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políticos, regulamenta os artigos 17 e 14, § 3°, inciso V, da Consti-es de Economia, Indústria e Comércio e Finanças e Tributação,
tuição Federal"; tendo pareceres dos relatores designados pela pela aprovação; e, da Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
Mesa em substituição às Comissões: de Finanças e Tributação, dação, pela constitucionalidade, juridicidade e ténica legislativa.
pela aprovação; e de Constituição e Justiça e de Redação, pela re- Projeto de Lei nO 4.583-C, de 1994 (Do Poder Executivo)-
jeição do substitutivo, ressalvados os destaques; pela prejudiciali- Mensagem nO 364194 - Dá nova redação aos arts. 6°, 28 e 31 da
dade do art. 61 do texto da Câmara; e pela aprovação da emenda Lei nO 7.652, de 3 de fevereiro de 1988, que "dispõe sobre o Re-
de redação apresentada aos incisos IV e V, do art. 56 do texto da gistro da Propriedade Marltima"; tendo pareceres: das Comissões
Câmara. de Defesa Nacional e de Viação e Transportes, pela aprovação e
Projeto de Lei nO 1.898-E, de 1991 Emenda do Senado ao da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitu-
Projeto de Lei nO 1.898-C, de 1991, que "dá nova redação ao arti- cionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
go 5° da Lei n° 6.179, de 11 de dezembro de 1974, que institui am- Projeto de Lei nO 4.718-A, de 1994 (Do Sr. Paulo Paim) -
paro previdenciário para maiores de setenta anos de idade e para Determina a inclusão dos direitos sociais'do trabillhador cOmo ma-
inválidos, e dá outras providências", tendo pareceres: da Comissão téria integrante das disciplinas do CUIriculo escolar obrigatório;
de Seguridade Social e Família, pela rejeição; e da Comissão de tendo parecer da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, pela
Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade e in- rejeição.
juridicidade.
Projeto de Lei nO 4.778-13, de 1994 (Do Sr. Jackson Perei-
Projeto de Lei nO 2.142-13, de 1991 (Do Sr. Hélio Bicudo)- ra) - Dispõe sobre procedimentos de identificaÇÕes' de todos os
Dispõe sobre a manutenção de empregados em convênios médicos passageiros, na entrada e saída do País; tendo pareceres: da Co-
e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Traba- missão de Viação e Transportes, pela rejeição, contra o voto em
lho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação; e da Co- separado do Sr. Nicias Ribeiro; e da Comissão de Relações Exte-
missão' de Constituição" e' Justiça e de Redação, pela riores, pela rejeição
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
Projeto de Lei nO 4.792-A, de 1990 (Do Poder Executivo) -
Projeto de Lei nO 3395-A,de 1992 (Do Sr. Jackson Pereira) Mensagem nO 228/90 - Cria a àrea de Livre Goinércio no Municí-
- Dispõe sobre o Regime Facultativo Complementar de Previdên- pio de Oiapoque, Estado-do Amapá, e dá outras providências, ten-
cia Social e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de do apensados os de nOs 406/95, 675/95 e 386/95, pendente de
Seguridade Social e Família, pela rejeição. ,'_ pareceres das Comissões.
Projeto de Lei n° 3.770-A, de 1993 (Do Senado Federal) - Projeto de Lei n° 5.920-13, de 1990 (Do Sr. Paulo Paim) -
PLS nO 339/91 - Dispõe sobre o registro, nos documentos de iden- Dispõe sobre o processo de trabalho nas ações que envolvam de--
tidade, da opção pela doação post mortem de tecidos, órgãos ou missão por justa causa e dá outras providências; tendo pareceres:
partes do corpo h~mano pára ,fins d,e,transplante; tendo parecer da da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público,
Comissão de Seguridade Socipl, pela aprovação deste, e rejeição dos pela aprovação, tom substitutivo, com subemenda, e rejeição das
de n% 12195, 22J95, 79/95, 288195 e 371/95, apensados, contra os vo-,emendas apresentadas ao substitutivo; ,e da Comissão de Constitui-
tos dos Srs.l-fumberto Costa, Marta Suplicy e Jandim Feghali. ção e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade e
Projeto de Lei nO 3.841-13, de 1993 (Do Sr. Paulo Rocha)- técnica legislativa deste, com subemendas, e do substitutivo da
Concede isenção de, pagamento de taxa em concurso e dá outras Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.
providências; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, de Ad- IV - Pequeno Expediente
ministração e Serviço Público, pela aprovação, com substitutivo; e
PAULO PAIM - Institucionalização do caIote 'contra o
da Comissão de Constituição ~ Justiça e de Redação, pela inconsti-
INSS' com a aprovação, pela Câmara dos Deputados, de proj~to de
tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e do suhstitu- ,
lei que permite o parcelamento de débito para com a instituição e a
tivo da Comissão de Trabalho; de Administração e Serviço
PúM~. ' redução da multa pelo não-pagamento no prazo previsto. Enfra-
quecimento do Governo Federal com a anunciada es,tatização do
Projeto de Lei nO 4. 120-A, de 1993 (Do Sr. Murilo Pinhei- Banco Econômico SA.
ro) - Acrescenta parágrafo único ao art. 58 da Lei n° 8.069, de 13'
MÁRCIO FORTES - Reordenamento do sistema fmancei-
de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente, vedando
ro nacional.
aos menores de 18 anos de idade a matricula ou freqüência a aca-
demias de lutas marciais e estabelecimentos congêneres; tendo pa- EURÍPEDES MIRANDA - Repercussão da decisão do Pre-
recer da Comissão de Seguridade Social e Família, pela rejeição. sidente Fernando Henrique Cardoso p8ra o caso do Banco Econô-
micoSA.
Projeto de Lei n° 4.144-13, de 1993 (Do Sr. Murilo Pinhei-
ro) - Determina a reserva de poltronas destinadas a portadores de GONZAGA PATRIOTA - Instituição, pelos municípios,
deficiências nas aeronaves comerciais em vôos domésticos e inter- da "Frente em <Defesa da Soberania e Integridade do Brasil", con-
pacionais; tendo pareceres: da Comissão de Viação e Transportes, tra a dilapidaçãodo patrimônio nacional.
pela aprovação, com substitutivo; e da Comissão de Constituição e NILSON GIBSON - Sugestões do Sindicato das Indústrias
Justiça e de Redação, pela inconstitucionalidade e injuridicidade da Extração de Mármore, Calcáreos e Pedreiras e de Minerais não-
deste, e do substitutivo da Comissão de Viação e Transportes. Metálicos para o desenvolvimento, no setor de rochas ornamen-
Projeto de Lei nO 4.234-A, de 1993 (Do Senado Federal) - tais, de mn pólo graniteiro no Estado de Pernambuco.
PLS n° 85/92 - Dispõe sobre o exercício da profissão de Decora- CARLOS NELSON - Introdução de princípios de eficiên-
dor e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Traba- cia econômica, eqüidade e respeito à legislação social e sustentabi-
lho, de Administração e Serviço Público, pela rejeição. lidade ambientaI para a concessão de financiamentos em
Projeto de Lei n° 4.386-A, de 1994 (Do Senado Federal) - condições favoráveis.
PLS n° 340/91 - Cria as áreas de livre comércio de Cáceres e de SÍLVIO ABREU - Tratamento diferenciado dispensado
Brasiléia, e dá outras providências; tendo pareceres: das Comissõ- pelo Banco Central às intervenções impostas ao Banco Econômico
18550 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
SA. e à Minascaixa. publicado no jornal Correio Braziliense; e 'Todo os anéis", pu-
PAUW FEUÓ - Aumento dos percentuais dos royalties blicado no jornal O Globo.
devidos pela Petrobras aos estados e aos municípios a título de in- NELSON MARCHEZAN - Regozijo com a aprovação de
denização pela extração do 61eo, do xisto betuminoso e do gás em emenda de autoria do orador ao Projeto de Lei nO 373, de 1995, so-
suas respectivas áreas territoriais. bre parcelamento de débitos previdenciários de entidades benefi-
CLÁUDIO CAJADO - Eficácia da participação do povo, centes.
baiano ~o pr~sso de reversão da intervenção imposta pelo Ban- MARIA LAURA - Notícia veiculada no jornal Correio
co Central no Banco Econômico SA. Brilziliense sobre proposta de emenda à Constituição elaborada
AYRTON XEREZ - Importância de maior destinação dos pelo Ministro Bresser Pereira, da Pasta da Administração Federal
recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS - e Refonna do Estado, acerca da refonna administrativa. Recuo do
para fmanciamento de ações nas áreas de habitação, saneamento e ' Governo Federal no processo de intervenção no Banco Econômico
desenvolvimento urbano. SA.
NEDSON MICHELETI - Prevalência dos interesses da oli- GIOVANNI QUEIROZ - Necessidade de definição dos
garquia baiana na estadualização do Banco Econômico SA. responsáveis pela cobertura da crise de liquidez do Banco Econô-
SEBASTIÃO MADEIRA - Ação de pistoleiros em Impera- mico SA., diante de proposta de sua estadualização.
triz, Estado do Maranhão. Necessidade de combate ao crime no sIMÃo SESSIM - Lançamento do Programa de Ações In-
muniCípio. , tegradas de Governo para a Baixada Fluminense - Pró-Baixada,
MIGUEL ROSSETTO - Absurdo do socorro peciIniário 'no Estado do Rio de Janeiro.
governamental a entidades fmanceiras privadas, diante da escassez CffiCO VIGILANTE - Correspondência do Sr. Geraldo Si-
, de recursos públicos para atendimento às carências sociais do País. , mões, Prefeito de Itabuna, Estado da Bahia, sobre razões do ajui-
JOÃO FASSARELLA - Desigualdade social brasileira., ,zament~ de ação con~ o G!?verno Federal relativame~~ .ao
Inoperância do Programa Comunidade Solidária. PriorizaçãO pelo cancelamento de contra~paraobr,as de saneamento no MuruCIplO.
GovemoFederal do equacionamento da crise no sistema fmancei- AGNALDO TIMomo - Habilidade do Presidente Fer-
ro em detrimento da solução da problemática social no País. illuj.do H~nrique CardosO na administração de crise no País.
JAIR BOLSONARO - Declaração do Gen. GerntanO Ar- 'FERNANDO ZUPPQ - Relatório divulgado pelo Banco
naud Pedroso, Comandante Militar da Amazônia, contrária à pro- Mundial sobre índices de distribuição de renda no País. Dimensão
o
, ~sta governamental de demarcação de terras indígenas. da injustiça social no Brasil. Apoio ao movimento "O Grito dos
Agradecimento aos Deputados pelo apoiamento a requerimento Excluídos", organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do
para tramitação em J."t'gime de urgência urgentíssima de projeto de Brasil- CNBB.
• cIoc,re~ ~e~lativo, de autoria d9 ~dor, para revogação d~ decre-'
o o ,PAUL() RQCH;A - A~eaça, pelo Ministério da Fazenda,
o'
, .to presIden<:tal acerca da demarcaçao da reserva Yanoma,n;n. de desmonte do Banco çla A~zônia - BASA. Subserviência do
PRESIDENTE (Wilson ql1l1pos) - Determinação à Taqui- Governo brasileiro ao capital internacional.
, grafia ~ retira~ de expressão anti-regimental do pronunciantento . HA,ROLDO LIMA - Suspeita de fraude durante a primeira
do Deputado Jarr Bolsonaro. , apreciação, pela Casa, do projeto da nova Lei Orgânica dos Parti-
o
o JAIR MENEGUELLI - ~oblemática da alíquota de impor~ : ' dos Políticos. Caráter casuísta da proposta de adoção do voto dis-
•
'tação 'de' autopeças. Documento "A POSi~9 dQtMetalúrgicos do tritál, da cláusula de barreira e da proibição das coligações para
ABCem relação à Medida Provisória nO 1.024, que estabelece a eleições proporcionais. Estranheza quanto à posição do Partido
Nova Política Industrial para o Setor Automotivo Brasileiro", do' i:los Trabalhadores sobre o assunto.
o '
Sindicato dos Metalúrgicos do A B C . ' o o , o CORAVCI SOBRINHO _ Inexistência de consenso entre
J~SÉ . PIME~ - Aceitação, pelo Presidente Fernando os Estados sobre a intenção do Governo Federal de isentar as ex-
,Henrique Çardoso, das imposições do Senador Antônio Carlos Maga~ portações do ICMS. Conveni~ncia de inclusão, nas reforntas cons-
o
lhães com relação à intervenção do Banco Central no Banco;EConô- ' titucionais, da isenção nas exportações, de todos os tributos
mico S.A. Convocação do Ministro Pedro Malan, da Fazenda, para federáis, estaduais e municipais.
prestar esclarecimentos à Casa sobre o ~sunto. ~olicita~o do Partido RENATO JOHNSSON _ Necessidade de liberação, pelo
dos Traballiadores ~ S~dor no sentidoada divulgaçao dos nomes Governo Federal, dos recursos do EGF para a compra de farinha
dos conuptos e caloteIroS CItados por S. Ex • de mandioca no Estado do Paraná.
. AR«?~DE DE .OL!VE~ - Urgência da ~egu!,amen~ LUIZ MAINARDI..., Campanhas contra a mendicância e o
. dos diSpoSItIVOS COnstituCIOnaIS sobre as telecomumcaçoes modifi- pessimísmo em Bagé, Estado do Rio Grande do Sul.
cados. . _. . FEU ROSA - Razões da crescente alienação do homem
CUNHA U~ -_ DecIsaO do PresIde~te Fernando Henn- quanto aos próprios destinos e aos de sua comunidade e do cultivo
que CardoS? na estatizaçao do Banco EconÔmICO SA.
A de ftlosofia tendente ao menosprezo das virtudes do espírito e dos
JOSE THOMAZ NONO - Congratulações ao Senador An- valores morais quando em confronto com habilidades práticas de
tônio Carlos Magalhães e críticas ao Governo do Presidente Fer- proveito imediatista. Resgate, no Brasil. dos princípios da verda-
nando Henrique Cardoso no caso do Banco Econômico SA. deira Educação.
VANESSA FELIPPE - Encaminhamento à Mesa Diretora SANDRO MABEL - Entrega, por comissão representativa
da Casa de projeto de lei que cria o Fundo de' Apoio à região Su- de agricultores e trabalhadores rurais do País, de documento ao
deste, vi~o à catalisação de.~rsos para o combate à violência Ministro Andrade Vieira, da Pasta da Agricultura, do Abasteci-
nos Estado~ mtegran~s da regtao. mento e da Reforma Agrária, solicitando celeridade no processo
JOSE GENOINO - Editoriais "Quem governa o Brasil", de reforma agrária no País. Importância da transparência nas me-
publicado no jornal O Estado de S. Paulo, "Autoridade atingida", didas adotadas pelo Governo Federal para promoção da referida
Agosto de 1995 DIÁRIo DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18551
BElRA, GERSON PERES, JOFRAN FREJAT,. SÉRGIO CAR- da Nação. Importância da apuração pela Casa de possíveis denún-
NElRO, MARQUINHO CHEDID, JOSÉ CARLOS SABÓIA. cias de irregularidade nos processos de intervenções pelo Banco
Usou da palavra pela ordem. durante. o encaminhamento da Central do Brasil
votação do requerimento, o Sr. Deputado GERSON PERES. Us.aram da· palavra pela ordem. para registro de voto, os
Usaram da palavra para encaminhamento da votação do te- Srs. Deputados WELlNfON FAGUNDES, RIC4RDO GOMY-
querimento os Srs. Deputados ALDO REBELO, sÉRGIO AROU- DE.
CA, SILVIO TORRES, ROBSON TUMA, ALOYSIO NUNES MILTON TEMER (Como Líder) - Recuo do Governo Fe-
FERREIRA, INOCÊNCIO OLIVEIRA, NELSON TRAD. deral na decretação de intervenção no Banco Econômico SÁ. Ins-
MIRO TEIXEIRA (Como Líder) - Inconfonnidade com o talação de CP! para exame da relação do Banco Central com o
pronunciamento do Deputado Inocêncio Oliveira. Conveniência sistema fmanceiro privado. Anúncio de apresentação, por Parla-
da retirada da urgência e enc~amento da matéria à Comissão mentares do PT, de representação contra os diretores do Banco
de Constitui~oe Justiça e de Redação. Central do Brasil e do Banco Econômico S.A.
INOCÊNCIO OLIVEIRA (Como Líder) - Defesa da PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Votação de requerimento
adoção de legislação eleitoral defmitiva no País. Reiteração do para retirada do Projeto de Lei nO 1.670-D, de 1989, da Ordem do
encaminhamento contrário à retirada do requerimento para tra- Dia. Rejeitado.
mitação·em regime de urgência do Projeto de Lei n° 1.670-C, PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Discussão, em turno lÍni-
de 1989. co, do Substitutivo do Senado Federal do Projeto de Lei n° 1670-
Usaram da palavra para encaminhamento da votação do re- D, de 1989, que dispõe sobre Partidos Políticos, regulamenta os
querimento os Srs. Deputados ARNALDO MADElRA, JOÃO arts. 17 e 14, § 3°, inciso V, da Constituição Federal.
PAULO, MARIA ELVIRA, SÉRGIO CARNElRO, JOFRAN MIRO <fEIXEIRA (pela ordem) - Indagação à Presidência
FREJAT, ALEXANDRE CARDOSO, LIMA NETTO, GERSON acerca da existência, sobre a mesa, de requerimento para adiamen-
PERES, INÁCIO ARRUDA, INOCÊNCIO OLIVEIRA, MARIA to, por duas sessões, da discussão da inatéria.
ELVIRA, OSVALDO BIOLCID. . PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Resposta ao Deputado
JAQUES WAGNER (pela ordem) - Indagação à Presidên- Miro Teixeira.
cia sobre possibilidade da supressão do art. 14 do Projeto de Lei nO Usou da palavra pela ordem. para registro de voto, o Sr. De-
1.670-D, por inconstitucionalidade. putado MOISÉS LIPNIK.
Usou da palavra pela ordem. para registro de voto, o Sr. De- Usou da palavra para proferir parecer ao Substitutivo do Se-
putado HÉLIO BICUDO. nado Federal, em substituição à Comissão de Finanças e Tributa-
.PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Resposta ao Depltado Ja- ção, o Sr. Depltado MUSSA DEMES.
ques Wagner. Usou da palavra para proferir parecer ao Substitutivo do Se-
Usou da palavra pela ordem. durante o encaminhamento da nado Federal, em substituição à Comissão de Constituição'e Justi-
votação do requerimento, o Sr. Deputado JAQUES WAGNER. ça e de Rdação, o Sr. Deputado JOÃO ALMEIDA.
Usaram da palavra para encaminhamento da votação do re- Usaram da palavra pela ordem, durante a discussão do pro-
querimento os Srs. Deputados INÁCIO ARRUDA, PADRE RO- jeto, os Srs. Deputado MIRO TEIXEIRA, HAROLDO' LIMA,
QUE, SANDRA STARLING, ALOYSIO NUNES FERREIRA, JOÃO ALMEIDA, MlRO TEIXEIRA.' ' "
SILVIO TORRES, GERSON PERES, PAULO BORNHAUSEN, PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Votação de requerimento
MILTON TEMER. para adiamento, por duas sessões, da discussão do Substitutivo do
PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Rejeitado o requerimento. Senado Federal ao Projeto de Lei nO 1.670-D, de 1989.
Mantida a urgência para tramitação em regime de urgência do Pro- Usaram da palavra, durante a votação do requerimento, os
jeto de Lei nO 1.670-D, de 1989. Srs. Deputados JOÃO ALMEIDA, INOCÊNCIO OLIVEIRA,
Usaram da palavra pela ordem. para registro de votO, os MIRO TEIXEIRA.
Srs. Deputados LEOPOLDO BESSONE, JOSÉ DE ABREU. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Aprovado o requerimento.
Usou da palavra pela ordem. para retificação de voto, o Sr. Usou da palavra pela ordem o Sr. Depltado ALDO REBE-
Depltado HERMES PARCIANELLO. LO.
Usou da palavra pela ordem. para registro de voto, o Sr. De- PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Discussão, em turno lÍni-
putado NESTOR DUARTE. co, do Projeto de Lei nO 4.792, de 1990, que cria a Área de Livre
LUIZ CARLOS SANTOS (Como Líder) - Nota do Presi- Comércio no Município de Oiapoque, Estado do Amapá, e dá ou-
dente da República a respeito da intervenção no Banco Econômico tras providências.
SÁ., Saudação ao Senador Antônio Carlos Magalhães pela inicia- PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Votação de requerimento
tiva na defesa da instituição. para retirada do Projeto de Lei n° 4.792, de 1990, da pauta da pre-
Usaram da palavra pela ordem. ~ registro de voto, os sente sessão.
Srs. Deputados MIRO TEIXElRA, osMÂNIO PEREIRA. Usou da palavra para encaminhamento da votação do re-
Usou da palavra pela ordem. para retificação de voto, o Sr. querimento o Sr. Deputado ERALDO TRINDADE.
Depltado JOSÉ ANÍBAL PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Aprovado o requerimento.
JOSÉ ANIBAL (Como Líder) - Transparência nas ações do ERALDO TRINDADE (pela ordem) - Pedido de verifica-
Governo Federal com relação aos procedimentos adotados no ção de votação.
Banco Econômico SÁ. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Acatamento do pedido de
Usaram da palavra pela ordem. para registro de voto, os verificação de votação fonnulado pelo Depltado Eraldo Trindade.
Srs. Deputados FRANCISCO RODRIGUES, PEDRO VALADA- Usaram da palavra, para encaminhamento da votação do re-
RES, GILNEY VIANA, UDSON BANDEIRA;.' querimento, os Srs. Deputados ALDO REBELO, INÁCIO AR-
MICHEL TEMER (pela ordem) - Jnconfonnidade do RUDA, SANDRA STARLING, JOFRAN FREJAT, ERALDO
PMDB com a possibilidade de injeção de recursos governamentais TRINDADE, SÉRGIO CARNElRO, RAQUEL CAPIBERIBE,
em setor privilegiado, em detrimento de outros,menos favorecidos MICItEL TEMER, INOCÊNCIO OLIVElRA, ARNALDO MA-
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18553
DEIRA, MARIA ELVIRA, GIOVANNI QUEIROZ, GONZAGA OSVALDO BIOLCHI (Pela ordem) - Manifesto do Partido
PAmIOTA, NELSON1RAD. Traba1hista Brasileiro do Estado do Rio Grande do Sul sobre a fu-
Usou da palavra pela ordem, para retificação de voto, o Sr. são do PTB com à Partido Progressista e o Partido Progressista
DepUtado CELSO DANIEL. Refonnador..
Usaram da palavra, para encaminhamento da votação do re- UBIRATAN AGUIAR (pela ordem) - Registro de voto.
querimento, os Srs. Deputados AGNALDO TIMÓTEO, GERVÁ- ZÉ GERARDO (pela ordem) - Registro de voto.
SIO OLIVEIRA. JOÃO LEÃO (pela ordem) - Registro de voto.
Usou da palavra pela ordem, Hara retificação de voto; o Sr. ANTÔNIO BALHMANN (pela ordem)- Registro de voto.
Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. VIT- Comunicações Parlamentares
Usaram da palavra para encaminhamento da votação do re- GONZAGA PATRIOTA - Necessidade de revisão, pelo
querimento os Srs. Deputados MILTON TEMER, SANDRA, Banco Central, da intervenção na Cooperativa dos Plantadores de
STARLING, EXPEDITO JÚNIOR, ERALDO 1RINDADE, SÉR- Cana de Pernambuco - COOPLAN.
GIO CARNEIRO, MARIAELVIRA, OSVALDO BIOLCHI, AR- ,ARMANDO ABÍLIO (pela ordem) - Carta do Coordena-
NALDO MADEIRA. dor dp Plano de Desenvolvimento Local Integrado da Microrre-
HUGO BIEHL (pela ordem) - Aviso aos Srs.Deputadoli de gião do Cariri Ocidental"Estado da Paraíba, enviada ao Banco do
reunião da Frente Parlamentar da Agricultura no E&paço Cultural Brasil, com sugestões para o soerguimento da região.
da Casa, após o término qa presente sessão., , JAIRO AZI (pela ordem) - Elogio à atuação do Preside~e
DOMINGOS LEONEJ,.,U (pela ordem) .,.. Manifestação de Fernando Henrique Cardoso na crise gerada pelas mudanças na m-
solidariedade aos correntistas do Banco Econômico SA. Preocu-tervenção do Banco Central'no Banco Econômico SA. Expectati-
pação do orador com relação aos correntistas, acionistas e funcio- va de recuperação da instituição fmanceira.
nários do banco,,~mface da anunciada estadualização da entidade. DOMINGOS LEONELLI (pela ordem) - Importância do
LINDBERG,FARIAS (pela ordem) - Recuo do -Governo Banco Econômico SA.para o Estado da Bahia. Reconhecimento
Federal no processo de intervenção, pelo Banco Central, no Banco da atuação do Senador Antônio Carlos Magalhães na busca de
Econômico SA. 1Jma solução para a instituição fmanceira.
ANTÔNIO CARLOS PANNUNZI;O (J?eIa. ordem) - Repú- YIII - Encerramento.
dio ao tratamento dado pelo Banco CeI!etral aos Bancos do Estado DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO PAES
de S~o Paulo e do ,Rio de Janeiro, em relação, ao, Banco Econômi- .LANDIM NO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDI-
co S.A. NÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, REALIZADA NO
MARCONI PERILLO (pela ordem)- Defmição de critério, ,DIA 7, DE AGOSTO DE 1995, RETIRADO ·PELO ORADOR
pelo. Banco Central, para apreciação <1e processo de intervenção PARA REVISÃO. - Necrológio do Sr. João Baldoíno;do Munici-
em instituiçõe~ f~ce~s,no País, '. , , ,pio de São Raimundo Nonato, Estado do Piauí.
ARTHlJRo;y'IRG;ILIO (p,ela ordem) - Anúncio do,envio de ' ,. DISCURSO PROFERIDO PELO ,SR. DEPUTADO PAES
cart,a,dp,oradorao Senador Antônio Carlos Magalhães propondo a ,LANDIM NO PEiüODO, DESTINADO ÀS COMUNICAÇÕES
diY1,1lgação pública de nomes de membros do Governo Federal en- P~AMENTARES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA-CÂ~
volvidos em prática de atos ilícitos. DOS, DEPUTADOS, REALIZADA NO DIA 7, DE AGOSTO
'PRESIDENTE(LuísEduàrdo)-Bnéerramentodavotação. DE 1995, RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO.-
Participação do orador na inauguração do terminal rodoviário
Aprovado o requerimento.
do MunicípioJíJe"Çristino Castro, Estado do Piauí. Assunção,
Retirada qa matérià de pautá. pelo 4° Batalhãpde Engenharia e Construção do Exército 'sedia-
. ,Usaram da palavra pela ordem; pararetifica~o de voto, os do em Barreiros, no Estado, das obras de conclusão e manuten-
Srs. Deputados LIND)3ERG FARIAS, WELINTON FAGLJN- .ção da.BR-135..
· DES,~LIAS ABRAHAO. 2 - ATOS DO PRESIDENTE
. ~PRESIDEN1E (Luís' Eduardo) -' Votação de requerimento 'a) Exoneração: Agnaldo Calegari dos Santos, Maria Caro-
para formação de Comissão Especial externa suprapartidária desti- lina Guerra Malta.
nada à' inspeção in'loCo da situação das famílias de sem-terras ocu- .b) Dispensa: Sandra Cristina Filgueiras de Almeida, Théo
· pantes da Fazenda Safra, no Município de Santa Maria da Boa Pereira da Silva.
Vista, Estado de Pernambuco. Aprovado. c) Nomeação: Maria Carolina Guerra Malta, Mônica Soa-
Usou da palavra pela ordem, para retificação de voto, a SI."" res Rodrigues."
'Deputada CECI CUNHA. c) Designação por acesso: Flávio José Barbosa de Alen-
JAIRO CARNEIRO (pela' ordem) - Apoio à decisão do castro, Sandra Cristina Filgueiras de Alméida.
Governo Federal em relação ao Banco Econômico SA. COMISSÕES'
"Apresentaram proposições os Srs, Deputados JAQUES 3 - ATAsDAS COMISSÕES
WAGNER E OUlROS; VANESSA FELIPPE, ALEXANDRE a) Comissão Especial destinada ao estudo das reformas po-
CARDOSO; JAIR BOLSONARO; ESTHER GROSSI E OU- líticas, devendo propor, dentre estas, a atualização do Código Elei-
mos; LUIZ BUAIZ; RITA CAMATA; AUGUSTO NARDES; toral e modificações na legislação eleitoral-partidária, inclusive as
CIDINHA CAMPOS; MARIA VALADÃO E oumos; MIL- necessárias alterações na Constituição Federal, 21" Reunião (Ordi-
TON TEMER; LUCIANO CASlRO E oumos; FRANCISCO nária), com notas taquigráficas, em 10-8-95; 22" Reunião (Ordiná-
· SILVA; JOÃO FASSARELLA; CHICO VIGILANTE; DOMIN- ria), com no~s taquigráficas, em 15-8-95, e 23" Reunião
.GOS LEONELLI E oumos; NICIAS RffiEIRO E oumos; (Ordinária), com:notastaquigráficas, em 16-8-95.
VALDEMAR COSTA NETO. 4-MESA
ANTONIO UENO (pela ordem) - Registro do voto. 5 - LÍDERES E VICE.LÍDERES
RICARDO GOMYDE (pela ordem) - Registro de voto. 6 - COMISSÕES
18554 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
NAL, PARA CONHECIMENTO) Encaminho a es..'m Secretaria Mensagem do Excelentfssimo Senhor Presidente da
Rep6blica. acompanhada de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações
Exteriores. apresentando um quadro atualizado sobre a partiCipação. do Brasil nas Missões de paz
das Nações Unidas em Angola.
Senhores Membros da Cilmara dos Deputados,
Infonno Vossas Excel~ncias de que, à luz "da autorizaçilo retebida do Congresso Atenciosamente.
Nacional pelo Decreto Legislativo n' 3i194, de dezembro de 1994, a participação brasileira na
Terceira Fase da Missilo de VerilIcação das Nações Unidas em Angola (UNAVEM-III) está sendo
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aumentada cnm o envio de 240 militares. No dia Ig de julho, seguiram para o pais 39 olIciais e
pnlÇaS, que integrnrão os Comandos CenlIll1 e Regionais da Missilo e. em agosto próximo, serão
CLOVIS DE BARROS CARVALHO
enviados uma Companhia de Engenharia e dois Postos de Saúde Avançados. Mioistro do Estado Chefe da Casa Civil
da Presid!ncia da Repdblica
2 Tal engajamento dá conliouidade ao compromisso assumido pelo Brasil no sentido
de prestigiar as ações das Nações Unidas voltadas para a promoção da paz e segurança
internacionais, nos tennos pn:vistos no artigo 4' da CoriStituiçilo Federal. Ademais, a participação
brasileira na UNAVEM-m ganha especial relevância em fucção do profícuo diálogo que Brasil e
Angola vem mantendo nos foros internacionais, além de sen.m países sul-atllnticos e de língua
portuguesa, com afmidades históricas e culturais. A Sua Excelência o Senhor
Deputado WILSON CAMPOS
Primei!o Secretário da C!mara do. Depotados
3. Os 39 militares partiram do Rio de Janeiro"com deslioo a Luanda e irão somar-se BRASlLlA·DF,
aos 45 voluntários brasileiros que já se encontram atuando naquela Missilo de Paz. A lÍisttibuiç!o
do conliogente brasileiro no território angolano ficará a cargo do Comando da UNAVEM.m. Os
turnos de serviço dos mililares cedidos serlo de um ano, .ujeitos às renovações peri6dicas do MENSAGEM NQ 801, DE 1995 ,
mandato pelo Conselho de segurança das Nações Uuidas. (DO PO~ER EXECUTIVO)
4. O Brasil vem colaborando com as Nações Unidas em Angola desde 1989, teodo Comunica o Excelentissimo Senhor Presidente da .. Repúbli
participado de todas as fases da Missão de Verificação da ONU naquele pais. ca que se ausentará do País no perí.odo .de 27 a, 28 de
julho de 1995 para assistir às cerlI\lônias de posse do
A presente comunicação visa a manter' Vossas Excelências pennanentemente
Presidente da República do Peru, Alberto Fujirnori.
informados sobre as principais decisões que venho tomando em matéria de política externa. para
que haja ampla coordenação entre os Poderes Executivo e legislativo neste campo.
CÁ COMISSÃO DE RELAÇOES EXTERIORES, PARA CONHECIMENTO)
Diriju-me a Vossss Excelências para infonná-los de que, com base na faculdade que
me confere o artigo 83 da Constituição Federal. ausentar-me·ei do País no período de 27 a 28 de
EM n,416 /DNU/DAF-II/SEI/SRC-MRE - PEHU OPAZ
julho de 1995 para assistir às cerimllnias de posse do Presidente da Repdblica do Peru, A1heno
Bras1lia, 2S de julho de 1995, Fujimuri.
ÁviJo n" 1.668. SUPARlC. Civil. relativo 10 trimestre abril.junho de 1995, .. razões dol.. determinant~e a pu~çio d.. r~servos
internscionais • elu vinculadas, para que seja o referido demoIlSlnt1Vo enviado também lOS
Em 26 de julho Escelemíuimo. Senhores Presidemcs do duo c.... do Congresso Nacional.
de 1995.
Respeitosamente,
Senhor Primeiro Secrelúio,
7'-~
PEDRO SAMPAIO MALAN
Encaminho a ..... Secrellril Mensagom com a qual o Excelenlfslimo Senhor MiniJtro de Estado da Fazenda
Pmsiden~ da Repllblic. comunica que se .......tart do País no período de XI • 28 de julho de
1995, pm. usUIlr As cerimOrli.. de pos8O do Premdente da RepllbJica do Peru, Alberto Fujimori.
Atenciosamente,
BANCO CENTRAL DO BRASIL
~~
PRESI·95/ 1913 BrasiJia..DF, 2óde julho de 1995.
CLOVIS DE BARROS CARVALHO .
Ministro de Estado CheCe da CRu Civil
. da Premd!nci. d. Repllblica
Senhor Ministro,
Noo termoo do artl&o 7", inclso n, da Lei n" 9.069, de 29 de junho de 1995,
encaminho a VOOII Exce1!ncia o demomttllivo do emiMlles do Real relativo 10 lIimestre abriI-
junho de 1995, .. l'IZlles delas determinoo1eS e a posiçIo do reserv.. internacionais a elas
vincuIadu. . BANCO CENTRAL DO BRASIL
n. A Base e a Emissio
I. Introdução base monetária. Assim, Ml reduziu-se em termos de médias dos saldos diários no mês de
junbo em 2,0% quandn comparado a março, passando de R$ 18,08 bilhões para RS
17,72 bilhões (Quadro VI).
Este demonstrativo de emissão do (('.aI referente ao segundo
trimestre de 1995. tenda.se como referência o último mes do período, está dividido em 8. O papel-moeda em poder do público (PMPP) apresentou
quatro partes. A primeira delas expUca a evolução da base monetária no conceito crescimento de 4,2%, passando de RS 6,81 bilhões para RS 7,10 bilhões, enquanto os
restrito. expUcitando os fulores condicionantes da mesma. A segunda parte trata da depósitos á vista decresceram 5,8%, passando de RS 11,27 bilhões para
evolução da base ampUada, definida no Voto n' 193 do Conselho Monetário Nacional, RS 10,62 bilhões. As regras de recolhimento compulsório mantiveram~se como fator
de 30.11.94, indicando também as SUllS fontes de emissão dentro do novo conceito. A inibidor do processo de multiplicaçio dos depósitos it vista através do sistema bancario.
terceira parte cuida da expansão dos meios de pagamento (MI) e da evolução de seus proporcionando maior controle sobre o crescimento desse agregado.
componentes. A quana e Ultima parte do demonstrativo comenta as alterações
apresentadas pelos agregados monetários mais amplos. Acompanham, em anexo. 9. As projeções efetuadas no âmbito da programação monetária para
apêndice, grificos e quadros estatísticos. o segundo trimestre do ano, tomando-se como referência o último mês do período,
indicavam urna trajetória para os saldos médios de MI em junbo no imerva10 de
RS 17,7 bilhões a RS 20,7 bilhões, em sintonia, portanto, com o comportamento ora
observado.
11. A Due e a emiuio
v. Os agregados monetários mais amplos
I. A base monetária alcançou, no critério de média dos saldos dos
diu úteis, RS 14,67 bilhões no trimestre abril-junbo de 1995, tomando-se como lO. Os haveres finlJlceiros no sentido mais amplo (M4) compreendem
referência o úlrimo mês do periodo (Quadro 11). Esse valor representa decréscimo de a soma de MI mais titulos púbUcos (federais, estaduais e municipais) em poder do
6,3% sobre o saldo médio de RS 15,66 bilhões verificado no mis de março de 1995. O público, mais os fundns de curto prazo (FAF e FRF-CP), mais os depósitos especiais
papel-moeda emitido acusou acréscimo de 4,3%, evoluindo de RS 8,10 bilhões para remunerados, mais os depósitos de poupança e títulos privados. O M4 passou de
RS 8,45 bilhões, enquanto as reservas bancárias registraram redução de 17,8%, passando RS 188,61 bilhões em março para RS 198,09 bilhões em junbo, com crescimento de
de RS 7,56 bilhões para RS 6,22 bilhões. 5,0"/0. Os agregados intermediários, M2 e M3, registraram crescimento de,
respectivamente, 5,9% elO,7% (Quadro VIII).
2. O Voto do Co..clho Monetário Nacional n' 045/95, de 31.5.95,
estabeleceu a programação monetária para o segundo trimestre de 1995, tendo como 11. Em relação á composição de M4, a participação dos agregados
referência o mês de junbo, esrimando a trajetória da média dos saldos diários da base intermediários mostrou o seguinte componamento: o Ml manteve sua participação em
monetária no intervalo deRS 14,9 bilhões aRS 17,4 bilhões, conforme previsto na Lei n' tomo de 9,2%; o M2 e o M3 tiveram suas participações em relação a M4 majoradas de
9.069, de 29.6.95. 36,3% e 61,3% para 36,6% e 64,60/0, respectivamente. Os titulos t1:derais, estaduais e
municipais em poder do púbUco, que tota1iz.avam 18,2% do M4 em final de março,
3. No lado das fontes de emissão da base no segundo trimestre, aumentaram para 18,8% em junho, enquanto que a participação das cadernetas de
tomandoe5e como referência o último mês do período, tanto as Operações com o poupança elevou-se de 25,0% para 28,0%.
Sistema Financeiro quanto as Operações do Banco Central no mercado de câmbio
tiveram efeitos expansionistas. enquanto que a Conta do Tesouro Nacional foi 12. Com base no critério "ajustado". o saldo de M4 registrou R$
contracionista. Como contrapartida e com o objetivo de atender a demanda por pape!- 199,91 bilhões, apresentando aumento de 6,0% em relação a março de 1995 (Quadro
moeda e reservas bancárias do sistema. o Banco Central realizou recompra Uquida de IX). Esse critério procura contabilizar dia a dia os rendimentos efetivos e potenciais para
títulos federais no mercado aberto, estabilhtando o nivel de Uquidez do mercado. Em contornar a distorção que ocorre com os saldos nominais dos ativos cujas remunerações
síntese, as fontes tradicionais de expansão monetária, repetindo o comportamento somente são contabilizadas nas datas de vencimento das aplicações. caso dos Depósitos
obsetVado no primeiro trimestre, não contribuiram para a criação de moeda As fontes de Especiais Remunerados (DER), das cadernetas de poupança e dos titulos privados
emissão apresentaram a seguinte evolução no trimestre (Quadro IV):
13. O Voto CMN n' 045/95, de 31.5.95, estabeleceu a programação
(a) O Tesouro Nacional gerou impactos contacionistas de RS 1.45 bilhão em monetária com relação a M4 ajustado para a segundo trimestre deste ano, tomando~se
abril: RS 102 milhões em maio e R$ 949 milhões em julÚlo; como referência o último mês do período, estimando a trajetória para o saldo em fin.a1 de
junbo no intervalo de RS 200,4 bilhões a RS 203,6 bilhões.
(b) As Operações com o Setor Externo registraram efeito contraeionista de RS
65 milhões em abril e foram expansionistas em maio (RS 47 milhões) e em Notas ExplicativaJ Referentes ao DemonJtrativo de Emissões do Real
junbo (RS 383 milhões);
(c) As Operações com o Sistema Financeiro resultaram em contração monetária .1. . . 0. Lastro Monetário é representado por parcela das reservas
em abril (RS 5& milhões) e também foram expansionistas em maio (RS 928 mte~aetoruus, Vinculadas em conta especial do Banco Central obedecendo a paridade
milhões) e emjunbo (RS 193 milhões); cambial de USS 1,00 = RS 1,00, conforme estipula o § 2' dn Artigo 3' da Lei n' 9.069.
de 29.6.95.
(d) As Operações com Titulos Públicos Federais realizadas pelo Banco Centrai
permitiram o equilibrio do mercado monetário, apresentando resultado
expansionista em abril (RS 525 milhões), cnntracionista em maio (RS 268 2. A Emissão Monetária Autorizada está estabelecida no Artigo 4' daquela
milhões) e nnvamente expansionista emjunbo (RS 1,23 bilhão). Lei, que diz:
lU. A Base ampliada "Observado o disposto nos artigos anteriores, o Banco Central do Brasil
devera obedecer, no tocante às emissões de Real o seguinte:
4. Em termos de base ampliada., definida pelo Voto n' 193 do (I) limite de crescimento para o trimestre ourubro-dezembroi94 de
Conselho Monetário Nacional, de 30.11.94, o saldo médio de junbo ·de 1995 registrou 13,33% (treze virgula trinta e três por cemo) para as emissões de REAL
RS 83,78 bilhões (QuadroV), com expansão de 4,3% relativamente ao saldo médio de sobre o saldo de 30 de setembro de 1994;"
RS 80,35 bilhões existente em março de 1995. O Voto CMN n'045/95, de. 31.5.95,
estabeleceu a programação monetária para o segundo trimestre de 1995, projetando a (11) limite de crescimento percentual nulo no quarto trimestre de 1994
média das saldos diários da base monetária no conceito ampliado para junho entre R$ para as emissões de REAL no conceito ampUado;
84,1 bilhões e RS 85,5 bilhões.
(III) . ~os trimestres seguintes, obedecido o objetivo de assegurar a
5. A base ampUada cnmpreende, além da base monetária restrita (nu estabilidade da moeda, a programação monetária de que trata o art. 6'
tradicional), os depósitos e encaixes obrigatórios em espécie não incluido~ naquela, os desta Lei estimará os percentuais de alteração das emissões de REAL em
títulos públicos federais fora do Banco Central e as operações de finan~to com ambos os conceitos mencionados acima.
lastro nesses titulos efetuadas pelo Banco Central. O agregado apresenta crescunento se
houver compra de divisas pelo Banco Central, déficit de caixa do Tesouro Nacmnal e .. ~o mesmo Artigo 4°, em seu § 2°, foi explicitado que o Conselho
operação de assistência financeira do Banco Central ao sistema bancário, ou seja, se o Monetano NacIOnal. para atender a situações extraordinárias. poderá autorizar o Banco
resultado Uquido da soma dessas três fontes de emissão da base monetária r~ta for Central d? B~ a exceder em até 2001á (vinte por cento) os valores resultantes dos
expansionista. A base ampliada apresenta, também, valorização diária em vmude. da percentums PrevistoS.
incidência de juros sobre alguns instrumentas que a compõem. como os títulos fedenus e
parte dos depôsitos compulsórios em espécie.
3. . A Exposição de Motivos n' 206, de 30.6.94, aprovada pelo Exmo. Sr.
6. Em termos de composição do agregado, observa-se taxa de PrCS!dente da Republica fixou as critérios a serem adotados pelo Conselho Monetario
expansão de 3,7% para ns titulos federais (de RS 46,93 bilhões para RS 48,66 bilhões), NaCIonal na regulamentação dos eventuais ajustes nos limites de emissão necessârios
tendo os depósitos compulsórios apresentado crescimemo de 15,2% (de para atender circunstâncias excepcionais.
RS 17,76 bilhões paraRS 20,46 bilhões), comparados ao saldo médio de março de 1995.
4. Em confnrmidade com o expresso no § 4' do artigo 4' da Lei n' 9 069, o
IV. Os Meios de Pagameoto (MI) e seus componentes ~o:o CMN n~ 84/94, que deu origem á Resolução n' 2 082, de 30.6.94, dispós sobre os
limites de emissio e a forma de lastreamento da nova unidade do Sistema Monetârio
B~eiro, determinando que para efeito do cumprimento dos limites de emissões
7. Em relação aos meios de pagamento. a taxa de crescimento no autorizadas o volume de emissões realizadas seri. apurado pela média dos saldos diários
conceito restrito (MI) registrou variação no mesmo sentido da taxa verificada para a da Base Monetária.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18559
5. o Papel-Moeda Emitido'; a unidade do Sistema Monetário Nacional em dos investimentos de estrangeiro. nOs mercados financeiro e de Capitais, bem como dos
circulação, isto é, os Reais que estão fora do Banco Central do Brasil. rendimentos 0bti!!0s nessas aplicações.
6. As Reservas Bancarias expressam os depás.itos compuIsôrios, e possíveis 9. As Operações com !nJtituições Financeiras englobam todas as
excessos, em espécie sobre depósitos â vista, mantidos pelo sistema b!llCário no Banco movimentações de reservas monetirias entre o Banco Central e o sistema financeiro,
Central do Brasil. decorrentes do cumprimento de normas regulatórias estabelecidas pelo. Conselho
Monetário Nacional, tais como:
7. As Operaçõe5 com Titulo. Federai. referem-se ao resultado liquido das - eneaixes em espécie sobre depósitos de poupança;
compras e vendas de titulos públicos federais, bem como aos financiamentos tomados e - encaixes em espécie sobre fundos de investimento;
doados pelo Banco Central com lastro em titulas de emissão do próprio Banco Central - assistõnci. financeira de liquide.;
do Brasil e do Tesouro Nacional. O conjunto dessas operaçõe5 visa o controle da • recoUúmentos compulsórios sobre deficiências em aplicações de credito
Iiquidez, a administração das taxas de juros no curto prazo e ainda a rolagem da divida nuaI; e,
pública federal. • recolhimentos compulsórios sobre operações ativas.
8. As Operações do Selar Externo referem-se, principalmente; às compras e lO. As Operações do Tesouro Nacional refietem os pagamentos e
vendas de moeda estrangeira pelo Banco Central do Brasil, as quais resultam dos recebimentos de recursos primários do Tesouro, nio incluindo, por cooseguime, as
movimentos de exportação, importação, pagamentos e recebimentoS de serviços, e das operações com titulas de emissio do Tesouro. Por dispositivo da Constituição· Artigo
entradas e saldas de recursos de origem financeir.I. isto "- das aplicações e dos resgates nO 164, § 3° - esses recurso. devem eslM depositados no Banco Central do Brasil.
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Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18561
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---------_.- ---. Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Excelentíssimo senhor Presidente da
Rep~blica, ~ompanh.da de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado da Fazenda.
200 reCerente ao demonstrativo das emissões do Real relativo ao trimestre abril-junho de 1995, as
.razoes delas determinantes e a poaiç!o das reservas intem~ionais a elas vioculadas.
150 Atenciosamente,
~
Ministro de Estado CheCe da Casa Civil
da l'IWd!ncia da Repdblioa
.~I-J----- ~I
base na faculdade que me confere o artigo 83 da Constituição,
ausentar-me-ei do Pais no periodo de 4 a 5 de agosto de ~995, para
participar da VIII Reunião do Conselho do. Mercado Comum, a
realizar-se em Assunção.
18562 Quinta-feira 17 DIÁRIo DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l) Agosto de 1995
o Conselho do Mercado Comum, órgão máximo da estrut.ura ~lais de olto anos sem investimentos nesse patrimônio
institucional elo Mercado Comum do sul (MERCOSUL) , reúne-se viário determinaram que setenta por cento das rodovias f~
semestralmente, na presença dos Presidentes dos quatro países
membros, com o objetivo de assegurar o cumprimento dos objetivos e derais ~sfaltadas estejam deterioradas. o que provoca um
metas previstos no Tratado de Assunção. grande número de acidentes, illem de ssssenta Dor cento a
Esta será a primeira Reunião do Conselho após a entrada mais de consumo de combustlveis, configurando lJi tenta' mi
ell vigor da União Aduaneira, em 1- da j ~lneiro, e minha presença no
referido encontro reafirmará o nosso co-mpromisso com o processo de 11lôes de dólares por ano em prejuízos materiais.
integração.
Pois bem, a si tuacão dos rodovias torna-se ainda l113is
aguda no que tange aos perlmetros urbanos.
Bras1lia, ele agosto de 1995.
(PUBLIQUE-SE_ ENCAMINHE-SE.)
Senhor Presidente,
Sénhor Presidente.
de lIIIJll .imple. via pública, o Estado Iraz BUbjacenle a intençllo de a...gurnr a memória REQUERIMENTO
nacional. Is.o. tendo em vil1ta que slo os brasileiros. sujeitoR concretos. os respomuiveis
(Do Deputado WALDOMIRO FIORAVANTE)
pelol projetol que engrandecem a Naçlto.
A luta pelo dom/oio da tecnologia da exploraç:lo, refmo e comercializaçlo do
petróleo foi. e ainda é, levada por brasileiros e bnaileiru de profunda cOUBciêocia
_iona!. bem como abriga id6i.. e objetivo..."""1......
PKtindo deua premissa. requeremo. nOI termol do 3rt 113 do ~egimento
lntemo. que .eja enclllllinhada ao Excelentl••into Senhor Pre.idente da República a pre.ente Requer o envIo de Indicação ao Mimstério
do /Estado Maior das Forças Armadas relativa à
lndicaçllD, suserindo a S1lll Excelfncia deternlina' ao Ministério das Minas e En"!Ía, que concessão do benefício alimentação aos
seja denominada Rcllnaria E""ébie RoeU. a Refinaria do Planalto - REPLAN, localizada servIdores publicas mUnlc/pa/s e estaduais
em PllIIllnia· SP. cedidos às Juntas de Serviço Militar.
Eozêbio Rocha. ex-Deputado ConstÍtuinte de 1946, foi derses bruileirolil que
dedicou sua vida ao. interessei do Brasil. Advogado. joma1ilta e profeslor univmitário.
cimentou lua c~ira com ideais cívicos e patrióticos, e com uma estrutura moral
inquestionável. Foi llIItor do SubBlitulivo q"e deu origem a Pelrobrás, verdadeiro crgulho
_iona!. Senhor Presidente:
Pode~.e demoDItIY a import!mcia delle ilUltre cidadlo. falocido 'no último
dia 31 de llIlIfÇO de 1995 pelas pslavras de Bm••a LiJu Sobrinho, prosldeate d.
As'~" _ ..... ' -.....
~. ABI : "a raz*> principal de .e" exito esta em que ele Nos termos do art. 113. inciso I, e § 1°. do Regimento
I!JRuda a sério 011 problem~ aprofunda-se neles, impulsionado por um ardente patriotismo e Interno da Cãmara dos Deputados, requeiro a V Exa. seja encamlrihada ao
lII1 idealillDO tio .incero que contagia os que o escutmn; e nIo se pode deixar de admirar seu
entuliasmo e o desinteresse da pessoa com que serve 31 Cat1lBS do Bruil. É preciso nio ser Poder Executivo a Indicação, em anexo. sugerindo ao Ministério do Estado Maior
bralileiro ou nIo sentir ai coisas como brasileiro para fie.. indiferente à fOrça permuiva das Forças Armadas. com base no despacho CONJURlSAF/PR, de 26 12.94, a
de leUI argumento.". adoção de medidas para a concessão do benefiCIO alimentação aos servidores
Diaote do exposto. ~speramol que séjam adotadas as provid!ncias
públicos municipais e estaduais cedidos às Juntas de Serviço Militar, sem ônus
neces.liriu p.... atendimento do n08SO pleito.
para a União.
tl:?/<f~
Saladas S.'.~" em· ():;
ALDOREB~
DEPUTADO FEDERAL
úDERDOPCdoB
Sala das Sessões, em( 1J w' k> de 1995
. -,,--,-,,,-,, - >-- )
~
• ;. U IV' J-:c,
Sala das Sessões, em '.1 de 1995.
Senhor Presidente,
Como se seba, nos Illtimos anos, apesar das altas talaas de Com base no Inciso I e no § 12 do art. 113 do R811lmento Interno da
desemprego que o Qovemo tem enfrenlado em rÍosso ptIls, a populaçao CAmara dos Deputados, requaremos a Vossa Excelência seja encaminhada ao
economic:llrnent. ativa cresceü, Infelizmente em lndices menores que os de Poder executivo a Indlcaçto em anexo, sugerindo 10 senhor Ministro do Trabalho
crescimento da popuiaçlo tola!. a apresanlaçto de projelo de lei dispondo sobre a ampliaçllo do atual quadro de
Fiscais do Trabalho. .
Como a geraçlo de empregos tem sido meia priorlIirja em
todos os planos que visam ao desenvolvimento econOmlco do ptIis, a tend6!\Cia 6
SIlIlJlf1! de aumento do namaro de lrabalhad~lIIivos no 1bsIl, aumenland.!', por Safa das~, em f)J de ~ de 1995.
consegulntll, a demanda por HIviços de fiscalizaçlo do lrabalho.
~r
Concomitantllrnentl ao crescimento de demanda, houve a
raduçllo do mlmero de fisCais devido lOS pedIdos de apoHntadorla e exoneiàçIo,
cIentra outros moIIvos.
Oepulado ZAlRE REZENDE
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
SlJIIEÇAo UI
Senhor Presidente:
c:a .... EsIIcIoo. cio DiIlrito fcdall ..... 1miI6riaI: cípio de Diadema, no Estado de SàoPaulo.
çIop6bllc:a.
"1lIIllnlçIo.
.1 criIçIo. MIIbIiçea .... MlllI1I6rioI. 6qICI da IlIlIllIlÍllrl-
Entretanto, nessa progressísta comwna,
f 2.' A iniciatiYlI'-S- pode ler cxcn:idII pele ~. a-n .... hé, em funcion'amento, apenas' dua§ :untas de Conciliação
~ de pnljo:to de"lol llIbocriIo JICll". "" 1lI1imo JICll" _ cio elcilOQdo
_ I . dilUlbuldo pelo _ JICll"CÍIlCO EsIIcIoo. _ cio .... dtdl110l e Julgamento, que são forçadas a trabalhar com lentidão,
JICll" CCIlIO .... ~ de c:acIo .. dela. devido ao número signiricativo de reclamações Que lhe
são submetidas.
RESOLUÇÃO N 17, 9
ram oferecidas, nos órgãos da Justiça do Trabalho de Di.ê,
doma, Quase cinco mil reclamações.
------- ------------ ----- ma, no Estado de São Paulo. (Segunda Região da Justiça
do Trabalho)
Titulo IV
DAS PROPOSiÇÕES
Com o intuito ce caracterizar mais
talhadamente a grande quantidade de processos, passo
relatar toda a atuação das juntas na cidade de Diadema.
Capítulo 11I
DAS INDICAÇOES
1- Reclamações trabalhistas distribui das anualmente
Art. 113:!1, lndicaçlo é I proposiçio através da qllll o Foruns Trabalhistas de Diadema-SP:
Deputado:
I - sugere outro Poder I adoçio de providencia, a rafj.
I
zaçIo de ato administrativo ou de gestIo, ou o envio de projeto llIlJIt
I matéria de SUl iniciativa exdlllÍVl; Ano Número de Reclamacões:
II - sugere I manifestaçio de uma ou mais Comi5lOa acerca 1991 (a partir de maio) 3.863
de determinado usunto. visando I eIaboraçio de projeto llIlJIt 1992 5.068
matéria de iniciativa da Clmar&.
, I" Na hipótese do inciso I • indicaçlo ... «Jjcto
requerimento acrito., despachado pelo Presidente e publicado ...
* 1993
1994
4.339
4.713
1995 (até o di./19 de abril) 1. 606
Diário Do COI'Il"MIO Ni1cional.
2- Relatório da 1 SI Junta de Conciliação 8 Julgamento
Diadema.
18566 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
1991 - 3855/4789
1992 - 2534/2984
sugere ao Poder Executivo, por intermédio da presidência da
1993 - 2153/2296
1994 - 2357/2675 Caixa Econômica Federal, o exame da oportunidade e conveni-
ência de construção de casas populares no Município de Eun!
Também na 2e Junta 85% dos processos em andamento encon- polis, Estado da Bahia.
tram-se em fase de execução.
Datas de audiência:
Inicial: 29/05/95 (PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)
Instrução: 23/05/95
Julgamento: 11/05/95
Por isso, nesta Indicação que dirigimos Senhor Presidente da Caixa Econômica Federal,
ao Poder Judiciário, sugerimos que o E. Tribunal Superior
do Trabalho, examine a oportunidade e conveniência de
atenoimento dessa proposlçao, que desafogará os tr..!
Desde tempos imemoriais, uma das necessidades
balhos da Justiça do Trabalho no referido Município pag básicas do ser hmnano é por mn abrigo, onde possa refugiar-se com sua
lista. família.
LEGISLACAO CITADA ANEXADA PELA Assim, somos mn povo de inquilinos, com mna
COOnDENACAo DAS COHISSOES PERMANENTES crescente legião dos "sem~teto", e o acesso a casa própria vem se tomando
cada vez mais remoto.
"portunidade e conveniência de implantar programa de construção de moradias No mundo contemporâneo, a Organização das Nações
populares, pelo sistema de mutirão, no Municipio de Eunápolis, no Sul da Unidas incluiu, na Carta dos Direitos do Homem., o direito - inaIienável a
Bahia, onde é grande o contigente de pessoas carentes que necessitam de moradia.
habitação.
No Brasil, lamentavelmente, esse direito irrenunciável
mmca foi respeitado.
Sala das Sessões, 29de junho de 1995 ./ De fato, o "déficit" habitacional ascende a vários
~\,9X\~
milhões de unidades cujos números variam de dez a quinze milhões.
UBALD~~OR
Deputado Federal
E, O que é pior, para enfrentar problema de tamanha
gravidade, o Poder Público, desde a extinção do BNH (Banco Nacional da
Habitação), não dispõe de qualquer política habitacional em nível nacional.
~
encaminhada ao Poder Executivo a Indicação em anexo, sugerindo a
construção de casas populares no Muncipio de Eunápolis, Estado da Bahia. . ~\~\~
UBALD . OR
Dep o Federal
UBALD ./J.lu/A, OR
Depu~= REQUERIMENTO
(Do Sr. UBALDINO JÚNIOR)
Senhor Presidente:
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)
<1li~Ji'NIOR
De fato, o "homem das cavernas" dos tempos pré-
mstóricos tinha essa denominação exatamente porque procurava abrigo nas
Dep~~ederaI
cavernas, onde tinha proteção contra animais ferozes e as intempéries da UBALD
natureza.
18568 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)
<ljii14
UBALD~lúmOR
Desde tempos imemoriais, uma das necessidades Deputaido Federal
básicas do ser humano é por um abrigo, onde possa refugiar-se com sua
família.
INDICAçJ\.O N9 288 , DE 1995
De fato o "homem das cavernas" dos tempos pré-
(DO SR. UBALDINO JONIORI
históricos tinha essa denornfuação 'exaiamente porque procurava abrigo nas
cavernas, onde tinha proteção contra animais ferozes e as intempéries da
natureza.
Sugere ao Poder Executivo, por intermédio da presidência da
No mLUldo contemporâneo, a Organização das Nações Caixa Econômica Federal, o exame da oportunidade e conveni-
Unidas incluiu, na Carta dos Direitos do Homem, o direito - inalienável a ência de construção de casas populares no Município de Por-
moradia. to Seguro, Estado da Bahia.
Sala das Sessões, 29 de junho de 1995 De fato, o "déficit" habitacional ascende a vários
milhões de Wlidades cujos núníeros variam de dez a quinze milhões.
-(Vlt:/il1
UBALDJ1fJÚmOR
Deputado Federal E, o que é pior, para enfrentar problema de ~
gravidade, o Poder Público, desde a extinção do BNH (Banco NaCIOnal da
Habitação), não dispõe de qualquer política habitacional em nível nacional.
no Sul da Bahia, onde é grande o contigente de pessoas carentes que utilizaçílo, pelas escolas de Odontologia, de cadáver oílo reclamado, para
necessitam de habitação.
fins de estudolou pesquisas", em face sua injuridicidade.
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UBALD OR
Depu o Federal 1/ .
Oficio n°';':J"!195-P Brasllia, ol.l. de junho de 1995.
'REQUERIMENTO
Senhor Presidente,
(Do Sr. UBALDINO JúNIOR)
Requeiro o envio da Indicaç§o a Comunico a Vossa Excelência que. nos tennos do artigo 163,
Presidência da Caixa Econômica Federal, o Inciso I, do Regimento Interno, declarei, na Reunião Ordinária de hoje,
exame da oportunidade e convelÚência de prejudicados os Projetos de Lei de nOs 2.842/92, do Sr. Jackson Pereira e
construçílo de casas populares no 4.288193, do Sr. Adylson Motta, nos tennos dos pareceres dos relatores,
MUlÚcipio de Porto Seguro, Estado da confonne cópia anexa.
Bahia'
Senhor Presidente:
~
' Nesta
Assim sendo não há como acolher pretensão formulada no '1.EGISLACAO CITADA ANEXADA PELA
projelo, motivo pelo qual voto pela prejudicialidade do mesmo. COORDENAÇAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS· CeDI'
, I i LEI N~ 8.501. DE 30 DE NOVEMBRO DE 1992
Sala da Comissão, em c de :r"-tW de 1995. !Jlspr'tt- .Clbrr .. U'JiIZ""'(j ar- "lIdl"t!1
lt.to r~J..m.dj~ pu. fm!l dt! fI1s'ucJ(j~ ou Pfla'
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QU,.., cI.mi[,c.,. • di outras Pl0\'ld'ncl.'
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o PRESIDENTE DA CÁMARA DOS DEPUTADOS no
Dep'utado FERNANDO GON~VES uercicio do careo de PRESIDENTE DA REPUBLICA
Relator
Faço saber que o COD&res5o Nacional decreta e eu sanciono
a oeeuite lei:
PROJETO DE LEI N° 4.288, DE 1993
(Do Sr. Adylson Motta) Art. I~ Esta lei vi.. disciplinar o destinaçlo de cad""er
nlo reclamado junto ias autoridades públicas, para fins de ens,.
DO e pesqui.a.
Aaalm, nada mais jueto do que a IncIUIio das Eacolas dos Deputados.
de Odontologia na dastlnaçio doa cadllverea, prevista no art. 2" da lei nO o Deputado que este subscreve. com funda-
8.505, de 30 da novembrO de 1992. mento no artigo 137, parágrafo segundo do Regimento Interno,
vem recorrer da decisão de Vossa Excelência, prolatada Ila PL
562/95, Que deixou de receber a matéria.
W. "\\'~-;~ No aguardo da manifestr- do plenário.
Sala das 8eaa6Is, em .l-
Peço Oererimento •
j
IL
"!-
leitura de jornais diários e revistas, com o objetivo de promover nos estudantes: jornal ASAHI SHIMBUM tem uma tiragem de 13 milhões de exemplares, em
duas edições diárias. Naquele pais, a população é de 130 milhões de habitantes.
I - o conhecimento dos fatos econômicos, politicos, científicos e
No Brasil, que tem uma população de 150 milhões de habitantes, a soma de
culturais emergentes que preocupam e afetam a sociedade;
tiragens dos principais diários não chega a 3 milhões de exemplares. Se há um
II - a capacidade de análise critica dos acontecimentos cotidianos;
problema de natureza econômica, que impossibilita a maioria dos brasileiros de
m- o hábito de leitura de jornais e revistas;
comprar um periódico, há, também, a falta de hábito da leitura desses
Art. 2° A leitura de jornais diários e de revistas não se constituirá
importantes veiculas de comunicação.
em disciplina especifica, mas será feita como parte informativa, i1ustrlltiva e
Os meios de comunicação social, entre eles os jornais e as revistas,
complemantar dos conteúdos das diversas disciplinas do currículo escolar.
desempenham um papel relevante na formação da opinião pública, nos
Art. 3° Os estabelecimentos públicos. de ensino fundamental e
pensamentos dos individuas, nas atitudes, expectmi.vas e exigências das pessoas.
médio receberão, diariamente, pelo menos um jornal local ou regional e, sempre
que possivel, um jornal e uma revista de circUlação nacional para cada quatro A televisão e o rádio estão presentes na vida social de forma massiva. e jornal e
turmas. a revista, menos; mesmo assim exercem poderosa influência na medida que seu
Ar!. 4° Os recursos para o programa de leitura de jornais diários e
de revistas, nos estabelecimentos públicos de ensino· fundamental e médio, conteúdo e a versão que apresentam dos fatos são comentados e passados
advirão de recursos orçamentários do Ministério responsável pela área da oralmente.
educação e de contribuições voluntárias de pessoas jurídicas, dedutíveis de Quando a imprensa é livre, a leitura dos jornais e dllS revistas na
imposto de renda devido. escola é uma lição cotidiana de democmcia. O pluralismo das idéias vem à tona,
Art. 5° As empresas editoras daqueles periódicos que aderirem ao torna-se objeto de debate e, assim, possibiÍita-se chegar ao nível da consciência
programa a que se refere o ar!. 1° desta lei fornecerão suas publicações aos critica, da opinião fundamentada. Mesmo reconhecendo que há um imperialismo
estabelecimentos públicos de ensino fundamental e médio, podendo descontar do dos meios de comunicação social, uma "ditadura" de quem detém tais
imposto de renda devido o valor correspondente ao custo dos editados entregues instrumentos, é furçoso reconhecer que a imprensa democmtiza a informação em
durante o ano. todos os campos do conhecimento e da atividade humana. E democratizando a
Parágrafo único. Os sistemas de ensino indicarão às empresas informação, democratiza o poder.
publicadoras o periodo anual em que os jornais e as revistas deverão ser e projeto de lei que fixa diretrizes e bases da educação nacional
entregues, correspondente ao calendário escolar. (pL nO 1.258/88), aprovado pela Câmara dos Deputados e ora sob revisão do
Art. 6° Poderão participar do programa, como fornecedores de Senado Federal, estabelece, em seu ano 2°, que a educação nacional tem por fim,
jornais, as empresas que, nas capitais dos Estados ou nas cidades do interior, os (entre outros):
editam com circulação diária e que abordam assuntos politicos, econômicos, a) a fonnação de cidadãos capazes de compreender criticamente
culturais e educacionais, internacionais, nacionais e locais. a realidade social e conscientes dos seus direitos e responsabilidades.
Art. 7° Os sistemas de ensino promoverão a capacitação dos desenvo/vendo-Ihes os valores ético. e o aprendizado da partIcipação;
professores das diversas disciplinas do ensino fundamental e médio para a b) o preparo do CIdadão para o exercício da cldadama, o
utilização dos jornais e das revistas· na sala de aula como instrumento de compreemiJo e o exercício do trabalho, mediante acesso à cultura. ao
informação, conhecimento e análise critica da realidade. conhecimento humanístico, cientifico, tecnológico e artístico e ao desporta;
Ar!. 8° O Poder Executivo regulamentará a presente lei no prazo de c) a preporaçtJa do cIdadão pora a efttiva porticipação polltica.
noventa dias a contar de sua publicação. Um programa de leitura de periódicos em todas as escolas públicas
Art. 10 Revogam-se as disposições em contrário. de ensino fundamental e médio do pais certamente será um poderoso instrumento
o presente projeto de lei tem sua inspiração em proposição idêntica O mesmo projeto de lei diz, no an.36, que "os conteúdos
do nobre ex-Deputado Carlos Azambuja, do PPR-RS, e que, infeli2mente para a cumculares da educação básica observarão. amda. as seguintes diretrizes:
nossa Câmara dos Deputados a ela não se candidatou à reeleição.
18572 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
v - desenvolvimento de critérios de leitura crítica dos meios tk Tenho a informar que não será possivel dar tramItação à
proposição em epígrafe. tendo em Vista, nos termos do que dispõe o ano 61. §
comlmicaçi1o socia/~ 1', inciso li. alínea "e", da Constituição Fecteral, que a matéria nela contida li
considerada de ,niciativa privativa do Presidente da República.
Ora, como desenvolver o espírito critico, sem ler os periódicos Nesse sentido. encaminho em devolução a Vossa
ExCelilnCla o Projeto de Lei em tela. nos termos do art. 137, § 1°, inciso li,
nacionais? E CO!DQ ler jornais e revistas se a escola nio os assina ou nio os alinea "b", do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. sugerindo-lhe a
fonna de Indicação. confonne prevê o art. 113. do Estatuto Doméstico.
recebe? Nlio é de se esperar que os estudanies das escolas públicas tenham
condições de ler jornais e revislaS em casa Ou trabalham e10u não têm dinheiro Colho o ensejo para renovar a Vossa Excelência protestos
dl1 apreço e dIstinta conSIderação. .
para comprá-los. O programa que estamos propondo, por conseguinte, vem
responder a uma exigencia concreta daquele projeto que será o diploma legal
que vai reger a, ~ nacional.
A, cidadania, requer, entre outras coisas, que a pessoa tenha
infoIlllllÇão sobre os fatos que lhe dizem respeito. E dizem respéito ao ser
humano tanto os fatos que se passam ao seu redor quanto aqueles que, oconendo
em lugares geograficameote distames, exercem influência sobre o seu ambiente Sua Exceltlncia o Senhor
DEPUTADO JARBAS LIMA
de trabalho, de estudo, de vida, sobre as idéias dominantes, sobre a cultura, sobre Gab. 265 - Anexo 111
• Ne1lte'
os hábitos e as atitudes dos individuos e grupos sociais.
Daí a importância de ter acesso aos veículos de ~ do
mundo moderno, tais como o jornal e a ~ 'I; ter acesso na escola é tio mais
importante quanto se 1iIz deles uso criticoe'como iustrumeoto de enri~,
ampliação e atualização de conteúdos curriculares apr=tados pel!'5. liwos RECURSO N° 31, DE 1995
.(Conlpl d,ecisão concI!1Sjva de comissão)
escolares. O estudo deve ser vivo, atual, inserido DO tempo e DO espaço presente. (Do Sr. Affonso Camargo e outr~s)..
O esforço acadêmico deve pennitir que o alma se posicione, a cada momento,
freote aos fatos da vida. Essa a razão por que tais fatos devem estar presentes no
Requer, .na forma' do artigo' 132, parãgrâf~ 29, do Regi-
cotidiano ~lar, atravé~ de fontes sérias,. documentadas. mento Interno, que o Projeto de Lei n9 4.620, de 1994,
com parecer contrário da. comissão de rné;rito, seja a-
preciado pelo Ple.nário.
r:-_J.L ~:
D';iPuFad: AFFDNSO CAI'lARGO
,-.:--
... ••U
Arl. " - .. ' .•
"cup'''' H ('..'ru) ,I
,.1-1' ,.,_ ..Ur' .....
...
Ruy bma;p;udê~;dà Silva
,1I1r1.. . . Secretário
~~
ocaisõcs complementa o valor da tarifa por consequência do reajuste. não GU.L-
corresponde á realidade detectada no cotidiano. onde podemos observar que o REI FRANCO
0'- Praald
trabalhador não chega a ter encargos com a ocorrência de tal reajuste, pois existe (-r-t-i .
um prazo entre as cidades brasileiras. em média 45 (quarenta e cinco) dias, para . I'-~"titut{?
lltilização do vale-transporte após o reajuste tarifário. Deputado PiSANESCHI
Relator do Vancador
Atualmente, ,os reajustes das tarifas dos serviços de transportes coletivos
estão ocorrendo em periodos que variam de 10 a 12 meses. face a estabilidade
econômica que reina em nosSo pais. desde da implantação do Plano Real, o qne VOTO EM SEPARADO DO SR ALBERTO GOLDMAN
nos permite concluir da desnecessidade da proposta apreselllada.
