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NEUHÜTICA DO �
NOSSO TEMPO
por
KAREN HORNEY
( Dout6ra em Medicina)
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Altitrlz:
lh111 7 111• Hcilt1111hm, 117 - Hlo tio .lnnolro
NEUROSE E
DESENVOLVIMENTO
HUMANO
por
KAREN HORNEY
( Ooutara em Medicina)
EDIÇÃO DA
EDITÔRA CIVILIZAÇÃO BRASILEIBA S. A.
Matriz:
Rua 7 de Setembro, 97 - Rio de Janeiro
A Personalidade
Neurótica de Nosso 'T'empo
Copyright, 1937, by
W. W. NORTON e CoMPANY, INc.
New York
A Personalidade
J\[eurótica de ]\[osso
Tempo
traduçlJo de
OCTAVIO ALVES VELHO
segunda edição
Da autora :
Nossos conflitos interiores.
Neurose e desenvolvimento humano.
Conheça-se a si mesmo (auto-análise).
Novos rumos na Psicanálise.
1 9 61
INTRODUÇÃO • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 9
Ili - Ansiedade . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . • . . . . 35
IV - Ansiedade e hostilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . .. 49
de Freud.
Como a finalidade precípua dêste livro não é definir em
que aspectos eu concorâo ou não com outros escritores psi
canalistas, de um modo geral limitei a discussão de pontos
controvertidos a certas questões em que minhas opiniões diver
gem flagrantemente das de Freud.
O que reuni aqui, são as impressões obtidas por mim
através ele um longo estudo psicanalítico das neuroses. Para
apresentar o material em que se baseiam as minhas inter
pretações, eu teria de incluir muitas histórias pormenorizadas
ele casos, o gue seria sobremaneira incômodo em um livro
destinado a dar uma idéia geral dos problemas das neuroses.
Mesmo sem êsse material, todavia, é possível para o especia
lista, e até para o leigo, verificar a validade ele minhas afir
mações. Se êle fôr um observador atento, poderá comparar
minhas suposições com suas observações e experiências pró
prias, e, assim estribado, aceitar ou rejeitar, modificar ou acen
tuar o que eu disse.
O livro está escrito em linguagem acessível e, para maior
clareza, abstive-me de examinar um número excessivo de sub
divisões. Evitou-se, tanto quanto possível, o emprêgo de
têrmos técnicos, porque sempre há o perigo de deixá-los tomar
o lugar de um raciocínio claro. Assim, pode parecer a muitos
leitores, particularmente aos leigos, que os problemas da per
sonalidade neurótica são de fácil compreensão. Isso, porém,
seria uma conclusão errônea, e até perigosa. Não podemos
fugir ao fato de que todos os problemas psicológioos são,
por fôrça, profundamente intrincaelos e sutis. Se alguém não
estiver disposto a aceitar êsse fato, aconselhamos a não ler o
livro para que não se veja em um labirinto e fique desapon
tado em sua procura de fórmulas pré-organizadas.
:l!:ste livro se destina ao leigo interessado e também aos
que têm de lidar profissionalmente com pessoas neuróticas,
estando familiarizados com os problemas implícitos. Entre
êstes, não visa apenas aos psiquiatras mas igualmente aos assis-
12 A Personalidade Neurótica
possuir um homem por ser êle detentor de um pAnls, Ela entAo Inveja em outraa
mulheres suas relaçoes com homens - mais exatamente, a sua posse de homens
- como primitivamente invejara os rapazes por possuírem um pAnls. Ao fazer
afirmações como essa, Freud cede à tentação de sua época: fazer generalizações
&abre a natureza humana para tc'lda a humanidade, embora sua generalização pro
venha tllo s6 da observação de uma área cultural especHica.
O antropólogo não poria em dúvld:a a validade das observações de Freud;
êle as aceitaria como pertinentes a uma determinada parte da população de uma
certa cultura em uma certa época. �le contestaria, entretanto, a validade das
generalizações de Freud, apontando para o fato de que existem diferen11as infin
das entre os povos referentes a suas atitudes para com o ciúme, que há povos
onde os homens são mais ciumentos que as mulheres, outros em que ambos os sexos
carecem de ciúme individual e outros em que ambos silo absurdamente ciumentos.
