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oats Portal da DGDP- 2.1 DecretoN°44,035/2013 pe B Be pct or Imprimi Fechar esta janela 2.1 Decreto N° 44,035/2013 Legislagao Data de Publicagio: 20/02/2013 10:38, DECRETO N° 44.035 DE 18 DE JANEIRO DE 2013 ESTABELECE OS REQUISITOS MiNIMOS DE SEGURANCA CONTRA INCENDIO E PANICO EM CENTROS ESPORTIVOS, DE EVENTOS E DE EXIBICAO E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. © GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuigSes, regulamentando dispositive do Decreto-Lein® 247, de 21 de julho de 1975, e considerando o que consta nos autos do Processo n® E-27/0113/10000/2012, DECRETA: Art. 1° « Este Decreto estabelece os requisites minimos de seguranga contra incéndio e panico em centros esportivos, de ‘eventos e de exibigae, em especial quanto a determinagao da populagdo maxima e o dmensionamento das saigas, Paragrafo Gnico -As exificagdes mencionadas no caput deste artigo estardo sujetas a0 estabelecido neste Decreto quando destinadas a reunigo de piblico (estédios, gindsios, rodelos, arenas, construgées provisérias. para pabiico, arquibancadas e similares), permanentes ou nao, fechadas ou abertas, cobertas ou ao ar Inte. ‘Art. 2° - Para editicagdes permanentes, com Itagao inferior a 1.500 pessoas, admite-se que os pardmetros de saldas ‘sejam dimensionados conforme o art. 2 do Decrato n? 897,de 21 de seterrbro de 1976. capituLo DEFINIGOES Art, 3° - Para fins de aplcagao deste Decretoadotamse as sequntes detinicdes |. Acesso: camrinho a ser percorrido pelos usuarios do pavirento ou do setor, constituindo a rota de sada para se alcancar uma escada, ou uma rapa, ou uma 4rea de refiigio, ou descarga para saida do recinto. Os acessos poderao ser constituddes por corredores, passagens, vestbubs, balcées, varandas, terracos e similares; Il Acesso lateral: & um corredor de circulagdo paralelo as filas (fleras) de assentos ou arquibancadas, geralmente possul piso plano ou levemente inclinado (rampa). Ver Fgura 1: II- Acesso radial: & umcorredor de circulagao que dé acesso direto a area de acomadagde dos espectadores (patamares das arquibancadas), podendo ser inclnado (rapa) ou comdegraus. Deve ter largura minima de 1,20 m Ver Figura t; IV - Assento rebativel: mobilrio que apresenta duas peras principals, encosto e assonto. A poca do assento possui caracteristicas retritels, seja por contra de peso ou de mola, permanecendo na posi recolhida quando desocupada; V - Arquibancada: série de assentos em filas sucessivas, cada uma em plano mais elevado que a outra, em forma de degraus, ¢ que se destina a dar melhor visiblidade aos espectadores, em estadios, anfiteatros, auditérios, etc. Poderdo ser providas de assentos (cadeiras ou poltronas) ou no. HA também a modaldade de arquibancadas para plbico em pé; VI- Barreiras: estruturas fisicas destinadas a impedir ou dficutar alvre circulagao de pessoas: VIl- Barreiras antiesmagamento: barreiras destnadas a evitar esmagamentos dos espectadores, devide & presstio da mmltidao aglomerada nas areas de acomadagao de puibico em pé: VIl- Bloco: agrupamento de assentos preferencialrente lacalizados entre dois acessos radials ou entre um acesso radial e ura barrera; 1 - Descarga: parte da saida de emergéncia que fica entre a escada ou a rampa e a via piblca ou area externa em ‘comrunicago coma via publica. Pode ser constituida por corredores ou atrios cobertos ou a céu aberto: X- Local de seguranga: local fora da edificagao, no qual as pessoas esto sem perigo imediato dos efeitos do fago (ver Figura 14); wanda dp.cbmers}. goubrimodules php?nams=Conlerile=printpid= 168, a3 oats Portal da DGDP- 2.1 DecretoN°44,035/2013 XI- Local de relatva seguranga: local dentro de ura edificagao ou estrutura onde, por um perlodo linitado de tempo, as pessoas tém alguma protegao contra os efeitos do fogo © da funaca. Este local deve possuir resisténcia a0 fogo @ elementos construtvos, de acabamento de revestimento incombustivels, proporcionando s pessoas continuarem sua ssalda para umlocal de seguranca. Exemplos: escadas de seguranga, escadas abertas externas, corredores de circulagao {(Saida) ventilados (minimo de 1/3 da lateral com ventllagao permanente) (ver Figura *4); XIl- Plano de abandono: conjunto de normas e ages visando & remoc&o répida, segura, de forma ordenada e eficiente de toda a populagao fixa e lutuante da edificagao em caso de uma situacao de sinistro; Xil- Plano de emergéncia: documento estabelecido em fungao dos riscos da etificapdo, que encerra um conjunto de agdes €@ procedimentos a serem adotados, visando a protero da Vida, do meio ambiente e do patrimdnio, bem como a redugdo das conseqdéncias de sinistros; XIV - Posto de comando: local fixo ou mével, com representantes de todos os érgaos envolvidos no atendimento de uma emergéncia; XV - Sala de Comando € Controle: local instalado em ponto estratégico que proporclone viséo geral de todo recinto (setores de pablo, campo, quadra, arena etc.), devidamente equipado com todos os recursos de informagao e de comunicagao disponiveis no local, destinado & coordenagao integrada das operagées desenvolvidas pelos 6rgd0s de Defesa Civil e ‘Seguranga Piblca em siuagao de normaliade; XVI - Setor: espago doliitado para acomodagao dos espectadores, permitindo a ocupagao ordenada do recinto, definido or um conjunto de blocos; XVI Taxa de fluxo (F}: nirmero de pessoas que passem por rrinuto, por determinada largura de saida (pessoas/minuto) XVI - Tempo de saida: & 0 tempo no qual todos os espectadores, em condigées norms, conseguem deixar a respectiva ‘rea de acomodagao (setor) ¢ adentrarem em um local Seguro ou de relativa Seguranga, Nota: Néo inclui o tempo total necessério para percorrer a circulagéo inteira de saida (do assento ao exterior): XK - Tunel de acesso ou “vonitério”: passagem coberta que interiga as areas de acomodacdio de publica (arqubbancadas) 4s circulagbes de saida ou de entrada do recint XX- Brigada de Incéndio (B)) - 0 grupo organizado de pessoas treinadas e capaciladas para aluar na prevengao e combate fa incéndio, na orientago a0 escape da populagao fixa e flutuante das edificagées, bem coro no atendimento as femergéncias setoriais, sendo composta de Bombeiros Profissionais-Civis (BPC) efou Brigadistas Voluntarios de céndio ev). CAPITULO IT AREA DE ACOMODACAO DO PUBLICO - SETORES Art, 4° - Os recintos para eventos desportivos deverdo ser setorizados em fungao de suas dimensbes a fim de evitar-se que, emuma situagao de emergéncia, o movimento dos ocupantes venha a saturar determinadas rotas de fuga bem como