Você está na página 1de 12

“INTERAÇÃO RURAL URBANA NA REGIÃO METROPOLITANA DO

RIO DE JANEIRO: UM ESTUDO DA AGRICULTURA NOS


MUNICÍPIOS DE SEROPÉDICA E QUEIMADOS”

Priscila Salles de Araújo Souza (1)


Emanuelle Araújo de Jesus Figueiredo (1)
Raiza Carolina Diniz Silva (1)
Regina Cohen Barros (2)

(1) Discente e (2) Docente do Curso de Geografia- Depto. de Geociências/IA – UFRRJ

INTRODUÇÃO

Até meados do século XX, a produção agrícola no estado do Rio de Janeiro


marcou forte presença em diferentes regiões e cultivares. Historicamente a Região
Metropolitana, se desenvolveu com a presença de pequena produção agrícola e
especialmente o cultivo de cítricos até meados dos anos de 1940. Todavia, por
problemas relacionados ao combate de pragas e ao mercado internacional – interstícios
de guerras mundiais e crise financeira global – esta produção teve seu declínio, dando
lugar a uma expansão urbana e industrial. Atualmente, essa Região Metropolitana vem
experimentando transformações sensíveis em sua estrutura produtiva. Ao passo que se
afirmam novas dinâmicas industriais, percebe-se ainda em alguns espaços a
permanência de práticas produtivas ligadas às atividades agrícolas. Dinâmicas cada vez
mais complexas que dificultam o tratamento dicotômico entre espaços urbanos e rurais,
e forçam-nos a buscar discutir a interação rural-urbana na Região Metropolitana do Rio
de Janeiro. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro também conhecida como Grande
Rio, foi instituída pela Lei Complementar nº 20, de 1º de julho de 1974, após a fusão
dos antigos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, unindo as então regiões
metropolitanas do Grande Rio e da Grande Niterói. Os municípios de Rio Bonito e
Cachoeiras de Macacu pertenciam à Região das Baixadas Litorâneas. Foi com a Lei
Complementar nº 158, de 26 de dezembro de 2013, que as duas cidades foram
incorporadas pela RMRJ. Agora, compõem essa região os seguintes municípios: Rio de
Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Maricá,
Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São Gonçalo, São
João de Meriti, Seropédica, Tanguá, Itaguaí, Rio Bonito e Cachoeiras de Macacu, “com
vistas à organização, ao planejamento e à execução de funções públicas e serviços de
interesse metropolitano ou comum”. Com a inclusão, o número de municípios passou
para vinte e um, conforme. Com 11.812.482 habitantes (IBGE/2008), é a segunda maior
área metropolitana do Brasil (CEPERJ, 2014). Há muitos anos congrega o segundo
maior pólo industrial do Brasil, No entanto, as últimas décadas atestaram uma nítida
transformação em seu perfil econômico, que vem adquirindo, cada vez mais, matrizes
de um grande pólo nacional de serviços e negócios. Reúne os principais grupos
nacionais e internacionais do setor naval e os maiores estaleiros do país e do estado.
No setor de petróleo, verifica-se um arranjo com de mais de 700 empresas. A maioria
mantém centros de pesquisa espalhados por todo o estado e, juntas, produzem mais de
4/5 do petróleo e dos combustíveis distribuídos nos postos de serviço do território
nacional. Entretanto, a área destacada como o foco do trabalho caracteriza-se como
parte do urbano, mas com singularidades, e ainda há resquícios da atividade agrária em
diversos municípios, revelando a existência de interações entre espaços rural-urbanos.
Esse processo é fruto da produção desigual e contraditória da transformação do espaço
que apresentam uma reestruturação espacial decorrentes das mudanças sociais em
andamento tanto no espaço agrário quanto no espaço urbano, acarretando novos usos,
formas, funções, estratégias e organizações nessa Região Metropolitana do estado do
Rio de Janeiro.