Por antro lado, não podemos ignorar que a maioria das empresas
brasileiras adquirem vales-transporte em números limitados para serem 1- RELATÓRIO
.dj.stri~u\dos aos.seus trabalhadores. sendo que tais aquisições podem variar em
quantidades mensais, quinzenais e até semanais. a fim de diluir a concentração
'da despesa no seu custo operacional. , '0 piojeto de Lei em epigrafe, oriundo do SelW!o Federal (PLS n"
140, de 1993). preteride alterar dispositivo d. Lei n" 7418, de 16 de dezembro de 1915. O
Em uma simPles análise, podemos concluir que conceder prazo
dispositivo'. sei .lteradoe" an.IO, que fixa o prazo de'~alld.de dosvales-transpone.pos
indeterminado ao vale-transporle é permitir a ação de especulação financeira por
terceiros, .é criàf condições. favoráveis 'para falsificações e outros delitos. aoéorreRCia de reajuste tàrifirlo.
principalmente, possibilitar a utilização indevida do beneficio transfonnando-o POr ocasiio d.' legisl.tura pasudL tõra designado relator d.
em uma "moeda paralela", iniIiria nest. Comissio o nobre Oeput.do MUNHOZ DA ROCHA. cujo parecer. todavia.
niO chegou ......preciado. Concordando com as posições entio defendidas pelo i1l15\re
A operacionalização do vale-transporte possui fatores técnicos os qnais
relator que me antecedeu. incorporo--aS. nesta oportunidad,e. ~o nov,? par~~
devem ser obse.....ados atentamente, como a comercialização do vale-transprote
por um i1etrrninado valor e com validade estabelecida que estão ligados
diretamente áo 'nivel e ao custo do sen'iço de transporte a ser ofenado em um É oportuno lembrar que também se encontrlm em tramitaçio .....
período preestabelecido, o que nos penniteconcluir que a compra do sen'iço de Comiuio emendas oferecidas em .pí";";o ~o S~b5li;"tivo da emio chamada Comissio de
, transporte tem que estar vinculada a um determinado prazo. para o consumo. Vilçio e Transpon... Desenvoiviment~Urb.no e Imerio~ ao Proje;o de L~ n" 3. 132·A. de
objetivando o equilíbrio da oferta em niveis regulares. 1919, Da"";'" fo~ q~ o projeto de lei de que tÍ'at. éste parecer. as rofendas emendas,
1~ ~~ ~iVo d~ nova redaÇ.J.o I~ ~.IÓ da Lei ne7 4"18/85. " <
Ptojelo de Lá ~ 4.620, de 1994, COlIIa emanda_ quais são entio distnbuidos aos empregados denrro de uma determinada penodicidildl:.
geralmente coil1Cidenle com a do pagamento dos salários Resulta daí que os vales sjo
SaladaComis&Io. em !ode ~ 1995. adquiridos em quantidade apeou suficienle para atender ne<:essidl1des cenas. num penooo
definido. que sera: no maximo. mensal. podendo ser quinzenal. semanal ou ale diirio \':,ill
raro. empregadores preocupados em precaver-se contra eventuais prejulzos • na tllpotl:'t:
de rescisões cooU'atuais nIo programadas -. ou mesmo em conlrolar 11 utiUzaçio lOde\ uJo1
do beneficio pelqs, ç:mpregados. 510 levados a conceder o vale..transpone· em pequenu..
lotes.. destinados a cobrir penados ainda mais curtos que o de reterencía do salirio I~~l
indica que o acumulo e a fontlJçio de estoques de vales-cransporte. seja em poder dll
18576 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
empregador ... que 05 ~uire -. seja em poder do empregado ... que os utiliza no Sistema dI: A citada proposta versa sobre a retirada do prazo de validade do vale-
transpones "'. to~ ..se. na verdade. uma hipotese pouco provavel. Igualmente impro\"<J,\cl. tran5poIte tomando-o passível de utilização a qualquer tempo, mesmo que a
nasu circunsrànciu. tomar-se·ia. necessidade de o trabalhador ver-se obrigado .. elêluolr. tarifa tenha sido reajustada. .
por conta própria. lS complementações exigidu em fazia da desatualizaçlo monetaria dos Para embuar o aludido projeto de lei, o Autor justificou considerando a
vales em .... poder. hipótese do traba1hador complementar, em dinheiro, a diferença CXÍ5tente
entre o vaIe-transporte adquirido na vigência da tarifa anterior e o da tarifa
atual.
. Mostra-se. assim. irrelevante e improcedente. tanto do ponto de
O.Autor; cÓlllplementando a sua justificativa. arguiu, ainda, que a empresa
,iSlI dos emprepdOl quanto dos empregadores. 1 preocuplÇ1o do legisl-.lor em ~lender
ao adquirir o vale-transporte estaria comprando o direito a wn serviço
• v.lidade dos valeJolranspone por prazo indetermInado Esbarra. por oUlro l-.lo. em público a ser prestado a qualquer tempo.
inconvenientes que ameaçam a seaurança
do sistema do Vale-Transpone. podendo
inclusive comprometer o alcance social d. medida e provocar desvios indesejáveis em No trimite do projeto na presente conússio, o ilustre relator apresentou seu
nlaçlo ao.foll5 para os qlWs rai concebidL parecer manifcstando..se favoravelmente à aludida proposta através de wn
Substitutivo à redação originaI.
~om elêito. a validade permanente dos vales comercializados num É !l !'Clatório: . ....
detenninado momento. pelo valor da tarifa ~iacnte. viria. em especial. inslÍtucionalizar a
11- Voto·
especutaçlo ti~eira por terceiros em tomo do Vale.Transpone. Com • medida. o uso
indevido do beneli tOmar-se-l. praticamente Incontrotavd e cada vez mais intensa e É de conhecimento geraI que o vale-transporte é wn beneficio concedido a
provavd 3 circulaç.1O dos vales como verdadeira moeda paralela. Isso cotocam o todos os trabalhadores, que possuem wn \ínculo empregatício, protegidos
Vale.T~nspone a um passo de sua completa desc&raclenzaçlo. alim de sujeÍl~r o Sistema devidamente pela nóssa legislação trabalhista. Para esse I!JUPO, o vale-
a ocorrência de fraudes de toda especie. incluindo falsificações e outros delilos transporte representa wn grande avanço e wn marco histórico nas relaçOCs
trabalhistas, wna vez que os empregadores arcam com o custo do beneficio,
Finalmente. sobre um ultimo ponto. que tilmbem teria motivado a descontando apenas 6 % dos salários dos seus empregados ou, em muitos
presente iniciativa de projeto de lei. devo manifestar minha discordincia. Trala·se do
casos, asswnindo o ÔIIus total do custeio na aquisição do vale-transporte.
pressuposto. sem duvid~_ ·inconsistente. de qu,. uma vez adquirido. o vale-transpone
deveria _ _.r ao pon..Jor. 1 qualquer lempo. o direi.o 'li ulil;~ do siSlema de
transporte. Nessa hipótese; o vale.transpone teria sempre garantida a sua aceitlÇlo como Observa-se ainda, que a atua1lei limita a utilizaçio dOs vales-transporte em
pa_,o inlogral d. passagem. dispens..Ja 1 necossidade de erelUII; qualquer até 30 (trinta) dias da llata do reajuste. Após esse penado. os vales com
complementaçio de valor. independentemente de.defasagem porventura existente entre o
validade vencida poderio ser trocados pelos correspondentes à nova tarifa,
o que nos permite concluir, que a complementaçllo é paga pelo ·empregador
valor histórico pelo qual foi adqUirido e o da Ilrif. em vigor no momento de SUl utilizaç.t.o.
e nlo pelo tra~. confonne arguido na justificativa do Autor. .
.OrL o transpone. tem uml dinimica própria e caracterisdcu tio Entretanto, existe uma parcela significativa de tnibalhadores. 110 Brasil,
• ~1~f:S q~ _o distinguem fundamentalmente de outros produtos. a exemplo dos estima-se em tomo <leSO % da população economicamente ativa, que está
mduSI!'Íalizados. A rrworia destes presta"se. sem maiores problemas. a um processo longe das garantiils da legislação trabalhista e nio dispõe do beneficio do
produ~iyo contínuo. com formaçlo de estoquesi ale que encontrem O destino final junto ao vaIe-transpórte, léndo que 8r!=ar, totalmente, com o custo do transporte nos
consumidor NIo e exigincia vital. nesses setores. que o ponto de equilibrio entre oferta e seus deslocamentos diários.
demanda ..,. alcançado de· imedialo. a cada inSlanle em que. o bem ,; produzi<lo.. J. na
produçio de transpone. o requisito do equilibrio instantâneo assume dirne~ muito Com a possibilidade da transformação do aludido projeto' em lei,
concedendo' b . ~o indetenninado para o vale-transporte. seríamos
mais criticas. Nio sendo passlVel· de estocagem. o serviço de transpone o:u e çonsumido no
testemunhas do surgimento de wna classe de especuladores financeiros.
exato momento em que e oferecido. ou seria debitados i conta.de prejulzo tC?dos os custos
alheios ao sistema OIlCfllCional do beneficio. aue utilizariain o beneficio
incorridos na sua prestaçio, social contrariamente ao interesse do trabalbador, transfonnando-o em wna
nova moeda. a qu8I seria comercializada na clandestinidilde. ,'. .
Tais considençôes sen'em par. demonstrar o quanro I hipórese da
\'alidade permanente dos vales.trlnspone passa a ser inaccitlvet nesse contexto Quando Atos delituosos dessa natureza, associados a outros que porventura ~io
um determinado serviço de transporte é posto em operaçio. dois falores 510 essenciais de ocorrer como falsificações, certamente afetaria o sistema do vale-
transporte, onerando-o desnecessariamente, o que resu\!ará na queda da sua
um lado. ~ demanda a ser atendida num d~lerminldo pertodo.- e. de oulro. as caraCt~~ISlícas
rCCiCita operacional.
da ~t~nl. Incluindo q~iidade'~ nlVel de"serviço pretendido' ~ Ôlf'resuha!1 equaçio""que v3i
definir o equilíbrio tinanceir~ do sistema de transpones. em tilnçlo do que sio lixados e
reajustados os vafores .da lanfl cobrada dos usuarios Isso equi"'ale a dizer que todo
~ço qferecido tem um cusro e \lma e'(pectati.... de receita associada. e que a condição
Se partirmos da premissa qll7. os custos d? transporte são cobert?S pela
receita gerada 110 próprio Sistema. attaves, da cobrança. da tanfa dos
de equilibrio e alcançada quando ambos. con,,·ergem para um mesmo valor,
usuários. e considerarmos, que ao calcular o valor da tarifa leva-se em conta
a receita operaciooal arrecadada pelo próprio sistema de ~e, e se a
Assim. quando nos poSICionamos contrariamente a proposição. receita cair, em decorrência de movimentos especU!an~ de aIgwlS,
fazemo·lo em defesa do equihbrio do sistema de Iranspones i'iesse sentido. a eXistência de certamente, para que os custos sejam cobertos e o eqwllbrio econÔll1ÍCo e
prazo de valídade de vales atrelado a ocorrência de reillust~ nas
tarifas e salutar porque financeiro seja reestabelecido, haverá a necesslllade de elevar-se o valor da
confribui para que a arrecadaçào do sistema de transpones possa. tanto quanto POISI\'C!. tarifa, penalizando, assim, aqueles que nJo estio elencados entre os
acompanhar a evoluçio dos custos e glrantir a sua cobenura.._\'iabilizando. dessa foona. a beneficiários do vale-transporte.
manutenção da qualidade do serviço ofcreéldo . Dentro do entendimento exposto, observa-se que a ~. e a oferta sAo
imprescindiveis quando se especifica wn serviço de ~e para IDTI
Pelas razões exposr.ils, e que divergimos d;ts conclusões do parecer detenninado penado, principalmente, para estabelecer o JUvel de SCMÇO e o
do ilustre Retator. manifestando·nos pela rejeição do PL ...~2~19". Oriundo do Senado seu custo que resultará especificamente na tarifa.
Federal
Tais aspectos nlo f011IIII suscitados nas justificativas apresentadas pelo
Sala da C()mlssào. cm\lI de 'lU,,'r-.Qde I.C)Q~ ... Autor, porém ,foram criticadas contrariament~ pelo il~e relator, que em
,-",".-
seu parecer não apresentou fatos caq1probatónos a respeito.
D;pu..~o MARCELO TEIXEIRA
Face ao entendimento exposto, manifestamos pela rejeição do Projeto de Lei
VOTO EM SEPARADO DO SR MÁRIQ NEGROMONTE nO 4.620/95 e consequentemente pelo Projeto Substitutivo do relator.
. .JJSTIFICATIVA .
SUMARIO T~X
'-Prottlotnlall
CIílftulol
DISPOSIÇOES PRELIMINARES
ArtJgo 1~ - AcresÇl_se D· TItulo x. Capículo [. OU ot~slç&!s Pnl1/:l1narrs di "M. 783. o ~ da JuoIça do Trabalho, no
CohwUdaçlo das Leis do Traoalho. do ~lnte IrUgo: • art. _ Nu lUdi!o-
É o relatório.
n - VOTO DO IlELA.TOII
Como o ftÚZ'DCn) de sonepdons i muito . . . em relaçIo ao
M 7Ie. Noa dIIIIdicla a.. ~ da número de fitc.d. CftlICl! U I ~ • madimpUnaa pwa com a
uwnaa. - ~ alfIdI;o'laa _ -ou. l'nmdII>cu Social • FGTS. O dupooiliYo _
trabCbo e 101 predcnteI de tnbunB. DII ~ ~ do.
pamilo 100 juiJa do
- ~ ~~
M
..
-juItl~... - - - ~..........
lIrIT-.dDI • lllllDo na _
pallII ~ quando
__
da _
·Io._
-..'í.as.
/~r'l
DepUl8lÍo VALDOMIRO MEGEll
:::.- qua nIo lIoww JlIDQlIIIlIor lIgúlwIIa ~-
Relator
..............................................
lII-PARECER DA COMISSÃO
de -=;,-:-Mt:=
~ de WeriJt~~/2~.~J:~=:'~
Sala da ComJ.ssão, em 7 de junho de 1995.
&ClII_.
~
PIlO 150 lUl ou tlle\l ~."pi!No~ CIII6IIo. 6Wa
oCUI!aDlatOdc pBfJ1ÍU rws~.v.r-~_,........"
mfriTlJirnno~~~o~-:=:~~-::t:.-.=.: ~ ;ad~p::~
DOa:t.92,wmJW<!JlIltoda~~.peM1lf11WoM1.
... , , .
............................................. ,
PARECER DA COMISSÃO DE TRABALHO. DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO
.
-r
. ..ú .......
DIIputado VAlJlOII1IlO _ I l
PUBLICO aela'Cor
I - RELATÓRIO
O Projeto de Lei nO 2.708, de 1992, apresentado peios
emInentes Deputados Lwz Gushiken e José Cicote, acrescenta artigo ao
Título X, Capítulo I, das Disposições Preliminares da Consolidação das CAl'lnJLo Xl
DA PROVA DE INEXlsttNaA DI! DtBrTo
Leis do Trabalho - CLT, atribuindo aos juizes do trabalho e aos presidentes
dos tribunais trabalhistas o dever de exigirem dos empregadores. como
pré-requisito para a defesa no processo trabalhista. a comprovação de que An. 47 • t; uiJido documento a>rnprobal6rio de iDexilttDcia de dalilo
não estão em débito com a Previdência Social nem com o FGTS. relltivo As contribuiçOes socikis, fornecido peJos 6lJIoo competentes, DOI "'pWua CUllI:
b) I\ll IlicllaÇto ou oncraçlo, I qUllquer lftulo, de .... iIDIlwI .. lIiraiIo I S 52 - A taxa judiciária a que se refere o
ele R\aliYo; inciso IV deste artigo destinar-se-á
"exclusivamente ao reaparelhamento e modernização
c) I\ll alienaçlo ou ontrlçio, I qualqlltf lflUlo, de .... -..J da VIIJor
superior I t:rs :L5OO.000,OO (dois lIIilh6es e qUinheDIOI lIIiI CI\IUIIOI) iDaIlpcndo 10 11M> dos serviços judiciais, e ao custeio das
pel1llllltllltdalmJlfllSl; serventias do fora judicial não oficializadas."
d) ao repllro ou I-quivamenlo. DO 6..... próprio, de l1li raIallwIl beillou S 611 - Não será devida a taxa judiciária nos
reduçlo de ..pilal de rlml8iAdividuII. roduçlo de ..pilAl iociaI, ciIIo lOIII OU puciaJ, processos de competência originária ou recursal
lrIII5fonJIllçI OU utinçlo de enlidade OU sociedade c:omerciaJ OU cmJ; •
das tribunais."
n . do proprielirio. pessoa lIsica OU jurfdica, de obra de ~ dviI,
quaado da "" MrMçIo ao replro de im6veio,lIIvo DO CUO do iDciIo vm do IIL ~
f 1i - A prova de inesislencia de d6bilO deoc ser uiIida ela ....... _
rc~ I lodu 1I'lUa depend6ncias, ....be..cimeDIOI e obru • - . dviI, JUS'UFICAçAo
indep"l1denllmenll do \ocaI oi>cIc lO encontrera, r..wv.do _ lqIaa .......- o diNiIo
da cilbrança de qullquer d6bilO lpura ~ ......rior.... DIC.
_
b)a eDIIIIituiçIo de prlDlil pera~
lIIlIdaIidades. por -.mtiçlo de cr~ilO pública OU .JIriftdIl
....a.-~
~ O aiIMrlbuiaM
.. definitivamente taxas, emolumentos e quaisquer outras
Nferido .. 1IL 2$. iIlo . . rcspolI.bcl direlO pelo ,~ de lIIIIlIiIluitllaaln a _ contraprestações compulsóriaa pelos serviços jUdiciais.
pnIlIuçlo pua a ~ Social;
Na verdade, sendo a Justiça uma funçao essencial
o) I averbaçIo puvisll ao iDclso D "11 ~ raIaliva I iIII6wJ cuja do Estado, tanto que constitutiva de um dos seus Poderes,
-,1CnM sido Cllllldulda ..... de %l de -.ombro da IlI66. deveria ela ser custeada unicamente por impostos gerais.
f ,. • O condOmiao lIdoulrenle de unldada iIIIabiIIariaa da obra de O pagamento de custas em determinadas situações
COIIIUUçIo em, nlo inawporada 111 forma da "lei nO • .591. de 16 da dnuIIlnI" 1"". podari
obter documanto ~16rio de iOUiltlncia de d6bilD, ~.c.'="'- o JIIIIIMalD não se harmoniza com a majestade do Poder Judiciário.
li.
das CIlIItriIluiç6e rclallvu • _ unidade, -r0lllll dilpular O
Por isso que, tomando por modelo o art. 112 do
Art. ... A prilica de 110 CIOIII inobscrvlncia do díIpoIlo . . ~ _ _•
ou O _ rrpuo. acarrellri I responsabilidade lOIidúia dol _ _ • *'
0IIelaI que Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, que determina
nào serem devidas custas nos processos de sua competência, visa-
Javrar 011 rcpuar O iatrumolllO. o 110 nulo pera IOdos OI cr.i-.
se ampliar tal norma pioneira e louvaval a todos Os tribunais
judiciários, em cujos processos não incidir"ía a taxa referida no
inciso IV do art. 24 da Constituição.
Solução diferente e pragmática, todavia, se impõe
aos serviços de primeira inst&.ncia, onde o nlimera
jUdiciais
expressivo de serventias do Foro ainda não oficializadas e o seu
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO alto custo nao permitiriam à maioria dos estados arcar com tal
N° 132, DE 1995 Onus apenas à conta dos impostos gerais.
(Do Sr. Roberto Magalhãl!!l e outros)
Dai então a presente proposta, que resolvendo
algumas controvérsias, tem por escopo dotar o Poder Judiciário,
Altera a redação do inciso IV do artigo 24 da Constituição n08 dois niveia, federal e estadual, de um tributo especifico
Federal e acrescenta parágrafo ao mesmo artigo. que, a juizo doa legisladores poderá dar suporte A sua
manutenção, expansão e modernização.
(Â COMISSÂO DE CONSTITUIÇ1l.0 E JUSTIÇA E DE REDAÇ1l.0)
Sem um Poder Judiciário que, na plenitude de seus
predicamentos constitucionais, possa com segurança e eficiência
desempenhar a sua funçao, jamais teremos alcançado efetivamente
As Mesas da Câmara e do Senado Federal, nos o estado democrAtico de direito.
termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Muitos dos .problemas mais atuais e urgentes do
emenda ao texto contitucional: Pais não terão SOlUÇa0 adequada senão a partir da aç!.o do
Judiciário, dentre eles, a questão ·da violência que angustia e
atemoriza as populações das grandes cidades.
Artigo anico - t: alterada a redação do
inciso IV do art. 24 e acrescentados um quinto e
um sexto par4grafos ao mesmo artigo, nos Ante o exposto, conto com o apoio de meus
seguintes termos: ilustres pares A presente proposiç!o
IV - taxa judiciária
n.pu:&~d.r.
18580 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
_IRDIO mmuo>
DO
sonatDa nllUlCAL D& JtlftlÇ&
o . . , ...10" t'rlb&.wwJ . . Ju.clça. no lJaa da SU.. lltrlbUlçõ•••
"LEGISLAçlo CITADA ANEXADA PELA r'.~lv. aprovar o I'elulnu Rallll.n:o Int.mo~
COORDENAÇlO DE ESTUDOS LEGISLATlVOS-e.OI"
PAOn J
DA c:.aIlçJo. ClCAII'lZAÇJo r; ctWftIJI:IA
CONSTITUiÇÃO '_1
"T1l~
1988
s.P- Y ... D. . . . . . . . . . . .. - - . - . . .
Art. 112. "a trncunal. ni••• rio ftyldU eun.. n.. proc:a!
aoa da aua l:o."l:inl:l& or111nárla eu reeur••l.
..................................................................................
v- o Minigli:rio Público do Estado requerer,
em caráter preventiYo. baseado em provas "I.EGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
documentais e evidentes de malversação do eOO!l.OEAAÇ1\O DE ESTUDOS LIóGISLATlVOS-C,DI"
dinheiro público. apuradas em regular inquélÍ\O
policial.
JUSTIFICAÇÃO CONSTITUIÇAo
REPúBLICA FEDERATIVA DO BRASDJ
1988
Vê-se, muitas veZIl'õ. Prefeitos que usam
indevidam<mte do dinheiro público que são levados a juÍZo pelo
Ministério Público, que usualmente pede afasl8menio do Prefeito do TtruL,() 111
cargo. como dispõe o art. 2'. 11. do Decrelo-lei 201167. Ocorre que por
rll:tÍÍO de acúmulo de serviço, muitas vezes os Tribunais gastam
enorme tempo para se manifestar sobre o at8stamento. levando o
erârio do MunicípIo a situação de grave risco de dllapidação sem
providénda alguma que pcisss impedir o corrupto de se adonar do
dinheiro de lodos. CAPITULO VI
Com a possibilidade de intervenção preventiva', DA lmERVENÇ,i,O
entende-se prévia a mandeslal;ão iUdicial - garante,se, ao rnen06. a
• • • _ • • • o • • • • • • ~."o • • • • · · · · · · · · - · · • • • • • •
18582 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
Ar!. 35. o Estado não intervirá em seus Municipios, nem a Uniao nos Municipios Art. 1° Fica incIuido, no art. 37, o seguinte parigrafo 7":
localizados em Território Federal. exceto quando:
- I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, . ".§. 7" - É permitida a percepção simultànea de provento. de
a divida fundada; matMdade ou rendimentos de aposentadoria com a remurte(aÇlo
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; de cargo, emprego ou funçio pública que tenham sido ou sejam
~rovidos mediante COncurso público de provas ou de provu e
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manu- tautos, bem como com a remuneração de cargos eletivos, de
tenção e desenvolvimento do ensino; cargos vitalícios e de cargos em comissão declarados em lei de
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a livre nomeação e exonernçi.o,"
observância de principios indicados na Constimíção estadual. ou para prover a execu·
ção de lei. de ordem ou de decisão judicial. 0
Art. 2 Esta Emenda entra em vigor na data de sua pubIicaçio,
................- - .
JUSTIFICAÇÃO
I - Antes de receber a denúncia. t) proventos. de modo a ser possivel acumular-se os proventos da aposentadoria com a
Juiz ordenará a notificação do acusa- ..................... ....................... remuneração de cargos públicos, :E a maneira pratica de não se considerar mono para o
SECRETARIA-GERAL DA MESA servíço público o cidarlão já mais maduro ou idoso, que tenha se aposentado. dentro das
Seção de Atas regras da Previdência, e que aceite fazer novo Concurso Público e voltar a trabalhar. Isto
foi aceito pelos Constituintes. assumíndo·se, afinal, postura diferente da que havia antes de
1988. Ficou assim na Constituição "é vedada a acumulação remunerada de cargos
Ofício n° lI.!195 Brasília, 04 de julho de 1995.
publicas, .. "
tennos do ano
constitucional:
As Mesas da Càmara dos Deputados e do Senado Federal. nos
60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto
(-- ("'--(~'f'
Deputada LAU~~I-
Agosto de 1995 DIÁRIO 00 CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18583
"LEGISLAÇAO CITADA ANEXADA PELA XIX - somente por lei específica poderão ser cnadas empr~sa pública. socie-
COORDENAÇAO DE ESTUDOS LEGISLATlVOS-c.Dr' dade de economia mista. autarquia ou fundação pública:
XX - depende de autorização legislativa. em cada caso. a criação de subsidiá-
rias das entidades mencionadas no inciso antenor. assim como a paniclpação de qual-
SECRETARIA-GERAL OAMESA
Seção de Atas
.~~.~
/ // A'IRES DA CUNHA
B. SA
BASILIO VILLANI
FATIMA PELAES
FELIPE MENDES
FERNANDO DINIZ
FERNANDO TORRES
CLAUDIO RAMOS AGUIRRA BENEDITO DOMINGOS FIRMO DE CASTRO
BENEDITO GUIJlARAES FLAVIO ARNS
j)hefe BETINHO ROSADO
BONIFACIO DE ANDRADA FREIRE JUNIOR
CARLOS AIRTON GEDOEL VIEIRA LIMA
GERSON PERES MENDONCA FILHO
GERVASIO OLIVEIRA MUSSA DERES
GILVAN FREIRE NAN SOUZA
GONZAGA MaTA NELSON MARQUEZELLI
GONZAGA PATRIOTA NELSON MEURER
A Sua Senhoria o Senhor NEY LOPES
Or. Mozart Vianna de Paiva HELIO ROSAS
HENRIQUE EDUARDO ALVES NILTON BAIANO
Secretário-Geral da Mesa HUGO LAGRANHA OSORIO ADRIANO
NESTA HUMBERTO COSTA OSVALDO BIOLCHI
I _ i ; FBIlRBIRo', OSVALDO COELHO
ILDEMAR KUSSLER PAES LANDIM
IVANDRO CUNHA LI!!A PAULO CORDEIRO
JAIME MARTINS PAULO FEIJO
JAIR SOARES PAULO GOUVEA
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO JAIRO AZI
JOAO COLACO
PAULO HESLANDER
PEDRO CANEDO
N° 144, DE 1995 JOAO !!AIA
JOAO MELLAO NETO
PEDRO CORREA
PEDRO IRUJO
JOAO MENDES PINHEIRO LANDIM
(Do Sr. Iberê Ferreira e outros) JOAO PIZZOLATTI PRISCO VIANA
JOAO RIBEIRO RAIMUNDO SANTOS
JONIVAL LUCAS RAQUEL CAPIBERIBE
JORGE WILSON RICARDO BARROS
Dá nova redação ao artigo 179 da Constituição Fed!, , JOSE BORBA RICARDO HERACLIO
JOSE CARLOS VIEIRA RICARDO IZAR
ral. JOSE COIMBRA ROBERTO BRANT
JOSE LINHARES ROBERTO FONTES
JOSE LUIZ CLEROT ROBERTO JEFFERSON
JOSE MENDONCA BEZERRA ROBERTO MAGALHAES
(APENSE-SE A PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUlçl\.O N9 JOSE MUCIO MONTEIRO ROBERTO PESSOA
75, DE 1995) JOSE ROCllA RODRIGUES PALHA
JOSE SANTANA DE VASCONCELLOS RONIVON SANTIAGO
JULIO REDECKER RUBEM MEOINA
LAEL VARELLA RUBENS COSAC
As Me:su da Cám1ra dos Deputados e do Sen3do Fedm1, nos tmnOJ do art 00 da LAlRE ROSADO SALATIEL CARVALHO
Constttuição rtderaJ... promu1gun a:iegwnte emenda ao texto COnstlroaonal.: LAURA CARNEIRO SANDRO BABEL
LEONEL PAVAN SAULO QUEIROZ
LEOPOLDO BESSONE
Amgowtieo. Acr~·:it 3 palavra ..trabaIbWa" ao talO do art. 1':'9. ctlli:: pí'lliü Q LEUR LOMANTO SEBASTIAO MADEIRA
\igorar com a seguint'l: redaçào: SERGIO BARCELLOS
LIMA NETTO SERGIO GUERRA
..Art. 1"9. A l:nião, ~H Estados, o Distrito F~ <: os Mumcipros disp.m5uão às LUCIANO CASTRO SEVERINO CAVALCANTI
mtcToempresas e as empresas de pequeno porte. amm delirudou em te!, tI<1tnmc:nto Jl1nmco dúerenc1OOo. LUCIANO PIZZATTO TALVANE ALBUQUERQUE
V1SêUldo li U\ceJluw·11d pWa linnpüfil.'ltçW de: :)11li!t obng'd.ÇÔO OOIl1IrIlSIIlIUvu. tnbutunu. pn:vldcnr.'1lUlliS.
LUIS BARBOSA
LUIZ BRAGA TETE BEZERRA
tmba.lttutas e cr~C1U. ou pela t!limm.açio ou redução destas por melO de let... LUIZ BUAIZ THEODORICO FERRACO
LUIZ CARLOS HAUL'l UBALDINO JUNIOR
LUIZ FERNANDO UBIRATAN AGUIAR
LUIZ PIADHYLINO URSICIHO QUEIROZ
!!AGNO BACELAR VALDOMIRO MEGER
JUSTIFICAÇÃO MALUL'l NETTO VIUIAR ROC!!A
MAIlOEL CASTRO VILSON SAliTINI
MARCIA MARINHO WELINTON FAGUNDES
MARCONI PERILLO WELSON GASPARINI
E sabido que as microe:mpresu ~ as emprcsu de pequeno porte sio gnndes MARCOS MEDRADO
emprogMoras d< Jllio.d<.obra, =ontr.lJldo.f< m..... deW, tIllvllZ' maioria, fora do mmado fonnal &: MARIA VALADAO WILSON BRANCO
trabolho "'" funçio cios pesados ÕIllll que incidem.oo.e. folha d< paprnente. MARILU GUIMARAES WILSON CAMPOS
MELQUIADES NETO WILSON CUNHA
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18585
Agosto de 1995
SECRETARIA·GERAL DA MESA
S8ÇAo de Atas
Senhor Secretário-Geral:
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO
. . Comunico a Vossa Senhoria que a Proposta de Emenda à N° 145, DE 1995
Consllturçlo, do Senhor 1ber6 Ferreira que, "dA nova redaçlo ao art. 179 da
Constltulçlo F~ral", contém número suficiente de signatários, constando a referida (Do Sr. Leômdas Cristina e Outros)
propoSlçlo de:
Altera dispositivos da constituição FederaL
177 assinaturas válidas;
010 assinaturas repedtidas; (A COMISsAO DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA E DE REDAÇAo)
006 assinaturas que nAo conferem; e
001 assinatura de deputado licenciado.
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. noS
termos do art 60 da Constituição Federal. promulgam a seguinte Emenda no textO
constitucional
f
i osamenle,
... /.. enumerados passam a vigorar com as seguintes alterações
FRANCI
Chefe r
O ÔA SILVA C7oZ0 "Art. 153
DO BRASIL
18586 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
Contudo. os outros meios de transporte tambem necessitam ser VANESSA FELIPPE WIGBERTO TARTUCE
VICENTE ARRUDA WILSON CAMPOS
restaurados e desenvolvidos VILMAR ROCHA WILSON CIGNACHI
WELINTON FAGUNDES YEDA CRUSIUS
WELSON GASPARINI ZE GERARDO
Esta proposta destina 50~'ó da receita do novo imposto a WERNER WANDERER ZILA BEZERRA
manutenção das rodovias. por ser o Brasil um paIs principalmente suprido por estradas de
rodagem. Mas nâo '5C devem esquecer as ferrovias. as hidrovias. a navegação de
ASSINATURAS CONFIRMADAS................... 177 REPETIDAS: 2B
cabotagem e o transporte aerea. que devem harmonicamente completar a malha viária do ASSINATURAS QUE NAO CONFEREM.............. 10
País. Por 15$0. a PEC reserva os restantes 50%, dos recursos oriundos do imposto para ASSINATURAS DE DEPUTADOS LICENCIADOS...... 1 REPETIDAS:
TOTAL DE ASSINATURAS ••••••••••••• , •••• ,.,. 2lB
aqueles meiOs de transporte
SEçÃO VIII
AlI8IJIA'rDRAI DII DII.~lUlO8 LICDCIADOB
1 - MARCELO TEIXEIRA CE PMDB Do PROCESSO LEGISUTll'O
Ttm.o VI
CAP/n~.o I
FRANCISCO
r
A SILVA
!~
C DOZO
Chefe
SF.çÃolll
A Sua Senhoria o Senhor
Or. Mozar! Vianna de Paiva
Secretário-Geral da Mesa
Dos IMPOSTOS DA lINlÃo
NESTA
Ar!. J53. Compete' Unillo instituir impostos sobre;
I - imponaçllo de produtos-estrangeiros;
li - exponaçllo. para o exterior. de produtos nacionais ou naeionaIi7.ados;
111 - renda e proventos de qualquer naturel.a;
IV - produtos industrializados;
ColMARA DOS DEPUTADOS V - operações de cr<!dito. ClImbio e seguro. OU relalivas a tltulos ou valores
mobiliários;
LEGISLAçAo CITADA, ANEXADA PELA VI - propriedade territorial rural;
COORDENAÇAo DE COMISSOES PERMANENTES VII - grandes fonunas. nos termos de lei complementar.
§ ... É faeullado ao Poder Executivo. atendidas as condiçlles e os limites CSIa-
belecidos em lei. alterar as allquotas dos imposlos enumerados nos incisos I. li. IVe V.
CÇ>NSTITUIÇÃO DA § 2.· O imposto previsto no inciso J1I:
III - nIo incidirá scbre produtos industrializados destinados ao exterior. b) sobre opefIÇÕCS que destinem I outros Estados petróleo. inclUSive lubrifi·
§ 4.° O imposto previsto 110 inciso VI terá suas aliquolas fixadas de fonna a cantes. combustlveis Ifquidos e gasosos dele derivados. e energia elétrica~
d=stimular a manutenção de propriedades improdutivas e nIIo incidirá scbre peque- c) sobre o ouro, nas hipóleses definidas 110 art. 153. § 5.°.;
nas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore, só ou com sua família. o pro- XI - nIIo compreendeli. em SUl base de cjlculo, o montante do imposto sobre
prietário que nio possua outro imóvel. produtos industrializados. quando a operaç!o, realizada entre contribuintes e relativa
§ 5.° O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento a produto destinado li industrialização ou • comerciali~çJo, configure fito serador
cambial, sujeita-se e.xclusivamente li incidCncia do imposto de que trata o inciso V do dos dois impostos.... • •
capu/ deste artigo, devido na operaçIo de origem; a aliquola minima SClli de um por
XII - cabe li lei complementar:
cento, assegulllda a transferéncia do montante da arrecadação nos seguintes Iermc!;:
a) definir seus contribuintes;
l-trinta por cento pam o Estado, O Distrito Federal ou o Território, conforme
a origem; b) dispor sobre substituição tn'butjria;
11 - setenta por cento JlIflI o Municipio de origem. c) disciplinar O regime de coll1JlCllSaç<'lo do imposto;
ti) fLUI'. pAm deito de u albrança e definiçlo do estabelecimento respondvcl)
local das operaçOCs reIatiws li àraJlaçlo de men:adorias e das pn:staçlles de s e .
S/içÁoIV
~) excluir da inci&nciado impcsto. DlSexportaçOCsJllfll o exterior, aerviçose
Dos IA/roSTO.' /lOS I';',w)os li' DO J)r:muTO FED/i/W, outros produtos além dos mencionados no inciso X, O;
j) prever casos de manutençlo de crédito. rdaiívamente • remessa pAll! llI1tTO
·Art. 1~~. Competc aos Estados e ao DIstrito Federal instituir impostos scbre:
Estado e exportaçlo JlIflI o eXterior, de serviços e de mercadorias;
, I - uansmisslo causa mo,/i.. e doaçJo. de quaisquer ben~ ou direitos; g) regular I forma como, mediante deliberaçlo dos Estados e do Distrito Fede-
ral, isençOCs. incentivos e beneficios fiscais serlo concedidos e revogados.
11 - operaÇõi:s 'relaiivas li eirculaçJo de mercadori"s e sobre prestaçOCs de ser·
viços de transporte interestadual e intermuniCIpal e de ·comunicaçAo. ainda que as I 3.· À exceçlo dos impostos de que tratam o inciso 11 do cafJII/ deste aflilo e
operaçOCs e as prestaçOCs se iniciem no extcrior; o art 153, I e 11. nenhum oulro tributo poderá incidir lObfe operaçlles relativas a
III - propriedade de veículos.automotores. energia elétrica. serviços de leJecomunicaç&s, derivados de petróleo. combustlveis e
minemi, do Pais.
, § 1.° O imposto previsto no inciso I;
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos. compele ao Estado da
situaç!o do bem. OU ao Distrito Federal.
~- - - - - -- - - - - - - - - - - - ~ - - - - - - --
11- relativamente a bens móveis. titulos e créditos. compete ao Estado onde se
processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicilio o doador, ou ao Distrito
Federal; CAPIl1.JLÓ 11
III -terá a competência para sua instituição regulada por lei complementar:
DAS FtNANÇAS PúBLICAS
a) se o doador Iiver domicilio ou residência 110 exterior;
b) se o a. CIIju.r possula bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inven-
tário processado 110 exterior;
IV -terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.
§ 2.° O imposto previsto 110 inciso 11 atenderá ao seguinte:
. I - ':Crá nIIo cumulativo, C?mpensando-se o que for devido em cada operação [)os ORi;AMENJOS
relatIva li eu:culação de mercadonas ou prestação de serviços com o montante cobra·
do nas antenores pelo mesmo OU outro Estado ou pelo Distrito Federal; - - -~ - . - -- - - -- - -- ... - -. - - - - - - - - - - - - - - - - - --
11 -a isenção ou nIJo.incidência, salvo delerrninaçlo em contrário da legislaçao:
a) nio impticará credito para compensaçAo com o montante devido nas opera-
*Ari 167. 5ao vedados'
ções ou prestações seguintes; I - o inicio de programas OU Projetos nIIo Incluidos na lei orçamentária anual;
b) acarretará a anulação do crédito relativo lls operaçOCs anteriores; 11 - a reali7.ação de despesas ou a assunç!o de obrigações diretas que excedam
III - poderá ser selelivo. em função da essencialidade das mercadorias e dos os créditos orçamentários ou adicionais,
serviços; IJI -a realização de operaçOCs de créditos que excedam o montante das despe-
sas de capital. TC$SIlvadas as autori7.adas mediante créditos suplementares ou especi.
, IV ~ resolução do Senado Federal. de inicialiva do Presidente da República ou lis com finalidade precisa. aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
, de um ter~ dos Sena~ores! aprovada pela maioria absoluta de seus membros. estabe·
IócCrá as aJ.quoIaS apllcá'...s lls operações e prestaçiles. interesladuais e de eX)iortaç<'lo; IV - I vinculaçJo de receita de impostos a órglo. 'fundo ou despesa. ressalva-
. . V.- é facultado ao Senado Federal:
das a repanição do produto da Irrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158
e 159. a destinação de recursos para manutençlo e desenvolvimento do ensillO. como
.' '. ~) estabelecer allquotas minimaS nas opel1lÇÕCS internas. mediante resolução determinado pelo UI. 212. e a prestação de garantias lIs operaçlles de crédito por
de, 'DlClallva de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membroS; , . antecipação de receita, previstas 110 art. 165, § 8.°, bem assim o disposto no § 4.· deste
artigo; ,
, b) fixar IUquolas lÚximas nas mesmas opefllÇlles pAra resolver conflito eSpe-
V _ a abertum de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização Ie·
cificO que envqIva interesse de Estados. medilnte resoJuçio de iniciativa da maioria
absoluta e l)lftl'YIda por dois tClÇOS de seus membros; gislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;
VI - alvo delibefllÇlo em contrário dos Estados e do Distrito Federal. /lOS VI - a tmnsposíçfo. o remanejamento OIIalmnsferência de recursos de uma
tennos do disposto no inciso XII, g. as alfquolas internas. nas operaçlles relativas li categoria de programação Para outra OU de um órgAo para outro. sem prévia auloriza-
circulaçlo de mercadorias e nas pn:sl.8Ç6es de 1CTVÍÇ05. nio poderio ser inferiores lls ç!o legislativa;
previstas para as operaçlles interestaduais; , VlI- a concessAo ou ulilizaçAo de créditos ilimitados;
VII. - eiit relaçlo is operações e prestações que destinem bens li serviços a
consumidor final localizado em outro Estado, adolar-se..t: VIII - a utilizaçAo. sem autorizaç<'/o legislath'. especifica. de recursos dos or-
çamentos fiscal e da seguridadc social para suprir necessidade ou cobrir déficit de
D) aallquota interestadual. qualldo o destinatirio for contribuinte do imposto; empresas. fundaçOCs e fundos. inclusive dos mencionados no art, 16~. § 5.°;
b) a lllquola interM, quando o destinatjrio JIIo for conln'buinle dele;
IX - I instituição de fundos de qualquer natureza. sem prÓ\'ia autorizaç<'lo
VIII - DI hipótese da allnea D do inciso anterior. caberá ao Estado da localiza· legislativa
çIo do destinatjrio o imposto correspondente li diferença entre aalfquola inlerna e a § 1.° Ncnhum investimento cuja execuç!o ultrapasse um exerelcio financeiro
inlerestadual; poderá ser, iniciado sem prévia incluslo no plano pluriantial. ou sem lei que aUlorize
IX - incidirá lImbém: a inclusAo. scb pena de crime de responsabilidadc,
D} lObfe a entrada de mercadoria importada doexterior, ainda quando se tratar § 2.° Os créditos especiais e extraordinllrios terlo vigência no exereicio finan-
de bem destinado a consumo ou ativo fixo do estJIIelecimento. assim como lObfe ceiro em que forem lutOri7.ados. salvo se Oato de autorização for promulgado nos
aerviço plI:I!tlIdo no exterior. cabendo O imposto 10 Estado onde estiver IiIUldo o últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de aeus
estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço; saldos, se~o incorporados ao orçamento do exereleio financeiro subseqüente.
b) sobre o valor total da opefllÇlo. quando mercadorias forem fornecidas com § 3.° A abertura de crédito extraordinllrio somente será admitida pam atender
aerviços nIo compreendidos na compet~ncia tribuária dos Municípios; a despesas imprevisiveis e urgentes. como as decorrentes de guerra. comoçlo interna
ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.
§ 4.° É permitida a vinculaçlo de receitas próprias geradas pelos impostos I
X - nIo incidirá:
que se refercm OSlns. 1~5 e 156, e dos recursos de que tratam os arts 1~7. 1~8 e 1~9.
a) sobre operaçOCs que destinem ao exterior produtos industrializados. exclu- I. a c b. e 11. para a prestação de garantI' ou contragarantia à Uni~o c para pagAmento
ídos os semi~IAborados definidos em lei complementar; de débitos para com esta
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18589
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO afirma que -a interdição geral de lançamento de relcllos tó~ n05 palses do Terceiro Mundo
W 155, DE 1995 seria um {lrsncl,lIU ~c moralização c de saneamento do DlrCmu Inlernaclonal", cnlallzando.
(Do Sr. Gervásio Oliveira e Ontros) ainda. que "são. a prinCipiO. U!> aspectO'o cl:onómlco~. au laJo dali preocupaçõc~ ccologlca~.
que. conslltumdn /" /""'" du lond\. revelam U CJralCr nnoml do comerCIo de rCJcuos IOSICOS "
Acrescenta parágrafo ao artigo 225 da Constituição Fede- 05 mdustnais ocidentais pagam enlrc 15 e 40 dolares ,americanos a
ra!, vedando a importação e exportação de resíduos pe- tonelada de reJeltos deposnados n41 Afnet!. conlra 7.. . it 300 dolare~ americanos em seus
rigosos. propnos pllses Mesmo comando o lransponc. n lucro t: enorme Julgai':. Gume·Bissau. 40
dólares a tonelada. Gume (Conakry) 12 dolares a tonelada. Bemo. 1.5 dólares a tonelada.
Canga. 37 dolares a lonelada
(11 COMISSl\D DE CONSTlTOIÇllo E JuSTIÇA E DE REDAÇll.O)
Hã. ainda. de: se relembrar a hção de Henrl Smcts. grande especialista
em reJeltos perigosos da OCDE. segundo quem "aquele que melhor puder l"lgir para proleger o
melo amblenle deve ser Investldo de responsabilidades particulares para esta tarefa O produlor
As Mesa~ da t;i~l~ra dos Dcp~lad~s 'c do Senado Federal. nns Icrmm do rejeito e geralmcnte aquele que conhece mclhor seus releitos c que sabe. de forma
do art 60 di! {'umnitüi~áo Federal. promulgam li seguinte emenda ao tc~to co~stitut:'9nal , apropnada. como fàzc·los ehmlnar"
JlISTWIC\<:ÃO
r~'-
transrronleiriços de reslduos perigosos. JsslOada em 22 de março de 1989.estlbelecc. em seu
preâmbulo. que "os rejeilos pengoso~ e outros relellos deveriam ser eliminados no Estado
onde eles são produzidos. na medida em que Isto seja compativcl com uma gestio
ecologicamentc racional e eficaz"
~
A.I/:~.---rue,.. .
/ . ~ -.. ·r-'·":····· -. - '..'. .
oa 'u<H<
C G RAA--
,I - ,
SUMÁRIO II - JUSTIFICATIVA
,
A violência contra a mulher talvez se con8~iltua 'na 'forma mais go-
Na Com:ssão de Relações Exter:oíe~ (Mensagem n° 95/95)" neralizada de violência humana. Com ereito, ela 'observada,
- P~J~"':t::1 do R~.ldivl com grande frequAncia, não apenas em países de b!lixo grau de de-
- pArp."'~r 11ft ( ,t"WSSA,O senvolvimento econômico e social, mas também em nações desenvol-
vidas, o~de, teoríc8mente, a maior participaçio da mulher no
li - Na Co:n:ss.ãc de Cvr.s~:tUlÇ3C e Justiça e de ftedação' mercado de trabalho e na vida política tenderia ',a i:~ibir tal fe-
- poli eGlól Jú Relillu. - nômeno.
- rArp'\~r ti-l (~Oq"SSAO
Nas Eatados Unido8, por exsmplo, pesquiliuis recent'8s indicam que cer-
ca de 37~ da8 mulheres casadas sofreram algum tipo de abu80 domis ..
tico. Estes núm8ros devem SBr obviamente 'máiores e~ p~!seB' como
o nosso, no qUlll fatoro8 econ8micos, sociais cultur81s con..
fluem' j:ia"rtJ tornar o problema da violência contra a mulher mais
agudo.
c) pllt'plliJtrado a tal grado pelo Estado ou seus agentes 011 acordo com o I tamaraty t tal ar:tigo é:
onde
qu~r que ocorra."
a) nlo eS.!Iencial para finalidade da referida Convltnçlo;
Os mesma form~, o Cl!pítulo 11 da referida Convançio, o qual dsfi ..
nll os direitos Ptot8gidos da mulhe.r, é bastante abrangente.. Além b) redundante em relação ao disposto na Convençlo lnteramerican.
de certos direitos públicos (direit.o a que se respeite a SUB lnte dll Direi tos Humanos.
gridade física, mental e moral, direito liI igual proteçlo porant;
Nada Mais longe da verdade. Em primeiro lugar, o artigo 12 sim-
lilei e da lei, direito à liblilrdada e à segurança passoaia,. di-
plesmente dispi5e sobre a possibilidade da sQciedade civil, atra-
reito a rBcur80 aimplsl5 CI rápido perante tribunal competente que
vés de cidadãos isolados. ou de organizsçõBS nlo governamentai!!
li proteja contra os que violam BIíIUS direitos, etc), nelll 88té in-
riacslizar as Estados partes, no que tange especificamente ao
cluído tambiln o II direito da Illulher a ser valorizada e educeda li-
cumprimento das seus deveras relativos ã Convenç50 lnteramllricana
vre dlil padrOe8 IJl!st8reotipadoa de cCJmportamantoa costume! .!!IO-
para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a l"Iulher.
ciais B culturais baseadas em conceitos de inferioridade ou .!!Iubor-
dinaçio", (art. 6, b).
Ora, tal mecanismo é absolutamento essencial em qualquer Con-
vençio.· A fiscalizaçi10 do Estado' pela sociedade civil um
Par o~tro lado, na capitula 111, siio definiqoà, com igual grau de
princípio básico e fundamental de qualquer sistBfIIIB dllmocrático
abrangência Q rigor,. as deveres do Estado na luta contra a violAn
e deve ser consagrado em um instrumento como esta. Na m8dida
cia contra li mulher. Dentre os mui tos arrolados pela convença;
11m quo se derinem deveres do Estado" a únic~ instancia capaz de
em IiIpí.grafe, gostaríamos de destacar os sBguintes:.
acompanhar e filSclllizar o cUlflprimento de tais dever81l1 ~i a. socie-
como quú.qucr .justo. c~lomontare. que. no. lermo. do inciso I do rrtigo 49 :l':l -:::'::::::01':", -e~:;:e=:'~~:~ ;:'t"!13. 1!::'=:'rI~C'!:l ':;1 ~'';':':''~-::lll, ~I!nc::l.r::: que
'.-:~':"_':t~ -;: ,.;.~:,: .:~ ":..:7.':1 :: ~"'>>;';'7 :ll. ;::;,!:,c':.'::,"~':':':::.
da ConrtiIuiçio FedenI, .emetem cnc:mgoe ou CompromiUOI gl1vo,or .0 \ ':..:::-:::
palrim6nio llICional.
U:SUlC':'::: p ... ::: :':::':J..:I:::: i'lr::l!l!l: ::3. ::::".::;.1:: j, Se!.;:! ci:l Far.:l.. a
Art.:zo Eate Decnto Legislativo entra llIJI vigor na drta de 11I. .:'rqan1::.1ç!c .:!:: !:3':::I:i::: ÀI::I!:':'::,Jn:::5 ::l!\.1 ;:.1::::0 p::.:me:.:;.:::, :::1 :a::lJ::l ti::!
~.\.:.:::::: tnt..r::lc:.::nJ.l. o qua.i. 'ie:: .=:=plemer.t.ar .t!J :.or:.qaçõ.s
publicaçio. eo;.l.c::!os t"! ;;::~.:.'::.=:s. eS':3:::t"!:'!!::.:h.s ;e':';I. ::-2::~~r:;ii::J s.ol:::r6 ~
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::: ':3l.:':::l ,;;!a ==::·IIr:::.1:) ... ::1 ':lI:a :-:::.:. .:.c:r:ga::er:te nlqtlciad.:l n-:
i~.i,t.:l da C:l:li;;:d,o I:I':lraceric:n. ~. :-!.U:~I:'•• da OU • aprovado
cl:J.rantl r.u::;'!::l :1.e pe=.:.t.:Is Q",- 1i~r::':' de n§.;. ::a cC.J..Uo, ~oi tl.:.::a
RELATORA: . :,•••rva ;:.la .:.::'eqação /;r.1.511_+r.1. :11a:io .•o arl:1iO ::'2 da .:1
com...nç:io. ~e ':=:1".:.:1. do! ~p=ls.:I::a;6.':l ;l. pa~::.=3.s a COtl1ssao
:r.~.r.!!:I.ric3na c. ::>::.re.:.cos Hutlancs. :-.t'.r.ntls a denuncl.•• OU
m- PARECER DA COMISSÃO qud.xa. ~. ·:t.c:'ac.i.~ :_ 5.~~ <::i:lpo:;::::::,\·~"_po: !5':zdo. Part••• St::.a
.up:•••ao fei advoçad, OIalo BraS1':' lt por ~at:=s pa~s•• por nio ••r
" A CotnIokJo de Relações exterio<tIs. em·reunIào realizada ••••neia.::. ::a:::. ::: :::':-.: .!3 -='::::'o'.I::::::'c. ~':'1l~ ::s ':r::~3::-i1. .U
hoje. opmu.. unonin'1emonte. Pela oplOYÓÇãO do MenIogem nO 95195. do áupl1::açs'0 C:;J dlSi=C::~:l :':ll Con".ncá~ :::tl:':l.l:Il::':.:!nll d. O:='r.:.::o.
Poder ~. llOI.!lIn'noI doPlojeto de Decreto LegisIotlYo que cp_o ifUZlanos. lfe~:Jl!l.s ':er::O!!l, a =~.er"'a ao a=_:;,r::l ::l d.v.rá SII::"
ocOtandO o PC,?" do RuIataa. Deputado Sond<a 5torlng, . ::.:i.terada no ::::~::tent:: C::l d.pc~':'::l c!:l ~::s'Cr'':::'.:::: C" =3'C1~i=ac:.io.
Stnhorn Memb~ do Conlf'CS'O N~. . CONVENCIDOS óe que o eliminoçio do violéllcio contra o mulher ~
condiçio indispenstvel para seu desenvolvimento indi~iduol e sociol e sua
pleno e igualilári. participação em todas as esre... de vldo; e
CONVENCIDOS de que o odoçilo de uma convenção para prevenir.
punir e erradicar todas as formas de viol!ncia conta a mulher, no I.mbito da
Or'lIIiZaçio dos Estados Amerícitnos, constitui positiva conlribuiçio no
senlido de proteger os direilOs do mulher e eliminar as siluações de viol!ncia
contra ela.
CONVIERAM no $Oguinle:
CAP(TUWI
ArtIgo 2
'llntcndc... que. violéllcia contra o mulher abtltlle a violéllcio flsu.
sesual e psicoklcica:
18594 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
I) ocorrida no imbito da flmnil ou unidade dorn6otic:a ou em prevenirI puntr e erradicar li viol!ncia contra a mulher. be,!, CO~
qualquer rebçio" intel'peUll&l, quet o llreuor computilhe. tenha adotar as medidas administrativas adequadas que forem aplicáveIS;
compertilhado ou nio I sua residencia, incluindo-se, entre outru
forma, o etlUprO, l1lIIII·lrIIoI e abuJo oexuaJ; d) adotJ medidas jurldicas que exijam do alreuor que se abstenha
de perseluir, intimidar e ameaçar a mulher ou ~e fazer ~so de
b) ocorrida na comunidade e cometida por qualquer ~, qualquer m~todo que dllllifique ou ponha em penlo SUl vldl ou
incluindo, entre OJtru formu, o estupro, abuso oexuoJ, ronura, integridade ou dllllifique SUl propriedade;
tnIIco de mulheres, prostituiçlo forçada, seqiIaInJ e ..-no
. .1aI no loc:aJ de lnlbalho, bem como em IllIIituiçila e) tomar todas as medidas adequadas. inclusive lelislativas. para
educacionais, serviços de saúde ou qualquer OUlro local; e modificar ou abolir leis e regulamentos vigentes ou modificar
priticas jurfdicas ou consuetudin'rias que res!",ldem a persisl!ncil
c) • papdrada 011 toIfllIda pelo Estado ou SCUlllenlel, 0Ilde quer que e a toledncia da violtncia contra a mulher;
ocorn.
f) estabelecer pnocedimentOl jurfdicos justOl e eficazes para I mulh«
cAPlnll.o 11 sujeitada a viol!ncia, inclusive, entre outros, medidu de proteçio,
juIzo oportuno e efetivo ICCSJO I !lis proccPOl;
DIREITOS PROTEGIDOS
estabelecer mecanismos judiciais e administrativos """""'rios
para lSICIurar que I mulher sujeitada I viol!ncia lenha efetivo
Artll03 ICOSIO I restítuiçio, repuaçio do dano e oulrol meios de
compensaçio justol e eflCUl:l;
Toda mulh« r- direito I uma vida livre de vioUftcia, IInto l i esfera
poIbIlca como na esfera privada. h) adotar as medidas le&islltivas ou de outra natureza necessúias l
vilencia desta Convençio.
Artllol
Os Estados Partes conY!m em adotar, proaressivamente, medidas
A"\104 especmcu, inclusive Jl'DIramas destinados I:
Toda mulher tem direito ao reconhecimento. desfrute, exercrcio e I) promover o conhecimento e I oboervtncil do direito da mulhef I
proteçio de todos os direitos humanos e liberdades consagrados em todos OI uma vida livre de viol!ncia e o direito da mulh« I que ..
ufslrumentos reKionais e internacionais relativos aos direitos humanos. Estes respeilelll e prolI:jam SCUI direilol humanos;
direitos abrangem, entre outros:
b) modiflCll' OI podr60s sociais e cullurais de condUll de homelIs e
a) direito a que se respeite sua vida; mulheres, inclusive I formulaçio de Jl'DIramu formais ~ nio
formais adequados I lodos OI nlveis do procesao educaciociaI, I
b) direito a que se respeite sua integridade ríSiCl, mentll e morai; Om de combater preconceilol e costumes e todas as outru pdIicu
ba-w na premissa da inferioridade ou superioridade de
c) direito lliberdlde el segurança"pessoais: qualquer dos gl!nems ou IlOl papéis estereoliJ*loo '-1'1 o homem
d) direito a nlo ser submetida a tortU12; e I mulher, que Iqitimemou exacerbem I violencia contra I
mulher;
e) direito I que se respeile a dignidade inerente l Sua pessoa e a que
se proteja sua famnia; c) promover a educação e treinamento de todo o pessoal judiciirlo
e polic;ial e demais funciorWios respon"veis pell apllcaçio da lei,
f) direito I igual proteção perante I lei e da lei; bem como do pessoal encarrepdo da implemenlaçio de poll,lIcu
de prevençio, puniçio e erradicaçio da vioJenclI contra I mulher;
I) direito a recurso simples e nlpido perante tribunal competente que
a proteja contra atos que violem seus direitos; d) preslar serviços especializados Ipropriados a mulh« sujeitada I
VioJencll, por intenMdio de entidades dos setores poIbIico e
h) direito de livre ISsociação; privado, inclusive abrilos, serviços de orientaçio familiar, quando
for o caso, e Ilendimento e cuslódia doi menores Ifelldos;
i) direito l liberdade de professar a própria religiio e as próprias
crenças, de acordo cOln a lei; e e) promover e lpoiar JXOCl'lmas de educaçio governamen!lis e
j) direito a ter igualdade de acesso b funções públicas de sed !",Is privados, destinados I conscientizar o público para OI problemu
e I panici"", nOl assuntOl públicos. inclusive nl tomada de da vioJencia contra I mulher, recursos jurfdicos e repuaçIo
decisões. n:IacioIIadoo com essa viol!ncil;
ArtllD7 Para I adoçio das medidas a que Se refere este capitulo, os Estados
Partes levarIo especialmente em conta a situaçio di mulher vulnerável a
Os Estados Partes condenam todas as formas de viol&lcia contra I vioJencil por SUl raça, orilem WliCl ou condiÇio de milrante, de refugiada
mulher e conm em adotar, por todos OI meiOl apropriados e sem demora, OU de deslocada, entre OUlrol motivos. TamWm ser.I considerada vioI!ncil a
pollllcu destinadas a prevenir, punir e erradicar tal violencia e I empenhar... mlllh« gestanlO, defICiente, menor, idosa ou em situàçio sócio-econ&nica
em: desflvor.lvel, afetada por sitUIÇÕCS de connito armado ou de privação da
liberdade.
a) abm·.. de qualquer 110 ou pdlica de vioIbIcia conlJa a mulher
e velar por que as autoridades, sous fulIcionúloI e pasoII, bem
como lIenlel e instilulçiles públicos ajam de conformidade COlft Artlp 10
essaobripçio;
A fim de prote&er o direito de toda mulher I uma vida Iiv,," de
b) IIlr com o devido zelo para prevenir, Invesdpr e JlUllÍr a vloI&lcil, OI Estados Partes deverlo incluir IlOl relatórios nacionais l
Viol!ftcil c:onlIa I mulher; Comissio Intcramericanl de Mulheres informações sobre u medidas adoladas
para prevenir e erradicar a viol!ncia contra a mulber, para preslar usiSlencia
c) incorporlr na SUl Iqisllçio ln_ norrnu penlÍs. civis, l mulber afetadl pell violencil, bem como sobre as dillculdades que
admlnlstrativu e de outra natureza, que sejam neceadrlu para observarem na Ipllcaçio das mesmas e os fllores que contrihuarn para I
violencil contra I mulber.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO roNGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feiril 17 18595
Arllp 11 Arll1021
OI Eslados Pules nesta COlIvençio e a Comisdo Inter.unerit:ana de E.ca ConvençIo enlrari em vilor no trill!slmo dia a portIr da daIa enI
Mulheres poderio solicitar l Corte Inreramericana de Direitos Humanos que ror depositado o oecundo instrumento de IIlificaçlo. Pua cada Estado
porec:er solJre a inlerprelJlçlo desIa COlIVençio. que ratlricar a COlIvençio ou a ela aderir após haver sido depositado o ......
inJImmento de IIlificaçlo. entrari em vilor no trill!slmo dia a ponIr da daIa
em que _ Estado houver depositado ICU instrumento de IIlificaçlo ou
Arllp12 adeIIo.
=
Esta C...vençIo VI.onR por prazo indefinido mil qUlltl- Estado
i'IIlo poderj denuncli·11 mali..". o dqlóailO ~ s..:....riI-Goral do
OrpnillllÇio dos Estados Ameri<:onoI de instru to que _ _ fillllidode
U"! lllO oplI I dela do dqlóailO do in..ru to de denúncia, ~ ~
~v=. p1ra o' Estado denuncionlO, mil JUblistirlo p:lrI OI
Artlp15
o _ _ orilillll _ C...Y<ftÇio, cujos 10101 .... port......
1_ A-......
-""l. r.- • i..1II sIo illlll_ .-deeo. '"" ~ ..
---.o.nJ di 0rpIIiJaçta dos _ quo ..viori cdpia
_ di _ IUIO l _ d o i ~ Unidol pIII rqíCo •
pWIIcaçIa. di ...... CDIft o lIli&o 102 di e- doi ~ Unidll.
DI r& DO QUI: OI pIoni_ _ infra-_. _
~
_ por - . lOOpICli- - .
Coevcnçlo poli1IIi....
_. _ _CCftY<ftÇio. '1""-a
• Emdic:or
v_ _ a MlII"" "COlIvonçiDdo _ do """".
EllPIDIDA NA C1DAR R
_dl~dllIIiI_a'-.quolrO.
.!UM DO PAlIÁ••1lAS1L, no.
ArtllO U
Esta Convenção fica aberta lusinalura de todos os Estados membros
da Organização dos Estados Americanos.
m o . ft3A =~3i w: __ li.
Artl&o 16
Esta Convenção ..li sujeita a r.ltincaçlo. OI instrumentdi de
ratincaçio serio depositados na Secretaria·Geral da OrpnizaçID doi EIIIdoI
Americanos.
_. .
_ OI.
.
t .. _ . _ _ .. e---_
.....,.,. ....
1-........,....., _ .....
Arll&o 17
Esta Convençio fica aberta l ldesio de qualquer outro Ealado. OI
:::,~=:1~::=;:eriodepositados'na Secretaria-Gerll da OrpnizaçID
...~-- ......
. . . 1lIirmk_ _ . . 1Crfftfnl1f'lUf
• aInt
•-
,.
~
PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA E DE Çi588 ref.rentes a denúncias ou queixas da violaçlo da artigô t
REDAÇÃO
7" por Estado Parta, "devendo a Comi.1I10 considerar tais Pllt!
1- RELATaRIa c;i5e8 de acordo com a. normas e procedimentos a.tabalacidoí na
Convançlo' Amaricana aobre Diraito8 Humanos a no Estatuto
o Pr~j.to ali pauta, alaborada pala Calli •• la da Regulamanto da COlniaelo Interamaricana da Diraitos Humanos, I
RII1.ça••~ Exteriorea d•• ta Caa., da.tina-a. a aprovar a texto para a aprasantaçlo a considaraçlo da patiçaa•• "
da Cânvançlo IntaraMarIcana para prevenir, punir a erradicar A COlliaalo de Rul.ça.a Extariora. discorda do
11 viol.ncla contra li "ulhar, rirmada •• aallrlll do Pari, om
D9 da junho do ano p•••• do. R•• uI t. da ".n.ag•• nll 95/95 do provado.
Podar Executivo.
O art. 1 da Convençio &õ.Cnald'ara como ulol'ncia'
Deput1~.
do o instrumento de ratificaçlo. O dispositivo previ Qua"qual
quer pessoa, grupo de pueaoaa ou entidade juridicamente re-'
Presidenle
PAl!.GC:.eJZ- DÍ>
COHIssio DE cIt.elA E TECKOLOGIA., COHIIlfICAÇÃO E IJIFORMÁTICA
Sala da Comissão, em.ti.( de YnCt.~ de 1995.
I - RELATORIO
td~~~-
De conformidade com o art. 49, inciso XII,
combinado com o S 19 do art. 223, da Constituição Federal, o
Excelenti:ssimo Senhor Presidente da República submete à Depu~ado HAGMER ROSSI
Relat.or
apreciação do Congresso Nacional, através da Mensagem nl;!
578, de 1993, o ato que renova a permissão outorgada à Rádio
::rn:
'1'lUU!:CER D~ C1MJ:SSÃO
Televisão de Sergipe S.A., para explorar, na cidade de A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e InformAti-
Aracaju, Estado de Sergipe, sem direito de exclusividade, ca, em reunião ordinária realizada "hoje, aprovou, por unanimidade, o
serviço de radiodifusão sonora em freqÜência modulada. parecer favorável do Relator à Mensagem n Q 578/93, nos termos da PDL
Na respectiva Exposição de Motivos, que que apresenta.
integra o processo, o então Ministro de Estado dasi Estiveram presentes os seguintes Deputados: Marcelo Barbieri
Comunicações esclarece que: - Presidente, Paulo He1slander, Luiz Moreira e Ivan Valente - Vice-
"Os 6rgãos competentes deste Ministério Pre'!5identes, Antônio Joaquim Araújo, Arolde de Oliveira, Humberto
manifestaram-se sobre o pedido, considerando-
o devidamente instruido de acordo com a Souto, José Jorge, José Mendonça Bezerra, Maluly Netto, Paulo Bornhau-
legislação aplicável, o que me le70u a sen, paulo Cordeiro, Vic Pires Franco, Aloysio Nunes Ferreira, carlos
deferir o requerimento de renovação".
ApelinAria, João Almeida, Pinheiro Landim, Roberto Rocha, Roberto
Valadão, Wagner Rossi, Koyu Iha, Roberto santos, Salvador Zimbaldi,
Atendendo ao disposto no S 3 eI do artigo 223
Affonso Camargo, Ubaldo Correa, Welson Gasparini, Ana Julia, Milton
da. Constituição Federal, a matéria foi enviada ao Poder Temer, Werner Wanderer, Edson Queiroz, Flávio Derzi, Euripedes Miran-
Legisll1.tivo para a devida apreciação, -visto que o ato de da, Itamar Serpa, Wolney Queiroz, Márcia Marinho, Pedro Canedo, Inácio
renovação somente produzirá efeitos legais após a
Arruda, membros titulares, Carlos Alberto, César Bandeira, Luciano
deliberação do Congresso Nacional. Pizzatto, Vilson Santini, Edinho Araújo, Geddel Vieira Lima, Antonio
Nos termos do art. 32, lI, "h", do Regimento
Carlos Pannunzio, Paulo Lima, Pedro Wilson, Silvernani Santo6, Cunha
Interno, a esta Comissão compete deliberar sobre 08 aspectos
Lima, Romel Anizio e Gonzaga Patriota, membros suplentes.
técnicolS "e formais relativo8 à proposição submetida ao seu
exame. Sala da Comissão, 31 de maio de 1995
IX - VOTO DO RBLATOR
C-~
O processo de renovdlião de outorga requerido
pela Rádio Televisão de Sergipe S .A., executante do serviço
Deputado MARCELO BARBIERI
de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de
Aracaju, Estado de Sergipe, encontra-se de acordo com a Presidente
Respeitosamente, COO5l1tuiç1o Fedem!. Nada a obstar, igualmente, com relaç«o a ,ua Juridiculado e técmCR
legislativa.
I Hl\iJI~' I Sou pela aprovação do Proj.'o da Decreto LeglSlanvo n' 114. da 1995. como
HUGO KAPOLEAo proposto pelo ilu'lIe Deputado Wagner Rom,
Ministro de Estado das Comunicações
SaladaCoIDl5!1ão.em /1 de ...-.. /t'l....?tde 1995.
portaria n Q 998, de 30 de Julho
rI. A execução do serviço, cuja outorga e renovada_por ;J, Comissão de Constltuiç~o ~ ;usti.:;a e de q~_
esta Portaria, reger-5e-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicaçoes,
leis subseqüentes e seus requlamentos. dação, em reunião ordinári real izada hoje, opinou, contra
~s votos dos Deputados Aldo c.rantes, Hélio aleIJdo. "':osé Ge-
rII. Este ato .!lamente produzirá efêt'toll legais apó:!I
deliberação do congresso Nacional, nos termos do S J~ do art. 223 da noíno e Coriolano Sales, pela constitucionalidade. ~uridici_
const.1tuição. dade e técl1ica legislativa do Projeto de Decreto ;.eqislatLfo
IV'. Est.a Porearia entrará em vigor na data de sua ,.,;2 114/95. nos termos do parecer do Relator. -
pUblicação.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:
Roberto Magalhães - Presidente, ~estor Ouar:e
V.aldel1or Guedes - Vice-Presidentes, Antônio dos Santas,
HUGO IIAPOLEAo ~ntônio Geraldo, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada,
Cláudia Cajado, ':air Siqueira. Ney Lopes, Paes Landim. vi-
Aviso n' 1.983 • SUPARlC. Civil. cente Cascione, '111mar Rocha, Gi1van Freire, Ivandro Cunha
~ima, ':orge Wilson, '::osé Luiz Clerot, Udson Bandeira, Almi n o
Bnsfiia. de ..._ de 1993.
, Affonso, Oani10 de Castro, Vicente Arruda, ::;égis de Olivei-
ra. :'dylsa n Motta, Gerson Peres, Ibrahim .':bi-ikkel. ';arbas
Senhor Primeiro Secretário. :..ima, ~risco '1i."3 n a, Hélio Bicudo, :osé "::,::noíno, Marcelo Sé-
da, .I.1il ton '-1el1des. :=Iaulo Ce1gado, M.::Irconi =~ri 110. :alV.:3nf
Encaminho a essa Secretaria a Mensagem do Excelentissimo Senhor PreSidente da 41buquerque, C~rialano 3a1es ..... athel.s ~chMitjt. I:'r:Jl1cisc:
República.., acompanhada de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das qodrigues, R'Jland :"avigne, Nilson Gibson. 4t:1a :_LI1S .4ldo
Comunicações. na qual submete à apreciação do Congresso NaCional o ato consL1nte da Ponaria n° ~rantes. Aloysio Nunes Ferreir.3, ::"lia5 llbrahão, Ferr'\a n (1.)
998. de 30 de julho de 1993. Oiniz, Emerson Olavo Pires e E"u;icedes Miranda.
r<
HENRIQUE EDUARD
MinístI'O de Esta ~ RREIRA HARGREAVES
Chefe da Casa Civil da
PreSIdência da República
:..
Deput.adel o-OSERciJ-
presié~.~
/J
M'lZAiH~ES
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18599
Art. Q2 Esta lei entra ew vlvar na data de PROJETO DE LEI N" 162, de 1995
sua DUDllcacio.
Nos termos do art. 119, "caput", I, do Regimento
Interno da cãmara dos Deputados, alterado pelo art. la, l,
Art. 59 Revo;ll-se as dlSDOSlcÕlS em contrá- da Resolução nl:l 10/91, o Sr. presidente determinou a abertura-
rio. e divulgação na Ordem do Dia das Comissões - de prazo para apre--
8entaç~o de emendas, a partir de 06 de abril "de 1995, por cinco
Slla daS Sessões.aos sessõel5. Esgotado o prazo, não foram re,cebidas emendas ao proje-
to.
J U$ T I f I C4 CI Q
Nas úlUmas diclGls. ew nosso PaIs. a edUCacão Sala da Comissão, 18 de a.bril de 1995
Considerando que as ações em prol da. diminuição significativa do Sala da Comissão, em " de,. )<~995.
analfabetismo e da universalização da educação fundamental no Pais deverão estar inseridas .--)
~i~
ri-p ---'"
em planos que envolvam tambêm a busca da competência. e da valorização dos professores
para a eficácia e a efetividade das iniciativas, somos de parecer contrario a esta proposição. -----"'.-tILr.
<: -J.,b'l)i ... I
Dep~tado RICARDO BARROS
n.\..[.,.,,'~v-·
Deputada MARlSA SERRANO
Estabelece exigência para a cXpcdiçio dos
Relatora certificados de conclusão dos cursos de 2" grau e de
bacharel em Letras e Ciências Pedagógicas.
Agosto de 1995 DIÁRIo DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18601
CAPinJLol
de 1995.
