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Cam!a A"a#a
A"a#a $ 6%&''(
6%& ''(
)a"*a# B+ B+ C+ ,- Na./m0#1- $ 6%&2((
Ma"3!a R-.a1- $ 6%&64(
+ R0.*m-
No experimento em questão almejou-se realizar, com a menor incerteza possível,
medições do tempo necessário para uma massa suspensa a um sistema em momento de
inércia, variando o material de alguns corpos encaixados no sistema, como também a
distncia entre o centro de massa dos corpos e o eixo rotacional!
"ara
"ara isso,
isso, #o
#ora
ram
m ususad
ados
os cinc
cinco
o co
conj
njun
unto
toss de cocorp
rpos
os de mater
materia
iais
is di
di#er
#eren
ente
tes,
s,
encaixa
enc aixados
dos com mesma distn
distncia
cia ao eixo
eixo de rotaçã
rotação,
o, e poster
posteriorm
iorment
entee variam
variamos
os a
distncia
distncia $mantendo o conjunto composto
composto por #erro% do centro de massa dos corpos ao
eixo de rotação, de #orma a obtermos uma gama de resultados para a elaboração do
raciocínio! &stes, por sua vez, #oram obtidos a partir do tempo médio de queda de uma
massa suspensa, determinado por um cron'metro manual! "or #im, #oram estabelecidos
grá#icos através da linearização dos coe#icientes obtidos, observando a #(rmula do
momento de inércia com seus respectivos coe#icientes numéricos!
%+ O89017-.
)través da realização do experimento, visou-se atingir as seguintes metas*
• +edir o momento de inércia de sistemas discretos
• &ntender quais variáveis presentes nas medições #eitas são mais relevantes na
determinação da incerteza do momento de inércia de sistemas discretos
• eterminar empiricamente como o momento de inércia se relaciona com a
massa e a distribuição de massa de sistemas discretos!
'+ F*#
F*#,am
,am0#
0#1-.
1-. T0"
"/-
/-..
.uando
.uand o está girando,
girando, o disco
disco de uma serra
serra elétrica
elétrica certamente
certamente possui
possui energi
energiaa
cinétic
cinéticaa associad
associadaa / rotaçã
rotação!
o! 0r
0rata
atando
ndo o disco
disco $e qualqu
qualquerer outro
outro corpo
corpo rígido
rígido em
rotação% como um conjunto de partículas com di#erentes velocidades e somando as
energias cinéticas dessas partículas, obtém-se a energia cinética do corpo como um
todo!
1egundo este raciocínio, a energia cinética de um corpo em rotação é dada por*
n
1 1 1 1
2 2 2
K = m 1. v 1 + m 2. v 2 + … + m n . v n =
2 2 2 i =1 2
∑
mi.vi
2
&m que mi
que mi é
é a massa da partícula de ordem i e vi
vi é
é a velocidade da partícula! ) soma
se estende por todas as partículas do corpo!
I = ∑ m i . r i (mome
2
momento
nto deinér cia )
de inércia
i=1
&m geral, o momento de inércia de uma 8nica partícula pode ser escrito pela
equação da seguinte #orma*
k n
I =C . M r
&m que + corresponde / sua massa, r sua distncia até o eixo de rotação, 5 uma
constante adimensional e os expoentes 9 e n são n8meros inteiros! )ssim, para uma
generalização de n partículas através do princípio de superposição, teria o momento de
inércia total dado por*
n
3 + … + ¿ = C
It = I 1 + I 2 + I 3 ∑
=
M i r i
i 1
k n
)in
)inda,
da, con
consi
side
dera
ran
ndo ququee a mass
massaa sususp
spen
ensa
sa m des escr
crev
evee um mov
ovim
imen
ento
to
uni#ormemente acelerado partindo do repouso, a aceleração da mesma é*
2 H
a = 2 $";!C%
t
0endo
0endo como base as equaçãoes
equaçã oes ";!;, ";!= e ";!C, determina-se que o sistema girante
possui momento de inércia total 7t dado por*
2 2
t −1 ] $";!D%
It = m4D [ 2g H
;+ Ma
Ma10
10"
"a
a.. U1!
U1!<a
<a,-
,-..
>oram utilizados, para a realização do experimento, os seguintes materiais*
• "aquímetro H Iingtools $precisão de J,J@ mm%
• 1istema para medir momento de inércia
2+ P"
P"-/
-/0,
0,m0#
m0#1-
1- E=
E=>0"
>0"m0
m0#1a
#1a!!
