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INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2
1 A PSICOPEDAGOGIA.................................................................................... 3
1.1 Origem e objetivos .......................................................................................... 4
2 A FORMAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA ........................................................ 8
2.1 Campo de conhecimento ................................................................................ 9
2.2 Campo de atuação ....................................................................................... 10
2.3 O caráter interdisciplinar da formação .......................................................... 12
3 ÉTICA PROFISSIONAL ................................................................................ 13
3.1 O Código de Ética Profissional ..................................................................... 15
3.2 A Associação Brasileira de Psicopedagogia ................................................. 17
3.2.1 Reflexões sobre o Código de Ética da Psicopedagogia ............................... 18
3.2.2 As implicações da Ética profissional na atuação da Psicopedagogia ........... 25
4 CÓDIGO DE ÉTICA DA ABPP ..................................................................... 27
4.1 Capítulo I – Dos Princípios ........................................................................... 27
4.2 Capítulo II – Da Formação ............................................................................ 28
4.3 Capítulo III – Do Exercício das Atividades Psicopedagógicas ...................... 29
4.4 Capítulo IV – Das Responsabilidades .......................................................... 31
4.5 Capítulo V – Dos Instrumentos ..................................................................... 31
4.6 Capítulo VI – Das Publicações Científicas .................................................... 32
4.7 Capítulo VII – Da Publicidade Profissional ................................................... 32
4.8 Capítulo VIII – Dos Honorários ..................................................................... 32
4.9 Capítulo IX – Da Observância e Cumprimento do Código de Ética do
Psicopedagogo ............................................................................................. 33
4.10 Capítulo X – Das Disposições Gerais ........................................................... 34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 35
INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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1 A PSICOPEDAGOGIA
I. Acreditar que todo ser humano tem direito ao pleno acesso ao saber
acumulado, representado pela cultura;
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V. Reconhecer o papel da família como transmissora da cultura, devendo analisar
e compreender os mecanismos dentro da relação familiar que promovem
bloqueio da aprendizagem;
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ela recebeu enfoque curativo, o qual era caracterizado pela ação terapêutica no
tratamento de crianças com problemas de aprendizagem. (BOSSA, 2011. apud
NEPOMUCENO, 2020)
Condições de vida;
Práticas educativas;
Testes de QI.
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[...] a despeito dessa experiência, a literatura revela que a finalidade que
predominou na história antiga da Psicopedagogia brasileira foi a de atuar nos
problemas referentes às disfunções neurológicas ou, mais precisamente,
naquilo que foi denominado na época de “Disfunção Cerebral Mínima” (DCM).
(RAMOS, 2007. apud FARIA, 2017)
Essa visão foi inserida nas escolas com a ausência de critérios, num processo
de etiquetação de crianças e jovens. E então surgem diferentes nomenclaturas de
várias doenças que se pode encontrar.
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constitucionais/biológica, familiares, sociais, cognitivas, socioculturais e pedagógicas;
estabelecendo uma análise detalhada dos problemas encontrados habitualmente.
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2 A FORMAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA
Rubinstein (et al; 2004. apud SILVA; LORENZINI, 2017) afirma que já existiam
cursos de especialização em Psicopedagogia oferecidos por institutos particulares,
associações de classe e iniciativa de profissionais preocupados com dificuldades de
aprendizagem, antes mesmo da existência de cursos formais dentro de universidades
e instituições de ensino superior.
A autora ainda declara que muitos profissionais que lidavam com a questão das
dificuldades de aprendizagem, tiveram sua formação acadêmica realizada
posteriormente. Existem dois fatores prováveis para que a formação em
Psicopedagogia no Brasil tenha se consolidado à nível de especialização, segundo
Rubinstein. (et al; 2004. apud SILVA; LORENZINI, 2017)
Os fatos citados pela autora são: o otimismo nos meios educacionais no que
tange as soluções para os problemas de ensino e aprendizagem; a expansão de
disciplinas que tinham como foco a questão destes problemas; regulamentação de
cursos de pós-graduação; criação de cursos de especialização lato sensu; e o fato de
a Psicopedagogia ser “um desses cursos em expansão uma vez que já havia grupos
significativos de profissionais atuando nessa área”. (RUBEINSTEIN; et al; 2004. apud
SILVA; LORENZINI, 2017)
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que a escola, para muitos, seria um palco de fracassos ou de desenvolvimento
insatisfatório e precário. É possível afirmar que, ainda na atualidade, a escola está um
tanto distante de ser um lugar onde o conhecimento é acessado de forma equânime.
