TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

DISCIPLINA: SISTEMAS DE PROTEÇÃO ASSOCIADOS A T&D

PROFESSOR JEDER FRANCISCO DE OLIVEIRA
AULA DO DIA 08/07/2021
 COORDENAÇÃO UNIDADES 51

Quando temos 2 proteções que podem operar

para um determinado tipo de curto-circuito, é
necessário fazer um estudo de coordenação

3
COORDENAÇÃO UNIDADES 51
COORDENAÇÃO UNIDADES 51
 COORDENAÇÃO UNIDADES 51

ICC R2 Z”
CARGA X
Z’
R1
ZS
R3 Z’’’
CARGA Y

SE R2 É MAIS LENTO DO QUE R3, COORDENANDO-SE

R1 COM R2, R1 JÁ ESTARÁ COORDENADO COM R3
6
©JMOF
 COORDENAÇÃO UNIDADES 51
t

TMSR2

ICC TR2

Z’ R2 Z”
R1
ZS CARGA X

7
©JMOF
 COORDENAÇÃO UNIDADES 51
t
t É O INTERVALO DE TEMPO
PARA COORDENAÇÃO

t
TR1 TMSR2

ICC TR2

Z’ R2 Z”
R1
ZS CARGA X

TR1 = TR2 + t
8
©JMOF
 COORDENAÇÃO UNIDADES 51
t

TMSR1 t
TR1 TMSR2

ICC TR2

Z’ R2 Z”
R1
ZS CARGA X

TR1 = TR2 + t
9
©JMOF
 COORDENAÇÃO UNIDADES 51
t

TMSR1 t
TR1 TMSR2

ICC TR2

Z’ R2 Z”
R1
ZS CARGA X

10
©JMOF
 COORDENAÇÃO UNIDADES 51
t
T’R1 É O TEMPO PARA
CURTO PRÓXIMO

TMSR1
TMSR2
I’CC T’R1

Z’ R2 Z”
R1
ZS CARGA X

11
©JMOF
COORDENAÇÃO UNIDADES 51
• intervalo de tempo para coordenação
(t) é o somatório de:
– tempo de abertura do disjuntor da LT
adjacente
– efeito da inércia (proteção eletromecânica)
ou erro de tempo (proteção eletrônica ou
digital)
– margem de segurança
Δt = T52 + TERRO + TSEGURANÇA
12
©JMOF
 COORDENAÇÃO UNIDADES 51
• os valores típicos do t são de 0,3 ou
0,4 segundos
• esse t aplica-se a todas as tecnologias
(eletromecânica, eletrônica e digital)
• valores mais elevados costumam ser
empregados quando da existência de
maiores incertezas ou menor frequência
na periodicidade de revisão dos ajustes

13
©JMOF
 t
TR1 = TR2 + t

TMSR1
TR1

MTAIC MTAR1 MTA

14
©JMOF
 COORDENAÇÃO UNIDADES 51
• Nos relés eletromecânicos devem ser
evitadas as interpolações:
– TMS fracionários são aceitáveis em muitas
empresas na posição central (0,15 – 0,15) ou
(1,5 ou 2,5.)
– É seguro aproximar para o TMS
imediatamente superior
• Nos relés digitais podem ser utilizados
valores contínuos (de acordo com o
manual) 15
©JMOF
USO DE GRUPOS DE AJUSTE

16
SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA COMPLETO
SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA DEGRADADO
 USO DE GRUPOS DE AJUSTE

I’CC

Z’
ZS

ZT

19
©JMOF
 USO DE GRUPOS DE AJUSTE
• COM UM TRANSFORMADOR FORA
DE SERVIÇO:

I’CC

Z’
ZS

ZT

20
©JMOF
 USO DE GRUPOS DE AJUSTE
• COM UM TRANSFORMADOR FORA
DE SERVIÇO:

I’CC

Z’
ZS

ZT

Na grande maioria dos casos, o nível de curto-circuito na saída da linha

DIMINUI mas a contribuição do trafo remanescente AUMENTA
21
©JMOF
 USO DE GRUPOS DE AJUSTE

X= 0,1 pu

X= 0,1 pu I’CC
Icc= 1/ (0,1+0,05)

X= 0,1 pu Z’ Icc= 1/(0,15) = 6,66 pu

ZS

ZT

Na grande maioria dos casos, o nível de curto-circuito na saída da linha

DIMINUI mas a contribuição do trafo remanescente AUMENTA
22
©JMOF
 USO DE GRUPOS DE AJUSTE

X= 0,1 pu

X= 0,1 pu I’CC
Icc= 1/ (0,1+0,1)

X= 0,1 pu Z’ Icc= 1/(0,2) = 5 pu

ZS

ZT

Na grande maioria dos casos, o nível de curto-circuito na saída da linha

DIMINUI mas a contribuição do trafo remanescente AUMENTA
23
©JMOF
 USO DE GRUPOS DE AJUSTE

X= 0,1 pu

X= 0,1 pu I’CC
Icc= 0,1%

X= 0,1 pu Z’
ZS

ZT

Na grande maioria dos casos, o nível de curto-circuito na saída da linha

DIMINUI mas a contribuição do trafo remanescente AUMENTA
24
©JMOF
 USO DE GRUPOS DE AJUSTE
• Os relés digitais propiciam o armazenamento
de várias opções distintas de parametrização
por meio dos denominados grupos de ajuste
• Esse recurso permite:
• Uso manual
• Uso automático (adaptabilidade)

