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PROJETO DE

PREVENÇÃO E COMBATE
A INCÊNDIO
Eng Ederson Fanti

1
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
• A proteção contra incêndios e o projeto de edificações
• Classificação das edificações
• As medidas de proteção contra incêndios nas edificações
• Detalhamento das medidas de proteção contra incêndios
- Isolamento de riscos;
- Compartimentações horizontal e vertical
- Saídas de emergência;
- Controle da fumaça de incêndio;
- Sinalização de emergência;
- Iluminação de emergência;
- Sistemas de detecção e alarmes;
- Brigadas de incêndio;
- Sistemas de extintores de incêndio;
- Sistemas de hidrantes e de mangotinhos;
- Sistemas de chuveiros automáticos (sprinklers).

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Detecção e alarmes

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It 19/11

 Estabelecer os requisitos mínimos necessários para o


dimensionamento dos sistemas de detecção e alarme de incêndio, na
segurança e proteção de uma edificação.

 Para os efeitos desta Instrução Técnica são adotadas as definições da


NBR 17240 e da IT 03/11 - Terminologia de segurança contra incêndio.

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It 19/11

 O projeto de sistemas de detecção e alarme de incêndio deve conter


os elementos necessários ao seu completo entendimento, onde os
procedimentos para elaboração do Projeto Técnico devem atender a
IT 01/11 – Procedimentos administrativos.

 Os detalhes para execução gráfica do Projeto Técnico devem atender


aos procedimentos exigidos pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar
do Estado de São Paulo (CBPMESP), conforme IT 04/11 - Símbolos
gráficos para projeto de segurança contra incêndio.

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 Todo sistema deve ter duas fontes de alimentação.


 A principal é a rede do sistema elétrico da edificação,

 e a auxiliar é constituída por baterias, nobreak ou gerador.

 Quando a fonte de alimentação auxiliar for constituída por bateria de


acumuladores ou “nobreak”, esta deve ter autonomia mínima de 24
horas em regime de supervisão, sendo que no regime de alarme deve
ser de, no mínimo, 15 minutos para suprimento das indicações sonoras
e/ou visuais ou o tempo necessário para o abandono da edificação.

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 As centrais de detecção e alarme devem ter dispositivo de


teste dos indicadores luminosos e dos sinalizadores
acústicos.

 A central de detecção e alarme e o painel repetidor


devem ficar em local onde haja constante vigilância
humana e de fácil visualização.

 A central deve acionar o alarme geral da edificação,


devendo ser audível em toda edificação.

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 Em locais de grande concentração de pessoas, o alarme geral pode ser
substituído por um sinal sonoro (pré-alarme) apenas na sala de
segurança, junto à central, para evitar tumulto, com o intuito de
acionar primeiramente a brigada de incêndio para verificação do sinal
de pré-alarme.

 A central deve possuir um temporizador para o acionamento posterior


do alarme geral, com tempo de retardo de, no máximo, 2 minutos,
caso não sejam tomadas as ações necessárias para verificar o pré-
alarme da central.

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 Nesses tipos de locais, pode-se ainda optar por uma mensagem
eletrônica automática de orientação de abandono, como pré-alarme;
sendo que só será aceita essa comunicação, desde que exista brigada
de incêndio na edificação.

 Mesmo com o pré-alarme na central de segurança, o alarme geral é


obrigatório para toda a edificação.

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 distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, em qualquer ponto
da área protegida até o acionador manual mais próximo, não deve ser
superior a 30 metros.

 Preferencialmente, os acionadores manuais devem ser localizados


junto aos hidrantes.

 Nos edifícios com mais de um pavimento, deve ser previsto pelo


menos um acionador manual em cada pavimento. Os mezaninos
estarão dispensados desta exigência, caso o acionador manual do piso
principal dê cobertura para a área do mezanino.

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 Onde houver sistema de detecção instalado será obrigatória a
instalação de acionadores manuais, exceto para ocupações das
divisões F-6, onde o acionador manual é opcional nas áreas de público
e obrigatório nas demais áreas.

 Nos locais onde não seja possível ouvir o alarme geral devido a sua
atividade sonora intensa, será obrigatória a instalação de avisadores
visuais e sonoros.

