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@Leis “aIsEstaduals,com.Br Leis Estaduais Minas Gerais LEI COMPLEMENTAR N° 34 DE 12/09/1994 DISPOE SOBRE A ORGANIZACAO DO MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. 0 Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei Complementar: TITULO! ICOES GERAIS Ministério Pablico é instituigio permanente, essencial a fungéo jurisdicional do Estado, incumbindo- Ihe a defesa da ordem juridica, do regime democratico e dos interesses saciais e individuais indisponiveis. Paragrafo Unico. Sao principios institucionais do Ministério Publico a unidade, a indivisiblidade e a independéncia funcional (BRE) Ao Ministrio Piblico 6 assegurada autonomia funcional, administrativae financeira, cabendo-he especialmente: | praticar atos proprios de gestao; II praticar atos e decidir sobre a situagao funcional e administrativa do pessoal, ativo e inativo, da carreira e dos servigos auxiliares, organizados em quadros préprios; IIl- elaborar suas folhas de pagamento e expedir os demonstrativos correspondentes; IV-- adquirir bens e contratar servigos, efetuando a respectiva contabllizagao; \V- propor ao Poder Legislativo a criagdo e a extingdo de seus cargos e servigos auxiliares e a fixagéo dos vencimentos de seus membros e servidores; VI- prover os cargos iniciais da carreira e os demais cargos nos casos de promogio, remogéio, permuta € ‘outras formas de provimento derivado; VII - prover os cargos iniciais dos servigos auxiiares @ editar atos que importem em movimentacao, progressao e demais formas de provimento derivado; VIIL- editar atos de aposentadoria, exoneragao e outros que importem em vacancia de cargos da carrera, bem como os de disponibilidade de seus membros; IX-- editar atos de aposentadoria, exoneragao e outros que importem em vacancia de cargos dos servigos auxiliares, bem como os de disponibilidade de seus servidores; X -editar atos de concessao, alteragao e cassagdo de pensao por morte e outros beneficios previstos nesta lei: XI- organizar suas secretarias @ os servios auxiiares dos érgaos de administragdo © de execugao; XIl- compor os seus érgos de administracao; Xill-elaborar sous regimentos internos; XIV - exercer outras competéncias delas decorrentes, § 1° As decisées do Ministério Pablico fundadas em sua autonomia funcional, administrativa ou financeira, ‘obedecidas as formalidades legais, tém eficdcia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competéncia cconstitucional dos Poderes Judiciario © Legislativo, § 2° Os érgaos do Ministério Publico tém asseguradas instalagdes privativas nos edificios onde exergam suas fungées, especialmente nos Tribunais e nos féruns, cabendo-Ihes a respectiva administragéo. [B=] 0 Ministério Pablico elaborara sua proposta orgamentaria, observado o disposto no art. 156 da Constituigéo do Estado. § 1° Os recursos correspondentes as suas dotagées orgamentarias préprias e globais, compreendidos os ‘réditos suplementares e especiais, ser-ihe-Ao entregues, em duodécimos, até o dia 20 (vinte) de cada més, sem vinculagao a nenhum tipo de despesa. § 2° Os recursos préprios, néo origindrios do Tesouro Estadual, serao recolhidos diretamente e vinculados 0s fins da instituigao, vedada outra destinagao. '§ 3° A fiscalizagao contdbil,financeira, orgamentdria, operacional e patrimonial do Ministério Publico, quanto a legalidade, legitimidade, economicidade, aplicacao de dotagoes e recursos proprios @ reniincia de receitas, serd exercida pelo Poder Legislative, mediante controle extemo, e pelo sistema de controle interno efetivado elas superintendéncias administrativa, de finangas, de planejamento e coordenagao e de auditoria interna, mediante comissao integrada por servidores efelivos do quadro de carreira da instituic&o. '§ 4° As contas do Ministério Pablico serdo julgadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, nas termos do art. 76, Ile Il, da Constituigao Estadual. TITULO I 1 DA ORGANIZAGAO DO MINISTERIO PUBLICOCapitulo DISPOSIGOES PRELIMINARES (BRE) sao érgi0s do Ministério Publco: |< da administragao superior. a) a Procuradoria-Geral de Justige b) 0 Colégio de Procuradores de Justiga; ) 0 Conselho Superior do Ministério Public 4) a Corregedoria-Geral do Ministerio Piblico; N= de administragao: a) as Procuradorias de Justica; b) as Promotorias de Justiga; L- de execug: a) 0 Procurador-Geral de Justiga; b) 0 Conselho Superior do Ministerio Pilblico; ©) 0s Procuradores de Justiga; 4) 0s Promotores de Justica; IV- auxiiares: a) os Centros de Apoio Operacional; b) a Comissio de Concurso; 1c) 0 Centro de Estudos © Aperteicoamento Funcional; 4) 0s érgaos de apoio administrativo @ de assessoramento; €) 08 estagiarios. i} Capitulo DOS ORGAOS DA ADMINISTRAGAO SUPERIOR SEGA! DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIGA [Be5)A Procuradoria-Geral de Justica, érg80 de dirego superior do Ministério Pablico, que funcionaré em sede propria, serd chefiada pelo Procurador-Geral de Justica. '§ 1° Procurador-Geral de Justiga seré nomeado pelo Governador do Estado, entre os Procuradores de Justiga com o minimo de 10 (dez) anos de servigo na carreira, indicados em lista triplice, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondugao, observado o mesmo procedimento, '§ 2° A eleigdo para a formagao da lista triplice far-se-A mediante voto obrigatério e plurinominal de todos os integrantes da carreira § 3° O Procurador-Geral de Justica, o Corregedor-Geral do Ministério Publico © os acupantes de cargos de ‘confianga da Administragao Superior do Ministério Publico, para concorrerem a formagdo da lista triplice, deverdo renunciar aos respectivos cargos até 30 (trinta) dias antes da data fixada para a eleicao. '§ 4° A eleigdo referida no § 2° deste artigo sera regulamentada pela Cémara de Procuradores de Justiga e deverd ocorrer no 2° (segundo) dia it do més de novembro dos anos impares, vedado o volo por procuragao. '§ 5° A Comissao Eleitoral sera indicada pela Camara de Procuradores de Justiga, cabendo-the encaminhar a lista tripice a0 Procurador-Geral de Justiga logo que encerrada a apuragao. {§ 6° Os 3 (tr8s) candidatos mais votados figurardo em lista, e, em caso de empate, incluir-se-a o mais antigo na instdncia, observando-se, caso necessério, os demais critérios de desempate previstos no art. 185, pardgrafo inico. § 7° O Procurador-Geral de Justica encaminhara ao Govemador do Estado a lista triplice com indicagao do numero de votos obtidos, em ordem decrescente, até o dia util seguinte aquele em que a receber. § 8° Caso 0 Govemador do Estado nao efetive a nomeacao do Procurador-Geral de Justica nos 20 (vinte) dias que se seguirem ao recebimento da lista triplice, sera investido automalicamente no cargo 0 Procurador de Justica mais votado, para 0 exercicio do mandato. (BRE) 0 Procurador-Goral de Justiga tomara posse perante 0 Governador do Estado no prazo de 6 (cinco) alias iteiscontados da nomeagso, ressalvado 0 isposto no § 6 do artigo anterior, e entaré em exercicio, em sesséo solene do Colégio de Procuradores de Justice, no primero dia itl! sequin Pardgrafo Unico. O Procurador-Geral de Justga teré prerrogativas e representagio de Secretario de Estado, observado, ainda, 0 disposto no art. 97, XI, da Constituigao Federal, e nos arts. 24, § 1°, 32, "caput", © 125, | 1a Constituigéo Estadual, sao inelogiveis para o cargo de Procurador-Geral de Justiga os membros do Ministério Piiblico que: | -tenham-se afastado do exercicio das fungbes, na forma prevista no art. 142, nos 6 (seis) meses anteriores A data da elelcao; Il -forem condenados por erimes dolosos, com decisao transitada em julgado; I-& data da eleigdo ndo apresentarem dectaragdo de regularidade dos servigos afetos a seu cargo: IV -estejam respondendo a processo disciplinar administrativo ou cumprindo sangéo correspondente; \V-mantenham conduta ptblica ou particular ncompativel com a dignidade do cargo; VI- estiverem afastados do exercicio do cargo para desempenho de fungéo junto a associagao de classe; VII- estiverem inscritos ou integrarem as listas a que se referem os arts. 94, "caput", ¢ 104, pardgrafo Unico, Il, da Constituigao Federal, @ art. 78, § 3°, da Constituigao Estadual. Pardgrafo Unico. Qualquer membro do Ministério Pablico poder representar & Comissdo Eleitoral acerca das causas de inelegibilidade previstas neste artigo, cabendo da deciso recurso & Camara de Procuradores de Justiga no prazo de § (cinco) dias. (RE) 0 Procurador-Geral de Justiga seré substituido, automaticamente, em seus afastamentos, auséncias, «© impesimentos temporaros, pelo Procurador-Geral de Justiga Adjunto, observado o disposte no art. 89, pardgrato tinico. Pardgrafo Unico. Em caso de suspeigéo, 0 Procurador-Geral de Justiga sera substituido pelo Procurador de Justiga mais antigo na instancia, (RH) ocorrendo a vacéncia do cargo de Procurador-Geral de Justga, assumiréinterinamonto 0 Procurador de Justiga mais antigo nainstancia, e seré realzada nova eleigso, em 30 (int) dias, para o preenchimento do cargo, na forma do respective edit '§ 1° 0 cargo de Procurador-Geral de Justica sera exercido pelo Procurador de Justica mais antigo na instancia se a vacdncia se der nos ultimos 6 (seis) meses do mandato. '§ 2° No caso do paragrafo anterior, o sucassor deverd completar o periodo de mandato de seu antecessor. ‘An. 10) © Procurador-Geral de Justiga podera ser destituldo do cargo por deliberagao da maloria absoluta da Assembiéia Legislativa, nos casos de abuso de poder, conduta incompativel ou grave omissao nos deveres do cargo, assequrada ampla defesa, ou condenagao por infragéo apenada com reclusdo, em decisdo judicial transitada em julgado. © Colégio de Procuradares de Justiga decidira, por maioria absoluta, acerca da admissibllidade da representagao para a destituigéio do Procurador-Geral de Justiga, nos casos previstos no artigo anterior, desde que formulada por 1/3 (um tergo) de seus integrantes ou, no minimo, 1/5 (um quinto) dos membros do Ministério Publico em atividade, em sessao presidida pelo Procurador de Justiga mais antigo na instancia, Pardgrafo Unico. Admitida a representacdo, a deliberacao quanto & destituigéio do Procurador-Geral de Justiga far-se-a na forma disposta nos artigos subsequentes. ARTZ) A destituigao