 3. A adigdo de Agua destilada ao volume de titulado que se encontra no batéo de Erlenmayer vai afetar os resultados da titulacao? Justfique. Nao, @adizao de agua néo alters a quantidace de matéria de dcico que vai ser tilads. (que se pretende determinar 6 a concentracio da soluao inicial de Aigo, antes da eaizdo do volume de 100 mL. de égua. 0 ponte de equivaléncia atingiu-se quando écido @ bese se encontram em quantidades estequiométricas, como tala volume dle dgua adicionado néo interfere na detecio do ponte de equivaléncia 9, por isso, no nocessita de sermedido ngorosamente 4, A detegao do ponto final da titulagao visualmente, com recurso ao indicador fenolfialeina, coincidiu com a datego a partir da curva da titulagao? A mudanga de cor da fenolfialeina ocerreu dura variaedo acentuada do valor de pH que ocerre na proximidade do pnts oe ecuivalncia,tipica da itulagéo écido forterbase fete. Assim, embora a fenoltaleina muse de cor um pouco depois do pont de equivalencia 0 velume de tivlanie adicionado ¢ praticamente o mesma pelo que néo se intoduz um emo significative na determinagdo da concentracdo de {tulado. Muites vezes, 0s volumes finals determiracos visualmeate ¢ instrumentalments no sdo exatamente igual, por dfculdades na ercego da viragem db indcador. 5. Quais os principais eros que podem afetar 0 resultado obtido na titulagao? Eros do opevador nas leiuras na bureta, e0s deuido 4 presenga de bolhas de ar ra bureta, eros inerentes & medica do pH ou eros associados & difculdade na percerao da viregem do indicador, o que faz com que o pont final se afaste demasiado dl panto de equivaléncia a> DOSSIEDOPROFESSOR QUIMCA 11 GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS Fey Série eletroquimica OBJETIVO GERAL COrganizar uma série eletroquimica a partir de reagSes entre metals solugées aquosas de sais contendo catiées de outros metais. METAS ESPECIFICAS 4. Interpreter e reslizar procedimentos que, em pequena escale e controlando varia série eletroquimica, permitam construir uma 2. Interpretar as reagdes de oxidagdo-reducao que podem ocorrer € escrever as correspondentes equacées quimicas, 3. Comparar, a partir de resultados experimentais, o poder redutor de alguns metais e olaborar uma série eletroquimica. EXPLORAGAO DA ATIVIDADE LABORATORIAL INTRODUGAO As reagSes quimicas que envolvem transferéncia de elettGes denominam-se reagdes de oxidagdo-redugdo. Chama-se oxidante a espécie que ganha eletrées e redutor a espécie que cede esses eletrdes. Contudo, nem todos os oxidentes tém a mesma tendéncia pare ganhar eletrées; isto 6, hd oxidantes mais fortes e oxidantes mais tracos. Analogamente, ha redutores com maior tencéncia para cader eletrOes do que outros ‘A comparagao do poder redutor ou do poder oxidante de duas especies quit reagdo entre essas espécies. Se, por exemplo, 0 metal My sofre oxidagéo quando mergulnado numa solugdo aquosa contendo o idoMg ;*, mas, co metal M; fica intacio numa sclupo aquosa do io, M?*, entdo 0 oxidante mais forte serd o catiéo matalico que consegue oxidar 0 outro metal, o Mj*, e o redutor mais forte & o metal que reduz 0 calido do outro metal, ou seja, oM Na série eletroquimica os metais encontram-se organizados, por exemplo, por ordem decrescente do poder redutor, ou seja, por ordem decrescente da sua tendéncia para cederem eletrdes. Numa série eletroquimica assim organizada, um dado metal pode reduzir 0 catiéo de outro metal situado mais abalko na série, mas n&o pode reduzir os calides dos metais situados mais acima. icas pode ser avaliada a parir da QUESTOES PRE-LABORATORIAIS 41. 0 que sao reagées de oxidacdo-reducao? ‘iio reazées quimicas que envolwem tansferénciade eletiSes Numa reagéo de oxidagéo-reducéo ocorrem simultaneamente uma oxidagéo e uma redugo represertadas por duas semiequagées: + a semiequapao de oxidardo - que evidencia a cedéncia de eletrées pele redutor: +a seminquasao de reduye ~que evidencia 0 ganho de eletdes pelo oxdente 2. Numa reagao de oxidacao-redugo como se designam as espécies que ganham e que perdem eletrées? A cspecie quimice reduzida, que ganha elerdes, 60 agente oxdante © a especie quimica exidada, que perde dlebies, 60 agente recutor. 