25
 USO DE GRUPOS DE AJUSTE
• Em se tratando de relés de sobrecorrente,
pode-se cogitar de uso manual dos grupos de
ajuste nas linhas cujos níveis de curto-circuito
sejam determinados essencialmente pelo
número de transformadores em serviço na
própria subestação

26
©JMOF
 USO DE GRUPOS DE AJUSTE
• Nesse caso, pode-se cogitar de trocar
manualmente os ajustes de todos os
relés, adequando-os aos novos níveis
de curto-circuito
• a troca automática (adaptabilidade) traz
outras implicações/riscos:
– introdução de novos modos de falha
– criação de mecanismos de recuperação e
controle
– risco de permanência de ajustes de maior
sensibilidade quando da operação com
27
dois transformadores ©JMOF
 FUNÇÕES APLICÁVEIS À
PROTEÇÃO DE LINHAS

• Sobrecorrente (50/51)
• Direcional de sobrecorrente (67)
• Distância (21)
• Diferencial (87)
• Teleproteção (87, 21 e 67)
• Sobretensão (59)

28
Situação 1 – Sistema radial
Situação 1 – Sistema radial
Situação 1 – Sistema radial
Situação 1 – Sistema radial
Situação 1 – Sistema radial
Situação 1 – Sistema radial
Situação 1 – Sistema radial
 Situação 1 – Sistema radial

P
2

G P
1 1

P
3
 Situação 1 – Sistema radial

P
2

G P
1 1

P
3
 Situação 1 – Sistema radial

P
2

G P
1 1

P
3

Atua P1
 Situação 1 – Sistema radial

P
2

G P
1 1

P
3
 Situação 1 – Sistema radial

P
2

G P
1 1

P
3

Atua P2

Tempo de P2 < Tempo de P1

 Situação 1 – Sistema radial

P
2

G P
1 1

P
3

Atua P2

Tempo de P2 < Tempo de P1

P1 é proteção de retaguarda de P2
 Situação 2 – Malhado ou em anel

P P G
2 5 2

G P P
1 1 4

P P
3 6
 Situação 2 – Malhado ou em anel

P P G
2 5 2

G P P
1 1 4

P P
3 6
 Situação 2 – Malhado ou em anel

P P G
2 5 2

G P P
1 1 4

P P
3 6
Atuam P1 e P4

Tempo de P4 < Tempo de P2 e < tempo de P3

 Situação 2 – Malhado ou em anel

P P G
2 5 2

G P P
1 1 4

P P
3 6
 Situação 2 – Malhado ou em anel

P P G
2 5 2

G P P
1 1 4

P P
3 6
 Situação 2 – Malhado ou em anel

P P G
2 5 2

G P P
1 1 4

P P
3 6
Atuam P2 e P5

Tempo de P4 > Tempo de P2

 PROTEÇÃO DIRECIONAL

• É NECESSÁRIA QUANDO O SENTIDO DAS

CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO SE
INVERTEM PARA DIFERENTES PONTOS
DE CURTO-CIRCUITO

48
FALTAS À FRENTE E REVERSA
IL
RTC

67
RTP

FALTA À FRENTE

FALTA REVERSA

RTC

IL
67
RTP 49
CIRCUITO DE CORRENTE
CIRCUITO DE TENSÃO
Fonte: Manual GE GEK-113411D
21: PROTEÇÃO DE DISTÂNCIA

gedigitalenergy.com
 AS FUNÇÕES ANSI 21/21N
São funções que medem impedância (R, X ou
Z) a partir de um determinado por ponto do
sistema elétrico.

O nome “proteção de distância” é porque as

impedâncias variam à medida que a distância
dos curtos-circuitos até o ponto de medição
também varia.

54
CARACTERÍSTICAS DOS CURTOS-
CIRCUITOS
Diminuição abrupta da impedância do circuito

Queda na Tensão
Aumento da Corrente
FORMULAÇÃO DOS CURTOS-
CIRCUITOS

I = ___
V
Z 0

I 
FORMULAÇÃO DOS CURTOS-
CIRCUITOS

Z = ___
V
I
• A proteção de distância mede
impedâncias de sequência positiva por
meio do quociente V/I

V𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜
Z𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 =
I𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜

58
 AS FUNÇÕES ANSI 21/21N

LOOPS DE FALTAS
FUNÇÕES
FALTA DETETÁVEIS

21 AB, BC, CA 3F, 2F, 2FT

21N AN, BN, CN 3F, 1F, 2FT

59
©JMOF
 • A proteção de distância mede tensão e
corrente no terminal A

VP V=0
RTC Z’LT
3
′
IP VP = Z𝐿𝑇 ⋅ IP
21 IP
Terminal A ′
VP VP
ZLT = VS = IS =
RTP IP RTP RTC

VS VP /RTP VP RTC ′
RTC
ZMEDIDO = = = ⋅ = ZLT ⋅
IS IP /RTC IP RTP RTP
60
©JMOF
EXEMPLO:
Impedância da linha Z´LT = 10 + j 40 Ω
TC: 1000-5 A
TP: 138000-115V

61
EXEMPLO:
Impedância da linha Z´LT = 10 + j 40 Ω
TC: 1000-5 A → RTC 200
TP: 138000-115V → RTP 1200

RTC/RTP = 200/1200 = 1/6 = 0,1667

Impedância da linha Zsec = 1,67 + j 6,67 Ωsec

62
• VANTAGEM SOBRE 50/51 E 67 É TER
ALCANCE FIXO:
– EXTREMIDADE DA IMPEDÂNCIA AJUSTADA
CARACTERÍSTICA MHO
X
ZR

ZS R
63
• O alcance é definido a partir da localização
dos TPs:
– Pois a impedância está contida na expressão da
tensão medida
– Os TPs são a origem do diagrama polar (R – X)
• A direcionalidade é definida pela localização
dos TCs:
– Pois é em função dos TCs que se pode dizer que
a corrente inverte seu sentido

