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REVELAR DESTINO
SETE SEGREDOS PARA
REVELAR DESTINO
MARK CHIRONNA
© Copyright 2010 — Mark Chironna
PARA CHEGAR AONDE quer ir, você precisa fazer algo que nunca fez. Seu
futuro não é algo pelo qual você espera. É algo que você ajuda a criar com
sua imaginação. Você está equipado para trazer a existência o que nunca
existiu antes. Você é um ser criativo único; portanto seus desejos e
expressões deles são mais poderosos do que você acha possível. Não espere
seu futuro chegar. Saia e encontre-o. Determine criar um mundo e fazer um
mundo de diferença.1
FIGURA 1
VOCÊ É UM SER CRIATIVO
PONTO A E CONCEITO
Capaz ou incapaz
Desejado ou nã o desejado
Querido ou nã o querido
Abençoado ou amaldiçoado
Digno ou indigno
Independente de como seus conceitos de si mesmo foram
formados, eles servem para te de inir. També m contribuem para os
conceitos de outros e in luenciam o comportamento deles para com
você . Se sua identidade autê ntica nã o está clara para você , sua
linguagem interna e suas palavras audı́veis te con inarã o a conceitos
que essencialmente representam o passado. Pensamentos e palavras
que nã o sã o contestados te limitarã o de mover adiante.
Examinaremos o papel de conceitos na revelaçã o de destino. Por
agora, podemos concordar que nossos conceitos (e conceitos errados)
sobre autoconceito, autovalor e autoestima nã o sã o somente essenciais
para nosso desenvolvimento infantil, mas també m para a qualidade de
nossas vidas adultas. Conceitos podem dar ré dea livre para um senso
de imaginaçã o saudá vel ou construir fortalezas para nos envolver no
que é essencialmente informaçã o incorreta.
Informaçã o incorreta sobre identidade pode inadvertidamente se
tornar a manchete recorrente de nossas vidas e impedir nossa
criatividade na revelaçã o de destino. Contudo, há boas notı́cias:
podemos aprender a fazer um balanço exato de nossos conceitos e
ajustar nossos padrõ es de pensamentos de acordo. Quando o fazemos,
mudamos nosso campo de vida interno. Em troca isto recalibra nossos
resultados. Mesmo mudanças sutis em nossos conceitos podem
transformar o mundo ao nosso redor.
AUTO-FOTOGRAFIA (IMAGEM DE SI PRÓPRIO)
LINGUAGEM E SIGNIFICADO
Mark J. Chirona, Ph.D., The Seven Secrets of Unfolding Destiny (pará frase
de palestra, The Master’s Touch International Church, Longwood, FL, 26
de janeiro de 2007).
Joã o 9:2.
“Self-concept”, Dictionary.com. The American Heritage® Stedman’s
Medical Dictionary (Houghton Mif lin Company),
http://dictionary.reference.com/brouse/self-concept (acessado em 29 de
junho de 2009).
“Self-esteem”, Dictionary.com, Dictionary.com Unabridged, v.1.1
(Random House, Inc.), http://dictionary.reference.com/brouse/self-esteem
(acessado em 30 de junho de 2009).
“Self-worth”, Dictionary.com, Dictionary.com Unabridged, v.1.1
(Random House, Inc.), http://dictionary.reference.com/brouse/self-worth
(acessado em 30 de junho de 2009).
Viktor Frankl, Man’s Search for Meaning (Boston: Beacon Press, 1992),
105, http://books.google.com/books?
id=K2AvZmco3E0C&dq=man’s+search+for+meaning+victor+frankl&print
sec=frontcover&source=bl&ots=cKnkG1CAgh&sig=EWojeCGMMlXdMU
eOoppa8ajTUfY&hl=en&ei=uEFBSrOoH4j2sQPW8tDxCA&sa=X&oi=bo
ok_result&ct=result&resnum=5 (acessado em 30 de junho 2009).
“Generative,” Dictionary.com, Dictionary.com Unabridged, v. 1.1
(Random House, Inc.), http://dictionary.reference.com/browse/generative
(acessado em 30 de junho de 2009).
Joã o 9:8.
Joã o 9:7.
REVELE SEU DESTINO
Tire alguns momentos para considerar trê s objetivos pessoais que você
desejaria realizar enquanto lê este livro.
destino substantivo
Algo para o qual uma pessoa ou coisa é destinada.
Um curso predeterminado de eventos, com
frequê ncia considerado ser um poder ou
organizaçã o irresistı́vel.
O talento latente de Kay estava lá o tempo todo; a Força Aé rea
simplesmente o desvendou. Ao fazê -lo, eles desencadearam as
dinâ micas de destino e lançaram Kay ao seu elemento, um ambiente no
qual seu destino gradualmente se revelaria. O propó sito dele seria
revelado, aberto a visã o e propagado para todos verem.
revelar verbo
Tirar de um estado dobrado; espalhar ou abrir:
desdobrar seus braços.
Espalhar ou expor à vista.
revelar ou mostrar.
Revelar ou divulgar em palavras, principalmente
atravé s de exposiçã o cuidadosa e sistemá tica;
estabelecer; explicar.4
predeterminar verbo
ordenar ou nomear de antemã o.
predestinar; predeterminar5
Alan Kay se encontrou na trilha que estava lá o tempo todo. Seu
trabalho nã o só contribuiu para transformaçã o social, també m
enriqueceu sua pró pria vida atravé s de signi icante busca cientı́ ica,
realizaçã o e recompensa. O revelar do destino evocou a grandeza de
Kay e seu nobre curso na vida, e manifestou seu grande projeto dado
por Deus.
O revelar do destino de Kay impactou outras á reas de sua vida.
Poré m, este nã o é um livro sobre Kay. E sobre você . Imagine-se em uma
busca completa de seu destino. Pegando emprestada a linguagem de
Campbell, como sua vida espiritual, vocacional, psicoló gica, social,
fı́sica, inanceira e familiar seriam renovadas seguindo sua felicidade?
