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RELEASE
4T22
Sobral, 02 de março de 2023 – A GRENDENE (B3: Novo Mercado - GRND3), divulga o resultado
do 4T22 e 2022. As informações são apresentadas de forma consolidada em IFRS – International
Financial Reporting Standards.
Grendene S.A.
Diretoria de Relações com Investidores Videoconferência com tradução simultânea
Site: http://ri.grendene.com.br para o idioma inglês
Var. % Var. %
Milhões de pares 4T21 4T22 2021 2022
4T22/4T21 2022/2021
Volume total 51,2 43,6 (14,9%) 154,0 148,2 (3,8%)
Mercado interno 39,3 34,2 (13,0%) 121,1 114,4 (5,6%)
Exportação 11,9 9,4 (20,9%) 32,9 33,8 2,9%
Var. % Var. %
R$, por par 4T21 4T22 2021 2022
4T22/4T21 2022/2021
Receita bruta total 18,50 21,52 16,3% 18,48 21,05 13,9%
Mercado interno 17,60 20,75 17,9% 17,84 20,80 16,6%
Exportação 21,46 24,33 13,4% 20,87 21,89 4,9%
Exportação (US$) 3,84 4,63 20,6% 3,87 4,24 9,6%
CPV (8,19) (9,49) 15,9% (8,52) (10,15) 19,1%
Var. % Var. %
Margens, % 4T21 4T22 2021 2022
4T22/4T21 2022/2021
Bruta 46,9% 45,9% (1,0 p.p.) 44,0% 40,1% (3,9 p.p.)
Ebit 21,8% 16,4% (5,4 p.p.) 16,8% 9,5% (7,3 p.p.)
Ebit recorrente 22,3% 17,3% (5,0 p.p.) 17,7% 11,3% (6,4 p.p.)
Ebitda 24,7% 19,5% (5,2 p.p.) 20,7% 13,2% (7,5 p.p.)
Ebitda recorrente 25,2% 20,4% (4,8 p.p.) 21,6% 15,1% (6,5 p.p.)
Líquida 29,2% 26,5% (2,7 p.p.) 25,7% 22,6% (3,1 p.p.)
Líquida recorrente 29,6% 27,4% (2,2 p.p.) 23,1% 24,4% 1,3 p.p.
8,7% 4,4%
-12,6%
Conforme comentamos no release de resultados do 1T22, o avanço nos níveis de sell out reflete no volume de sell in
da Companhia com um ou dois meses de defasagem, tendo em vista que a produção é realizada mediante pedido
recebido. Portanto, o nosso cliente registra uma melhora nas suas vendas, faz o pedido à Grendene, e os pares são
embarcados no mês seguinte ao recebimento da demanda.
No entanto, nos últimos três meses de 2022, percebemos uma maior defasagem entre a melhora das vendas do sell
out e a colocação dos pedidos na indústria para reposição dos estoques dos distribuidores e lojistas.
Ainda investigamos se este é (i) um comportamento temporário, fruto do elevado nível de incerteza política e
econômica, que emergiu durante o período eleitoral e que ainda não se dissipou, ou se é (ii) uma tendência que veio
para ficar, resultante da necessidade dos lojistas e distribuidores de serem mais eficientes na gestão do estoque.
Mesmo com esta dinâmica atípica entre sell in e sell out, encerramos o ano com níveis de estoque de matéria-prima
e de produtos acabados inferior ao do ano passado.
Perante esta conjuntura desafiadora para o consumo, a receita bruta da Grendene atingiu R$938,0 milhões no 4T22,
queda marginal de 0,9% ante os últimos três meses de 2021, enquanto o volume de pares vendidos totalizou 43,6
milhões, uma redução de 14,9% no período. A receita bruta por par avançou 16,3% para R$21,52, em virtude dos
reajustes de preços realizados no período e, em menor escala, do melhor mix de produtos comercializado.
No acumulado do ano, a receita bruta reportada foi de R$3,1 bilhões, um aumento de 9,6% sobre 2021. Embarcamos
148,2 milhões de pares no ano, uma retração de 3,8% versus 2021.
No mercado interno, a receita bruta alcançou R$710,0 milhões, crescimento de 2,5% versus o 4T21, ao passo que o
volume de pares vendidos recuou 13,0% para 34,2 milhões. O preço médio por par foi para R$20,75 entre outubro e
dezembro, representando aumento de 17,9%. Essa variação é reflexo do reajuste de preços concedido no período e
da maior participação dos canais varejo e magazine (demandam produtos de maior valor agregado) nas vendas da
Companhia.
Na visão por segmento, o feminino foi o protagonista do trimestre com aumento robusto, em comparação ao 4T21,
de 50,2% e 20,3% da receita bruta e do volume de pares vendidos, respectivamente. O resultado foi impulsionado
pelo forte desempenho Zaxy, com destaque para os produtos com tecnologia de EVA e da linha infantil/baby da
marca.
Outra linha que apresentou evolução na receita bruta foi Ipanema (+14,1% ante o 4T21), embora o volume de pares
faturado tenha retraído 9,1% no período. A coleção Sempre Nova foi a grande estrela no ano, com mais de 13 milhões
de pares vendidos desde o lançamento em julho de 2022, sendo 6 milhões de pares só nos últimos três meses do
ano. O preço médio por par da marca aumentou 25,5% ante o 4T21, efeito do reajuste de preços concedido e dos
esforços para comercializar produtos de maior valor agregado, como sandálias e slides.
Já os segmentos Grendene Kids e masculino registraram retração tanto em receita como em volume no trimestre.
O mesmo ocorreu na Melissa, que registrou contração tanto da receita bruta (-1,8%) como do volume (-17,5%) do sell
in no trimestre, fruto do menor de sell out e da insegurança dos franqueados, que estão trabalhando com menores
volumes de estoque por conta do cenário político/econômico que país atravessa.