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 Nos locais de reunião de público, tais como: casa de show, música,
espetáculo, dança, discoteca, danceteria, salões de baile etc.; onde
se tem, naturalmente, uma situação acústica elevada, será
obrigatória também a instalação de avisadores visuais, quando houver
a exigência do sistema de detecção ou de alarme.

 Quando houver exigência de sistema de detecção para uma


edificação, será obrigatória a instalação de detectores nos entreforros
e entrepisos (pisos falsos) que contenham instalações com materiais
combustíveis.

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 Os elementos de proteção contra calor que contenham a fiação do
sistema devem atender a IT 41/11 – Inspeção visual em instalações
elétricas de baixa tensão.

 Os eletrodutos e a fiação devem atender à NBR 17240/10.

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 Os acionadores manuais instalados na edificação devem
obrigatoriamente conter

 indicação de funcionamento (cor verde) e alarme (cor vermelha) indicando o


funcionamento e supervisão do sistema, quando a central do sistema for do tipo
convencional.

 Quando a central for do tipo inteligente pode ser dispensada a presença dos leds
nos acionadores, desde que haja na central uma supervisão constante e periódica
dos equipamentos periféricos (acionadores manuais, indicadores sonoros,
detectores etc.),

 quando a central possuir o sistema de pré-alarme, obrigatoriamente deverá ter o


led de alarme nos acionadores, indicando que o sistema foi acionado.

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 Nas centrais de detecção e alarme é obrigatório conter um
painel/esquema ilustrativo indicando a localização com identificação
dos acionadores manuais ou detectores dispostos na área da
edificação, respeitadas as características técnicas da central. Esse
painel pode ser substituído por um display da central que indique a
localização do acionamento.

 Em locais de ocupação de indústria e depósito com alto risco de


propagação de incêndio, podem ser acrescentados sistemas
complementares de confirmação de indicação de alarme, tais como
interfone, rede rádio etc, devidamente sinalizados.

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 A colocação de leds de alto brilho, para aviso visual sobre as saídas de
emergência pode ser acrescentada à execução do sistema de alarme e
detecção, nos locais onde a produção de fumaça seja esperada em
grande quantidade.

 Em edifícios residenciais com altura até 30 m, o sistema de alarme


pode ser substituído pelo sistema de interfone, desde que cada
apartamento possua um ramal ligado à central que deve ficar em
portaria com vigilância humana de 24 horas, e tenha fonte autônoma
com duração mínima de 60 minutos.

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 As garagens de edifícios residenciais que se valerem do sistema de
interfone como substituto do sistema de alarme, devem possuir
interfone devidamente sinalizado, devendo ter pelo menos um
aparelho de interfone, o qual deve estar posicionado, no máximo, a 5
m do acesso à rota de fuga.

 Em locais em que a altura da cobertura do prédio prejudique a


sensibilidade ou desempenho dos detectores, bem como naqueles
pontos em que não se recomenda o uso de detectores sobre
equipamentos, devem ser usados detectores com tecnologias que
atuem pelo princípio de detecção linear.

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 Quando houver edificações ou áreas protegidas por subcentral, esta
deverá estar interligada à central supervisionadora, emitindo sinal
simultâneo de alarme, podendo o alarme geral ser soado somente na
edificação ou área protegida pela subcentral, mas emitindo sinal de
pré-alarme para a central. O alarme geral para toda a edificação será
soado caso, em 2 minutos, não sejam tomadas medidas de ação junto
à central supervisionadora.

 A utilização do sistema de detecção e alarme contra incêndio com


tecnologia sem fio deve atender aos objetivos e desempenho da
Norma Brasileira, bem como, deve possuir certificação em laboratório
reconhecido com laudo de ensaio.
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Conteúdo do projeto
 O projeto executivo deve conter no mínimo as informações seguintes:

 a) desenho indicando a localização de todos os equipamentos do


sistema e o seu esquema típico de instalação. Todos os equipamentos
devem possuir numeração de circuito e sua identificação dentro do
sistema. Devem ser utilizados os símbolos apresentados no Anexo A;

 b) independentemente do tipo de sistema escolhido, a distribuição da


central e equipamentos, que deve atender ao descrito em 5.3 a 5.7;

 c) especificação dos equipamentos e as características dos materiais


de instalação;