Despojado do livro que era como seu filho, Viktor pegou um casaco fino e
rasgado da pilha. As passar a mão em um dos bolsos, sentiu um papel
amassado. Ele o puxou e olhou. Era uma página rasgada de um livro de
oração judaico. Nela estava escrito o Shema Yisrael, a oração que Viktor
tinha visto e ouvido seu pai fazer todos os dias quando era um menino:
“Ouve, oh Israel, o Senhor nosso Deus, o Senhor é Deus; amarás, pois ao
Senhor teu Deus de todo seu coração e com toda sua alma e com todas as
suas forças”. Viktor mais tarde escreveu que encontrar esta oração em seu
“novo” casaco foi um “desafio para eu viver o que tinha escrito e praticar
o que tinha pregado”. Guardou o pedaço de papel com ele até ser
liberado.10
chamado substantivo
Vocaçã o, pro issã o ou ofı́cio.
Necessidades Desejos
FIGURA 2
NOTAS
Pense acerca da sua experiê ncia de vida mais desa iadora até hoje.
De que maneiras esta experiê ncia desvendou um signi icado mais
profundo em sua vida? Como essa revelaçã o afetou suas atitudes e
conduta?
“Educação sem valores, tão útil quanto possa ser, parece antes fazer o
homem um demônio mais esperto” — C. S. Lewis
IDENTIDADE PESSOAL
TABELA 3
Verificação de Essência 2
Verificação de Essência 3
DIVERSÃO E CRIATIVIDADE
Você já ouviu o adá gio: “Muito trabalho e pouca diversã o faz de
Johnny um cara chato”. Palavras mais verdadeiras nã o poderiam ser
ditas. Somos seres complexos projetados para viver vidas
multifacetadas que estimulam e refrigeram, motivam e restauram. Sem
os altos e baixos naturais entre programas e espontaneidade... trabalho
e diversã o...viver dentro e fora da caixa, nossa vida se torna
unidimensional, autocentralizada e esgotada isicamente.
O valor essencial de diversã o e criatividade abre espaço para os
momentos preciosos, poré m nã o sem propó sitos na vida. Estes sã o os
momentos de fato nos quais somos regenerados na alma e no corpo.
Com frequê ncia chamamos isso de tempo de qualidade, o tempo que
passamos sozinhos ou com outros explorando o lado mais leve e mais
pessoal da vida. Quer o seu senso de diversã o e criatividade seja
preenchido assistindo desenho animado, jogando jogos de mesa com os
amigos, contando piadas ou escrevendo poesia, você está expressando a
si mesmo, talvez em sua maneira mais descuidada e menos estruturada.
Diversã o e criatividade envolvem atividades que liberam a
liberdade para ser imaginativo, sem roteiro, festivo, engraçado, original,
alegre e brincalhã o. Porque esta liberdade suspende expectativas de
produtividade, perfeiçã o e recompensa, ela frequentemente lidera a
encontros inesperados com talento artı́stico e inovaçã o — os
momentos “ahá ” descritos nas biogra ias de grandes inventores e
pioneiros.
Diversã o e criatividade te ajudam a clarear a mente e se recompor
emocionalmente. Tempos de refrigé rio e recuperaçã o te preparam para
paixã o renovada em suas buscas de propó sito dirigido, te fazendo
muito mais produtivo a longo prazo do que estaria se nunca tivesse se
afastado do lado mais sé rio da vida.
Verificação de Essência 4
COMPAIXÃO E CONTRIBUIÇÃO
TABELA 5
Verificação de Essência 6
VALORES CHAVES
“Não quero chegar ao fim da minha vida e descobrir que vivi apenas a sua
extensão. Quero ter vivido sua amplitude também”. — Diane Ackerman
Sua vida familiar — inclui sua interação e papel na unidade da família, seu
sentido de herança familiar, seu compromisso com os entes queridos, sua
capacidade para intimidade e sua habilidade de integrar interesses
familiares com o restante da sua vida.
Sua vida social — esta área cobre o amplo espectro de sua vida relacional
e atividades não profissionais. Inclui tempo de qualidade gasto com os
amigos, namorando e cortejando, recreação, sua interação com os colegas
de trabalho e seu envolvimento nos círculos sociais e organizações.
Sua vida física — inclui o valor que você dá ao bem estar do seu corpo
físico; seu envolvimento em atividades físicas, incluindo sexo; suas
escolhas de estilo de vida, incluindo as escolhas alimentares e
condicionamento; e sua capacidade e condição física total.
Ao longo da sua vida, é prová vel que você tenha sido capacitado
por outros — pais, professores, seu cô njuge — em um ponto ou outro.
Seus pais talvez tenha te ensinado a ser persistente, honesto e proativo.
Um professor em particular talvez tenha con irmado um dom em
especial e te encorajado a desenvolvê -lo. Seu cô njuge talvez tenha te
apoiado em determinado intento oferecendo ajuda ou tornando seu
fardo mais leve em casa.
Ser capacitado nestas maneiras é ser assistido ao longo da sua
trajetó ria de destino. Contudo, sua trajetó ria de destino existe
independente do grau em que outros apoiam ou cooperam com ele. Em
aná lise inal, sua capacitaçã o tem mais a ver com você do que com eles.
Capacitaçã o é um trabalho interior. Você é capacitado quando
seus valores interiores e crité rios essenciais estã o conectados com
seus sonhos externos, alvos, objetivos e resultados pelos quais você
anseia e foi criado para obter. Você já conhece quais sã o os valores,
alvos, sonhos e objetivos. (Exploraremos os resultados mais adiante
neste capı́tulo). Mas, quais sã o seus critérios essenciais?
De forma rá pida, seus crité rios essenciais sã o desejos, intentos e
paixõ es relacionados a seu sonho. Suponhamos que você tenha
explorado de forma consciente e aplicado as chaves que discutimos até
aqui, seus desejos estã o alinhados com seu propó sito e seus valores,
porque eles sã o desejos de destino. Portanto, eles inspiram em lugar de
trazer sofrimento. (A chave é estar consciente de seus desejos e ter
certeza que eles nã o sã o “emprestados” de algué m que você queira
imitar ou impostos por algué m que você procura agradar).
Seu intento é “a direçã o consciente de seus esforços em direçã o a
um alvo ou objetivo especı́ ico”.1 E a diferença entre simplesmente
desejar algo e se comprometer a obter ou realizar. O intento vai te
ajudar a saltar os obstá culos e permanecer no curso quando o
desâ nimo ou di iculdades obstruı́rem seu caminho.