(LINDER-SILVA, 2015. apud SILVA; LORENZINI, 2017)
Neto (1997. apud SILVA; LORENZINI, 2017) justificou que, devido aos
conhecimentos multidisciplinares e ao manuseio de instrumentos psicopedagógicos
específicos, os psicopedagogos seriam os profissionais mais bem preparados para
“atuar na melhoria da forma de aprendizagem e na resolução dos problemas
decorrentes desse processo”.
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É uma área de conhecimento que se dirige para o estudo da aprendizagem
enquanto processo inerente ao ser humano, configurando-se no âmbito das ciências
humanas. Nesse sentido, o objeto de estudo da Psicopedagogia é a aprendizagem
humana e o ser que aprende é o sujeito para o qual a Psicopedagogia se dirige.
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recorrendo a várias estratégias na tentativa de solucionar os problemas que podem
surgir. Numa linha preventiva, o psicopedagogo é o profissional indicado para
assessorar e esclarecer a escola a respeito de diversos aspectos do processo de
ensino aprendizagem.
Ele poderá atuar ainda preventivamente junto aos docentes explicando sobre
habilidades, conceitos e princípios para que ocorra a aprendizagem; pode também
trabalhar na formação continuada, na reflexão sobre currículos e projetos e atuar junto
às famílias dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem.
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que se estabelecem no âmbito empresarial. Faz-se a intervenção de acordo com a
finalidade e o objetivo da instituição, partindo da história da organização e suas
características próprias.
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conhecimentos de várias áreas, uma vez que o conhecimento e a compreensão do
ato de aprender e a possível necessidade de intervenção demanda conhecimentos
elaborados por várias disciplinas.
3 ÉTICA PROFISSIONAL
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hierarquização de princípios, valores e normas definem o conteúdo ou teor do caráter,
bem como as ações do ser humano.
A origem da palavra ética vem do grego “ethos”, que quer dizer usos, hábitos e
costumes, bem como o modo de ser e/ou o caráter. Os romanos traduziram o “ethos”
grego para o latim “mos” ou, no plural, “mores”, originando a palavra moral. Tanto
“ethos” como “mos” indicam um tipo de comportamento humano que não é natural,
mas que é adquirido ou cristalizado pelo hábito. Pode-se refletir que a ética e a moral
compõem a natureza de deveres nas relações humanas construída histórica e
socialmente.
Ética pode ser entendida, segundo uma perspectiva filosófica, como aquilo que
é bom para o indivíduo e sociedade, entende-se como sendo o lema máximo da ética:
o bem comum.
a) morada ou abrigo;
b) caráter ou índole;
c) hábitos ou costumes.
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Os códigos de ética profissionais apresentam um conjunto de normas de
comportamento que se enquadram como elementos para definição de condutas
virtuosas, neste caso, condutas profissionais que contribuem para um relacionamento
adequado entre pacientes e profissionais, bem como entre estes. Os valores e
obrigações contidos nos códigos de ética profissionais existem para orientar as
decisões humanas na trajetória da retidão em meio às atividades profissionais
estendendo o conceito da ética geral para a realidade laboral, organizando as relações
interpessoais e a harmonia para o indivíduo e sociedade.
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O Código de Ética visa a proporcionar ocasiões de articular interesses
individuais e coletivos, ainda que ele represente uma tentativa de elevar a
consciência moral dos indivíduos na busca de inseri-los numa relação social
abrangente. (FLORES, 1993. apud COSTA, 2007)
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As orientações éticas se encontram presentes em diversas profissões, como
um instrumento que direciona a postura de seus respectivos profissionais. É o caso
de áreas como a Medicina, a lei “Código de Ética e Disciplina dos Advogados”,
Psicologia e Psicologia educacional.
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A discussão em torno da questão do reconhecimento da profissão gerou grande
inquietação entre vários segmentos acadêmicos. Considera-se que o Código de Ética
era essencial e necessário, tendo em vista que a profissão não era reconhecida. Este
passou a ser o documento norteador dos princípios da Psicopedagogia, das
responsabilidades gerais dos psicopedagogos, das relações destes com outras
profissões, sobre a importância do sigilo.
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Dos Princípios (Capítulo I):
19
Das Publicações Científicas (Capítulo VI):
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O Artigo 1º define a Psicopedagogia como um campo de atuação em Educação e
Saúde que lida com o processo de aprendizagem humana em seus padrões
normais e patológicos, considerando a influência do meio – família, escola e
sociedade – no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da
Psicopedagogia.
