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CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS PARA MONTAGEM DE ES - S - 401 REV.
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A B PARA COMENTÁRIOS DA VALE ETO WCJ EMV MP 25/02/08

0 C EMISSÃO INICIAL ETO WCJ RSF MP 28/03/08

1 C REVISÃO DOS ITENS 3.0, 5.2.1 E 8.0 EMG WCJ JS JBM 19/05/09
REVISÃO ITENS 2.0; 4.1; 4.1; 5.2.2; 5.2.3;
2 C RMS HH JP OP 16/11/09
5.2.5; 6.0 PARA ATENDER LTA.
REVISADO ITENS 2.0; 4.1; 5.2.1; 5.2.4;
3 C RCR RVM FSP MB 17/12/10
5.2.5; 5.2.6 E ANEXOS
REVISADO ITENS 2.0; 3.0; 5.2.1; 5.2.2;
4 C AGR RVM MB PP 15/05/12
E ANEXOS
5 C REVISÃO GERAL OMC VZB JP GJ 09/01/14
REVISÃO EM FUNÇÃO DA FORÇA-
6 C TAREFA DE REDUÇÃO DE IMPRESSÃO HLL VZB GCC GCC 28/05/15

7 C REVISÃO GERAL RPS EMG MB GCC 04/04/18


REVISÃO DOS ITENS 3.0 E 7.0 E
8 C JNS KLM GCC GCC 11/12/20
INCLUSÃO DO ITEM 17.0

Este documento tem o objetivo de orientar e est abelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 4

2.0 APLICAÇÃO 4

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4


4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5

5.0 DEFINIÇÕES 5

6.0 ESCOPO 6

7.0 REQUISITOS GERAIS 6


7.1 PLANEJAMENTO 7

7.2 GERENCIAMENTO 7

7.5 ACESSOS 10

7.6 PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM 11


7.7 TOPOGRAFIA 12

8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 12

8.1 LIGAÇÕES PARAFUSADAS 12

8.2 LIGAÇÕES SOLDADAS 13


8.3 MONTAGEM DAS COLUNAS 19
8.4 MONTAGEM DAS VIGAS 20

8.5 COBERTURAS 20

8.6 TAPAMENTOS 21
8.7 FIXAÇÃO DAS TELHAS METÁLICAS E ACESSÓRIOS 21

8.8 MONTAGEM DAS TELHAS E ACESSÓRIOS 22

9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 22

10.0 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ 23


10.1 PLANO DA QUALIDADE 23

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11.0 GARANTIAS 24
12.0 ENTREGA DA OBRA 25

13.0 DATA BOOK 25

14.0 OBRIGAÇÕES DA VALE 25

15.0 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 26


16.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO 27

17.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 27

ANEXOS 28

ANEXO A - TRILHOS - TOLERÂNCIAS DE MONTAGEM 28


ANEXO B - CHAPAS DE PISO - DETALHES DE SOLDAS 28

ANEXO C - DETALHES PARA FIXAÇÃO DE TELHAS 28

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos técnicos, as informações gerais e as instruções para o


fornecimento de serviços de montagem de estrutura metálica nas instalações da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Esta especificação aplica-se a todas as áreas de implantação de projetos da Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na sua revisão
mais recente.

CP-A-516 Critérios de Projeto para Canteiro de Obra


CP-E-501 Critérios de Projeto de Elétrica
CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
Engenharia
EG-G-401 Especificação Geral para Embalagem, Identificação, Manuseio,
Armazenamento, Preservação e Embarque
EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
ET-A-407 Especificação Técnica para Instalações de Canteiro de Obra
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
GU-G-601 Requisitos de Qualidade para Fornecimento de Materiais, Serviços
e Equipamentos para Projetos
PR-C-024 Procedimento para Qualificação e Responsabilidade de Equipe de
Rigging
PR-C-025 Procedimento de Movimentação e Içamento de Pessoas e Carga
(Rigging)
PR-E-271 Requisitos Mínimos para o Plano da Qualidade para Fornecedores
de Equipamentos e Serviços
PR-G-225 Procedimento para Gestão de Almoxarifado de Obras
PR-G-363 Procedimento para Elaboração de Data Book
PR-G-500 Boas Práticas para Prevenção de Risco de Fatalidade em Projetos

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PNR-000031 Diretrizes para Permissão de Trabalho Seguro
PNR-000067 Gerenciamento de Saúde, Segurança e Meio Ambiente para
Contratadas da Vale
PNR-000068 Diretrizes para Análise de Riscos de Tarefa - ART
PNR-000069 Requisitos de Atividades Críticas – RAC
PNR-000070 Gerenciamento de Eventos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente,
Comunidade e Operacionais

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados
na sua revisão mais recente.

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e


concreto de edifícios

• AWS – American Welding Society

AWS D1.1 Structural Welding Code – Steel

• AISC – American Institute of Steel Construction

AISC 303 Code of Standard Practice for Structural Steel Buildings and Bridges

A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho


e Emprego, conforme portaria n° 3.214 de 08/06/1978 e suas atualizações, e o atendimento
integral aos requisitos de saúde e segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, poderão ser


encontradas no GU-E-400.

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6.0 ESCOPO

Execução dos serviços para montagem de estruturas metálicas conforme as características


técnicas, diretrizes, procedimentos e metodologia executiva apresentados no projeto, nessa
especificação e na requisição técnica, incluindo, sem a eles se limitar, os seguintes itens:

• Fornecimento de materiais, preparos, detalhes;


• Planejamento e gerenciamento das atividades;
• Execução de escoramentos provisórios;
• Programação dos planos de rigging e execução do içamento das peças;
• Montagem das estruturas metálicas;
• Controle dos materiais e serviços;
• Execução dos ensaios e testes recomendados.

7.0 REQUISITOS GERAIS

O Modelo de Gestão Vale, conhecido como VPS (Vale Production System), tem foco em
resultados e prevê a implementação profunda e abrangente de políticas e práticas para
viabilizar operações seguras e ambientalmente responsáveis e garantir a integridade das
pessoas e ativos.

Neste sentido, a Vale implantou programas visando a viabilização de seu Modelo de Gestão,
dentre os quais:

• RAC – Requisitos de Atividades Críticas, são requisitos mínimos de saúde e


segurança estabelecidos pela Vale com o propósito de preservar a vida das
pessoas durante a execução das atividades classificadas como críticas.
• Regras de Ouro – são princípios invioláveis que devem ser cumpridos por
todos os empregados próprios e contratados. Elas não substituem os demais
normativos e requisitos de Saúde & Segurança, mas, junto com eles, são
“escudos de proteção” das vidas das pessoas.