64
©JMOF
CARACTERÍSTICAS DAS FUNÇÕES DE DISTÂNCIA

Unidade de Subalcance Unidade de Sobrealcance

X X

Z2

Z1
R

Unidades de
medidas
CARACTERÍSTICAS DAS FUNÇÕES DE DISTÂNCIA
Lenticular
Mho combinadas com X
reatância
X Z1

Z2

Z1
X R
Z1
R

Unidades de
medidas R
Poligonal
CARACTERÍSTICAS DAS FUNÇÕES DE DISTÂNCIA

Característica quadrilateral
 ZS S L G ZG
3
RTC ZX ZY

21
RTP

VL
E IS E

ZS ZX ZY ZG
S L G

Z Y  IS /RTP RTC
VL = Z Y  IS Z MEDIDO = = ZY 
IS /RTC RTP68
©JMOF
• DIAGRAMA POLAR - FALTA EM G:
X

G ZG

ZMEDIDO=ZY

ZY
L
R
ZX
S
ZS 69
©JMOF
ZS S L G ZG
RTC ZX 3
ZY

21
RTP

E IS VL=0 E

ZS ZX ZY ZG
S L G

VL= 0  ZMEDIDO= 0
70
©JMOF
• DIAGRAMA POLAR - FALTA EM L:
X

G ZG

ZY
L
ZMEDIDO=0 R
ZX
S
ZS 71
©JMOF
 3
ZS S L G ZG
RTC ZX ZY

21
RTP

VL
E IS IT IG E

ZS ZX ZY ZG
S L G

RELÉ MEDE VL E IS 72
©JMOF
 Z X  I G /RTP
VL = Z X  I G Z MEDIDO =
IS /RTC
IS = C  I T I G = (1 − C )  I T
Z X + Z Y + ZG
C=
ZS + Z X + Z Y + Z G
Z X  (1 - C )  I T /RTP 1 − C RTC
Z MEDIDO = =  ZX 
C  I T /RTC C RTP
OCORRE ERRO DE MEDIÇÃO QUANDO HÁ IMPEDÂNCIA
ENTRE O TP E O TC PARA FALTA À FRENTE DO TC 73
©JMOF
• DIAGRAMA POLAR - FALTA EM S,
ADIANTE DO TC:
X

G ZG

ZY

ZMEDIDO=ZX(1-C)/C
L
R
ZX
S
ZS 74
©JMOF
 ZS S L G ZG
RTC ZX ZY

3 IG É CONTRÁRIA À
21 DIRECIONALIDADE
RTP
VL
E IS IT IG E

ZS ZX ZY ZG
S L G

Z X  I G /RTP RTC
VL = Z X  I G Z MEDIDO = = −ZX 
- I G /RTC RTP
75
©JMOF
• DIAGRAMA POLAR - FALTA EM S:
X

G ZG

ZY
L
ZX R

S ZMEDIDO= -ZX
ZS 76
©JMOF
 ESQUEMA DE TRÊS ZONAS
• Tira vantagem do alcance fixo
• Zona 1 dá máxima cobertura sem retardo
intencional
• Zona 2 cobre trecho final da LT e
barramento adjacente
• Zona 3 dá retaguarda remota para linhas
adjacentes

77
©JMOF
 ESQUEMA DE TRÊS ZONAS

TEMPO
ZONA 3

ZONA 2
T3

ZONA 1 T2

78
©JMOF
 ESQUEMA DE TRÊS ZONAS

Z1

T2
Z2
0
1 TRIP

T3
Z3 TRÊS CONJUNTOS
0 DE UNIDADES
DE MEDIDA

79
©JMOF
X TRÊS CONJUNTOS
DE UNIDADES
DE MEDIDA

ZONA 3

ZONA 2
Z’1

ZONA 1

R
80
©JMOF
 X
UX3
UD – UNIDADE DIRECIONAL
UR – UNIDADE DE RESISTÊN-
ZONA 3 CIA
UX1 – UNIDADE DE REATÂN-
CIA DA ZONA 1
UX2 E 3 – IDEM DAS ZONAS 2
E3
UX2

ZONA 2
UR
UD CINCO
Z’1 CONJUNTOS
UX1 DE UNIDADES
DE MEDIDA
ZONA 1

R
81
UD
©JMOF
 Z1
UX1 &
Z2 T2
UX2 & 0 1 TRIP

Z3 T3
UX3
& 0
CINCO
CONJUNTOS
UR DE UNIDADES
DE MEDIDA

UD
82
©JMOF
 ESCOLHA DAS
CARACTERÍSTICAS DE
OPERAÇÃO

83
 CONDIÇÕES DE CARGA
ESTÁTICA
• Tal como em qualquer outra proteção gradativa, a
característica de operação da função de distância
deve excluir o lugar geométrico do carregamento
estático
CARACTERÍSTICA DE OPERAÇÃO
X
NÃO
OPERA
NÃO OPERA
OPERA CARGA
EXPORTADA
CARGA R
IMPORTADA NÃO
NÃO OPERA
OPERA
84
©JMOF
 CONDIÇÕES DE FALTA
• Tal como em qualquer outra proteção gradativa,
a característica de operação da função de
distância deve acomodar as condições de falta
sólida e resistiva sem ou com carregamento
prévio
• Faltas muito resistivas são inerentemente de
difícil detecção pela função de distância. Nesses
casos, a função 67N é a mais adequada

