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MARKETING PESSOAL

E SUCESSO PROFISSIONAL
Professor Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
Assista ao Vídeo de Apresentação da Disciplina:
https://www.youtube.com/watch?v=AlqMNucqMsQ&t=2s
AUTOR

Jorge Luiz Garcia Van Dal

● Mestre em Comunicação Social.


● Bacharel em Comunicação Social (Jornalismo).
● Licenciado em Letras (Inglês/Português).
● Especialista em Marketing (MBA).
● Especialista em Mídias Digitais.
● Produtor de Conteúdos Digitais e Autor de Livros e Materiais Didáticos para EAD.
● Professor Formador em EAD.
● Professor de pós-graduação em cursos de MBA.
● Coordenador EAD do Centro Universitário UniFatecie.
● Ampla experiência como diretor, produtor e apresentador de programas de TV
e campanhas publicitárias.
● Desenvolvedor de planejamento e estratégias de Marketing Digital.

Informações e contato:
Currículo Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/5270157648027912
Linkedin: https://br.linkedin.com/in/jorge-van-dal-89677129
E-mail: jorge.vandal@fatecie.edu.br

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INTRODUÇÃO
Prezado (a) aluno (a),

Convido você a fazermos juntos uma autorreflexão sobre o que pode ser mais
importante ou essencial para sermos bem-sucedidos, não apenas no mercado de trabalho,
mas, sobretudo na vida. Para isso, precisamos nos enxergar para além das características
profissionais, mas como seres humanos complexos e em constante desenvolvimento.
Nesse sentido, veremos que conhecer a si mesmo é a forma mais eficiente de
se autodesenvolver. Por isso, vamos recorrer a conhecimentos trazidos pela neurociência
(funcionamento do cérebro) e também da psicanálise para compreendermos melhor os
conceitos de racionalidade, consciência, sentimentos, emoções, etc.
Depois, seguiremos adiante abrindo os caminhos para a descoberta de quais habili-
dades e talentos nos tornam únicos e especiais. Para isso, vamos nos concentrar em identi-
ficar aquilo que fazemos de melhor, ou pelo menos, descobrir nossos principais potenciais e
investir neles, para de fato nos tornarmos quem somos ou quem deveríamos ser.
Enfim, conheceremos os conceitos e definições sobre o Marketing Pessoal, conhe-
cendo também seu composto e principais ferramentas. Por último, vamos tratar de outros
temas muito relevantes que auxiliam no desenvolvimento do marketing pessoal, como a
comunicação verbal e não verbal (linguagem corporal) e a imagem ou marca pessoal.

Bons estudos!

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SUMÁRIO
TÓPICO 1
Autoconhecimento

TÓPICO 2
Autodesenvolvimento

TÓPICO 3
Encontre Seu Propósito

TÓPICO 4
Marketing Pessoal

TÓPICO 5
O Composto de Marketing Pessoal

TÓPICO 6
Ferramentas do Marketing Pessoal

TÓPICO 7
Imagem Pessoal

TÓPICO 8
Crie Sua Marca Pessoal

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1
TÓPICO

AUTOCONHECIMENTO
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A famosa frase “Conhece-te a ti mesmo” atribuída ao oráculo de Delfos e posterior-


mente atribuída também a Sócrates um dos pais da filosofia, nos aponta a importância do au-
toconhecimento como o primeiro e mais importante passo para nosso autodesenvolvimento.
Parece claro, que quanto mais eu me conhecer, mais eu posso me desenvolver
como ser humano. Mas esse conceito não é novo, trata-se de uma filosofia antiga e pode-
rosa que surgiu de uma ideia “simples” também de Sócrates, um dos grandes sábios da
humanidade e que proferiu a frase “Só sei que nada sei”.
Fique tranquilo (a), essa não é uma aula de Filosofia. Apesar de ser uma ótima
fonte de sabedoria, não vamos nos aprofundar nas ideias dos grandes pensadores, vamos
apenas usá-las como ponto de partida para mergulhar em nossa autorreflexão.
As palavras de Sócrates nos fazem pensar que, aquele que acredita saber muito
ou saber tudo, na verdade é um ignorante, pois não tem mais nada a aprender, nem a
ensinar. É por isso que eu acredito na força dessas duas expressões como ponto de
partida para a verdadeira sabedoria. Só assim, podemos começar a traçar o caminho
pela busca do conhecimento e aprender, de fato, coisas novas sobre o mundo e sobre si
mesmo (autoconhecimento).
Segundo Brazil (2012, p.34), o famoso “só sei que nada sei” confere o “lugar do
humano na apreensão de sua própria condição de não saber diante das coisas do mundo”.
De acordo com o autor, quando Sócrates toma conhecimento de sua ignorância, se
aproxima mais da verdade e da condição dos homens do que aqueles que se julgam deten-
tores de alguma sabedoria. “Por isso ele é o mais sábio dos homens” (BRAZIL, 2012, p. 34).

TÓPICO 1 AUTOCONHECIMENTO 5
Por meio do autoconhecimento, podemos conhecer não apenas nossas caracterís-
ticas superficiais, mas também saber mais sobre nossa personalidade. Com isso, podemos
nos aprofundar em nossas verdadeiras fraquezas e forças, nossos desejos e medos e,
portanto, sermos mais conscientes sobre nós mesmos.

1.1 Neurociência e Psicologia: racionalidade, consciência, sentimentos, emoções


“Até você se tornar consciente, o inconsciente irá


dirigir sua vida e você vai chamá-lo de destino”.
Carl Jung

A frase acima, que abre esse tópico, é de Carl Jung, renomado psiquiatra e psi-
coterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. Graças aos estudos de Jung sobre o
processo psicológico do indivíduo e sua abordagem sobre o consciente e o inconsciente,
hoje podemos compreender melhor os aspectos mais profundos da mente humana.
Jung nos apresenta o que chamamos de consciência, como um pequeno fragmen-
to de um universo gigantesco que se forma a mente humana. Podemos compreender que
aquilo que denominamos como nós mesmo, nossa personalidade ou que podemos chamar
de ego, é apenas a ponta de um imenso iceberg.
O consciente é onde reside nosso raciocínio, sensações e pensamentos e, é ape-
nas uma fração de nossa totalidade. Já o inconsciente é dividido em duas partes, uma mais
próxima da superfície, o inconsciente pessoal, no qual reside nossas memórias que quando
necessário, muitas vezes, vem à tona (ao consciente), nossas fantasias e lembranças.
A outra parte do inconsciente é mais profunda e Jung a chama de inconsciente
coletivo. É onde estão submersos nossos desejos, medos, pulsões inatas e muitos outros
aspectos de nossa alma que ficam, às vezes, adormecidos, mas que são responsáveis por
grande parte das nossas ações, emoções e comportamentos, sem que tenhamos nenhuma
consciência disso.