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- realizar pesquisas cientificas no campo da Psicopedagogia;
Trabalhar nos estritos limites das atividades que lhes são reservadas;
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No Capítulo III houveram alterações acerca do sigilo (Artigo 7º, 8º), ressaltrando
sua importância do sigilo. No Artigo 7º, parágrafo 2°, é expresso que “o psicopedagogo
não revelará, coma testemunha, fatos de que tenha conhecimento no exercício de seu
trabalho, a menos que seja intimado a depor perante autoridade judicial, e ou em
situações que envolvam risco a integridade física, moral ou risco iminente de morte.”
O Artigo 15, afirma que “os honorários são tratados previamente entre os
sujeitos e sistemas ou seus responsáveis legais e o profissional”.
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No tocante às alterações, a mais significativa está no Artigo 6º, cuja redação
original (art. 4°) diz que: estão em condições de exercer a Psicopedagogia os
portadores de certificados de curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia,
ministrados em estabelecimento de ensino reconhecido ou credenciado pela ABPp,
sendo indispensável a supervisão, o estágio prático e formação pessoal. (Código de
Ética da Psicopedagogia)
Nesse sentido, faz-se necessária a reflexão das ações pedagógicas por todos
os atores envolvidos no processo educacional, no que diz respeito a conhecer e
reconhecer a importância do sujeito da aprendizagem, a entender o que pode facilitar
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ou impedir que se aprenda. Auxiliando professores e todos aqueles envolvidos com o
processo de ensino e aprendizagem surge a Psicopedagogia, campo de
conhecimento que se ocupa com os problemas de aprendizagem, numa visão
transdisciplinar, podendo orientar comunidade escolar e acadêmica na perspectiva de
transformar as relações com o aprender e o ensinar.
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Portanto, a atuação profissional do sujeito é resultado da sua personalidade
integral, ou seja, a profissão é influenciada por valores pessoais, por atitudes frente à
vida, enfim, frente às condições de ser humano. O código de ética não só da
Psicopedagogia, mas de muitas outras profissões, comporta uma aprendizagem
especial na área de seu conhecimento sistemático e orgânico. Assinala também uma
real e autêntica necessidade de o profissional submeter-se a uma auto avaliação, ao
conhecimento de sua práxis e importância de seu bom desempenho, a uma boa
supervisão e aconselha um atuante trabalho de formação pessoal e profissional.
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4 CÓDIGO DE ÉTICA DA ABPP
Artigo 1º
Parágrafo 1º
Parágrafo 2º
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Artigo 2º
Artigo 3º
Artigo 4º
Artigo 5º
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4.3 Capítulo III – Do Exercício das Atividades Psicopedagógicas
Artigo 6º
Parágrafo 1º
Parágrafo 2º
Artigo 7º
Parágrafo 1º
Parágrafo 2º
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Artigo 8º
Artigo 9º
Parágrafo 1º
Parágrafo 2º
Artigo 10
- trabalhar nos estritos limites das atividades que lhe são reservadas;
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4.4 Capítulo IV – Das Responsabilidades
Artigo 11
Artigo 12
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4.6 Capítulo VI – Das Publicações Científicas
Artigo 13
- em pesquisa ou trabalho em colaboração, deverá ser dada igual ênfase aos autores
e seguir normas cientificas vigentes de publicação;
Artigo 14
Artigo 15
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- assegurem a qualidade dos serviços prestados.
Artigo 16
Parágrafo Único
Artigo 17
Cabe ao Conselho Nacional da ABPp zelar e oriental pela fiel observância dos
princípios éticos da classe e alertar ao psicopedagogo em caso de inobservância, se
necessário.
Artigo 18
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4.10 Capítulo X – Das Disposições Gerais
Artigo 19
Artigo 20
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CAMPOS, M. C. M. Atuação em psicopedagogia institucional: Brincar, criar e
aprender em diferentes idades. Rio de Janeiro: Wak, 2013.
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GRAÇA, J. S. D; SILVA, A. B; NASCIMENTO M. R. S. A institucionalização da
psicopedagogia no Brasil. Aracaju-SE, 2014.
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PADIN, D. C. Ética na Política. In: RAMOS, Maria Luiza Marcílio Ernesto Lopes. Ética
na virada do século: Busca do sentido da vida. São Paulo: 1997.
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