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CURSO DE
ASSISTENTE CONTÁBIL
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
ASSISTENTE CONTÁBIL
MÓDULO I
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 O QUE É CONTABILIDADE?
1.1 PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
1.2 TÉCNICAS CONTÁBEIS
2 LIVROS CONTÁBEIS E PATRIMÔNIO
2.1 LIVROS CONTÁBEIS
2.2 PATRIMÔNIO
2.2.1 Representação Gráfica do Patrimônio
2.2.2 Situação Líquida
2.2.3 Situações Líquidas Patrimoniais
2.3 PLANO DE CONTAS
2.3.1 Composição do Plano de Contas
2.4 RECEITA, DESPESA, CUSTO E RESULTADO
2.5 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
3 MÉTODOS DAS PARTIDAS DOBRADAS
3.1 PASSO A PASSO DOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
4 ATIVO IMOBILIZADO
4.1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS
4.2 NORMAS BRASILEIRAS E INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
4.3 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS (CPC)
4.4 O QUE É ANALISAR EM CONTABILIDADE?
5 RESUMO GERAL
MÓDULO II
6 ATENDIMENTO AO CLIENTE
6.1 REGRAS GERAIS DE UM BOM ATENDIMENTO
7 PRESTAÇÂO DE SERVIÇO
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7.1 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DOS SERVIÇOS
8 MOTIVAÇÃO
8.1 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
9 TÉCNICAS PARA ATENDIMENTO PLENO AO CLIENTE
9.1 QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
10 COMUNICAÇÃO
11 POSTURA E CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PROFISSIONAL
MÓDULO III
12 DEPARTAMENTO PESSOAL
13 RELACIONAMENTO COM OS COLABORADORES
14 TÉCNICA DE COMPRAS E VENDAS
14.1 TÉCNICA DE COMPRAS
14.1.1 Realizando uma Compra
14.2 TÉCNICAS DE VENDAS
15 NOÇÕES FISCAIS
15.1 ESCRITURAÇÃO FISCAL
15.2 NOTAS FISCAIS
15.3 SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
15.3.1 Principais Tributos Federais, Estaduais e Municipais
15.4 LANÇAMENTO FISCAL
15.4.1 Créditos e Débitos
15.5 LIVROS FISCAIS
15.5.1 Contribuições Sociais
16 NOÇÕES ADMINISTRATIVAS
16.1 ADMINISTRAÇÃO NAS EMPRESAS
16.1.1 Funções Básicas de uma Empresa
16.2 O EMPREENDEDORISMO
16.2.1 Técnicas Administrativas
16.2.2 Planejamento
16.3 TÉCNICAS DE ARQUIVAMENTO
16.4 GERENCIANDO O TEMPO
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17 REDAÇÂO COMERCIAL
18 RECURSOS HUMANOS
18.1 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
18.1.1 Políticas de Cargos e Salários
18.2 CARGOS E FUNÇÕES
18.2.1 Cargos
18.2.2 Funções
MÓDULO IV
19 IMÓVEL
19.1 ALUGUEL
20 DESPESAS DE VENDAS ADMINISTRATIVAS
20.1 DESPESA COM PESSOAL
20.1.1 Salários e Ordenados
20.2 FÉRIAS
20.3 GRATIFICAÇÕES
20.3.1 Quem Pode Receber:
20.3.2 Classificação da Gratificação
20.3.3 Pagamento Habitual - Integração no Salário
20.4 13º SALÁRIO
21 INSS, FGTS E INDENIZAÇÕES
21.1 HONORÁRIOS
21.2 COMISSÕES DE VENDAS
22 PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS
22.1 DESPESAS GERAIS
22.2 DESPESAS DE SEGUROS
22.3 DESPESAS FINANCEIRAS
22.4 DESCONTOS CONCEDIDOS
22.5 JUROS
23 RECEITA BRUTA DE VENDAS
23.1 RECEITA FINANCEIRA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
1 O QUE É CONTABILIDADE?
“Contabilidade é uma ciência que permite, por meio das suas técnicas,
manter um controle permanente do patrimônio da empresa”. (RIBEIRO, 2005). Ou
seja, é a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o
patrimônio de uma entidade.
Desta forma, pode-se afirmar que o objeto da contabilidade é o patrimônio
das entidades econômico-administrativas, e seu objetivo é o estudo é o controle do
patrimônio e de suas variações, visando o fornecimento de informações que sejam
úteis para a tomada de decisões econômicas no âmbito da gestão das entidades
econômico-administrativas.
Quanto à finalidade pode-se afirmar que a contabilidade permite a obtenção
de informações econômicas e financeiras acerca de uma dada entidade. Segundo
Ribeiro (2005), os usuários da contabilidade são todas as pessoas físicas e jurídicas
que, direta ou indiretamente, tenham algum tipo de interesse em relação à avaliação
da situação e do desenvolvimento da empresa, como titulares (firmas individuais),
sócios, acionistas, administradores, governo (fisco), fornecedores, bancos, etc.
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(PC), por força da Resolução CFC nº 1.282/2010. Ainda segundo Zanluca (2012), os
princípios são aplicáveis à contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência
social, cujo objeto é o patrimônio das entidades.
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caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data
ou no período das demonstrações contábeis;
d) Valor justo - É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo
liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem
favorecimentos; e
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(NBC). Por exemplo, o princípio de competência, que exige o registro das receitas e
despesas no período que ocorrerem, não pode ser substituído por adoção do regime
de caixa (em que as receitas e despesas são registradas somente por ocasião de
seu pagamento).
Os princípios contábeis permitem aos usuários fixar padrões de comparação
e de credibilidade em função do reconhecimento dos critérios adotados para a
elaboração das demonstrações financeiras, aumentam a utilidade dos dados
fornecidos e facilitam a adequada interpretação entre empresas do mesmo setor.
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2 LIVROS CONTÁBEIS E PATRIMÔNIO
1) Livro Diário: É obrigatório o uso deste livro, que constitui o registro básico
de toda a escrituração contábil, no qual devem ser lançados, dia a dia, todos os atos
ou operações da atividade, ou que modifiquem ou possam a vir a modificar a
situação patrimonial da pessoa jurídica;
2) Livro Razão: livro Razão ou fichas são obrigatórios e utilizados para
resumir ou totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário,
devendo a sua escrituração ser individualizada e obedecer à ordem cronológica das
operações;
3) Registro de Duplicatas: este livro é de escrituração obrigatória caso a
empresa realize vendas a prazo com emissão de duplicatas, podendo, desde que
devidamente autenticado no Registro do Comércio, ser utilizado como livro auxiliar
da escrituração mercantil;
4) Livro Caixa e Livro Contas correntes: São livros auxiliares, que também
podem se escriturados em fichas, são dispensados de autenticação quando as
operações a que se reportarem tiverem sido lançadas, pormenorizadamente, em
livros devidamente registrados.
Na escrituração contábil, é permitido o uso de códigos de números ou de
abreviaturas, desde que estes constem de livro próprio, revestido das formalidades
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de registro e autenticação (parágrafo 1º do art. 269 do RIR/99). Esse livro pode ser o
próprio livro Diário, que deverá conter, necessariamente, no encerramento do
período-base, a transcrição das demonstrações contábeis. Ou o livro utilizado para
registro do plano de contas e/ou históricos codificados, desde que revestidos das
formalidades legais (registro e autenticação).
2.2 PATRIMÔNIO
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PATRIMÔNIO
PATRIMÔNIO
ATIVO PASSIVO
Bens e Direitos Obrigações
PATRIMÔNIO
ATIVO PASSIVO
Bens e Direitos Obrigações
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Clientes 20.000 Aluguéis a pagar 1.5000
Salários a pagar 4.000
TOTAL 66.000 TOTAL 14.500
PATRIMÔNIO
ATIVO PASSIVO
Bens 80 Obrigações 90
Direitos 70 Situação líquida 60
TOTAL 150 TOTAL 150
PATRIMÔNIO
ATIVO PASSIVO
Bens 80 Obrigações 190
Direitos 70 (-) situação líquida (40)
TOTAL 150 TOTAL 150
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Formas pelas quais podemos nos referir a esta situação líquida:
a) Situação líquida negativa, ou A= P-SL;
b) Situação Líquida Passiva, ou P= A+SL;
c) Situação líquida deficitária, ou SL= P-A;
d) Passivo a descoberto;
e) Ou pode-se referir à situação líquida descrita acima como: ativo
maior que zero; Passivo maior que zero ou situação líquida menor que zero.
PATRIMÔNIO
ATIVO PASSIVO
Bens 80 Obrigações 150
Direitos 70 Situação líquida 0
TOTAL 150 TOTAL 150
OBSERVAÇÃO:
Nas três situações elencadas acima, Ativo e Passivo eram maiores que zero,
no entanto haverá ocasiões (raras) em que ambos poderão ser iguais a zero. A
constituição de uma empresa é um dos raros momentos em que poderá ocorrer
Passivo= Zero. Já um exemplo de quando poderá ocorrer à situação do Ativo=Zero
é o encerramento das atividades de uma empresa.
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2.3 PLANO DE CONTAS
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para que serve, o funcionamento de cada conta (situação em que ela será debitada
ou creditada), é a natureza do saldo de cada conta (devedora ou credora).
c) Lançamentos explicativos para o registro de operações especiais: esta
parte do plano de contas compõe-se de modelos de partidas de diário, próprios
para o registro de fatos que ocorram esporadicamente. No Quadro 1 pode-se
observar a estrutura básica de um plano de contas.
DÉBITO CRÉDITO
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ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
→ Disponível → Obrigações Sociais e Fiscais
→ Contas a Receber → Contas a Pagar
→ Estoques → Lucros a Distribuir
→ Outros Créditos → Empréstimos Bancários
→ Despesas do Exercício Seguinte → Outras Contas a Pagar
REALIZÁVEL EM LONGO PRAZO EXIGÍVEL EM LONGO PRAZO
→ Contas a Receber → Financiamentos Bancários
→ Estoques RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
PERMANENTE → Receitas Diferidas
→ Investimentos → (-) Custos e Despesas Diferidas
→ Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO
→ Intangível → Capital Social
→ Diferido → Reservas
→ (-) Depreciação Acumulada → Ajustes de Avaliação Patrimonial
→ (-) Amortização Acumulada → (-) Ações em Tesouraria
→ Lucros ou Prejuízos Acumulados
CUSTOS PRODUÇÃO
→ Insumos → Industrial
→ Mão de Obra Direta → De Serviços
→ Outros Custos Diretos
→ Custos Indiretos de Produção
1
Ativo circulante, em contabilidade, é uma referência aos bens e direitos que podem ser convertidos
em dinheiro em curto prazo.
2
Passivo circulante são as obrigações que normalmente são pagas dentro de um ano: contas a
pagar, dívidas com fornecedores de mercadorias ou matérias-primas, impostos a recolher (para
o governo), empréstimos bancários com vencimento nos próximos 360 dias, provisões (despesas
incorridas, geradas, ainda não pagas, mas já reconhecidas pela empresa: imposto de
renda, férias, 13° salário etc.).
