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Atos de improbidade que causam 5 a 8 anos Até 2 vezes o valor do dano 5 anos
prejuízo ao erário (art. 10).
► Ocorre por dolo ou culpa.
Atos de improbidade que atentam 3 a 5 anos Até cem vezes o valor da 3 anos
contra os princípios da Administração
Pública (art. 11). remuneração percebida
► Ocorre apenas por dolo. pelo agente
Atos de Improbidade Administrativa 5 anos a 8anos Até 3 (três) vezes o valor do
Decorrentes de Concessão ou Aplicação
Indevida de Benefício Financeiro ou benefício
Tributário
Dos Atos de Improbidade Administrativa
I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra
vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem,
gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser
atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente
público;
II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta
ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades
referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário
qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial,
desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das
entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:
I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio
particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores
integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta
lei;
II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens,
rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades
mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou
regulamentares aplicáveis à espécie;
Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou
Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração
pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e
lealdade às instituições, e notadamente:
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de
competência;
II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer
em segredo;
IV - negar publicidade aos atos oficiais;
V - frustrar a licitude de concurso público;
VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial,
teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. (Incluído
pela Lei nº 13.146, de 2015)
(FCC 2017/TRT 24ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO) Onofre, auditor fiscal da Receita Federal,
recebeu vantagem econômica para tolerar a prática de contrabando, razão pela qual foi
processado por improbidade administrativa. Nos termos da Lei no 8.429/1992, a conduta de
Onofre insere-se expressamente na modalidade de ato de improbidade administrativa
a) causador de prejuízo ao erário, não sendo necessária a efetiva ocorrência de prejuízo ao
erário para que reste configurado o ato ímprobo.
b) causador de prejuízo ao erário, sendo necessário, dentre outros elementos, a conduta
dolosa para a configuração do ato ímprobo.
c) que atenta contra os princípios da Administração pública, sendo necessário, dentre outros
elementos, conduta meramente culposa para a configuração do ato ímprobo.
d) que importa enriquecimento ilícito, sendo necessário, dentre outros elementos, a conduta
dolosa para a configuração do ato ímprobo.
e) que importa enriquecimento ilícito, sendo necessário, dentre outros elementos, conduta
meramente culposa para a configuração do ato ímprobo.
Gabarito: D
(FCC 2016/TRT 14º REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR)
José, servidor público do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região e chefe de
determinado setor do Tribunal, está construindo uma bela casa de campo para
desfrutar momentos de lazer com sua família. Assim, em um determinado final de
semana, utilizou equipamento pertencente ao Tribunal na obra de sua casa, e, além
disso, levou dois servidores, a ele subordinados, para auxiliar os demais pedreiros na
obra. Em razão do ato ímprobo praticado, o Ministério Público ingressou com ação de
improbidade administrativa contra José, pleiteando, dentre outras sanções,
(A) pagamento de multa civil, de até duas vezes o valor da remuneração de José.
(B) suspensão dos direitos políticos, de 5 a 8 anos.
(C) suspensão dos direitos políticos, de 8 a 10 anos.
(D) proibição de contratar com o Poder Público por 15 anos.
(E) proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais pelo período máximo de 3
anos.
Gabarito: C
(FCC 2017/TRT 24ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) Joaquim, diretor de autarquia estadual, contratou, sem
concurso público, três pessoas para integrarem o quadro de servidores da mencionada entidade. Alguns meses
após a contratação, o Ministério Público ajuizou ação de improbidade administrativa contra Joaquim, sob o
fundamento de que foi frustrada a licitude de concurso púbico, pleiteando sua condenação pela prática de ato
ímprobo que atenta contra os princípios da Administração pública. Ao longo do citado processo, restou
demonstrado que Joaquim, de fato, frustrou a licitude de concurso público. Nos termos da Lei nº 8.429/1992,
a) a conduta praticada por Joaquim apenas configurará ato de improbidade administrativa se for comprovada a
ocorrência de dano ao erário.
