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Matriz do teste de avaliação modelo IAVE – Unidade 2

Teste n.° 9 – Manuel da Fonseca

Domínios – Educaçã o Literá ria; Leitura / Gramá tica; Escrita


Objetivos Conteúdos
Objetivos Conteú dos Estrutura e Percentagem (%) Perguntas/cotaçã o

Educação Literária Parte A Parte A A.


Ler e interpretar textos Texto literá rio: 3 itens de resposta 1. 20 pontos
literá rios (EL10 e EL12; 14) excerto de um conto curta 2. 20 pontos
de Manuel 3. 20 pontos
da Fonseca
Parte B Grupo I Parte B
50% B.
Texto literá rio: 2 itens de resposta
4. 20 pontos
excerto da narrativa curta
«As terríveis 5. 20 pontos
aventuras de Jorge
de Albuquerque Total – 100 pontos
Coelho (1565)»
Leitura Texto de leitura nã o 1. 5 pontos
Ler e interpretar textos de literá ria constante 2. 5 pontos
diferentes géneros e graus no programa de 7 itens de escolha 3. 5 pontos
de complexidade (L10; 7) 10º ano (relato mú ltipla e/ou de 4. 5 pontos
de viagem) associaçã o 5. 5 pontos
6. 5 pontos
7. 5 pontos
Gramática
a) Reconhecer a forma como se a) Linguística
constró i a textualidade textual – 2.
(G12; 18.3) a) organizaçã o
de sequências Grupo II
b) Construir um conhecimento textuais 25%
reflexivo sobre a estrutura e
o uso do português (G12; 17) b) Ponto 1 – retoma
3 itens de resposta 8. 5 pontos
dos conteúdos
restrita 9. 5 pontos
de 10º ano e
11º anos – 10. 5 pontos
sintaxe: funções
sintáticas e a frase
complexa:
coordenação e
subordinação
Total – 50 pontos
Escrita
a) Planificar a escrita de textos a) Planificaçã o
(E12; 10)
b) Escrever textos de diferentes
b) Texto de opiniã o
géneros e finalidades
(E12; 11) 1 item de resposta
c) Redigir textos com coerência Grupo III Item
extensa
e correçã o linguística 25% único – 50 pontos
c) Redaçã o / (200 a 300 palavras)
(E12; 12) textualizaçã o
d) Rever os textos escritos
(E12; 13)
d) Revisã o

Total – 200 pontos


GRUPO I

Apresenta as tuas respostas de forma bem estruturada.


A
Lê o texto.

_ Para encurtar caminho, fugindo à tempestade, Ivo Moura obrigou o alazão 1 a descer as
_ ravinas pedregosas que vão acabar abruptamente no estreito e longo vale do Morgadio.
_ Sob as densas copas dos castanheiros fazia uma penumbra triste e, a espaços, a folhagem
_ farfalhava2, agitada por bruscas lufadas de um vento morno. Fogoso, despegando do solo
5 pedaços de areão que voavam para os lados, o cavalo galopava. Ao sair do vale, já nos plainos
_ altos e rasos do Chão das Donas, grossos pingos começaram a cair com ruído sobre a terra
_ seca e gretada.
_ Com pouco3, a chuva caiu, violenta, cerrando tudo em volta. Insofrido 4, fustigado pelas
_ cordas de água5, o cavalo acabou por estacar. E ladeava, fumegante de suor, quando um
10 sú bito relâmpago abriu no escuro uma explosão de luz. O animal ergueu-se todo sobre as
_ patas, rodou impetuosamente, relinchando, revolvendo as mãos6 contra o céu. Cego pela
_ faísca, Ivo Moura sentiu-se desamparado no ar, despegado da sela. E, ao levantar-se da terra
_ lamacenta, viu ainda por momentos, através da chuva, o cavalo afastar-se de crinas eriçadas,
_ numa correria espavorida, sob o ribombar do trovão. Foi apanhar o chapéu, sacudiu-o de
15 encontro às pernas, e palpou o casaco sobre o bolso da carteira. Seguro de que o animal iria
_ parar à vila, começou a andar num passo rápido.
_ Breve se apercebeu que caminhava entre os cabeços redondos do Monte do Zorro.
_ Então, hesitou. Mas, como por perto não houvesse outro abrigo, decidiu-se, encosta acima.
_ Cada vez mais nítida, aparecia, no alto do cerro, a velha e escura construção.
20 Entre os umbrais da porta estava o Zorro.
_ Era um velho atarracado, enxuto de carnes, de pernas arqueadas, firmes sobre a soleira.
_ Os seus olhos, redondos e penetrantes como os das aves de rapina, fitavam Ivo Moura com
_ uma expressão fria. Quando este se aproximou, saudando e pedindo abrigo, o Zorro, como
_ resposta, afastou-se para o meio da casa.
25 Na vasta lareira, uma velha, acocorada junto ao lume, voltou o rosto. De olhar parado,
_ baço, imobilizou a cabeça numa grande atenção a todos os ruídos.
_ – É o Moura, o feitor do Sabugal – informou o Zorro.
_ A cega continuou imó vel, de cabeça um pouco inclinada.
_ Ivo Moura tirara o chapéu e, enquanto a água escorria, passava a mão pela cara molhada.
30 – Homem – convidou o Zorro –, chegue-se para o lume!
_ Pouco à vontade, Ivo Moura desabotoou o colete e tirou o casaco. Mas, antes de o
_ pendurar perto das chamas, disfarçadamente, sacou da carteira e meteu-a no bolso das
_ calças. Foi sentar-se no ú nico mocho7 disponível, estendeu as pernas e, apó s ter enxugado
_ bem as mãos, enrolou um cigarro.
35 – Fuma, lavrador?
_ – Ná. Nunca fumei.