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QUADRO1 - ESTRUTURA BÁSICA DO PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO
DESPESAS RECEITAS
→ Custo das Vendas → Receita Bruta de Vendas
→ Despesas com Pessoal → (-) Deduções da Receita Bruta
→ Despesas Administrativas → Receitas Financeiras
→ Despesas de Comercialização → Receitas Diversas
→ Despesas Tributárias → Receitas Não Operacionais
→ Despesas Financeiras
→ Depreciação e Amortização
→ Perdas Diversas
→ Despesas Não Operacionais
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Despesas podem ser classificadas em Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE). É uma demonstração contábil dinâmica que se destina a evidenciar
a formação do resultado líquido em um exercício, por intermédio do confronto das
receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de
competência.
CUSTO pode ser entendido como o gasto relativo à bem ou serviço utilizado
na produção de outros bens ou serviços. O Custo é também um gasto, só que
reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de
produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um
serviço. Exemplos: a matéria-prima foi um gasto na sua aquisição que
imediatamente se tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de sua
estocagem, sem que aparecesse nenhum custo associado a ela; no momento da
sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da matéria-prima com parte
integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que
fica ativado até sua venda.
A energia elétrica utilizada na fabricação de um item qualquer é gasto (na
hora do seu consumo) que passa imediatamente para Custo, sem transitar pela fase
de investimento. Uma máquina comprada para aperfeiçoar a produção provocou um
gasto na sua entrada, tornando o investimento (embora parcelado) transformado em
custo, à medida que é utilizada no processo de produção de utilidades.
RESULTADO representa a diferença entre as despesas e receitas de um
período determinado.
Receitas - Despesas = Resultado
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1 ) MÉTODOS
2) SISTEMAS
Observação:
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necessitam de um registro contábil detalhado, frequentemente utilizam o método da
Conta Mista com Inventário periódico, já as grandes empresas como necessitam de
maiores detalhes em seus registros, adotam o método da Conta Desdobrada com
Inventário periódico ou com Inventário Permanente.
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Faturamento Bruto
Receita Bruta + IPI
OBSERVE:
a) A empresa Docinhos LTDA comprou determinada mercadoria à vista, de
acordo com a NF (nota fiscal) nº 240, no valor de R$1.200.
b) Vendas de mercadorias, à vista, conforme nossa NF nº 50, no valor de R$
800.
Sabendo-se que o estoque de mercadorias existente no início do período era
R$500, a contabilização dos respectivos fatos no livro Diário e nos razonetes pode
ser feita de três maneiras:
Conta Mista com Inventário Periódico;
Conta desdobrada com inventário Periódico;
Conta Desdobrada com Inventário Permanente;
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1) Conta Mista com Inventário Periódico
Neste caso, adotando uma só conta para registro das operações com
mercadorias, teremos:
2
Caixa
Mercadorias
Nossa NF nº 50.................................................................800
RAZONETES3
Mercadorias
Estoque inicial 500
2-Vendas 800
1-Compras 1.200
Caixa
2- 800 1- 1.200
Neste caso, cada fato é contabilizado em uma conta própria, sendo a Conta
Mercadorias desdobrada em Estoques de Mercadorias, Compras, Fretes e Seguros
sobre Compras, Compras anuladas, Descontos incondicionais obtidos, Vendas,
Vendas anuladas, Descontos incondicionais concedidos, ICMS, PIS, COFINS e ISS
(quando tratar de empresas que, além de vender mercadorias, prestam serviços).
3
Nas ciências contábeis o Razonete é uma ferramenta com uma representação gráfica em forma de
"T" bastante utilizada nas ciências contábeis. É um instrumento didático para desenvolver o
raciocínio contábil. Por intermédio do Razonete são feitos os registros individuais por conta,
dispensando-se o método por balanços sucessivos. Como o balanço, o Razonete tem dois lados; na
parte superior coloca-se o título da conta que será movimentada. Posteriormente, os resultados
individuais são transferidos para o Balanço Patrimonial para criação do demonstrativo contábil.
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Lançamento em partidas de Diário
1 COMPRAS
A caixa
NF nº240 ................................................................1.200
2
Caixa
A vendas
Nossa NF nº50 ..................................................800
RAZONETES
Estoque de Mercadorias
Estoque inicial 500
Compras
1- 1.200
Vendas
2- 800
Caixa
2- 800 1- 1.200
Neste caso também será utilizada uma conta própria para registrar cada fato
envolvendo as operações com mercadorias. A conta mercadorias será desdobrada
em Estoques de Mercadorias, Custo das Mercadorias Vendidas, Vendas, Vendas
Anuladas, Descontos Incondicionais Concedidos, ICMS, PIS, Confins e ISS (para
empresas prestadoras de serviço).
Segundo Ribeiro (2005), para que se obtenha um controle permanente dos
estoques, as compras e as devoluções de compras são contabilizadas diretamente a
débito e a crédito respectivamente, da conta Estoque de Mercadorias. Ainda
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segundo o mesmo autor sempre que se efetuam vendas deve-se dar baixa nos
estoques pelo valor do custo em cada venda efetuada.
Exemplo: Utilizada a situação contábil descrita nos itens anterior, faz-se a
seguinte suposição: o custo das mercadorias que foram vendidas por R$ 800 foram
de R$650. Desta forma, teremos:
1 Estoques de Mercadorias
A Caixa
NF Nº 240................................................................... 1.200
2 Caixa
A vendas de Mercadorias
Nossa NF nº 50...................................................................800
RAZONETES
Estoques de Mercadorias
Estoque inicial 500 2 A- 650
1- 1.200
Vendas
2- 800
Caixa
2- 800 1- 1.200
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3 MÉTODOS DAS PARTIDAS DOBRADAS
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creditados. E é também por isso que, no Balanço Patrimonial, o total do Ativo é
sempre igual ao total do Passivo.
No Ativo, classificam-se, basicamente, contas que têm saldo devedor; no
Passivo, aquelas que têm saldo credor. Há exceções, que são as chamadas “contas
redutoras”. Por exemplo: a conta de depreciação acumulada é classificada no Ativo,
mas seu saldo é credor, porque ela reduz o valor do Imobilizado ao qual se refere.
As contas de despesa são debitadas; as de receita, creditadas.
Consequentemente, se em determinado período a diferença entre receitas e
despesas for:
• credora (receitas maiores do que as despesas), o resultado será lucro
(saldo credor);
• devedora (despesas maiores do que as receitas), o resultado será prejuízo
(saldo devedor)
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§1º No Ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de
liquidez dos elementos nelas registrados (e aquilo que se transforma mais
rápido em dinheiro), nos seguintes grupos:
a) Ativo circulante;
b) Ativo não circulante;
b1) Ativo realizável em longo prazo;
b2) Ativo permanente, dividido em Investimentos, Ativo imobilizado e Ativo
intangível. O Ativo diferido não é mais demonstrado.
Nota de atualização: A partir da alteração da legislação societária
promovida pela lei Lei nº 11.638/07, o Ativo intangível deve figurar no
Balanço Patrimonial das empresas como subgrupo de Ativo Permanente,
cujo objeto são os bens intangíveis anteriormente classificados no Ativo
Imobilizado.
§2º No passivo, as contas serão classificadas segundo a ordem
decrescente de exigibilidade (e aquilo que temos que pagar de acordo com
as datas), nos seguintes grupos:
a) Passivo circulante;
b) Passivo não circulante;
b1) Passivo exigível em longo prazo;
b2) 'Resultados de exercícios futuros; (não existe mais)
c) Patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital,
reservas de reavaliação, reserva de lucros e lucros ou prejuízos
acumulados.
§3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de
compensar serão classificados separadamente.
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Observe, então, como ficará o Balanço Patrimonial deste exemplo:
Passivo
Passivo circulante
- Duplicatas a Pagar ........................................................................................................... 2.400
- Promissórias a pagar.......................................................................................................18.000 20.400
Patrimônio líquido
- Capital.............................................................................................................................50.000
- Lucros ou prejuízos Acumulados..................................................................................8.820 58.820
Total do Passivo......................................................................................................................................79.220
De acordo com Ribeiro (2005, p. 84) “na vida prática, ao deparar com um
evento a ser contabilizado no livro Diário, o contabilista precisa registrá-lo
obedecendo a determinada disposição técnica”. Nesse sentido, afirma-se que todo
registro a ser efetuado no livro Diário, em forma de lançamento, deverá conter cinco
elementos na ordem que serão apresentados: 1º registra-se o local e a data da
ocorrência do fato; 2º o nome da conta a ser debitada; 3º o nome da conta a ser
creditada; 4º o histórico e finalmente em 5º lugar o valor.
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Exemplo:
Fato1: A empresa Raio de Sol Ltda. comprou um automóvel da marca Brás Brás,
ano x1, conforme Nota Fiscal nº 1.997, da Auto Car Ltda., no valor de R$30.000,
pago em dinheiro.
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4º Passo – Identificar que conta será debitada e quais valores serão creditados
Após a identificação das contas onde serão registrados os fatos contábeis, precisa-
se saber em qual das contas será debitada é em que conta será creditada.
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6º Passo – Elaborar o lançamento no livro Diário
Observe no Quadro 3 como deve ser escriturado o lançamento no livro Diário
tradicional (manuscrito).
Veículos
a Caixa
4 ATIVO IMOBILIZADO
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Ativo Imobilizado é o conjunto de bens e direitos que a empresa necessita
para funcionar. Exemplos de bens: imóveis (terrenos, edifícios e construções),
máquinas, computadores, móveis, instalações e ferramentas. Exemplos de direitos:
marcas, patentes e direito de uso. O Ativo Imobilizado é também caracterizado nos
custos necessários para benfeitorias, seja em bens locados ou arrendados. Outro
ponto relevante é que, caso haja modificações ou inversões em bens, de forma
permanente, mas que não seja para utilização em operações, deverá ser
classificado em outro grupo distinto: o grupo de investimentos. Tal processo é
necessário e a destinação do mesmo é indeterminada.
De forma geral, os ativos podem ser classificados em duas modalidades:
ativo circulante ou ativo não circulante. Como exemplo de ativos circulantes temos o
dinheiro em caixa, ou mesmo nos bancos. Temos também todos os bens, direitos e
os valores a receber desde que estejam dentro do prazo do término do exercício
seguinte. Como definição de ativo não circulante, temos os recursos aplicados ao
imobilizado ou ativo fixo.
Estes que são os investimentos em recursos efetuados de forma
permanente, que são utilizados pelo empreendimento na realização de suas
atividades. Estes bens também podem ser divididos sob duas categorias: bens
tangíveis e intangíveis. Alguns exemplos de ativos não circulantes permanentes:
Ativo Intangível, Ativo Imobilizado, Investimentos e Ativo Realizável em Longo
Prazo.