Em vista dessas diferenças existentes, éle refutaria o empenho de Freud - ou de
qualquer outro - para explicar suas observações baseando-se Unicamente em
diferenças sexuais anatc'lmicas. Em vez disso, salientaria a necessidade de inves·
tlgar as diferenças nas condições de vida e sua repercussão sc'lbre o desenvolvi
mento do ciúme nos homens e mulheres. Para nossa cultura, por exemplo, cum
priria perguntar-se se a observação de Freud (que subsiste como verdadeira para
as mulheres neuróticas de nossa cultura) aplica-se também às mulheres normais.
Essa pergunta tem de ser levantada, porque amiúde os psicanalistas, que têm de
lidar dia após dia com pessoas neuróticas, perdem de vista o fato de que tam
bém existem pessoas nonnais em nossa cuftura. Também seria mister perguntar
quais sllo as condições Pllicológicas que favorecem a intensificação do ciúme ou
do sentimento de J?OSSe relativamente ao outro sexo, e quais silo as diferenças
nn1 oondlçlles de VJda dos homens e mulheres, em nossa cultura, a quem cabe
a dlvenldadc no desenvolvimento do ciúme.
(7) SIOMUND FRE'UD, Totem and Taboo. (N. T. - Existe tradução brasileira:
Totam t1 Tal1u).
( 8) l'KTKI\ FnzuCHBN, ArcCfc Adoenture and Eakimo.
(O) l10111111T BnrFFAVLT, Thtl M.othen.
Impl icaç ões C ultura
i s e P s icol óg icas 19
A nsiedade
·: esen- ..
Ansiedade e Hostilidade
( 1 ) Não me refiro aqui at.s que ponto da inflncia seri necess6rio rebo
eeder na pista para fins terapêuticos.
64 A Personalidade Neurótica
i!
a lidar com tôda sorte de situações, ou se a tendência prin'
cipal é abrigar o filho, fazê-lo obediente, conservá-lo igno ' a
a respeito das realidades da vida, ou, em suma, infantil ·
até aos vinte anos de idade ou mesmo mais tarde. Em cria ça:'
que crescem sob condições adversas, a incapacidade é usual
mente reforçada intimidando-as, apaparicando-as ou conservan
do-as em um estado de dependência emocional. Quanto mais
inerme fizermos a criança sentir-se, tanto menos ela se atre
verá a sentir ou demonstrar antagonismo, e tanto mais êste
será adiado. Nessa situação, o sentimento latente ( ou o que
odemos denominar o lema ) será : tenho _que rep!!�ir--�� �· !!
E� <!�--�?<:�·
�de �<].�� _.P.����-s�-
O mêdo pode ser despertado diretamente por meio de
ameaças, proibições e punições, e por explosões de cólera ou
cenas violentas testemunhadas pela criança; pode também ser
provocado por intimidação indireta, como seja impressionar a
criança com os grandes perigos da vida - germes, tráfego,
us tranhos, crianças malcriadas, trepar em árvores, etc. Quanto
muis apreensiva se sente, tanto menos a criança ousará mostrar,
68 A Personalidade Neur6tica
ou mesmo sentir hostilidade. Aqui, o lema é : tenho de repri
mir minha hostilidade porque tenho mêdo de você.
O amor pode ser uma outra razão para se reprimir a hos
tilidade. Quando está ausente a a fe i ç ão legítima, muitas vêzes
é exagerado verbalmente o quanto os p a is gostam do filho
e de como se sacrificariam por ôle atá a última gôta de san
gue. A criança, particularmente qu an d o já intimidada por
�
outros mo os, pode apegar-se a llsse sucedâneo de amor e
recear mostrar-se reherde para não perder a recompensa por
ser dócil. Em tais situações, o lemu é : tenho de reprimir a
hostilidade por ter mêdo de perd er seu umor.
