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CRUZEIRO DO SUL-AC.
2022
JOICEANE BORGES FERREIRA
CRUZEIRO DO SUL-AC.
2022
JOICEANE BORGES FERREIRA
Banca Examinadora:
______________________________________________
Profa. Dra. Maria das Graças da Silva Reis (Orientadora)
Universidade Federal do Acre – UFAC
_______________________________________________
Prof. Dra. Adriana Martins de Oliveira (Examinador)
Universidade Federal do Acre – UFAC
________________________________________________
Prof. Me. José Ivo Peres Galvão (Examinador)
Universidade Federal do Acre – UFAC
_________________________________________________
Prof. Me. Marcos Cândido da Silva (Suplente)
Universidade Federal do Acre – UFAC
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4
2. JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 6
3. OBJETIVOS .................................................................................................... 8
5. METODOLOGIA ............................................................................................ 27
6. CRONOGRAMA ............................................................................................ 30
7. REFERÊNCIAS ............................................................................................. 31
4
1. INTRODUÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
política, pois muitas pessoas não sabem da importância de uma boa alimentação
no processo de aprendizagem, sendo que esta é vista muitas vezes como uma
simples refeição dada pela escola, como se fosse apenas uma obrigação da
instituição oferecer um lanche para os alunos.
Desse modo, essa proposta de pesquisa visa obter um nível de
compreensão mais elevado sobre essa temática e também entender a
importância de uma boa alimentação no âmbito escolar visando um bom
desempenho nas atividades desenvolvidas pelos alunos.
O material produzido com esta pesquisa será de suma importância para
nós pesquisadores, e para a comunidade em geral, pois permitirá a verificação de
como o PNAE é aplicado nas escolas da Rede Estadual do município de Cruzeiro
do Sul-Acre. E certamente através das entrevistas com os gestores, professor,
nutricionista e alunos dessas escolas se evidenciará relatos importantes em torno
da referida política.
9
3. OBJETIVOS
3.1 GERAL
Analisar como vem se efetivando a Política Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE) tomando como base seus aspectos
legais e destacando de modo específico como se processa tal
política em uma escola da Rede Estadual de Ensino do município
de Cruzeiro do Sul- Acre.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1
Agência dos Estados para o Desenvolvimento Internacional.
13
Na nossa visão, isso é algo que viola um direito universal. Ainda mais
porque a gente sabe que nesse contexto de pandemia, muitas famílias
que antes não estavam entraram em situação de pobreza. Na verdade,
isso já era, inclusive, um problema anterior [que se refletia na falta de
acesso] ao Bolsa Família: já existia uma fila enorme do CadÚnico de
famílias com perfil para serem usuárias do programa e que não estavam
sendo atendidas. (SANTARELLI, 2021 s./d).
concepção que pode ser emitida sobre EAN a partir do marco de Referência de
Educação Alimentar e Nutricional para as políticas públicas é de que é “uma
estratégia fundamental para a prevenção e controle dos problemas alimentares e
nutricionais contemporâneos” (BRASIL, 2012, p.13).
Pensando, portanto, nessa estratégia, verifica-se que além de
proporcionar melhoria para a saúde permite garantir o direito dos cidadãos. Nota-
se assim que Portaria Ministerial a partir de 2006 – instituiu as “Diretrizes para a
promoção da alimentação saudável na Educação Básica, redes públicas e
privada”. (BRASIL, 2006), podendo se verificar que o movimento gerado em torno
da política de alimentação escolar dar espaço para se refletir sobre ações que
podem também ser de cunho pedagógico, uma vez que propõe diretores,
professores articularem projetos educativos, incluindo a educação alimentar
nutricional como tema/conteúdos de aula, sendo tal aspecto apoiado pela portaria
ministerial recente – Lei 13.666 de 2018 que alterou a LDB procurando incluir
esse processo como tema transversal no currículo, podendo fluir um debate mais
aprofundado e estimulante sobre dietas balanceadas (redução de alto teor de
sódio, açúcar e gorduras) , alimentação saudável, prevenção da obesidade,
seguido da cultura alimentar.
Encontra-se exposto no Guia Alimentar da população brasileira, quais os
procedimentos que podem ser adotados pelas escolas e que podem ser
considerados um instrumento essencial para se promover e recuperar bons
hábitos alimentares, destacando-se o seguinte:
tradição alimentar dos alunos, sem deixar de valorizar a cultura alimentar de cada
um que ali se encontra, recebendo, portanto, atenção específica.
Os autores Pereira e Lang (2014) afirmam que as crianças começam a se
tornar independentes e a formar os seus hábitos alimentares durante a fase pré-
escolar. Ou seja, os padrões alimentares das crianças estão em desenvolvimento
durante os anos pré-escolares, e assim precisam de incentivo para se alimentar
de comidas e lanches saudáveis, sendo essa a melhor fase para se educar as
crianças sobre os princípios de uma boa alimentação, pois apresentam uma maior
facilidade em assimilar conceitos e aprender as normas sociais de
comportamento, inclusive o alimentar.
Seguindo com as diretrizes o artigo 2º em seus incisos III e IV destaca:
Para a maior parte das famílias estudadas o dia se iniciava com o café
preto adoçado acrescido de leite, sendo que entre as crianças o café
com leite podia ser substituído por achocolatado ou chá. Para
acompanhar o café, o alimento mais consumido pelas famílias era o pão
branco, que era feito em casa ou comprado no mercado (nesse caso
podia ser o pão fatiado ou francês). A margarina era o principal
acompanhamento do pão, seguido pelo doce de frutas ou de leite, que
com poucas exceções, eram industrializados. Apenas duas famílias
relataram consumir regularmente queijo e algum embutido (mortadela ou
presunto) nesta refeição, e ambas se percebiam em segurança
alimentar. [...] o hambúrguer ou empanado apareceram como itens
bastante consumidos por crianças mais velhas e por adolescentes.
Várias titulares citaram o hábito dos filhos chegarem da escola e
prepararem sozinhos estes alimentos, fritando ou assando-os no micro-
ondas. O macarrão instantâneo também estava presente na alimentação
de muitas famílias, sendo consumidos pelas crianças e adolescentes em
horários variados, como almoço, jantar e até mesmo no café da manhã.
(CARNEIRO, 2015, p. 74)