Você está na página 1de 14
Capitulo XI O livro IIT de O capit valores e precos Axtordemos agora nestestudo de Oita a passage dos valores as regs como exposta no io I, ntiulado 0 proe de cnt de rt capita, ‘i vimos como, segundo Marx, a concorrncia igual taxa delucroentreos ions ramos a economia, pes da desigualdade dastaxa ftv de ico de um ramoa outro. A desigualdade das toxas de hc resulta da diferengs na composiioorgica do capt. Deft, como a mira tind exclusiva: mente do capil varive, quer dizer, ds pongo do capital epresentada pos ssl, quanto mais se pagam sls em determieado ram, mals se Hera ralcvaia. A tava de lr Seria mal, ents, nos ramos que explant tribal, se nto houvesse a intervene da concoeécla pa gular ata de ro econstituiro que Marx denomina “saa de cro mi" determina ‘momento do conjunto de uma econo Daf ests quea cinldénca entree valores es regs raramente se liza exige poo menos rs cog, que pois eat elite sullen 19) prcisnnicialments, que oprey pelo qual us emprest em particular ‘vende uma mereaderia nip comport umn sobelcro dessa empres em reasho 0 rmo considerado, Por explo, sma empresa chega a ote de es rae Thadores uma produtividade superior prodividade média do emo enside- ‘ado, o resultado um sobrelur da empresa considera or onsen, ma diferengaente valor e pegs. 2) Par que preg e valor cineidamem dsterminado fared sata ‘sda possibiidade de sabrelucros individuals, épreiso qua compact orp "ca do capita no ramo conlderado sea gual compoigh ogni dia do ‘muna da economia Tadoramo en qu compo ongtica do capil conc ‘ecoma compeigoorgica miter um pre de vendgusl seu valor Mas ‘O marxismo de Marx ‘ss coincdéncisd compost oginicem ura coma composio org: ‘aia sereazn para um pequrnonimero deramose pode ahneso,r0 x0 realizar cm neha. Se composite orgnica media fora etabelecid entre as iferentes composite rginias na ttalidade dos rpios nSonecessriamente a _composigho orgnica de um ramo particular coin com essamédi, _9) prs que ovolume dor apts enpregados em um ramoconiderado, sj ua fragt do capital total disporivel igual fagio da demand de Bens produsidospor ee rmo, no total da demanda. is quer der que no dave ver «ferns entreofrtse demands des produto do ram considerade, emo ques _desigualdade da fet da demands fas stares pros das mereadoras dy rama considerado, aca eabsixo do que corresponderi 0 valor autanieo das rmerodaras ‘De certa mania, nunca haves nto, no sistema econo do capitali sot conn concede por Mars, clnldncla entre preg valor Nem porto, para Maro valor dena de sro reguledar ds vatages de preg. [ALEIDA BAIXA TENDENCIAL DA TAXA DELUCRO. | pate dat, dovemoson podem imagnaro ques chara de dae, ‘endencil da taxa deco. Let als em fi de explo Pode se expres da seguinto manele: 14) No nivel da economia global ou, como se diria hoje, em andlise smacroecondics, i iguadade etre otal da mais-vala eo ttl do lero. 0 ue simplesmentesgntica que, por dafiriio, «segundo a adlse massa bemos que a mavaiaotizadaexcusvamente do taalho vivo, quer dizer, do capital varsvelO capital constant ue trabalho mart, tog contiuido pormaquinss ematrinyprimas, anamite se valor e mercadoras em asm ‘to nem diminuigo, Por consgulneatotaldade da masala 6 €tomada do capital varivel None da economia considerada glbalmente, podese eno ier 80 total da roiovala il o otal do ro. Vito que o Ire do conjumto das empress étredo do capital varidvel, no ht diferensa, em _macrocconomia ene total de mais-van tata do cro ‘2 Sabemos questa da maievainéiguala YE arelagioentzea mai ‘iam uma empress oem deteminado run eo apt varsvel empregado Raymond Aron Ssberon também que a tana de fur € igual 2 quer die, capital constant sobre capital varvel. ‘Ae da ea tendencial da taxa de ro conte simplesmente em dizer, que a scumulagto do capitaleo aumento da prodtiviade do