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Conteúdo

Desenvolvimento de
objetos e de atividades de
aprendizagem
Fundação Escola Nacional de Administração Pública

Presidente
Diogo Godinho Ramos Costa

Diretor de Desenvolvimento Profissional


Paulo Marques

Coordenador-Geral de Produção Web


Carlos Eduardo dos Santos

Equipe responsável
Ana Carla Gualberto Cardoso (Direção e produção gráfica e Diagramação, 2021).
Ariene Azevedo de Jesus (Coordenadora, 2020).
Helena Célia de Souza Sacerdote (Revisora de texto, 2021).
Janaina Angelina Teixeira (Conteudista, 2020).
Larisse Padua da Silva (Audiovisual, 2021).
Patrick Oliveira Santos Coelho (Implementação Moodle, 2021).
Thiego Carlos da Silva (Designer Instrucional e Implementação Articulate, 2021).

Desenvolvimento do curso realizado no âmbito do acordo de Cooperação Técnica FUB / CDT / Laboratório
Latitude e Enap.

Curso produzido em Brasília, 2020.

Enap, 2021

Enap Escola Nacional de Administração Pública


Diretoria de Educação Continuada
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF

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Sumário
Módulo 1 – Objetos de Aprendizagem, por onde começar?............... 5
1. Teoria da Carga Cognitiva......................................................... 5
2. Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia........................ 6
3. Objetos de Aprendizagem: conceitos...................................... 7
4. Objetos de aprendizagem e materiais didáticos...................... 8
Módulo 2 – Desenvolvimento e curadoria de objetos
e de atividades de aprendizagem..................................................... 13
1. Construção de Objetos Digitais de Aprendizagem:
características técnicas e pedagógicas....................................... 13
2. Construção de Objetos Digitais de Aprendizagem:
ferramentas e técnicas............................................................... 16
3. Construção de atividades de aprendizagem.......................... 20
4.Curadoria de conteúdo para Objetos de Aprendizagem......... 23
Módulo 3 – Objetos de Aprendizagem: aplicação prática na Enap.... 26
1. Formatos de Objetos Digitais de Aprendizagem
adotados pela Enap................................................................... 26
2. Fluxo de produção de Objeto Digital de Aprendizagem . ..... 27
3. Preenchimento dos formulários para produção de Objetos
Digitais de Aprendizagem.......................................................... 27
4. Dicas para a produção de conteúdo...................................... 28
Módulo 4 – Direitos autorais e recursos educacionais abertos......... 29
1. Direitos autorais..................................................................... 29
2. Recursos Educacionais Abertos.............................................. 30
3. Acessibilidade de materiais didáticos.................................... 31
Referências...................................................................................... 36

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1 Objetos de Aprendizagem,
Módulo

por onde começar?

1. Teoria da Carga Cognitiva


🎯 Objetivo de aprendizagem
Entender a Teoria da Carga Cognitiva.

A Teoria da Carga Cognitiva utiliza o conhecimento acerca dos processos cognitivos básicos do
estudante; e provê recomendações a respeito de estratégias a serem utilizadas para estruturar
o material educacional e suas tarefas relacionadas, as quais serão realizadas por meio desses
processos.

A Teoria da Carga Cognitiva está relacionada ao estudo acerca da capacidade humana de


construir e de armazenar conhecimento, com base em novas informações, considerando a carga
cognitiva imposta por tais ações. A Teoria da Carga Cognitiva pressupõe a existência de dois tipos
distintos de memória: a memória de trabalho (working memory) e a memória de longo prazo
(long-term memory). A Teoria da Carga Cognitiva utiliza a Teoria dos Esquemas, e assume que
o conhecimento é armazenado na memória de longo alcance, em forma de esquemas, os quais
categorizam os elementos da informação.

Para compreender essa teoria, assista ao vídeo “Teoria da carga cognitiva”. Nele, a docente Janaina
Teixeira fala a respeito do impacto da Teoria da Carga Cognitiva para a aprendizagem e acerca de
limite cognitivo, esquemas cognitivos e memória de trabalho (de curto e de longo alcance). Além
disso, os tipos de cargas cognitivas são apresentados e, são feitas recomendações a serem observadas
quando do desenvolvimento do material educacional, com vistas à aprendizagem eficiente.

Teoria da carga cognitiva (Vídeo produzido pela autora. Duração: 12:31)

Como você percebeu, a Teoria da Carga Cognitiva explica como os esquemas cognitivos auxiliam
na retenção dos conteúdos. Para entender melhor esse processo, assista ao vídeo “Cognitivismo:
Teoria de Esquemas”.

Cognitivismo: Teoria de Esquemas (Canal do YouTube: Didatics Duração: 04:22)

Observa-se que vídeo “Cognitivismo: Teoria de Esquemas” foi citado pela professora Janaina
Teixeira, ao tratar do assunto no vídeo autoral “Teoria da Carga Cognitiva”.

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2. Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia
🎯 Objetivo de aprendizagem
Entender a Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia.

Vamos conhecer a Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia (TCAM)?

Então, assista ao vídeo “Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia”, no qual a autora


apresenta os princípios do planejamento de material multimídia tendo como base essa teoria.

Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia (Vídeo produzido pela autora.Duração:


08:33)

Será necessário realizar um corte na borda de cima do vídeo, pois a captura ficou com uma borda
preta; também, é necessário colocar a vinheta de abertura e o fechamento.

Quer conhecer algumas publicações de Mayer?


Acesse o link https://scholar.google.com/citations?user=o5doXYoAAAAJ&hl=en

A imagem, a seguir, resume, de maneira muito interessante, a Teoria Cognitiva da Aprendizagem


Multimídia (TCAM)

Figura – Teoria cognitiva da aprendizagem multimídia


Fonte: Vídeo "Cognitive Theory of Multimedia Learning" - disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=qn1p3qXuzQQ (com adaptações e livre tradução).

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3. Objetos de Aprendizagem: conceitos
🎯 Objetivo de aprendizagem
Compreender o que são Objetos de Aprendizagem.

