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1) O que é o leme?
Acessório do casco localizado na carena, destinado, fundamentalmente, ao governo da
embarcação.
3) Fenômeno que ocorre quando a deflexão (abertura) do leme ultrapassa 35º para qualquer
bordo: ESTOLAR
7) V ou F:
- Com máquinas adiante, a descarga do hélice se dá sobre o leme - V
- Com máquinas atrás, a descarga do hélice se dá sobre o casco (obras vivas) – V
8)
9)
Cabos de amarração nas manobras de atracação desatracação - 2
(importante)
Além de seus nomes, as espias devem ser designadas por números, que representam
a posição relativa em que são amarradas a bordo. Dependendo de cada navio e da amarração
um mesmo navio poderá utilizar um número maior ou menor de espias. Neste caso, os
algarismos das espias poderão variar. Navios médios, em geral, usam somente 4 espias (dois
“lançantes” e dois “espringues”). A designação das espias por números é importante pois evita
confusões numa atracação/ desatracação. Quando o navio se move, um lançante pode se tornar
espringue e vice-versa.
Ao serem passadas ao cais para a amarração do navio, todas as espias devem ter um
“brando” (comprimento) suficiente para permitir a subida e a descida do navio com a maré. Deve-
se, portanto, em portos onde a amplitude de maré seja muito grande, verificar continuamente se
as espias não se encontram demasiadamente tesadas ou solecadas. Todas as espias ao serem
passadas ao cais deverão ter sido passadas previamente por uma das “buzinas” existentes no
navio, a fim de que não fiquem “coçadas” em arestas vivas.
Quando a distância do navio ao cais, para a amarração, ainda for tal que não permita a
alça da espia ser entregue diretamente a um elemento no cais, deve-se fazer uso de retinidas.
A retinida deverá ser lançada ao cais e, ao final do seu cabo, presa à alça da espia. O elemento
que estiver no cais auxiliando a manobra de atracação deverá colher o cabo da retinida, içar a
alça da espia, encapelá-la ao cabeço no cais e, em seguida, devolver a retinida aduchada ao
navio.
Procedimento para desatracação:
• Para proceder uma desatracação devemos inicialmente afastar a popa do cais e
aguentar a proa por meio de espias.
• Posteriormente, usando a mobilidade encontrada na popa, providenciaremos para que
o navio se afaste do cais.
Propulsor AZIMUTAL
Propulsores azimutais são frequentemente utilizados em unidades de produção e
exploração off-shore como parte de sistemas de posicionamento dinâmico.
Talvez o mais famoso de todos os propulsores azimutais seja o Azipod, desenvolvido
pela empresa ABB e largamente utilizado nos navios de cruzeiro.
Direfentes associações de bow thruster, stern thruster e azimuthal thruster podem
ocorrer num mesmo navio.
✓ PROPULSORES ESPECIAIS QUE GIRAM EM TORNO DE UM EIXO VERTICAL COM
AMPLITUDE DE 360 GRAUS.
✓ TEORICAMENTE PERMITEM O DESLOCAMENTO DA EMBARCAÇÃO EM TODAS
AS DIREÇÕES
✓ DISPENSAM OS LEMES.
Propulsor CICLOIDAL:
Composto de dois conjuntos de lâminas verticais móveis fixados em discos paralelos
ao fundo do rebocador localizados na mesma linha transversal. Os discos giram em velocidade
constante, produzindo uma força de intensidade e sentido controlados através da variação do
ângulo de cada uma das lâminas.
-Radar:
Radar é um sistema de detecção que usa ondas de rádio para determinar o alcance, o
ângulo ou a velocidade dos objetos. São equipamentos focados na segurança no momento da
navegação. Existem diversas vantagens na utilização deles, como rastreamento de estruturas,
obstáculos e outras embarcações, auxiliando na determinação de rotas seguras.
-Telégrafo de manobra:
O telégrafo é um aparelho de comunicação, criado antes mesmo do telefone. Sua
funcionalidade é para enviar mensagens de um lugar para o outro contando com mais facilidade.
Em navios é utilizado para informar ao maquinista qual a velocidade do motor a ser utilizado na
manobra, assim como se será maquina a vante ou a ré. Esse instrumento é mais utilizado em
manobras de atracação, desatracação, fundeio e suspender.
- Desatracação:
Antes de iniciarmos a desatracação, é necessário fazermos uma verificação nos
equipamentos de bordo, já que eles permaneceram desligados durante o período em que a
embarcação ficou atracada, sendo, portanto, importante nos certificarmos do seu bom
funcionamento, antes do início da manobra.