Do PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO VIII
Do PROCESSO LEGISLATIVO
PROJETO DE LEI NO 234-A, DE 1995
(Do Sr. Mylson Motta) SUBSEÇÃO III
DAS lEIs
Regulamenta o parágrafo prímeI1:'o J do artigo 61, da Con~ Art. 61. A inic13lív3 das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro
tituição Federal; tendo parecer da Comissão de Consti- ou comissão da Câmara dos Depulados. do Senado Federal ou do Congresso Nacio-
tuição e Justiça e de Redação, pela inconstitucionalid!,
nal. ao Presideme pa República. ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superi-
ores. ao Procurador·Gcral da República c aos cidadãos. na fanua c nos casos prcvislos
de. nesta Constituição.
§ 1,° São de ínicialiv3 pri\'aliva do Presidente dn República as leis que:
(PROJETO DE LEI N9 234, DE 1995, A QUE SE REFERE O PARE-
I - fixem ou modifiquem os cfeuvos das Forças Armadas.
CER) 11 - disponham sobre:
SUMÀR:O (I) criação de cargos. funções ou empregos públicos na adminislr.Jção direta e
aUlárquica ou aumenlo de suu remuneração:
b! organi7.açào administrativa ejudiciária. matéria tribulária e otçamenJâria.
i - Proj~i(J irlll..:i;;u selVlÇOS públicos e pessoal da administração dos Territórios:
cl servidores públicos da União e Territórios. seu regime jurídico. prDYimenlo
11 ~lJ COrr:j~sóo ~o C::"::!it'.::ç,ãe- :;: Jt:'!ti·;O <; 1~ R!I'1:o;5c de cargos. estabilidade e aposentadoria de civis. reforma e transferêneia de militares
- termo Q~ r~('p,I:t'rn~ntod~ p.m~F"lrl;;:JC; para a inalividade~
~ \Jaf~(,,~f du Rt::li:tlOt" di organização do Miqistério Público e da Defensoria Pública da União. bem
l"'dlc~~l Ja CVI"I~";dV como normas gerais para a org;1mzação do Ministério Público e da Defensoria Públi-
ca dos Estados. do Dislrilo Federal e dos Territórios:
oi eriação. estruturação e atribuições dos Ministérios e órgãos da administra-
o Congresso Nacional decreta' çãopública.
§ 2." A inieiativa pop.ular pode ser exercida pela apresenlação â Câmara dos
Art.J.. As J.ei. que contenham matéria de Deputados de projeto de lei subscrito por. 110 minimo. um por cento do eleilorado
iniciativa privativa do Pr.,ddante da rapdbltca, enUl1eradas
nó S 1.- do art. 61 da constituição Federal, nio poderAo ser nacional. distribuído pelo menos por cinco Estados. com não menos de três décímos
obj etc de ""'didas provisórias. por cenlo dos eleÍlorcs de cada um deles.
Art. 2· - Esta x..i Complementar entra em vigor na Art. 62. Em caso de relevâneia e urgência. o Presidente da República poderá adotar
data de sua pubJ.icaçào. medidas provisórias. com força de lei. dcvendosubmetê·llls de imediato ao Congresso
Art. 3. - Revogam-ae aa dispoaiç6.. em contrArio. Nacional. que. esumdo em recesso. será convocado extraordinariamente para se reu·
nir no prazo de CIOCO mas:.
Tudo i.o poslo.• o VOlO pala illCOllSlitucionalidade do Projelo de proIUtOfIIIl .......... " - O ...... ~OtlllJRl
C~daJUIDÇI.. propoIlI.~CClBO~1Ipaio
lei n' 234. de 1995.
Sala da CarniuIo. em de de 199.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18603
hço Mblr qui o Concr-o Kadoaal deenta • eu. laDCiClIIO • -.wnw Lei:
An. I,· Elta 1At np1a o PrQIramI. do SeIW'O-~ • o abrcao di que
o seguro-desemprego. conforme se depreende de sua própria
tratam o lDeiIO II do T.-, oaruco IV do -=- aruco
:aol • o art:iCO 231, da
ConItttU1Q&o hdtnl. bem COIIK) íDltitui o P'UDdo di Ampuo .a ~ r
denominação, constituí modalidade de "sei!uro"contra o risco "social" da falta de emprego,
-PAT. Assim, sucedendo o ri5CO (desempr.ego involuntârio). e exigivel a cobertura do "dano"
00
(falta de condições de subsistência) causado ao segurado.
.-. . --.podIado---._.. . _-
1_
rirtUdI de _ - Ju.ta - -
_ -
~ ~ - - - A prestação de serviços. portanto. é incompativel com a natureza
~-----
I - ... - - .. _~ __·.--. Além do milis. atividades comunitárias não são necessariamente da
-------
r.-uwa. a ta de. • (. . .) _
CIIIllII. ..- .............
responsabilidade do Estado. Tratando~se de obrigações a serem realizadas por terceiro.
~
......
mIDDI
m- 15 (~)
... JaMIl Dal ~ M (. . . . . ..-rol
.. ~ =--: ....
...........
serviços sem a devida contrapartida financeira? E o que diríamos da situação deste
"empregador" que se utilizaria gratuitamente desta mão-de·obra?
tuIdiI
1. .. .o..ala • o audIa
. _ . . '11171, _ .......
_ 0 _ .. , .- _ LIi Do '.JI1(I).
__ di
Finalmente. a prestaçio de serviços invíabilizaria a busca dc nova
.......--
DA Ia L .-ti ), ., jIIDbo tia 11ft; colocação no mercado de trabalho ou obstaculizaria a participação em projetos de
lV- _ . . dDlIIIIMa' .0. reciclagem profissional que devem ser promovidos pelo Programa de Seguro.Desemprego.
T- .. . . - _ _ . . . . _
~. d\),"!.-~, (:l-./
Panctato dDIce. O ~ 110 ~ ~ .... retomalIo •
l3da oon pmodo aquIâtho• .adafetu .. I o~ arroladU DO artiIO 3," ~
LtI.,.~dolllliDdlalJ.
f'~oA Ê TOJEFViJ-
COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA Presidente
I· RELATÓRIO
Com a presente iniciativa. o Ilustre Deputado Valdir Colatto
pretende estabelecer a obrigatoriedade dos beneticiários do seguro..<fesemprcgo prestarem PROJETO DE LEI N° 426 - B, DE 1995
"oef'Viços comunitários.
(Do Poder Executivo)
MENSAGEM N° 488/95
Justificando a proposta. o Nobre Signatirio argumenta que !té
o
inegavcl alcance social da iniciativa de estimular o envolvimento do desempregado na Altera dispositivos da Lei n9 5.540, de 28 de novembro
atividade comunitaria. fomentando o sentimento de utilidade e solidariedade do de 1968, da Lei n9 6.420, de 3 de junho de 1977 e da
trabalhador, lO
Lei n'? 7.177, de 19 de dezembro de 1983, que regulame~
tam o processo de escolha dos dirigentes .universitári-
o prazo para apresentação de emendas decorreu til a/bis. os. Pendente de pareceres das Comissões de Trabalho, de
Administração e Serviço Público; de Educação, Cultura
É o relatóno e Desporto; e de Constituição e Justiça e de Redação.
18604 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995.
AI't. 40. As unlvt"rsldftdrs e os e~· 1:::J W' fJ.4::'O .... u :I H J'tiJfIIO H. J0'71
lab~If'I·lJnl.'II10~ IsnJ"dos rfcollhecld'lS ,tUrra c LeI r.' & 51fl. d~ 211 clt nr.tlt'JII0r(, 101r., qur t.'
ti.". tI!I. 'e erga,u=-.
çao I /nnC1ntl:.u.PltCl rlll , "'.''1no ~1l'lntc-r ft ,J&IJ .rucwWüo ''''' • tlOUÜJ ftII.
",'m
fim", 1IllPllos a\ Yerlflca~1o perl6jl- dle«. c dá (lulreU J:I:'tIIl'''I''U'~I.''
ca pf'lo Conl'elho de Educaçll) eMl- O Pre.ldenle d& aepübllC&
lJet l'lIt~. nbsrrn,dn o dlo;po.o;lo nl) :.,- P4ÇO UD!r qu,~ o Cunlreuo Nlcblf1A1 lflC· eu e eu uneloDC a lfCU1Dt.f Lei:
tlr.n Illllc'nor Art. I' O "r\. 15 d. Lei li' 1.&40, de 211 de lIovembro de 1lI~. _ • _
• It(Ulnl4l rd.ç""
Art. 50 DI" dl'rl-:ÕC'lI ndCtllldal' pe. • Arl 16. A OOnl!aç'O de P..eltJr€". e Vlce-Reltorel 'e ~ rnlftrsldadlS,
IoIS III1Itllulçul.'s de ensino luper•• e de D
mm:C:
1('$ e Vice-DIJtl01Ui df ,roc.ada Un1VIllll,trla! e ·,le ut.abelet'l-
.LdOl!Se en:lnll ,"uptllor, 01 !deul' Q.O 1C;t;1nI~: '
allÓs ellj:lotadllS a~ respedl.as lna- I -- l' lteltor f o Vlce-Rtltor t: t1n1renldadu ,r ç,jll 11 1.0 DOI'Il_ _
prlo Cbelo d~ Poder E::<:eull.o, _DlI,ldOl lIIIl IlIla< ..... ;w..su Jl(t: _
llnc!os, cM1Jl"r' recurso. por PlItrl:" CeIf':lu 11::-1' lr'll c:'l't'ciol. ("(JIHhhlldo dl\ ltJnui.o d.) COI\!~lho 'Onh'trs:-
Rrgtih;ão de ilegalidade: J"Tlt1 r lj ..... UI'A·':; ctll..rundoo 11:'IIX;D1PS d~ CIUlJ10
11l.·.·.t:JÇ:ll. (til Ullll\'",lcnlC;
!: Il::iqul:ia t dr adlD1-
Partcrato GIIlco. verlf1radA. dtnLrc Art. " RA!"I.'''l ~ ..li dispo!tç6c~ em coutrido.
d. dOle nl....e,. a partir da dltl df Brum. : do lull1", de 1m; I~C\' ão lndeJlClld~1lda o '" da Rtpfl1lllC••
pubUclçi,n de~ta lAt. a Juizo do Con. l:!:'"UT':: OCiE!.
Arl 504 VFTArn Art. 1 ~ Fie. revilOr.do. p~r•• escolha • nomueto dOI diripn·
tel de fundeçO.1 de I!nsino .uperior. instituide. ou mantid•• pela
VniAo. o disposto no artiR'o 16 de Lei n:' 6,540, de 28 de novembro de
AJ t. 55 VM"rn J968, alter.do pelo artiRl) I!' da1Ai n:' 6.420. de 3 d. junho de 1977.
de 1968, da Lei n' 6.420, de 3 de junho de 1977 e da Lei n' 7.177, de 19 de de:zembro de 1983,
MENSAGEM N2 488 DE 03 DE MAIO DE 1995
DO PODER EXECUTIVO que regulamentam o processo de escolha dos dirigentes universitários."
Atenclosamente.
MEIIOONÇA FILHO
Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Excelentlssimo' Senhor Presidente da Supri••-a. do Art. 16, int.gralll.nte
Rep~blica, acompanhada de Exposiçilo de Motivos do Senhor Ministro de EsWIo da Educaçio e o Inciso VI.
dq, Desporto. relativa a projeto de lei que"Altera dispositivo. da Lei n' 5.540, de 28 de novembro JU5TIFICAÇAD
18612 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção J) Agosto de 1995
-_.
.. __
" aupres.lo -do Inciso VI I u.a decor- l·ocliziaeatcmmmodu~eBIiDo~e..lorocuo.oleUvice.laIoeac:or..ldol
rlnela 16gica da Ilupr••• lo da trecho do Inciao I. objata da •••nda em. . . dDc:c:-.eIu bmaddmidl emlllUl ~ -amdt. DO CUJ W iDStitl1içlles p6bUc:as. a pItticipIl;Io
entoriar. o Inciso VI 'az r.r.rlnela 80 dl.posta no texto aupri.ido ~_._.,_de ."""""""'aoel>dedo _ _
do Inclao I.
.....-.
11 • OI ~ de_doi elI:l>lhll!os de aconIo l:OIll 0I1C1pCC1hoo
JUS'IDlCATlVA
7 1(11. l ... ·r \ I
M DIIJII1l. 11_
11_ 11_
r-I[
cI::
TRABAlIIl, AOI'IINI5TRAÇAO· E 5ERVICO PQBLicg
AlJl'IlNISTRAC~O
EI'IENOA 5UPRE55IVA
- Supri.a_s. do Art. 16, Inciao I, 8 IIIIlIIIIIf COl'IIS'An n. T. . . . . "" DE E 5ERVICO POBLlCO
axpra.sa:lo: 'f • • • doa doia' n!vala meia ti
levIldo8 da car1'II1r8 ou, que POSSUillR t!=
tulo de doutor, ••• 1I'
1_ PAULO ROCHA - I ~~1Jt TIfJ~
JU5T!nCAçAO,
Suprinc-se o t:'Dcho do Art 16,,:, ncim::l, por :'!.mit:n DfIl
~amiu'ia n eaco:'ha de d':'r1.gíU'i'tos un1vcr13~t5.r!.oo. E po:u::!vcl a s:d.st4n. -........
Alei cio llinIrl>a. BÚeo
.... polo~. OMWJlbjo EdacoçIo, da da=_
que. _"'......,uoo """"""'" __ """'- _. I
e........ma """ o pois, tramita hi oeis Ioqoo
-"_~""""'-""""""'Pladpelo""""'de.Lllll,
""" _ . 0Ibl0m ... _ . DalIbJaa, o ~ MíJliolmo da EducIçIo .... _ ... ~ ..
...
In de pot:$OO~ Qf.I cond;'ç~co de ocupor 00 Ro~:"Ç1jElG p:evic"tao no Projo- expooiçIó de _ _ do li. .. 4:l6195. quando diz: "Ê de _ _ 1JlIb:ia • llIXZIIidade de cIiIdpllDOr •
o de Lc!., oon qUD poaou<Jr.J o t!tulo de doutor, ou .. o .ncontre nos _ d e _doodifilmleldls_lUiçOcs_deClllinoIllpCriar".
ois n!VI!':'3 n::!.3 elov:HJOt: elo c:srre!.rs. unlvr.r:;.:.t5r!.~.
N lIaMnidadeI Fodenia _ iJalmmlo polJIaoas. Um dei.. ~..,. - . . _ doo_
peIo_oque_. _ _ ,,~decaril<rpolJtialplltidirio.dec:uollo
. - . . . .~
..do I164p;Je"'oproceaoaxno
_ - . _ ... ledi a escolhi do«; di.ri~duIFES DO Ile%ltidotID
viJlao_~ .. qIII1 _ _
_ mo "" . . . . . do dlrl_lllliYenilmo que flOJ'llliIi. qaoHdade-'
_ o _ _ epolJlia>doU_levmlao_mmadoquadode_
/\ o .-.o ~ e ~
U
A e-DçIo, ...... anil<> 201,_ • 0lI!0II0IIlia didltico -cialIlllca,
M Uaiwaidtder. Assim. ectt &tqUnIda comtihfl"iM,JfIVIftfC a poaibilidNJe de a
,da_.._comofali._de_ rtifot. que.e-IlulçIodoTIlllO_~
_ • de
,'lfIIIIlIJ"t I / _ ... SIo _ _ qoe._doo_cIHU .. lIri .. _ " " "
CEHENDA NRJ
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0Ia, • • -....-_0I_ __ pamiIe"",._--_.
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\' No . . . _'_de~de~IIllim1ItiriaI,.PL4um_todo.
. . . ._ . ._ d o _
11_ 1xI~,
IIIIIIIIIlIII
11 __
--_.. Ocqlo_"'oIdI>ençIodo_-,.C<oWbo
- . - .. _-.r,pdoo _ _ de - . ... _ _ o_.
u - . _ ........._
..__.-....
IllIJIlIIl[ ClJl'lI55~O DE TRABALHO, DE AlJl'IINI5TRAÇAO E 5ERVIÇO PDBLICO
................
-.;Iodo
_ _*:'ridIdo_
-PL,._~_<oIAPodo._,
t _ _ . , _ ..
,
.
~
1_ PAULO ROCHA - I :IIITIfJ~.
IIlIIJIIlIJIlIII
_o..
PROJETO DE LEI N" 4:105 __ ---.~CllOlid3llOl'"i'*'deLDll,l' __ -
~ ... ~.--=-del!dac:oçlodo-.~_qoe_..._lIOlIIpIriIo........
EMENDA SUBS1TIll11VA • _doart.206.. C-.oiIIo_..... _VI: .
•_ _ do_p6bIico, .. _dolel·
l·cIoFl.4W95 por:
Art.1'.OIlt.I.daLei"5.~do2ldolllMlllblodo 196I.l:OIll.~-Jlda
Lei ....m.do] dojuohodo Im. pdlI Lei "7.171, do 19 d e _ d e 1913, _
1!:daçIo:
Art.16.AllOlll<OÇIodedlrl_deiolliODçllelde_........ _
.......- . -
o ....-:
- i
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18613
Tldt~~Secretária
SUMARIO
I - Projeto inicial
11 - Na Comissão de Seguridade Social e Família
- termo de recebimento 'de emendas
- parecer da relatora
. parecer da Comissão
111 - Na ,Comissão de Con~tituição e Justiça e de Redação
- termo de recebimento de emendas (1992)
- termo de recebimento de emendas (1995) 'Reabertura de discussão
- parecer do relator
- parecer da Comissão
18614 Quinta-feira 17 DIÁRIo DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
o Congresso N~cional decreta: dade dos medicamentos. sua eficácia ou não.
bem como os possíveis efeitos colaterais
Art. ia Fica criado. em todo o território tóxicos. Tais princípios são fundamentais
brasileiro o Slstema Nacional de Vigilância nos pias atuais e imprescindfveis na defesa
Farmacológica com a finalidade de avaliar a da saude do consumidor brasileiro.
qualidade. eficácia e atividade dos medica-
mentos dispensados no País. Para aquilatar a importância de tal ór-
gãos. basta dizer que. há poucos anos. de 11
Art. 2 8 Farão parte do Sistema Nacional de (onze) tetraciclinas encontradas no mercado
Vigilância Farmacológica. a Secretaria Na- brasileiro e analisadas.a nosso pedido nos
cional de Vigilância Sanitária do Minist6rio laboratórios da Faculdade de Farmácia da
da Saúde e os Departamentos e órgãos das Se- UFMG. 9 (nove) delas estavam fraudadas. isto
cretarias de Saúde dos Estados que neles e- é. com um índice de cloridrato de tetraci-
xerçam atividades ligadas à área dos clina (substância ativa) muito inferior
medicamentos. àquele mínimo recomendado pela Farmacopéia
brasileira.
§ ia. Para a execução dos Serviços de Vigi-
lância Farmacológica a Secretária Nacional Apenas para citarmos um exemplo bastante
de Vigilância Sanitária poderá estabelecer atua I. ta l·s tetraci cl i nas fraudadas ser i am
convênios com as Faculdades de Farmácia e teta ~n-te i nef i-"C:szes no tl"'i!ltamento ,da cóle-
Bioquímica oficiais existentes no País. es- ra. por exemplo.
pecialmente no que diz respeito à análise da \,
LUIZ HEIlIIIllUE
Secr.t8rio ~ ••• ~íciO
C~EVEIlO seja relevante por cuidar de matéria da maior Importãn-
cla. aflgura-se-nos fulminada por Intransponlvel õblce
de natureza constl tuclonal,
E: Que cuida ela da crlacão de organismo federal.
contrariando o disposto no Inciso I I. do art, 84. da Lei
Malpf. Que determina Que competente privatIvamente ao
TEIM) t( R[1IllI(1iI0 t( [11[100
Presidente da República exercer. com o auxilio dos· Mini§.
tros de Estado. a di recão superior da admlnlstracão fed~
Pro.f10 O{ L[I N' 1. 083-A/91
ral.
Nos termos do orl. 119, ~, J, do Rt?mmlo Wemo do et-D das Ottxlodas, Além disso. Interfere na autonomia dos ·Estados. ao
ole<OOD J!eb DIt. ",1,00 ResoiuçoD n' 10/91, o Sr. Presidente dtte<1Nnou Ooberlyro - f diwdgoçOo no Ordlm do Ilio
dos Comisslês - de prOIO poro lJIlI"'rrMç!lo de _noos Oporl; de 29 / 03 195 ,por rinro ~. Esgotado
determinar. no caput,de seu art, 2Q. Que Integrarão o SI§.
OprOIO, nDo [oram ret:ttidos emeMOS 00 projelo . tema Nacional de Vlgllãncla Sanitária os departamentos e
Solo do Comiss!lo, em 06 de abril de 1995. órgãos das Secretarias de Saúde dos Estados Que exercam -
atividades ligadas à área dos medicamentos,
............ ~l< __ -./~
Por Isso. deixamos de examinar os aspectos de J.!.!
~RGIO <;I,\IP}JO C. O[ AlM(1).l,
Secreloria rldlcldade e técnica legislativa. opinando pela Incons-
titucionalidade do Projeto de Lei nQ 1 D84-A. de 1991.
E: nosso voto. sub censura.
P/1.i!:.é1::~-é -z."q
COHISSM DE CONSTITUICM E JUSTICA E DE REDACAO
Sala da Comissão. aos )L· c'5 e..,.~
Examina-se, nos autos,proposicão de Iniciativa do
--1,.j~ l\./\t....,'-----
Ilustre Deputado' Elias Murad, Que tem por objetivo Instl Deputaõo' TALVANE ALBUQUERQUE
tuir o Sistema Nacional de Vlgllãn"cla Farmacológica, Relator
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18617
~- PARECER DA COMISSAO
w.-;<:~~·
\.
(/.
- (''"7J~~;'I/C,./.e-- .
. D~putado ?ISCO VIANA
Presid,ef1t~ em exercicio
Juat tf tca,lo
Ao pleitear novo emprego, o empregado precisa com-
provar o emprebo anterior em funçlo idêntica ao que
est6 pleiteando. A anotaçlo. portanto, • fundamental.
Com isto valorizaremos a profisslo do empregado.
Sala das Sessl5es, 16 de maio de 1990. _ Degu-
tado Waldyr Pug'I•• t.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18619
o nobre Oeputado Paulo Pai~ propOe, com o proje- Art. 19 A Consolidação das Leis do Trabalho, A-
to em exame, que seja obrigatória a anotaçlo, pelo e~pregador, da provada pelo Oecreto- Lei nO 5.452, de 19 de maio'de 1943, pa!
funçlo ou proflsslo do empregado, em sua Carteira de Trabalho e 5a a viger com as s~guintes alterações :
Previdencia Social, observando as profissOes inscritas no Código
Brasileiro de Atividades, ou especificando d funçlo predominante- I - O art. 29 passa a ter a seguinte redação :
mente exercida pelo trabalhador.
"Art. 29 A Carteira de Trabalho e Previdincia
!stabelece ainde que o nlo cumprimento do .di$po- Social será obrigatoriamente apresentada, contra
sitivo legal ensejar' ~ulta de cinqOenta OTNs, cobrade e~ dobro recibo, pelo empregado ã empresa que o admitir,
e~ caso de reincidencia, e ser revertide e.. favor do e~pregado. a qual terá o prazo de 48 (quarenta e oito) ho-
Na justificaçlo, funda..enta sua proposiçlo ale~ ras para nela anotar, especlficadamente, a fu~
do que seu objativo , valorizar profissional..ante o a..pregado ousua ção ou profissio do empreqado, obs.rvadas as •
aspecializaçlo, que " na ...ioria das vezes e relativizada", co~ profissões inscritas no Cõdiqo Brasileiro de A-
a utilizaçlo de dano..inaçOe. gen'ricas, co..o, por exe..plo,Auxilier tivldad@s, ou a especificação da funçio predo-
de Serviços Gerais, que nada esclarece qual a atividade realmente minantemente exercida pelo empregado, • data da
exercida pelo seu executor. admissão,. remuneração e condições .sp.ciais s.
houver, sob as penas cominadas neste Capitulo.'"
O projeto esU distribuído a esta Comi..lo e ..
doutas COMissOes de Trabalho e de Finençes.'
11 _ Fica o art. 49 acrescido do .eguinte parã-
grafo único
RELATOR
COMPLEMENTAcAo DE VOTO
~~.
Ell.zer Moreirl, Hor'cio Ferraz, Arnaldo "'art!ns, Gonzaga
. P~tr1ot., ~onlr'cio de A~drada, Jos~ Genoíno, Mendes Rib~iro, Óeputado
Nelson Jobl_, Nilson GIbson, Messias· Góis, Ney Lopes. Paes Presidente
Landl., Plínio Martins, Slgmaringa Seixas, Dionísio Hage,
Rodrigues PIlma, Mlrcos·Formiga, .Antônio de Jesus, Aloysio
J-_"""".. . . -'-'-"-C..O....RR~
Chav•• , Adylson Mottl, Adolfo Oliveira, Fernando Santana,
Ral.undo Bezerra, Samir Ach6a, Rosário Congro Neto e Roberto
Balestra ••
Sala da Comissão, em 04 de dezembro de 199D
Oeputado T~;R~~
Presidente
CIIMISSIO DI TIAIALHO, DI AIIMINISTUÇIO E SEIYIÇO ....ICO.
L...)~l-'--""""C-O~R"'Rf:\ 1 - Ml.A'lIRIO
tor
o Deputado "Iulo 11'11_ Ipr.,.ntou I 1St. CIS' o Pro-
Jota do Lol na 1.152, de 1fII, c... o obJativo da "garantir ao O.,orogado
• vIlorlzlçlo d. lu' pro'1••lo Ou d. lua I'P.CilllzIÇlo·, Mediante I ~ _
SUBSTITIJTIVO ADOTADO PELA COMISSlI.o • ~c r.: brio.toria"I". di rllD.ctlvl .natl,ao ••.,.clrlcldl, nl Cartelr. de Tra_
balho o "ra.ldlocla Soc1ll.
O projeta foi Inll1.ldo • IprovldO 1'111 Co_i.slo di
Altera dispositivos da CLT, dispondo Conltitulçlo I Justiçl • di ".dlçlo. QUI, .ntr.tanto, por proPoltl CID ...
sobre a obrigatoriedade de o empreg! l.tar, Oeputado OSCA" COARIA, a alterou, na for.1 do subltitutivo In•• o-
dor anotar a funçDo ou profisslo do lO o.r'clr. "ar •••• 'UbltitutivD, o proJ.to di 111 r •• lizl II inieilti.
e~pregadc na CTPS.
v•• ObJ.tlvldl. por .. 10 d. alt.rl.,a•• nl Consolldlçlo das Llis ~D Trlbl.
lho, .. artigoa integrantaa do Capitulo I do Titulo II _ "O. lOant~lca_
çlo Pro'l••lonal-.
JUSTIFICATIVA
Objetivando a correçlo do indice já defasado, su- (I Pr'C'lrf,. r:r·:..t: 'if" 4 ... ~.:'. t:.r 49f'!' "r' ;..:",.•• ;> .""
'e !",:" rc" ....... ·1'. D•• '. L'· I, 'rt ' "':. .c,,·~ ..... o"" .n:.t~1 ,,o ~ ~ .. <'ti·;r'" ·'f1'·
gerimos esta emenda substitutiva. obrigando o empregador a pagar uma multa r ..···,.r<:ti.' .. c·. r'. f''''!;;··-· rolJ C':.ç.~r;.r. (·'·I·-r ''''ô' "'fie- (,.····I!·:··
de (01) sal'rio .ini.o vigente, a ser revertida em favor do empregado. '11., ('~··T" .".,'10 f" T.. "':, .... •.. • ~. :3"V'v!c.Ê'r., S'" , .....
.. •• '• • • • ' t ........ ( ....... • ·i.. • ...... •• 1 .... : r
~4
,(;.. "."' '.;'" c d~ ~.,!- .. :. .. t· I'"t: l<;lo' C". ,. rO( 'T"~!"or.l"'Jt'.: t4r i . ' ·
'. tI ;r.'.' f f,rr'l·cr· ti.j~'~ ,.' c'r ;,c~"dr. ot;c·, _I'!hel · t · ... · ..·,. . ',,. .,'
·~· I'·.· r Il ~·· "Jt ·vt. .. .. ~ f"\ arll.:.· : ("IJiI.-"I· t I ,. . • .
":.f,. •.• ." " ~. ~ .•,:.! (., C'''-' .. t i; t ~I' ·r·c. '.. 1It" •.l ::'-:. ~t .
' .• ;"""C'("I te" :. l:tl":-···c ..·tc !"'''"r!"t' '" .... ~~~ -J'. :.
~n~'~~i' -~ ·-'ft~n,~~ E T .. :bYtf~~C e~~~ctc ~~O~Y~-!~~-~~ ou~~d, i
:Ii7' PARECER DA COI1ISSlO
...1.... • ( . . .. r .... ,.~c C',. c.t' ~':J-orc ~C'l~ O', ;UibCc:t oC' ç I n~r·c(. I" O~ C' : ... , Õl'r ,. ....
~ r-" coe .... i'..... ·fc.!:·a... C'(\-!'c :) .. c .... ·"',. .. • .. 1! C"Jr ... te- à!',.: "=("1':':0:.011': •
'= "'.J:,
~. '1 ':~:!
c. :·c::et'·:il.cnco co'" O !Jl'E'"'lO ~l!.&rlarofJ.l ... le: ~l , .... ~tf"·::c,
D·Ç~·~... t .. ",,~~ r o o",aM~-~o ~ ... u.;.
A COMissão de T~.balho, de Ad.,nl~tra(ão e SErVI~Q - GrOJ~to ~~ ~CI n2 ~.i~~:õB tr~t. cf ."ot.ç~o ~~
Público, e. reunIão ordinária realizada hoje, o"no~, ~n.nj.c•• nt., Dr~Ç'~~t~ C~ r·~"'~=~c- ~~ C~ ... tc·ra ~c T"'~~.lh~ r >rrv'(~~C:'~ So-
~el. APROUACIO do Projeto d. lei nR 1.lS2/B8, COM ado,ão do r';·. :"" ,r,lfI t:r"I"~\"~C: iof""Jl'll'!: ao~ ~'J.'~ co••c •. e a t;fõtF Ce-"I'ljC?",
~:: -:. ......... .. :!,....
~
'u•• titutivo da COMi •• io de Con.titu"io .. Ju.t,ca .. da Reda,io. COM
Subnl!nda,nolt terMOIt do ,arecer do Rel.tor. -ronco ." .... "ti' C'IJI!'. af' Ilcnrc.c: co- o .-" e ~~ CC" Co(e
e ·!: ... tc· !-"~""'. ~ l"!~,,60::j'.'" CC" .... !FC' C".:f ",,,·Z"r,,t;, .. -t,,. ~'=~-f' ('
t'.:(" • Só .. .::..,. ~c ":';' ll;r~:·I': Cl-C (-:"'f:c:"'·c ... ~r\C.~:,. ~(.~ ';:"'c ' "l... -:ro ...
E~t;ytr•• os ••• uint •••• nhor •• C.,ut.do~:
,re.enta. t 'o;r t"~ Cf'· '.~·<i·.':::;:" -t:C"-:-cti~'Cl" t'f':tt" O· ~"::.;,:" ~t' .... t" ..... ~ .•
-:.• i- - . -.f ,"'O • i •
A.aurv Müller - Pre.idente, Carlos Alberto C•• ,ittt. e Zaire Rezende -
Vice-Pra.identcs, Ed.ar Moreira, C.ldas-·Rodri.ue~, I ..raldo lo.ventura.
Ch,co UI911ant., Maria Laura. Paulo 'aI., Antonio Carlos.Hen~•• Tha.~,
Mendes Botelho. Ricardo Izar. cilio d. Ca.tro, ~u.u.to Carvalho, Paulo
Rocha. ~Il.on Gibson. Haroldo Sabiia.
Josi ~ourenco. Jackcen 'erelra. 'aulo Nart~•• Fill. "-".onca. Ula- PIdgraID únIcD. 11 nIo anotlÇlo dllllnçIo ou . . . - do lf1IIlra!llldo Im CaIlIIra
de TrabIIlo I PravIdIndI_, 1 1 0 I _ do'" 21, oIlrigII o _ _ " _ , .... f_do
.Ialr 'al.. lra. 'aulo Kaft.arIRo. o Novais e Joci lelato. '''r 1f1IIlra!llldo.
_ - . . Imv_
de CIUZIlnlII. doblo Im_ CIOD de raIncidInde, ..... muIla de Cl$ tl.ooo.ooo,oo (de.ollo
I 3t de _ de tan, . . . . . - de rIfl1IMWfIÇIo
_1dIn11 ATpa Rlferandll (TRI, de quo trIUI o lIl. t· do LeI" '.t77. de tO de lllllrÇO di
t8ll1. acumulldllll' o mAl do ~o.· .
JustificaçAo
Im tI de março de 1an.
JUSTIFICATIVA
EMENDA SUPRESSIVA
Emenda Substitutiva
llf-.. co per/lgrafo únIcD propoolo pelo ..... 11 do lIl. t· do
COmIsslo de COnIlJlulçlo "JuolIçt " de RedIçIo I MgUinIa 1IdIçIo:
_ulIvo do _4-------
-1d.1· ....•...•.........................•...•........•....••.......•.........
11 .
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18623
t o relatório.
:::'7//:::""
.ervadas a. pror1.s~e. inscritas no c6dIgo Brasllebo' de "tl 2. A emenda na 2, que te. por objetivo o
~'".o .. ::::':,:
acr68Ci~ a.·par6grafo 6nico ao art. 49 da CLT, atualizando a
expressa0 dõ valor da multa, merece ser acolhida. Zntretanto,
.'''-', ref.rido 'texto'· ficaria deslocado no art. 49, 8endo . .ia
adequada li i"'erçio da _tfiris no art. 54, o que ju.tif1ca a
aubeMnda Q\lII apresetltAJDOJJ em anexo •
• , 'o ---
. 3. .Ao .upre.si'; das expre••õe. -.. prefia.6e.
la.crita. DO e6digo Bra.ilalra d. AtiTidad• • • OQ" (_00""
rio. 03 '. 06), e "ou profiaaio" (_ndas n"s 04 e 05). vi. .,
bailic_nte, exclúir o direito do aapregado ao .alArio
profi••1onàl (pia0 aala~ial), que corr0sponde li re.meraçAo
.1niioa garantida a certa categoria profissionaL Diatin~-. .
do' .a16l!'l'c-' 'IIfni.,. COllUJl. porque l.va e. condcléraçio a
ep-"9.-ee~e,Ã!.., <Z>~ protisalo • '.i _ . . . . , conaeqUente.nt!ft, a porlqSO .ocl.a1:-'
CQIIIlllQ RIZ"'!I!IO OI IDHI1I1ZPÇlQ I I'IYIÇQ pOILJm
1 do trabalhador, devendo ajustar-se às necessidades miniAas
dos profissionais -.. que ·se refere, sendo" ~ixado em p4t~re8
bem superiores ao salt!.rio mínimo legal, tanto por lei quanto
1 - ULeóRIo por convenção ou acordo coletivo de trabalho.
~
""
texto proposto rtM5~S!, \;&111;1' ~Q art. 29 da ConsoUdeçlo
das Let. do H&lY1IoII~ .. • ~~:. :.,'.. . (r- -
~ r li<\b.(~-:.·" ".~ CICOTE
VIoI-F\'eIIdIIIno -.Ido
Sala\da C?-i~.ip.
o
par'grafo dnieo, coa o texto propoato pela
::...s...
• olIriIoI6riIa -.çIO do ftIlIÇIo ou pro/lIoIo do lfIIIll'IlIIdo na CIIlIira l1it T.......
~ pndCl'iIW'
SocioI, . . . . . . o aoIIP lIIaIIIoint .. AlMdadoo. ou a ~ do
d' aun:ida paio tnII>aIIIador.
~, aer' aereseid!> ao art. 54 da COnaoUdaçlo daa Leia do u ~ lIlIIbém inIIilui JIIIIta paIIl o nIo ~o do
!l'rabalbo, e ~" ao art. '" cc.:> ~to pelo aw..titutivo da diIpoIIo.1oi, a quoI'" rftIIlida ... llNot do~, Foi opRMIlIo poIa ~.
COaiaalo da COnstltuiçlo e, Juatiça e de Iledaçlo. do CoaoliIuiçIo • JI.-iça ... JadoçIo • poIa Comíodo do TnboIho, da ~ e
SaMço NlIico,...... CoaIiooIo·.. F. . . . TriluIaçIo. opiaado. par .........
. . . . .ClpQIMidado, ,... iw r IJncio da Comíodo JlIl'IIDIIlit'esIoHe""""a ~ .'
~ (ÍIIllO lftIfIII4u CIID P\oMrio, o projetq~ a~p"
CoIIioIIoda'--.T. . . . . . ....,I.,..oj~~ • '. t.c<
Sala da Comiaslo,
o l*9Ifo 1Inico, cem o _ pqICIIlo poIa 1lI'IIfldII, ..... acrllCido 10
erl. 154 di CllnIoIkIIoIo dia L. do TrIbIIlo, e nIo 10 111. '"' QXIlO prqlOIlo paio
UIllII&o di Comoaio di Cclr1IllIIJ!çio e-JuoIIça e di RIdIçIo,
~ o.~:
Ne "bito doola C...lSS1o d. Co.stit.õçJo • Jastiça • de'
til ~ con.titucio.aI, iuridico e .. boa
valor .u.
deve nu,.~ .. Ufir, co. o nto de ~itar ••tiI~o,C!.,iatleuderqae perca.
ndlDido ..paço cio _,o.
A priaein. EmelHla i.teD~ I1lpri...~r ,0 i.~ÍIO D do Ut. I- de .........,.••1.: l'rioHt 'I - ......
Subltitaliv.. visando .0 mora0 do Proj.to ~ C_~ para que seja a1ternilo: o "~"""'''AdrioIadea".éa''''-''A ..
indico de .aJta, sob o .'IU.'."
d. q.....lIemead. proposta pela C_iodo cio .... a . . . . JIftPIe • ~ de LeI ~ . . , "~ ..
TraballIo é evldea_te i.co.ltitucio.aL 0aqIllçIII" (eM)).
................-
..
All.1".O_ - TITULO I
.....................................................
~ ......... ~ . - ............
....--
Roberto Magalhlh!5 .. Presidente, Nestor Ouarte
-
e Zulai& Cobu - vice-Presidentes. Prisco Viana (Art. 40, ~
All.r.a ......,· ......
caput, in fine, RI). AntOnio Ger!'ldo ,. BeneditQ de Lira, cajoa-- ~ ••
Cl'udl0 Cajado, Jair Siqueira, Ney Lopes, Paes Landim .., Ro-
drigues Palma, Vilmar Rocha, Edinho Araújo, Gilvan Freire, AlI. 7'. É· -
- - . CIfIIIIizaçIo.Ia!...._-_ . ... " " hIIIioD, - - . . . . . . - -
o
v.ne Albuquerque, M.theus. Schllidt, Francisco Rodrigues, Art. fi' • É wdado ao Panido hIIIico ioIInJçio lIIiIilat 1IiIiIIr,
lIIiIiarott ............. _ _ - .........
Alexandre Cardoso, •.Nilson Gibson, Aldo Arantes, Jairo C.r-
nliro, Jair Soares, Josl! Rezende, Júlio Cl!zar, Fernando Di-
niz, Ayrton Xerez, De Velasco e Milton Temer. Art. 7' • O Partido PoIltico. IPÓI adquirir pmonaIidade jurIdí<a DO bma de lei
civil, qiIlJa .... ~ DO Tribomol Superior EloilamI.
S'ala ;da Cbm1ssftd, em 08 ",ie ·liçJrfsto de 1995
f I·· 56' ..müIicIo o .,.mm do _ de PaIlido PoIicico que llàIa ""'*
oepuCadaA'!.~ ~)'._
fsCõ~IANA o,',
llII<:ioatI, ~ como 1aI1l1p1de que ~ o apc>iamoI*> de, pelo ........ . . , ...
CCIIID doe _ cIadoo DI 6Ilima clciçlo,...J pua • amara doe J)q>uladoo, alo ~ ..
Presio;ten e em exucicio braIIcClo .. auJoo. dillribuldoc por lIIlI - . eu mais, dos Elladoc, cem lIlllOlnimo de wn cI6cimo
por CllIIlD .... doiundo que haja YOUdo ali cada um deles.
f Z" • 56 o Partido quo talha rqistndo ... 0IWUI0 DO Tn"'-l Superior EIciunI
pede parlicipar do processo eleitoral, m:obcr RlCUDOI do FIIIldo ParIidírio o ter -1fIIUÍlD ao
Iádio oà 1OIevido, DOS tonIlCl _ aesu Lei.
$UIIDtIND~.,t.O(}lADA·· - CCJll
...................................
~ noIiade 1tlII"di.-
CÍI_iPt. COIlIo . . ClIpIIiDdo • _
oblidoCÍlOOpor. . . doe _
do - - • - .... - jIlíIoa tItiçto
JII'l'. A-.IlIIia LoPJoIlvae. a-ra JoIlIaic:ipII, . .
......... erdIIilIoImlli.- e&llloL
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18627
Th1JLou c.,..m
Da~.""· 1. . . Putidoo ......
ClpWeI
Do Prep-. • • *-
Da CrieçIe . . . . . . . . . . . . Parlidoo hIIliceo
Art. 14 - 0Il0enad00. diapooi;lleo ....., mil •• doola Lei, o ParIido 'I""
Art. .. - o roquc:rimlIlIo do "Iistro clt Partido PoUtioo, diriPIo ao caruIrio pua e-. _ ~ _ cijodwII poIIIicas. para~. . . . . - . a_
.....-.. do iloplJo Civil das Pcaoes Jurídicas. da CapilaI FcdmI, ...... _1IIbocrilo poIos ..... __ llIJIIIIizaçIoc,.. ó ...
f'oDdodara, _ úuao lIIIIlCI ialiIrior • _ e ..... com damiclIio deiIInI ..... ., mIIIimo, um
1IIÇO doi EIlaoIoI, • oaá llC<IqlIIIbedo do: An. 15-0&wuto... Pcrtido ......·......... __ - . _aOIn:
I· cópia aut!ntiCll da lia da muuao clt fimdaçIo do Partido; 1 - _ doaomioIçIo ohmiada e o~ da oodc. CapilaI FodcraI;
11 - cxempw.s do Diário 0ficJaI que publitou, 110 ... ioleiro teor. o proamna e o
D·1iIíIçIo c cIaIipmaalo do_1IIlIIIbmI;
DI • rcIaç10 de lOdoo ao fimdador.. com o DOme complelo, BltUralidadc, """.oro do m- clircitoo e ......... doo llIiados;
lIIIlIo dáloral com • 2'Ax>a, ScçIo. MUlliclpio e Estado. plOfiuIo e axIoIoço de mideucia.
IV • modo QAIlO lO cqonizs olldnóDisua, com • defioiçio clt sua atMura p c
idcatificaçio, ~ e ~ doo ÓIJIOI partidiJioIllOS Dlvcis lII1lDicipal, ataduaJ c
• I·· O ~ indicará o ..... e I'unçio doo di....... provisórios e o DOCionaI, duraçlo dos mandaIDs c prllCCSIO ek cloiçlo doo acus membros.
lIIICImço do oodc do Partido Da CapitalFederal.
V • fiddidodc c disc:ip1iJla porlidáriu, pnx:euo para aJlUlllÇlo cIu iIlfraçllos e
ljlliccçIo cIu JlCIlIIidados•..-alIo cmpIo diniloclt cJdea;
I r • SIIidi:itas .. fllCÍIIIlCÍU doIIc aniIo. o 0IiciaI do lloPtn> eM! dc:I1Ia o
qiIlIO., JiwD CllnIIjlClIldàJ expcdiodo cerIidIo clt ~ Ioor. VI • ClOIlCli9lios e bma' clt eocolba clt .... ClIIIdidaloo a ...... e 6IIIÇ&s cI«MI;.
w .1lIlI:lças • lllIIIIa1>iIidIdc• .w.cJocaIdo. iocluIiYc, _ qoc ao Mbilitana
• ,.. AdlfIirido • pcncalidodcjulldíl:a . . . . . dooIc ....·0 PuIido..- .............. que • _ caadidoIoI dapaIdoi com a ,.q,ria *içIo, ... li.- •
• o1oloDçIo ............ 1IIloimo lO ~ o • I· do aot.7" e OI'"..u. linitcI . . ~ doi liIiodoo • defioam .-ilaS do ParIido. cItm
aocooo6rico para.1:ClIlftiIuiçIo cIotiIIitiYa clt WJIos e cIcaipoçIo doo diriacacS. .. tiIaa·iIo ..............-1Ai;
1IU.eatuIO. •
• .... ~ Se lIiD bou>cr diUaâJciu a _ . DU ap60 o... etelldimezltD, o Tribuoal PcJipfo ÚIIÍOO. Se a rdIçIo lIiD , RIIIdida DOS JlI'UClI JIlOIlCioaados ..... aniIo.
Superior EJciloraJ JIIÍIlra o -.ro do Partido, DO "'"'" clt triola diu. ~ iacIImda afiliaçlo c1tlOdoo OI eleitora, _ d o rda;io 1IIIIldida_
Art. 10 - AI eIlclaçlleo JlIDlII"IIIÍlÍC DU -.cirioI, ap6I ............. O&io Art. 20 • t: !Ilc:uIlado ao Partido PoIfIíoo ........ .., ... - . _ clt
CíviI.....-,........ aer-.iol>adas, para 0 ao Tra-! Suporior 1!IcítDnI. lIIiaçIo puliiHric lUpCriom aos pn:vistos llC!lll Lei, com \'ÍItIS. CIIlllicIatma a _ dó,'OS.
Art. 11 • O Partido com rogiSlrO no Tribunal Superior Eleitoral pode croi:nciar, J>aricrafo >laico. O. prazos de 61iaç1o pcrtidiru, _ 110 0IlatUt0 do Panido,
rapoctivamcnic, com _ a cendidatura ....... eldivos.1IiD podem .... alIcrados DO ano da clciçio,
An. :1'· PIIa'dcslipMc do Partido, o 6Iiado froz cmwnic:IçIo eccriuIlO DIJIo de
1-1Ifs delegados perante o Juiz Ele~or.Jl; dinçIo ~Ie ao Juiz EIeiIonl do Zoa em que Iór iDIcrito.
D· qumo DcI<pIoI p<:ranlc O Tn'lHuW ll'Iioml EIeirorIJ; " .
PIripfb 1ÍIIiCO. DecorricJClI dois diu da dIla da aIlr<p do CClIIlUDicaçIo, o Wo:uJo
_ ... ~.paralOdooOlcfcilCll.
m.c:iaco Ddopdoo penmlCo TribaMI ~ EIoiIonI. Art. 22 • O..-Jomcnlo imaIialo do fiIicçIo pcrlidiria wriIica.... aoo - -....
..,....,. úico. 00 DeIopdoo 0IIlIalciadee pcIo 6IJIo ... dincIo oaclaoat
. . . . . - • h/Jido qoaioquor ~ Jul-. EloiIcniI; OI CfIdoaciodoo . . . J--'
........... _ o'l'rilo-.J 1IIoilonI JlIoiIorIiI do ........
1!IIado. ... 1liolrilo ao ToniI6rio ; COl CI'IdIaciIdaI pdo ........" O D·. . . doi cIiniIClI pcIlâcClI;
"JIIz EIeillnI.lIIlpIC1i>ajoaiodiçlo· '
m• eapuIIIo;
IV • _ lilrmIlI ...m- DO _ . cem comunicaçIo cbritaIl>ric ao atioIido
CopbIoU DOpruoclt .......... oitoboru da docido.
Do~~tcr
Paripl'o ÚIIÍOO. Quem .. llIia a DUlrO Partido...... fa=r COIIlIIIlicIlçI ao hrlido,
para caoooIar _ liIioçIo; lO Il1o o 6aer. _ _ • cxisllDcia de dupla liliaçIo, acrIo lIIIIloa
Art. 12 • O Partido PoIllioo fiIDc:aa, _ Coas LqpsIoIivu. par ioIcrm6dio 110 COIIIicIoracIu" para lOdoo OI cI'eiIClI.
_ ................ 0llIIIliluir _~ clt ....... com o _ do ParIido, as
diapoIiçl5oo ".a-;s cIu ftIIJlCClÍWI e- e as _ desta.
• I·· P* .................... JIlIIÍÇIOpor .............. Art. SI • tl wdado.., PIIlido dinIa .. iodi .....
.....lIpilICIldo.._ hIIidoNllioo. . . . . - . ClllIllJIluiçIo oa ...mo JIIIC'IIIÍiriO _ diIIIIiro, .
,..w;ddado ... qaaJqaor..... ~do:
f'Z'-k ' diniIodocIdbL
I·aIlidIdo oa ~ eaIIallflàoI;
Art. 2A·Nac..LoPJoIin,o do do ........
_ 8!10 ........... priIdpioo cIoaaWriao * is cilllli811l1bo1ocil101 ..... n-0ilIllridad0 oa {qIoa póbIiCao. ..-Jvadu. dolaç&s nIriIos .. art. 31;
lqIoI do dinI9Ioportidirial, la bma d o - .
m • -.q>Jiu, ....... páIlIicaI .. ~ ele ~ píIlIioaI,
Art. 2S - o_ ...
l'arIicIo podo ~ _ _ ooIlIC pcIIIIidocklI. aocioclacIoa
lIl: lOCCDlOIia misla • limcIaçl5es imlibJJcIas an WIDdo do !oi ..... QlÍOI ........
.............
iDc:IuIM,' CXlIll cIeoIipmeIIIO 1aDpOrário do bIIlcada cu perda do lIII1Ida/o do ~....
:
~tqIos... OIIlidadeo~;
D • .., TribuDIJ RqiooaI EIciloraJ, lO _ ~ 6 cIiriPIa Deputado m - despesas do carálor eleitoraJ, com _ apoeificaçIo • ~ doi psUIo
Estadual, DistritaJ cu Vaeador•• cncamiDbada, n:spoc:livamelll<, pelo {qIo "'Iioaa! 1IIlIIlk:ipaJ com prnsramas DO ridio • telC\ÚlO. c:omi1&. JI'OPIPIIda, pubIic:açllos, lIOIIIicioo. • dIaIais
atividades de camponha
"'ParIido.
IV • dkerimiDaçIo dota1Iwla du ft>COiIas .~.
CapltuloVJ
An, 34 • A Justiça EIeitonJ exerce _ &caJizaçIo _ a aoerilutaçIo COIlIibiI • _
prestaçiodo .COIIla5 . do Partido • das cIospcau do ..,..,.. eJeillnI, cIeYlIldo - . lO elas
. - adoq".da_e _ reaJ JIIDYÍIIIaIl:IÇ flDaDceira, .. ~ .......... apIicadoI _
campolIbas eIeitoraà CXÍIlÍDC!O- oboc<vaçiodu ....... _ :
Art. 27 - FICa c:aDCdado, juDIo'" Oficio CMI • .., TriboBI s-;ar EIeiIonJ, o
......... ParIido ..... _ bma do _ - . lO díuaIvo, lO - . . . - . . . . . . . . . . lbodir.
I - obriploricdadc do c:aaoliluiçIo do CClIIIÍl& • doaipaçIo do . . . . . . prid/lrica
oalJO, eapecIIicco. .... lIIDVÍDIaIIar ......... flaaDccinlo _ aIeiIoaio;
Art. 21 • O ~ llIIiIanI, . . . . . . _ jIIJodD .......
......o........- c:mt _ ... PIIlido_o. . .p.-Io: n -...-iIaçIo da....,...,.iidado doa doParlido . . . . . . iacIIlIÍft
...,........ qaol'lllpOlllkdo, c:MI.CIÍIIIÍIIa1IIIlpor â~
.
aDdidalDo, DO eocertalIl<rlIo da campanha dciIoraI, lXIIIl o lOC01himcolo ímcdiIIo ...
f I·· A d<ádo judicial_ que lO ~ _ arliao ...... ocr procaIida do proa:ao
Partido dos sa1dos fíJwlceiro< CVCIIlIWmcntc apurados.
...,w, que.....-~ dofiosa.
Parígrofo ÚIlÍCO. Pala ef<tuar (lO _ DCCtISirios ao atmdimcoIo do disposto DO
§ 'Z' - O processo do ClIIICe1ameolo c! iniciado pelo TribuDI1 à YÍSla do cbulIICia cio caput, _ Justiça EJeitoraI pede requisitar t6cnicos do Tribuual do Ccmtas da UlIiIo ... doi &lados,.
lJIIIqucr dc:ilo:. cio ~ cio Pulido, cu cio lqlICICIIIaçio do Pniomador-Gcral EIeiIonI. pelo teIIIPD qIIO for DCCOSSário.
Art. 29· Obodocidas • )III\'ÍI&lI-, .. Parlidao podem fimdir.«: cni am Art. 35 • O TnÕUlll1 Superior E1eiton1 ... Tribunois ltqioaais E1ciIlnis, à YÍSla
1Ó,Ibnnmlo lIlMl Partido cu lO iocoIponndo _ 0Illn>.
de dcmlneia fimdamentada do filiado cu dolegarlo t.r Partido, de iepresenta;io do Procurador.(lcra) .
§ I· • N_ hipcíIese do lUsio, _ 0lCJIléDcia Jeaal do DOVO Partido lDn início com o .... l\qliooaJ OIl·cIo iníeiatLw.do Ccrrcgedor. determinaria o exame da escrituraçio do Partido e_
apouaçIo cio ~. _ que -vioIc as prescriçãcs Jqpis OU estatulárias _ que, em matéria
ft8ÍIUO 110 OfIcio Civil ~ da Cepilal F~, do _ . do prt1lf&rnO, cujo nquerimenlO
deve ser acompanhado du alaS du decisões"',s ôrgios compctcIlIes.
finanooira, aquele cu leU' filiados estejam Illi~ JlOdendo. ioelusive, dotcnniDar _ quebra de sigiIo
bancário das contas dos.Partidos para o csclareciJ: :nto ou apuração de &tos vinculados à denúnCIa
t 'Z' - Nocuo do incor»ora>Jo. o inmumeato n:spoc:livo deve .... Icvado 10 OfIcio ~ ~, ia Juitlça EJcil«aJ, as )lROlaÇi5es cio
Pàtqmô -liniClt.. O Partido_
Civil COIlIpcUr.I<, que ...... _ . COllCCIar o lOJÍSlrO do Partido ÍIICOIJ>O"!do. 0Illn>. _ JIDUiJ ... amWs doe <bnais , lplÍIl2e dias ap60 _ JlUbIieaçio doi baJaDçoo
f 3" • Havaxlo filsIo cu iIIcorporaçIo cio Partido, CC _ oIIIicIoo por..... • fiuanc:eiJoo, aberto o pnzo de cinco dias .... impugni -Ias. podeodo alado, rdaIar làIos.indicar
proVas • pedir abertwa de investigaçio pala apu...a r qualquer ato que viole .. prescrições lej!ais ~
...
....
~ amara doi llqNtodoo, ...... 111'
_ _ ... a r t J 3 ; d a ~ d o i_
doilo ...
FIIIldoPartidirio tS12tutÁTÍa.e a que. em m31m2 fin:meeirn C)!:·Panld~':. f $ctJ& fll1adN e!õtejam lurt'i1(\~ .
.... _ ..,ndio.àlolcvido.
An. 36 - CMsla1ada a ~ do llOIIIIU lcPis cu ~,Iicuá o PaIlido
f"· O-.. _ ... ~ do ioc:aponçtà iIovo .... ltvadO·alClillJo. ao\iâIo is ....... -.çõcs,
avatJaoo. napeclivamcale, 0Ilci!! Civil • .., Tn1Juoal Superior EldIonl.
DO
TITULOm
. 1·.oCUódo _ _ ~........ alo
~ das . - . do Fomdo PanicKrio aI6
EJciIoraJ;'
o.... .
.
(ll1aCImcido, &a lIIIpCIIIIO o
mo ... -= pela .JllIliça
Das F....ças • CaatahiIidacIo . . Partidos D • DO caso do reeobimeldo de fIlCWIOS lIKIIC:ioaadao DO art. 31. fica 1UIpCIA_
partic:ipaçIó DO Fundo Panidirio por um aIlO;
gI."
.................
• <' ........ 6oico. A 1IIIiça llIàIcnI
ioII-elJoI ou 10 _
c.,wen
do impIIl'"
.
...
f 1· • Na p-.çIo de
. - _ c1iIcriIaioIdu .. - . - . núadla
.....
6qIoI de dnçIo JlIIlid'ria
_ do FMdo PadioIArio,
.....
JIIIIIIÕIit o ............ 1acliça 1lIoiIlnl ..... O - - - . do ........ _ . . . . I. IV""
.
-
PIIliIJIrio)t -aidrpcr.
I ...... ~ pocuDiirlas lp!icIdu l a _ do CádiIo EloitaraJ.1áI
o-IOCUnos liDancciros que Ibc _ cIeotiDodoo por Ici, ali .....,. p;rIIlIIIlIIte OU Do A...... GraIlIito 10 llIMIio e. ToIerido
m-
dooçilco de pcaclllkica ou jorIcIiéo, ........ )XlI' iolam6dio de ......... An' 45 • A JlI1lllIPDda portidiria ptuila, 1'1_ 10 vivo, detuada lllldiaDle
bonciri05 diMammtt na coota do Fundo Partidirio; l1lU1SIIiissio por ràdio e lelcvisio scrà rcoJizoda CIltrC de-.ve boru e trirJIa minutos c Wllc • duas
horas para. CClIIl cxc1usividade: .
IV - ~ orÇOJllClllánu da Uaiio lIIl valor Il1IIIOI iaforior. coda ano, 10 ........
de cJçjtorcs montos em 31 de dezembro do lIlO ~ 10 da JlIllPOSU orçameutária, muIlip/i<:IlIoi I ~ diIimlir.1lO prcJrIlOIS portidirioo:
por doi. mil e quinhentos clUZCiros, em ,'iI!ore. de DOVCJJlbro de 1992, """"""" poIo.1odice
Nacional de PrC>05 10 Coosumidor -INPt 011 OllUO iIldicc que vem ••ub<tiluí-lo. .. n • tra"lSmitír' mensagensi aos filiados. sobre a execuçlo do progtama panidirio e a
rclu.acio de eventos QOm este rclaciooados;
I I· - No IDO em '1\10 lO lCI1izan oIeiçllec aaU de 9WqoIcr Ilhd, lCIá dobndo O
YI10r das doIaç&s'orçamadriu • que lO rd'cre O iDc:iIo IV. DI' dJ'1J1ll'" a posiçio do Partido em rdaçio. 1CIUa< poJitiCOo<OlllUDÍWioc.
I 10. Fica wdada, DOS _ _ de que _ _ TlluJo:
I 2"-MdoaçllcI•• que 10 oÍllCilODI, padaa - . . . . . . . . ~
.. buc de c:6k:uIo do iqloIlo de .....de 1IIicII. joridicaI.
I •• panicipoçlo de pesIOi 1iIiada. Panido que DID O nopomi'lC1 poIo JX1llll&IIlI;
. AIt. 39 • a-Mdo O diIpoIIO 10 ali. 31. O Parlido PclIIliao......... *'"9liII
......... 1IcicII.joridicaI .....-iIIIi;Io.. _ ..... . 11 - • Ulilizaçlo de animaçlo, ~cm, Jl1OlllIBIIIl, peças etllnWlJ.s CX1emIS,
I I· -10$ doaçllcI de que_ -lrlíIopodcm _tacu.u- 6qIoI de . DI· • diwlpçlo de propapnda de CIIldidIloo • _ oIclíYIlI . . . . . . . .
dinçIo lIOCiona1, ~ C 1DIIIIicipcI. que - . • 1IIIIiço EloitaraJ 6qIoI ......... poIIoois Ou IIC _ 'UlicÍoi. . .
~ lllpOriclIa do Partido. O dcmoaIlnIíYo de ... ~.1IIpOCliwccIoolioIçIO.
~ CClIIlobolançolXllllábil. . f 2", O T. . . . ~ IIJoiIoraI,jIlpado proc:cdeaIe .......... Parlido,
....... O lliIálo.lmaIiaIo. qac 6rill joo. 10 _ ........ do Parlido qac O
. 12"· Ouuas dooçilco, quaiJqucr que lOjam. cIcwm _1IDçadas. COIIlIbilicIIdo do dilpOllD _ aniIo·
plIIlido. dctiIlidoo .... vaJon:s an moeda ..........
f 3" • A JIlOPIPIICIa pulidiria. 10 ndio c·.. lcIcvido fica lCIlriIa aos 1Icririoo
I 3" - M dooçlloo an _ _ fíDaDcároo cIcwm _. Cll>riPbÍllililOlC, ....... J'IlUiloo disciplilladoo _ Lei, CClIIl pIlI1liçIo de .................
por cJ,.. cruZado GIl """'" do Partido PoIftico oú por dq>6ciIo bacirio .m- do
Partido Pdltico. An' 46 • 10$ am-as de Jádio • de lOIevido licIo obripdu • 1OI1iDr. poli 111
PanicIoo ,oIlticoo, 111 fonna ...... Lei, ~ pIUÍlII em lmIlilo ...... e -.lua!, pcx
f 4" • O YI10r dos dooçlloo tacu •. Parlido PoIIlior, por _
_ ...... 1imilcI. jorfdica, ....... iIlicialiva clllb. noponcabiIidadc cios rapoclivoI áab de ~
I· um por CCIIlO do tolaI do Fundo Partidário lCtÓ dcrtacado para CZllrCp, an pcrlOS
ieuai<, 31ol1os ooPanidocquelClllwn SCU$ CS1al]l!os ~JlO TribuDal SupcriorElcitor.ll, _ ... PmicIo;
I - pelo Tribuaal Superior Elci1onJ, quaDdo aoIicitadar por órIIo de dirIÇIo
O • ..,..,.. C DOYC por CCDlo do tolaI dÓ F~ Partidário . . . disln'buldoo .;;.
PanicIos qac 1CIlIlam pIIIlIlCIIido t i coacIiçGes do 1I;l. 13. 111 Jl'CIl"IÇIo ... """" obtidos u úIIima D • pelo TribuDal RcjioaaJ Elci1onJ, quaDdo oaIiciladas por órIIo .. dnçIo
oIoôçIo Jll1II para • an.ra cios DcpulacIoo. -.IuaI de Putido.
An. 42 • Em caso de c:onc:cJamento OU ClllIacidIdc do 6rIIo de oIiraçIo ...... do 17" • Em coda rode, aommlC IOI'IoIlllDrizadu até dez iIlIcrçiloc de um ........
Panido.12>'IlImi ao Fuodo Panid6rio. qucca qac. _ ......, ou cim:o de IC'': minlrtO por dia
n- 0_
Pamdoo...
QâIaa lIIiçIo
-..-o
aonJ a a-a
on.
JIOIa
por - . do FmxIo Partidirio .... dcIlaeado para diIlzilaíçIo,_
13 .. ..,iIIcioo-mar._JlI1lIIOIÇIo_..... abddoo.
Depaladoo;
m· _Parlidao.qao .. ~oillciool,.............
o PaIlilIo, .... bdoçIo, . . de iIIaoidodo triIladria ClCIII1IW,.~doTbloIV:
~..,_poIriaolaio,
AJI. 50 •
......iocIuIivo
...ç., _ _ doon. UO'. . .~a1lIIoa..,..'
a) a ....... da_ ........ _ clldliaaaoil-'. .... cIonçIo cio .......
4", de ee.àIIiçIo FtdInL
onquoridooftlÍlllllcleliDilivo;,
__ de~-xr
.' ,
V • 'IiDle oaove por -.o do FUD<Io Partidirio aerá destacado para distribuiçlo a
toeIoo oc ParticIoI
CXlIII _ rqistrados DO Tn1>ulllll Superior Eleitonl, Illl propcrçIo da
repmcnlaÇiopar_filiadallOinitiodaSesdoLqiJIatiwde 1992..
TITULO I
Eleitonll.
Relator que, ouvida a Procuradoria-Ge, em dez
dilig6ncias pera ...,. eventuais falhas do proossao.
cf_.
determina, em igual prazo,
I 4'. senIo houver dilig6ncias a detarminar, ou após o seu
OISPOSlÇOE5 PREUMINARES atendimento, o Tribulal SuperIor Eleitcral registra o 8Ilatuto do partido. no prezo de
lrinIa dias.
Art. l' O J*IidD poIltico, penoa juridica de direito privado. Art. 10. As alteraç/lel programáticas ou estatutárias. após
deIlina.... assegurar, no interene do regime deI1lOaitlco, a aute~ do liltema regikadas no Ofício Civil competente, devem _ enc:amilÍhadas, para o mesmo fim. ao
representativo e a defender os direnos fundamentais defini&ls na ConstilUiçio Federal. 'Tribunal Superior Elenoral.
Art. 2" É livre a criaçio. fuJão. incorporaçio e axtinçAo de partiooo. Art. 11. O partido com registro no Tribunal SUperior Eleitoral pode.
credenciar, respectivamente:
politicos, cujos programas respeitem a IOberania nacional, o regime dlllllocr'tlco. o
pluripartidarismo a os dire"os fundamentais da pessoa humana. "- Delegados perante o Juiz Eleitoral;
Art. 3' O pertido poIrtico adquire P!"IO"8lidade jurldica pelo n- Delegados perante o Tribunal Regional Elanoral;
registro civil
111 - Delegados perante o Tribunal Superior Eleitorel.
Art.... Os filiados de um partido politico têm iguais direitos e Parágrafo línico. Os delegados credenciados pelo 6rgio de
deveres. l1ireçlo nacional representam o partido pemn\e quaisquer Tribunais ou Juizes
Eleitorais; os credenciados pelos órgãos estaduais, somente perante o Tribunal
Art. 5' A açao do partido tem caráter nacional e é. exercida de
Reglqnal Eleitoral e os Juizes Eleitorais do respectivo Estado. do Distrito Federal ou
acordo com seu estatuto f! p'ograma. sem subordioaçao a entidades ou governos
Território Federal; e os credenciados pelo órgão. municipal, perante I.l Juiz Eleitoral da
estrangeiros.
respectiva jurisdiçao.
Art. I ' É vedado ao partido poIfticq ministrDr inslnJçao milftar ou
paramilitar, utilizar-se de organizaçAo de mesma natureza e'edotar uniforme para seUl
CAFITULOI!
membros. .
Art. ~ O partido politico, após ;,dquirir personalidade jurírlica na DOS ÓRGÃOS DO PARnDO pOLinco
fO~Tm: da le; c'vil registra seu e~tatu10 no.TribIY"la! SUDeno" EJe'itora' Art. 12. Para registrar candidato a eleiçOes majoritárias ou
proporcionais. na circunscnçao respectiva, o partido político deve ter constíturdo, na
forma estatutária. o seu 6rgio de direçlo municipal. estadual ou nacional.
I i' S6 • admnido o registro do estatuto diIt partido poIitico qUII
S l' O Estatuto partidário deverá:
tenha cariter nacional. considerando-ae como tal lIqllIIle que comprova o apoiamento
de eleitores COIT8spondante a, paio menos, meio por cento dos votos dedos ne última
I - fixar o prazo para a renovaçlio de seus 6rgllos de direçlo
admitida a prorrogaçlio de, no máximo, um ano, desde que válida para todos ~
eleiçAo geral para a Cárnara dos Deputados, nIo computados OI votos em branco e OI
diret6rios do mesmo nível;
nulos. distribuídos por um terço. 'OU mais, dos Estados. com um minimo de um d6cimo
por cento do eleitorado que haja votado em ceda um deles. . " - estabelecer os requisitos para a convocaçao das convençOas,
inclusiva a anlece~ncia mínima para a. publicaçao de edital, com .ndicaçlio do lug....
S 2" S6 o partido que tenha registrado seu estatuto no Tribunal
Superior Eleitoral pode participar do processo eleitoral. receber recursos do Fundo dIB e hora da reuniio e. com o enullCllldo da maténa incluída na pauta objeto de
deliberaçlo; ,
Partidário e ter acesso gratuito ao rádio e • televialo. nos teiTnos flXlldoa nesta Lei.
S 3' Somente o registro do eltatuto do partido no Tribunal Superior lU - definir quais filiados têm direito a voto no Orgão de deliberaç60
em cada nlvel, e o quorum para deliberaçAo; ,
Elenoral assegura a exclusividade da sua d8n0minaçlio, sigla e slmbolos, vedada a
utilizaçAo. por outros partidos, de variações que venham a induzir a erro ou confusIo. IV - assegurar que, mediante solicitaçlo de 6rgio de direçlo
pa~a, do primeiro signatário de chapa ou de dez por cento de seus. integrantes, as
reuniOa dos 6rgIos de deliberaçAo municipais, regionais e nacional poderio _
TiTULOI acompanhadas por um obIervador designado pela Justiça Elenoral.
12" A soIicilBçlio referida no inciso IV. deva ser encaminhada ,.
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS PARnDOS PoLIncos Juatiça "leitoral, no mrnirno, a vinte e quatro horas da rauniio do 6rgIo de delibel11ç1o..
I 3". O obswvador terá asaanto na Mesa Diretora. HIII, contudo
CAPiTULO I tomar pilhe em dilcusslo ou fonnuIar pronunciamento sobre qualquer mat6ria. '
S 4' Nio poderio ser designados para u funçOes referidas nesta
.DA CRIAÇÃO E DO REGISTRO DOS PARnDDS ~ artigo:
I . os candidatos e seus parentes, aínda que por afinidade até o
segundo grau inclusive, ou por adoça0; •
Art. 8" O requerimento do registro de ~ poUtico, cllrigido ao " • os filiados a partido poUlico;
cartório competente do Registro Civil das Pessoas Jurídicas, da Capital FederIII. deve ... asautoridades e funcionários que desempanhem cargos ou
funçOes de confiança do Poder Executivo.
subscrito pelos seus fundlldorlls. em niirnwo l'U1C8 inferior a cento e
lIlII' Um,
com
domicilio eleitoral em. no mínimo. um terço dos Estados, e ..rá acompanhado de: 15" A solicitaçlio do observador, que será consignada em ala. nAo
I - cópia autAnlica da ata da reuniao de fundaçllo do partido; impede a realiZBÇiio da reuniio do órgão de deliberBçao
n- exemplares do Diário Oficial que publicou, no seu inteiro teor, o S " Se o observador nomeado nio comparecer li reunião do
programa e o estatuto; - órgão de deliberaçAO, a Justiça Eleitoral ou o Tribunal determinará que seja apurada a
111 - relaçao de todos os fundadores com o nome completo, responsabilidade penal do faltoso.
naturalidade, número do titulo eleitoral com a Zona, Seçêo; Município e Estado,
prolisslo e enderllço da residência. cAPITULom
§ l ' o requerimento indicará o nome e funçao dos dirigentes
provisórios e o endereço da sede do partido na Capital Federal. DO FUNCIONAMENTO PARLAMENTAR
S 2" Setisfenu as exigências deste artigo. o Oficial do Registro
Civil efetua o registro no lIVro correspondente, expedllldo certidão de inteiro teor. Art. 13. O partido político funCIona, nas Casas Legislativas, por
§ 3'. Adquirida e personelidade juridica na forma deste artigo, o intermédio de uma bencada, que deve constituir suas lideranças de acordo com o
partido pzaiOW a obtenção do apoiamento mínimo de eleitores a que se refere o § 1'. estatuto do partido. as disposiçOes regimentais das respectivas Casas e as normes
do art. 7'. e realiza os atps necessários para a constftuição definitiva de seus 6rgãos e destaUi.
desigrtaçao dos dirigentes, na fçrma do seu estaluto. Art. 1.. Tem direito a funcionamento pa-iamenta'. em todas as
Casas le~ s ê~!V2S patê es c..:a·~ ~!-I-;,; e€';"J: ·e::·::~~"'~E'~·~ :' ~?-~ ..... ~ tr- .~ •. :
Art." Feita a constftuiçio e designaçlo, referidas no § 3'. do
eleiçlio para a CAmera doa Deputadoa obtem. o apoio de. no mínimo. ci~'~ ~o
artigo anterior, os dirigentes lllICionais promoverIo o registro do eatalutodo partido
dos votos apurados, nIo oornputados os votos em branco e os nulos. distribuidos em
junto ao Tribunal Superior Eleitoral, 8travlIs de reqUllrimento acompanhado de:
paio menos. um terço. dos Estedoa, com um mínimo de dois por cemo do total de cad~
, • exemplar autenticado do inteiro teor do programa e do estatuto
um deles.
partidários, inscritos no Registro Civil;
11 • certidão do registro civil da pessoa juridica, a que se refere o § CAP/TULOIV
2".• do artigo anteriorl
111 • certid6e~ dos cartórios elanorais que comprovem ter o partido DO PROGRAMA E DO ESTATUTO
obtido o apoiamento minimo de eleitores e que se retete o § 1'. do art. 7'.