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Conteúdo do projeto
 e) diagrama multifilar típico, mostrando uma interligação entre todos
os equipamentos dos circuitos de detecção, alarme e comando, e
entre estes e a central;

 f) lista completa de equipamentos, contendo descrição, modelo,


fabricante e quantidade;

 g) cálculo de fontes de alimentação e baterias (ver Anexo B);

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Conteúdo do projeto
 — quantidade e tipo de detectores, acionadores manuais e módulos
eletrônicos correspondentes a cada circuito, consumo elétrico e os
respectivos locais de instalação;

 — quantidade e tipos de equipamentos a serem atuados em cada


circuito de comando, consumo e os respectivos locais de instalação;

 — tabela da lógica dos alarmes, sinalizações, temporizações,


comandos e avisadores para abandono do local, em conformidade com
o plano de emergência da edificação;

 — interfaces com outros sistemas

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TIPOS DE SISTEMAS DE
DETECÇÃO

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SISTEMAS CONVENCIONAIS

 Sistema Composto por um ou mais circuitos e detecção.

Quando atuado um dispositivo de detecção, a central

identifica somente a área protegida.

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SISTEMAS ENDEREÇAVEIS

 Sistema Composto por um ou mais circuitos e detecção.

Quando atuado um dispositivo de detecção, a central

identifica a area protegida e o dispositivo exato.

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SISTEMAS ANALÓGICOS

 Sistema de detecção endereçavel no qual a central

monitora os valores de temperatura e fumaça dos

dispositivos de detecção, comparando-os com os

previamente definidos para aquela instalação e permite

ajuste do nivel de alarme dos dispositivos.

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SISTEMAS ALGARÍTMICO

 Sistema de detecção endereçavel no qual os detectores

possuem um ou mais critérios de avaliação de medições.

São capazes de realizar tomadas de decisões e de se

comunicar com a central informando seu estado de

alarme, pré alarme e/ou falha, entre outros.

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Requisitos da central de incêndio

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Requisitos da central de incêndio

 Deve-se prever um espaço livre mínimo de 1 m² em frente a central,


destinado à sua operação e manutenção preventiva e corretiva.

 A central de alarmes deverá estar localizada preferencialmente


próxima a portaria ou guarita principal da edificação para que as
equipes de bombeiros identifique o local que o sistema foi acionado
por acionadores e/ou detectores;

 Caso a central não esteja localizada junto à entrada da edificação,


recomenda-se a instalação de um repetidor ou painel sinóptico
próximo da entrada.

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Requisitos da central de incêndio

 Quando metálico, o armário da central deve possuir fundo


anticorrosivo antes da pintura de acabamento;

 Indicação visual individual de falha para cada circuito de detecção,


circuitos de sinalização e alarme e circuitos de comandos;

 As fontes de alimentação devem ser supervisionadas e dimensionadas


para o consumo máximo do sistema;

 A central deve possuir pelo menos um contato reversor, destinado ao


comando de equipamentos auxiliares.

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Detectores:

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Detectores:
 Detectores de incêndio: A seleção do tipo de detector para
determinada área, setor ou pavimento, deverá ser feita de acordo
com a classe de incêndio e as características do ambiente;

 a) detectores pontuais de fumaça;

 b) detectores pontuais de temperatura e termovelocimétrico;

 c) detectores de chama;

 d) detectores por amostragem de ar;

 e) detectores lineares de fumaça;

 f) detectores lineares de temperatura

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Detectores pontuais de fumaça
 São detectores de incêndio utilizados para monitorar basicamente
todos os tipos de ambientes contendo materiais, cuja característica
no início da combustão é a geração de fumaça.

 Em ambientes com presença de vapor, gases ou muitas partículas em


suspensão, onde os detectores de fumaça estariam sujeitos a alarmes
indesejáveis, alternativas com outros tipos de detectores de incêndio
devem ser analisadas pelo projetista.

 Os detectores pontuais de fumaça mais utilizados são dos tipos óptico


(fotoelétrico) e iônico.

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Detectores pontuais de fumaça
 A máxima área de cobertura para um detector pontual de fumaça,
instalado em um ambiente livre e desobstruído, a uma altura de até 8
m, em teto plano ou com vigas de até 0,20 m, e com até oito trocas
de ar por hora, é de 81 m2. Essa área pode ser considerada um
quadrado de 9 m de lado, inscrito em um círculo, cujo raio seja igual
a 6,30 m (ver Figura 1).