do Procurador-Geral de Justiga sera precedida de autorizagao da Assembiéia Legistativa, § 1° 0 pedido de autorizagao para destituigao do Procurador-Geral de Justiga, se aprovado pelo Colégio de Procuradores de Justiga, sera encaminhado & Assembléia Legislativa pelo Procurador de Justia mais antigo na instancia '§ 2° Colégio de Procuradores de Justiga estard habiltado a iniciar 0 procedimento de destituigéo do Procurador-Geral de Justiga se a Assembléia Legislativa nao se manifastar no prazo de 30 (tinta) dias ccontados do recebimento do pedido de autorizagao, (Ge33) Autorizada a proposta de destituigao do Procurador-Geral de Justiga, o Colégio de Procuradores de Justiga, em sesso presidida pelo Procurador de Justiga mais antigo na instancia, constituird, em votagao secreta, comissao processante integrada por 3 (trés) Procuradores de Justia e presidida pelo Corregedor- Geral do Ministério Publico. § 1° 0 Procurador-Geral de Justica sera cientificado, no prazo de 10 (dez) dias, da proposta de destituigao, podendo, em 15 (quinze) dias, oferecer defesa escrita, pessoalmente ou por defensor, e requerer produgao de provas. '§ 2° Nao sendo oferecida defesa, o Corregedor-Geral do Ministério Publico nomeard defensor dativo para fazé-la em igual prazo. § 3° Findo o prazo, 0 Corregedor-Geral do Ministério Publico designara data para instrugao e julgamento nos 10 (dez) dias subsequentes. § 4° Na sessio de julgamento, presidida pelo Procurador de Justiga mais antigo na instancia, apés a letura do relatério da comisséo processante, o Procurador-Geral de Justiga, pessoalmente au por defensor, teré 30 (tinta) minutos para produzir defesa oral, deliberando, em sequida, o Colégio de Procuradores de Justiga pelo voto fundamentado de 213 (dois tergos) de seus membros. § 5° A presenca a sesso de julgamento sera limitada aos membros do Colégio de Procuradores de Justica, 0 Procurador-Geral de Justiga e ao seu defensor. §§6° A sesso poderd ser suspensa, pelo prazo maximo de 10 (dz) dias, para a realizagdo de diigéncia requerida pelo Procurador-Geral de Justi¢a ou por qualquer membro do Colégio de Procuradores de Justica, desde que reputada, por maioria de votos, imprescindivel ao esclarecimento dos fatos. (Ga) Rejeitada a proposia de destituigdo ou nao atingida a votagao prevista no § 4° do artigo anterior, 0 Presidente da sessao determinara 0 arquivamento dos autos do procedimento. (BES) Acolhida a proposta de destituigao, o Presidente da sesso, em 48 (quarenta e oto) horas, ‘encaminharé os autos & Assembléia Legislativa, que decidird, por maioria absoluta, na forma do seu Regimento Intero. ‘82.18 Destituido 0 Procurador-Geral de Justia, proceder-se-8 na forma determinada pelo art. ° [42.77] 0 Procurador-Geral de Justiga ficaré afastado de suas fungbes: | -em caso de cometimento de infrago penal, cuja sango cominada seja de reclusdo, desde o recebimento dda denincia oferecida pelo Corregedor-Geral do Ministério Publico, ou queixa-crime, até 0 trénsito em julgado da decisto judicial I1- no procecimento de destituigao, desde a aprovagao do pedido de autorizagao pelo Colégio de Procuradores de Justia, na forma prevista pelo art. 11, até final decisdo da Assembiéia Legislativa, ressalvado o disposto no art. 14. § 1° O periodo de afastamento contar como de exercicio do mandato. § 2° Nas hipoteses disciplinadas neste artigo, assumira a chefia do Ministério Piblico o Procurador de Justica mais antigo na instancia, [Ba7) Ao Procurador-Geral de Justica compete: | - exercer a chefia do Ministério Pubico, representando-o judicial e extrajudicialmente; II integrar como membro nato e presidir os érgaos colegiados do Ministério Publico; IIL proferir voto de qualidade, salvo em matéria disciplinar, quando prevalecera a deciso mais favordvel ao membro do Ministério Pablico; I~ submeter & Cémara de Procuradores de Justiga as propostas de orgamento anual e as de criagao, transformagao e extingéo de cargos e servigos auxiliares; \V - solicitar ao Colégio de Procuradores de Justiga manifestagao sobre matéria relativa a autonomia do Ministério Pablico, bem como sobre outras de interesse institucional; VI- decidir sobre as sugestées encaminhadas pela Cémara de Procuradores de Justiga acerca da criagao, da transformacao e da extingao de cargos e servigos auxiliares, das modificagdes na Lei Organica (/le-organica-minas-gerais-mg) @ das providéncias relacionadas com o desempenho das fungées institucionais; VII - elaborar a proposta orgamentaria, estabelecendo as prioridades institucionais e as diretrizes _administrativas, aplicando as respectivas dotagées; VIII - encaminhar a0 Poder Legislativo os projetos de lei de iniciativa do Ministério Piiblico; IX - comparecer, espontaneamente ou quando regularmente solicitado, a Assembléia Legislativa ou as suas ‘comiss6es, para prestar esclarecimentos; X-- apresentar, todos 0s anos, pessoalmente, em reunio da Assembléia Legislativa, relatério das atividades do Ministério Piblico referentes ao ano anterior, indicando providéncias consideradas necessérias para 0 aperfeigoamento da instituigao © da administragao da justiga: XI- praticar atos e decidir questdes relativas & administragao geral e & execugao orgamentaria do Ministério Pablico; XII - praticar atos de gestao administrativa e financeira; Xill - prover 08 cargos iniciais da carreira e os demais cargos nos casos de promogao, remogao, permuta @ ‘outras formas de provimento derivado; XIV - prover os cargos iniciais dos servigos auxiliares © editar atos que importem em movimentacao, progressao demais formas de provimento derivado; XV - propor ao Poder Legislative a fixagdo, a revisdo, o reajuste e a recomposigao dos vencimentos dos membros do Ministério Pablico e de seus servidores, determinando as implantages decorrentes do sistema remuneratério, observado o disposto no art. 299 da Constituigao Estadual; XVI - deferir 0 compromisso de posse dos membros do Ministério Publico e dos servidores do quadro administrativo; XVII praticar atos e decidir sobre a situagéo funcional e administrativa do pessoal ativo e inativo da carreira e dos servigos auxiliares; XVIII - editar atos de aposentadoria, exoneragdo e outros que importem em vacaincia de cargos da carreira ‘ou dos servigos auxillares, bem como decidir sobre o aproveitamento de membro da insttuigo em disponibilidade, ouvide o Conselho Superior do Ministério Publica; XIX - editar atos de concesséo, alteracdo e cassagdo de penso por morte e de outros beneficios previstos nesta lel 2X - delegar suas fungdes administrativas, observado o disposto no § 1° deste artigo; XXI - designar membro do Ministério Publico para a) exercer as aribuiges de dirigente de Centro de Apolo Operacional e do Centro de Estudos Aperfeigoamento Funcional; b) ocupar cargo de confianga ou assessoramento junto aos érgéios da Administracao Superior do Ministério Pidblico, observado o disposto no inciso XXXVI deste artigo; ) integrar organismos estatais afetos sua area de atuacdo; 4) oferecer deniincia ou propor aga civil publica nas hipéteses de ndo-confirmacao de arquivamento de inquérito policial ou civil, ou de quaisquer pegas de informagao: ) acompanhar inquérito policial ou dligéncia investigatéria, devendo recair a escolha sobre membro do Ministério Pablico com atribuigéo para, em tese, oficiar no feito, segundo as regras ordinérias de distribuig&o de servicos; 4) assegurar a continuidade dos servigos, em caso de vacancia, afastamento temporério, auséncia, impedimento ou suspeigéo de titular de cargo, ou, em caso de excepcional volume de feitos, com 0 consentimento deste; 9) por ato excepcional e fundamentado, exercer as fungSes processuals afetas a outro membro da instituigao, submetendo sua decisao previamente ao Conselho Superior do Ministério Pablico; hy) oficiar perante a Justica Eleitoral de primeira instancia ou junto ao Procurador Regional Eleitoral, quando por este solictado; i) propor ago de perfilhacao compulséria; }) atuar em plantdo nas férias forenses; XXII-dirimir contltos de atribuig6es entre membros do Ministério Publico, designando quem deva oficiar no feito; 20iIII- decidir, na forma desta lei, processo disciplinar administrative contra membro do Ministério Piiblico e seus servidores, aplicando as sangdes cabiveis; XXIV - expedir recomendagées, sem cardter normative, aos érgaos do Ministério Piblico para o desempenho de suas fungbes, nos casos em que se mostrar conveniente a atuagao uniforme, ouvido o Conselho Superior do Ministério Pablico; XXV - editar, caso aprovadas, as recomendagées, sem caréter vinculativo, sugeridas pelo Conselho Superior do Ministério Publico aos membros da instituigéo; XXVI - encaminhar aos Presidentes dos Tribunais as listas a que se referem os arts. 94, "caput", @ 104, paragrafo Unico, Il, da Constituigao Federal, 6 0 art. 78, § 3°, da Constituigao Estadual; XXVII- determinar a abertura de concurso para ingresso na carreira e presidir a respectiva comissao; XXVIII - solictar & Ordem dos Advogados do Brasil a elaboragao de lista s@xtupla para a escolha de representantes para integrar a Comissao de Concurso; XIX convocar membro do Ministério Pablico em atividade para colaboracao com a Comissao de Concurso; XXX - designar, mediante elei¢ao do Consetho Superior do Ministério PUblico, os membros da Comisséo de Concurso e seus substitutes e arbitrar-ihes gratificacdo pelos servigos prestados, durante a realizago das provas; XXXI - despachar expediente relative ao Ministério Publico e fornecer informagSes sobre as providéncias ofetivadas; XXXII - dar publicidade ao protocolo, & movimentagao e aos despachos que proferir nos expedientes civeis & is que Ihe forem diretamente di 2XKIll - propor a Camara de Procuradores de Justica a fixagdo das atribuigées das Procuradorias e das Promototias de Justica e dos respectivos cargos; XXXIV - propor & Cémara de Procuradores de Justiga a exclusdo, a incluso ou outra modificagao das atribuigdes das Procuradorias e das Promotorias de Justiga @ dos respectivos cargos; XXXV - designar outro Procurador ou Promotor de Justiga para funcionar em feito determinado de atribuigo do titular, com a concordancia deste; XXXVI - dispor a respeito da movimentagéo dos Promotores de Justiga Substitutes, no interasse do