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República Velha: Olavo Bilac e o nacionalismo

Introdução ( parte 1)

(Angelita)Literatura infantil européia iniciou-se em torno do século XVIII, em 1697, enquanto


a literatura infantil brasileira surgiu de maneira mais expressiva somente no século
XX.
(Flavio)Durante o século XIX foi aos poucos sendo estabelecidas condições para a criação
de uma estrutura capaz de produzir e circular literatura no Brasil após a vinda da corte
portuguesa para o Brasil quando em 1808 iniciou oficialmente as atividades editoriais no
Brasil com a implantação da Imprensa Régia, sendo que de início essa imprensa se
ocupava de adaptar e traduzir títulos vindos de Europa.

3.1 República e abolição no limiar de um novo tempo ( parte 2)

(Angelita: Resumo) A literatura para a infância inicia-se por volta dos tempos da
proclamação da República, em meio a mudança de governo, passando de Império a
República, que trazia consigo a imagem de modernização. A mão de obra escrava já não
era mais financeiramente benéfica e a exportação de café vigorava, nesta época
espelhavam-se nos países industrializados e desejava-se a criação de um mercado
interno.Levando ao povoamento das cidades, pois abriram-se bancos, postos de trabalho
público, movimentos ferroviários e portuários, entre outros. Enquanto isso, os jovens
frequentavam as raras escolas superiores em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.
A urbanização acelerada surge a literatura infantil entre o fim do século XIX e o começo do
XX, uma vez que diferentes públicos vão se constituindo com as massas urbanas
consumidoras dos produtos industrializados, com isso em 1905, surge a revista infantil “O
Tico-Tico”.
Citação:
“Sendo, no entanto, os livros infantis e os escolares os que mais de perto nos
interessam, cabe justificar a aproximação entre eles, acrescentando que, para a
transformação de uma sociedade rural em urbana, a escola exerce um papel
fundamental. Como é à instituição escolar que as sociedades modernas confiam a
iniciação da infância tanto em seus valores ideológicos, quanto nas habilidades,
técnicas e conhecimentos necessários inclusive à produção de bens culturais, é
entre os séculos XIX e XX que se abre espaço, nas letras brasileiras, para um tipo
de produção didática e literária dirigida em particular ao público infantil.” p.23

3.2 Belle Époque à brasileira ( parte 3)


Definição de Belle Époque - É o período histórico centrado na história da Europa que vai do
final da Guerra Franco-Prussiana em 1971 até o início da 1ª Guerra Mundial em 1914.
Foi um longo período sem grandes conflitos armados entre as nações imperialistas que
permitiu uma acentuada mudança no comportamento da sociedade da época e trouxe
profundas mudanças no campo das artes e ciências, tendo como consequência mudanças
muito profundas na maneira como as pessoas vivem e o seu dia a dia.
Foi considerada a época de ouro da beleza, paz e a inovação científica principalmente entre
os países da Europa.
Nesse período houve o surgimento de novos movimentos artísticos que romperam
definitivamente com os padrões impostos até então como o Impressionismo, Pós-
impressionismo (que deu origem ao expressionismo, fauvismo, cubismo, dadaísmo e
surrealismo), Pontilhismo e Art Nouveau.
Na música se destacaram compositores como Franz Liszt (1811-1886), Johannes Brahms
(1833-1897), Giuseppe Verdi (1813-1901), Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1918), Edvard
Grieg (1843-1907), Gustav Mahler (1860-1911), Claude Debussy (1862-1918), Giacomo
Puccini (1858-1924) e Richard Wagner (1864-1949).
Durante essa época muitos avanços tecnológicos ocorreram como a invenção do telefone, o
telégrafo sem fio, o cinema, a bicicleta, o automóvel e o avião. Também houve um forte
êxodo rural nas grandes, fazendo com que nas cidades fosse desenvolvido toda uma
cultura e indústria de divertimento.
Em território nacional esse período se deu principalmente nos grandes centros econômicos
da época, como o Rio de Janeiro, Recife, Salvador, São Paulo, Belém e Manaus.
No Brasil os nomes mais lembrados dessa época na música foram de Carlos Gomes (1836-
1896), Ernesto Nazareth (1863-1934) e Chiquinha Gonzaga (1847-1935).
Entre os principais pintores da época estão Pedro Américo (1843-1915),Henrique
Bernardelli (1858-1936), Belmiro de Almeida (1858-1935), Felix Bernardelli (1866-1905),
Almeida Junior (1850-1899), Augusto Luis de Freitas (1869-1912) e Vitor Meirelles (1832-
1903).
Carol “Até a chegada de D. João VI, em 1808, o suporte editorial (e até mesmo tipográfico)
necessário para o assentamento de um sistema literário era, mais do que precário,
inexistente.” (Pág 24)
(Flavio)Vários fatores viabilizaram a configuração de uma literatura brasileira à partir do final
do século XIX, pelo fato de haver demandado um tempo considerável desde a chegada
oficial da imprensa em território brasileiro até a devida estruturação de tipografias, livrarias e
editoras pelo Brasil, sendo que nessa época ainda era possível encontrar essas estruturas
apenas nos grandes centros urbanos que vinham crescendo e se desenvolvendo
rapidamente.
Na segunda metade do século XIX já circulavam nesses centros folhetins de romance e
críticas literárias com produções de famosos escritores da época como Olavo Bilac e
Machado de Assis, sendo os poemas do primeiro muito bem aceitos pelo público leitor da
época que se identificavam com a sentimentalidade e emotividade contidas em suas obras.
Aos poucos a prosa começou a se deslocar dos romances açucarados para temas mais
abrangentes como o submundo das cidades, as periferias e ambiente populares,
desprovidos de elegância, além de mostrar outros brasis além daqueles mostrados até
então.
A modernização das cidades, impostas de cima para baixo por uma elite que nunca mostrou
muito interesse em encarar as contradições sociais dessa modernização e muito menos em
resolvê-las, apenas se contentando com a sua invisibilidade serviu de matéria prima para
essa produção da literatura brasileira.
Essa mudança aos poucos foi sendo transferida com a preocupação com o material que as
crianças consumiam em termos de literatura.
Com a falta de material voltado para a infância dentro da produção infantil, começa a ficar
patente a importância do hábito de leitura para a formação do cidadão, ao que se seguiram
várias manifestações de apelo para que seja realizada uma produção nacional de literatura
infantil para satisfazer a esse fim.
A partir desse momento vários intelectuais, jornalistas e professores, começaram sua tarefa
de promover a produção de literatura infantil pensada para ser utilizada em sala de aula, o
que incentivou um crescente nicho de produção literária que tinha destino certo em escolas,
viabilizando um caminho profissionalizante para o escritor.

