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Fundamentos de Ações Preventivas em Saúde

Carga Horária Semestral: 30 horas

I - Ementa

Promover a reflexão da gestão em serviço de saúde a respeito da


coletividade e dos papeis desempenhados pelos profissionais na
identificação de necessidades na saúde coletiva.

II - Objetivos Gerais

Conhecer os mecanismos de fiscalização e controle da qualidade.


Discorrer sobre os problemas de saúde pública no Brasil, incluindo os
relacionados ao meio ambiente que interferem no processo saúde-
doença tanto individual como coletivamente.

III - Objetivos Específicos

(1) Analisar a situação de saúde das populações.

(2) Compreender: Defesa e proteção da saúde

(3) Informações sobre o perfil de morbidade e mortalidade.

IV - Competências

Fornecer conhecimentos teóricos sobre ações preventivas em saúde


para construir um espírito crítico sobre os elementos da saúde pública e
dessa forma analisar através de uma visão epidemiológica o
esclarecimento de causas de diferentes doenças; desenvolver
habilidades intelectuais para analisar a história natural das doenças e os
níveis de prevenção; entende as evidências que mostram que na Saúde
Pública, a Atenção Básica tem capacidade para responder grande parte
das necessidades em saúde, realizando serviços preventivos, curativos,
reabilitadores de fisioterapia e de promoção da saúde, integrando os
cuidados quando existe mais de um problema, lidando com o contexto de
vida dos clientes/pacientes e usuários e influenciando as respostas
desses indivíduos a seus problemas de saúde; incentiva a busca
atualizada e permanente sobre Saúde Pública e suas ações preventivas
e desenvolve a capacidade de reflexão e de agir com desenvoltura
quando da necessidade de atuar no coletivo de algum território no âmbito
da Saúde Pública; respeita os princípios bioéticos preconizados pela
Bioética como: autonomia, beneficência e não-maleficência do
cliente/paciente/usuário de decidir sobre suas próprias escolhas com
relação à saúde; ensina na prática como se dá um conjunto de ações de
saúde nos âmbitos individual e coletivo, que abrangem a promoção e a
proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento,
a reabilitação e a manutenção da saúde na Saúde Pública; utiliza todo o
conhecimento teórico aprendido na disciplina, voltada para a Fisioterapia,
para produzir práticas de Saúde baseadas em evidências.

V - Conteúdo Programático

1. A Medida da Saúde Coletiva:

1.1 História natural da doença (período pré-patogênico e patogênico) e


níveis de prevenção (primária, secundária e terciária).

1.2 Epidemiologia geral das doenças transmissíveis: o processo de


transmissão; características dos agentes infecciosos e suas relações
com o hospedeiro; fontes de infecção/infestação; portas de entrada e
vias de eliminação.

1.3 Processo epidêmico: endemia, epidemia e pandemia. Aspectos


diferenciais dos níveis de intervenção.

1.4 Prevenção das doenças transmissíveis. Medidas referentes à fonte


de infecção, às vias de transmissão e ao hospedeiro.

1.5 Conceitos e tipos de imunidade.

2. Sistema de informações em Saúde:

2.1 Levantamentos, fontes de dados demográficos e de morbidade.


Importância no diagnóstico de saúde da coletividade.

2.2 Registros dos eventos vitais: nascimentos e óbitos: documentos e


fluxos.
2.3 Classificação Internacional de Doenças.

2.4 Principais índices, proporções e coeficientes relacionados ao nível de


saúde da população (globais e específicos).

2.5 Indicadores de saúde.

VI - Estratégia de Trabalho

As aulas são predominantemente expositivas apoiadas nas


diretrizes do plano de ensino. O desenvolvimento dos conceitos
e conteúdos ocorre com apoio do material de leitura, exercícios, textos
complementares, discussões, chat e ou fórum. Para estimular e orientar
os alunos, o docente da disciplina conta com a participação do tutor
presencial e a distância. Com o objetivo de aprofundar o conteúdo
programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo, palestras,
que permitam aos alunos compreenderem na prática a teoria
apresentada.

VII – Avaliação

A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e


leva em conta todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:

• acompanhamento de frequência;

• acompanhamento de nota;

• desenvolvimento de exercícios e atividades;

• trabalhos individuais ou em grupo;

• estudos disciplinares;

• atividades complementares.

A avaliação presencial completa este processo. Ela é feita no polo de


apoio presencial no qual o aluno está matriculado, seguindo o calendário
acadêmico.
Estimula-se a autoavaliação, por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua
evolução e rendimento escolar, possibilitando, ainda, a oportunidade de
melhoria contínua por meio da revisão e feedback.

VIII – Bibliografia

Básica

BARBOSA, L. G. Fisioterapia Preventiva nos Distúrbios


Osteomusculares Relacionado ao Trabalho: DORTs: A Fisioterapia do
Trabalho Aplicada. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan: 2013.

BERNARDI, D. F. Fisioterapia Preventiva em Foco. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2010.

DELIBERATO, P. C. P. Fisioterapia Preventiva: Fundamentos e


aplicações. Barueri: Manole, 2002.

Complementar

GRANDJEAN, E.; KROEMER, K. Manual de ergonomia. São Paulo:


Bookman, 2005.

MENDES, R.; LEITE, N. Ginástica laboral: princípios e aplicações


práticas. São Paulo: Manole, 2013.
MOTA, A.; SCHRAIBER, L. B.; AYRES, J. R. C. M.
Desenvolvimentismo e preventivismo nas raízes da Saúde Coletiva:
reformas do ensino e criação de escolas médicas e departamentos
de medicina preventiva no estado de São Paulo (1948-1967).
Interface (Botucatu), Botucatu, v. 22, n. 65, p. 337-
348, abr. 2018. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
32832018000200337&lng=pt&nrm=iso>.

SOLHA, R. K. T. Saúde Coletiva para iniciantes: políticas e práticas


profissionais. São Paulo: Érica, 2014.

TOMASZEWSKI, L. A.; LACERDA, D. P.; TEIXEIRA, R. Estratégia de


operações em serviços de saúde preventiva: análise dos critérios
competitivos e recomendações operacionais. Gest. Prod.,
São Carlos, v. 23, n. 2, p. 381-396, jun. 2016. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
530X2016000200381&lng=pt&nrm=iso>.

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