trabalho se expr. mem pelo aumento reitivo de Cemrsastoa. Ouque Sprciso uma quansdade crescente de capital cnstante Cpara pdr em movimento unacerta quanidade de captlvardvel V. Ou ainda, para emprogat uma expresso em confomidade coma economia polticn otal podese dizerquea quanidadedecapitahmdgut ‘au de capita marae primas que um operirio pic em movimentosumenta ‘m1 mesida do desenvolvimento da fos de senvolvimento do capitalism, Pode dizer tab qu exci do pro reso econdmico em todos 0s regimes moderes, sudo Mary, consist cm umenarrelativamenteo capital cnstante no tocante 2 capital varivel. Para ‘maginaro que Marx entendia com ss, basta ver nas bias Renal um ope ‘isiomanipuland uma mdquina que vale algunas denes de miles de eae slo thos, imager vivadoque Marx chamava de aumento do pital constant em relao so capital vardvl.O valor crscontedo capital est representa pela miquinas ou matéiaeprimas que cada operdso utiliza, ext quia cescenie, pars reaformero produto Vito que tac dele se mede pls regio ete Pr @ C4, vito gu G ‘ominuaaaumentarconsanemanteem relagioa Vest que ott a masala ‘tindo de V reall quea ta deco que dz, 2, tendea dni. [Nao hs clifculdade nis, Bast apenas elle Yobre mas poss cok abo clei ema media de suplomentars para compmenderbeme, sob, sublnhar dis pontoe: Wess male macrosdpia, 2 essa € uma el tendenil ‘© quese enende por ls macroscdpc? Para revtliar 0 mesmo exemo, ‘compreende-sequo oper da Renault abala com uma maquina complont que basta um operiro para manipula wna maquina que represen dezens ¢ ezenas de miles de ances. Maso problema na saber qual oval damdqul -m.tizada pelo oper, sim suber qual éa rage do valor dese mdguina gue setansmiteacada mercado Alguna crite come Benaeto Croce queen )ventadermsiomandisa! dscutvomandsno,diseram bascamene sin arig ‘éverdade que cada oper bia um eapitalconstane de valor crescent, Iwo no demonstra qua frag d valor do capital nsquia ques transite a ‘eda mercadoriaaumeteposseessa msiquinaserveanose anos, es@ serve para 9 ——t (Omarxismo de Marx fabricar mikes de mercdorias pode ser que a fag da mereadoia que ery somo capital constant na mercadoca seabuda pareg mais rca queem ut fe neror do desenvolvimento capitalist, Es expt bem simples tata, ny pensamento de Mar, de uma le macrosepc, to 6 vida em contabilidady aba, ou, como sds hoe en conta nacional. Em contabidade racic. al deft, «proposgho marist me parece sem divida incontestivel. Quang mais una economia édesenvavid mais dpe de capita constant Quantomsi se apt] constants aument, mais serve para pra for operSea er movie to-Mars de fate obsersa que osumento do capital costante permite drtrsbalho ‘sumnimerocrscenle de operris Mas onumenta constants do capital constan- te sss poss der ova acumlagSo do capital nem priso dena detercoma eso que na cconomia em nivel gba aumenta em laa V que die. pre do trabalho mort, ristlzado em mquiasaumenta em rela 20 capita ‘vou cada ano de urate Bento ums lei macrospia vida para cca ‘emecuconjnts,quebasta prague Marxprocic una ver queclenoracocina pra uma empresa particular, Paracle coma sberos, taxa de cro que se vah ‘stabeloerem umramodeteinsdo ums de ero mdi qu sul pre samentdarelagSo, none da economia glebalyentea mas-valia anal obtida e ‘total do capital constant somado a capital varisvel Pengo ento, que, nese rimei pont, Mar am perfeitsmente azo; no nivel da economia gba, as cys podem apreseniar-seda seguine mania, Deanoemano,emurma econ _quese moseriza,ovalordacspitalcontante, querer, do trabalho ansgoces- ‘aliado embers materias,umentaerrelagioao valor do batho vivo Vistoque a mae-vaia em nivel macroncpico tds wxluivamente do tabalh viva, dal resulta que xs extragto pode aumentar em quantidade absolute, dado que hi ‘ada ver mais tabalhadores,masarolagioenirea mis vai global da economia ‘otal