André B. Pasti
AGB-Campinas
pasti@cotuca.unicamp.br
INTRODUÇÃO
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2006). Todavia, o que se observa é uma ampliação da atuação de poucos agentes globais
nas mídias nacionais, com suas informações sendo reproduzidas nos diferentes meios de
comunicação nos lugares — acompanhando uma padronização do noticiário. O fato é
que, mesmo com o aparente “excesso” quantitativo de notícias circulando no território,
a informação sobre o que acontece passa pela mediação da imprensa, com uma
interpretação interessada dos acontecimentos. Essa interpretação é, ainda,
homogeneizada em função de grande parte das informações e imagens sobre o mundo
partirem dos mesmos agentes — com destaque às agências transnacionais.
DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
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informação na dinâmica atual da acumulação capitalista (MATTELART,
2006; GLEICK, 2011; DANTAS, 2012);
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Cada etapa da pesquisa resultou em um capítulo da dissertação de mestrado,
como consta em Pasti (2013).
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No território brasileiro, essa violência da informação foi tratada por
Ribeiro (1991, p. 47), que afirma que “podemos reconhecer, numa pluralidade de
processos sociais da atual fase da sociedade brasileira, o consenso alcançado em torno
do difuso, e ainda pouco esclarecido, poder exercido pelos processos modernos de
comunicação”. Essa violência da informação pode ser entendida, também, por meio
da desinformação que marca a circulação de notícias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BOYD-BARRETT, Oliver. The international news agencies. Londres/Beverly Hills:
Constable/SAGE, 1980.
DANTAS, Marcos. Trabalho com informação: valor, acumulação, apropriação nas redes
do capital. Rio de Janeiro: CFCH-UFRJ, 2012.
GLEICK, James. The information: a history, a theory, a flood. New York: Pantheon
Books, 2011.
NORA, Pierre. O retorno do fato. In: LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre. História:
novos problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.