O que são Objetos de Aprendizagem (OAs)?

No vídeo, a seguir, a docente Janaina Teixeira destaca os pontos principais dos Objetos de
Aprendizagem.

Objetos de Aprendizagem: conceitos. Fonte: Curso Especialização em Inovação e


Tecnologias na Educação, Enap, 1. ed., 2019.

A seguir, é apresentado um breve resumo a respeito dos conceitos de Objetos de Aprendizagem.

Objetos de Aprendizagem:

• os Objetos de Aprendizagem surgem como uma interface alternativa para auxiliar


na aprendizagem (WILEY, 2000; ATKINS; BROWN; HAMMOND, 2007; LEFFA, 2016);

• Objetos de Aprendizagem “[...] são unidades de instrução/ensino reutilizáveis,


definidas como 'qualquer unidade digital ou não digital' que possa ser utilizada,
reutilizada ou referenciada durante o aprendizado suportado por tecnologia”
(LITTO; FORMIGA, 2012, p. 245);

• o Objeto de Aprendizagem pode ser construído em qualquer mídia ou formato


complexo, desde em simples apresentações de slides até em simulações (AGUIAR;
FLORES, 2014).

Objetos Digitais de Aprendizagem:

• qualquer recurso digital, reprodutível e “referenciável”, utilizado em atividades de


aprendizagem ou de apoio à aprendizagem (KOPER, 2003).

Quer saber mais a respeito dos conceitos de Objetos de Aprendizagem?


Leia os capítulos 1 e 3 do livro da Juliana Braga: Objetos de Aprendizagem
– Vol. 1 – Introdução e fundamentos. disponível em: http://pesquisa.ufabc.
edu.br/intera/wp-content/uploads/2015/11/ObjetosDeAprendizagemVol1_
Braga.pdf

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4. Objetos de aprendizagem e materiais didáticos
🎯 Objetivo de aprendizagem
Conhecer as diferenças entre Objetos de Aprendizagem e outros materiais didáticos.

O que diferencia um Objeto de Aprendizagem (OA) de outros materiais didáticos?

Assista à explicação apresentada pela professora Janaina Teixeira no vídeo, a seguir.

Objeto de Aprendizagem e materiais didáticos. Fonte: Curso Especialização em Inovação e


Tecnologias na Educação, Enap, 1. ed., 2019.

Recapitulando, destacam-se, a seguir, algumas das características que diferenciam os objetos de


aprendizagem de outros materiais didáticos (GIBBONS; NELSON; RICHARDS, 2000; TAROUCO,
2014; KONRATH, 2006; BRAGA, 2015).

+ Reutilização
Possibilidade de uso em diferentes contextos educativos, o que proporciona
eficiência econômica em sua preparação e seu desenvolvimento.

+ Portabilidade
Com disponibilidade de utilização por intermédio de diferentes plataformas técnicas.

+ Granularidade
A extensão ou o tamanho de um ao, o qual é composto por unidades de conteúdo
menores e reutilizáveis.

+ Interoperabilidade
Medida de esforço necessário para que os dados dos OAs possam ser integrados a
vários sistemas.

+ Autossuficiência
No sentido de não depender de outros objetos para fazer sentido.

+ Descritores por metadados


Por exemplo: autor(a), palavra-chave, criador(a)/autor(a), idioma e objetivos
educacionais. Os padrões de metadados mais comuns são: Learning Object Metadata
(LOM) e o Sharable Content Object Reference Model (SCORM).

+ Interatividade
Refere-se à interação do aluno com o objeto. A interação pode ser ativa ou não,
segundo a concepção do objeto.

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5. Princípios do planejamento de materiais multimídia

🎯 Objetivo de aprendizagem
Conhecer os princípios do planejamento de materiais multimídia.

Agora, vamos apresentar os princípios do planejamento de material multimídia, com base na


Teoria Cognitiva de Aprendizagem Multimídia. Vamos lá?

+ a) Princípio da Multimídia
Os alunos aprendem melhor quando os materiais didáticos combinam imagem e
palavras, e a informação gráfica é relevante à informação verbal (2005). A seguir, há
o exemplo de uma história em quadrinhos que associa textos e imagens.

Figura – História em quadrinhos - Princípio da multimídia


Fonte: Teixeira (2020).

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+ b) Princípio da modalidade
Os alunos aprendem com mais facilidade quando imagens são apresentadas em
conjunto com o texto narrado. Santos e Santos (2007) afirmam que os principais
canais sensoriais são o visual e o auditivo; assim, em um texto narrado, a informação
entrará pelo canal auditivo e a imagem pelo canal visual, não havendo sobreposição.

+ c) Princípio da contiguidade
A aprendizagem é favorecida quando palavras e imagens correspondentes são
apresentadas próximas umas das outras. Mayer (2005) afirma que essa ação
economiza recursos cognitivos ao estudante, uma vez que ele não precisa usá-los
para realizar uma exploração visual na tela ou na página em busca de significados.
A coerência entre o conceito e a imagem apresentada facilita o armazenamento de
informações na memória operacional e a conexão mental.

+ d) Princípio da sinalização
A aprendizagem é mais eficiente quando existem pistas ou sinalizações no texto, a
respeito daquilo que deve ser analisado pelo estudante na imagem apresentada.
Quando direcionamos o olhar do estudante, fixamos sua atenção para o que, de
fato, é importante e isso facilita a seleção e a organização na memória operacional.
Almeida et. al (2014), apresentam algumas dicas acerca de como realizar essa
sinalização:
a) números no texto e na imagem, indicando a etapa do processo;
b) uso da cor, de maneira que a cor da palavra seja correspondente a algum
elemento da imagem;
c) aumento da voz, pelo professor, ao explicar um determinado conteúdo,
chamando a atenção para uma informação, em particular;
d) dar ênfase às palavras-chave;
e) destacar as informações mais importantes, sublinhadas ou em negrito,
diferenciadas das demais informações presentes no material.