O menor fluxo de consumidoras nos Clubes Melissa (-11,2% vs 4T21) e a elevação dos preços dos produtos da
marca, necessários para repassar parte da alta dos preços dos insumos, impactaram negativamente as vendas das
franquias, conforme demonstramos no gráfico anteriormente. Adicionalmente, os hábitos de consumo da classe C,
grande consumidora dos produtos da marca (consumo aspiracional), foram severamente impactados em função da
inflação observada nos últimos anos, impactando a demanda pelos produtos da Melissa.
Ao analisar o desempenho do sell in das marcas da Div 1 no mercado interno sob a ótica de macro canais, o varejo
de sapataria (canal direto) foi o principal destaque, avançando 10,1% em receita e 3,6% em pares no trimestre. Por
outro lado, o canal indireto foi o maior detrator em termos de volume no comparativo com o 4T21, com recuo superior
a 4,5 milhões de pares faturados no período.
O nosso market share no Brasil avançou +0,8 p.p. em volume no canal autoserviço, considerando o conceito de same
store sale ano contra ano. Desempenho semelhante (+0,9% p.p.) foi observado no canal, quando analisamos toda a
base de PDVs que temos acesso na ferramenta de mercado Scanntech.
No mercado internacional, o ambiente para negócios não foi muito diferente daquele observado no Brasil.
Na América Latina, maior destino das nossas exportações, a aversão ao risco decorrente das incertezas globais,
associadas a eventos políticos locais que tensionaram o câmbio - e consequentemente a inflação, manteve a pressão
de alta sobre os juros, inibindo o consumo.
Nas demais regiões do mundo, a escalada da inflação, provocada pela pandemia de Covid-19 e pelo conflito russo-
ucraniano, o desaquecimento de grandes economias globais, caso dos Estados Unidos e da Zona do Euro, e os
elevados níveis de estoques “carregados” pelos varejistas, trouxeram um ambiente mais fraco para o consumo.
Assim, a receita bruta das exportações da Companhia foi de R$228,0 milhões, equivalente a USD43,4 milhões no
trimestre (-10,3% e -4,7% respectivamente), ao passo que o volume de pares embarcado totalizou 9,4 milhões, uma
retração 20,9% na comparação com o 4T21.
No acumulado do ano, a receita bruta oriunda do comércio internacional foi de R$740,4 milhões e USD 143,4 milhões,
alta de 7,9% e 12,7%, respectivamente. Exportamos 33,8 milhões de pares no ano, um aumento de 2,9% ante 2021.
O lucro bruto atingiu R$350,2 milhões no quarto trimestre de 2022, uma redução de 5,5% na comparação com iguais
meses de 2021.
A margem bruta foi de 45,9% no 4T22, queda de 1,0 p.p., impactada negativamente pelo menor volume embarcado,
circunstância que prejudicou a captura de ganhos de eficiência produtiva (desalavancagem operacional) e de
sinergias operacionais na estrutura fabril, especialmente no que tange a otimização da utilização da mão de obra.
Dentre os componentes que integram o CPV da Companhia, a mão de obra passou a “consumir” uma parcela maior
da receita liquida, avançando para 18,4% da receita líquida da empresa em comparação a 15,8% no 4T21, mesmo
considerando a redução no quadro de funcionários realizada para adequar ao volume de produção.
As matérias-primas, em especial a resina de PVC, mantiveram o movimento de queda verificado desde o início do
ano. Conforme comentamos na última videoconferência de resultados, a nossa expectativa, na ocasião, era que o
impacto destas reduções apareceria de forma mais intensa a partir do 4T22. E de fato, foi o que aconteceu, como
podemos observar no gráfico abaixo.
53,1% 54,1%
49,5% 49,3% 50,3%
O nosso entendimento é que o 3T22 foi o ponto de inflexão do impacto da matéria-prima sobre o CPV da Companhia.
Este foi o primeiro trimestre desde o início da pandemia em que a representatividade do matéria-prima sobre a receita
liquida foi inferior a representatividade de igual período do ano anterior.
Ao avaliar o custo médio de estoque do composto de PVC, por exemplo, ainda vemos espaço para futuras quedas
do composto no CPV, dado que em dez/22, por exemplo, o preço de reposição do referido composto estava ~13%
inferior ao custo médio de estoque registrado na nossa contabilidade.
As despesas operacionais cresceram 13,3% no período, ampliando o indicador de despesas operacionais sobre
receita líquida de 25,1% no 4T21 para 29,4% de outubro a dezembro do ano passado. Assim como ocorreu no 3T22,
os gastos relacionados a publicidade e propaganda, aceleração das lojas on-line e investimentos estratégicos em
tecnologia e inovação, registraram as maiores variações no período.
Contudo, ao desconsiderarmos os itens não recorrentes das despesas operacionais, esta rubrica reduz a intensidade
de crescimento para 12,2%. Neste caso, as despesas operacionais consideradas correntes passam a representar
28,5% da receita líquida em contraste a 24,6% no 4T21.
29,4% 28,5%
28,1% 27,5%
26,5% 26,5%
25,1% 24,6%
23,2% 22,4%
224,8 218,0
196,8 194,3 198,5 196,8 194,3
187,4 182,9 187,6
4T18 4T19 4T20 4T21 4T22 4T18 4T19 4T20 4T21 4T22
O EBIT recorrente atingiu R$132,1 milhões no 4T22, queda de 25,0% em comparação a igual período do ano passado.
A margem EBIT recorrente recuou para 17,3% (-5,0 p.p.), resultado da pressão da mão de obra sobre o CPV e dos
investimentos em publicidade e propaganda, aceleração das lojas on-line e investimentos estratégicos em tecnologia
e inovação.
No ano, o EBIT recorrente totalizou R$284,9 milhões, um recuo de 31,5% versus 2021.
O resultado financeiro atingiu R$56,9 milhões no trimestre, avanço de 3,8% frente ao 4T21. No acumulado do ano,
foi de R$336,2 milhões, alta de 111,2% versus 2021.