S l ' A prova do apoiamanto mínimo de eleitoras é feita por meio de
suas assinaturas, com mençAo ao númerO do respectivo titulo eleitoral, em listas . . . ' Art. 15.. Observadas u disposiçOes constitucionais e as desta Lei.
organizadas para cada Zona, simdo a veracidede das respectivas assinaturas e o o partido e livre para fIXar. em seu programa, seus objetivos políticos e para
estabelecer, em seu esllltuto. a sua estrutura intarna, organizaç.lio e funcionamento.
número dos titulos atestados pelo Escrivio Eleitoral.
S 2" O EscrivAo Elenoral dá imediato recibo da cada lista que lhe Art. .115. O Estatuto do partido deve conter. enlre outrás. normas
sobra:
tpr apresentada e, no prezo de quinze dias, lavra o seu ataslBdo, devolvendo-e ao
int_sedo. I• nome, denominaçAo abreviada e o estabelecimento da sede na
18632 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
•• filillÇlo e dilsligwnentO de l8IllI rnembIOs; S 2". hJ lIClJSlIdo é 8IS8QlPdo amplo direito de defeaI.
li . direitos e deveres dos filiados;
rv - modo como 18 organizlI e administra, cem a definiçlo de lia Art. 21. Na Casa Legillative, o integrante da benc:eda de pertido
NlIuIurII geral e idenli!ieaçlio, ccmposiçlO e compeI6ncias dos órgios partid6rios IlOl deve aubon:ünar sua eçIo parlamentar aos princípiOl doutrináriOl e program6tico& e ia
nlveil municipal, estadulIIl e nacional, duraçIo dos mandatos e processo ele e1eiçlo dos diretrizes estabelecidas pelos 6rgios de direçlo pertidáriOl, na fonna do estatulo.
seUl membrOs; Art. 27. O estaMo do partido poderá estabelecer, 116m das
V - fidelidade e disciplina partidárias, processo para apuraçAo das medidas dilciplinal'llS básicas de caráter partkl6rio, llOll1IlII sobre penalidades,
infraç6el e aplicaçlio das penalidades, assegurado amplo direito de defesa; inclusiva com desligamento temporário da blJnceda, suspendo do direito de YOlo nu
VI'- condições e fonna de escolha de seus candi~ ..-rgos. reunif>es internas ou perda de todas as prerrogativas, cargos e funçf>es que llX8I'ÇIl elIl'
decorrência da representação e da proporçio partidária, na respectiva Casa Legia\ativl,
funç6eS eletivas;
VII - finanças e contabilidade, estabelecendo, inclusive, normas ao parlamentar que se opuser, pela atitude ou pelo voto, àl diretrizes lIgitirnemente
que os habilitem a apurar as quanti,s que os seu.s candidatos possam despender ..em .. estabelecidas pelos órgãos partidários.
própria eleição, que fIXem os limites das contribuições dos filiados e ~'-,fjl1llm a Art. 28. Perde automaticamente a funçlio ou cargo que eXlllÇll, na
diversas fontes de receitas do partido, além daquelas previstas nesta Lei; respectiva Casa Legislativa em viTIude da proporção partidária, o parla'T1Bnlar que
VIII - critérios de distribuiçlio dos recursos do fundo partidário entre deixar o partido sob cuja legenda tenha sido eleito.
os 6rgios de nivel municipal, estaduai e nacional que cornpOem o partido;
IX - procedimento de relonna do programa e do estatuto.
Art. 17. É vedado aos partidos politicos. CAPiTULO VII
I - usar simbolos nacionais para fins de propaganda.
11'_ ministrar instrução militar ou paramilitar e adotar unffonne para DA FUSÃO, INCORPORAÇÃO E EXTINÇÃO DOS PARTIDOS pOLíTICOS
seus filiados
. . Art. 35. Para efeito do que estabelecem os arts. 14 e 31, § 6., Par6grafo único. O partido pode examinar, na Justiça Eleitoral, as
partldol coligados nio contabilizam: prestações de contas minsais ou anuais dos demais partidos, quinze dias após a
I . OI votos que não tenham sido dados a seus respectivos .publicaçlo dos balanços financeiros, aberto o prazo de cinco dias para impugnil-Ias,
êandidalos i C6mara dos Deputados; podendo ainda, relatar fatos, indicar provas e pedir abertura de investigaçllo para
• • os votOI de legencla, destinados à COJigaç!o, que nio aplnI' qualquer ato que viole as prescriçOes legaIS ou estalutárias a que, em matéria
contenhlm aspecfficaç60 da ligia ou denominlçlo partidária. financeira, os partidos e seus filiados estejam sujeitos.
Art. 42. Constatada a vioIaçllo de nonnas legais ou estatut6rias,
ficani.o partido sujeito às seguintes sanções:
TITuLO 11
DAS FINANÇAS ECONTABILIDADE DOS PARnoos I • no caso de lllClnDS de origem nio mencionada ou esctarec1lfl,
flC8 suspenso o recebimento das quotas do M1do partidário até que o esclerecimanlo
seja aceito pela Justiça Eleitoral;
CAPITuLaI " - no caso de nICllbimenlo de recursos mencionados no ar!. 37,
DA PRESTAÇAo DE CONTAS fica suspensa a participação no fundo partidário por um ano;
111 - no caso /la recebilTlllnto de doaç6es cujo valor ullrllpasse OI
Art. 36. o partido político, através de seus órgãol nacional', limites pnevistos no art. 45, § 4·, fica sU:IIJElnsa por dois anos a participação no M1do
regionais e municipais, deve manter escrituraç60 contábil, de forma a parmitir o partidário e serÍl aplicada ao partido multa correspondente ao valor que exceder aos
conhecimento da origem de suas receitas e a destinaçAo de suas despesas. limites fixados.
Par6grafo 6nlca. A fiscalizaçio contábil, financeira e Art. 43. A faila de prestação de contas nos prazos fixados, ou sua
orçamentária, operacional e patrimonial dos partidos políticos, quanto i legalidade, desaprovaçi!o total ou parCIal, impiica suspensão de navas quotas do fundo partidá;io e
legitimidade: aplicaçio des coritribuiç6es e doações, bem assim a renúncia de receitas, sujeita as nesponsáveis ;,S penas da lei, aplicado também o disposto nos arts. 30, 38 e
40 .
seril exercida paio sistema de controle interno de cada partido e, mediante controle
externo, da Justiça Eleit<:'ral e do Tribunal de Contas da UnIão, quando se tratar de Parágrafo único. A Justiça Eleitoral pode determinar diligências
recursal do fundo partidário. necessárias à complementação de informaç6es ou ao saneamento de irregularidades
Art. 37. É vedado ao par.ldo receber, dueta ou Indiretamente, sob encontradas nas contas dos 6rgãos de direção partidária ou de candidatos.
qualquer. forma ou pretexto. contribuição ou auxi~o pecuniário ou estimável em
dInheiro, inclusive através de publicidade de qualquer espécie, procedente de:
1- entidade ou governo estrangeiros; CAPiTULO 11
H - autoridade ou órgãos públicos, r'essalvadas as dotaç6es DO FUNDO PÀRTIDÂRIO E DEMAIS RECEJTAS DOS PARTIDOS
referiCl8s no art. 44;
III • aUl8rqUiaI, empren. públicas ou concassionilrias de serviços Art. 44. O Fundo Especlai de AssistêQcia Financeira aos Partidos
pclbI~, aociedades daeconomill miltll a M1d1lÇ6es insliluidas em virtude de lei a para Poiiticos (fundo partidáriO) é constituído por:
cujos recursos concorram 6rgIos ou entidades governamentais; f - multas e penalidades pecuniárias apiicadas nos termos do
IV • entidade da classe ou sindical. Co:!;:: F .~. -:''; ': 'f:'.~ ::-:'--:-?~f:~
Art. 38. O partido eltil obrigado a enviar, anualmente, i Justiça 11 - recursos financeiros que lha forem destinados por lei, em
Eleitoral, o balanço contilbil do exercicio findo, alil o dia 30 de abril do ano seguinte. caráter"permane'lle ou eventual;
1 1· O balanço contilbil do órgio nacionel serã enviado ao 111 - doações de pessoa fisica ou juridica, efetuadas por intermédio
Tribunat Superior Eleitoral, o dos órgios eSlllduais ao. Tribuneis Regionais Eleitorais e de depósitos bancários diretamente na conta do fundo partid;,rio;
o dos 6rgIos municipais aos Juízes Eleitorais. IV - dotações orçamentilrias da União em valor nunca inferior,
IZO A JustiÇII Eleitoral determina, imediatamente, a publicaçio dos cada ano. ao número de eleitores inscritos em 31 de dezembro do ano anterior ao da
balançc» na imprensa oficial, e, onde ela nio exista, procede i aflX8çio dos mesmos, proposta orçamentária. multiplicados por dois mil e quinhentos cruzeiros, em valores de
no Cartório Eleitoral. novembro de 1992, corrigidos pelo Indica NaCional de Preços ao Consumidor - INPC, ou
1 3· No ano em que ocorrem eleições, o partido dlÍve enviar outro Indice que venha a substrtuí-lo.
balancates mensais i Justiça Eleitoral, durante os quatro meses anteriores e os dois § 1· No ano em que se raalizem eleições gerais de qualquer nível,
. _ poaletiOres .o pleito. será dobrado o valor das dotaç6es orçamentárias a que se refera o Inciso IV.
Art. 31. Os balanços devem conter, entre outros, os seguintes i ZO As doaç6es, a que se refere o inciso 111, podem ser deduzidas
na determinação da base de cálculo do imposto de renda de pessoas fisicas e jJrídicas.
Art. 45. Ressalvado o disPosto no ar!. 37, o partido poIitico pode
receber doações de pessoas fisicas e jurídicas par1I constituiçllo de seus fundos.
§ 1· As doações de que traia este artigo podem ser feitas
díretamente aos órgãos de direçllo nacional, estadual e municipal, que remeterio, à
• - origem e valor das contribuiçOela doIIç6es;
• • despesas de Clriler' a1eitora~ com • aspacificlIçIo a Justiça Eleitoral e aos 6rgIos hiararquicarnent8 superioras do partido, o demonStratiVo
comprovaçIo dos gastos com programes no rádio e telavislo, comillls, propeganda, da seu recebimento fi respectiva destinaçlo juntamenta com o balanço contábil.
publicaçOes, comicios, e demais alividadas da ~; S ZO Outras doaçOes, quaisquer que sejam, devam ser lançadas na
·IV - <bcriminaçAo déta~ das receitas a despesas. contabilidade do partido, definidos aeus valores em moeda corrente.
Art. 40. A Justiça EleilCllllI exerce a fiscalizaçllO' lObre !! S 3" As doações .em recursos financeiros devem _,
escrilUraÇio contábil e a pres!açlo de contas do partido • das despesas de cernpanha obrigatoriamente, efetuadas por cheque cruzado em nome do partido poiitico ou por
eleitoral, devendo atestar se elas reflatem adequadamente a real movillllll1laÇlD depósito bancário diretamente na conta do !'<'rtido político.
financeira, os disp6ndiUs a recursos aplicados nas campanhal elaitorais, exigindo a S 4· O valor das doações feitas & partido politico, por pessoa
obHrvaçio das seguintes normas: jurídica, limita-se à importância máxima C'Jiçulada sobre o total das dotações previstas
I - obrigatoriedade. de' constituição de comité& e designaçlo de no inciso IV, do artigo anterior, corrigida até o mês em que se efetuar a doaçAo,
dirigentes partidários específicos, para movimentarrecurl!os financeiros nas campanhas obedecidos os seguintes percentuais:
eleitorais; 1- para órglios de dlração nacional: até dois décimos por cento;
U- caracteri2aç6o da responsabilidade dos dirigentes do partido a 11 - para órgãos de direção regional e municipal: até dois ·centé-
comités, inclusive do tesoureiro, que responderlo, civil e criminalmente, por quaisquer simos por cento.
irregularidades: Art. 46. A previsão orçamentária de recursos para o fundo
111 - escrituração ,contábil, com oocumentação que comprove a partidário deve ser consignada, no Anexo do Poder Judiciário, ao Tribunal Superior
entrada a saída de dinheiro ou de bens recebidos e ap1Jcados; Eleitoral. . , .
IV - obrigatoriedade de ser' conservada pelo partido a § l' O Tesouro NaCiona' deposita"â mensalmente. os duodéclmos
documentação comprobat6ria de suas p'estações de 'COntas, por prazo nlio inferior a no Banco do Brasil, em :onta espeCial á dlspo~;~o do 'iribunal Superior Elelto,al
cinco anos; § :zo Na mesma conta espeCial serão depositadas as quantias
V - obrigatoriedade de prestação de contas, pelo partido político, arrecadadas peia apllCilção de multas e outras p~nalldades pecuniárias previstas 'la
seus comitês e candidatos, no encerramento da campanha eleitoral, com o recolhimento Legislação Eleitoral.
imediato à tesouraria do partido dos saldos financeiros eventualmente apurados. Art. 47. O Tri~unal Súperior Eleitoral, dentro de cinco dias, a
contar da data do dep6sito a que se refere o § ' •. do artigo antenor, fará a respectiva
Par6grafo 6nlco. Para efetuar os exames necessilrÍOl ao
distribuição aos órgãos nacionais dos partidos, obedecendo aos seguintes critérios'
lIl1"dimanto do disposto ~ "ceput", a Justiça EIeUoral poda requisitar tKl'licos do
Tribunal da Contai da União ou dos Estados, paio tempo que for necassilrio, I . um por cento do total do fundo partidáriO será destacado para
Art. 41. O Tribunal Superior Eleitoral' e os Tribunais Regionais e~.:re:;Ja em partes igua's a todos os partidos que tenham seus estatOlos regIstrados no
Eleitor .IS, à vista de denúncle fundamentada de filiado ou delegado de partido, de
rap! • ''ll .çio do Procurador-Geral ou Regional ou de iniciativa do Corregedor, 11 • noventa e nove por cento do total do fundo partidário gerêo distribuidos aos partidol
det\.l1mnarlio o exame da escrituraçAo do partido e a apuração de qualq_ ato que que tenham preenchido as condições do art. 14, na proporção dos votos obtidol nr
viole as prescriç6es legais ou estatutárias a que, em matéria financeira, aquele ou seus última eleiçio geral para a C6mara dos Deputados.
filiados estejam sujeitos podenclP, inclusive, determinar a quebra de sigilo bancário das Ar!. 48. Em caso de cancelamento ou caducidade do 6rgIr
confas dos partidos para o esclarecimento ou IIPuraçio de faf~ vinculados à denúncia. direção nacional do partido, reverterá ao fundo partidário a quota que 8 este caberi.
18634 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
Art. 4'. Os depósitos e movimentaçOes dos recursos oriundos do as transmiasOBs em bloco, deduzindo-H o tempo utilizado para _ inHrç6as do
fundo partidário serio feitos em estabelecimentos bancários controlados pelo Poder tempo lotai assegurado a cada partido, no respaclivo _stra.
Público Federal, paio Poder Público Estadual ou, inexistindo estes, no banco escolhido I Ir As inserçOlls serio dedicadas axclusivamente a anunciar o
paio órgão diretivo do partido. programa em bloco do partido polilico, e Hrio dTalribuídaS ao longo da programaçio
Art. 50. Os recursos oriundos do fundo partidário serio aplicados: diária das emissoras de rádio e televislio com, paio menos, duas inserções na failcll
I - na manutençio das sedes e serviços do partido, perm~ido o horária compreendida entre vinte e vinte e duas horas.
pagamento de pessoal, e qualquer titulo, este último até o limite máximo de vinte por Art. 56. Para tornar ágeis os procedimentos, conàiç6as npeciais
cento do total recebido; podem ser pactuadas direlamenta entra as aminolu da rádio a de lalavislio • os
11 - na propaganda doutrinária e politica; 6rgfios de direção nacional do partido, obadecidos os Iímüs astabelacidos nesta Lei,
11I - no alistarnllnlo e campanhas elailorais; dando-se conhecimento ao Tribunal.Superior Ele~oral.
IV - na criaçlo e manutençio de instilulo ou fundaçIo de pesquisa Art. 57.0 partido registrado no Tribunal Superior Elenoral, que nto
• da doulrinaçlo a educaçAo polilic8, sendo eslJI 8plicaçio de, Nl mfnimo, vinte por atenda ao disposto no art. 14, tom assegurada a realização de um programa em cadeia
l*1lO do tolIIl recebido. nacional, em cada HlIlilstra, com a duraçIo de dois minufos.
Art. 51. Os partidos poIiticos, por inlenn6d1o da __ 6rgb
necionais, prestarao conllIs, anualmente, 110 TribInIl de Contu da UniIo, da apIicaç10 Ar!. 58. O partido que atenda ao disposto no ar!. 14 Iam
ca racurIOS do fundo partidirio AlCll!lidos no .-cicio anlllrior. aaaagurado o tempo de 20 minutos, em cada H/ll8stra, plII1I realizar a prcpagandII
11· Os documentos ralalivoa-à escrilurIlçIo dos mo. da '**la. parlicIária prevista nesta Lei.
da despesa, partinentes ao fundo parlid6rio, ficarIo arquivados por lITI parIodo de cinco
Art. 51. Nio· senI permitida • transmiulo de ~
8I'IllI para os fins de audUoria, a cargo do Tribunal.de Contas da Uniio.
I 2" O Tribunal de Contas da Uniio poderá determinar dilig6nclas páI1idi\rioS gratuitos em ano eleitoral.
necauárias à complermlntaçio de informaçOes ou 80 ~neamento de irregularidadea
ancon1rIIdas nas conllIs dOS partidos. .
TITULO V
13· A Ju~iça Ele~oral poderá, a qualquer tempo, investigar sobre
• aplicaçio do fundo partidário. .' ...
DlSPOSlÇOESGERAlS
Ar!. 52. Na prestação de contas dos órgãos de direção partidária
de qualquer nivel devem ser discriminadas as despesas realizadas com recursos dO
fundo partidério, de modo a parmUir o controle da Justiça Eleitoral sobre o cumprimento
Art. 60. O partido, inclusive SUB fundação ou inslilulo, goza de
do disposto no art. 50, I e IV.
imunidade tributária relativamenta ao seu patrimônio, renda ou serviços, nos termos do
ar!. 150, VI, "c" e § 4', da Constituiçio Federal.
TITULO IV
Art. 61. É assegurado ao partido político com estatuto registrado
DO ACESSO GRATUITO AO RÁDIO E A TELEVISÃO no Tribunal Suparior Eleitoral o direito à utilização gratuM de escolas públicas ou
Caes Legislativas para a realizaçio de suas reuniões ou cOnvençõas,
Art. 53. A propaganda de qualquer natureza realizada paios responsabilizando-s!l paios danos porventura causados com a realizaçio do 1lVlInIo.
partidos politicos em jomal, rádio, televisão ou qualquer meio público de comunicação
será admUida somente nos casos expressamente previstos em lei. Art. 62. O partido goza de isenção de imposto de qualqutll
natureza e de gratuidade na publicação de atas, editais. balanços financeiros e
Parágrafo 6nlco. A infring6ncia desta norma constitui crime, pequenas nOla" informativas na Imprensa oficial e emissoras de rádio e de televisão de
aplicando-se aos dirillllntes partidários rHponSáveis as penas do art. 323, da Lei rf propriedade da União, do Estado e Municipios, existentes na cidade onde tiverem sede
4.737, de 15 de julho de 1965. seus órgãos oe deJiberàção e direção. de acordo com instruções a serem baixadas pelo
Ar!. 54. A propaganda partidárie gratuita, gravada ou 110 vivo, Tribunal Superior Eleitoral.
llfatuada mitdiante transmissão por rádio a talevislio será realizada entra dezanbve Parágrafo único. As emissoras de rádio e televislio terio direito a
horas elrinta minutos e vinte e duas horas pwa, com exclusividade: compensação fiscal pala cedênc.a do horário gratuito previsto nesta Lei.
I - difundir os programas partidários;
11 - transmitir mensagens aos filiados sobre a exacuçio do Art. 53. A fundação ou ins!nuto de direUo privado, criado por
programa partidário, dos eventos com este relacionados e das atividades congrenuais partido polilico, destinado ao estudo e pesquisa, à doutrinação e à educação polltica,
do partido; reoe-se' pelas normas da lei civil e tem autonomia para contratar com inslUuiçOes
11I • divulgar a posiçio dO partido em relaçio' a temas poIltlco- públicas e privadas, prastar serviços e manter estabelacimanlos de acordo com suas
comun~ários. finalidades. podando, ainda, manter interc6mbio com ins!nuiç6es 010. ~ciOllllis.
§ 1· Fica vedada, nos programas de que trata esta Título: Art. U. Para fins de aplicaçio dl!s normas estabelecidas nesta
I - a participação de passoa filiada a partido que nIio o responsével Lei, consideram-se como equivalentes a Estados e Municipios o Distrito Federal e os
paio programa; Territórios e respectivas divisOes político-administrativas.
11 - a divulgaçio de propaganda de candidatos a cargos alltivos a
a defesa de interenlla penoais ou de outnlI paI1idoa;
TITULO VI
. 11I - .. utilizaçlo de ilIIIIgana ou _ _ ÍIlOOITlItaS ou i~,
efeitos ou quaisquer outros recursos que diIlorçam ou falHiam os falos ou a _
DlSPOSIÇOES FINAIS E TRANSITÓRIAS
COIlU1icaçlo.
§ 2" O Tribunal 8l4ltrior Eleitoral, julgando pr'llC»danla
repreSll!1laÇio de partido, cassará o direito de lrInsminlio • que faria jus, no aameslra Ar!. 65. O partido poIltico que, nos termos da legislaçio anlarior.
lIllQUinfe, o partido que contrariar o disposto nute artigo. tenha registro definitivo, fica dispensado da condiçlio estabelecida no § 1· do ar!. 7", •
dava providenciar a ~ de ..... estatuto às diaposiçOes desta Lei, no prazo da
seis meses de data de sua publicaçio.
Ar!. 55. As emissoras de rádio e de lelevislio ficam obrigadu a 11· A Bllaraçioeslalulária com a finlIIícI8de prevista nesta artigo
realizar, para 0$ partidos poHticos, na forma dasllI Lai, transmiss6Bs graluüs em tmbilo poda 181' ....Iizada paio partido poIflico 8ill l8IriIio do 6rgIo necional m6ximo,
nacional por iniciativa e sob a responsabiliclllde dos respectivos órglios de dnçio. especialmente convocado na fonÍ'III dos atalutos, com antaced6ncia mínill1ll da trinta
11· As transmissões em cadeia nacional poderio ser realizadas, a dias • ampla divulgaçlo, entrIllBUS 6rgIoa afiliados, do projeto do estalulo•
.critério dO partido, em bloco ou aproveünào parte do tempo integral que lhe for I' 2" AplicBnHa as diaposlç6es desta artigo ao perlido que, ,.
destinado em inserções de trinta segundos, no intervalo da programaçio normal das data da publicaçio desta Lei;
emissoras. I - tenha completado seu proceaao de organizaç/io nos lermos da
§ 2" A formaii:li0' da cadeia ser.'autorizada paio Tribunal Superior Iegislaçlo anterior e niquerido-o registm deIiniIivo;·.
Ele~oral, que fará a necessária requisiçio dOS horários às emissoras de rádio a de ·U - tenha seu pedido de registro "sub judice". desde que
televisão, mediante requerimento dos órgãos nacionais dos partidos, com antaoadtncia sobrevenha decislio favorável do 6rgIio judiciário competente;
mínima de quinze dias.
RI - tenha requerido registro de seus estatutos junto ao Tribunal
§ 3' No requerimento a que se refere o parágrafo anterior, o órglio Superior Eleitoral, após o devido registro como entidade civil.
part.dáric solicitará a fixação da data de forma;ão da cadela.
Art. 86. No paríodo antre a data da publicação desta Lei e o inicio
§ 4' O Tribunal Superior EIe~oral, havendo coincidência de date, da próxima Legislatura, será observado o seguinte:
dara prioqdade ao partido que apresentou o requerimento em primeiro lugar. I - fica assegurado o dire~ ao funcionamento parlamentar na
§ 5' As fitas magnéticas com 1I6 gravações dos programas em Cêmara dOS Deputados ao pártido que tenlta;elegido e mantenha filiados, no mlnimo,
bloco ou em inserções serAo entregues às emissoras com a àntecedência minima de tr6s represententes de diferentes Eslados:
doze horas da transmiss~o. 11 - a Mesa Diretora da Cãmara dos Deputados disporá sobre o
§ 6· As inserções a serem feüs na progrpmaçAo das emissoras funcioneménto da representação partidária conferida, nesse periodo, ao partido que
serio determinadas paio Tribunal Superior Eleitoral, quando solicitadas por órgio de possua rep'esentação eleita ou filiada em número inferior ao disposto no inciso I;
direção naCional de partido: IIJ - ao partido que' preencher as condições do inciso I •
I 7" Em cada rede ou emissora isolada, somenta aarIo
.utorizadas at' dez inserçOes de lrinía Hgunàos cada, nos l1H dias que ant--.m
assegurada a realização anual de um programa, em cadeia nacional, com B dUraçio de
dez minutos.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18635
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Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18637
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SINOPSE
Em 7161'.13, -..doIalls 131 a 167, o ~ da Coaüdo, favcriwI ao PLC DO 156/92. DOS prejudicada, em vinude da rejeição das Emendas n°. 32 e 32-A, e apos usarem da palavra os
termos da Emclll1.... n..cc:J (SubItitutivo) que llfuece, no qual_ta os Emendas DOS 1.4 a 10. e Senadores Mono Covas e losé Fogaça; Emenda 42·A e 42-B são prejudicadas em vinllde da
rejeita as de DOS I e 3, apre=tadas perante a Comisslo; e peJa prejudicialidade dos PLS nOs 243 e apro\'açlo d. Emenda n' 39, Emenda 43 - prejudicada, em \inude da aprovaçio da Emenda n'
268/91,6 e 13C192. que trlDÚtam em conjunto. As demai. emendas, nos tenno. do an. 124, I, do 44; Emenda 46 - apreciação sobrestada em vinude da faha de "quorum" para I vOlaçio do
Regimento Intemo, do. consideradas inexistentes, e Dio foram aceitas peJa comisslo por terem Requerimento n° 838/93, lido nesta oponunidade, de IUtoria do Senador NeIaon Ca,"lleíro.
sido apresentadas fora do prazo regimenta!. . .. aoIicitando votaçio nominal para a. matéria, após usarem da palavra os Senadores NeIaon
Em 8/6193, leitura do Parecer n° 173!93-CCJ. abcnura de prazo, durame 5 ..ssões ordinanas, Carneiro Jo' 'Fogaça, Ruy BauJar, Cid Sabóia de Carvalho e Josapllat Marinho.
para recebimen10 de emendas (art. 235, 11, °do, do Regimento Interno.). Em 119193, _ COIlIínuIçIo à apneieçIo da lIlIl*iI é aprovado o Jlequeuimento 11" 131193 lido
Em 1616/93, A Presideneia comunica ao PleIWio o lénnino do prazo pora apresenlaçIo de - aeaaIo "erior, de VlllaçIo --.J ri' 46, &.(lÓI &IICIlIIinbar a ~ OI
emendas, lOIIdo ao projeto oforecidas u Emendas cOs 12 a I~, IUbseritu pelo Senador BdIo ~ JoI6 Fopça, ~ Macid, BeIJo Ney MaranbIo, Genon e-a. Epitàeio
Cafeteua e Nelton Carneiro. Puaando à apreciaçio da Emenda 11" 46 6 esta aprovada comn
Parp.
aeguinte resultado: SIM 35; NÃO 21; ABSTENÇÃO I; TOTAL 5i ficando prejudicada :
Em 17J1193, lido o Iloquerimento DO 45619i, do Senador JOIé Fosaça, de tramitaçlo COlliuntl da
Emenda nO 46-~. A seguir, é nttirado o destaque para a Emenda 11" 46-A~ Rejeitada a Emenda 11"
matéria com o PLS DO 243191.
49, após e~nhamento da votaçio feita pelos Senadores BeDoI Parga e JOIé Fogaça À COIR
Em 1711193, anunciada a matéria. é lido e aprovado o Requerimento n° 768193. IUbscrito pelo J!ATa rcdaçio final, leitura do parecer nOs 29O-CD1R (ulalor Senador Nabor Júnior) .
Senador José Fogaça, solicil.ooo rrexame da CCJ, tendo encaminhado a SUl votaçio o Senador
A Cim&ra dos Deputados com o Oficio SMIN'.n 9. de 9. 9 _93
Ronan Tito A seguir, o Senador JOIé Fogaça, relator.designado em Substituiçio i CCJ, profere
parecer concluindo peJa aprcsen~o de um Substitutivo de Plenário 10 Projeto. Discussio
sobrestada, após usar a palavra o Senaaor Epiticio Cafetcirl, em virtude do término regimental
da aessiO, tendo usado da palavra o Senador Epiticio Cifeteira. (Tramil&çio em COl1iunto com A Sua &ceIeneia o Senha<
OUlros projetos).
Em 2411193, usam da palavra no proseguimento da distussio os Senadores Cid Sabóia de DepIDdo WILSON CAMPOS
c.rvaJbo, Marco MaaeI, José Pllllo BiIol e Eduardo Suplicy. Pusando-se i votaçio da matéril, l)Q.l'rimeito Secrlllirio. CIIIlara dOI DepiItIb
aIo'idos &lpIttvadcn OI R.equeiimentos.,.-s 717193, do Senador JOIé Fogaça, de prefer&Icia pora
o SubIlitutivo, ban COlIIO, OI ~ rh 711 e 719193, do Senador 1OIl! Paulo BlaoI, de Senbar Primeiro Secredrio
deItaque pora VlllaçIo em acpIIado nspeetivameIJle dos §§ 3°, ... do ar!. 5" e iDclaom do art.
33 do SuIIlIliIulivo. llullmetido a VlltOÍ, 6 o SubItitulivo aprovado por 31 _ Sim; mo 5.
Coanlaico a V.,. l!x<eIlDcia que o SeDado Federal, procedeodo COIlIO
0C0CIIIIII0 1 allIlençIo, em \'IIibçID lOIíeilIda pelo Scmdor 1OIl! Paulo BiIoI, com ~
np.aa1lic:aDdo em cc_,!"h;, pniucIicado o pnIjelo. JsuaImeIIle 6 aprovado o deotaque amara revlaota ao aludo do Jlnljeto de Lei da amora.o 156, de 19?2 (1'L n" 1.6'10. de 1919,
nIaIivo _ H 3" e'" cio art. 5", aeodo, no.-o. njeitIdo o ~~ ao iotiIo m do 11& c.. de oripm), .... 0cliaplle sotn Panidoo PoIIlicos, . . - OI _ . 17 e 14 I ~
alt. 33 cio SubItitulivo. À a>Dl pera o Yaxódo pora o _ ......... l.cibn cio PIt-- ~ ioeiao Vo • CoooIiIIIiçIoFIdcn1°, lIIClI.- . . . . . . . nlloIiIoIliwI, cpc cn ~ ~
2'19I93-(:Dm (Jdatcr Senador Nabor J6Di0r), o6ncendo a ndaçIo dl!·WIlCiclo pora o tumo apeclaçIo'" e:-..
......... SIIl idu, __ cpoltUIlicIade,aa E-.IoI rh 1,2.7 &.14 (do Senador Pedro B a _...... _ ,O)lllljdo ........
Tcixàra);·3,4. 6, I. 9,13, 16. li, 19.20.23•.24.25.28,30,32, 33. 35.36; 37, 40, 41, 42, 44. ApvwiIo a CIpOIlIaiido4e _ a V_ l!xceIIaeia ,..-. de
47. e 51 (do Senador Mário Covas); 5. 10. 26. 29, 31, 43. 46-A, 50 (do'Senador Cid'SI!ióia de ..... ccaidlnçIo.
CarvaIbo»; 5-A, 5-8, 9-A, 12-A, 13-A, I....A, 16-A, 18-C, 11-», 11-E,24-A, 2S-:A, 29-A, 32-
A, 33-A, 3+-A, 3*-B. 34-C. 35-A, e 42-C (do Senador GailaIdi Alves ~); 5-C. II-B. e I9-B
(do Senador Marco Macid); 7-A, 39 e 46-C (do Sendor AfFOIIIO CamarBo); 11. 12, 21. 22, 27. _
34 e 38 (do SWdor Eduardo SupIicy), 15; 17, e 49 (do Senador BeIIo Parga); 15-A, 15-B. 18-
A, 19-A, 42-A, 42-B. e 53 (do Senador Nelson Wcdekín); 45 e 46 (do Seiwlor Nelson Carneiro);
46-B (do Senador Ruy BaruJar); 48 (dos Senadores Alfredo Campos e Iram Saraiva) e 52 (do
8eIlador Ronaldo ArigIo). DiscussIo encarada, aem debates do Substitu)ivo e das emendas em
turno ~. t aoIicitado e COIlOOdido ao Se1Ihor lleIalor o )lIUD de 24 boru para emiuIo
do porccer sobre as emendas apresentadas llCSla me, nos termos do incison. do art. 348 dó PARECER DO RELATOR DESIGNADO PELA'MESA
Regimento.lnlemo.
Em 3]/8/93; anunciada a materia, em turno suplementar, é proferido peJo Senador Jo.. Fogaça,
EM SUBSTITUiÇÃO À COMISSÃO DE FINANÇAS E
relator designado em substituiçio i Comissio de Consútuiçio, Justiça e Cidadania, parecer de TRIB.,UTAÇÃO
plenário. concluindo peJa aprovaçio da Emendas n's 4, 5-C, J I, 18, 24, 24.A, 25, 25-A, 29-A, O SR. MUSSA DEMES (Blo<;oIPFL·PI. Para emitir parecer.
32-A, 34-A e B. 36, 39. 44, 47, e 53; e peJa rejeição das demais. Discussio encerrada, após
uwem da pa1avra os Senadores JOIé Fogaça, Mirio Covas, Cid Sabóia de CaIvalho e Ronan Sem rev!slio do orador.) • Sr. Presidente!... Sras. e Srs. Deputados, o
rrto. Submetido a votos o IUbstitutivo, em tumo IUplementar. ressalvadas as emendas. é
aproVlido por 42 votos SIM; 2 NÃO, em verificaçio de votaçio so1icitada pelo Senador Epiticio Projeto de Lei nO 1.670-C, de 1989, já tramitou nesta Casa e foi aprovado
cafeteira, ap6s usarem da palavra, no CIlICIlIIirIhamo de lUa VOlIÇIo, os SenadonI Marco
MaeieI e ~ Cameirl>, Pauando-Je à votaçIo das Emendas, alo lidos e apovadoI, OI por todas as comissões. Retoma agora do Senado Federal com alguns
RequerimertlOS .... 112, 813, 124, 825. 826, 132, 134, e 137193, do Senador Cid Sabóia de
Carvalho, de destaque para vOlaçio em separado das emendas .... 5, 10,26.29,31,43, 46-A, e dos seus dispositivos modificados. lod;;lvia, em relação â adequação
50. respectivamente; os Requerimentos nOs 814, 817 e 136/93, do Senador BeIJo parga, de
destaque para votaçio em separado das emendas 11". 15, 17, e 49, respcctivamenle; os orçamentária e financeira, matéria que nos cabe examinar, nenhuma
Requerimentos n°. 815. 816, 818, 820, 830 e 831193, do Senador Nelson Weóekin, de ~estaque
para votaçio em separado das emendas nOs 15-A e B, 18-A, 19.A,· 42-A, e 42-B, influência sofrerá com relação â discussão ou votação que agora se inicia.
reapcctivamente. os Requerimentos nOs 819, e 821193, do Senador Marco Maciel, de destaque
para votaçlo em separado das emendas nOs 18-B e 19-B, respectivamente; os Requerimentos nOs
822, 823, 127, 829193, dos Senado.... Mário Covas e Almir Gabriel, de destaque pora votaçio em Em razão disso, n6s, da Comissão de Finanças e Tributação,
separado dos emendas nOs 20. 23, 32 e 33, respectivamente, o Requerimento n' 828193. do
Senador Jonas Pinbeiro. de destlljue para vol&çio em seporado de emenda 11" 32-A; o somos pela sua aprovação, tendo em vista que o aspecto orçamentário e
Requerimento 11" 833193, do Senador NeIaon Carneiro, de destaque para vollçio em separado da
emenda n" 46; e o Requerimalto DO 135193, do Senador Ruy Bacelar, de deIIaque para votaçIo financeiro não sofrerá nenhuma modificação nesta votação.
em tepUado da emcoda 11" 46-B. Submetidas a voto as lIllOlldas de parecer l'avorávd, nsuIYado
o deaIaque. alo aprovadas, lOIIdo deotacaiIa • EM-32-A, _ do llequerimcaIo 11" 121193,
do s..doc Joau PizIhoiro. SIIbmáidu a'lOlO U CIllIIllIu de pu.- CClIIlririo, ...mdo& OI PARECER DO RELATOR DESIGNADO PELA MESA
deItaquaa, alo todas njeitadas. SIo nIIinldoI OI dc.taIps pora .. ameodas rh 19-8, 26, 29 • 31. EM SUBSTITUiÇÃO À COMISSÃO DE
'-'do«, aaon. à VlllaçIo dos desIaqua lprlMlIIoa &I1IaiocmcuIe, wri&cHe o lICIIUi* CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA E DE REDAÇÃO
nalIlado: Emeada 5 apnlVIllIa. após UI&r1lIll da palavra OI SaIadores Cid Sabóia de CIMIIIo,
Joe6 Fcpçe, _ _ rllO e MIuro 1leoMIes. Fica portIIID, prriudicada a EIlIOIIda 50; EIlIOIIda
10 - Rqoilada. após usanm da pa1avra OI SenadonI Cid Sabóia de Carvalho, Joa6 FOfIllÇI, BcIIi O SR. JOÃO ALMEIDA (PMDB.BA. Para emitir parecer.
V.... Ronan r.o. Marco Macid, e RooaIdo AtaiIO; Emenda 15 - prqudicada pda auJfncia do
lUtor; Emenda 15-A - ~ após usarem da pa1avra os Senadores NeIaon Weddán, Joa6 Sem revlslio do orador.) • Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o
Fopça, Marco Maciel e RooaIdo Aragio; Emenda 15-B - Rjcilada, após uaarem da palavra.os
Senadores Nelton WedeIán, J~ Fopça c Mário Covas; Emenda 17 - prejudicada pela aua&Itia Projeto de Lei 1.670-C, de 1989, aprovado pela Câmara dos Deputados,
cio autor; Emenda I8-A - rejeitada, após usarem da palavra os ~ Nelaoo Wcdelcín, 1OIl!
Fogaça, e Mário Covas; Emenda I8-B. - aprovada, após usarem da palavra os Senadores Marco na forma de substitutivo, elaborado pela Comissão Especial designada
Maciel. José Fogaça e Cid Sabóia de Carvalho; Emenda I9-A - rejeitada, após usarem da palavra
os .. ~ ros Nelson Wcdwkin, José Fogaça, Mario Covas e Marco 'Maciel; Emenda I9-B -
retirada; .Emenda 20 - rejeitada, após usarém ck palavra os Senadores Mário Covas. JOIé Fogaça para o seu exame, volta à apreciação desta Casa, em virtude de ter
e Man:o Maciel. fica, portanto. prejudicada a Emenda 23. A Emenda 26 é retirada; Emenda 29 -
prqudicada, ao virtude de aprovaçio da Emenda nO 29-A; Emenda 31 - retirada; Emenda 32 - merecido da Casa revisora, o Senado Federal, emendas
rejeitada, após usarem da palavra 05 Senadores Mário Covas e José,. FDgaça; Emend'll 32-A -
rejeitada. após usarem da palO\Ta os Senadores Jona5 "inheiro e Jose Fogaça, Emenda 33 - consubstanciadas em um substitutivo integral.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l) Quinta-feira 17 18639
Cabe, agora, à Câmara dos Deputados a verificação se o nâo prevalece na proposta do Relator. Foi originário da Câmara, de um
texto do substitutivo, no todo ou em parte, melhora a redação elaborada acordo feito, quando já levanlâvamos esse problema de
pela Casa. insconstitucionalidade, para ser resolvido depois. Voltando do Senado
Ressalte-se que, na apreciação das emendas de revisão, só agora, estamos adotando a proposta do Senado, sanando, portanto, a
se delibera sobre elas. vedada a deliberação sobre qualquer dispositivo inconstitucionalidade manifesta e inclusive declarada pelo Supremo
da proposta inicial: o texto poderá ser modificado,' mas em função de Trinbunal Federal.
aprovação de alguma alteração proposta pela Casa revisora.
Prossigo, Sr. Presidente.
O Senado, Federal, em seu substitutivo, manteve as linhas
do art. 28, a fim de ser incluldo no projeto da Câmara:
gerais do projeto da Câmara, propondo, entretanto, algumas modificações
trata-se da perda automática das funções ou cargos que
que, em grande parte, esta Relataria opina pela aceitação.
exerça na Casa legislativa por quem deixa o partido pelo qual se elegeu.
Nestas condições, para atender às exigências regimentais,
do art. 31 para substituir o art. 29 da Câmara:
opinamos pela rejeição do substitutivo do Senado Federal, ressalvados
destaques para aprovação de textos que substituirâo os correspondentes õ .Senado disciplina melhor o processo para fusão' ou
Assim, a Relatoria conclui peia apresentação dos seguintes do art. 33 para ser inclufdo no projeto da Câmara:
destaques ao substitutivo, para aprovação: prevê o cancelamento do registro de partido polftico que dejxa
representação partidária por atitudes de infidelidade partidária. do a(t: 63 para substituir o art. 53 da Câmara:
Neste ponto, Sr. Presidente, cabe uma explicação melhora a redação no que se refere ao funcionamento de
complementar. Este é o dispositivo a que V.Exa. se referiu há pouco. Ele 6rgâos vinculados aos partidos.
18640 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
dos incisos I. 11I e rv do art. 66 para substituir os incisos I. PROJETO DE LEI N° 1.898-E, DE 199)
11I e rv do art. 58 dá Câmara:
a redaç!lo dos incisos dá melhor clareza aos dispositivos de DIERlllIlO SENl\IlO NJ PInJIm) IE IBI IR 1.898-C, de 1991, que "dá nova
redação ao artilJJ 59 da Iei rR 6.179, de 11 de _ de 1974, que
aplicaç!lo transitória. Wstitui ~ pEI!Viclond.ár1 pera ~ de Mltenta ....,. de ~
de e para :I.nYálld<», e dá 0UI:ru ~ " ; _ _ : da
Além disso; a' Relatoria entende deva ser proposta ao cm1Dão de 5egur1dade SocIal e Fomília, pela l:I!jeiçi:>; e da ~
são de Cl:xlIIt1tuiçi:> e .n.t:iça e de Iloda;iio, pela CCIWt1b.1c1a>al.1.dad
Presidente da Câmara. nos termos do art. 164. inciso I. do Regimento e injuridic1dade.
Senado est!lo incluídas no projeto da Cllrnara. Para que todos os Srs. El'lltnd. n" 1
(Corr"l"l"de 11 Emenda aO 1 - CAS)
Deputados possam conhecer essa matéria. o ideal seria a publicaç!lo do Acrescentc~se ao art, t- o seguinte parigrafo único:
··,\rl.I· , , .
texto que resultará. eventualmente•. na aprovaç!lo deste parecer. Nós Pan\grnfn (mioo O ralso docl""",,. oed enquadtado na lei penal bruileira,
em face dA qual m)'K'f'odm em juizo pelo delito cometido."
tomamos essa iniciativa. Colocamos ao lado do avulso da Cllmara. onde
SENADO FEDERAL. EM';;>/ DE OUTUBRO DE 1994
est!lo as propostas da Câmara e do Senado. uma proposta que consolida
importante que todps votem com conhecimento ~É!. talvez. esta seja a Institui .mp'To previdenciil'io para
Maiores de 51tenta anoS d. idade e
~~~:. inválidos, e dá outra. providi!
forma de fazê-lo.
Apto de 1995 DIÁRIo DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18641
I
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Eorelatório l'_
/
11. VOTO DO RELATOR
. SINOPSE
A Lei n' 6179n4. objoro das .aIlcraçaca ........... nu
propotiçaa em apnço. instituiu o bcnoficio pm;dIncürio _ _ IIICIISII
Projet. de L.i do Cimo.. n' 110. de 1993
.<PL n' 1191-e. de 1991. no origem) vitaücia para idosos I inva1idos.
Em julho de 1991. roi aprovada. Lei 0'1.213 qui, no ........ 139.
esubdeceu que o rcrerido beneficjo continuaria intqrando o elenco di bentficioI da
Dó ..... mlllÇiIo ao art. 5' da Lei n' Prcvidincia Social ate que foue regulamentado o inciso V do ano 203 da COftluwiçlo
..
~.I?" cIé li c1é"'m:nbm ... 1974.oqual FcdcrII. Ao inva de fazer remissIo especificamente à Lei rf 6.179174, o Mg.iIlador apeou.
"'lIlui amparo p<eviclenc:iírio paa naqutla ocasilo. por inserir expressamente no novo lextO legal os uquWtOl pItI •
mliam ... Idmla - . ... idade • pITII percepçio do beneficio, o seu valor c a data de inicio. Com isto rcvoeou. 11Citamtnte. a
invilidos. • di outra. prllvidfnc:_
norma antenor neslCS .seus aspectos fundamentais.
Af"CSClllIHIo pelo DepuIlldo Hélio R.... POSlerionnentc. foi aprovada o Lei Orginica da AsIiJc<nci1 sOcial
(Lei n· Z 742/93), tendo como um de seus objetivos a regulamentlÇlo do beMflcio de
Lido no npcdiente da S.'siIo 15/10193. e publicado no DCN (Seçlo 11)'"
pmtlÇlo cOOIImoda previRO no ClWIo illCÍlD V do ano 203 da C.... Map. .... _
16110193. Dcspoch...do i Comi.liIo AllllnlOI Sociols.
Em 11"'901. leitura do Parecer n' IIIJ94-eAS. ..1 _ pelo Smodor t.-ival mensal vitalicia. no entanto, dcveri continuar sendo concedida. not termot di Lá n-
lIa)Mi.lI. f.vonIvel I. prlljelo COIIl I Emenda n' l-eAS. É IbcrIo o prazo. ~ tm 1.213191. ale o final de 1995. como CIlabclcce I Medida ProvIJória·n·927. \.... niatço de
din élci.. I fim ... receber CIIICftdas, nos tmn<ls do ar!. 235. n. "do. do Jtca;mcnto 1995.
1_.
EIIl 1615194. I Prcsi~il ."""miel 10 P1crmrio o ......ino do _ paa ofcrcc:ÍIIICIllO Ainda com rcfertncla i Lei Orginica da AssiRõnc:ia Social. o'
............ sendo qlle ao mesmonlo roram apment:scbs ........... parisrafo unieo do JCU In. 35 dctemrina exprasammte que o rquWnc:nzo -dcfinirã u
Em 5n194. I"",,/l,do o pmjelo COIIl I Emenda n' .1-eA5. A.COIR pITII rcdaçlo final.
fonnu de comprovaçlo do direito ao benc6cio" Este. entretanto, ~ nIo (oi publicado.
E.. 191101'J.1.apm,..dl I ródnçilo fiM!.
A Cmra cios Oe,,"llldos COlll o OficioS~IIN'... 56P/ #tF .11/'01." t Diante da inexistConcia de nonnu recent~ que-expiicittm os meios
a serem utilizados para a comprovaçio de inatividade e inexíRincia de: renda ,
arllJlMnta-~ como consta do relatõrio apresentado. na Comisslo de AuunlOI Socfais do
Senado Federal, que contirmm sendo ap6cadu subsidiariament 11 nonnu da Lei n·
. 6 l79n4 nio revoasdu pela IqisIaçIo subKquent••
5M/N" 56tJ Em :JI ... OlItllbm de 1994 O Senado Federal diante desse con«exto, aprovou • proposiçio em
apreço. originiria da Cinw'&. acrauntando um pariBrlfo único 10 art. 1-, em que
determina. como anteriormente citado, que "cJ fabiO cNck:lt'alw .wrâ ~'1ifWJIJroJn lia I~;
Senhor Primci,o-Sccmirio
ptlla/ hraxllf!Im. t:"'fac~ da qllQ/ n!$pOIdirtidlJIII:() pelodf:/IIo i:lJIINliJo-.
Comunico I Vos.. Excelmeia, I fim ... que se dillJlC lnIr ao Com :elaçIo ..... diSJlDlÍlivo. sobre o quII nos c:abc deliberar
conhccilllClllO da Cimom dos oq,'d.dos. que o Senndo Fcdcr:J1 """"""'. COlll .......... o ..".. lanoI • ponderlr que nada acmctIltI i lcaitIaçio em vigor. lJlO porque pua
ProjclO de I.ci dI C4m.... n' 110. de 1993 (PI. n' U?I-c. de 1991...... CIII).quc "di IlI1JÓ111 .... enquadrado na lti penal brasileira" pt<CÍJD que ncIa cono<e _ e o
- mlnç"'lIO .... 5' da Lei 0"6.179.... II"'clczcmbm'" 1974. alJllll inllilUi amparo dcIUOçio do crime que possa ler praticado e I pena apIici.vd. _ ... provioIo no
prcvidcnciário para m.i.... ... setenta lIlOI ... idade • paa ilWilidos, • '" 0lItlH C6diJo Ponol, Ill~O o pcuoa ...... JUjtiIl a rapondar ClIl juiao pdo ddi<o
~':- .
COCIIIlido.
Em :lne'to. encaminho I Vasu Excelenci. OI autÓÇIfos refermtes à Valo obscMr que o CádiBD Penal prevê vOriu hipól de crima
emendA ~ n~o. bem como. em deYo~uçAo. um dn proposiçlo primitiva. de làbidIdo dotumcntal. dentro o. quais o de falsidade idt<Ili>lPca (.... 199) sondo.
Aproveito a oportunidade para renovar I Vossa ExcelEnci. protestos de nIo .... o incluslo do diopotilivo aproo.oodo pdo' Sonado F _ quo MIjoiWà o fiIJo
estim:a e considcrnçAo. _ à !oi pcnaI bruilcirl, mas sim o rllo dali crima já atar p r a v i s l o _
no Códíto !'-lo
SENA~S
Oianl. do exposto. !IOfllOS pelo r<joiçlo da llllIlIlIa do Senado ao
Proje<o de Loi I ' 1.191191 (PL.Jl' 110/93. naquda Casa).
Primeiro Secretário
de 199.r
',,//
~<~~~~NÇ~~)
RdaIor
A Sua Excelêncil o Senhor
Oepulado \\lLSON CAMPOS
DO. Primeiro-Sccmário di Cima.. dos Deputados 1II- PARECER DA COMISSÃO
Par'srafo ÍIllÍCO. O fallO doclannt...... enquadrado na I<i PROJETO DE LEI N° 2. 142-B, DE 1991
penal bruileira, em llIude que r<tpOllderá em juizo polo delito (Do Hélio Bicudo)
cometido."
"Art. 229 • Omitir, em do<umaoto públi<o ou particuIu, 111 • Ne Comissão de Constituição e Justiça e de Redação:
dcclaraçIo que dele devia constar, ou nele inIerir ou raz.. " termo de recebimento de emendas
doclaraçlo falsa ou divma da que devia .... ÍIlICritI, com o fim da • pl!ll"ecer do Relator
p~udicar direito, criar obripçlo ou alterar a verdade lObre filo
• parecer do Comissão
juridiwnente relevante.·
rio ..
Sala da ComiSllo, emJ3da ~ da 1995.
JUS T I F I C A T I V· A
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18643
o r~l~rido projeto I"Rsponde a UM ans~la das Estiver.. presentes 08 senhores Deputados Paulo Paim
class~s labor ias.s de .. quando se virem sub itall'lcnte despojadas de Pre.idente, Paulo Rocha e Amaury Müller - Vice-Preaidentes
seus ItItPYltg05 .. possuíreM o di ...... ito ao ''''5,"0 padrão d. <\ssit«ncia Carlos Albcu:to C~i.ta, Chico Allaral, Chico Vigilante'
Médico-hospitalar .. por UM prazo razoável, que lhes perllita nova Edmundo Galdino, Ern•• to Gradell., Her.m1nio Calvinho, Jaque~
colocaç:ão no flIlercado de trabalho.
Wagner, Joio de Deus Antunes, Joa6 Cieote, Marcelo Luz, KariA
. Ali. d I '.Iso. deve-slIr obs..,-var que o projeto ItS- Laura, Mendes Botelho, Hunhoz da Rocha, Oawaldo Reis
tab.~Rc. IJ. I'lqU~C lona.ento te.poral ent ..... o P.... iodo de- t.MPO d. Waldomiro Fioravante e Zaire Rezende. '
serviço prest••do a ... pr.~.... o período posterior .11 qUtr o eMprega-
do d.sf'rlJta~a.do beneficIo,. observado o ll •• t ... MíniMo d. 93 (três) Sala da Colllisaão, ell 28 de abril de 1993.
Me....... o II"'X""O de 81 (UM> ano.
Desta ",.. ita, sobre .e lograr . . .anutenç:ilo do
trabalhador injusta.ente dese.pregado no ,.eSMO padrio de ass'istin-
~::.i:é:i~~;ã~:t:~-~:;:.criandounia válvula de ~.cape para os hos-
---7*~
apresentação do c: i tado projeto .. o qual deve,.. • • er 5ub.et ido i d is-
cus.io e dlliberac;io do Plenário.
Sala de S.ssões .. eM .! I de outubro de 1991
TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS Nos t!11!lO'J do lIr1.119, t111l1!. I, do Re~menlo I'llm>o do ho dos OepAodos.
dlelodo pek ort ", ~ do Rrso1u;l)o " 10/91. DSr. Preside'le deleuninoo o aberturD - r 6'~~1ID ~ Orik<n do Ilio
PROJETO DE LEI N° 2.142/91 dos Comissbes - de plD1D poro Dpllsen\oçOt' de mndos Dpartir de 28 / 04/ 95, por cinco 9!S9\es. [sgoIodo
D pl%. 'b; lo·om reC1JJido;; rmer>do; 00 p'o~lo
Nos termos do art. 119, dIlpu't, I, do Regimento Interno
da CAmara dos Deputados, alterado pelo art. 1", I, da Resolução Solo do COIIissllo. em 08 de maio ~ 1995.
n" 10/91, o Sr. Presidente dete~nou li abertura - e divu1qaçao
na Ordem do Dia das comissões - de prazo para apresentação de
emendas, a partir de 15/06/92, por cinco sessõeS. Esqotado o
prazo, não foram recebidas emendas ao projeto.
Sala da Comissão; em 23 de junho de 1992.
l-RELATÓRIO
PIM2éPéZ J/,A
CQMISShO Dõ TRABALHO~ADMINISTRAÇ~ E SERVIÇO PUBLICO
A proposição em causa limita-se a garantir a05 empregados
I. RELATCRI O,
demitidos sem justa causa a manutençio nos convenio5 médicos a que tinham direito
o .\lustre- ))E'putadD Ha..ID BICUDO .apre5lmtou p,·OP05jt;;':;O
QlI~ g~r,;\ntE .os empn~ga.c;o5 demi. t.ldos 5em j uste'l c,aUSéo., m&nutençko quando em serviço, pela metade do periedo correspondente ao contrato de trabalho. a
CIOS c:on\..-en:ios tT.êdi.c,:J!'õ i.< que t.lntlam direi'tcl quando em serV;Ll;O. contar da data da rescisào. obsen.,'ado o penod~ minimo de tres meses e o rn3ximo de um
pela ml?tade de. p~~l,=,do correspondente. ao contr.to de trabalho, i,;
ccr-.ta'" du data da n.'5c:i.5~C" ob$el~vitdo o periodo mil1imo de l)~. ano.
{t~$) me!<es 12 c m~l(J.OIl:' d~ u3 (um) .tino.
F. o reJ-atOrJ.o. Acredita seu ilustre autor que o projeto "respond~ a um anseio das
classes laboriosas de. quando se virem subitamente despojados de seul empregos.
II. VOTO 00 RELATOR:
possuirem o direito ao mesmo padrão de assistência médico-hospitaJar. por um prazo
CJ i"s1 Çlne> Depdt~dC\ HELIO BICUDO, sensl vel ao!i' pl~oblem;..~. razoável. que lhes permita nova colocação no mercado de trabalho". visando "lograr a
viVi.dO$ pelos traoalh~dore5 d~o'lliti.do!5, r.cs otei:ece ..Im prPJl?to
jmpar que merec~ c• .apléluso dE- todos. manutençio do trabalhador injustamente desempregado no mesmo padrio de assistência
médica", "criando uma valvula de escape para 0$ hospitais e órgãos do INSS".
Rer:~nt~mentf? s .... qUtlt:o a revislll. EXAMf:.. a empl-e$oõI lB!'-:
dr;l5 E~tê;jOS Unidc;s.- dt?mJ lJ.l' Cf"orc.a de ::.1) mj] fl'nclor·ár.los c1fC'\ndo ~
/..rrl p}i:lnc' de rCiCl.Dn,;.}:..= ... .;::o "cJ~rIJ~istrati· ..... a. Em c:clnt,.",p""rtJ.d<F.
oar-a~t.l.U .& e!';t,;,.~ illn;::j.or~r:OOl;. ["onv'.tnio,;:: mPolc.C'-,s por 1:1 ... no!':~ c:Jn.c"
~mQ e&p~:·;i.E dE."' c.on,per'5a;~o b. pel~dill do emprr;>go.
NA COMISSÃO DE TRABALHO. ADMINISTRAÇÃO E
A propost. do D..put.do H.lio Bicudo n~o merl'l'CR repa.ros. SERVIÇO PÚBLICO, o presente PL mereceu aprovação. através do parecer do Relalor.
deVEndo ser .:.provado na sue. lntegra. SOfi'OS; pDis pel~ ap r oviil;1:,c
do Projeto ce LeJ. nº ::'.14:', de 19'91, Deputado PAULO PAIM
Úi t((yf'--
Deputado PAES LANDIM
Relator
SUMÁRIO
I - Projeto inicial:
11 - Na Comissão de Seguridade Social e Família:
- termo de recebimento de emendas'
- parecer da relatora '
parecer da ComissAo .
II - .poaanUdo~la par" i _ ,
lII - a_UCI!'~ia Por " - da conU1Iluiçlo:
IV - aúxUlo-doançaj
y-~~-,
VI- ...."uloa.
AIi:. " Aa _JJluiç6aa ~a o
pacuie.tivo ~1_Ul' do _ l _ l a IOClal _
...,i_
Vft't.idae pelOll ...-ar'" • por ......... ~I.lla~, laol. . .
ou. eonjun_e.,.~::~.~ o ~_m.
. • l' A __ llu.ca aco~ _1"'_
Art. J'
. .e. lAi. 011 _ _ o _
_ l _ l a IOClal, que _1. . . 1
...,1_..,1_
PlI1'l:lclparao do
doflnl_ pal0
•
~1_ pa~
Cleral do
coa o 6...... do l.ti.
vlnculaç&o ...r~t:1.c1a caa .. _ tX _
coa
r ••ao ete
cl'_ula tixada _ cü..1410 coletiva, vi" • cuacear . .
eonuillUlç_ _,..... _~, padlIri con"..ll1au 011
r. .pact.lvoa ••
"'1_
Yalo~ ~aclO1lal
aceder . . vertid.. t-1oa próprio. aequ.r~ que coa .1. . v - 4 (quatro) r.,pr•••ntant•• do. 'Partlc1pan~
tanbaa vinculo eçreqat1cto. do -.ql_ r.c;u,J.tativo Coapl• •ntar cSe PrevicW.ncia aoci.l.
UI - . . nonou ele cAlculo <loa _ficioa, III .- •• tipulu... cOncliç6ee t""'ic.. ao.....
IV -
.li<iw:ítae el. oontribUi"'o,
o. ..161'1011-_ ele participeq60 • ..
cu.t:a10, inv••t.i_nco• •' outru relaç6ea pat.ri.,nial.,
" . IV. ~ el.til\ir·· •• c.~actari.tic•• ~P-1tlc. . ' doe
planoa ele benet1ciOll i ' ,. , ., •
v noru. a crit'rioa
contribulç6es a doa beneficioa:- v - ut:abelecer .. no~ 98r&1.. de
':OII't&bl11dada, .t~ria _ .ateti.tic• • • •r . . ot.ervadaal
VI coneliç6e. ele perel. el. qu.Ueleel. ele
aequrado: , .,. . V,I.- .a1:apel-ear 41r.tr~J_ e aprovu a plano.
• e1e.•plicaçio doe .r""ur..... ~' ~ o ..PatFi-,ia, ela, ~Ie,
VII - condlç6ea .• critérioa para r ••qate cs.
coftuibuiç6ea vertida. pelo•••qu.radoa: VII - .1aJ)o"r~ .' .provar m °r.ãqi...nto 'interno,
VIII - • 'tu. ele .clllinbtraç4o ele Mqi.,
Coçla-.nur -
Art. 7' Fica
!'PC, da - .
ina~~'o Punelo ele Pr.vic:ltnci.
.,-\ contibil-flnUlcaira, ,I * '. ~ '" , t, .,1 " i j,
.clllini.tr.do por q••tor próp \ Art. 13 • O._l" ,bacUtivo, r _ l _ t a r i ...te
Lei no praJ:o de lO (-..nU) di", conU~ da data de
.... pult11caqAo.
Art .. I' constitue. recut'SC. cio !'PC:
~ I . - ·aa contribui.ç6ea vert.l4aa para o Reql_ ,', . 'Art, 14 ,bta ~1~ . . vl90r n~,elata .e1e, ....
Faculto.tive Ca.ple.ntaJ:- ele :Prev1dtnc1•. Social: pultlleaçio.' , . . N' '\. , "." "
II - c» rancU.-ne.a. decorranee. da. .plic.ç~
pau1.,,,i.i. e flna.nce1.,r•• : ~
que
cer'taI'
1
~l_tar
'A.
A Ç0IUl:t.It:ulçAo ••tabalece _ .eu art.. 201, t '-,
....
util1a_ t. .4'
. _ oe _recunoa do PI'C RIo poderio
per••• hi~. __ NI'
~
obj.to ele la! . ._itiOll
~ N..,i_l _ _ do pn...
tiela • •preciaçio do
ele no (cento •
oltenta) cli... v..... ldo . .te pr.... _ j ....1J:o ela 1992 . . .ta
tora do bIl1to do- RPCl'S. incl...i". . . r e l . . , 1 _ coa o lle9iM ainda RIo tol ~_ _ • lia1_ ..
MqiM GeI'&1 ela PreYicllncl. Socl&1. _ 1 . 1 1 1 _ ela _11. . ncurit4r1. per• • percal. <loa
tr_~ cuj. . . . - . . .1 _ aciM doe UlÚtH ela
_
t 5' O PI'C aantari ....,i.tro claa conUibll1q6M ~ . .t:aMlec1_ pelo ",iM Clen1 ela _ 1 _ 1 .
".rt1claa • ele .... c.pitaUaaçio. i""l"idaal1 _ _ . . - Soc1al. AtuX-UO • • _ . . _ _• IN . .ua
~
reaU1tH • _ _ _ _ _ inetit:zIJ.q6M •
ela cacla _ado. n.. concliç_ • toru clatlni_ ll'Ilo
6rq60 norutivo. -.neu que 0 ......1
011 _ . _ . . -
_ t : l _ priv_ r_ _ per.
_ no 8H'CIldo privado alieno.
Art." Pie. iJIa1:ieuido. no ....lte do . . .- - t : e 0lIlI c _ _ ..,laa ela 011_1_ ela _UUIU1....
U_~ -.,...al.
JI1JIi.úrlo _icllncl. Socl.l. o
Previcllnci.
(ftOVlI) _
cIII
~l_tar _UOII - c:I'CI' •
• raapec:1:1,... aupl_ _ • _ .
COftM1Ilo ela
por ., ..-to
=-=-.....==..-=-
A inet:ltlai.... cio ",iM PMIIlt:at:1_ ~l_tar
ela _ . l _ i . Soc1.1 _ i " l. . . . .1t:ern&t1v. _
I 2 (doia I rapNNfttan_· do JI1JIl.úrlo ela
- _ ~. _ .ter ......... ...i.ltivo que RIo alo
. . . - l _ i . Soci.l:
II - 1 (ua) r.pruentanta ela secretaria ela .... nIo ttIa ClIIIIIl1ve- ttn-1r• • ....... _ 1
~1:í.
:o;:a,:; '=j::
Pl....j .....to.
IIOlpOIbU".'
OJ:Ç.....to • COO&'claneç6o cIII Pruicl4ncl. cIII p l _ prl,,_. IIoj. qeridoe por _ . _&dor
OIIUM . . , , 1 _ · priY_. Mo· . . contudo. •
.
pn_.
",. .UI
tIl -1 (ua) r~
r
~. _ _ centr.l do
_~ ........t:ltuiçlo . -
_ _t l _ . _ .la. •
i. p l _ qerldoe por
11ll91o claa .ltarnat:lv. . .
... o . ._ _1 . .túu1• • _ t 1 t : l v l _ .
_u ...
_CAÇ6M pnYi.~ no i . a....l lia _ i _ i . SOCi.l
(cuj. vocaçAo • • col>art univ.....l lia contil\9AftCi,.
1IOC1.1. bt81cu).. Aa81.~ cl1mst8e do ....,1_
C.....l _ _ "" ......._
jul~ .ufici...
ancantrulo, no lIeCJ'U'G co...
lo ''!'*J~ Ger.l que nAo . .
por que
tar 'oficial, o lnatJ:uMnco
.1.. •
acl1cional que lhaa qaranta proteçAo . .J.. co.,at.ivel co. o
.... p.drao ela viela.
cobertura.
o . . .1_
adicional, pelo .no., .
CO... le.ntar dever' proporcionar
0 8 riac:oa soeial.
b'.lc~.. I.~. ld4'1& •• r.f lete na <ler lnlçto .do rol a1n1. .
"l!Gl!Uclo errADA AIl!XIllA I'!U
f!e beneficio. que davari.o . . ~ cotMirtoa pelo Rr:Cn:
invalida., idade avançada, cSoença • .ore.. CUOIIllEHAÇAO Df ESNlOS Lf8ISLAnvOS·CaII"
..
_r. o ~_ ela contribulçAo nAo ,conat1tua
n.c••Nrla.nu ua ri.co social. r.pra.anta
a\lbe,t,lt.uClvo tecnlc-.lte adequado .. .po_n~.dori. por
WI
CONSTITUICÃO
u:rhLI::A I'EIDA1'IYA D6ium.
tallPO \Se . . rviço, .obretudo no r'elI1M cOalpla..nur, da
capltalllaçiO. I&ao . . deve • nec•••idade c1e pralo
~ par. • toruçAo ela tundaa que Unancl.. • . . .
_ticl0.
....
~ _ • t1><açAo da crit6rlaa da prucllncl• •
dlvara1tlcaçAo par. . . .pllcaç_ do nc. lncllllncID tanCAI
ll81tM 81nl_ da raaUnaraçAo doa lnY&&tt.ntaa ( t u•
• tuarl.l), ,qu&ftU 1181tM, . . .1 _ da ,concantraçAo par, ti. .
~ aUYO • ~ .u'*;'~.+ Da~ __
do
capUarl~
11 _111& do ........ do
nc _ _ "'" lIll A
da .ua radada
ar..ll c _ 6L"91o _'cor
cradlblli~.
i ...' ,',
c_ A Alto at. Oa pIonaa do ~ llIdIL - -
buiçID. ........... _dolol.c, "
"""*"'
oa_ _••~ •• _titulçAo da' ... 6"910
(CI'CI') da dallbaraçAo col.t:1Y.. da _ l ç A o &&pl••
1nclui_ ra_ _ doa part:lcl_t:aa do _ . _
anU _ U. . . . ti.... lll~ do novo ...,1.. "
TiTULOU'
Do PIaDo ela BudoioI da Prmdbcia 8oc:ial
CAPtTuLOúNIco
Doe . . . . ela Prmdlacia Soc;ial
Art. r. A Pnvicllncia Social compnaDde:
1- o . . - Geral ela PnvicllDCia Social;
n - o "pa.. racultaâYO Complem.Dtar ela Pn.wlDcia Social,
18648 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
Agosto de 1995
• 1~ O Repme 'Oeral de PrevicilDcia Social - RO" prante • cobertura
de toda a .ituaç6ele.pNUU DO miJo l~ delta Lei, ac.to a d. deMmprep iDo
voluntú'io. objeto. de lei ..pecffica.
t ~ O Regime Facultativo Complementar -d.Previd6ncia Social .er' obje-
to de le& ..pacífica.
~
MAaIA X.aS DE 8ESSA LI.S
s.cr.tária
Atenciosamente.
1!-3<;..."",i"e-,
Miriam Mariaj8ragança Santo.
Se'cretána
~/I1?ee6,e -.J:>/7
COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMíLIA
1- RELATÓRIO
Diante do exposto, embol'J, reconhecendo o mmto da iniciativa do Art. 5- ,- Esta Lei entra e~ v:igor na data de- aua
instaM Deputado Jackson Pereira. nouo voto Co pe~ rCJeiç10 do Projeto de Lei n· publicaç40.
3395/92. Art. 6- - Revoga.-ae as dispo.iça•••• contririo.
SENADO FEDERAL, EM DE ·AIl1lIL DE 1993
dcl99S
fiJ•. -eu,iú1...
Dc~CECI CUNHA
lldatOrll
Nio almejamos. contudo. uma radicalização que não respeite as § 49 - A opção de que c:r3r:.3 ,.5t3 1,.1. podpri. ser refo!.
convicções pessoais Desse modo. propomos a introdução de uma ressalva que permite. mu13d3 .::I qU:llquer =~!'Ipo. sem necess..:.d3de dI? )USr:.:'=_c3r ou expl;,c3r suas
àqueles que assim o desejarem. proibir a utilização 1'0.\1 Itmrll!m de pane ou panes de seus
.~re. ;,~ -.lo. r'7t::"r~da de c:ec:::..do~, crg.io ou pnces do
corpos.
corpo hum.ilno. seri preced':'d.3 de di.3g~d~e':ca e comprovação da morce, ~te!.
Diante do e.xposto, esperamos contar como o apoiarnente de t.3do por médico nos U.zrc:; da Lêi de regiserotJ publ.!.cos.
nossos ilustres Pares no Co~gresso N~ciOl'ial com vistas ,â aprovação de tão importante
materia. :9 - O d!.agndsr:ico e a comprov.3ç;io d3. moreI! nã~ dev!!.
riJo gU3rd.3r qualquer re).:lrlSo com .:I possib.:.l;'dade de uc;'li:uçào dI! eec~
SaladasSes~~s. em/.t.de /J"'''vt,,,,,... de Iqq~ dos, órg§os ou parr:.es do carpo hUJ713nO p.3E.3 :r!Jnspl':lnte.
f.il.!c3.
Art:. 49 - ApÓS El ree,:.r.:J.da de p.a.rees do corpo. <1 cadiw!r
§ 2g - QU.ilquer do~ç~o f!!ncre pes~oas n~o relac::'onad,!jS É cheg3d.iJ .i hora de um biJsta.; de uma v!.r3diJ n!J conceE..
no p~r.igr,J:o .inter,!or sOlIente poderá ser re.il.!zad.J ;Jpós wlucor,::z.Jç.io iE. ç.ío tr.:.d.!c.:.onl!l de le~s que tendem m3.!.S 3 proteger do que .3 cr1ar beneEf
di.c!.tl. c;!.os, poiS o benefIcio pr:'ncip..1.menre se cri3, _nov.:mdo.
Por ':;,sto, Senhor presidente, .senhor.:!s e Senhores Dep~
§ J# ... O disponente dever.! .iutor.!z.r espee!fic.I1IH!nte o
t.itdo$, p~rec:e mu.:.to cli!ro que ;i .:.tu31 leg.:.s13ç.lo protege df!1us.:.ad.::lMenr.e
tetc.!do, órgâos ou ~rte do.corpo objeto d. rec:'r.Jd.l.
§ 411 ... A dO.lçlo re~eri.d,J neste .rtigo $Ó lSertf permiti:.. .31 quem prefere f;,r::~r no anonJ.Mato. s6 os ;;nov.:ldores J1 decli!r3.r.:rm Eorml1l
da qu~do se trat,u- de órg~o!l duplos, p.Jrte de ór'g~os, tecidos, v!scêr.u IIN!nte sua OpçdO de serem DOAJXJRES..
ou ~rtes do corpo que n~o impeça- o· orgAnismo do doador de cont.!nu.tr vi É necessário que todos se m~n.:.Eestem. Ou pelo menos,
vendo SeJII risco p.Jr.J .fi SU.I :integrid~de ou grave cOlltprOInetÚlleneo de !lU.lS quem NÃO prerende ser dOddor, ,que se .3cuse. C.3so,conerilrio, :!iucom1itic!o.