dacapita constant edo cept varidvel da economia deve tender din\- nulgo. Bo que Marx denominaa el da baba tendencil da taxa deco ‘Trata-sedeuma le tendenca commode Io sige, primeira. que pode conte, ou deve concer, dea mass da masala aumentar,Defato,amasn «da rnivala ou su quantidade abso ets em fangto de duns vars 0 tnimero dos cperrion ea taxa da eaio-wtaou da explora) Anan dt io ‘ala depende do nimerodeoperdsies no tabu eem segulda da ago dajoane- «dade trabalho do oper que Endo page, usc da taxa de exploragi. Ore 3 350 Raymond Aron _nedida que progrde acumulagodocapital onimero de opersros pod ume: tare até mesmo, segundo Mar tem endtnciaaaumentar,ca tra deexplorio, segundo Mars no dimiulr. Com resultado stem conformldade com aan Se mart a masa da maevai tender ao aumento, enquant a axa de ico tended baba. ‘Ctourtetoem quealseachaesplead da mani arcu ver mas die, “Admit eal dso, que ese meio gradual a compas odo captel i se produ apenas em exes de produ iad, tase enconre mai on menos em tos, on polo ments em eer chase de produ, «que impli, entie, mdificages na composite lorgnice mda do conjunto do expt de uma determinada socidaie [Notemos bem: modicagses na composite oranin mda do conur- to do capital de ua determine oie, Ae waroacpen& ver {Gadi ra medida em que a compost organics ado eit na ‘economia conlderaa tend as modifica no wnt ndiado, pre 0 que eee cecinento progression do capital constant com rll a0 pital are! tke necssaramente como resultado wna bana gra ual da taxa de ue oral com atx cde mali ow indo grade ‘pla do trabalho peo capital prmaneced o mess. Pos bm, Imosramos ser una li do mado de prosucio capitalist: & medi gut tla ee denne, predate we diminigh rieton do copia wai- tel com rele cpl constant came, a0 opal tal pst om ociment O gue simplemente vem 4 significa: 0 mesmo name de perdi, a mesa guamidade defor de trabalho que puna a trade har capital srk! de ot dado volume de olor mavinetart, den trp do meoma Lapa de tempo, gras a0 desnoalimente dor méados 4: produto pips da praca, une aes ca vx aor eros de abl de mdguinas de cpt fi de too ip, tata " consumir pogenumente wine guatidade cua ve maior de t= rian primase mire — por consguits, far funciona um capital constant ej wbume de veer est em pepo cresimenta Est din igo progress, ratio, do capital sre! com rela ap capt onstante— om Ki, 2 apa ltl — nts 8 progres ee 0 de composi gti do capitl sci! mii. Eepenns entre manera deexprini 0 progress da for produto sca do trabalho, ue se raz prcsomete por et fate: a war mais quia em ‘er, empregar maior capital fc, 0 mesmo mimero de opens pode 351 ‘Omanismo de Marx transforma en prods ura maior uaa de tris prima eau resem aor sala de tengo —querde com meostabalho” + Inverompo um instante para mostrar por que Mar estva encantado com ‘ell da basa tendancilda tna de ero ra exatamente 0 ipo de conan indica que ele gostaea de descobri. Poise et sgitca que aumento da padutvidade do trabaho, gras acmilasso do capital que corte so mex tempo. extn do pogresoecondmicos exci do capitalism, va radu. sen interior do epee capita por ura bana da tna de cr. © queestcm ‘onformidade com o bom so ger peta sociedad tna cada vex mais dif 9 funconament do rege capitals, Estamos, € evident antouma bert conte ig daca por nee tera ound produlvidade do tba, 42 “desenvolvimento da capeciade do trabalho soe etd por umabaa da ‘der. Se asm ose, sera ua bela corzag. Eleni st to seguro de que sj, come veremosimaistarde.Retamootexto de Mar “A exe erecimenta de volume de salar de cpt constant — mesma gue cles rade mit gproximadamente 0 rescinerto da masa real on valores de uso que, matrilmente,constituem esse capital — terreponde um crescent declnia do custo da prodao, De ft, ctda produ tno omado prt cont un some de tabatho menor ido que contnhe cm essen