OBJETIVOS
A partir da região metropolitana do Rio de Janeiro, destacamos dois municípios
da próprio região metropolitana, Seropédica e Queimados, onde recortamos do todo
para realizar um estudo sobre a dinâmica e reestruturação contemporânea do espaço
agrário e sua influência na região metropolitana. O objetivo do trabalho consiste em
apresentar as novas configurações do espaço agrário, cada vez mais reduzido na região
metropolitana, até mesmo de áreas, como Seropédica e Queimados, as quais, em um
tempo pretérito desempenharam alta influência no mercado agrícola. O trabalho
também visa fazer um levantamento da produção agrícola, estrutura fundiária e
comercialização e como a agricultura se comporta nessa reorganização do espaço.

METODOLOGIAS

A metodologia aplicada se dividiu em duas partes, levantamento de dados,


principalmente quantitativos que expressassem estatisticamente a dinâmica nas últimas
décadas do espaço agrário dos municípios destacados e também qualitativos, onde
apresentassem a cultura agrícola dominante dessas áreas e o fim dessas mercadorias.
Todos esses dados que serviram para o embasamento teórico, foram obtidos através de
órgãos públicos, como a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Seropédica e
Queimados e IBGE e outras fontes como teses, artigos e livros que seguissem a mesma
linha de pesquisa de Geografia Agrária. A outra parte da metodologia consistiu em
trabalhos de campo e entrevistas que possibilitaram a constatação real e a confrontação
com dados de levantados.
MUNICÍPIO DE QUEIMADOS

O Município de Queimados vem sofrendo alteração quanto à produção agrícola,

em detrimento da expansão urbana. Queimados possui uma área de 76 km² de extensão


compostas por zonas rurais e urbanas, mais de 115 bairros e com uma população de
mais de 160 mil habitantes. Por se localizar as margens da via Presidente Dutra.
Voltando na historia do município, em 1984 as quatro grandes fazendas foram sendo
ocupadas e uma delas se destacou, este era uma Unidade de Registro de Nova Iguaçu,
do qual foi dividido e a porção correspondente ao município de Queimados é
atualmente dividida em quatro partes (Fazendinha, Vila Americana Santo Expedito e
Coqueiros), em ambos os municípios. Campo Alegre é uma das áreas rurais do
município, este foi uma zona de interesse comercial (ZIA), sendo já ocupada por um
movimento de reforma agrária, quando esta porção foi vendida pelo governo gerou-se
um conflito, pois a área já estava ocupada. Em consequência desta ocupação os atuais
assentados não possuem o registro da terra, não recebem, no entanto reconhecimento do
INCRA.
O município realiza toda semana a tradicional Feira da Roça, composta pelos
agricultores dos bairros: Campo Alegre, Vilar Grande, Fazendinha, Chapadão e Mutirão
da Fé. A Feira da Roça é uma feira que reuni os agricultores que recebem o incentivo do
cultivo sem agrotóxicos, produtos totalmente orgânicos, compostagem, e não possuem
certificados. Os Agricultores da Associação da Feira da Roça vem ganhando destaque
não só no município como em outras atividades do Estado. Através de uma parceria
com Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de janeiro (CREA-RJ) e da
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Agricultura de Queimados, os
agricultores da Associação da Feira da Roça (AFERQ). Implantado há quatro anos pela
Prefeitura de Queimados, a feira incentiva a produção agrícola de pequeno porte da
região além de acabar com os chamados “intermediadores” ou “atravessadores”
(revendedores da produção de agricultores). Além da venda semanal que ocorre toda
quinta-feira no centro da cidade, os produtores também vendem para o CEASA- Centro
Estadual de Abastecimento do Estado, onde 70% da produção é para o município e 30%
para fora. Seus principais produtos são: aipim, quiabo, jiló, banana, coco, e hortaliças.
Tendo destaque para a produção de quiabo que é vendido para o CEASA, onde possuem
uma pedra e não fazem uso nos últimos anos. Nas pesquisas realizadas, foram
verificados, que mais de 20 produtores participam de um projeto desenvolvido através
de uma parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca e apoio da
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-
Rio), a Associação da Feira da Roça de Queimados (AFERQ) com uma produção auto-
sustentável para geração de trabalho e renda. Essa iniciativa busca incentivar e valorizar
a agricultura municipal, através de uma produção sustentável, onde está investindo no
cultivo de frutas e olerícolas, além do desenvolvimento de produtos orgânicos e
derivados como doces, geléias e sucos caseiros. Produtos por um preço competitivo, ou
seja, um valor mais atrativo do que em outros estabelecimentos convencionais como
mercados e hortifrutis.
O município possui a maior área de assentamento da América Latina, o antigo
Campo Alegre é atualmente é composto pelos bairros: Fazendinha, Vila Americana,
Santo Expedito, Coqueiros e Parque Industrial, dividido em 26 mil lotes (10X30), título
de posse pacífica e mansa e todos possuem ITR. Aproximadamente quatrocentas
famílias assentadas, desde 1984, que usa da produção como meio de subsistência e
venda de uma boa parte dos produtos na tradicional Feira Da Roça.

MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA

Serópedica é um município da Microrregião de Itaguaí, na Mesorregião


Metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Localiza-se a
50 quilômetros da capital do estado. Ocupa uma área de 283,794 km², e sua população
foi estimada no ano de 2011 em 78 183 habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística, sendo, então, o 31º mais populoso do estado e o segundo mais populoso de
sua microrregião. Faz divisa com os municípios Rio de Janeiro, Nova
Iguaçu, Japerí, Queimados, Itaguaí e Paracambi.
O município assim como o supracitado, desenvolveu ao longo do tempo uma
intensa atividade agrícola e ainda possui agricultores em áreas de assentamento.
Oriundo de atividades como a produção da seda o município de Seropédica foi um
grande produtor em um passado recente, no que tange a produção de hortaliças e
olerícolas, com destaque entre os demais municípios da Região Metropolitana. A região
usufruiu de fortes atividades rurais e comerciais até 1880, exportando em grande
quantidade cereais, café, açúcar, farinha e aguardente.
O município possui as áreas de assentamentos como o Sol da Manhã, com 112
famílias, Santa Alice, com 64 famílias e Casas Altas, com 112 famílias, nos quais ainda
resistem as atividades agrícolas. Além dos assentamentos rurais criados pelo INCRA, o
Município de Seropédica conta com vários bairros com forte presença de pequenos
agricultores familiares: Santa Sofia, São Miguel, Piranema, Fonte Limpa, Jardim
Maracanã e Canto do Rio que através do associativismo serão integrados ao sistema de
produção e comercialização da agricultura familiar local. Segundo o Anuário Estatístico
do estado do Rio de Janeiro CEPERJ/2009, destaca-se na produção de bananas (4.560t),
mandioca (2.340t), cana de açúcar (3.410t), laranja (16t) e ainda possui 8000 cabeças de
gado. A produção de codorna (80.000 cabeças) é a maior da região Metropolitana e a de
frangos, galinhas e pintos (13.400 cabeças) ocupa o segundo lugar da Região
Metropolitana do Rio de Janeiro.
Atualmente o principal ator da economia tem sido a extração de areia, para o uso
da construção civil, outra parte da economia está em consequência da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro, e a Termoelétrica as margens da rodovia presidente
Dutra e a alimentícia Panco. Não havendo outras demandas parte dos moradores
buscam trabalhos no município do Rio de Janeiro tornando a cidade de Seropédica
cidade dormitório.
Geograficamente o município é cortado pela Rodovia Presidente Dutra BR 116,
antiga estrada Rio - São Paulo BR 465, e agora pelo Arco Metropolitano do Rio de
Janeiro que ligará as idades de Itaboraí a Itaguaí. Com essa nova dinâmica o espaço
rural vem sendo transformado ao longo do Arco Metropolitano, diminuindo esse espaço
e buscando dinamismo e aumento do espaço urbano, o aumento das especulações tanto
ao logo do Arco Metropolitano quanto a BR 116 e BR 465, os agricultores dessa região
vendem seus lotes e empresas de suporte industrial reconfiguram essas áreas deixando a
mais industrial e menos rural, esses são exemplos concretos das mudanças que afetam
diretamente no município sendo um desafio a retomada da agricultura e produção local.