A Vale também adota Padrões Normativos (PNR) criados para estabelecer os requisitos
mínimos necessários para garantir a segurança dos sistemas considerados críticos em todo
o seu ciclo de vida, contra eventos materiais indesejados (MUE).

A contratada deverá atender a todos os programas de saúde e segurança, meio ambiente e


qualidade instituídos pela Vale, bem como será de sua responsabilidade, analisar quais os

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PNRs que se aplicam ao escopo de seu trabalho e providenciar junto à Vale os devidos
treinamentos aos seus empregados, antes do início dos trabalhos.

A contratada será responsável por planejar, gerenciar e executar as atividades de


implantação das instalações do canteiro de obras e de montagem de estruturas metálicas
nos projetos da Vale. Os detalhes dos serviços a serem executados são definidos na
Requisição Técnica (RT).

7.1 PLANEJAMENTO

A contratada deverá realizar seu cronograma detalhado de montagem, tendo como


referência o cronograma do projeto a ser executado. Este cronograma deverá ser aprovado
pela Vale.

7.2 GERENCIAMENTO

A contratada será responsável por:

• Mobilização de profissional responsável por emissão, registro e controle de


protocolos e documentos, registro de pendências, registro de preservação,
emissão de relatórios conforme demanda do projeto;
• Relatórios de status;
• Emissão do Relatório Diário de Obra.

A Vale tem por diretriz reduzir a quantidade de impressões e evitar impressões


desnecessárias de documentos e registros. A equipe do projeto deverá avaliar os
documentos e registros que gera, dando preferência para a utilização destes por meio digital
e assim imprimir apenas os documentos e registros que obrigatoriamente necessita em
cópia física.

7.2.1 Controle de Documentos

Serviço de controle e arquivamento de documentação gerada durante o processo de


montagem das estruturas metálicas.

7.2.2 Controle e monitoramento do avanço físico de montagem

Serviço de monitoramento do avanço das atividades de campo, revisão e ajuste do


progresso mensal e atualização do prazo de término.

Comparação do desempenho real com o planejado, avaliação do desempenho para


determinar ações corretivas e preventivas. Fornecimento de informações sobre o
andamento, medição de progresso e previsão de término. Fornecimento de previsões para
atualização do custo e cronograma de montagem.

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7.3 IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES DURANTE A


MONTAGEM

A implantação, quando necessária, e a manutenção das instalações do canteiro durante a


prestação dos serviços de montagem de estruturas metálicas será de responsabilidade da
contratada.

A implantação e a manutenção do canteiro de obra deverá atender aos requisitos das


normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, do CP-A-516, da ET-A-407 e das
demais exigências contidas na Requisição Técnica para contratação de obras.

Os requisitos de saúde e segurança descritos no CP-R-501 e os requisitos de meio


ambiente descritos no CP-N-501 deverão ser atendidos.

Toda instalação elétrica a ser construída para uso no canteiro de obra ou para atender à
montagem deverá atender aos requisitos do CP-E-501.

A critério da Vale, deverão ser demolidos os barracões ou outras construções provisórias


que tenham sido implantadas.

7.4 RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO, MOVIMENTAÇÃO E PRESERVAÇÃO


DOS MATERIAIS

Os materiais que forem fornecidos pela Vale deverão ser retirados pela contratada no
almoxarifado de obra de acordo com os procedimentos de retirada de material previamente
estabelecidos. A partir desse momento, a contratada passa a ter total responsabilidade pela
preservação dos elementos estruturais, embalagens, manuseio, armazenagem dos materiais
até sua utilização, independentemente das condições de entrega, bem como por qualquer
dano causado por má proteção ou preservação insuficiente.

A contratada para os serviços de montagem de estruturas metálicas deverá ter


procedimento para identificação, manuseio, armazenamento, preservação e transporte, que
deverá atender aos requisitos mínimos exigidos na EG-G-401 e ser submetido à aprovação
da Vale. Os materiais deverão ser satisfatoriamente armazenados e conservados até o
momento de sua aplicação.

7.4.1 Armazenamento

O almoxarifado da montadora, quando existir, é responsável por:

• Inspecionar o componente/equipamento no recebimento;


• Atender aos requisitos do PR-G-225;
• Atender aos requisitos da EG-G-401.

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Qualquer não conformidade detectada deverá ser informada e tratada adequadamente.

O fornecedor de serviços de montagem deverá, sem a eles se limitar:

• Ter um procedimento para o armazenamento de materiais e equipamentos


na obra, e submetê-lo à aprovação da Vale;
• Armazenar todas as estruturas e seus componentes nas suas embalagens
originais de fábrica, quando possível;
• Armazenar todo material retirado em local abrigado:
- Livre de gases corrosivos, de trabalho a quente, de queda de objetos;
- Livre de contaminação e longe de áreas de tráfego intenso;
• Armazenar as estruturas em local protegido contra as intempéries e sem
contato direto com o solo;
• Armazenar estruturas ao tempo desde que estejam em área provida de
sistema de drenagem de água pluvial e devidamente calçadas sobre calços
de madeira com altura e distanciamento suficiente para se evitar empenos,
contato com o solo e cobertura pela vegetação;
• Armazenar parafusos, porcas, arruelas ou outras peças pequenas, sempre
em local coberto. Os parafusos, porcas e arruelas deverão ser estocados
limpos de sujeira e ferrugem, principalmente nas roscas, sendo
indispensável guardá-los levemente oleados;
• Tomar especial cuidado na estocagem de telhas de forma a evitar
empenamentos, dobras, empoçamento de água, desgalvanização, etc.;
• Utilizar membranas plásticas, quando necessárias, para proteger as caixas,
componentes ou estruturas contra depósito de pó ou água;
• Organizar o pátio de estocagem com as peças dispostas de tal forma que
seja permitido visualizar suas marcas de identificação e quantificá-las sem
dificuldades;
• Classificar e estocar as estruturas metálicas na sequência da montagem, de
preferência. Caso elas sejam armazenadas de acordo com a sequência de
fabricação, conforme desenho, o local deverá ser mapeado identificando-se
onde estejam localizadas;
• Executar o correto armazenamento dos consumíveis de soldagem de acordo
com as normas aplicáveis e as instruções dos fabricantes. Quando levados à
área de montagem, deverão ser mantidos os tratamentos para o
armazenamento dos consumíveis, podendo ser utilizados estufas de menor
porte ou cochichos.