+ e) Princípio da segmentação
Consiste na apresentação da mensagem, de forma segmentada. Mayer (2005) sugere
essa aplicação para mensagens complexas que exigem múltiplos meios. Podemos
exemplificar com um infográfico interativo, pois ele apresenta as etapas de forma
segmentada, facilitando a aprendizagem.

+ f) Princípio da antecipação
Quando um sistema for apresentado ao estudante, deve-se focar nas partes
principais para, então, detalhar melhor cada etapa. Por exemplo, a seguir, você pode
conferir uma imagem que representa o Sistema Nervoso Central, apenas com as
suas partes principais. Após essa apresentação, o aluno será introduzido a cada uma
das partes do sistema.

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Figura – Anatomia do Sistema Nervoso Central
Fonte: Teixeira (2020).

+ g) Princípio da coerência
Está relacionado à objetividade com que as mensagens são transmitidas aos
estudantes. Assim, não se deve inserir sons, imagens ou palavras irrelevantes ao
conteúdo que está sendo apresentado. Almeida et. al (2014), afirmam que, quanto
mais simples e objetiva for a apresentação do conteúdo, mais livre ficará a memória
operacional para processar um número maior de conhecimentos. Observe a imagem,
a seguir.

Figura – Tela do módulo 3 do curso Crimes contra as relações de consumo


Fonte: Escola Nacional de Defesa do Consumidor (ano).

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Nessa figura há:
1. um título que informa ao aluno que se trata de um exemplo de determinado
tipo de crime;
2. uma história em quadrinhos, com um exemplo concreto; e
3. um podcast que trará mais informações a respeito do crime apresentado.

Ou seja, nesse caso, todas as informações são relevantes para a aprendizagem do


aluno.

+ h) Princípio da redundância
Esse é um exemplo negativo, pois Mayer (2005) afirma que repetições excessivas
de uma informação provoca sobrecarga cognitiva, porque a memória operacional
processará um material instrucional que não adiciona contribuições para a
compreensão do conteúdo que está sendo trabalhado.  

Gostou? Para ampliar os seus conhecimentos acerca do assunto, acesse o


texto de Leila Santos e Liane Tarouco (2015) “A Contribuição dos princípios
da Teoria da Carga Cognitiva para uma educação mediada pela tecnologia”,
disponível em: https://www.researchgate.net/publication/266878356_A_
CONTRIBUICAO_DOS_PRINCIPIOS_DA_TEORIA_DA_CARGA_COGNITIVA_
PARA_UMA_EDUCACAO_MEDIADA_PELA_TECNOLOGIA

Além disso, assista a um vídeo que aborda duas regras interessantes a respeito
do uso da Teoria da Carga Cognitiva para a produção de conteúdos didáticos,
disponível no canal Didatics do YouTube: https://youtu.be/XMKolkxw7iI

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2 Desenvolvimento e curadoria
Módulo

de objetos e de atividades de
aprendizagem

1. Construção de Objetos Digitais de Aprendizagem:


características técnicas e pedagógicas
🎯 Objetivo de aprendizagem
Compreender as características técnicas e pedagógicas dos objetos de aprendizagem e a
padronização dos parâmetros para o seu desenvolvimento.

1.1 Construção de Objetos de Aprendizagem


A elaboração de Objetos de Aprendizagem (OAs) pode ter, como base, diversas metodologias e
modelos. Algumas instituições constroem seus próprios modelos, utilizando o Modelo ADDIE,
a Metodologia Cisco Systems Reusable Information Object Strategy, o Modelo pedagógico
ARQUEAD, entre outros. Um OA, ou ODA, pode apresentar características pedagógicas e técnicas,
conforme descritas, a seguir.

Características Pedagógicas (BRAGA, 2015 apud GALAFASSI et al., 2014):

+ Interatividade
Indica se há suporte às consolidações e às ações mentais, e requerem que o aluno
interaja com o conteúdo do OA, de alguma forma, podendo ver, escutar ou responder
algo.

+ Autonomia
Indica se os objetos de aprendizagem apoiam a iniciativa e a tomada de decisão.

+ Cooperação
Indica se há suporte para os alunos trocarem opiniões e trabalharem coletivamente
acerca do conceito apresentado.

+ Cognição
Refere-se às sobrecargas cognitivas alocadas na memória do aluno durante o
processo de ensino-aprendizagem.

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+ Afetividade
Refere-se aos sentimentos e às motivações do aluno com sua aprendizagem e
durante a interação com o OA.

Características Técnicas (BRAGA, 2015, p. 27):

+ Disponibilidade
Indica se o objeto está disponível para ser utilizado.

+ Acessibilidade
Indica se o objeto pode ser acessado por diferentes tipos de usuários (ex.: idosos,
deficientes visuais etc.), em diferentes lugares (ex.: lugares com acesso à internet,
lugares sem acesso à internet etc.) e por diferentes tipos de dispositivos (ex.:
computadores, celulares, tablets etc.).

+ Confiabilidade
Indica que o OA não apresenta defeitos técnicos ou problemas no conteúdo
pedagógico.

+ Portabilidade
Indica se o OA pode ser transferido para (ou instalado em) diferentes ambientes,
como diferentes tipos de AVAs ou sistemas operacionais.

+ Facilidade de instalação
Indica se o OA pode ser facilmente instalado, caso ele exija que essa ação seja
executada.

+ Interoperabilidade
Medida de esforço necessário para que os dados dos OAs possam ser integrados a
vários sistemas.

+ Usabilidade
Indica a facilidade de utilização dos OAs por alunos e professores.

+ Manutenibilidade
É a medida de esforço necessária para alterações do OA.

+ Granularidade
De maneira geral, a palavra granularidade origina-se da palavra grão, e quanto maior
for o número de grãos de um sistema, maior a sua granularidade. Trazendo esse
conceito para o âmbito dos objetos de aprendizagem, a granularidade é a extensão
ou o tamanho de um OA, que é composto por unidades de conteúdo menores e
reutilizáveis.