TÓPICO 1 AUTOCONHECIMENTO 6
A teoria de Jung trata o consciente e inconsciente como opostos essenciais e comple-
mentares da nossa mente, que funcionam de maneira sublime para nos permitir viver, aprender
e evoluir cada vez mais. Portanto, apesar de mantermos no consciente apenas uma pequena
parcela dos elementos advindos do inconsciente, ambos se comunicam constantemente.
O famoso Sigmund Freud (1856-1939), conhecido como fundador da psicanálise,
influenciou e muito as teorias de Jung e de outros cientistas. Freud também tinha como ob-
jeto de interesse o inconsciente e sua teoria também nos revela que estamos conscientes
de apenas um pequeno número de pensamentos, memórias, sentimentos e desejos.
Você já deve ter ouvido falar de Id, Ego e Superego. Pois é, esses são termos bas-
tante comuns e que, muitas vezes, utilizamos no dia a dia para determinar alguém que tem
“personalidade forte” ou uma vaidade “ego” extremo. Pois é, esse modelo da personalidade
humana, foi elaborado por Freud com o objetivo de compreender um pouco mais sobre a
relação entre o inconsciente e a consciência.
Para isso, denominou-se uma estrutura da personalidade humana, composta por
três grandes sistemas: o Id, o Ego e o Superego, como apresentado a seguir por Cloninger
(1999, p. 46):

ID: é primitivo, fonte dos impulsos biológicos. Ele é inconsciente.


EGO: é parte racional da personalidade que lida com o mundo real. É a estrutura
mais consciente da personalidade.
SUPEREGO: consiste nas regras e ideias da sociedade que foram interiorizadas
pelo indivíduo. Pequena parte é consciente.

TÓPICO 1 AUTOCONHECIMENTO 7
Viu como é surpreendente quando compreendemos melhor a complexidade do
que nos define como “ser humano”. Somos tão complexos e apesar dessas contribuições
dos grandes pensadores da alma humana, estamos apenas arranhando a superfície do
entendimento de como funciona essa incrível “máquina” chamada cérebro.
O nosso sistema nervoso é tão complexo, que não poderíamos dar conta de ter
consciência de todas as milhares de funções que ele desempenha a cada segundo. Já pen-
sou se tivéssemos consciência de cada comando que nosso cérebro dá ao nosso corpo?
Impossível, não é?
Esse magnífico mecanismo, permite que inúmeras funções do organismo aconte-
çam no automático. Não precisamos parar para pensar e dar um comando a cada batida
do nosso coração, ou a cada respiração ou para abrir e fechar os olhos a cada milésimo de
segundo. É esse sistema que permite ao ser humano, ser incrível.

INDICAÇÃO DE VÍDEOS

Aprenda ainda mais assistindo aos vídeos abaixo. Basta clicar nos links ou apontar
a câmera do seu celular para o QRcode:

Vídeo: Humildade Psicológica (Pedro Calabrez):

Link: https://www.youtube.com/watch?v=zdCp4U8fw6g

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2
TÓPICO

AUTODESENVOLVIMENTO
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“Torna-te o que tu és”


Píndaro

Para nossa reflexão inicial, vamos utilizar a frase do poeta grego Píndaro, “Torna-te
o que tu és”. Essa é uma frase forte, pois se levarmos em conta o que vimos anteriormen-
te, boa parte do tempo não estamos no controle do nosso ser e a quase totalidade do que
entendemos como eu está submerso no campo do inconsciente. Mesmo assim, ao longo
da vida, vamos formulando uma ideia fixa daquilo que acreditamos ser, nossa “persona” ou
“ego” e da imagem que acreditamos que os outros tenham de nós.
No entanto, esse personagem ou personagens que construímos a partir da nossa
percepção e daquilo que acreditamos que os outros pensam de nós, também é fortemen-
te influenciado pela cultura que vivemos, pelos padrões impostos pela sociedade, pelas
escolhas que fazemos e também as que deixamos de fazer, nos estudos, profissões, rela-
cionamentos, etc.
É muito comum que uma criança sonhe em ser astronauta, jogador de futebol,
médica, bailarina, professora “quando crescer”. Mas pouco tempo depois, pelas influências
externas, é comum que essa escolha mude e mais adiante mude novamente e talvez várias
vezes até a chegada angustiante do vestibular e da escolha de qual faculdade fazer e
quando chega lá, pode ser que não seja bem aquilo que se esperava.

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Daí, alguns mudam de curso, outros desistem e vão fazer algo completamente
diferente, outros concluem com desânimo, mas depois fazem outras escolhas. Outros só
mudam de ideia quando estão no mercado de trabalho e partem para outra. Já alguns
poucos se sentem plenamente realizados, identificados e felizes com a escolha que fez e
dizem querer fazer isso pelo resto da vida.
É complicado mesmo, são poucos que não passam por essa dúvida ou que não se
arrependem de certas escolhas. Isso ocorre, porque descobrir quem somos ou tornar-se
quem realmente somos “predestinados” a ser é um dos maiores desafios do ser humano.
No mundo do trabalho também passamos por muitos conflitos quanto a escolha
da profissão e o desenvolvimento de uma carreira. Isso para aqueles que podem se dar
ao luxo de escolher uma profissão, enquanto a maioria das pessoas em um país como o
nosso, que não oferece oportunidades, tem de se contentar em ter um trabalho.
Os desafios, barreiras e falta de orientação correta durante os anos de estudo
levam muitos jovens a chegar no mercado de trabalho sem ter “se descoberto” ou sem
desenvolver seus talentos e potenciais. É muito comum encontrar nas empresas pessoas
desmotivadas e frustradas com seu trabalho e que não encontram sentido de realização em
suas tarefas ou profissões.
Mas esse ambiente não tem só elementos negativos, pelo menos não para as orga-
nizações que estiverem preparadas para aproveitar esse potencial gigantesco de talentos
desperdiçados todos os dias. A empresa tem de ser uma verdadeira “usina de talentos” e
criar condições adequadas para o autodesenvolvimento de seus colaboradores.

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2.1 O que é Talento?

