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CSBE • Relato sistematizado e detalhado de uma

VARIÁVEIS série de casos raros;

Variável Independente (X): é a que será • Possui maior relevância quando


manipulada. Causa o efeito na variável comparado ao relato de caso
dependente.
• Razão para publicação: raridade do caso
Variável Dependente (Y): é a que sofrerá o ou alguma peculiaridade; algum aspecto
efeito. terapêutico de interesse

Variáveis Intervenientes (W): são as variáveis 3. Estudo longitudinal: mínimo de duas


que poderão afetar seu estudo, se não forem observações – follow-up (intervalo entre as
controladas ou limitadas suas ações. observações); quanto maior o follow-up maior
a relevância do estudo, pois é possível
Exercícios: observar mais variações ao longo do tempo

1. Exercício físico (X) e o efeito sobre o perfil • Estudo de Framingham: 1948 até os
lipídico (Y) dias atuais; maior estudo longitudinal do
mundo; estudo que avalia a relação de
2. Efeito do flúor (X) sobre o combate a cárie (Y) riscos cardiovasculares das famílias (de
geração a geração)
3. Alterações cardiovasculares (Y) em relação a
dieta e o estilo de vida (X). • Incidência: número de casos novos.
Estudos longitudinais estudam a
TIPOS DE PESQUISA incidência,

Pesquisa Descritiva ou Observacional ou 4. Estudo transversal: apenas uma


Qualitativa observação; avalia apenas uma única vez.
Não tem acompanhamento ao longo do
A pesquisa descritiva está interessada em tempo
descobrir e observar os fenômenos, procurando
descreve-los, classifica-los e interpreta-los. • Prevalência: número de casos em
Descreve e narra o que acontece determinado tempo; estudos transversais
estudam a prevalência,
Natureza: observacional ou descritiva
5. Revisão sistemática: compara estudos com
→ Relato de caso a mesma metodologia e com a mesma
→ Estudo longitudinal (mínimo de duas característica amostral. Adotando critérios de
observações – Follow up) inclusão e exclusão. Normalmente responde
→ Estudos transversais a uma pergunta mais especifica
→ Artigos de revisão
→ Revisão sistemática • Quadro admite apenas variáveis
→ Meta-analise: posicionamento institucional; nominais; fechado nas laterais
estudos de Coorte; estudos de Caso Controle
• Tabela admite variáveis numéricas e
1. Relato de caso: descrição e narração sobre nominais; normalmente aberta nas laterais
um caso especifico; sem intervenção.
Descrição de aspectos de interesse de um • Critérios: de inclusão, exclusão e as
ÚNICO paciente principais variáveis analisadas. Mediante
os estudos selecionados, saber quais as
• Resumo, Introdução, Descrição do caso, variáveis serão observadas
Discussão com revisão de literatura,
Conclusão, referências; 6. Revisão tradicional: compara diversos
estudos e tende a responder uma pergunta
• Razão para publicação: raridade do caso mais abrangente. Não se preocupa com
ou alguma peculiaridade; algum aspecto critérios para a seleção dos estudos
terapêutico de interesse.
Pesquisa Experimental ou Quantitativa ou
2. Série de casos: Ensaio Clinico
Está interessada em verificar a relação de 3. Ensaio Clinico Controlado: o pesquisador
causalidade que se estabelece entre variáveis, escolhe quem vai participar do grupo controle
isto é, em saber se a variável X (independente) e do grupo experimental
determina a variável Y (dependente). Está
fundamentada na relação de causa e efeito. GE – O1 X O2
GC – O3 O4
→ Ensaio clinico controlado e randomizado
(ECCR); único estudo que avalia o Aleatorização duplo cego – nem o participante e
desempenho de uma intervenção nem o pesquisador sabem em qual grupo o
→ Ensaio Clinico Controlado participante foi selecionado. Ex: vacina
→ Ensaio Clinico Randomizado
→ Ensaio Clinico 4. Ensaio Clinico:

Natureza: verdadeiramente experimental ou GE – O1 X O2


quasi experimental
Amostragem
Pesquisa verdadeiramente experimental
É o processo de seleção, ou o ato de selecionar
Critérios para se estabelecer uma Tipologia de um universo (população) um subconjunto ou
Experimental uma parte que seja o mais representativo do
todo.
→ Randomicidade da amostra – a amostra é
aleatória e possui distribuição idêntica ao → Universo ou população (N ou S): é o
universo (curva normal); conjunto de elementos que apresentam a
mesma característica.
→ Presença de um grupo controle (GC) com → Amostra (n ou s): uma porção ou parcela da
características do grupo experimental (GE); população, sendo um subconjunto do
universo.
→ Possui pré-teste, manipulação e pós-teste.
Tipos de amostragem
→ Critérios para ser de natureza
verdadeiramente experimental; a tipologia → Amostragem Probabilística: todos possuem
é ensaio clínico controlado e randomizado a mesma chance de entrar ou não no estudo;
(ECCR)
→ Amostragem não Probabilística: possui
• X= intervenção critérios de inclusão e exclusão;
• A= randomização da amostra – quando
todos os participantes da pesquisa → Amostra de Múltiplos Estágios: não
apresentam a mesma chance de probabilística; probabilística
participar do grupo controle ou do grupo
experimental NÍVEIS DE EVIDENCIA CIENTIFICA
• GC (não tem intervenção)
• GE a. Grandes ensaios clínicos randomizados e
meta-analises
• O1= pré-teste
• O2= pós-teste
b. Ensaios clínicos e observacionais bem
desenhados
→ Se não tiver uma dessas características será
de natureza quasi experimental
c. Relatos e serie de casos
1. Ensaio Clinico Controlado e Randomizado
(ECCR): nível A para tomada de decisão d. Publicações baseadas em consensos e
baseado em evidencias; opiniões de especialistas

GE – O1 X O2 Ranking das Evidencias:

GC – O3 O4 1. Forte evidência de pelo menos uma revisão


sistemática de múltiplos e bem projetados
2. Ensaio Clinico Randomizado: ensaios randomizados controlados.

GE – A O1 X O2
2. Forte evidência de pelo menos um ensaio
randomizado controlado cuidadosamente
projetado e de tamanho adequado.

3. Evidência de ensaios bem projetados tais


como ensaios não randomizados, estudos de
coorte, séries de casos, ou estudos de casos
controle casados

4. Evidência de estudos não experimentais


(observacionais) bem projetados de mais de
um centro ou grupo de pesquisa.

5. Opiniões de autoridades respeitadas,


baseadas em evidências clínicas, estudos
descritivos (relatos de casos) ou relatórios de
comitês de especialistas.

→ O único estudo que avalia o desempenho de


uma intervenção chama-se ECCR; que vai de
fato observar de uma intervenção é boa ou
não.

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