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se a mesma obteve lucro ou prejuízo durante o exercício de suas atividades, em
determinado período que, em geral, corresponde a um ano. Os dados para
elaboração dessa demonstração são obtidos do Livro Razão, de acordo com o artigo
187 da Lei nº 6.404/76.
Observe abaixo exemplo de DRE:
Energia R$ 840,00
Telefone R$ 680,00
Internet R$ 172,00
INSS R$ 274,16
FGTS R$ 81,84
Depreciação R$ 1.196,67
Vale-Transporte R$ 344,20
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Despesas de Abertura R$ 3.800,00
Depreciação R$ 2.086,67
Mat. De Uso e Consumo R$ 125,00
Água R$ 348,00
Energia R$ 1.260,00
FONTE: Adaptação de Crepaldi (2003); Mendes (2003) e Ribeiro (2005).
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Para saber mais consultar o artigo 187 da Lei nº 6.404/76.
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sendo obrigatória para apresentação das demonstrações contábeis encerradas
até 31/12/2007.
e) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL): é facultativa
(art. 186, §2º) e poderá ser incluída na Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados.
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realização dos trabalhos previstos nas normas aprovadas por resolução emitidas
pelo CFC. (CRCRS, 2009).
As Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de
Contabilidade (CFC), de acordo com Portal da Contabilidade (2012), “seguem os
mesmos padrões de elaboração e estilo utilizados nas normas internacionais”. O
conjunto das normas em questão compreende ainda as Interpretações Técnicas e
os Comunicados Técnicos.
Segundo CRCRS (2009), as Normas Brasileiras de Contabilidade
classificam-se em Profissionais e Técnicas. Ainda de acordo com estes autores as
Normas Brasileiras de Contabilidade, sejam elas profissionais ou técnicas,
estabelecem preceitos de conduta profissional e padrões e procedimentos técnicos
necessários para o adequado exercício profissional.
As Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais de acordo com CFC se
estruturam conforme elencado abaixo:
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III - do Auditor Interno - NBC PI - são as Normas Brasileiras de Contabilidade
aplicadas especificamente aos contadores que atuam como auditores internos;
IV - do Perito - NBC PP - são as Normas Brasileiras de Contabilidade
aplicadas especificamente aos contadores que atuam como peritos contábeis.
Segundo CFC as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas se
estruturam conforme se observa abaixo:
I - Geral - NBC TG - são as Normas Brasileiras de Contabilidade
convergentes com as normas internacionais emitidas pelo International Accounting
Standards Board (IASB); e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas por
necessidades locais, sem equivalentes internacionais;
As NBC TG são agrupadas de acordo com Conselho Federal de
Contabilidade (2012) em:
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V - de Asseguração de Informação Não Histórica - NBC TO - são as Normas
Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Asseguração convergentes com as Normas
Internacionais de Asseguração emitidas pela IFAC;
VI - de Serviço Correlato - NBC TSC - são as Normas Brasileiras de
Contabilidade aplicadas aos Serviços Correlatos convergentes com as Normas
Internacionais para Serviços Correlatos emitidas pela IFAC;
VII - de Auditoria Interna - NBC TI - são as Normas Brasileiras de
Contabilidade aplicáveis aos trabalhos de Auditoria Interna;
VIII - de Perícia - NBC TP - são as Normas Brasileiras de Contabilidade
aplicáveis aos trabalhos de Perícia;
IX - de Auditoria Governamental - NBC TAG - são as Normas Brasileiras de
Contabilidade aplicadas à Auditoria Governamental convergentes com as Normas
Internacionais de Auditoria Governamental, emitidas pela Organização Internacional
de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai).
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38
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi criado a partir da união
de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades conforme CPC
(2012):
- ABRASCA;
- APIMEC NACIONAL;
- BOVESPA;
- CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE;
- FIPECAFI; e
- IBRACON.
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39
De acordo com D'Áuria (1949), citado por Peleias e Bacci (2004), o termo
análise contábil origina-se a partir da análise racional ou cartesiana, método criado
por Descartes e que consiste em se abordar um problema ou objeto de análise a
partir da decomposição de um todo ou de partes maiores, em parte menores (dessa
forma, as contas contábeis que representassem partes menores de um objeto
contábil foram chamadas de “contas analíticas”, enquanto as contas maiores e que
agrupassem os saldos de contas analíticas, denominaram-se “contas sintéticas”
(SZUSTER et al.,2008).
A análise das demonstrações contábeis consiste em uma técnica que realiza
a decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos financeiros da
empresa. A finalidade da análise é transformar os dados extraídos das
demonstrações em informações úteis para a tomada de decisões por parte dos
contadores, administradores e usuários da empresa. Um procedimento que se usa
para a análise contábil é o procedimento dos ajustes contábeis ou conciliações.
5 RESUMO GERAL
AN02FREV001/REV 4.0
40
QUADRO 5 - PRINCIPAIS CONCEITOS INERENTES ÀS CIÊNCIAS
CONTÁBEIS (CONT.)
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41
Ativo e Passivo: a) Capital: investimentos efetuados na empresa pelos proprietários e sócios; b)
Reservas: retenção de lucros e outros fatores; c) Lucros/Prejuízos Acumulados: saldo remanescente
dos lucros ou prejuízos líquidos. Além destes conceitos básicos do balanço patrimonial na
Contabilidade, existe o Ativo Circulante Líquido.
Esse é o Ativo circulante? Passivo circulante, que representará o capital do ativo circulante que não
está comprometido com nenhuma conta do Passivo circulante. É o dinheiro de alta liquidez disponível
para a empresa aplicar em outras atividades.
Há também as contas de uso comum, as contas retificadoras: Tipos de Contas: I. Credoras: a)
Ativo Circulante: provisão para crédito de liquidação duvidosa: provisão para cobrir o prejuízo
estimado na cobrança das contas a receber. Provisão para redução ao valor do mercado: registra o
valor do estoque que estiver desvalorizando. Provisão para perdas em estoques: registra as perdas
em estoque já conhecidas, como obsolescência e diferenças físicas; b) Ativo Realizável em Longo
Prazo; c) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa ou Provisão para Perdas: perdas em
investimentos; d) Ativo Permanente/Provisão para Perdas Prováveis na Realização de Investimentos;
e) Depreciação Acumulada: desgastes de bens físicos; f) Exaustão: perda do valor, por exploração,
quando se trata de recursos minerais e florestais. Amortização: perda de valor do capital gasto em
compra de direitos industriais e comerciais. Amortização no Diferido: perdas de capital aplicado em
projetos abandonados ou quando comprovado que a atividade a qual se destinavam iria produzir
resultados insuficientes para amortizá-los.
II. Devedoras: a) Patrimônio Líquido. Capital a Realizar: valor deduzido do capital social. Prejuízos
Acumulados;
Ações em Tesouraria: ações da companhia adquiridas pela própria sociedade. b) Resultado de
exercícios futuros: os custos e despesas relativamente aos resultados de exercícios futuros. Portanto,
percebe-se que a complexidade da contabilidade visa facilitar a organização financeira da empresa.
Seguindo todas as normas e princípios da Contabilidade têm-se uma fotografia da empresa que
ajudará o administrador a tomar decisões.
Tipos de Capitais: I. Capital Nominal: é o investimento feito pelos proprietários da empresa.
Corresponde ao Patrimônio Líquido inicial. II. Capital Próprio: abrange o capital nominal e suas
variações. É o capital da empresa. III. Capital de Terceiros: são investimentos feitos na empresa por
terceiros e contas a receber.
FIM DO MÓDULO I
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
ASSISTENTE CONTÁBIL
Aluno:
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43
CURSO DE
ASSISTENTE CONTÁBIL
MÓDULO II
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou
distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do
conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências
Bibliográficas.
AN02FREV001/REV 4.0
44
MÓDULO II
6 ATENDIMENTO AO CLIENTE
AN02FREV001/REV 4.0
45
2- Demonstre satisfação e alegria ao receber o seu cliente.
3- Os seres humanos são diferentes e desejam tratamento
diferenciado.
4- O atendimento feito de acordo com a as necessidades de cada
cliente (individualmente) é primordial para conquistar e manter clientes.
5- Aprenda a ouvir com atenção e perguntar mais do que responder.
6- Procure aprimorar sua capacidade de percepção e tente
descobrir quais são as necessidades de seus clientes.
7- Use seus conhecimentos para passar o maior numero de
informações que sejam de interesse de seus clientes.
8- Trate seus clientes com respeito e atenção (princípio da empatia,
ou seja, como você gostaria de ser tratado).
9- Clientes bem atendidos compram mais.
10- Desenvolva um bom relacionamento com seu cliente e
consequentemente ele comprará mais e a venda sairá naturalmente.
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46
representando uma organização, então a sua imagem pessoal é responsável
pela primeira impressão que o cliente terá da empresa.
Fique atento a:
1- Postura.
2- Vestimenta (tem que ser condizente com o cargo ocupado). Se
utilizar uniforme o mesmo tem que estar limpo, bem passado e
padronizado.
3- Higiene pessoal.
4- Regras básicas de educação.
5- Crachá de identificação profissional.
6-Para as mulheres, maquiagem básica e sem exageros, cabelos
limpos e preferencialmente presos. Para os homens, barba bem feita e
cabelos limpos e penteados. Homens e mulheres têm que ficar atentos
à escolha do perfume, o mesmo tem que ser suave, deixe as
fragrâncias exóticas e marcantes para ocasiões fora do ambiente de
trabalho.
7 PRESTAÇÂO DE SERVIÇO
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47
Quando a prestação de serviço for oferecida como curso ou projeto de
extensão, ela é registrada como tal (cursos e projetos). O serviço em si pode
ser compreendido de acordo com Ramaswamy (1996) como uma transação
comercial que ocorre entre um tomador de serviço (contratante/cliente) e um
prestador de serviço (contratado).
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8 MOTIVAÇÃO
- Autorrealização;
- Autoestima;
- Sociais;
- Segurança;
- Fisiológicas.
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b) Frederick Herzberg (Teoria dos dois fatores): seguindo este teórico,
a motivação é alcançada por meio de dois fatores:
TEORIA X
a) o homem médio não gosta do trabalho e o evita;
b) ele precisa ser forçado, controlado e dirigido;
c) o homem prefere ser dirigido e tem pouca ambição;
d) ele busca apenas a segurança.
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50
TEORIA Y
e) o dispêndio de esforço no trabalho é algo natural;
f) o controle externo e a ameaça não são meios adequados de se
obter trabalho;
g) o homem exercerá autocontrole e autodireção, se suas
necessidades forem satisfeitas;
h) a pessoa média busca a responsabilidade;
i) o empregado exercerá e usará sua engenhosidade, quando lhe
permitirem autodireção e autocontrole.
Saber ouvir
Ouvir o que o colega de trabalho tem a dizer e interpretar corretamente.
As conclusões precipitadas podem prejudicar um bom relacionamento
interpessoal e o andamento de todo o grupo.
