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E SUCESSO PROFISSIONAL
Professor Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
Assista ao Vídeo de Apresentação da Disciplina:
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AUTOR
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INTRODUÇÃO
Prezado (a) aluno (a),
Convido você a fazermos juntos uma autorreflexão sobre o que pode ser mais
importante ou essencial para sermos bem-sucedidos, não apenas no mercado de trabalho,
mas, sobretudo na vida. Para isso, precisamos nos enxergar para além das características
profissionais, mas como seres humanos complexos e em constante desenvolvimento.
Nesse sentido, veremos que conhecer a si mesmo é a forma mais eficiente de
se autodesenvolver. Por isso, vamos recorrer a conhecimentos trazidos pela neurociência
(funcionamento do cérebro) e também da psicanálise para compreendermos melhor os
conceitos de racionalidade, consciência, sentimentos, emoções, etc.
Depois, seguiremos adiante abrindo os caminhos para a descoberta de quais habili-
dades e talentos nos tornam únicos e especiais. Para isso, vamos nos concentrar em identi-
ficar aquilo que fazemos de melhor, ou pelo menos, descobrir nossos principais potenciais e
investir neles, para de fato nos tornarmos quem somos ou quem deveríamos ser.
Enfim, conheceremos os conceitos e definições sobre o Marketing Pessoal, conhe-
cendo também seu composto e principais ferramentas. Por último, vamos tratar de outros
temas muito relevantes que auxiliam no desenvolvimento do marketing pessoal, como a
comunicação verbal e não verbal (linguagem corporal) e a imagem ou marca pessoal.
Bons estudos!
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SUMÁRIO
TÓPICO 1
Autoconhecimento
TÓPICO 2
Autodesenvolvimento
TÓPICO 3
Encontre Seu Propósito
TÓPICO 4
Marketing Pessoal
TÓPICO 5
O Composto de Marketing Pessoal
TÓPICO 6
Ferramentas do Marketing Pessoal
TÓPICO 7
Imagem Pessoal
TÓPICO 8
Crie Sua Marca Pessoal
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TÓPICO
AUTOCONHECIMENTO
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TÓPICO 1 AUTOCONHECIMENTO 5
Por meio do autoconhecimento, podemos conhecer não apenas nossas caracterís-
ticas superficiais, mas também saber mais sobre nossa personalidade. Com isso, podemos
nos aprofundar em nossas verdadeiras fraquezas e forças, nossos desejos e medos e,
portanto, sermos mais conscientes sobre nós mesmos.
A frase acima, que abre esse tópico, é de Carl Jung, renomado psiquiatra e psi-
coterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. Graças aos estudos de Jung sobre o
processo psicológico do indivíduo e sua abordagem sobre o consciente e o inconsciente,
hoje podemos compreender melhor os aspectos mais profundos da mente humana.
Jung nos apresenta o que chamamos de consciência, como um pequeno fragmen-
to de um universo gigantesco que se forma a mente humana. Podemos compreender que
aquilo que denominamos como nós mesmo, nossa personalidade ou que podemos chamar
de ego, é apenas a ponta de um imenso iceberg.
O consciente é onde reside nosso raciocínio, sensações e pensamentos e, é ape-
nas uma fração de nossa totalidade. Já o inconsciente é dividido em duas partes, uma mais
próxima da superfície, o inconsciente pessoal, no qual reside nossas memórias que quando
necessário, muitas vezes, vem à tona (ao consciente), nossas fantasias e lembranças.
A outra parte do inconsciente é mais profunda e Jung a chama de inconsciente
coletivo. É onde estão submersos nossos desejos, medos, pulsões inatas e muitos outros
aspectos de nossa alma que ficam, às vezes, adormecidos, mas que são responsáveis por
grande parte das nossas ações, emoções e comportamentos, sem que tenhamos nenhuma
consciência disso.
TÓPICO 1 AUTOCONHECIMENTO 6
A teoria de Jung trata o consciente e inconsciente como opostos essenciais e comple-
mentares da nossa mente, que funcionam de maneira sublime para nos permitir viver, aprender
e evoluir cada vez mais. Portanto, apesar de mantermos no consciente apenas uma pequena
parcela dos elementos advindos do inconsciente, ambos se comunicam constantemente.
O famoso Sigmund Freud (1856-1939), conhecido como fundador da psicanálise,
influenciou e muito as teorias de Jung e de outros cientistas. Freud também tinha como ob-
jeto de interesse o inconsciente e sua teoria também nos revela que estamos conscientes
de apenas um pequeno número de pensamentos, memórias, sentimentos e desejos.