possibiltar as equipes de seguranga, socorro e salvamento, condigdes para executarem suas respectivas acdes nos diversos eventos. Art. 5° - Em todos os setores de assentos deverd haver saidas suficientes, em fungo da populagao existente, sendo, no minim, duas alternativas de saida de emergéncia, em posigoes dstintas. Paragrafo Unico - Para oficdcia do previsto no presente artigo para uma populagéo de até 10.000 pessoas no setor, deverdo ser disponbilzadas no minima 02 (duas) saldas da érea de relatva seguranca. Art. 6° -0 projeto das arquibancadas deverd prever a possiblidade de divistofisica entre setores, através de barreiras que possam ser removidas, de forma que estes sejam provides de todos os recursos (bares, sanitaros, atendimento médico, acessiblidade e outros) e acessos e saldas independentes, atendendo as prescrig6es deste Decreto. Art. 7° - As rotas de fuga dos espectadores deverso ser independentes das rotas de fuga dos alletas ou arlstas que se apresentemno recinto, contendo sinalizagao complerentar de balizamento conforme normas pertinentes. Art. 8° - Os setores, os bloces, as fleiras @ 05 assentos dos espectadores (Inclusive quando o assento for no préprio patamar da arquibancada) deverdo ser devidamente numerados ¢ identificados, com marcagao fika @ visvel, devendo também as fileiras serem identiicadas nas laterais dos ‘acessos radiais, em cor contrastante coma superficie. Art. 9° - Os ingressos dsponibilzados para o evento deverdo conter a respectiva ientficagfo do portlo, do setor, do bloco, da fla e da numeragae do assento, wanda dp.cbmers}. goubrimodules php?nams=Conlerile=printpid= 168, 21a oats Portal da DGDP- 2.1 DecretoN°44,035/2013 Art. 10 - Somente serdo considerados lugares destinados a espectadores, aqueles inseridos dentro dos setores previamente estabelecidos ¢ comrotas de fuga definidas. Art. 11 - As arquibancadas para piblco om pé devem ser dotadas de barreiras antiesmagamento ~ verem Sogao “Guarda-corpos (barreiras) e corrimos CAPiTULO IIT PATAMARES (DEGRAUS) DAS ARQUIBANCADAS Art. 12 - 0 comprimento maximo © © nimero maxima de assentos (cadeiras, poltronas) nas filas das arquibancadas deverao abedecer as seguintes regras: |- Para estadios e similares (arquibancadas permanentes): 20 m quando houver acesso em amrbas as exiremidades da fila, , 10m, quando houver apenas um corredor de acesso (ver Figura 1) IL. Para gindsios cobertos similares (locais internos) e para arqubbancadas provisérias (desmontévels): 14 m, quando houver acessos nas duas extrerridades da fla, ¢, 7m quando houver apenas um corredor de acesso; II Os patarares (degraus) das arquibancadas para publco em pé (quando permitido) deverso possuir as soguintes dimensdes (ver Figura 2) 2. altura minima de 0,15 me maxima de 0,19 m ©. largura minima de 0,40 m. IV - Os patarares (degraus) das arquibancadas para pablico sentado (cadeiras individuals ou assentos numerados direto na arquibancada, quando permitide) deverao possuir as seguintes dimensdes: 2, largura minira 0,80 re (para maior conforto do usuario recomenda-se a largura de 0.85 cm). », altura maxima de 0,57 m (ver Figura 3). V - Para edificagdes existentes adritem-se patamares com largura minima de 0,75 m, desde que atendidos os seguintes reauisits: {a caso as filas sejam equipadas com cadeiras com assenlo rebativel ou no possuam cadeiras (assentos numerados direto na arquibancada), os valores méximos de comprimento da fla, previstos nos incisos | 1. do presente artigo, deverao ser reduzidos em 25% », caso as cadeiras sejamindo rebativeis (lipo concha) os comprimentos miximos das filas, previstos nos incisos | I do presente artigo, deverao ser reduzidos em 50%. VI- Para arquibancadas provisérias (desirontaveis) ver Segdo espectfica. ‘Art. 13 - Quando os proprios patamares das arquibancadas forem usados como degraus de escada, recomenda-se que a altura destes esteja entre 0,15 ma 0,19 m. Art. 14 - Para edificagées a serem construdas, somente sera admtida a previséo de espectadores em pé obedecendo integralmente o disposto no art. 89 do presente Decreto. caPiTULO IV ASSENTOS Art. 15 - Os assentos individuais das arquibancadas (cadeiras ou poltonas), destinados aos espectadores deverdo ser dimensionados conforme normas técricas e ter as seguintes caracteristicas (ver Figuras 3 e 4): 4. possuir resisténcia mecdnica suficiente para os esforcos solcitados; », serem constiuides com material incombustivel ou retardante ao fago, conforme normas vigentes; . cada assento deverd possuir, no minimo, 0,42 m de largura util e deve ser instalado, no minimo, a cada 50 cm enire seus eixos, medidos centralzadament; 4d, ter espagamento minim de 0,40 m para circulagao nas files, entre a projegao dianteira de um assento de urra fla © as ccostas do assento em frente. Para edificagées existentes admite-se este espagamento com 0.35 m (ver Figura 4): €. ter encosto com atura minima de 30 em, f. serem afixados de forma a nao pernitr sua rernogdo ou desprendimento de partes sem auxilo de ferramentas, Art. 16 - Os estidios com piblco superior a 35.000 pessoas deverio adotar assentos rebativeis, exceto se o patarar wanda dp.cbmers}. goubrimodules php?nams=Conlerile=printpid= 168, ana oats Portal da DGDP- 2.1 DecretoN°44,035/2013 possuir largura igual ou superior a 1,10 m Art. 17 - A frente das primeiras flleiras de assentos dos setores de arquibancadas, localizadas em cotas inferiores, dovera ser mantida a distancia minima de 0,55 m para circulagdo (ver Figura 4). Art. 18 - A altura minima do guarda-corpo frontal da arquibancada deverd ser de 1,10 m observando-se que o mesiro no obstrua alinha de visibidade para o campo de jogo ou da area de exibicao. Art. 19 - A altura minima do guarda-corpo da parte de tras da arqubbancada deverd ser de 180m, ‘Art. 20 - A altura minima do guarda-corpo das laterais da arquibancada deverd atender ao Captulo VIl- Guarda-corpos, barreiras e corrimaos, capfTuLov INCLINAGOES DAS ARQUIBANCADAS ‘Art, 21 - A incinagao méxima admitida para os selores de arquibancada sera de 37 graus (medida entre a primeira fila © a attra, tendo como base a cota inferior dos degraus das arquibancadas om rolagdo a linna horizontal) Art, 22 - Nos setores de arquibancadas cominclinagao igual ou superior a 32 graus torna-se obrigatoria a instalagao de barreiras (quarda-corpos) na frente de cada fia de assentos, com altura minima de 0,70m do piso e resisténcia minima de 1,5 kN (Kilonewton por metro). Ver Figuras 3 ¢ 4 ‘Art. 23 - Nos setores com arquibancadas para pibico em pé, bem como nos setores com assentos no préprio patamar