Saber se expressar
Saber expor suas opiniões e todos os seus pontos de vista é muito
importante para um bom relacionamento com todo o grupo de trabalho, pois as
palavras mal escolhidas podem causar desentendimentos, portanto, nada
melhor do que analisar várias vezes o que será dito.
Saber respeitar
Certamente, o trabalho que envolver outras pessoas pode ser
complicado em certos pontos de vista. O ser humano possui inúmeras
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51
diferenças que os faz ser único, é necessário saber respeitar estas diferenças,
praticar a empatia (isto é, colocar-se no lugar do outro) e principalmente saber
se expressar no momento certo e com as palavras certas, além de falar o que
lhe incomoda no outro. Também é preciso saber ouvir quais são os defeitos
que você possui ou as atitudes que incomodam o próximo, tentar aprimorar
suas qualidades e corrigir certas posturas que são nocivas ao grupo.
O relacionamento interpessoal é um dos fatores que podem influenciar
positivamente ou não no andamento da produtividade de empresas, pois é
onde este é mais presente. Quando todos os colaboradores possuem um bom
relacionamento entre si, pode-se chegar a um resultado ótimo na organização.
Um bom relacionamento interpessoal entre o grupo de trabalho certamente
influenciará na qualidade e no faturamento da empresa.
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52
- Por que ele quer?
- Onde ele quer?
- Como ele gostaria de ser atendido?
Essas perguntas deverão ser respondidas por meio de uma pesquisa
de mercado realizada com pessoas que tenham o perfil definido pela
organização como cliente potencial, ou cliente eventual. Tendo em vista o que
o seu mercado-alvo busca e deseja é que a organização deverá desenvolver a
melhor técnica para abordar seu cliente alvo.
Também são as respostas obtidas por esta pesquisa que direcionará a
seleção do profissional que irá atuar neste atendimento, pois permitirá definir o
melhor perfil do profissional de atendimento que a organização necessita para
alcançar seus objetivos, ou seja, o perfil deste profissional será determinado
pelas necessidades do seu mercado-alvo, dos seus clientes ocasionais e
clientes potenciais.
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53
maiores. Tendo-se em vista essa variabilidade, a ASQ (American Society for
Quality – Sociedade Americana para a Qualidade)1 apresenta o seguinte
conceito: “Qualidade – um termo subjetivo, para o qual cada pessoa, ou setor,
tem a sua própria definição”. Em sua utilização técnica, a qualidade pode ter
dois significados:
1
ASQ, anteriormente conhecida como a American Society for Quality e Sociedade Americana
de Controle de Qualidade (ASQC), é uma comunidade global baseada no conhecimento de
profissionais de qualidade, com cerca de 80.000 membros dedicados à promoção e avanço de
ferramentas de qualidade, princípios e práticas em seus locais de trabalho e em suas
comunidades.
22
Joseph Moses Juran é considerado o responsável pelo desenvolvimento extraordinário
experimentado pelas indústrias japonesas após a II Guerra Mundial e o precursor dos sistemas
de gestão da qualidade. Os três pontos fundamentais da gestão da qualidade propostos por
Juran são: o planejamento, a melhoria e o controle da qualidade. A partir de Juran, a qualidade
passa a ser definida como o “desempenho do produto que resulta em satisfação do cliente”, ou
seja, a qualidade deixa de ser algo apenas estatístico (ausência de deficiências) e passa a
englobar a satisfação do cliente e o esforço para se evitar a “não satisfação” ocasionada por
produtos defeituosos ou que ficam aquém da expectativa do cliente. (FARIA, 2012).
3
Philip B. "Phil" Crosby foi um empresário e escritor estadunidense que contribuiu para a teoria
da gestão e métodos de gestão da qualidade. Phil Crosby está associado aos conceitos de
"zero defeito" e de "fazer certo à primeira vez". Para ele, qualidade significava conformidade
com especificações, que variavam conforme a necessidade do cliente. (CROSBY, 1990).
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54
Considerando-se, contudo, o Sistema de Gestão da Qualidade, hoje
amplamente aplicável, sob os requisitos da ISO 9000, a definição normativa é:
qualidade é o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a
requisitos (ABNT NBR ISO 9000:2005), sendo que características, segundo a
mesma norma, são propriedades diferenciadoras, podendo as características
ser de diferentes tipos, como físicas, sensoriais, comportamentais, temporais,
ergonômicas ou funcionais.
Conforme já citado na produção dos serviços há a participação direta
do consumidor dos mesmos, desta forma a satisfação do cliente é um dos
melhores indicadores de qualidade nos serviços prestados por uma
organização. Nesse sentido, a empresa que busca a excelência na
prestação/produção de serviços deverá estar atenta ao comportamento do
consumidor para identificar possíveis falhas e buscar corrigi-las a tempo de
garantir a qualidade dos serviços prestados.
10 COMUNICAÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
55
Embora existam diversos tipos de comunicação os mesmos podem ser
agrupados em duas linhas principais: comunicação verbal e comunicação não
verbal. Como comunicação não verbal pode-se considerar os gestos, os sons,
a mímica, a expressão facial, as imagens, entre outros. Esta frequentemente
utilizada em locais onde o ruído ou a situação impede a comunicação oral ou
escrita. (NUNES, 2008).
Nunes (2008) esclarece que a comunicação verbal inclui a
comunicação escrita e a comunicação oral, que é a mais utilizada na
sociedade em geral e nas organizações em particular, pois é a única que
permite a transmissão de ideias complexas, que é uma característica
exclusiva da espécie humana, por isto é a que tem recebido maior atenção
dos estudiosos do assunto.
Já a comunicação escrita teve o seu auge e ainda hoje predomina nas
organizações burocráticas que seguem os princípios da Teoria da Burocracia 4
enunciados por Max Weber. (NUNES, 2008). A principal característica da
escrita, de acordo com Nunes (2008), é o fato de o receptor estar ausente,
tornando-a, por isso, um monólogo permanente do emissor. Ainda conforme
Nunes (2008) esta característica obriga a alguns cuidados por parte do
emissor por causa do fato de ser impossível ou pelo menos difíceis as
retificações e as novas explicações para melhor compreensão da
comunicação após a sua transmissão.
Assim, os principais cuidados para que a mensagem seja
perfeitamente recebida e compreendida pelo(s) receptor (es) são o uso de
caligrafia legível e uniforme (se manuscrita), a apresentação impecável, a
pontuação e ortografia correta, a organização lógica das ideias, a riqueza
vocabular e a correção frasal. O emissor deve ainda possuir um perfeito
4
A teoria da burocracia foi formalizada por Max Weber que, partindo da premissa de que o
traço mais relevante da sociedade ocidental, no século XX, era o agrupamento social em
organizações, procurou fazer um mapeamento de como se estabelece o poder nessas
entidades. Construiu um modelo ideal, no qual as organizações são caracterizadas por cargos
formalmente bem definidos, ordem hierárquica com linhas de autoridade e responsabilidades
bem delimitadas. Assim, Weber cunhou a expressão burocrática para representar esse tipo
ideal de organização, porém ao fazê-lo, não estava pensando se o fenômeno burocrático era
bom ou mau.
AN02FREV001/REV 4.0
56
conhecimento dos temas e deve tentar prever as reações/feedback à sua
mensagem. (MELLO, 1974).
Entre as principais vantagens da comunicação escrita destaca-se o fato
de ser duradoura e permitir seu registro e de permitir uma maior atenção à
organização da mensagem sendo, por isso, adequadas para transmissão de
políticas, procedimentos, normas e regras. Também é ideal para transmitir
mensagens longas e que requeiram maior atenção e tempo por parte do
receptor (tais como relatórios e análises diversas).
Como principais desvantagens destacam-se a já referida ausência do
receptor, o que impossibilita o feedback imediato, não permite correções ou
explicações adicionais e obriga o uso exclusivo da linguagem verbal.
(PERLES, 2007).
No caso da comunicação oral, a sua principal característica é a
presença do receptor (exclui-se, obviamente, a comunicação oral que utilize a
televisão, o rádio ou as gravações). Suas principais vantagens são permitir a
interação mediata do receptor e emissor, e vice-versa, a utilização de
comunicação não verbal, como os gestos, a mímica e a entoação, por
exemplo, facilitar as retificações e explicações adicionais, para observar as
reações do receptor. Permite ainda a grande rapidez de transmissão.
(NUNES, 2008).
No entanto, conforme Nunes (2008), para que estas vantagens sejam
aproveitadas é necessário o conhecimento dos temas, clareza, presença e
naturalidade, voz agradável, boa dicção, linguagem adaptada, segurança e
autodomínio, e ainda a disponibilidade para ouvir. Como principal
desvantagem da comunicação oral destaca-se a transitoriedade, pois a
mesma não permite qualquer registro e, consequentemente, não se adéqua a
mensagens longas e que exijam análise cuidada por parte do receptor.
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57
11 POSTURA E CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PROFISSIONAL
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58
existem diversas pessoas que inventam várias desculpas para não cumprir
com seus afazeres e esquecem que este é um dos pontos principais para
avaliar a capacidade e comprometimento do funcionário;
d) Respeitar os demais colegas de trabalho não é necessário gostar
de ninguém, mas respeitar é obrigação de todos, não somente no trabalho,
mas na vida, por isso, respeite sempre as diferenças, os limites e mantenha
sempre a educação;
e) Mantenha sempre uma boa aparência, mas não é necessário estar
sempre elegante, pois saber se vestir significa usar a roupa certa no lugar
certo, por isso, devemos saber nos vestir de acordo com que o local de
trabalho nos solicita;
f) Saber lidar com as hierarquias, pois isso pode ajudar e muito na
carreira, jamais deixe que um cargo de liderança suba a sua cabeça e
mantenha sempre o equilíbrio, tendo sempre respeito;
g) Aceitar opiniões, o qual faz parte do trabalho em equipe, afinal
saber escutar, opinar e aceitar opiniões diferentes da sua é extremamente
importante. Saber ouvir e saber se expressar, fazendo com que as pessoas
entendam o seu ponto de vista, mas sem se impor;
h) Ser pontual no dia a dia no trabalho já conta 50% de pontos
positivos, por isso, faça seu trabalho de maneira correta e cumpra o horário
correto, mantendo sempre a pontualidade para os compromissos marcados;
AN02FREV001/REV 4.0
59
Partilha os objetivos da empresa e por isso sente que os sucessos da
instituição são os seus também.
2. Ambição
Um bom profissional ambiciona ir além.
3. Automotivação
Não espera estímulos externos para desenvolver a sua atividade.
Não necessita de motivação contínua.
4. Autonomia
Tem iniciativa própria; não espera que as coisas aconteçam. Além
disso, planeja as suas atividades.
5. Comunicação
Um bom profissional sabe exprimir as suas ideias. Tem a capacidade
de se fazer entender.
6. Cumprimento de objetivos
Estabelece e compromete-se com objetivos, e faz tudo o que pode
para cumpri-los. É orientado para os resultados.
7. Flexibilidade
Procura adaptar-se a mudanças, que encara como oportunidades, e
não como ameaças. Está aberto a desafios.