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+ Agregação
Indica se os componentes do OA (grãos) podem ser agrupados em conjuntos maiores
de conteúdos, como as estruturas tradicionais de um curso.
+ Durabilidade
Indica se o OA se mantém intacto quando o repositório em que ele está armazenado
muda ou sofre problemas técnicos.

+ Reusabilidade
Indica as possibilidades de reutilizar os OAs em diferentes contextos ou aplicações.
Essa é a principal característica do OA e pode ser influenciada por todas as demais.

h,
Destaque,h
Lembre-se de que os Objetos de Aprendizagem não precisam apresentar todas
as características listadas anteriormente, mas quanto mais características ele
possuir, maior a possibilidade de sua reutilização em contextos variados.

1.2 Padronização de parâmetros para uniformização dos OAs


Como padronizar?

Por meio de linguagens de padronização, tais como:

• SCORM (Sharable Content Object Reference Model): é um padrão que contém


arquivos de metadados do Learning Object Metadata Standart (LOM). Trata-se de
um modelo que referencia um conjunto de padrões técnicos, especificações e
diretrizes desenvolvidas para atender aos requisitos de produção de conteúdo para
web. É o mais utilizado para treinamento na modalidade EAD. Quanto ao OA, ele
permite o desenvolvimento de especificações para agregação, sequenciamento e
execução dos objetos.

• LOM (Learning Object Metadata Standart): pioneiro, e base para os demais padrões.
Especifica um modelo conceitual que define a estrutura da instância de metadados
para um OA.

Essa uniformização, por meio de padrões abertos, possibilita a reusabilidade. Isso implica nos
aspectos de “interoperabilidade” – integração dos objetos aos ambientes virtuais. Para um
objeto ser interoperável, ele precisa ter sido desenvolvido com base em padrões abertos ou em
ontologias.

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2. Construção de Objetos Digitais de Aprendizagem:
ferramentas e técnicas
🎯 Objetivo de aprendizagem
Conhecer as ferramentas de autoria e as técnicas: Mash-up, mapeamento mental e escrita
generativa para a construção de objetos de aprendizagem.

2.1 Ferramentas de autoria


As ferramentas de autoria são softwares dedicados à criação de conteúdos. Elas possuem diversos
recursos integrados que possibilitam a criação de conteúdos diversificados e interativos. Após a
criação dos módulos, os conteúdos são exportados, geralmente, em padrão SCORM para o LMS.

h,
Destaque,h
Exemplos de ferramentas de autoria:

• eXe – elearning: https://exelearning.org/ – gratuito;

• Articulate: https://articulate.com/ – pago;

• Captivate: (pertence a Adobe) – pago;

• H5P: https://h5p.org/ – gratuito (integrado ao Moodle versão 3.8).

Que saber mais a respeito de Ferramentas de Autoria? Leia o texto


“Desenvolvimento e Padrões de Objetos de Aprendizagem”, do
Livro: BRAGA, J. Objetos de aprendizagem, volume 2: metodologia
de desenvolvimento. Link de acesso: https://www.researchgate.
net/profile/Edson_Pimentel/publication/278158274_Processos_e_
Metodologias_para_o_Desenvolvimento_de_Objetos_de_Aprendizagem/
links/557c9c2f08aec87640db4edd/Processos-e-Metodologias-para-o-
Desenvolvimento-de-Objetos-de-Aprendizagem.pdf

Acesse, ainda, uma seleção de ferramentas que podem te auxiliar na construção


do objeto de aprendizagem, disponível na Biblioteca do curso.

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2.2 Técnicas para a construção de Objetos de Aprendizagem
Conheça algumas técnicas que podem te auxiliar no momento de iniciar a construção de um
Objeto de Aprendizagem (OA), a seguir.

1. Mapeamento mental

No vídeo, a seguir, você conhecerá a técnica de mapeamento mental e um exemplo


de aplicação prática.

Construção de Objetos Digitais de Aprendizagem: ferramentas e técnicas.


Fonte: Curso Especialização em Inovação e Tecnologias na Educação, Enap, 1ª
Edição, 2019.

2. Mash-up

Consiste em uma técnica de seleção de referencial bibliográfico e de outros subsídios


por meio de fontes confiáveis.

O objetivo é realizar o levantamento da bibliografia e das referências de apoio para


a produção de conteúdos inéditos e de ODA, por meio de:
• pesquisa e seleção de fontes confiáveis;
• respeito à cultura de direitos autorais.

A Pesquisa e a seleção de fontes confiáveis podem ocorrer por meio de:


• materiais didáticos desenvolvidos pelo próprio especialista;
• livros, artigos, enciclopédias e compêndios;
• sites da web;
• tutoriais, jogos, apostilas;
• manuais de instrução de equipamentos, ferramentas e recursos;
• folhetos, materiais de divulgação etc.

O respeito aos direitos autorais deve observar que:


• textos, imagens, músicas, animações e vídeos são criações intelectuais que
exigiram esforço intelectual de seus criadores. É importante considerar a
legislação em vigor e os interesses de todos os envolvidos; no Brasil, vigora
a Lei de Direitos Autorais (Lei n.° 9.610/1998);
• dar crédito a conteúdo de terceiros é uma prática obrigatória;
• o desrespeito a direitos autorais pode configurar-se em plágio (apresentação
de obra de outrem como se fosse de autoria própria).

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3. Escrita Generativa

Figura – Escrita Generativa


Fonte: Teixeira (2020).

A escrita generativa é uma técnica desenvolvida por Robert Boice, que combina a
escrita espontânea, ou criativa com a escrita consciente.

Podemos elencar alguns passos para a escrita generativa (FILATRO; CAIRO, 2015):
• na escrita espontânea, o autor escreve livremente, sem interrupções,
consultas externas ou alterações. Para isso ele determinará um tempo, por
exemplo 30 minutos, de escrita livre;
• depois, ele poderá organizar essas ideias em um mapa mental e, com base
nisso, poderá identificar possíveis lacunas, necessidade de revisão ou de
reescrita;
• completada essa etapa, o autor retoma a escrita livre de mais um trecho e,
então, estende o mapa construído anteriormente, e aplica novas rodadas
de revisão.