dda arquibancada (quando permtido), a incinacao maxima devera ser de 25 graus. capituLo vr SAIDAS (NORMAIS E DE EMERGENCIA) Art, 24 - As saidas poderfo ser nominadas ddatcamente em b.cirulagées de saidas horizontals verticals e respectvas portas, quando houver; ¢.escadas ou rampas; 4, descarga; . espagos lvres no exterior. Art. 25 - Sera importante que se fornega, nos recintos de grande aglomeragdo de pessoas, circulagbes de saida ‘capazes de comportar, de forma segura, a passagem das pessoas dentro de um periodo de tempo aceitavel, e evitar 0 congestionamento das saidas e o estresse psicoigico. Art. 26 - Os responsaveis pela edificagao @ pela organizagao do evento deverao garantir a permanéncia de equipes habiltadas para assegurar que as vias de sala estejam planejadas para prover aos espectadores uma circulagao Ivre @ desimpedida até que eles consigam aingir a érea externa da edicago, devendo apresentar este planejamento no Flano de Emergéncia. Assim, deve-se assegurar que: 4. haja ntimero suficiente de saidas em posigses adequadas (distribuidas de forma uniforme); », todas as éreas do circulagdes de saida tenham larguras adequadas a respectiva populagao; «. a8 pessoas nao tenham que percorrer distancias excessivas para sair do local de assisténcia (acomodagao), devendo ser adotadas as rotas mais diretas possiveis 4d. haja disposttvos que direcionem o fluxo de pessoas que irdo adentrar em uma rota de fuga, conforme dimensionamento dda capaciade das saldas e carinhamentos maximos; €. todas as saidas tenham sinalizagao e ientificagdo adequadas, tanto em condigées normais como em emergéncia, Art. 27 - Nas saidas, os elementos construtivos © os materiais de acabamentos © de revestimento deverdo ser incombustiveis, Art, 28 - 0 piso das éreas destinadas & saida do piibico, alm de ser incombustivel, deverd também ser executado em material antiderrapante e conter sinalzago complementar de baizamento conforms normas pertinentes. Art. 29 - As circulagées nao poderdo sofrer estreltamanto em suas larguras, no sentdo da sala do recinto, devendo, no miniro, ser mantida a mesma largura ou, no caso de ‘aumento de fluxo na circulago, deve-se dimensionar para © nove numero de pessoas. wanda dp.cbmers}. goubrimodules php?nams=Conlerile=printpid= 168, ang oats Portal da DGDP- 2.1 DecretoN°44,035/2013 Art. 30 - As saldas deverdo possuir, no minima, 1,20 mde largura Art. 31 - No caso de ediicagdes existentes sera adnitda a largura minima de 1,10m, Art. 32 - As saldas deverao ser dimensionadas em fungéo da populagdo de cada setor considerado, sendo que deverd haver, no minim, duas opgdes (alterativas) de fuga, emlados cistintos, em cada setor Art. 33 - Para recintos com previséo de pablo igual ou superior a 1.000 pessoas, devera ser elaborado Flano de Emergéncia, devendo constar as plantas ou croquis que estabelegam o “plano de abandono" de cada um dos setores © a revisdo de estrutura de atendimento médico descrta na ficha de avalagao de risco em eventos aprovada pelo CBMERI. A ‘Cépia do Flano de Emergéncia deverd ser mantida na sala de comando @ controle do recinto, Art, 34 - As saidas que ndo servrem aos setores de arquibancadas ou a platéia deverdo atender aos paramretros normativos pertinentes. Ex: camarins, vestirios, area de concentragao dos atletas ou artistas, administracao, escritérios, sala de impronsa, camarotes, locais fechados e outros. Art, 35 - Deverao ser previstos espagos adequados para portadores de necessidades especiais, alendendo aos crtérios deseritos nas normas técnicas pertinentes. Art, 36 - Toda circulagao horizontal devera estar lvre de obstéculos e permit 0 acesso rapido © seguro do pilblico as saidas verticais dos respectivos pisos ou & area de descarga, Art. 37 - Vestiries, lacais de venda, acessos dos sanitarios ¢ outros locals de actimulo de pessoas deverdo dstar, no miniro, 5 mdas sakias (line's, escadas, rampas e outros). Ver Figura 14 Art. 38 - Os desniveis existontes nas saidas horizontais deverao ser vencidos por rampas de incinagae nao superior a 410% e patamar horizontal de descanso a cada 10 Art. 39 - Nas barreiras ou alanbrados que separam a rea do evento (arena, campo, quadra, pista ete.) dos locals acessiveis 20 piiblico deverdo ser previsias passagens que permitam aos espectadores sua ullizagao em caso de ‘emergéncia, mediante sistema de abertura nos dois sentidos, acionado pelos componentes do servico de seguranga ou da brigada de incéndi Estas passagens deverdo ser instaladas a0 final de todos os acessos radias. Art. 40 - As passagens (port6es) de acesso ao campo deverao ser pintadas em cor amarcla, Art. 41 - 0s acessos radias deverdo ser na cor armarela ou sinalzados comfakas amarelas nas extremidades laterals, ccontrastantes coma cor do piso (ver Figuras 3, 8 € 9). Art. 42 - As fakxas previstas no item anterior deverdo possuir no minima 5,0 cm de largura e serem continuas até a barreira, portéo ou alambrado, ‘Art. 43 - Quando houver mudangas de direpao, as paredes no deverdo ter cantos vivos. Art. 44 - As portas © 0s portoes de salda do piblico deverdo abrir sempre no sentido de fuga das pessoas, @ possuir largura dimensionada para o abandono seguro da populagao do recinto, porém, nunca inferior a 1,20m. Art. 45 - As portas e portdes de salta deverdo ser providos de barras antpanico, ndo sendo permitide qualquer tipo de travamento no sentido de saida do recinto, exceto os portées de acesso ao campo, que deverdo ser devidamente monitorados pel servigo de seguranga ou pela brigada de incéndio. Art. 46 - Nenhuma sada devera ser fechada de modo que no possa ser facimente e imediatamonte aberta em caso de ‘emergéncia pela equipe de seguranga ou brigada de incéndio. Art. 47 - As saidas finais deverdo ser monitoradas pessoaimente pela seguranca ou brigada, enquanto 0 recinto for utilzade pelo pablo. Art. 48 - Todas as portas e portdes de saida final em uma via de saida normal deverdo abrir no sentido do flux de saida @ sorem mantidos na posigao totalmente aberta, antes do fim do evento. Ao abrir, ndo devera obstruir qualquer tipo de circulagae (corredores, escadas, descarga etc ). O responsavel pela seguranga deverd verificar ou ser informada quando todas as portas e portées das saidas finais estiverem seguramente na posigdo aberta, com prazo suficiente para garantir a saida segura do pilbico. Art. 49 - Deverio ser observadas medidas que permitam a sakla do plblico de lorcidas distintas, separadamente, devendo estas saidas atenderem proporcionaimente ao pubico a que se desiinam, conforme prescricdes desta legislagao. Art. 50 - Nio