Até aqui examinamos situações em que a criança reprime
sua hostilidade contra os pais porque temo que q u alquer mani
festação dela irá prejudicar suas relações com êles. Ela é
motivada pelo mêdo puro e simples de que nquêles poderosos
g ·gantes a desertarão, retirarão su a confortaé.lora benevolên
cia ou se voltarão contra ela. Adem a is, om nossa cultura geral
mente faz-se a criança sentir-se culpada p or quaisquer sen
timentos ou expressões de hostilidade ou cm tn g o n l s m o ; isto é,
faz-se com que ela se sinta indigna ou des p rezível ante seus
próprios olhos, se manifestar ou sentir ressentimento contra
os pais ou se violar as regras por êstes estabelecidas. Essas
duas razões para sentimentos de culpa estão estreitamente
inter-relacionadas. Quanto mais culpada flzermos a criança
sentir-se por invadir terreno proibido, tanto menos ela se atre
verá a sentir rancor ou a levantar acmmçõos contra os pais.
Em nossa cultura, a esfera sexual é umu clns em que são
mais freqüentemente estimulados os son timentos de culpa.
Quer as proibições sejam exprimidas por m e l o de um silên
cio significativo ou de ameaças francas e c as t igos , a criança
vem a perceber, amiúde, que não só são proibfélus a curiosi
dade e as atividades sexuais, como também gue ela será des
prezível e sórdida se a elas se entregar. Se houver quaisquer
fantasias e desejos sexuais com r el a ç ã o a um elos pais, êstes
também, embora permanecendo n ão expressos como resultado
da atitude restritiva face à sexualidade om geral, propenderão
a fazer a criança sentir-se culpada. Nessa situação, o lema é :
tenho d e reprimir a hostilidaae porque ou seria uma criança
má se me sentisse hostil.
Em várias combinações, quaisquer dos fntôres citados po
dem levar a criança a recalcar s u a hostilidade, e, finalmente,
podem gerar ansiedade.
A Estrutura Básica das Neuroses 69
fatôres inconscientes.
A conexão entre a sexualidade e a necessidade de afeição
vem esclarecer melhor o problema da abstinência sexual.
Quanto de abstinência sexual po d e ser bem tolerado, varia
com a cultura e com o indivíduo. No indivíduo, pode depen
der de diversos fatôres psíquicos e físicos; é fácil entender, não
obstante, que um indivíduo que precisa da sexualidade como
válvula de escape para mitigar sua ansiedade, será particular-
Sexualidade e Afeição 1 19
.
Os três anelos que descrevi servem, segundo á disse, não
J
só como meio de tranqüilizar-se contra a ansieda e, mas tam
bém como meios para expandir a hostilidade. Dependendo do
anelo predominante, essa bostilidade pode revestir-se do aspec
to de uma tendência para oprimir, uma tendência para humi
lhar ou uma tendência para despojar outras pessoas.
A característica opressora do anelo neurótico de poder
não precisa aparecer necessária e abertamente como hostili
dade contra os outros. Pode estar disfarçada sob formas social
mente apreciadas ou humanísticas, como por exemplo uma ati
tude de dar conselhos, gostar de dirigir a vida de outras pes
soas, tomar a iniciativa ou pôr-se à frente dos outros. Porém,
se houver hostilidade oculta nessas atitudes, as outras pessoas
- filhos, cônjuge, empregados - sentirão e reagirão, seja sub
metendo-se, seja opondo-se. O próprio neurótico geralmente
não se apercebe da hostilidade latente; ainda que fique enfu
recido quando as coisas não correm a seu gôsto, continua sus
tentando sua crença de que é essencialmente uma pessoa deli
cada, apenas aborrecida porque as demais se lhe opõem de
forma tão cruel. O que ocorre de fato, no entanto, é que a
hostilidade do neurótico amolda-se sob formas civilizadas e
explode quando êle não consegue impor sua vontade. As opor
tunidades que dão origem a essa irritação não suscitariam em
outras pessoas a idéia de oposição, mas sim uma simples diver
gência de opinião ou uma desatenção a seus conselhos. En
tretanto, banalidades assim podem produzir uma ira conside
rável. Pode-se olhar a atitude opressora como uma válvula
de segurança graças à qual pode ser liberada uma certa dose
de hostilidade sob forma não destruidora. Já que ela é, em
si mesma, uma expressão atenuada de hostilicfade, constitui
um meio de controlar impulsos puramente destruidores.