Suas paixõ es sã o vistas na busca e atividades que te fazem sentir
vivo. Elas te estimulam, despertam para agir e revelam o que te motiva.
Sejam causas polı́ticas ou humanitá rias, compor mú sica ou
contabilidade, suas paixõ es sã o pistas para seu có digo de destino.
Verificação de Capacitação
MUDANÇA DE ESTAÇÕES
Nã o importa quem você é , sua vida é marcada pelas estaçõ es.
Algumas estaçõ es sã o alegres, divertidas e revigorantes. Outras provam
a alma, esgotam a vitalidade e te deixa questionando o signi icado da
vida. Nã o importa a estaçã o ou o que ela trá s, ela tem o poder de criar
novas “fagulhas” e liberar potencial nã o visto. Estas fagulhas sã o
essenciais para revelar destino.
Algumas estaçõ es estã o relacionadas com a idade; sã o marcadas
pelo processo de maturidade da vida. Outras sã o introduzidas por uma
variedade de mudanças da vida: um novo casamento, carreira, o inı́cio
da sua famı́lia. Seja qual for a razã o para a nova estaçã o, ela tocará
todas as sete á reas da vida discutidas no inı́cio deste capı́tulo.
No nı́vel mais fundamental, existem dois tipos de estaçõ es:
estações estáveis (ou constantes) e estações de mudança. Todos nó s
podemos encontrar exemplos de estaçõ es está vel em nossas vidas nas
quais certos aspectos da vida se tornam previsı́veis e sã o
relativamente fá ceis de lidar.
Para alguns, a aposentadoria é uma estaçã o está vel: as rotinas sã o
aderidas mais facilmente e estã o de modo mais irme, debaixo do
controle do aposentado; nã o há mais relocaçõ es de trabalho, mudança
de posiçõ es e novos chefes estã o no passado. Contudo, a estabilidade da
estaçã o nã o é determinada pelo nı́vel de atividade. E determinada pela
relativa falta de luxo e consciê ncia de que as condiçõ es da vida sã o pelo
menos, temporariamente con iá veis.
Estaçõ es de mudanças sã o bem diferentes. Elas desa iam o status
quo e nos forçam a testar nossas perspectivas e crenças sobre como a
vida funciona. Os novos pais sabem tudo sobre mudanças. Quando o
primeiro ilho vem para casa, a casa é permanentemente reordenada:
horá rios mudam; o sono ica escasso; viagens curtas de ú ltima hora sã o
mais difı́ceis de realizar. De repente, o marido e a esposa estã o focados
em mais do que seus pró prios desejos.
Mudanças sazonais sempre te custam alguma coisa — conforto,
famı́lia, rotinas previsı́veis, a concepçã o de segurança. Contudo, elas
sempre te dã o algo ainda mais valioso, em outras palavras, uma
oportunidade para crescer. Antes de continuarmos, pare um momento
para considerar sua estaçã o atual. Use as perguntas da Figura 3 para
explorar e avaliar exatamente onde você está neste momento em sua
vida.
Como já mencionado, algumas razõ es estã o diretamente ligadas à
idade. Muitas caracterı́sticas desta estaçã o sã o experimentadas
universalmente. Por exemplo: os que estã o na adolescê ncia e na faixa
dos vinte estã o tipicamente preocupados em explorar, experimentar e
descobrir quem sã o eles à parte dos outros.
Esta busca interior tem marcado esta faixa etá ria geraçã o apó s
geraçã o. Isso para nã o dizer que as experiê ncias de todos nesta faixa
etá ria sã o idê nticas. Alguns na faixa dos vinte e poucos anos tê m um
visã o bem clara dos seus propó sitos de vida. Para outros, a imagem nã o
está tã o bem de inida. Apesar do progresso individual, a formaçã o de
um claro sentido de identidade permanece sendo a busca comum desta
faixa etá ria.
FIGURA 3
O PODER DA ESCOLHA
Essência substantivo
Verificação de Identidade
Faça a si mesmo esta pergunta simples:
quando foi a ú ltima vez que me senti seguro
sendo eu mesmo?
Descreva o grau no qual você se sente
seguro sendo você mesmo (isto é , nunca,
raramente, ocasionalmente, normalmente,
sempre). De que maneira sua resposta
demonstra aceitaçã o ou falta de aceitaçã o do
verdadeiro você ?
AFIRMAÇÃO NECESSÁRIA
afirmar verbo
Declarar ou a irmar positivamente;
manter a verdade
Con irmar ou rati icar
A irmar solenemente
Expressar concordâ ncia com ou
compromisso com; defender; apoiar5
Verificação de Afirmação
Uma pergunta simples pode revelar muito sobre o
grau de afirmação que você recebeu no início da
vida. Pergunte-se: quando foi a primeira vez (ou
qualquer outra) que recebi afirmação, não por
algo que fiz, mas pela minha essência?
Descreva sua experiê ncia.
humanismo substantivo
TABELA 12
Você já se perguntou: Quando foi a última vez que me senti seguro
sendo eu mesmo? Se você nunca se sentiu seguro sendo você mesmo,
talvez seja por que você nã o sabe quem realmente você é . Mas, nã o se
desespere; este mal é curá vel!
Estamos falando do assunto por razõ es muito importantes.
Primeiro, até que sua identidade autê ntica seja reconhecida seu destino
estará atolado em algum lugar entre seu coraçã o e sua cabeça. Em
outras palavras, seus sonhos e desejos conscientes serã o sabotados por
suas tendê ncias inconscientes.
Em segundo lugar, você estará propenso a projetar falsas imagens
de si mesmo a im de se proteger contra as possibilidades de rejeiçã o.
(Isso é o que quero dizer quando me re iro ao uso de má scaras.) Falsas
imagens impedem movimentos irmes adiante, pois elas minam
propó sito e evitam intimidade de relacionamento. Em certo sentido,
estas má scaras sã o caminhos para uma vida paralela insustentá vel; no
im elas fracassam em proteger e somente te conduzem para longe de
seu destino.
Em terceiro lugar, confusã o de identidade nos faz buscar
segurança em maneiras contraproducentes. Em vez de abraçarmos os
que nos capacitariam com verdade (sobre nó s mesmos, nossos
pensamentos, empenhos), abraçamos os que nos apaziguam.