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7.4.2 Movimentação

A movimentação de entrada e saída, carga e descarga dos materiais e estruturas nos


almoxarifados e depósitos da Vale será de inteira responsabilidade da contratada de
montagem e será realizada segundo rotinas a serem estabelecidas em conjunto com a
gestão de almoxarifado e fiscalização da Vale.

Os seguintes cuidados deverão ser tomados, sem a eles se limitar:

• Estruturas pintadas deverão ser içadas com cintas de poliéster, fitas ou


cintas de material macio para evitar danos nas estruturas;
• As estruturas deverão ser manuseadas de forma segura, com equipamentos
e por pessoas habilitadas ao manuseio destes equipamentos;
• As treliças e tesouras deverão ser içadas de preferência na posição vertical
e suspensas por dispositivos colocados em posição tal que evitem inversão
de esforços nos banzos inferior e superior e não ocasionem grandes
esforços locais;
• Apoios adicionais utilizados para transporte ou amarração e que serão
removidos numa fase posterior deverão ser claramente marcados;
• Os requisitos da EG-G-401 deverão ser atendidos.

7.4.3 Preservação

É de responsabilidade do fornecedor de montagem elaborar as recomendações de


preservação e os requisitos adicionais de acondicionamento no campo, além das
recomendações dos fabricantes das estruturas.

O almoxarifado da montadora é responsável por:

• Atender aos requisitos de preservação ou de manutenção do fornecedor ou


do fabricante necessariamente incluídos em procedimento elaborado pelo
fornecedor de montagem e aprovado pela Vale;
• Executar e registrar as atividades nos relatórios de preservação;
• Atender aos requisitos da EG-G-401.

Qualquer não conformidade detectada deverá ser informada e tratada adequadamente.

7.5 ACESSOS

A contratada deverá permitir o livre acesso de membros da fiscalização, da qualidade ou


qualquer outra área da Vale aos locais onde estão sendo executados os serviços de

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montagem, armazenamento ou outros locais da montadora na obra durante o período de
tempo em que durar o serviço.

7.6 PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM

A contratada deverá executar os serviços de forma a atender todos os requisitos técnicos e


contratuais, visando o atendimento ao prazo, custos e qualidade estabelecidos pelo projeto.

A execução da estrutura deverá atender às prescrições da norma NBR 8800. Nos aspectos
que não foram prescritos na norma brasileira, a execução deverá atender as recomendações
da norma AISC 303.

A contratada deverá ter estabelecidos procedimentos para a execução dos serviços,


devidamente aprovados pela Vale, e atender as seguintes recomendações desta
especificação, sem a elas se limitar:

• Sempre que houver discordância entre estas especificações com desenhos


de referência e especificações gerais, prevalecerá aquilo disposto no projeto
ou o que prever maior rigor;
• Alternativas e modificações só poderão ser executadas após aprovação
formal de uma Nota de Alteração do Projeto (NAP) pelo gestor de contratos
da Vale;
• Caso a contratada constate erros em qualquer um dos elementos do projeto,
deverá formalizar solicitação de informação técnica junto ao representante
da Vale para aprovação e devida correção;
• A contratada deverá planejar a sequência de montagem, visando a
segurança da obra e de seus funcionários de modo a garantir a estabilidade
das estruturas e continuidade dos serviços de montagem;
• Deverão ainda programar os planos de rigging para elevação das peças em
função da segurança do pessoal e das estruturas, e usar dispositivos para
montagem de peças especiais (colunas, vigas, treliças, etc.), onde
necessário;
• Durante a montagem, os elementos provisórios necessários para manter a
posição das peças estruturais antes de sua fixação definitiva deverão ser
suficientes para resistir ao peso da estrutura e de materiais eventualmente
armazenados, aos esforços de montagem, da ação do vento ou de outros
eventos não previstos;
• Os elementos e escoramentos provisórios deverão ser retirados após a
montagem, assim como as ligações provisórias, inclusive as realizadas por
pontos de solda;
• Deverão ser usadas cintas ou outros dispositivos de içamento que não
danifiquem a pintura.

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7.7 TOPOGRAFIA

A equipe de topografia da contratada deverá atender os requisitos abaixo listados, sem a


eles se limitar:

• Os marcos, as linhas de referência e o os níveis necessários serão


fornecidos pela Vale. A conservação destas referências durante o período da
montagem é de responsabilidade da contratada;
• O levantamento topográfico e a locação dos edifícios e demais instalações
fazem parte do escopo, sendo a exatidão dos levantamentos de sua inteira
responsabilidade;
• Antes do início dos trabalhos de montagem, deverá ser verificada a locação
e os níveis das fundações, incluindo os chumbadores e nichos para as
barras de cisalhamento, devendo registrar formalmente junto à fiscalização
quaisquer discrepância em relação às dimensões de projeto. Este relatório
deverá ser feito imediatamente à detecção da não-conformidade, que deverá
ser formalizada de modo que os trabalhos de correção ou de melhoramentos
possam ser executados sem prejuízo do cronograma;
• Todo o trabalho de levantamento topográfico, incluindo as tolerâncias de
montagem, deverá ser reportado à fiscalização da Vale, que deverá aprová-
lo.