______________

Manuel da Fonseca, «A testemunha», in O fogo e as cinzas, Lisboa, Editorial Caminho, 2014, pp. 111 a 113.
______________
1
cavalo; 2 agitava-se fazendo algum ruído; 3 «Com pouco» – pouco depois; 4 impaciente; 5 «cordas de á gua» – a chuva grossa
que caía; 6 «as mã os» – as patas dianteiras; 7 pequeno banco de madeira

1. Caracteriza o espaço físico onde decorre a açã o.

2. Explica o sentido da frase «a chuva caiu, violenta, cerrando tudo em volta.» (linha 8).

3. Justifica a hesitaçã o de Ivo Moura quando se apercebeu «que caminhava entre os cabeços redondos
do Monte do Zorro.» (linha 17).

B
Lê o texto.

_ Vendo Jorge de Albuquerque Coelho que os corsários se propunham levá-los para França,
_ descobriu aos soldados seus companheiros, que o tinham ajudado a defender a nau, – o
_ plano de se levantar1 contra os Franceses. Responderam que o ajudariam, se vissem nisso
_ salvação possível; reparasse ele, porém, que era a «Santo Antó nio» muito zorreira 2, mal
5 aparelhada3, ruim de leme, e fazendo além disso muita água4; a nau francesa que a seguiria,
_ pelo contrário, mais avançava só com o traquete 5 que a «Santo Antó nio» com o pano 6 todo.
_ Ela ali estava, sempre tão pró xima, quase à fala… Fugir-lhe? Como? Infelizmente, era
_ impossível!
_ Respondeu-lhes o Albuquerque com o maior esforço, tentando animá-los. Não, não era
1 impossível! Se matassem os franceses que na nau levavam – dezassete homens! – com as
0 armas deles se defenderiam dos outros. Esses dezassete que desapareciam já os tinham de
_ menos contra si; os quais, por serem homens dos mais importantes, haviam de fazer muita
_ falta aos seus. Demais, sabendo os outros que estes eram mortos não deixariam de
_ descoroçoar7. Não se tinham defendido com tão poucas armas, e quase por três dias? Que
_ não poderiam fazer agora, com armas tão boas como eram aquelas? Já traçara um ardil8 com
1 que matariam esses, e em bem pouco tempo… Vamos! Era tudo possível!
5

______________

«As terríveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho (1565)», in História trágico-marítima – narrativas de naufrágios da época das
conquistas, Adaptação de Antó nio Sérgio, Lisboa, Sá da Costa Editora, 2009, p. 133.

______________
1
«se levantar» – se revoltar; 2 lenta: 3 «mal aparelhada» – em mau estado; 4 «fazendo […] muita á gua» – deixando entrar á gua
em quantidade; 5 tipo de vela; 6 as velas (por metonímia); 7 perder a coragem; 8 artimanha

4. Explicita as objeçõ es apresentadas a Jorge de Albuquerque Coelho pelos seus companheiros de


viagem.