O resultado líquido recorrente do 4T22 diminuiu 10,8%, totalizando R$209,0 milhões em comparação aos R$234,2
milhões do 4T21.
Apesar do ambiente macroeconômico desafiador, encerramos o ano com resultado líquido recorrente de R$613,1
milhões, um crescimento de 13,2% frente ao de 2021.
O foco no produto e a flexibilidade/agilidade para atender às demandas do consumidor foram aspectos relevantes
para o desempenho positivo no ano. A ampliação da capacidade de produção de calçados de EVA, permitiu à
Companhia oferecer produtos de maior leveza e conforto. Os investimentos constantes na modernização do parque
fabril garantiram maior eficácia no processo produtivo, e os investimentos em inovação trouxeram novos modelos de
negócios, materiais e processos.
Inúmeras iniciativas em curso, embora ainda incipientes, demonstram grande potencial para agregarmos receita,
volume e margens para a Companhia.
A estruturação da Grendene Global Brands (GGB), por exemplo, traz a possibilidade de atuarmos no mercado externo
de uma forma mais direta, fortalecendo nossas marcas e construindo canais de distribuição; O e-commerce, canal
que hoje representa cerca de 2,5% das vendas no mercado interno, deve ampliar sua penetração para patamar
próximo a 10% no médio prazo; a internalização da operação da Melissa, possibilitará maior controle das atividades
e proximidade com os franqueados e com o consumidor final, entre outras ações, são todos exemplos de iniciativas
que estão em fase de maturação.
Enfim, o ambiente de negócios para o setor calçadista brasileiro permanecerá desafiador em 2023, decorrente de
fatores já observados no ano que passou: inflação alta, manutenção de elevadas taxas de juros, nível de desemprego
ainda elevado, renda comprimida e incertezas políticas.
Ainda assim, estamos confiantes e otimistas em relação ao desempenho da Grendene em 2023. Por aqui, seguimos
trabalhando para fazer moda acessível e sustentável, de forma criativa e valorizando as relações.
Destaques
Trânsito em julgado da ação referente à tese de subvenções ajuizada no Estado do Ceará – Conforme
divulgamos no Fato Relevante de 19 de dezembro de 2022, transitou em julgado Acórdão favorável do Tribunal
Regional Federal da 5ª Região que reconheceu definitivamente o direito da Grendene de não incluir valores
correspondentes a benefícios fiscais do ICMS concedidos pelo Estado do Ceará na base de cálculo do IRPJ e da
CSLL e afastou as restrições impostas pela legislação federal, que condicionava a não tributação de tais valores à
sua manutenção em conta de reserva de lucros, que somente poderia ser utilizada para absorção de prejuízos ou
aumento de capital social.
O efeito prático desta decisão é que os lucros relacionados com benefícios fiscais do ICMS (PROVIN e PROADE)
concedidos pelo Estado do Ceará passam a poder ser distribuídos aos acionistas sem restrições ou risco de serem
tributados pelo IRPJ e CSLL.
Grendene Global Brands – GGB O ano foi de construção da infraestrutura necessária para capturar as
oportunidades que vislumbramos no mercado global de calçados. Encerramos o ano prontos para buscar os
objetivos propostos de aumentar a relevância e a proximidade das marcas com os consumidores e,
consequentemente, a penetração dos nossos produtos nos mercados norte-americano e chinês.
Em 2022 focamos em três pilares: pessoas, processos/governança e marca. A governança e os processos estão
estabelecidos. Os times nos Estados Unidos, na China e no Brasil estão integrados, estruturados e com metas bem
estabelecidas, enquanto os investimentos nas marcas (tanto nos EUA como na China) foram iniciados, os quais
são essenciais para acelerarmos as taxas de crescimento dos nossos produtos nos mercados de atuação da GGB.
Como já comentamos, não se constrói uma operação internacional da noite para o dia. Estamos cientes que os
resultados virão no médio e longo prazo, através de uma construção gradual, de “tijolo em tijolo”. No entanto, já é
possível perceber impactos positivos da gestão GGB.
Assim como observamos nos trimestres anteriores, o e-commerce da Melissa manteve um forte ritmo de
crescimento, avançando cerca de 700% em comparação a receita entre outubro e dezembro de 2021, reflexo dos
investimentos em performance marketing que impulsionaram o tráfego no site (+183% vs. 4T21), a taxa de
conversão (+1,8 p.p.) e o volume de pares por pedido. No acumulado do ano, o avanço das vendas online da
Melissa se aproxima de 300%.
No 4T22, 98,9% dos pedidos on-line foram entregues conforme esperado pelo cliente, fruto da bem-sucedida
transição da operação logística da Grendene USA para o novo operador logístico. Tal transição permitiu à GGB
maior controle e visibilidade do nível de serviço oferecido aos varejistas.
Ampliamos a nossa distribuição nos Estados Unidos, onde, hoje, é possível encontrar nossos produtos em
prateleiras de grandes varejistas, nas quais não possuíamos presença até então.
Na China, em função das limitações provenientes da COVID-19, o volume comercializado ainda é pequeno.
A partir de agora, intensificaremos as ações de marketing para Melissa e Ipanema nos Estados Unidos e na China,
através de campanhas com influenciadores locais, reforçando o nosso posicionamento de construir marcas globais,
mas com relevância local.
Como falamos no passado, embora o cenário no mercado internacional seja desafiador, especialmente na China,
temos projeção de um forte crescimento de receita e volume nos países de atuação da GGB.
Digital Commerce – No 4T22, continuamos priorizando o crescimento das lojas online das nossas marcas, onde
observamos um forte crescimento de 46% no GMV versus o 4T21, enquanto no ano o avanço foi de 80%. Neste
trimestre alcançamos o maior patamar de vendas, tanto de GMV como de pares vendidos, desde que concluímos
o processo de migração das lojas on-line do parceiro externo para a gestão própria da Companhia.