85
©JMOF
• A acomodação da resistência de falta
depende:
– Das condições impostas pelo sistema elétrico
– Do tipo de característica de operação do relé
– Do nível da corrente de falta medida

86
©JMOF
• Mesmo a acomodação de faltas sólidas pode
ser dificultada nas seguintes condições:

– Linhas multiterminais (infeed ou efeito das fontes

intermediárias de corrente)
– Linhas multicircuitos (acoplamento magnético)
– Linhas mistas (compensação de sequência zero
própria imperfeita para um dos trechos)

87
©JMOF
AJUSTES

88
 PRIMEIRA ZONA
• A zona 1 deve ser ajustada de modo a
não detectar faltas externas à linha
protegida
• Isso significa não detectar faltas no
barramento adjacente em quaisquer
circunstâncias

89
©JMOF
 PRIMEIRA ZONA
• O alcance ajustado da Zona 1deve ser
necessariamente menor do que a
impedância de sequência positiva (ZLT)
da LT protegida para cobrir os
seguintes fatores:
– Exatidão de ZLT
– Exatidão da unidade de medida
– Sobrealcance transitório
– Exatidão dos TPs e TCs
– Erros impostos pelo sistema elétrico 90
©JMOF
 PRIMEIRA ZONA

• a faixa de alcance típico da zona 1 é entre 80

e 90 % da impedância de sequência positiva
da linha protegida:
Zona 1 : 0,8 a 0,9 x ZLT
• se aplica a unidades de medida tipo MHO e
de reatância

91
©JMOF
 EFEITO DAS FONTES
INTERMEDIÁRIAS DE CORRENTE
• Este efeito, ou infeed, é típico das linhas
multiterminais ou das medições que
ultrapassam o fim da LT protegida (Zona
2, Zona 3)
• Ele provém de queda(s) de tensão
provocada(s) por corrente(s) que o relé
não pode medir
92
©JMOF
 INFEED 3
V
ZA ZB

IA IA+IC
IC

V = I A  ZA + I A  ZB + IC  ZB
V IC
Z MEDIDO = Z MEDIDO = Z A + Z B +  Z B
IA IA
ZVERDADEIRO < ZMEDIDO
Z VERDADEIRO = Z A + Z B TENDÊNCIA AO SUBALCANCE

93
©JMOF
• A zona 1 ajustada em função do menor
trecho terá pouco alcance além do nó
• A zona 2 terá que levar em conta o
infeed para poder atingir o terminal
eletricamente mais distante
• A zona 3 terá que ser ajustada com o
infeed mesmo em caso de LT de dois
terminais

94
©JMOF
 OUTFEED
• Quando houver um caminho alternativo de
menor impedância entre os dois
barramentos adjacentes de uma LT
multiterminal, poderá ocorrer o efeito
denominado de outfeed
• Este caso é menos frequente que o
anterior

95
©JMOF
 OUTFEED
3
V
ZA ZB LINHA
MULTITERMINAL
IA IA-IC
ZC
IC

V = I A  ZA + I A  ZB − IC  ZB
V IC
Z MEDIDO = Z MEDIDO = Z A + Z B −  Z B
IA IA
Z VERDADEIRO = Z A + Z B
ZVERDADEIRO > ZMEDIDO
TENDÊNCIA AO SOBREALCANCE
96
 SEGUNDA ZONA

• O alcance ajustado de Zona 2 deve ser

necessariamente maior do que a
impedância de sequência positiva (ZLT)
da LT protegida para cobrir os
seguintes fatores:
– Exatidão de ZLT
– Exatidão da unidade de medida
– Exatidão dos TPs e TCs
– Erros impostos pelo sistema elétrico 97
 SEGUNDA ZONA

• O alcance da Zona 2 de uma LT deve

ser calculado com infeed
• Se, em condições menos drásticas de
infeed a zona 2 ultrapassar a Zona 1
das linhas adjacentes, a questão
deverá ser resolvida pela respectiva
temporização

98
©JMOF
 SEGUNDA ZONA
• o tempo de atuação da segunda zona
(T2) deve cobrir:
– o tempo de atuação da Zona 1 mais lenta
das LTs adjacentes mais o tempo de
abertura do seu disjuntor
– o tempo do esquema para falha de
disjuntor (50BF) do barramento adjacente
– margem de segurança

99
©JMOF
 SEGUNDA ZONA

• Os valores típicos de T2 iniciam-se em

300 ms
• No Brasil são comuns tempos de 400 ou
500 ms. Em 138kV há tempos 800ms

• Coordenar com o 50BF do terminal

remoto assegura manutenção do
suprimento a barras múltiplas adjacentes
ou a cargas em derivação na linha
protegida 100
©JMOF
 SEGUNDA ZONA

TEMPO
ZONA 3

ZONA 2

ZONA 1 T2
T2

101
©JMOF
 TERCEIRA ZONA
• A Zona 3 deve ser ajustada de modo a
detectar faltas até a extremidade da LT
adjacente eletricamente mais longa
• Isso significa detectar faltas com
terminal remoto aberto

102
©JMOF
 TERCEIRA ZONA

• Em sistemas malhados, o efeito do infeed

pode ser tão drástico que a retaguarda
remota se torna inviável
• Neste caso deve-se duplicar a proteção
de linha e utilizar esquema para falha de
disjuntor

103
©JMOF
 TERCEIRA ZONA

• A temporização da Zona 3 (T3) deve

assegurar coordenação com as zonas 2 e
3 das LTs adjacentes
• A necessidade de cobrir a LT adjacente
eletricamente mais longa geralmente
implica em sobrealcançar as zonas 2 das
LTs de menor comprimento

104
©JMOF
 OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
SOBRE A ZONA 3
Em linhas com sistemas de teleproteção, não é
recomendada a habilitação da zona 3
Independente.