Você já deve ter ouvido falar de Id, Ego e Superego. Pois é, esses são termos bas-
tante comuns e que, muitas vezes, utilizamos no dia a dia para determinar alguém que tem
“personalidade forte” ou uma vaidade “ego” extremo. Pois é, esse modelo da personalidade
humana, foi elaborado por Freud com o objetivo de compreender um pouco mais sobre a
relação entre o inconsciente e a consciência.
Para isso, denominou-se uma estrutura da personalidade humana, composta por
três grandes sistemas: o Id, o Ego e o Superego, como apresentado a seguir por Cloninger
(1999, p. 46):
TÓPICO 1 AUTOCONHECIMENTO 7
Viu como é surpreendente quando compreendemos melhor a complexidade do
que nos define como “ser humano”. Somos tão complexos e apesar dessas contribuições
dos grandes pensadores da alma humana, estamos apenas arranhando a superfície do
entendimento de como funciona essa incrível “máquina” chamada cérebro.
O nosso sistema nervoso é tão complexo, que não poderíamos dar conta de ter
consciência de todas as milhares de funções que ele desempenha a cada segundo. Já pen-
sou se tivéssemos consciência de cada comando que nosso cérebro dá ao nosso corpo?
Impossível, não é?
Esse magnífico mecanismo, permite que inúmeras funções do organismo aconte-
çam no automático. Não precisamos parar para pensar e dar um comando a cada batida
do nosso coração, ou a cada respiração ou para abrir e fechar os olhos a cada milésimo de
segundo. É esse sistema que permite ao ser humano, ser incrível.
INDICAÇÃO DE VÍDEOS
Aprenda ainda mais assistindo aos vídeos abaixo. Basta clicar nos links ou apontar
a câmera do seu celular para o QRcode:
Link: https://www.youtube.com/watch?v=zdCp4U8fw6g
TÓPICO 1 AUTOCONHECIMENTO 8
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TÓPICO
AUTODESENVOLVIMENTO
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Para nossa reflexão inicial, vamos utilizar a frase do poeta grego Píndaro, “Torna-te
o que tu és”. Essa é uma frase forte, pois se levarmos em conta o que vimos anteriormen-
te, boa parte do tempo não estamos no controle do nosso ser e a quase totalidade do que
entendemos como eu está submerso no campo do inconsciente. Mesmo assim, ao longo
da vida, vamos formulando uma ideia fixa daquilo que acreditamos ser, nossa “persona” ou
“ego” e da imagem que acreditamos que os outros tenham de nós.
No entanto, esse personagem ou personagens que construímos a partir da nossa
percepção e daquilo que acreditamos que os outros pensam de nós, também é fortemen-
te influenciado pela cultura que vivemos, pelos padrões impostos pela sociedade, pelas
escolhas que fazemos e também as que deixamos de fazer, nos estudos, profissões, rela-
cionamentos, etc.
É muito comum que uma criança sonhe em ser astronauta, jogador de futebol,
médica, bailarina, professora “quando crescer”. Mas pouco tempo depois, pelas influências
externas, é comum que essa escolha mude e mais adiante mude novamente e talvez várias
vezes até a chegada angustiante do vestibular e da escolha de qual faculdade fazer e
quando chega lá, pode ser que não seja bem aquilo que se esperava.
TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO 9
Daí, alguns mudam de curso, outros desistem e vão fazer algo completamente
diferente, outros concluem com desânimo, mas depois fazem outras escolhas. Outros só
mudam de ideia quando estão no mercado de trabalho e partem para outra. Já alguns
poucos se sentem plenamente realizados, identificados e felizes com a escolha que fez e
dizem querer fazer isso pelo resto da vida.
É complicado mesmo, são poucos que não passam por essa dúvida ou que não se
arrependem de certas escolhas. Isso ocorre, porque descobrir quem somos ou tornar-se
quem realmente somos “predestinados” a ser é um dos maiores desafios do ser humano.
No mundo do trabalho também passamos por muitos conflitos quanto a escolha
da profissão e o desenvolvimento de uma carreira. Isso para aqueles que podem se dar
ao luxo de escolher uma profissão, enquanto a maioria das pessoas em um país como o
nosso, que não oferece oportunidades, tem de se contentar em ter um trabalho.
Os desafios, barreiras e falta de orientação correta durante os anos de estudo
levam muitos jovens a chegar no mercado de trabalho sem ter “se descoberto” ou sem
desenvolver seus talentos e potenciais. É muito comum encontrar nas empresas pessoas
desmotivadas e frustradas com seu trabalho e que não encontram sentido de realização em
suas tarefas ou profissões.