3. Em que consiste ¢ que informacao se pode obter da série eletroquimica? onribereresen abn | Ee eves Nama ageat A saree ue ss ce sam css vers exes usm rg do sept Se ee ee ee ee an spent tee eet ress meee aon ee a eee eae ee. 4. Como se deverd proceder em laboratério para se conseguir obter uma ordena¢ao dos metais cobre, zinco, chumbo e magnésio de acordo com o seu poder redutor? Deve promover-se 0 centacio entre carla um dos metais e as solupées aquesas de sais contends os cates dos outtos metais verlicar se ocore au néo reagéo. 5, Que condigdes devem ser controladas na realzagao dos dlversos ensaios? Osenssios ever ser ealizados en condGes contoledes de velune, conentrago dos sais elemperatur das clues, usando quantidades semelhares dos iterenies metas (oor exemplo, deve ser usaafita de megnésie fo de cobre com dimensées semelnantes). 6 necesséic que os meiaisesejam bem mos sem vestigns de quaiuerdepésio é superficie. Dossa forma a frente extonsdo das roagSoe fears aponas a dover 29 20 diferente roserredutor des mete» pador oxidant dos catbes mesaieos 6. Sem recorrer a série eletroquimica indique, justificando, se sera possivel armazenar uma solugao contendo o calite 2¢" num qualquer reclerta rntio, {colugio contend » catéo 2s” sé paderé sor armazonada nos rcpiontoe dos me para que © catao Zr” presente ra solugaondo oxide o proprio reaipente ‘com menor podbr reduior quo 9 zinco MATERIAL E REAGENTES —12 tubos de ensaio — Suporte para tubos de ensaio —Sconta-gotas —4 pequenes fragmentos de cada um dos metais: cobse, magnésio, zinco © chumbo, bem limpos —S5mL de cada uma das solugdes de sais de nitraio dos catioes metaicos: Cu”, Mg*, Zn*"e Pb* com concentracao 0,1 mol dmi* PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4. Construir uma tabela semelhante & sugerida em [REG'STOS & TRATAMENTO DE RESULTADOS] para ragiste dos resultados experimentais no caderno de apontamentos do aluno, 2. Numerar 12 tubos de ensaio de 1 a 12 e proceder do seguinte modo: ta3 ml de soluco da Zn(NOa} 0,1 mal dev 4a6 ‘Sm de solugdo de NgINOs)s 0,1 mol dn! Tae ‘SmL de solugo de CuiNOs/-0,1 mol dm We? 5 mL de solugdo de Po(NOs}20,1 mol dw 3, Mergulhar os diferentes metais em cada um dos 12 tubos de ensaio, segundo o esquema apresentado na tabela | 4, Registar na tabela | as observacdes efetuadas. > DOSSIEDOPROFESSOR QUICK 11 (af | GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS oREe REGISTO E TRATAMENTO DE RESULTADOS Exemplo de resultados obtidos na realizagao da atividade, Zn*(aq) Mg"(a9) curaq) (aa) 2n Ania na reagao 7 forma-se cobre 10 fora-se charnbo Mg Torma-se zinco 8 forma-se cobre 1 forra-se chumbo cu. 2nie hi reagio 5 rio ha reagso 12 no ha reags Pb ‘nao ha reagio 6 nto ha reagao ‘9 forma-se cobre 1. Interprete as teagdes que ocorreram, escrevendo as respetivas equagdes quimicas. Rago 1: Mg(s) + Zn*aq) Mg ag) Zn(9), Reagio 7:Zn(s} Cuaq) -»2n*(aq) + Cu(s} Reagio 8:Mg(s)+ Cu (aq) -» Me(aa) + Cus) Reagio9:Pb(s) #Cu”(aq) -» Pac) + Cu(s) Reacio 10: Zns)+ Pb? (aq) Zr (aa) + Pbis) Reagio 11: Mais) + Pb* aq)» Ma“Yaq) +Pb¢s) 2. Em cada uma das reagdes identiique 0 agente redutor e o agente oxidant, Em cada read 0 metal aumenta 0 seu nimero de oxidagSo, logo 60 agente redutor. © calido meliico diminu o seu ndmero de oxdagé0, logo ¢ 0 agente cxidante QUESTOES POS-LABORATORIAIS 1. Tendo em conta os resuitados obtidos, construa a série eletroquimica dos metais testados, organizando-os por cordom crescente do seu pader rodutor n 2 CObeervando a abel | veicas0 que o etal mais reatve & 0 magnésia(eage em todat as stuagSes), eeguindoseihe 0 zinco, ochunbo e, por fim, o cab (ndoreage em nentum dos cases). Sendo assim, o magndsi, que ¢ e metal nas realve, & 0 ce maior poder rector eo core, que &c menos reatva, passuo mencr poder redto. Asie elevoqumica deve ser orgarizada do seguiterroco 2, Para a reagdo que ocorre no tubo de ensalo 1 Semlequagdo de recugdo:2*(aq)+ Ze 2146) Semiequagio de oxidayao: Mgjs) 0. Mg (eq)+ 2 € sscreva as Serriequagdes de oxkdagao e de redugao. 3. Com base nos resultados obtidos, indique, justificando: ) Qual dos metais poderd ser utlizado como contentor de qualquer das solug5es usadas? 