deverdo exist poras facimente remrovlveis emfechaduras, espelhos, maganetas, dobradigas e outros. Art, 51 - As catracas de acesso deverdo ser reversivets, para permit a salda de alguém do recinto, em caso de necessidade, a qualquer momento, sendo que estes espagos no poderfo ser computados no célculo das saidas de ‘emergéncia, wanda dp.cbmers}. goubrimodules php?nams=Conlerile=printpid= 168, 513 oats Portal da DGDP- 2.1 DecretoN°44,035/2013 Art. 52 - As catracas deverso ser dimensionadas para atender a todo 0 pabico © a seu acesso emum tempo maximo de 1 hora com a devida agiidade e atendimento aos procedimentos de seguranga. Para este caleculo, deverd ser considerada uma capacidade méxira de 660 espectadores por catraca por hora Art. 53 - Ao lado das entradas deverdo ser previstas portas ou portées destinados a salda dos espectadores, dimensionados de acordo como estabelecido neste Decreto, com as respectivas sinalzag6es, ndo podendo ser obstrudos pela movimentagao de entrada do pibico ao recinto, devendo permanecer sempre livres @ prontos para utlizagdo. Estas saldas deverdo ser monitoradas pessoalmente pelo servigo de seguranga ou pela brigada de incéndio, Art. 54 - Sord vedada a utlzagao de portas e portées de correr ou de envolar nas saidas. Art. 55 - As circulagoes deverdo ser ihirinadas e sinalizadas comindicapao clara do sentido da salda, de acordo comos pardmotros normativos pertinentes. Art, 56 - Todas as saidas (portas, portoes) deverao ser claramente marcadas, nos dois lados (interno e externa), com ‘seus respectivos nimeros de identificaro, para faciltar o deslocamento rapido emcaso de emergéncia. Art, 57 - As portas @ passagens nas circulagées deverdo ter altura minima de 2,20 m para edificagbes novas e de 2,00 m para as existentes, Art. 58 - Todos os tipos de escadas ou de rampas deverdo ter: 2. largura minima de 1,20 m, ».o piso dos degraus e patamares revestidos por materiais incombustivels e antiderrapantes: 6. cortimaos conthnuos em ambos os lados, com altura entre 0,80m a 0,92m, atendendo aos requisitos da Sep8o XK - (Guarda-corpos, barreiras ¢ corrindios. «, quarda-corpos com altura minima de 1,10 m,atendendo aos requisitos do Captulo N. as escadas e rampas com?2,40 mde largura ou mais deverdo possuircortimdos intermediarios no méximo a cada 1,80m ‘eno minima a cada 1,20 m (ver Figura 5). fas escadas deverdo ter lango minimo de 3 degraus. Art, 59 - As satlas verticais (escadas ou rampas) deverdo ainda salisfazer as exigéncias descrtas a seguir: |. Serem continuas desde o piso ou nivel que atendem até o piso de descarga ou nivel de saida do recinto ou setor Il Olango maximo, entre dois patamares consecutivos, no deverd ullrapassar 3,20 mde altura (rampas e escadas); IN- Para edtficagées existentes, caso existam salléncias ou um degrau de escada, o8 quais sejamtecnicamente impossiveis de serem cortigidos, estes deverdo ser sinalzados observando sinalzago especfica conforme normas pertinentes; IV- Deverdo ser construidas emlances retos sua mudanga de dirego deve ocorrer em patamar intermedisrio e plano; V- 0s patamares deverdo ter largura iqual 8 da escada ou da rampa e comprimento conforme regras descritas abaixo: ‘a. quando houver midanca de cirepdo na escada ou na rampa, o comprimento minimo dos patamares devera ser igual 4 largura da respectiva saida; », caso nao haja midanca de diregdo, o comprimento miriro deverd ser qual a 1,20m (exerrplo: patamar entre dois langos na mesma diregao) VI- Bevadores, elevadores de emergéncia e escadas rolantes nao poderao ser considerados para 0 célculo das saidas de cemergéncia, VIl- Os degraus das escadas (exceto os degraus dos acessos radials) deverdo atender aos seguintes requistos: ‘a. altura dos espelhos dos degraus (h) deve situar-se entre 0,15 me 0,18 m ou seja, 0,15 méhd 0,18 m comtolerancia de 0,005 m(0,5 em); ©. largura minima das pisadas (b): 0,27 m, «© balanceamento dos degraus deverd alender a relagao entre altura do espelho (h) ¢ a largura da pisada (b), a saber: 0,63 6 (2h + b) 4 0,64 (rm): Vil - Os degraus dos acessos radials, nas arqubbancadas, deverdo ser balanceados em fungae da inelinagao da arquibancada e das dimens6es dos patarares (ver Figura 3). X- Emareas de uso comumndo so admitidas escadas em leque, caracol ou helicoidal; wanda dp.cbmers}. goubrimodules php?nams=Conlerile=printpid= 168, ana oats Portal da DGDP- 2.1 DecretoN°44,035/2013 a. Ouso de rampas 6 obrigatério nos seguintes casos: , na descarga e acesso de elevadores de emergéncia: quando a altura a ser vencida nao permit 0 dimensionamrento equilbrado dos degraus de ura escada; 4d. para uni o nivel externo ao nivel do saguao térreo das edificagdes para acesso de pessoas portadoras de deficiéncia mmotora classificadas de acordo comas normas técnicas partinentes, X- As rampas deverdo ser dotadas de guarda-corpos de forma anéloga &s escadas. XI- As rampas nao poderdo terminar em degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre por patamares planos. XIl- Os patamares das rampas deverdo ser sempre emnivel, tendo comprimento minimo de 1,20 m, medidas na direg3o do transit, sendo obrigatérios sempre que houver mudanga de diregao. Xil~ As rampas poderdo suceder um lango de escada, no sentido descendent de saida, mas nao podem precedé-to. XIV - Nao sera permitida a colocagao de portas nas rampas (ou nas escadas), sendo que estas deverdo estar siuadas ‘sempre em patamares panos, com comprimento nao inferior & da folha da porta de cada lado do vBo. XV As inclinagdes das rampas nao deverdo exceder a 10% (1:10) CAPETULO VII DESCARGA E ESPACOS LIVRES NO EXTERIOR ‘Art, 60 - Cuidados especiais deverdo ser adotados pela organizagao do evento e pelas autoridades competentes para que a descarga do pabico tenha fluxo suficionte na area extorna, a0 redor do recinto, para evitar-se congestionamento nas circulagdes internas da edificagdo, o que comprometeria as saidas do recinto, mesmo que corretamente dimensionadas. Dessa forma, medidas de seguranga deverdo ser adotadas para se evilar 2 aglomeracao de publico nas descargas ‘externas do recinto, por exemple: desvios de transko nas vias préximas ao recinto, probigdo de “comércio’ nas proxiidades das saldas @ outros. ‘Art. 61 - Nos acessos a0 recinto devem ser planejadas areas de acimulo de pibico suficientemente dimensionadas para conter 0 paibico com seguranga, organizado em las antes de passar polas catracas. ‘Art, 62 - No cimensionamento da area de descarga, devem ser consideradas todas as saidas horizontais e verticals que para ela convergiram, Art, 63 - As descargas