Mas esse ambiente não tem só elementos negativos, pelo menos não para as orga-
nizações que estiverem preparadas para aproveitar esse potencial gigantesco de talentos
desperdiçados todos os dias. A empresa tem de ser uma verdadeira “usina de talentos” e
criar condições adequadas para o autodesenvolvimento de seus colaboradores.
TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO 10
2.1 O que é Talento?
TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO 11
Para Chiavenato (2016, p. 167), uma pessoa talentosa significa uma “pessoa muito
valiosa”. Ou seja, dotada de competências além da média. No entanto, o autor reforça que
os talentos, “assim como as sementes, requerem um terreno adequado para sobreviver e
prosperar, condições climáticas razoáveis, chuva e certos cuidados”.
Buckingham e Clifton (2008, p. 55), expandem ainda mais esse conceito de talento
ao dizer que talento é um padrão recorrente de pensamento, sensação ou comportamento
que insiste e persiste e que pode ser usado produtivamente. “Se você é instintivamente
curioso, isso é um talento. Se é competitivo, isso é um talento. Se é sedutor, persistente,
responsável, isso é um talento”.
Você pode estar se perguntando, o que cria esses padrões recorrentes que po-
demos chamar de talentos? Eu posso redefinir esses padrões? Como resposta a essas
perguntas, Buckingham e Clifton (2008, p. 57), afirmam que “seus padrões recorrentes são
criados pelas conexões do seu cérebro e além de certa idade, você NÃO será capaz de
esboçar um desenho completamente novo – seus talentos são permanentes”.
Mas calma! Isso não é ruim, podemos estar frustrados por não usar os nossos
talentos de forma plena ou adequada para contribuir de fato com a sociedade com nossas
aptidões, isso é uma coisa, mas não precisamos nos desesperar em ser o que não somos,
mudar o imutável.
O grande erro da maioria dos profissionais e das organizações, está em gastar
tempo e dinheiro, isso mesmo, gastar em programas de treinamentos que são “corretivos”,
tentando reconfigurar o cérebro das pessoas para que elas se adequem ou façam o que
NÃO nasceram para fazer, ou aquilo que vai contra o que ela desenvolve naturalmente nos
seus primeiros anos de vida.
Notou como é gigantesco, mas não impossível, o desafio de reconhecer e desenvol-
ver talentos. Para isso, é preciso acompanhar as mudanças de pensamento e considerar as
novas perspectivas como a gestão de inteligências, identificando os talentos das pessoas
e os canalizando para as funções certas. A pessoa certa, na função certa, fazendo bem o
que gosta e se sente realizada em fazer.
TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO 12
2.2 Diferença entre talento e habilidade
TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO 13
Na maior parte do tempo, somos cobrados para aprender coisas que não nos
identificamos e desenvolver habilidades e competências para aquilo que a sociedade ou
as empresas acreditam que devemos ser ou fazer. Para isso, sem a menor cerimônia, nos
empurram goela abaixo, dezenas de horas de treinamento, capacitação, cursos e outras
maneiras de moldar nosso ser a padrões que não nos cabe.
Isso não significa que não devemos desenvolver habilidades essenciais, impor-
tantes para qualquer área de atuação, como: comunicar-se bem, relacionar-se bem com
as pessoas, ter inteligência emocional e até habilidades específicas como operar um novo
programa de computador para auxiliar no trabalho ou aprender uma nova língua. Mas,
essas habilidades devem ser direcionadas para potencializar nossos talentos.
Essa predisposição ou o tal do “talento natural” pode ter deixado você um pouco
desanimado (a) e até pode ter passado pela sua cabeça tal pensamento “Mas poxa vida!
Eu queria tanto aprender a tocar um instrumento, falar uma nova língua ou praticar tal
esporte, será que se eu não tiver propensão ao desenvolvimento desse ou daquele tipo de
inteligência eu nunca vou conseguir?”
Calma, uma coisa é preciso ficar bem clara, não é porque não temos um talento natural
ou um dom, que não podemos aprender e desenvolver certas “inteligências” ou habilidades.
Se você realmente quer ou precisa aprender algo e se dedica a isso, você vai conseguir.
Para tudo na vida precisamos também fazer escolhas e ter foco. Não dá para ser
bom em tudo, é humanamente impossível. Por isso, é importante verificar quais habilidades
são essenciais para sua vida e sua atuação profissional.