O objetivo é evitar atuações indevidas de Z3

durante condições críticas do Sistema Elétrico
CARACTERÍSTICA MHO
 190

180

170

160

CARACTERÍSTICA MHO E 150

140

REATÂNCIA 130

120

110
21F Type=GCX
100 CTR=2000:5 PTR=345000:115 Min I= 5.00A
Zone 1: X=5.07 sec Ohm T=0.0s
Zone 2: X=7.53 sec Ohm T=0.40s
90 Zone 3: Z=11.09 sec Ohm @ 87.0 deg. T=0.80s
Line Z= 6.37@ 85.7 sec Ohm ( 47.74 Ohm)
80

70

60

50

40

30

20

10

-50 -40 -30 -20 -10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
-10

-20

-30
AJUSTES NO RELÉ D60-GE
 TERMOS UTILIZADOS NAS
PROTEÇÕES DE DISTÂNCIA
Alcance (reach)
Sobrealcance: (overreach)
Subalcance: (underreach)
Zona direta : (forward zone)
Zona reversa: (reverse zone)
Deslocamento da zona: (offset)
Limitadores: (blinders)
Caracterísca da função: (shape characteristic)
Temporização: (delay)
✓ 21/21N : Proteção de distância
• São ajustadas 3 zonas na direção direta e uma zona reversa
(característica quadrilateral)
Exemplo:
1ª zona – 80% da LT, t = inst.
2ª zona – 100% da LT + 50% da LT adjacente mais curta (sem
infeed), T2 = 0,4 seg
3ª zona – 100% da LT + 100% da LT adjacente mais longa (sem
infeed), T3= 0,8 seg
✓Alcances e temporizações – 21/21N
TELEPROTEÇÃO

112
 TELEPROTEÇÃO

CONSISTE EM UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO

INTERLIGANDO AS PROTEÇÕES DOS TERMINAIS
DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO
 TELEPROTEÇÃO

FINALIDADE:
AGREGAR MAIS RAPIDEZ,CONFIABILIDADE,
SELETIVIDADE E SEGURANÇA À ATUAÇÃO
DA PROTEÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
 TELEPROTEÇÃO

VANTAGENS:
• DIMINUIÇÃO DA DURAÇÃO DOS CURTOS-
CIRCUITOS;
• REDUÇÃO DA VARIAÇÃO OU AFUNDAMENTO DA
TENSÃO DURANTE CURTOS-CIRCUITOS;
• REDUÇÃO DA SOLICITAÇÃO AOS
EQUIPAMENTOS, DEVIDO AO ELEVADO NÍVEL
DAS CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO.
©JMOF
• A FUNÇÃO DE DISTÂNCIA (21) É A MAIS
ADEQUADA PARA A APLICAÇÃO EM
TELEPROTEÇÃO, POIS SEU ALCANCE FIXO
PERMITE FACILMENTE O ESTABELECIMENTO DE
LÓGICAS BASEADAS EM SOBREALCANCE OU
SUBALCANCE

116
©JMOF
• POR OUTRO LADO, AS FUNÇÕES DE DISTÂNCIA
NÃO SÃO MUITO ADEQUADAS PARA FALTAS DE
ALTA IMPEDÂNCIA E, PARA SUPRIR ESSA
DEFICIÊNCIA É HABITUALMENTE EMPREGADA
COMPLEMENTAÇÃO PELA FUNÇÃO 67N

117
©JMOF
Faltas polifásicas → Distância de
faltas à terra fase e terra – 21/21N

Faltas envolvendo → Sobrecorrente Direcional

a terra de alta de terra – 67N
impedância
• MEIOS DE COMUNICAÇÃO NORMALMENTE
EMPREGADOS NAS LÓGICAS DE
TELEPROTEÇÃO:

– POWER LINE CARRIER (OPLAT)

– MICROONDAS
– FIBRA ÓTICA

119
• ESQUEMAS DE PROTEÇÃO NORMALMENTE
EMPREGADOS NAS LÓGICAS DE
TELEPROTEÇÃO:

▪ POTT, TRANSFER-TRIP DIRETO, ECHO, WEAK INFEED,

PUTT, ACELERAÇÃO DE ZONA, DCB.