serviga; XXXVII- convocar Procuradores de Justiga ou Promotores de Justiga, estes da mais elevada entrancia, para prestar, temporariamente, servicos & Procuradoria-Geral de Justiga ou ocupar cargos de conflanga; 20XKVII- despachar os requerimentos de inscrigéo para promogéo, remogao ou permuta formulados por membros do Ministério Publica; XXXIX - representar ao Corregedor-Geral do Ministério Publico acerca de infragao disciplinar praticada por membro da instituigao; XL - representar, de oficio ou por provocagao do interessado, & Corregedoria-Geral de Justiga sobre falta disciplinar de magistrado ou de serventuatio de justiga; XLI - interromper, por conveniéncia do servigo, férias ou licenga, salvo por motivo de sade, de membro do Ministério Publico e de seus servidores; XLII - autorizar 0 membro do Ministério Piblico a ausentar-se do Pais; XLIII- autorizar 0 membro do Ministério Pdblico a ausentar-se da Procuradoria ou da Promotoria de Justiga, justiicadamente, pelo prazo maximo de 5 (cinco) dias ites; XLIV - designar membros da instituigao para plantdes em finals de semana, em feriados ou em razao de ‘outras medidas urgentes; XLV - decidir sobre a escala de férias e a atuagao em plantées forenses propostas pelas Procuradorias pelas Promotorias de Justica; XLVI - conceder férias, férias-prémio, licengas, afastamentos, adicionais e outras vantagens previstas em lei; XLVI - requisitar as dotagdes orgamentarias destinadas ao custeio das atividades do Ministério Piblico; XLVIII- participar ou indicar membro da instituigao para compor a Comisséo Permanente prevista no art. 155, § 2°, da Constituigao Estadual; XLIX - encaminhar ao Governador do Estado a proposta do Ministério Pablico para elaboracao da Lei de Diretrizes Orgamentarias; LL- propor alteragao, na dotagao orgamentaria do Ministério Pablico, dos recursos dos elementos semelhantes, de um para o outro, dentro das consignagées respectivas, de acordo com as necessidades do servico e as normas legais vigentes; LL- propor a abertura de crédito, na forma da legislagao pertinente; LI colebrar convénios com os érgaos municipais, estaduais e federais para atendimento das necessidades da instituigao; LL - requisitar de qualquer autoridade, reparticéo, secretaria, cartorio ou off dlligéncias e esclarecimentos necessérios ao exercicio de suas fungées; de justiga, certiddes, exames, LIV - expedir carteira funcional dos membros do Ministério Publico e servidores; LV - expedir atos normativos que visem & celeridade e a racionalizagao das atividades do Ministério Publico; LVI- requisitar policiamento para a guarda dos prédios e das salas do Ministério Publico ou para a seguranca de seus membros e servidores; LVI - fazer publicar no érga0 oficial do Estado: a) semestralmente, nos meses de fevereiro e agosto, a lista de antiguidade dos membros da instituigdo, bem ‘como a relagdo das Procuradorias e das Promotorias de Justia vagas @ os correspondentes critérios de provimento; b) anualmente, até o dia 31 de dezembro, a tabela de substituigdo dos membros do Ministério Pablico nas LVIIL- propor a verificagéio de incapacidade fisica ou mental de membro do Ministério Publico; LIX -representar ao Presidente do Tribunal de Justiga para instauragao de proceso de verificagao de incapacidade fisica ou mental de magistrado e serventuario de justica; LX. propor agdo civil para decretago de perda do cargo de membro do Ministério Publico; LX - convacar membro do Ministério Publico para deliberagéo sobre matéria administrativa ou de interesse da instituigao; Lil - requisitar, motivadamente, meios materiais e servidores piblicos, por prazo nao superior a 90 (noventa) dias, para o exercicio de atividades técnicas ou especializadas nos procedimentos administrativos do Ministério Publica; LUlIl- exercer outras atribuigées compativeis e necassérias ao desempenho de seu cargo. § 1° As fungdes indicadas nos incisos XI, XIl, XVI, XVII, XXI, XXIX, XXXI, XXXiIl, XXXVI, XXXVI, XLI, XL, XLIII, XLIV, XLV e LVIl poderao ser delegadas, '§ 2° A designago prevista no inciso XLIV no acarreta direito a qualquer compensacéo. (B72) 0 Procuradar-Geral de Justica apresentard, no més de abril de cada ano, o Plano Geral de Atuagao do Ministério Publico, destinado a viablizar a consecugao de metas prioritarias, nas diversas areas de suas atribuigdes. Paragrafo Unico. © Plano Geral de Atuagdo sera elaborado com a patticipagao dos Centros de Apolo Operacional, das Procuradorias e das Promotorias de Justiga e aprovado pela Camara de Procuradores de Justiga. SEGAO II DO COLEGIO DE PROCURADORES DE JUSTIGA E DE SEU ORGAO ESPECIAL [Ga20) 0 Colégio de Procuradores de Justiga ¢ seu 6rgao especial, denominado Camara de Procuradores de Justica, reunir-se-do na forma desta lei e do respectivo regiment interno. SUBSEGAO| DO COLEGIO DE PROCURADORES DE JUSTIGA ‘As. 21) 0 Colégio de Procuradores de Justica, 6rgao da administragao superior do Ministério Pablico, presidido pelo Procurador-Geral de Justiga e integrado por todos os Procuradores de Justiga, competindo- Ihe: | - opinar, por solictago do Procurador-Geral de Justiga ou deliberagao de 1/4 (um quarto) de seus integrantes, sobre matéria relativa a autonornia do Ministério PUblico e outras de interesse institucional; II representa, na forma desta lei, ao Poder Legislative para a destituigdo do Procurador-Geral de Justia; IIL conferir exercicio ao Procurador-Geral de Justica; IV eleger, dar posse e exercicio ao Corregedor-Geral do Ministério Pablico; \V- destitur, na forma desta lei, o Corregedor-Geral do Ministério Publica; VI- eleger, na segunda quinzena do més de novembro dos anos pares, 10 (dez) membros do érgao especial, ‘conferindo-thes, concomitantemente, posse e exercicio com os demais componentes, nos termos do regimento interno; VI conferir posse e exercicio, na segunda quinzena do més de dezembro, aos membros do Conselho Superior do Ministério Publico; VIII- autorizar, em caso de omissao da Camara de Procuradores de Justiga © por iniciativa da maioria de seus integrantes, que 0 Procurador-Geral de Justiga ajuize agao civil de decretagao de perda do cargo de membro do Ministério Pablico; IX convocar reuniéo extraordindria, na forma do regimento interno; X = recomendar ao Corregedor-Geral do Ministério Publica a instauragdo de proceso disciplinar _administrativo contra membro do Ministério Publico; XI- decidir, em grau de recurso, acerca das causas de inelegibilidade para escolha de membro de érgéo colegiado do Ministério Paiblico e do Corregedor-Geral do Ministério PUblico; Xi - elaborar seu ragimento interno, regulamentanda, inclusive, a atuagao da Camara de Procuradores de Justiga; Xill - exercer outras atribuigdes conferidas por lei [Baz] As decisées do Colégio de Procuradores de Justica serdo motivadas e publicadas, salvo nas, hipéteses legals de sigil. Pardgrafo Unico. As propostas referentes a homenagens, votos de congragamento @ alos assemelhados, ressalvados os casos de notério interesse institucional, ndo serdo objeto de publicagao. sUBSECAO I DA CAMARA DE PROCURADORES DE JUSTICA (F235) A camara de Pracuradores de Justica, presidida pelo Procurador-Geral de Justiga, é composta pelos 10 (dez) Procuradores de Justica mais antigos no cargo e por 10 (dez) Procuradores de Justica eleitos pelo Colégio de Procuradores, para mandato de 2 (dois) anos. § 1° 0 Procurador de Justi¢a que pretender integrar, como membro eleito, a Camara de Procuradores de Justica deverd manifestar-se, por escrito, ao Procurador-Geral de Justiga, no prazo de 5 (cinco) dias ccontados do primeiro dia dtl subsequente & convocagao da eleicao. '§ 2° Serdo investidos no mandato tantos membros mais antigos quantos forem as necessérios para a ‘composigao da Camara de Procuradores de Justica, se 0 niimero de inscrtos a elei¢ao nao atingir o numero de vagas. '§ 3° Os Procuradores de Justica eleitos para integrar a Camara de Procuradores de Justiga sero substituldos, no caso de vacdncia, impedimento ou suspeigao, pelos suplentes, assim considerados os Procuradores de Justica que se seguirem na ordem de votacao. '§ 4° A substituigéio dos membros mais antigos caberd, para todos os efeitos, aos Procuradores de Justiga que se hes seguirem na ordem de antiguidade, excluindo-se os eleitos. § 5° O Procurador-Geral de Justiga e 0 Corregedor-Geral do Ministério Puiblico sée membros natos da Camara de Procuradores de Justica, § 6° Aplica-se 0 disposto no art. 7°, |a Vil, eleigdo para a Camara de Procuradores de Justia § 7° 0 membro eleito da Camara de Procuradores de Justica 6 inelegivel para o mandato subsequente, salvo ‘se na condigao de suplente com exercicio inferior a 6 (seis) meses, § 8° O exercicio de cargo de confianga e a condigéo de integrante eleito do Conselho Superior do Mini Piiblico sao incompativeis com a condigéo de membro da Cémara de Procuradores de Justiga, '§ 9° A cleigéo de que trata este artigo seré realizada, em escrutinio secrete e voto plurinominal, na segunda quinzena do més de novembro dos anos pares, considerando-se eleitos os 10 (dez) Procuradores de Justica mais votados. '§ 10 No caso de empate na votagéo para a eleigdo dos membros da Camara de Procuradores de Justiga, ‘sera considerado elelto o mais antigo no cargo. '§ 11 Os membros da Cmara de Procuradores de Justiga tomardio posse e entraréo em exercicio perante 0 Colégio de Procuradores de Justiga, em sessao solene a ser realizada na primeira sesso do ano seguinte & eleicao. § 12 Os membros natos e os mais antigos no cargo que deixarem a condigéo de integrantes da Cémara de Procuradores de Justica estardo impedidos de a ela retomar pelo critério de antiguidade, no mesmo mandato, ressalvada a vacancia. § 13. Procurador de Justiga que assumir o cargo de Procurador-Geral de Justiga ou de Corregedor-Geral do Ministério Pablico passara a integrar a Camara de Procuradores de Justica na qualidade de membro nato sera substituldo na forma desta lel § 14 A Cémara de Procuradores de Justica reunir-se-4 mensalmente em sesso ordindria, por convoca¢ao extraordindria do Procurador-Geral de Justica ou por proposta da maioria de seus integrantes, na forma do regimento interno. (x24) Compete a Camara de Procuradores de Justica: | - propor ao Procurador-Geral de Justiga a criago de cargos e servigos