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2022
ESTÁGIO SETORIAL
PARA AUXILIAR DE
SERVIÇO DE
APROVISIONAMENTO
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Atualizações
Item Breve descrição da
Autor Data
alterado alteração
NOV
Júlio César Falcone Bomfim - Maj
2021
NOV
Isabel Cristina Silva Girao - Maj
2021
NOV
André Luis Muniz Barretto - Cap
2021
NOV
Paulo Roberto Sousa Pereira - S Ten
2021
(Atenção: esta apostila não deve ser usada como amparo legal, tratando-se apenas de
um material didático de apoio para estudo e eventuais consultas)
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ESASA Módulo IV
Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................4
2. ATIVIDADES INSERIDAS NA GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS ............................................................4
3. CONCEITO DE ESTOQUE .........................................................................................................................5
4. RAZÕES PARA A MANUTENÇÃO DE ESTOQUES .....................................................................................5
5. SISTEMA DE CONTROLE FÍSICO DO EXÉRCITO (SISCOFIS) ......................................................................7
5.1. PLANEJAMENTO E AQUISIÇÃO DE MATERIAIS ....................................................................... 8
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1. INTRODUÇÃO
Prezado instruendo,
Este quarto módulo tem o objetivo de apresentar o controle de estoque no Setor de
Aprovisionamento existente no âmbito do Exército Brasileiro, destacando o planejamento
para aquisição de material de consumo e as medidas essenciais com a reposição de
estoque.
3. CONCEITO DE ESTOQUE
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(disfuncionais), bem como o rigor e a observância das formalidades inerentes aos ritos
licitatórios.
Desta forma, a manutenção de estoques é uma realidade na prática administrativa
do setor público brasileiro.
Em termos de nomenclatura, quando a gestão de materiais envolve a concepção
de que há a necessidade de se trabalhar com estoques (e não se opta pela busca do
estoque nulo), falamos do sistema tradicional de abastecimento, ou, ainda, just in case.
Mas, afinal, quais os motivos para o uso de estoques? As razões podem ser assim
sintetizadas:
Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de demanda:
uma vez adquirida, a mercadoria torna-se independente de flutuações de demanda (= de
consumo). Recentemente, na prevenção da gripe COVID-19, compramos álcool gel tão
logo o encontramos em uma farmácia, muitas vezes em quantidade maior do que nossas
reais necessidades. Tentamos, neste caso, nos resguardar de oscilações na demanda,
estocando mercadorias.
Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de mercado:
uma vez adquirida, a mercadoria torna-se independente de flutuações do mercado. Há
um tempo, na época da hiperinflação e do Plano Cruzado, muitos tinham o hábito de
estocar mercadorias nas casas, tentando, assim, fugir dos efeitos das altas dos preços.
Essa medida é muito comum em períodos inflacionários.
Estoques podem ser uma oportunidade de investimento: isso ocorre quando, em
determinado período, a taxa de aumento do valor financeiro do estoque for maior do que
a taxa de aplicação em outros ativos que podem ser obtidos no mercado. Seria quase que
um caso particular de oscilação de mercado, mencionado anteriormente.
Estoques podem proteger de atrasos: os atrasos podem ser originários de diversas
fontes, desde um problema no transporte das mercadorias, até uma negociação mais
prolongada com fornecedores, ou até mesmo uma influência do clima. No setor público,
por exemplo, as demandas burocráticas relativas à obrigatoriedade de regularidade fiscal
das empresas contratadas podem implicar um tempo maior do que o desejado para
reestabelecer um fornecimento.
Grandes estoques podem implicar economia de escala: a aquisição de itens de
material em maiores quantidades usualmente implica a prática de preços unitários menos
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Referências:
O uso do sistema de controle físico do exército SISCOFIS – na gestão dos
materiais de consumo no posto médico de guarnição de Dourados/MS–PMGU/DOS:
Neto, Vaz e Marques link https://docplayer.com.br/33468520-O-uso-do-sistema-de-
controle-fisico-do-exercito-siscofis-na-gestao-dos-materiais-de-consumo-no-posto-
medico-de-guarnicao-de-dourados-ms-pmgu-dos.html Acessado em 13 ABR 21.
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7. CONTROLE DE ESTOQUES
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A má gestão dos estoques, além de poder causar grandes danos ao erário, pode
comprometer a operacionalidade das OM.