 Para proteção de áreas retangulares, os retângulos correspondentes a


essas áreas devem estar contidos nesse círculo (ver Figura 2).

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça
 Os detectores pontuais de fumaça devem estar localizados no teto, distantes
no mínimo 0,15 m da parede lateral ou vigas. Em casos justifi cados, os
detectores podem ser instalados na parede lateral, a uma distância entre
0,15 m e 0,30 m do teto (ver Figura 3), desde que garantido o tempo de
resposta do sistema.

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Detectores pontuais de fumaça
 Em áreas com teto plano, que excedam as especificadas em 5.4.1.1, a
localização dos detectores pontuais de fumaça deve ser definida dividindo-se
a área a ser protegida em quadrados ou retângulos menores, de dimensões
compatíveis com as da referida área. Exemplo, para proteção de um local
com 3,0 m de largura por 25 m de comprimento, embora sua área seja de
75,0 m2, são necessários dois detectores pontuais de fumaça (ver Figura 4).
Da mesma forma, um ambiente de 12 m x 23 m deve ser protegido por quatro
detectores pontuais de fumaça (ver Figura 5).

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

 Para proteção de áreas irregulares, o posicionamento dos detectores


pontuais de fumaça deve ser executado de forma que, partindo-se dos
detectores, qualquer ponto do teto não esteja à distância superior a
6,30 m (ver Figura 6).

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Detectores pontuais de fumaça

 Se a altura da viga abaixo da laje for entre 0,21 m e 0,60 m, a


máxima área de cobertura do detector pontual de fumaça deve ser
reduzida para dois terços do espaçamento original.

 Se a altura da viga abaixo da laje for maior que 0,61 m, a máxima


área de cobertura do detector pontual de fumaça deve ser reduzida
para a metade do espaçamento original.

 A redução da área de cobertura de um detector pontual de fumaça


não precisa ser aplicada quando for instalado junto à laje pelo menos
um detector em cada “caixa” formada por vigas, desde que
obedecendo à máxima área de cobertura do detector, de 81 m2.

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Detectores pontuais de fumaça

 Em tetos com vigas, os detectores pontuais de fumaça devem ser instalados


junto ao teto. Quando ocorrer estratificação do ar (conforme 5.4.1.10) ou
para conseguir menor tempo de resposta em casos justificados, eles devem
ser instalados na face inferior da viga,

 Para a distribuição de detectores pontuais de fumaça em tetos inclinados,


com ventilação na cumeeira, deve-se locar uma fi leira de detectores, no
máximo a 0,9 m da cumeeira, acrescentando-se a seguir a quantidade de
detectores necessária, baseando as medidas na projeção horizontal do teto
(ver Figuras 7 e 8)

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

 5.4.1.10 Em instalações onde haja a possibilidade de ocorrer o


fenômeno da estratificação do ar e seja necessária a detecção de
combustão sem chama, recomenda-se instalar detectores pontuais de
fumaça alternadamente no teto e em níveis distintos, conforme Figura
10, e a execução de ensaios práticos de dia e de noite, a fi m de
determinar os níveis reais de estratificação.

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

 A velocidade do ar ambiente junto aos detectores pontuais de fumaça não


pode ser maior que a velocidade máxima citada na especificação
documentada do fabricante dos detectores.

 A área de cobertura dos detectores pontuais de fumaça diminui à medida que


aumenta o número de trocas de ar por hora no ambiente. A redução da área
de cobertura do detector pontual de fumaça a ser aplicada em função da
troca de ar deve ser obtida através da Figura 11, sendo permitidas
interpolações para valores intermediários. Para situações em que o número de
trocas de ar por hora seja crítica ou superior a 30, o projetista deve buscar
soluções alternativas a serem aplicadas e comprovadas.

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de temperatura

 São utilizados para monitorar ambientes com presença de materiais, cuja característica
no início da combustão é gerar muito calor e pouca fumaça. Também são indicados para
ambientes com vapor, gases ou muitas partículas em suspensão, onde os detectores de
fumaça estão sujeitos a alarmes indesejáveis.