2 - Funcionamento do Sistema de Governo – Observe se na popa não existe nada que obstrua
o movimento do leme. Depois, carregue o leme todo para BB, coloque-o a meio e carregue-o
todo para BE. Desta forma, você pode se certificar do bom funcionamento do leme.
-Fundear:
Fundear (ou ancorar) é a manobra de lançar uma âncora ao fundo, para com ela
manter o navio seguro por meio de sua amarra.
Fundeadouro (ou ancoradouro) é o lugar onde os navios podem fundear com
segurança. O navio seguro com um ferro diz-se fundeado.
Suspender é içar o ferro e recolher a amarra para que o navio possa se mover ou
navegar.
- Suspender:
Antes de içar o ferro, deve-se verificar o funcionamento das máquinas propulsoras, do
leme e da máquina de suspender.
A primeira manobra é a de recolher o excesso de amarra que ficou no fundo, deixando
um filame apenas suficiente para agüentar o navio até o momento de suspender o ferro.
Para auxiliar a entrada da amarra e evitar esforços demasiados na máquina de
suspender, pode ser necessário dar um pouco adiante com as máquinas.
Conforme a amarra for sendo colhida, esta deve ser lavada ( a água para o ferro
deverá ser aberta/solicitada), para remover a lama e areia existentes.
Quando o ferro arrancar, e quando o anete for avistado (ferro “a olho”), quando a cruz
estiver na superfície da água (ferro pelos cabelos) .
Assim que o ferro atingir o escovém, informa-se “ferro em cima”.
O ferro deve ser lavado até que não apresente nenhum sinal de lama.
RIPEAM
O RIPEAM aplica-se a todo e qualquer navio, embarcação, em mar aberto e em todas
as águas a este ligadas, navegáveis por navios de
alto-mar.
A Convenção sobre o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar,
conhecida no Brasil como “RIPEAM”, foi adotada na IMO em 1972 e entrou em vigor
internacionalmente em 1977.
Embarcação com capacidade de manobra restrita designa uma embarcação que,
devido à natureza de seus serviços, se encontra restrita em sua capacidade de manobrar como
determinado pelo RIPEAM e, portanto, está incapacitada de se manter fora da rota de outra
embarcação. Navios engajados na instalação ou remoção de cabos submarinos, em
levantamentos hidrográficos, em operação de remoção de minas, lançando ou recolhendo
aeronaves e rebocando outra embarcação, são apenas alguns exemplos de “capacidade de
manobra restrita”.
Embarcação sem governo designa uma embarcação que, por alguma circunstância
excepcional, se encontra incapaz de manobrar como determinado pelas regras do RIPEAM e,
portanto, está incapacitada de se manter fora do caminho de outra embarcação.
Embarcação restrita devido a seu calado designa uma embarcação de propulsão
mecânica que, devido a seu calado em relação à profundidade e largura de água navegável
disponível, está com severas restrições quanto à sua capacidade de se desviar do rumo que
está seguindo.
Visibilidade restrita designa qualquer condição na qual a visibilidade é prejudicada
por nevoeiro, névoa, neve, chuvas pesadas, tempestades de areia ou qualquer causa
semelhante.
Definição:
luz de mastro, significa uma luz branca contínua;
luzes de bordo, significa luzes contínuas, uma verde a boreste e uma encarnada a bombordo;
luz de alcançado significa uma luz branca contínua situada tão próximo quanto possível da
popa da embarcação.
Bombordo
Boreste
Luz de Alcançado
1 apito longo e 3 apitos curtos em intervalos não superiores a 2 min: embarcações rebocada.
1 apito curto, 1 apito longo e 1 apito curto em intervalos não superiores a 2 min: embarcações
fundeada.
4 apitos curtos em intervalos não superiores a 2 min: embarcações de praticagem.
Embarcação encalhada segue o mesmo apito que a fundeada.
Boreste: Para serem deixadas por boreste por que entra nos portos.
O sinal de perigo isolado é aquele construído sobre, ou fundeado junto ou sobre um perigo que
tenha águas navegáveis em toda a sua volta.
Águas seguras
Balizamento especial:
Sinais que não são primordialmente destinados a orientar a navegação, mas que
indicam uma área ou característica especial mencionada em documentos náuticos apropriados.
N
W E
S
As figuras abaixo representam o balizamento IALA B de uma entrada de porto durante o dia e à
noite.