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FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO Data: 08/08/2022

(CITAÇÕES)
Estudante: Eduarda Lorraine Turma: 1DMD – Design de Moda
Barbosa Amaral
CONTE, Adriana Job Ferreira. “Moda, uma metáfora”. 2015.
“Pouco conhecimento tem sido produzido, principalmente em publicações nacionais, de
estudos que relacionem o campo da Moda à Linguística, especialmente à Linguística
Cognitiva e à Semântica Cognitiva, que são campos de estudo também ainda
relativamente novos no Brasil. Foi esse o viés que escolhi no desenvolvimento da obra
MODA, uma metáfora.” (apresentação)

“Busco, então, examinar a linguagem expressa do que chamamos “MODA” como tal e o
que a diferencia do que é entendido como sendo apenas roupa, traje, vestuário ou
indumentária, observando as palavras de Lurie (1997, p. 13): ‘[...] uma roupa, assim como
uma frase, pode significar mais de uma coisa ao mesmo tempo’. No âmbito simbólico da
MODA, a roupa, somada a todos os elementos que a acompanham e adornam, define e,
até mesmo, produz a imagem do CORPO, conferindo um “estilo próprio” a quem a usa.
(apresentação)

“[...] porém a roupa sozinha não faz a linguagem do corpo. À roupa soma-se o gesto, a
postura, o olhar, o sorriso, disseminados pela mídia e incorporados pela forma sedutora
da comunicação.” (apresentação)

“[...] A moda conta uma história [...] o estilista é um contador de histórias.” (prefácio)

“[...] é importante mencionarmos que, durante o século XX, organiza-se com mais ênfase
a reflexão sobre a relação do CORPO com a MODA, especialmente nos sentidos
psicológico e cultural.” (p. 25)

“Há estudos encontrados no meio acadêmico provenientes da anatomia, da antropologia,


da economia, da história, da psicologia, da semiótica e da sociologia, todos relacionados
à compreensão desse processo em permanente mudança: a MODA. [...]” (p.29)

“A cultura da cópia inseriu-se em nosso contexto nacional por meio desse mecanismo de
buscar de imitação e de distinção de status social.” (p. 32)
“[...] a partir dos anos 80, foram, finalmente, criadas escolas de MODA visando a
qualificação dos profissionais no que tange à criação, estilismo, produção [...]” (p. 39)

“As empresas de menor porte apostam cada vez mais na criação de um estilo próprio e
na consolidação de uma marca autoral, inclusive com características mais locais, muitas
vezes com as quais seu consumidor se identifique.” (p. 43)

“A moda é simplesmente uma forma de feiura tão insuportável, que somos obrigados a
mudá-la a cada seis meses” (p. 43-44)

“[...] esclarece que, se, por um lado, a ideia de globalização parece libertadora pra uns,
por outro lado ela pode ser vista também como uma forma inevitável de aprisionamento
para outros.” (p. 48)

“[...] a globalização tanto divide quanto une; divide enquanto une – e as causas da divisão
são idênticas às que promovem a unidade do globo” (p. 48)

“[…] a pesquisa realizada junto aos profissionais de MODA também teve por objetivo
analisar se existem diferenças de conceptualização entre estilistas oriundos de diferentes
regiões do país e atuando em diferentes estados. Levo em consideração que as
diferentes regiões não se distinguem apenas por sua dimensão geográfica ou
populacional, ou seja, uma determinada cultura, no seu significado mais profundo, nem
sempre é delimitada ou definida exclusivamente por fronteiras geopolíticas […]” (p. 49)
“[…] as pessoas viajam. E com elas viajam suas roupas, suas línguas, seus costumes e
suas ideias.” (p. 49)

“[…] se ainda somos capazes e sentimos a necessidade de distinguir aquele que vive
daquele que consome.” (p. 51)