8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS

8.1 LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Para a montagem das estruturas metálicas realizadas com ligações parafusadas, a


contratada deverá atender aos seguintes requisitos, sem a eles se limitar:

• A montagem inicial das estruturas é realizada, normalmente, com espinas,


que deverão estar em boas condições de uso, e parafusos provisórios.
Estes, após a colocação da estrutura no prumo, serão substituídos pelos
parafusos definitivos de alta resistência, conforme projeto;
• Os furos padrão terão normalmente uma folga de 1,5 mm em relação ao
diâmetro dos parafusos, que deverão entrar sem o uso de martelos,
marretas ou outros recursos dessa natureza;
• Quando necessário, os furos poderão ser alargados com uso de alargadores
até que resulte em uma ovalização máxima de 2 mm, não sendo permitido o
uso de maçarico para esta ovalização. As rebarbas externas dos furos
deverão ser removidas. Os furos que se apresentarem defasados de mais

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de 2 mm deverão ser preenchidos com solda, que deverá ser realizada
conforme Especificação de Procedimento de Soldagem (EPS) elaborado e
aprovado por profissional certificado. A partir deste procedimento os furos
poderão ser convenientemente refeitos;
• Os deslocamentos e empenos das peças nunca deverão ser corrigidos
tracionando-se os parafusos;
• As faces das ligações parafusadas deverão apresentar-se perfeitamente
desempenadas, livres de óleo, graxa, ferrugem e poeira e pintadas com a
tinta especificada pelo projeto para o tipo de ligação em questão e em
conformidade com a EG-M-402;
• Todos os parafusos e arruelas deverão atender aos dados especificados no
projeto. Caso seja fornecido material diferente ao especificado, a contratada
deverá comunicar formalmente a Vale, que irá analisar a permissão de seu
uso ou não;
• Os parafusos de alta resistência deverão ser torqueados até atingirem a
força de tração indicada no projeto ou conforme a norma AISC 303. Este
aperto poderá ser conseguido com uso de torquímetro manual ou hidráulico,
cuja calibragem deverá ser feita por dispositivo capaz de indicar o esforço
real de tração no parafuso (calibrador SKIDMORE-WILHELM, ou similar).
Apresentar certificado de calibragem dos torquímetros à fiscalização e
também ao controle da qualidade;
• Os parafusos torqueados, parcialmente ou totalmente, deverão ser
identificados, sinalizando o torqueamento realizado.

8.2 LIGAÇÕES SOLDADAS

As ligações soldadas na montagem só poderão ser executadas quando indicadas nos


desenhos e deverão estar de acordo com as indicações neles contidas.

Todas as soldas deverão obedecer às especificações da norma AWS D1.1.

Para a execução da solda, quando aplicável, a contratada deverá ter os seguintes


documentos elaborados e aprovados pela Vale:

• Plano de Inspeção e Testes (PIT);


• Documentos de soldagem elaborados por profissional habilitado e certif icado
e aprovados por um inspetor de soldagem Nível II quando a fabricação ou
serviço de soldagem for realizado no Brasil, ou por inspetor de nível
equivalente quando a fabricação for feita em outros países (ver GU-G-601):
- Plano de Soldagem (PS);
- Instrução para Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS);

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- Especificação de Procedimento de Soldagem (EPS);
- Registro de Qualificação de Procedimento de Soldagem (RQPS);
- Registro de Qualificação de Soldador / Operador, incluindo soldadores
por pontos (RQS/RQO).
• Procedimentos de ensaios não destrutivos: deverão ser aprovados por um
Inspetor Nível III para o teste específico quando o fornecimento ou serviço
for realizado no Brasil, ou por um inspetor de nível equivalente quando em
outros países (ver GU-G-601). Os inspetores deverão ser qualificados por
instituições reconhecidas (SNQC e ABENDI no Brasil, ou por instituições
equivalentes em outros países);
• Certificados de consumíveis de soldagem;
• Todas as soldas deverão ser submetidas à inspeção visual;
• Todas as soldas deverão ser submetidas a ensaios não destrutivos – END,
conforme indicados nos projetos ou no PIT.

Todos os documentos acima deverão ser incluídos no Data Book, a menos que a Vale
indique em contrário.

8.2.1 Preparação para Soldagem

A contratada deverá realizar as seguintes atividades antes do início da soldagem, sem a


elas se limitar:

• Assegurar-se que as condições de armazenamento dos consumíveis


atendem às normas especificadas e/ou às instruções do fabricante,
verificando se:
- As embalagens estão devidamente identificadas e estocadas na
posição correta;
- As datas de validade para uso dos consumíveis não estão vencidas;
- Os consumíveis estão separados por tipo, diâmetro e classe em
câmaras ou estufas apropriadas;
- A temperatura e a umidade de armazenamento dos consumíveis são
controladas e atendem às normas e/ou às instruções do fabricante;
- Os instrumentos de medição das condições de armazenamento estão
devidamente calibrados;
• Garantir que todos os instrumentos necessários para a inspeção das soldas,
como gabaritos de soldas, paquímetros, voltímetros, amperímetros,
termômetros ou instrumentos digitais de medição de pré-aquecimento e de
temperaturas máximas de interpasse e outros estão em boas condições de

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uso e etiquetados com o código de identificação e a data de validade de
calibração. Gerenciar os certificados de calibração dos instrumentos para
que estejam disponíveis sempre que solicitado;
• Assegurar-se que a Especificação de Procedimento de Soldagem esteja
fixada em local visível na área de soldagem;
• Verificar as variáveis de soldagem da Especificação de Procedimento de
Soldagem para posterior acompanhamento:
- P-number e grupo do material da chapa;
- Faixas de espessuras e diâmetros a serem soldados;
- Geometria do chanfro;
- Geometria da solda;
- Soldagem com ou sem cobre-junta;
- Tipo de cobre-junta se aplicável;
- Tipos, classes e diâmetros de consumíveis;
- Tipo de corrente, polaridade, faixas de corrente e tensão;
- Requisitos de controle da temperatura de pré-aquecimento e/ou
temperatura de interpasse;
- Requisitos de impacto, quando aplicável.
• Verificar os ensaios não destrutivos a serem realizados durante e/ou após a
soldagem, de acordo com a IEIS e PIT;
• Verificação visual das chapas a serem unidas por soldagem, com especial
atenção ao chanfro, que deverá estar limpo e não conter respingos, óleo,
graxa, tinta ou qualquer outro contaminante;
• Se requerido pelas especificações da Vale ou pelo PIT, executar os ensaios
por Liquido Penetrante (LP) ou por Partículas Magnéticas (PM), e o ensaio
por Ultrassom (US) aplicado a pelo menos 25 mm de cada lado da solda
para assegurar a inexistência de dupla laminação nas chapas nas regiões a
soldar;
• Garantir que os equipamentos de soldagem estejam em boas condições de
uso, inclusive seus contatos e cabos, e que estejam etiquetados com o
código próprio e com a data de validade da calibração;
• Garantir que a polaridade correta esteja sendo usada na máquina de solda e
se está de acordo com as instruções da EPS;
• Garantir as boas condições e o estado dos consumíveis que serão usados
na soldagem, especialmente os eletrodos de baixo hidrogênio usados no
processo de soldagem a arco com eletrodo revestido Shielded Metal Arc
Welding (SMAW) tais como: condições do revestimento, ausência de