~ viui., neM possa produz.!r-lhe JltUti.l.!ç.lo ou deformação !niJceiti., 1!lI!nte será um doador potenc.:.~l para s31v.3r talvez: ~UtIa.(S) v;'da(s).
velou, .Jinda, c.lunr qualt/Uflr prejuízo â sua saúd. ment.Jl, e correspo!!, AlgUMas pess03s me queSt.:.oniJM: Nio seri este um pro]!!.
d.. .. UIU nece.sid.Jdfl t~.~ut.!.c~ C'(}htprov.d~nte !ndisJWn.~veJ. j plJ$IJO~ co muito polêmico? Po.i.s d.i.go que n';o! Ali~s, cenho cOflv,icÇ.lo de que só
recepcor.J. • se torn3r.3 polêmico plt13 1flan:.EeSt3çao de quem desej!J deE':niti.v.amente F=-
Art. SI - Na do~ç.fo ea vid.il, o ho.spit.il e os órgAos aR TAMBÉM NO ANON~HATO, ou sej3, cont;,nu3:r no .3non1m3to COMO em OUtr3s
conghzitres dlt~Z'.io r~s~J.tJlr o 4lKJni.11IMto do ~to. oc3siões, cert,3l11tmte, j.1 V.!nhil ocorrendo.
Art. 9P - t obrig~tóri.J a Tlotif';r:3.~,fo, em c3.r.íter de ConsC'.:.ente de que !J popula.ç50 está !J Eisc!ilizar 3S pr!.
emergênci.l, d~ todos os C.lSOS de morte ent::llE.ilic.I comprovada, t.mto por tiC~$ legisl.stiv3s C3dii rtez com mais vi.gor e :.nrensid3de, tenho certeza
ho8pJ,ul pÚbJJ.co, qu..:a.a /»1.. rlld. prlv.JdJl.. de qUe este projeto receberá .iJ -"provilç.ío unÂnime da comunJ.d.s.de J)ri:l.s:.l~~
Art. 70' - Os tecidos, órg'Sos e partes do .corpo hUTlfano r!J., r3t:.fic';lTldo e resp<l1d~ndo .as discussdes prel':'1fl~n3res"que ;!i f:Jri:J.m e.:!
s~õ, insusc;eeiVlli.s de comerci.!lJizoIç.lo. cel3.dJis em determinada!; áreds geogrlificas.
Art. 71' - As despesas bospltsJ.3ns p~r:J ~ r~tlrlJdll de Quero crer, juntAmente com .iI popu13çSo br3sileir3, :;ue
tec.!dos, órg405 ou partes do corpo hwuno' ser~o rentuner~d~s pelos órg.íos o presente PrOjeto POSSii ser .!preci3.do de form.:J i.med;.:Jt3., cons:.derJmdo
gestores do ,:3'.!st...... dnico de Saúde, de 3.cordo com .t t3bel.:c' de reJtuner,! os 9r!1.,ndes benefIcios que da! .3dvi.r~o, espec.ialmlmee par.! o setor d3. tHI.!!
Çao de procedt.entos de ~s.isténc.!lJ À s.3úde, 3.inda que o hospit.1ll não de, que, pelo diagnóstico popu,l.3I, necessita de uma u~g~nte' recuperação
m.l:ntenh.l convênio ou contr.tto com o Poder Público. cl!ni.c.!l.
Art. 12g.1. A.s ent.f.d.:cdes públ1.cAs e as ent:!d.:cs pr:!.v~diJs Ante o exposto, cont31llOs com 3' sol.:.darieddde de ,todos~
de pesqu.:.siJ, bem camo d5 instic.u.!ções de ens.:.no d.!l tire.l bioméd;,c3, serSo paroil"oS eEet:....n Jç.ío imed':3r3 destas medidas em dispps.!ç~O de, l~i.
~utO~':'Z,jfd~~ .::l disP;r, lJ3u-Eins de pesqui!S!J 'dentI:ic!J de tec;,dos,órg,Íos 3al.:l d3 sessões, ri de fevere.:.ro dI! 1995.
--~-.
ou partes do corpo humAno que n.io forem uti'liz.ldos p~'rA- er31'l.sp1.31l1tes ~m
seres hum~nos, t.endo pref~r~nc':'a 05 ór'g.los e f!ndd.tdes públic,u. ~~~-'3. :~~~R~-~~
Art. 1.3' - A n.lo observânci.:t d3.s disposições dltst.!l.Lei, ' - - - - - - i1éPUtado ENIO BACCI
com exceç.lo do ~rti.g" terceiro, ser.i punid3. com pena de detenç.io de um .iJ
crês ~nos, seM preí~lzo de outr.iJS sdnções c3.bIveis.
Art. Ng - As despt!s.I,5 com dS retir3d.iIS e tr.iln.!p13ntes
prevJ.scos ne's~.iJ 'L~i ser;;".' custludo.s n~' Eorm.! determU1.:td.!· pe li. su.! re9'ul~
menC3ç.io.
"l fGISlAC10 crrÁDA ANEXADA PFLA
Art. ;SP - O Poder Execut.ivo regul~nr..iJr.í o disposto " UHUtó;IACAO DE ESTUDOS LEGISLAnlios: cioi
nesc3. LtÚ. no puzo miic:mo de sesient.l di.:ls • .iI p.lrt~r do! dJita de SU.;.l P.!!.
bl1.c3.çSo~
ArC. !6' - e.ta Lei. entrari em vi.gor n.l dJlta de SU.J; 131:.
('údigo Penal
blicolç.lo.
Art. t7P - Revogam.."e..u disposiçdes @1ft contr.irio, p.!!,. DECRETO-LEI N!' 2.141I. DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940 (*)
t;cul... rmente,3 LeJ. ng 8.489, ae 18 de noVltlftbro de 1992.
CfJdilo h1NJJ.
S.il.l dAS Sessdes, rf de Eevereiro de 199....
o Presidente da Rcp6b1ica, \IIIIlCIo da atribuiçlo que lhe confere o art. 110 da
COnstituiçlo, decreta a ItI\IÍIIlC Lei:
CÓDIGO PENAL
'------
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ~. ~ f· .
-
'Ar<. 3'. A~porao _ _.poraOlIiol_
110 UI. S· da&a Lei. efdMr. .·, MdiUIle alllilfAçio dII . . . . . . coa- Desse modo. propomos a adoçlo de um modelo de
• dIç6oI: doaçlo universal. jl em villor em diversos países desenvolvidos. tes-
-..-.
·.'.UIhcia
. da
n ..
de PrIIoo '"" _
_doc&lj.... p~ _ .
..
•.• I_ por ~ ._ _ do ~ JU!llfaIado ... - . _
...oio._
_
de
f 2' QulIq..r dOlÇAo ...'" " ' _ lIJo ftll<\Olllda> .. porqrar• .....,.. _I< COMprovlda .Iniflstaçlo de vontade antlrior, por parte do doador que
podeft IOf ,ubZlda II'Ó' lIl'onUÇIo JudlC1aJ.
J' nU .arto cril s1tulçe.s dra.'ticas, onde a r.all l 1, sob o i.pacto
..... DlIjtto J:.2.:-'" do_ ""'' ' w eopecir"'....... o 1ICido. Or,ao. GIl pu1f do di tlorte do ente qu.rido, na maior plrte dos cuas I
di;"e. de decidl.r pell dOlçlo.
t._ s.qu.r con...
llrIIoI ........I_~ S4 do
f ......"idaa dooçlo ..rerida lO ~ _
0rJI0I. - . . - . . ou _ oniao . . -
.............. ..,. _do
proJOl>o GIl mWlICIo .........
..I'_"""""
~ • ......,....sa a _ _ lOrIphIico .. Pila inl.cl.atfva e. tela, Qualquer ci"'·"'.o t.r' I possibili_
==...
_._~
Al\.11." ... _
_*~dI a * ..
_ .... 2'.:r.f1'.r.1'.r.lo·_~
_ _ projool.. IO_
dad. d' no ato d. r.tquisi;lo di sua c.rt.ira d. ",Udld. ou d. idan ...
tir1Clçlo profissional, dlclarar por escrito que eoncordl, u" vez co!,
prOVida sua aart., co.- a doaçlo dt s.us 6r;loI aptos pata o transplan ..
_r~<
<_
*' '-1focIa. ... _ DO * -..
...prD'IOlII. lIA'o", hoIpIlII ,.M!I1CO.<oIllO_a_ "'_f.......
AI\. 12' " ....
rlClÇIo <_ te. Til lutoUzaçlo ser' rlvelada p.la presença n~ próprio dOCU.lnto
de identidade di expresslo ·doldor de 6rglos·, o QUI peratUr' .0 IRéd!,
co que cOllproVI o óbito Igir imediata••nte p~t.a .1 extraçlo dos 6rglos.
M. 13. (VETADO)
Al\.1•. O _ _ i... o ...... _~IO _ _.... * Dllta .lnI'1ra, poupa.,e a 'aajl!a di u•• dolorosl decislo,
_ ...... apll1if ........ *_pubIil:lÇlD. . . pr.servI-'" o .'dico d' QUllquar n.po.nSlbl~l~dld~'·' ~b~~-S' u.a Qllt,lde
AI\. 15. E.u lÀi ri poIIIic:lÇIo. alternaUva iQue!es Que necessitam do transplante.- 11 qu. vive., vil de
10 ... ..-*1161.
Al\.1.. - . . - ·
_ia. la'"
~
no....ro
-....-aa.i"5.f'lt.*
* .1992. 171' da .....,........ • I~ da
tomoo. . or
regr., um, InQusUante ISDera de do.dor. quI "'uit.ls . vezes< nlo chega a
~{
Sal I das SessCu t Cde ........ dll 1995.
ITAIIA. nANCO
.M._II CeIr'I
J_H~
/:NA ~~:AS;~~
DEPUTADA "FEDERAL PT /PA
ANEXO I
a presente projeto de lei, busca superar um dos principais Aif. 6". A retirada • o trIJlspllJlle de órsJ05 • tecidos someme poderio
ser realizadas sob IOSpOnsabilidlde de equipe médica ou médico de ClplCÍdIde Ucnica
."traves ao processo d. doaçlo de órgl05 no BrasH. A audncia de UlllI
comprovada em illStituiç/les alllOlÍDdlS.
18656 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NAGONAL (Seção I) Agosto de 1995
~ JO. A remoçi8 de ór~ e rccidos somente se dará após COII&taIAçio COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAM'UA
~":::. CllCCfálica, observados os cnttnos cstibclccidos' pelo Conselho Federal de
§ 2" . É vedado 10 médico porticipor de diagnóstico de morte CllCCCálica, TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
ou decislo de suspcnslo dos meios arli6cw. de prolOllplDenlo da vida de posslveI doodor
qUlDdo pcrtcnccr. equipe de tmupIantc. ' PROJETO DE LEI NO 3.770/93
JUSTIFICAÇÃO
Atenciosamente.
~~--tc~
Miriam Mariaft3ragança Santos
S!!cretária
- PP;P./!R?e?Z.:p A
COMIssÃo DE sEGURIDADE SOCIAL E FAMiuA
COMlssAo DE SEGURIDADE SOCIAL E FAM'UA Muitas e muitas vidas poderiam ser salvas se , "I'J'O'III"IIIe1f1p11N,
houvesse ôrgios. tecidos ou outras substinciu humanas suscetíveis de serem
transplantadas para quem delas necessita.
TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
PROJETO DE LEI N" 3.770193 Entretanto. salvaçio de vidas nIo pode ser mia, pelo modo como
o CIlIbeIeccm as ProposiÇÕC5 cfe nOs 12195, 79195 e 22/95.
Nos termos do alt. 119, caput, I, do Regimento interno da Clmara
dos Oepu/8dos, alterado pelo art. 1°, I, da Rasolução nO 10191, o Sr. Presidente
~rminou a abertura· 8 divu/gaçllo na Ordem do Dia das ComissiJes • de prBZD
Tornar todos os brasileiro. doadores obrigatórios e .potenciais,
para apresetItaç&J de Ilmenefas, a par1ir de 16.08.93, por cinco SessOOs. Esgotado violando-Ihes • liberdade ao escolha pela doaçio, pD5t - . . . . COIl5Iituiu·se algo perigolO
o prezo, nllO foram recebidas emendas ao projeto. e passível de inconstítucionalidade.
Sala da Comissão, em 23 de agosto de 1993.
A Co~ Federal em seu artigo SO, CJIPflI estabelece que:
-.poIomOlprillcipiOl_deilliciatMdul&ii.
.
,.
--ljú& &to
mIO É coacedida isell;Çio dolpaa;,mellto,de tJu ou emolumento de qualquer Datureu.
em CODCtlBO pllbliCo. de 1mbno' federal, lO trabalhador que estiver desempreildo • receber Itt
com qualquer idade estiver inuessaado' DO merca~o de trl~IJho. DO
-dOis salirios m.fD..im0l. oa.
de inscriçIo. . ,
an.2" Para I comprovlçio do estado de desempre.eo. o trabalhador deve~ mostrar. DO ItO
li.
qUo ~ iaó trIIbtá pOr& • ~ dOI ~ de
_~o_ExA<uIM>,quc_",,,,_,ÓlJIl?&"""o1.&lilllDvó.
de ia5çriçlo • I carte;ra do trab~!l ou documento comprob~tório de desocuplçio laborai
In. 3° O PIelmento dOI vllorcs.isentos. pelo di$poIto.lO mJo 1°-, 'Seria pagos pelo
. ~,Ól:110 pdblico •,qundo o CODCutSO,for realiudo por entidade privlda. - . ~
..... de ........ od&quado poooMI, quudo,...t-.r.-
A.- .............. OI ........ de ... 12l9S. 79195, 22195. ut.4° Esta lei entra era vieor"no dia de SUl pllblieaçio
211/95 .37IM. art. se Revoe1m-se IS disposiçOcs em cODtrmn.
o Pnlj&lo de ... 37701!13. do Sao&do f _ ....... _
___ W : i o & . ~ _ ~ " " I h & _ ' - - '
JUSTIFICAÇÁO
_a_COOlIiIucioMI
~ dito acia. DIa ateat&Ddo . . cocr:ra. kdIde .......... iDdMduIl. . .
de"""""" do"-. l&púIlb. _ "É ,uma propofta lt&islativa que tem como· pretensJo possibilitar lOS trahalhadores
desemprqldos 011 em condições scmeHlazues. o le&tamo direitO dep..,-ticipar: dos C:OdCursos
pllblicos, em iEUaldades de COlI~ôe< com os outros tra~l\b.dor ...
v.... ponIllIO. no mórilo, pela ljlI1MÇSo do ..... do '.. Por estar parcialmente impossibilitado de COll5Umir MDS mlteriaj~ e, muitas vezes,
.....
3.77Om.doSao&dof_por~O&lillIa _
dcfrootlDdo com uma iIldenízaçlo que apeaIS lhe cannte uma" sohreYl~a ~t~ '? próllmo
S&1&daC~."';>de_delm. se trabalhador nesta ~ apontadas acima. fica tolhido ou UlVllbLliz.ã o seu
;=~eOlutar por DcWO poste:' de trabalbo, .trlv~.de concurso público, por CIU1l dos allOS
~~~~;;7
-
preços cobrados de lua de inscOçIo e" COI>C1USOl pIlblicot
Assi-. com esta sinlela proposta pretendemos ampliar. ~ b~ntes dos
trabalhadores desemprca;ados. que vf:em SUIS cbances cadl vel mus dUlllnUIl. mUitas vezes por
.... esdnixul. form. de eulusto SOCIal. qual seja os preços exorilitllles cobrados pelo 6rrlo
ordintria ~::l."t.j~~ ~='~F~~=. ~ sM:J= federal l i fase iDicial de qualquer CDOCO"O pIlblico.
Humberto Costa. Martll SuPli.cY e Jantlira Feghali, o Pro~ de Lei n&
---:~~
3.77IW3. tejeitDu Da de n"i 121i5•.22195. 7W95, 2 _ e 3711i5,
• ~: nos termos do parecer do relator, Deputado Fernando
PTIPA
Estiveram presentes os Senhores Deputedol: COMISSÃO DE TRAIIALHO. DE ADMINISmAçAO E SERVIÇO PÚIIUCO
RobeIto JelIerson, PrllSidflll1a; Mauri ~ÍQ. lberi F~rreira e
5ebaItiIo Madei<a. Viee-Presidenles; AleXlndre Carente. CeciCoiqunb/aha. TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
FemIIldo ~. Jair SoaIH, Jonival Lucu, JoM. .m , •
Urllc:ino Queiroz, Fátima PeIHs, Euler Ribeiro, JoM PlnotlL~ija " PROJETO DE :tEI NR 3. 94V'93
CamaáI Rubens Cosao, Saraiva Felipe. Annando AblUo, 0 .....110
Perondi' Carlos Mosconi, Cipriano Cerreia. OsmAniD Penllra. Eduardo No. teimas do arl119. C<lPUI.1. do R~o Intemo de Cam",a do.
BarlloU Elias Murad. Eduanlo Jorge. Humberto CoIta JoM Aull41lD. Deputadoo. <llterado pelo arl 1". I. da RMOIuçIo ". 10191. o Sr. Preoidenle
MIlIII sUpHcy, A~ da Cunha. Cóf. . Mendes. Eunco Miranda, ~.JMft
A1Ilayde 'Jo1'ran Freia!. José Unhares, Cidinha Cam~. ..... m delerminou a abelllMa·. divulgaçio na Ordem do Dia da ~ . de prazo pera
venzon: LUiZ Buaiz, Nilton Baiano, luiZ Piauhylino. S6lilía Arouca e _eoentaçlo de 1lII'lef1dao. a pri de 23106193. pc< cinco . . . . . E.goIado o prazo.
Jandira FeghaH. não lorem recebidao emendas ao projeto.
sala da Comisüo. em~~'ÍI'";tp1.1e,
Sala da Comioolo. em 29 de jlrilo de 1993.
( J I~ dl""-
Telil.e~ de Almeida
Secret6ria
18658 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (~ I) Agosto de 1995
n - VOTO DO IlECATOIl
A ....t~ria poaui iIlel'vcis miritos. Sabe-loC. hi ..uito, que o Estado. Da sais C!:l Comiuio. em
~p.;6~. Ri;;:)
qu1i4acla de emprep,dor. deleDJpellha inestimhel papel social EDtretuto. cite a.em
se.pre te cumpre. em fuaçio da prática - já cOZlUsrad& • de se cobrar de cuadidatOJ a
culOl e emJ'U,ol pdblicOl pesados encarSM pua que" CODSUIIlC o ato de iascriçio DO
rupcctiyo coacuao. . . / Relator " /
Em. boa hora o: Autor se contr.põe ao exceuo de risor que caracteriza eua.'
espfdI de IUdida adaaiaiurativa. Quudo o Eltado cobra riu. de iasciiçio dos. COMl1IlIIO DE TlWW.HO DE NlIIIN~ E llEIMQO I'IlII.ICO
cudidatOl &OI pottos que oferece, preciA levar em conta a capacidade fÚWlCeira de
cada poIbI1ute. Caso coatririo, estar' em apuros inclusive com o ordenamento TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
coawtuciou1, pois a Carla, DO art. 37.- I. abre a todos OI bruileiros a possibilidade de
acellO aos CUJOI, empulos e funções públicas. sem deles exilir que teabm condições
PROJETO DE LEI Pr3.841153
r..uce~ para suportar o palamcllto de taxa de inscrição. Na.lermoI do art. 11l1, ~ li, do R ~ ln1Imo da CImara de»
DopuIados, _ado polo art. 1°, I, da RaocIuçio ri' llYl11, o Sr. P r _ cIIlarn*lcu
A. ft1&toria. para c.um.prir com ulo o papel que o ilecim.eJlto lU coafere. a aborIIn - • dlwIgeçio na 0P:Itm do DIa das CorriaI<laa • da praZD pom
houve por bem propor uma sirie de Dl~fieaçôes ao texto ort,iu1. a fim de aperfeiçoar apr-.çlo da emondaa. a ~ da 281DW4, por cinco saaaõaa. EIQOIado o prazr:I,
teU eontetdo. nio leram ree:.bidH lITIOIldH ao s~ "'..._ polo R_,
CODl esse espílito, o substitutivo contempla as aluiates alteraçõe,; Saleda ComIuio, .",Sd.moloda lllll4,
~~
a) restrição do a1c:mce da medida ao âmbito da competência tecidativa da
UDiio qUDto '0 tema. çom o iat1lÍto de evitar que • federaçjD passe a" imiscuir n•. se
eúera de decisio das adlDÍllÍllraçôes regionais ou locais;
Saaüria
b) mudança 110 eDfoq'lle d. proposta: ao invts de se conceder iUllçio de
taxa. profbe .. se a cobrança desta. providéllcia que parece m.is adequada &OI objetivos do
projeto;
.-:za:- PARECER DA COMISsAo
c) alteração no referellcial fiaa..aceiro que caracteriza o trabalhador de A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço
baixa relida. para 01 efeitos da lei. tendo em vista que a Constituição veda expressamente P'l1blico, em reunião ordinária realizada hoje, APROVOU,
a utiüuçio do salúio mfaimo com tal finalidade: unanimemente, com substitutivo, o Projeto de Lei n" 3.841/93.
nos termos do parecer do Relator.
d) u.clusio da. cau.cteriuçio do desemprego como Iitul.çio que di diteito
ao •beaef(cio. tendo em vista que o trab.lhador desocupado nio estari. sujeito a '"Estiveram. .presentes os senhores Deputados Paulo Rocha,
recolkim.eato de impolto IObre I. reada, tomando demeceuúia sua. mealjão especifica; Presidente, Kerval Pimenta, Vice-Presidente, Carloa Alberto
e) inctudo da ne~uidade de comprovaçiQ de reada que delimite a Campista, Chico Vigilante, Erneeto Gradella, Jabes Ribeiro,
úluçio auudida pela fut1u:a lei. uilbeia omilida -peto Au.lGr; Jair Bolsonaro, Maria Laura, Maria Luiza Fdntenelle, M4uri
Sérgio, Paulo Paim, Waldomiro Fioravante, Elias Murad, Eraldo
f) introdução de recra que comine o candidato beaeficiado por meios Trindade, José Carloe Sabóia, Ro~rto Valadão, Socorro GoJ'DQ.,
fraudulutos com a nulidade de seu provimeato: zaire Rezende e Zila Bezerra.
Sala da Comissão, em 19 de maio de 1994.
I) supressão do art. 31 , tendo em. vista que a .admiaistraçio ~
~
iatelralmeute responsbel. em qualquer cuo, pela remu.a.eraçio de eatidade cujos
serviços sejaDl por ela conuatados pua ... realizaçl.o de concurso pó.blico.
CoDl euu ItJUlBedtol, vota... pela aprovaç.io do projeto. 00. terJDOl do
substitutivo e. oelo.
. Presidente
~~- DePut*ES~
/ ~7°"7 Relator
Att. 1.11 é ve.dada a cobraaça de t.xa ou emolumeato de qualquer esp6cie AIl2" A CCIrlIIrn-.çio da Illuaçio • que .. r""" o ar!. 1° lar"*'
- ~ darondlrnonloa llldtiIda pelo _ no"da lMalçio, ou, na
.destinada l ins:riçio de candidato isento de recolhimento de imposto sobre a renda em ,... daelae, pordaclaraçio ...... do w.MMdo.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18659
Nos lermos do orlo 119, to{lII, l do Regirnenlo InlI!mG do fbMto dos Depulados.
P1rrodll prk lJIl. I'.l do RtsoiJJçlIo n' 10/91. o Sr. Pr!!idenle determina0 od>erluro - f "iJ90;bo ro Ord!m do Dio
dos ComiS!>~ - de plOlO pooO IIp!~ de _dos o porti de 28 / 04 / 95, por ri:lco !l!!5iles. Esgotado
o plOlO, n!I~ (oram le~ ernendo> DO pI~ID
Solo do Cornis~~. em 08 de maio df 1995.
1IDY projeto recebeu parecer pela aprovação. na furma do Substitulivo nfcrccidn pelo Relator. n
S.nhor D.put.do, qual efetua diversas mndilicaçücs no IcxlU tlriginal. denlre as lluais lh:~tac:U1~!tc °a
"alteração no referencial financeiro que caraclcri7,a o t.rahalhador de bal"(o rcnda. t;il,n1 ()~
SoUcito d.....quiv•••nto d. . propa.lvll•• d• •lnh. eleitos da lei. tendo em visla (tue u Cunsllluíçóto veda c'<prL"'isamenlc a 'luli/lu;áu dl' ':litliu"Ul
minimn l"om lal Iín~lido.ltlc". a reduçàtl da!> trc~ 'iituaçücs cl1'icjaôuras do hcnclidu o.l .Ipcnas
_tod• •b.lxa dlacr!.ln.d••• conror•• o Art.. 105. p.da...ro Gn!
uma. mais genêrica • nio pagara laxas de inscrição o candidalo i!'>enlo de recolhimento dc
co, da lI'al. .nto Int.rno d.at. C••••
imposto sobre a- renda; c a "introdução de regra (rue comine ao candidato lH.'ncticiado por
- Proj.to d. La! na 645/U. que dlapll. a .ob... meios fraudulento5 com a nulidade de seu provimento"
proc••ao da n'aacl.vlo col.Uv• • d' out.... pravldlnclea;
- Praj.ta d. La! na 646/91. que dlepll. .ab... • Originário da legislatura passada. n projeto em análisc foi
org.nlz.vlo a!ndlc.l; desarquivado. nmõ termos do an 105. paragratb (míeu du RICD. por oolicitação do autor
- Praj.to d. La! na 2352/91. que dl.pll. .abr. o
C...Ua d. hgurld.d. Saclel. a r.ghtra d•••pug.do• • d' out.... Abcno o pra7.0 regimental para o oferecimento de emendas. nào
pravid'ncl••; fi)ram estas aprçsentadas perante a CCJR
- Praj.ta d. La! n" 2.585/92. que diaplI• •abr. o
I~ u relatório
enquadra••nto .Indical a di Dutra. providlncl•• ;
- P~aj.ta d. La! 3.571/93. que .lt.....
diapa.!
;11•• d. La! na 8374. d. 3D d. d.z••bra d. 1991. que 'dlapll• •abu
o Seguro Obrigat6rio da OanoA P•••oala cau••doa por ••bere.oDa.
ou par au. carga a di Dutra. provldlncl••• A proposição Ihi distrihulda a esta (·umissão. a qual incumbe. IMS
- Proj.to d•. L.i na 3.141/113. que canc.d. h.nç.o lcnllUS rcgimcnlai5. pronunciar.sc snbre a sua constilucionalidade. juridicidade e lecnica
Icgi~atíva
li. pau_anto da taxa •• conCUl'ao • d' Dutra. pl'ovidlncl•• ;
18660 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
De seu exame. sohressal a COnlrancdadc ao an. bl. ~ lO, inc 11. o CONGRESSO NACIONAL decreta:
aJinea "c" da Cunstituição Fl..>tfcral rum clcilo. nnlisa Cana Política ãlribul au Presidente da
Repuhhca. privativamente. ;I miciau\'o ele lei'> que dispunham '>obre ::icrvidtlft.·~ publu.:m. da Art. 19 O art. 58, da Lei n9 8 069, de. 13 de ju
União c rcrrilórins. SL'U rc,gmlc jundicu c provimento de l:.lIrgos. hipnlcsc que engloba li
lho d.e 1990, pa.ssa a viger acrescido do s e ~ 1?ar!
rnatcria de que traia u projeto em an;l!ísc Vê-se. ponanto. que li presente proposll;ão.
juntamente cnm () Substitutivo. não pode prosperdT. ~nb pena de vinlaçllu da reserva grafo único:
constilucional de iniciativa de leis do Presidente da Repilblicn "Art. 58 • ., ••••• .,., •••••••
f'~ p,t>
~lut~ marciais e estabelecimentos congéneres.
C~IS5RO OE 5EGlIlIDAllE SOCIAL E FAl'ltUA
~ A fim de dotar essa medida da indispensável efic!
eia, é estabelecido que as instituições infratoras 5!, I - RELATDRID
rão interditadas.
Temos plena convicção de que a providência em Trata-slJ de Projeto de lai de nQ 4.120 de 1993,
tela evitará crimes hediondos como o a que nos referi- do nobre Deputado f'Iurilo Pinhlliro no qual a introdur;lo da p.!!.
Esperamos, destarte, que a iniciatiua venha a (Lei 8. D69 da 13 de julho de 1990) vedando ao, menoree de 1 B
S.h d. . . . . . õe••• o. ?/ t::4' ~ áf' /" 7'f':; marciais '3 sstabelecllnsntos congAneres.
Argumenta 11 autor que, da maneira como funcionam
Att. SI. )(0 p ~ ~ r-pet~ c. ft1ont; cu1tura11. aztk. praticam artBa marciais.
ticoI: • bIRóricoI lX'6PrioI do COIltato .ac:IAl di; c:iança • do ~'-. prano
tiDckJ.-. • ~ • l1badI4I de cn.ç&o • o ~ .. roa* de cultura. E rato que desvios de compol"tament.o são obse!:,
vados em alguns praticantes dosso esporte. Mas o aprendizado d.!,
DeflUtado ROSÊRTO
Presidente
;~b-
E!lfFE~S
I • Projeto inicial
• parecer do Relator
• parecer da Comissão
tade. ~
.,.u_.... .u-
ewtna ........ " " ' • U -
"':ll
-ia9-
ftIIC • cabe _
DIlC - Dapar_ta . . C1YU. 1IiM9iae.
Art. . . aaa lei ~. _ vl...... "u.. _ _ . ._ na..... UalllUC1_ v. . . . . li!
pül"'q". i ' _ o ......J.leit.o i1llauoa . . . . . "'U c:aaa.
-.l. . . . . . . . . . . .
Ju'~lrlçAçlo
'-----
a:.uao _
_ _ _ ua _
YDÇIO."" _.
4.144 00 1993
~ . - . o .~
Secr.tir10 /"
o CONGRESSO NACIONAL decreta:
SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA COMISSÃO COIIIpefC' • ala Coml5Sio. de acordo com o 111. 33. UI. a. do
TEXTO FINAL ~ tntlfBO. apRciaf a malma qu.unc aos setJ$ aspectos coastituc:ionat. jundico.
rqimemal c de tCcnica iegislaAv..•
PROJETO DE LEI N" 4.144. DE 1993
D. VOTO DO ULATOIt
Detmnina a raerva de poltronas destíntdu •
portadora de deficiincia nu aeronaves comerciais em Examinando 11""'_0 • COllSlÍweionaIidade da proposiçio
e intemaQonais,
\'ÔOI domésticos
iaiciIl • o Substttutivo da douta Comiulo de VilÇio e Trampon.. em ~ pele 01
OCONGRESSO NACIONAL d _ devidos proposital que motivlram o autor e OI nobrà cõleps que aptOQt'&Ift a marCria.
aendanos que u proposaçOes colidem com a vocade expressa na Lei Maior.
Art. I- As empresas cona:uionirias de savíços de lranJPC'llEC aéreo publk:o
regular ficam obrigadas • manter em sua aeronaves dois lupres que se prestan.
Eis que., t3nlO o projao iniQal quaneo o Sublútutivo criam
p<eferenciaImen i aco«no<IaçIo ...,... de pusIlItÍros porUdo.... de deficiõncia.
llribuiç6cs I órBIOs do Poder Execulivo. O ano S" do Projclo i....- 10 DopanamIIlllo
Parqrafo imito. As apecifi~ n<ceuariu i acomodaçio 5qlIlra do do Aviaçio Civil I liseaJizaçIo da lei e I cobrança de multa. CllqUIIIto quo o Subslitutívo
pcxudor de de_ia _ expcdidu pelo MiniSl<ÓO di Aeronautíca. no p<UO de 90 tnIlIl'cn: tal ÍIll:UmIlãlCia 10 próprio MiniaUrio da Acroaiulic:a. Em amboo OI CUOI. há
(no""I) diu I eot\tar da data de publicaçio d lei.
violaçIo na aIiaD r. iJlCl50 11 do ano 61 da COllIlituiçio Federal. COI1IIIIlolanei assim
Art. 2" A inftaçio do dispotlO lei sujála I anprcsa. to_naria de vicio de inic:iaIiva. já quo se trII& de IllIteril de iniciativa Icgifcrame privaliva do Praidcnte
JarViços de transporte a<rco público rqular i mullL impoSll pela IUlondade aonlfliulica, de da lepubIiea.
valor correspondente I 1-000 (uma mil) Unidada Fiscai> de Rd"crincia - UFIR. Adornais. q_ nos _ . salvo mdIlor juQo. quo o COllloUdo da
Parisrafo iJnico. No euo de reincidincia. I rookl scri aplicada an dobro matí:ria filo esti a mm:ccr ascensIo ao disciplínamemo uravés de lei federal.
AR. 3- Esta lei entra tm vigor no prazo de ISO (cento e oitenta) dia I contlt É do llOIIO conhoei.-o que o DccrcIo n" 6S.I44. da 12 do
da data da sua publicaçio.
......... do 1969. quo instituiu o Sislcma de Aviaçio Civil. já conzinl dislJosiçOes quo
........ atendinIcnlo capecial 101 deliciem.. fisicos Ido forma ... maia dotaIhada que o
Sala da Comisslo. an 11 de janeiro de 1995 pl'Cljolo em _ _~ estendcndo-o 101 dOClll" lransponadoa .... lt10CL monorcs. senhoras
Fividas e pcsaou lIl:OftIllIIlha de crianças etc.
C'-'\_.'l..i\... \..l...~1
Deputado DANILO DE CASTRO
Rcl&(or
A maleril foi inicialmente apr<cíada pela Comissáo do Viaçio c Sala d. COllisSlo, elll DB de agosto de 1995
T.....,.,..... obccndo aprovaçlo nos lermos do Substílullvo aprcscnudo pelo ReWor
11 • caneira profissional.
TERllO DE RECEBIJIElITO DE EKEHD~S
COMIISAO DE TRAIlAUto. DE ADMIMSTRAÇAo ESERVIÇO PúIlUCO cursos especific05 ministrados por estabelecimentos de ensmo superior,
oficiais ou récOIlhecidos, e dos que, i data da publicação da mesma lei,
venham exen:endo-a com fonnaçlo em ClmlO superior ou apenll5 com o
segundo grau, respectivamente, por doze e sessenta meses..
TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
No entanto se considerarmos que, em nosso pais,
PROJETO DE LEI N" 4.2:w93 existem apenas quatro insti1uições de ensino que mantêm ClUWS superiores de
:-c=
decotaçio, ou seja, em Belo Horizonte, Lorona. Salvador e ~ândia, e que
é também rCduzidíssimo o número de cursos técnicos Il& àrea, evidenci..se
Noa ttrmos do ar!. 119, caput, I. do Regimento Interno da CAmIra dos uma substanciosa reserva do mercado de trabalho de decorador a poucos e
0eputIcI0s, o Sr. Presldent. datonnlnOU a abettura •• divulgaçio na Ordem do Dia privilegiados profiuionsis, contrariando a norma COIl5litueional ji citada. que
nco
E da prazo para apresantaçto de emendas, a partir d. 15103195, por
. 19OIado o prazo, nto foram recebidas emendai ao P<Oj8lO,
assegura llOl bruileiros a liberdade do exercício de qualquer trabalho. oficio
ou profissão, que não implique qualiticação profissional técnica especializada.
c~1LANTE
babi/ilados, quer em regime de contraio para pres1llçio de serviços, quer em
seUl quadros de pessoal. Depú....
relator
m• qric:uItura e púo;X:lIIlIn:
IV· inJIIIaçIo e opcnçIo de _ _ e oeMçoo de cpIquer_ Senhor PrimeiJOoSecretmo
V· estoeqeIII . . . ~llOmen:edo_;
VI • alividada de C<lBIlIIIÇIo e repIIllI.....u; Encaminho a VOSSlI Excelancio. a fim de ser submetido i revisio
VII· qumcIo Ie _ de ......... ........,.uw de ~ obecmIdoI de CImara dos Deputados. nos termos do lIrt. 65 de COIlIIituiçIo Federal o Projeto de
os limites fixados pelo Poder ExeculM>. por --.Iio de Secretarie de Receila FedonI. Lei '!"SenIdo n' 340. de 1991. cllllSllnte dos autógrafos em anexo, que "cria as 'real
§ ,. As demais mercacIoriu eslJa11IOÍrU, ÍllCIIISi.. as 'utiliudu como ~ de Ij.... comérçio de Guajará-Mirim, de Ciceres e de Bruiléj.. e di ouuu
provi~.. - ,
peças ou ÍDSIIII10I de produlDS industtializados nu ~ de li.... comm:io•. de que 1IIIa esta Lei,
1l0urio de suspensio dos tributos referidos neste 1rtI1lO. mas eslaIIo SlIl"IW • lnbutaçio DO Aproveito a llpOIIIIIridacJ pore mIO.... e Vossa ExceUDcia
momento de sua il'lenmçio. proleSlos de esti'lll eCOIIsideraçlo.
SENADDfMk~
a) lmlU e ~ de qualquer-.reu;
b) II1tOCIlÓveis de passqe""';
c) bens fiDIis de infonúlica;
d) bebidas aIcóoIicu;
e)pafumcs; Prll1elro Secret'rl0, e. exercíCio
f) liJmo e leWI deri......
PARECER DO RELATOR DESIGNADO PELA MESA FI. 2110 projllO elo lei qlll·Dt novamlaÇloICI ..... fi. 21011 di Lei ri' 7.M;. do l,elo Cevereiro
elo 1911. qUI diIpOo lOlxe o ReIlIllO di PropriedIdo Marltillla".
EM SUBSTITUiÇÃO À COMISSÃO DE
FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO •AR. 11 O ófIIO JUPClClÚvel pela Follllca di MariJlJIa - . . . llOI ele JU&
compe-.. provi_ • eretivaçto da sançGeI apli<adol COlII _ lIi. 1 vi>l.1
ele comlllli<açla do Presldenll do Tribullal Marltilllo.
o aR. LIMA NETTO ~ .... MlIIlIr 1***'.
__ rwvt.Io do Oddor.) - Sr. ~, o PrcjIIo de lAl rf' 4.388, de Ar!. 2" EslI lei "Ira em vi.... na daIa elo ... publicaçlo.
C6ceIeI e BrasiI6ia, ma tamb6m pera oulraI ,.gilla do PaII que 1.&1 N! 7.162. 111: Z DE FEVl:ilEIRO DE . _
"...
If.."... I' ,MJ".
,.... ....,......
..
preciuaMm dtIenvoIwr... e melhor equiliblllr a sua liluIÇio em
O PIU:SlIlF.NTE DA RI-:J'UBLICA. r~ , ti.. " ConpnN
".colaul dt"C'r'I'W .... "MieM. M'lNiaw 1ft: .
rWIçIo *l c:enIJo.Sul.
Di nova redaçio a08 art.. 69, 28 • 31 da. Lei 09 7.652, de Ãrl, I:' O "'aillt,.. d. propril"l'" de ""barcacln ...,. ck'luMkI.
ncetn nos c'tIOS rU't'vi.IOlI nptlt. 1ft•• hrllilf'iro uLa nu • !lnCiH••
3 de fevereiro de 1988, que dispõe sobre o Req1stro da C'nntltiLuhta Ilr Knt'du C'nm a h·j hralltltoim. """ .... Itn Ilrlllil. adnsini••
Propr:ledade ttaJ:itimaJ tendo pareceres: da. comis.õe. d.
Irnd. DI" I"aflill:'ir,.,. "aLM. I"uju capit.1 \'ut.IIM prrtl'n(II. 1'"1
... ao'; \RllMM_ ,,"1' c~•• bra"lk1rwe . . . . . . cnMnlad. per br••
11M' "I"
Defesa Nacional e d. V1,açio • TraMpOrt•• , pela apro~ação; •iltoillM n.... nu ...... Jlf'l''''' nmral br.tlÍJ.i,.
C'ia",'''' 1'rllkl'•
"Uf"
utilflt(ll . . . . . .
• da Comi•• io d. Constituição e JUlltiça e de Redação,pela • I:' l'torl!iala .UI....' . . Il.tt~ hraaiMinM lNIIarall.
constitucionalidade, juridicidade • técnica leq1s1ativa. :I }II "''1inh.",. cllUIlidAd. de 1N"DfItÍPÜriee. t'aM8......
.. 1...." .. navicNI IIK....." c.- • M Ate
(PROJE'l'O DE LEI "9 4.583, DE 1994. A QUE SE REFEREM OS da lli""""i<'An CCNlMituciMl_i. Tra..-M.óri di' 1i • M'trmhro cs.
PAlUICEUS) 1!I-lI.
f 2~ 1\1.", de... """nj1 InC'\·."'.tll nrqr art.... ft ft"I(i.. , . . . . . . . . . . .-
Itrnl. ",·,..,ide .:
ilt 11Il.,"'NUI tW ctin'nu pulll"·u inh"'nu: ..
h) tnCwdnrln ct. Knnotni. mi..... HnfJf"U luihlk·n... fu..•
,Incecoa inHilulet•• IK"lu pUMr púbfic..
t 3~ () Itraaik'iro n.... uud. CtMII .........., •• IUIItlrn"
''''na tMI._
,...,.
I .PYcjMoinicill Nr l\f'ftI1rWt'rio cito .mbarcac" ... li"fl' • di~1o doa NU.
I,,·n••Iu CORI4I. noe IfI","" d. koi rivil,
1I·""~de~-""': I"~ A hrll.IMr. n..... eaR'" ('DIII ...." .. ·1,.. JICtn"'nw ~
• lIlmo di receblmtnto d I _ Itr p'"IH'Mot.iIri. . . C'nlbarca('H ..... C'luid. rAL8 d. cnllu... hlr. th- I...,.. •
· l*ecIl' do RoIIIor C'nt"p'otir • Inultwr • !tU" adminiMta("u. nutI .,....... d. Icoi ri\·il.
• ~dI CanIHio Art. 1~ li "'IÍotro da "''''""', d ""1'<11(&1 .1•••111......
n'l "l.h hlld.tl . . ~a. IH•• LDmW cIt'f-ndo a btmlto',. cMl • *teM-
11I."" ~dI~. TrenepclI1e: d'" c,".&iwlda de IIC"'" . _ • 1ft brooilftL co. .............
.lInno di receIlim_ dlemondlll _ llI'ÍO "'ml.lOUOd. _ bruiloirM••aje .1I'i\aI . . ._ _•• _
• ~ do RoIIIor
" ~ di CcmlIeIo
CArlTULOVI
IV.,. CclmiMIo di ~ . JllIlIç8. di Redeçio
• lImlo di receIlimenlO di _
~dorelálr
~ di CcmlHio
_101. _
.......... I... .1_.. . M_. __
opll...... _TrI_1
''''So~
~ """fila
ao i.Cr_..........
IloIuunI _ • _ior w_ • toforftudo w~ ao Paio. _ _ ..
=~;:.u' -- fI. __ ... , ....- .. - hhu--.
o CONG.-oNAClONAL_ A. Calla . . . . . . . _la • • --.....
• t!
........ 1 tll_hfla. u-"'- ••_ ,..._.
Yi,...rema
~
.""radoçIo:
AR. I" OI AnL tI'. 21. 31 delAl rf 7.1552. di 3 di
dIIIIldlt,
.lIIlnoi11ln.
_
•
.......·.
• Ir1IIC_'." _.."'
- _
. . . .' '.._.c_.
._
r ' - ....- " " _
.I~" 1"".,.1
,..Iu' 1 ...
......
~\
podIr pdblico.
~::o..~~ pdblicu • f1IIdIç&lo iDlilllldu pelo
brn.
t... MC"CIilnU n PI.IlMftlO d. Ift_lta • h.iciMe ........... No
P'I.rO. o &.'f_ I ••mIM",,,,,.. Nr' li...."" ....... 1'noI. _iaoe" •
dente d. T.iI••••1 MoriU.....
i 2" O brlSlleiro. c _ com ........Ira somen1l pocIett _ propnetúio de
."'bln:1Ç1o lO tiver' dir<çIo do5 seus benJ 011 do5 bena do CUI1, 110I '"""'" di lei civil.
An 21, O IIlo·cu",prilMnw d•••i"acia
.o......
dia. ou n.qurlo n c _Iuo. tia • l&riJMaI
JIItlr 40ta • -
.C_nla. "id
_I . . . .
i ind•••• IU d. _ _ d.. _ C_ ...
i 3" A brUillira. cUIda com esIDlIIIiro. ........ pocIett _ proprietúi. de Ioeid. tIO lIcoci de c de TrI.....a1 ".rlu- I M - ' ..
erobln:açlo lO e..lulda .... di c:omunhlo de bolIl e c:ompodr l mul!ler I SUl Mqlle_ _u i n _ . _ .
1dIlIWIII'IÇ1o. "'" ..".01 dllci civil.'
I t~ A. partir d. daUI d••if1>oia "" ........ dolo4ofori_ . .
rj wnakhrad• .". .ilU~1o ir " I _ _ rcec" .
I r. r...........iwo_ _ •
•AR. 21 Pela iIlollocrvlocia da obrtpçeoa 110I JlIUllI Lei. !Cri r..... aujoito. _ _.. do _ _ ... _ .
apllcIda 10 _ pelo T _ Mar!timo. • 1IIu1la do àrlc:o um . UnidadI FiJ<I1 de Art.•• V..iCIc"~. q...II,_ ~ _ . ~ ..
ReCemaa OU ouuo lndice de llII&IiZIÇIo _ quo .... _lo.......... instiNldo. _ doi 101- Irta. I!. 'I!' .I! \01,
par me. 011 CraçIo doc:orrido apdo O prazo flQdo, . . O lIIÚilIlO de _ um. _·I
... -_
- . ,.,. ~
11_ _ .ju&o . . oiudoo -- -. - .. _ ..
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18670 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
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W. .. C....... _.5 .. . - -........" . ! propriatarl0a a arudOr•• da ...I,.rcaç:aa. somo• • atual1laçio
l-on.carla da. ault•• nala pravlaua • SOhra cSeelqrtaç.60 d.a Or-
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18672 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
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CSlçlo, .a reunilo ardi"'r!_ r •• llzIClI noje, opinou unl"i_!
do ~ do reI*r.
,. EslMnaI ~ OI . . . . . . . DapIIIIdoI: 11lInte pell constltuclonaUdlal, jurldlcldade e t~cnlc. iR!}!!
M..-. F...., - ~ Jowir " - ~ llthe do Projeto de LII nD A.'83-8/9., nos terllDS do pl~.
~ e S - 's- . VCrcPn AiotIIÍI \~. . . . . HiWrio'
clr de ~sl.tor.
CoiotIn. JIim Azi, Lael Van\la, MuI> Lopta. ~ ~ AIbtno
SiM. AIIIIlaio BraoiI,. C.w\oI ~ Don:iIio i'IIrDad!. ~ Cardoto. Estivar•• preslntes os S.nnorll DeoutacsDs: .
lAI1aidIa Cn-, Mar1IIM Raupp, AIIIIlaio J.... s-lilo GuiIDIrIoI, TeIIDo Roberto MIO.lh••• _ Presidente, N:stO: o~.rt.
lCÍnI, C.w\oI ~ tkIfO ~ Joio C_o T'" .. Souza. 00l0nI • lulal' Cobra _ 1/1ce.Pre.1Cientls, eenedito de. Lira, C14!-,c:l1o
N.... Joio M8, ,...., Joequim, Edtoa E.pol.JoiI6 C.w\oIl.-dI.
CJItdido ~ c PCIIIo GouWa • tíIuIona, C Man:oa Liàlia. UobiIIro lCamia • c.jadO. Jair 51aullrl, Me)' LoP'S, Vicente C.scione, Edl~no
PIIIID Faij6 ........ Ar.~jo. Gilv'" Fr'lre, h_nelra Cunha Lllll, Uctso" eandeira,
Alaino ArfonlO, o.nUa de Clltro, R'gis de Oliveira, Vlce.,t.
Saa .. c-._19"1bril*1995. Artudl, "Adylson "ottl, Jlrbll LI"", Prisco Viana, Hfl10 81-
cudO, Jos' Genolno. Corlol.no S.les, .... th.uS Sc"1III1dt, çra"-
cisco Rodr igue.. NUson Gibson, Aldo Arantes, 2a1r So.res.
Jos' Rezende, Aloysio Nunes Çerrelrl. Fernanrjo Dln1:, De
vel.sco • Jairo carnelro./'
Sala ela CO_Isslo.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Se@> I) Quinta-feira 17 18673
PROJETO DE LEI N° 4.718-A, DE 1994 1j::~!.I·(I'I1T"r I~:·. ,...~.:.. 'frrMt. ;:-0 Ar r. ~ ~"'~.
(Do Sr. Paulo Paim) 0I'. , U1{ .. 1 ~~::.I l/f f .';~ ... ;';\'.:; 'L
.... ri/4 o,z,. .',
JU6TIFICAÇAo ~
~.P.~-mR; .
A proposiçio que aprcscntamoa é da maior importincla. t do
conhcdInmto público o desconhec:immto pnéralizado da ler;isIaçIo do
_ Pais. Não é por falta ele leia que m.uitoII dlreitoll nio Iiopranâdoil,
ou muitas obri~ç6es nio sio' cumprido, JIIU . . pela total
deslnformaçio do Povo.
Por nio ~rem uigívris ~ lJÚC' as If'is 010 slo C1IIIlprido, e iuo UJU«) DE UCEaIIICII'1'O DE _
llÕ contribui para que mais irrel!U1aridades "., mc:eda.. no dia-a-dia, _
que ncnJwma sançiio seja aplicada aos transgrcuores. PROJETO DE LEI N" •• 718, d. 1994
QO<'remos uma nova COIIItituiçio, mo _o ortfenaJilento
jUridlco, lUIIa nova ordem lIOCiaL No entanto, só a1cança..- . . .
Nos termos do art. 119, "caput", I, do Regi_nto
'>bjctivo estimulando a cidadania e o exercício p1cno dos direitoll aocWs e
j1nlIÜl"Qll rie cada indIvldao e ria sua coWtivldade. Interno da Cl.mara dOB Deputados; alterado pelo art. 1 Q , Ii
Os trabalhadores na IWI ~ande maioria, tenho certeza,
dcxonhecem o que seja, por exemplo, prescriçlo, entretanto lsao tem da R••olução na 10/91, o Sr. Presidente deterJlinou a aberturA-
IlNito a ""' C'OII1 o ~ trabalho, com os _ direitoll.
Instituir o estudo da matéria doi direitOll sociais doi e dtvu1qaçi!.o na .orde.. do Dia da. ComissO.s - de praso para apro-
.trabalhadores é propiciar àqueles que amanhi mar-rio JIIO _rcado aentaçio de emendaa, li partir' de 17 de março d. 1995, por
. dftrabalbo ou àqudes que j' ingnossaram, uma reI~lo JnaÍI tqUilibrada cinco sessões. Esgotado o prazo, nia f~ram. recebida. e_ndas ao
~ mailjUlta COIIl DO seus emp~ .
. Este projeto ele lei, por lsao tudo, poderi contribuir em _to projoto.
1"'ra uma melhoria do c:ondições de trabalho e de uma tonaada de
~ tanto de empre~dosCOIDO ele _p~res.
EsJICl'lUIIOI, pois, ver aprovado este projeto de lei por todo o SAla da Comiui!.o, 27 de março do 1995
"u,~,~~
ç~ Nacional na sualDlanimidade.
.
18674 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NAQONAL (Seção I) Agosto de 1995
~
DECRETA:
, § 4· Nos pono. ror o Cuo. bem como nos Art. l! Aos braslleiros que' inp.t5!i.rrm ou s.irem do
aeroponos inlemacionlÍs. OI bruí'ciros transa
.
n \
Im xo próprio Pais. somente poder.• ser rxilida I apR5entaçAo dI' documento
\
devi.pm.
P.fll.r.to UftICO. Nos panos marítimos, quando for O caso.
bem aS51m n05 aeroportos internaCionaiS. 05 brasde'lros transi.
An r No que respcnltransporte aereo de p&.SI&ICirOi. em
&O tar.o em fluxo próprio. -
refaçlo a SUl entrada t SIK1a do Itmfono brasale1ro. apIjcam~se Idícionalmentt u nonnu e
Art. 2! O C.rtlo d. Entrada e Saída seri. prHnchido e
rcc:ornrndaçOes di olllva ed)Çlo do Anexo 9 (nove) I Convençio de AYiIç10 Civil
:::,~~~~~~~~. por f'strani't!lros qur Jnl1'e:S5em ou deixem o territó..
InttmKKm&1. relalivas a racililaçio do trlnspone ureo. ou di echçlo que vter •
subslllui·la § I! Cumpre lO tr.n!5~ort.dor orientar o E'straneeiro Quan.
to ~~ correto preenchimento do Canlo. ia autenticaçlo la
An 3- O Poder Executivo r«JUlamentara a protWntlt Lei no prazo ~:.hCI~ Federal e • resutulcio da se-Iunda Via. quando do r!:r.
de 90 (ftOVtnI..) diu. I panlr de SUl. public,Içlo .t. 2~ O transportador. sempre que solicnado. informar• •
Pohcla Federa! o mOVimento de entrada e salda de braSileiros.
An 4- Eua Lct entrl Im v1lOr na dali de SUl publKaçJo , . § 3! A PoliCIa F.doral definir. o mod.lo do Cartao que se.
ra Impresso em portuiuP5 e em mais um idioma. I críterio da
empresa transportadora.
f ~~ O Canto para Entrada p Saida por via terrestre· ser.
JUSTIFICAÇÃO fornecIdo pela Policia Federal.
Art. 3! Este deento .entra em vilor na data de ~ua publi
eaçlo. ..
o trIlO do ISwnlO em C:IU5I rem Sido. Irachc:1OftI11'Mntc. objeto de
nomw bli..das pelo Poder ExtcUlI"'O. quando es1lbc1tce IS condições para enIJada c 1987~rL. 4? Re\lO&a~5f!' o ~ecnto n~ 94.~181l1. de 11 de maIo dt' •
suda de ~IS de e plr' o Brasil
Brasíli•. 15 de abril d. 1991: 170! da Independinéia •
103! da Repubhca.
Ale 1991. o Canto ck Enrr&d. e Sltda cri "illdo de todos os
FERNANDO COLLOR
viljantcs. nac~s e cstrlngcJros. que entravlm ou 5&11"' do 'li'
Neue ano••traves de Jarbas Pass,arilJho
um pacote de mNKW que- VISAvam a dcsrqu'.nwnr~io. ou HJI. i: adoçJo MIMdKfu
tendentes a rtduZJr a IfttttVCnÇlo est.la1 1\1 "tda das pessoa e das tmprI!IU. o _lo COMISsAo DE VlAçAo E TRANSPORTES
......... Fcmanclo Collor boI.ou o Dcc:re,o •• 16. de 15 de II>nI de 1991. que TERMO DEItECEBIMENTO DE EMENDAS
dnobripva os cM!adios brasilEIros de IFtsenllr esse Canlo. pauando a lCt exíPefa PROJI!TO DE LEI NO. 778 DE 199.
OI""".
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-.......,.;do·
.u.oio,.
Ao U.caUz.açlo da .n~rad.
e »aida de
p.....eiro. no. peno., •• r:oporto.
Lneern.Clonal. •
tronc.ir•• c.rre.1:r•• elo '.18
li de exe're•• L.por~6ncl. para
- po....
'1u. oa ~rtJlo. . . cont.rol•• sa). pai iClo1J.1 ou ·o1ltandeqjtio.;
exarc.r .ua. tuncroa•.
sobra procedimentos de identificação de passageiros que pela pr6pria Pollcia Federal que, na oportunidade,
entram e afta. do Brasil. averiguar! se o viajante encontra-ae ou nÃo impeáido de
deixar o Pals.
o autor da proposição visa a
reinaerir, no ordenamento jurídico, a exigência de
apresentaç5.o do Cartão de Entrada e, ~a1da, par,a ps No caao' especlfico dos estrangeiros,
brasileiros que viajQJI para o exterior. E15J5e cartão, tal jU8tifica-se o pr""nch~nto e· a apresentaçãb' di> ' Cartão
COIDO no atual legislaç50, dever' ser igualment~ 'dê Entrada e Saída. Como o pas.aporte' do 'e'atrangeiro
preenchido por estrangeiro•• périDanece sob o seu poder, mesmo após a. sua partidct., o
cartio aerA o 6nico documento de control~ d~ e~tr~da e
No. termos doa 55 111 e 21:1 do art. ~lg -" _s~~d~ . dI?.... territ6rio nacional, qua permanecerA co. as
do projeto, o Poder Executivo definir~ o modelo" db J ~a~t:0~i~~~1I brasileiras.
Cania, e , ao transportador i~UIlbirA" impr'imi-Io e
A atual' sistem6.tica nOnllltiva (Dec.
fornecê-J-o a .QUII .pa.sageiros.
nO., 86., de 15 de abril de, 1991) nlio eUde a açlio
JJ.scalti-.at6ria doa :6rgãoa ,federaill competentes,' .s.a no
SubIll&tido 11 ap>;eciaçio.dA,coJOiuiode. caso dali brasileiros que entruou· .aea" do "l País.
Viaçlio e 'l'ran.porte., e.. 18 de janeiro !1ft .1!195 ti O ,p;o.jeto. Bnfati_aIIO. que, nasta hip6tese, apesar de nio lIe exigir
sob eXime foi rejeitado, noa tex->a··do parecer vencedor o' prAénbll1J1ento dó" Cart5.o'"de Entrada' e Saída, o controle
do Deputado Carlos Santana, contra o voto em' separado do dali fronteiraB se perfazer' através do passaporte ;~tido
Relatcr, Deputado Ilicias Ribeiro. pela Policia FederaL
g o relatório.
Em face de todo o exposto, entendemos
11 - VO':O DO ULUOIt.· quQ. ,o, Decreto nO, 86, de 1991, disciplina a matéria de
forma ..lo mais conveniente do que a proposta contida no
projeto de lei nO 4.778, de 1994, motivo pelo qual
o Dec. nO 94.318, d!, .19~7! • O?ri.g~v!, • votamos pela 8ua rejeição.
todas AIS .pelllloall que entra••em ou saf••em do País. ~
preencher Cartio de .Entrada ,e~ Salda" ,Ialv$ .oI 'tripulantes< .
de empresa. brasileiras de transporte aéreo (S 3 Sit , do de 1995.
Sala da Comiss5.o, em de
art. 2 0 ) .
PROJETO DE LEI NQ 4.792, DE 1990, TENDO APENSl\DOS OS DE Art. 49 Os produtos nacionois. destinldos i
N9s 2.612/92, 406/95, 675/95 e 386/95) ALCO. par. fins de que trata.. os incisos I • Y do .rt. 39. goz,!
ri• •e henri0 do i.posto sobre produtos indllstriollzados - IPI.
LEGJSLACIO CJ7ADA
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. ._ ........iKia _~ftSI«Iift. NU d. prtlCedélleia .stranlleirA. excotO:
fI: OSr.,.,...~c... ~ ........... r - as comprovao1amenre Concedidas. no. termos da I.els,
..... ~ c.....-.s ÍIIIpeIUdes: laç40 r.spectiva. aul a dAta da publicação dost. o1tento·l.i: a
......iuobs Uaik E F. . . 11 - as importaçdos benoficiadas com isenedo ou recuelo.
na.. IR'- TeniWries. ...... ),I a n.. d _ _ na forma da leci.IAçdo ant.rior. eujas Gulas da Importaedo ce-'
tu1(tIÍaS. ieuístioolle SÍIÜar ~ nhal'll .ido emitidas até a data da'publicaeão deste o1eenlOOl.l•
"eracieais
.. .-liudu ...w-
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•. Par'erafo linico. O disposto nost. artico Inclui .. im;lOrt:;.M.
.~uadas por entid.tJe. da administradO pública indir.ta. feclaral....
.... oIa .' " tadual ou municipal.
S-- . . .' 1 " ...... _ _ ~ iIIIdo
cI . . ~~ elO.M. ll. Este deento·l.i .ntra .11I vicor 1I& da~ di p~ .u
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An.. I: _Jt ~andll(te_ r.s-ut..~ ":t. 12. Ficam nvopdOl o are. 12 do Dtcrttoolll ~ 4'1. ct. S til
I - ele """-" . . ~ _ ~ de . . . . . . . 1IÍ.1f(e fi. I~: o !JeerelO·JeJ n! 1.128. de ·17 da demnbro da.lm: o
~ ...rI!I"a~'a_,"""" Dferc:o·I,1 f1~ IM7, 01110 d. f.v...iro d. 1951, • delllllia dilPotiç60a em
. . eliv. ros. de ~ • CIIU(Se. ~ . cliItriIIoIi- eOfluório.
CJe .... ~ rld.-ica:
11 - .... _ _a peI"1:eIIIe. _ ~ .. --....
Brasília. I' da maio d. 1988; um
da Ind.pandlnela' I 10ll~ da
I.públic••
. . -.we>oeS """Müs c-=cssiMãriu. 1. . . . . . . . . . . .
rnlls:-u _ _ . . -a.bes~ delllil~ P..'i- JOSIl: SARNEY.
Wic... CO::> IIIIIC:o.,-.~ ~." ~~ . 14.11_ F.Tuir. d. Ndblq.
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(tIeS p.roo • nllCeSOoã de bo.licilt,aaãlaD N1atIw ..................'
financehos ,eleUvo. • i!f
Díspe. .obr•.0. tn.~ru..ntoe
tjea induatrJal • •...,•. oltj
"o., revoga incentivoa a-
piseM oi. qlte uaaa - . d«ftCe.t.i.. o:d. e
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te4I, aparalboe a ln.tru.en~. DOW'OI, a. protuclo aaeioaal, wtt.U- Capltalo tv
~ 110 proe...o • produ,1o e _ .Uv! ly~
teeaol"l00 lnc1u.trla1, para .fdto pu'cio . . ~ .-n DOS PJIOGUX.U U'KCIAIS n&. DtOR1AÇIO
s 10 A cone..'&o do. benefIcio. ~ que trata ....
h artiflo .ari a{.'tuada da toru ,.nirlca. pcclando. l'lO aftt4nto.
ficar condicionada i. aprovação da projato quandol ~1Dc::ipal oinc~nZ: d~' :~:::=6.~~-: o=n;cr. . ;~~.t:e
... ~ _~lado po.itiYo . . diyiaa•• COIIINtadoa oe üapllWl10a c:__
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d~. v.n'~ilfl do produto fabric.do a v.nd1do, re.ultante 4a apllca-
CI!O t30l'.OQ t1!!cnolog!A. de.ele que o progr. . . . .t.ja vim:ulac1o i
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I 2. WO Pro9Z....aa:na. .. ...-t.N • ... Wl1co • 4a con.t.ru;io n.v.l pod.rá ••1' concad1da a radudo ••
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1] ~Ie ... 4i........ ...
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IlMIu.trialh.'o. inc:idanua na iJIport.a;io d. aatiria.-priaa.,
produt.o. interM4Urio. a ce-pon.nt.••, n•• coftdiC~. fixada. . .
r·fUl...nto.
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l-.ort_eio ineid.nte 3obr. -'quina., equipaaent.o., .parelho. •
lnat~ntos novo. d••tin.do• • tnt.,rar o .eu ativo t.QbUia.do,
quat)&$o i.aUzar_ diretu.ant.. a 1JIport.1I.do d••••• bens para • ia..
pra••io u jornais, periódicos. 11vroa, na. condi;~. fix.d•• -
S 3_ Pua. apUcaclo .., ti.poeta 110 pu"rafe r~l ...nt.o.
_tariec'" ' . . . .dr1o.... ooorriacia ..ja jut.1flca4a e o ....-
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1ec . . . .lu.o tio ..1110 ,toatal ....1 ....tJ.. . de ü.~d...... ja la-
cld6t 8Ct CCIlIIPf'I:Id." .....
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Art. li .. Pua .f.lto . .
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_U ..a.ia1auaclo h6lral" a1nta e
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pala Lei •• 7ZU, . . :li
"i;o. d. inforaitiea cOhtinuaa r . .idoe
oueubro da 11....
_'-1.
.~liaaclo ...-ctfJ.oN, aIIII1tillde-'N. tifarnel-eio /I aI".1
14
Art. 21. O di.posto no.
11 2., 31
podarA "r ••Unditlo. -.cliant.a t.~ aditivo aoa
a.. ao .rt:.
r .... ct.iYo.
• H A fralelo'" Uclo flllCal . . . . . uata
~ U't..?I 110 1IIcnto-1AIi . . 2 . ._lH1. .o.- =r:~.:;:'t:l.::l::~~:·'~:;r:'~=I::.pubUcado "at. Decn-
. . . . .cIo _ ..18 _ _lal . . 2lUS, .feftn1l:o
. 11 . .,
1'75, JlI.U JIC'II6Itoa. ~ iaAa:UlaU h... .. Art. 21. A8 rAYO'Ja;õe. pr.ac::r1t•• DO art. 32.eS
_ . - u oeDZ'Z'U'I . . . . . fiaaclo .. t.I1cH 1I1a~ . . __ pr04hl:irlo .feitoa _ relaclo l. lndü.tri. . . .ronA_tic., . . !"ta-
18684 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
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4k l U ' " o 4k IUDUI o partir da 4ata da pubUcaclo 40 r-.ul_n-
to 4a.to Deerato-la1.
DEnlETO-LEI N."IAS- Df: 7 Df: ANIL Df: lt7t An. 2." - Ficuo ncloII6oo ",.... .;~ 111 IJ"
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DIS'OE soaRE aAGAGEM DE ,ASSAGEIRO .ROCEDINn DO 1JK~.... 1ri•.' 1.12.1." ~ 1t1O _ ••
EXTERiOR DiSCiPLINA o REGIME DE ENTIlEPOlTO ADUANElaO ,..,.ftocflft "11'__ " ,e-. ,...• . . - .......
E5ToUELICE NORMAS SOIIRE M~CADOa1AS ESTLUlGu.AS
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18686 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
T_ro NxioMl_Iituri lft'Ci" da UIliIo lIU ... etll"" • pene . - . . .
_'-0':010.
Art. 31 - Decorrido o prUO clt que lratl • Ielra a do iIIcÍIo 11".."., 23••
dtpoail6rio '.r'. . . S IcillCO) lbas. _Ullícaç'o ao 6tJIo Jecal d:l 5KJwtll'ia •
Receita Feder.l. rtlaciDnaJMlo .. _n:.doriu c _Ilcioulldo locIoa • * -..
-.aino. • idcllli6caç'o tfo& "OIUIlIft e do oelculo Ir• .,."..".
I 1.- - Fcltl. _ullicaçlo clt que lratl _te artito Miro do l'fUO Ilft'IÍItO•
• _"I.ria da Receitl Feder.l. COIIlO OI rceun.cll p_iclllCl do Fu"" etclllari •
...._ .... ao ~ da tlrif. clt .nuzenqcftl *'ida .11 • •tI . . 111111'
l'Ctir.r. -radoria.
I 2.- - CeM • - ..incIo estlbeledda acs~ .".. .ao . . ..,... •
l'fUO~Iado. _"lC _ri P.'I pcl. Secretlria da lteccíta Fcdtral ••,......
... . .If o *-ino do "ferido pru.o. aillda . . . -.doria ........ _
poIlCrionwlllC .licudI.
An. :2 - Para 111 eleilOl do dÍlpollo /lO iMÍIO 11 do • • 23. 11 -.:adatia
_ti
_*
j6 ntradat . . a1f.ndlairioa CIIIlItlr'o __ PfIIO • ,.rtir da de
wiII-ia dtIIC Decftto.lei. •
An. »- Na aqu;5iç'o de ~eadorias .•s lojas 'r.lIC.s obriplOria.
_ t e JHdcrhleia .. dispollibitidadn do Clloqlll' d. 5KJwtlN _ Receitl Federal.
An. )t - C_titui '.ltll'I" pr.llI:.da pc" dlcfn de l q " .. AII_".
InCIoDircta lIU lMirctI. pro. . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . • • . . . . . . . . . • . 11)
pia • illJllClt'lÇlo Olt doaI_III0. efeilo equÍ\'.IeIlIC....liiio. . ."1 tia
Ietislk'o rtll " p
I r.- - to apurl(lo da irftplaridade • que traI. o "IftI1 date .nÕlO sed
dttu.d• ..vcmnte inaumlo delCnninado pela .uloridade COlIlJlC1clllC..
I 2.- - O pmawlUimenlo do delpacho aduo.iro . . lIeM illlponadoa _
C'IIftdiçllc\ dC' CO""I deste .nilO. fICa,' ~ondlCtoIIado i COlldul'o do iIIqumIo o que
se ~ o pari"a'o .nterior.
• 3.- - O "'Ulislro da Funda dÍlC1pliaari 111 ptOC'tlIí_. . fiKais • __
adota. pclal Jqlaniçlln ela S«"tlna ela Receitl Fcdtral. .. lICIlI'If_ia •
iIl'raçlln na illlponaçlo qvt' e"''''''am ór"os da AdminÍllraçltt l"ültka.
An. ~ - O ",.Olro iIa Fucllda dÍlporj que... l nilfacia de llIia •
Ílllponaçlo ou doeu_IIao clt e'ello cqlllvalente.pft:Yia-.IC ao rtlIltarquc 110
nlCr1ctr. p.ra a etllrau de rnc~adorias "lran,citas na Zotaa FraMa. M...us.
An. ]f; - O 'odtr Ercclll;'o poderá ',..r hmilft .bi_lIobais das iIIlpar.
laç6rI.1eft1ll r~aliuela' .nu.lmenlc IWI. Zona Franca. M.nalll.
An. 37 - Fie. ftdaela • lranlle!fncia.• qualquer dll&lo. ,.ra o I'IStllItr do
tcnir6no Illrional. da~ IItCrcadona, "lr.nlC"a, qllC iIllfftSll'eJII YII - . fra. . . .
Ma".u•.•p;s a v."cil .SIC Occreto Ici. "" re'lme insliluído pclo Dtneto-Iei •.-
ZII. clt 28 de 'evc".,ode 1%7. .
,.ri".,(\ "nlCO - EIC'Cluam·sr do disposlo IlftIC anílO.s lIip6lewl.:
I) ba•• ,c'" clt JlIU8,cIIOS.
11) oplk~l(\ do dtspoIlo pclt. a",1O 7.- do Dtcrno-Iri ..- • . de 28 de
~c"ir(\ de 14ft'. """ • "daçlo do artif<\ 1.- dO.De1:ftio-lei li· 1.43S. de ., de
.Hmllr., de 11I7!>;
~) .p1i-açl" elas dlsposiçlln do DccrtI... Ic. n.- 3.. ... de IS de .10110 de ....
_11.
IMrcÍl> E._
An. 3* - AI oprr~&n de rerlponaçlo de merc.cIoriu
,~d., pc'" "parti(llrs 'lSC'a" .• pós pronulICialltCnlO ' ••«i'-cl da C.rteira • Co-
.:lo ~JIC(\ do IIrasil li.A - CIC'eI
"n. )9 - O MinIStro da F.Juda de'lnir' os ClSOI nn que poder' ser ....;1'
da. IIlCdianw ., ••tanl... quc cn.cndel lI«Cuiri.s.• Iiberaç'o • ~adoria,
wrIo ••Iori·
LEGISLAC~O .rADA
....--.~~~
b' rl'''~' Ih\ :"CI:', 1'. SO:11:\ C!,)S ,':'1- .. Art. 2.- As I.rnr"~;; ri!'.r:o.!- ."~e do ~~I. 1.- co· F".~r(':·'-Iri n.· ~~I1. de
lr'!'\'.; ':;1' n~.!:rr:r.s-JJnn.:~t. IJrnJ"· VI\I"\ nl:"~l! o.'':'·dc·;f'1 "1,I.r.u·· :lI: de r~\'~:,:ir~ rl·~ 1~.j7 •
:t.'" li .." .:·~",;;.,.i-jj f n~~.:~:": .. ' .:e sc.~o M:. "!!r.~ d~ f,;·e.:::5;1O .i! ~c: f 1.' ~ r:~'o4"h·tn:-. ~ Clue ~~ ~~r'!~ o
('",/;:,:,':( :11. t1~ I'~'''.:~':':·'') :I:'I,·:cr.·,1 c()n:~a:no C' :lIl1S I!~IlCr(.;; ele ~r,mc. "Cll~ut .. C:'··.~e :lrtf~/) .. :r:tr;"o er~dl:o
t' &:" c·~r:"I'::·:'·':.!' ~
f'-;' '·t:1 to., fl\ 1I..,,·.:oI(!:\(::,. t!,' orl,'rnl r~I~•• n· do Jmrcxtlt ,"!l~e l'f(vlu!,:,.,; !:Idl;.~L:';:l
:1\ h'-'!" "'~':.\ .1i~ :;~ t S~l;':" ~.~d:\ n.' ,;c!ra. a r~~t:~: c~~!:lr::\\"~::: 11:-••::,,\. c.:\!=t:;.I~J c~'mo ,... rjC'Jl~'" r~.
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t~(t c to:' P:'l;l:\. ~::!l :;CN:.omlJ, e "'·n:l.~·,~:I·'~·I·;. rrf:,j I': 1,;\ 1:1Ir::l:(.'(ÍI:·, r:I'~
f 2.' ,.. rcdue50 rllJ lm~:!:.to Cf!
Jn:,~;,. t:u :.(1. :\ q.:~ se :,.:r:::~ 1'5:" p.'rlc nr!'!\. ~'1I1 co.,,,;, u\.~ro.~ Ull':l:;t· cu :'n,",1'·!':.lt~ <:,.