120
 ESQUEMAS DE TELEPROTEÇÃO
DIRECTIONAL COMPARISON BLOCKING COMPARAÇÃO DIRECIONAL POR
DCB BLOQUEIO

ZONE ACCELERATION ACELERAÇÃO DE ZONA

DIRECT UNDERREACH TRANSFER TRIP TRANSFERÊNCIA DIRETA DE

DUT DISPARO POR SUBALCANCE

PERMISSIVE UNDERREACH TRANSFER TRANSFERÊNCIA PERMISSIVA DE

TRIP - PUTT DISPARO POR SUBALCANCE

PERMISSIVE OVERREACH TRANSFER TRANSFERÊNCIA PERMISSIVA DE

TRIP - POTT DISPARO POR SOBREALCANCE

DIRECTIONAL COMPARISON
UNBLOCKING
UNBLOCKING ©JMOF
 TELEPROTEÇÃO

Faltas polifásicas → Distância de

ou faltas à terra fase e terra – 21/21N

Faltas envolvendo → Direcional

a terra – alta Rf de terra – 67N
 85-21 : ESQUEMA DE TELEPROTEÇÃO
ASSOCIADO À PROTEÇÃO DE DISTÂNCIA
POTT-PERMISSIVE OVERREACH TRANSFER TRIP
(POTT)
 85-67N : ESQUEMA DE TELEPROTEÇÃO
ASSOCIADO À PROTEÇÃO SOBRECORRENTE
DIRECIONAL DE TERRA
COMPARAÇÃO DIRECIONAL
FUNÇÕES SUPLEMENTARES
ECHO E WEAK INFEED

Z3 > Z1B
FUNÇÕES SUPLEMENTARES - ECHO
FUNÇÕES SUPLEMENTARES - WEAK INFEED
 DTT: DIRECT TRANSFER TRIP
(TRANSFERÊNCIA DIRETA DE DISPARO)

SERÁ ENVIADO TRANSFER-TRIP:

• Trip local pela função de distância Abertura do terminal

remoto
• Operação da função de sobretensão (59)
Em alguns casos há
• Operação dos relés de falha do disjuntor bloqueio do RA do
• Abertura manual terminal remoto
 DTT: DIRECT TRANSFER TRIP
(TRANSFERÊNCIA DIRETA DE DISPARO)

• Dois canais por proteção

• Comandos individualizados por fase (novas instalações)
• Esquema de conversão monocanal, quando de falha de um dos canais
de teleproteção (novas instalações)
 SE No 1
PUC_COREU TELEPROTEÇÃO SE No2
PUC_BETIM

~ 152 252 ~

R1 e R2 - Receptores Carrier da SE No 1 e SE No 2, respectivamente

T1 e T2 - Transmissores Carrier da SE No 1 e SE No 2, respectivamente
TLC- Telecomando de abertura dos disjuntores 152 e 252
P1 e P2 - Proteção do terminal da SE No 1 e SE No 2, respectivamente

TRANSFERÊNCIA DE DISPARO (TRANSFER TRIP)

PROTEÇÃO DIFERENCIAL
DE LINHAS - 87

131
• A FUNÇÃO DIFERENCIAL É UMA
PROTEÇÃO UNITÁRIA POR EXCELÊNCIA

• SUA APLICAÇÃO ÀS LINHAS DE

TRANSMISSÃO NOS ÚLTIMOS ANOS
TORNOU-SE MAIS COMUM DEVIDO AO
DESENVOLVIMENTO DE PROTEÇÕES
DIGITAIS E À FACILIDADE ATUAL DE
UTILIZAÇÃO DE FIBRA ÓTICA ENTRE AS
SUBESTAÇÕES
132
• NO CASO DAS PROTEÇOES ANALÓGICAS
HAVIA A NECESSIDADE DE UM FIO PILOTO
ENTRE AS SUBESTAÇÕES.

• ISSO LIMITAVA SUA APLICAÇÃO A LINHAS

CURTAS (MENORES QUE 5km)

133
PROTEÇÃO DIFERENCIAL

FIBRA ÓTICA

134
L90 - gedigitalenergy.com
PROTEÇÃO DIFERENCIAL

FIBRA ÓTICA

135
L90 - gedigitalenergy.com
• BASEIA-SE NO PRINCIPIO DIFERENCIAL
DAS CORRENTES NA LINHA DE
TRANSMISSAO:
– CORRENTE DIFERENCIAL
– CORRENTE DE RESTRIÇÃO
IDIFERENCIAL

OPERA

NÃO OPERA
IRESTRIÇÃO 136
• BASEIA-SE NO PRINCIPIO DIFERENCIAL
DAS CORRENTES NA LINHA DE
TRANSMISSAO:
– CORRENTE DIFERENCIAL
– CORRENTE DE RESTRIÇÃO
IDIFERENCIAL

OPERA

NÃO OPERA
IRESTRIÇÃO 137
 PROTEÇÃO DE
SOBRECORRENTE DE
BACKUP
51BU:PROTEÇÃO DE BACKUP DE
SOBRECORRENTE

gedigitalenergy.com
 51 51N: PROTEÇÃO DE BACKUP DE
SOBRECORRENTE
Caso haja uma falha no circuito de tensão da proteção
de distância, é necessário bloqueá-la para evitar sua
atuação indevida para correntes normais de carga:
𝑉
Se 𝑍 = , ao perder o potencial V será igual a
𝐼
ZERO e a impedância medida será ZERO.
A proteção então operará em ZONA 1
 51 51N: PROTEÇÃO DE BACKUP DE
SOBRECORRENTE

Para evitar essa atuação, existe uma lógica de falha de

fusível que bloqueia a função 21 e habilita funções de
sobrecorrente não direcionais
LÓGICA DE FALHA DE FUSÍVEL

FUSE FAILURE LOGIC

gedigitalenergy.com
PROTEÇÃO DE ENERGIZAÇÃO
SOB FALTA
(SWITCH ON TO FAULT - SOTF)