inferiores da produto, quando o capital leslie ene tral era hem mir proporcionalent, gue ape le érwstido em meio de prado” Em outs palavias, consatamos, a partir dese texto, que le da baa tendencial da twa delucro uma le macrseipiea eno ua leva paca una ‘epres particule. Para uma empresa particular tdan questi esttem saber qual ‘a fogtedo valor do capita constant quesetransmite mercado particulat.O “aumento daprutvidae do abalho pode ter como resultado qucem cada mer- ‘dora particular hsp menor valor de capital constant eto unicamente no nivel ds cconomianteia que ale da sia trdoncia dasa deco vale Paes ‘nit intlmente quanto ete pono mas, curosients, mean alge mars las eparazam ralarse de ural eencialmente macrospic eo de wns le vida sj para um setor em particular appara uma empresa em particle eterno: “A sre etblcniniciament cm hip tra mt bem a enna raid praca, A ma gu dina preresvament cpt rel er reago a cpt costal let se cad vez ma compo 352 . f Raymond Aron iin donut do cpl essen tom come consi ala gue ex mais rad porwr a deco gral em in ‘ont, ermoncodosem muda oust aumento grmdeemlrso “lotrabtho {0 quien que se poe incusiveconeeber que a taxa da ‘ais-vaiasumenoeguea taxa dot ciminin Deformed ciaprogresion pare aa de te deuce geal ésimpesmente ua ma rdprin do modo de produsto capitalist, deexrimiro progres dt rote scald aaa” aati sn, totalmente caracteraticn de Marx Repeti vitias vezes isto mas uma vez, queo paradoxo de Marx consste em combinar uma alse do progressoecondmico no capltaismo, que leva 00 ‘mismo, com oncustes pesimisasFisporqueesiafasesimboizaoparadoxo Asta 2b onome deur [AS DIFERENTES FORMAS DE TRABALHO Devese guardar um cero nimera de dds do tere veo de Oca, lmporanes par anise geal do sistema capitalist, 358 > -« Raymond Aron Oprincropontoslenbraréqueh‘unsétipodetrabalo produtoe demir vali Otetomaisipactane encanta sen eaptsa XVi do rol “0 capital industrial se comport, eno de mesa manna date de eva eatlrind cmc deen xriads produto. Quen mats numer frm ees itis em uaa de conde, unto mas ma a a prod, maior ser a ail ouoLcr,e ice-verst, Quanto ‘naar sel produto, mas importante aor seer aparirda mac alin, gato maior, neo capital meradoria prado, mais os ‘custo desert erecem no abut (res ue na crespam mor lati), eed asa expe de io do rab. A gu pot9 cro candi primeire para es dspsa wma quo que apres enre utr, mania com, como creme do salir comeal ete passa [frplentemente ser parilmente pogo através de uma pricipagi percent no lure. O taal cml conte unica em operat Intermedia, gad sje clea do lore, sua el, ja 2 reconoerst, em mele de produto, do din relia; sex volume Alpen eno, de importa de valores prodasias eee realizaren. ‘datarean doin to dwn rab dese po nti aser acs, om frabulko detent produto, de grandeca de mar dss a s,s sun consent.” ‘Ouse. no uabaho indus nsistema mari, quanto maieseuiizam ‘eal etaalludors, aise aumentaamaiy-vala. Maso msmondo se dno ‘caballo omer Porque o tabulho comercial no ¢dietamante protor de small naa smplesment necesiio para elizagto da mai-vai. ‘Umpoucoadnte no mesmo capul,podese er 0 trabaercomecl no paddle mii, mato prego se sex rab et termina plo valor desu ford taal, to pelo que cus product” ete panto do acon 0 priprio Mar perce a difeldade, ms no proura reals Porgue final ateabalhader ceri o¢ produto de mai "ala como taballudorindustral de cordo com ateoria ger valor da org Aetabalho?Egueacifereng fundamentalente otmbalhador industrial aba Thador comercaestigad a uma otra s, mais implica do que cxpitaem cpitaldequeo verdadero trabalho 6somenteaqise em reac com os das maeri, com a natrea,srvindo odo o estate apenas par a reaiagio de 359 a _ (Omarxismo de Marx SOCIOLOGIA DA MOEDA segundo pot que quale er com sno gs scons qui oS eee Oc che leet troctnearmonta meen ewehmain oct