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Neste livro a autora defende o construtivismo social como uma explicação que
abranja diferenças culturais contra os intentos da teoria política normativa sob a
epistemologia da sociologia reducionista da cultura.
Dois são os defeitos que Seyla aponta nos debates sobre cultura: compreender a
formação dos grupos de forma insuficientemente dinâmica e demasiadamente
identificada a algum “aspecto fixo” de indicadores estruturais; ignorar os processos
pelos quais as reivindicações sócio-culturais se transformam em mobilização política.
Assim, se chega à diferença mais relevante entre os teóricos democráticos, os
quais se ocupam da expressão pública das identidades culturais em espaços cívicos, e os
multiculturalistas, interessados em classificar os grupos e lhes atribuir teorias
normativas baseadas em taxonomias classificatórias (IDEM, p. 50)