'b) Qual das solugdes dos sais poderd ser guardada om recipiontes de qualquer um destes motais? €¢) Quo metais podem ser usados em canalizagdos? 2) Tendo em centa @ série elotoquimica consiride pode corclul-se quo, dos metais considerados, aquele que pode sar uilzedo como contentor de qualquer uma das solugdes usadas ¢ 0 cobre, uma vez que ¢ o que apresenta o menor poder redttor. ) S6.a sougao de ntrato de magnésio @ que pode ser guarcada em recipientes de qualquer um dos cinco metals, pois sendo 0 3 a> DossiéDoPROFESsoR Quin 1 (4 | (GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS area Mg redutor mais fe, 6 corresponde iso metdico seré ooxidante mais aco, ogo para além de poder ser guardada em reaipientes do proprio neial, no tem forza suficente para oxidar 0s quato restantes metals, no s2 prevendo que ocoiram reacées espontineas em extensdes considsraveis, €) Nas canalizapdes metaicas deve usar'se um metetal que seja um fraoo agente reduter, para nao reagir coms ces {issolvidos na agua, incluinco os ides hicrogSnio, Por isso, o cobre é escoh certa alendendo apanas a este lator. insane ai | ee cscee amore apea. idade de um soluto sélide em agua Temperatura e solubil IBJETIVO GERAL Investigar 0 efeito da temperatura na solubilidade de um soluto sélido em Agua, METAS ESPECIFICAS 4. Justificar procedimentos que per varia com a temperatura, 1m determinar a forma como a sclubildade de um soluto sélido em agua 2. Determinar a solubilidade de um soluto st efetuadas. Jo. a uma determinada temperatura com base nas medigées 3. Tracar a curva de solubilidade. EXPLORACAO DA ATIVIDADE LABORATORIAL INTRODUGAO A dissolugao é um proceso quimico onde ha um predominio da interago soluto-solvente sobre as i soluto-soluto e solvente-sovente. leragéas Em todos os processos de dissolugao ha uma quantidade maxima de soluto que ¢ possivel dissolver numa determinada quantidade de solvente, para uma dada temperatura e prassio. Quando essa quantidade é atingida a solucao fica saturada e o excesso de solute fica por dissolver. A solublidade define-se como sendo a quantidade maxima de soluto que pode ser dissolvida em um determinado volume de solvente para se ating uma solugso saturada. Exorime-s0 hatitvalmonto om massa do solu, om gramas, por 100 cin’ de solvente ou em concentragéio molar. A dependéncia da solubllidade de sais com a temperatura, a press4o constante, pode sar visualizada com a ajuda de uma curva de solubilidade — um grafico da solubilidade em fungéo da temperatura para uma dada pressdo ~ como representado na figura 6A da pag. 205. QUESTOES PRE-LABORATORIAIS 41. 0 efeito da temperatura na solubilidade de um soluto séido em agua é sempre igual, independentemente do soluto? No geral, 2 solubiidede dos séidos em équa aumenta com o aumento da temperatura. No entarfo, ha excagSes uma vez que hi sais em que a solubildade diminui com o aumente da temperatura, como Ce 480.) € oulms em que a temperatura praticamente no infuencia a slublilade, come NaC. 2. Para investigar o efel devem ser controladas? da temperatura na solubilidade de um soluto sélido em agua, quais so as variaveis que Para observer c efelo da temperatura ne solubiidede de um solu soldo em agua deve fazer-se em todos os ensaios um controlorigorosa da temperatura, uilizar-se 0 mesmo solufo fnamente dividido e com elevad pureze, o qual deve sor sempre Aissoivido, sob agtapo, num volume conhecida de Agua e realzar a experiéncia a presséc constant, apesar do afte da pressio poder ser desprezivel em ensaios de solubiidede de solutes sBlidos. 3. Quais so os cuidados a ter no manuseamento dos reagentes a utiizar? O itrato de potissio é um agente cxidante,cujo poder oxidante aumenta com a acifez do meio e com o aumento de temperatura. Nio 6 inflamavel, prém funciona camo comburente. Deve-s6 manterafestado de aubstinsies iflamévels, fortes 1 DOSSIEDOPROFESSOR QUIMCA 11 (af | aaa ivourecrinoreve agen. Ri nl Ramen ll dl sta orp n Be a ere a dace seams mere ee a 4. Atendendo a quo o sal em estudo ¢ usado om quantidade apreciavel, qual 0 cuidado que se deve torno final da atividade? No inal da atvidede o sal deve ser reciciago,utlizando os recpientes adequados. MATERIAL E REAGENTES —Esguicho com agua destilada —Nitrato de potassio com 99% de pureza — Balanga com precisdo ao centigrama — Espatula —Tubos de ansaio Suportes para tubos de ensaio ~Varetas de vidro —Pipeta graduada de 10,0 mL = Pompete —Termémetro digital, preciséo 0.1 °C até 100°C — Gobelés de 250 mL —Placa de aquecimento PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4. Construir tabelas semelhanies as sugeridas em|[REGISTOS E TRATANENTO DE RESULTADOS ] para registo dos resultados experimentais no caderno de apontamentos do aluno. 