b) o ato ímprobo praticado por Joaquim restará configurado mesmo que ausente o dolo, desde que presente a
conduta culposa.
c) está incorreto o enquadramento feito pelo Ministério Público, pois a conduta de Joaquim enquadra-se em
outra modalidade de ato ímprobo, qual seja, ato ímprobo causador de prejuízo ao erário.
d) está correto o enquadramento feito pelo Ministério Público, e, caso seja condenado, Joaquim estará sujeito,
dentre outras cominações, à proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou
indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco
anos.
e) está correto o enquadramento feito pelo Ministério Público, e, caso seja condenado, Joaquim estará sujeito,
dentre outras cominações, à suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos.
Gabarito: e
(FCC 2017/TRT 24ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) Wagner é Analista Judiciário de
determinado Tribunal Regional do Trabalho, sendo uma de suas atribuições inserir e
atualizar informações processuais em base de dados. Ocorre que um dos processos sob
sua responsabilidade para proceder a respectiva atualização processual pertence a um
desafeto seu, razão pela qual retardou, indevidamente, a prática do ato de ofício. Nos
termos da Lei n° 8.429/1992, caso preenchidos os demais requisitos legais para a
configuração do ato ímprobo, Wagner estará sujeito, dentre outras, à cominação de
a) proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo máximo de 5 anos.
b) suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos
c) multa civil de até duzentas vezes o valor da remuneração percebida por Wagner.
d) proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo máximo de 3 anos.
e) suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos. .
Gabarito: D
LEI Nº 9.784/99
Gabarito: e
Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade
responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser
praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.
Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro,
mediante comprovada justificação.
2 (FCC 2017/TRT 11ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) Mauro, servidor público federal,
responsável por determinado processo administrativo de âmbito federal, deve, de
acordo com a Lei no 9.784/1999, praticar ato no prazo de cinco dias, quando inexistir
disposição legal específica, bem como quando inexistir motivo de força maior que
justifiquem prazo diverso. De acordo com a mesma Lei, o referido prazo
a)pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.
b)não comporta dilatação.
c)pode ser dilatado até o triplo, não sendo necessária justificação para tanto.
d)pode ser dilatado até o dobro, não sendo necessária justificação para tanto.
e) pode ser dilatado para o prazo máximo de trinta dias, mediante comprovada
justificação.
Gabarito: a
DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
Gabarito: B
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
4 (FCC 2016/TRT 20ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) Considere a seguinte situação hipotética: Heitor,
é chefe de determinada repartição pública, de âmbito federal, e responsável por decidir os recursos
administrativos interpostos. No momento de prolatar decisão em recurso administrativo, Heitor
recebeu ligação de sua esposa alegando que seu filho não estava bem e precisaria ser internado. Em
razão da circunstância fática ocorrida, Heitor precisou ausentar-se do serviço público pelo prazo de três
dias. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, a decisão do recurso administrativoParte superior do formulário
Gabarito: a
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da
verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.
Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla
defesa ao interessado.
5 (FCC 2016/TRT 20ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) Em determinado processo
administrativo, de âmbito federal, a parte interessada, Ana Lúcia, possui domicílio incerto e,
por falha na tramitação do processo, deixou de ser intimada. No entanto, posteriormente, Ana
Lúcia compareceu espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei nº 9.784/1999,
a) o comparecimento de Ana Lúcia não supre a falta de intimação, mas é garantido o direito de
ampla defesa à Ana Lucia.
b)a ausência de intimação importa nulidade insanável, razão pela qual o processo deverá ser
extinto.
c)o comparecimento de Ana Lúcia supre a falta de intimação.
d)o desatendimento da intimação importa o reconhecimento da verdade dos fatos.
e) a intimação deveria ter sido efetuada por telegrama, por ser a forma adequada de intimação
nas situações de domicílio incerto.
Gabarito: a