Protegemo-nos temporariamente na negaçã o, ela nos capacita a adiar a
necessidade de mudança vivendo no que sã o basicamente ilusõ es. Em
vez de encontrarmos segurança, experimentamos danos maiores para o
nosso bem estar, interesses pró prios e resultados de vida.
Antes de aprofundarmos mais adiante em autoimagem falsa,
refresquemos nossa memó ria em trê s termos chaves que tratamos na
introduçã o.
TABELA 13
Má scaras, projeçõ es, autoimagem — sã o nomes para o desvio que
consciente ou inconscientemente usamos para ocultar as partes de
nossas identidades autê nticas que achamos que sã o ameaçadoras.
Você já assis u a comédia clássica britânica Keeping Up Appearances?
(Mantendo as Aparências) A personagem principal, Hyacinth Bucket,
trabalha arduamente para impressionar a camada superior da sociedade e
chegar aos seus ciclos. Ela insiste que seu sobrenome é pronunciado
Bouquet; também realiza jantares luxuosos a luz de velas, mantém seu
marido muito ocupado e se distancia dos seus parentes confusos.
Os melhores esforços de Hyacinth fracassam de forma miserá vel.
Ela é sempre descoberta e humilhada na maior parte de maneiras
pú blicas. Ningué m compra a imagem que ela tenta projetar; na verdade,
eles pensam menos dela do que talvez pensassem de outra maneira.
Por causa de suas palhaçadas, ela nã o faz nenhum progresso real, mas
experimenta frustraçã o sem im. Em vez de atrair as “pessoas certas”,
ela afugenta todos que conhece!
O comportamento de Hyacinth — a projeçã o crô nica de uma
autoimagem elaborada — re lete o entendimento errado de autoestima
de nossa sociedade. Lembre-se, autoestima saudá vel é o sentimento
acerca de si mesmo favorá vel, de dentro para fora. E uma caracterı́stica
e habilidade tida em graus variados por cada um de nó s. Autoimagem,
por outro lado, é uma imitaçã o; é uma versã o fabricada do eu que
queremos que os outros aceitem como sendo verdadeira. Nã o é baseada
na identidade autê ntica, dada por Deus; é o produto de esforço pró prio
e produz, na melhor de hipó teses, uma forma de viver emprestada, de
segunda mã o.
Você pode pensar de autoimagem como um holograma, algo
parecido com a realidade, criado com nada mais do que brincar com a
luz. Direcionamos a luz para revelar partes do que criamos ou
escolhemos mostrar, enquanto mantemos as partes que nã o gostamos
debaixo da cobertura escura. Porque nossas necessidades legı́timas nã o
sã o satisfeitas, somos inconscientemente conduzidos por elas.
Compensamos esse vazio interior com coisas desenhadas para
impressionar outros e aliviar nossa dor.
Em vez de valorizarmos nossa exclusividade a trocamos por
imagens falsi icadas remendadas, com aspectos que achamos que serã o
bem recebidos. O processo se auto perpetua; quanto mais continuamos
a projetar imagens falsas, mais inconscientes e controladoras elas se
tornam. Elas també m sã o autolimitantes; limitam-nos aos nossos
pró prios scripts fazendo-nos desviar de nossos caminhos de destino
ú nico.
Nã o podemos nos tornar as pessoas que nascemos para ser, até
que nos livremos das pessoas que achamos que deveríamos ser. Como
Hyacinth, nossas má scaras sempre serã o descobertas. As coisas
falharã o em cobrir nossa necessidade; nossa jactâ ncia ou falsa
humildade se desgastará ; nossas comunicaçõ es inconscientes — as
expressõ es, palavras, linguagem corporal e escolhas que expressam o
que está no fundo do nosso coraçã o — por im trarão o disfarce mais
ino e nos deixarã o mais fragmentados que está vamos antes.
A COISA AUTÊNTICA
Entã o, viver o seu sonho é como viver no mundo dos sonhos? Nã o
exatamente. O compromisso de ser verdadeiro vem com os pró prios
desa ios. A realidade é que a maioria de nó s passará por uma crise ou
duas (ou mais).
Poré m, as crises da vida nã o sã o de todo catá strofes. Elas tê m
uma maneira de avançar o crescimento e desenvolver identidade
autê ntica. Em primeiro lugar, as crises (incluindo crises de signi icado,
que examinaremos no capítulo 6) tendem a nos desacelerar para a
velocidade da vida autê ntica. Ficamos mais sintonizados com o ser do
que com o fazer. Durante as crises, reavaliamos nossas prioridades e
com frequê ncia nos tornamos conscientes de nossos disfarces.
O crescimento resultante é bene icial. Tornamo-nos mais
autê nticos, lexı́veis, gentis e compassivos. Redescobrimos valores
adormecidos — os que estavam esperando para emergir de debaixo da
superfı́cie de nossas vidas conscientes. Quando estas peças de nossos
có digos de destinos sã o desenterradas, se tornam ferramentas que
podemos usar para revelar destino.
Quando estamos abertos para as “coisas autê nticas” na vida,
incluindo os obstá culos, desa ios, incertezas, revé s e perdas
inesperadas, icamos mais equilibrados e melhor equipados para
cumprir nossos destinos. Até mesmo os sucessos e realizaçõ es — os
pontos altos que falham em satisfazer, em vez disso nos deixam
sentindo vazios — acabam servindo a um propó sito valioso. Estes
despertamentos nos alertam para distraçõ es inconscientes que
furtivamente entraram em nossas vidas. Eles soam o alarme e nos
restauram a nossos trajetos de destino.
Poucas pessoas acham os despertamentos convidativos ou
remotamente atraentes. As crises tem aparê ncia de interrupçõ es; elas
vê m em meio ao caos ou surgem em uma estaçã o aparentemente irme.
Por mais que estejam fora, elas sã o componentes de desenvolvimento
de destino. Porque elas te posicionam para honrar seu có digo de
destino, podem ser o inı́cio de sua jornada em direçã o à prá tica de seu
verdadeiro destino.
Até que ponto você sente um dé icit de a irmaçã o e como pode
resolvê -lo de maneira a avançar? Como você pode se assegurar contra a
perpetuaçã o deste dé icit nas vidas dos entes queridos?