2. Identificar ¢ registar as caracterisiicas de fodos os instrumentos de madicao e as raspetivas incertezas de. leitura, na tabela |. 3. Transferir para quatro tubos de enseio (201 200 mm), quatro amostras de nitralo de poldssio, de 2,0 g, 4,0 g 6.0ge 7.54, e registar na tabela Il. 4. Com uma pipeta, adicionar 10,0 cm? de gua destlada a cada tubo de ensaio e agitar com uma vareta de vidro, de modo a dissolver o maximo de sélido possivel. 8. Colocar os ubos de ensalo dento de um gobels de 250 mL com cerca de 200 cn? de Agua quent (acerca de 60 °C). 6. Agitar cuidadosamente a mistura dos tubos de ensaio em banho de agua aquecida, alé todo o nitrato de potassio estar totalmente dissoivido, 7. Introduzir um termémetro no banho de agua aquecide, de modo a acompanhar o arrefecimento de todo o sistema. 8. Continuar a agitar cuidadosamente a mistura dos tubos de ensaio a medida que vao arrefecendo. 9. Observar a solugao e medir a temperatura a que se inicia a cristalizagéo, registando o valor na tabela Il 10. Quando o banho atingir a temperatura ambiente, adieionar gelo de modo a diminuir a temperatura do banho, 11. Repetir os procedimentos de 5 a 10 palo menos mais duas vezas, DOSSIEDOPROFESSOR QUDNCA *1 (ef) GUIDES DE EXPLORAGAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS REGISTO E TRATAMENTO DE RESULTADOS, Exemplos de resultados obtidos na realizado da atividade. ee Balanca Massa #0019 Termémetre Temperatura 201°C “massa de Knos/g | Selubiidada/ 9 de sal em 200 200 4 Determine 0 valor mais provavel da temperatura @ qual se observou a formacao da primeira parca de sdlido para cada uma das solugGes ensaiadas e proceda ao seu registo na tabela |. Exemplo para emosita 1. T =a 2 Determine a solubilidade do nitrato de potdssio para as temperaturas obtidas na alinea anterior e proceda a0 ‘seu registo na tabela Il. Exomplo para amosira 2: solugdoinicial fo preparada a partir de 4.00 g de ritrato de potissio om 10,0 cm’ de dqua. Desprezarde apequena quanidade de sole preciptado no momento do registo da temperatura, a solubiidad do KNOs nesse momente 6 praticamente igual « 40,0 9/ 100 cm" de agua. 3. Utilizande a calculadora gréfica ou uma folha de calculo, trace a curva de solublidade (massa de nitrato de potassio dissolvido/100 cm’ de dqua em fungdo da temperatura). By 8 ss g Seuncae/ 9 oesaer 10 em 6040 DOSSIEDOPROFESSOR QUIMCA 11 («| GUIDES DE EXPLORACAO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS Rear QUESTOES POS.LABORATORIAI 1. Através da andlise da curva de solublidade, indique 0 efeito da temperatura na solubilidade do nitrato de potassio em agua? Pela analise do gréfco ¢ possivel condulr que a solublldade de nitrato de potéssio aumenta com © aumento da temperature 2. Compare a curva de solubilidade obtida para o nitrato de potassio cam a descrita na literatura. (Q que se pode conctuir? ‘A curva de solusildede oblida vai de encontro com a descite na Merature, uma vee que mosta que a solubiidede do sal ‘aumenta com 0 aumento da temperatura os valores de solublidade para cada temperatura so anroxiademente concardantes com os publicados ne literatura, 3. Quals so os principais erros sisteméticos que poderdo ter afetado as medigoes? sens sistematicos de leiura associada aos instumentos de medigao (balance, armcmetro agile pipete graduada) nos aparelhos de mecide podem resultar da mé calibrardo dos instumentos, da letura arrada do obsesvadcr. bem come dos eros dle paralaxe cometides ne mecigo do volume de égua. Deve-se considerar também come forte de ero sistemitico 3 aproximagso feta de que-a concentracao iicial da Sclupdo de KNO , & igual sua solublidad no memento em que se bservou a formaeao da primeira porgao de preciptado.

Você também pode gostar