5. Apresenta um dos contra-argumentos de Jorge Coelho a essas objeçõ es ou argumentos.


GRUPO II

Nas respostas aos itens de escolha mú ltipla, seleciona a opçã o correta.

Lê o texto.

_ Graciosa: boas e justas razõ es houveram por certo os avisados homens do mar para assim
_ no-mearem esta ilha. E algumas terão os seus naturais para agora lhe chamarem «a branca».
_ Aos olhos de quem chega, a sua graça não deixa de ser adjetiva e feminina, e as formas tímidas
_ e recatadas num corpo de senhora sentada a ver o mar. A brancura ingénua e rural da sua
5 arquitetura – sendo uma bênção de cal aspergida sobre casas, muros e outros laivos da
_ paisagem em tempo estivo1 – colide e contrasta com o verde das terras altas, com o negrume
_ da costa pouco acidentada, com o ouro da erva a clamar por água no deserto do litoral. Bem
_ podiam os nautas ter-lhe posto o nome de «formosa», que a ilha em nada se esquiva à noção
_ de uma harmonia superior à pró pria ideia de beleza. Cuidaram eles, porém, de nela ver não
10 um deslumbre ou um espanto do olhar, mas a gentileza da mulher e da ilha, pela suavidade do
_ feminino que nela se eleva acima da contemplação e da simples formosura – a sua
_ «graciosidade». […]
_ Sai-se da vila de Santa Cruz num instante, subindo e rumando ao coração da ilha, através da
_ freguesia de Guadalupe. É esse também o caminho das Almas, já em terra elevada, no interior
15 cada vez mais panorâmico da ilha. Casas, belas igrejas, velhas ermidas, vastos campos que
_ descem ao longo de um vale que já foi amarelo de trigo e que agora se espraia pelo verde do
_ milho e da erva. Logo depois, passamos à vertente sul da ilha, ao encontro da serra Branca, a
_ mais alta da Graciosa. É toda a ruralidade dos nomes e das casas (sempre elas), com suas
_ festivas chaminés algarvias, os tanques pú blicos, a prosperidade agrícola da Ribeirinha – num
20 todo que ressalta à vista pelos breves contrastes entre o antigo e o novo de uma arquitetura
_ que vai ficando no olhar. Tomo nota desses nomes do branco – a serra Branca, a terra agrícola
_ das Pedras Brancas, a costa que se despenha, a sul, do alto da Ponta Branca, e Barro Branco, a
_ nordeste (à vista da Praia, por cima da ferradura do seu porto e do gorro inglês do ilhéu que
_ lhe fica em frente). É o Pico do Timão, porém, que encima toda a cordilheira do centro da ilha,
25 dele se vendo tudo o que o olhar comporta em redor: a norte, o Pico do Facho e a serra das
_ Fontes; a sudoeste, as serras Dormida e Branca; já longe do Facho, a sudeste, o espantoso
_ maciço da Caldeira: construção inacabada de uma grande torre có nica, a torre que alguém
_ teve o capricho de construir para nada.
_ Por uma vertente se sobe e desce a essa coroa de terra que repousa sobre a cabeça da ilha.
30 Depois, vê-se que é oca e profunda como a entranha de um abismo que nos leva de regresso
_ ao seio do mar. Desce-se ao centro da terra por uma estrada aberta na ravina do seu interior;
_ passa-se toda a coló nia de criptomérias2 e incensos que enche, como um tufo de pelos, esse
_ ouvido secreto da serra, paramos à boca da Fuma do Enxofre. É o fim da estrada e o princípio
_ do caminho para dentro: um limbo suspenso do abismo que pulsa agora aos nossos pés, que
35 nos sobe como um formigueiro por todo o corpo. Descem-se os 184 degraus construídos na
_ vertical da longa fissura: a sua escadaria em caracol, obra de um simples mestre pedreiro, é
_ coisa notável também em modos de engenharia ambiental. Até aos anos trinta, para descerem
_ à Furna, as pessoas eram amarradas a uma corda que enrolava numa roldana, puxada à força
_ de braços, como aconteceu com o príncipe Alberto do Mó naco. Sai-se do tú nel e estamos
40 numa caverna em cataplana, a forma dessa concha entreaberta na barriga da Graciosa, tal
_ como a teria imaginado o escritor Jú lio Verne, na sua Viagem ao centro da Terra.
______________

João de Melo, Açores – O segredo das ilhas – Narrativa de viagem, Lisboa, Publicaçõ es Dom Quixote, 2016, pp. 127, 130 a 132.