Além do crescimento do GVM e do volume de pares embarcados de todas as nossas marcas, registramos também
um incremento de 49% no volume de sessões no trimestre (67% avanço em 2022).
Concluímos a integração com Via Varejo no trimestre. Além da Via Varejo, agora é possível encontrar nossos
produtos nos marketplaces das seguintes varejistas: Magalu, Mercado Livre, Dafiti, Netshoes e Renner.
Penetração do canal online sobre as vendas para o mercado interno atingiu 3,4%, sendo que a
penetração da Melissa é de 9,6%.
Rider Spaces – A Rider inaugurou, em outubro de 2022, a sua primeira loja física
no icônico prédio de São Paulo, o Copan. A loja oferece uma experiência de
compra com jornada digital e física integradas. Além disso, oferece um espaço de
customização para os clientes e possui coletor de logística reversa que demonstra
as etapas de reciclagem dos calçados. A loja foi construída seguindo premissas
de sustentabilidade para a escolha dos materiais e gestão eficiente do uso de
recursos.
A Melissa fez sua estreia no segmento de tênis. O Melissa Urban é o primeiro produto da marca
com uma porcentagem expressiva de materiais na composição que vão além do plástico: o
cabedal é feito de tecido knit respirável envolvido em plástico PVC transparente, o que reforça a
assinatura Melissa no modelo. A sola é de TPU, material que oferece resistência, com interior de
E.V.A. para garantir leveza ao modelo, e soleta de borracha. Já a praticidade está garantida com
um modo fácil e rápido de calçar sem necessidade de amarração.
Receita bruta de vendas (R$ MM) Receita bruta de vendas (R$ MM)
51,2
43,6 154,0 148,2
21,52 21,05
18,50 18,48
Receita bruta por par (R$) Receita bruta por par (R$)
Receita bruta de vendas - MI (R$ MM) Receita bruta de vendas - MI (R$ MM)
121,1 114,4
39,3
34,2
20,75 20,80
17,60 17,84
Receita bruta por par - MI (R$) Receita bruta por par - MI (R$)
Receita bruta de vendas - ME (R$ MM) Receita bruta de vendas - ME (R$ MM)
45,5 43,4
143,4
127,2
Receita bruta de vendas - ME (US$ MM) Receita bruta de vendas - ME (US$ MM)
20,87 21,89
24,33
21,46
Receita bruta por par - ME (R$) Receita bruta por par - ME (R$)
4,63 4,24
3,84 3,87
Receita bruta por par - ME (US$) Receita bruta por par - ME (US$)
789,8 2.512,7
763,7 2.342,5
Receita líquida de vendas (R$ MM) Receita líquida de vendas (R$ MM)
419,4 413,5
1.504,9
1.312,4
9,49 10,15
8,19
8,52
O gráfico a seguir mostra o movimento de preços no mercado (ICIS-LOR), da resina de PVC em dólar, convertidos
para reais e a mudança de patamar do custo médio por par da Grendene, mostrando o comportamento por par a cada
trimestre de 2021 a 2022.
Mil pares
1T21 2T21 3T21 4T21 1T22 2T22 3T22 4T22
35.367 23.529 43.962 51.188 28.613 31.735 44.278 43.584
R$ 11,24
12,0 R$ 10,72 12,00
R$ 9,82 R$ 9,70 R$ 9,49
10,0 R$ 8,53 10,00
R$ 8,12
R$ milhares / ton.
8,0 8,00
R$ / par
R$ 8,19
6,0 6,00
4,0 4,00
2,0 2,00
- -
fev/21
jan/21
jun/21
set/21
jan/22
fev/22
jun/22
set/22
ago/21
ago/22
abr/21
mai/21
mai/22
jul/21
nov/21
dez/21
abr/22
out/21
jul/22
nov/22
dez/22
out/22
mar/21
mar/22
Lucro bruto (R$ MM) Margem bruta (%) Lucro bruto (R$ MM) Margem bruta (%)
4,3%
4,8%
3,5%
3,8%
108,9
36,4 80,8
30,3
4,1%
3,6% 3,8%
3,0%
Ebit e Ebitda
Ebit
Ebit – earnings before interests and taxes – lucro operacional antes dos efeitos financeiros e impostos. A
Companhia entende que, por possuir uma grande posição de caixa que gera receitas financeiras expressivas, o lucro
operacional de sua atividade caracterizado pelo Ebit é um melhor indicador de sua performance operacional.
21,8% 16,8%
16,4%
9,5%
171,9 393,5
125,3
239,1
Ebit (R$ MM) Margem Ebit (%) Ebit (R$ MM) Margem Ebit (%)
24,7% 20,7%
19,5%
13,2%
195,0 484,5
149,2 332,9
Ebitda (R$ MM) Margem Ebitda (%) Ebitda (R$ MM) Margem Ebitda (%)
Receitas não recorrentes (+R$14,8 milhões); Créditos processuais (+R$3,2 milhões); Despesas relacionadas a COVID-19 (-R$3,8 milhões); resultado
2022 lojas varejo ME (-R$15,8 milhões); resultado equivalência patrimonial GGB (-R$30,5 milhões); baixa estoques ME (-R$6,3 milhões); baixa imobilizado
Grendene USA (-R$1,2 milhão); gestão de franquias (-R$5,3 milhões) e indenizações cíveis (-R$0,9 milhão), totalizando -R$45,8 milhões.
Ebitda
Nosso negócio é de baixa intensidade de capital. A empresa regularmente investe um valor equivalente à depreciação
para manter sua capacidade de produção atualizada. Adicionalmente, a Grendene mantém caixa líquido positivo e
não tem encargos financeiros que devem ser pagos com recursos originados da operação. Desta forma, entendemos
que a análise do EBIT faz mais sentido para a gestão operacional da Companhia.