deverdo atender aos seguintes requistos: ‘2. nfo serem utlizadas como estacionamento de veiculos de qualquer natureza, Caso necessérro, deverdo ser provistos divisores fisicos que impegam tal utlzagio; ». serem mantidas lvres ¢ desimpedidas, nao devendo ser dispostas dependéncias que, pela sua natureza ou sua utilzagéo, possam provocar a aglomeragao de piblico, tals como bares, pistas de danga, lojas de “souvenirs” ou outras ‘ocupagdes; no serem uilizadas como depésito de qualquer natureza: 4d, serem dstribuidas de forma equidstante e dimensionadas de maneira a atender o fluxo a elas destinado e 0 respective ccarrinhamento maxiro; €. no possuir saliéncias, obstaculs ou instalagdes que possam causar lesées emcaso de abandono de emergéncia CAPETULO VIII ‘GUARDA-CORPOS, BARREIRAS E CORRIMAOS. Art. 64 - Toda saida devera ser protagida, de ambos os lados, com corriméos e guarda-corpos conthwuos, sempre que houver qualquer desnivel maior de 18 cm, a fimde se evar acidentes. Art. 65 - A altura das barreiras, internamente, deverd ser, no minima, de 1,10 me sua resisténcia mecdnica varia de acordo coma sua fungao e posicionamento (ver Figuras 6). Art, 66 - As arqubancadas cujes alturas em relaco ao piso de descarga sejam superiores a 2,10 m deverdo possuir fechamento dos encostos (quarda-costas) do dltimo nivel superior de assentos, de forma idéntica aos guarda-corpos, porém, com atura minima de 1,80 mem relacao a este nivel (ver Figura 4). Art. 67 - 0 fechamento dos guarda-corpos deverd ser por meio de longarinas (barras horizontais) ou, de preferéncia, balaustres (barras verticals), ambos com ao maximo de 0,15 m. Pargrafo Gnico - Somente deverdo ser ullizadas longarinas quando for inviavel a utilzagao de baladstres, wanda dp.cbmers}. goubrimodules php?nams=Conlerile=printpid= 168, m3 oats Portal da DGDP- 2.1 DecretoN°44,035/2013 Art. 68 - Os corriniios deverdo ser dotados em ambos os lados das escadas (ou rampas), devendo estar situades entre 80 cme 92 cm acima do nivel do piso, prolongando-se mais 0,30m nas extremidades, as quais deverdo ser voltadas para parede ou outra solugdo alternativa, no possuindo quinas vivas ou aberturas, reentrancias e saliéncias que permitam ‘agarramonto de roupas. Art. 69 - 0s corrindos deverdo possuir as terminagbes (extremidades) arredondadas ou curvas, Art. 70 - Nos acessos radais das arquibancadas, quando houver acomadages ou assentos om ambos os lados, os Ccortindios devertio ser lateras (Inaviduais por fila) ou centrals, com altura entre 0,80 e 0,92 me resisténcia minima de 2,0 Nim (ver Figuras 6, 7 © 9). Art. 71 - Quando os corrimaos forem centrais (ver Figuras 7 @ 9), estes deverdo ter descontinuidades (intervals) no miniro a cada 2 fleras e no méximn a cada 4 fleiras, de assentos, visando faciltar 0 acesso aos mess o permit a passagem de um lado para o outro. Estes intervalos {aberturas) terdo uma largura Ivre correspondente a largura do patamar. Art. 72 - As escadas com mais de 2,40 mde largura, deverao ser dotadas de corrimios centrais, formando canals de circulagae (ver Figura 5). Os langos (canais) determinados pelos corrimdos centrais deverdo ter largura miniva de 1,20 me méximo 1,80m, com aberturas de 60 cm no inkio ¢ término dos patarrares e, neste caso, suas extremidades deverdo ser dotadas de balauistres ou outros dispositivos para evitar acidentes, Art. 73 - No porimetro de protegao dos tanels de acesso (vorritérios), para compor a altura minima de 1,10 m recomenda- se que até a altura 0,90 m(90 om) a quarda seja confeccionada com concreto (ver Figura 8). Art. 74 - Os corrimdos deverdo ser construitos para resist a uma carga minima de 900 N (Newton) aplcada verticalmente de cima para baxo ¢ horizontalmonte em ambos os sentidos. Art. 75 - Nas escadas comuns (no enclausuradas) e rampas ndo enclausuradas pode-se dispensar o cortimo, desde {ue o guarda-corpo atenda tanbém aos preceitos do corrimao previstos neste Decreto Art. 76 - Para escadas de escoamento @ circulagao de ptblco com largura dtl total maior do que 3,6 m deverdo ser instaladas barreiras retardantes antes da chegada as mesiras para um melhor controle e promogao de um rime conthuo de public (ver Figura 12) Art. 77 - Barreiras antiesmagamentos (ver Figuras 10 e 11) deverdo ser previstas nas arquibancadas para publco em 6, esparadas em funcao da incinagao e deverdo possuir 0s seguintes requisitos: 2. serem continuas entre 0s acessos radia; ©. terematuras de 1,10 m (sendo permtda uma tolerancia de variagdo de até 3%); «. no possulrem pontas ou bordas agudas. As bordas devem ser arredondadas; 4. toromrosisténcia macdnica e cisténcias entre barreras conforme Fgura 10 «2, terem sua resisténcia e funcionalidade testadas, por engenheiro habiltado, antes de serem colocadas em uso, sendo ‘exigio laudo técrico espectico comrecohimento de ART do profissional competente; {. serem vistoriadas antes de cada evento, devendo possulr manutengao constante. CAPETULO IX DIMENSIONAMENTO DAS SAfDAS SecdoI Célculo da populagao Art. 78 - As salias de emergéncia so dimensionadas em fungao da populago maxima no recinto e/ou setor do evento, Art. 79 ~ A lotagao do recinto (populagao méxima) deverd ser calculada obedecendo-se aos critérios abaixo descrits: [+ Arquibancadas com cadeiras ou pottronas (rebative's ou no rebativeis): nimero total de assentos demarcados (observando-se os espagamentos conforme Captulo IV - Assentos); Il Arquibancadas sem cadeiras ou poltronas: na proporeao de 0,5 m inear de arquibancada por pessoa. Para célculo da capacidade de piblco do setor, nessas condigées, deverd ser adotada a férmula: P = (2x).n, onde “P” &a populago maxima, °x’ é@ extenséo da arquibancada emmetros en’ o numero de degraus da arquibancada II No caso de camarotes que nao possuam cadeiras fixas, a densidade (D) serd de 2,5 pessoas por m2 de area, exchinde-se sanitérios, copas e outros anbientes, caso wanda dp.cbmers}. goubrimodules php?nams=Conlerile=printpid= 168, ana oats Portal da DGDP- 2.1 DecretoN°44,035/2013 existam, IV = No caso de camarotes que possuam mobildrios (cadeiras, poltronas, mesas), a populagao seré definida conforme o loiaute; \V - Para setores (ou areas) de publico em pé: as Areas destinadas ao piblico em pé, para fins de calculo das dimens6es das saltas serdo uliizadas a densidade (D) maxima de publico, devendo-se adotar o valor de 3 pessoas por metro {quadrado da area iti destinada aos espectadores (Dmaix. = 3 pesscasin), contudo, para fins de definicao da capacidade real maxima e disponibilzacao de ingressos (lotagao real), deverd ser adotada a densidade (0) maxira