)p(s exposto o experimento e #eita uma introdução / aula, iniciamos as medições H
visando obter os dados necessários para calcular momentos de inércia! >oram #eitas tr4s
medições do tempo de queda de uma massa de LLO,J g suspensa a uma altura de @,O m
para o sistema vazio, ou seja, sem nen6uma peça #ixada nas cruzetas do sistema! >oi
medido também o dimetro D
dimetro D do
do carretel!
&m seguida, #oi calculado o tempo médio de queda do sistema vazio, a partir do
qual #oi obtido o momento de inércia $ I s% do sistema vazio, bem como sua respectiva
incerteza u(I s ) H
) H dimensionados convenientemente em gmS! ) equação utilizada #oi*
( )[ ]
2 2
mD g t
It = ( eq
eqa!"o # 6.9 )
a!"o
4 2 H −1
&ntão,
ser #ixado #oram medidas
nas cruzetas! as massas
&sses valores estão +ina $massa
0abeladas quatro peças% de cada material a
";!@!
)s massas #oram então #ixadas nas extremidades externas das cruzetas, a uma
distncia r do eixo de rotação, que #oi medida com um paquímetro! 2 tempo de queda
#oi medido uma 8nica vez para cada material H madeira, alumínio, latão 7, latão 77 e
#erro! 2s valores obtidos encontram-se na 0abela ";!!
2 conjunto de pelas de maior massa H e consequentemente maior tempo de
queda H #oi novamente #ixado nas cruzetas, e o tempo de queda #oi medido ao passo em
que a distncia r #oi reduzida Q vezes para outros valores, igualmente espaçados entre si
$em todas as medições, a altura da massa suspensa e a massa utilizada #oram mantidas%!
2s valores obtidos encontram-se na 0abela 0abela ";!Q!
2s mome
moment ntos
os de ininérc
ércia
ia I T
T de cada cada um do doss tetemp
mpos
os de qu qued
edaa ob
obti
tido
doss
anteriormente #oram determinados através da equação ";!D! &m seguida, #oi calculado o
momento de inércia de cada sistema discreto de peças I peças I C C por
por meio da equação ";!L*
I C
C = I T
T -
I S
S..
)s incertezas associadas aos momentos de cada conjunto de peças #oram obtidas
H a incerteza de 75 #oi calculada como incerteza combinada!
>oram construídos dois grá#icos em papel di-log* o primeiro apresentava I apresentava I C
C em
#unção de Mi
de Mi,, e o segundo I
segundo I C
C em
em #unção de r de r !
)travé
)travéss do método
método visual
visual,, #oram
#oram traçada traçadass retas
retas nonoss grá#ico
grá#icoss obtido
obtidos,
s, cujos
cujos
coe#icientes angulares serviram para determinação H com arredondamento para o inteiro
mais pr(ximo H dos valores 9 e n presentes na equação ";!O*
I t t =
= C ∑ k n
M i r i !
6+ A>"
A>"0.
0.0#1
0#1a?
a?5-
5- ,-.
,-. "0.*!
"0.*!1a,
1a,-.
-.
)s tabelas a seguir apresentam os dados experimentais obtidos através da realização
da prática! 2s cálculos das incertezas associadas /s medições constam no )p4ndice
deste relat(rio!
0abela
0abela ";!@* +assas de cada peça dos conjuntos em estudo!
+adeira )lumínio Tatão 7 Tatão 77 >erro
M 1 ± u(M 1 )
) UgV @L,C W J,@ QD, W J,@ =C,D W J,@ LJ;, W J,@ L@,J W J,@
M 2 ± u(M 2 )
) UgV @L,J W J,@ QD,O W J,@ =D,O W J,@ LJ=,Q W J,@ L@,J W J,@
M 3 ± u(M 3 )
) UgV @L, W J,@ QD,J W J,@ =C,J W J,@ LJ;,D W J,@ L@,Q W J,@
M 4 ± u(M 4 )
) UgV @L, W J,@ QD,O W J,@ =D,D W J,@ LJC,Q W J,@ L,L W J,@
Mi
∑ ¿
¿ UgV CO,Q W J,Q LD=, W J,Q L;, W J,Q Q@D,J W J,Q O@D,O W J,Q
Mi$
Mi $¿
∑ ¿
0abela ";!* ados para a determinação do momento de inércia do sistema $ I
$ I TT % e das
peças $ I
I C
C%
em #unção da massa
∑
Mi do conjunto, em que
que r é a distncia #ixa ao
eixo de rotação, m a massa suspensa em queda e t o tempo de queda!