eeneosetioe pi ‘Marsena cm cue quem ioe epee tec, in sl Se en irony ht donk’ Opens ade {connor om oon spin en tbe oc ac ae ‘eennetecms mace eiznoucono ces cio Mavens ‘Seems tcrirecontsen stones se rn, ‘pros Cre) nent sire ‘hc impuniel entre dass cn. Oven area pl imi de Chasis. mar i oc er a sabe ios lsirestoctdines movie ase precapva Mas pode sr emis Seq sting dies eg dr msn Ease ei de cg pn cnet a ocala nen bn inten ieeteporerere con mei epapanent presets, reser prog, Dia gue una da acon de Mas pura Cee utiasrene iene ‘enite guro fn ds mda mei, onsen so pg senior fraser tae. Toga deoratoo co more mont oem se sot not fcts merase fer peas pmo chum Aten de Mar xi quo ese st mo feimese mae ‘roo nofetnene Sn mg omovies ore Ateisan a cag een Be loc us enfin er ‘cones xian mente pean nt plo meiner ‘cnet oop nascent peste oan guts por shel deri ett morta do ences. Apri desc Con qoconlcevama mond ai como vm" que desimulscserenos srsdoqueum ao exec eos fee es Emaeandins demoed ct, epuege lence soda cites lo popo un epee no ee pt rat ‘Siar guint oma cptaltede Soeeprfaee 360 > « Raymond Aron daadeexpansoe de rerio. Marxento considers que exit a cet regula dade nesses movimentos de expan ede rota. Tende acetal 0 que, is, équasedbvio, qu na eonomi xpi tl como el existe una zo tetra permanente para que sss crises se prodzam, demos encontrar ess zo estutral na expsio de capitulo 00 do sivro “Aveo deradeirapara toa verde crise sempre apres, ilo consumo dss ne tenn prt cptasa ara dsea- ‘eres proto cim ss esen como inte acpi de cms rab da sel Bsa fraserio fee ua tol ds crsesnonenid que es economists 80 a esnexpreato, Puede que aaa profunda das eis vem da limita da ‘demanda ovivel das mass, lao so aumento dacapaidae de produto, onsite em reetir, eb uma forma aparentemente cena fato de criss 56 provirus, de emposem tempos, corslaase que produgio existent ‘so enconir demanda que a absorvs ss femal sublinhando a contzadgto cent ncapaidade de produgiea imiagko do consumo, permanecea na ierati= ‘a arnsta como aca csrtural fundamental dae crnescombinada viene mente om una out anla mae antiga de Mara da aarquia da prod capitals Eos frmala da anacqua da procs cpt era também trad {ode um fatoeridente ode queen um regime captain come aqueleque Marx salinoa meso em un rgime capitalist com ode hee no hi plaiiagto basta tudo edeenvalve por uma re edeies oma por miles individu por eso, pose que ajclnednca nto que esses indi «duos querem comprare gules ofereidaepode ocorer um excess deere dora ofereidasem relagio& demands slvivel, Considers sas proposgfesofrocem uma tori cstrfural srs, (Quanto tora conju, no este, poss considera como propriamente mans Acrescento um ponto que me azeeinportante.O propio Marcrecneceu ‘sas vests ue os endimentos das mazes aumenavarn na fase que pecs mex vr versio alguna quese ise A imitagiodo consumo das massa, ete, no perma, seu ve, uma lnerpeetas cojuntral ds criss Er a condi etratual para toda crise, 0 ‘quero amesma cosa, 361 A ‘Omarxismo de Marx Tata dizrainda uma palavasobreo jr, porque afchegamona problemas queintrssama Marx demanciebem dirs Parle, dni no prod jos porsimesmo fa gandilustodocapitlino edos economists vulstesimog rar qe odinbioenqunni tse predator dejar Noentanta,constat-e que, certs assocedade, coda e fends dejuos ude srt. Ele tem um setimento ago das ciferents fangs prcechids pel sur ou plo emprét moemonda sca, Nas socedades do pensdo, digo fazendowma interpretative, com nas sosiedads antigay, com capacidade de prado reativarenteseynant, sun «rau ferdimeno cstrulder das rags seas sem anges propriamente in vas Poi esas sociedad tradicional ura nasi do diner considered ‘como meio de pagameno. Ese dinkez, meio de pagamento, rs expresad Po indviduo rio ao individ pobre. Oindivisvn pobre, devend rebels ‘oquele forsempretad, cain