Podemos considerar um talento como uma mistura entre conhecimento, técnicas
e até instinto. Dominar esses elementos é entendido por muitos como uma arte que exige
muito preparo para desenvolver habilidades intrapessoais (cognitivas) e interpessoais (re-
lacionamentos).
TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO 14
Podemos acrescentar nas habilidades intrapessoais, com a colaboração da teoria
das inteligências múltiplas de Gardner1 , as capacidades:
● Possuir uma imagem precisa de si mesmo (das próprias forças e limitações);
● Ter consciência dos estados de humor, intenções, motivações,
temperamento e desejos.
INDICAÇÃO DE VÍDEOS
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Link: https://www.youtube.com/watch?v=lhKsvQQD-B0
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VÍDEO 2: 9 TIPOS DE INTELIGÊNCIA, 9 PERSONAGENS |
TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS (HOWARD GARDNER)
Link: https://youtu.be/nVUcEA5QhnA
TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO 16
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ENCONTRE
TÓPICO
SEU
PROPÓSITO
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que precisamos fazer para descobrir e desenvolver nossos talentos, vamos falar sobre o
profissional que lhe permita aplicar seus talentos em todo seu potencial e também trazer um
As pessoas com propósitos são brilhantes e costumam fascinar aqueles que as ro-
deiam, pois a força e a alegria que sentem no trabalho magnetizam a todos. Quer marketing
pessoal melhor que isso? Ser referência, ser admirado, fazer um trabalho com significado
Mas se fosse fácil, não teríamos tantas pessoas estressadas e chateadas com o
que fazem a ponto de não ver motivos, a não ser o salário no final do mês, para levantar-se
cedo às segundas-feiras e enfrentar o dia com motivação. Para isso, vamos refletir sobre o
contexto atual e com isso encontrar saídas para descobrir nosso propósito, ou pelo menos
enxergar que ambiente de trabalho ou organização são mais adequados aos nossos valo-
INDICAÇÃO DE VÍDEOS
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Link: https://www.youtube.com/watch?v=ecsd2Nk33w4
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TÓPICO
MARKETING
PESSOAL
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como “produto”, como para Oliveira Neto (1999), que defende o marketing pessoal, afirmando
que não essa técnica não trata nem reduz as pessoas a um objeto (OLIVEIRA NETO, 1999).
Ao invés disso, o autor afirma que o marketing pessoal valoriza o ser humano
intelectual e espiritual.
lhor nesse mercado e tenha as melhores opções de atuação. Portanto, o Marketing Pessoal
facilitam a obtenção do sucesso pessoal e profissional, seja para conquistar uma nova
posição no mercado de trabalho ou para manter sua posição atual. Essas ações planejadas
compreendem não só a divulgação de uma melhor imagem de nós mesmos, mas também
Nesse sentido, sua aplicação implica em um desenvolvimento muito mais amplos do que as
Vale ressaltar que o marketing pessoal deve ir além das regras básicas de etiqueta,
apresentação e vestimenta. Pois o marketing pessoal tem como foco um ser humano, que
apesar da aparência, que é importante, é muito mais profundo e complexo. Logo, trata-se de
um trabalho de dentro para fora. É muito mais intrínseco, devido a sua individualidade, pois
cada indivíduo é um ser único, dotado de suas características emocionais e comportamentais.
Segundo Persona (2010), a expressão marketing pessoal vem sendo confundida
ou relacionada apenas a ações de melhoria de apresentação pessoal. É importante levar
em consideração a “embalagem”, ou seja, a aparência. Mas sem um bom “conteúdo”,
como: formação adequada, competências técnicas, boa comunicação, empatia, tolerância,
inteligência emocional, o profissional não se sustenta em um ambiente competitivo.
Nesse sentido, é importante não confundir Marketing Pessoal com etiqueta em-
presarial, ou pelo menos, não apenas. É claro que existe uma série de condutas e regras
sociais e empresariais que ajudam no convívio entre as pessoas e podem e devem ser
aprendidas e exercidas: saudações, cumprimentos, posturas e comportamentos no trato
profissional são essenciais.
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Link: https://www.youtube.com/watch?v=BXO-5mNJwqA
5
TÓPICO
O COMPOSTO
DE MARKETING
PESSOAL
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● Produto/Você
Refere-se a uma pessoa como produto, no qual são vinculadas suas características
físicas e comportamentais. Portanto, a pessoa ou “você” é a base do composto do marketing
pessoal e todos seus atributos e características positivos devem ser reforçados.