1istema +adeira )lumínio Tatão 7 Tatão 77 >erro
r ± u(r) UmmV - LC W L L= W L L= W L L= W L LC W L
m ± u(m) UgV LLO,J W J,@ LLO,J W J,@ LLO,J W J,@ LLO,J W J,@ LLO,J W J,@ LLO,J W J,@
t ± u(t) UsV Q,Q W J,@ ; ,L W J ,@ C,J W J,@ D,Q W J,@ LJ,; W J,@ LL,O W J,@
I T ± u(I TT ) UgmSV L,= W J,@ ,Q W J , O,C W J, C,L W J,Q LJ, W J,Q L@,L W J,O
I C ± u(I C
C ) UgmSV J W J,@ L ,= W J ,Q Q,L W J,Q ;,Q W J,O C,; W J,O LJ,Q W J,;
0abela ";!Q* ados para a determinação do momento de inércia do sistema $ I $ I TT % e das
C%
em #unção da distncia ao eixo de rotação r , mantendo #ixa a massa
peças $ I C Mi ∑
do conjunto, em que m é a massa suspensa em queda e t o
o tempo de queda!
r ± u(r) UmmV m ± u(m) UgV t ± u(t) UsV I T ± u(I TT ) UgmSV I C ± u(I C
C )
UgmSV
&+ C-#/!*.@0.
) partir da realização deste experimento, #oi possível compreender e aplicar o
método cientí#ico através da determinação de dois di#erentes #atores que in#luenciam a
inércia!
2s resultados obtidos #oram calculados com erros devido /s condições não per#eitas
do ambiente de experimentação $paralaxe para a correta medição de r, tempo de reação
6umana, atrito da massa em reação ao #io que a suspende no sistema%!
2s grá#
grá#ic
icos
os di-lo
di-log
g #o
#ora
ram
m util
utiliz
izad
ados
os pa
para
ra o cálcu
cálculo
lo da
dass po
pot4n
t4ncia
ciass $9 e n%
n%,, qu
quee
+ A1
A17,
7,a,0
a,0.. /-m>!
/-m>!0m0
0m0#1a
#1a"0
"0..
1ituações adicionais #oram propostas e seus resultados são os seguintes*
a% 2s coe#icientes obtidos através do ++. para o grá#ico no papel milimetrado
#oram a B J,J@ e b B J $pela análise #ísica do problema%! 2s cálculos para a
obtenção dos mesmos estão no )p4ndice!
)p4ndice!
b% ) partir dos dados do item anterior, constata-se
constata-s e que o valor experimental da
constante 5 é L,J; e sua incerteza é de W J,J@ ! )ssim, temos que 5 W u$5% B
L,J; W J,J@!
c% 2 valor te(rico esperado para a constante 5 é de 5 B L,J! )ssim, c6egamos
em uma concordncia de DQX! "elos valores dos coe#icientes, temos que a #orma
geométrica que mais se assemel6a ao caso estudado é o de um anel #ino em
rotação em torno de um eixo central!
4+ B
B8
8!
!-
-"a
"a
aa
L! E)TT7)Y, 3&1N75I, 3 P)TI&3, M! Fundamentos
M! Fundamentos da FFsi!a"
si!a" Me!#ni!a
Me!#ni!a!! CZ
ed! 3io de Maneiro* T05 H TivrJs 0écnicos e 5ientí#icos &ditora 1!)!,
1 !)!, LDD, p! @=C!
@! )postila* Fsi!a
)postila* Fsi!a $%&erimenta' ! epartamento de >ísica, 5entro de 5i4ncias &xatas
e 0ecnologia
0ecnologia H Rniversidade >ederal de 1ão 5arlos! @JLO!
(+ A>
A>#,
#,/0
/0..
"ara a 0abela ";!@, as incertezas associadas /s massas +i separadamente #oi a da
balança utilizada, J,@ g! ) associada / somat(ria das massas
mass as #oi de J,Q g pois aplicou-se
a seguinte #(rmula para a incerteza combinada*
"ara a 0abela ";!, a incerteza associada / distncia #ixa r das massas ao eixo de rotação
#oi considerada de L mm, por conta da paralaxe para medição, não pudemos considerar
a precisão máxima do paquímetro, assim como ocorreu com a altura E B @,O m, apesar
de a precisão da trena ser de J,O mm, precisamos propor uma incerteza maior, como J,O
cm, por conta dos erros no manuseio e leitura! ) incerteza associada / massa suspensa é
u(m) B J,@ g, uma vez que esta é a incerteza da balança utilizada! ) incerteza associada
/s medições de tempo é u$t% B J,@ s, uma vez que este é o valor do erro 6umano no
manuseio do cron'metro utilizado!