Assim, a escrita generativa consiste em alternar períodos de escrita livre e períodos de escrita
consciente. Isso permite, ao autor, uma escrita criativa e crítica, sem que a tarefa seja infrutífera
ou frustrante.

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A seguir, apresentamos uma proposta de FICHA para nortear a elaboração de um OA:

Ficha do Objeto de Aprendizagem (OA)

Título do OA:

Objetivo:

Público-alvo:

Estratégias para elaboração do conteúdo

Mapa mental
(recorte e cole,
ao lado, ou
envie o arquivo
separado)

Mash-up (indique
as referências
selecionadas)

Escrita generativa Anexe o arquivo de uma unidade do seu OA ou informe um link para
(conteúdo do OA) acesso direto e gratuito

Recursos
Fluxograma / História em quadrinhos / Imagem / Infográfico / Podcast
didáticos
/ Simulação / Vídeo
empregados
Outro: _______________________________
no OA

Animaker / Befunky.com / Canva / Clever PDF / Flimbo.io / Fotor.com /


Ferramenta
GIMP 2.0 / goconqr.com / Infogram / Kahoot / Photopea.com / PIXLR -
escolhida para
Pixlr.com / Poster Maker / Powtoon
construção do OA
Outra: _____________________________

Direitos autorais
(indique o tipo
de licença)

Características
Interatividade / Autonomia / Cooperação / Cognição / Afetividade
pedagógicas

Disponibilidade / Acessibilidade / Confiabilidade / Portabilidade


Características / Facilidade de instalação / Interoperabilidade / Usabilidade /
técnicas Manutenibilidade / Granularidade / Agregação / Durabilidade /
Reusabilidade
Fonte: Teixeira (2020).

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Você ainda pode conferir outros padrões para a criação de objetos de
aprendizagem no texto "Construção de Objetos de Aprendizagem", de Núbia
dos Santos. Está disponível no Livro: Objetos de Aprendizagem Teoria e Prática.
Link: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/102993

3. Construção de atividades de aprendizagem


🎯 Objetivo de aprendizagem
Conhecer dicas para a elaboração de atividades de aprendizagem.

Pudemos observar, analisando os conceitos de Objetos de Aprendizagem (OA), que a maior


preocupação está centrada em proporcionar a aprendizagem ao estudante, por meio de interações
com o material, mas, não necessariamente com a inclusão de atividades de aprendizagem.

Para falar a respeito das atividades de aprendizagem, de acordo com Tarouco (2015), precisamos
refletir acerca de alguns aspectos relacionados ao planejamento pedagógico do OA e ao
atendimento dos objetivos de aprendizagem propostos.

• O OA é adequado à faixa etária para a qual se destina?
• O OA é visualmente atraente?
• O OA é interativo? O quanto?
• O OA proporciona feedback?
• O quão acessível e/ou navegável, o OA é?
• O OA motiva ou desperta o aluno para o conhecimento?
• O(s) OA(s) escolhido(s) atende(m), parcial ou totalmente, aos objetivos de
aprendizagem?
Os objetos de aprendizagem podem mesclar vários tipos de interatividade. O quadro, a seguir,
produzido por Cheal e Rajagopalan, em 2007 (TAROUCO, p. 71-72, 2015), relaciona as teorias
educacionais, o design instrucional (atividades didáticas) e os objetos de aprendizagem.
Considerando esse quadro, você pode escolher qual a melhor atividade a ser desenvolvida, com
base no enfoque teórico e no tipo de OA.

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Teorias de
Exemplos de OAs Atividades Didáticas
Aprendizagem

• Escrita de texto; jornal;


• Blogs; podcasts; textos;
cooperação; interação
hipertextos; redes sociais
com o grupo

• Fórum; chat; webconferência;


wiki; edição de webpage
• Jogos com propriedades
(homepage); jogos; ambientes
da vida real; práticas;
virtuais; experimento
resolução de problemas
• Figura; gráficos; tabelas; mapa
conceitual Construtivismo
• Estudo de caso • Estudo de caso

• Simulação • Simulação

• Imagem; áudio; texto; vídeo;


• Hipermídia
animação; slide

• Recolhimento de dados e
• Feedback (autoavaliação)
compartilhamento de arquivos

• Delinear; organizar
• Leitura; apresentação; quadro
esquemas; apresentação;
branco; tutoriais; figura;
resumos; dispositivos
gráfico; tabela; índice; mapa
mnemônicos; metáforas e
conceitual
analogias

• Prática; simulação; • Combinação de atividades


experimento e feedback Cognitivismo
• Estudo de caso • Estudo de caso

• Fórum; chat; questionários;


redes sociais • Questionamentos e
• Resolução de problemas diálogo socrático
padronizados

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• Práticas; questionários;
• Apresentação de tutoriais e
• Instrução programada;
práticas; jogos;
aprendizagem assistida
• Questionário de resposta
por computador
simples e múltipla; exercício de
• Abordagem sistêmica;
verdadeiro ou falso; ordenar
objetivos
frases; associação e
comportamentais
emparelhamento; completar
lacunas; palavras cruzadas; quiz Comportamentalismo

• Figura; gráfico, imagens; slides; • Aula expositiva;


tabela; diagrama; palestra apresentações

• Texto; hipertexto; blog • Leitura e anotações

• Exames; testes; exercícios;


• Feedback individual
mapa conceitual; diagrama

• Blogs; podcasts; textos;


• Escrita de texto, jornal
hipertextos; redes sociais

• Questionamentos e
diálogo socrático; aula
expositiva-dialogada;
• Fórum
atividades de
• Chat; webconferência; wiki;
apresentação; atividades
jogos; ambientes virtuais;
em grupo (cooperação,
experimento; redes sociais
interação com o grupo);
• Figura; gráficos; tabelas; mapa
jogos com propriedades
conceitual
da vida real; resolução de
problemas; estudos de Humanismo
caso; simulações

• Estudo de caso • Estudo de caso

• Simulação • Simulação

• Imagem; áudio; texto; vídeo;


• Hipermídia
animação; slide

• Enquete; mapa conceitual;


• Feedback (autoavaliação)
reflexão; texto livre

Quadro – Objetos de Aprendizagem. Atividades didáticas e Enfoques teóricos


Fonte: Cheal e Rajagolapan (2007 apud TAROUCO, p. 71-72, 2015)

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Assista no vídeo, a seguir, algumas dicas para a elaboração de atividades de aprendizagem.