 Os tipos de detectores pontuais de temperatura mais utilizados são:

 — temperatura fixa: instalados em ambientes onde, ao se atingir uma determinada


temperatura no sensor, indiquem seguramente um princípio de incêndio;

 — termovelocimétricos: instalados em ambientes cuja rapidez na elevação da


temperatura no sensor, indique seguramente um princípio de incêndio.

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Detectores pontuais de temperatura

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Detectores pontuais de temperatura

 A máxima área de cobertura para um detector pontual de


temperatura, instalado a uma altura de até 5 m e em teto plano ou
com vigas de até 0,20 m, é de 36 m2. Essa área pode ser considerada
um quadrado de 6 m de lado, inscrito em um círculo cujo raio será
igual a 4,20 m. Para proteção de áreas retangulares, os retângulos
correspondentes a essas áreas, devem estar contidos nesse círculo
(ver Figuras 14 e 15).

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Detectores pontuais de temperatura

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Detectores pontuais de temperatura

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Detectores de chama

Detecta a presença de chamas


através de análise do
comprimento de onda
ultravioleta emitido pela chama,
por menor que ela seja.

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Detectores de chama

 São instalados em ambientes onde se deseja detectar o surgimento de uma


chama. Sua instalação deve ser executada de forma que seu campo de visão
não seja impedido por obstáculos, para assegurar a detecção do foco de
incêndio na área por ele protegida. Os detectores de chama devem cobrir a
área protegida de forma que não haja pontos encobertos onde uma possível
chama possa ser gerada.
 Os detectores de chama são recomendados nas seguintes aplicações:
 a) áreas onde uma chama possa ocorrer rapidamente, tais como hangares,
áreas de produção petroquímica, áreas de armazenagem e transferência de
materiais inflamáveis, instalações de gás combustível, cabines de pintura ou
áreas com solventes inflamáveis;
 b) áreas abertas ou semi-abertas onde ventos podem dissipar a fumaça e
calor, impedindo a ação dos detectores de fumaça e temperatura.

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Detectores de chama

 A localização, espaçamento e tipo dos detectores de chama devem resultar


de uma análise do risco, considerando o seguinte:
 — propósito do sistema;
 — materiais combustíveis existentes na área protegida;
 — presença de outras fontes de radiações;
 — campo de visão do detector;
 — sensibilidade do detector;
 — distância entre o detector e a provável chama;
 — tempo de resposta desejado.

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Detectores de chama
 O máximo alcance do detector de chama se encontra no eixo de um
cone imaginário. Nas áreas protegidas fora deste eixo, deve ser
prevista uma redução da distância de cobertura ou acrescentados
mais detectores de chama, conforme especificação do detector. Esta
redução de sensibilidade nos extremos do campo de visão do detector
de chama deve ser de 50 % do valor no eixo do cone, quando não
definido na especificação do detector (ver Figura 19).

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Detectores de chama

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Detectores lineares de fumaça

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Detectores lineares de fumaça

 Detectores lineares de fumaça serão posicionados com seus feixes de luz


projetados em direção paralela ao teto, conforme as instruções
documentadas do fabricante.

 Em casos específicos, tais como prumadas de cabos elétricos em um edifício,


os feixes podem ser instalados verticalmente ou em qualquer ângulo
necessário.

 O feixe de luz deve estar preferencialmente instalado no sentido longitudinal


do teto e próximo das saídas de ar do ambiente.

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Detectores lineares de fumaça

 A distância entre o emissor e o receptor/refletor não pode exceder a máxima


distância citada nas especificações documentadas do fabricante, e nunca
ultrapassar 100 m (ver Figura 20).

 Em instalações que requeiram mais de um conjunto de detector linear de


fumaça, recomenda-se que estes sejam instalados de acordo com as
instruções documentadas do fabricante.

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Detectores lineares de fumaça

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Detectores lineares de temperatura

 Detector utilizado para aplicações localizadas, devendo ser instalado


próximo ou em contato direto com o material a ser protegido. O
detector linear de temperatura é normalmente utilizado em bandejas
de cabos, esteiras rolantes e similares. Para definir comprimento
máximo, flexibilidade, resistência mecânica, raio-limite da área de
cobertura e características físicas do cabo, deve-se consultar o
fabricante.