Nos pró ximos dias ou semanas, faça um “inventá rio” escrito com
respeito a seu autoconceito, autoestima, autovalor e qualquer uso das
má scaras de autoproteçã o. Tente traçar o caminho de volta destes
elementos no curso de sua vida. Entã o termine qualquer assunto
pendente que encontrar.
PARTE II
REFAÇA SUAS MALAS
(COMO DESLIGAR TENDÊNCIAS
INCONSCIENTES)
CAPÍTULO 6
DOIS LADOS DA MOEDA DO JULGAMENTO
Mesmo quando nos dizem ou fazem coisas que nos ferem, a ira
permanece como sendo apenas uma das muitas escolhas disponı́veis.
Podemos explodir com discursos in lamados e condenar a falta de
consideraçã o de nossos ofensores. Ou, podemos respirar, nos
reorganizarmos e dizer: “Nunca percebi que você se sentia assim.
Como posso consertar isso?” Se pararmos o reló gio emocional o tempo
su iciente para aprendermos acerca de nó s mesmos e dos outros,
podemos escolher atenuar interaçõ es prejudiciais e avançar nos
relacionamentos que sã o tã o importantes para o cumprimento de
destino.
Outra vez, isto tem a ver com a capacidade de receber e oferecer
aceitaçã o incondicional. Se posso me aceitar, será mais prová vel
aceitar você . Se te aceito, abro a porta para cooperaçã o e cura. Poré m,
este processo nã o acontece em um vá cuo; é preciso esforço e
deliberaçã o no contexto de relacionamento. E preciso reconhecer o que
estamos sentindo no calor do con lito. Entã o, tendo desenvolvido esta
percepçã o consciente de nossas emoçõ es, podemos avaliá -las e ajustá -
las, e escolher a aceitaçã o.
Esta mudança da esfera inconsciente para a consciente cria um
ambiente no qual nosso progresso se move da teoria para a prá tica. Se
você diz algo que me fere, devo lidar com os sentimentos que se
seguem. Devo també m lidar com os motivos para estes sentimentos.
Lembre-se: enquanto operamos no inconsciente, somos
controlados por ele. Quando olhamos para o problema cara a cara,
contudo, icamos com o controle de nossas escolhas e somos
capacitados para dar e receber aceitaçã o.
Quando movemos as situaçõ es para fora da esfera do
inconsciente, nossas chances de fazer escolhas saudá veis aumentam
exponencialmente. Isso nã o signi ica que nunca escolheremos a ira. No
entanto, conhecemos as consequê ncias antes da hora. Por um lado,
sabemos que se escolhermos a ira, iremos retirar ou reter aceitaçã o e
produziremos mais alienaçã o ao relacionamento. Por outro lado, se
rejeitarmos a ira e escolhermos permanecer abertos, podemos aceitar a
realidade de desentendimentos e trabalhar por meio deles para
produzir melhores resultados e promover o revelar de destino.
Sejam elas tomadas consciente ou inconscientemente, nossas
escolhas determinarão nossos resultados.
CRITICA
Com frequê ncia somos mais crı́ticos de nó s mesmos do que os
outros; contudo nossos pontos de vista crı́ticos irã o sempre
transbordar em nossos relacionamentos com outros. Este tipo de crı́tica
nã o é tipicamente uma avaliaçã o racional de uma á rea que precisa
melhorar, mas um indicador de julgamento de valor.
Por exemplo, se você abriga sentimentos de incapacidade que sã o
exacerbados pela pro iciê ncia de seu funcioná rio, você irá querer
monitorar sua interaçã o no relacionamento. Suponhamos que este
funcioná rio cometa um erro honesto e faz um projeto se atrasar.
Corrigir o funcioná rio e explicar as consequê ncias do deslize seria as
açõ es responsá veis. O julgamento saudá vel é bene icial a longo prazo,
garantindo melhores resultados para a irma e provendo o tipo de
liderança que promove sucesso individual.
Contudo, se você acusa este funcioná rio de invejar seu sucesso e
tentar te fazer parecer mal, você está provavelmente fazendo um
julgamento de valor. A crı́tica é baseada, nã o na verdade, mas em alguns
ı́mpetos da sua mente inconsciente. Esta contribuiçã o é gerada pela
decepçã o ou um mau entendimento fundamental da verdade. Neste
exemplo, um medo inconsciente de fracasso ou de ser substituı́do está
direcionando a troca. Você acaba colhendo o peso da confrontaçã o, pois
o julgamento de valor revela mais sobre você do que sobre outros.
COMPARAÇAO
Quando estamos confusos sobre a singularidade de nossas
identidades ou falhamos em valorizar nosso autovalor inerente, nos
diminuı́mos e nos tornamos direcionados pela necessidade de
aprovaçã o. Como resultado, nos medimos em comparaçã o com os que
acreditamos estar recebendo a aprovaçã o que almejamos. Pensamos e
dizemos coisas assim: ”Peter é mais inteligente que eu”, “Se apenas
tivesse o rosto lindo de Marilyn” ou “Queria ter a vida familiar do Tom”.
As vezes, nossas comparaçõ es parecem ser mais positivas: “Minha casa
é tã o limpa comparada com a de Sue. Como o marido dela aguenta?”
Independente de como construı́mos nossas comparaçõ es, elas sã o
julgamentos de valor que negligenciam dois fatos importantes:
Nosso autovalor é inerente e nã o medido em
comparaçã o com outros.
Cada um de nó s é uma combinaçã o ú nica de pontos
fortes e fracos.
Nã o existe ideal terreno com o qual podemos com precisã o
avaliarmos a nó s mesmos; e se existisse a comparaçã o seria uma
aventura de auto sabotagem.
COMPETIÇAO
Se nos comparamos com outros eventualmente competiremos
com eles. Quando competimos de maneiras nã o saudá veis, fabricamos
cená rios nos quais esperamos criar novas fontes de aprovaçã o. O que
na verdade tentamos fazer é aliviar a dor das comparaçõ es
desconfortá veis que aparentemente atraı́mos.