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C;.>:;:I·ii!,:t .. ~ U:at:l\\"ul\"llIO' r.~o (,,- afin.\; Ir. :'cs r.r(l(h;~"f; .:l!~.l""rados por C'!'r.,~
tiu~U •.l1 - CUl. Jit"- m:í'l.sli'lv. rnr:\ clll\'ltruC~lo IC:~.t:rt:::'.\ Ind::::L: l.'lr, cuJ<"s pro~oa
J'O(!nv:!iri1 : Irnl-.':11 .~i<:o I\p~l' ... ::d~s r~!a ........
• :l.' rnr:\ 0.' d~llo:"l do d~r!':.st:1 JV - f'\.;II"III.I'" mot,,:,c:; C' "('f'I- ~UI·I:f.:\I,\.
n"sle :lrl:l:o, C.l~·.ltkra:'~··;;': ;'1'-'-
1lI11n:. 1"Ira IlI;:1 :,!:!I':'.J h:.1I1..l, la::
d:I"~ Inll·l:.tll~!./:·.:i"" ••: ,~~ ... l·
V - "".I('rI:l" de c"Il.~~ru\,lio;
lr.ntr~ f .t:' I'.'" :,.';'"',:i .i,: (. :a" .:,.;-. Art. 7.' ,\ f't1l'Irk'1:te.'" de '1U~ tu:~
11\:1(':".'. !):r.-'i,-::m·\ ':~'. 1:: ,~::,:::- •." VI - prod,,:,\: ::11;n.~r.""~;· c (t :tr:l~r, -t •• do I),'r.:r.tl)·kl n' 2!:J:. ,ll'
C' H ",::tl~ci:.n::'i::.:·~'-. !"r,u,~ " -1:::1- :la t.!1! r.:":e:I';tn 1!h:7. n:it\ rOr:'ll'f·'.
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n:':l~!:!2. 1(: t!~ cf~"~:1:":"t :t! l~J:
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c!l'S:e c1!p!om:. I.-r;:tl.
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Arl. 3.' O IIrtl::o ~.' d" nctTt'I.,-!~1 l.r~III'···" I,.. ;·C'""I.•·.. rl'·'i·.·c ;,.. I.f' ;)1'1, ~t4:('U:!O UCr:']cl P.C/I
n.' 3~. df' I;; l:C .I":~~I) dI! 1~1;'1. p:l.\. r.~:n ~"C:U~'l:hl, ~i t.'./.~'lr·I':e.:n:::J:os:.~.
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'Ia, 'In"lIdal1fS e IOClllltllç50 da Z~na Franca de AI:lnaas .) pl>1.Ut:ar todos os cltln!!;ll ales ner('~(C:irl(l1 lJ .nu: funçlje. de: 6rfll'iio
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ArI. V _ A ZOna Franca de MIII"U1 6 uma Aréa dI lI~re eom4rclo de F'::lnea.
lIIIportl~ • ellpor\açlo • de Inc,nt\YOS. fiscais npeelalJ, ,atlll,.leclda coe a Art. 11·-" Superlntt'nl!enchll d:l Zona Franea de ).IAn:l.UJ, dlrJ.lda por 1tDl
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nn:!\Idadl de criar no Inlerlor da Am:at6nla Ulft rcn!re Indus!rI:!l. comerclll e .) C.II1M:Jho 'rL'Cnleo:
aCfOl'tCUJ.rh doIlldo di enndlçGtI ec:on4lnlcu QUI permltlm KU .JaIeaYCll,lmento. ., n""hd". "dl'l"llnJ!lbnUvI!JI.
em 'I" doi f.türtl soell. e dI Iflnde distAncia. a que l i eneonlralft OI CtIltrol
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:a, apfOy:ulA pelo t.tln1s\érle de Inlttlor. pot\tflau1fttl\-
I) elaboraro Reclmenlo Jnlfmoi
.) .ubmeter • npl'fl:l:l.VIo do ConHlbe Take • pllftOl e 1'l'rb6n ::u'"
anual.;
tol ".Id. e) representar a .ubrqull aU.... pudt'lnIIftte. Im Jalto 0lJ IMI eMlt.
rabS,rar. bico - O J3«retirto i:xK_u.o • OI ftblt.ltule ntntua' do Supe.
Iof • _ tzlaIMlmnlt tzltbelte\da .. - - ~ ~ ...; dattndefttl • de3empenharl as fu~hl CIiIC por flt. Ih. fonDl c:omeUa...
1llIlI. . isIt'okddcs ... puilllll'a L" _ arlIet.
AtI. 11 - Compelt lO CtlntelhG Tk1l!ce:
CAl'ft1lI» n
a) lucerlr I taprtelar u nonnu W*U da .tlborqlo do J'bno Dlrttor
Dot ln.<:tllUyn rIer:AII e lUas rnlsõe, .nunls;
Ai\. 's.. _ ,. en\ndadl 'IM~':\dOrtutstr.\n~tn.a_s..I'ftaitI..~ ti) .~rnY:lr o Rezuttlme1\\o e Re&,mtnto l'1\teme •• SIna. 'Ptaft~;
o ............ 1.10_ IndUSlrl'"I:lÇ50 .m a.
q••1qtMo l1li" 1ftCl_ -!\do.,
JDtnte••eroptCuirla. pncll, lnaL,13çilo i·'opefA~3e tM'iltrtal • lCn'&cn 1ft
e) homolor,:u tl ~olh:l de' nrma 3 flrm:u .udltoras • Ilce 3Cl tl!ta-re •
DrtlDO 27 da presente Lei:
~ nltnrelll, e a estocar.em p:!oh ret.parb~lo. itR benta ... 'm1»'~ .) IlProyllr aI nceesllll):\dcl ele pePOftl t nt'ttll s:aJal1als das dh'rms «ta..
de Ilftportàclo e .abre pNdutos IndlMlrt:1ltz:uSOl~ &orlas oeupnclon:als da SUFRAllAi
• 1•• _ Sltee\.UI'\~H d1l \stw;!o f\tI:~! pt'ftIsta M ...,., ttbtt a.t.t!co 1:1 e) ftprovnr os critérios d:l t:on'tr:ituçao de 1t"~CI tlcnltol t1Q de n.tutna
~ttJ merc.dotfM: arritU-e mllnll;ÕH, f)C!dumn, fOtO;· lI'tbI.u IJenúIku e tSIJeclnIlL'\tTn. com teretlros;
JJ1tom6:rd& de p::lU:'lCIrot.
n nproY:lr rel:ltórlos lH'rlúdlcos aprnentAdol pelo '1fPtrlnt\lnd':t1~:
I) allro'3r o lr-Al:\Ulle 0.0\1:\1 d:\ .uta.rqu',";. .
• 1.- _ COm o obJeU'fO de ",blr prAtled Ittpll, ." .an(l.teOIIOInttU. e hJ ftproYQr o lJJ:1nõ Ólretur dQ, Zona rmnea e nu ~ IIk'1U'ts:
por prepea\a iusUneuda da Suptrlntende~.t.. IPrpYl":. ptJel ~nbtetfos ~ .0 I'lpraY:lr tiS 11ropu.s1.'\1 d.) SIIl'CrfntenMnte dt.C'onIP.fll e IIl~nt(lo til
'J!lI\tt1or. Paunda e 1'IantS\\tMRt1~. a ~!o& ~ meru.dorlu CONbnte do pari· bens 'moyels e de ~n:f móvel. de c::IpUal:
craro 1.- pode .Hr .Uemd. por decreto. J) "1'fOYl'lf ti on;:.nltnlo 11:. SUFRANA e OI procnaaas de .pllc::l.ç5o 4..
ArL, Co- _ A elqlOrl.:ltAo di mereadorJu d. ortltM ftselonal ,.n "",'11M doL.,,\ç/its nl01lnll c de qU:'ll~uer autros reeul'I01 que lhe forem alrl-
ow IndU'triatlL1vllo nll ZOnft Fmnell de ).luslI•• ou r"xpert::lc54 ",ta e cstran. bllkIM;
"lfl"" .ri. PAra todot os ereltos fl:e:lls. COIUbntel .::1. Iflllta$llo tal 'ICOI'.lfIUIra- k) tlllro.,ar COnY~nIDS. ~ntrntOl t ae6rda1 flnnadol pc:1::I. SUntAltA,
knte to UMa expotl.a.c;!o btu'~ln. pua 41 "I.ro.nIdre~ quundtl &O t't!tl.!rlrlo:l\\ .. ~ltcel~:\. d. ~s.
doi .~lerJot•• n40 ler nos (;lIOS do JscnçAo prnlsta em Stclsl"t!e tspctlroea. umll.Nnlfab. .
Art. T.- _ .AI meteadnrllS ,rodtnld'" bl!neUl:ladlt.' eu InduslrlIUz.,dU "1 l'aráCQr. I••", - OS"""'bros do Cotl..tbo 'Ú<1\Ieo _ t.r lt\lIll>!lt
Zona Franc.. ,uando ~ll'tftl dcsb plrl. qQAlquer pOnto tio \trtll6r1o naelon:aJ. hll~da. J:up, c.)'etl~ncla e notórIo conhedmentl no ""'PG".do lU' ttp«l••
ntam luJell.U: DId:ade.
1 _ AptMI 10 pslamento de lmp<o •• tlrt.laçie te ~4'n!:l',
Ar&. J7 - M \mld:1dt. admlnfstraUy.. terlo u atribulç6c. dellnfdll no
pn:YlIto Ila Ief::blaç50 tat licor. l i ale COftUftftftI ...:a1llwr fteatmento Inl. mo d~ Entldlldt.
",reelll de ftlalCtfl\-pdma eu po.rlt COIftlfClM'ltl Imporbcb.
AtL 11 _ A SUFnAMA cnnbr' exelllsl...mente fOl'II J)e.uOI:l aob o rrr,lml
11 _ . linda ao P='e:t.ntanto do ImI'Ôlto de Iml'01'be:1o aMlre ai '~I ftCls13;SO tr.lb:.lhhl:t. ellJoJ nlvt'ls "'larI.1I ur30 fIxados"e1n SIlPtJ1l1tend,cn~,
J1I:l.Wrtu·smmas 'ou pat\el CGnl1tu-Utntd 1l'fts*\tU\ss. ullttnlcs
eoJD obsenlncl:l do mcre:ado de.1ralr.1lho. e aproyndol peJo'Conselho TétNeo.
'file produtu. etInl unia reduç;iu JJ('rc~nlll:l.1 dl\ :..Iiquot:l de Impor·
t:lt'lo Il:u:l.l ao IlCrtentu:\1 do v:'lkn at1k:lon:ulo ao PfOcts.~ de ArI. ·1' _ O Superlnlendctiil e 8ccretirlo ElICetuUvo perecberio, respee.U....
IlItluslrlallzaeio locAI era maçl\o AO custe tot:l.l d$ mel'Clldorl:a. lMntl!'. ~~ ("Iale J'IOf cento) e Ult;T, (dez J10t eento) a mais do nt>1.1or ..Iirio r.:I;ro
AtI. lo· _;"\3 J11tre:u.lorlas de orIr;em naefon:!.1 dt~Unadn ~ ZOna Innca. 'peta aUmAMA 1'I0S seus .c"kklr.es~ de acõrdo elmt O estabeleeldo n. ptelellte. leJ.
"':lt"
t01'I\ a n1\.nd~ de r.ertll'o tetx\mrtaltu ft\l1.rns llOnlos do \t'(lUnrt~ CA1"ITUI.o IV
dorlu no Pai..
e:
:~c=::s ~:l:::'e: :=r::~~~ :~:~: c~~:.::c~ de ~~;!~ AtL :zt -
OH re~ursu • r~,lm. finanetlre , ",,1"11
l'ancrar, lÍnl~, _ A Bm"JtÂMA vlneuJ•••• ao Mlnlstfrlo do Il\tedot. ArL 12 - 05 rtcnrJoa ~ro'rt:nlentCJ de dol.:lç5t. o~.menL-\tlM ou de er~dltos
Att. 11 _ "'o
.ttlbufc6e. d:a SUI'ftANA: adkJo:1.I. ou' JlroycnltJltes de outras fontes atrlbllidu l SUmAMA Ineorporar-
a·úo no aea p:llrlmllnlo. JIOclendo 01 saldOJ leI' aplleaçno nos cxcrelcloJ ault-
.) tlaborar o Plano Dln:t.or Plurianual da ZonA FraMa e eoordcnar eu JtQUenlfl.
prmnoYer • 'UIl t'XtcuC50. diretAmente ou medl:mte conv~n'" com
'r"50s ou en\hladts llflbtleu, 1nc1u'he lOeillda6el de eeouom'n. 101I1.a,
ou 3Ir:wé. de conl.mlo com ptJSO:\.I oa entidades prJnd,,;
rari&nf. ,,.,~ - C. .\l~J)I 1'110 tn~ .. BUFnAliA
extrcielo St:ráo ('scrlturlldo!l como "nCllot • 1'4~".
lo" 1) lha 60
"'tt\'lSl\r~ \Im" "u par ano. o Plano blretor • anUar OI r~tadoI ~t ArL 21 - A 8UFnAMA. por proposta. do 8uperlnlen4en.~ .PtOm.. JM!;1o
IU:l exee~io: . .conStlho TtenlcG d::t. .utllrqUJa. 'poder' contr.lr_ empf63pntal no 1',,11 oa no
erJor para :It;tl('rlr ou r:nra.nUr" n execuv50 de prollramu cU: prolctol Inte·
.) prnmoYe~,. elaboraelo e & eXfCuclo dos pro,naMu e proJetoc de
1l'a'll\tJ do 1'1':1'18 DhetOf l1a Zt.onn. Frnnea..
Inltrfne p.ra o de!envol1'Jmento dll 'tõ'ria Ft:ati~a;
., "I.~st:\r asslstEnela t~cnlCA .. entldadu rnibUcas ou prlndu. na era·
• L" - lo> ~ ~ -.iu _ _Iru doptIldaIo di ~
do dltl. elo Podor Ene.U~
bor3-;ào ou .exttut!o de 'prouamu de Inlcresse pua o esa,nY01Yl..
11'1nto da ZOnll Franca; I L" - lo> OIl"mçót. d. quo Inla b" arlIp podtIIo IOf praa __
t) 'm:mler const3.nle o.rUcultlçlo tom • 8uperlntendtncla do Dttentoh1.... OI Pf6prlot recul'tOl d:lo SUFRA:MA:· .
m"nto da Amal6nl. (SUVAM). tom o Oott!mo do EJt:·do do AmalOUCl
t autorld:tdu dos munlefplOll em qUI" eneontra loca.l:ud. :lo Zona
Ftn.nel\j
Hldoftlll para operações de trtdUo extemo
• J.- - Fica o PlKl'er F.xec:uUYo .ulollade • dar a praftUa . . TtIlwro
eu Intemo. destlnlw • rn1lz=çSe
de c1:lna e lenlçel bfl.sleos. Ilr.,btos no orç:ufttnto do PllftO Dlreter; .
n Icr,erlr ilUDAM' • outru enUdlldu lO1'emamentall, estadu:dl CHI .• t.- - A r::tr:II1U::t. dê que trat:sm ot p:arf,KfI,ros 1.. l.er1oro.lr:r! COMfdfda
munl.clpall. pro.vldêrleJu iulpdu necustrtu &O dem\YOt'flmenlo di. li OJ'W\l;Úf:a de t:t€dlI0 1:onltt1~"\d'U dlrebmen1.e J)t:t::l.. SUm.r.,.tA w toM lUa
Zt.na Frane':
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feiÍa 17 18689
lnterfe~ncl\l.aernpre .mediante parte!!!' fundl'mentado do BuperlnLtndente, • ... - &q:t,tL.,do a 1n:ttl) de dIlIs (2) anOl. " c:onb.r d:l dab 43. "t1btl~~50
aplOtado pelo Conselho Tccnlco: dl.te Deereto-Lc:I, a SUFIlflMA uao poder' ter cm 1"3. latAC50 dI lemdons
'SJtUOA aJ,uma no ,610 d:a flUtllldnde de IUllcJ0n..6tJo "r1bUco. .
• s,,- - As oper:lCõcs de crl!dlto menctonadu mate arUco .trlo mnfAs de
todoI OI Impostos e L,X3S rcdcrnts õ Art. 41 - Fiel' a BUFRAMA ftutotlz:ld:l a relXtlmlnu OI ac6flloe. tanttates.
t 1,- - Conlldua-se apllcllçlo lcll.l doi rtCunot dtsU"adot I. St1l'RAMA. afOItei e c:onYêlllos fltlnndO-.'J 1K'1:\ nntlr:~ AdmlnI5lrnçii.....a. Zona ~MrA ... nm
• atnOt'llJ:lçAo • o IlRu::unento de Juros rellUfOI • opet3Ç&e1 d. erfdlto por ela de rn.UUe:\.Iu5, bem tOI.,O prml\l)Ter l1. 111:1. modlflcnção OU'" Jelil c:lnctb1'fteftto. flft
ton~tnd:t!o para apllcnção em proaram,. ou profttol aUntntA:. I. duUII:tç~e dos CGntOndnclll eom 4J nonnlt.t dé,de Decrefo-Ld.
mtSlllOl recul'lOl.
Art. U _ li SuFRA).fA poderl. cobrar lu.a por uUUuCIo di IUU truta·
'rL 41 - O ~tr Jo:~tc""TO b3lx:uA dccttlto ftlul:unenbftdo e prnente
Deetet.o.LtI, dtlltro do Ilrnxo de H Cno'ftltt:l.) dtlSo • conL:ar da. dllta de ' .
Il1ç6es e cmol\1n\cntos por IerTlços ttreslados l\ psrttcnl:lr. pubUc:lçáo.
rar:irmrft ilnlc:. - As taxa' e tluolumtntos: de que trallll\ 'stí eUIO _rio Art. 41 _ FUa o Podpr !;lCftllUto autorlUdo • a'ltrlr. peJe Joftnbtlrll tia
nxadlUl pelo Superlntendenlt, depois de aproyadnl pdo Conselho Tfeako. Vtt%t'nd.. o crftllto especial de Ner$ 1.000.001).00 (um mtth5G de cnm:lros ~)
Art. :1:; _ Os rtCl1rSOJ da BUFRAMA. sem dcstlnnçao prnlslA ml 1tI•• u "...._ao d_1It 00JlI1II. _ d. Zona l'ra-. _ l o _ _
dotaçúta .IOh:lls que lhe sejam Il.trlbuld:J.s. serAe cmprcC:tdos nos Itnl':O'S tOm! de 1l'G7..
do IIJ:\lIo DIretor, -de ftcõrdo tom os 1ll'fllr:unnJ de aJlllcllçAo propostos )1e1o Supe·
rlntemlcnte c cprovndos pelo Conselho Técnico. • I.' - O cftdlto _101 lIt q.. lrata kte ar\IlD ..,. "11'_ pelo
TribunAl di Conbl I dbt}'lbuldo automàUcAmtllte l\O Tesouro Naek>naL
Art. 2t _ t a SUE'RAJ.ltA Autorizada a rul1ur des~slll de prcmto p2IQ.
, n,cntn atl- cinco (6) vi.;'Ze~ u v",lor dI) 1It:t.lor S316.rlo~lItlnlftlO .,11.n\o no ':als. • 1.- - 1'1ca rt:Yf)fl:lIdlt a Lei n.- U'73, d(! I) de Junho dI! 1157, 11 o Deertto
Art. 2' _ No contrt'J1e dos atos t.le testA0 da. 8UFRAlfA Ifr' adobdo, .llm no· 41.15'1. de : de fevereiro de I~O. flue :I. Jle:ul:l.ment3.
da l'Iudltorh\ Interna, o rCl:lme de Auditoria extem", Independente, I Jereonlg.. ArL .., - As Isençücs f1sc3ls prc.,lItl1l neste Deereto-Lel Ibrncnte entratlo
bda coln IInnl\ ou f1rn1ns brnsllelns d~ reconhecld:\ hlone1dOlde morOll I Ucnles. ctn ~Ior'n" d3t:l em que lor contrdldo:
JtrL 2. _ /t. SUrn....AtA te""
compl.et.o R',..l~o de ccnl.3bUld3de ~lrtmonJ:aJ. ( - pelo Eslndo do AIn3%t)nu. crldlto do Imp6sto di c:lrculaç!o di
lln:mcelr:l e o~amcnturl:L. . mercadorias. nai opera~69 eOn1C!n:lllls dentro da ZOna. Ir,ual ao
)·lu.i,cr.'fe único - Al6 o di" '30 de Junho de clIiIds ano. a SUFRAMA nme\erl Jnont:l.nle que lerl:l sido pnr.o nll orlr,em em oulros F..st..,doa da.
O!l bllt:mços do exerc:lcllJ Rtlterlor ao lUnls1ro do Interior I atra"b drd.e ao Unliio, se li. femeSS:l. de merendorla, Ilntll a 7.on4 "rnnell não r~
Mlnl.tt~rJo dll Fnzttlda. equivalente a um:t. eX))oll:lçii(l bltlSJleJrn pnr:l o eJt.ranct'b'o;
MI. -I!! _ 1\ SUFlthMA podul alienar benl m6'1't1. I lm6ftl~ Inlcera"t" do n - petOI M1Jnlelpf~ do &tndo do Amazoons, Isenç5.o do Im)1ÕSto de
Sfl" 1):\trlnwl1lo. ntcdl:mle propost:\ do Superintendente npro'fa!J1l relo C~nscU. 8e"I~O'nll 6rta·em qUe esUytr (lIsto13da .. ·Zona Franea p
ArL' 3$ - ' Ao SUFRAMA IIpl'f!sent3.t'J. relatórios perJódleos de: 'Uftl atlyJdadeJ.. tt'oa d. z:ata40 ••ereth1o-Garal 41 Iecr.taZ'1a -do As....or ato
ao lnnlst~. do Inlerlor. d. D.fe.~ J'adonal • 40 Inter10%, o llMXO projeto de 1.1 ,"=1a
• Ire. «. lot'\'%'e ecMrc!ô no Hwl1elp1D d. Q1IrpOqIH:, E.tato d. b!.
-....
CArlTULO V Fi e di cut.%:a. prov~dhc1 ••••
Du Dlspoltç~eI Gtrals a T~tisU'rJai ar.olu., _ 11' «. . . 1 '!lO.
Ari.. 'il- O Plano Diretor da Zona Franea li o orçlltntnto..proarama f.
//P -~. .
SUFRAMA urlo aprovados pelo Mlnl5lro do Interior é eonslderado aqa!1c eon ~
empreendimento prlorll:irlo na elaboração e exeeuç3.o do Plftno de vatorlzllÇlo
Econ6mle:l. da Ama:Ônl~.
_rei_
A Irat:ldo..l de comércio. eo.o r .. ult.do ela nlv1Jldieaçlo enc. .inb.da .. Vo... b-
...... -
'.I.!- - ..pactuado.
l!DI _
• IOf
artlIe, kulItIJe, .~!JaI"
fldlldlllel p,,, a <OftIltlicIe ...
cellneia ~lo Governo do btac10 do AMp4, • ALCO ••d . . . dl1vida
lUis u. inatru. .nto de real blport.&nci. par• • con.o114.çlo da-
JoeaoIo doIentrePQltoa dt dep6lUo lrueo I 1nI~\\C1Ses eonexu. ! quele unidade d. fedar.çlo,
I 2,e - Poder!o tstender.... lqut~ pabQ, quanto .. IMreadorl4. O HunicIpio ~ OiaPG«lue, na frOll.teira ~ a Guiana
~ ... dep6$JloI • quo,. relere iste arUP'.- .QI prh'Ul!11oI e obrlp~iicJ_ _
c:ldeadot IM) Rcr,ulftmento do. ZClna Franca. "Iundo as condt~s estabe1tc:ld:tS
Fr.ne.... por ••u turno, di.pa. d. concUç&ea exc.pcionala para .0
em aJusto tutM o Dr:ull e cada. pais.· blpl.. nt..~ das .tiVidad•• própri•• da 'ua d. llv" c_reio,
f.c. ao i .. n'o potencial. "r
a)lplor.tdo que dRone, pl'1ftCit*l-
Art. 41 - AI Isen~Ót's prnlltu ",ate Decrelo-tel '1lOtarlo pelo Il'rue d. ..nta, da au. poaiçlo gaoqr'Uc••
trinta InOl, pc,clendo a.er Iltorrtl/::1.das I'OJ' decreto do Poder E.1«uUro, MtdJ2ntt'
IJK'O'RÇ50 préTla do ConJftho de 8e1.l'llIn~ Ho.tJOIIal.
o proj.to· a. Lei. ar. .ubalitid. 1 Vo..a bc.lIac!.,
r;J ~I pcrtcneentt • anuca Zona Franca pódm ler &!WO"
Art. 43 -:- obed.ee .o.~ princIpio. 1aqai!& ..pliclivai. . . . .p'cie, • ax.-plo 4. .
BUPRAMA, um" 'lei .,erltle3da. em cad:\ e3JO, & n«Usldl2de d~sse
wtt.:ldo nl\ Ara.. _.lh.nt.. ji .utorbada. _ outroapontol do Território
~pro'eJtameJtto e a hab!Jlt:1r.5o do .'O"dor JUlr.! U lu~6ts qU,. deTer4 e.xcrte:r. lIacional) ·p~u.ndo, inclu.ive, • foru de Mainiatraçlo e Uaca-
I I.· - O peucnl nP.o apro'l'elbdo na. SUlo'ltAl'.tA. ;erundo o erfUrlo lIue
eda est:Lbeelcer, 3Cm rclot..:'to em outro .6~iio dft. Admlnlstraçflo Públlca Fcdertll. l1z.çlo,' dentre outr•• _did•• que a.segur•• o fxito da .ua i ...
(,e "cõrdo com tU ~on'enlcnela!l destll• plantaçlo.
• ..- - A~ ti de d~ julho de Im, o pessoal n50 :tptoTelbdo con\lnanri
a ter .J)Qf:O pel~ SUFRAl'A, C:lSO n40 tcnl\:l aldo rclol:\Clo em outras: 4rdOl d3 . A ,(rit. de 10lvn Colllércio de Ohpoque ••• inclui d.ntre
Admlnbt,n.çAo !'tdcrtll, nft fotn1:a. do Ptlr:\lt3to Interior. .• a. -.diet•• Covern...ntol. da ocupaçlo do. ponto. extr.lIC. do ter..
.. ArL f4 - O ICl'tldGr d:l anup Zona. .Franca, ao ler MmlUdO p"13 ritódo braaUeho, de .-traçlo e de Uxaçlo do hc.tl no palo d •
SUmAM", pAlia. a rCl:er·se Jlcfa Io.cllllaç3.o Ttnb:alhld:) t lerA eonsldei:1.do., ,1ft da•• nY~J~lNnt.o • •er criado. contribuindo, •••i. par. hU"aiz.r
el\f:\ter excepcIonal, :l1Itorllntlcnmenle lIcenc:l:ulo de lU" ftlnç!G pübr.~ Itm • rata. 4. Frohteir. A1Uz15nic.; conforllle diretri~ d. Vo••• bce-
rr:ndmentot, por esto, e em J'lrnzo não excedente a 2 (dois) anot. Uncla ~·p:~ov.d. n. lxpo.içlO de Motivos Inter.inbtedal nl 031,
ArL 4S -, Atf qu.a.t,ro n,eses antes de se rscotnr o )'lta7;D .. t(Ue . . rrtf(ll • d. t2 de.,"j!Jnho de UU.
artrlfO anterlo.r, o serTIdGr da .nUca. ZoUIl Franta de..efá decl:l.n.r, )'lOt aert!.o,
no Mlnlltro elo Interior, ,ua opçii.o '1Ullnto A situação q\1~ pretcrlr adotar.
I I,· - A tlpç&o ptlil perm3nl!neta a se"lço da SUFnAMl\' JmpUearl flft 'tod•••••a. r.zOe., Senhor Presidente. lIOII l_v.. a
perda !medl:ata. da. condl~fio tio .enoldor. acredit.r que • erhçlo da Are. de Livre cOllércio d. Oi.poque,
18690 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
aqui proposta ••• inclui no rol das _did•• ao longo do ,overlNt Brasília, 14 de tII.io de 1992.
da Voa.. bc.l1ne!., ....f.vor doa Estadoa . .nos da••nvolvidos a
" Defiro.
a·
doa bra.ileiros que oa habita••
Oficio nO 010/92
Ha oportunidade renov,...oa 1 Vos.. bc.l'Deia Publique-se.
prot••to. da alavada ••ti. . . . profundo raspei to.
EmZ:">/(;'S /92
Preaidente
c;J.,,..:~4..~
~
senhor Presidente,
.(~;-
/Gen. da.Divi.lo lIayá Deny. A· • Pilho
Hinbtro da Batado Secratirio... M1rli da EU.do
• Geral da Secrat.r.t.. da Aa lia Interior
•••aor...nto da Def••• N.lclonal- Tenho o prazer de _e dirigir a V. Exa. pari SOlici-
Avi.a n9 233-1AJ". tar-lhe nos terlltos do art. 142 do Regilltento Int~rnD, a apensl-
la 13 da .. ~ da 1 "0.
çfto do Projeto de Lei 2342191 e 2612192 ao Projeto de Lei 47921
90 e apensaçlo do Projeto de Lei 2528/92 ao Projeto de Lei2!«JI
91.
EJi:C*1entbat.o Senhor ":d.Miro sacretlriol
'lanho • honra da anc. .lnhar a •••• 8eqnIt.aria
Renovo na oportunidade protestos de estl11a e consi-
.. Ken••g_ do Excelantl.. a.o l'latlhor Praà1danta da "~l1ea. deraçlo •
acx.p&nhada de Expodção di Motivos d~ Sanhorea K1ftistroa di!
btado lecratlrio-Garal da hentaria da A.1I".ora.ento tia
A
A:=:~t~~~
Def••• "acionaI. do Interior, relativa a projeto de 1.1 que
·cri. a Ar•• d. Livre Ca.'reio no Munic!pl0 d. 01apoqu.,Zat!,
do dIi AMapá e d~. ?~.!:..OVidlnc1 . .••
Aproveito • oport."i~ . .ra naowar a YNN
ROSEANA SAR';{v« r {'
EJ:eellncla pretAstoa •• al.v"a •• tt.• • _alderqio. Deputada Federal
Ex.o. Sr.
Deputado IBSEN PINHEIRO
Prasidente da CAmara dos Oeputados
Bras1l1a-OF
'·""'' uI.
bl _ P<'"f'lil P'WQ " 1-l<'llnI'2 ~.. "ala. '*
"''':<ii~''''' ftxlCl.. paio oecr-H.ai ri' 1.004, ~ 3 da _ da Illlll1,
,..,:"r.,,,,,u pala Lei ri' B.3e3. da UI elo doz1:.n!llo ".10'31.
li..... ~
5 2" As
1*'11 o _
~
do P.Is. _
estI*1gIIIrrOS;._'-
~ • lliboMçID.no
do_ *
_ dII .... ir*rneÇIO. _ _ .,... p<WVí1lOl no 5- artigo.
M !'''MIdI*~ dII_*
_,,***_~dllorlganI ~llUlIanal8I;
~_ ..
rv • IntlUçIo • oparaçio dII HrYi90Ii dII UiImo ou dII
ClIlI'*"io
juIger
ClIlI'*"io j t - - - .
no., om quo" ftzIr_. _ ...
eIllIliMc:icID paio PodIr EloacL4ivo. .......- 011 cr1I6rloIquo
dII ....
18692 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
•
comOO-.-,ou Vl-.""l.IlllI_dII_
M.12A_ .. IM'e ............ _ .... _IAI ...
_ _ pa' lMIl CcI--.o .. _ _ açIll, _ - . • """""",,,
~
_ . . ~ e d o I 8 n d O _. . . . . . .. - . . . . .
e . , ~ , ..... pnljolD a oprov8ÇfIO
_ e- pciI cantriIlui _ para o - . . . . . - dII rwgI6aI
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S2"H6_ .. ~o~dII~dII
ALe, ~ol_-""dII_ ..... " . - - d o c . . - . . . '1.EGlSllCAO· CITADA ANEXADA !'EU
_ _ pa' ..... ropo_lta.. do GcMmo F_ _ ., _ - ~ polo
Ç.~ORDEliAÇAD DE ESTUDOS LEGISl.ÁTlVOS·CIllI'
~lta"doGovemoE........
DECRETO.LEI N! 1.S4U. DE 3 DE SETEMBRO DE lllSO
ar!. 13 A sec:r-;e dII R--. F _ ~ • Di.".,. sob,.. uibuuC'1o s.,UOeafla
da. rns...u polcail ~
Vlgi*'cie •• ~ ao C<lI'Jlr-.do • ao -....no ,. _ dII lM'e
"""""",,, ..... pr'IjUiza dII ~ do llep&lam.lIO .. PoIlciIi F.....
P ~ únICO, o
PodlIr ~ - . ~ OI
o PRESIDENTE DA REPúBLICA. no u.o d••tribuiçlo qUI lha
confare o artilo 66. incito lI. d. Con.tituiçlo.
lKI.nOI _ _ I t1UrTW1OI _ _ MlYlÇOI dII aoo n......, •
DECRETA:
CXlf'IIrOIa_ da "'dIIlivrWo:xt*'aà. Art. I! Fica in.titlÚdo o ralima da tributaçlo .impUficada para a
cobrança do impo.to da importaçlo incidante IObre bana contidoa am
M. 14 AI í..-.ç6al a _dOI InltJtuidol pa' _ Lei ram..... poatai. internacionala. ob.árvado o dipo.to no artiIo 2! da.te
D.cr.to·l.i.
_ rnantidOI paio prazo dII vmta a cnco ...,..
f I! O. bano compraandido. no ralima previ.to na.te artiIo ficam
i.anto. do impo.to ,obre produto. indu.triallzadoa.
M. 15 Esta Lat entra "" _ na data dII .... pt.CIicIIÇto.
,i 2! A trfbutáçlo .implific.d. pod.rá .f.cuar·la pai. cl...if'le.çlo
i.nárlc. do. bln••m um ou m.i. IfUpo'. aplic.ndo·1I .Uquota. con.·
M 16 R,--II .. dioposlÇl5al "" contr*iO. t.nte. ou proç...iv•••m funçlo do v.lor d.. r.m...... nlo IUpariO'
r., • 400% fqu.troc.ntos por c.ntol,
§ 3! O r'lim. d. quo tr.ta ••te artiio .Iom.nte la .plic. a rlmll'
JUITIFICAÇAO
s.a d. v.lor ate usa 100.00. (c.m dólar.s norte·amarfc.noll. ou o .qui-
valanta .m outr.. mo.d••.
fraclol'nda. no Br&III
ragoonaI. SulI _ _ d I I _ l i _
_,,,,*,,_
AI .... dII li.... """"""" - ALe I.... SldoIZt_ ......
a no a _ , como inaIruIWllO dII
CCIIIWCI&iI. nIval JocaI
§ 4! Podaria s.r OItab.lecidos r.quisito. a condiço5aa par••plic.·
çlo do disposto n.ste .rtillO.
Art. 2! O Ministério da F.z.nd•• rel.tivamanta .0 relima da qua
trac. o .rt. 1! d.st. D.creto·lai. estab.l.cerá • cl...ific.çlo ianáric. I
• ~a'-""""na_lICOIlCmoc:I. fiJ:.rá .s alíquotaa especiai. a quo sa rofare o f 2! do artíp> I!. bam co·
mo pod.rá: .
Em noaao PaI. jli flnm _ ~ .......... I - dispor sobro norm... métodol • p.dro5a' ••pecificol' da valor.-
elo aduaneira dos bens contidos Im remessas pOltais intlrnaei~naÍl;
_ _ ... rwgI6aI dII - . como par10 dII .... poI_ dII oaPÇIIo
~ dII FlO"*- _ do tarril6lio ~. A - II. - dl.por sobre • illnçAo do imPOlto da import.çlo do•. banI
contido. .m rama.... da valor .c~ usa 20.00 (vinca dói.... norta-
dlIi'IQ."do _ OI propaIadoa'~ dII CXlf'IIrOIa a11.1dlIg*IcI" nID amaricano.I. quando da.tinada a IHlllO.' fi.ic...
cIlagam . . . . . . . . - "" .... . - _ oIIIl8l:uIiZa a uliIIZaçto do Parácrofo único. O Mlni~terio d. Fazenda podará. tamMm. llton.
dar ••plic.çln do ralima . . .ncomandas aér'.1 internacion.ia tr.n••
~
portadas com ••mi..lo da conheclmanto drao.
o- forme. a polInC:iaIidlId dlII ALe Art. 3~ O inciso XVI do .rti(o 106, do Decreto-Iai n! 37, da 15 da
nov.mbro da 1966. p.... a vilorar com. s'i1Iinto redaçlo:
_ _ . . - maia ...... como poIltic1 dII _ _
-XVI - Fracionada em dual ou m.i~ remessa. pOltai. ou enco..
~ ~'allO
lCIll1Ilmico a _ dIIálM~, 'liCOi._,a", ~ dII-*- menda. aerea. internacionai. vi••ndo • elidir. no todo ou em parte. o
pa(.manco do. tributo. adu.nairo. ou qu.isqu.r norm. . .st.balecid..
p a r a . _ ...... aoo _ _ ~
para o controla d•• importaçG.. ou. ainda. a ban.ficiar-sa da ralima da
tributaçlo simplific.d•.•
AI*n do maiI, no.., aapaeiIIcO dIIl!aIa lIlaIII, ~. _ • Art. 4! Eata Decreto.lal .ntrará am vilor n. d.ta da lua public.-
çlo. ravopdu .. ditpoliçGa. am contrário.
COIlIidlIrW a axiaIIncia de .... zorw Irra ... plano t.llCÍOia,allO no
P._
PII8gIai. ,. _ ...... l'lOAO PaI.. 1110 faz. com _ .... _ lIloIIo .. Bra.aia. em 3 da satembro da 19S0: 159! d. Ind.pandlnci. a 92! d.
Rapúbllc••
llMiIlM • • 6 regiIo com a intançIIo dIIl.... """'ll'M naquaIe JOÃO FIGUEIREDO
. . . - - - . tica com _ OI banaIIOOlI lCOIlIlmicOI _ _ dlII Ernana GaIv'"
lIMdedlIa U1l1ic:a1a """*Ciai.. H'lio BaItr~o
EJ~ •
NOMnClàUlra
NO'IIIneJatara ,lfrualara. ele Mercaconu INall)
.uuJl"'. " Brw..uuu INAJll, dapM A ran/. ACalA-.
bel'" ft.
........ r l l _ N_"'Cllt& • , . otllrU ~ . Mil' A _ _ da ~ MIrW1gedI na - da
..... caMtciO , ...... c:an a IUII*'IIO do ~ da lmpoftiIÇicI • di>
o Prnldc." da IllpubUca••0 uao dai &UlbUlc6ll qUI 11>1 _ _ o
- ' 0 U. "cm lI. da conslllulçio. d......:
Art l- C "tl~leetda • Nomencl&CUra Jlrut1et!a da Mereadorlu f!'fIIX'.
"*"'"..
lmpoIlO lOln l'rodIMIe - - . que .... -
c:lMlinadIIa a:
11ft M:l;Io
nt.~ ;:~ N=.~:~.= ~~ da :.a:lrcaclar1U lNBMl • que .. rac:a.- "*** a ~ da origIm &\7k:OIlI OU lIcnoIIII;
I - Hu _lIn di clql<ll'\lçio • I m _ o
n - lfo cométeto de C&bOtaIem e por viu l.D.tlmu; 1I-1lJIll*I*la a piIcIcuIILn;
Dl - Na cooranÇA da. lmpOlloOli de ezportaçi.o. lmpanaçIo • lObn
PlWUIOI lD4U1U1&UJad..: •
Il' ..,. !f.. d.mau CUOI prtrlllOt cm ltrUl&çio _1lIC&.
I. H_
""- :I' A I!lltrprtI&çiD do _IlUdo cIu ~ I ~llII da
lf_laNra BruIIIIra da _ 'NIIII) lar..... poIu ..... 11I-
11" QInlI • !IIIru OIraII COlllp1tmmllrn c. O U _ D I t . poIu
lIaCu &xpüC&Uvu eM. Nc~1&tura Aduanalra de DruzaJM (KalAa).
- Par&cralo _ . Ao a111rlf<;6ts cIu N.... ICxJ>Ueall_ da
l1Ira AduaDllra OI _ IHJ:lfUI qUI llllllU4(ullB ~
os _CIIDIDClatw'a BruUltra di Mm:aaortai t N ItNMD.tI _ria ,,1lIldu
.110I _ _ IIfIo C_.. Ilrul1tlro d. H m:IaCUra ......... crl_..
• Da.- qUI - . na 10l'Zll& di IUU alrlllU1tlllL
V1.~da~- _lIniIIlIiO;
.....Art-
_
'". A 'it'óiliméJãiúiã' 'i'rOáliáiii"dê'"liiõiêãGüiiü'jiWii"'éciiã'
da acuai Taru. cIu AIlIDdI&U. _ a _ _ • TarIla AcIa-
Oi· ãij;'
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111I _to
""- 5' Toca OI alOl
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r~~"=~n~~doallr\l<lo1t'l1.
da ulIIIzaçto da &IlliC& I f _......
apronda IIfIa llIIoIuçto 117. 11I 17 do luJ1lo ..
do _ - . ou da alUI X_1Dra
ccmn:
.) b8gllqOfIl • ~ da ~ _ OI
_PadIra/O
__ - a-data
_do. .Al6 . ouprn\Ita _ ~
arlIco. _ 1 .dai
__ dai cadIIIIa9IIo
~ - _ lixados pelo Poder ExIo.JtNo, """ in'.lll1llMIlD da ~ da R-eIIIIIl
. .do'flIOI' ....... F_;
~
........ __ _ • • codIlIcaeIo
'JIUI)._r~ X_
§ 2" As
livnI'"",- pwa o ra~1 do PII•• _
~ e*->gairM. "'"útr- *_ da
........... trIluIIçIo no
"""'**' do fUI inlamaçIlo. IxCIlo .... . . - ~ no 51·_1Itigo.
M.5'''''~da '''''
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Agosto de 1995 DIÁRIo DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18695
oIljIIivD • lrIzer ptWa llOIIO Pall por<aIaa _ _ aconlImicII ~ hoja coMItt BRASILEIRO DE NOMENCLATURA
_ _ .. _ v a al6m-lronteita a aiat aqui OI poIIOI da . . - da
. ltESOLUCAO N9 75, DE 22 DE AUtI. D! 1911
~ 001lOI ....... lanIO llIClII&iWln.
Q COMIT! llIASlLEllO DE HONEHCLATIJU (CIH). no u.. da.
atribuic;õ.. qu. Ih•••0 conferida. pelo artilo 156 do Oecreto-l.i 1'1'
31, d. 11 d. nov••bro 4. 1966, , tendo •• vist:l a a4.. io d.o ..tá.U ã-
A praacupaçio qui ~ . . lT*liIaalII com a COftvIJu;io Int.ernacional sobre o Si,stean HaTaoniudo d. Olliínaçio , di
Codificação di NercadQrial ••• 31 d. outubro di 1916, RESOLVE.
quaII60 da ditIculdat'a da cr:>nIlOIa a vigiltn:ia _ _ daaaaI .... nIo
_ /IIIP8IdO na ~ dallaIoI. Na _ . o pRlIlIamajlt _com a Art. J' - Fiel aprovlda a Ho••nchturl ·lrllUeirl de
irnpIarUÇIo da .... da li.... CXll116n:lo,., 1 _ . nIo'" _ poIo ItID,J,í Mercadoria. (NIM/SH). baselcia no Sisu•• HIBOnhado d, OI'i.n.c;lo •
~u~:~t~~~.ção d. Nlre.lIaria. el.boracl.o 1'110 COl'llllho di Cooplração
~ cutra,., lado intImO da frllrltaQ. AI &aidadIa ~
nIo tario _ ..... I r _ I m b1ÇAo dielo. Art. Z' ... A NO!eflclatura .. lnlileira di Mlrcadorta. (....,
~~i. babada co••n. alloluçao. entraT' •• vilor ea 01 di janliro d.
Em nouo Pall jot tcnm ..... aillUl* ..... _ IIELO%ZA CAHAltGOS llOUIU
Pr.'1c!ent.
_ Im ~ da _ _ maill'IIl1OlaI, oomo !*te da l.tM poIlIica da
ocupIIÇIo Mlt*6gica da ""'*'" _ do lIIlT*lrlo MCional
~do XIX
Anu ~ ....""'••1' .u.. "rti•• "o,'riOl
C.,ltulo f3
f1,...as • -uni,..., .UII ,artes ~ .c~..íriOl
A uliHzaçio do _ 1*'& .......,... llUlicIpiao
a.- - . aconlImicIII .. tranIfIrirIm ptWa aI6m da . - tanIIiraI Meti'.
i. O 'r....t. C."tulo "io c..,.....
a) u lul.lnant.. ~ cállUlu lul.lnlnhl,
i._ OI
i~tonl,h)f"~I. IOIma. H OI 11.'.,-
em lunçIo da lalliI* ftlClil ffiInCidoI, ,.,. ~ - ... de ou contra o Innlzo a outros "'tllo, ia ea,ltulo U,
11) l i "rtu« lClldrlol ~r u"I.,II. nl IC~JC"1I11 Nota 2 1111 s.ch XV, i. __
~lag/lima_fiIx>da__ • tli. caunl <1«10 XV) •• OI .rhhtGI· . . .l"utn ele ",.Ue. Cea,le.ro 3fJ,
cJ o. carrol ir cab,h c lutoeíval, 1I11,.4Ili.. (,nldo 171')'
lU ai .ir... tllhlCí'lcu li outros il.,ultIYM "tlco., lllYO lNUlio _tHos .as
ar... ou, !tlllftio nio .ontaio., !tur .. .,rnat.. CGIl a• .,... " 11_ l i int In..
Cc. tlulo 9th
rJ a. IIntal. arcoI e Ilech.. ,arl tiro, ..·ar... nIIatlia. ,ar. Ufrl. «11 v ...
"I eM eltlchríltle.. dr IIrl"~lJ"H (C.,itltlo f'5h
" a• .,.... « RJI'' fl CeM: cuactrr(ttlc.. dc altJltu dr c.lrdo ou dr uU.. ,lI1l-
drs C,olidc. 97" ou 97U).
Me C13-2) Ficu rllduzida' a IZ CZ.,o ,or ClAto) l i "11. .&. " IPI .IlCf_t .
DECRE'I().LE1 N! 1.1104, DE 3 DE SEl'EMBRO DE UII M OI ,rOllut.. c:llllillc:&IIoa n"
eU11M 9112.".'1", nu.H .
93'3.".,," ~ 93.U, lIuanllo i ..tlnHn aos 'r.Kn lf~ MlWaul ,alia. I ..
denll r rstatuall.
'~------,--'---
o I'IeIidcnte da República, no uso da Itribuiçlo que lIlI c:aafera o 1ft. 55. U, da K E R C A DO. I·"
::-iaIIçto. decreta: . • AUtuOTA
An. I ~ F1~ iMituldo o rqíme de tribuull;io slmpllllcada pua a...-- do .... Z
palIO lOln almponaçlo incidaue lOàn _ COIlIidoIIIIl_ pootalI ......... -----------------,---------
. . . obaInado o CÜIpOIIO no art. 2~ deite Docnto-III. Ar... di tu.,ra. ItlCcrto revll""... 'i,tal.. e arn. 'rlAClI
- 'arl u.o e. aeronáutica a. a •• _ • • • • • • • a • • • • • • •
-- Outros o o 'a o • a • o o • • • • • • • a • a a • • • • _ • • • • • • 1
11 - dispor sobre a iseDçio do Imposto sobre a lmponaçio dos bens contidos ~- O'.ltro. o •••• a ••• O • o •••••••••••••• o •• 4S
em remaau de valor 11.
USS 100.00 (cem dólares none-americanos). ou o eqwvllm·
te em outra moedas. quando destinados a pessoas risicas.
~ ~t',.o.
~-- l)1~,o'ltl ...o' uorhccd~r!s de rI:cua. iUtOV{Vlíl, dr borracha, ;ara
e'Pingard.s, tar'lb,nas c sc.rlhantCI . , o o • _ • • o a • • • _ 18
• rItmO 11 C'lMI ~ MtmftuwtM ".,. LJ".. I.JI1• • JO. ""'bIo. "fi. --- lI;andolltiras para ~'SJling~rdat. Cilrôlbínu
---- I)e couro • • • • • • • • o _ • • • o
I!
a
sultlhantu
_ o •• _ ••• o ••• 10
PlriJraro único. O Ministórió da Fazen<Ia poderá. também. estmder a aplicaçio ~-- t1lJall1t.llr outra •• , o • • • • • • _ • a o • O •• o o • • • • •
"li - - Outros
Veiculo," :utOllívlfis. tratOf'ct" ciclo... outros
Notas.
veicule:. terrutTn, loUU puto .. 'aCt'I."i. 6713.32 __ De cilindrada sUICrior a 1~" c:.3. us nlia superior a.2:iH c.3
I.
1. ~ IIrnente Cllítul0 nio co~rrlflld.. os vt,·culo. concebidos para circulv tUlIic:&IIIftt.. --- De até 111 .. de poUncia bruta (SAl)
sobre 11 i as. ,érreas.
-~-~ - - De .lls de 111 HP dI' patlnela bruti,
2. COft'~dlfr..""'S1' tratores, na acc'fõ:âo do ,nslfnte Culb.t1a, Q$ ....alculos -otaro n- 1112
uncllll..ntc concebidos p~n plJxar ou.rllPl.Irrar ínstruHntos, veiculo. ou car•••• --- Aabulincla
.cua I(UIf aprescntu ccrt.os d.sPositívos luss'rios qUIl' ,uaitu o transporte de 82"
'erra_ntal, se.ntes. t!dubos. EtC., 1"I'1ac.ionados coa Q t i... uso .,:.-inci,al.
99" -- Outrol
3: Conli~tra.-SIt ~~culol . . ut~íYCil ,.,.;1 tranSl'Of"te coletiva de ' ..Alcira, na
:~~:~ \::l:~~C:O ':~:;;!>~:.YriClJlos corn:etridos ,v. tT",,~ lIlt%. PCllCas 8713.33
1111
-- De ciiindrada 5UPI,.101' a 2511 C&.3
-- Auto.~YrIS de P&ln.eiro s
4. OS cballll dlf veiculo!! auto.ívlfIS. quando providol dr cu i ..., cl ilie.....H tiaS
'lHicln 8712 I '7'" e "aO na posl,io 871&. t211 -- Aabuiãneia
5• .\ '''Ii;:áo 8712 cOlNlrunde tocas ,;"s bicicletas PlI":t criancu. 05 outros ciclos.,.,a 99" --- outros
crianças c1assiricaa-u "OI posir;lio 9'5'1.
8113.91 - Ou.tras
...............................................................................................
.111 - Autoaíveit de pallaleiros
1713 Autaaivell dI ,a.nleirOf I' outros velCtIlH aut_veil ,rilci,al... tr
ceKnldol para tru5Parte _I 'fllRl Crxcrt. OI li. "llclo 17t2),
"hic1'1lfos OI w/culH li. UH .ilto C·s'ati. . . . . . .) . . . . . . . . . . 1.
9'" --- Outros
"c..,'"
1713.lf _ - '-"'cul" e.,"ialMftte conc.1I I1101. ,.,.. SIt ."locar lDIWe a 'neve, Cwltol. D
vrlculo~ el;.cli.f. para o tranlPortr.de ....0.. nol c. .as de lolle
, vticulo-~ uaelhlntll
8113.2 - Outrol Yt'ículos ca- .otor de pistlio alternativo. ele ilnido Por
-
CIlntrlhill (faísca)
IIItH•
1713.21 ...- De cilindrada nao suprrior lo 1'8 c.3
I. O " to ~Itol. . . . e_ _'
1713.22 - DI cilindrada s-uperiot' iil 18' ca3. ns n1ia-lu,rriM" • 15" c.3
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_ C_le" _ I .
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.1 !" " tH " _ _ I. . . " t_ CCafltolio"D);
.m -- Qu.lquer nutro
"0/ /-- Out,oi! 2. Ma ac..ciofigl"nnte Cvitul0 e df)' CaII/hl.. 2t • 21.."'. t... ala1Uc• • 081.-
• tllter.i"....... à tcweratun de 21 Ira... cat I.......
1713.23 _.. De cilindrada su,erior I 1'5" ca3.... nia 'UlUlar a 3'" c:a3
3. Ma Ic"do tia ,"Iclo 232. consid,tl...... 1MIt1~..... alcMlIcH a. _ I ' " cde
li - Auto.'v#is de '&lllseiro. COll .tar a ,asolina. de Ité 1H:-CP de tnr 11ca_Hco n yolUM nio RJecNa I,!SI yol. As MIIltlas alcHUcH d ...ific....
,otineia bruta (W) H, c~IOI"ae o caso.. nas ,otides 22.3 I 22t6 ou na ,"leI. 2211.
1211 - CID (·couletllv knockld dlMll", 1. Efttnlll-H ,er ·vinho Irlsante· OI! ·Yinho ••Iel;icalll..•• a viMo tIe RIa ti .....
em - halquer ocatra
MeO CMI uocícUo.. ca. UM !Jueíficaciio Áxi .. 1j. 1..5 .t... (1,511 n' .. f.,...
t,.eratura dI 1. ,nul CDt ísrldos e tradulcK.. alcoll in H l' • 12,' cn-
tl.ruos, n vaI.... (.nus Gav Lu..ac).
~ -:-:.:.~m:{=i:r~~~~~Eirol coa IitÍtar I 'lccal, dI ati lH Jtp d.
22t3.H CIrvoJ.a ....I to
..~~; .... ;~~.(i:c~l.l:!-1~}'~qcIlCll lHA-' 'IH - Coacentntlo d. cervl'j.
I. --
"" - . . . 1~1I.1t eNtre
AutOll,vcis di "lllIllirol coa &otor
de potinti~ bruta (SAE)
I. álcool .. dI uis de 111 MP
.2
tal
-
-
Ea reci,lennl dilRrentts dos dlr l.ta.. dI cuaeiilul ati 1 Jltr.
De baixa ''''Hntac:Ko
111. --- CID (·colMtld.b knockld down·) 2214••1 - Vlnhol I'Sluauhl Ir vinhos es'UlIGIOS
Im --- Oua1qutr outro 2214.2 -" Oot,.. ~lnh.~I"'!"Ú~ d, uvo, euJ. f~ ..nt.~~ tl1\ll•.• I~
ou inhrrowlll. ,or adicta de álcool
.1_'"
13H - AMulincll
2214.2. - EII recl,irrttrs ~Ir cUlcidue não suPlrior.~ 2 litros
99H _ .. Outros
- O!Jtro. veículol. to• .otor dR ,lsUo. de ignição por co.,nnâo 1i - Uinhq"'de .....
8713.3
(dirstl cu SR.leliesll)
1111 - - Uerdc
9713.31 -- De eil indnda nio superior a 1511 03
1.12 - Frisante
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18697
'I" - - h.hu" outro tl11 - - Dtlt llallo alcoU ico chl.l.do uis'lul' de ult; ("nlt whlu~") cc.
Iraduado aleoil ica de 59.5' +- 1.5! U voluH (,rau. Gay-
'2 - - Vinhos dI' .obrll.... ou 1 iCDrDIOS Lu"ac), obtido cft cevada .aUada
'2'1 --- Da ••deira '112 - Dcst Ilado alcoil ico chando ulSqu~ dt ctrtal. '·,raín lMi""·)
CM Iracluado alcoil in d~ 5'.5 t +- 1,$'!, ~. volu. ',raul
'2'2.. -:--00 porto Oay-Lu..ac), obt ida de c~rCll nao -alhde adicionado OU nio dt
cevacla nltada
'20 - - Olt xlrez
'2"
'2 --- VInhol dt sobrE"" ou 11 corDSM
- Outral
'2fl - biludelr. 22tB.3' "" - UislfUIS
'2'2 - - Do porto
'I" --- E. r~cipíentts d~ capacidadl' in'~r1or
'3 --- Kostos de UVI. cuJa fer. .taclo tRila sido i.,dJda ou -- Outrol
22M." ""
interrc.-
,ida por I.Udo de '1(001
.. Cachua ou caninha (rua I' tatiá)
'~1 - ",o "crMftta~", adlelon.dOlU álcool, cOllPrHnJlenl1o .. lisbJu
,3t2 - to. 'crHl'ltac~ illtft'r... hla par adlcJâo d.. 'leao], ca.pnrnlflftdo ti"
ll5 allhl'l
t2" - Atuardcnt. di cana ou eulllhl
22'~ VtrllUtes .. O4ltrH ylMes li. uvas fruc•• " ..",uos COII phntal ou til. - - Oi.
lU.tlnei .. ar"tic..
22'~.1' - EII ncjpiRfltes de capacidadl nlo AP.rtar a 2 lItros
,_
ti"
'2"
-
-
-GnU..
UUllUtl"
hinados
220.91
'IH
.2
- Outros
- - Aleoa1 tt tt lco
- Aluardcnhs li."ln
'2'2
- - Vodca
22"."
"" -- Outros lhantu)
.... -_.
- Outros
-
.2.3 ---... Aluardcnhl dt (rutas (d.. cidra, dt l.ixI, -dt cereja ou "!ti,.-
ch'" ou dt outros trutas)
ti" - UtnvtlS
- "lnadas
'3M
'2" -- tualcalJu outra
- Iff.te.]&I c_ata• 13 -- À§uardrntcl COIfoltas
~."
'"' -
eNtrai
CNtros
-....
'1M
'3M
-
-
SI',. não ,IHi'Jcadl
'lrlll.
.3.3
13.4
'315
- - Oll casclS, pol,al, erval
- - Oll essência, natW'ail
- - De IIlincluartl/iciaís
I)Q raíz...
-.... -
--s....
-
HilllrDM't
"\lInha" de Jenipapo
.399 -
14M
tual41uer ootra
- - Licores ou ereMS (cura,a.., ...aMulno, aniute, cacau.
bnndy'" e outras)
·cherry
-
'5 - - Aperitivos e l..arlOS '·llthr-, F'errO'lu'lna, ·Fernd- e outro.)
.7" - "VIRil." de uacaxi ou ananás
'~1 --- De alcachol,.
- "VI_- de caJ.
.512 - - De ••;ii
'"' - CNtrH
1599 --- .QUl.hl.ltr out"o
22M 'le001 Itl1ico.1o 1I""ltIlll'IIIO, CDII \UI tnr 111:0;111:0 n YOl~ .... -lJ,tidu
fiar I 111 YGIJ •• t.larllntn. UCDI"II • outras "úfllll Ulir't
CaJcoU!c..). ,r.,.racin Ilco4liClI e"OItal, dai ti'" utlllz.... " - - Outras
na ''-riclClo 11. lI"id'l
9911 - - ·Stl'lnhaler""
22'S.I' - P".'lr"lrs ateai1lc.. co.,oshs. dos t 1'01 I.It 11 iudol ftI, habrita-
do dI' bebidas 9"2 - Pisca
'I - - Pri,I"ias ,.ra • ellborac;ao de U('IIUI' 99.3 - - leblda alcoUlca d.. Jurullna
18698 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
_ I.b id. aJean lei de tlft,lbre f2M - Tinturas I' d.scoloranhs ,ara callclo
_ I.ltlda .11:0'1IcI di naas Isslnelall d.. 'rutas
f3ft - Flxldorltl para os cabelo", I'xceto os 11"1,11.
_ tual~utr outro .t- Outros
"" 'r..aracln ,ara hitienc IUM:.I CN 4ntÚ'i•• irtc1.,_ DI ,i. « cr.....
-
33f(,
c..1t.1.33 ,ara facUitar a .derlnci. da. dnta4wII
33U.lf - Dltntilrlclos
dI... o ... la••• r ..I....o' "....t .. tia
,erl...,..a 8'& H tacUar
"......acln cDMftlc••
,''''''Mos • 33U." - Outros
lIotu. flH - Pr.,.,ades ,ara hi,i.ne bucal e ti.,UI dos dentes
1
1. O "'....te Cl.PIt..la nlo COWI'nHI
- pis e cr.... ,.n tacilitar a adarlncia de iHntli:....
12M
a) u ,reparlclll l]ca.1icu cv-Postils dos tiflos utilizUM _11'1' fMrlcado de
bnid" r a. ,ali do 22H,
b) 01 suee. I outros produtos d. pOlido 3411;
3317 p,.....eiu par. __rltar (ut
,arai., ,r..v.cies ,
p.,.fuaari. IN lIe touc "
li"'
te 0IlI . .ó)
RpnaUrla tr.
Ir DIlItr•• "ovlCles c
tn c.-
Una,
,,-.t.. ,.
"lo • .,eclllcUH nn cOWI'cnllllol .. DIlItr Icla ..
c) as nsi"clas de tenblntln•• dI ,llIhlira ou provenientes da fúrlcaG"a da .uta de .... Ienha. 'r..ar...., . . . . nlo '.,., , c "." ....
H ,.,el la syltata • 01 outros ,radutos di pOlido 3115. 110 dl'ain'atanto
2. AI .osie"" 3313 a 3311 nJ iCU-H, ~tre outros, 101 ,rodllltu, .ist....... CN nu. 33'7.1' - Prl',ar.cin ,ar. barllear (lU1t... Ih&raftt. ou. .. ia)
".miOl ,ar. Itr'. utilinllos COM "..utos d••uclu ,"ieia • KaNlciona_
.... 'IlHa I ret.lho tnH .. vlst. o 1ft ,.,rRla par.......111 ...., l.cata átoS .1.. -- er.... ,ara barbear. cl:ltItullo ...u n~ lUVa
U.tIJUII voútlca. e $oludea .41,10'" 111 ncos URRei.i••
3. c.Siftr'U11 ,rllMtH li. '1r"".1 . . de tOllCÚftr. pro....... Ir ". Ia c..- '2" -- Loele. par. I,i. barDear
lIIft,ca., na act'Pcllo eI. ltosieVo 3317. ntr~ outras.. 05 sa.llllt.. ..,.
(....1. . . c_tnR partes ihr ,lanta araáticah ,r...rada OIIarll....... .t. .
1 uclth
pOr' C.UltKcU ,.,éi5 'lttlu.tlaa c p.. lis i.,re,nados CMI rnestl,. H cttMéUcn,
"H - Outros
. I . i l ' Illt4ll'as par. lntes li. contato IN ,ara aUtOl art "ieia's,
t ..·). 'elt,a R 'also. tRCido•• i.,n••dltl. ,nntillel CN recaHrtos.e It.,.f_
C-au- ,.stu 3317.21
".lIe c...etics. ,rautas lIe toucl4l1ar ,r"arada. ,..,.a Mi_is. flfl - Sob 'or•• 1'IIU i 11.
"fl - Outra.
3313.H
3317.31 IHI - !lais perf'u.ada. e outra. ,raparado ,va lIIan1tn
-
flH - Pcrtuec. (l)IItratol)
3317.4 - Pn,lraclcs p.ra ,ertuar CMl rara dOlO4larizv "'Iatu. incl.'lIu
ô1S pr.,arl"" odoríl..... ,ara ccriainia. rcll,lou.
33M
- 'sual""1lrcaU"ia
Pr.tM de -lIltlna IN 'e .....na,a ,rr:tt1rUos I ,r...,..da , ....
c.....vaclD 011 cull....OI da ,el. (exceta .nlc
",...,..c'" qU""'SOlv.s • OI bronzealar... ".
t .." Incl.'II.. a.I
-ein ,ar. ..icv,-
3317.41 .... - I\Iarb.t.
-Outras
I' outra. ,rep.,.ae'n DIIer'fcr...... at. . , . ca.H.1IlI
3317.4'
r .......Icw..
li - ~ ... ,.IManto de "'iate•• HIIMI nlo ,crluUoi
- "Dllatos de ~uill"n ,'rI OI l~ios
".lf
flH - ••tOll. MI. crHHO oú ll... ide. e brl1ha ,ara OI IAlos
f
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tIl/ - E. r~ciph:nh:s
- Outros
"" ."f -- Outros
".21 - 'roiluto. de ••,uila,n ,arl OI olha
3:" •• 1' - Outros
flH - SoMra. dl'1inlta'ar, lipis ,ara saltrueelhn. I ri..)
tUI. - - PIPéis illflrl'!Jna.dos. rl!vutidas ou recobertos de ,erl,.. 041 de
-CNtrn
33M••
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cosutiCDI
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tiH - Esaalt"'para un.... .3M - Depilatirlol
- 'i. ,ara unh.~
ZIM.f
-
""
-
-
-
- Odroa
allsolvente ti. e. .ltl ,ara unh.1
1611
16"
-
-
Solucíu para lanhs de contato cu para olha. artlficlai.
Falsos tecidol I... rc.nados, ou reveltldo' ou recoberta. li. p""",1o-
... ou de COsMt i cal
- - Acondicionadas par. venda a retalho
- tu.ll1ucr outro'
33M.fl - "a. illCJuillH Da c~lCtos
-
I1H - "-de-ar~ez "'.. ' - - Oul,.,.
33M."
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- <Ntros
o.trOl
lIota.
I1H - er....
---
de Itlleu. inclu'ive co. ,elriiil ruI 4e iblllha. crue. e
loetu ta.ieal 1. O "unte Capitulo nia c......... OI cl... ros MtIlcUfttOlOS (Cwlhllo 3t).
- 'r.,aruo. ant l-solares.. t)(Celo 01 bronzudlM"lS
Nota c~l . . .tar (Me).
- 'rEParuos Ilranzc.llares
1 . & 1 _ .....
- 1.11. . . . crUMO ou I i ..uido
a) cJ• .,rll. - g. "..to e_ cva .. '~lb. li. f ntu. n.t....l. I'ftWIYIftIIe
"" - Outras
33t5
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".,...acl" cIPilare.
1.) dtlnte - o prlMld.e c.
, . . DIl SftS MeNIR. . II"'~~, 'inua, .1
c..... 'elN ... , . .
'oUa 11.'" CMI ....... MCnJue. iateira•• plcana
CMI .....
t" nat••l. nvolvnlle
IN. , ... tlll'o.
flH - Ca. 'r~ricdadltS hrapiuticu ou rtrotltáticlS c) cl...ro - o .rCMfuto de fuao ou de seus sUCldinlOS. cuJa u,. n~ seJ. lIe tolha
de hao n "tad. natural.
_.21 ''"
_.31
3315."
-- - Outras
- Outras
33'5.31
33'5.91
'lH
e... -
.11.
-
- Outras
--
Dtarutas
LaquÊs (Jacu-) par. o cllbelo
Cr'aI r in5e
-
- - Outros IIH - Charl,ltH
. 'r.,aracies ,.,.. 1I111fte lttIcal ou tllfttÚ'ia. inc1ul4os DS ••• e ernn
'lI'a facilitar ... _Irma•••• unbdur•• - Cllarrl1hls
3316.11 IHI
n - Ci.ar,..
IIH - Cruu ,ara barbear, ContlHo ou ""0 ..lIlío IIH _ Pindo, desfido, .I.allo ou r. ,i.
12H I:IH - & corda ou u rolo
3317.21
3317.3t IHt
1111
9'111
.. Duodorantts corporais
- - Sob f'or.' __lillulda
--- Outros
I ~t Iper5,irantcs
2413.'1
2413." -
IIH
- Outros
- FulIO (tabacD) III'hOltOJlrnelzldo- ou -rlCOftltlttlldo"
- OUtras
- Extratos c IlOlhC!S. de tUH CN tuaco
.. Pn,aradn ,ara ,erhur ou ,ar. das01lorizv •• Ientu, Inclui... _ • .,01
-
3317.' 1211
as ,rRPII'.dn CMlor"er~. ,ar. ceri.~i" reHliens
-OUtrDl
3317.41 _ l\Iarbate e outras ".,....cín odor "er•• 1_ ~tlMll ,ar c_....t~ ""
3317.49 -Outras
LEI N. 8.383 - DE 30 DE DEZEMBRO DE 1991
1i - DuCMIorantn dI' _iates. lInaO do perlaados m-tltul a Ullidade FIoeal de R.rutncla, altara al.lialaçlo do
Impoato aobN a Ronda, • dA outru prcrridlnciu
1111 __ Ea,~~I,iEnhl ~ uranol O Prooid.nto da R.pública.
1199 --- luahuer outro Faço ·• •lHr que o Congr...o Nacional áééreta e eu lIanciono a ..guinte Lei:
-- Outros
3317.91
"" CAPÍTULO I
Da Ullidad. da Rot.rlncia - UP'IR
IIH -- ra,eis i.,n,nadol, rlYlst idas ou rEcatl.,tos de ,,,,'u_ ou dI Are. 1? Fica instituída a Unidade Fiscal de Referência - UFIR. como medi.
conitlcol d. d. valor e parâmetro de atuahzação monetária de tributos e de valores expre.-
.oa em cruzeiro. na legillação tributária federal, bem como os relativo. a multas
I:IH - hrtts de ,lutas IrClÁticls e. nluinha Csachh) • penalidad•• d, qualquer natureza.
---
1311 - DtPil.t'rlos 11': O.diapolto nnte Capítulo aplica... a tributol. contrlbuiçàel loci.ia,
ínohl8iva previdenctáriu, d. intervenção no domemo .conômico 8 d. intore... de
- rre,ar.cles ,.r. ani •• i. (XIaIIUS, banhos etc.) c&teIOrw profillionaia ou ~conõmiCA.l.
- 50ludes para lente. de contato DU ,ar. olhos artlficl.ls t:lo' É v.clada a utilização d~ UFIR .m negócio jurídico como ref.rencial
de correç.l.o monetária do preço d. b.na ou s.rviçol • d. lalArios alugu'il ou "1'0·
- Falsos tecidos I.relnllla., au r,tVDt Idos al1 rec~ertDS di 'et'fu~ ya1ti..".
" H ou de co... t Icu
__ Aconlllcí!J".~~1 ~~. veda a retalho
Art. 2! A 8xpre..áo monetária da UFIR mensal será fixa em cada mis·ca..
lendúioj e da UFIR diária ficará sujeita a variaçio .m cada dia e a do primeiro
1611
dia do mia ..r' igual à da UFIR do meomo ml•.
" " .: --- .iu.r'lun- DU~·r'.CJ
9tH - ..- Outro•.
I 1~ O !linWt6rio da Economia, Fazenda e Plan.jamento, por íntllrzhciio
do DopartaJunto da R.coita F.doral, divullar' a ."pr....o mon.túia da UPIR
moDAi:
a) a1:4 o dia l~ de janeiro de 199~ para .... mh, me~.ia.nt. a aplicação, .obrá
Cr$ 125,852'_, do Indico Nacional d. Proçoa ao COllOumidor - INPC acumulado
doode r...roiro a'" no..mbro d. 1991,. do Índico de Proçoa ao COllO\UlÚdor Amplia.
do - IPCA d. d...mbro d. 1991, apuradoa polo 11lOtituto Bruil.iro d. GIOBrafia
• Eotatlltlca - IBGE;
lIota.
b) at6 o primeiro dia d. cada mi., a partir d. l? de Cevereiro do 1992, com
1. O ,rantl' Caplbll••10 C"'-NIIH as ci..,.r. . .ic.... tDICMI (Cwntl. 31). buenoIPCA. -
I r O IPCA, .. que '0
r.t.ro fi parágrafo anterior, será conltitUÍdo por ~7'.' ••
rie ..pecial cuja aput'&Ç1o compreenderá o período entro o, dia 16 do mia anterior
• o dia 18 do mia d. ror.rlncia.
1.&t....... ' ... f r. Intorrompida a apuraç" ou divulgaç40 da "ri.
,op.Ctal do IPCA, a.
a) clIllTU'" - • "....c. c_ ti.. lotu. cw.
1_ n ot. . R.t••I,
I . . ...... SK~ ,..'1....., I!tic.-., ail'" . . . . • 1,
'1' IftYIIIYIIt4e
upreuio monotúia da UFIR ..r' ••tabel.cid. com b... no. indicadora. dilpon(':
"la, obHrvada precedlncia em relaçlo àquel.. apurado. por inatituiç6•• oftciaia
.wpoaquiaL· ...
It) cMAt. - . prCMlllt.
101M H , . . GIl ......
C. c•• H 'oU.... , . . n utue nat...1, nYOlvn4e
fRt.lra., 'ic
Me......... 011 ,.tlua,
I"'~ No cuo do par'crafo anterior, o Departamento da Receita Foderal
diYu1pd a matoelolopa adota.w para a detorminaçto da ."pro"'o monotiria da
c) cl..,.. - a prenta H , . . ou 'a sns HCI1I
... , . . n ut.... fI.t..,..I.
, c'LI. c.a aMe _J.'1r lolh• UPIIL
. .
'SH - Quat""
9'" - Outros
18700 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
REQUERIMENTO N"
I
(Do Sr. DepIItIdo Otcat GoIdooI· PMDII-MS)
...