RESULTADOS PRELIMINARES
A pesquisa mostrou uma modificação nos espaços rurais entre os anos de 1994 a
2010, e analisando a atual situação do agricultor, as tecnologias industriais e expansão
urbana estão ocasionando não apenas um êxodo como também levando aos agricultores
buscarem outra atividade paralela ao uso da terra. A economia que já não se sustenta
apenas do plantio nestes municípios, agora conta com a mão de obra dos jovens em
outros setores, pois o trabalho no campo já não satisfaz as expectativas e necessidades
da agricultura familiar.
Observou se que a instalação do Arco Metropolitano, ligando toda a região
metropolitana, vem desenvolvendo em seu entorno especulações imobiliárias, polos
industriais e essas espaços ditos “vazios”, em determinadas cidades são fazendas áreas
que o agricultor quase falido, vende sua propriedade para o desenvolvimento industrial
e migra para outra cidade passando a viver de outra atividade.

Fig. 1. Arco Metropolitano do Rio de Janeiro.


Tabela da variação rural-urbano
Anos Seropédica
Pop Total Urbana Rural
1940 2 408 57 2531
1950 8 268 57 757
1960 16 087 757 7511
1970 26 602 822 15265
1980 18 817 3050 23552
1991 52 368 32703 8192
1996 55573 39303 13065
2000 65 260 43098 12475
2010 78 183 64297 13 886

A partir do mapa e tabela apresentados é possivel observar a dinâmica da


população urbana que alcança mais espaço, enquanto a população rural perde
significativamente valores expressivos nos municípios estudados. Acredita-se que o
principal motor responsável por essa variação populacional ocorreu em conjunto com
outro processo na capital do Rio de Janeiro, o processo de interiorização das indústrias
que buscava nos espaços já que região central estava “inchada” e reserva de mão de
obra concentrada principalmente na baixada fluminense. A indústria se implantou
modificando o espaço e a sociedade pré-existente, propriciando o abandono do campo e
a migração dessa população rural para trabalhar nas indústrias. E paralelamente à
chegada das indústrias, houve um adensamento da populção próxima dessas áreas o que
gerou o surgimento de outros setores do comércio, potencializando ainda mais o
processo de abandono do campo.
Através das entrevistas detectou-se que o trabalho em uma propriedade familiar,
onde todos da familia estão em conjunto, sua renda é para todos sem um salário
individual fixo não satisfaz, pelo contrário, em campo dectou-se apenas o pai de familia
como atuante desta atividade onde não é apenas a única fonte de renda.
Em entrevista o Sr. Jorge da Silva, agricultor há 35 anos, demonstra sua
isatisfação com a concorrência em que os atravesssadores impõem frente aos mercados,
onde antes se fazia o plantio de legumes e verduras dando uma diversidade na produção,
agora planta apenas ervas para a venda, e pouquíssimas hortaliças para o consumo
próprio. Seus filhos já buscam após o térrmino do seus estudos, profissões que diferem
do trabalho no campo, não vêem nesta atividade nenuma garantia de boas rendas e
melhoria de vida, e engajam no setor que atualmente tem aquecido a economia da
cidade de Seropédica, que é a especulação imobiliária.
Diante dos fatos explicitados observou-se que a longo prazo a região
metropolitana do Rio de Janeiro, que por anos manteve sua economia baseada no setor
agrícola, poderá reduzir cada vez mais a sua influência nesse mercado, pois as gerações
seguintes desses agricultores, que no passado viviam em função desse setor, que
abastecia a região metropolitana, hoje já buscam novas formas de trabalhos que não
sejam o campo. O que pode ser um risco eminente ao total desaparecimento da
agricultura na Região Metropolitana, e sobrecarregando a Região Serrana Fluminense,
de abastecer Rio de Grande Rio, que agora vem se moldando cada vez mais industrial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRAMOVAY, Ricardo. Funções e medidas da ruralidade no desenvolvimento