Esta competiçã o nem sempre é declarada; muitas vezes ela
provoca comportamentos que parecem desconectados para outras
pessoas. A compra de “brinquedos” caros pode cair nesta secreta
categoria de competiçã o. Quase sem perceber, nos sentimos compelidos
a fazer compras desnecessá rias ou extravagantes. Estas podem ser
tentativas inconscientes para nivelar o campo de atuaçã o com relaçã o
à s comparaçõ es desfavorá veis que abrigamos.
Por exemplo, se você crê que a vida de Jeanine é mais empolgante
ou satisfató ria que a sua talvez encontre maneiras para superá -la. As
açõ es que você toma talvez pareçam desconexas a Jeanine, contudo
servem para elevar ou in lar sua autoestima para que ela possa ser
comparada mais favoravelmente com a igura mental dela. Talvez você
compre determinado carro ou até considere cirurgia plá stica. Estas
competiçõ es nã o saudá veis revelam seus julgamentos de valor sobre
Jeanine e mais importante, sobre você mesmo. (Embora a competiçã o
que estamos falando aqui nã o seja uma variedade de esportes, é
possı́vel usar esportes como uma ferramenta de competiçõ es nã o
saudá veis).
SARCASMO
Sarcasmo é um contraste para a ira. Quando somos sarcá sticos
revelamos desdé m para com outra pessoa, organizaçã o ou situaçã o.
Este desdé m é um julgamento de valor. Atravé s do sarcasmo podemos
expressar nossa ira e outras emoçõ es negativas sem ser transparentes e
abertos ao alvo de nossos comentá rios. Em vez de fazer uma
observaçã o de forma direta, introduzimo-la com certa atitude ou
mesmo humor. Isso desarma os outros; é inesperado, envia mensagens
mú ltiplas e com frequê ncia camu la nossa intençã o. També m busca
in ligir uma medida de dor, desse modo revelando a crença de que a
vı́tima de nosso sarcasmo está merecendo ser machucada.
LEITURA DE MENTE
Esta leitura de mente que estou falando nã o tem nada a ver com o
que os mé diuns dizem fazer. Em vez de ler, de fato, os pensamentos de
algué m, tem mais a ver com ler dentro dos pensamentos de algué m com
base em suas pró prias percepçõ es, inseguranças ou pontos cegos
emocionais. Esta é uma forma de julgamento de valor com base em
suposiçõ es falhas do que você acha que está na mente do outro. Muitas
vezes, atribui-se aos outros os pensamentos que você entreté m (veja
projeção, abaixo). Como todos os julgamentos de valor, este é
independente; em outras palavras, nã o é baseado na verdade.
SUPOSIÇAO
Supor é criar e aceitar como verdade um cená rio que é baseado
em informaçã o limitada, parcial ou falha. Portanto, nossas suposiçõ es
sobre pessoas e situaçõ es nã o sã o con iá veis. Julgamos os pensamentos
e valores das pessoas e as maneiras que esperamos que elas reajam em
variadas circunstâ ncias. Com frequê ncia fazemos suposiçõ es sobre seus
comportamentos (principalmente para conosco) e sobre seus talentos
(ou falta deles). Por causa das nossas suposiçõ es enganosas, muitas
vezes somos surpreendidos pelos seus sucessos e fracassos, escolhas e
açõ es, e até mesmo seus sentimentos acerca de nó s.
ESTRESSE RELACIONAL
Você conhece algué m que tem uma tendê ncia estranha de gerar
tensã o? Algumas pessoas parecem ser propensas a di iculdades de
relacionamento crô nicas, independente do ambiente ou das pessoas
com quem interagem. Tais padrõ es de fricçã o recorrentes em
interaçõ es pessoais ou pro issionais sã o indicadores de julgamento de
valor contı́nuo. O estresse relacional pode ser baseado em apreensõ es
acerca de autovalor e de valores que outros colocam sobre seus
relacionamentos conosco. O estresse relacional pode resultar do medo
de fracasso relacional (a suposiçã o de que nossos relacionamentos
estã o condenados ao fracasso). Em vez de sermos “vitimados” pela
deserçã o ou abandono, escolhemos inconscientemente terminar os
relacionamentos em nossos termos; nó s os sabotamos e evitamos
resultados que estejam fora de nosso controle.
PROJEÇAO
Este é um mecanismo de autodefesa poderoso pelo qual
projetamos nossos pensamentos indesejados, motivos, desejos,
sentimentos e outros aspectos do eu em outros, lhes atribuindo o que
está escondido dentro de nó s. E um esforço inconsciente de negar as
caracterı́sticas do eu que percebemos ser ameaçadoras. A projeçã o nos
capacita a evitar as emoçõ es difı́ceis que estas caracterı́sticas
apresentariam se as reconhecê ssemos. A projeçã o com frequê ncia está
em atuaçã o quando prejulgamos pessoas ou situaçõ es, fazendo
suposiçõ es ou engajando em leitura de mente.
ROTULO
Este indicador de julgamento de valor categoriza outros conforme
padrõ es arbitrá rios. Rotulamos indivı́duos e grupos (religiõ es, partidos
polı́ticos, raças e culturas) que nã o “estã o à altura” de nossas
estimativas. Somos mais inclinados a rotular outros quando nó s
mesmos nã o sentimos a irmaçã o. Ao diminuı́-los, arti icial e
temporariamente in lamos a autoimagem. Este alı́vio momentâ neo tem
um alto custo: ró tulos sã o palavras e, porque palavras criam
sentimentos, elas podem causar danos. Quando rotulamos outros,
estamos publicando julgamento de valor contra eles.
TABELA 16
JULGAMENTOS E PARTIDARISMO
PERDÃO É...
PERDÃO É UM PROCESSO
Verificação de Perdão
Perdã o nã o é um sentimento, mas uma
escolha e um estilo de vida. Considere uma
experiê ncia em sua vida na qual
experimentou compaixã o pelo seu ofensor
após ter feito a escolha de perdoar.
Lucas 15:17.
REVELE SEU DESTINO
ABRAÇAR A CRISE
Como mencionado anteriormente, é onde começa seu
envolvimento. Quando a crise de signi icado se apresenta, você pode
escolher abraçá -la ou correr dela. E desnecessá rio dizer que, se você
escolher o ú ltimo, enfrentará os desa ios e problemas depois, de uma
forma ou de outra; e irá acumular mais assuntos pendentes nesse
ı́nterim.