• DE 1995-
VI
I II L ..qropecúria • piaciculcura;
Sala" s-GeI,- dejuaIIo ele 1995. S 2' b . .rcadorl_ ••truqlllru, que aa1r_ 4a
Ir.. da 11.,.. _ R i o PU' o r.at:aIlt:1 ~ .11.. ..tu'"
.ujlit:aa li tribut:aç", DO _ t : o do .ua
iDt:.maç&o. .".,.t:o
ne. c:a.o. pr....i.1:O. no ti 11 el.n.· aR1to.
Art. 51 AI itoponaçoe. di . .re_rl. . el.atiDldaa
• Kaa de livra coM&'cio ••t.uAo .lIje1t•• &O~. proclldt-ta
no...u. do iaportaçlo, pr•• >-..t:o 10 • do'-"_
od...... lm.
I,... da
Art.
11vra
.0 .
Il1do do eerc_rl. . . .atr_i... do
eOll6reio PU' O ...t:lUI't. do t.ttlt:4rio
ll&Ciolla1 I colllidarlda. pua 'f.ltOl fiacai.· I
adailliat:rat:iYO'. COlO itoportaç'" ""...1.
An:. 11 DtI produtel llICiolla11 ou lI&Ciolla1ia_.
que .Dtr.~ " .1'..o.
d. 1iyr. eOIIlIrcio, eetUAo i_~ do
I_ato _ . _ u.. ·IDd.....r i . l i . _ , ~ _ ~
PROJETO DE LEI NO 386, DE 1995
(Do sr. 0Kar GoIdoaI) l. finalidAd•• _nc.1onadu no c...t: do art. 4'.
'.rA9Irafo l1Ilieo. rie. . . . . .qurldoa • IUllt:aaçao I
a uUHzaçlo do. crl<1ito. do Iapoaco - . , . __
Cria ãn. do 1ivn ."'10 ... lb\idv1o do Penca I'ori, Esudo do
Mito GroSlO do !lIl, o di outra proviàiaclu, iU.raodilrio. • . .t:.ri.l da oabal_
IDduat:rlaHz_. ..lat:ivo. .. _t:lIrl. .'"P"~. procI_
...
_
dO _ q.e o fb ...
....10 j ' ui....c...
pu... d.-1. _ de 11....
.cono.ia
Slo, portalLt.o, eviciaD.t:.. . . ... perda para
do Muaic:1pio • para o DOa80 P.t8, decorran1:.. da'
•
S 11 O eo...1bo de J.dIIl.oi....çlo ..... COIIpOe1:O I:.t., portanto,' UII projeto que d••• _recaI' a
por. aprovaçAo d••ea C_, poia contribui fort...nta para o
d•••DyolviM!nto da raqioe. pobr•• da bOa80 Pala•
••ado _
• ) Z (doi.) rapr...nt.Ult•• do Govarao redezoal,
&.,.cf.li&t& _ controle a viqilAa:cia KuaDatra, S.l. ela• • • • ae.., _ 2' de [.'Y d. 1999•
........0.... __._........
_ __ • 3 ai . . . . ..-.MtlaI-Z .....
............
J.it:, 1.' U 1.e~ e ba.f1cioa illOCic~ por. Dw:a_ ....
.... Ui. . . ria _tida. pelo prUD de y,iDh • ciDco aDOe.
-.-
fe
fZ AtI..iI: _
.....-
a ' .,.... J .", çle
.-m- ....
3
- ..dMu ' •
.....-_.......
Art. 15 I • • Lai .DC'" . . "i90" ... _ . d e ..... __ _ _ '-'eh ........ .-~
___
puIlliceçlo.
Art. 11 1IaYo9aa-. . . . diopo.içGea . . _"'10. . . . .,.~ ..-t.
_
fZ o tJBI
_ _ am.-_ • ..,aa • . -
__ cWIar-. _ _ Xa..l. _ • eqú-
J". ~ t r I C·Jl <;'1 o
f c _ .......... . - - - . ~ __ apIiea-
....... 11.... coM....io ' ALe U. .ido
de ~ -"""--
"Clli._ _ f"equADci., DO .....11 • 110 _ ..10..;' _ A&Z OU' 5 ' nIm. . _ ...... deqlle
-......
u.au-co da de. .Il""1,,iaeIlCO ...qioll&1·. • ... c_idàda de 1nIa· • .c.. 1~ DKnte-IIIi. ' r i.• c1anificw(;lo ,II!'IIérica •
' _ 1 " ' ' ' . . .ci"idedll. coa...ciat. • oi".1 local •
lIud _ _ f r do am.- 1!. ' - co-
_co.
cqaaac:ide . ' _io_ r.9'l1àn1oIlC. ... liU...c.....
1- _ ............... ., ...... de nlea·
~.
pol1tica de
caniU..iO
la _ j ' fo.... c..i _
....n _ regia.. de front.eira, ca-o
0Ç1IPI0Ç1o e Ugic. d. pollCoa
llIICiOlla1. lo ••p i'llCi. C_ _
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"Clli.eçao do iDat:.--..co. A& Z O _ _ XVI am.- 1 " o.:r-w 8! 37. dFtlr"...
- a.. u-. YÍpllWaa nofaçk
..r--;n. _ - - . . . .
idir.-
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.JwIeridas
d•••nvolvi••nto econ6a1co a aocial de ar... que,
__ . ~ iIIoilltlil---. ....... ~ .............
raconhecic!...nt.., naca.alt. . de lncentivo. para . . to~
~aiat..·- d .
atrativ. . ao. aqent•• econ6aic:oa. A1t. C o.a-w YiIIIlI" _ tI-. ... _ pÜIil:a-
-. _:Ht:: .~' _-'ria.
h' que
Ai'. cio aaJ.., DO c.-o especifico dII ~aU Porl,
•• con.lcl.rar & erlat.alLCia de UM zou fr&IICa -
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Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18703
SUMARIO
I • Projeto inicial
• parecer da Comissão
• substitutivo adotado pela Comissão (texto flOal)
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sua a.I'I"'I;1e "•• t.r• • O, sulllsUtUU..,1 por nds ,,,'.Ientad••
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A;"rta nO"'8 pr,za rl,l""Cll, for'. IOr••antada., glla
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Co-e .1 tor.. a.r.lent.o!ll ... J".UflcaCIa. tor-
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taOO NI1IOft ••' .... z.lU. b tode o 1: •••• , or.1.. ul ......' g.r....
el-nOI i_reCldanta. O .rIJICO .. tlll tra" ai .~ •• Judicial QU'
ta. o.r ODJlto a 4..1••1. OCIr Justa elUll. ~or tIO'hDS 4t1.101. nlO
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COMISSÃO DE CONSTlTUICÃO E JUSTIÇA E DE Rt:DACÃO
(. RIUTÓRIO
SaJadaComisslo.enibde oS de 1995.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18709
SUBEMENDA N" I Edln"o Araújo, CI~van Freire, Ivanttro Cun~a LI.a, Jorge
~11S0~t Jcsf Luiz Clerot, Udson 5Jndelrl, 01"110 de Castre,
R~g15 d~ Ollv~lra, vicente Arruda. Ady15~~ Motta. G@rs~n
f""i<.
(.
i".
Doputa~/NESTOR DUARTE
vlee-~rlslden~e no
o•• rclelo da Prosidlncia
SUBSTITUTIVO • CTASP
SUBEMJ:NDA !li" 2
(';\k-'1~
Deputado'-tlESTOR DUARTE
Vlç,e/"'residento no
e.. rc~clo ,d~ .P,esidtncia
SUBSTITUTIVO • CTASP
"7II:- PARECER ba CONISSlli·
o SR. PRESIDENTE (Wilson Campos) - Finda a leitura A nova legislação deve abranger tOdo o sistema fmanceiro,
do expediente, passa-se ao ou seja, bancos, seguros e"mercado de capitais, bem como regula-
mentar com muita tmnsparência o acesso e tmtamento ao capital
IV - PEQUENO EXPEDIENTE estrangeiro. Sem dúvida, temos de partir do princípio de que não
Tem a palavra o Sr. Paulo Paim. vamos- inventar a roda. A nossa tarefa tem de buscar dar eficiência,
O SR. PAULO PAIM (PT - RS. Pronuncia o seguinte dis- segurança e estabilidade a todo o sistema fmanceiro, criando re-
curso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, o dia de hoje pode- médios preventivos a possíveis catástrofes. Como muito bem disse
rá ser classificado como o dia após a Hecatombe. E porque digo o ex-ministro Mario Henrique Simonsen, o Banco Central não
isso, Sr. Presidente? Porque acho que o Governo perdeu o seu pode atuar como mero passador de' atestado de óbito. Uma institui-
rumo, a noçao da reaJldade vivida pelo nosso povo, principahnen- ção fmanceira de grande porte não pode simplesmente fechar as
te os apo~entadose pensionistas. portas. O Banco Centml tem o dever e a função espeeífica de evi-
. Esta Casá aprovou, no dia de ontem, projeto de lei que per- tar que tal ocorro, para tal sendo necessárioqué·á sua Diretoria de
rhité o parcelamento das dívidas para com a Previdência Social. Fiscalização Bancária seja reestl1ltumda, repensada e'adote siste-
Além: disso, reduz a multa pelo não-pagamento dessas dívidas à mas automatizados para que o trabalho diárió do sistemli fmancei-
meíade. Enfun, esta Casa institucionalizou o calote contra o INSS. ro possa, seracompanhado sem trégua.
Na: nossa'vIsão, isso foi um desastre; na visão do Governo, entie- Temos de ressaltar que o sistema fmanceiro abrange não
tanto, a aprovação do Projeto faz parte do processo de sucatea- apenas a área bancária, mas também temos de· regulamentar a
mento e posteriorprivatização da Previdência. atuação da Comissão de Valores Mobiliários e Bolsas'de Valores,
Queremos lembrar que os aposentados e pensionistas não as cooperativas de crédito, as previdências privada e pública, as
têm seus benefícios' vmculados ao salário mínimo; lembramos a bolsas de mercadorias, enfun"temos umvasto.trobalhopela frente,
defasagem dos seus proventos e, acima de tudo, lembmmos o salá- com a responsabilidade de se dar uma -legislação moderna e ágil
rio Il1Í11imo de 100 reais; Vejam bem a contradição: enquanto o para todos os setores que de alguma forma atuem com a poupança
aposentado tem que sobreviver com seu mísero provento, o Go- dapo~~ão. _
verno ánisti'a os ricos; que, além de não pagarem o que devem, Para simplesmente citar um exemplo das deficiências da le-
riem Seqúerdepositam a parte qUe é descontada do trabalhador. Ao gislação' vigente, hoje o principal instrumento utilizado pOr todo
invés de anistiàr,oGáverno déveria ter dito que essas dívidas são comércio do País é o cheque pré-datado, enquanto todos sabemos
um caso de polícia, ós devedores, os sonegadores e os fraudadores que o cheque é um documento para pagamento à vista, o que deixa
deveriam estar é na cadeia! o consumidor escravo do detentor do seu cheque, que' pode ser
, O "Governo'faz isso porque é fácil usar de forma irresppnsá- apresentado a qualquer hom ou diã.· -
velo dinheiro dbtÍabalhador. O Governo deveria usar, pelo me- Assim, Sr. Presidente, o sistema fmanceiro nàciónal não
nos, p~ DS devedores da Previdência, a mesma rigidez que aplica pode continuar atuando com as incertezas existentes, com·as defi-
para os devedores do Imposto de Renda. ciências e' até mesmo omissões em muitos casos. Nãopódemos
A brincadeim fica maior ainda quando o Governo anuncia a deixar que casos como o do Banco Econômico se repitam; porque
estátizaçâO dó Bailc6 Econômico. Estatiza um banco falido, para esses fatos retraem os investidores,'alémde deixar toda apopula-
depois privatizá-lo, mÍI.S mantém seu objetivo de privatizar um ção insegum, principahnente as camadas mais pobres, que de um
banco rentável como o Banco Meridional. FHC certamente sai dia para o outro podem ter as economias de toda uma vida blo-
desse Episódio mais enfraquecido. Quem diria que o Presidente da queadas em algum banco falido, .
República, um intelectual, mostrasse sua faceta insegura e enfm- O SR. EURÍPEDES MIRANDA (pDT - RO. Pronuncia o
quecida pelo próprio.poder que .tem nas mãos.. seguinte discurso.) --' Sr. Presidente, Sr"se Srs: Deputados, a im-
O povó bmsileiro, sobretudo a gmnde massa de 'aposenta- prensa, de uma maneim gemI, no dia de hoje, mostra que grande
dos, saberá somar um mais uin, embora o Governo pense que ela é parte dos segmentos do povo brasileiro ficóu perplexa com o caso
incapaz de realizar tal cálculo. É uma pena que seja o próprio Go- Banco Econômico.
vemo que não saiba fazê-lo! Parte da imprensa diz que o Presidente Fernando Henrique
O SR. ~CIO FORTES (psDB --RJ. Pronuncia o se- Cardoso se rendeu ao ultimato do Senador Antônio Carlos Maga-
guinfe discurso.) - Sr. Presidente; SI"s e Srs. Deputados, o episó- lhães, ao aceitar a solução oferecida pelo ex-Governador da Bahia;
dio do Banco Econômico faz um alerta, a todos nós, da outro parte da imprensa diz que o Senador Antônio Carlos Maga-
necessidade urgente de o Congresso Nacional: iniciar o mais rápi- lhães pmticou uma intervenção no Banco Central.
do .possível- a elabomção da reforma do sistema financeiro, deter- O Governador de São Paulo, Dr. Mário Covas, que'até en-
minando-se com clareza e objetividade as fmalidades dos bancos, tão em um dos criticados, por causa do Banespa, aparece-no cená-
as responsabilidades .dos seus diretores, a salvaguarda dos deposi- rio e diz que agom todos merecem tmtamento assemelhado;
tantes; enfun, deve-se organizar este setor o mais breve possível. enquanto o Sr. Marcelo Alencar, Governador do EstadO do Rio de
, Temos também de definir a atuação e mesmo a validade da Janeiro, afirma que a solução paro o caso Banco Econômico foi
existência ·dos bancos estaduais, a função social desses bancos e, uma saída política.
principalmente, as ações das autoridades monetárias no caso de di- Os jornais de grande circulação nacional afmnam que o
ticuldades fmanceiras tanto dos bancos privados como dos ofi- Presidente do Banco Centrol, Sr. Gustavo Loyola, ficou decepcio-
ciais. nado com a decisão do Presidente Fernando Henrique Cardoso.
Hoje, o sistema fmanceiro é regulamentado pela Lei n° A verdade é que a solução encontrada paro a crise do Ban-
4.595, pelos artigos 192 e 164 da Constituição Fedeml, bem como co Econômico surpreendeu um número elevado de parlamentares,
a contmtação de empréstimos externos como determina o art. 52 principalmente de partidos governistas. .
da Carta Magna. Sem dúvida, toda essa legislação deve ser revisa- Fazemos o seguinte questionamento com relação às graves
da, porque sentimos que ela não satisfaz aos interesses da Nação e, revelações relacionadas aos diretores do Banco Central pelo Sena-
principalmente, dos investidores, que ficam a mercê dos adminis- dor Antônio Carlos Magalhães: foi apenas pressão política ou têm
tradores das instituições fmanceiras. algum fundo de verdade?
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18711
Queiram ou não queiram, a verdade é que a política de pri- portada,na fonna de blocos, para o mercado externo, notadamente
vatização do Presidente Fernando Henrique ficou gravemente o europeu. Cabe salientar que esse percentual corresponde hoje a
comprometida. Como alguns jornais afirmaram, o Governo teve menos de 4% do total exportado sob a forma de produto semi-aca-
sua autoridade atingida. bado.
Finalizando, queremos dizer da nossa preocupação com a A posição geográfica de Pernambuco no centro da região
repercussão deste fato. No entanto, torcemos para que decisões nordestina proporciona ao industrial do setor de rochas ornamen-
duvidosas como estas não venham a comprometer o futuro de um tais instalado no Estado a facilidade de acesso às jazidas localiza-
governo ,que 'se' inicia, bem como esperamos que a garantia do das na Paraíba, em Alagoas e em áreas do Ceará e Rio Grande do
caso Banco Econômico seja dada pelo Governo da Bahia, sem Norte.
prejuízos da intervenção. Sr. Presidente, no Estado de Pernambuco a estrutura produ-
Ema quetínhamos a dizer. tiva, no setor de rochas ornamentais, é constituída pela entidade
O SR. GONZAGA PAT.RIOTA (Bloco/PSB - PE. Pro- goVerJ;laD;lental estadual, a Agência de Desenvolvimento Econômi-
nuncia o seguinte discurso.) - Sr, Presidente, Sr"s e Srs.Deputa- co de Pernambuco - Gerência de Minérios, e por duas minerado-
dos, o Brasil está à venda, nem sempre pelo melhor preço. ras particulares operando efetivamente. Relaciona-se ainda à
É o que se depreende das atitudes do Governo FederaL Des- existência de trinta e cinco :rp.armorarias de pequeno e médio por-
de que o Sr. Fernando Henrique Cardoso assumiu a Presidência da tes' que, trabalham apenas nos setores de polimento, corte, acaba-
República, insiste S. Ex~ em destruir o patrimônio público, que, mento e colocação de mánnores e granitos.
em verdade, não 'é do Governo, ou de nenhum governo, mas do É do mais amplo conhecimento e tem sido repetidamente
povo brasileiro. denunciada a persistente estagnação, para não dizer a decadência
Q Chefe. do Executivo, desmentindo. todo o seu passado e que tem Illarcado aeconon;ria de PernamQuco nos ,últimos vinte
todas as .obras que. publicou, vem tentando transfonnar, com a anos. , . .
cumplicidade de seus ac6litos, o Congresso Nacional numa nova Nesse quadro de dificuldades, é imperioso, portanto.que a
ConstituiÍ:J.te, sem que os Parlamentares tenham sido éleitos para comunidade pernambucana em geral e em especial o segmento
esseftm. empresarial desenvolvam os mais ,determinados e ingentes esfor-
É inadniissível que, despudoradamente, empresas eficientes ços no ~ntido de promoção do s!Jergilimeptq econômico de Per-
e do porte da Companhia Vale do Rio Doce,da Telebras, da Petro- nambuco, bem COmO de identificação e apro~eitamentode novas
bras venham a ser vendidas. alternativas para o desenvolvimento do Estado.
:riata-se, inequivocamente, de um cri:rn,e de lesa-pátria, de Dentro desse contexto, o Sindicato das Indústrias da Extra-
uma subserviência intolerável aos' mandamentos, do FMI e ,das na- ção de Mánnore, Calcáreos e ,Pedrçiras e de Mjnerais não Metáli-
ções d9,Prjmeiro Mulldo, que ditam as regras a serem seguidas pe- cos do Estado de Pernambuco, con,scienty da, potencialidade do
los países periféricos. , setor mineral do E;stado e cO)lSiqerando que para o, Governo de
,Nem durante a ditadura militar tais medidasimpatri6ticas Pernambuco esse segmento reconhecidamente oferece reais opor-
foram cogitadas. Sequer o famigerado e de triste memória Colle:tr tuniillJ.de, de investimentos, apresenta no documento que trago ao
de Mello ousou implementá-las. conhecimento da Casa sugestões para que Pernambuco desenvolva
. O.atual Governo, despojado da máscara social-democrata e no setor de rochas o:mamentais um pólo gr~teiJ;o em curto e mé-
assumindo as monstrengas feições do mais deslavado neoliberalis- dioprazos.
mo, não tem nenhum pudor, nenhum pejo em anunciar muitas in.., DOCUMENTO' A' QUE SE REFERE o ORA-
verdades, como, por exemplo, na' greve dos petroleiros (quando o DOR:
GLP estava sendo sonegado pelas distribuidoras) ,ou quando de-
fendia o grotesco projeto da refonna previdenciária, proclamando POlENCJÀL GEOLÓGICO DO ESTA])()'
que os direitos adquiridos seriam respeitados. Todos que se deram EM; ROCHAS 9RNAMENrAIS '
ao trabalho de ler esse texto espúrio, comprovaram que isso não O Estado de Pernambuco apresenta uma extraordinária vo-
era verdade. cação para as atividades econômicas de exploração e beneficia-
.Em face de toda essa situação, dessa torpeza sem preceden- mento industrial de minerais nãolnetálicos, especialménte para as
tes,as forças vivas e democráticas da Nação não estão adonneci-, chamadas rochas ornamentais. Essa assertiva encontra apoio na
das. ocorrência de excelentes depósitos de calcário sedimentar e crista-
Tanto isso é verdade que foi instituída, há alguns meses, a lino, existentes em nosso subsolo, além, também, das reservas de
Frente em Defesa da Soberania e Integridade do Brasil. Trata-se argilas, caulim, fosfato, gipsita e granitos. Dentre esses, as rochas
de uma frente popular que surgiu nos Municípios, apelando ao pa- ornamentais são as' que apresentam. no momento, as melhores
triotismo de nós, parlamentares, para que o patrimônio nacional oportunidades de investimentos. Tal fato baseia-se principalmente
não seja.dilapidado. na abrangência de nossas reservas, qualidade da matéria-prima mi-
Esperamos que esses apelos encontrem eco, e que o Parla- neral, facilidades para sua exploração, e, sobretudo, na existência
mento assuma a sua missão de defensor do patrimônio público e de um mercado co:nsumidor em franca expansão, tanto no plano
dos superiores interesses da população. nacional como no internllciona1.
O SR. NILSON GffiSON (Bloco/PSB-PE. Pronuncia o se- Aproximadamente 70% do território pernambucano é for-
guinte discurso.) - Sr. Presidente, sr-s e Srs. Deputados, ocupo mado por rochas antigas do embasamento cristalino, datado do
hoje esta tribuna para fazer um registro sobre o "Programa Pedra pre-cambriano, que, associado às características litoestruturais do
Bonita", em Pernambuco. seu arcabouço geológico, reserva indiscutivelmente uma extraor-
A atuação de Pernambuco no setor de rochas ornamen- dinária potencialidade em granitos ornamentais.
tais é recente. Entretanto, sua participação na proteção nacional O contexto geológico de Pernambuco resultou na formaçãQ
vem crescendo ao 10llgo dos anos. Atualmellte o Estado de de excelentes jazidas ,de rochas ornamentais, salientando-se a exis-
Pernambuco produz cerca de quinhentos metros cúbicos de gra- tência de exuberantes jazimentos de granitos de tipos variados
nito ornamental por mês. Cerca de 70% dessa produção é ex- (Ver. Tabela 1).
18712 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
10% é colocado por empresas pernambucanas, cabendo aos produ- - projetos do setor privado, localizados no semi-árido de
tos importados o restante. Pernambuco e relativos à lavra e ao beneficiamento de rochas or-
A 'região Sudeste do Brasilconcentta mais de 80% da pro- namentais;
dução nacional de granitos ornamentais. A participação do Nor- - b programa de repasse do BNB/Bandepe.enquadra-se nas
deste (cerca de 4%) caracteriza a região como importadora de,' prioridades e objetivos do Programa de Apoio ao Setor Mineral,
produtos ornamentais, mesmo possuindo um enorme potencial de ' constante da programação oficial do FNE aprovada pelo Conselho
produção mineral. Deliberativo da Sudene, e teria dimensão de US$12 milhões para
execução em 1993/1994, independentemente de outras solicitaçõ-
'VANfAGENSCOMPARATIVASDE es para projetos de mesma natureza ou de tamanhos superiores ne-
, PERNAMBUCO E ES1RATÉGIA DE AÇÃO gociados diretamente com o BNB;
Além das. características' litoeslnIturais bástante favoráv~is - o ''Programa'', com o Bandepe, teria como meta apoiar
do seu a;r~bÜl!~~ geológico, 'Pe~buco detém a sêu' favor uma projetos privados de instalações ~ara ben~ficiament6 de. granito,
privileg~da localj.~çij.o geográfica. e um c;orrelior natural de ex- com capacidade média de 2500m 1mês de placas e ladrilhos poli-
portação, que constitui o Complexo Portuário de Suape, abrindo' dos, com vinculação de, no máximo, US$1,200,OOO.OO de fman-
amplas perspectivas para o setor de rochas ornamentais no Estado.. cianiento do FNE por projeto, possibilitando o apoio a cerca de 10
Com base nessa apreciação, conclui-se que o nosso Estado enCerra empreendimentos produtivos de alta relevância para a economia
jazimentos de granitos ornamentais comparáveis aos melhores gra- de Pernambuco;
nitos brasileiros, oriundos do Sul do País. - o Bandepe como fmanciador direto do empreendimento é
A extração de rochas ornamentais em Pernambuco e demais o responsável. pela análise dos projetos e pela constituição das ga-
Estadós' N(')tdestirio's apresenta uma série de vantagens, quando rantias, o que, decerto, agilizará a tramitação das operações;
comparada cOm 'a de outras regiõe's do País e do exierior:Dentre - O Bandepe - a exemplo do que já é feito pelo BNDES -
as vantagens ora referenciadas, convém reIltéioIlar: ' reconhecerá o valor das jazidas para efeito de garantias reais e
, :., Cob~riúra dy 'solo rasa QU inexistente, o que 'reduz os cus- com vistas a viabilizar as operações de fmanciamento, sem prejuí-
tos de exploração; zo de outras fonnas de garantias pessoais a critério do citado Ban-
.' inexistência de problemas' ecOlógicos sérios; haja vista as' co.
jazidas sitúarem-seem áreas pOuco pOvoadas, devido à inclemên- Fazem-se necessárias as seguintes medidas:
cia do clii:ria semi-árido; , - Gestões especiais por parte do Governo do Estado de Per-
, ': Disponibilidade ,de ~ó-de-obra facilmente 'adaptável aos nambuco, junto à Sudene, com o objetivo de assegurar prioridade
serviços de exploração. Além disto,' os jazimenfos 'situam-se 'ein e rapidez na análise, aprovação e liberação de recursos do Finor
locais' d,e fácilàcesS6, cortado Por estradaS transitáveis durante' destinados a projetos de lavra e beneficiamento de granito em Per-
todo àno; lIDbuco.
.. ' Maior proximidade dos mercados eUl;Opeu, asiático ~ nor- , - Patrocínio, pelo Governo do Estado de Pernambuco. atra-
te-americano, o que barateia o frete em relação às compras feitas vés ,de sua Secretaria de Iildústria, Comércio e Turismo, de uma
do
no Sul País. "Opetação Programa", a ser apresentada ao BNDES, para análise,
A dinamização'do setor de mineração e beneficiamento de pelo corpO técnico, daquele Banco de Fomento, objetivando ga-
rochas Ornamentais Configura novas perspectivas de fórtalecimen- rantir recursos de longo prazo para fmanciamento de ativos fixos e
to do setór industrial eda economia de Pem8mbuco, que se refletic ' capital de giro, a serem aportados a novos projetos que venham a
rão, certamente, Da melhoria dos nos'sos indicadores sociais. se'instalar no Estado de Pernambuco.
'O aproveitamento de um dos nossos recursosnaturais;eoin - Reavaliar os critérios de habilitação ao ''Fundo Cresce
grandes reservas inexploradas e disponíveis', é um dos camínhos Pe'rnlímbuco", principalmente no que concerne ao item de similari-
mais produtivos e seguros, com varitagens comparativas evidentes dade, 'a fIin de que o setor de beneficiamento de rochas ornamen-
para ri desenvolvimento' ecünÔmÍcü do EstádÜ: Essa estnitégia de- tais possa se credenciar aos incentivos fiscais previstos no citado
verá faZer-se, porém; para seu maior renditÍlento e maior' efiéácia, . Fundo;
de, forma rápida e intensiva, a fim de que possamos ocupar; com a :-. Providenciar a execução de obras de melhoria do' acesso
eficiência necessária, a oportunidade mercadológiCa atualmente rodoviário às jazidas.
existente, e, dessa fOrma, assegurar a competitividade efetiva e os - Procurar realizar, juntamente com a RFFSA. a integração
resultados econômicos pnvados e sOCiais positivos aos nossos em- rodoferroviária entre as jazidas e o porto do Recife, tendo em vista
preendedores e à economÍa' de Pernambuco. . reduzir os curtos de transporte e tornar nosso produto mais compe-
, Como sugestões para dinamização das atividades de explo- titivo no mercado externo.
ração de jazidas e de beneficianíento de rochas ornameJitais neste - Reativar, através de Gerência de Minérios da ADlDlPER,
Estado; 'propomos ao 'GOverno de Pernambuco executar ou coor- os serviços de mapeamento geológico do Estado e de pesquisa e
denar ri seguinte programa de ações, de curto prazo e com o iníni- prospecção de novasjazidas de rochas ornamentais, a fim de que o
mo de dispêndio de recursos públicos, bem comq com a constante Governo, na condição de fomentador, propicie ao setor privado a
integração com empreendedores privados, especialmente através geração de novas jaZidas para que o mesmo faça a inversão de ca-
dos órgãos sindicais representativos, a saber: pital e de tecnologia de extração, propiciando assim a geração de
- apoio financeiro, através do Bandepe, com recursos do novos empregos e a ampliação de nossa pauta de exportação. Con-
Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste - FNE, den- vém frisar que esse setor, em Pernambuco, encontra-se paralisado.
tro da programação de apoio ao setor mineral aprovada para aque- enquanto Estados viZinhos, como Bahia e Ceará, estão atuando
le Fundo, e repassados pelo Banco do Nordeste do Brasil S/A. com expressivo sucesso, permitindo assim a inversão de investi-
- BNB ao Bandepe na fonna prevista pela Lei n° 7.827 de mentos internos e externos no aproveitamento das jazidas prospec-
29-9-1989 (art. 9°), para aplicação no ''Programa Pedra Bonita". tadas.
Acreditamos que esse Programa deverá ter as caracterlsticas -'. Reativar o Iilstituto Tecnológico de Pernambuco - ITEP.
seguintes, que o recomendam para a operação de repasse: de forma a propiciar 'condições para que o mesmo possa executar
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os ensaios tecnológicos necessários à caracterização dos nossos li- lho Monetári<? Nacional, o que significa, atualmente, a fixação de
tótipos graníticos. Convém mencionar que a realização de tais aná- taxa nominal' de jprQs de 8% para algumas modalidades de contra-
lises.é indispensável, pois sem tais resultados o granito não pode to, ou seja, estamos propondo condições mais vantajosas que
ser exportado. No momento tal serviço é realizado pelo IPT - Ins- aquelas reinantes no período 1968/81. .
tituto de Pesquisa Tecnológica de São Paulo. Por outro lado, sobreleva considerar que a habilitação ao
- Liberar jazidas de antiga Minérios, para que a Gerência de crédito nos termos ora indicados está condicionada ao preenchi-
Minérios da ADIDIPER, juntamente com o IEL, o Sebrae e o Se- mento de certos requisitos, dentre os quais salientamos a compro-
nai, possa desenvolver o projeto de criação de uma ''Mina Escola", vação de exercício exclusivo da atividade no estabelecimento
para formação de mão-de-obra operacional em pedreiras. rural, a residência do titular na propdedade e a posse ou proprieda-
- Propiciar meios para que a Gerência de Minérios da de de um único imóvel. Ademais de democratizar o acesso a esse
ADIDIPER, juntamente com o Senai e o Sebrae, possa preparar importante instrumento e combater as ineficiências inerentes ao
um projeto-escola de formação e qualificação de mão-de-obra, absenteísmo, a intenção foi valorizar o trabalho dos que dependem
para operacionalizar a indústria de rochas ornamentais da região. unicamente da agricultura para o seu sustento e que, portanto, de-
O SR. CARLOS NELSON (PMDB - SP. Pronuncia o se- vem dar tudo de si para administrar o seu negócio dentro dos me-
guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, o setor ,lhores cânones gerenciais.
agropecuário brasileiro temsido objeto de um tratamento discrimi- A inclusão de exigências conq:lrnentes ao emprego de, no
natório sem precedentes por parte do Poder Público, o qual tem mínimo, 50% de mão-de-obra permanente, à obediência, à legisla-
consistido numa dramática redução do dispêndio governamental ção do trabalho rural e ao cumprimento das obrigações tributárias
da União - da ordem de 4,22% para 1,74% do PIB nacional no pe- e previdenciárias inova sem dúvida no que tange ao respeito às leis
ríodo 1988191- e num equivocado desmonte institucional. trabalhistas, fiscais e princípios de equanimidade social, contri-
Conquanto a redução do gasto público tenha alcançado qua- buindopara a fixação do homem do campo e redução considerável
se que indistintamente todos os componentes e instrumentos de do êxodo rural.
política agrícola, foi no crédito agllcola que as aplicações se redu- Por sua vez, a adoção de padrões tecnológicos e sanitários
ziram de modo mais acentuado. competitivos atende às prescdções inscritas nos termos acordados
Com efeito, Sr. Presidente, a oferta de crédito rural no Bra- na Rodada Uruguai, do GATI, e visa aprimorar os padrões quali-
sil sofreu uma extraordinária retração nos últimos anos, a pretexto tativos da oferta no mercado interno e uma melhor inserção do
da conveniência da adoção de política fiscal austera no contexto País no comércio internacional.
dos inúmeros esforços e tentativas de estabilização por que passou Finalmente, Sr. Presidente, quero deixar claro que o projeto
a economia brasileira. De um patamar acima de 20 bilhões de dó- que ora estou apresentando, além de introduzir alguns princípios
lares anuais no final dos anos 70, as disponibilidades caíram para que lhe conferem certa dose de originalidade em face dos que es-
cerca de 5 a 8 bilhões de dólares anuais no período mais recente. tão tramitando nas duas Casas Legislativas, não revoga as condi-
Mais grave ainda foi a elevação vertiginosa dos encargos ções e encargos também favorecidos recentemente negociados
contratuais, com a generalização da atualização monetária plena pelos diligentes membros da Comissão de Agricultura e Política Ru-
para quase todas as operações, exceto para algumas poucas cate- ral da Câmara dos Deputados junto ao Governo Federal, mas, ao con-
gorias de produtores e espaços regionais. Observou-se, a partir de trário, amplifica o grau de "favorecimento" para os estabelecimentos
1981, uma grande diversificação de taxas de juros, favorecendo o que se dispuserem a atender aos critérios nele declinados.
Norte/Nordeste vís-à-vis outras regiões e o custeio em relação ao Dadas a relevância e a singularidade da proposição, espero
investimento, e a supressão do benefício de juros nulos para a contar com o apoio dos nobres Parlamentares na sua rápida trami-
aquisição de fertilizantes inorgânicos. Importa ressaltar também tação e aprovação.
que, mesmo no período de concessão de subsídios, o setor não foi Era o que tinha a dizer.
devidamente compensado por conta da taxação imposta na forma O SR. SILVIO ABREU (PDT - MG. Pronuncia seguinte
de taxas de câmbio sobrevalorizadas e insumos protegidos por ele- discurso.) - Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, há três dias, sob
vadas tarifas de importação. grande preocupação, o País teve conhecimento da intervenção no
Em suma, enquanto os países concorrentes continuavam a Banco Econômico, por decisão do Banco Central. Trata-se de um
subsidiar pesadamente sua produção e exportações agrícolas, in- procedimento análogo ao que se verificou em muitos outros esta-
clusive na vigência da atual Rodada Uruguai, do GATI, o Gover- belecimentos. Recentemente, no BANERJ e no BANESPA; há
no brasileiro, desconhecendo as peculiaridades e riscos inerentes à mais tempo, na Caixa Econômica Estadual de Minas Gerais.
agricultura, entendeu de submeter o setor às regras de fmancia- O objetivo alegado. que nunca mudou. sempre fundamen-
mento similares às praticad1s nos demais segmentos produtivos. tou-se na necessidade de saneamento fmanceiro da instituição.
Preocupado e sensibilizado com o problema, julguei opor- Ademais, nunca admitiu o Banco Central. nas discussões interven-
tuno repensar a questão do crédito rural no Brasil e formulei proje- cionistas, qualquer abordagem fora do terreno eminentemente téc-
to de lei em cujo conteúdo procurei introduzir simultaneamente nico e rigorosamente contábil.
princípios de eficiência econômica, eqüidade e respeito à legisla- Hoje, ainda tomada de uma preocupação maior que a de
ção social e sustentabilidade ambiental. três dias, a população encontra-se, também, perplexa e estarrecida,
Antes de detalhar sucintamente as principais características com a oposta decisão do Governo. estampada nas manchetes de
da propositura que estou apresentando à consideração do Congres- todos os jornais, de suspender a intervenção no mesmo Banco
so Nacional, gostaria de assinalar que as taxas de juros vigentes no Econômico. Isso mesmo. Foi suspensa a intervenção, diante do
período 1968181 oscilaram entre 10% para pequenos agricultores e compromisso do Governo Estadual baiano de assumir o controle
áreas da Sudene/Sudam e 45% para os demais produtores e regiões. acionário daquela instituição bancária. Profundamente incoerente
Pois bem, Sr. Presidente, a minha proposta preconiza a con- e tristemente inconseqüente. Como estatizar o estabelecimento fa-
cessão de fmanciamentos em condições favorecidas, consubstan- lido. sem renunciar ao programa de privatizações, que, de tão de-
ciadas num rebate de 50% nos encargos fmanceiros em relação cantado. transformou-se na bússola do próprio Governo? Será que
aos termos estipulados para o financiamento da safra pelo Conse- o Banco Central, a partir de agora. renuncia a sua conotação técni-
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) • Quinta-feira 17 18715
ca para transformar-se no instrumento político do comando econô- aumentando, assim, de 1 para 3%, o montante do Fundo Especial
mico? aos Estados e Municípios, previsto no § 4° do art. 27 da mesma
''0 Governo mostrou, na verdade, sua nova face, com a re- Lei n Q 2.004, de 3 de outubro de 1953.
núncia à sua própria autoridade. Foi cooptado pela pressão política Por fim, Sr. Presidente, no clima da flexibilização do mono-
que ele próprio tanto condenou. Sucumbiu aos interesses políticos pólio do petróleo, o projeto de lei já envolve, em seus comprome-
e financeiros, momentâneos e epis6dicos, jurisprodenciando, a timentos para com os Estados e os Municípios, a empresas
partir de agora, sua nova forma de atuar. . privadas que venham a explorar, concorrentemente ou não, a pesqui-
Lamento pelo povo mineiro e protesto em seu nome, pois sa e a lavra das jazidas e o transporte do petróleo e de outros hidrocar-
ele não teve, no Governo Estadual da época, o mesmo instrumento bonetos fluidos ou gasosos existentes no território nacional.
de pressão para que fosse revertida a intervenção na MINASCAI- Quero contar com o apoio desta Casa para que o projeto em
XA. O que ocorreu no meu Estado foi muito mais grave, porque questão seja aprovado com a devida urgência, considerada sua im-
dilacerou uma ,instituição várias vezes maior que o Banco Econô- portância para os Estados e Municípios brasileiros.
mico e que já existia sob o controle do Governo Estadual. Foram Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente, SI"s e Srs. Deputa-
sacrificados milhões de correntistas e poupadores e injustiçados dos.
milhares de eficientes funcionários, significando a morte de uma O SR. CLÁUDIO CAJADO (Bloco/PFL - BA. Pronuncia
parte das próprias Minas. o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, SI"s e Srs. Deputados, ocu-
Seria o caso, quem sabe, de reunirem-se os políticos minei- po essa tribuna para enaltecer a força do povo baiano, que junto
ros para exigirem o mesmo tratamento dado à Bahia, objetivando a com seus representantes conseguiu reverter a intervenção imposta
reabertura da MINASCAIXA? pelo Banco Central em sua maior instituição fmanceira, o Banco
Para um governo renunciar a sua própria autoridade, é pre- Econômico S.A.
ciso haver motivação suprema e relevante. O que provocou o re- A injustiça cometida foi corrigida a tempo, o que demons-
cuo do Sr. Presidente da República no epis6dio em questão? Qual trou que o Presidente da República só quer o melhor para o País.
o teor das pressões que sofreu? Foram pressões ou ameaças? Tais A solução encontrada só foi possível após a interferência do
fatos precisam vir à tona, para que o Brasil recobre a segurança a maior líder baiano, o Senador Antônio Carlos Magalhães, que
que tem direito. mais uma vez conseguiu unir todas as lideranças baianas e nordes-
Eis o que tinha a dizer. tinas em favor de uma solução que não prejudicasse nem o Nor-
O SR. PAULO FEIJÓ (pSDB - RJ. Pronuncia o seguinte deste, principalmente a Bahia, nem o País.
discurso.) - Sr. Presidente, SI"s e Srs. Deputados, apresentei à Câ- É de se frisar que a solução apresentada não aumentará o
mara dos Deputados, para exame e apreciação de meus ilustres pa- prejuízo causado, uma vez que este já é um fato consumado. Con-
res, o Projeto de Lei n° 747/95, que, modificando a redação do ar!. tudo, será de importância fundamental para todos os atingidos a mu-
27 da Lei n° 2.004, de 3 de outubro de 1953, aumenta os percen- dança da intervenção para o regime especial de administração
tuais dos royalties, de 5% para 15%, devidos pela PElROBRAS temporária, a exemplo do ocorre hoje no BANERJ e no BANESPA.
aos Estados e Municípios a título de indenização pela extração do Por isso, Sr. Presidente, destaco a participação eficaz e efi-
óleo, do xisto betuminoso e do gás, em suas respectivas áreas, ciente do nosso Governador, Or. Paulo Souto, que participou ati-
onde se fizer a lavra do petróleo. vamente do processo de reversão, sempre buscando não prejudicar
Atualmente, Sr. Presidente, a PElROBRAS e suas subsi- a Bahia e o povo baiano.
diárias ficam obI;igadas a pagar indenização correspondente a 4% A estadualização do Banco Econômico não merece as críti-
aos Estados e Territórios e 1% aos Municípios. O projeto de lei cas que vem recebendo por parte de algumas lideranças. Não to-
que apresentei aumenta aqueles percentuais para 10 e para 5%, mar essa solução arrasaria com a economia baiana e prejudicaria
respectivamente, favorecendo aos Estados e Territórios e aos Mu- mais de 800 mil clientes em todo o País.
nicípios e promovendo, sem dúvida alguma, melhor distribuição A forma como ela está sendo feita pode servir como exem-
de renda, com conseqüente exercício da desejada justiça social. plo para outras instituições financeiras de todo o País, desde que
Entretanto, minha luta e a percepção que tenho da grande haja disposição por parte do povo em resguardar suas riquezas,
necessidade de aprovarmos o mencionado projeto de lei vem do como aconteceu em nosso Estado.
fato de ser este Deputado originário de Município produtor de pe- Sr. Presidente, para fmalizar, quero deixar claro que a solu-
tróleo e que pouco usufrui dos resultados econômicos e fmancei- ção encontrada foi a melhor, não só para a Bahia, que sem ela en-
ros daquela exploração. traria em colapso sócio-econômico, diante da forte penetração
O próprio Estado do Rio de Janeiro e seus Municípios pe- daquela instituição fmanceira nas empresas, cidades do interior e
trolíferos reclamam da União e de sua empresa PElROBRAS a Capital e, ainda, na indústria petroquímica, mas para o País.
desigualdade existente na distribuição dos resultados daquela ex- Nossa Nação precisa de instituições fmanceiras fortes, e a
ploração, pois que, no momento, aos Estados e Municípios são nova instituição que surge será umas delas, porque o povo e o Go-
destinados míseros e insignificantes 5%, retendo a PEfROBRAS, verno juntos realizarão esforços para, em tempo que acreditamos
em seus cofres, nada menos do que 95% do apurado na exploração ser curto, privatizá-la.
do petróleo nas áreas de jurisdição dos Estados e Municípios. O desejo do povo baiano de ver uma solução urgente para o
A região norte do Estado do Rio de Janeiro, reclama um tra- caso sensibilizou o Presidente Fernando Henrique Cardoso, que
tamento mais justo, e, como representante do povo campista, que resguardou os correntistas, os empregados, os Municípios que so-
me elegeu, tomo esta iniciativa em defesa dos Estados e Municí- freriam na sua economia local e uma enormidade de pessoas que
pios que cedem suas riquezas à União e à PElROBRAS. não foram culpadas pela situação em que se encontrava o Banco
Penso que contarei com o apoio de todas as bancadas esta- ao aceitar a proposta do Governador Paulo Souto, intermediada
duais nesta Casa em defesa deste meu projeto, sobretudo porque pelo Senador Antônio Carlos Magalhães.
nenhum Estado ou Município fica de fora da abrangência da pro- O SR. AYRTON XEREZ (PSDB - RI. Pronuncia o se-
posição referida, nos termos do ar!. 2° do projeto de lei, que modi- guinte discurso.) - Sr. Presidente, SI"s e Srs. Deputados, ninguém
fica os arts. 5° e 6° da Lei nO 7.526, de 22 de julho de 1986, . duvida da precariedade do sistema público de saúde brasileiro, as-
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sim como da premente necessidade de maiores e melhores condi- É necessária uma solução que leve em conta o interesse so-
ções de atendimento à população. Em corredores mal iluminados, cial e público, não os interesses das oligarquias. Há meses o Banco
amontoam-se macas enferrujadas cobertas com lençóis imundos, e Econômico enfrenta dificuldades. Quais as providências que o
sobre elas repousam seres humanos. São pessoas que, sem terem Banco Central adotou? O que fez para impedir que o rombo se
mais a quem recorrer, se vêem obrigadas a praticamente implorar avolumasse? Usou o patrimônio público, os recursos dos bancos
atendimento num sistema deficitário e sobrecarregado, enquanto federais e dos fundos de pensão de empresas públicas para tentar
sentem a própria vida se esvair. salvar o banco. Utilizou dinheiro público em operações de alto ris-
É sem dúvida um quadro sombrio, Sr. Presidente. No entan- co, ao invés de cumprir o seu papel de fiscalizador.
to, quando vemos a justa luta do Ministro Adib Jatene por mais re- O Banco Econômico sempre esteve à sombra do Estado.
cursos para sua Pasta, chegamos a pensar que, mais uma vez, o Seu crescimento coincide com a sua influência no Poder. Não é
País está combatendo o sintoma, em detrimento do enfrentamento por acaso que em 1988 e 1989 ele figurava na vigésima posição
do próprio mal. entre os maiores bancos, e em 1990, já no Governo Collor, saltou
A peste negra que assolou a Europa medieval demonstrou para a oitava posição. Não casuahnente Lafayete Coutinho e Álva-
claramente que a raiz da maioria das doenças está na precariedade ro Mendonça, ex-Diretores do Banco Econômico, eram Presiden-
sanitária, na insalubridade do abrigo, na falta de condições míni- tes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, Antônio
mas de cidadania. Naquele tempo sombrio as casas eram miserá- Carlos Magalhães era Governador da Bahia e Ângelo Calmon de
veis, dejetos corriam pelas ruas enlameadas, ratos nadavam em Sá Ministro do Governo Collor.
águas de consumo humano. Lá, ao invés de construir e equipar Saliente-se que os demais bancos privados, nesse período,
hospitais, as autoridades decidiram por novas prioridades: sanea- mantiveram suas posições históricas.
mento, habitação e infra-estrutura. Devem ser encontradas soluções que preservem a economia
Só assim, Sr. Presidente, a Europa caminhou em direção à baiana, os milhares de médios aplicadores, o emprego de milhares
civilidade, diminuindo as causas da doença para melhorar as con- de bancários e a saúde do sistema fmanceiro nacional. O que não
dições de atendimento aos enfermos, chegando ao que é hoje. podemos admitir é que os controladores do banco e a oligarquia
Diante dessa realidade, é absurdo imaginar que não existam baiana, que usaram e abusaram do banco, lavem as mãos e não as-
neste País mais investimentos em saneamento e infra-estrutura, sumam sua responsabilidade. Não podemos admitir que a elite po-
que toda a atenção da sociedade nacional esteja sendo desviada da titica da Bahia novamente use sua influência para arrancar
verdadeira razão de tantas doenças em nossa gente: em vários pon- recursos públicos para atender interesses particulares.
tos da Nação, em grandes e pequenas cidades, existem brasileiros Neoliberalismo tupiniquim: privatiza-se as estatais lucrati-
vivendo em condições medievais. vas e estatiza-se as empresas privadas que estão quebradas!
Hoje, o FGTS é praticamente a única fonte de recursos dis- O mesmo Governo que faz apologia da privatização, que ataca
poDÍvel para financiamento de ações nas áreas de habitação, sa- os bancos estilduais, que demite 13 mil funcionários do Banco do
neamento e desenvolvimento urbano. No entanto, dos mais de 11 Brasil, que quer privatizar o Meridional, agora estatiza um banco que
bilhões de reais previstos na arrecadação do Fundo, apenas 1,5 bi- a iniciativa privada não teve competência para administrar.
lhão está destinado para investimento em infra-estrutura e sanea- Quem irá gerir o Econômico estatizado? Qual será a partici-
mento. Enquanto isso, 5,8 bilhões estão destinados para saques. pação da sociedade e dos funcionários do banco nesta nova situa-
Ora, Sr. Presidente, não bastasse a gritante discrepância dos ção? Qual a credibilidade do Banco Central diante disso tudo? O
números, somos obrigados a constatar que grande parte desses sa- Senador Antônio Carlos Magalhães explicará as acusações contra
ques no FGTS originam-se de mecanismos escusos, de acordos ilí- o Banco Central, ou foram apenas ameaças para a barganha potiti-
citos entre patrão e empregados. ca? O Econômico será saneado com dinheiro PÚblico? Segundo a
Cabe a nós, Parlamentares, zelar pela qualidade de vida do imprensa, essa estatização deverá custar 1 bilhão de reais ao Te-
povo brasileiro, não apenas discutindo se este ou aquele imposto souro Nacional, muito mais 10 que o previsto para a habitação po-
deve ser destinado para a saúde, mas, principahnente, criando con- pular em 1995 e 1996. Onde está a face desse Governo, que atende
dições para que o Estado tenha verbas para investir na medicina aos interesses da oligarquia baiana, mas não investe em educação,
preventiva. saúde, emprego e demais problemas do povo brasileiro?
O FGTS é detentor de um papel de fundamental importân- É por isso que faltam recursos para o Estado cumprir sua
cia neste processo e, no entanto, ainda permanece distante da so- obrigação para com quem o sustenta: o Tesouro está a serviço de
ciedade. E preciso repensar o Fundo de Garantia e reestruturar grupos privados, dos oligopólios que elegeram esse Governo.
velhas práticas viciosas. o O perfil deste Governo veio a nu: acoberta os assessores
Não precisamos de velhos impostos para salvar a saúde na- comprometidos com interesses outros que não os do País, ao mes-
cional. Necessitamos é de novas idéias e posturas, da coragem de mo tempo em que privilegia um grupo privado em detrimento do
mudar o que está errado e valorizar o que está certo. restante da população.
Era o que tinha a dizer. Das próximas iniciativas do Governo e do Banco Central
O SR. NEDSON MICHELETI (PT - PRo Pronuncia o se- será definido o papel do sistema financeiro que teremos: se volta-
guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, a socieda- do para o desenvolvimento equilibrado do País e o interesse da co-
de brasileira está preocupada, acompanhando os acontecimentos letividade, como reza a Constituição Federal, ou se concentrador
envolvendo o Banco Econômico, seus reflexos no sistema fman- de renda e fundo de reserva da iniciativa privada.
ceiro nacional e a lamentável postura do Governo Federal. Um A esta Casa cabe pôr um paradeiro nisso. Não podemos as-
banco cujo passivo representa quase 20% do PIB da Bahia, com sistir passivos aos desmandos de um Presidente que usa um dis-
mais de 9 mil funcionários e com 54 mil médios aplicadores com curso moderno e pratica uma política atrasada, submetida aos
valores acima de 5 mil reais, que não podem movimentar suas interesses da oligarquia baiana. O poder de ACM sobre o Presi-
contas. Enquanto isso, os grandes aplicadores sacaram na véspera dente Fernando Henrique Cardoso já está claro para tristeza da-
da intervenção. Informações privilegiadas? Como elas vazaram? O queles que ainda esperavam algo de novo deste Governo.
que o Ministro Pedro Malan diz disso? O SR. SEBASTIÃO MADEIRA (pSDB - MA. Sem revi-
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são do orador.) - Sr. Presidente, a violência tem sido uma chaga São 3 bilhões de reais. Por falta desses recursos, acabaram-se as
que tem nodoado o Maranhão, principalmente a região de Impera- políticas sociais públicas, atirando-se os deserdados à fria lâmina
triz, cidade de pouco mais de 300 mil habitantes que, em sua his- do mercado. São 3 bilhões de reais. Por um milésimo desse valor
tória recente, tem sido vista por todo o Brasil como um palco de não se terminam obras públicas por este País afora, condenando
violência. Em 1958, foi assassinado o Prefeito Urbano Rocha; na sua população a conviver com enchentes, com o analfabetismo,
década de 70, foi assassinado um Vice-Prefeito; em 1993, foi tam- com doenças e com a violência. Por não existirem esses recursos.
bém assassinado o Prefeito Renato Cortês Moreira - além de inú- alterou-se a Constituição brasileira e foram privatizadas· algumas
meros outros crimes que têm entristecido e feito chorar a das nossas mais eficientes empresas. São três bilhões de reais, e
população de Imperatriz, causando grandes transtornos e prejuízos nem se precisava de tanto. Por não termos muito menos do que
para aquela região. isso, não há política cultural, nem programas de proteção ecológi-
Nos últimos dez anos, Imperatriz tem sido vítima de admi- ca, nem demarcação de terras indígenas. O Governo Fernando
nistrações as mais calamitosas possíveis. O crime organizado, jun- Henrique Cardoso, que força o País a conviver com uma recessão
to com a política, têm desgraçado aquela cidade. selvagem e promove cortes absurdos nos gastos públicos, agora
Dia 18 de janeiro, por não agüentarem mais talvez a pior anuncia que pretende dispor de 3 bilhões de reais. Infelizmente,
administração que a cidade já viu, a do Vice-Prefeito que substi- esse dinheiro não vai para quaisquer das áreas por mim já mencio-
tuil:lo Prefeito assassinado - inclusive, esse Vice-Prefeito chegou nadas. O Governo se dispõe sobre a gastar 3 ,bilhões, de reais para
até a ser mostrado algemado, para todo o Brasil, como um dos au- cobrir os rombos em negócios de banqueiros, praticados por uma
tores do assassinato do Prefeito '-:, mais de dez mil habitantes de oligarquia, com o objetivo claro de preservar seus patrimônios.
Imperatriz ocuparam a Prefeitura e a Câmara Municipal. A Gover- Verga-se sob o peso da chantagem que lhe fazem ante ameaça ao
nadora do Maranhão foi então obrigada a fazer a intervenção no público práticas de corrupção no Governo. Chantagem pública fei-
Município, diante do clamor popular, e nomeou o empresário. ll- ta em negócio público com dinheiro público -tudo às claras! Nun-
don Marques de Souza para administrar Imperatriz. ca o Sol cobriu elites tão perversas em um país tão infeliz: nunca a
S. Ex' vem fazendo uma administração correta e saneando a dura cara do coronelismo se mostrou tão claramente à Nação, nem
Administração Municipal, mas na quinta-feira da semana passada, a cidadania sentiu o peso de sua bota com tanta violência! É isso o
correram boatos, com fundamento, de que estava sendo tramado que tem a oferecer ao País a aventura neoliberal e sua equipe da Sor-
um complô para o seu assassinato, porque não está S. Ex' deixan- bonne? E, enquanto isso, o Brasil quebra recordes mundiais de desi-
do que o dinheiro da Prefeitura irrigue as mãos dos bandidos que gualdade: 5% dos mais ricos concentram 30% da renda nacional.
também estão na política em Imperatriz. Sabemos por que isso acontece, Sr. Presidente, Sr"s e Sm.
Queremos fazer. tal denúncia deste plenário para que esta Deputados. Este é um Governo ágil na defesa do patrimônio das
Casa e as autoridades da Polícia Federal e do Ministério da Justiça oligarquias, mas muito lerdo na discussão e na definição da políti-
vejam o que ocorre naquela cidade, onde Prefeitos, médicos, pro- ca salarial. Peço uma reflexão dos Srs. Parlamentares, pois este é
fessores, trabalhadores rurais e pessoas comuns são assassinados. um Governo muito ágil na solução desse tipo de situação e muito
Esses crimes permanecem na impunidade, alimentando, cada vez lerdo no enfrantamento de um debate real sobre a taxa de juros. O
mais, essa corrente n'laligna que destrói aquela região do Mara- Governo provoca a recessão, que elimina milhares e milhares de
nhão. postos de trabalho, ampliando mais a miséria em nosso País. No
Hoje Imperatriz é uma cidade cuja população vive traumati- entanto, é ágil em tomar determinadas decisões que favorecem
zada; é uma cidade onde aquele que se candidata a Prefeito tam- claramente as oligarquias brasileiras. Este Governo é pouco ágil.
bém precisa providenciar o caixão, porque até o interventor está Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, em tomar iniciativas que ve-
sob ameaça de morte e não pode se deslocar sozinho, tendo de an- nham a atacar os nossos gravíssimos problemas da saúde e da vio-
dar com inúmeros seguranças, porque fontes dignas de crédito in- lência, como acompanhamos recentemente nos tristes
formaram que um grupo de três pistoleiros foi contratado, por 80 acontecimentos havidos em Rondônia. Mas é presto em tomar ini-
mil reais, no sindicato do crime instalado no Nordeste, para assas- ciativas, Sr. Presidente, que respondam aos interesses das oligar-
siná-lo. Isso ainda acontece no Brasil; ainda acontece numa cidade quias atrasadas deste País.
com 300 mil habitantes; ainda acontece no Maranhão. Concluo, Sr. Presidente, chamando a atenção dos colegas,
Quero fazer este registro para não ser, a minha omissão, co- para que esses fatos sirvam como reflexão: mais importante do
nivente com mais um crime que pode acontecer naquela cidade, que qualquer outra análise ou síntese é o fato de podermos frear a
contra uma pessoa digna que a administra e, principalmente, con- volúpia privatista que toma conta deste Congresso desde a posse
tra toda uma população ordeira, trabalhadora e pioneira, que cons- do atual Governo. E importante que esses fatos sirvam de reflexão
truiu uma metrópole em pouco mais de uma geração. para todos nós, e que a falácia da modernidade imposta pelo Go-
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. verno, espelhada claramente em fatos como esses, não signifique a
O SR. MIGUEL ROSSETTO (PT - RS. Sem revisão do destruição deste País e dos grandes interesses e esperanças do
orador.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, quero falar sobre povo brasileiro.
um assunto que seguramente é o mais importante desta semana; a Era o que tinha a dizer. (palmas.)
postura do Governo Federal em relação à crise do Banco Econô- O SR. JOÃO FASSARELLA (pT- MG. Sem revisão do
mico. Quero falar naquilo que de mais simbólico essa relação traz orador.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, 32 milhões de in-
para a sociedade brasileira - e o simbolismo dessa ação se expres- digentes. Este é o número dos excluídos em nosso País. Vinte por
sa de algum modo em 3 bilhões de reais, que é o rombo patrocina- cento da população mais pobre do País ficam com apenas 2% da
do pelas elites que administram o Banco Econômico, pelos seus renda nacional, enquanto que os 10% mais ricos abocanham acima
gestores. de 50%.
Pela falta desses recursos, a saúde pública agoniza neste Os gastos com a seguridade social em nosso País apresen-
País. Pessoas morrem nas filas de hospitais diante da impotência tam também uma distribuição extremamente desigual: 19% da po-
cotidiana de médicos e enfermeiros, coadjuvantes forçados na bar- pulação com renda de até um quarto do salário mínimo recebem
bárie brasileira. Morre-se de dengue, de tifo - e de indiferença. apenas 6% dos benefícios, enquanto que 16% dos que têm renda
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superior a dois salários mínimos recebem 34%. nada contra a soberania nacional e que pode ser mantida na sua
A saúde pública brasileira indica gastos em tomo de oitenta atual extensão. Logicamente, quem fala pelo militar dentro desta
dólares per capita, por ano, sendo os mais baixos do mundo. O Casa sou eu - e não abro mão disso. S. Exa. não falou pelos seus
Governo de Fernando Henrique Cardoso, para fazer frente à situa- subordinados, tenho certeza.
ção social referente à distribuição de renda, teria centrado a coor- Tenho aqui declaração do Gen. Germano Amaud Pedroso,
denação dessa atividade no Programa Comunidade Solidária, que atual Comandante Militar da Amazônia, que dis~e exatamente o
teria como objetivo integrar todas as ações governamentais, a fIm contrário daquilo que sabujamente veio o Sr. Ministro do Exército
de atender aos excluídos. pregar nesta Casa. Obviamente, já temos informações de que S.
Entretanto, reportagem publicada hoje pelo jornal Folha de Exa. vinha para cá, mas foi chamado antes pelo Presidente da Re-
S. Paulo, demonstra que a única coisa que o Programa Comunida- pública, de quem recebeu ordens para concordar com tudo o que o
de Solidária fez até o presente momento foi distribuir algumas ces- Ministro Jobim dissesse.
tas de alimentos, 46% delas ,no Estado da Bahia. Os demais Acho que não deva ser essa a atitude de um Ministro para
programas de geração de empregos e atendimento à pequena em- se manter no cargo: concordar,com tudo o que o Chefe do Execu-
presa e às unidades de produção não receberam qualquer incentivo tivo deseja. O militar, àntes de tudo, faz o juramento de dar sua
ainda para sua implementação. A alegação é falta de recursos. En- vida pela pátria. E sabemos que S. Exa. não defende em nada as
tretanto, como bem já demonstraram oradores que nos antecede- questões sociais e militares, haja vista a situação de miséria em
ram, não faltam recursos nem agilidade para socorrer a grande que atualmente se encontram os militares do Exército e das demais
empresa e o sistema fmanceiro, mesmo em situações não muito Forças. O fato de um Ministro militar não defender a soberania e a
claras, como ocorreu com o Banco Econômico. Ora, a prontidão e integridade do solo pátrio constitui uma página negra não para a
a antecedência wm que os grandes saques foram feitos e, em se- instituição tenho certeza, mas para o homem que momentanea-
guida,a tran.c;ferência para o Poder Público da responsabilidade mente ocupa11 Pasta do Exército.
pela insolvência do banco demonstram que arazão de sua situação 'Disse o Gen. Pedroso em entrevista publicada no Jornal do
pré-falimentar não é outra a não ser a má gestão dos próprios dire- Brasil do dia 25 de abril deste ano:
tores. Vai-se gastar no seu saneamento não sei quantos bilhões de
reais, ellquanto para diminuir a desigualdade de renda do País, "As propostas de demarcação são absurdas e co-
locam em risco a segurança nacional porque a cobiça in-
acabar com a fome e a miséria e melhorar o atendimento médico
não há os recursos necessários. ternacional sobre a região continua".
Pergunto: onde está efetivamente a solidariedade proposta Mais avante, continua:
pelo Governo Fernando Henrique Cardoso? Sem dúvida alguma
não se dirige aos excluídos, aos que passam fome, àqueles que ''Em um discurso contundente na sexta-feira em
morrem nas mas por falta de atendimento. A solidariedade do Go- São Gabriel da Cachoeira (AM) para 11 deputados fede-
verno Fernando Henrique Cardoso, sem dúvida alguma, se dirige rais" - dentre os quais eu me encontrava -, "o coman-
ao grande sistema fmanceiro, à elite que enriquece, que se locuple-' dante da Amazônia alertou que, se o país não se
ta enquanto a maioria do nosso povo amarga discriminação e ex- preocupar com a defesa da região, outros irão se preocu-
clusão. É necessário reverter esse quadro. É necessário que par com a sua conquista".
aqueles que se preocupam com o bem-estar da Nação se levantem A mesma matéria informa que autoridades civis da área,
e, com voz fume e ao mesmo tempo grandiosidade com relação ao quais sejam o Prefeito de São Gabriel e Vereadores, também de-
destino do País, consigam dar um basta nessa situação de desman- fenderam a posição do Gen. Pedroso, igualmente defendida por to-
do, nessa anarquia funcional que tomou conta do País, um País or- das as autoridades daquela área.
ganizado em função de interesses privados e locais que nada têm a Foi lamentável e triste o depoimento prestado pelo Ministro
ver com o desenvolvimento e o bem-estar do nosso povo. Zenildo Lucena nesta Casa.
O SR. JAIR BOLSONARO (pPR - RJ. Sem revisão do Sr. Presidente, trabalho há quatro anos e meio pelo fim da
orador.) - Sr. Presidente, inicialmente, um breve registro: a cada demarcação da reserva ianomâmi e agradeço aos Parlamentares
dia, por suas atitudes, o Sr. Presidente da República, para mim, que assinaram o requerimento de urgência urgentíssima para o
está valendo menos do que a meia furada que usava há dois dias. meu projeto de decreto legislativo, que visa a tomar sem efeito um
Sr. Presidente, semana passada, convocados pela Comissão decreto de 1992 do então Presidente da República Collor de Mello
que analisa a PEC nO 133, que trata da demaI'Cação de terras indí- que estabelece a demarcação da reserva ianomâmi.
genas, estiveram presentes nesta Casa três Ministros, a saber: o da Espero que o assunto logicamente venha a ocupar o espaço
Justiça, o do Exército e o do Meio Ambiente. O Ministro Nelson a que faz jus, porque até o presente momento a grande imprensa
Jobim, como um bom advogado - e sabemos que os advogados não lhe tem dado atenção, e os jornalistas com que tenho conver-
defendem qualquer causa neste País -, defendeu a manutenção da sado dizem apenas que os editores não querem e não pretendem
política de demarcação de terras indígenas e citou especialmente a fazer nenhuma matéria mostrando a vontade da demarcação de terras
reserva ianomâmi. S. Exa. foi muito claro ao dizer que a reserva indígenas. O lobby, Sr. Presidente, todos nós sabemos, é de fora.
deveria ser mantida como está e que a área de 11 ,12% do território Infelizmente, se o Sr. Presidente da República mexer nisso,
nacional ainda é muito pequena para os índios. Na verdade, não terá sérios problemas, em relação ao G-7. Mas pergunto: e a sobe-
são os índios que fazem lobby neste País para conseguir, cada vez rania nacional? Com toda certeza, o Congresso dará a resposta de-
mais, terras e sim as ONG, que representam países pelo mundo vida, ao analisar a urgência urgentíssima deste meu projeto de
afora, em especial os Estados Unidos. decreto legislativo.
A defesa do Ministro Jobim não me causou surpresa. O que
(Texto escoimado de expressões anti-regimentais,
surpreendeu não só a mim, mas a toda a tropa, em especial a do
nos tennos do art. 17, V, b, do Regimento Interno da
Exército brasileiro, foi o depoimento do Sr. Ministro do Exército,
Câmara dos Deputados)
Zenildo de Lucena, que concordou com tudo o que o Ministro Jo-
bim disse, acrescentando que a reserva ianomâmi não atenta em O SR. PRESIDENTE (Wilson Campos) - alamO a atenção
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18719
da TaquigrafIa: há uma expressão anti-regimental no discurso do de uma eterna reserva de mercado para os fabricantes aqui instala-
Deputado Jair Bolsonaro. Detennino à. Taquigrafia que encaminhe dos. No entanto, nunca concordaríamos com políticas que amea-
o discurso do Deputado Jair Bolsonoro à Mesa. para apreciação. çassem o sucateamento da indústria brasileira. A política de
. O SR. PRESIDENTE (Wilson Campos) - Concedo a pala- abertura indiscriIiriDada fez com que em apenas cinco anos as im-
vra ao Deputado Jair Meneguelli. portações de veículos subissem de 6 ~ para mais de 450 mil veí-
O SR. DEPUTADO JAIR MENEGUELLI (PT - SP. culos (um aumento superior a 75 vezes). Desde 1993; e
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras e Srs. Deputados, contrariando os objetivos expressos da Câmara Setorial, o saldo
na semana passada. metalúrgicos do ABC tiveram audiência com comercial, do setor já vinha sendo negativo, após ter sido positivo
alguns Ministros. Na semana que vem, esses mesmos metalúrgicos pelas últimas duas décadas.
retornarão a Brasília e, com representantes das empresas de auto- Além da perda de divisas, o País perde produção e emprego
peças, reunir-se-ão com autoridades do Executivo. Nesse mesmo com a abertura sem controles. Um estudo do DIEESE, de janeiro
período também farão, no ABC, uma manifestação que possivel- de 1995, mostrava que cada conjunto de 16 carros importildos sig-
mente terá a participação de mais de 80 mil pessoas protestando nifIca a perda de 4,3 postos de trabalho (sendo um posto nas mon-
contra o que está, acontecendo com a indústria de autopeças. tadoras e 3,3 no restante da cadeia produtiva). Portanto, o volume
O automóvel, produto terminado, para ser importado, tem de 450 mil veículos importados que vinha sendo anunciado pode-
uma alíquota de 70%. A autopeça já teve uma alíquota de 40%. ria representar a perda de aproximadamente 120 mil postos: 28 mil
Recentemente, essas peças tiveram uma alíquota de 14% e agora, postos de trabalho nas montadoras e de 92 mil no restante da ca-
com a Medida Provisória nO 1.073 esse fator vai passar a ser de deia produtiva.
2%. Não adianta proteger a importação de automóveis com uma Por isso, desde o ano de 1992, o Sindicato posicionou-se a
alíquota de 70% e não proteger a importação de peças, estabele- favor da negociação de um conjunto .flexível de regras para a Polí-
cendo uma alíquota de 2%, porque evidentemente qualquer um tica Industrial do Setor. A fIxação de cotas foi uma medida pro-
poderá trazer essas peças de fora e montar um carro no Brasil. Em posta pioneiramente pelo Sindicato. Ao contrário de que afirmam
face disso, está se desmontando a indústria de autopeças neste alguns setores, as cotas não signifIcam um retrocesso. Pelo contrá-
País. Já foram demitidos milhares de trabalhadores e a cada sema- rio. Todos os países do primeiro mundo adotam alguma forma de
na, demitem-se mais alguns milhares e se fecham algumas empre- proteção aos seus parques automot>ilísticos: os EUA recentemente
sas. Já tivemos mais de duas mil empresas de autopeças no Brasil reivindicaram restrições ''voluntárias'' às exportações dos japone-
e hoje estamos apenas com oitocentas. A previsão, com esta medi- ses e, no âmbito do Nafta, estabeleceram a obrigatoriedade de ín-
da provisória que libera a importação a uma alíquota de 2%, é que dice de nacionalização de peças de 62,5% sobre o custo de
se reduza a quatrocentos o número delas. Dessa forma, vamos aca- fabricação dos produtos; por sua vez, Espanha, Itália e França fI-
bar com a indústria de autopeças, a que mais emprega no País. A xaram cotas para suas importações de veículos japoneses, variando
proposta do Sindicato dos Metalúrgicos é que haja uma nacionali- de 5% a 8% do mercado interno.
zação de, pelo menos, 70% de autopeças aqui fabricadas, para que Mas além das cotas, colocávamos que era necessário tam-
preserv!lmos os nossos empregos. bém: 1) proibir as importações de carros, peçase pneus usados; 2)
E preciso que os Deputados forcem esta Casa e o Congres; adotar o gradualismo e seletividad~ na redução das alíquotas de
so a apreciar a medida provisória, que já foi reeditada três vezes. E importação de veículos acabados e autopeças; 3). fIxar índice de
necessário preservarmos as indústrias nacionais, a produção nacio- nacionalização de ~as utilizadas na produção dos veículos em
nal e o emprego dos nossos trabalhadores. nível de 70% do custo de produção; 4) no caso de novas plantas,
Sr. Presidente, peço a transcrição da proposta dos metalúr- possibilidade de índices de nacionalização menores para a produ-
gicos para a nova política industrial do País. ção de veículos, por prazo determinado. E, finalmente, que tais
medidas fossem combinadas com novas exigências de melhoria da
DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORA-
qualidade do produto nacional e de redução dos preços e margens
DOR:
dos veículos internamente produzidos.
SINDICATO DOS METALÚRGICOS DO ABC Neste sentido, é preocupante o forte aumento de preços
ocorrido com os veículos. sobretudo após a interrupção das Câma-
A posição dos metalúrgicos do ABC em relação à ras Setoriais pelo governo. Os populares que deveriam situar-se
Medida Provisória nO 1.024* que estabelece a Nova Po- em torno de 7 mil dólares, conforme acordo, encontram-se em
lítica Industrial para o setor Automotivo Brasileiro. mais de 12 mil dólares!