22,3% 17,7%
17,3%
11,3%
176,1 415,6
132,1 284,9
25,2% 21,6%
20,4% 15,1%
199,3 506,6
156,1 378,6
Resultado líquido
O resultado líquido recorrente do 4T22 diminuiu 10,8%, totalizando R$209,0 milhões em comparação aos R$234,2
milhões do 4T21.
Var. Var.
R$ milhões 4T21 4T22 2021 2022
4T22/4T21 2022/2021
Resultado líquido 230,6 202,6 (12,1%) 601,0 568,0 (5,5%)
Resultado líquido recorrente 234,2 209,0 (10,8%) 541,8 613,1 13,2%
Margem líquida, % 29,2% 26,5% (2,7 p.p.) 25,7% 22,6% (3,1 p.p.)
Margem líquida recorrente, % 29,6% 27,4% (2,2 p.p.) 23,1% 24,4% 1,3 p.p.
29,6% 27,4%
23,1% 24,4%
Resultado líquido recorrente (R$ MM) Resultado líquido recorrente (R$ MM)
Margem líquida (%) Margem líquida (%)
Geração de Caixa
Em 2022, o caixa de R$536,1 milhões gerado nas atividades operacionais somado ao valor líquido de R$142,9
milhões das aplicações financeiras foi destinado para: investimentos em controladas e coligadas no valor de R$98,2
milhões; aquisição de imobilizados e intangível no valor de R$173,1 milhões; pagamento de dividendos e juros sobre
capital próprio no valor de R$275,6 milhões; pagamento de empréstimos e financiamentos no valor líquido de R$24,4
milhões e resultado líquido de R$2,4 milhões na compra e venda de ações em tesouraria para exercício dos detentores
de opções de compra outorgadas pela empresa resultou no aumento de R$105,3 milhões, no valor mantido em caixa
e equivalentes. O fluxo de caixa completo está no anexo V.
Disponibilidades Líquidas
A Grendene mantém sólida situação financeira. O caixa líquido (considerando caixa, equivalentes e aplicações
financeiras de curto e longo prazo menos empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo) em 31/12/2022
totalizou R$1,7 bilhão, aumento de 15,5% em relação aos R$1,5 bilhão de 31/12/2021.
A proporção da receita líquida acumulada nos últimos 12 meses mantida em caixa e equivalentes e aplicações
financeiras aumentou de 67,8%, considerando a situação em 31/12/2021, para 71,5% em 31/12/2022.
A evolução das disponibilidades (caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras de curto e longo prazo),
empréstimos e financiamentos e do caixa líquido podem ser vistas na tabela e no gráfico a seguir:
R$ milhares 31/03/21 30/06/21 30/09/21 31/12/21 31/03/22 30/06/22 30/09/22 31/12/22
Caixa e equiv. e aplic. financ. (CP e LP) 2.178.280 1.984.154 1.858.791 1.588.018 1.860.404 1.716.577 1.695.665 1.796.640
Empréstimos e financiamentos (CP e LP) (9.800) (10.432) (11.193) (124.285) (109.842) (61.513) (96.562) (106.639)
Caixa líquido 2.168.480 1.973.722 1.847.598 1.463.733 1.750.562 1.655.064 1.599.103 1.690.001
Indicadores de valor
Política de Dividendos
A nova Política de Dividendos da Companhia estabelece que será distribuído obrigatoriamente 25% do lucro líquido
do exercício social, nos termos da Lei das S.A., após a constituição das reservas legais e estatutárias, lembrando
ainda que poderão ser pagos na forma de juros sobre capital próprio (JCP) conforme faculta a legislação. Assim, o
pagamento de dividendos adicionais (dividendos extraordinários) (além do mínimo previsto em lei) ficará a cargo do
Conselho de Administração “ad referendum” da Assembleia Geral de Acionistas. Todavia, como já praticado pela
Companhia, o valor a ser distribuído a cada ano será proposto pela administração (“ad referendum” da assembleia
de acionistas) após a avaliação que considerará, entre outros aspectos, o nível de capitalização, alavancagem
financeira e liquidez da Companhia, sua capacidade de geração de caixa, seu plano de investimento, as perspectivas
de utilização de capital em função do crescimento esperado dos negócios da Companhia e/ou a necessidade de
recursos para fins de utilização em programas de recompra em vigor.
Adicionalmente, manteremos nossa política de distribuição trimestral dos dividendos.
Eventos societários
27/10/2022 – Aviso aos Acionistas – Em 10 de novembro de 2022, iniciou o pagamento da terceira antecipação de
dividendos e JCP no valor de R$ 93,1 milhões, relativo ao resultado apurado até 30 de setembro de 2022.
28/10/2021 – Comunicado sobre transação entre partes relacionadas – A Diretoria da Grendene, com a análise
e recomendação prévia do Comitê de Partes Relacionadas, aprovou a celebração, de Contrato de Licenciamento de
Marcas e Outras Avenças da Marca “Melissa” de propriedade da Companhia para a Vulcabras – CE Calçados e
Artigos Esportivos S.A. (“Vulcabras CE”) e Vulcabras – BA Calçados e Artigos Esportivos S.A. (“Vulcabras BA” e,
conjunto com Vulcabras SE, as “Controladas Vulcabras”), controladas, direta e indireta, respectivamente, da
Vulcabras S.A. (“Vulcabras”).
12/12/2022 – Comunicado ao Mercado – Assinatura de Contrato Preliminar de caráter não vinculante, com a Várzea
Solar Participações S.A. para aquisição de participação societária, de 42% do capital social total da Geradora Solar
Várzea II Ltda, a qual, se e após a celebração dos documentos definitivos, será a responsável pela entrega da energia
elétrica incentivada equivalente a 10 MW/ano à Companhia, a partir de janeiro de 2024, pelo prazo de 20 anos.
19/12/2022 – Fato Relevante – A Companhia informou que transitou em julgado Acórdão favorável do Tribunal
Regional Federal da 5ª Região que reconheceu o direito de não incluir valores correspondentes a benefícios fiscais
concedidos pelo Estado do Ceará na base de cálculo do IRPJ e da CSLL e afastou as restrições impostas pela
legislação federal, que não condicionava a não tributação de tais valores à sua manutenção em conta de reserva de
lucros.