É importante que os gestores dos depósitos estejam atentos à legislação
pertinente e ao constante planejamento, a fim de que seja cumprindo o princípio
administrativo da eficiência.
As principais causas da má gestão de estoques são:
1. Falta de uma política ou a má política de controle de estoque, principalmente no
que diz respeito ao investimento em Tecnologia da Informação (TI);
2. Precária habilidade tecnológica dos sistemas de informação da empresa,
gerando a diferença entre a logística medíocre e a excelente;
3. Falta de pessoal qualificado;
4. Compras indevidas (falta de planejamento e especulação);
5. Desconhecimento das reais necessidades de consumo;
6. Armazenagem inadequada (desperdício);
7. Dependência de um único fornecedor; e
8. Falta de inspeção rigorosa no recebimento de materiais.
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a) PEPS ou FIFO
Com base nesse método, dá-se saída no custo da seguinte maneira: o primeiro
que entra é o primeiro que sai (PEPS) ou First In First Out (FIFO).
À medida que ocorrem as distribuições é dada baixa no estoque a partir das
primeiras entradas, o que equivaleria ao raciocínio de que primeiro são distribuídas as
primeiras unidades compradas/recebidas, ou seja, a primeira unidade a entrar no estoque
é a primeira a ser utilizada no processo de distribuição.
Dentro desse procedimento, o estoque é representado pelos preços mais recentes
pagos, apresentando, dessa forma, uma relação bastante significativa com o custo de
reposição. Obviamente, com a adoção desse método, o efeito da flutuação dos preços
sobre os resultados é significativo e as saídas são confrontadas os custos mais antigos,
sendo esta uma das principais razões pelas quais alguns contadores mostram-se
contrários a esse método. Entretanto, não é objeto do procedimento em si, e sim o
conceito do resultado quando se objetiva lucro, que não é o caso das UA do EB.
O PEPS é o método adotado pelo EB nos diversos tipos de depósitos,
apresentando as seguintes vantagens:
1. Os itens usados são retirados do estoque e a baixa é dada nos controles de
maneira lógica e sistemática;
2. O resultado obtido espelha o custo real dos itens específicos usados nas saídas;
3. O movimento estabelecido para os materiais, de forma contínua e ordenada,
representa uma condição necessária para o perfeito controle dos materiais,
especialmente quando estes estão sujeitos à deterioração, decomposição, mudança de
qualidade etc.
b) UEPS ou LIFO
O UEPS (o último a entrar é o primeiro a sair) ou LIFO (Last In First Out) é um
método de avaliação da movimentação de estoque muito discutida. O custo do estoque é
determinado como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque (últimas a
entrar) fossem as primeiras unidades distribuídas (primeiras a sair).
Supõe-se, portanto, que o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é
avaliado ao custo destas unidades. Segue-se que, de acordo com o método UEPS, o
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custo dos itens saídos tende a refletir o custo dos itens mais recentemente comprados
(comprados ou recebidos, e assim, os preços mais recentes).
Também permite reduzir os lucros líquidos relatados por uma importância que, se
colocada à disposição dos acionistas, poderia prejudicar as operações futuras de uma
empresa.
O método UEPS não alcança a realização do objetivo básico porque são debitados
contra a receita os custos mais recentes de aquisições e não o custo total de reposição
de todos os itens utilizados.
As vantagens e desvantagens da técnica UEPS são:
1. É uma forma de se custear os itens consumidos de maneira sistemática e
realista;
2. Nas indústrias sujeitas às flutuações de preços, o método tende a minimizar os
lucros das operações;
3. Em períodos de alta de preços, os preços maiores das compras mais recentes
são apropriados mais rapidamente às produções reduzindo o lucro;
O argumento mais generalizado em favor do UEPS é o de que procura determinar
se a empresa apurou, ou não, adequadamente, seus custos correntes em face da sua
receita corrente. De acordo com o UEPS, o estoque é avaliado em termos do nível de
preço da época em que o UEPS foi introduzido.
c)Média Ponderada Móvel
A Média Ponderada Móvel (MPM) é o método de avaliação de movimentação de
estoques mais utilizado pelas empresas atualmente.
Estudo de caso
Um estoque inicial tem um saldo de 20 (vinte) unidades, em 15 de janeiro de 2013,
a um valor unitário de R$ 20,00 (vinte reais), totalizando um valor total de R$ 400,00
(quatrocentos reais).