auxiliares, modificagbes na Lei Orgainica (/le-organica-minas-gerais-mg) providéncias relacionadas com o desempenho das {ungées institucionais; N-aprovar os projetos de criago, transformagao e extingo de cargos e servigos auxiliares ea proposta ‘orgamentaria anual do Ministério Publico; IIL aprovar o Plano Geral de Atuagao do Ministério Pablico; IV- representar ao Corregedor-Geral do Ministério Publico acerca da instauragao de processo disciplinar ‘administrative contra membro do Ministério Publica @ recomendar a realizagao de inspecdes e correigées; \V - dar posse @ exercicio aos Procuradores de Justiga © posse coletiva e exercicio aos Promotores de Justica Substitutos aprovados em concurso; VI- deliberar, por iniciativa de 1/4 (um quarto) de seus integrantes ou do Procurador-Geral de Justica, que este ajuize agdo civil de decretagéo de perda do cargo de membro do Ministéio Palco; VII -julgar, nos tetmos do regimento interno, recurso contra decisao: a) de vitaliciamento ou nao de membro do Ministério Publico, inclusive permanéncia na carreira durante 0 ‘estigio probatorio; b) condenatéria em processo disciplinar administrativo; ) proferida em reclamago sobre o quadro geral de antiguidade; 4) de recusa de indicagao para promogao ou remogao por antiguidade; €) de indeferimento do requerimento de acesso, complementacao ou retificagao de dados do assento funcional; 4) prevista no art. 7°, paragrafo tnico; VIII - rever atos e decisées do Procurador-Geral de Justiga sobre a situagao funcional e administrativa do pessoal ativo e inativo da carreira e dos servigos auxiliares, na forma do regimento interno; IX - decidir sobre pedido de revisio de processo disciplinar administrativo; X - decidir acerca das causas de inelegibilidade para escolha de membro do Conselho Superior do Ministério Pablico; XI- aprovar 0 regimento interno da Corregedoria-Geral do Ministério Publica; XII - aprovar, por maioria absoluta, proposta de fixagao das atribuigées das Procuradorias e Promotorias de Justiga e das respectivos cargos; Xill- aprovar, por maioria absoluta, a exclusao, inclusao ou outra modificagdo nas atribuigdes das Procuradorias ¢ Promotorias de Justiga e dos respectivos cargos; XIV- conhecer dos relatérios reservados elaborados pela Corregedoria-Geral do Ministério Publico em inspegdes realizadas nas Procuradorias de Justica, recomendando as providéncias cabiveis; XV - convocar reuniao extraordinaria, na forma do regimento intemo;, XVI-- determinar a apuragao da responsabilidade criminal de membro do Ministério Pblico quando, em proceso disciplinar administrativo, verificar-se a existéncia de indicios da pratica de infrago penal XVII- aprovar o regulamento do concurso para ingresso na catreira do Ministério PUblico e o do Centro de Estudos e Aperfeigoamento Funcional; XVIII - deliberar sobre a indicagao de Subcorregedores-Gerais de Promotores de Justiga para assessorar 0 Corregedor-Geral do Ministério Publico, no caso de recusa injustificada do Procurador-Geral de Justiga & designacao; XIX - instituir comissées, permanentes ou temporérias, para preparar os assuntos a serem levados & sua apreciacao, sem prejuizo das atividades de seus membros e sem acréscimo, a qualquer titulo, de sua remuneragao; XX - desempenhar outras atribuigées conferidas por lei ou previstas no regimento interno, § 1° Os recursos referidos no inciso VI, terdo efeito suspensivo. '§ 2° Salvo disposigao em contratio, as decisées da Camara de Procuradores de Justiga serdo tomadas por maioria simples de votos, presente mais da metade de seus integrantes, cabendo ao seu Presidente, em caso de empate, 0 voto de qualidade, na forma prevista no art. 18, I § 3° As decisées da Camara de Procuradores de Justiga seréo motivadas e publicadas no prazo de 5 (cinco) dias, exceto nas hipéteses legals de sigil. '§ 4° As propostas referentes a homenagens, votos de congragamento e alos assemelhados, ressalvados os casos de notério interesse institucional, nao serdo objeto de publicagao, ‘A.25)) A auséncia injustificada de membro da CAmara de Procuradores de Justiga a 3 (trés) reuni6es solenes, ordinarias ou extraordinarias consecutivas ou 5 (cinco) alternadas implicara a perda automatica do mandato. '§ 1° A Camara de Procuradores de Justica apreciard, em cada sesso, as justifcativas de auséncia apresentadas, deliberando, por maioria, acerca do acolhimento destas, na forma do regimento interno. '§ 2° A Camara de Procuradores de Justiga fara inserir em ata o resultado do julgamento quando recusar as justifcativas apresentadas, § 9° Decretada a perda do mandato, seré convocado suplente para preenchimento da vaga. SECAO IIL DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTERIO PUBLICO ‘As. 8) O Conselho Superior do Ministério Pablico 6 6rgao da Administragao Superior do Ministério Publico, incumbindo-the velar pela observancia de seus principios institucionais, [G27] 0 Consetho Superior do Ministério Pablico sera composto pelo Procurador-Geral de Justiga, que o presidird, pelo Corregedor-Geral do Ministério Piblico e por 10 (dez) Procuradores de Justiga eleitos pelos integrantes da carreira, para mandato de 1 (um) ano. (BR28) A eleigao dos membros do Conselho Superior do Ministério Publico sera realizada em escrutinio secreto, votagao obrigatéria @ plurinominal, na primeira quinzena do més de dezembro, § 1° Resolugo expedida pelo Procurador-Geral de Justica regulamentard a escolha dos membros do Conselho Superior do Ministério Publico, vedado o voto por procuracdo. § 2° 0 Procurador de Justia que pretender integrar como membro eleito 0 Conselho Superior do Ministerio Pidblico deverd manifestar-se, por escrito, junto ao Procurador-Geral de Justiga, no prazo de 5 (cinco) dias. ccontados do primeiro dia util subsequente a convocagao da eleicao. § 3° Os Procuradores de Justica eleitos para integrar o Conselho Superior do Ministério PUblico sero automaticamente substituidos, no caso de vacancia, pelos suplentes, assim considerados os Procuradores de Justiga que se seguirem na ordem de votagao. '§ 4° No caso de empate na votagao para a eleigao dos membros do Conseiho Superior do Ministério Publico, serd considerade eleito 0 mals antigo no cargo. § 5° Serdo investidos no mandato tantos integrantes do Colégio de Procuradores de Justiga mais antigos ‘quantos forem necessérios para a composicSo do Conselho Superior do Ministério Pablico, se o nimero de inscritos para a eleicdo for inferior ao de vagas, observado o disposto no art. 29, § 3°. 'AR.79))O disposto no art. 7°, | VII, aplica-se A eleigo para o Conselho Superior do Ministério Publico § 1°. membro eleito do Conselho Superior do Ministério Publico é inelegivel para 0 mandato subsequente, salvo se na condigao de suplente com exercicio inferior a 6 (seis) meses, {§ 2° Os membros natos do Conselho Superior do Ministério Pablico que, por qualquer motivo, deixarem de intagré-lo nessa condig&o so inelegiveis para o exercicio de mandato subsequente, '§ 3° O exercicio de cargo de confianca © a condigao de integrante da Camara de Procuradores de Justica 80 incompativeis com a de membro do Conselho Superior do Ministério Publico, § 4° Qualquer membro do Ministério Publico poder representar & Comisséo Eleitoral acerca das causas de inelegibilidade previstas neste arligo, cabendo da decisfio recurso para o Colégio de Procuradores, no prazo de 5 (cinco) dias. "AF. Aplica-se ao Conselho Superior do Ministerio Pilblico o disposto no art. 25 ‘Av. 31) A posse e 0 exercicio dos membros do Conselho Superior do Ministério PUblico efetivar-se-do na segunda quinzena do més da eleigao, em sesso solene do Colégio de Procuradores de Justiga, (B32) 0 Conselho Superior do Ministério Publico reunir-se-4 quinzenalmente, em sesso ordindria, por ‘convacagéo extraordindria de seu Presidente ou por proposta de 1/3 (um tergo) de seus membros. [BR35) Ao Conselho Superior do Ministério Publico compete: | elaborar as listas séxtuplas a que se referem os arts, 94, “caput”, @ 104, paragrafo tnico, I, da Constituigdo Federal e 0 art. 78, § 3°, da Constituigao Estadual; II indicar a0 Procurador-Geral de Justiga, em lista triplice, os candidatos a promog&o ou remogo por merecimento; IIL indicar 0 nome do mais antigo membro do Ministério Publica para promogao ou remogao por antiguidade; IV-- aprovar os pedidos de remogao por permuta entre membros do Ministério Publico; \V--eleger os membros do Ministério Publico que integrardo a comisséo de concurso para ingresso na VI- decidir, om sessao publica e pelo voto de 2/3 (dois tergos) de seus integrantes, sobre a permanéncia de membro do Ministério Pablico em estagio probatério e seu vitaliciamento; VII- determinar, pelo voto de 2/3 (dois tercos) de seus integrantes, a remogo ou a disponibilidade ‘compulséria de membro do Ministério Pablico: VIll - decidir sobre reclamagoes apresentadas no prazo de 15 (quinze) dias contados da publicagao, ¢ aprovar 0 quadro geral de antiguidade; IX - sugerir ao Procurador-Geral de Justiga a edigdo de recomendagéo, sem carater vinculativo, aos érgaos de execugdo para o desempenho de suas fungées; X - autorizar, atendida a necessidade do servigo, o afastamento de memibro do Ministério Piblico para, sem prejuizo de vencimentos e vantagens, frequentar curso ou seminario de aperfeigoamento ou estudos, no Pais ‘ou no exterior, de duragao maxima de 2 (dois) anos, evidenciado 0 interesse da instituigao @ observado, ainda, 0 disposto no art. 137, § 3°; XI- decidir, em caso de omisséo injustificada do Procurador-Geral de Justiga, pela abertura de concurso para provimento de cargos iniciais da carreira, quando o numero de vagas exceder a 1/5 (um quinto) do quadro respectivo, XII -homologar o resultado do concurso para ingresso na carreira do Ministério Publico; Xill - autorizar, em razo de ato excepcional e fundamentado, pelo voto de 2/3 (dois tergos) de seus integrantes, 0 Procurador-Geral de Justiga a exercer, pessoalmente ou por designagao, as fungées processuais afetas a outro membro da instituigo; XIV - representar ao Corregedor-Geral do Ministério Publico acerca da instauragao de processo disciplinar _administrativo contra membro do Ministério Publico; XV - determinar a apuracdo da responsabilidade criminal de membro do Ministério Publico quando, em