● Praça/Colocação desejada
● Promoção/Divulgando Você
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TÓPICO
FERRAMENTAS
DO MARKETING
PESSOAL
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● Apresentação
De acordo com Melo (2017, p. 41), a apresentação é a primeira imagem que passa-
mos ao em uma entrevista de emprego, o que pode significar uma empatia imediata entre
ambas as partes “a primeira impressão é muito importante, refletem elementos que passam
características pessoais da pessoa, postura, vestimentas demonstram um pouco do que o
indivíduo realmente é”.
Nesse sentido, a aparência torna-se fundamental para o marketing pessoal. Mas é
preciso estar atento, pois de acordo com a cultura de cada organização, as políticas quanto
a aparência no ambiente de trabalho podem ser diferentes. Algumas empresas podem ser
menos tradicionais ou conservadoras e permitem que seus colaboradores fiquem à vontade
quanto a vestimentas e acessórios, mas, por outro lado, existem empresas conservadoras
que valorizam certos atributos e símbolos estabelecidos no mundo corporativo e por isso
exigem que seus funcionários usem roupas mais formais.
● Competências
A competência pode ser considerada como uma aptidão que diferencia a pessoa
e a torna referência em um determinado assunto ou cargo dentro da organização. “Uma
pessoa é competente quando é útil e agrega valor ao meio que vive”. (MELO, 2017, p. 40).
No entanto, vem crescendo nas organizações a exigência por aspectos mais
completos a respeito dos resultados que um colaborador pode entregar e o quanto suas
características pessoais podem colaborar para isso. Um conceito surgido na década de
1990 ganha cada vez mais força, se refere ao que alguns autores chamam de CHA (Conhe-
cimentos, Habilidades e Atitudes) que são necessários para o cumprimento de uma função
ou o desempenho em um determinado cargo.
● Networking
O termo networking deriva da união de duas palavras da língua inglesa: “net”, que
significa rede, e “working” que significa trabalhando. Portanto, podemos compreender o
networking como um “trabalho de construção de uma rede de conexões interpessoais que
facilitam a troca e geram ganhos para todos os envolvidos” (MELO, 2017, p. 42).
Segundo Melo (2017, p. 42), essa rede de relacionamentos e contatos profissionais
pode ser composta de pessoas quanto por organizações. Nesse sentido, o networking pode
ser uma ferramenta poderosa para o sucesso profissional.
De acordo com Melo (2017, p. 42) é importante que o indivíduo faça seu marketing
pessoal para que seja reconhecido e lembrado no mercado de trabalho. Para garantir sua
eficiência é necessário seguir alguns passos como:
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TÓPICO
IMAGEM
PESSOAL
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8
TÓPICO
CRIE SUA
MARCA
PESSOAL
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INDICAÇÃO DE VÍDEOS
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a câmera do seu celular para o QRcode:
Link: https://www.youtube.com/watch?v=gGVYnplHIvA
Link: https://www.youtube.com/watch?v=2ziSsd13qzE
Chegamos ao fim do nosso material, mas não ao fim da grande jornada em busca
do conhecimento. Procurei trazer para você os principais conceitos a respeito do Marketing
Pessoal e também aprofundar e ao mesmo tempo ampliar o tema para que pudéssemos ir
além dos conhecimentos tradicionais.
Abordamos, sobretudo, o desenvolvimento pessoal e vimos que essa é a essência
do Marketing Pessoal, pois torna-se bem-sucedido e valorizado no mercado de trabalho
aquele que tem consciência de suas potencialidades e as desenvolvem de forma plena.
Para isso, nos atrevemos juntos a fazer uma viagem por alguns conhecimentos
ligados à neurociência e a psicanálise para nos aprofundarmos no entendimento da perso-
nalidade e comportamento humano, com isso podemos enxergar para além das caracterís-
ticas profissionais, mas como seres humanos complexos e em constante desenvolvimento.
Vimos também que nossas habilidades e talentos nos tornam únicos e especiais,
mas que para nos desenvolvermos de forma plena é preciso se auto descobrir e identificar
nossos potenciais e pontos fortes, para nos fazermos melhor e sermos de fato o que somos
ou quem deveríamos ser.
Também conhecemos as principais definições e conceitos sobre o marketing tradi-
cional e o Marketing Pessoal, conhecendo também seu composto e principais ferramentas.
Por fim, em nossa última unidade, tratamos de outros temas importantes para o desenvolvi-
mento do marketing pessoal, como a comunicação verbal e não verbal (linguagem corporal)
e a imagem ou marca pessoal.
37
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41
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