FUNÇÃO ANSI 50HS

50HS: SOTF – SWITCH ON TO FAULT

gedigitalenergy.com
 50HS: SOTF – SWITCH ON TO FAULT

PELO FATO DE OS TPS ESTAREM DO LADO DA LINHA, A FUNÇÃO

21 PODE NÃO OPERAR DURANTE UMA ENERGIZAÇÃO CASO HAJA
UM CURTO-CIRCUITO NESSE MOMENTO. EXEMPLO: FOI
ESQUECIDO UM ATERRAMENTO NA LINHA
A FUNÇÃO SOTF É UMA FUNÇÃO DE SOBRECORRENTE
INSTANTÂNEA NÃO DIRECIONAL QUE ASSEGURA A ELIMINAÇÃO
RÁPIDA NO CASO DE ENERGIZAÇÃO DA LT SOB CONDIÇÃO DE
FALTA
• A FUNÇÃO FICA ATIVADA DURANTE UM PEQUENO TEMPO APÓS
O COMANDO DE FECHAMENTO MANUAL DO DISJUNTOR,
PERMITINDO O TRIP INSTANTÂNEO POR SOBRECORRENTE .
 50HS: SOTF – SWITCH ON TO FAULT

CRITÉRIO TÍPICO DE AJUSTE:

PICKUP: 80% do valor de curto-circuito bifásico no final da linha

TEMPORIZAÇÃO: Instantânea
ATIVAÇÃO : SINAL DE COMANDO DE FECHAMENTO
DESTIVAÇÂO : 300 ms
 OSCILAÇÃO DE
POTÊNCIA
FUNÇÃO ANSI 68

PERDA DE
SINCRONISMO
FUNÇÃO ANSI 78

148
68: PROTEÇÃO CONTRA OSCILAÇÃO

gedigitalenergy.com
78: PROTEÇÃO CONTRA PERDA DE SINCRONISMO

gedigitalenergy.com
AS FUNÇÕES 68 E 78 SÃO CONSIDERADAS
PROTEÇÕES SISTÊMICAS E SEUS AJUSTES
NA REDE BÁSICA SÃO DEFINIDOS PELO
OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA - ONS
OSCILAÇÃO DE POTENCIA: POWER SWING

PERDA DE SINCRONISMO: OUT-OF-STEP

 DISTINÇÃO ENTRE OSCILAÇÃO
E PERDA DE SINCRONISMO

• AS OSCILAÇÕES SÃO FENÔMENOS

ESTÁVEIS, VISTO QUE SÃO AMORTECIDAS

• AS PERDAS DE SINCRONISMO SÃO

FENÔMENOS INSTÁVEIS

©JMOF
DISTINÇÃO ENTRE OSCILAÇÃO
E PERDA DE SINCRONISMO

X X

R R
OSCILAÇÃO:
PERDA DE SINCRONISMO:
FENÔMENO ESTÁVEL
FENÔMENO INSTÁVEL
Z=V/I NÃO CRUZA
Z=V/I CRUZA
O EIXO VERTICAL
O EIXO VERTICAL

©JMOF
DISTINÇÃO ENTRE OSCILAÇÃO
E PERDA DE SINCRONISMO

X X

R R
OSCILAÇÃO:
PERDA DE SINCRONISMO:
FENÔMENO ESTÁVEL
FENÔMENO INSTÁVEL
Z=V/I NÃO CRUZA
Z=V/I CRUZA
O EIXO VERTICAL
O EIXO VERTICAL

©JMOF
EXEMPLO REAL DE OSCILAÇÃO DE
POTÊNCIA
A corrente está aumentando e
a tensão diminuindo
A corrente continua
aumentando e
a tensão diminuindo
• A FUNÇÃO DE DISTÂNCIA PODE SER
SIGNIFICATIVAMENTE AFETADA PELAS
VARIAÇÕES DINÂMICAS DO
CARREGAMENTO, BASTANDO QUE O
LUGAR GEOMÉTRICO PERCORRIDO POR
ZMEDIDO ATRAVESSE A CARACTERÍSTICA DE
OPERAÇÃO

©JMOF
 X

CARACTERÍSTICA EXTERNA

CARACTERÍSTICA INTERNA

CARGA

EXTERNA: OUTTER
INTERNA: INNER
160
©JMOF
 X

CARACTERÍSTICA EXTERNA

CARACTERÍSTICA INTERNA

Curto-circuito

Na condição de curto-circuito,
A impedância cruza OUTER e INNER 161
rapidamente ©JMOF
 X

CARACTERÍSTICA EXTERNA
CARGA
CARACTERÍSTICA INTERNA PÓS-FALTA
1
2
Z

se tempo da
variação de Z
entre os pontos
1 e 2 for superior a um valor pré-ajustado,
a variação indica uma oscilação
162
 COMO IDENTIFICAR OSCILAÇÕES

• A DISCRIMINAÇÃO DEVE SER FEITA POR UM

ESQUEMA DE TAXA DE VARIAÇÃO DE
IMPEDÂNCIA, OU SEJA, UM ESQUEMA DE TAXA
DE VARIAÇÃO DO QUOCIENTE V/I:
– Z/t > AJUSTE  CURTO-CIRCUITO
– Z/t < AJUSTE  OSCILAÇÃO

163
©JMOF
• AS UNIDADES DE MEDIDA SÃO AFETADAS
QUALQUER QUE SEJA O SEU FORMATO:

X X
Z3 Z3

Z2 Z2
Z1 Z1

R R

©JMOF
PROTEÇÃO CONTRA
SOBRETENSÃO
FUNÇÃO ANSI 59
59: Proteção contra sobretensões
PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO - 59