É muito comum confundir o desenvolvimento de algumas habilidades com o de-


senvolvimento de talentos. Mas afinal de contas, o que é o talento?
Os talentos são únicos, inerentes a cada um, uma força da natureza que deve ser
valorizada, estimulada e desenvolvida. Mas, se alguém é conduzido ou forçado a fazer algo
que não se identifica, que não se sente pleno e realizado, torna-se um desastre. Por isso
milhões de pessoas estão frustradas, deprimidas e desmotivadas por não desenvolverem
seus trabalhos.
Percebeu o quanto é complexo e importante que a organização tenha mecanismos
para identificar e ou captar pessoas com talento real para realizar determinado trabalho?
Mas antes de falarmos sobre habilidades, vamos desmistificar o que é Talento.
Talento é frequentemente descrito como uma aptidão ou capacidade natural espe-
cial. Ao nos referirmos a natureza, não significa apenas às questões genéticas ou biológicas,
mas podemos expandir para a compreensão do ser humano como ser social, fruto das suas
relações e conexões sociais, suas experiências individuais e coletivas que formam o “ser”,
a partir de suas aptidões natas.
Alguns autores falam de talento nato e talento adquirido, mas prefiro tratá-los como
conceitos diferentes, o que chamam de talento nato é o Talento e o que chamam de talento
adquirido é na verdade uma habilidade, que para manter em todo seu potencial precisa de
treinamento constante.
O Talento é algo que brilha involuntariamente, não é um reflexo da luz é a própria
luz. É claro que se uma pessoa não é estimulada a exercer seu talento e a praticá-lo, essa
luz se dissipa, fica mais fraca, mas nunca se apaga.

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Para Chiavenato (2016, p. 167), uma pessoa talentosa significa uma “pessoa muito
valiosa”. Ou seja, dotada de competências além da média. No entanto, o autor reforça que
os talentos, “assim como as sementes, requerem um terreno adequado para sobreviver e
prosperar, condições climáticas razoáveis, chuva e certos cuidados”.
Buckingham e Clifton (2008, p. 55), expandem ainda mais esse conceito de talento
ao dizer que talento é um padrão recorrente de pensamento, sensação ou comportamento
que insiste e persiste e que pode ser usado produtivamente. “Se você é instintivamente
curioso, isso é um talento. Se é competitivo, isso é um talento. Se é sedutor, persistente,
responsável, isso é um talento”.
Você pode estar se perguntando, o que cria esses padrões recorrentes que po-
demos chamar de talentos? Eu posso redefinir esses padrões? Como resposta a essas
perguntas, Buckingham e Clifton (2008, p. 57), afirmam que “seus padrões recorrentes são
criados pelas conexões do seu cérebro e além de certa idade, você NÃO será capaz de
esboçar um desenho completamente novo – seus talentos são permanentes”.
Mas calma! Isso não é ruim, podemos estar frustrados por não usar os nossos
talentos de forma plena ou adequada para contribuir de fato com a sociedade com nossas
aptidões, isso é uma coisa, mas não precisamos nos desesperar em ser o que não somos,
mudar o imutável.
O grande erro da maioria dos profissionais e das organizações, está em gastar
tempo e dinheiro, isso mesmo, gastar em programas de treinamentos que são “corretivos”,
tentando reconfigurar o cérebro das pessoas para que elas se adequem ou façam o que
NÃO nasceram para fazer, ou aquilo que vai contra o que ela desenvolve naturalmente nos
seus primeiros anos de vida.
Notou como é gigantesco, mas não impossível, o desafio de reconhecer e desenvol-
ver talentos. Para isso, é preciso acompanhar as mudanças de pensamento e considerar as
novas perspectivas como a gestão de inteligências, identificando os talentos das pessoas
e os canalizando para as funções certas. A pessoa certa, na função certa, fazendo bem o
que gosta e se sente realizada em fazer.

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2.2 Diferença entre talento e habilidade

A pessoa habilidosa em determinada área ou tarefa demonstra maior facilidade em situa-


ções ou modos de ação em relação a outros que não dominam completamente uma atividade.
Um exemplo clássico que podemos destacar habilidades é no esporte profissional,
pois o ambiente de competição requer atletas/jogadores com habilidades específicas em
suas modalidades. Com o exemplo do esporte também podemos perceber que alguns atle-
tas treinam exaustivamente para melhorar suas habilidades ou desenvolver novas técnicas
que possam melhorar seu desempenho.
Podemos notar também que, algumas pessoas demonstram desde muito cedo
predisposição e potencialidades que se estimuladas podem se desenvolver em super ha-
bilidades ou o que muitos chamam de “talento” ou “dom”. É o caso do jogador de futebol
Messi, que sempre demonstrou potencial para o jogo do futebol e como recebeu estímulo e
treinamento adequado tornou-se um dos melhores jogadores do mundo.
Não significa que só porque eu gosto de futebol e se eu treinar muito todos os dias
vou me transformar em um Messi, mas com o treino eu posso me tornar um jogador de fim
de semana melhor e até fazer alguns gols.

2.3 Foque nos pontos fortes e desenvolva todo seu potencial

Infelizmente, nosso modelo de sociedade, de sistema educacional e corporativo


tem como base a identificação de pontos fracos e falhas, ou seja, é sempre direcionado ao
viés negativo e não em descobrir e fortalecer os nossos pontos fortes ou talentos.

TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO 13
Na maior parte do tempo, somos cobrados para aprender coisas que não nos
identificamos e desenvolver habilidades e competências para aquilo que a sociedade ou
as empresas acreditam que devemos ser ou fazer. Para isso, sem a menor cerimônia, nos
empurram goela abaixo, dezenas de horas de treinamento, capacitação, cursos e outras
maneiras de moldar nosso ser a padrões que não nos cabe.
Isso não significa que não devemos desenvolver habilidades essenciais, impor-
tantes para qualquer área de atuação, como: comunicar-se bem, relacionar-se bem com
as pessoas, ter inteligência emocional e até habilidades específicas como operar um novo
programa de computador para auxiliar no trabalho ou aprender uma nova língua. Mas,
essas habilidades devem ser direcionadas para potencializar nossos talentos.
Essa predisposição ou o tal do “talento natural” pode ter deixado você um pouco
desanimado (a) e até pode ter passado pela sua cabeça tal pensamento “Mas poxa vida!
Eu queria tanto aprender a tocar um instrumento, falar uma nova língua ou praticar tal
esporte, será que se eu não tiver propensão ao desenvolvimento desse ou daquele tipo de
inteligência eu nunca vou conseguir?”
Calma, uma coisa é preciso ficar bem clara, não é porque não temos um talento natural
ou um dom, que não podemos aprender e desenvolver certas “inteligências” ou habilidades.
Se você realmente quer ou precisa aprender algo e se dedica a isso, você vai conseguir.
Para tudo na vida precisamos também fazer escolhas e ter foco. Não dá para ser
bom em tudo, é humanamente impossível. Por isso, é importante verificar quais habilidades
são essenciais para sua vida e sua atuação profissional.
Podemos considerar um talento como uma mistura entre conhecimento, técnicas
e até instinto. Dominar esses elementos é entendido por muitos como uma arte que exige
muito preparo para desenvolver habilidades intrapessoais (cognitivas) e interpessoais (re-
lacionamentos).

