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SUMÁRIO PÁGINA
1. Reino Animal 01
1.1 Poríferos 06
1.2 Cnidários 08
1.3 Platelmintos 11
1.4 Nematódeos 12
1.5 Anelídeos 14
1.6 Moluscos 16
1.7 Artrópodes 19
1.8 Equinodermos 25
1.9 Cordados 26
2. Questões Resolvidas 46
3. Bibliografia consultada 52
1. Reino Animal
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1.1 Poríferos
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1.2 Cnidários
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1.3 Platelmintos
1.4 Nematódeos
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1.5 Anelídeos
Fig. 18: Diversidade de anelídeos. Repare em B duas minhocas realizando a fecundação cruzada.
(A) poliquetos, (B) oligoquetos, (C) hirudíneo.
1.6 Moluscos
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Fig. 20: A rádula é uma estrutura única dos moluscos e atua na obtenção de alimentos.
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1.7 Artrópodes
Fig. 22: As mudas permitem o crescimento dos artrópodes que se dá de maneira descontínua.
INSETOS
A maior parte de espécies de artrópodes pertence ao grupo dos insetos
que inclui formigas, abelhas, moscas, mosquitos, borboletas, besouros,
percevejos, cupins, libélulas, gafanhotos, entre outros. Seu plano corporal
possui 3 tagmas: cabeça, tórax e abdome. Possuem 3 pares de patas,
sendo por isso incluídos no subfilo Hexapoda nas classificações mais
modernas. Apresentam 1 par de antenas, olhos compostos e a grande
maioria das espécies possui asas em algum momento do seu ciclo de vida.
A capacidade de voar possibilita aos insetos grande mobilidade para buscar
Prof. Daniel Reis www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 52
CRUSTÁCEOS
Crustáceos são animais predominantemente marinhos representados
por camarões, lagostas, siris e caranguejos. Algumas espécies são sésseis,
como as cracas, mas a grande maioria tem grande mobilidade, seja no
substrato ou nadando. Algumas formas de tamanho reduzido compõem o
zooplâncton. A maioria das espécies possui corpo dividido em 2 tagmas:
cefalotórax e abdome. Apresentam 2 pares de antenas e o número de
patas é variável. Seu exoesqueleto quitinoso pode ser reforçado por sais de
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ARACNÍDEOS
Nesse grupo estão incluídos os escorpiões, as aranhas, os carrapatos
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diplópodes são dois pares por segmento. Quilópodes são animais carnívoros
e peçonhentos, enquanto diplópodes são herbívoros e contribuem para a
adubação do solo. Sua fisiologia é bem semelhante à dos insetos.
1.8 Equinodermos
Fig. 28: (A) Plano corporal de uma estrela-do-mar; (B) Larva de estrela-do-mar com simetria
bilateral.
1.9 Cordados
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Fig. 29: O anfioxo é um modelo padrão para o estudo dos cordados, uma vez que ele retém todas
as características únicas do filo, mesmo na vida adulta.
PEIXES
Esse grupo não possui valor taxonômico pois não é monofilético e
inclui, didaticamente os agnatos, os condrictes e os osteíctes. Os
agnatos são vertebrados que não possuem maxila e, por isso, apresentam
uma boca circular sugadora. Seus representantes mais comuns são as
lampreias e algumas espécies são ectoparasitas de outros peixes, a partir
dos quais, elas sugam o sangue para se alimentar.
Fig. 30: Lampreias são agnatos e apresentam boca circular sugadora. Observe as fendas branquiais
nas laterais dos indivíduos.
são escamas modificadas e sua boca tem uma posição ventral no corpo.
Sua pele é coberta por escamas, que não se destacam, ao contrário
daquelas presentes nos peixes ósseos. Possuem de 5 a 7 fendas branquiais
em cada lado do corpo, que abrigam as brânquias e são capazes de realizar
as trocas gasosas entre a água e o sangue do animal. O gás oxigênio é
absorvido e o gás carbônico é liberado na água. Essas fendas branquiais
não são cobertas por nenhuma estrutura externamente. Sua fecundação é
interna e a maioria das espécies apresenta embriões que se desenvolvem
em um ovo externamente ao organismo materno (ovíparas). Em algumas
Fig. 31: Tubarões são peixes de esqueleto cartilaginoso. Repare na boca em posição ventral e as 5
fendas branquiais.
Fig. 34: A água entra pela boca do peixe, passa pelas brânquias, onde ocorrem as trocas gasosas,
e sai pelas aberturas dos opérculos.
apenas uma vez pelo coração em cada ciclo de circulação e completa pois
não há mistura de sangue rico em oxigênio com sangue pobre em oxigênio.
O coração possui duas cavidades (1 átrio e 1 ventrículo) e ele bombeia
sangue pobre em oxigênio para as brânquias, onde é oxigenado. De lá ele
é distribuído para os tecidos do peixe, onde deixa gás oxigênio e recebe o
gás carbônico resultante da respiração celular, retornando ao coração e
reiniciando o ciclo.