02/03/2023 – Reunião do Conselho de Administração – Aprovou: as informações financeiras relativas ao 4º
trimestre de 2022 e as demonstrações financeiras do exercício social de 2022; a Política de Dividendos; a destinação
do lucro do exercício social de 2022 e a distribuição de juros sobre capital próprio e dividendos complementares
propostos pela diretoria e, outros assuntos de interesse da sociedade.
Mercado de Capitais
Em 2022, ação da Grendene (B3 ticker: GRND3) desvalorizou 27,8%% considerando o reinvestimento dos
dividendos, no mesmo período o IBOVESPA valorizou 4,7%. O volume financeiro médio diário foi de R$12,5 milhões
em 2022 (R$19,1 milhões em 2021).
A quantidade de negócios, número de ações negociadas, volume financeiro e as médias diárias estão apresentadas
no quadro a seguir:
Preço R$ Qtde. média ações Volume médio R$
Período Pregões Nº negócios Qtde. ações Volume R$ Médio
Fech. Por negócio Diário Por negócio Diário
ponderado
2021 247 1.440.522 502.221.900 4.707.044.572,00 9,37 8,65 349 2.033.287 3.267,60 19.056.860,62
2022 250 1.163.624 390.965.200 3.123.880.041 7,99 6,03 336 1.563.861 2.684,61 12.495.520,16
Nas últimas 52 semanas (31/12/2022) a ação GRND3 apresentou cotação mínima de R$5,81 em 14 de dezembro de
2022 e máxima de R$10,51 em 04 de abril de 2022.
A seguir mostramos o comportamento das ações ON da Grendene em comparação ao Índice BOVESPA,
considerando base 100 igual a 31 de dezembro de 2021, e o volume financeiro diário.
31/01/22
28/02/22
31/03/22
30/04/22
31/05/22
30/06/22
31/07/22
31/08/22
31/10/22
30/11/22
31/12/22
Informações deste comunicado podem conter considerações futuras e refletem a percepção atual e perspectivas da Diretoria sobre a evolução
dos negócios, tendo como base a evolução do ambiente macroeconômico, condições da indústria, desempenho da Companhia e resultados
financeiros. Quaisquer alterações em tais expectativas e fatores podem implicar que o resultado seja materialmente diferente das expectativas
correntes por contemplar diversos riscos e incertezas.
Anexo I – Receita bruta consolidada, volumes, receita bruta por par e participação por mercado – Trimestre
Receita bruta Var.
1T21 2T21 3T21 4T21 1T22 2T22 3T22 4T22
(R$ milhares) 4T22/4T21
Mercado interno 471.745 333.782 662.825 692.553 429.876 498.612 741.036 710.001 2,5%
Exportação 172.605 103.963 155.486 254.262 200.945 142.797 168.649 228.031 (10,3%)
Exportação (US$) 31.538 19.634 29.733 45.544 38.400 29.019 32.127 43.387 (4,7%)
Total 644.350 437.745 818.311 946.815 630.821 641.409 909.685 938.032 (0,9%)
US dólar Var.
1T21 2T21 3T21 4T21 1T22 2T22 3T22 4T22
(USD 1,00 = R$) 4T22/4T21
US dólar final 5,6973 5,0022 5,4394 5,5805 4,7378 5,2380 5,4066 5,2177 (6,5%)
US dólar médio 5,4729 5,2950 5,2294 5,5828 5,2330 4,9208 5,2495 5,2558 (5,9%)
Receita bruta
1T21 2T21 3T21 4T21 1T22 2T22 3T22 4T22
% participação
Mercado interno 73,2% 76,3% 81,0% 73,1% 68,1% 77,7% 81,5% 75,7%
Exportação 26,8% 23,7% 19,0% 26,9% 31,9% 22,3% 18,5% 24,3%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Volume de pares
1T21 2T21 3T21 4T21 1T22 2T22 3T22 4T22
% participação
Mercado interno 77,0% 78,3% 82,2% 76,9% 66,2% 76,7% 83,3% 78,5%
Exportação 23,0% 21,7% 17,8% 23,1% 33,8% 23,3% 16,7% 21,5%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Anexo II – Receita bruta consolidada, volumes, receita bruta por par e participação por mercado – Acumulado
US dólar Var.