“[…] a MODA - enquanto muito mais objeto de desejo do que necessidade - passa a ter
maior importância na medida em que a satisfação dos desejos torna-se, também, uma
nova necessidade.” (p. 51)
“[…] uma vez realizado, deixa de ser desejo.” (p. 52)

“para os consumidores da sociedade de consumo, estar em movimento - procurar, buscar


[…] não é sinônimo de mal-estar, mas promessa de bem-aventurança […]” (p. 52)

“[...] sustenta-se na ilusão de um consumidor dono de suas próprias escolhas e


totalmente livre na decisão sobre o que, quando ou quanto consumir, sem dar-se conta de
ser também consumido pelo consumo [...]” (p. 52)

“Podemos dizer que o consumo gera, consequentemente, uma identificação pessoal e


coletiva [...]” (p. 53)

“L1 o que não é MODA? L2 […] quando uma pessoa violenta a si mesmo seu próprio
gosto suas próprias vontades seus próprios desejos […]” (p. 89)

“Podemos inferir, portanto, que a MODA altera sua noção de identidade, o alterar seus
limites.” (p. 90)

“[…] a gente chama de fashion victim…que são as pessoas que sacrificam qualquer coisa
(8a) pra tá na MODA […]” (p. 95)

“[…] a MODA faz apartheid […]” (p. 95)

“[…] uma roupa pode deixar com uma autoestimacom mais ou menos ã:: (20b) vai te
deixá mais ou menos poderosa ã:: te dá mais força se tu tá com vestido que tu se sinta
bonita e:: tu veste com tu sai com mais com uma maior atitude (20c) tu desemPEnha
melhor […]” (p. 104)

“L5 […] a MODA acaba sendo a forma mais real que a genti conhece ali alguém dizê para
outro quem ele é… ou quem ele gostaria qui (27a) a outra pessoa lesse ele […]” ( p. 109)
“- O estilista veste um CORPO real; - O corpo real não é considerado perfeito.” (p. 123)

“L7 então eu tenho que adequá isso a esse público… (42a) vestir essa mulher que tem
suas imperfeições, porque hoje ela ta com uma barriguinha (42b) ela não tem a altura que
ela devia então qual é a silueta que vai favorecê… a menina de 18 i a senhora moderna di
80” (p. 123)

“L2 […] a genti Vive num mundo que é completamente imagético pra todos os lados e a
genti é conscientementi atraído por imagens por cores por formas por textura… essas
imgens nos TRAzem sensações […]” (p. 135)

“[…] designer é a solução para um problema qui determinada comunidadi tem […] (p.
139) “[…] eu veju sempri MODA diferenti di ropa …MODA pra mim na verdadi ta muitu
relacionada cabelo maquiagem óculos sapatu diferenti di ropa i:: são todos essis todos
essis elementus principalmenti quando eles tão juntus qui dizem assim ó:: essi é 2011 …
então assim ó é o retratu de um tempo Né.” (p. 153)

“O resultado das análises demonstra que os estilistas assumem diferentes perspectivas


na conceptualização de MODA e CORPO, e que a região de atuação profissional não se
reflete diretamente na perspectiva assumida em seus discursos.” (p. 163)

CONCLUSÃO
Após ler e analisar o livro “MODA, Uma metáfora”, pude construir um pensamento
novo diante de minhas ideias. A história da moda e o tema MODA e CORPO são tratados
e introduzidos de forma interessante e inovadora, fazendo com a leitura seja rápida e de
bom entendimento. As metáforas são abordadas de formas distintas, sendo trazidas em
comparações com pinturas, fotografias e até no campo da medicina. Citações de outros
autores também estão presentes em diversas páginas. Destaco, também, o uso da
linguagem incorreta como forma de estudo e análise. Portanto, concluo que o livro traz de
forma ampla e diversificada, as inúmeras interpretações, significados e caminhos que a
moda pode ter, construir e se encaixar, restando somente críticas positivas ao contéudo
apresentado.

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