Construção de atividades de aprendizagem. Fonte: Vídeo da parte teórica da Oficina de


Desenho de Cursos Apresentado por: Fabiany Glaura – servidora da Enap

4. Curadoria de conteúdo para Objetos de Aprendizagem


🎯 Objetivo de aprendizagem
Conhecer o conceito e demonstrar a aplicação das orientações de curadoria na prática.

4.1 O que é curadoria de conteúdo?

Um processo de filtragem, seleção, agregação de valor e


disseminação que integra o esforço mundial para desenvolver
sistemas de gestão de conteúdos cujo principal objetivo é filtrar
dados visando sua conversão em conhecimento explícito.

(CASTILHO, 2015, p. 38)

Observe os objetivos da curadoria, de acordo com Lee e Tibbo (2007 apud GARCIA; MICHALSKI,
p. 540-541, 2017):

a. impulsionar a disponibilidade de dados para a comunidade científica;

b. proporcionar armazenamento;

c. realizar transformações de dados; e para alguns tipos de materiais, o compromisso de


preservação a longo prazo;

d. disponibilizar dados digitais autênticos para serem reproduzidos e reutilizados;

e. desenvolvimento de repositórios digitais confiáveis e duráveis;

f. princípios de criação e de captura de metadados multimídia;

g. uso de padrões abertos para formatos e conversão de arquivos.

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4.2 O que o curador precisa saber?

São três as características que o curador precisa estar atento, no momento de realizar a curadoria
(DAWSON, 2020):

1. utilidade e relevância da informação para o público-alvo;

2. agregação de valor ao conteúdo selecionado. Isso é dado pelo curador, com base
em sua expertise;

3. cumprir a função de compartilhar conhecimentos, visando à formação de capital


intelectual coletivo.

Podemos dizer que a curadoria permite a difusão de conhecimento, para além de informações,
uma vez que permite a geração de valor econômico, com base na informação. Agora, vejamos
alguns passos para a realização da curadoria de conteúdo:

1. selecione fontes confiáveis e atuais (que tal retomar a técnica mash-up, que orienta
como realizar a seleção de fontes? – Fica a Dica!);
2. contextualize as informações para que haja a agregação de valor ao conteúdo e,
com isso, agregue valor também ao leitor.
3. realize o compartilhamento das informações e escolha os canais adequados: redes
sociais, blogs, sites, revistas, cursos etc.

Dica
Conheça algumas ferramentas que podem te auxiliar nas pesquisas para a
curadoria:

BuzzSumo: site que filtra e auxilia na análise de conteúdo relevante, por meio
da pesquisa por tópicos -  https://buzzsumo.com/

Social Mention: busca por palavras-chaves, foca nas publicações de blogs e


microblogs: http://socialmention.com/

Pocket: ajuda no armazenamento dos artigos e das notícias que você encontra
na internet: https://getpocket.com/

Não esqueça que a Curadoria de Conteúdo ou Curadoria Digital deve ser entendida para além do
controle de um “repositório que arquiva os recursos e envolve o autor do conteúdo”. É a busca da
preservação e da custódia do conhecimento em ambiente digital, para uso e usufruto contínuo
de pesquisadores, colaboradores e interessados na temática (GARCIA; MICHALSKI, p. 541, 2017).

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As autoras citadas ainda ressaltam que a curadoria deve ser considerada como uma prática
interdisciplinar, pois combina questões tecnológicas, cognitivas e comunicativas de geração de
informações e de conhecimentos.

Assim, entende-se que as

Universidades e Projetos de Educação Corporativas precisam


encontrar formas de desenvolver uma gestão ativa e
permanente do conhecimento, especialmente dentro da
grande diversidade de contextos organizacionais existentes.

(GARCIA; MICHALSKI, p. 543, 2017)

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3
Módulo
Objetos de Aprendizagem:
aplicação prática na Enap

1. Formatos de Objetos Digitais de Aprendizagem


adotados pela Enap
🎯 Objetivo de aprendizagem
Conhecer os formatos de Objetos Digitais de Aprendizagem (ODAs) adotados pela Enap.

1.1 Conceitos e Fatores de Objetos Digitais de Aprendizagem


No vídeo, a seguir, você conhecerá o conceito de Objetos Digitais de Aprendizagem (ODAs)
adotados pela Enap; e, como a descrição dos seus fatores levaram a Escola Nacional de
Administração Pública (Enap) a adotar ODA. Veja alguns desses fatores:

• agilidade no seu desenvolvimento;

• cursos mais curtos e dinâmicos;

• cursos diferenciados no contexto multimídia;

• coerência com os objetos de aprendizagem dos cursos;

• reutilização e recombinação com outros conteúdos.

Conceito e Fatores de Objetos Digitais de Aprendizagem (ODAs). Fonte: Vídeo da parte


teórica da Oficina de Desenho de Cursos da Enap. Apresentado por: Fabiany Glaura – servidora
da Enap

1.2 Formatos de Objetos Digitais de Aprendizagem


No vídeo, a seguir, são apresentados os formatos de Objetos Digitais de Aprendizagem (ODAs)
adotados pela Enap, com base nos tipos de conteúdos e na carga cognitiva.

h,
Destaque,h
Lembre-se: o design instrucional deve estar atento ao objetivo de aprendizagem,
no momento de construção da proposta de ODA.