Algumas habilidades intrapessoais:


● Autoconhecimento;
● Disciplina;
● Autoestima;
● Motivação;
● Resiliência;
● Controle das emoções.

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Podemos acrescentar nas habilidades intrapessoais, com a colaboração da teoria
das inteligências múltiplas de Gardner1 , as capacidades:
● Possuir uma imagem precisa de si mesmo (das próprias forças e limitações);
● Ter consciência dos estados de humor, intenções, motivações,
temperamento e desejos.

Algumas habilidades interpessoais:


● Solucionar conflitos;
● Empatia;
● Saber ouvir, comunicar;
● Ter flexibilidade.

INDICAÇÃO DE VÍDEOS

Aprenda ainda mais assistindo aos vídeos abaixo. Basta clicar nos links ou apontar
a câmera do seu celular para o QRcode:

VÍDEO 1: DESCUBRA SEU PONTOS FORTES

Link: https://www.youtube.com/watch?v=lhKsvQQD-B0

Teoria das Inteligências Múltiplas (Howard Gardner):


https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncias_m%C3%BAltiplas

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VÍDEO 2: 9 TIPOS DE INTELIGÊNCIA, 9 PERSONAGENS |
TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS (HOWARD GARDNER)

Link: https://youtu.be/nVUcEA5QhnA

TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO 16
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ENCONTRE
TÓPICO

SEU
PROPÓSITO
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Agora que você já sabe da importância do autodesenvolvimento e do investimento

que precisamos fazer para descobrir e desenvolver nossos talentos, vamos falar sobre o

propósito ou a capacidade de encontrar um trabalho que te conecte com a vida e te traga

um significado maior do que tarefas burocráticas e cansativas.

O assunto “propósito” está em evidência ultimamente e é um tema relevante quan-

do falamos de talento, pois quando você consegue encontrar um ambiente pessoal ou

profissional que lhe permita aplicar seus talentos em todo seu potencial e também trazer um

impacto positivo a alguém ou a sociedade, você terá encontrado um propósito.

As pessoas com propósitos são brilhantes e costumam fascinar aqueles que as ro-

deiam, pois a força e a alegria que sentem no trabalho magnetizam a todos. Quer marketing
pessoal melhor que isso? Ser referência, ser admirado, fazer um trabalho com significado

ou que lhe traga sentido de vida, te faça brilhar!

Mas se fosse fácil, não teríamos tantas pessoas estressadas e chateadas com o
que fazem a ponto de não ver motivos, a não ser o salário no final do mês, para levantar-se

cedo às segundas-feiras e enfrentar o dia com motivação. Para isso, vamos refletir sobre o

contexto atual e com isso encontrar saídas para descobrir nosso propósito, ou pelo menos

enxergar que ambiente de trabalho ou organização são mais adequados aos nossos valo-

res pessoais e profissionais.

TÓPICO 3 ENCONTRE SEU PROPÓSITO 17


Estamos vivendo tempos de rápidas e profundas mudanças em todas as áreas da
vida humana e no mundo do trabalho não é diferente. Não apenas de radicais transformações
tecnológicas, mas também uma mudança profunda em nossa própria cultura. Vivemos o que
muitos estudiosos chamam de era disruptiva, que pode ser entendida como uma interrupção
no curso normal das coisas, ou seja uma ruptura com velhos conceitos e práticas.
Tudo está mudando rapidamente, inclusive as esferas de realização e propósito.
É muito comum encontrar pessoas insatisfeitas com a rotina massacrante de trabalhos
repetitivos em que não encontram um significado maior, um sentido de vida.
É muito comum no mundo do trabalho ouvir pessoas dizerem: “Não me reconheço
naquilo que faço”. E não é um reconhecimento de natureza pecuniária (relativo a dinheiro).
Não é só o reconhecimento do tapinha nas costas, do abono ou da Participação nos Lucros
e Resultados. É o reconhecimento autoral (CORTELLA, 2016, p. 45).
Em um mundo cada vez mais digital, estamos sempre conectados, queremos agili-
dade, somos impacientes e isso reflete no trabalho e na ideia de se construir uma carreira.
Mas a era digital não é apenas um mar de oportunidades a profissionais de todas as áreas,
existem muitos desafios e ameaças para aqueles que querem permanecer no mercado de
trabalho ou avançar em suas carreiras.
De acordo com Cortella (2016), além de enfrentar o desgaste de estar conectado
boa parte do seu tempo, existe a ameaça de substituição de empregos humanos por sis-
temas inteligentes e máquinas conectadas à internet com capacidade cognitiva. Apesar
disso não ser novidade, afinal, as máquinas já há algum tempo vêm substituindo a força de
trabalho humana, desde a revolução industrial isso se acentuou.
No entanto, atualmente a substituição não é apenas da força braçal por máquinas
no campo ou modernos robôs nas linhas de montagem das super fábricas, mas as novas
tecnologias começam a ameaçar trabalhos intelectuais que só se pensava poder ser rea-
lizados por seres humanos. A ameaça iminente da inteligência artificial que já não é mais
coisa de filme de ficção científica, é realidade.
Mas fique tranquilo, as máquinas “ainda” não conseguem substituir o ser humano
em todas as suas funções, principalmente nas mais nobres delas, como nas relações so-
ciais, nos sentimentos e emoções, na criatividade genuína, no altruísmo e nas realizações
coletivas. “No século XXI, o conhecimento é muito importante para a inovação, criação, para
que o indivíduo não se sinta alguém que apenas ganha seu sustento, mas que colabora,
realiza e tem uma vida com propósito” (CORTELLA, 2016, p. 45).

TÓPICO 3 ENCONTRE SEU PROPÓSITO 18


Para Cortella (2016), nesse novo ambiente do mercado de trabalho, as organizações
precisam ter mais do que missões, devem ter propósitos maiores e com isso atrair pessoas
que comunguem da mesma visão de mundo. As pessoas querem, cada vez mais, contribuir
para a organização e para sociedade com seus talentos, com o que têm de melhor e não
apenas executar funções repetitivas e sem sentido para receber um salário no final do mês
(CORTELLA, 2016).
O autor reforça que a diferença no resultado de uma pessoa fazendo uma tarefa ou
algo porque é obrigado em comparação com aquela pessoa que encontra um motivo, um
propósito pessoal é gigantesca.

INDICAÇÃO DE VÍDEOS

Aprenda ainda mais assistindo aos vídeos abaixo. Basta clicar nos links ou apontar
a câmera do seu celular para o QRcode:

Vídeo: Por que fazemos o que fazemos?