A raiva que nasce do antagonismo pode ser reprimida
e, como vimos, a hostilidade reprimida pode então ter como
resultado uma nova ansiedade, manifestada através de depres
são ou fadiga. Como as oportunidades que dão margem a
essas reações são tão inexpressivas, a ponto de passar desper
cebidas, e como o neurótico não se dá conta de suas pró
prias reações, êsses estados de depressão ou ansiedade podem
parecer desprovidos de estímulos externos. Só a observação
meticulosa pode, aos poucos, desvendar a ligação entre os
incidentes estimuladores e as reações subseqüentes.
130 A Personalidade Neurótica
tes ricos - seja com sua própria situação individual, como ser
desfavorecido em benefício de outros filhos, repelido com des
prêzo, tratado como joguete pelos pais, ser às vêzes mimado
e outras tratado àsperamente ou de maneira a ficar envergo
nhado. Freqüentemente, experiências dêsse gênero são esque
cidas por serem dolorosas, mas retornam à consciência se
forem esclarecidos os problemas atinentes à humilhação. Em
neuróticos adultos, sem embargo, nunca podem ser observa
dos os resultados diretos dessas situações infantis, mas somente
os indiretos, resultados que foram reforçados através de um
"círculo vicioso" : um sentimento de humilhação; · um desejo
de humilhar outros; incremento da sensibilidade à humilhação
devido ao mêdo à retaliação; incremento do desejo de humilhar
outros.
As tendências para humilhar são veementemente repri
midas, em regra porque o neurótico, sabendo por sua pró
pria experiência como se sente ferido e vingativo quando humi
lhado, fica instintivamente receoso de reações análogas nos
outros. Não obstante, algumas dessas tendências podem emer
\
gir sem que êle delas tenha consciência : em um desca so irre
fletido pelos outros ( como deixá-los à e � era ) , em deixar
involuntàriamente os outros em situação em Jbaraçosa, em dei
xar os outros sentirem-se dependentes. Mesmo que o neurótico
esteja completamente alheio a seu desejo de humilhar os outros
ou a tê-lo ,fito, suas relações com êles serão tomadas por uma
ansiedade cTIIusa que se revela em uma permanente anteci
pação de reprimenda ou humilhação para si mesmo. Voltarei
adiante a tais temores, ao examinar o mêdo de fracassar. Ini
bições oriundas dessa sensibilidade à humilhação aparecem
reiteradas vêzes sob a forma de uma necessidade de evitar
qualquer coisa que possa parecer humilhante para outros;
assim, um neurótico, por exemplo, pode ser incapaz de criti
car, de recusar um of�recimento, de despedir um empregado,
daí resultando êle parecer excessivamente indiferente ou polido.
Finalmente, a tendência para humilhar pode estar oculta
sob a capa de uma tendência para admirar. Como infligir
humilhação e conferir admiração são coisas diametralmente
opostas, esta oferece o melhor meio de erradicar ou disfar
çar tendências para aquela. Tal é a razão porque êsses dois
extremos são amiúde encontrados na mesma pessoa. Diversas
A Busca do Poder, Prestígio e Posses 188
Competição Neurótica
na ocasião.
Quando tôdas essas reações, no decurso da análise, são
trazidas à consciência, o neurótico pode ter acessos indisfar
çados de raiva após uma boa interpretação : vontade de que
brar alguma coisa do consultório ou de dizer palavras insul
tuosas ao analista. Ou então, após terem sido esclarecidos cer
tos problemas, imediatamente lembrará que há ainda muitos
outros por solucionar. Mesmo que haja melhorado conside
ràvelmente e reconheça isso intelectualmente, lutará contra
quaisquer sentimentos de gratidão. Há outros fatôres envol
vidos no fenômeno da ingratidão, como o mêdo de incorrer
em obrigações, mas um elemento importante nêle é freqüen
temente essa humilhação que o neurótico sente par ter de dar
crédito a alguém por alguma coisa.