______________
1
«em tempo estivo» – no verã o; 2 á rvore oriunda do Japã o e com extensa á rea de plantaçã o nos Açores
1. O autor inicia a apreciaçã o da ilha que visita através de uma
(A) comparaçã o.
(B) personificaçã o.
(C) antítese.
(D) metá fora.

2. O advérbio presente em «Cuidaram eles, porém, de nela ver nã o um deslumbre ou um espanto do


olhar,» (linhas 9 e 10) é uma marca da coesã o
(A) referencial.
(B) temporal.
(C) frá sica.
(D) interfrá sica.

3. O viajante considera, a certa altura do seu percurso, que o «interior» da ilha é «cada vez mais
panorâ mico» (linha 15) devido
(A) à beleza da ilha.
(B) ao panorama que pode observar.
(C) à ascensã o que está a fazer.
(D) à forma da ilha.

4. Nos dois primeiros pará grafos, o viajante apresenta a realidade que observa através de
(A) sensaçõ es visuais e cromá ticas.
(B) sensaçõ es auditivas e visuais.
(C) sentimentos de admiraçã o e de espanto.
(D) sentimentos de respeito e admiraçã o.

5. Para traduzir a forma de uma secçã o das ilhas, o autor utilizou duas metá foras presentes em
(A) «É toda a ruralidade dos nomes e das casas (sempre elas), com suas festivas chaminés
algarvias, » (linhas 18 e 19).
(B) «breves contrastes entre o antigo e o novo de uma arquitetura que vai ficando no olhar.»
(linhas 20 e 21).
(C) «(à vista da Praia, por cima da ferradura do seu porto e do gorro inglês do ilhéu que lhe
fica em frente).» (linhas 23 e 24).
(D) «já longe do Facho, a sudeste, o espantoso maciço da Caldeira: construçã o inacabada de
uma grande torre có nica,» (linhas 26 e 27).
6. Com a utilizaçã o dos dois pontos em «É o fim da estrada e o princípio do caminho para dentro: um
limbo suspenso do abismo que pulsa agora aos nossos pés,» (linhas 33 e 34), o autor pretende
(A) frisar a dimensã o do «abismo».
(B) realçar o invulgar espaço em causa.
(C) destacar o fim do percurso.
(D) revelar o espanto que o atingiu.

7. No final do texto ocorre


(A) uma citaçã o de uma obra de Jú lio Verne.
(B) uma pará frase de um excerto de uma obra de Jú lio Verne.
(C) uma paró dia de uma passagem de uma obra de Jú lio Verne.
(D) uma alusã o à obra de Jú lio Verne.

8. Refere o tipo de sequência textual presente no segundo pará grafo do texto.

9. Indica a funçã o sintá tica da expressã o destacada em «Sai-se do túnel» (linha 39).

10. Classifica a oraçã o subordinada presente em «Bem podiam os nautas ter-lhe posto o nome de
”formosa“, que a ilha em nada se esquiva à noçã o de uma harmonia superior à pró pria ideia de
beleza.» (linhas 7 a 9).

GRUPO III

Viagens turísticas em grandes navios, como os cruzeiros, alimentam a imaginação de muitas pessoas
no que respeita ao conhecimento de outras regiõ es, de hábitos culturais diferentes e mesmo de outras
pessoas.

Redige um texto de opinião, no qual convenças alguém a fazer uma destas viagens, apresentando pelo
menos dois argumentos e respetivos exemplos.

O teu texto deve ter entre 200 e 300 palavras e deve estruturar-se em três partes ló gicas.
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE CLASSIFICAÇÃO
Grupo I ................................................................................................................... 100 pontos

A
Pergunta 1 .............................................................................................................................. 20 pontos
Aspetos de conteúdo (C) ...................................................................................................... 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o

4 Caracteriza, adequadamente, o espaço físico onde decorre a açã o. 12

Caracteriza, de modo nã o totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es,


3 9
o espaço físico onde decorre a açã o.

Caracteriza, de modo nã o totalmente completo e com pequenas imprecisõ es,


2 6
o espaço físico onde decorre a açã o.