Link: https://www.youtube.com/watch?v=ecsd2Nk33w4

TÓPICO 3 ENCONTRE SEU PROPÓSITO 19


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4
TÓPICO

MARKETING
PESSOAL
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As empresas bem-sucedidas são aquelas que estudam, entendem e agem nos


mercados a partir de estratégias envolvendo os elementos da gestão de marketing, como o
produto, preço, praça e promoção. As técnicas e estratégias de marketing quando utilizadas
de forma correta são tão eficientes que influenciaram diversos outros campos e segmentos
de atuação profissional.
Por isso vemos surgindo a cada dia novas vertentes do marketing tradicional, como:
marketing político/eleitoral, marketing esportivo, marketing social, marketing ambiental,
marketing cultural, marketing digital e muitos outros.
É por esse motivo também que surge um novo marketing, agora direcionado a
auxiliar as pessoas a se desenvolverem como um “produto” que seja desejado e disputado
pelo mercado de trabalho, assim como as empresas criam produtos para serem desejados
pelos mercados consumidores.
Claro que não somos produtos, ou pelo menos, não deveríamos ser vistos como
tal, pois somos seres humanos, muito mais incríveis e valiosos que qualquer produto já
criado pelas empresas.
A lógica por trás do Marketing Pessoal é de utilizar as estratégias do marketing
tradicional para melhorar nossa imagem no mercado de trabalho e gerar valor agregado
para nossa marca pessoal e isso faz com que nosso “preço” ou valor aumente significativa-
mente. Isso em uma sociedade de consumo, no qual muitas vezes, infelizmente, vale mais
o “ter” do que o “ser”, torna o “parecer” fundamental para ter mais valia.

TÓPICO 4 MARKETING PESSOAL 20


No entanto, muitos autores defendem ou minimizam essa concepção da pessoa

como “produto”, como para Oliveira Neto (1999), que defende o marketing pessoal, afirmando

que não essa técnica não trata nem reduz as pessoas a um objeto (OLIVEIRA NETO, 1999).

Ao invés disso, o autor afirma que o marketing pessoal valoriza o ser humano

em todos os seus atributos e características, inclusive em sua complexa estrutura física,

intelectual e espiritual.

De acordo com Persona (2010), assim como o marketing tradicional, no marketing

pessoal também é preciso analisar e compreender o ambiente em que se atua na busca de

encontrar as necessidades e oportunidades, fazendo com que o indivíduo se posicione me-

lhor nesse mercado e tenha as melhores opções de atuação. Portanto, o Marketing Pessoal

valoriza todas as características do indivíduo, pois viabiliza a divulgação e demonstração

da capacidade das pessoas (OLIVEIRA NETO, 1999).

Para Ritossa (2009), o marketing pessoal é o conjunto de ações planejadas que

facilitam a obtenção do sucesso pessoal e profissional, seja para conquistar uma nova

posição no mercado de trabalho ou para manter sua posição atual. Essas ações planejadas

compreendem não só a divulgação de uma melhor imagem de nós mesmos, mas também

o aprimoramento de nossas deficiências e o investimento em nossas qualidades.


O marketing pessoal também está muito ligado às questões sociais e de relacionamento.

Nesse sentido, sua aplicação implica em um desenvolvimento muito mais amplos do que as

características individuais, como: aparência, atitudes, comportamento, competências, quali-


dades e boa imagem, ou seja, é necessário o desenvolvimento de competências sociais,

como: trabalho em equipe, boa comunicação, técnicas de negociação, empatia, etc.

O quadro a seguir traz algumas posturas ou condutas que podem favorecer ou

comprometer o Marketing Pessoal.

TÓPICO 4 MARKETING PESSOAL 21


QUADRO 1 - O QUE FAVORECE OU PREJUDICA O MARKETING PESSOAL

Favorece o Marketing Pessoal Compromete o Marketing Pessoal


Assumir valores e princípios Arrogância, pretensão e autoritarismo
Autoconhecimento Artificialismo
Gerar e manter rede de relacionamento Falar mal de empresas, empregadores,
funcionários, clientes, situações.
Investir em informação e conhecimento Impontualidade
Manter coerência entre o que fala e o que faz Falsidade
Postura e vestimenta adequadas às Inadequação
diversas situações e ambientes
Saber falar e Saber ouvir Invadir o espaço do outro
Ser autêntico, espontâneo e verdadeiro Incoerência
Ser honesto, leal e ético Falta de profissionalismo
Ter otimismo e energia Não olhar o interlocutor nos olhos
Ter sensibilidade, respeito e educação Falta de sensibilidade
Ter atitude, assertividade e Ser dono da verdade
comprometimento
Ter propósito de vida Percepção de si mesma equivocada

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de Vieira (2009).

Vale ressaltar que o marketing pessoal deve ir além das regras básicas de etiqueta,
apresentação e vestimenta. Pois o marketing pessoal tem como foco um ser humano, que
apesar da aparência, que é importante, é muito mais profundo e complexo. Logo, trata-se de
um trabalho de dentro para fora. É muito mais intrínseco, devido a sua individualidade, pois
cada indivíduo é um ser único, dotado de suas características emocionais e comportamentais.
Segundo Persona (2010), a expressão marketing pessoal vem sendo confundida
ou relacionada apenas a ações de melhoria de apresentação pessoal. É importante levar
em consideração a “embalagem”, ou seja, a aparência. Mas sem um bom “conteúdo”,
como: formação adequada, competências técnicas, boa comunicação, empatia, tolerância,
inteligência emocional, o profissional não se sustenta em um ambiente competitivo.
Nesse sentido, é importante não confundir Marketing Pessoal com etiqueta em-
presarial, ou pelo menos, não apenas. É claro que existe uma série de condutas e regras
sociais e empresariais que ajudam no convívio entre as pessoas e podem e devem ser
aprendidas e exercidas: saudações, cumprimentos, posturas e comportamentos no trato
profissional são essenciais.

TÓPICO 4 MARKETING PESSOAL 22


INDICAÇÃO DE VÍDEOS

Aprenda ainda mais assistindo aos vídeos abaixo. Basta clicar nos links ou apontar
a câmera do seu celular para o QRcode:

Vídeo: Marketing Pessoal é Fundamental

Link: https://www.youtube.com/watch?v=BXO-5mNJwqA

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5
TÓPICO
O COMPOSTO
DE MARKETING
PESSOAL
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Como vimos anteriormente no marketing tradicional, as empresas utilizam o cha-


mado mix de marketing ou os famosos 4 Ps para atingir o mercado-alvo, que relembrando,
são: produto, preço, praça e promoção.
Segundo Ritossa (2009), no contexto do marketing pessoal o produto torna-se
“você”, o preço seria o “seu valor”, a praça a “colocação desejada” e a promoção está
relacionada com sua visibilidade ou “como você se vende”.
A partir da apresentação de Ritossa (2009), vamos relacionar os 4Ps do marketing
com o marketing pessoal:

● Produto/Você
Refere-se a uma pessoa como produto, no qual são vinculadas suas características
físicas e comportamentais. Portanto, a pessoa ou “você” é a base do composto do marketing
pessoal e todos seus atributos e características positivos devem ser reforçados.