Há muita ansiedade associada aos impulsos frustradores
devido ao fato do neurótico supor automàticamente que os
outros, após um malôgro, se sentirão tão magoados e vinga
tivos quanto êle. Por conseguinte, êle fica ansioso quanto a
magoar outros e abstém-se de tomar conhecimento de suas
tendências frustradoras acreditando e insistindo que elas são
de fato justificáveis.
Se o neurótico tiver uma atitude fortemente depreciativa
terá dificuldade em formar uma opinião categórica, adotar uma
posição positiva ou tomar uma decisão construtiva. Uma opi
nião terminante a respeito de uma pess o a ou de um assunto
poderá esboroar-se ante a mais ligeira contradita de outrem,
Competição Neur6tica 145
F uga à Competição
( 3 ) MGB VON KOHL, Der Weg durch dle Nacht ( traduzido do dinamarqujs
para o alemão ) .
194 A Personalidade Neurótica
Cultura e Neurose
Ansiedade básica, 60, 69, 70, 71, Bases biológicas das característi
72, 74; e isolamento emocional, cas mentais, 20.
74; e tentativa de reafirmação,
Bases biológicas das peculiarida
74; como causa de inibições,
des, 19.
183.
Antropologia, 17; redescobrimen BENEDicr, Ruth, 17, 79, 194.
to do normal, 17; importância Bissexualidade, discusão da, 116
emprestada às diferenças cultu e seg.
rais, 1 6, 17; modificação da
nossa atitude em relação à na BoEHM, Felix, 66.
tureza humana, 18. BmFFAULT, Robert, 18, 1 1 1 .
Associações livres, 1 13. BUTLER, Samuel, 60.
Atitudes, em relação ao assassi
nato, 18; entre primitivos, 18.
Atitudes de submissão, 75. Características das neuroses, não
Atividades sexuais, necessidade consciência das tendências em
compulsiva, 32; inibições das, conflito, 25; soluções concilia
32; como um alívio para a tórias, 25.
ansiedade, 42; compulsivas, Caráter libidinoso dos impulsos,
114 e seg. 95, 96.
Auto-abnegação, 92.
Círculo vicioso, 105, 132, 165,
Auto-afirmação, definição ele, 30; 1 66.
neurótica, 32; ausência ele, 109;
ausência de, e sentimento de Ciúmes, interpretação dos antro
não ser capaz de se d efend e r ,
pologistas, 17; os seus funda
183. mentos biológicos, 17; como
Autoconfiança, ausência de, 74; uma fonte de ódio na infância,
65; e Complexo de l!:dipo, 65;
e reafirmação, 89; e tendências
a causar humilhações devido n 66, e insaciabilidade em rela
mna auto-estima exagerada, ção à afeição, 98 e seg.; exces
132; vacilação da, 1 64, 165. so de, 98 e seg. ; e amor incon
dicional, 98 e seg., 101.
Autodesprêzo, 124.
Complexo de l!:dipo, 20; discussão
Auto-engano e neurose, 81.
208.
Auto-engano no neurótico, 81.
Complexo de l!:dipo, 20; discussão
Auto-estima, ausência de, 132; e
do, 65, 66, 1 12, 1 19, 120, 145,
humilhação, 132; dependência
205.
da obtenção de sucesso, 142.
Auto-irrepreensividade, 155. Compulsividade, e ansiedade, 80,
89, 90, 92.
Auto-observação, subconsciente,
55. Consciência, níveis de, 55.
Auto-recriminações, 66; e repres Cultura, e estrutura do caráter,
são da hostilidade, 66; e mêdo 19; e neurose, 16, 203 e seg. ;
da reprovação, 171; funções discussão da teoria freudiana,
das, 176, 177, 179, e seg.; reas 202; mêdo do fracasso na cul
segurar-se contra as, 177. tura, 206; supervalorização do
Avidez, necessidade neurótica de amor na cultura moderna, 2'11 ;
afeição, 97, 97. e competição, 208.
1ndice de Assuntos e de Nomes 215