cadaver mais a dependncn da credor, preci -mente porque o dinheiro que esterecebia era apenas mein de pagamento io ‘raciador de valor. Po ss, no pated, uur fo condenads, porque era um fendmenopredador. Houve,na dade Média scone oemprésin jos para sua intact, uma vez que oempeéstimo que nfo conrbul pars odesen- ‘valvimento da fore produiva ao pasa de uma fora de explores do pobre poe. Era normal por iso, que a gra ita tomas de jr para exe ‘es forma de explorist, Marx tinh plenaconsiéncia a wansformag da fang do cmpréstisn Juro edo exit, no no da Sociedade madera, quand 0 cite ven const- ‘ir um capital sufientemente importante para se omar crindr de valor. Marx se esforg para demonstor que oempréstio jroo jo, usr so fede ros bistriamenteespciticn e gue, sgundo 0 regime econdmico em que encontram,fendnenos aparentemente smelt aqurem outa ling Afungio do cxto muda cam acconomia madera Teron, naptulo XXXVI do lve Il de O capital, obisio de seu acon. ‘0 gue distngueo capital porter dejar, como elemento esenil do ‘mado de prougocapialista, do eptl suri no €aboltamente sa natura ou earacteriticn,Sinplesmente madame condiges em ‘ue ele funciona, por iss, a figure de quem toma 0 empréstino de Aire afontar 0 ereder tambon muon completamente.” 60 ¥ Raymond Aron sso signin que capitalist industrial que toma emprestado dinkeio no nas easemath ao home miserivel que vala penhorcomo pene porque aplalista industrial que toma empistim no banco ox que, por interéio do tance, toma empréstimo de autos nds est apto aap este dinero ‘empeestd, dando tral aoperse,criando valores pelo tabalho industrial, por consegute,podendoporsia wer criarmas-valine dela disper. (© ext, em sn forma mos 6 para Mary, uma pein forma de socilzagio do capital extamente como a vciedae por abs, Pos todos ess rocedimentos moderos de rio euvalem subst capital pivado por ‘um capital soil como capital eiador de alr eerlador da mais-vala ‘Gosia amb de apontar uma ida divert e profunda de Mare ue se encantes 0 expt precedente ao que acabo de citar. 0 soto notre € basement etic. O stm de ro, ase mete proetante™ ‘Ocqueconhese Max Weber notaioo parenteco. Masconinuemasa cao: E16 qu sae. A no elo moetro eng exp inamente das mercer, fno moda de prado eae, ie come peti, « {fb ns agents industri da produ ent sips personages do ‘pital gu pe pri em elo (Ou sa, sistema de cto & uma que salva peemanentemnt, pars sseguraramaivalia do cot, No stern marist, hig pra interprets “he dos fenmenoseconfmics © monetiros em eros de stoma de vale Weber, naturalment, vai mais longe- Mas enconir-s a em Mars, um exemplo deinterpretaio cultural ds fendmenos connie e soca. Sua righnaliade, 1 propio das questes monet, consist em substtul ese fendmenos em an interpreta soilégen, ATEORIA DA RENDA, (Chegoao aim ponto que gotaria deabordr, qu 6 ori da eda gue preenche a sexta seo nee do vo I de O cpa. Porque Marx tant importa tors da rend fonda? Porque rena fundies intressava mult aoseconomisas dese tempore seu mest Rinrdo,em particular, tnha a maxima eonsiderasio pela rena fain, Lembremos, pr out lado, que aque épca, primeira metade 363 a _ ‘Omarxiamo de Marx ‘seule XIX, propretisi de erasers sspotamente opis por exci e tina um papel maior queodocaptlitandusteal, A agiculturaeraumleienty ‘esencel da product nacional porconsegulneenda undraobia pop, rerio pareci dente da conomia con ums apart otra queer dl, "Nos dias tua, em uma econo indus desenvolvid, ot produton ogecoas epresentam eproximudamenteder por cento do otal do valor do pro. to nacional: or onsen questo de como repatir o produto agricola entre opersio, o artendatirio eo proprictiiofundirie pode se uma questo important, as no vital. Na pec, a agricul representa un propor ‘muito mas corsiderdvel do produto toa, «esa renda funda atid pelo propels de ters