“Além de o modelo econômico deste Brasil republicano favorecer o aparecimento de um


contingente urbano virtualmente consumidor de bens culturais, é preciso não esquecer a
grande importância — para a literatura infantil — que o saber passa a deter no novo modelo
social que começa a se impor. Assim, também as campanhas pela instrução, pela
alfabetização e pela escola davam retaguarda e prestígio aos esforços de dotar o Brasil de
uma literatura infantil nacional.” (26)

3.3 A nacionalização da literatura infantil ( parte 4)


(MURILO) Os livros até então que chegaram ao Brasil, eram edições portuguesas de contos
europeus e se distanciavam muito da temática e do idioma tal qual era conhecido pelos
pequenos leitores brasileiros. Com isso, crescia as discussões para a criação de uma
literatura infantil brasileira e a partir daí foram sendo criados programas de nacionalização
da literatura européia para crianças. O primeiro, Figueiredo Pimentel, que inaugurou a
coleção Biblioteca Infantil Quaresma, introduzindo Perrault, Grimm e Andersen que eram
apenas traduções dos mesmos contos europeus para o português tal qual é falado no
Brasil.
3.4 O nacionalismo na literatura infantil
3.4.1 As imagens do Brasil ( parte 5)
(EMILY) Nos livros de literatura infantis da época vinham carregados de um apelo ao
patriotismo, um projeto educativo e ideológico de nação brasileira moderna.
Traduções e inspirações dos livros italianos Le tour de la france par deux garçons 1877 na
Europa que inspirou um livro brasileiro em 1910 Através do Brasil, e Cuore de 1886.
Lições de civismo, patriotismo e brasilidade
Histórias da nossa terra 1907 por Júlia Lopes de Almeida
Missão educativa e moralista nos livros.
1904 Contos Pátrios de Olavo Bilac e Coelho Neto

3.4.2 A paisagem brasileira: ( parte 6)


(ISADORA)
3.5 O modelo da língua nacional ( parte 7)
(EMILY) Preocupação por escrever a língua brasileira de modo correto, preocupação
perfeccionista da língua.
Reescrever as obras com a linguagem adequada, não a fala realista.
Arte pela arte vs mercado escolar
permanece até hoje.
(CLEBER) Durante esse período a preocupação com a maneira correta de se escrever era
muito grande, visto que a língua era utilizada como um símbolo da pátria, algo a se orgulhar
e seguir como norma.
Grande autores deste período se encarregaram de "corrigir" e fazer com que a língua
utilizada nestas obras fosse a mais correta possível, assim formatando a linguagem e
também facilitando a compreensão por parte dos leitores.
A exposição oral :
https://drive.google.com/file/d/1DeOzxaXD_Dywgbj5CltqraCk_ikwSZeT/view

PRIMEIRO INTEGRANTE - EMILY


Fase de abertura - contato com o auditório, saudação, apresentação do grupo
Introdução do tema - etapa de apresentação e delimitação do assunto
Parte 1 - 3. Na República Velha, a formação de um gênero novo
Parte 2 - 3.1 — República e Abolição no limiar de um novo tempo

SEGUNDO INTEGRANTE - FERNANDA


A apresentação do plano - apresentar a divisão do textos e suas partes
Parte 4 - 3.3 — A nacionalização da literatura infantil
Parte 7 - 3.4.2 — A paisagem brasileira

TERCEIRO E QUARTO INTEGRANTES - FLÁVIO E MURILO


Parte 3 - 3.2 — Belle Époque à brasileira

QUINTO, SEXTO E SÉTIMO INTEGRANTES - iSADORA, CAROL E ANGELITA


Parte 5 - 3.4 — O nacionalismo na literatura infantil
Parte 6 - 3.4.1 — As imagens do Brasil

OITAVO INTEGRANTE - CLEBER


Parte 8 - 3.5 — O modelo da língua nacional

O desenvolvimento e o encadeamento de diferentes temas - Todos, divisão acima

NONO INTEGRANTE - VITÓRIA


Recapitulação e síntese - retomar os pontos importantes da exposição
Conclusão- transmitir a mensagem final
encerramento - agradecimento ao auditório perguntas

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