TÓPICO 5 O COMPOSTO DE MARKETING PESSOAL 24


De acordo com Ritossa (2009), as características do produto são os atributos,
qualidade, nome da marca, design, embalagem, características e garantias. No contexto do
marketing pessoal, procure, dentro do possível, estar bem-vestido, com roupas e acessórios
adequados ao seu meio profissional, mas também tenha um conteúdo e comportamento que
magnetize as pessoas, que faça com que queiram estar perto de você (RITOSSA, 2009).

● Preço/Seu valor

No marketing tradicional, o preço está relacionado ao valor percebido que os con-


sumidores têm de determinado produto ou serviço de acordo com os benefícios ofertados.
No marketing pessoal o preço é ou a remuneração por um determinado cargo é definido
pelo mercado de trabalho.
Para Ritossa (2009), você pode obter um valor diferenciado de acordo com as
entregas superiores que consegue realizar e isso pode estar relacionado tanto a sua for-
mação, quanto a sua experiência profissional. Seu valor pode ser superior também se você
tem habilidades ou talentos únicos que possam trazer contribuições relevantes ao projeto
ou uma organização (RITOSSA, 2009).

● Praça/Colocação desejada

TÓPICO 5 O COMPOSTO DE MARKETING PESSOAL 25


De acordo com Ritossa (2009), assim como a empresa realiza um conjunto de
operações para colocar o produto certo na posição adequada no mercado e torná-lo aces-
sível aos consumidores no ponto de venda, no marketing pessoal a praça diz respeito
a habilidades de direcionamento de carreira para ocupar as posições mais adequadas e
também a sua evolução na hierarquia organizacional. Mas é preciso também pensar em
sua flexibilidade e acessibilidade, é preciso estar nos lugares certos, nos momentos certos
e com as pessoas certas (RITOSSA, 2009).

● Promoção/Divulgando Você

Para Ritossa (2009), a promoção no marketing tradicional é a arte de comunicar


aos públicos da empresa sobre um produto ou serviço e se diferenciar da concorrência.
Isso nos remete aquela velha frase “quem não é visto não é lembrado”. No entanto, pense
em como você quer ser lembrado, pois muitas pessoas têm imagens negativas.
Portanto, o mais importante não é aparecer e sim aparecer bem. Divulgue seus
projetos e conquistas, mas sem parecer arrogante, mas sobretudo tenha brilho próprio por
meio de suas ideias, conhecimentos e por meio de suas entregas e comprometimento.
Seja lembrado mais pelas suas ações do que pelo discurso, bons exemplos ligados à ética
profissional e ao comprometimento são inesquecíveis (RITOSSA, 2009).

TÓPICO 5 O COMPOSTO DE MARKETING PESSOAL 26


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6
TÓPICO
FERRAMENTAS
DO MARKETING
PESSOAL
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Neste tópico vamos abordar as principais ferramentas de marketing pessoal que,


se utilizadas de forma adequada, podem ajudar no para o desenvolvimento pessoal e pro-
fissional das pessoas e acrescer um valor significativo ao indivíduo no mercado de trabalho.
As ferramentas a serem apresentadas são: Currículo, Competências, Apresentação e
Networking.

● Currículo
O currículo deve estar sempre atualizado e esteticamente adequado a cada mo-
mento profissional e aos modelos exigidos pelas organizações a fim de causar uma boa
impressão a todos aqueles que tiverem acesso a esse documento importante para nosso
marketing pessoal. Segundo Ritossa (2009), o currículo bem elaborado faz a apresentação
pessoal de maneira eficaz e faz diferença entre ser ou não chamado para uma entrevista.
Portanto, a elaboração do currículo deve ser bem planejada. Os modelos mais
atuais de currículos primam pela objetividade e simplicidade e, claro, por informações claras
e precisas. Não havendo nenhum espaço para improvisos e muito menos mentiras sobre
sua formação e experiência profissional ou qualquer outro dado relatado. As organizações
estão cada vez mais exigentes de profissionais éticos e honestos para compor seu quadro
de colaboradores.

TÓPICO 6 FERRAMENTAS DO MARKETING PESSOAL 27


De acordo com Ritossa (2009), em resumo, um currículo deve conter: os dados
pessoais e para contato; objetivo profissional com uma breve descrição do tipo de trabalho
em que se está procurando; sua formação escolar, acadêmica e de cursos de aperfeiçoa-
mento; experiência profissional recente e informações complementares que acredite ser
importante para a vaga, como habilidades específicas, etc.
Devemos lembrar também que existem redes sociais profissionais como o LinkedIn
para o mundo corporativo, em que podemos disponibilizar nossas informações de currículo
e se conectar com pessoas com perfis e interesses profissionais semelhantes e com isso
ficar de olho nas oportunidades do mercado de trabalho. O currículo Lattes é um outro for-
mato de currículo profissional, mas destinado a professores e pesquisadores universitários
que além de divulgar sua formação acadêmica e atuação profissional, utilizam a plataforma
para incluir suas publicações científicas.

● Apresentação
De acordo com Melo (2017, p. 41), a apresentação é a primeira imagem que passa-
mos ao em uma entrevista de emprego, o que pode significar uma empatia imediata entre
ambas as partes “a primeira impressão é muito importante, refletem elementos que passam
características pessoais da pessoa, postura, vestimentas demonstram um pouco do que o
indivíduo realmente é”.
Nesse sentido, a aparência torna-se fundamental para o marketing pessoal. Mas é
preciso estar atento, pois de acordo com a cultura de cada organização, as políticas quanto
a aparência no ambiente de trabalho podem ser diferentes. Algumas empresas podem ser
menos tradicionais ou conservadoras e permitem que seus colaboradores fiquem à vontade
quanto a vestimentas e acessórios, mas, por outro lado, existem empresas conservadoras
que valorizam certos atributos e símbolos estabelecidos no mundo corporativo e por isso
exigem que seus funcionários usem roupas mais formais.

● Competências
A competência pode ser considerada como uma aptidão que diferencia a pessoa
e a torna referência em um determinado assunto ou cargo dentro da organização. “Uma
pessoa é competente quando é útil e agrega valor ao meio que vive”. (MELO, 2017, p. 40).
No entanto, vem crescendo nas organizações a exigência por aspectos mais
completos a respeito dos resultados que um colaborador pode entregar e o quanto suas
características pessoais podem colaborar para isso. Um conceito surgido na década de
1990 ganha cada vez mais força, se refere ao que alguns autores chamam de CHA (Conhe-
cimentos, Habilidades e Atitudes) que são necessários para o cumprimento de uma função
ou o desempenho em um determinado cargo.