proceso disciplinar administrativo, verificar-se a existéncia de indicios da pratica de infrago penal; XVI- opinar sobre o aproveltamento de membro do Ministério Publico em disponibilidade; XVII- solictar ao Corregador-Geral do Ministério Publica informages sobre a conduta e a atuagao funcional de membro da instituigdo, determinando a realizagao de visitas de inspecao para verificagao de eventuais irregularidades no servigo, especialmente no caso de inscritos para promogao ou remogao voluntaria; XVIII - conhecer dos relatérios reservados elaborados pela Corregedoria-Geral do Ministério Publico em inspegdes e correigées realizadas nas Promotorias de Justica, recomendando as providéncias cabiveis; IX - determinar a suspensao do exercicio funcional de membro do Ministério Pablico em caso de verificagao de incapacidade fisica ou mental; XX - aprovar o regulamento de estagio probatério elaborado pela Corregedoria-Geral do Ministério Pablico; XXI - elaborar seu regiment intemo; XXII- exercer outras atribuigdes previstas em lei au no ragimento interno. § 1° Salvo disposi¢ao em contrario, as deliberagées do Conselho Superior do Ministério Publico sero tomadas por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus integrantes, cabendo ao seu Presidente o voto de qualidade. '§ 2° As decisées do Conselho Superior do Ministerio Piiblico serdo motivadas e publicadas no prazo de 5 (cinco) dias, exceto nas hipdteses legais de siglo. '§ 3° Na indicacao para promogao ou remogao voluntaria por antiguidade, observar-se- o disposto no art 186, '§ 4° Na indicagao para promog&o ou remogao voluntaria por merecimento, 0 processo de votagao seré oral, atendidos os critérios estabelecidos no art. 177. § 5° Das decis6es referentes aos incisos Vi, Vile VIII, cabera recurso a Camara de Procuradores de Justia no prazo de 5 (cinco) dias contados da publicagao do ato no érgao oficial {§ 6° Nao serd admitida a inscrigao nas listas a que se refere o inciso | dos membros do Ministétio Publico ‘que, nos 12 (doze) meses anteriores & data da elaborapao, tenham exercido, ainda que transitoriamente, 0 cargo de Procurador-Geral de Justiga, Procurador-Geral de Justiga Adjunto ou Corregador-Geral do Ministério Pablico, SECAO IV DO IMPEDIMENTO E DA SUSPEIGAO NOS ORGAOS COLEGIADOS (F237) 0 integrante de érgao colegiado é considerado impedido nos seguintes casos: | - quando a deliberagao envolver interesse de cénjuge, parente consanguineo ou afim, em linha reta ou colateral, até 0 quarto grau, inclusive; I1- quando fornteressado no resultado do julgamento; Il- quando néo comparecer a sesséo de letura de relattio ou de ciscusséo de matéria em pauta (2:35) Considora-se fundada a suspeigao de parcialidade do integrante de érgdo colegiado quando: 1 houver nota inimizade com 0 interessado no julgamento da materia; |I-for parte em processo civel, criminal ou administrative em que tiver funcionade o interessado no julgamento da materia; IL- houver motivo de foro intimo. ‘Af. 38) A excecdo de impedimento ou suspeicao, salvo por motivo de foro intimo, poder ser arguida pelo interessado ou por qualquer integrante do érgao colegiado, até o inicio do julgamento. § 190 integrante do érgo colegiado poderd alegar o impedimento ¢ a suspei¢ao por motivo de foro intimo, no prazo do paragrafo anterior. '§ 2° Arguido o impedimento ou a suspeigio, 0 6rgdo colegiado, apés a oltiva do intagrante considerado impedido ou suspeito, decidira a questao de plano. '§ 3° Serdo convocados os suplentes necessarios se, em razo de impedimento ou suspeigdo de integrantes do érgao colegiado, houver prejuizo, por falta de niimero legal, & apreciacdo de matéria em pauta, suspendendo-se, se for 0 caso, 0 julgamento. SEGAOV DA CORREGEDORIA-GERAL 00 MINISTERIO PUBLICO [B37] 0 Corregedor-Geral do Ministério Publico serd eleito pelo Colégio de Procuradores, entre os Procuradores de Justica inscritos, na segunda quinzena do més de dezembro dos anos impares, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondugo, observado o mesmo procedimento, § 1° A eleigéo do Corregedor-Geral do Ministério Publica far-se-d na forma de resolu expedida pelo Procurador-Geral de Justia § 2° O Corregedor-Geral do Ministério Publico, membro nato da Camara de Procuradores de Justiga e do Conselho Superior do Ministerio Publico, sera nomeado pelo Procurador-Geral de Justiga e empossado, com imediato exercicio, perante 0 Colégio de Procuradores de Justica. (Fe33) A Coregedoria-Geral do Ministério Publico é érgao orientador e fiscalizador das atividades funcionais ‘@ da conduta dos membros do Ministério Publico. (232) compete ao Corregedor-Geral do Ministério Pablico: | realizar inspegées nas Procuradorias de Justica, remetendo relatério reservado & Camara de Procuradores de Justica; Il realizar inspegées e correigdes nas Promotorias de Justiga, remetendo relatério reservado ao Conselho ‘Superior do Ministerio Piblico; IIL oferecer dentincia contra o Procurador-Geral de Justiga, na forma prevista pelo art, 17, |; IV - realizar, de oficio ou mediante determinagdo do Conselho Superior do Ministério Public, inspegées para verificago de regularidade de servico dos inscrtos para promogéo ou remogdo voluntéria \V-- acompanhar o estagio probatério dos membros do Ministério Publico; VI- propor a0 Conselho Superior do Ministerio Piiblico o vitaliciamento ou nao de membro da instituigao; VII - fazer recomendagées, nos limites de sua atribuigdo, sem cardter vinculativo, a érgao de execucdo; VIII - instaurar, de oficio, por provocagao do érgao da Administrago Superior do Ministério Piblico ou do Procurador-Geral de Justiga, processo disciplinar administrative contra membro da insttuigéo; IX encaminhar ao Procurador-Geral de Justiga 0 processo disciplinar administrativo afeto & decisao deste; X--remeter, de offcio ou quando solicitado, informagdes necessérias ao desempenho das atribuigdes dos 4rg80s da Administragao Superior do Ministério Pablico: XI-- apresentar, quando requisitado pelo Procurador-Geral de Justiga, relatério estatistico sobre as atividados das Procuradorias © das Promotorias de Justiga; XII - prestar ae membro do Ministério PUblico informages de carater pessoal e funcional, assegurando-the o diteito de acesso, relificagao e complementagao dos dados; Xill- manter atualizados os assentamentos funcionals dos membros do Ministério Public; XIV - requisitar informagées, exames, pericias, documentos, diigéncias, certidées, pareceres técnicos & informagGes ind'spensaveis ao bom desempenho de suas funges; XV - elaborar 0 regulamento de estagio probatério; XVI- elaborar o regimento interno, submetendo-o a apreciagao da Camara de Procuradores de Justiga; XVII- informar ao Conselho Superior do Ministério Pblico sobre a conduta pessoal e a atuagao funcional dos membros da instituigdo inscritos para promogao ou remogao por merecimento ou antiguidade, inclusive permuta; XVIII - acompanhar as comunicagées de suspel¢ao de membros do Ministério PUblico, por motivo de foro intimo, apurando, quando for o caso e reservadamente, a razdo de sucessivas arguicses; XIX - submeter & apreciagao do Conselho Superior do Ministério Pblico impugnagao permanéncia na carreira do Promotor de Justiga em estagio probatério; XX - examinar o relatério anual das Procuradorias e Promotorias de Justica; 20 - dar posse e exercicio aos Promotores de Justica promovidos ou removidos e, em cardter supletivo, aos Promotores de Justiga Substitutes nomeados, encaminhando os termos respectivos a Procuradoria-Geral de Justiga; XXII-elaborar as listas previstas no art. 4 XXilll- dar posse e exercicio aos Subcorregedores-Gerais do Ministério Pablico; XXIV - rever e atualizar, anualmente, os atos e as recomendagées expedidas pela Corragedaria-Geral do Ministério Publico; XXV - propor ao Procurador-Geral de Justiga e & Camara de Procuradores de Justiga a expedigao de instrugées e outras normas administrativas, sempre que necessario ou conveniente ao servigo; XXVI - convocar membro do Ministerio Publi da instituigao; 0 para deliberagao sobre matéria administrativa ou de interesse XVII - designar membro do Ministério Publico para os fins previstos no art. 170; XXVIII - desempenhar outras atribuigées previstas em lei ou no regimento interno. § 1° Nos assentamentos funcionais a que se refere o inciso XIll, deverdo constar, obrigatoriamente: | - 08 pareceres da Corregedaria-Geral do Ministério PUblico, inclusive o previsto no art. 171, § 5°, @ a decisao do Conselho Superior do Ministério Pablico sobre o estagio probatério; II-as anotagées resultantes de apreciagao dos Procuradores de Justiga, desde que identificado o numero do processo, 0 nome das partes, a comarca e o nome do Procurador de Justica que atuou no feito; lIl-as observagées feitas em inspegSes e correigées, IV-- as penalidades disciplinares eventualmente aplicadas. § 2° As anotacSes que importem em demérito serdo langadas no assentamento funcional apés prévia ciéncia do interessado, permitindo-se a retificagao, na forma prevista no art, 105, §§ 2° e 3°, (B25) 0s subcorregedores-Gerais do Ministério Pablico, escolhidos entre os Procuradores de Justica, em numero minimo de 6 (seis), sero designados pelo Procurador-Geral de Justiga, em listas triplices elaboradas pelo Corragedor-Geral do Ministério Publico. § 1° Os Subcorregedores-Gerais do Ministério Publico poderao ser destituidos pelo Procurador-Geral de Justiga, ouvido 0 Corregedor-Geral do Ministério PUblico, ou por provocagao deste. '§ 2° E obrigatério o exercicio da fungao de Subcorregedor-Geral do Ministério PUblico, ressalvado o disposto no pardgrafo anterior. ‘AAT Aos Subcorregedores-Gerais compete: | - substituir 0 Corregedor-Geral do Ministério PUblico em suas faltas, afastamentos temporérios, impedimento ‘ou suspeigao, recaindo a atribuigdo no Subcorregedor-Geral mais antigo na instancia; Il--realizar inspegées e correigdes, podendo ser assessorados por Promotores de Justiga designados pelo Procurador-Geral de Justiga; IML- presidir processo disciplinar administrative contra Procurador de Justiga, na forma disposta no art-228, § % IV- exercer, por delegacao, outras atribuicbes do Corregedor-Geral do Ministério Piblico. (BR) 0 exercicio das fungdes de Subcorregedor-Geral do Ministério Publico no importaré