1T21 1S21 9M21 2021 1T22 1S22 9M22 2022
(USD 1,00 = R$) 2022/2021
US dólar final 5,6973 5,0022 5,4394 5,5805 4,7378 5,2380 5,4066 5,2177 (6,5%)
US dólar médio 5,4729 5,3840 5,3324 5,3950 5,2330 5,0769 5,1344 5,1648 (4,3%)
Receita bruta
1T21 1S21 9M21 2021 1T22 1S22 9M22 2022
% participação
Mercado interno 73,2% 74,4% 77,3% 75,9% 68,1% 73,0% 76,5% 76,3%
Exportação 26,8% 25,6% 22,7% 24,1% 31,9% 27,0% 23,5% 23,7%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Volume de pares
1T21 1S21 9M21 2021 1T22 1S22 9M22 2022
% participação
Mercado interno 77,0% 77,5% 79,5% 78,7% 66,2% 71,8% 76,6% 77,2%
Exportação 23,0% 22,5% 20,5% 21,3% 33,8% 28,2% 23,4% 22,8%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Balanço patrimonial (em milhares de reais) 31/12/2021 % Total 31/12/2022 % Total Var. %
ATIVO
Circulante
Caixa e equivalentes 22.146 0,5% 127.409 2,6% 475,3%
Aplicações financeiras e outros ativos financeiros 1.299.827 28,6% 1.053.487 22,0% (19,0%)
Contas a receber de clientes 1.030.529 22,6% 1.131.904 23,5% 9,8%
Estoques 497.642 10,9% 412.612 8,6% (17,1%)
Créditos tributários 149.609 3,3% 175.337 3,6% 17,2%
Imposto de renda e contribuição social a recuperar 12.839 0,3% 16.229 0,3% 26,4%
Títulos a receber 13.346 0,3% 11.714 0,2% (12,2%)
Custos e despesas antecipadas 10.389 0,2% 10.429 0,2% 0,4%
Outros créditos 22.236 0,5% 29.238 0,6% 31,5%
Total do ativo circulante 3.058.563 67,2% 2.968.359 61,6% (2,9%)
Não circulante
Realizável a longo prazo
Aplicações financeiras e outros ativos financeiros 266.045 5,8% 615.744 12,8% 131,4%
Depósitos judiciais 1.454 - 1.154 - (20,6%)
Créditos tributários 339.061 7,4% 231.384 4,8% (31,8%)
Imposto de renda e contribuição social a recuperar 220 - 138 - (37,3%)
Imposto de renda e contribuição social diferidos 27.730 0,6% 45.779 0,9% 65,1%
Títulos a receber 30.781 0,7% 26.395 0,5% (14,2%)
Outros créditos 10.163 0,2% 7.109 0,1% (30,1%)
675.454 14,7% 927.703 19,1% 37,3%
Investimentos 277.326 6,1% 336.717 7,0% 21,4%
Imobilizado 499.231 11,0% 528.734 11,0% 5,9%
Intangível 43.921 1,0% 60.407 1,3% 37,5%
Total do ativo não circulante 1.495.932 32,8% 1.853.561 38,4% 23,9%
Total do ativo 4.554.495 100,0% 4.821.920 100,0% 5,9%
Balanço patrimonial (em milhares de reais) 31/12/2021 % Total 31/12/2022 % Total Var. %
PASSIVO
Circulante
Empréstimos e financiamentos 117.479 2,6% 98.815 2,0% (15,9%)
Contratos de arrendamentos 19.052 0,4% 14.005 0,3% (26,5%)
Fornecedores 55.954 1,2% 74.704 1,5% 33,5%
Obrigações contratuais 15.885 0,3% 11.264 0,2% (29,1%)
Comissões a pagar 52.325 1,1% 56.085 1,2% 7,2%
Impostos, taxas e contribuições 21.294 0,5% 36.764 0,8% 72,6%
Imposto de renda e contribuição social a pagar 4.492 0,1% 2.583 0,1% (42,5%)
Salários e encargos a pagar 65.005 1,4% 79.321 1,6% 22,0%
Provisão para riscos trabalhistas, fiscais e cíveis 1.891 - 1.688 - (10,7%)
Adiantamentos de clientes 24.629 0,5% 26.357 0,5% 7,0%
Outras contas a pagar 3.284 0,1% 6.395 0,1% 94,7%
Total do passivo circulante 381.290 8,2% 407.981 8,3% 7,0%
Não circulante
Empréstimos e financiamentos 6.806 0,1% 7.824 0,2% 15,0%
Contratos de arrendamentos 59.328 1,3% 29.902 0,6% (49,6%)
Fornecedores 10.120 0,2% 5.536 0,1% (45,3%)
Provisão para riscos trabalhistas, fiscais e cíveis 1.924 - 1.957 - 1,7%
Outras contas a pagar 697 - 4.588 0,1% 558,2%
Total do passivo não circulante 78.875 1,6% 49.807 1,0% (36,9%)
Patrimônio líquido
Capital social 1.231.302 27,0% 1.231.302 25,5% -
Reservas de capital 809 - 2.940 0,1% 263,4%
Ações em tesouraria (1.832) - (3.458) (0,1%) 88,8%
Reservas de lucros 2.828.869 62,4% 3.115.812 64,8% 10,1%
Outros resultados abrangentes 35.182 0,8% 17.536 0,4% (50,2%)
Total do patrimônio líquido 4.094.330 90,2% 4.364.132 90,7% 6,6%
Total do passivo e do patrimônio líquido 4.554.495 100,0% 4.821.920 100,0% 5,9%
Var. %
4T21 % ROL 4T22 % ROL
4T22 / 4T21
Mercado interno 692.553 87,7% 710.001 93,0% 2,5%
Exportação 254.262 32,2% 228.031 29,9% (10,3%)
Receita bruta de vendas e serviços 946.815 119,9% 938.032 122,8% (0,9%)
Devolução de vendas e impostos sobre a venda (123.284) (15,6%) (122.422) (16,0%) (0,7%)
Descontos concedidos a clientes (33.680) (4,3%) (51.937) (6,8%) 54,2%
Deduções das vendas (156.964) (19,9%) (174.359) (22,8%) 11,1%
Receita líquida de vendas (ROL) 789.851 100,0% 763.673 100,0% (3,3%)
Custo dos produtos vendidos (419.437) (53,1%) (413.506) (54,1%) (1,4%)
Lucro bruto 370.414 46,9% 350.167 45,9% (5,5%)
Despesas (receitas) operacionais (198.475) (25,1%) (224.843) (29,4%) 13,3%
Despesas com vendas (174.058) (22,0%) (175.457) (23,0%) 0,8%
Despesas gerais e administrativas (23.413) (3,0%) (27.177) (3,6%) 16,1%
Outras receitas operacionais 1.813 0,2% 19.061 2,5% 951,4%
Outras despesas operacionais (2.814) (0,4%) (28.210) (3,7%) 902,5%
Resultado de equivalência patrimonial (3) 0,0% (13.060) (1,7%) 435.233,3%
Resultado oper. antes do resul. fin. dos tributos (EBIT) 171.939 21,8% 125.324 16,4% (27,1%)
Receitas financeiras 73.192 9,3% 76.617 10,0% 4,7%