TÓPICO 6 FERRAMENTAS DO MARKETING PESSOAL 28


Podemos compreender o conhecimento como o saber que aprendemos com cur-
sos, treinamentos, especializações e também as experiências profissionais. A habilidade é
o saber fazer, ou seja, aplicar o conhecimento em uma função ou em uma tarefa específica.
De acordo com Melo (2017, p. 40), a atitude ou ação é “querer fazer, os profissio-
nais precisam ser proativos, querer sair de uma situação que lhes parece confortável, e se
atrever a mudar paradigmas”.
Já a competência, tem um significado mais amplo e está associada ao “uso con-
junto de conhecimentos, habilidades e atitudes de uma pessoa que agregam um valor
diferenciado a uma pessoa” (MELO, 2017, P. 40).
O termo em inglês expertise, está ligado a competência e pode ser traduzido como
aquele que é competente, perito ou especialista, aquele que é referência ou reconhecido
em determinada área ou assunto (MELO, 2017)
Portanto, para um profissional chegar a ser reconhecido como competente em sua
área de atuação é preciso investir em conhecimento, como formação continuada, assim
como desenvolver habilidades e se reciclar sempre, além de ser e se demonstrar proativo,
ou seja, além de saber fazer, é importante querer fazer e se propor a sair da zona de
conforto e com isso desenvolver todo seu potencial.

● Networking
O termo networking deriva da união de duas palavras da língua inglesa: “net”, que
significa rede, e “working” que significa trabalhando. Portanto, podemos compreender o
networking como um “trabalho de construção de uma rede de conexões interpessoais que
facilitam a troca e geram ganhos para todos os envolvidos” (MELO, 2017, p. 42).
Segundo Melo (2017, p. 42), essa rede de relacionamentos e contatos profissionais
pode ser composta de pessoas quanto por organizações. Nesse sentido, o networking pode
ser uma ferramenta poderosa para o sucesso profissional.
De acordo com Melo (2017, p. 42) é importante que o indivíduo faça seu marketing
pessoal para que seja reconhecido e lembrado no mercado de trabalho. Para garantir sua
eficiência é necessário seguir alguns passos como:

● Entrar em contato com o maior número de pessoas, tanto pode ser da


mesma área como também de áreas distintas;
● Participar de eventos e seminários,
● Retomar contatos, antigas amizades, ex-chefes, antigos professores, ou
seja, pessoas que não se vê a muito tempo;
● É necessário que o profissional circule por diversos lugares, e seja visto
(MELO, 2017, p. 42).

TÓPICO 6 FERRAMENTAS DO MARKETING PESSOAL 29


Para Minarelli (2001 apud MELO, 2017, p. 42), o networking possibilita inúmeras
vantagens como:
● Quanto mais escassas estiverem as oportunidades de emprego, mais o
networking será fundamental para viabilizar a recolocação e o primeiro
emprego para recém-formados;
● Estatísticas dos estados Unidos indicam que entre 70% e 80% das novas
colocações profissionais são obtidas por meio do networking;
● Quanto mais difícil ou delicada for a situação de um candidato a empre-
go, mais importante e decisiva será a ajuda de rede de relacionamentos;
● O networking é um instrumento poderoso de viabilização dos primeiros
contratos de quem decidiu trabalhar por conta própria;
● Os estudantes e recém-formados têm mais chances de conseguir estágio
e o primeiro emprego se utilizarem o networking para abordar as empre-
sas em que desejam atuar.

TÓPICO 6 FERRAMENTAS DO MARKETING PESSOAL 30


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7
TÓPICO

IMAGEM
PESSOAL
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Não podemos negar a importância ou ditadura das “aparências” na sociedade em


que vivemos. Nesse ambiente de alta competitividade, muitas vezes tóxico, temos que
pensar não somente no conteúdo, mas também na “embalagem”.
Nesse sentido, se ressalta a construção de uma imagem pessoal positiva, sendo
vital pensarmos em como estamos sendo “vistos”. De acordo com Melo (2017, apud LINKE-
MER, 1991, p. 10), “cada um de nós projeta sua imagem para os outros, seja ela boa ou
ruim, com expressões faciais, com o tom de voz, pelo modo como para ou anda, com os
olhos, as roupas e a linguagem do corpo”.
A imagem pode gerar confiança como também desconfiança dependendo de como
ela foi gerida, passada adiante. De acordo com Melo (2017, p. 47), a imagem é construída a
partir das características pessoais de cada pessoa, personalidade, forma de se comunicar,
de se vestir. “Se a construção da imagem for feita de maneira sólida e apresentada de
maneira consistente, a tarefa de impressionar será muito mais fácil”.
Melo (2017, p. 47), afirma que, em geral, as pessoas são muito sensíveis em suas
percepções sobre os outros e por isso precisam de pouco tempo “para aprovar ou não uma
pessoa que acabou de conhecer, no primeiro contato, na verdade, ele não tem como tirar
conclusões segura sobre a pessoa, exceto, pela aparência e as atitudes”.
Imagem: a imagem, como o próprio nome já nos revela, é algo momentâneo, como
se fosse uma fotografia, um retrato daquele instante, que, às vezes, pode ser um retrato
positivo ou negativo. Já a reputação é algo mais amplo, seria um conceito que os outros
têm sobre a gente que nos antecede.

TÓPICO 7 IMAGEM PESSOAL 31


Reputação: a reputação é como se fosse um filme composto por inúmeras fo-
tografias (imagens), formado pelas impressões diárias que causamos nas pessoas por
meio de nosso caráter, comportamento, atitudes e nossa apresentação. Se esse “filme” for
composto por mais “fotos” (imagens) positivas que negativas, teremos uma boa reputação.
Nesse sentido, a reputação pode ser considerada como uma soma de todas as
percepções e memórias que se tem de um indivíduo. Portanto, as imagens ou impressões
de que vamos transmitindo as pessoas e pelos ambientes que passamos ao longo do
tempo, vão construindo uma representação do nosso ser, nossa reputação.