sobre srendatrio ea anche de epeculgtes econ ‘mas quanto de inignagto moral, combinagto que trnava et problema inte resante pars muito. ‘Arena faa preocupa Manx pela etna razio que ura. NSo precio _goea rena fn ten uma org ua edad material. rena funds 56 pode se eno deve ser sno frasfo da masa. Assent, tudo que Marquet édemonstar qe rend nda nto consti exchoem su tora 27 do produto lgudo.O produto liquide produto oa damai-vln Ams. ‘val étrada doteaalho vivo. Arends undra€apenas um elemento do volume soba da mais-valia. © que o interes saber por qual mecanism uma fagto esse volume total da matali ai para oproprielii fndcio. Bo problema, queclesecoloe Dito ist, Marx nto pode dela de faze ntervrem sun anise © que os ‘comomistas desde Rlatdo tina feito terse, eque Sum dado natura: fete Tidade das teas édesigual ea mesma quanta de table a err ft no gra 0 mesmo prodto materia que esa mesma quantiade de trabalho em ‘uma tera no ft Em outs plazas, o problems da rea funitaobriga ‘Marx fazer intervie no problema da mis-vaie da repatgho da mais-va dado nator desigual fetldade astra. Tod anise macs da rend ‘vaiconssirem fae inert segundo Ricardo a design fered das terras no «dleulo dared funds, en gars propsiio fundamental de gue a rend furtica€ apenas um elemento de mass Joba da mai-valia cia sobre 0 nba vive “Temes: 19 procedimento de Mars Comepaman colocando esa proposgto Incontestve:a mesma quantdade de eablho em ters deed diferente 368 -_ a Raymond Aron era quanthadesdesiguis de prodlos. questi aber agora qual sei ovalor ese preduto greta. Saberosqueovalor de umprodute quelque éigualquanidade de trabalho oxi mio neceso par producio. Quando se acrescenta um flor nat, ‘Goeéodadesigual ride, como estvero problema? Diamos qua quate de de tabalhosoci que determinao valor de wm produto éaquanidae de tab tho sca neces pa prusirameradora as eras manos tis potasem cexploragto. Ouse, que valor da merdoria er eterminado pari da.qua’ tide de trabalho, masa parieda quardadederabalho apliado sobre terra menos ft. Com iso obtemos uma nogio ques darenda diferencia, Una vex ‘quedeceiamos que var do produto agra ¢determinado plaquantidade de {cao soil nessa para produzir ee produto na terra menos ti toda ‘era ma tiers um sbreucro que estas do desig endimento da mesma _quntdade de trabalho wegundo desig friidade das tera, Asso a des ‘al etldade ds teras now da imedatamente a noo da renda diferencia ‘eoma.condgiencusiade qu opreose tena estabolecdo poo nvel dap vida da terra menos th ‘Colocado ese principio, ao nenums dficaldade ra compreersso da rena dferehl,Comumente, em Ricardo por exemplo, a tera da rena dif rena estavaprsenedaseguinte mane: medida que populagio aumenta, fice obrigado a exporar tras cada ver menos fs, qe dir, tras em «qu uma mena quantidade de trabalho gera menor produto. Asin, dimint Go do endiment do tablho por hush da menor frtidade das teres dba ‘um exces nas tras make rte, 6 dsseexcente que pode ser trad eda fur do capitalist ‘Alm des, presenta mais corrente em temas de renimento de- _aescente dem meio de produto observado.Corsiderandose a erea um rio de produsie, medida ue se aumento volume dsse meio de producto se btm um rendimente darescente, porgue nets cas, case obeigadoa prem exploratoteras cada ver menos res Max propiamententoprecisoudieo contentows com Krnul de Risrd, que lect da epitome "A vend et sempre a fee entre os poate bids empregan- so dus quatiades igus de capital ede tabla" Marxcomentaeacrescets 365 te (Omarxismo de Marx “Rico pode ter acento ena re dere ee sete deeded endo desoreurem geal . sa eliiasS éneceriaponsabemos que em todas as sera dl soon. si, sempre para ocapitaismo individual ia capcidade de sobreproduto quando se garante a abaho iia um rendimento superior ao redimenta _médio cre qual ¢clculou