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descontinuidades superficiais (trincas, falta de revestimento, redução de
diâmetro, danos na ponta do arco, e outros), retidão, ovalização, etc.;
• Assegurar-se de que os soldadores usem as estufas portáteis para pré-
aquecer os eletrodos de baixo hidrogênio à temperatura indicada na EPS no
processo de soldagem com eletrodo revestido;
• Verificar as identificações (sinetes) do soldador/operador e do ponteador
para assegurar que são qualificados para o processo de soldagem, metal
base, espessuras e diâmetros, tipos de eletrodos, posição de soldagem,
requisitos de cobre-junta, e outras variáveis de soldagem por meio da
verificação dos Registros de Qualificação de Soldadores/Operadores de
soldagem do fornecedor;
• Controle visual da junta, onde os chanfros deverão ser esmerilhados para
ficar lisos, limpos e sem rebarbas, óleo, graxa, tinta ou resíduos de carbono
(áreas escuras quando o corte do chanfro é feito com eletrodo de grafite) ou
outros contaminantes;
• Ter uma área apropriada para soldagem de materiais em aço inoxidável,
separada de áreas onde se solda aço carbono, a fim de evitar contaminação;
• Garantir o controle dimensional da preparação da junta: ângulo do chanfro,
abertura e face da raiz, comparando com a EPS ou com desenhos
aprovados ou normas especificadas;
• Garantir que chapas apêndice sejam usadas no início e no fim de colunas e
vigas a serem soldadas pelo processo de arco submerso para evitar
descontinuidades ou defeitos que são mais prováveis de ocorrer no início e
no fim do cordão de solda;
• Medir a temperatura da chapa perto da região da solda, quando uma
temperatura de pré-aquecimento é especificada. Quando utilizados lápis
térmicos, assegurar que eles cobrem a faixa de temperatura especificada.

8.2.2 Durante a Soldagem

A contratada deverá assegurar as seguintes atividades durante a soldagem, sem a elas se


limitar:

• Assegurar-se de que o soldador esteja devidamente identificado, e que é


qualificado para a soldagem que executa, mediante a verificação da lista de
soldadores qualificados do fornecedor;
• Assegurar que o ambiente onde está sendo executada a soldagem está
protegido contra ações ambientais adversas, como por exemplo correntes de
vento, variação de temperatura ambiente, entre outros;

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• Medir a amperagem e a voltagem em intervalos apropriados e comparar as


medições com os requisitos da EPS;
• Assegurar-se de que o soldador esteja soldando na posição para a qual ele
foi qualificado;
• Assegurar-se de que o soldador esteja usando os consumíveis especificados
(classe e diâmetros), e que estão em boas condições de uso;
• Realizar o exame visual de cada passe de solda, verificando a limpeza da
solda, que deverá ser feita por escovação ou esmerilhamento, de acordo
com as instruções contidas na EPS, e certificar-se que o cordão de solda
esteja livre de porosidade, inclusão de escória, trincas ou outras
descontinuidades ou defeitos;
• Acompanhar o ensaio por líquido penetrante em cada passe, quando
requerido na IEIS;
• Assegurar-se de que o soldador esteja soldando sem enrolar o cabo no
braço ou no corpo;
• Assegurar-se de que o fornecedor utiliza materiais específicos para a
limpeza das soldas efetuadas em aços inoxidáveis;
• Assegurar-se de que o soldador não realiza martelamento no passe de raiz
ou em passes de acabamento, a menos que a solda seja tratada
termicamente após a soldagem;
• Medir a temperatura de interpasse, quando especificada, compará-la com a
temperatura máxima especificada na EPS, e assegurar-se de que nenhum
novo passe seja feito antes da solda esfriar até a temperatura especificada.

8.2.3 Inspeção Após a Soldagem

A contratada deverá realizar as seguintes atividades após a soldagem, sem a elas se limitar:

• Verificação visual das soldas acabadas, certificando-se da inexistência de


porosidade, inclusões de escória, faltas de fusão, mordeduras, trincas ou
outras descontinuidades ou defeitos superficiais. Atenção especial deverá
ser dada às interseções de soldas;
• Garantir o controle dimensional das soldas acabadas:
- Para soldas de topo: medir os reforços externos e internos (quando
acessíveis), medir a convexidade ou concavidade máxima e a largura
da solda, e compará-los com as normas especificadas ou com os
desenhos aprovados do fornecedor;
- Para soldas de filete: medir as dimensões das pernas e a garganta da
solda, além da convexidade ou concavidade máxima (quando

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aplicável), e compará-los com as normas especificadas ou com os
desenhos aprovados do fornecedor.
• Certificar-se de que cada soldador identificou as soldas que executou com
seu sinete/número ao lado dos cordões, ou com qualquer outro tipo de
marcação visível e indelével;
• Verificar os requisitos da EPS para tratamento térmico pós-solda (PWHT –
Post Weld Heat Treatment), se houver, e acompanhar sua aplicação:
- Caso a solda seja submetida a tratamento térmico (TT), deverá ser
verificado o certificado e o gráfico do tratamento térmico com relação
aos seguintes parâmetros de TT:
▪ Temperatura inicial do TT;
▪ Taxa de aquecimento;
▪ Temperatura do patamar;
▪ Tempo na temperatura do patamar;
▪ Taxa de resfriamento;
▪ Temperatura final do TT.
- Caso sejam especificados ensaios mecânicos após tratamento térmico,
certificar que o corpo de prova esteja devidamente identificado pelo
sinete do inspetor e que tenha sido tratado juntamente com a peça ou
conjunto soldado. Registrar estes ensaios.
• Presenciar os ensaios mecânicos das soldas de produção feitos em corpos
de prova amostrados durante a fabricação, quando especificados nas
normas ou nas especificações técnicas da Vale;
• Realizar os ensaios não-destrutivos (END), quando aplicáveis, que
normalmente são:
- Ensaio por Ultrassom (US): necessário para verificar descontinuidades
e defeitos internos;
- Ensaio Radiográfico (ER): necessário para verificar descontinuidades e
defeitos internos
- Ensaio por Líquido Penetrante (LP): necessário para verificar
descontinuidades e defeitos superficiais;
- Ensaio por Partículas Magnéticas (PM): necessário para verificar
descontinuidades/defeitos superficiais e subsuperficiais.