TÓPICO 7 IMAGEM PESSOAL 32


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8
TÓPICO

CRIE SUA
MARCA
PESSOAL
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Legenda da imagem: Você é sua própria marca

No tópico anterior falamos da importância de transmitir uma boa imagem pessoal


e com isso construir uma reputação positiva diante das pessoas com quais convivemos
em nosso dia a dia pessoal e profissional e até mesmo com aquelas pessoas que não
conhecemos, mas que quando encontramos nos diz “ouvi falar muito bem de você”, ou
seja, nesses casos, a boa reputação nos precede.
O problema é que quando a reputação é negativa, isso também nos precede e
podemos ficar estigmatizados ou receber alguns “rótulos” que são prejudiciais e diminuem
assim a confiança das pessoas e nossa credibilidade.
Agora vamos um pouco além das questões de imagem (boas impressões) e repu-
tação (conceito ou juízo de valor sobre alguém), vamos falar sobre construir uma “marca
pessoal”. Não apenas ser “bem-visto” ou ter uma “boa reputação”, mas ser visto e lembrado
como único, ter um diferencial ou ser uma referência. É assim que as empresas querem que
seus produtos sejam percebidos e lembrados, como únicos ou diferentes dos concorrentes.
Para isso, utilizam campanhas de marketing e ferramentas de comunicação para
construir e divulgar “marcas próprias”. Se essa construção de marca, conhecida como
branding for bem-sucedida, ganha-se em diferencial competitivo e valor de mercado. Por
isso vemos produtos similares, mas com marcas completamente diferentes.

TÓPICO 8 CRIE SUA MARCA PESSOAL 33


Quando pensamos na construção de nossa marca pessoal, também precisamos
analisar quais nossos objetivos e quem será nosso “público”. Podemos construir uma
marca que nos distingue em um mercado específico como no esporte, na educação, na
gastronomia, etc.
Com as possibilidades de comunicação da internet, hoje vemos surgir constante-
mente uma variedade de pessoas que se tornam referência em suas áreas e conquistam
milhares de seguidores. Nesses casos, a pessoa e seu nome se tornam sinônimos de
credibilidade ou de conhecimento em determinados assuntos.
Um grande exemplo de pessoas que criam sua marca pessoal nos tempos atuais
são os chamados “digital influencers” ou influenciadores digitais. Na construção da sua
marca pessoal é preciso estar atento se a imagem que pretende refletir está adequada
ao ambiente de atuação profissional e ao público desse ambiente. Para isso, é importante
fazer um estudo e uma análise prévia da atividade ou segmento em que pretende imprimir
sua marca pessoal.
Observe profissionais que já são referência em determinada área e que conquista-
ram a simpatia e confiança de determinados públicos. Utilize essa análise para obter parâ-
metros de comparação com o que você tem em comum, compare quais suas vantagens
e pontos fortes e verifique também quais pontos fracos você precisa melhorar. Mas tome
cuidado para não construir uma imagem ou marca que seja uma cópia de outra pessoa,
pois assim você será apenas um “simular” nunca chegará ao original. Portanto, encontre o
que te faz único, o que te diferencia e invista nisso para conquistar o seu público e construir
sua própria marca pessoal.
Arthur Bender, autor do livro “Personal branding: construindo sua marca pessoal”
diz que é preciso ativar os mecanismos de alavancagem, reposicionamento e gerencia-
mento eficaz de nossa marca pessoal e chama isso de personal branding.
De acordo com Bender (2009, p. 19), “para ampliar seu valor no mercado e cons-
truir sua marca pessoal é preciso que você se repense, se reimagine, se reinvente e se
aproxime mais dos seus sonhos profissionais”.
Como forma de reflexão, o autor apresenta algumas perguntas que auxiliam para a
construção da marca pessoal:
● Como avaliar a imagem percebida da minha marca pessoal?
● Como migrar da atual posição para uma melhor?
● Como dar os primeiros passos para construir uma nova posição?
● Como diferenciar minha marca pessoal e tornar-me único no segmento?
● Como trabalhar a visibilidade e criar mais valor para minha marca pessoal?
● Como estabelecer um posicionamento para minha marca?
● Que atitudes podem fazer toda a diferença para melhorar minha reputação?

TÓPICO 8 CRIE SUA MARCA PESSOAL 34


Para Melo (2017, p. 30), “fortalecer a marca pessoal se torna importante para gerar
bons contatos e futuros empregos, pois possíveis empregadores sempre estão atentos às
atitudes de seus candidatos”. O autor resgata as ideias de Templar (2006), que enumera
algumas regras que devem ser consideradas para a construção da marca pessoal:

a) Seja coerente com o que você fala;


b) Tenha consciência de que você está sendo avaliado o tempo todo;
c) Tenha um plano de ação;
d) Esteja sempre um passo à frente;
e) Torne-se um diplomata;
f) Conheça o sistema e tire proveito dele.

INDICAÇÃO DE VÍDEOS

Aprenda ainda mais assistindo aos vídeos abaixo. Basta clicar nos links ou apontar
a câmera do seu celular para o QRcode:

Vídeo 1: Personal Branding (Construa sua Marca Pessoal):

Link: https://www.youtube.com/watch?v=gGVYnplHIvA

TÓPICO 8 CRIE SUA MARCA PESSOAL 35


Vídeo 2: Como fazer seu perfil no Linkedin (passo a passo):

Link: https://www.youtube.com/watch?v=2ziSsd13qzE

TÓPICO 8 CRIE SUA MARCA PESSOAL 36


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Querido(a) aluno(a),

Chegamos ao fim do nosso material, mas não ao fim da grande jornada em busca
do conhecimento. Procurei trazer para você os principais conceitos a respeito do Marketing
Pessoal e também aprofundar e ao mesmo tempo ampliar o tema para que pudéssemos ir
além dos conhecimentos tradicionais.
Abordamos, sobretudo, o desenvolvimento pessoal e vimos que essa é a essência
do Marketing Pessoal, pois torna-se bem-sucedido e valorizado no mercado de trabalho
aquele que tem consciência de suas potencialidades e as desenvolvem de forma plena.
Para isso, nos atrevemos juntos a fazer uma viagem por alguns conhecimentos
ligados à neurociência e a psicanálise para nos aprofundarmos no entendimento da perso-
nalidade e comportamento humano, com isso podemos enxergar para além das caracterís-
ticas profissionais, mas como seres humanos complexos e em constante desenvolvimento.
Vimos também que nossas habilidades e talentos nos tornam únicos e especiais,
mas que para nos desenvolvermos de forma plena é preciso se auto descobrir e identificar
nossos potenciais e pontos fortes, para nos fazermos melhor e sermos de fato o que somos
ou quem deveríamos ser.
Também conhecemos as principais definições e conceitos sobre o marketing tradi-
cional e o Marketing Pessoal, conhecendo também seu composto e principais ferramentas.
Por fim, em nossa última unidade, tratamos de outros temas importantes para o desenvolvi-
mento do marketing pessoal, como a comunicação verbal e não verbal (linguagem corporal)
e a imagem ou marca pessoal.

Sucesso e Muito Obrigado!

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