valor. Helo, formas de sobelicroem dasa ‘fers economia edeve-se consider na rendafundii uma stogora pat cular cde sbrehicro'a liga desig ferildade das tera, Dc es desig ferilidnde, onstatamos, pensa Mar exist uma posite de sobelro que, emverdeestarligadaa fexdmenot crn exploagi superior da mio-dechea 2 deccbertadealgum melo museca de produ, liga sg fri dade ds tras ‘A quest toda saber quer Ses om cae sober gama ants de res ponder 8 questi, que Mar istingue das pe de eda cif a rend die rencial 1 éa que rela da apleasioda mesrm quanti decptalede tala freon e fevihinde sgl a segunda rend 63 que rsa da apg de qantas diferentes de capita een eerie guns [No primeio cao, solugto simples, pit uma mesma quontidade de cpi- {60 ulzada em terenos de frlidade desigual No segundo, a stag se ‘comple, porgue se uiiza uma quate diferente de capital em terenos de feclidade igual ou de ertilidade dierent, Na sexta ego dese tec Ivo, Mars estudou no sei quantscombinashes poses com a mesma quantiade Ge capital em terenos de ertlidade diferent, com quatidades diferentes de ‘pital et Pode ere complicdo, porque na prime fase do aumento do cp fal ele di mais eem seguida menos, o que leva un nmeno de exempos numéinsconsiderivel So vrias denen, No exqusgamos de que se rata de manuseritos. Nao sabemo il forma defini Marx daca a su trabalho. Mas bata compreender gue entre ees dos ips de rene diferencias existe uma Aileen do pono de vist da repatigh. [No que concern 3 rena diferencia n1, it é, mesma quantiade de ‘pital terreno de frida desigaa ovoume global ess rena dierencal epee do percenual de terenos com ertiidade superior ques co ri «de inferior em eacto ao total. Quer dizer que haven mais rend fies Aiferencial medida que houver mais tertenos com fetldade pero os eee: nos a partir dos quas se estabelecen 0 prego. Dedr-se data mai-vaia por 366 v Raymond Aron consegulnte a epartigndosbrlucro dacoered eparto da enda funda prec para tanto concer a proporst de repario dos diferentes erzenos feressendo Stes No que concerned rena diene 20 problem €ddrene, pols a cbt spllomisncaptneSmtmtaca r reper lotro ee roamentrio capi. Arend ira 1 e manta do opts ore decree maton aan que aren tro nfo em ag. Ao contra reader como redo crm seer pas rend, ie guerra nga Prope so ano a queer poplars ee, Ox porque a epar da ends ie 2 vcs deperder Supe decreas econ pre rior propeiecfantcioe crea. fos colorant guste en ra sb ue Em prion crap anne conic an e ompse deo protien donde ieee 8 fc ana, comprender Pore © eps fii conerva cn renda decal E oo prope do ‘ec. Din ama ein nde ase eprtiene odo ‘opie fandin ee aprox doa geld non da ade tomidende ‘as como pode have ua ed funda bcs? Como seria pose sa lernem que feridde nis ann per dager, tprermesme asim uma ena? Acetone etn ose en ingungen mans: saen, dee sein eal qu determina amo da produ pode gsr prs sna frag dot aaa eptora un corerpnce ne cpt ogo dade ho nie Un remo inde que odes arr pore maps ivi ainda no pe under ewe moplnerde ‘rar pore em vitae da concoct uma ten der Ii corte de comet calendar tl do capital do ame Corirado capita contac varie Darel asguint quest: emai cone stor exo pode cnr paraiso da ‘mivlasperr ag quethecabeen fan d percent dese cpt dentro dcop cto constdad? A rerponts de Mars consis dier ueumruopodecerservarena io dernier qua eae na inedidem gee ro force delinitar accor Ogualamen da 367 _— (O marxismo de Marx tena de rosé porque, etna dear xn um ano queemproga reaver tenis operirio for mais levade que em outros ame, 0 capa fui por coneeguint, ers haar ta da masala poral mélo. Masse um rao ‘ean como rear ou impediraconcorrncs segundo Marx serkcapazdeconserar pr lua fragho da masala total da sociedad coriderada superior a Seu ‘pil ean um copia socal tot: Enconta-e esa demonstragSono capitulo XLV

Você também pode gostar