ATIVAR O PROCESSO
Abraçar a crise é produtivo e enriquecedor. Quando você abraça a
crise, automaticamente ativa o processo projetado para cumprir algo
signi icante em sua vida. No instante em que o io do processo é
ativado, o reló gio começa a correr. O processo foi desencadeado, o
destino está se revelando e outro nı́vel de compromisso é exigido.
IDENTIFICAR O PROCESSO
Uma vez que o processo é ativado, você é capaz de identi icá -lo de
forma consciente e dar signi icado a experiê ncia. Isto nã o é a mesma
coisa que assistir o que acontece; identi icaçã o envolve buscar
ativamente entender o que está acontecendo. Até que seu desejo de
entender se torne uma decisã o para fazer, você é um espectador em vez
de participante ativo na sua revelaçã o de destino.
RECONHECER O PROCESSO
O processo é dinâ mico. Uma vez que você identi ica o processo,
pode reconhecê -lo. Está pronto para abrir espaço para ele, pegando seu
ritmo, aprecia o movimento para frente que ele dá e discerne os
benefı́cios que podem resultar.
DOMINAR O PROCESSO
Enquanto você se move atravé s do processo, aprende sobre ele. As
incertezas se tornam territó rios conquistados. O lugar de inquietaçã o
se torna em uma placa de Petri de possibilidade. O medo dá lugar a
ferocidade de desejo cheio de propó sito. Os esforços se tornam mais
direcionados. Pensamentos sã o focados no lugar certo, na hora certa,
pelos os motivos certos. Ao mover-se pelo processo você começa a
dominá -lo.
Quando você entende o processo a luz de seu propó sito e
conscientemente se engaja nele, o domı́nio é assegurado — e destino se
revela.
TABELA 18
Verificação do Segredo 1
Identi ique qualquer crise e processo que
esteja atualmente experimentando. Baseado
nos passos descritos acima localize onde você
está no processo.
SEGREDO 2 - NEM A CRISE NEM O PROCESSO SÃO
ALEATÓRIOS
O PROCESSO REFINA
Verificação do Segredo 2
Considere algumas das mais
memorá veis, contudo aparentemente
aleató rias experiê ncias da sua vida. Ao
examiná -las a partir da posiçã o estraté gica
atual, pode identi icar uma “linha” de destino
amarrando-as juntas? Explique.
Enquanto estuda os sete segredos, mantenha seu diá rio por perto.
Anote os pensamentos que venham à mente, mesmo os que parecem
sem importâ ncia ou sem relaçã o com o tó pico do momento.
Comprometa-se a ser um fazedor de signi icado onde estes
pensamentos sejam a preocupaçã o.
Todos os dias você progride. Cada passo pode ser frutífero. No entanto, lá
se estenderá diante de você um caminho sempre crescente, sempre
ascendente e cada vez melhor. Você sabe que nunca chegará ao fim da
jornada. Mas isso, longe de ser desanimador, só aumenta a alegria e a
glória da subida.
Choro
Tristeza
Suspiro
Anseio
Verificação do Segredo 3
Considere á reas na sua vida em que
demonstrou um sentido de quebrantamento.
Existem outras á reas nas quais você sente que o
está resistindo?
SEGREDO 4 - SINCRONISMO MARCA SUA MARCHA EM
DIREÇÃO AO DESTINO
Ansiedade em Ação
“Ansiedade é um “fundir” de sentimentos,
memó rias, pensamentos e especulaçõ es que
estã o tã o emaranhadas que nã o queremos tirar
tempo para separá -los”.5 Deixada por resolver,
a ansiedade produz e agrava o sentimento de
estar “preso”, emocionalmente e de outras
maneiras.
MOMENTO KAIROS
O quarto segredo de revelaçã o de destino é reconhecido e
livremente experimentado uma vez que você abraça os trê s primeiros
segredos. Você já compreendeu o fato de que destino revelado é o
produto de crise e processo. E conhecedor do fato que nem crise nem
processo ou qualquer outro aspecto de destino revelado ocorre
aleatoriamente. Esta consciê ncia te faz dar atençã o e apropriada
consideraçã o a suas experiê ncias. Porque você entende que suas
profundezas interiores devem ser processadas para que experimente
progresso autê ntico, irme, você tem um coraçã o aberto e capaz de
interagir com o processo em que está e a receber dele.
O sincronismo é desencadeado quando você abraça os segredos.
No entanto, isso acontece com frequê ncia nos momentos de maiores
frustraçõ es e desesperos. Quando você está no limite (e no limite de si
mesmo) e quase desistindo... quando seus recursos estã o esgotados
junto com seu entendimento — ai é que o sincronismo dá um pontapé
em alta velocidade. Este fenô meno está relacionado com o
quebrantamento e abertura que ele cria.
Exatamente quando você já fez tudo que pode e sabe fazer, outra
peça do quebra cabeça do seu destino se encaixa, miraculosamente!
TABELA 23
Verificação do Segredo 4
Descreva sua mais recente experiê ncia
de sincronismo. O que ela proporcionou?
EFEITOS KAIROS
http://www.quotationspage.com/quote/2755.html.
“Synchronous,” Merriam-Webster Online, Merriam-Webster Online
Dictionary (2009),
http://www.merriamwebster.com/dictionary/synchronous (acessado em 23
de agosto de 2009).
Babylon Translation @ a click, s.v., “crisis,”
http://www.babylon.com/define/105/Greek-Dictionary.html (acessado em
7 de agosto de 2009).
James Strong, The Comprehensive Concordance of the Bible Together
With Dictionaries of the Hebrew and Greek Words of the Original With
References to the English Words (Iowa Falls: World Bible Publishers),
s.v. “kairos.”
Ibid.
Dr. Mark Chironna, Stepping Into Greatness (Lake Mary, FL: Charisma
House, 1999), 103.
REVELE SEU DESTINO
— Marcel Proust
SEU CODIGO DE DESTINO ESTA lá o tempo todo. Uma vez que
você o descobre ele chama sua atençã o. Enfoca sua visã o de maneiras
novas; você poderia dizer que te dá “novos olhos”, uma lente de destino
que vê o mundo de uma maneira nova e convidativa.