de 2,5 pessoasin? (fator de seguranga e controle de otacdo} .A regra acia se apicard também quando a area do gramado, do campo, da pista, da quadra, da arena de rodeos similares for usada para acomodagao dos espectadores (pablo), devendo-se adotar, nestes locais, medidas de controle de acesso rigorosas. Nesta situagao espectica, para definicdo das saldas de emergéncia, deverd ser adotado 0 tempo maximo de § minutos para evacuagao, até umlocal de relava seguranga, independente da caracteristica da edificagao. VI- Para este tipo de uso, 0 CBMERJ paderd estabelecer medidas complementares e estudar possWveis restrigdes; VIl- 0 piibico desta area deverd ser computado no dimensionamento das saidas permanentes do recinto; Vil - A organizagao dos setores, com as respectivas lotagdes, devera ser devidamente comprovada pelo responsével técnico, por meio de memiria de calculo, sendo tals informagGes essenciais para o cimensionamento das rotas de fuga; 1X - Nos setores de publico em pé, medidas de seguranga deverdo ser adotadas, pela organizagao do evento, para se fevitar que haja migragao de determinadas areas para outras com melhor visibiidade do evento, provocando assim uma saluragao de alguns pontos e esvaziamanto de outros. Naste caso, barreiras fisicas e outros dspositvos eficazes deverao ser usados para se evilar a superlotagdo de algum setor (ou area), X- Para definieao da lotapao maxima e disponibizapao de ingressos de cada setor, deverd ser considerada, para cada ‘evento, a necessidade de redugdo do pibiico em fungao da necessidade de divisdo de setores por parte das auloridades polciais, e possiveis areas de risco verficadas em vistoria; X1- Quando veriicada, por autoridades competentes, a necessidade de redugao de piblico em fungao do risco que 0 ‘evento oferecer, podera ser adotado 0 ofitério de redueao de publice, ullizando-se para tal fima avaliacao da redug3o do tompo necessério para evacuagao, em fungao deste risco; Xil- Sera vedada a utiizapao das éreas de circulago e rotas de saida para 0 cémputo do pabico Sedo 1 Tempo de saida Art. 80 - 0 tenpo maximo de saida 6 usado, em conjunto com a taxa de fhxo (F) para determinar a capacidade do sistema de saida da area de acomedagao do pabico para um local de seguranga ou de relativa seguranga (Captulo | - Definigdes). Pardgrafo Gnico - 0 tempo maximo de sada nao inclura o tempo tolal necessario para percorrer a circulagae inteira de saida (do assento ao exterior). Art. 81 - Nas areas de arquibancadas externas (baixo risco de incéndio), 0 tempo maximo de sala, nos termos deste Decreto, sera de 8 minutos (ver Figura 14), Caso a arquibancada seja interna (local fechado), o tempo maxiro sera de 6 rrinutos (gindsios polesportivos, estadios cobertos ou com cobertura retrail, por exempt). Pargrafo Gnico- No caso a arqubancada interna prevista no caput do presente artigo ser equipada com protege por chuveiros automaticos do tipo sprinklers ou detecao e alatme de incénio conjugado a um sistema de retirada de fumaga, esses locals poderdo ser considerados comp de baixo risco de incéncio e utlizar o terpo méximo de saida compativel comesse risco. Art, 82 - Nos estadios, quando o somatério das areas internas contiguas destinadas aos usos diversos, com presenga de carga de incéndio (por exerplo: muscus, lojas, bibfotecas, camarotes, cabines de inprensa, estidios, camarins, administragao, subsols, estacionamentos, restaurantes, depésitos, area de concentragao dos alletas ou artistas e outros), ultrapassar 1.500n# de ATC deve-se adotar 0 tempo de saida de 2,5 minutos, sendo necessaria ainda, nestes locais, a instalagdo de sistemas de chuveiros autommticas e de detecoao automatica de incéndi. Pargrafo Unico - Nas edificagbes existentes, a necessidade de chuveiros automsticos e de detecgao, bem como as possiveis substitugdes por outras medidas de seguranca contra incéndio serd resoWida apés avalagao de sua ‘exegllblidade por parte do CBMERLL Art, 83 - Nas areas de eventos temporérios em local aberlo e no grarrado, no campo, na arena, na pista, na quadra, © similares (quando usados para o pibico), o tempo maximo de saida seré de 5 minutos. Art. 84 - Para os locals cuja construgao consista em materials néoretardantes ao fogo, 0 tempo méximo de sakia ndo wanda dp.cbmers}. goubrimodules php?nams=Conlerile=printpid= 168, ana oats Portal da DGDP- 2.1 DecretoN°44,035/2013 poderd ser superior a 2,5 minutos. ‘Art. 85 - Para diminuir 0 tempo de saida, 0 CBMERJ poderd adotar medidas para linia a lotagéo no setor ou para ‘aumrontar as saidas. Segao II Distancias maximas a serem percorridas Art, 86 - 0s critérios para se determinar as dstinclas mixiras de percurso para o espectador, partindo de seu assento ‘ou posigao, tendo em vista o terpo maxim de saida da area de acomodago e o risco & vida humana decorrente da cemergéncia, serdo os seguintes: 1. a distancia maxima de percurso para se alcangar um focal de seguranga ou de relativa seguranga no poderé ser Superior a 60 metros (incluindo a distancia percorrida na fia de assentos e nos acessos - racials e laterais) ». a distancia maxima a ser percorrida pelo espectador em setores de arquibancadas para alcangar a entrada do tinel de ‘acesso (vomitério) no poder ser superior a 30 metros (ver Figura 15). Para estédios existentes, admite-se 0 carrinhamento maximo de 40 metros; . a distancia maxima @ ser percorrida pelo espectador em setores de arquibancadas para alangar um acesso radial (Corredor) no podera ser superior a 10 metros (ver Figura 15); 4d. nos casos de eventos temporarios em locais abertos, a dislancla mxima a ser percorrida por um espectador néo poderé ‘ser superior a 120 metros. Segdo1V Dimensionamento das saidas de emergéncia - parémetros relatives ao escoamento de pessoas (larguras dos acessos e saidas) Art, 87 - Para dmensionar 0 abandono de uma edificagao, devera ser utlizada a taxa de fluxo (F) que & o indicative do niumero de pessoas que passem por minuto por deterrrinada largura de salda (pessoas/minuto), |- Siglas adotadas: = populagao (pessoas) ‘apacidade de escoamento (pessoas) fensidade (pessoas por m*) F = taxa de fluxo (pessoas por minuto) argura (metro) Art, 88 - O dimensionamento das saidas sera em{ungao da taxa de Fluxo (F) referent abertura considerada, Para fins de apicagao deste Decreto, as taxas de fluxo mximas a serem consideradas serao as seguintes: (conforme exerrplficado no Anexo “A” informativo, do presente Decreto}. a.nas escadas e circulagées com degraus: 66 pessoas por minuto por metro (ou 79 pessoas por minuto, para uma largura de 1,20 