8. Inovação
Procura apresentar novas ideias. Procura ser criativo e encontrar
novos métodos de trabalho.
9. Integração
Procura integrar-se no espírito da empresa, procura assimilar a
cultura e valores da mesma.
AN02FREV001/REV 4.0
60
10. Trabalho em equipe
Gosta de trabalhar em equipe. Não se importa de ajudar os outros
(embora não descuide de seu trabalho).
FIM DO MÓDULO II
AN02FREV001/REV 4.0
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
ASSISTENTE CONTÁBIL
Aluno:
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CURSO DE
ASSISTENTE CONTÁBIL
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou
distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do
conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências
Bibliográficas.
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MÓDULO III
12 DEPARTAMENTO PESSOAL
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13 RELACIONAMENTO COM OS COLABORADORES
AN02FREV001/REV 4.0
65
devagar e claramente quando conhecer novos funcionários para
que os outros entendam a pronúncia correta.
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maior elenco de habilidades e capacitações para atuar no meio, sendo que o
conhecimento de outros idiomas é o ponto de partida. Desta forma, novas
responsabilidades foram dispostas ao profissional de compras, implicando
tomar maiores decisões, que podem tornar seu trabalho mais ágil, e atribuindo
uma maior responsabilidade, aumentando assim o seu quadro de
competências.
Dentro deste novo panorama do profissional de compras podemos
identificar os seguintes cargos (e suas competências), de acordo com
Maximiano (2000, p. 231):
AN02FREV001/REV 4.0
67
“[...] com essa transparência, a empresa fica sabendo de antemão
possíveis atrasos ou antecipações do fornecedor, podendo tomar ações
necessárias, em vez de improvisar soluções emergenciais”. (CHIAVENATO
2005, p. 65).
Terceiro, “pelo menor custo possível”, trata-se de uma técnica de
procurar, obrigatoriamente, o menor custo possível dos produtos/serviços
adquiridos para a empresa, mas atento sempre à qualidade e à entrega, pois
de nada adiantará produtos por um custo menor se atrasar a entrega ou
tiverem uma má qualidade, denegrindo assim a imagem da empresa.
O quarto e último segmento do Departamento de Compras, “na
quantidade pedida”, é a definição da quantidade de material ou serviço
necessário para um determinado departamento da empresa realizar seu
trabalho. Isto não deve confundir-se com qualidade, uma vez que de nada
adiantaria um produto de ótima qualidade se a quantidade não atendesse as
necessidades.
De Acordo com Ammer (1981, p. 85),
AN02FREV001/REV 4.0
68
Controle de estoque: Para efetuar novas compras é preciso ter o
controle do quanto se tem estocado na empresa, evitando desta forma
compras desnecessárias;
Controle de Compras: Toda compra efetuada precisa ser dada como
entrada no estoque da empresa, este lançamento deve ser efetuado por meio
de controle de compras;
Controle de consumo: os materiais, equipamentos/suprimentos, etc.,
precisam de um controle rígido de consumo, assim o comprador terá
condições de avaliar o fluxo de consumo e, com isso, a necessidade de novas
aquisições;
Relação de fornecedores: Para facilitar o processo de compras é
preciso manter uma relação atualizada de fornecedores;
Informações técnicas: outro controle que o departamento de compras
deve manter são sobre as especificações técnicas dos produtos, materiais,
equipamentos, suprimentos que são utilizados no dia a dia da organização.
Para que uma técnica de compra atenda as especificidades de uma
organização é necessário que o departamento de compras realize uma
administração eficiente das informações, para que as mesmas estejam
disponíveis sempre que houver necessidade. Esta ação resultará em maior
eficiência e desempenho.
As compras serão realizadas sempre que:
Seja qual for o motivo da compra, é preciso estar sempre atento aos
principais objetivos da empresa, que são: comprar na quantidade certa,
respeitando os padrões de qualidade, selecionar os fornecedores de boa
procedência e buscar preços compatíveis, resultando em maior economia para
organização.
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14.2 TÉCNICAS DE VENDAS
Este roteiro servirá tanto para uso pessoal como para auxiliá-lo no dia
a dia.
• Estabelecer objetivos específicos e planos para cada visita.
• Conhecimento do produto.
• Conhecimento do negócio.
AN02FREV001/REV 4.0
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• Conhecimento do Mercado.
• Informações sobre concorrência.
• Como executa a abordagem? (postura).
• Organização do material de vendas (quando for o caso).
• Atenção ao escutar o cliente.
• Perguntar, sondar e estimular o cliente.
• Vender benefícios.
• Ajudar o cliente a antecipar o valor do Produto/Serviço.
• Detectar circunstâncias incomuns na entrevista.
• Considerar a concorrência real e em potencial.
• Descobrir e atender às necessidades motivacionais do cliente.
• Determinar os futuros planos do cliente.
• Responder às objeções do cliente.
• Vender a empresa – utilizar pontos importantes da empresa.
• Usar assuntos de interesse do cliente.
• Mostrar a necessidade do produto.
• Fechamento da venda (enfatizando as vantagens e benefícios do
serviço ou produto que você acabou de vender).
15 NOÇÕES FISCAIS
AN02FREV001/REV 4.0
71
dezembro de 2006. Abrange a participação de todos os entes federados
(União, Estados, Distrito Federal e Municípios). É administrado por um Comitê
Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal
do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios.
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72
RFB nº 11.211, de 07 de novembro de 2007 e sujeitas à tributação do Imposto
de Renda com base no Lucro Real; (Redação dada pela Instrução Normativa
RFB nº 926, de 11 de março de 2009) em relação aos fatos contábeis desde 1º
de janeiro de 2009, as demais sociedades empresárias sujeitas à tributação do
Imposto de Renda com base no Lucro Real. (Redação dada pela Instrução
Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009).
Para as demais sociedades empresárias a ECD é facultativa. As
sociedades simples e as microempresas e empresas de pequeno porte
optantes pelo Simples Nacional estão dispensadas desta obrigação.
AN02FREV001/REV 4.0
73
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada
ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação
que constitua o respectivo fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua
obrigação decorra de disposição expressa de lei.
AN02FREV001/REV 4.0
74
Todas as empresas que possuem folha de pagamento devem
recolher o INSS (Contribuição Previdência Patronal). A alíquota varia de 25,8 a
28,8%, dependendo da atividade da empresa. O cálculo da contribuição é feito
em cima da folha salarial.
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
O IPI é um imposto federal que incide sobre produtos industrializados
nacionais e estrangeiros. Apurado a cada 10 dias, é recolhido até o 3º dia útil
do decêndio subsequente – no caso de cigarros e bebidas – ou até o último dia
útil do decêndio seguinte – para os demais produtos.
Tributos estaduais:
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de
Comunicações
Imposto estadual que incide sobre operações relativas à circulação de
mercadorias, de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicações, à entrada de mercadoria importada, ao fornecimento de
mercadorias com prestação de serviço e ao fornecimento de alimentação e
bebidas por qualquer estabelecimento. Por ser um imposto estadual, as
alíquotas variam conforme a localidade. De tudo que é arrecadado, 75% ficam
para o governo estadual e 25% são repassados aos municípios.
Tributos municipais:
ISS – Imposto sobre Serviços
O prestador de serviço, empresa ou autônomo é obrigado a recolher o
ISS. O valor da alíquota varia conforme a legislação de cada município. A
base de cálculo é o preço do serviço, obtido pela receita mensal do
contribuinte de caráter permanente ou pelo valor cobrado na prestação de
serviço eventual.
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75
15.4 LANÇAMENTO FISCAL
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76
VII - Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de
Ocorrências, modelo 6;
VIII - Registro de Inventário, modelo 7;
IX - Registro de Apuração do ICMS, modelo 9;
X - Movimentação de Combustíveis.
AN02FREV001/REV 4.0
77
Registro de inventário: Neste livro a empresa realiza o lançamento
dos saldos das mercadorias e materiais não comercializados ou consumidos
durante o exercício comercial. Alguns cuidados e observações devem ser
tomados quanto à utilização deste livro, entre eles: verificar a autenticação do
livro no órgão competente; verificar se os registros das mercadorias de
entrada foram todos realizados; verificar cálculos etc.
Registro de apuração de ICMS: O livro de registro de apuração do
ICMS é o livro encarregado da conta corrente do ICMS. Pelos registros de
créditos e débitos que se realiza nele, pode-se apurar o saldo da conta
corrente, verificando se este é devedor ou credor, e se a empresa terá
imposto a recolher ou saldo a transferir ao próximo período. Quando a
utilização deste livro deve-se ter alguns cuidados, tais como: autenticação
obrigatória pela autoridade competente; conferir os valores a serem recolhidos
e as guias de recolhimento dos respectivos impostos entre outros.
Registro de Movimentação de combustível (LMC): O LMC destina-
se ao registro diário, pelo posto revendedor de combustíveis líquidos e
gasosos, dos estoques e de movimentação de compra e venda de gasolina,
óleo diesel, querosene (iluminante), álcool etílico hidratado carburante,
mistura metal/etanol/gasolina e gás automotivo.
Registro de controle de crédito do Ativo Permanente (CIAP): Este
livro destina-se ao controle do crédito do ICMS relativo à aquisição de bem
destinado ao ativo permanente.
Todos os livros são facilmente encontrados nas papelarias, podendo,
também, ser utilizado o Sistema Eletrônico de Processamentos de Dados
(SPED) para sua escrituração.
AN02FREV001/REV 4.0
78
contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDE) e contribuições de
interesse das categorias profissionais ou econômicas. As primeiras são
aquelas destinadas ao custeio da seguridade social, as segundas são as
instituídas com o objetivo de regular determinado mercado, para corrigir
distorções (como a CIDE sobre a importação de gasolina, diesel e gás), e as
terceiras são destinadas ao financiamento das categorias econômicas ou
profissionais (OAB, SESI, SENAI, etc.).
As contribuições sociais podem ser subdivididas em: a) previdenciárias,
se destinadas especificamente ao custeio da Previdência Social, e são
formadas pelas contribuições dos segurados e das empresas (art. 20/23 da Lei
nº 8.212/1991); b) e não previdenciárias, quando voltadas para o custeio da
Assistência Social e da Saúde Pública. Por exemplo: a COFINS (Contribuição
para o Financiamento da Seguridade Social), o PIS (Programa de Integração
Social), incidentes sobre a receita ou o faturamento, e a CSLL (Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido), que recai sobre o lucro.
As contribuições previdenciárias são espécies de contribuições sociais,
com a destinação específica de custear o pagamento dos benefícios
previdenciários (sistema atuarial). Há desse modo, como hipótese de
incidência, uma atuação do Poder Público indiretamente vinculado ao
contribuinte: por meio do custeio da seguridade social ele terá direito a ações
gratuitas da saúde pública e, eventualmente, da assistência social e da
previdência social (quando se enquadrar em alguma das hipóteses legais).