Com estas lentes irmes no lugar, as “apostas antigas” estã o fora:
os limites em seu potencial sã o levantados; suposiçõ es com base no
medo sã o desmanteladas; seus sonhos sã o tirados da prateleira e o pó
sacudido.
Enquanto você entende e aplica os segredos restantes, sua vida
será infundida com novo vigor — nã o uma luta incessante para fazer
sua vida funcionar, mas uma energia irrefreá vel que é alimentada por
saber quem você realmente é e por que está aqui.
SEGREDO 5 - SUA TRAJETÓRIA DE DESTINO SE TORNA
EVIDENTE
Seja qual for a maneira que seu destino se revele, você chegará a
um lugar de autoaceitaçã o que te liberta para estar a vontade sendo
você mesmo. Você nã o mais será conduzido a competir ou criar falsas
impressõ es. Pelo contrá rio, entra em sintonia com seu propó sito e
desenvolve um conhecimento profundo do seu chamado. Tem o coraçã o
aberto o su iciente para crescer, todavia seguro o bastante para dizer:
“Sou feliz sendo eu mesmo. E para isso que nasci”.
Este conhecimento profundo do seu chamado te capacita a servir
a vida como ela é apresentada a você . Julgamentos de valores
distorcidos sã o colocados de lado; você é capaz de aceitar as pessoas e
situaçõ es como sã o, sem a necessidade de controlar ou con igurar a
vida para satisfazer suas especi icaçõ es subjetivas. Você serve a vida
enquanto ela se revela, a partir de uma paz e realizaçã o interior. Você
nã o vacila quando uma bola curva vem na sua direçã o. Ao contrá rio, faz
ajustes e gira com esforço. Percebe que cada arremesso é uma
oportunidade para bater na bola. Nã o deixa as oportunidades
passarem.
Sua abordagem com seu trabalho será orgâ nica, em vez de
inventada. Se você é um roteirista, irá escrever porque está absorvido
por seu chamado e nã o escrever um script em particular para “fazer
sucesso”. Para os que se enfocam no ú ltimo é preciso uma mudança
fundamental. A mentalidade de “vencedor” seria: “Se continuar
escrevendo e melhorando em meu ofı́cio, as pessoas que podem
conduzir minha obra ao pleno lorescimento irã o bater a minha porta!”
Quando você estiver pronto, as pessoas e oportunidades certas se
mostrarã o. Portanto, relaxe; continue andando na sua trajetó ria
evidente e continue fazendo o que nasceu para fazer!
TABELA 24
Verificação do Segredo 5
Você se identi ica com o pianista que
descobriu um teclado eletrô nico quando era
adolescente ou o jovem rico que tinha acesso ao
instrumento perfeito quando era criança? Qual
é o “hino” que você “canta” como resultado e,
este hino está sujeito a mudar?
SEGREDO 6
Com uma trajetó ria só lida debaixo de seus pé s, você pode ver o
futuro se revelar diante de seus olhos. Os segredos de destino que antes
estavam escondidos em seu coraçã o estã o sendo manifestos em sua
conduta e resultados. Enquanto o retrato da sua vida ica cada vez mais
claro, sua inteligê ncia intuitiva ica em sintonia mais ina. Ela se move
para frente e ica mais digna de con iança. Você ganha con iança para
“seguir seus instintos” e gastar menos tempo se equivocando e fazendo
suposiçõ es.
Você intercepta com agilidade hinos e açõ es contraproducentes
antes que produzam revé s. Portanto, passa menos tempo em retrocesso
emocional. Seu ponto inicial cognitivo em determinada situaçã o nã o
está enterrado debaixo de uma carga de resı́duos inconscientes. Ao
contrá rio, você sabe onde se posiciona e se move adiante desimpedido.
Rapidamente detecta violaçõ es na consciê ncia e com habilidade
tem intuiçã o de brechas entre essa consciê ncia e o que quer que queira
emergir alé m dela. Este “novo negó cio” pode incluir revelaçã o,
entendimento, aptidõ es nã o reconhecidas e desejos de destino que
estavam anteriormente escondidos em pontos cegos.
Por estar vivendo de forma totalmente consciente, você se torna
autofacilitador. Sem perceber, você se posiciona de forma intuitiva para
que coincidê ncias signi icativas ocorram. Encontra-se no lugar certo, na
hora certa, com as pessoas certas. Portas se escancaram em tempos
oportunos, precisamente quando você está pronto para passar por elas.
Você atravessa cada novo limiar bem preparado e cheio de gratidã o.
Isso é o que chamo de lugar de permissão. E o ambiente no qual
você se move mais alé m do fazer o que poderia fazer na vida e entra no
que você faria tendo a oportunidade. Este lugar ideal nã o está na sua
cabeça ou alé m da sua capacidade; você nasceu com o potencial para
atuar nele.
Do lugar de permissã o, é mais fá cil ver a conexã o das
circunstâ ncias e experiê ncias da sua vida. Você reconhece o terreno
fé rtil no qual foi colocado e atua, na maioria das vezes, desimpedido na
expressã o da sua pessoa completa. Seu dom encontra o meio social no
qual pode lorescer. Portanto, seus sonhos podem ser concretizados.
O lugar de permissã o gera um sentido de realizaçã o que
enriquece sua vida e traz realizaçã o a outros. Você nã o está mais
servindo a mentalidade egoı́sta de o que ganho com isso. Neste lugar
fé rtil, aberto, seus esforços estã o focados em um propó sito mais nobre,
mais elevado do que uma busca de soma zero para icar por cima. A
abordagem orgâ nica a seu trabalho descrita no segredo 5 alcança sua
expressã o mais plena no lugar de permissã o.
TABELA 25
Verificação do Segredo 6
Aplique as caracterı́sticas do Segredo 6 a
natureza especı́ ica de sua trajetó ria de destino.
Como poderia o coraçã o aberto descrito no
Segredo 5 interagir com o ambiente fé rtil,
aberto do lugar de permissã o para produzir os
resultados que você deseja
SEGREDO 7 - VOCÊ SE CONECTA SIMBIOTICAMENTE COM
OUTRAS PESSOAS SIGNIFICATIVAS
TABELA 26
Verificação do Segredo 7
Quem sã o os jogadores em seu campo de
sonhos invisı́vel? Como eles tem contribuı́do
para sua revelaçã o de destino até agora?
— Joseph Campbell