No dia 10 de abril de 2013, foram adquiridas mais 30 (trinta) unidades, totalizando
um saldo final de 50 (cinquenta) unidades e um valor total de R$ 1.300,00 (hum mil e
trezentos reais). Como o método utilizado tem o objetivo de fazer uma média do valor
unitário que consta em estoque, é efetuado o cálculo do valor total das unidades em
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estoque (R$ 1.300,00), dividido pela quantidade total de unidades (50 unidades),
chegando assim a um valor unitário de R$ 26,00 (vinte e seis reais).
No dia 30 de abril de 2013, ocorreu uma saída de 10 (dez) unidades do estoque.
Como, neste método, a cada aquisição se altera o valor unitário, será este valor já
alterado que será utilizado para calcular o valor total de sua saída. Sendo assim, as 10
(dez) unidades que saíram terão um valor unitário de R$ 26,00 (vinte e seis reais),
totalizando um valor total de saída de R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais), restando
em estoque 40 (quarenta) unidades, a um valor unitário de R$ 26,00 (vinte e seis reais), e
um valor total de R$ 1.040,00 (hum mil e quarenta reais).
O mesmo procedimento deverá ser empregado nas próximas operações, ou seja, a
cada entrada será somado o valor total dos itens e dividido pala quantidade total de
unidades, chegando-se, assim, a um novo valor unitário.
d)Custo de Reposição
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c) Estante
As estantes devem ser utilizadas para a armazenagem de pequenos artigos,
podendo ter acessórios como divisores, retentores, gavetas e painéis laterais e de fundo.
Possibilitam a montagem de mais de um nível, com pisos intermediários e são
ideais para armazenar materiais leves, manuseáveis sem a ajuda de qualquer
equipamento e com volume máximo de 0,5 m3, sendo bastante utilizadas nos depósitos
das OM.
As estantes de grande comprimento devem ser utilizadas para cargas leves que
possuem um tamanho relativamente grande para serem colocadas nas estantes
convencionais.
Cabe destacar as seguintes características das estantes:
Visa fácil manuseio e pouca verticalização;
Utilizada tanto em ambiente grande, quanto em pequenos espaços;
Objetiva rapidez na movimentação com pouca mão de obra disponível; e
Não requer equipamentos.
d) Mezanino
O mezanino é uma estrutura, geralmente de aço ou ferro, ideal para ser utilizado
no armazenamento de suprimento destinado à manutenção dos MEM, sendo grande a
sua utilidade nos OP, Arsenais de Guerra, Parques Regionais de Manutenção e
Batalhões Logísticos.
O mezanino proporciona rapidez entre o estoque e o usuário e requer pouca mão
de obra e pouco equipamento para sua utilização.
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Existe uma quantidade potencial de ferramentas tecnológicas interativas a serem
utilizadas para garantir maior eficiência, economicidade, efetividade e eficácia. E muitas
delas podem ser utilizadas de formas diversas, adequadas ao propósito da Administração
Pública. Além disso, estas ferramentas podem ser utilizadas em conjunto no
desenvolvimento de uma atividade de qualificação e profissionalização.
A importância de se contar com as ferramentas disponíveis na Web que podem ser
utilizadas de forma complementar ou conjunta às demais ferramentas tradicionais do
sistema interno. Pois estas ferramentas permitem dinamizar o curso e deixar o ambiente e
a interação mais práticos e menos burocrático, principalmente para os agentes públicos.
A inter-relação entre usuário e sistema depende da escolha e utilização da
ferramenta adequada ao processo interativo. Mas o sucesso na aplicação destes recursos
dependerá do envolvimento e comprometimento daqueles que os utilizam, afinal estas
ferramentas serão apenas o meio que viabilizará a interação entre os autores do processo
de aquisições da Administração Pública. Atualmente contamos com outras ferramentas
que permitem desenvolver e aprimorar as plataformas de gestão. Algumas delas são mais
sofisticadas, outras mais simples, mas todas trazem novidades na maneira de ensinar e
aprender, contribuindo para evolução e excelência da Administração.
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9. CONCLUSÃO
Índice de ilustrações
BIBLIOGRAFIA
Fenili, Renato Ribeiro. Gestão de Materiais / Renato Ribeiro Fenili; revisor Ciro
Campos Christo Fernandes. -- Brasília: ENAP, 2015. (Enap Didáticos, Nº 1) Gestão
de Material - Escola Nacional de Administração Pública
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