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DE APRENDIZAGEM
AULA 3
1. Cuidado na nomenclatura;
2. A corrente psicanalítica e as dificuldades de aprendizagem no Brasil;
3. Os distúrbios específicos da aprendizagem e a leitura;
4. Os transtornos específicos da aprendizagem: matemática;
5. As dificuldades de aprendizagem e sua interface social.
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Ora se priorizou a carga genética, por acreditar que seu desempenho e
comportamento já estavam determinados desde o seu nascimento, ora se
privilegiou a influência do meio, por se acreditar que as experiências vividas no
meio em que a criança está inserida seriam determinantes para seu processo de
desenvolvimento e aprendizagem.
Nascemos, sim, com um aparato orgânico, biológico para a
aprendizagem. O meio, certamente, tem grande influência na constituição de
nossa personalidade, entretanto é importante clarificar que não existe fator
determinante para nosso comportamento e aprendizagem. De acordo com o
Dicionário Aurélio, o vocábulo determinar, entre outros significados, indica
“delimitar, fixar, definir, precisar” (Ferreira, 2008, p. 314). Com base nessas
definições, não há dúvidas de que não existe nenhum fator que determine a
aprendizagem, porém a articulação de todos os fatores que envolvem o indivíduo
(internos e externos) e a intervenção pedagógica que contemple a
sistematização dos conteúdos historicamente acumulados pela humanidade
auxiliarão nos processos de ensino, levando o indivíduo à aprendizagem.
Muitas vezes ouvimos referência às dificuldades, distúrbios e transtornos
de aprendizagem como sendo a mesma incidência. Embora os autores não
tenham consenso a respeito dessas terminologias, há autores que buscam a
separação entre o que seria denominado problema, dificuldade ou distúrbio de
aprendizagem. As condições intrínsecas, indicadoras dos distúrbios de
aprendizagem, ou as condições extrínsecas, via de regra as dificuldades de
aprendizagem, diferenciam os problemas de aprendizagem (Ciasca, 2003).
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1.2 Distúrbios de aprendizagem
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TEMA 2 – A RELAÇÃO DA CORRENTE PSICANALÍTICA COM AS
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
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necessidades; o ego, instância diferenciada do Id, servindo como intermediário
entre desejo e realidade; e o superego é responsável pelos valores morais e
intenalização das normas (Freud, 2011).
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Apesar de a interação com o grupo social auxiliar no processo de
aquisição da linguagem, a intervenção pedagógica por meio de atividades
direcionadas auxiliarão no desenvolvimento e aperfeiçoamento da leitura e da
escrita (Santos; Navas, 2002, p. 220).
3.2.1 Dislexia
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habilidades acadêmicas comprometidas, devido à importância da leitura para as
demais aprendizagens.
A Associação Brasileira de Dislexia (ABD) caracteriza a dislexia pela
dificuldade apresentada no reconhecimento de letras, números e no processo
de alfabetização de forma geral, sendo a maior dificuldade do disléxico a
aquisição da fala e o reconhecimento dos números, letras, símbolos, ordenação
de palavras, bem como no reconhecimento e leitura de palavras longas. O
quadro da dislexia também traz alguns embaraços cognitivos, como dificuldades
na memorização de sequências e na organização espaço-temporal, incluindo a
distinção entre direita e esquerda.
A dislexia é um distúrbio com o qual o indivíduo precisará trabalhar ao
longo de sua vida e cujos sintomas são amenizados por meio de um tratamento
com uma equipe multidisciplinar: fonoaudiólogo, psicopedagogo, pedagogo,
psicólogo, entre outros.
3.2.2 Disgrafia
3.2.3 Disortografia
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TEMA 4 – OS DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM RELACIONADOS ÀS
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS
4.1 Acalculia
4.2 Discalculia
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Dificuldade em lidar com cálculos, numerais e quantidade,
prejudicando as atividades da vida diária, que envolvem estas
habilidades e conceitos. De acordo com o DSM-IV, em indivíduos com
transtorno da Matemática, a capacidade para a realização de
operações aritméticas cálculo e raciocínio matemático encontra-se
substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica,
capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo. (Glat;
Fernandes, 2005, p. 70)
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5.1 Dificuldades e distúrbios de aprendizagem: a importância do
diagnóstico
A escola, como não se sente responsável por condições que são alheias
a ela, permite-se transferir a responsabilidade da não aprendizagem para causas
externas. Considerando que ela tem apresentado apertos para dar conta de
alunos ditos “normais”, é ainda mais um desafio incluir os alunos que apresentam
dificuldades específicas de aprendizagem.
A escola inclusiva sugere uma educação de qualidade para todos,
reconhecendo a diversidade presente na sociedade e buscando adaptar-se às
singularidades de seus alunos. Portanto, essa escola proporciona condições de
dar suporte aos alunos que apresentam dificuldades no processo de
aprendizagem.
Sendo assim, a escola precisa organizar-se para ter as condições
propícias à aprendizagem de todos. Isso só será possível se a escola fizer uma
revisão de sua gestão e do que é estabelecido em seu projeto político-
pedagógico, além de condições de trabalho e salários dos educadores. Assim, é
preciso ressignificar todo o conceito de aprendizagem, como também o papel de
educadores e demais envolvidos no processo em uma sociedade inclusiva.
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NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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_____. O futuro de uma ilusão. In: _____. Edição standard brasileira das obras
psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996b, v.
21.
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