A critério da contratada, o US, quando especificado, poderá ser substituído pelo RX, mas
não vice-versa; e o ensaio por LP, quando especificado, poderá ser substituído pelo ensaio
por PM, mas não vice-versa.

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Após a realização da inspeção visual da solda e realização de todos os END, o inspetor da
contratada deverá registrar em um Relatório de Inspeção.

Os END por amostragem poderão ser adotados se indicado pela Vale nos documentos
contratuais. Ao fazer amostragem, isto é, ao adotar o teste por pontos aleatórios, o número
destes deverá abranger cada categoria de juntas soldadas (soldas de topo e de filete) e o
número de pontos aleatórios em cada segmento de solda deverá estar de acordo com a
norma respectiva ou com o que foi acordado entre fornecedor, subfornecedor e o Inspetor da
Vale. Cada ponto deverá abranger pelo menos 150 mm do comprimento da solda.

8.3 MONTAGEM DAS COLUNAS

A empresa de montagem deverá atender aos seguintes requisitos, sem a eles se limitar:

• Todas as colunas metálicas deverão ser posicionadas sobre as bases de


concreto exatamente de acordo com os eixos e níveis indicados nos
desenhos. Os eixos das colunas deverão ser definidos em cada bloco de
fundações por meio de quatro pontos topográficos. A tolerância para a
locação destes pontos é de + 2 mm;
• A distância entre os centros de duas bases de colunas, definidos pelos
quatro pontos topográficos, poderá ter uma variação de + 2 mm. Esta
variação, para uma mesma fila de colunas, não é acumulativa, sendo
admissível uma variação de + 5 mm na distância entre os centros das
colunas externas;
• As placas de base das colunas deverão ser apoiadas em calços de chapas
de aço previamente nivelados e chumbados nos blocos de concreto. As
quantidades e dimensões destes calços deverão proporcionar, juntamente
com os chumbadores, a estabilidade de coluna durante a montagem;
• As faces superiores dos calços deverão, em uma mesma base, ter
elevações dentro de uma variação de + 0,5 mm entre si. O nível médio
destas faces poderá ter uma variação de + 2 mm em relação ao nível
definido no projeto. Entre o nível das faces superiores dos calços em dois
blocos adjacentes poderá haver uma variação de + 2 mm, porém esta
tolerância não é acumulativa, não devendo a diferença entre o nível do bloco
mais elevado e o mais baixo ser maior que 4 mm;
• As colunas deverão ser montadas e alinhadas usando-se como referência os
quatro pontos topográficos citados anteriormente;
• As colunas serão consideradas no prumo quando a inclinação dos eixos
geométricos das mesmas não exceder a 1/500 da altura total, assim como
quando a diferença de prumo entre dois pisos consecutivos for inferior a
1/500 da altura entre os dois pisos;

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• Para garantir um perfeito contato entre o concreto e a placa de base das


colunas, deverá ser usado graute;
• Uma vez posicionada a placa de base com as dimensões atendendo as
tolerâncias especificadas na coluna, esta deverá ser grauteada antes de
receber qualquer outra peça de ligação, sob o risco de danificar os calços de
nivelamento. Eventuais defeitos nas peças que serão fixadas nas colunas
não poderão ser eliminados com reabertura de furos ou outro artifício que
comprometa o alinhamento e a verticalidade da mesma.

8.4 MONTAGEM DAS VIGAS

A contratada deverá atender aos seguintes requisitos, sem a eles se limitar:

• As vigas deverão ser consideradas montadas somente depois de alinhadas


e niveladas. Elas serão consideradas alinhadas quando a tolerância
admissível de desalinhamento das colunas for igual à das vigas Serão
consideradas niveladas quando a cota no topo das vigas medidas nas
regiões de apoio apresentar uma variação de + 5 mm em relação ao valor
especificado no projeto;
• A colocação dos parafusos definitivos deverá ser feita apertando-os
manualmente, iniciando-se pelos furos livres das ligações. A seguir deverão
ser substituídos os parafusos provisórios e, finalmente, as espinas;
• Após a colocação de todos os parafusos definitivos, deverá ser dado um
torque menor que 90% do torque final em todos os parafusos; após, efetuar
o aperto final. A sequência de colocação e aperto dos parafusos definitivos
deverá ser sempre do meio para a extremidade das juntas.

8.5 COBERTURAS

A contratada deverá atender aos seguintes requisitos, sem a eles se limitar:

• Quando não especificados em projeto, as coberturas serão executadas com


telhas trapezoidais e com a utilização parcial de chapas translúcidas.
Deverão ser fixadas conforme especificado no anexo C e de acordo com o
indicado no projeto;
• O recobrimento longitudinal das telhas deverá atender aos valores mínimos
indicados pelo fabricante das telhas e/ou conforme projeto. Nos casos em
que não houver indicação precisa, deverá ser usado recobrimento de
250 mm para inclinação menor que 1:4. Qualquer que seja o caso, o
recobrimento deverá ocorrer sempre sobre as terças;

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• O recobrimento transversal deverá ser de 250 mm para coberturas com


inclinações entre 3% e 15%; para coberturas com inclinações superiores a
15% deverá ser utilizado um recobrimento de 200 mm;
• O recobrimento transversal deverá ser de 1,5 onda, devendo a extremidade
exposta das telhas de cima estar sempre voltada para baixo.

8.6 TAPAMENTOS

A contratada deverá atender aos seguintes requisitos, sem a eles se limitar:

• Quando não especificados em projeto, os tapamentos serão executados


com telhas trapezoidais e com a utilização parcial de chapas translúcidas.
Deverão ser fixados conforme especificado no anexo C e de acordo com o
indicado no projeto;
• O recobrimento longitudinal das telhas deverá seguir os valores mínimos
indicados pelo fabricante das telhas ou conforme projeto, sendo que na falta
de indicação será usado um recobrimento de 150 mm. Em qualquer um dos
casos, o recobrimento deverá ocorrer sempre sobre as travessas de
fechamento;
• O recobrimento transversal deverá ser de 0,5 onda, devendo a extremidade
exposta das telhas de cima estar sempre voltada para dentro do edifício.