ANFÍBIOS
Entre os anfíbios podemos citar sapos, rãs, pererecas, salamandras e
cobras-cegas. De maneira geral, apresentam uma fase larval aquática
(girino), e uma fase adulta terrestre. Na história evolutiva dos vertebrados,
foram o primeiro grupo de animais a conquistar o ambiente terrestre. Isso
aconteceu devido à presença de pulmões para a respiração aérea e também
ao surgimento de patas adaptadas à locomoção nesse ambiente. Anfíbios,
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Fig. 36: Representantes dos anfíbios. Acima à esquerda uma salamandra, acima à direita uma rã, e
abaixo uma cobra-cega.
também (ovíparos).
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RÉPTEIS
Os répteis foram os primeiros vertebrados a conquistar a total
independência do meio aquático para a sua sobrevivência. Várias
adaptações ao modo de vida terrestre estão presentes nesse grupo, como
uma pele grossa e seca que evita a perda de água, um pulmão mais
eficiente que o dos anfíbios, eliminando a respiração cutânea e o ácido
úrico como principal excreta nitrogenado. A vantagem do ácido úrico é que
ele é insolúvel em água e, por isso, pode ser eliminado como uma pasta
sem que ocorra a perda dessa substância.
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Fig. 41: Acima a circulação dupla e incompleta da maioria dos répteis. Abaixo a circulação dupla e
completa dos crocodilianos.
AVES
Se observarmos a árvore filogenética abaixo, veremos que as aves
formam um grupo monofilético com os (demais) répteis. Escrevi a palavra
“demais” entre parênteses, pois filogeneticamente falando, as aves são
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Fig. 44: Adaptações ao voo. Corpo fusiforme, asas, penas e ossos pneumáticos.
isso as impermeabiliza.
Seu sistema digestório pode apresentar estruturas características
como o papo, que consiste em uma dilatação do esôfago usada para
armazenar e amolecer o alimento. Além disso, aves que se alimentam de
grãos apresentam um estômago mecânico chamado moela, que tritura o
alimento.
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MAMÍFEROS
O último grupo de animais que veremos e também aquele em que nós
estamos incluídos é o dos mamíferos. Principalmente após a extinção dos
dinossauros, os mamíferos sofreram grande diversificação e ocuparam um
grande número de nichos ecológicos deixados vagos pelos répteis extintos.
Apesar de serem animais que surgiram em ambientes terrestres, várias
espécies atuais ocupam ambientes aquáticos como golfinhos, baleias e
focas.
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Fig. 50: O canguru é um marsupial. Seus filhotes completam o desenvolvimento fetal dentro do
marsúpio.
2 QUESTÕES COMENTADAS
01. (ENEM 1998, Amarela, Q42) Alunos de uma escola no Rio de Janeiro
são convidados a participar de uma excursão ao Parque Nacional de
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Os anfíbios são seres que podem ocupar tanto ambientes aquáticos quanto
terrestres. Entretanto, há espécies de anfíbios que passam todo o tempo na
terra ou então na água. Apesar disso, a maioria das espécies terrestres
depende de água para se reproduzir e o faz quando essa existe em
abundância. Os meses do ano em que, nessa área, esses anfíbios terrestres
poderiam se reproduzir mais eficientemente são de
(A) setembro a dezembro.
(B) novembro a fevereiro.
(C) janeiro a abril.
(D) março a julho.
(E) maio a agosto.
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É feia e tosca
Enquanto que o mosquito
É mais bonito
Nosso irmão besouro
Que é feito de couro
Mal sabe voar
Nossa irmã, a barata
Bichinha mais chata
É prima da borboleta
Que é uma careta
Nosso irmão, o grilo
Que vive dando estrilo
Só pra chatear
MORAES, V. A arca de Noé: poemas infantis. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991.
02. Essa questão exige apenas que o aluno consiga interpretar o esquema
fornecido. Ele mostra a ocorrência de grupos de animais ao longo das eras
e períodos geológicos. Dentre esses grupos, todos eles ocorreram durante
o período devoniano. De acordo com a informação dada no enunciado,
foram encontrados fósseis de todos esses tipos de animais durante uma
escavação paleontológica, juntamente com fósseis de uma espécie
desconhecida. Pela lógica, e como os placodermos só ocorreram durante o
devoniano, fica claro que essa nova espécie também ocorreu nesse período.
Alternativa E.
04. O hormônio juvenil faz com que o inseto mantenha suas características
de larva. Com o consumo de uma substância semelhante a esse hormônio,
o inseto nunca chegaria à fase adulta e, por isso, nunca conseguiria se
reproduzir. Alternativa A. 01586330241
07. A maior quantidade de gás carbônico atmosférico também faz com que
aumente a quantidade desse gás dissolvido na água. Como mostrado no
esquema, essas substâncias reagem gerando ácido carbônico, que diminui
o pH do ambiente tornando-o mais ácido. Essa acidez afeta o carbonato de
cálcio que forma os esqueletos dos corais, fazendo com que os indivíduos
morram e suas populações diminuam. Alternativa E.
3 Bibliografia consultada
AMABIS, J.M & MARTHO, G.R. Biologia. São Paulo: Editora Moderna,
2010, Vol.2.
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