m). Para edfficagbes existentes, mediante andlise do CBMERI, conforme item espectfico tratado neste Decreto, o valor podera ser de, no maximo, 73 pessoas por minuto por metro; 0. nas saidas horizontais (portas, corredores) e rampas: 83 pessoas por minuto por metro (ou 100 pessoas por minuto, para uma largura de 1,20 m), Para edificagées existentes, mediante andise do CBMERJ, cconforme item espectfico tratado neste Decreto, o valor podera ser de, no miximo, 109 pessoas por minuto por metro ©. Caso 0 calcula resuite em valor fracionado adota-se o nimero inteiro imediatamente inferior ou superior, considerando sempre 0 arredondamento em fungéo da seguranga (ex.: majoragao das larguras de salda e minoragae da capacidade de piiblco). CAPITULO X SETORES PARA ESPECTADORES EM PE EM EVENTOS ESPORTIVOS EM GERAL Art. 89 - Para as edificagies a serem construidas (estadios, gindsios, arenas e similares, usados para eventos ‘esportivos), somente serd admiida a previsdo de espectadores em pé com o curprimento integral previste no Art. 77 do presente Decreto, Art. 90 - Nas edificagées existentes, a previsao de lugares para espectadores em pé, nao podera exceder a 20% da lotagao total ndo excedendo a 5.000 (cinco) mil espectadores. CAPETULO XI ‘OUTRAS EXIGENCIAS wanda dp.cbmers}. goubrimodules php?nams=Conlerile=printpid= 168, sora oats Portal da DGDP- 2.1 DecretoN°44,035/2013 Art. 91 - Os elementos estruturais dos recintos deverdo apresentar resisténcia macanica compativel comas ages e as soliitages a que so sujetos (conforme normas da ABNT), bem como deverdio possulrresisténcia ao fogo suficlente para ‘ abandono seguro dos ocupantes e para as ages de socorro, conforme normas pertinentes, Art. 92 - A estabildade estrutural da edificagso deverd ser comprovada em laudo técnico especfico, emitide por profissional capacitado e hablitado. Art. 93 - As Areas internas da edificagao, como areas técnicas, depésitos, escritérios, museus, lojas, camarotes, areas VIP, sala de Inprensa, camarins, administragéo, subsolos, estacionamentos, restaurantes, areas de concentragao de atlelas ou artistas, areas de instalago de geradores © oulras areas similares deverdo ser compartimentadas com elementas resistentes a0 fogo, das reas de plblico e das circulagdes de salda, Esta compartimentagdo podera ser substitudda pela instalagdo de chuveiras automiicos do tipo sprinklers. Art. 94 - Os dutos e “shafts” (horizontais ou verticais) das instalac6es do recinto deverdo ser devidamrente selados quando atravessarem qualquer elemento de construgdo (em especial paredes e lajes), mantendo-se assim a compartinentagao dos espagos, o isolamento dos locais e a protecdo das circulagbes. Art. 95 - A reagao ao fogo dos materais utiizados nos acabamentos, nos elementos de decoragéio e no mobliario deverd ‘ser controlada para Imitar 0 risco de deflagracao e a velocidade do desenvolvimento e propagagao do incéndio. Art. 96 - 0s elementos estruturais das coberturas deverdo possuir resisténcia ao fogo suficiente para 0 abandono ‘Seguro dos ocupantes e para as agdes de socarro, conforme normas pertinentes © os materiaisutlizados na construgao ddas mesmas deverso ser incombustive's ou de baixa propagagao (materiaisretardantes ao fogo). Art. 97 As instalag6es elétricas © o sistema de prote¢ao contra descargas atiosféricas deverdo atender aos requistos previstos, respectivarrente, na NBR 5410 (hstalagées elétricas de baixa tensdo) e NBR §419 (Protecdo de estruturas contra descargas atmosféricas) Art. 98 - Na edificagao deve-se prever uma sala em local estratégico, quo possa dar visdo completa de todo recinto (Betores de plbico, campo, quadra, arena e outros), devidamente equipada com todos os recursos de informagao e de ‘communicado disponiveis no local, incluindo controle de acesso. 1. nesta sala deve-se interigar os sistemas de montoramanto e de alarmes (incéndio e seguranga) existentes no recinto, ®. a Sala de Comando e Controle funcionar como Posto de Commande Integrado das operagoes desenvolvidas emsituago de normalidade, sendo que em caso de emergéncia, deve-se avalar o melhor local para destinagao do Posto de Comando, «6. 08 recintos deverdo ser equipados com sistema de sonorizagao, com possiblidade de setorizagao e instalagées que permitam dundir, em caso de emergéncia, aviso de abandono ao publico e acionar os melos de Socorro para intervir em caso de incénlo ou outras emergéncias. 4d. 08 equipamentos de sonorizagao deverdo ser conectados a sistemas auténomos de alimentagdo elétrioa para que, no caso de interrupgo do fornecimento de energja, sejammantidos em funcionamento por periodo miniro de 120 minutos. «. antes do inicio de cada evento, 0 piblico presente deve ser orientado quanto & localizacao das sadas de emergéncia para cada setor e sobre os sistemas de seguranga existentes, {0 sistema de alarme & detecgo automata de incéndio, quando houver, dever ser setorizado e monitorado pela central instalada na Sala de Comando ¢ Controle. CAPITULO XII EDIFICACGES DE CARATER TEMPORARIO Art. 99 - Alomdos critrios estabelecidos nos itens anteriores, as edificagées cuja estrutura seja de cardter temporario (desmontaveis de estrutura metélca tubular leve ou de perfis delgados assemelhados) deverdo atender ainda ao seguinte: 2. 08 espagos vazios abaixo das estruturas destinadas a0 pablico (arquibancadas, camaroles, e outros) no poderao ser utilzados como areas ites, tas como depésitos de materia diversos, reas de comércio, banheiros @ outros, devendo ser mantidos Impos © sem quaisquer materials combustivels durante todo o periado do evento, . 08 va0s (espelhos) entre os assentos das arquibancadas que possuam alturas superiores a 0,15 m deverdo ser fechados com materials de resisléncla mecénica anloga aos guarda-corpos, de forma a irpedr a passagem de pessoas, cc. em ocupagbes temporarias (desmontavels) so aceltos pisos em madeira na rota de fuga, desde que possuam resisténcia mecénica compativel, caracteristicas antiderrapantes sejam afixados de forma a no permitr sua remo¢ao ‘sem auxtio de ferramentas ou que permtam o desprendimento de partes, bem como mantenham a superficie plana, sem ressaltos ou aberturas. Se montados por intermédio de placas, estas deverdo ser afixadas de forma a permanecerem alinhadas em ummesiro plano. 