em dispensa de ‘suas normals atribuigdes, exceto quando no exercicio temporario do cargo de Corregedor-Geral do Ministério Piblico ou durante a realizagao de inspegbes © correigdes. Paragrafo Unico. © exercicio das fungées de que trata este artigo nao implicara acréscimo na remunerag3o do membro do Ministério Publico, a qualquer titulo, (BEB) 0 Corregedor-Geral do Ministério Pilblico sera assessorado por Subcorragedares-Gerais @, no mximo, 5 (cinco) Promotores de Justiga da mais elevada entrancia, por ele indicados e designados pelo Procurador-Geral de Justia [A244] Aplica-se o disposto no art. 7°, la Vil, & eleigéo do Corregedor-Geral do Ministério Pitblico e, no que ‘couber, & escola dos Subcorregedores-Gerais do Ministério Pablico, Pardgrafo Unico. Qualquer memibro do Ministério Piblico poderd representar & Comisséo Eleitoral acerca das ccausas de inelegibilidade previstas neste artigo, cabendo da decisdo recurso ao Colégio de Procuradores de Llustiga, no prazo de 5 (cinco) dias. ‘Ax. 45} Ocorrendo a vacdncia do cargo de Corregedor-Geral do Ministério Publico, assumirainterinamente 0 ‘Subcorregedor-Geral mais antigo na insténcia, e sera realizada nova eleigéo em 30 (trinta) dias para preenchimento do cargo e complementacao do mandato. Pardgrafo Unico. Caso a vacdncia se verfique nos titimos 6 (seis) meses de mandato, o cargo de Corragedor-Geral do Ministério Publico sera exercido, no periodo remanescente, pelo Subcorregedar-Geral mais antigo na instancia. (Ge25) 0 Corregedor-Geral do Ministério Piblico poderd ser destituido do cargo pelo Colégio de Procuradores de Justica, pelo voto de 2/3 (dois tergos) de seus membros, nos casos de abuso de poder, ‘conduta incompativel ou grave omisséo nos deveres do cargo, assegurada ampla defesa, ou condenago por infragao apenada com reclusao, em decisao judicial transitada em julgado. Paragrafo Unico. © Colégio de Procuradores de Justiga decidir, por maloria de votos, pela admissiblidade da representacao para a destituicao do Corregedor-Geral do Ministério Publico, nos casos previstos no “caput” deste artigo, desde que formulada pelo Procurador-Geral de Justia, por 1/3 (um tergo) de seus integrantes ou por 1/10 (um décimo) dos membros do Ministério PUblico em atividade. (Be) Autorizada a proposta de destituicdo do Corregedor-Geral do Ministério Publico, o Colégio de Pracuradores, em sesso presidida pelo Procurador-Geral de Justica, constituiré, em votagao secreta, ‘comissao processante integrada por trés Procuradores de Justiga, cabendo a presidéncia ao mais antigo na instancia, § 1° 0 Corregedor-Geral do Ministério Pablico sera cientificado, no prazo de 10 (dez) dias, da proposta de destituigo, podendo, em 15 (quinze) dias, oferecer defesa escrita, pessoalmente ou por defensor, e requerer produgao de provas '§ 2° Nao sendo oferecida defesa, o presidente da comissao processante nomearé defensor dativo para fazé- la em igual prazo. '§ 9° Findo 0 prazo, o presidente da comisséo processante designaré data para instrugdo e julgamento, nos 10 (dez) dias subsequentes. '§ 4° Na sesso de julgamento, presidida pelo Procurador-Geral de Justia, apés a leitura do relatério da ‘comissao processante, 0 Corregedor-Geral do Ministério Pablico, pessoalmente ou por defensor, tera 30 (trinta) minutos para produzir defesa oral, deliberando, em seguida, o Colégio de Procuradores de Justica, pelo voto fundamentado de 2/3 (dois tergos) de seus membros. § 5° A presenga a sesso de julgamento seré limitada aos membros do Colégio de Procuradores de Justica, ‘a0 Corregedor-Geral do Ministério Piblico e ao seu defensor. '§ 6° A sesso poderd ser suspensa, pelo prazo maximo de 10 (dez) dias, para a realizagao de diligéncia requerida pelo Corregedor-Geral do Ministério Pablico ou por qualquer membro do Colégio de Procuradores, desde que reputada, por maioria de votos, imprescindivel ao esclarecimento dos fatos. (Baas) Rejeitada a proposta de destituigéo ou nao atingida a volagdo prevista no § 4° do artigo anterior, 0 Presidente da sesso determinara o arquivamento dos autos do pracedimento. ‘AR Acolhida a proposta de destituigSo, o Procurador-Geral de Justica, em 48 (quarenta e oite) horas, lavrard 0 ato de destituigao do Corregedor-Geral do Ministério Pablico. [At] Destituide o Corregedor-Geral do Ministério Publico, proceder-se-é na forma determinada pelo art, 46, (2257) 0 Corregedor-Geral do Ministerio Pilblico ficaré afastado de suas fungées: | - em caso de cometimento de infragao penal, cuja sango cominada soja de recluséo, desde o recebimento da deniincia oferecida pelo Procurador-Geral de Justiga, ou queixa-crime, até o transito em julgado da decisao judicial; II-no procedimento de destituigéo, desde a aprovacao do pedido de autorizagao pelo Colégio de Procuradores de Justica, na forma disposta no art. 46, paragrafo Unico, até final deciséo. Pardgrafo Unico. © periodo de afastamento contaré como de exercicio do mandato, SECAO VI DAS PROCURADORIAS DE JUSTICA [Be52) As Procuradorias de Justiga so érgaos da administragao do Ministério PUblico, com cargos de Procurador de Justiga e servigos auxiliares necessarios ao desempenho das fungdes que Ihes forem ‘cometidas por lel "An. 83) As atribuigbes das Procuradorias de Justica e dos cargos de Procurador de Justiga serdo fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiga, aprovada pela Camara de Procuradores de Justica. § 1° A exclusio, a incluso ou outra modificagao nas atribuigées das Procuradorias de Justiga e dos cargos de Procuradar de Justiga serdo fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justia, aprovada pela Camara de Procuradores de Justica, '§ 2° A remogao, mesmo por permuta, nas Procuradorias de Justiga sera feita, em qualquer época, a requerimento dos interessados e por ato do Procurador-Geral de Justiga. (Be) A divisao intema dos servigos das Procuradorias de Justiga sujeitar-se-& a eritérios objetivos definidos pela Camara de Procuradores de Justiga, ressalvada a possibilidade de cada Procuradoria de Justiga definir, por consenso, a distribuigao. (BRS) As Procuradorias de Justiga, nominadas de Procuradorias de Justica Civel, Criminal, de Contas ¢ Especializada, terdo coordenadores e substitutos, designados pelo Procurador-Geral de Justiga, competindo- thes, sem prejuizo das normais atribuigées: | - propor ao Procurador-Geral de Justica a escala de férias e a atuagao de seus integrantes em plantées forenses; II promover reunises mensais internas para fixagdo de orientagSes, sem cardter vinoulativo, © para deliberagao sobre matéria administrativa, com comparecimento obrigatério, salvo motivo justiicado; IIL- organizar a biblioteca e o arquivo geral da Procuradoria de Justiga, recolhendo e classificando as cépias de todos os trabalhos forenses elaborados pelos seus integrates, bem como o material legislativo, doutrindrio e jurisprudencial de interesse; IV - remeter ao Corregedor-Geral do Ministério Piblico relatério anual das atividades; \V--encaminhar & Procuradoria-Geral de Justiga sugest6es para a elaboragao do Plano Geral de Atuagao do Ministério Pablico, VI - fiscalizar a distribuigao equitativa dos autos ou outro expediente em que deva funcionar Procurador de Justiga; VII - organizar os servigos auxiliares da Procuradoria de Justica, distriuindo tarefas e fiscalizando trabalhos executados. [Kas5] 0 Procurador-Geral de Justiga podera instituir Procuradorias de Justica Especializadas para a interposigao de recursos junto aos Tribunais locais e Superiores. SEGAO VII DAS PROMOTORIAS DE JUSTIGA (Ges) As Promotorias de Justiga so érgdos da administragao do Ministério Publico, com cargos de Promotor de Justica e servicos auxliares necessérios ao desempenho das funges que Ihe forem cometidas por lei. '§ 1° As Promotorias de Justiga poderdo ser judiciais ou extrajudiciais, especializadas, gerais ou cumulativas. § 2° As alribuigdes das Promotorias de Justica e dos cargos de Promotor de Justiga serao fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiga, aprovada pela Camara de Procuradores de Justiga '§ 3° A exclusio, incluso ou outra modificago nas alribuicbes das Promotorias de Justica e dos cargos de Promotor de Justica serdo fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justica, aprovada pela Cémara de Procuradores de Justiga (Ba) As Promotorias de Justica so classificadas om civeis, criminais e especializadas. (Bes2] As Promotorias de Justiga Civeis subdividem-se em: | - Promotoria de Justica com atuagao perante 0 Juizo da Fazenda Publica; I Promotoria de Justiga com atuagao perante o Juizo de Familia; Iil- Promotoria de Justiga com atuagao perante 0 Julzo de Faléncias, Concordatas e Registros Puiblicos; IV-- Promotoria de Justiga com atuagéo perante o Juizo de Sucessées. Pardgrato Unico. As Promotorias de Justiga ndo incluidas no "caput" deste artigo exercerdo as respectivas atribuigées perante os juizos remanescentes. [Bes] As Promotorias de Justiga Criminais subdividem-se em: | - Promotoria de Justica com atuacdo perante 0 Tribunal do Jur I Promotoria de Justiga com atuagéo perante o Juizo Criminal da Vara de Téxicos; IIl- Promotoria de Justiga com atuago perante 0 Juizo Criminal de Acidentes de Transito; IV- Promototia de Justiga com atuagao perante a Auditoria Miltar; \V-- Promotoria de Justiga com atuagao perante 0 Juizo de Execugao Penal Pardgrato Unico. As Promotorias de Justica ndo incluidas no "caput" deste artigo exercerdo as respectivas atribuigSes perante os julzos remanescentes. [2257] A Promotoria de Justica Especializada, denominada Promotoria de Justiga de Defesa do Cidadao, exercerd as fungdes cumulativas de: | -defesa do consumidor, I-defesa do meio ambiente e do patriménio histérico-cuttural; IIl-defesa do patriménio pablico; IV- prevengdo e reparaco de acidentes do trabalho; \V - defesa dos direitos humanos; VI- controle extern da atividade policial; VII - defesa dos direltos da infancia e da juventude; VIll - defesa dos direitos dos deficientes e protego aos idosos. § 1° A Promotoria de Justiga de Defesa do Cidadao exercerd a titularidade das ages civel e penal puiblicas nos casos afetos a sua area de atuagao. '§ 2° Nas comarcas do interior do Estado, as atribuigdes previstas neste artigo serdo disciplinadas na forma prevista no art. 