contemporâneo. Texto para discussão n. 702, Rio de Janeiro:IPEA, 2000.
BALSADI, O. V. Mudanças no meio rural e desafios para o desenvolvimento
sustentável. Revista São Paulo em Perspectiva, v. 15, n.1, p.155-165, 2001.
BARROS, Regina Cohen. Agricultura orgânica no Rio de Janeiro: exemplo da interação
rural-urbana. In: XII Encuentro de geógrafos de América Latina, 2009.
BACHELARD, G. A Epistemologia. Rio de janeiro: Edições 70, 1971, 220p.
CARNEIRO, M. J. Ruralidade: novas identidades em construção. Estudos Sociedade e
Agricultura, Rio de Janeiro, n.1, p. 53-75. out. 1998.
WWW. ceperj.gov.rj.br (Acesso em abril 2014).
GOMES, P. C. C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2000.
GRAZIANDO DA SILVA, J. O novo rural brasileiro. Nova economia, Belo Horizonte,
n.1, v.7, p. 43-81, maio, 1997.
GRAZIANO DA SILVA, J.F. O novo rural brasileiro. Campinas: Unicamp - Instituto
de Economia, 1999. (Coleção Pesquisa, 1)
LEFEBVRE, Henri. A Revolução Urbana. Trad. Sérgio Martins; Rev. Técn. Margarida
Maria de Andrade. Belo Horizonte, 2000.
FUSCO, F. M. Nem o Céu, nem a Terra. Reflexões sobre a Relação Rural/Urbano no
Estado do Rio de Janeiro. In: Glaucio José Marafon; Miguel Ângelo Ribeiro. (Org.).
Revisitando o Território Fluminense. Rio de Janeiro: 2003
KUMAR, K. Da Sociedade Pós-Industrial à Sociedade Pós-Moderna. Rio de Janeiro:
Zahar, 1997. 258 p.
NATAL, Caroline Beserra.O mundo rural na vitrine: a paisagem serrana como objeto do
consumo turístico. In: MARAFON, Gláucio J.; RIBEIRO, Miguel Ângelo. Revisitando
o Território Fluminense, UERJ, 2008.
OLIVEIRA, A. U. Modo Capitalista de Produção e Agricultura. São Paulo: Ática,
1995.
RUA, J. Urbanidades e Novas Ruralidades no Estado do Rio de Janeiro: Algumas
Considerações Teóricas. IN: Marafon, G. J.; Ribeiro, M. F. Estudos de Geografia
Fluminense. Rio de Janeiro: UERJ, 2001 a, 209 p.
_____. Urbanização em Áreas Rurais no Estado do Rio de Janeiro. IN: Marafon, G. J.;
Ribeiro, M. F. Estudos de Geografia Fluminense. Rio de Janeiro: UERJ, 2001 b, 209 p.
PINHEIRO, Pedro Bernardes. Pluriatividade e identidades sociais no espaço rural
fluminense: O caso de Vargem Grande – Teresópolis (RJ). Monografia (Graduação em
Geografia) – Instituto de Geociências, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2006.
RUA, João. “Urbanidades e Novas Ruralidades no Estado do Rio de Janeiro: Algumas
Considerações Teóricas”. In MARAFON, Glaucio José; RIBEIRO, Marta Foeppel
(org),Estudos de Geografia Fluminense, Rio de Janeiro, 2001.
_____. Urbanização em Áreas Rurais no Estado do Rio de Janeiro. In MARAFON,
Glaucio José; RIBEIRO, Marta Foeppel (org), Estudos de Geografia Fluminense, Rio
de Janeiro, 2001.
_____. Urbanidades no rural: o devir de novas territorialidades. In: Revista de Geografia
Agrária, Uberlândia, 2006.
SILVA, Tânia Paula. As Redefinições do “Rural”: breve abordagem. In: Revista NERA,
Presidente Prudente, 2004.
VALVERDE, O. Estudos de Geografia Agrária Brasileira. Petrópolis: Vozes, 1985.

Você também pode gostar