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Detectores lineares de temperatura

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Detector de fumaça por amostragem de
ar
 Detector de fumaça por amostragem de ar é composto por um
dispositivo detector e uma rede de tubos para amostragem de ar.

 O projeto da rede de tubos de amostragem deve garantir uma


sensibilidade e tempo de resposta no mínimo equivalente a uma rede
de detectores pontuais de fumaça.

 Cada ponto de amostragem de um detector de fumaça por


amostragem de ar será considerado um detector pontual de fumaça
para o propósito de posicionamento e espaçamento.

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Detector de fumaça por amostragem de
ar

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Acionadores manuais

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Local, distancia a ser percorrida e
quantidade
 Deve ser instalado junto aos hidrantes;

 Na impossibilidade devidamente comprovada, deverá ser instalado em locais


com maior probabilidade de trânsito de pessoas em caso de emergência;

 A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, de qualquer ponto da


área protegida até o acionador mais próximo, não poderá ser superior a 30
metros. Na separação vertical, cada andar da edificação deve ter pelo menos
um acionador manual.

 Altura da instalação entre 0,90m e 1,35m do piso acabado, na forma


embutida ou de sobrepor, na cor vermelha segurança.

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Indicadores sonoros e/ou visuais

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Indicadores sonoros e/ou visuais

 A intensidade do som emitido não poderá impedir a comunicação verbal das


equipes de salvamento, devendo possuir uma intensidade sonora mínima de
80 dBA;

 Devem apresentar potência sonora de 15 dBA acima do nível médio de som do


ambiente ou 5 dBA acima do nível máximo de som do ambiente, medidos a 3
m da fonte;

 Deverá ser garantida uma intensidade luminosa mínima de 15 cd e deve ser


pulsante com freqüência entre 1Hz e 6Hz.

 A altura de instalação será entre 2,20 a 3,50m de forma embutida ou


sobreposta;

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Infra-Estrutura

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Eletrodutos

 Toda a rede de eletrodutos de um sistema de detecção e


alarme de incêndio deve ser dedicado;

 Os eletrodutos devem ser preferencialmente metálicos;

 A distância mínima entre cabos ou fios para as tubulações


metálicas ou fiações com corrente de 110/220 Vca, será
de, no mínimo 0,50m.

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Instalação

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Instalação

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Instalação

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Instalação

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Instalação

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Instalação

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Instalação

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Instalação

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Fiação

 Se a fiação utilizada passar em tubulação não metálicos:

 Pode ser instalada aparente ou embutida;

 Deverá ser do tipo cabo trançado rígido ou flexível, blindado


com fio terra interligado com a folha de blindagem
eletrostática e devidamente aterrada a central, não podendo
exceder a resistência Ôhmica de 50 ohms;

 Não é permitida emendas ou soldas de fios e cabos.

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Fiação

Se a fiação utilizada passar em tubulações metálicas:

 Deverá ser do tipo cabo trançado rígido ou flexível, blindado ou


não, devidamente aterrada a central, não podendo exceder a
resistência Ôhmica de 50 ohms;

Ambos

 Resista à temperatura maior ou igual a 70C°. Os fios e cabos


singelos devem possuir tensão de isolação minima de 600 Vca e
bitola adequada, sendo a minima permitida de 0,75 mm
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Manutenção

 O usuário final é responsável pela manutenção preventiva e corretiva


do sistema de detecção, alarme e combate a incêndios.

 Manutenção preventiva e corretiva dos sistemas de detecção e alarme


de incêndio deve ser executada por técnicos habilitados e treinados.

 Após cada manutenção, o executante deve apresentar relatório de


manutenção assinado, citando as condições de funcionamento do
sistema, registrando data, hora do serviço e período de garantia dos
serviços executados.

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Manutenção

 O roteiro de manutenção preventiva consiste em varias atividades


dentre elas:

 Ensaio funcional por amostragem dos detectores com gás apropriado,


fonte de calor, ou procedimento documentado pelo fabricante, no
mínimo 25% do total de detectores, a cada três meses, garantindo que
100% dos detectores sejam ensaiados no período de um ano.

 Ensaio funcional de todos os acionadores manuais do sistema, a cada


três meses.

 Ensaio funcional de todos os avisadores, a cada três meses.

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