57. (B82) Nas comarcas do interior do Estado com mais de 2 (duas) Promotorias de Justica, estas serao ‘compostas por, no minimo, 1/3 (um tergo) de Promotores de Justiga com atribuigées na érea criminal, na forma disposta no art. 18, XXXIll e XXXIV. Paragrafo Unico. As Promotorias de Justica criminais poderdo acumular as atribuigées referentes defesa dos direitos humanos, ao controle extemno da atividade policial e a outras de natureza assemelhada, (Be) Nas Promotorias de Justiga com mais de 1 (um) cargo de Promotor de Justi¢a, haverd coordenadores e seus substitutes, designados pelo Procurador-Geral de Justia, competindo-Ihes, sem Prejuizo de suas atribuicbes normais: | - promover reuniées mensais internas para fixagao de orientagées, sem carder vinculativo, e para deliberagao sobre matéria administrativa, com comparecimento obrigatério, salvo motivo justiicado; Il-dar posse e exercicio aos auxiliares administratives nomeados pelo Procurador-Geral de Justiga; IL- organizar os servigos auxiiares da Promotoria de Justiga, distribuindo tarefas e fiscalizando trabalhos executados; IV-- presidir, mediante designagao do Procurador-Geral de Justica, proceso disciplinar administrativo relativo a infragdes funcionais dos seus servidores; \V- fiscalizar a distribuigo equitativa dos autos ou outro expediente em que deva funcionar Promotor de Justiga; VI- representar o Ministério Publico nas solenidades oficiais; VII- encaminhar aos érgaos da administracao superior do Ministério PGblico as sugestées para o aprimoramento dos seus servigos; VIII- organizar a biblioteca e o arquivo geral da Promotoria de Justiga, recolhendo @ classificando as cépias, de todos os trabalhos elaborados pelos integrantes, bem como o material legislativo, doutrinario © jurisprudencial de interesse; IX remeter ao Corregedor-Geral do Ministétio Pablico relatério anual das alividades e declaragio de regularidade de servicos; X - solicitar ao Procurador-Geral de Justiga a designagao de estagidrios, mediante requerimento de qualquer de seus integrantes; XI- encaminhar a Procuradoria-Geral de Justiga sugestées para a elaboracao do Plano Geral de Atuagao do Ministério Pablico, Pardgrafo Unico. As fungées de coordenador serdo consideradas para apuragaio de mérito na ocasiéio da promogao e serao exercidas sem nenhum acréscimo, a qualquer titulo, na remuneragio do membro do Ministério Pablico, [Ba] A divisao interma dos servicos das Promotorias de Justica sujeltar-se-A a crtérios objetivos, definidos pela Camara de Procuradores de Justica, ressalvada a possibilidade de cada Promotoria de Justica defini, por consenso, a distribuigao. "AR. 5) Havendo mais de um membro do Ministério Pblico com fungées idénticas ou concorrentes na mesma Promotoria de Justiga, a denominagao do cargo serd precedida do nimero indicativo da ordem de sua criagao. MW Capitulo DAS FUNGOES DOS ORGAOS DE EXECUCAO, SEGA! DAS FUNGOES GERAIS ‘An. 6) Além das fungdes previstas na Constituigao Federal, na Lei Organica (/let-organica-minas-geras-mg) Nacional do Ministério Publico, na Constituigéo Estadual e em outras leis, incumbe, ainda, ao Ministério Pablico: | - propor ago de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais, em face da Constituigao Estadual, inclusive por omiss&o e o respectivo pedido de medida cautelar; II representar ao Procurador-Geral da Republica para a arguicao de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual em face da Constituigso Federal; IIL- promover a ago de inconstitucionalidade ou representagao para efeito de intervengo do Estado nos municipios; IV--zolar pelo efetivo respeito dos poderes puiblicos dos servigos de relevancia publica aos direitos assegurados na Constituigdo Federal e em outras leis, promovendo as medidas judiciais @ adminis necessarias a sua garantia; \V- promover, privativamente, a ado penal publica, na forma da lei; VI- promover o inquérito civil @ a agéo civil publica, na forma da lei, para: a) protesao, prevengao e reparagao de danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e aos direitos de valor artistico, estético, histérico, turistico e paisagistico e a outros interesses difusos, coletivos e individuais indisponiveis e homogéneos; b) anulago ou declaragao de nulidade de atos lesivos ao patriménio pablico ou & moralidade administrativa do Estado ou do municipio, de suas administragdes indiretas ou fundacionais ou de entidades privadas de que participem; VII- manifestar-se nos processos em que sua presenga seja obrigatéria por lei e, ainda, sempre que cabivel a intervengdo, para assegurar 0 exercicio de suas fung6es institucionais, ndo importando a fase ou o grau de jurisdigo em que se encontrem; VIll- exercer a fiscalizagéo de cadeias piblicas, dos estabelecimentos prisionais e dos que abriguem idosos, criangas e adolescentes, incapazes ou pessoas portadoras de deficiéncia; IX - deliberar sobre a participagao em organismos estatals de politica penal e penitencidria, do consumidor, de direitos humanos, do meio ambiente, neste compreendido o do trabalho, e outros afetos a sua area de atuacao; X.-ingressar em julzo, de oficio e supletivamente, para responsabilizar os gestores do dinheiro piiblico ‘condenados pelo Tribunal de Contas: XI- interpor recursos aos Tribunals Superiores; XII - provocar a atuagdo de érgao de execucdo que oficle junto a julzo ou Tribunal competente, por meio da remessa direta de expediente; Xill - (Vetado), XIV (Vetado). Pardgrafo Unico, E vedado 0 exercicio das fungdes do Ministério Pdblico a pessoas a ele estranhas, sob pena de nulidade do ato praticado. (Bee) No exercicio de suas fungdes, 0 Ministério Pablico podera: | -instaurar inquéritos civis @ outros procedimentos administrativos pertinentes e, para instrullos: a) expedir notificagdes para colher depoimento ou esclarecimento e, em caso de desatendimento injustificado, requisitar condugao coercitiva pela Policia Miltar ou Civil, ressalvadas as prerrogativas previstas em lei, b) requisitar informagdes, exames periciais, certidées e outros documentos de autoridades federais, ‘estaduais e municipais, bem como dos érgaos e das entidades da administracao direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos municipios; ) promover inspegies e diligéncias investigatérias junto s autoridades, aos érgaos e as entidades a que se refere a alinea anterior; 4) expedir cartas precatérias para outros érgdos de execugao; II representar & autoridade competente para a instauragao de sindicancia ou procedimento administrativo, podendo, se solicitado, acompanhé-los e produzir provas; IL (Vetado). IV-- exercer 0 controle externo da atividade policial, observade o disposto no inciso Il do art. 125 da Constituigdo do Estado de Minas Gerais; \V- dar publicidade dos procedmentos administratives néo disciplinares que instaurar e das medidas adotadas; VI- fazer recomendagées, visando a melhoria dos servigas piblicos e dos servigos de relevancia publica; VII - requisitar meios materiais e servidores pUblicos, por prazo nao superior a 90 (noventa) dias, para 0 exercicio de atividades técnicas ou especializadas, nos procedimentos administrativos afetos a sua drea de atuacdo; VIll- acompanhar a fiscalizago dos pracessos nos cartérios ou nas repartigSes congéneres, adotando, ‘quando for 0 caso, as medidas necessarias para a apuracao da responsabilidade de titulares de offcios ou serventuarios de justiga; IX - requisitar, no exercicio de suas atribuigées, o auxilio de forca polical; X - despachar diretamente com a autoridade judictéria e fazer juntar aos autos as respectivas manifestagées processuais; XI- levar ao conhecimento do Procurador-Geral de Justiga ou do Corregedor-Geral do Ministério Publico fatos que possam ensejar processo disciplinar administrativo ou agao penal publica: XII - atuar perante o Tribunal de Contas, cabendo-he, entre outras atribuigées: a) oficiar nos feitos respectivos e participar dos julgamentos, assegurando-se-the o direito de fazer sustentagao oral; b) requisitar, motivadamente, a realizagao de inspecao e auditoria contabil e financeira em érgaos & entidades da administracao direta, indireta ¢ fundacional, no Ambito estadual e municipal ©) fscalizar, no ambito de suas atribuigdes, a aplicagdo de verbas piblicas; d) receber petigées, reclamagées ou queixas de qualquer do povo, em caso de desrespeito na aplicago ou desvio de verbas pilblicas; Xill - exercer outras fungdes que Ihe forem conferidas por lei, desde que compativeis com sua finalidade. § 1° As notiicagées & requisig6es previstas neste artigo, quando tiverem como destinatérios exclusives para 4 pratica do ato o Governador do Estado, os membros do Poder Legislativo Estadual, os Desembargadores, Juizes dos Tribunais de Alcada e Militar, Conselheiro do Tribunal de Contas ¢ Secretarios de Estado, serio ‘encaminhadas pelo Procurador-Geral de Justiga, mediante requerimento do membro do Ministério Piblico. '§ 2° O membro do Ministério Publico sera responsavel pelo uso indevido das informages e dos documentos {que requisitar, inclusive nas hipéteses legals de sigilo. § 3° As notificagées ou requisigdes expedidas pelo Ministério Piblico as autoridades, aos érgaos e as entidades da administragao direta, indireta ¢ fundacional de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos municipios seréo cumpridas gratuitamente, § 4° A falta ao trabalho, em virtude de atencimento a notificagao ou requisi¢ao, na forma do inciso | deste artigo, nao autoriza 0 desconto de vencimentos ou salario ¢ serd considerada como efetivo exercicio, para todos os efeitos, mediante comprovagao escrita do membro do Ministerio Publico. '§ 5° A representagao ou petigao formulada ao Ministério Publico seré distribuida entre os membros, com atribuigées para aprecié-la. '§ 6° As requisig6es do Ministério Publico serao fundamentadas e com fixagao de prazo razoavel para atendimento. § 7° O desatendimento imotivado ou retardamento no cumprimento das notificagées e requisigées do Ministério Pablico implicara a responsabilidade de quem Ihe der causa. (Ba) cabe 20 Ministério Publico exercer a defesa dos direitos assegurados nas ConstituigSes Federal e Estadual, sempre que se cuide de garantirIhes o respeito: | - pelos Poderes Estaduais e Municipais; II pelos érgdos da