1 Caracteriza, de modo incompleto e impreciso, o espaço físico onde decorre a açã o. 3

Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ....................................... 8 pontos


Estruturaçã o do discurso............................................................................................................................ 4 pontos
Correçã o linguística ...................................................................................................................................... 4 pontos

Cenário de resposta:
Trata-se de uma paisagem do interior do país num dia de muito mau tempo, caracterizado pela chuva forte.

Pergunta 2 ........................................................................................................................................ 20 pontos


Aspetos de conteúdo (C) ............................................................................................................. 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o


Explica adequadamente o sentido da frase «a chuva caiu, violenta, cerrando tudo
4 12
em volta.».
Explica, de modo nã o totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es, o sentido
3 9
da frase «a chuva caiu, violenta, cerrando tudo em volta.».
Explica, de modo nã o totalmente completo e com pequenas imprecisõ es, o sentido
2 6
da frase «a chuva caiu, violenta, cerrando tudo em volta.».
Explica, de modo incompleto e com imprecisõ es, o sentido da frase «a chuva caiu,
1 3
violenta, cerrando tudo em volta.».

Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ...................................... 8 pontos


Estruturaçã o do discurso ......................................................................................................................... 4 pontos
Correçã o linguística .................................................................................................................................... 4 pontos
Cenário de resposta:
A chuva era tã o forte e caía com tanta abundâ ncia que impedia a visã o da paisagem.

Pergunta 3 ..................................................................................................................................................... 20 pontos


Aspetos de conteúdo (C) ........................................................................................................................ 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o


Justifica adequadamente a hesitaçã o de Ivo Moura quando se apercebeu «que
4 12
caminhava entre os cabeços redondos do Monte do Zorro».
Justifica, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es, a hesitação
3 de Ivo Moura quando se apercebeu «que caminhava entre os cabeços redondos do 9
Monte do Zorro».
Justifica, de modo não totalmente completo e com pequenas imprecisõ es, a hesitação
2 de Ivo Moura quando se apercebeu «que caminhava entre os cabeços redondos do 6
Monte do Zorro».

Justifica, de modo incompleto e com imprecisõ es, a hesitaçã o de Ivo Moura quando
1 3
se apercebeu «que caminhava entre os cabeços redondos do Monte do Zorro».

Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ................................... 8 pontos


Estruturaçã o do discurso .......................................................................................................................... 4 pontos
Correçã o linguística .................................................................................................................................... 4 pontos

Cenário de resposta:
Perto do final do texto, Ivo Moura, já em casa do Zorro, esconde a carteira; o facto de ter hesitado quando se aper-
cebeu do sítio onde estava e da casa a cuja porta ia bater revela desconfiança de Ivo Moura em relação ao Zorro.

B
Pergunta 4 ........................................................................................................................................ 20 pontos
Aspetos de conteúdo (C) .............................................................................................................. 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o


Explicita adequadamente as objeçõ es apresentadas a Jorge de Albuquerque Coelho
4 12
pelos seus companheiros de viagem.
Explicita, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es, as objeçõ es
3 9
apresentadas a Jorge de Albuquerque Coelho pelos seus companheiros de viagem.
Explicita, de modo não totalmente completo e com pequenas imprecisõ es, as objeçõ es
2 6
apresentadas a Jorge de Albuquerque Coelho pelos seus companheiros de viagem.
Explicita, de modo incompleto e com imprecisõ es, as objeçõ es apresentadas a Jorge
1 3
de Albuquerque Coelho pelos seus companheiros de viagem.

Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ................................. 8 pontos


Estruturaçã o do discurso ....................................................................................................... 4 pontos
Correçã o linguística ................................................................................................................ 4 pontos
Cenário de resposta:
Eles disseram a Jorge Coelho que a nau em que seguiam se encontrava em más condiçõ es de navegação, deixando
mesmo entrar água.

Pergunta 5 ..................................................................................................................................................... 20 pontos


Aspetos de conteúdo (C) ........................................................................................................................ 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o


Apresenta, adequadamente, um dos contra-argumentos de Jorge Coelho a essas
6 12
objeçõ es ou argumentos.
Apresenta, de modo nã o totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es,
5 9
um dos contra-argumentos de Jorge Coelho a essas objeçõ es ou argumentos.
Apresenta, de modo nã o totalmente completo e com pequenas imprecisõ es,
4 6
um dos contra-argumentos de Jorge Coelho a essas objeçõ es ou argumentos.
Apresenta, de modo incompleto e com imprecisõ es, um dos contra-argumentos
3 3
de Jorge Coelho a essas objeçõ es ou argumentos.

Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ...................................... 8 pontos


Estruturaçã o do discurso .......................................................................................................................... 4 pontos
Correçã o linguística .................................................................................................................................... 4 pontos

Cenário de resposta:
Jorge Coelho contra-argumentou dizendo que se matassem os dezassete franceses que levavam, os outros
sentiriam muito a falta deles, por serem eles os mais importantes, e ficavam sem líderes que os chefiassem.

Grupo II ........................................................................................................................................................... 50 pontos

Níveis Resposta Pontuaçã o


1. B 5
2. D 5
3. C 5
4. A 5
5. C 5
6. B 5
7. D 5
8. Sequência textual descritiva 5
9. Complemento oblíquo 5
10. Oraçã o subordinada adverbial causal 5
Grupo III .............................................................................................................................. 50 pontos
Estruturaçã o temá tica e discursiva (ETD) ........................................................................... 30 pontos
Correçã o linguística (CL) ....................................................................................................... 20 pontos

Os critérios de classificaçã o relativos à estruturaçã o temá tica e discursiva (ETD) apresentam-se orga-
nizados por níveis de desempenho nos parâ metros seguintes: (A) tema e tipologia, (B) estrutura e
coesã o, (C) léxico e adequaçã o discursiva.

Descritores dos níveis de desempenho (ETD)

Pontuaçã o
15 12 9 6 3
Parâ metro

(A) – Trata, sem desvios, o tema – Trata o tema proposto, – Aborda lateralmente o
Tema e proposto. embora com alguns tema proposto.
tipologia – Mobiliza informaçã o desvios. – Mobiliza muito pouca
ampla e diversificada – Mobiliza informaçã o informaçã o relativamente
relativamente à tipologia suficiente, relativamente à à tipologia textual
textual solicitada: produz tipologia textual solicitada: produz um
um discurso coerente e solicitada: produz um discurso geralmente
sem qualquer tipo de discurso globalmente inconsistente e, por vezes,
ambiguidade. coerente, apesar de ininteligível.
algumas ambiguidades.

Pontuaçã o
10 8 6 4 2
Parâ metro

(B) – Redige um texto bem – Redige um texto – Redige um texto com


Estrutura estruturado, constituído satisfatoriamente estruturaçã o muito
e coesã o por três partes estruturado nas três deficiente, em que nã o se
(introduçã o, partes habituais, nem conseguem identificar
desenvolvimento, sempre devidamente claramente três partes
conclusã o), articuladas entre si ou (introduçã o,
proporcionadas e com desequilíbrios de desenvolvimento e
articuladas entre si de proporçã o mais ou menos conclusã o) ou em que
modo consistente; notó rios; estas estã o
•• marca corretamente os •• marca pará grafos, mas insuficientemente
pará grafos; com algumas falhas; articuladas;
•• utiliza, adequadamente, •• utiliza apenas os •• raramente marca
conectores diversificados conectores e os pará grafos de forma
e outros mecanismos de mecanismos de coesã o correta;
coesã o textual. textual mais comuns, •• raramente utiliza
embora sem incorrecçõ es conectores e
graves. mecanismos de coesã o
textual ou utiliza-os de
forma inadequada.

Pontuaçã o
5 4 3 2 1
Parâ metro

(C) – Mobiliza, com – Mobiliza um repertó rio – Mobiliza um repertó rio


Léxico e intencionalidade, recursos lexical adequado, mas lexical adequado, mas
adequaçã o da língua expressivos e pouco variado. pouco variado.
discursiva adequados. – Utiliza, em geral, o registo – Utiliza, em geral, o registo
– Utiliza o registo de língua de língua adequado ao de língua adequado ao
adequado ao texto, texto, mas apresentando texto, mas apresentando
eventualmente com alguns afastamentos que alguns afastamentos que
esporá dicos afastamentos, afetam pontualmente a afetam pontualmente a
que se encontram, no adequaçã o global. adequaçã o global.
entanto, justificados pela
intencionalidade do
discurso e assinalados
graficamente (com aspas
ou sublinhados).
Dada a natureza deste item, nã o é apresentado cenário de resposta.

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