• Todas as linhas sujeitas a tensão excessiva no

terminal aberto ou no terminal mais fraco devem
dispor de proteção de sobretensão.
• No caso da linha ficar em vazio conectada a
uma fonte muito fraca, as sobretensões podem
ser tão altas que essa configuração torna-se
proibitiva.
PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO - 59

• NAS LINHAS DE TRANSMISSÃO DA REDE

BÁSICA, A FUNÇÃO 59 É CONSIDERADA
PROTEÇÃO SISTÊMICA E OS AJUSTES SÃO
DEFINIDOS PELO ONS.
PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO - 59
V

CARGA PESADA

CARGA LEVE

PERFIS DE TENSÃO ©JMOF

PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO - 59

• A tensão no terminal aberto é

dependente da tensão
aplicada pela fonte
V

PERFIS DE TENSÃO ©JMOF

PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO - 59

• Opera para eventos onde se verificam sobretensões simultaneamente

nas três fases (lógica série)
•Valores típicos de ajustes para linhas de 230kV e acima:
• Pickup = 130% Vnominal
• TEMPORIZAÇÃO = 110 ms

Va >
Vb > & TRIP
Vc >
 RELIGAMENTO
AUTOMÁTICO
FUNÇÃO ANSI 79
79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

gedigitalenergy.com
 79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

• IMPORTANTE PARA A ESTABILIDADE DO SISTEMA

• IMPORTANTE PARA A QUALIDADE DO
SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
 79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

• O RELIGAMENTO AUTOMÁTICO É INICIALIZADO

EXCLUSIVAMENTE POR ATUAÇÃO DE FUNÇÕES
DE PROTEÇÃO DA LINHA
• O COMANDO MANUAL DE ABERTURA NÃO
INICIALIZA O RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

©JMOF
 79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

• O RELIGAMENTO AUTOMÁTICO RÁPIDO

COOPERA COM A ESTABILIDADE DO SISTEMA
ELÉTRICO PORQUE RESTABELECE A TOPOLOGIA
ORIGINAL DA INTERLIGAÇÃO ENTRE
SUBSISTEMAS, RECUPERANDO A CAPACIDADE
DE TRANSMISSÃO

©JMOF
 79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

• O RELIGAMENTO AUTOMÁTICO PODE SER

TRIPOLAR OU MONOPOLAR:
– O TRIPOLAR É DE MAIS FÁCIL
IMPLEMENTAÇÃO, PORÉM REDUZ MUITO A
CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO ENQUANTO A
LT ESTÁ ABERTA
– O MONOPOLAR É MAIS COMPLEXO MAS
MANTÉM OS SUBSISTEMAS CONECTADOS
– O RELIGAMENTO MONOPOLAR SÓ É
APLICADO EM LINHAS DE 230 kV E ACIMA
 79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

• O RELIGAMENTO AUTOMÁTICO EM
SUBESTAÇÕES NÃO É APLICADO PELO
MOTIVOS:
– NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO INTERNOS MUITO
ELEVADOS  DEFEITOS PERMANENTES
– NÚMERO ELEVADO DE DISJUNTORES A
COMANDAR
– BAIXA INCIDÊNCIA DE FALTAS

©JMOF
 79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

• Tempo morto (Dead Time) é o intervalo de

tempo durante o qual a linha deve ficar
desenergizada:
– Seu início se dá com a abertura automática do
disjuntor
– Seu final se dá com o comando de religamento
automático
– É um parâmetro ajustável

©JMOF
 79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

• o tempo de RESET ou RECLAIM TIME é o intervalo

de tempo durante o qual uma nova abertura
automática do disjuntor é encarada como falta
permanente:
– seu início se dá com o comando de religamento
automático
– seu final é função do ciclo de operação do disjuntor
– É um parâmetro ajustável
©JMOF
 CICLO DE RELIGAMENTO

NOVA ABERTURA
AUTOMÁTICA É
LINHA ABERTA PASSÍVEL DE
RELIGAMENTO
tPROT. tFECH.
tABERT. tMORTO t
tRESET

NOVA ABERTURA
AUTOMÁTICA
BLOQUEIA O
RELIGAMENTO

©JMOF
 CHEQUE OU
VERIFICAÇÃO DE
SINCRONISMO
FUNÇÃO ANSI 25
25: CHEQUE DE SINCRONISMO

gedigitalenergy.com
 25: CHEQUE DE SINCRONISMO

• NUMA LINHA DE TRANSMISSÃO RADIAL O

EFETIVO RELIGAMENTO AUTOMÁTICO É
FUNÇÃO EXCLUSIVA DO TEMPO MORTO
• HÁ NECESSIDADE DE RELIGAR APENAS O
TERMINAL FONTE

©JMOF
 25: CHEQUE DE SINCRONISMO

• Numa linha com fonte dupla, na qual são

abertos ambos os terminais para uma falta
interna, o efetivo religamento automático
depende:
– Do tempo morto
– Das condições de sincronismo entre as fontes
©JMOF
 25: CHEQUE DE SINCRONISMO

• BV = Barra Viva e BM = Barra Morta

• LV = Linha Viva e LM = Linha Morta

Condição de BV / LM (terminal iniciador ou líder)

Condição de BV / LV (terminal seguidor)
 25: CHEQUE DE SINCRONISMO

VALORES TÍPICOS DE AJUSTES :

LINHA MORTA: TENSÃO < 20% da nominal
LINHA VIVA: TENSÃO > 80% da nominal

DIFERENÇA DE TENSÃO : +20%

DIFERENÇA DE ÂNGULO :
10º PARA FECHAMENTO EM PARALELO
30º PARA FECHAMENTO EM ANEL
FIM