administracao publica estadval ou municipal, deta ou indireta; IIL- pelos concessianarios e permissionérios de servigo pilblico estadual ou municipal IV-- por entidades que exergam outra fungo delegada do Estado ou municipio, au executem serviga de relevancia publica Pardgrafo Unico. No exercicio das atribuigées a que se refere este arligo, cabe ao Ministério Piiblico, entre ‘outras providéncias: | -receber noticias de irregularidades, petigSes ou reclamagées de qualquer natureza, pramovendo as ‘apuragées cabiveis e dando-Ines as solugdes adequadas; IN--zelar pela celeridade e racionalizagao dos procedimentos administrativos; Ill - dar andamento, no prazo de 30 (trinta) dias, &s noticias de irregularidades, petigdes ou reclamagées referidas no inciso |; IV-- promover audiéncias pilblicas e emitrrelatérios anuais ou especials, drigidas aos Poderes, aos érgéios. ‘u as entidades mencionadas neste artigo, solicitando ao destinatario sua divulgagao adequada e, quando for 0 caso, as providéncias cabiveis. SECAO Il DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTICA, ‘AR. ) Além das atribuigSes previstas na Constituigao Federal, na Lei Organica (flei-organica-minas-gerais-mg) Nacional do Ministério Publico, na Constituigao Estadual em outras lets, compete ao Procurador-Geral de Justiga: | - velar pela observancia, aplicagdo e execugdo das Constituigées e das leis; II representar ao Tribunal de Justica por inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais, em face da Constituigao Estadual; IIL- representar para fins de intervengao do Estado no municipio, objetivando assegurar a observancia de prinefpios indicados na Constituigdo Estadual ou prover a execugao de lel, ordem ou decisdo judicial; IV-- representar ao Procurador-Geral da Reptiblica para fins de intervengao da Unido no Estado, nas hipéteses previstas no art. 34, VI, da Constituigdo Federal; \V -representar o Ministerio Pilblico nas sessées plendrias dos Tribunais de Justica, de Algada, Militar e de Contas, podendo intervir para sustentagdo oral ou esclarecimento de matéria de fato; VI- ajuizar acao penal de competéncia origindria do Tribunal de Justiga, nela oficiando; VII - oficiar nos processos de competéncia origindria dos Tribunais; VIII propor, perante o Tribunal de Justiga, a ago civil de decretagao de perda do cargo de membro do Ministério Publico; IX - Interpor recursos aos Tribunals locais e Superiores e neles oficiar; X - oficiar nos processos de decretagdo de perda do cargo, remogdo ou disponibilidade de magistrado, XI- exercer as atribuigSes previstas no art. 129, Ile Il, da Constituig&o Federal, quando a autoridade rectamada for o Governador do Estado, o Presidente da Assembléia Legislativa ou os Presidentes de Tribunais, bem como quando, por ato praticado em razdo de suas funges, contra estes deva ser ajuizada a ‘competente ago; XII - alulzar mandado de injungo, quando a falta de norma regulamentadora inviabllizar 0 exercicio de direitos difusos, coletivos ou individuais homogéneos e a iniciativa de sua elaboracao for do Governador do Estado, de Secretario de Estado, da Assembleia Legislativa ou de Tribunal; Xill - delegar a outro membro do Ministério Publico suas fungGes de érgao de execugao; XIV- praticar outros atos previstos em lei 1uérito civil instaurado na forma da lei podera ser disciplinado, ainda, Pardgrafo Unico. © procedimento d ‘em ato do Procuradar-Geral de Justiga, SEGAO II DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTERIO PUBLICO (Be) Cabe ao Consetho Superior do Ministério Pablico rever o arquivamento do inguérito ci lei nna forma da SEGAO IV DOS PROCURADORES DE JUSTIA (Ga7A) Compete aos Procuradores de Justica 0 exercicio das attibuigbes do Ministério Publico junto aos ‘Trbunais de Justica, de Alcada, de Contas e Militar, desde que néo cometidas ao Procurador-Geral de Justiga. Pardgrafo Unico. © Procurador-Geral de Justiga podera designar outro Procurador de Justiga para funcionar ‘om feito determinado de atribuigao do titular, com a concordancia deste. (Gazz) Alem das atribuigdes previstas na Constituigéo Federal, na Constituigéo Estadual, na Lei Organica (jle-organica-minas-gerais-mg) Nacional do Ministério Pdblico e em outras leis, compete aos Procuradores de Justiga, no 4mbito de suas atribuigées: | -comparecer as sessées de Cémaras Isoladas, Reunidas, Grupo de Gémaras, Conselho da Magistatura & do Orgdo Especial; II oficiar ¢ emitir parecer escrito e fundamentado nos processos civeis, criminais e administrativos, inclusive por delegacao; IIL participar das sessées dos Tribunais, no julgamento dos processos em que oficiou, tomando ciéncia, pessoalmente ¢ mediante vista dos autos respectivos, das decisées proferidas; IV interpor, quando for 0 caso, recursos aos Tribunais locais ou Superiores, ou sugerir ao Procurador-Geral de Justiga, fundamentadamente, a interposi¢ao ou a adogao de outras medidas cabiveis; \V-- exercer, por designagao do Procurador-Geral de Justiga, a diregao de érgtos auxilares e de apolo administrative; \VI- impetrar *habeas corpus", mandado de seguranga, requerer correigo parcial, bem como propor outras medidas cabiveis, perante os Tribunais competentes; VII--compor 08 érgiios colegiados da instituigao; VIll- informar, mensalmente, ao Corregedor-Geral do Ministério Publico, para efeito de publicagao no érgao fi identificando a espécie @ a nlimero do feito, o nome das partes e indicando, fundamentadamente, as razies de eventual atraso e a data de recebimento dos autos; a relagao de processos no devolvidos no prazo legal, com pareceres ou manifestagdes cabiveis, IX -integrar comisséo de concurso de ingresso na carreira do Ministério Publico; X - integrar comissao de processo disciplinar administrativo instaurado contra membro do Ministério Pablico; XI-- comparecer, quando necessério ou conveniente, aos gabinetes ou aos locais destinados &s Procuradorias de Justia; XII -exercer cutras atribuigées previstas em lei ou ato normativo, desde que afetas a sua area de atuagao, § 1° Nas sessées de julgamento, o Procurador de Justiga deverd, se necessério, sustentar oralmente a posigdo do Ministério Publico, quando este intervier como fiscal da lel '§ 2° Nos processos de competéncia originaria em que o Ministerio Pilblico for parte, 6 obrigatéria a intervengao e a sustentagao oral pelo Procurador de Justica § 3° O Procurador de Justiga que, a data da formagao das listas a que se referem os arts. 94, “capul pardgrafo Gnico, Il, da Constituigéo Federal e o art. 78, § 3°, da Constituicdo Estadual, ndo apresentar declaragao de regularidade dos servigos afetos a seu cargo ficara impedido de integré-las. e104, '§ 4° A interposicao de recurso perante os Tribunais Superiores é atribuicao concorrente do Procurador-Geral de Justiga © dos Procuradores de Justica. '§ 5° Em caso de interposigao simulténea do mesmo recurso, processar-se-a o interposto pelo Procurador- Geral de Justiga, reputando-se o outro prejudicado. (FA75) 0s Procuradores de Justica, nos autos em que oficiem, exercerdo inspegéio permanente nos servigas dos Promotores de Justiga, remetendo relatério & Corregedoria-Geral do Ministério Puiblico, observado 0 disposto no art. 39, § 1°, Il, © § 2°. SECAOV DOS PROMOTORES DE JUSTICA [A272] Alem das atribuigées previstas na Constituigéio Federal, na Constituigéo Estadual, na Lei Organica (jlei-organica-minas-gerais-mg) Nacional do Ministério Publico ¢ em outras leis, compete aos Promotores de Justiga: |--impetrar *habeas corpus", mandado de seguranga e requerer correigao parcial, inclusive perante os. Tribunais locals competentes; ll-atender a qualquer do povo, tomando as providéncias cabiveis e cientificando o interessado das medidas ofetivadas; lil oficiar perante a Justiga Eleitoral de 1* instancia, com as atribuigdes previstas na Lei Organica (jlei-organica-minas-gerais-mg) do Ministério Publico da Unido e outras estabelecidas na legislagao eleitoral e partidéria; IV- propor ago de perfilhacao compulséria; \V - oficiar nos julzados especiais de pequenas causas; VI- remeter ao Procurador-Geral de Justia as notificagdes © as requisig6es que tiverem como destinatarias {as pessoas referidas no art. 67, § 1°, para subsequente encaminhamento;, VII -integrar a comissio de concurso de ingresso na carreira do Ministério Pablico; VIII - expedir notificagdes e requisigdes e instaurar procedimentos investigatérios nos casos afetos sua area de atuagao; IX--inspecionar e fiscalizar cadeias publicas, manicémios judiciarios, estabelecimentos prisionais de qualquer natureza, hospitais publicos ou conveniados ¢ locais que abriguem idosos, criangas, adolescentes, incapazes ‘0u pessoas portadoras de deficiéncia, adotando as medidas cabiveis; X + proceder & justficagzio de tempo de servico de trabalhador rural; XI -fiscalizar e inspecionar as fundag6es privadas e as instituidas pelo poder piblico, adotando as medidas cabiveis; XII - exercer, mediante designago do Procurador-Geral de Justiga, a Coordenadoria de Promotoria de Justiga e outros cargos de confianga da instituigéo; Xill -integrar comissao de proceso disciplinar administrativo; XIV - solicitar 0 auxlio de servigos médicos, educacionais ¢ assistenciais piblicos ou conveniados; XV - informar, mensalmente, ao Corregedor-Geral do Ministério Publico, para efeito de publicagao no érgao oficial, a relagdo de processos nao devolvidos no prazo legal, com pareceres ou manifestagées cabiveis, identificando a espécie e o nlimero do feito, o nome das partes e indicando, fundamentadamente, as razies de eventual atraso e a data de racebimento dos autos; XVI- permanecer no Férum ou nos locais destinados as Promotorias de Justi¢a, das 13 as 17 horas, ou alm desse horatio quando necessério ou conveniente ao desempenho de sua func, salvo nos casos de realizacao de diligéncia indispensavel ao exercicio de atribuigées; XVII- acompanhar o alistamento, participar da verificagao de uma referida na lei processual e assistir ao sorteio de jurados; XVIII -requisitar a instauracdo de inquérito polcial e diligéncias investigatérias para apuracao de crime de aco penal publica; XIX - assumir a diregao de inguéritos policiais, quando designado pelo Procurador-Geral de Justia, nos

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