Essas contribuições financiam o sistema da seguridade social (e não
retribuem uma atividade específica e divisível do Estado), pois o contribuinte
tem a obrigação de pagá-las, mas não necessariamente irá usufruir algum
benefício ou serviço da previdência social (a menos que cumpra os requisitos).
AN02FREV001/REV 4.0
79
16 NOÇÕES ADMINISTRATIVAS
AN02FREV001/REV 4.0
80
Uma empresa reúne três fatores de produção ditas essenciais para o
desenvolvimento da atividade econômica, são eles: recursos naturais, capital e
trabalho.
Recursos naturais: É tudo aquilo que a natureza oferece que se torna
indispensável à criação de um produto e/ou serviço. Exemplo: água, minerais
etc..
Capital: São as máquinas, equipamentos e ferramentas utilizadas na
produção dos produtos e/ou serviços. A tecnologia e a informação contribuem
para a eficiência do ser humano, aumentando sua capacidade produtiva.
Trabalho: É realizado pelo ser humano para a produção de
determinado bem, essa contribuição pode ser física ou mental.
É importante ressaltar que administração não se resume à
administração de empresa, sendo pertinente a todo o tipo de empreendimento
humano que reúna, em uma única organização, pessoas com diferentes
saberes e habilidades, sejam vinculadas a instituições com fins lucrativos ou
não. Ela precisa ser aplicada aos sindicatos, às igrejas, às universidades, aos
clubes, agências de serviço social, tanto como nas empresas, sendo
responsável pelos seus desempenhos.
AN02FREV001/REV 4.0
81
Contabilidade: Por meio da contabilidade é possível visualizar a
situação financeira da empresa de forma transparente e precisa, fato este que
permite realizar novos investimentos, aquisições e empreendimentos;
Administração: Sua ação é geral, coordenando todas as funções com
precisão, organização e controle;
Segurança: A principal função da segurança é proteger o patrimônio
da empresa, incluindo não somente bens materiais, mas também seus
colaboradores, fornecedores e clientes;
Financeiro: Administra o recurso financeiro, indicando o melhor
momento de realizar pagamentos, aquisições e investimentos sem prejudicar a
saúde financeira da empresa.
16.2 O EMPREENDEDORISMO
AN02FREV001/REV 4.0
82
Criatividade: Busca superar as expectativas, agradando aos outros e
a si mesmo. Utiliza para isso soluções aplicáveis e externas;
Capacidade para assumir riscos: Encara os desafios e riscos com
responsabilidade;
Liderança: Sabe como influenciar pessoas, de modo que possam
atingir os objetivos propostos;
Motivação: Está disposto a aprender e faz com que os outros também
estejam.
AN02FREV001/REV 4.0
83
Organograma: O organograma é uma técnica que permite conhecer a
estrutura funcional da empresa, ou seja, o organograma e a representação
gráfica do setor e/ou departamento da empresa, com esta técnica é possível
visualizar a relação de mando e subordinação. Os setores e/ou departamento
são representados pela figura geométrica de um retângulo, as linhas contínuas
interligam as figuras de acordo com a autoridade e as linhas pontilhadas
identificam os órgãos de assessoria. O objetivo do organograma é, além de
permitir a visualização da estrutura funcional da empresa, facilitar a delegação
de responsabilidade e melhorar o processo de comunicação.
16.2.2 Planejamento
AN02FREV001/REV 4.0
84
empresas conseguem criar um diferencial para manter-se no mercado,
evitando o seu desaparecimento.
AN02FREV001/REV 4.0
85
16.4 GERENCIANDO O TEMPO
AN02FREV001/REV 4.0
86
i) Não estabelecer prioridades e controles.
17 REDAÇÂO COMERCIAL
Ex:
OFÍCIO DE SOLICITAÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
87
Ofício nº ___/___
(assinatura)
(seu nome)
________
AN02FREV001/REV 4.0
88
Ex:
São Paulo, 14 de novembro de 2012
Prezado professor, Luís Silva
Atenciosamente,
George Washington
Ex: CONTRATO
AN02FREV001/REV 4.0
89
CONTRATANTE (Tomador(a) de Serviços): Sr(a).
_________________________________________ brasileiro(a), residente e
domiciliado(a) na Rua _______________________, n°________, Cidade de
_________________, Estado ___________________, CPF ou CNPJ:
_____________________.
AN02FREV001/REV 4.0
90
O prazo da obra ou serviço é de _____ (horas, dias, semanas, meses), a
contar desta data e a terminar em _____/_____/_____.
Testemunha 1: _______________________________________________
Testemunha 2: _______________________________________________
___________________________________
Assinatura do CONTRATANTE
AN02FREV001/REV 4.0
91
Memorando: O memorando representa um gênero textual que se constitui de
características específicas. Trata-se de uma comunicação interna que veicula
as unidades administrativas de empresas e os órgãos públicos.
Ex:
Memorando nº (informar) Em, (dia) de (mês) de (ano).
Atenciosamente,
(assinatura)
(nome completo)
(cargo)
AN02FREV001/REV 4.0
92
Circular: É uma carta destinada a funcionários de um determinado setor,
remetida pelo chefe da repartição ou do departamento. Têm o objetivo de
transmitir normas, ordens, avisos, pedidos, ou seja, de delimitar
comportamentos e homogeneizar condutas de um grupo de pessoas.
Ex:
Fundação Terceiridade
CNPJ: 32.003.003/0001-01
Rua do João, 600
640030-300 – Porto Alegre – RS
Senhores funcionários:
Atenciosamente,
___________________
Joaquim João de Oliveira.
Gerente administrativo
AN02FREV001/REV 4.0
93
Relatórios: Um relatório é um conjunto de informações utilizado para
reportar resultados parciais ou totais de uma determinada atividade,
experimento, projeto, ação, pesquisa, ou outro evento que esteja finalizado ou
em andamento. Os elementos principais de um relatório são: abertura; local;
data; departamento (quando for o caso); Introdução (mencionar o fato que esta
sendo analisado); Texto (detalhar os fatos e ocorrência); Conclusão
(providências a serem tomadas) e Finalização.
Avisos: Sua finalidade é advertir, notificar e regulamentar. Este
documento alerta sobre algo que foi liberado ou proibido e deve ser seguido.
Procuração: A procuração, também conhecida como mandato, é o ato
pelo qual alguém concede a outrem poderes para representá-lo e praticar,
responder ou exercer atividades em seu próprio nome. Quem nomeia é
denominado de outorgante e o que é nomeado, de procurador.
Ex:
PROCURAÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
94
residente(s) e domiciliado(s) na Rua: ____________
_____________________________, nº: ________, bairro:
______________________________, CEP: ____________, Cidade:
_______________________________, Estado: _______________.
Dando tudo por bom e valioso, cessando os efeitos deste a partir da(o)
______________________
_______________________________________________________________
______ (finalidade) OU a partir do dia ____/____/______.
AN02FREV001/REV 4.0
95
Cidade: __________________________, UF: ________,
Data:______de___________________de______.
_____________________________
(Assinatura do Outorgante)
18 RECURSOS HUMANOS
AN02FREV001/REV 4.0
96
falhas na execução das atividades funcionais e consequentemente sua
correção.
Outro aspecto chave na administração dos recursos humanos é a
política salarial, que se propõe a distribuir de forma equitativa o orçamento
para retribuir aos colaboradores num período de tempo determinado, com
base em critérios relacionados com os méritos e o desempenho de cada um.
As ferramentas tecnológicas que permitem a interface entre a gestão
dos recursos humanos e as tecnologias da informação são conhecidas como
Sistemas de Administração de Recursos Humanos (SARH) ou Sistemas de
Informação de Recursos Humanos (SIRH).
AN02FREV001/REV 4.0
97
para toda a organização, visto que atualmente o capital humano é o maior
diferencial de uma organização.
Por isso, se a escolha de pessoas é realizada da melhor e mais
eficiente forma possível, visando o benefício da empresa, esta já tem grande
chance de obter sucesso, com base nas pessoas que a compõem. Por isso, o
processo de seleção merece atenção especial, já que é ele que vai definir, por
diferentes modos e com diferentes estratégias, qual candidato ficará com a
vaga.
E todo processo de seleção deverá ter um planejamento estratégico,
com objetivos de longo prazo, para que eventuais ocorrências (desligamento
do funcionário por não adequação ao cargo) não venham a prejudicar o bom
andamento da empresa, principalmente se os substitutos não forem
eficientemente selecionados. (CASSIMIRO, 2012).
AN02FREV001/REV 4.0
98
d) Tornar clara a política de salários, atendendo à legislação
trabalhista;
e) Benefícios da Política de Cargos e Salários;
f) Possibilita o desenvolvimento de outros subsistemas de recursos
humanos, como o recrutamento e seleção e o treinamento e desenvolvimento;
g) Equidade nos interesses econômico-financeiros da organização
com os interesses profissionais e de qualidade de vida dos colaboradores;
h) Estabelece políticas e regras de remuneração proporcionando
decisões coerentes e fundamentadas.
AN02FREV001/REV 4.0
99
portanto, sujeita a interpretações pessoais e subjetivas, que poderiam
descaracterizar seu valor.
18.2.1 Cargos
18.2.2 Funções
AN02FREV001/REV 4.0
100
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
ASSISTENTE CONTÁBIL
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
101
CURSO DE
ASSISTENTE CONTÁBIL
MÓDULO IV
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou
distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do
conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências
Bibliográficas.
AN02FREV001/REV 4.0
102
MÓDULO IV
19 IMÓVEL
19.1 ALUGUEL
AN02FREV001/REV 4.0
103
contrato de locação se renova imediatamente por tempo indeterminado se as
partes se mantiverem silentes. Não pode o senhorio aumentar unilateralmente
o valor do aluguel, sem antes conversar com o inquilino. Se houver cobrança
forçada, o inquilino poderá ir ao Judiciário pedir que o juiz arbitre um valor de
mercado.
O aluguel, em geral, é pago no domicílio do locatário, a não ser que se
estipule em contrário. Pode ser estipulado de maneira diferente. Ação de
despejo para imóveis, combinada com cobrança de aluguéis é a ação cabível
para o caso de o inquilino incorrer em alguma hipótese de rescisão contratual.
Em se tratando de locação de bens móveis, a medida é busca e apreensão.
Note que não cabe imissão na posse no contrato de locação.
AN02FREV001/REV 4.0
104
20.1 DESPESA COM PESSOAL
AN02FREV001/REV 4.0
105
as verbas do empregado. Apenas a parcela descontada do empregado,
quando houver, é que figura na folha de pagamento, entre os descontos.
São exemplos desses gastos: o vale-transporte, a alimentação, os
planos de assistência médica, auxílio-creche, contribuição da empresa para
fundos de pensão, seguro de vida em grupo, bolsas de estudos, treinamentos
etc. Também integram os gastos com pessoal os encargos de depreciação,
arrendamento mercantil, aluguel e/ou manutenção de utilidades fornecidas aos
empregados, tais como moradia, veículos etc.