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Formatos de Objetos Digitais de Aprendizagem. Fonte: Vídeo da parte teórica da Oficina
de Desenho de Cursos. Apresentado por: Fabiany Glaura – servidora da Enap

1.3 Aprendizagem em três cliques


No vídeo, a seguir, você conhecerá os pré-requisitos para a construção de um ODA, com base na
aprendizagem em três cliques. Vamos lá?

Aprendizagem em três cliques. Fonte: Vídeo da parte teórica da Oficina de Desenho de


Cursos. Apresentado por: Fabiany Glaura – servidora da Enap

2. Fluxo de produção de Objeto Digital de Aprendizagem


🎯 Objetivo de aprendizagem
Compreender o Fluxo de produção de um Objeto Digital de Aprendizagem (ODA) na Enap.

No vídeo, a seguir, você conhecerá como a Escola Nacional de Administração Pública (Enap)
adaptou o framework ADDIE para compor o fluxo de desenvolvimento de Objetos Digitais de
Aprendizagem (ODAs).

Fluxo de produção de Objeto Digital de Aprendizagem. Fonte: Vídeo da parte teórica da


Oficina de Desenho de Cursos. Apresentado por: Fabiany Glaura – servidora da Enap

3. Preenchimento dos formulários para produção de


Objetos Digitais de Aprendizagem
🎯 Objetivo de aprendizagem
Compreender o preenchimento dos formulários para a produção de Objetos Digitais de
Aprendizagem (ODAs).

No vídeo, a seguir, você conhecerá os formulários para a produção de conteúdos e Objetos Digitais
de Aprendizagem (ODAs) utilizados pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). São
eles:
• FSC (Formulário de solicitação de Capacitação);

• RAE (Roteiro de Atividades de Ensino);

• RCI (Roteiro de Conteúdos para Implementação).

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Preenchimento dos formulários para produção de Objetos Digitais de Aprendizagem.
Fonte: Vídeo da parte teórica da Oficina de Desenho de Cursos. Apresentado por: Fabiany Glaura
– servidora da Enap

4 – Dicas para a produção de conteúdo


🎯 Objetivo de aprendizagem
Aplicar dicas para a produção de conteúdo.

No vídeo, a seguir, serão apresentadas dicas da Escola Nacional de Administração Pública (Enap)
para a elaboração de conteúdo!

Dicas para a produção de conteúdo. Fonte: Vídeo da parte teórica da Oficina de Desenho
de Cursos. Apresentado por: Fabiany Glaura – servidora da Enap

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4 Direitos autorais e recursos
Módulo

educacionais abertos

1. Direitos autorais
🎯 Objetivo de aprendizagem
Entender os conceitos de direitos autorais, copyright e copylef.

Vamos começar conceituando direito autoral.

A Lei n.° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, estabelece que os criadores das obras intelectuais
possuem prerrogativas morais e patrimoniais sobre as suas criações do espírito, expressas por
quaisquer meios ou fixadas em quaisquer suportes, tangíveis ou intangíveis.

Os direitos autorais compreendem os direitos de autor e os que lhe são conexos.

Confira no vídeo, a seguir, a conceituação de autoria, curadoria e as diferenças entre Copyright e


Copyleft, apresentadas pela pesquisadora Andrea Filatro.

Direitos autorais. Fonte: Curso Especialização em Inovação e Tecnologias na Educação,


Enap, 1. ed., 2019.

h,
Destaque,h
Leia as páginas 150 e 151 do texto “Rumo ao reuso: Recursos Educacionais
Abertos”, do livro da Juliana Braga: “Objetos de Aprendizagem – Introdução
e Fundamentos”, disponível em: http://pesquisa.ufabc.edu.br/intera/wp-
content/uploads/2015/11/ObjetosDeAprendizagemVol1_Braga.pdf

Confira, agora, alguns exemplos de aplicação dos direitos autorais à produção de materiais
didáticos, apresentados na webinar “Direitos autorais e produção de material didático –
integração docente”, conduzida pelo assessor pedagógico Ramiro B. OIiveira, do Centro de Apoio
à Educação a Distância – Caed/UFMG.

Direitos autorais e produção de material didático - integração docente”

Fonte: Canal do Youtube: CaedUFMG. Obs.: Assistir de 53:15 até 01:18:39

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 29


Quer saber mais acerca de Creative Commons?
Acesse o link https://br.creativecommons.org/

2. Recursos Educacionais Abertos


🎯 Objetivo de aprendizagem
Compreender o conceito de Recursos Educacionais Abertos (REA).

2.1 O que são Recursos Educacionais Abertos?


Vamos conhecer melhor o conceito de REA no vídeo, a seguir, criado por alunas do curso de
pedagogia da Universidade Federal da Bahia e apresentado à disciplina Educação e Tecnologias
Contemporâneas ministrada pela professora Salete Noro.

DREA - Recursos Educacionais Abertos

Canal do Youtube: Jéssica Matias. Duração: 03:23

Assim, entendemos que REA são recursos que podem ter como fonte uma anotação de aula,
de livros impressos ou digitais, de páginas de internet, de aplicativos para smartphones, de
softwares em geral, de cursos virtuais, entre outros, que possui um(a) ou mais autores/autoras
e, para utilizá-los, é necessária a sua autorização (UNESCO, 2015a).

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) ressalta que
a utilização dos REA, que estejam liberados para uso com a licença Creative Commons, favorece
professores e alunos, por possuírem natureza jurídica que ampara a utilização, a modificação,
a remixagem e o compartilhamento desses recursos, sem a obrigatoriedade de pagamentos de
direitos autorais, que reflete, de forma positiva, em comunidades com condições financeiras
desfavoráveis para ações de acesso ao conhecimento (UNESCO, 2015b).

Agora, leia o texto “Rumo ao reuso: Recursos Educacionais Abertos", mais especificamente as
páginas 134 e 155, do livro da Juliana Braga: Objetos de Aprendizagem – Introdução e Fundamentos.
Disponível no link: http://pesquisa.ufabc.edu.br/intera/wp-content/uploads/2015/11/Objetos
DeAprendizagemVol1_Braga.pdf

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2.2 Como engajar os estudantes por meio dos REAs?
A resposta encontra-se no vídeo do professor Dr. Tel Amiel, da Faculdade de Educação da
Universidade de Brasília – UnB e Coordenador da Cátedra Unesco de Educação a Distância da
UnB, desde novembro de 2018.