)inda para a 0abela ";!, seguem os cálculos do momento de inércia I
inércia I TT !
I T = (mD*4)+(,t*2)-1
g B D,=CO m?sS
E B @,O m
m B LLO,J g
B J,JD@ m
I T ((;;&%(41H $
s, I T B J,JQQL=U@,JCLD$Q,Q%S
"ara t B Q,Q s, I J,JQQL=U@,JCLD$Q,Q%S - LV B L,= gmS
0emos
0emos assim, os valores de 7t para a 0abela
0abela ";! e ";!Q
( ) [( ) ] = 0,003841(2,0819t² - 1)
2
% I D ² g t
= −1
%m 4 2 H
mD > ¿
2
4 H
¿
¿
% I
=¿
% t
( )
2 2
% I m D g t
= 2
=0,03914 t ²
% H 8 H
√( ) ( ) ( ) ( ) ( )
2 2 2 2 2
% I 2 % I 2 % I 2 % I 2 2 % I
( It
It ) = (m) + ( D ) + (g ) + ( t ) + ( H )
%m %D %g % t % H
( Is
√
Is ) = 0,000912+ 0,0000031396 + 0,00000087797
+ 0,0261895 +0,000189437
( Is
Is ) = ¿ J,L;O@ B J,@ gmS
2
% I 2
5omo observado no cálculo de u$7s%, o 8nico valor relevante é ( t ) ! "ortanto,
√ ( It
2 2
u(I!%% B
u(I! It ) +( )( Is)
√ 0,2
2
+adeira* u$7s% B 0,2 + 0,3² B J,;J B J,Q gmS
gmS
√ 0,2
2
)lumínio* u$7s% B 0,2 + 0,3² B J,;J B J,Q gmS
√ 0,2
2
Tatão 7* u$7s% B 0,2 + 0,4² B J,QQ= B J,O gmS
√ 0,2
2
Tatão 77* u$7s% B 0,2 + 0,4² B J,QQ= B J,O gmS
√ 0,2
2
>erro* u$7s% B 0,2 + 0,5² B J,OC B J,; gmS
Também
Também para a Tabela P6.4, temos:
√( )
2
% I 2
u(t) = ( t )
% t
'
logIc = &
log ( C r ) =('
n
'
k =a
'
logM = )
k n
Ic =C M r
logIc =log ( CM )+ k .logM
.logM
log Ic= & +
log ( CM ) =(
'
'
n =a
'
log r = )
r1
logr 2 −log ¿
¿
a] B ¿ $rL,7cL% B $DJ , Q,O% e $r@, 7c@% B $OJ,=J%
( logIc 2−logIc 1 )
¿
1,8450 −0,6532 1,1918
a] B 2,5440−1,9542 = 0,5898 =2,0206
"ara o \rá#ico *
"ara obter a reta mais provável pelo método ++., utilizamos a seguinte #(rmula*
∑ Ici . , Mi
aB ( , Mi) ²
∑
1endo a somat(ria das massa a variável da qual o momento de inércia 7c depende
linearmente!
Rtilizando os dados da 0abela
0abela ";!, temos*
a B L@L=Q,;?;LJ;== B J,JLDD B J,J@
b B J $pelo ponto de vista #ísico do problema,
problema, como pede a atividade%
2s pontos $LLJ@,@%, $@;JO,@% e $CJ=,;% #oram escol6idos em x $^+% para traçar a
reta pelo ++.!
( &i− a)i )2
∑ ¿ /∑ ) i 2
¿
u$a% B ¿
√ 1
n −1
√ ¿
etermi
eter minaç
nação
ão do va
valo
lorr ex
expe
perim
rimen
enta
tall da co
cons
nstan
tante
te ad
adim
imen
ensio
siona
nall 5 re#ere
re#erent
ntee /s
atividades complementares*
2
1abemos que Ic =CM r . 5ontudo, pelo valor do coe#iciente angular a obtido, temos*
Ic =0,02 M
2
0,02 M =CM r
2 0,02
r=
C
0emos*
√( ) ( )
2 2
%C 2 % C 2
( C )= . (a ) + . ( r )
%a %r
√( ) ( )
2 2
( C
)= 1
2
. a ( )+−2 2a
3
. ( r )
2
r r
( C )= √ 0,00011029
0,00011029 + 0,0002316 =0,018 =0,02
5álculo da concordncia*
5onc B UL-U$5exp-5teo%?5teoVV[LJJX B UL-U$L,J;-L,JJ%?L,JJVV[LJJXB DQX!