Despesas financeiras (18.347) (2,3%) (19.671) (2,6%) 7,2%
Resultado financeiro 54.845 6,9% 56.946 7,5% 3,8%
Resultado antes da tributação 226.784 28,7% 182.270 23,9% (19,6%)
Imposto de renda e Contribuição Social:
Corrente (28.575) (3,6%) (2.336) (0,3%) (91,8%)
Diferido 32.400 4,1% 22.673 3,0% (30,0%)
Resultado líquido do período 230.609 29,2% 202.607 26,5% (12,1%)
Var. %
2021 % ROL 2022 % ROL
2022 / 2021
Mercado interno 2.160.905 92,2% 2.379.525 94,7% 10,1%
Exportação 686.316 29,3% 740.422 29,5% 7,9%
Receita bruta de vendas e serviços 2.847.221 121,5% 3.119.947 124,2% 9,6%
Devolução de vendas e impostos sobre a venda (401.934) (17,2%) (437.495) (17,4%) 8,8%
Descontos concedidos a clientes (102.741) (4,4%) (169.796) (6,8%) 65,3%
Deduções das vendas (504.675) (21,5%) (607.291) (24,2%) 20,3%
Receita líquida de vendas (ROL) 2.342.546 100,0% 2.512.656 100,0% 7,3%
Custo dos produtos vendidos (1.312.479) (56,0%) (1.504.894) (59,9%) 14,7%
Lucro bruto 1.030.067 44,0% 1.007.762 40,1% (2,2%)
Despesas (receitas) operacionais (636.545) (27,2%) (768.642) (30,6%) 20,8%
Despesas com vendas (534.203) (22,8%) (619.503) (24,7%) 16,0%
Despesas gerais e administrativas (89.462) (3,8%) (103.748) (4,1%) 16,0%
Outras receitas operacionais 16.220 0,7% 27.652 1,1% 70,5%
Outras despesas operacionais (29.012) (1,2%) (45.257) (1,8%) 56,0%
Resultado de equivalência patrimonial (88) 0,0% (27.786) (1,1%) 31.475,0%
Resultado oper. antes do resul. fin. dos tributos (EBIT) 393.522 16,8% 239.120 9,5% (39,2%)
Receitas financeiras 270.031 11,5% 460.861 18,3% 70,7%
Despesas financeiras (110.824) (4,7%) (124.664) (5,0%) 12,5%
Resultado financeiro 159.207 6,8% 336.197 13,4% 111,2%
Resultado antes da tributação 552.729 23,6% 575.317 22,9% 4,1%
Imposto de renda e Contribuição Social:
Corrente 52.106 2,2% (25.339) (1,0%) (148,6%)
Diferido (3.830) (0,2%) 18.049 0,7% (571,3%)
Resultado líquido do exercício 601.005 25,7% 568.027 22,6% (5,5%)
31/12/2021 31/12/2022
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Resultado líquido do exercício 601.005 568.027
Ajustes para conciliar o lucro ao caixa gerado pelas atividades operacionais:
Resultado de equivalência patrimonial 88 27.786
Depreciação e amortização 91.020 93.746
Valor residual da baixa de imobilizado e intangível 8.068 13.599
Imposto de renda e contribuição social – Crédito sobre juros Selic (77.947) -
Imposto de renda e contribuição social diferidos 3.830 (18.049)
Plano de opções de compra ou subscrição de ações 369 2.974
Redutoras do contas a receber de clientes (28.391) 33.472
Perdas estimadas para estoques obsoletos (2.625) 471
Provisão para riscos trabalhistas, fiscais e cíveis 713 (170)
Despesas de juros de empréstimos, financiamentos e arrendamentos 933 1.680
Receita de juros de aplicações financeiras (121.663) (238.939)
Valor justo de instrumentos financeiros 32.683 (7.353)
Variações cambiais, líquidas 4.115 (16.211)
512.198 461.033
Variações nos ativos e passivos:
Contas a receber de clientes 160.400 (134.847)
Estoques (178.657) 84.559
Créditos tributários 83.658 81.949
Outras contas a receber 28.165 (978)
Fornecedores (28.386) 14.166
Salários e encargos a pagar 8.542 14.316
Impostos, taxas e contribuições (19.233) 9.920
Imposto de renda e contribuição social pagos (2.571) (1.909)
Tributação líquida da destinação de incentivo fiscal (305) -
Adiantamentos de clientes 5.769 1.728
Outras contas a pagar (13.184) 6.141
Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 556.396 536.078
Fluxo de caixa das atividades de investimento:
Investimento em controladas e coligadas (265.323) (98.185)
Aquisições de imobilizado e intangível (105.721) (173.134)
Aplicações financeiras (3.575.480) (3.808.864)
Resgate de aplicações financeiras 4.003.326 3.722.945
Juros recebidos de aplicações financeiras 76.972 228.852
Caixa líquido consumido / gerado pelas atividades de investimento 133.774 (128.386)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento:
Captação de empréstimos e financiamentos 183.696 412.232
Pagamento de empréstimos, financiamentos e arrendamentos (90.306) (434.096)
Juros pagos de empréstimos, financiamentos e arrendamentos (1.374) (2.562)
Dividendos pagos (670.774) (113.632)
Juros sobre o capital próprio pagos (110.000) (162.000)
Aquisição de ações em tesouraria (1.832) (3.429)
Venda de ações em tesouraria pelo exercício de opção de compra 3.404 1.058
Caixa líquido consumido pelas atividades de financiamento (687.186) (302.429)
Aumento no caixa e equivalentes 2.984 105.263
Saldo inicial de caixa e equivalentes 19.162 22.146
Saldo final de caixa e equivalentes 22.146 127.409
Transações que não afetam o fluxo de caixa:
Variação cambial em investimentos - 11.008
Direito de uso – Reconhecimento inicial 15.856 -
Passivo de arrendamento – Reconhecimento inicial (15.856) -
Direito de uso – Baixa (15.220) (11.995)
Passivo de arrendamento – Baixa 15.220 11.995
Dividendo e JSCP propostos, líquido de IRRF 62.273 -