8.7 FIXAÇÃO DAS TELHAS METÁLICAS E ACESSÓRIOS

A contratada deverá atender aos seguintes requisitos, sem a eles se limitar:

• A fixação das telhas metálicas e acessórios (rufos, contra rufos, cumeeiras,


etc.), nas terças e travessas, deverá ser feita por meio de parafusos auto-
brocantes ou auto-atarraxante, com acabamento superficial tipo Climaseal
contra corrosão e arruela de vedação em EPDM;
• A fixação telha-terça (ou travessa) deverá ser feita por meio das ondas
baixas das telhas e deverá ser utilizado, pelo menos, três pontos de fixação
em cada apoio da telha, ou conforme projeto;
• Nas travessas dos tapamentos junto aos beirais, marquise, muretas ou
extremidades de telhas, os parafusos deverão ser instalados em toda calha
de onda das telhas de aço ou translúcidas;
• Nas travessas intermediárias os parafusos deverão ser empregados a cada
2 pontos nas ondas baixas das telhas;
• Os arremates de coberturas e tapamentos (rufos, contra-rufos, cumeeiras e
vedações trapezoidais) deverão ser fixados pelos mesmos fixadores usados

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para as telhas. As abas lisas dos contra-rufos e das vedações trapezoidais
serão fixadas a cada 2 pontos nas cristas das telhas. Analogamente as abas
lisas dos rufos trapezoidais serão fixadas nas calhas das telhas de
tapamento;
• No recobrimento lateral, a fixação deverá ser feita a cada 500 mm e, para
coberturas com inclinação entre 3% e 5% e recobrimento simples, deverá,
além da fixação por parafusos auto-brocantes, ser utilizada fita de vedação.

8.8 MONTAGEM DAS TELHAS E ACESSÓRIOS

A contratada deverá atender aos seguintes requisitos, sem a eles se limitar:

• As telhas de cobertura deverão ser montadas em sentido contrário ao vento,


iniciando a montagem pelo beiral até a cumeeira. Não se deve pisar
diretamente nas telhas. Deverão ser utilizadas tábuas apoiadas em, no
mínimo, três terças, para evitar o alargamento ou estreitamento das telhas. A
cada 50 m de telha instaladas, deverá ser feita a conferência da largura útil
da cobertura;
• Para coberturas em duas águas opostas, a montagem deverá ser feita
simultaneamente em ambos os lados para que haja coincidência das
ondulações na cumeeira;
• Após a montagem das telhas de cobertura/tapamento, deverá ser removida
toda a limalha proveniente de eventuais recortes e/ou furações.

9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise
deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com
outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.

Os critérios para mobilização de pessoal, implantação do canteiro de obra, manutenção e


desmobilização deverá atender aos requisitos das normas regulamentadoras do Ministério
do Trabalho, do CP-A-516, da ET-A-407 e das demais exigências contidas na Requisição
Técnica para contratação de obras. O processo de mobilização deverá seguir o Guia de
Mobilização Vale, disponível no site da Vale (www.vale.com – página de fornecedores).

Os requisitos de saúde e segurança descritos no CP-R-501 e os requisitos de meio


ambiente descritos no CP-N-501 deverão ser atendidos.

Toda instalação elétrica a ser construída para uso no canteiro de obra ou para atender à
montagem deverá atender aos requisitos do CP-E-501.

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O uso de equipamentos de guindar para movimentação de cargas deverá atender aos
requisitos dos PR-C-024 e PR-C-025.

A contatada deverá também atender as exigências do PR-G-500.

10.0 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ

A contratada deverá ter os requisitos de garantia, controle e monitoramento da qualidade


estabelecidos, entendidos e implantados antes do início da execução dos serviços.

A contratada deverá atender aos requisitos mínimos da qualidade estabelecidos nos


procedimentos GU-G-601 e PR-E-271 de modo a garantir o atendimento ao modelo Vale de
Planejamento, Garantia e Monitoramento da Qualidade.

É de responsabilidade da contratada a gestão de subcontratadas, devendo garantir que eles


tenham capacitação adequada para atender ao SGQ.

A Vale ou outra empresa por ela representada deverá ter livre acesso a todas as áreas da
contratada durante a execução dos serviços ou testes.

Além do Plano da Qualidade, a contratada deverá elaborar o PIT e submetê-lo à aprovação


da Vale.

10.1 PLANO DA QUALIDADE

A contratada deverá elaborar o Plano da Qualidade em conformidade com o PR-E-271 e


submetê-lo à aprovação da Vale, que será a base para o SGQ para o empreendimento.

O Plano da Qualidade deverá abordar todas as fases do contrato e deverá contemplar no


mínimo os seguintes itens, sem a eles se limitar:

• Objetivos da qualidade;
• Politica da qualidade;
• Organograma e matriz de responsabilidades;
• Lista de documentos e procedimentos que compõe o SGQ;
• Treinamento e qualificação da equipe;
• Sistema de gestão de documentos;
• Obtenção, registro e análise dos itens de controle e indicadores de
desempenho;
• Procedimentos de controle:

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- Inspeção de soldagem;
- Ensaios não-destrutivos (END);
- Testes;
- Inspeção dimensional;
- Outros procedimentos aplicáveis.
• Tratamento de não-conformidades;
• Recebimento, manuseio, armazenamento e preservação;
• Equipamentos de inspeção, medição e testes;
• Atendimento a todos os requisitos do procedimento GU-G-601 e PR-E-271;

A Vale reserva o direito de auditar o SGQ da contratada, os materiais de consumo


empregados e os serviços que compõem esta especificação por meio de seus inspetores
credenciados durante a execução dos serviços.

Estas visitas de inspeção serão realizadas durante a execução dos serviços. O não
comparecimento da Vale, a falta ou a omissão da mesma não eximirá a contratada de suas
responsabilidades pela perfeita montagem das estruturas.

Caberá à contratada de prover todos os acessórios e instrumentos necessários à realização


das inspeções.

Os relatórios de inspeção/testes emitidos pela empresa montadora deverão conter a


identificação do ensaio, o procedimento de execução, os limites de aceitação conforme
critérios estabelecidos no PIT, os resultados encontrados, a data de realização e a
identificação do inspetor/autoridade responsável pela liberação.

11.0 GARANTIAS

A contratada deverá garantir os trabalhos executados evitando a utilização de materiais


danificados, falhas de mão-de-obra e métodos de execução dos serviços fora do
especificado.

Essa garantia deverá ser no mínimo pelo prazo estabelecido na legislação brasileira ou em
contrato, contados a partir do termo de recebimento dos serviços contratados.

Durante o período de garantia, a contratada se obrigará a refazer imediatamente, às suas


custas exclusivas, todos os serviços que apresentarem falhas de material ou de execução.