Prof Tel - 2/2 – 2017

Canal do Youtube: Fiocruz Brasília (Fundação Oswaldo Cruz - Brasília). Duração: 03:25

O assunto te interessou?

Saiba mais acessando o Livro Aberto – Recursos Educacionais Abertos: práticas


colaborativas e políticas públicas.

Link: http://www.aberta.org.br/livrorea/livro/home.html

3. Acessibilidade de materiais didáticos


🎯 Objetivo de aprendizagem
Conhecer os recursos de acessibilidade e o conceito de Desenho Universal.

3.1 Acessibilidade web


O que é acessibilidade no contexto da web?

No âmbito das tecnologias da informação e da comunicação, pode-se definir acessibilidade como


forma de garantir que qualquer recurso, disponibilizado por qualquer meio, possa ser utilizado
por toda e qualquer pessoa, tenha ela algum tipo de deficiência ou não (GUENAGA, BARBIER;
EGUÍLUZ, 2007, p. 155)

Nesse contexto, como está prevista a acessibilidade web à pessoa com deficiência?

A Lei n.° 13.146, de 6 de julho de 2015, no Capítulo II – Do acesso à informação e à comunicação,


no art. 63, diz

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 31


É obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede
ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da pessoa
com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme as
melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente.

Para isso, precisamos conceituar:

I. acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança


e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações,
transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias e de
outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso
coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com
mobilidade reduzida;

II. desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a


serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto
específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;

III. tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos,


recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a
funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência
ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade
de vida e inclusão social;
(Artigo 3.°, Lei n.° 13.146, de 6 de julho de 2015).

Os requisitos de acessibilidade que constam no art. 67 desta Lei são os descritos, a seguir.

Os serviços de radiodifusão de sons e de imagens devem permitir o uso dos seguintes recursos,
entre outros: a) subtitulação por meio de legenda oculta; b) janela com intérprete da Libras; e c)
audiodescrição.

Vamos conhecer cada um deles:

+ a) Subtitulação por meio de legenda oculta

Consiste na tradução das falas de uma produção audiovisual em forma de texto


escrito, que pode ocorrer entre duas línguas orais, entre uma língua oral e outra
de sinais ou dentro da mesma língua. Por ser voltada, prioritariamente, ao público
surdo e ensurdecido, a identificação de personagens e de efeitos sonoros deve ser
feita sempre que for necessário (TUXI; ALVES; FELTEN, 2018).

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 32


+ b) Janela com intérprete da Libras

Consiste no espaço destinado à tradução entre uma língua de sinais e outra língua
oral ou entre duas línguas de sinais, feita por Tradutor e Intérprete de Língua de
Sinais (TILS), na qual o conteúdo de uma produção audiovisual é traduzido em um
quadro reservado, preferencialmente, no canto inferior direito da tela, exibido
simultaneamente à programação (NAVES, 2016, p. 6),

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 33


+ c) Audiodescrição

É uma modalidade de tradução audiovisual, de natureza intersemiótica, que visa


tornar uma produção audiovisual acessível às pessoas com deficiência visual.
Trata-se de uma locução adicional roteirizada que descreve as ações, a linguagem
corporal, os estados emocionais, a ambientação, os figurinos e a caracterização dos
personagens (NAVES, 2016, p. 6).

h,
Destaque,h
Estamos abordando apenas aspectos gerais desta Lei. Para verificar todos os
requisitos é necessária a leitura integral da Lei n.° 13.146, de 6 de julho de 2015.
Além disso, sugerimos consulta ao Guia para a produção de materiais acessíveis,
disponível em: https://inclusao.enap.gov.br/wp-content/uploads/2018/05/
Guia-para-Producoes-Audiovisuais-Acessiveis-com-audiodescricao-das-
imagens-1.pdf

3.2 E quanto ao Desenho Universal para a aprendizagem, do


que se trata?
O desenho universal é um conjunto de princípios que procura reduzir as barreiras de ensino
e de aprendizagem. Esses princípios permitem que o professor elabore suas atividades e seus
materiais didáticos de forma a alcançar todos os estudantes, para que tenham a oportunidade
de aprender.

Cast desenvolveu três princípios que embasam o Desenho Universal para a aprendizagem
(NUNES; MADUREIRA, 2015, p. 135), conforme descritos, a seguir.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 34


De acordo com Nunes e Madureira (2015), não havia à época, no Brasil, pesquisas com estudos
relativos ao uso do Desenho Universal para a aprendizagem.

Quer conhecer mais a respeito do assunto?

Assista ao vídeo da professora Dra. Lucia Vilela Leite Filgueiras.


Disponível no canal UNIVESP do YouTube: https://youtu.be/ytM4CzGqNi8

Ou acesse o artigo de Clarisse Nunes e Isabel Madureira (2015) – Desenho


Universal para a Aprendizagem: Construindo práticas pedagógicas inclusivas.
Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/pdf/inp/v5n2/v5n2a08.pdf

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 35


Referências
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movement-2007.pdf?file=1&type=node&id=7593&force=1. Acesso em: 08 abr. 2021.

BRAGA, Juliana (Org.). Objetos de Aprendizagem Volume 1: introdução e fundamentos. Santo


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BRASIL. Ministério da Cultura. Secretaria do Audiovisual. Sylvia Bahiense Naves; Carla Mauch;
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Informativos Voltados para a Produção e Conhecimento. 2015. 155f. Tese (Doutorado em
Engenharia e Gestão do Conhecimento) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,
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DAWSON, Ross. Curation, a View from the Future. Entrevista a Robin Good. Disponível em:
Acesso em: out.2020

DUAS REGRAS da Teoria da Carga Cognitiva. [S. l.: s. n.], 2016. 1 vídeo (2min45). Publicado pelo
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Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 39

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