MARINGÁ
2022
“As cenas onde entram escravos condenam a ordem social do país, fixam
ver os traços de caráter perniciosos, em que é patente a impregnação
escravista da classe alta (...)” — Roberto Schwarz
Nossa derrota esteve sempre implícita na vitória dos outros. Nossa riqueza
sempre gerou nossa pobreza por nutrir a prosperidade alheia: os impérios e
seus beleguins nativos. Na alquimia colonial e neocolonial o ouro se
transfigura em sucata, os alimentos em veneno.
E ainda:
REFERÊNCIAS
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1994.
BARTHES, Roland. Inéditos, vol. 4: Política. Trad. Ivone C. Benedetti. São Paulo: Martins
Fontes, 2005.
CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários Escritos. 4 ed. Rio de Janeiro: Ouro
sobre Azul/ São Paulo: Duas Cidades, 2004.
FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. Trad. Renato da Silveira. Salvador:
EDUFBA, 2008.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Trad. Sérgio Faraco. RS: Porto
Alegre: L&PM Pocket, 2010.