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12.0 ENTREGA DA OBRA

Ficará a cargo da contratada por ocasião da entrega da obra:

• Executar a limpeza completa em toda a área em que tenham sido realizadas


obras relacionadas com a estrutura em questão. Essa limpeza deverá incluir
a remoção de entulhos, sobras de materiais, ferrugem, sujeiras e de todos
os demais detritos gerados durante as obras. Deverão ser removidos
também os equipamentos, máquinas e ferramentas utilizadas nas obras. A
critério da Vale, deverão ser demolidos os barracões ou outras construções
provisórias que tenham sido implantadas. Deverá ser feita a disposição dos
resíduos conforme procedimento da Unidade de Negócio (UN);
• Recompor todas as construções pré-existentes que tenham sido danificadas
em consequência da montagem das estruturas;
• Listar e devolver ao almoxarifado da obra os materiais que tenham sobrado
e que sejam de propriedade da Vale.

13.0 DATA BOOK

O conteúdo do data book deverá ser suficiente para garantir a rastreabilidade e atestar a
conformidade dos serviços executados com o projeto e níveis de qualidade def inidos. A
estrutura e organização do data book deverá ser definida no Plano da Qualidade da
contratada ou em um documento específico e deverão ser acordados com a equipe Vale ou
com a gerenciadora.

Para a elaboração do data book, o fornecedor deverá seguir o documento PR-G-363.

14.0 OBRIGAÇÕES DA VALE

Constituem obrigações e responsabilidades da Vale:

• Realizar os pagamentos de acordo com o estabelecido em cada ordem de


serviço;
• Entregar à contratada todas as informações, especificações e normas
internas da Vale necessárias à execução da ordem de serviço;
• Assegurar o acesso às suas instalações dos empregados e equipamentos
necessários à execução das ordens de serviço, desde que indicados por
escrito pela contratada.

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15.0 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

Sem prejuízo das demais disposições deste documento, constituem obrigações e


responsabilidades da contratada:

• Observar as disposições deste Acordo na execução do seu escopo


conforme estabelecido nas Ordens de Serviço e de acordo com a melhor
técnica disponível no mercado e em estrita conformidade com o disposto na
legislação aplicável;
• Entregar o manual de procedimentos e instruções de trabalho de seu
contrato e garantir que as atividades estejam sendo realizadas conforme
previsto;
• Cumprir com as exigências trabalhistas para com seus empregados e
garantir a capacitação técnica dos mesmos para o exercício da função
proposta;
• Preencher a documentação e observar toda norma, instrução relativa à
entrada e saída de equipamentos, ferramentas especiais e materiais;
• Fiscalizar a instalação do canteiro de obras, a liberação e limpeza das áreas
do canteiro no seu recebimento e entrega para a Vale, bem como a
desmobilização de seu pessoal contratado e a limpeza das áreas de
trabalho;
• Cumprir todos os requisitos de gestão ambiental da Vale no seu canteiro;
• Garantir que todo o escopo do contrato esteja sendo cumprido
adequadamente;
• Garantir qualitativa e quantitativamente a execução do contrato, objetivando
o cumprimento do escopo, normas e padrões de qualidade definidos com a
emissão de relatórios de progressos e tendências, destacando-se:
- Documentação e controle relativos ao cumprimento da legislação
trabalhista e social pelos contratados;
- Documentação e controle relativos ao cumprimento da Legislação e
Normas de Segurança, Meio Ambiente, Medicina e Higiene do
Trabalho pelos contratados;
- Manutenção das condições do canteiro de obras de seu contrato
quanto à higiene, segurança, meio ambiente e qualidade de vida.
• Controlar o cumprimento dos marcos contratuais;
• Emitir as medições dos serviços junto com a memória de cálculo, conforme
cláusula contratual;
• Elaborar e controlar a lista de pendências do contrato, gerenciando seu
atendimento integral;

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• Emitir os relatórios diários de obras em detalhes, principalmente os itens:


- Serviços executados;
- Efetivos de pessoal;
- Quantidades de estruturas;
- Condições climáticas;
- Saúde, Segurança e Meio Ambiente.
• Elaboração do relatório mensal de atividades de seu contrato em
conformidade com os padrões e as orientações da Vale;
• Prestar à Vale quaisquer esclarecimentos e informações previamente
solicitadas que se fizerem necessários para o acompanhamento da
execução dos serviços;
• Responsabilizar-se pelos danos que seus empregados e/ou terceiros sob
sua responsabilidade possam ocasionar aos equipamentos e instalações da
Vale;
• Restituir em perfeito estado de conservação os equipamentos que lhe forem
cedidos em comodato para a execução dos serviços.

16.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Os itens e quantidades indicados na Planilha de Quantidades e Preços deverão ser


estimados pela proponente na ocasião da proposta comercial, devendo os mesmos ser
considerados apenas para efeito de composição dos preços para o escopo apresentado. A
medição será mensal, quando houver serviços a serem pagos, e será verificado contra a
entrega dos serviços completos e aprovado pelo Gestor de Contrato de acordo com os
valores propostos na planilha de quantidade e preços anexa à ordem de serviço e/ou
conforme cláusulas contratuais. O critério de medição determinará a forma como a
contratada medirá, em parcelas, o valor total do contrato de acordo com QLP utilizado ou
obrigações a serem seguidas.

17.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento deverão seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança e integridade de
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deverá prevalecer.

Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender os requisitos estabelecidos nos PNR-
000031, 67, 68, 69 e 70, conforme aplicabilidade.

PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

28/28
ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS PARA MONTAGEM DE ES - S - 401 REV.
ESTRUTURA METÁLICA
8

ANEXOS

ANEXO A - TRILHOS - TOLERÂNCIAS DE


MONTAGEM
ANEXO A - TRILHOS Formato: Adobe PDF
- TOLERÂNCIAS DE MONTAGEM.pdf
(1 página)

ANEXO B - CHAPAS DE PISO - DETALHES DE


SOLDAS
ANEXO B - CHAPAS Formato: Adobe PDF
DE PISO - DETALHES DE SOLDAS.pdf
(1 página)

ANEXO C - DETALHES PARA FIXAÇÃO DE


TELHAS
ANEXO C - Formato: Adobe PDF
DETALHES PARA FIXAÇÃO DE TELHAS.pdf
(1 página)

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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