Uma despesa ou gasto poderá ser um custo de produção ou uma
despesa operacional, de acordo com a função do empregado que o consumiu
ou dele foi beneficiado. A definição técnica de despesa é “o sacrifício de
recursos para se obter receita”, normalmente atribuída ao mês de competência,
conforme prescrevem os princípios contábeis. (RIBEIRO, 2005).
Diante disso, todo o gasto incorrido com o pessoal de produção, se foi
realizado para a obtenção de um produto ou para a execução de um serviço, é
custo de produção. E todo gasto realizado com o pessoal administrativo e dos
setores comerciais que são realizados para a obtenção das receitas do
período, são despesas.
A natureza do gasto é indicada pela função do funcionário dentro da
empresa. Logo, os gastos com pessoal devem ser classificados de acordo com
a atividade realizada pelo funcionário, a saber:
a) os gastos incorridos com o pessoal de produção de bens ou de
serviços são classificados como custos de produção;
b) os gastos referentes ao pessoal da administração são classificados
como despesas administrativas;
c) os gastos relativos ao pessoal alocados nos setores de vendas são
classificados como despesas comerciais.
AN02FREV001/REV 4.0
106
20.1.1 Salários e Ordenados
20.2 FÉRIAS
AN02FREV001/REV 4.0
107
O artigo 7º da Constituição federal (CF) de 1988 diz que: “É
assegurado a todo trabalhador o gozo de suas férias anuais remuneradas com
pelo menos 1/3 a mais que o salário”. O artigo 130 da Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT) traz que:
AN02FREV001/REV 4.0
108
B) Prescrição das férias: Art.149 da CLT
AN02FREV001/REV 4.0
109
Art. 133 § 2º da CLT - Inicia-se o decurso de um novo período
aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições
previstas neste artigo, retornar ao serviço.
Ex: 10/01/2011 a 12/02/2012 (período aquisitivo)
Período de afastamento 12/02/2012 a 12/03/2012 (férias - período
de afastamento).
AN02FREV001/REV 4.0
110
Sempre que as férias forem concedidas após o prazo que trata o
art.134 (após 12 meses subsequentes à data em que o empregado tiver
adquirido o direito às férias), o empregador pagará em dobro a respectiva
remuneração.
AN02FREV001/REV 4.0
111
Sobre as férias coletivas incidirão normalmente as verbas e encargos
de férias normais, entretanto deve-se ter atenção com os empregados com
menos de um ano na empresa, o período de suas férias ficam alterados, face
às férias coletivas de trabalho.
Nas férias coletivas, não se pode converter um terço delas em abono
pecuniário; este tratamento aplica-se tão somente ás férias individuais. O
empregado afastado pelo INSS (Instituto Nacional Seguridade Social) não
gozará as férias coletivas, mas se por coincidência receber alta médica no
período da mesma, o tratamento dar-se-á como licença remunerada (Art. 59,
139, 143 e 611 da CLT).
20.3 GRATIFICAÇÕES
AN02FREV001/REV 4.0
112
20.3.1 Quem Pode Receber
AN02FREV001/REV 4.0
113
b) gratificações de balanço (decorrentes dos lucros acusados em
balanço, podendo ser pagas de forma fixa, percentagem do salário, a critério
da empresa);
c) gratificações de eventos (decorrentes de um evento específico como
festas, semana da CIPA, campanhas diversas entre outras).
AN02FREV001/REV 4.0
114
20.4 13º SALÁRIO
AN02FREV001/REV 4.0
115
que corresponde à metade do salário recebido no mês anterior e deve ser pago
entre fevereiro e novembro de cada ano, segundo escolha do empregador. A
segunda parcela, que deve ser paga até 20 de dezembro, é calculada
subtraindo-se o adiantamento já recebido da remuneração integral do cidadão
no mês de dezembro.
As horas extras, o adicional noturno e gratificação habitual integram o
13º salário. Há incidência de FGTS sobre o valor da 2º parcela do 13º salário,
com recolhimento juntamente com o salário do mês de dezembro. Há
incidência de INSS sobre o valor integral do 13º salário, com recolhimento dia
20/12. Há também a incidência de IRRF sobre o valor integral do 13º salário,
com recolhimento no 3º dia da semana seguinte ao recebimento do mesmo.
No caso de trabalhador que não tenha completado um ano de serviço,
o 13º salário é proporcional, calculado dividindo-se o valor da remuneração no
mês de dezembro por 12 e multiplicando-se o resultado pelo número de meses
trabalhados. Em qualquer caso, se um trabalhador apresentar mais de 15 faltas
não justificadas num mês, esse mês não é contabilizado como trabalhado
(BRASIL, 2012).
Para os empregados que recebem salário variável, o 13º salário será
calculado pela média das comissões ou percentagens recebidas nos últimos 12
meses. Os empregados que percebem salário misto terão a primeira parcela do
13º salário equivalente à soma da média da comissão, acrescida do fixo,
dividido por dois.
AN02FREV001/REV 4.0
116
aposentadorias, auxílio-doença, pensão por morte, auxílio-acidente e outros
vários benefícios previstos por lei.
Os funcionários têm o valor do INSS descontados diretamente na sua
folha de pagamento e os valores a serem descontados variam em função do
salário de cada um, podendo variar de 8% a 11%. Quanto maior o salário,
maior é o desconto.
Este encargo deverá ser recolhido no 1º dia útil do mês após o fato
gerador na seguinte proporção:
a) 8% dentro do mês de vencimento da obrigação;
b) 14% no mês seguinte;
c) 20% a partir do segundo mês seguinte ao do vencimento da
obrigação.
AN02FREV001/REV 4.0
117
-13º salário (1º e 2º parcelas);
- Férias vencidas ou normais que forem gozadas na vigência do
contrato de trabalho;
- 1/3 das férias;
- MHE (médias de horas extras);
- Gorjetas ou gratificações habituais;
- Horas extras;
- Remuneração de diretores empregados;
- Saldo de salários na rescisão;
- Salário-família (excedente ao legal);
- Salário in natura;
-Salário-maternidade (120 dias);
- Afastamentos ou indenizações em rescisão.
Foi instituído pela Lei nº 5.107, de 13/09/66. Esta lei foi regulamentada
pelo Decreto nº 59.820, de 20/12/66. Formado por depósitos mensais,
efetuados pelas empresas em nome de seus empregados, no valor
AN02FREV001/REV 4.0
118
equivalente ao percentual de 8% das remunerações que lhes são pagas ou
devidas; em se tratando de contrato temporário de trabalho com prazo
determinado, o percentual é de 2%, conforme dispõe o inciso II do art. 2º da
Lei nº 9.601, de 21/01/98.
A lei que dispõe sobre o FGTS é a de nº 8.036, de 11/05/90,
republicada em 14/05/90, que já sofreu várias alterações. O FGTS constitui-se
em um pecúlio disponibilizado quando da aposentadoria ou morte do
trabalhador e representa uma garantia para a indenização do tempo de
serviço, nos casos de demissão imotivada.
A diferença básica em relação ao modelo anterior é que esses
depósitos integram um fundo unificado de reservas, com contas
individualizadas em nome dos trabalhadores. Além de ampliar o direito
indenizatório do trabalhador, que pode ao final do tempo útil de atividade
contar com o valor acumulado dos depósitos feitos em seu nome, de acordo
com Ministério do Trabalho e Emprego o sistema também favorece o
trabalhador de forma indireta, ao proporcionar as condições necessárias à
formação de um fundo de aplicações, voltado para o financiamento de
habitações, bem como investimentos em saneamento básico e infraestrutura
urbana. (MTE, 2012).
Como consequência, este mecanismo também proporciona a geração
de empregos na construção civil, bem como possibilita aos trabalhadores
ganhos indiretos decorrentes da ampliação da oferta de moradias. Os
empregadores devem colocar à disposição de seus empregados até o dia 10
de cada mês os documentos que comprovem que os depósitos foram
efetuados.
Com o novo sistema, o encargo adicional gerado para as empresas,
por ocasião da implantação do sistema, foi de apenas 2,8%, já que a
contribuição de 8% para o FGTS foi compensada com a extinção de outras
contribuições até então existentes. Deve-se ressaltar, ainda, o fato de que a
contribuição para o FGTS guarda proporcionalidade com a indenização
prevista na CLT, permitindo, assim, que a empresa efetive a cobertura
parcelada da indenização a que teria direito o trabalhador, quando de seu
AN02FREV001/REV 4.0
119
desligamento. Esse aspecto pode ser considerado, também, como um
benefício para o empregador. (MTE, 2012).
Os seguintes casos de interrupção de contrato de trabalho também
geram a obrigatoriedade de recolhimento do deposito FGTS:
- Prestação de serviço militar;
- Licença para tratamento de saúde (até 15 dias);
- Licença por acidente do trabalho;
- Licença gestante;
- Licença paternidade;
- outros motivos admitidos em lei.
AN02FREV001/REV 4.0
120
O documento a ser utilizado para prestar estas informações – GFIP –
foi definido pelo Decreto nº 2.803, de 20/10/1998, e corroborado pelo
Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048,
de 06/05/1999 e alterações posteriores.
Até a versão 7.0 do SEFIP, o documento de arrecadação do FGTS era
denominado GFIP. A partir da versão 8.0, o documento de recolhimento
gerado pelo SEFIP passa a ser denominado de Guia de Recolhimento do
FGTS - GRF. Para o recolhimento recursal (código 418) e o recolhimento
efetuado por empregador doméstico, em formulário papel, a guia de
recolhimento continuará denominada GFIP.
A GRF se destina também ao recolhimento da contribuição social,
instituída pela Lei Complementar nº 110, de 29/06/2001. Em regra, a GRF e
as informações à Previdência devem ser geradas por intermédio do SEFIP -
Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência
Social, disponível nos sites da CAIXA, e do Ministério do Trabalho e Emprego.
O SEFIP gera o arquivo SEFIPCR.SFP, que contém as informações
destinadas ao FGTS e à Previdência Social. Este arquivo deve ser transmitido
pela Internet, via Conectividade Social, aplicativo disponível no site da CAIXA.
A Circular CAIXA nº 321, de 25/05/2004, estabeleceu a obrigatoriedade da
transmissão do arquivo gerado pelo SEFIP por meio da Internet, a partir de
11/2004. A Portaria Interministerial MTE/MPS nº 227, de 25/02/2005, também
determinou esta obrigatoriedade, a partir de 03/2005.
Após a transmissão do arquivo pela Internet, o SEFIP gera a GRF -
Guia de Recolhimento, para que o empregador efetue o recolhimento do
FGTS. O recolhimento recursal para o FGTS (código 418) e o recolhimento
efetuado por empregador doméstico podem, opcionalmente, ser realizados
por meio de formulário papel, ou em GRF gerada pelo SEFIP. Para o
recolhimento recursal, o formulário papel é a GFIP avulsa, disponível no site
da CAIXA. Para o empregador doméstico, o formulário papel é a GFIP avulsa
ou a pré-impressa.