4d. 08 circultos elétricas @ fiagdo do sisterra de iuminacao de emergéncia deverso ser instaladas em conformidade com as normas pertinentes. Os disjuntores nao podem ser afixadas sobre materiais combustiveis, devendo ser instalados em local adequade e fora do alcance do piblic. wanda dp.cbmers}. goubrimodules php?nams=Conlerile=printpid= 168, awa oats Portal da DGDP- 2.1 DecretoN°44,035/2013 €. nos locais destinados aos espectadores @ rotas de fuga todas as fiagdes e circuitas elétricos deverdo estar embutidos (ou emeletrodutos rgidos, alémde devidarrente isolados. {nas barreiras ou alambrados que separam area do evento dos locals de pibice deverdo ser provistas passagens que permitam aos espectadores sua utlzagao em caso de emergéncia, mediante sistema de abertura aclonado pelos ‘componentes do servigo de seguranga ou da brigada de incéndio. 4g. em eventos realzados em pistas, campos, pragas e similares, com previso de puiblco em pé, que possuam locals de concentragao de piblco acima de 10.000 pessoas, deverdo ser previstos corredores de acesso aos componentes. do servigo de seguranca ou da brigada de incéndio, com largura minima ati (ivres e desimpedidas) de 2,50m. h. estes corredores de acesso deverdo ser previamente definidos pelos projetisias @ autorizados pelo CBMERL. nos corredores de acesso, todas as fiagdes e circuitos elétricos deverdo estar embutidos ou em eletrodutos rigidos, além de devidamente isolados. |. 08 elementos estruturais dos recintos devem apresentar resisténcia mecénica compativel com as ages e solcitagies a que sao sujeitos, considerando as cargas geradas pela movimentacao do pibico levando-se em consideragao a resisténcia © comportamento do solo que recebera as cargas, prevendo-se, inclusive, as agées das intempéries, especialmente do vento. |. Deverdo ser apresentadas as Anotagdes de Responsablidade Técnica (ART) referentes as ostruturas provisérias {palcos, arqubbancadas, tendas, camarotes, estruturas suspensas © outros), inslalag6es eltricas (lluminagdo, Sonorizaglo, grupo moto-gerador e outros), equpamentos e outros, m. CBMERI podera solcitar relatos técnicos ou laboratoriais referentes as estruturas provisérias © equipamentos conforme a especificidade do evento. 1. Os materiais utlizados nos acabamentos, elementos de decorarao, coberturas flexivets (lonas) © no mobilio principal deverio ser espectficados de forma a restringir a propagagdo de fogo © © desenvolimento de fumaga, com a devida ‘comprovagao por meio de documentagao pertinent 0.08 elementos de suporte estrutural das tendas ou outras coberturas flexWve's deverdo possuir as mesmas caracteristicas de resisténcia efou retardo de fogo, de forma a garantir a necessaria evacuagao do publce. . Deverdo ser garantidos dois acessos de velcubs de emergéncia com dimens6es miniras de 4,00 metros de largura @ 4,50 metros do altura até 0 espago de concentragao de publico (campo, arena ou outros), em lados ou extremidades opostas, viabilzando a remogao de viimas, CAPETULO XIII EDIFICAGGES EXISTENTES Art. 100 - As edificagées que, polas suas caracteristcas e inviabildade técnica, nao permitam as adequagées provistas neste Decreto deverdo ser avaladas por comissao técnica composta por Oficiais do CBMERJ, quanto a exigéncia tecnicamente inviavel, apresentando medidas substiutivas (alternativas) ou migadoras sugeridas. Art. 101 - 0 responsiivel técnica pelo pedido de andlise em comissdo técnica deverd apresentar os argumentos quanto & impossiblidade do atendimanto dos requisitos deste Decreto, devidamrente embasados lecricamente, @ propor medidas atternativas, de forma a garanti a seguranga durante a peranéncia e abandono das pessoas além da intervengo do ‘Socorro pablico de maneira rapida e segura emcaso de emergéncia, CAPITULO XIV PRESCRICGES DIVERSAS PARA OS ESTADIOS Art, 102 - Os estidios deverso ter equipes de pronto atendimento a emergéncias do tipo Brigadas de Icéndlo, conforme normas pertinentes. Art, 103 - O administrador do recinto, o gerente de operagbes ou seu responsavel legal, deverd apresentar ao CBMER um Pano de Emrergéncia, contendo o Plano de Abandono em Situagdes de Emergéncia, Art. 104 - Devers ser fixados em todos os setores, em locals visivels dos estadios, gindsios e similares, mapas indicando: 2. a localzagao atual do usu; a8 duas saldas de emergéncia mais proximas; ¢.0 caminhamento para atingir astas saidas; 4. telefones da Sala de Comando e Controle. Art. 105 - Deverdo ser instaladas, em todos os acessos de entrada do recinto placas fotoluminescentes indicativas da capacidade total de piblico @ nas entradas dos setores, placas fotolurinescentes indcativas da capacidade de pubico do wanda dp.cbmers}. goubrimodules php?nams=Conlerile=printpid= 168, waa oats Portal da DGDP- 2.1 DecretoN°44,035/2013 respective selor, conforme modelo constante da Figura 13. Art. 106 - Deverdo ser garantidos dois acessos de veiculos de emergéncia junto ao campo ou arena de expasicso € ‘eventos, emlados ou extremidades opostas, viablizando a rommorao de viimas. Art, 107 - Devera ser reservada e devidamente sinalizada, area destinada a viaturas de emergéncia, com dimensoes mminimas de 20,00 mde comprimento por 8,00 de largura, na area adjacente ao estado e préximo ao portao que da acesso 120 campo. Art, 108 - Recomenda-se que seja reservada © devidamente sinalizada, uma area para pouso de aeronaves de ‘emergéncia, com dmensées minimas de 30,00 x 30,00 m, abservando o prescrto nas normas pertinentes. Art, 109 - A iuminacao do ambiente dos eventos devera ser mantida acesa alé a salda total do pilblico, devendo seu desligamento ser efetuado apenas apés consulta aos responsave's pela seguranca do evento, Art. 110 - Serd obrigatéria a instalagao de um grupo moto gerador de energia para a manutengdo de todos os sistemas elétricos de seguranga (emergéncia), CAPITULO XV PRESCRICGES DIVERSAS Art, 111 - Oatendimento as exigéncias contidas neste Decreto nao exinira o responsével pala edificagao ou evento da responsabildade de alendimento a outras normas, legislagSes e medidas de seguranca espectficas, come a instalagao de locais adequados para o atendimento médico de urgéncia ¢ o emprego de pessoal quaificado para tal, denire outras. Art. 112 - Deverdo ser instalados postos de atendimento pré-hospitalar em pontos distinlos dos recintos, atendendo as normas pertinentes, Art. 113 - 0 organizador do evento devera estar atanto as recomendagdes das autoridades Federals, estaduais © mmunielpais que poderdo evidenciar outras lmtagdes em decorréncia dos efeitos des impactos ambientals © urbanos sgerados pelo evento, Art. 114 - Em todos os eventos com areas deliitadas deverao ser instalados mecanismas de controle de acesso de piblco (catracas reversivels ou outros dispositivos de controle, desde que aprovados pelo CBNERJ), de forma a se

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