O preenchimento da GFIP avulsa deve obedecer ao disposto em
Circular da CAIXA, que estabelece os procedimentos pertinentes aos
AN02FREV001/REV 4.0
121
Recolhimentos ao FGTS, da Multa Rescisória e das Contribuições Sociais. Em
alguns casos de rescisão de contrato de trabalho deve ser utilizada a guia
para o recolhimento rescisório do FGTS, ressaltando-se que as informações
pertinentes à Previdência Social devem ser incluídas no SEFIP, para geração
do arquivo SEFIP CR.SFP, exceto quando se tratar de empregado doméstico.
Indenizações:
O termo indenização (português brasileiro) refere-se à compensação
devida a alguém de maneira a anular ou reduzir um dano, geralmente, de
natureza moral ou material, originado por não cumprimento, ou cumprimento
deficiente de uma obrigação, ou por intermédio da violação de um direito
absoluto, como por exemplo, a compensação devida pela quebra de um
contrato ou pela prática de um crime. (GUIA DE INDENIZAÇÔES, 2013).
É também o nome dado à importância paga por uma seguradora ao
segurado em caso de sinistro. A indenização tem previsão no Código Civil
Brasileiro de 2002, em seu artigo 944, que diz: “A indenização mede-se pela
extensão do dano.” Há ainda que se analisar a relação entre a culpa do
agente e o dano causado. Se houver grande desproporção entre ambos, a
indenização será reduzida equitativamente. Ela pode ser, neste caso, por
dano moral e/ou por dano material.
No Direito Administrativo, a indenização significa a remuneração
devida ao proprietário que sofre um procedimento de desapropriação sobre
seu bem imóvel. Essa desapropriação poderá ser por necessidade ou
utilidade pública ou interesse social, quando a indenização será prévia, justa e
paga em dinheiro. Entretanto, após o advento do Estado Social, surge uma
nova forma de desapropriação, conhecida como desapropriação-sanção, na
qual a indenização é paga de forma prévia e justa, entretanto, não em dinheiro
(espécie), mas em títulos da dívida pública.
Abaixo temos as espécies de indenizações referentes à área
trabalhista explicitadas por Arruda (2006):
AN02FREV001/REV 4.0
122
a) Indenização compensatória do FGTS: CF, ADCT, art. 10, I e lei n.
8.036/90, art. 19, § 1º.
b) Indenização pelo não cumprimento do contrato por tempo
determinado: CLT, art. 479 ou fixada em convenção ou acordo coletivo de
trabalho, na forma do art. 1º, § 1º, inciso I, da Lei n. 9.601/98.
c) Indenização adicional: Lei n. 7.238/84, art. 9º.
d) Indenização por dano moral ou dano à imagem: CF, art. 5º,
caput, V e X. - Lesão que afeta um bem jurídico na esfera dos direitos de
personalidade do empregado, com ou sem reflexos patrimoniais. Dano à
imagem é todo prejuízo ao conceito que se tem em certa comunidade. Dano
moral é decorrente da violação da intimidade, vida privada, honra e imagem
das pessoas.
e) Lesões acidentárias: dano material, dano moral, dano estético: elas
decorrem das doenças ocupacionais, doenças profissionais e de acidente do
trabalho. Elas causam perdas patrimoniais (gastos na recuperação e restrições
na atividade e/ou capacidade laborativa, conforme a gravidade da lesão
sofrida). Essas perdas patrimoniais traduzem dano material (dano emergente e
lucro cessante) - CCB, arts. 949/950; dano moral (dor física ou psicológica). O
valor da indenização será fixado pelo juízo de equidade. Dano estético (lesão
que compromete a harmonia física da vítima, segundo Geraldo de Oliveira).
Aqui também a indenização será consoante o juízo de equidade.
f) Indenização por assédio sexual: CLT, art. 483, alíneas "d" e "e". O
assédio sexual pode ter com agente o empregador (pessoa física e os sócios
ou diretores da empresa), seus prepostos, nestes compreendidos os altos
empregados ou detentores de cargos de chefia, e pelo empregado que também
ocupe um cargo hierarquicamente superior a outro empregado, seu
subordinado, o (a) assediado (a). Haverá sempre a necessidade de
configuração da ascendência hierárquica ou econômica que possibilitem
externar ao assediado promessas ou ameaças concretas. A indenização deve
ser em valor que traga conforto espiritual e material a o (a) assediado (a),
repudiando-se a fixação de um valor meramente simbólico, que nada
represente para o (a) ofendido (a). A indenização por dano moral tem
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fundamento constitucional e não se confunde com a indenização trabalhista
decorrente da rescisão contratual, porque aquela decorre do ato ilícito da
violação à intimidade, a vida privada, a honra e a imagem do (a) empregado
(a).
21.1 HONORÁRIOS
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objetivos definidos previamente com o intuito de incentivar os resultados
comerciais (SANT’ANA, 2011). Há vários exemplos da utilização da forma de
remuneração por meio de comissões, como por exemplo: corretagem de
imóveis, venda de mercadorias, pessoas contratadas para trabalhar como
remuneração variável, entre outros. Há ainda comissões cumulativas, também
conhecidas como comissão em cascata. Nesses casos, uma pessoa recebe
comissão sobre as vendas ou metas de outras pessoas de sua equipe.
Um modelo de comissão em cascata bastante difundido no Brasil é a
venda de produtos por catálogo, em que um vendedor autônomo sem contrato
de trabalho com a empresa fornecedora das mercadorias comercializa os
produtos desta por meio destes catálogos de produtos, recebendo um
percentual sobre os valores das vendas que efetuar sem ter um rendimento fixo
mensal proporcionado pela empresa. (WIKIPEDIA, 2012).
No Brasil, esta forma de remuneração encontra no comércio varejista
de mercadorias um de seus principais difusores desta prática, pois, tem por
hábito incorporar ao salário mensal os valores de comissão sobre as vendas,
ou mesmo remunerar seus trabalhadores desta forma. A comissão integra o
salário para todos os efeitos tributários, previdenciários e trabalhistas. De
acordo com o artigo 457 da CLT:
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22 PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS
6%+5%+1% = 4%
3
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126
22.1 DESPESAS GERAIS
- Salários de empregados;
- Aluguel de salas;
- Gastos com material de limpeza;
- Gastos com material de escritório;
- Juros sobre empréstimos;
- Comissões de vendedores;
- Despesas com seguros etc.
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127
22.2 DESPESAS DE SEGUROS
Risco;
Sinistro;
Segurador;
Segurado ou seu beneficiário;
Prêmio;
Indenização;
Franquia.
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128
b) Parcial quando atinge somente uma parte do objeto segurado.
Fundamentos do Seguro:
Mutualismo;
Incerteza;
Previdência.
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Seguro público
Seguro privado
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22.3 DESPESAS FINANCEIRAS
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131
jurídicas ou à sua titularidade, decorrentes de contratos de empréstimos não
registrados no Banco Central do Brasil;
b) As regras referentes à tributação em bases universais referentes aos
lucros, rendimentos e ganhos de capital auferido no exterior, inclusive quanto à
dedutibilidade dos juros pagos ou creditados a empresas controladas ou
coligadas, domiciliadas no exterior, relativos a empréstimos contraídos,
quando, no balanço da coligada ou controlada, constar a existência de lucros
não disponibilizados para a controladora ou coligada no Brasil.
O que gerará o desconto será a condição imposta, caso ela não seja
cumprida não tem o que se falar em desconto.
Vamos agora entender o desconto incondicional.
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de tantas unidades, nem pagamento antecipado. Não importa nada disso, o
desconto será oferecido independente de alguma condição imposta.
Geralmente esse desconto já é até incluído (diminuído) no próprio preço da
nota fiscal.
Por exemplo, uma empresa compra cinco unidades de um produto
qualquer que tem um custo unitário de R$ 10,00 cada, logo a compra total
equivale a R$ 50,00, porém com o desconto incondicional, suponhamos que no
percentual de 10%, custará ao comprador a quantia de R$ 45,00. Logo, nesse
caso a nota fiscal já será emitida com o valor líquido a ser pago de R$ 45,00
reais.
“Outro item importante é que os descontos tanto os condicionais como
os incondicionais não precisam ser efetuados em percentual, podem ser dados
em valores e até mesmo, porém raro, em quantidades”. (FREITAS, 2006).
22.5 JUROS
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J = C * i * t, onde
J = juros
C = capital
i = taxa de juros
t = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, semestre, ano...)
M=C+J
M = montante final
C = capital
J = juros
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23 RECEITA BRUTA DE VENDAS
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135
forem oriundas de operações ou títulos com vencimento posterior ao
encerramento do período de apuração poderão ser distribuídos
proporcionalmente pelos períodos a que competirem. (RIR/1999, art. 373).
A partir de 01/01/1999, as variações monetárias dos direitos de crédito
e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio ou de índices
ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual, serão
consideradas, para efeitos da legislação do imposto de renda e da contribuição
social sobre o lucro líquido (e também da contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins), como receitas financeiras, quando ativas (Lei nº 9.718, de 1998, art. 9º
e 17, inciso II).
Observações:
Segundo Informações obtidas no site da Receita Federal do Brasil
(2012), devem ser observadas as regras referentes a Preços de Transferência,
quando se tratar de operações de contratação de empréstimos realizados com
pessoas físicas ou jurídicas consideradas vinculadas ou, ainda que não
vinculadas, residentes ou domiciliadas em país ou territórios considerados
como de tributação favorecida, ou cuja legislação interna oponha sigilo à
composição societária de pessoas jurídicas ou à sua titularidade, decorrentes
de contratos de empréstimos não registrados no Banco Central do Brasil;
Ainda segundo essas informações também devem ser observadas as
regras referentes à tributação em bases universais referentes aos lucros,
rendimentos e ganhos de capital auferido no exterior.
FIM DO MÓDULO IV
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136
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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137
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp110.htm>. Acesso em: 12
dez. 2012.
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138
______. Ministério de Estado da Previdência Social e Ministério de Estado
do Trabalho e Emprego informações sobre a GFIP e dão outras
providências. Portaria Interministerial MPS/MTE Nº 227, de 25 de fevereiro de
2005 - DOU de 28/02/2005. Disponível em:
<http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/65/MTE-MPAS/2005/227.htm>.
Acesso em: 12 dez. 2012.
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______. Princípios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileira de
Contabilidade. Brasília, 2000.
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Disponível em: <www.abnt.org.br/>. Acesso em: 10 dez. 2012.
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CROSBY, Philip B. Qualidade falada a sério. São Paulo: Mc Graw-Hill do
Brasil, 1990.
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<http://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:ministerio.fazenda;secretaria.receita.fed
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RAMASWAMY, Rohit. Design and magement of service processes: Keeping
customers for life. USA: Addison- Wesley, 1996.
SZUSTER, Natan. et al. Contabilidade Geral. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
ZANLUCA, Júlio Cézar. ICMS teoria e prática. E-book. Curitiba: Maph, 2012.
FIM DO CURSO!
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