Em diversas oportunidades, o Sindicato dos Metalúrgicos do Nossas propostas chegaram inclusive a ser entregues ao en-
ABC defendeu e continua defendendo a necessidade da discussão e tão Ministro Ciro Gomes. Contudo, a política neoliberal, que pre-
negociação de um conjunto de regras claras e duradouras que venham conizava as "vantagens do livre comércio" (desregulamentação,
a conformar uma política industrial para o Setor Automotivo Brasilei- flexibilização), com efeitos nocivos já vistos em países como o
ro. Sempre enfatizamos também que esta política industrial deveria ir México e a própria Argentina, impediu tanto o governo anterior
muito além da mera redução das tarifas de importação. como o atual de levar em conta as nossas propostas. Resultado:
Em documento de março de 1992 intitulado "A Reestrutu- - a permanecer o ritmo do primeiro quadrimestre, as impor-
ração do Complexo Automotivo Brasileiro: As Propostas dos tra- taçoes de veículos poderiam chegar a mais de 1/3 da produçao na-
balhadores na Câmara Setorial", já afirmávamos: "a abertura cional em 1995;
econômica sem critérios, acelerada e generalizada, em um contex- - o gasto de divisas com importaçoes de veículos poderia
to de baixo crescimento econômico internacional, com um grande alcançar mais de 5 bilhoes de dólares;
excedente de produção disponível (sobretudo no setor automobi- - apesar do forte crescimento da produçao nos últimos três
lístico mundial), pode desestatizar ainda mais a frágil situação da anos e meio, nao houve um volume signifIcativo de investimentos
estrutura econômica do País", em novas plantas e ampliaçao da capacidade do setor;
Em vários outros momentos dissemos que não somos con- - os investimentos das multinacionais na América do Sul
tra as importações de veículos e autopeças, e muito menos a favor dirigiram-se prioritariamente para a Argentina, pois lá se adota
18720 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
uma política industrial que sinaliza um horizonte de planejamento tes do programa, seja de fahricaçao nacional.
e de incentivos de longo prazo, inexistente no Brasil; e) Fixar cotas para os veículos importados, tanto para os in-
- a reestruturaçao do setor de autopeças tem sido realizada dependentes como para as montadoras internamente instaladas.
de modo selvagem. Aceita-se passivamente as perspectivas do de- f) Garantir o cumprimento, pelo conjunto do setor automo-
saparecimento de um terço das empresas e eliminaçao de igual nú- tivo,'da meta da produçao (entre 2,5 e 3,0 milhoes de veículos até
mero de postos de trabalho nos próximos anos. Nao há qualquer o ano 2000), do incremento do nível de emprego e das demais
política de apoio público em termos de proteçao mínima à indús- cláusulas trabalhistas, acordadas na Câmara Setorial.
tria nacional, concessao de fmanciamento à modemizaçao das pe- g) Abertura de linha de crédito especial junto aos órgaos
quenas e médias empresas, incentivo ao desenvolvimento públicos de financiamento, com o objetivo de promover a reestru-
tecnológico e formaçao de mao-de-obra, turaçao do setor de autopeças. Este financiamento, com taxas de
Em funçao das consideraçoes feitas acima, é que fazemos a juros menores e prazos mais largos, seriam acompanhados do
seguir um conjunto de comentários e propostas relativas à Medida cumprimento dos seguintes critérios sociais:
Provisória (MP) anunciada pelo Governo em 14-6-95: 1) garantia de representaçao dos trabalhadores
1 _ É positivo que o Governo passe a reconhecer a necessi- no, local de trabalho, conforme estatuto negociado entre
dade da busca do equilíbrio da balança comercial e do estímulo a Sindicato e empresa;
novos investimentos e novas plantas no País, conforme vínhamos 2) noas casos de fusoes ou incorporaçoes, onde já existiam
defendendo desde o início da Câmara Setorial. previamente uma ou mais representaçoes de trabalhadores, nego-
2 _ Igualmente é importante a deliberaçao de um conjunto ciaçao quanto à nova Organizaçao no Local de Trabalho (OLT);
de regras que regulem a entrada de veículos importados, expresso 3) negociaçao com o Sindicato/OLT, visando a manutençao
sobretudo através do conceito de cota, como instrumento de políti- do nível de emprego.
ca industrial. Sindicato de Metalúrgicos do ARC
3 _No entanto, a MP oficialmente divulgada deixou para re- Agosto'95
gulamentaçao futura uma série de itens importantes, cujo detalha-
mento imediato seria fundamental para um posicionamento
*Posteri<Jl:"Irente reeditada como MP nO 1.047 e MP nO 1.073
definitivo sobre a MP. Por exemplo, a MP apenas indica a "possi-
bilidade" do Poder Executivo fixar o índice de conteúdo nacional O SR. JOSÉ PIMENTEL (PT - CE. Sem revisão do ora-
de autopeças em cada veículo produzido internamente e o percen- dor.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, a Nação brasileira,
tual obrigatório de máquinas e equipamentos comprados no Brasil. através do seu Presidente, Fernando Henrique Cardoso, aceitou as
4 _Ao nao regulamentar imediatamente o índice de nacionali- imposições do Senador Antônio Carlos Magalhães e resolveu evi-
zaçao de autopeças, a MP abre a perigosa possibilidade do incremento tar a falência do Banco Econômico.
descontrolado do fluxo de importaçao de autopeças, atualmente já em Quais foram as imposições do ex-Governador da Bahia?
níveis que têm levado ao fechamento de inúmeras empresas. O mes- Dizia S. Ex· que se a Nação não cobrisse o rombo do Banco Eco-
mo comentário vale para o caso das máquinas e equipamentos. nômico, iria divulgar o dos caloteiros e dos corruptos. Foi esse o
Estas indefrniçoes acabam por nao permitir a constituiçao instrumento utilizado pelo Sr. Antônio Carlos Magalhães para
de uma política industrial com regras claras, que possibilitem des- convencer o Presidente da República a estadualizar um banco fali-
de já um cenário de longo prazo a todos os participantes do setor. do. Em vez de o Executivo exigir que o ex-Governador da Bahia
apresentasse o nome dos corruptos e dos larápios do Brasil, resol-
Assim, propomos: veu autorizar o Governo da Bahia a assumir o banco falido. Como
a Bahia, a exemplo dos outros Estados, também está falida, o Sr.
a) Imediata negociaçao tripartite quanto à regulamentaçao Fernando Henrique Cardoso resolveu determinar que o Tesouro
da Medida Provisória e quanto ao regime automotriz comum a ser Nacional pague o rombo do Banco Econômico, ou seja, quem fará
negociado no âmbito do Mercosul. esse pagamento será o contribuinte.
b) Defrniçao de uma relaçao de superávit na balança comer- O atual interventor do Banco Econômico, o Sr. Francisco
cial de cada empresa participante do programa, onde para cada dó-- Sales Barbosa, após apenas quatro dias de trabalho, declara que o
lar importado com os incentivos de reduçao da alíquota de rombo desse banco é da ordem de 3 bilhões de reais e que para sa-
importaçao sejam garantidos dois dólares de exportaçao adicio- near suas contas é necessário que a dona-de-casa, o assalariado, o
nais. A título de incentivo, poderá ser computado como exporta-
pequeno produtor, o pequeno comerciante, o pequeno industrial
çao um percentual do gasto realizado pelas empresas com a
continuem pagando mais impostos para beneficiar as oligarquias
compra de novos equipamentos e a expansao de novas unidades da Bahia em detrimento dos interesses maiores do País.
produtivas.
O mais grave ainda, Sr. Presidente, é que o Banco Central,
- Esta proposta (2 dólares exportados por 1 dólar importa-
há mais de dez meses, vinha socorrendo o Banco Econômico atra-
do) visa evitar eventuais déficits, como vem ocorrendo mesmo vés de uma linha de crédito chamada redesconto, que estava na or-
com o Regime Argentino (onde formalmente a relaçao é de US$ 1 dem de 600 milhões/dia.
exportado por US$ 1 importado).
Há dez meses a Nação brasileira vem injetando dinheiro
c) A fixaçao de índice de conteúdo de autopeças nacionais nos bolsos dos ladrões, dos COlruptoS e das péssimas gestões da-
em nível de 70% do valor total de peças utilizadas na fabricaçao quele banco. Exatamente por isso esta Casa, com o zelo que tem e
de veículos, por empresa.
através do Deputado Gonzaga Mota, resolveu convocar o Presi-
- Este índice de nacionalizaçao poderá ser flexibilizado dente do Banco Central para hoje, às 10 horas, prestar esclareci-
quando da implantaçao de novas plantas. Neste caso, as novas mento por tão tarda intervenção e por tamanha complacência com
montadoras poderao produzir com índice de nacíonalizaçao, pas- o Banco Econômico. Para nossa surpresa, S. Ex· não compareceu;
sando gradativamente de 50% no primeiro ano, para 55% no se- encaminhou oficio ao Deputado Gonzaga Mota, Presidente da Co-
gundo ano, 60% no terceiro ano e 70% no quarto ano.,
missão Especial do Sistema Financeiro, que diz:
d) Estabelecer que no mínimo 60% do total das compras de
máquinas e equipamentos novos, feitos pelas empresas participan- "Considerando a exigüidade de tempo para os le-
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18721
vantamentos necessários a uma visão mais detalhada da Em segundo lugar, a regulamentação abre espaço para a
real situação daqueles bancos, solicito a V. Ex" a gentile- venda de novas concessões, e para a eventual privatização de algu-
za de adiar a referida reunião para futura data a ser com- mas ou de todas as empresas estatais do setor, o que, dependendo
binada". da alternativa utilizada, pode gerar recursos imediatos para o caixa
O que o representante do Poder Executivo, o Presidente do do Tesouro.
Em terceiro lugar, se as regras de transição forem firmes e
Banco Central, diz é que as maracutaias do Banco Econômico não
claras, dando c.;()üfiança aos novos parceiros, tudo indica que haverá
podem ser abordadas nesta Casa e que a Nação brasileira continue
cobrindo os rombos de uma elite incompetente que governa este uma ~de injeção de investimentos privados na expansão dos servi-
ços. E preciso ter em mente que a atual capacidade de investimento do
País há quinhentos anos.
Exatamente por isso, na reunião de hoje pela manhã, solici- setor,em média três bilhões de reais/ano, requer uma complementa-
tei nos termos do art. 50 da Constituição Federal, fosse convocado ção mínima de outros tantos para atender às necessidades já identifi-
o Sr. Ministro de Estado da Fazenda, Pedro Malan, para nesta Casa cadas, inclusive com demanda fortemente reprimida.
dizer por que o Poder Executivo, por que o Ministério da Fazenda, Por último e para complementar esses argumentos, invoco
por que o Consellio Monetário Nacional e por que o Banco Central estudos produzidos no Japão sobre o efeito multiplicador dos in-
vinham socorrendo, há mais de dez meses, um banco falido? vestimentos feitos em telecomunicações, onde os resultados com-
É necessário que esta Nação saiba que não podemos mais provam que é de um para três, no mínimo, o fator de multiplicação
aceitar chantagens, seja de quem for, para cobrir rombos no siste- indireto na economia, isto é, cada real investido no setor equivale ao
ma fmanceiro nacional. Há pouco tempo, ou seja, há menos de investimento de outros dois reais nos demais setores da economia
quatro anos, esta Nação aceitou a chantagem de outro Fernando, o
É urgente, portanto, que façamos essa regulamentação. O
Collor de Mello e, depois de um certo período, tivemos de pedir o ideal é que seja feita a partir da vontade política do Governo, ex-
pressa em projetos de lei de iniciativa do Poder Executivo. Caso
impeachment daquele Presidente.
Estou aqui, como cidadão e como Deputado, chamando a isto não ocorra em tempo, impõe-se que a iniciativa seja do pró-
atenção desta Casa, pelo fato de não aceitar esse tipo de chanta- prio Congresso Nacional. Como muito oportunamente tem realça-
gem e para que no dia de amanhã a Nação brasileira não por outro do o Senhor Presidente da República, com oito meses de governo,
precisamos sair da fase de estudos para a fase de execução, ou, em
vexame desse tipo. Exatamente por isto o nosso Partido está enca-
minhado notificação ao Sr. Antônio Carlos Magalhães para que linguagem pitoresca, "chega de falação, passemos à fazeção".
declare ao Brasil e a esta Casa quem são os corruptos e os calotei- Aliás, o setor de telecomunicações é um bom exemplo para
ros. Essa foi a arma que S. Ex· utilizou para dobrar o Sr. Fernando essa constatação do Presidente Fernando Henrique Cardoso. To-
Henrique Cardoso e salvar exatamente um banco falido. dos os projetos em andamento estão parados desde janeiro e ainda
Para concluir, Sr. Presidente, não se pode aceitar que um deverão continuar por alguns meses. Sugiro, respeitosamente, a
ex-Governador da Bahia, hoje Senador, venha para o Congresso Sua Excelência que dê uma olliada nos indicadores de desempe-
Nacional impor à Nação um rombo de 3 bilhões de reais, confor- nho do setor, nos que interpretam a realidade deste nosso primeiro
me declara o interventor daquele banco. semestre de governo. Oportunamente trarei a esta tribuna esses da-
Faltam recursos para a saúde, a educação, o transporte, a se- dos, mostrando a realidade do que foi feito nesse primeiro semes-
gurança e a recuperação das rodovias, mas há dinheiro para pôr no tre de governo.
bolso de uma oligarquia incompetente que faliu em banco privado. O SRA. CUNHA LIMA (SP. Sem revisão do orador.)-
Era o que tinha a dizer. Sr. Presidente, S~s e Srs. Deputados, realmente não é à toa que
Brasília é considerada "a ilha da fantasia" - - esta última semana
o SR. AROLDE DE OLIVEIRA (Bloco/PFL - RJ. Pro- foi muito marcada por esse espírito. O PFL, do Senador Antônio
nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputa- Carlos Magalhães, defende com unhas e dentes as privatizações,
dos, este semestre legislativo mostra perspectivas de ser muito rico mas, ao mesmo tempo, um banco privado mal administrado é de-
de participação e muito constrntivo nos resultados. Vamos prosse- fendido pelo mesmo Senador da Bahia
guir na revisão constitucional, agora com matérias mais comple- Conseqüentemente, aproxima-se uma estatização mais uma
xas, de múltiplas alternativas e de maior impacto imediato sobre a vez, paga pelo trabalhador brasileiro, bem como pelas pessoas que
sociedade, como a reforma do Estado, a reforma tributária e fiscal constroem a riqueza deste País.
e a reforma da Previdência. Estas matérias deverão ocupar o res- Sr. Presidente, S~s e Srs. Deputados, muito se falou da
tante desta Sessão Legislativa e boa parte da próxima. questão do BANESPA. Ora, temos que deixar bem claro que os 11
Igualmente importante, e acredito que mais urgente, é a re- bilhões de reais daquele banco estatal paulista, que está passando
gulamentação dos dispositivos constitucionais modificados dos ca- por grandes dificuldades, não representa quase nada diante dos 3
pítulos da ordem econômica, entre os quais destaco o das bilhões, que constitui o rombo do Banco Econômico. São coisas
telecomunicações. O objetivo da desconstitucionalização do mo- desse tipo que fazem com que se diga que vivemos numa "ilha da
nopólio não é, apenas, a criação de perspectivas de participação da fantasia". Diante de fatos como este não sabemos o que dizer aos
iniciativa privada na exploração dos serviços de telecomunicações, nossos eleitores.
mas é a concreta e rápida abertura do sistema a investimentos pri- Esse mesmo PFL do Sr. Antônio Carlos Magalhães, que
vados nacionais e estrangeiros que garantam, em curto e médio tanto defende a privatização - ('otn algumas delas eu pessoalmente
praws, a plena capilaridade tanto geográfica, quanto social, da até concordo, mas discordo da privatização da Vale do Rio Doce,
prestação de serviços de padrões internacionais de qualidade e da Light e de outras empresas que produzem riqueza para este País
com preços justos. - tem força suficiente para mudar a opinião de um Presidente da
A urgência da regulamentação se justifica, em primeiro lu- República, eleito pela maior'! esmagadora do povo brasileiro,
gar, porque sem ela continua tudo como antes, isto é, o Governo quebrando um elo de ligação de confiança entre o povo e o Presi-
não tem como flexibilizar o monopólio em termos concretos, e dente da República. Portanto, pergunto aos Deputados, principal-
qualquer tentativa sem a nova cobertura legal poderá ocasionar mente do PSDB: quem governa este País? Fernando Henrique
longas demandas judiciais com incalculáveis prejuíws de tempo. Cardoso ou Antônio Carlos Magalhães? O Brasil precisa de ho-
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mem que tenha pulso e coragem para tomar decisões num dia e no pelo menos um de seus Parlamentares faz valer o mandato ao vetar
outro não voltar atrás. E isso é fruto de insegurança de pessoas que decisões contestáveis do Governo Federal.
talvez não tenham tomado atitudes pensadas e que se baseiam na A SRA. VANESSA FELIPPE (pSDB - RJ. Pronuncia o
opinião de tecnocratas. seguinte discurso.) - Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, volto à
Hoje é o Banco Econômico SÁ. que está falindo, mas ama- tribuna para colocar sob apreciação desta Casa o meu projeto de
nhã quantos milhares de pequenas e médias empresas também vão lei que cria o Fundo de Apoio à região Sudoeste, tendo como obje-
falir devido a essa política econômica implantada pelo sistema e tivo combater a violência nos Estados-membros integrantes da re-
pelo Govemo do Sr. Femando Henrique Cardoso? gião. Entendo que, com esta iniciativa, estaremos abrindo o
Quem vai socorrer esses milhares de empresas que estão fa- caminho mais eficaz para uma ação conjunta entre os governantes.
lindo, à beira de wandarem muitos trabalhadores para a rua? A questão da violência urbana vem atingindo proporções
Quem tem o trabalho social maior? É quem produz a riqueza deste incontroláveis e com sérios riscos à própria segurança nacional.
País, as pequenas e médias empresas, ou será o Banco Econômico Hoje, a criminalidade se alastra em escala epidêmica. E não é um
SÁ., cuja diretoria, sem dúvida alguma, provou sua incapacidade problema particular de um determinado Estado, como sugerem al-
administrativa? guns setores da sociedade brasileira, mas, ao contrário, Sr. Presi-
Agora, o presente do Governo Federal é estatizar o Banco dente, é um problema de todos nós residentes dos grandes centros
Econômico S. A. e passá-lo para o Governo do Estado da Bahia. urbanos.
O SR. JOSÉ THOMAZ NONÔ (pMDB - AL) - Sr. Pre- Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo,
sidente, St's e Srs. Deputados, não posso deixar de fazer uma pe- principais satélites do fenômeno urbano brasileiro e gestores do
quena reflexão sobre o incidente acontecido ontem com a solução desenvolvimento nacional, precisam resgatar a segurança e a con-
dada pelo Governo ao problema do Banco Econômico. fiança de seus cidadãos. O carioca, o mineiro, o capixaba e o pau-
Em primeiro lugar, quero cumprimentar o Senador Antô- lista andam nas ruas com medo. Há uma onda de síndrome do
nio Carlos Magalhães. Não sou membro de seu partido, mas pânico que se alastra, a cada dia, por centenas e centenas de pes-
inegavelmente, S. Ex' é um homem que soube fazer valer o soas. O -cenário é ruim, confomle noticia, esta semana, a revista
peso do seu mandato, da sua bancada, da sua postura, na solu- "Veja", em matéria sobre o pânico nas grandes cidades. O mais grave,
ção de um problema do seu Estado, os seus eleitoreiros, da base Sr. Presidente, é a descrença nas instituições, em razão da ineficácia e
que o mandou para bem desempenhar o mandato de Senador das limitações nas ações de combate e prevenção à violência. Anda-
nesta Legislatura. mos nas ruas, sem ter a certeza de que retornaremos.
O Senador Antônio Carlos Magalhães e os Deputados de As ruas, as praças, os morros e as orlas foram tomados pe-
todos os partidos que se engajaram nessa luta ficaram muito bem las gangs, marginais, traficantes e grupos de extermínio. Vivemos
perante seus eleitores na medida em que pela primeira vez fizeram sob a tutela de poderes paralelos, sem qualquer resistência. Mata-
com que o poder parlamentar se exercesse fora do ambiente deste se em casa, nas ruas, no trabalho, nas igrejas; matam crianças, jo-
plenário. Quem ficou mal foi o Presidente da República, Fernando vens, mulheres, trabalhadores e idosos, indiscriminada e
Henrique Cardoso, e a Diretoria do Banco Central; esta hoje só indiferentemente.
tem um gesto, se vergonha tiver: o de apresentar sua renúncia, Mas mortes e seqüestros não são malditos "privilégios" do
porque proclamou aos quatro ventos que não subsidiaria decisão Rio de Janeiro. Ao contrário, meu Estado é a maquete da barbari-
política tomada pelo Governo. dade que se implantou pelos benfeitores da violência em toda a re-
Mais uma ve~ critico o Governo e o Banco Central pela p0- gião Sudeste.
sição subalterna tomada. A violência em nossa região tomou-se um vírus insuportá-
Como velho parlamentarista que sou, empunhador dessa vel que vem provocando um processo de desagregação econômi-
bandeira há quatro legislaturas, festejo a implantação prática do co-social. Entendemos que ela desorganiza, desestabiliza e destrói
parlamentarismo nesta Casa. Hoje temos o Presidente Fernando a sociedade e suas instituições. Afasta e inibe os projetos e as polí-
Henrique Cardoso e o Primeiro-Ministro Antônio Carlos Magalhã- ticas econômicas e, principalmente, o avanço do turismo.
es. Graças a Deus, o Primeiro-Ministro manda mais do que o Pre- Nossa região vem esvaziando-se cultural e politicamente,
sidente da República. na medida em que setores do empresariado sentem insegurança no
Por outro lado, quero ver como irão agir o Governo e o trânsito de seus produtos, mercadorias e, sobretudo, de seus fami-
Banco Central em relação aos pequenos bancos estaduais, a exem- liares. Perdem confiança quando deparam com a incapacidade dos
plo do meu, o PRODUBAN, que estão nas mãos de Alkmar Mou- órgãos de segurança.
ra, dos Loyolas, os Pérsios Aridas. São débitos que equivalem A'S polícias Civil, e Militar, sucateadas e esquecidas nas úl-
apenas a dez minutos de juros do Banco Econômico ou a seis do timas décadas pelos governantes da região, vêm sofrendo uma luta
BANESPA. desigual contra o crime organizado, em decorrência de seus arcai-
Nós, parlamentaristas, estamos felizes. Ao Senador Antônio cos equipamentos e seus míseros salários. Ganham ridículos orde-
Carlos Magalhães e aos que o acompanharam. os parabéns since- nados para colocar as suas vidas em defesa das nossas. Com isso,
ros de um peemedebista. A este Governo apenas mais um estarre- são presas fáceis a subornos e conupção.
cimento: não sei para onde ele vai. Mas introduziram um dado As delegacias e quartéis estão abandonados. Os policiais
novo no poder, porque a pedra-chave da mudança de posição do têm baixas remunerações e vivem na linha de pobreza. Este é o
Governo foi a alusão a um tal dossiê do qual não se sabe, não se quadro decadente dos nossos órgãos de segurança.
viu, não se conhece o teor, e muda a posição de Governo. Tenho certeza de que, se continuarmos investindo em ações
Espero que a moda não pegue, que o novo partido que se isoladas, não sobreviveremos ao poderio da indústria do seqüestro,
estrutura não tenha também um dossiê e que cada um de nós, da- do extennínio, do tráfico e do assalto. Somente com uma ação in-
qui a pouco, não tenhamos de dizer que um acervo qualquer de in- tegradora, repleta de recursos exclusivos, poderemos vislumbrar a
formações possa mudar posições cruciais do Governo. O restanração da boa convivência coletiva e urbana.
parlamentarismo viveu um dia de glória. Esta Casa mostrou que Meu projeto, Sr"s e Srs. Deputados, visa catalisar recursos
através de dotações ordinárias do Tesouro Nacional, das contribui-
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ções oriundas de concursos de prognósticos e lqterias, e principal- Salvador para que o Senador Antônio Carlos Magalhães triunfasse
mente, do produto de alienação de bens apreendidos na região Su- novamente sobre o hoje Presidente da República.
deste. O que choca não é o esforço patriótico (da "pátria chica")
Não temos a ilusão de achar que so'mente isso poderá banir dos empresários baianos que ocupam espaços no Sul, no Sudeste e
em defmitivo o crime e a violência, mas sabemos que, sem os re- têm o apoio, justo e merecido, de governo da União quando levam
cursos, sem o reaparelhamento da polícia e sem uma remuneração o nome e a tecnologia brasileiros para o Exterior: Cada qual, num
digna e ação conjunta entre os Estados-membros, nada poderá ser sistema de livre empresa, sabe onde aplicar bilhões de reais. O que
feito para coibir a tensão social, imposta pelos cartéis da indústria choca e espanta é ver que diante de pressões políticas; diante da
da violência. ameaça de um discurso do Senador Antônio Carlos Magalhães; da
É com este espírito, desprovida de qualquer bairrismo e re- defesa intransigente que o Senador José Sarney vinha fazendo à
gionalismo, que submeto aos insignes representantes do povo nes- Fedemção (ele, que foi o primeiro a mostrar como a Constituição
ta Casa a propositum em questão. de 88 liquidam a União e levara o Estado à falência); e da ameaça
Em o que tinha a dizer. de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar o que se
O SR. JOSÉ GENOíNO (PT - SP. Sem revisão do om- passava no Banco Centml - o que envergonha é registmr que o
dor.) - Sr. Presidente, solicito a transcrição nos Anais da Câmara Presidente da República tenha concordado em que o Govemo do
dos Deputados de editoriais dos jornais O Estado de S. Paulo, Estado da Bahia desaproprie as ações de um banco sob interven-
Correio Braziliense e O Globo. Todos situam corretamente a m- ção do Banco Central porque é mal administrado e oferecia risco a
tica ao Governo num aspecto essencial, a credibilidade no exercí- seus credores (art. 2°, a, da Lei nO 6.024/74), pam que em seguida
cio da autoridade governamental. o Banco Centml substitua o regime de intervenção pelo de Admi-
EDITORIAIS A QUE SE REFERE O ORADOR: nistmção Especial Temporária (Decreto-Lei nO 2.312/87). Para
quem sabe ler, tenha ou não o Governo Estadual poderes para de-
"QUEM GOVERNA O BRASIL sapropriar um banco (afinal, é da União a competência sobre o sis-
O Senador Antônio Carlos Magalhães, saindo dO Planalto tema fmanceiro, ainda que a Constituição permita a interpretação
(onde fom, depois de cancelar seu discurso no Senado sobre a si- de que as legislações fedeml e estadual podem ser concorrentes), o
tuação do Econômico), reiterou à imprensa aquilo que o Líder do fato importante é que a pressão política levou o Presidente da Re-
Governo na Câmara já havia declarado. Falta espemr, apenas, que pública a concordar em que se mudasse um regime de interferên-
o Presidente da República envie carta ao Senador Antônio Carlos cia saneadom do Banco Central para, no fundo, satisfazer o
Magalhães para confirmar aquilo em que ningném acreditava: foi Senador Antônio Carlos Magalhães e o Presidente do Congresso.
selado um acordo de paz entre o vice-rei da Bahia, que divide o Concluído o acordo, as agências do Banco Econômico serão rea-
Nordeste e o Norte com o Presidente do Congresso, José Sarney bertas para que se saque ou se deposite. A solicitação para que se
(dando uma capitania ao Sr. Mignel Arraes), e o Presidente (?) tivesse na Bahia situação igual à de São Paulo e do Rio (esdrúxula
Fernando Henrique Cardoso. Pelo acordo, a União não se incomo- e não resolvida também por pressões políticas) foi atendida. Ficará
da em perder a face, nem a Presidência em colocar o Banco Cen- sempre no ar a pergunta: se era pam ceder, por que se decidiu en-
tral na posição de vilão no caso da intervenção no Banco frentar o Senador Antônio Carlos Magalhães? agom que ele triun-
Econômico e em entregar o interventor nomeado às fems, demitin- fa sobre o Banco Centml, que insultou como instituição, que farão
do-o. Se o leitor pergnntar o porquê da carta, bastará lembmr-se de os diretores do guardião (?) da moeda? Serão encilhados como o
que depois de o mesmo Sr. Luis Carlos Santos haver, garantido à foi o Presidente da República pela segunda vez?
Câmara dos Deputados que a Petrobras em intocável e continuaria Editorial
gozando de privilégios insondáveis, o chefe do Executivo se viu AUTORIDADE ATINGIDA
compelido a enviar carta ao Presidente do Congresso reitemndo
esse compromisso a fIm de que a emenda sobre a flexibilização do A opinião pública está perplexa com o encaminhamento
mon0p6lio do petróleo fosse aprovada. Ontem, quando a Presidên- dado pelo governo Fernando Henrique Cardoso à intervenção no
cia da República se transferiu para o prédio do Senado e se estabe- Banco Econômico.
leceu o sistema presidencial colegiado, não se tratava de conseguir Fez-se o aposto do que a equipe econômica anunciam: em
aprovar uma emenda constitucional, mas sim de resolver uma si- vez de privatização dos bancos estaduais, estadualizou-se um ban-
tuação particular, do Sr. Ângelo Calmon de Sá, e outm igualmente co privado - no caso, o Econômico -, na esteim de pressões pro-
privada, do Banco Econômico. O Presidente da República, que já movidas pelo Senador Antonio Carlos Magalhães. Atendeu-se a
consentira em seu encilhamento pelo Senador Cunha Lima e pelo um grupo - desatendeu-se ao país.
Presidente do Congresso pouco antes da apresentação do relatório O governo foi duramente ferido em sua autoridade. Trocou
sobre a emenda do petróleo, consentiu novamente e deu seu "apro- a autonomia política por um punhado de votos no Congresso. Pior:
vo" a um acordo que salva a honra ofendida da Bahia e do Nordes- não tem a menor garantia de que receberá a contrapartida. Gover-
te - ou para usar expressões do Senador José Sarney, da Nação e no fraco não tem garantia de nada.
da Federação! - e compromete as Reservas Monetárias do Banco Não bastasse, fIca ainda o desconforto da suspeita. O sena-
Centml ou o obriga a aportar dinheiro (do contrilxlinte) pam sa- dor prometem, na véspem, gmves revelações acerca da equipe
near o Banco Econômico. Há mais, porém, nesse acordo que supe- econômica. Superadas as divergências, as revelações foram postas
ra em tudo o que se criticou na decisão do Congresso Nacional de lado. O senador tem o dever de tmzê-las à sociedade. Não pode
sbbre o Sulbrasileiro no inicio do Governo Sarney: o entendimen- torná-las instrumento de pressão política. Não é esse o papel de
to prevê que empresários baianos (os mesmos, seguramente, que um homem público.
se recusaram a participar da opemção salvamento antes da inter-
'TODOS OS ANÉIS
venção) se reunirão para investir o necessário a salvar o Banco
Econômico. Foi preciso um golpe militar em 1964 para que, anos A engenhosa solução encontrada pam os problemas do
depois, se aposentasse o professor Fernando Henrique Cardoso; Banco Econômico cria a impressão de que se chegou ao fun de
bastou, porém, uma passeata com Zélia Gatai e Jorge Amado em uma batalha com a vitória de todos os contendores.
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O que parece impossível e é. Não se trata, de forma alguma, portanto, de proteger ou fa-
No melhor dos cenários, o banço será reprivatizado dentro vorecer entidades "fantasmas", ou que não cumprem seus objeti-
de pouco tempo. Salvam-se os corryntistas e investidores, e a base vos instituci.onais, mesmo porque, em decorrência da CPI do
parlamentar do Governo estará preservada, embora abalada, com a Orçamento, foi determinado o recadastramento de todas as entida-
satisfação das exigências do Senador Antônio Carlos Magalhães. des beneficentes de assistência social que desejassem o certificado
Mas o preço será alto. Se uma instituição fmanceira é salva de fIlantropia fornecido pelo Conselho Nacional de Assistência
do buraco que ela própria cavou, estabelece um precedente de Social, certificado este que deve ser renovado a cada três anos. Se
imunidade que criará problemas talvez insolúveis para o Banco a entidade não atende mais aos requisitos necessários para ser con-
Central. A idéia de que a pressão política pode determinar soluçõ- siderada "de fms filantrópicos, sem fms lucrativos", não recebe o
es econômicas certamente influirá no desenvolvimento do enreda- certificado.
do caso do Banespa - e de outros bancos, estaduais ou privados, Em suma, se existe alguma entidade gue não cumpre suas
que estejam ou venham a entrar em crise. finalidades, cumpre ao Governo fiscalizar. E preciso aprender a
Num plano mais amplo, fica atingido o pacto entre o Go- realmente "separar o joio do trigo". Não podemos eximir-nos de
verno e a sociedade sobre o qual repousa toda a delicada estrutura fazer justiça e estender a mão às entidades sérias e que prestam re-
do Plano Real. Baseia-se ele na prevalência dos princípios e na re- levantes serviços à população carente nas áreas da saúde, da edu-
jeição do artificialismo de saídas ilusoriamente fáceis. O que se cação e da assistência social, inclusive preenchendo lacuna em
anunciou ontem representa a vitória do compromisso e a promessa funções que caberia ao Estado desempenhar.
vazia de contentar todos os interessados. Creio que, ao aprovar a Emenda de minha autoria, com o
O próprio Senador Antonio Carlos Magalhães sai da crise apoiamento de vários Líderes desta Casa, fez-se justiça e, não ~e
tendo de administrar o problema de suas denúncias sobre mazelas nho dúvidas, o Senado certamente homologará tal decisão.
do sistema fmanceiro. Se estas existem, não podem ser esquecidas. A SRA. MARIA LAURA (pT - DF. Pronuncia o seguinte
Antônio Carlos tinha o direito e o dever de ser o defensor das víti- discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, no Correio
mas da quebra do Banco Econômico - e seria o grande vitorioso Braziliense de hoje, o Ministro Bresser está dizendo que vai man-
do episódio se fosse adotada uma solução voltada apenas para esse dar somente duas propostas de emenda à Constituição para o Con-
aspecto do problema. gresso:
No pior dos cenários, que o bom senso não repele, a privati- - A da administraçã;o pública, que trata do fim da estabili-
zação será um processo difícil, demorado, talvez impossível. Nes- dade, do Regime Juridico Único, do limite de idade para Concurso
se caso, o Eco'nômico terá destino semelhante ao do Banco Público e outros;
Meridional, até hoje um peso morto nas costas da União - porque - A dos Três Poderes, num ponto central é a exigência de
também em relação a ele os governantes cometeram a imprudência projeto de lei para a concessão de reajustes salariais.
de tentar salvar todos os dedos e todos os anéis." O Governo recua. Em vez de uma ampla reforma no apare-
O SR. NELSON MARCHEZAN (pPR - RS. Pronuncia o lho do Estado, opta por mudanças pontuais somente no que diz
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sf"s e Srs. Deputados, dados respeito a direitos adquiridos pelos servidores. Na matéria publica-
os debates que surgiram em tomo da Emenda que apresentei ao da na Folha de S. Paulo, de segunda-feira, já se dizia que haveria
Substitutivo do Projeto de Lei nO 373/95, estendendo às entidades esse recuo devido a resistências previstas no Congresso com rela-
beneficentes de assistência social a possibilidade de parcelamento, ção aos outros pontos, atrapalhando as negociações das outras re-
em até 12 meses, dos débitos previdenciários, com isenção total formas. O jornal conclui ainda que as mudanças com relação aos
das multas, volto hoje a esta tribuna para algumas considerações. servidores iriam acontecer por força do caixa. Quer dizer, o Go-
Está explícito, Sr. Presiden~, Sn e Srs. Deputados, no tex- verno está prevendo que, se não demitir, não terá dinheiro para
to da Emenda, que só farão jus ao parcelamento e isenção de mul- sustentar a folha de pagamento em 1996.
tas as entidades que não possuam fins lucrativos e atendam às Minha conclusão neste momento é de que, seja Sarney, seja
condições previstas nos incisos UI a V da Lei nO 8.212, de 24 de Collor, seja FHC, o conteúdo de todas as chamadas reformas ad-
julho de 1991. ministrativas é apenas um: são montadas para salvar o caixa do
Os requisitos exigidos correspondem à comprovação de que Tesouro.
promovam a assistência social beneficente, inclusive educacional Para cumprir esse objetivo vale qualquer coisa. Vale acabar
ou de saúde, a menores, idosos, excepcionais ou pessoas carentes, com a estabilidade, com a isonomia, com o RIU.
bem como de que apliquem integralmente o seu resultado opera- Vale deixar as portas bem abertas, para que ocorram quan-
cional na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institu- tos casos Dallari e nossos governantes quiserem. Aliás, as teses do
cionais. Ministro Bresser de trazer para a administração pública as maravi-
É lamentável, Sr. Presidente, que não tenha sido apreendi- lhas da gestão privada já estavam seriamente comprometidas devi-
do, pela totalidade dos Parlamentares, o elevado conteúdo de justi- do a mais um escândalo de conivência entre os interesses privados
ça social da proposição. Se às empresas, aos Municípios, aos e os negócios públicos.
Estados e ao Distritos Federal é dada a oportunidade de parcelar as Quanto às denúncias sobre o Sr. Milton Dallari, que ocupou
contribuições descontadas dos segurados empregados e dos traba- um cargo para defender os consumidores, se confmnadas conclui-
lhadores avulsos e não recolhidas ao INSS, por que não fazer a remos que o cargo serviu aos interesses dos grandes grupos econô-
mesma concessão às entidades filantrópicas que não possuam fins micos formadores de preços, e aí estaremos diante de um crime
lu.crativos? contra os interesses públicos. É a expressão da promiscuidade
Todos sabemos das grandes dificuldades que estão atraves- existente entre o que é público e os interesses da iniciativa privada.
sando as Santas Casas, as APAES, os hospitais, os abrigos, cre- Em nome do saldo de caixa do Tesouro, o Governo se pro-
ches, lares ou casas de crianças, adolescentes e idosos carentes, põe covardemente a prejudicar os servidores e a população usuária
muitos dos quais correndo o risco de ter que cessar suas atividades dos serviços públicos. Esse mesmo caixa agora vai servir para li-
e qualquer atendimento por absoluta falta de recursos. Como não vrar a cara de poderosos de sempre, envolvidos na quebradeira do
se sensibilizar com tal situação de extrema penúria? Banco Econômico.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18725
O Governo recuou covardemente da intervenção no Banco ral, que quer fechar 101 agências'ue fomento do Banco da Amazô-
Econômico, cedendo a chantagens e pressões espúrias, para o Te- nia, o BASA, reduzindo sua existência a meros escrit6rios nas ca-
souro arcar com o rombo previsto de 3 bilhões de reais, e ainda pitais da região.
aceita a agência de estadualizá-lo, dando-lhe o tratamento privile- Há dinheiro do Tesouro, há disposição política para salvar
giado 'de banco estadual. um banco privado falido, como o Econômico, mas, em nome do
Sem nenhum pudor, trazem de volta a velha política de enxugamento do sistema financeiro estatal, propõe-se a fechar o
"privatização de lucros e socialização dos prejuízos", usando como BASA, um banco lucrativo, mesmo destinando 80% dos seus cré-
escudo o povo, que em nenhum momento é responsável pelo uso ditos subsidiados a mini, pequenos e inédios prOdutores rurais da
fraudulento dos recursos aplicados pelo Banco Econômico. região amazônica.
O SR. GIOVANNI QUEIROZ (pDT - PA. Pronuncia o É este mesmo Governo, que se faz refém de um grupo poIí-
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados; há me- tico vinculado a poderosos interesses privados, que pretende fazer
nos de um ano o sistema fmanceiro internacional e a opinião pú- a reforma do Estado brasileiro. Que reforma será esta? Certamente
blica mundial foram abalados por um golpe de 1 bilhão de d6lares não será aquela reforma que liberte o Estado dos interesses priva-
dado por um funcionário do mais antigo banco inglês, o Barings, dos que corroem secularmente suas entranhas. Um Estado enxuto
na sua sucursal de Cingapura. O autor do golpe foi descoberto e e ágil que tenha condições de socorrer emergências como acontece
preso, seus bens confiscados, e o dinheiro devolvido aos acionistas no setor de Saúde, e não um Estado que s6 esteja disponível para
do Barings. socorrer bancos notoriamente falidos. Com Celteza não será a re-
Há anos, diante de sucessivas crises de liquidez, o mais an- forma esperada pelos brasileiros, que torne o Estado um instru-
tigo banco privado do Brasil, o Banco Econômico, vem recorren- mento de desenvolvimento e promotor da justiça social. Está claro
do ao redesconto do Banco Central. Vale observar que redesconto que este Governo não tem legitimidade nem autoridade moral para
é um eufemismo para uma operação clássica das relações espúrias isto.
entre o público e o privado neste Pais. Um banco privado, mesmo Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, voltemos ao escânda-
praticando agiotagem institucionalizada, quando entra em crise re- lo do Banco Econômico. Está claro que o Presidente da República
solve seu problema de liquidez no Banco Central, isto é, com di- recuou no processo de intervenção diante das pressões feitas pelo
nheiro público. Senador Antonio Carlos Magalhães. Não queremos discutir a legi-
A intervenção do Banco Econômico revela um rombo de 1 timidade de tais pressões. Como grande líder político, o Senador
bilhão e 100 milhões de reais, além de flagrar a falta de liquidez tinha todo o direito de defender os interesses do seu Estado e, em
para outros 3 bilhões de reais. E o que acontece: usando como es- especial, dos correntistas do banco sob intervenção.
cudo os incautos correntistas do Econômico e a chantagem política O que é inaceitável, o que é perigoso para as instituições é
explícita, o banco privado é estatizado, sem que nada prenuncie um governo eleito democraticamente ceder à chantagem, venha de
que os responsáveis pelo rombo sofram alguma penalidade. Ao onde vier. A imprensa reproduziu com detalhes as ameaças do Se-
contrário, revelam os jornais, que há duas semanas, em nome de nador da Bahia de revelar irregularid~des no Banco Central. Fe-
auditoria que indicava lucro líquido de 36 milhões no banco, o seu chado o conluio palaciano para salvar o banco falido, o Senador
Presidente e principal acionista, Ângelo Calmon de Sá, sacou um recua e se nega a usar a tribuna do Senado para apresentar o pro-
troco, a título de dividendos, de 3 e meio milhões de reais. metido dossiê.
Aliviado momentaneamente, o correntista do Banco Econô- Cabe à Presidência do Congresso Nacional, em nome da
mico e todos os brasileiros devem estar se perguntando: a Direto- dignidade desta instituição, já que o Executivo resolveu abrir mão
ria do Banco Central, o Ministro da Fazenda, o Presidente da da sua, exigir que estas denúncias sejam tornadas públicas. A Na-
República não sabiam deste golpe premeditado? Quem vai respon- ção exige. E este Parlamento não pode silenciar, sob o risco de se
o
der pelo rombo? Quem irá parar na cadeia, como foi corretor do tornar cúmplice deste escândalo.
Banco Barings em Cingapura? Quantas perguntas mais cabem Era o que tinha a dizer.
neste caso, certamente sem resposta? O SR. SIMÃO SESSIM (pPR - RJ. Pronuncia o seguinte
O que se sabe é que a sangria do Tesouro não será estanca- discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, participei ontem
da com a estadualização. Ao contrário, o pr6prio Governador da pela manhã, a convite do Governador Marcello Alencar, de uma
Bahia, Paulo Souto, esclarece a questão: "Os esforços para dar li- importante reunião no SESC de Nova Iguaçu, ocasião em que foi
quidez ao Econômico seria via Banco Central". O que se sabe tam- lançado o Programa de Ações Integradas de Governo para a Bai-
bém é que, passando para o Governo da Bahia o Econômico xada Fluminense, que passou a ser conhecido como Pr6-Baixada.
continuará sendo sustentado via redesconto do Banco Central, até Bstavam presentes Secretários de Estado e os Prefeitos da
que se cubra a carência de liquidez de 3 bilhões de reais. região, ou seja, de Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Paracambi.
Mas o escândalo maior que abalaria qualquer república ou Itaguaí, BeIfort Roxo, São João de Meriti, Nil6polis, Duque de
monarquia, como aconteceu na Inglaterra, foi a conivência e a Caxias, Magé e Gauapimirim, que serão beneficados, além dos
cumplicidade confessadas pelos detentores do poder, do Presiden- Municípios adjacentes de Miguel Pereira, Pat:y do Alicres, Men-
te da República ao menos influente diretor do Banco Central. des, Engenheiro Paulo Frotim e Rio Claro.
Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados. é este mesmo Gover- Pela falta de um planejamento adequado na Baixada flumi-
no, que cede a pressões tão mesquinhas, que se sente autorizado a nense, a região transformou-se num extenso aglomerado urbano,
privatizar uma empresa lucrativa e estratégica como a Companhia com assentamentos populares que não dispõem de U'11a infra-es-
Vale do Rio Doce. Como a falta de pudor é tanta, quem sabe a trutura de saneamento básico.
Vale do Rio Doce, a maior mineradora do mundo e uma das mais Residindo em Nil6polis, tenho acompanhado de perto o
importantes agêTlcias de desenvolvimento deste País, não poderá crescimento demográfico da região e reivindicado melhorias no
ser comprada com títulos do Banco Econômico, que certamente o setor de abastecimento de água, esgoto sanitário, coleta de lixo.
Governo da Bahia vai colocar no mercado com o aval do Tesouro saúde e educação.
Nacional? Compreendendo a importância econômica da região, foi
É este mesmo Governo, que abdica de sua autoridade mo- criada a Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Baixada Flu-
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minense e Municípios Adjacentes - a SEBAMA - e agora foi ins- porque, em vez de aténder a um bairro, atendeu a cinco e por ter
tituído o Pró-Baixada, que reUniu as ações governamentais em três agido com lisura e eficiência, o que é lamentável.
grandes setores: o, de Políticas Sociais, o de Desenvolvimento
Econômico e o de Desenvolvimento Urbano e do Meio Ambiente. CARTA A QUE SE REFERE O ORADOR:
Serão mais de setenta órgãos do Governo Marcello Alencar Itabuna (BA), julho de 1995
a colaborai no Pró:Baixadll, cujas prioridades, estratégias e méto-
ExmO Sr. Deputado Federal
dos serão défmidos'pela Secretaria criada no início do ano.
A região já se constitui no'quarto maior mercado consumi- Chico Vigilante
dor do País, com 3 milhões de habitantes, muitos deles vivendo Estamos encaminhando material esclarecendo os motivos
em verdadeira sitUação de indigência. do nosso ingresso na justiça contra o Governo Federal, que cance-
Setores' diferenciados dessa população serão beneficiados lou contrato para as obras de saneamento em ltabuna e ainda in-
pelas ações de P9lítica socíal;quer na saúde, na educação, na cul- cluiu o mumcípio como inadimplente, nos impedindo de participar
tura,no esporte, no lazer, no trabalho e na segurança. de outros programas a exemplo da Merenda Escolar.
Através do programa Baixada Vive, vão ser empregados 83 1°) O governo nos aplica punições por construirmos rede de
milhões de reais na construção ou no término de hospitais regio- esgoto em cinco bairros (St· Inês, Monte Cristo, Nova Ferradas,
nais em Belfort Roxo, Duque déCaxías, Nova Iguaçu e São João Nova Itabuna e Antique) com os mesmos recursos que o meu an-
de Miriti e algumas umdades de 'emergência em Belfort RoxÇ), Du- tecessor solicitará para apenas os dois primeiros bairros. Em vez
que de Caxias, Guapimirim, Nova Iguaçu e QUeitnados. , ' de 6.325 beneficiamos 16.673 moradores.
No setor educacional, 42 milhões de reais serão investidos 2") Para esta ampliação utilizamos o Modelo Condominial
na construção da 195 unidades destinadas a crianças de Oa 6 anos. de Esg()tamento Sanitário, um sistema que custa menos para a po-
Outros recursos 'serão 'destinadosai:eaparelhamento da pulação e o poder público. Estemétodo é recomendado pelo BIRD
atual rede-escolar, beneficiando 45 mil menores. - Banco Mundial e já foi aplicado com sucesso, em Natal, Recife,
Ontem, nesta tribuna, tive oportumdade de divulgar o que Petrolina, Brasília e outras·cidades brasileiras. O convêmo para o
será feito no campo da cultura: do esporte; e do lazer em convênio fmanciamentodas obras fmnado entre a Prefeitura de Itabuna,
com o Ministério ExtraordiIiáiiodos Esportes: .. MBES - Ministério do Bem-Estar Social e BID - Banco Interame-
A implantação do Porto de Sepetiba e a ampliação do pólo ricano de Desenvolvimento previa sua execução pelo modelo tra-
petroquímico de Duque de Caxias irão gerar níais de 5 mil empre- dicional de esgoto.
gos dire~s, e, no setor de segurança, a criação de um batalhão da 3°) A mudança do regime de execução das obras teve aval
Polícia Militar em Belfort Roxo aumentará '.0 efetivo policial da do MiÍlÍstro Carlos Átila, à época Presidente do Tribunal de Con-
Baixada. " tas da Umão e do então Ministro do Bem-Estar Social Juthay Jú-
Procurando atrair, investimentos. nacionais e estrangeiros, nior, que esteve em Itabuna para participar da solemdade de início
incentivando o desenvolvimento tecnológi~ 'e criando condições das obras do Esgoto CondomiÍlÍal..
para melhor exploração do potenciál tuIístico da região, o Pró:Bai- 4") Quando os serviços já estavam em estágio avançado, o
xada dedicará especial atenÇão aos setores industrial, comercial e BID, por questões burocráticas, se atendo à letra fria do contJ:ilto,
agrícola. Visando ao abastecimento, a EMAtER, a PESAGRO e a manifestou-se contrário à sua modificação. TéCÍlÍcos da prefeitura
CEASA, serão chamadas a' intervir, com iiJ.ais intensidade, em estiveram naquela instituição com farto material sobre a situação
Magé, Itaguaí, Paty do Alferes e Miguel Pereira. do município, que tinha apenas 30% de rede de esgoto e váriosca-
Finalmente, é de importância assinalar-se no campo do de- sos de cólera.
senvolvimento urbano e meiO ámbiente o controle da poluição, já 5°) Depois, surpreendendo a todos, o governo umlaterial-
que existem 6.000 indústrias em torno da Baía de Guanabara. Des- mente cancela o contato com o pretexto de que para atender a mais
tas, a REDUC e mais 52 indústrias de grande porte são responsá- ,três bairros, o projeto foi alterado. Do total de US$838 mil recebe-
veis por 80% dos dejetos industriais da região. mos apenas US$l46 mil.
Somente do Programa de Despoluição da Baía de Guanaba- 7°) Num outro ato inacreditável, o Governo Federal nos exi-
ra, serão reservados 23 milhões e meio de reais para implantaçã.o ge a devolução desta parcela e nos coloca como inadimplentes.
de parques florestais e umdades de conservação, incluindo a pre- Esta perversa atitude vem impedindo o município de participar de
servação das matas do Tinguá e o reflorestamênto da Serra da Ma- outros programas, a exemplo da Merenda Escolar e do Leite para
dureira. Gestantes e Crianças Desnutridas.
Mais água potável para a população da Baixada e obras no 8°) Contra estas danosas e ilegais ações, ingressamos na
sistema de Sarapuí e de Pavuna, beneficiando o sistema de esgoto justiça exigindo que nos coloquem como adimplentes e enviem
sanitário, são outras das importantes ações do Pró:Baixada. imediatamente todas as parcelas do convêmo. AfInal, a alteração
Estou convicto de que chegaram novos tempos para a Bai- do projeto demonstrou ética e eficiência na aplicação dos recursos
xada Fluminense, que espera e merece esta atenção, há tanto tem- públicos, caracterlstica da nossa administração. É inadmissível pu-
po reclamada. nições por se multiplicar obras em benefício da população.
Era o que tínhamos a dizer. Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Depu- Cordialmente, Geraldo Simões, Prefeito de Itabuna.
tados. O SR. AGNALDO TIMÓTEO (pPR - RI. Sem revisão
O SR. cmco VIGILANTE (PT - DF. Sem revisão do do orador.) - Sr. Presidente, quero registrar a habilidade com que
orador.) - Sr. Presidente, peço a V. Ex· que autorize a publicação o Sr. Presidente da República evitou uma crise. Quando iÍlÍcia o
e a divulgação de uma carta que recebi do Prefeito de Itabuna, seu segundo semestre de Governo; com muitas decisões para se-
companheiro Gereldo Simões. S. Ex· está sendo punido por ter, rem tomadas pelo Congresso Nacional, o Presidente da República
com o dinheiro repassado pelo Governo Federal para duas obras, não cometeu erros que poderiam ser prejudiciais ao destino desta
conseguido construir cinco, nos mesmos moldes das duas previs- Nação.
.tas. Portanto, está sendo punido porque economizou dinheiro. Por isso, parabenizo o Sr. Presidente da República.
Pela primeira vez vejo, neste País, alguém sendo pumdo O SR. FERNANDO ZUPPO (pDT - SP. Pronuncia o se-
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18727
guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sf"s e Srs. Deputados, a existên- Esperamos que o badalar dos sinos de todas as igrejas cat6-
cia no Brasil de um profundo fosso a separar os mais pobres dos licas, exatamente às doze horas do Dia da Pátria, !'Cja capaz de
mais ricos é verdade notória e antiga. As várias experiências em despertar os nossos governantes e os faça lembrarem-se de que só
matéria econômica, e até mesmo institucional, por que possamos há justiça quando o cidadão é o centro e a inspiração de todas as
nestes últimos trinta e poucos anos, não foram capazes de alterar ações políticas.
essa situação. O SR. PAULO ROCHA (PT - PA. Pronuncia o seguine
Muito pelo contrário, o que constatamos, a cada novo estu- discurso.) - Sr. Presidente, Sf"s e Srs. Deputados, enquanto o Go-
do publicado, é que se alarga e se aprofunda a indecente distância verno Fernando Henrique Cardoso anistia o oligarquia baiana, de
a separar os privilegiados e os miseráveis deste País. um rombo no Banco Econômico, os burocratas do Ministério da
Os números são cruéis e nos cobrem de vergonha diante do Fazenda já anunciam o desmonte do Banco da Amazônia. Um
mundo. Realmente, Sr"s e Srs. Deputados, desvelam eles, à luz do banco público que há mais de 50 anos presta serviço para a região
dia, o nosso mais completo fracasso na questão social. e que fechou o ano passado com um lucro de 28 milhões de reais.
O País cresceu sim, nobres colegas, mas continua a negar à O BASA já [manciou desde 1989, quando foi criado o Fundo
esmagadora maioria dos brasileiros os benefícios desse crescimen- Constitucional do Norte (FNO), 45.719 projetos, no valor total de
to. Somos o campeão em desigualdade social; somos o primeiro R$739 milhões, sendo que 97% desse volume foi destinado a pe-
no ranking dos países com pior distribuição de renda, no mundo. quenos e médios produtores agticolas.
O último relatório divulgado pelo Banco Mundial, relativo É este Banco que o Governo FHC está querendo desmontar,
ao biênio 1988/1989 dá as dimensões da injustiça social brasileira, conforme foi anunciado pelo secretário do Ministério da Fazenda,
que já era por nós conhecida, mas de cuja gravidade, talvez, não ti- Pedro Parente, através da Nota Técnica n° 20, com o aval do Mi-
véssemos real consciência. nistro da Fazenda, Pedro Malan. Trata-se do cumprimento de um
Nada mais nada menos do que 67,5% de toda a renda do vergonhoso acordo firmado pelo Governo brasileiro com o Banco
País estava concentrada nas mãos de apenas 20% da população. Mundial, com vista à reestruturação do Sistema Financeiro Nacio-
Aos 20% mais pobre cabia, apenas, 2,1% da renda nacional. Esses nal, a troco de um empréstimo de 500 milhões de dólares para su-
dados registram um agravamento da situação. No biênio anterior, porte da primeira etapa daquele programa.
os mais ricos detinham 63% dos rendimentos gerados no País. Outro objetivo da operação desmonte do Banco da Amazô-
Nos países desenvolvidos, essa relação é bem outra. Na nia e do Banco Nordeste (BNB) é abrir espaço para os bancos pri-
Suécia, os 10% mais ricos são detentores de 20,8% da renda; na vados ligados ao capital fmanceiro internacional. E, como todo
Noruega, 21,2%; na Finlândia, 21,7%; na Espanha, 21,8% e, em mundo sabe, o papel dos bancos privados é o de sugar a reduzida
Honduras, 21,9%. Nos Estados Unidos, os 10% mais ricos desfru- poupança das regiões mais pobres, como é o caso da Amazônia e
tam de 25% da renda nacional; no Canadá, de 24,1 %; na Itália, de do Nordeste, em benefício dos investimentos nos centros mais di-
25,3%; na França, de 26,1 % e, na Inglaterra, de 27,8%. nâmicos do País, o chaniado centro hegemônico do capital, e au-
Os países mais igualitários, são os recém-saídos de regimes mentar o processo de concentração de renda.
socialistas. O melhor desempenho, entre os setenta e um países lis- O estranho neste momento, Sf"s e Srs. Deputados, é que en-
tados, é, sob esse aspecto, o da Hungria, onde os 10% mais ricos quanto o Líder do PFL, Antonio Carlos Magalhães, peita o Gover-
têm 20,8% da renda e os 20% mais pobre, 10,9% da riqueza do no FHC em defesa de um banco privado (que agora passou a ser
país. estatal por conveniência), poucas são as vozes da Amazônia e do
Relativamente ao Brasil, poder-se-ia alegar que os dados do Nordeste que ousam defender o BNB e o BASA. Mas os trabalha-
relatório do Banco Mundial referem-se a uma época em que a ati- dores, técnicos, cientistas, e os empresários que não têm rabo pre-
vidade econômica se encontrava sob forte pressão inflacionária, so com esse Governo, vão lutar contra mais esta tentativa de
que, como sabemos, penaliza os mais pobres e, ao contrário, favo- esvaziamento econômico da Amazônia e do Nordeste. O BASA é
rece aqueles que podem se beneficiar da especulação financeira. um instrumento do desenvolvimento da Amazônia. E é para que
Mas essa alegação não procede, Sr"s e Srs. Deputados, pois, ainda ele cumpra com esse objetivo que nós vamos continuar lutando
que se tenha conseguido um alívio na pressão inflacionária, não há pelo seu fortalecimento.
sinais de alterações no perfil distributivo brasileiro. Era o que tínhamos a dizer
Os indicadores sociais apontam, antes, para uma exacerba- Paulo Rocha, Deputado Federal (PT/PA)
ção das diferenças. São cinqüenta milhões de analfabetos: trinta e O SR. HAROLDO LIMA (pCdoB. Pronuncia o seguinte
três milhões de brasileiros que vivem na miséria absoluta! Aumen- discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, discute-se no
ta o contingente de crianças a perambular pelas nossas ruas! Assis- plenário da Câmara dos Deputados a possibilidade de se adiar ou
timos à crescente favelização de nossas cidades; são cada vez mais não a votação do Projeto de Lei nO 1.670, de 1989, que trata da
precários os serviços públicos de educação, saúde, habitação, as- nova Lei Orgânica dos Partidos Políticos. Tal projeto, após demo-
sistência social; rada e conturbada tramitação na Câmara e no Senado, encontra-se
A atual política de restrição ao crédito e juros escorchantes, na Ordem do Dia, embora pairem sobre seu conteúdo graves sus-
grandemente recessiva, está na origem da onda de desemprego que peitas de fraude durante sua primeira apreciação por esse plenário
vem vitimando tantos lares brasileiros! É cada vez maior o número e a redação de seu autógrafo remetido ao Senado Federal.
de excluídos! Em Questão de Ordem apresentada na sessão de ontem,
Sr. Presidente, não podemos concordar com uma política mostramos aos Srs. Deputados que houve alteração ilegal do subs-
que ao social sobrepõe o econômico, que se mantém inerte e indi- titutivo oriundo da Comissão Especial destinada a apreciá-lo, re-
ferente aos reclamos da cidadania. vogando-se no todo a Lei nO 7.454, de 1985 e não apenas seus
Queremos, desta tribuna, manifestar o nosso apoio ao movi- artigos 1° e 6°, conforme fora acordado na referida Comissão Es-
mento intitulado "O Grito dos Excluídos", organizado pela Confe- pecial e submetido ao Plenário desta Casa após acordo de líderes.
rência Nacional dos Bispos do Brasil, que, no dia 7 de setembro, A modificação ilegalmente introduzida, a despeito de tratar-
promoverá manifestações por todo o País exigindo maior atenção se de matéria alheia ao conteúdo da discussão até então havida na
para a questão social brasileira. Comissão Especial e no Plenário, entre outras disposições, intenta
18728 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
revogar a redação dada pela Lei n° 7.454, de 1985, ao art. 105 da menos 5% dos votos do eleitorado têm representação parlarueutar.
Lei U O4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral. Este dis- A idéia de se introduzir no Brasil a cláusula de balTeira também
positivo refere-se às coligações partidárias em eleições proporcio- vem do período do regime militar. O general Médici fez constar na
nais. O artigo original do Código as proibia; a redação dada pela Constituição de 1967 o índice de 10% dos votos válidos como o
citada lei ao art. 105 possibilita tais coligações. mínimo que um partido deveria atingir para peIIT]al1ecer em fun-
O fato é que. de forma deliberada ou não, processou-se uma cionamento. Na Constituição de 1969. esta cláusula foi reduzida
fraude que, se confirmada por este Plenário, fará com que a nova para 5%, tendo sido mantido neste patamar com o pacote de abril
Lei Orgânica dos Partidos Políticos nasça maculada por uma ilega- de 1977, pelo General Geisel. A Emenda Constitucional nO 2. de
lidade das mais grotescas, que prejudicará especialmente as legen- 22 de junho de 1982, suspendeu sua vigência para a eleição daque-
das partidárias menores. le ano e a Constituição de 1988 aboliu mais esse entulho. O Rela-
Aliás, o princípio que norteou a redação da nova LOP é jus- tor João Almeida ressuscita agora a antiga dáusula de barreira
tamente este: criar dificuldades intransponíveis para os pequenos tentada pela ditadura, dando-lhe o nome de "cláusula de desempe-
partidos, de forma a bani-los do cenário institucional à custa de nho". mas mantendo o percentual de 5% dos votos apurados. em
dispositivos abertamente incQnstitucionais. nível nacional. na eleição para a Câmara dos Deputados. ou 2%
Q próprio relator da matéria, Deputado João Almeida, reve- em 113 dos Estados, para que um partido tenha represeutaçao na
la, no jornal Bahia Hoje, de 18 de julho passado. que espera resol- Câmara.
ver seus problemas paroquiais com o carlismo baiano através da A proibição das coligações proporcionais surge como mais
liquidação dos pequenos partidos. o Deputado João Almeida, em- um casuísmo dos moldes daqueles impostos pela ditadura para se
bora em todas as questões de fundo, relacionadas com as mudan- perpetuar no poder. A ditadura de 1964 extinguiu os partidos,
ças na Constituição e a entrega dos monopólios estatais, esteja criou a Arenã e o MDB. os governadores e senadores ''biônicos''.
votando com as mesmas posições do Senador Antônio Carlos Ma- as sublegendas, o voto vinculado. o Deputado João Almeida. e os
galhães, quando se trata da disputa do poder na Bahia, tem a ex- que lhe apóiam, aí incluído o governo FHC. querem repetir agora
pectativa de que. com as refOlmas que está propondo, "muitos o que foi tentado pela ditadura e, à custa de casuísmos semellian-
partidos que representam o carlismo vão tirar a máscara e se assu- tes, impedir que no Brasil haja a plena liberdade de organização
mir como PFL". partidária assegurada pela Constituição. A decisão de se coligar.
Os três principais expedientes, casuísticos e oportunistas ou não, é uma decisão política. Nenhum partido está obrigadc :t se
que os setores conservadores dos partidos chamados grandes hoje coligar. seja nas eleições majoritárias ou proporcionais. Mas tam-
defendem para liquidar CQm os chamados pequenos e aumentar ar- bém nenhum partido deve estar proibido de se CQligar com outro.
tificialmente suas forças são os seguintes: voto distrital, cláusula se isto for do interesse de ambos.
de barreira e proibição das coligações para eleições proporcionais. É natural que o PFL, o PMDB, e agora também o PSDB,
Tanto é assim, que a revista Veja, de 3 de maio de 1995, diz, por com raras e homosas exceções entre seus quadros. vejam CQm
exemplo, que o PFL elaborou um projeto chamado de ''PFL simpatia a aprovação de tais casuísmos, já que são os imediatos
2000", ano em que pretende possuir "150 deputados e 30 senado- beneficiários da adoção dessas medidas antidemocráticas. O que é
res no Congresso Nacional". A revista informa que "o grande tru- de se estranhar é que PFL e PMDB tenham ao seu lado o PT, ma-
que para crescer está na lei eleitoral, onde pretende reeleger seus nifestando-se contra o adiamento da votação da nova LOP. Será
1.000 prefeitos. manter-se nos governos do Maranhão e da Bahia, que o PT considera justas e corretas as diver>as limitações impos-
proibir as coligações proporcionais e forçar os parlamentares dos tas aos pequenos partidos? Será que o PT partilha do mesmo ra-
pequenos partidos a bater na porta do PFL em busca de legenda ciocínio do PFL, que acredita que as limitações impostas na LOP e
para se candidatar". na Lei Eleitoral forçará os partidos menores a bater em suas por-
No Brasil, as investidas contra a liberdade partidária sempre tas? Ou será que o PT se esquece de que. em 1982. se vigorassem
estiveram relacionadas com períodos autoritários e partiram exata- tais limitações, seus deputados não teriam assento nesta Casa. pois
mente dos setores mais atrasados e reacionários da sociedade. O o partido só obteve 3,01 % dos votos uaquele pleito. tendo o PDT
sistema eleitoral distrital foi adotado no Brasil por 77 anos, no Im- obtido 4,94% e o PI'B, 3,77%? Ou será que o PT considera sufi-
pério e na República Velha. Serviu COlU a maior eficiência às oli- ciente manter sua posição finne e inquestionável de defesa dos di-
garquias do país. Foi o impulso renovador da Revolução de 30 que reitos econômicos e sociais dos trabalhadores. sem contudo
acabou com o voto distrital no Brasil. Na fase da ditadura, o Gene- estender esta posição progressista paTa a defesa das liberdades po-
ral Figueiredo patrocinou a Emenda Constitucional nO 22, de junho líticas e partidárias?
de 1982, estabelecendo que "os deputados federais e estaduais se- Espero que os combativos companheiros do PT. que sempre
rão eleitos pelo sistema distrital misto, majoritário e proporcional". estiveram ao nosso lado defendendo o povo e o patrimônio de nos-
Era o "sistema alemão" que entrava no Brasil. Findo o regime dita- so País. combatendo com ftrmeza a corrupção e as injustiças. per-
torial, a Câmara revogou esse sistema, como "entulho autoritário". maneçam do lado progressista nesta questão da reforma política,
em maio de 1985. quando estará em jogo a manutenção ou não illt liberdade partidá-
Onde o sistema distrital é adotado o predomínio dos conser- ria em nosso país. E espero que os Srs. Deputados. de todos os
vadores é evidente.Na Inglaterra. os conservadores conquistaram partidos. não dêem guarida para que sejam aprovados por esta
57% das cadeiras, tendo obtido 42% dos votos, enquanto o libe- Casa tamanhos casuísmos. que têm o descarado objetivo de hene-
rais-democratas, que receberam 22% dos votos. obtiveram apenas ficiar as grandes legendas partidárias e prejudicar ou até mesmo li-
3% dos lugares do Parlamento. quidar com as menores.
Países como a Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Ho- O SR. CORAUCI SOBRINHO (Bloco/PLF-SP. Pronun-
landa, Noruega, Suécia e Suíça, passaram a adotar o sistema pro- cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente. Srs e Srs. Deputados,
porcional após anos de sistema distrital. não é mais segredo a falta de consenso entre os Estados sobre a in-
A cláusula de barreira é outro mecanismo adotado, junto tenção do Governo Federal de isentar as exportações do Ícms.
com o voto distrital misto, pela legislação alemã, para barrar a as- . A questão é, sem dúvida. polêmica. pois aparentemente fere
censão das ntinorias. Somente os partidos que tenham obtido pelo interesses de importantes unidades da federação.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18729
Entretanto, o impasse não pode e não deve persistir por trabalhadores direta e indiretamente.
muito tempo, pois o bom desempenho do comércio externo brasi- 'O colapso da indústtria têxtil chegou a tal ponto que a taxa
leiro-é condição Sine qua non para o êxito do plano de estabiliza- de desemprego nã cidade de Americana já passa de 25%, a maior
ção econômica. E sem estabilizar a nova moeda não poderemos, do País. Com retração no comércio local de até 60% nas vendas, o
sabemos todos, sonhar com justiça social. Prefeito de Americana, Frederico MiÍller, decretou recentemente
A importância do comércio exterior para o país pode ser estado de emergência naquele Mucípio.
aquilatada no fato de cada bilhão de d6lares de exportação apre- Alguma coisa precisa ser feita com urgência. Por que não
sentar em média, a criação de 50 mil empregos. estender para os setores afetados pelo dumping asiático a mesma
Caso o Brasil ostentasse um desempenho satisfatório no co- proteção recriada em maio para a indústria de calçados, elevando a
mércio internacional certamente o nível de emprego não atingiria alíquota de importação de 14% para 63%? Nos têxteis, é bom lem-
índices tão preocupante como hoje ocorre. Em julho último, por brar, a proteção da indústria nacional contra a concorrência inter-
exemplo. A queda do nível de emprego foi de 1,26% em relação a nacional era, 10 anos atrás, de 105%. Atualmente, além de
junho, o pior resultado desde fevereiro de 1992 quando o desem- desprotegida, a indústria têxtil e outros segmentos produtivos ain-
prego cresceu 1,61 %. da são obrigados a embutir nos seus preços externos 11 % em tri-
Ao implantar o plano real, o Governo não adotou as preocu- butos.
pações necessárias para enfrentar a concorrência estrangeira. Não Quero, aliás, fazer um alerta sobre a questão que envolve as
defendo, em absouto com esta observação, qualquer medida prote- exportações de calçados. Pois conheço bem os problemas do setor
cionista ou mesmo reserva de mercado para os produtos nacionais, por representar neste Parlamento uma região onde esta atividade é
mas sim, mecanismo de defesa contra a prática de Dumping como essencial ao progresso econômico e social.
já se faz nos Estados Unidos e Europa Ocidental. A indústria calçadista do Muncípio paulista de Franca, pr6-
A indústria brasileira já provou que não teme a competição ximo a Ribeirão Preto minha cidade natal, s6 não teve sua comple-
leal. O que ela não suporta é a concorrência desleal. Como já bem ta insolvência decretada devido à elevação da alíquota de
observou Jean Luois Bourdon, Presidente da Associação Brasileira importação. Porém, nunca é demais lembrar que a alíquota dos
de Produtores de Fibras Artificiais e Sintéticas, "Nem o primeiro calçados será rebaixada para 20% em março do ano que vem o que
mundo agüenta isso". recoloca o setor diante da concorrência externa desleal.
Aliás, a indústria têxtil nacional é um exemplo inquestioná- Por isso é que o impasse sobre isenção do ICMS às exporta-
vel do quanto nefasta é a prática de Dumping. ções deve ser resolvido o mais breve possível, assim como Brasil
A balança têxtil do Brasil passou, em três anos, de um supe- precisa adotar com urgência algumas medidas que ajustem o pro-
rávit anual médio de 1 bilhão de dólares para um déficit potencial duto nacional ao mercado externo.
de 4 bilhões de d6lares. A balança comercial brasileira ainda mostra um comporta-
O Brasil exporta capital e emprego para chineses e corea- mento por demais tímido diante da potencialidade econômica do
nos, de quem importamos 20 milhões de camisas s6 no ano passa- País. Embora se posicione como a oitava maior potência produto-
do. Este ano só no primeiro semestre importamos 320 milhões, ou ra do mundo, o Brasil não passou,em 1994, da décima oitava posi-
seja duas camisas para cada brasileiro. ção entre as maiores naçoes exportadoras, sendo responsável por
Não é para menos, o importador brasileiro tem, nas com- apenas 1,3% do total das vendas no comércio internacional.
pras de tecidos que realiza na china, dois anos para pagar com 7% Sr. Presidente, Srs. Deputados, precisamos afastar todo e
de juros ao ano. Aqui o prazo máximo de fmanciamento é de dois qualquer sentimento bairrista e provinciano deste debate e encon-
meses e não de dois anos e os juros de 8% ao mês e não de 7% ao trar uma forma de, sem ferir a autonomia das unidades da Federa-
ano. Isto é ou não Dumping? Claro que é. Pior, é descarado. ção , incluir na revisão constitucional a isenção nas exportações de
Os Estados Unidos e Europeus, patronos da economia de todos os tributos federais, estaduais e municipais. Atualmente, os
mercado já estabeleceram cotas e sobretaxas para os têxteis asiáti- produtos fabricados no País são onerados com cerca de 58 tributos
cos. As cotas não chegam a 3 mil toneladas por ano. No Bra- e mais de 20 encargos sociais.
sil,mercado 12 vezes menor que o americano, as compras de Além disso, a dinamização das exportações clama por uma
têxteis já chegam, pasmem, a 55 mil toneladas anuais. política cambial realista e vinculada diretamente à conjuntara eco-
Não surpreende, pois que o pólo têxtil do Município Paulis- nômica nacional, de tal forma a não tornar, como hoje ocorre, os
ta de Americana, o maior do País, viva uma crise sem precedentes produtos nacionais gravosos, do lado da venda externa, e sem de-
em sua hist6ria. Das 812 tecelagens existentes no Município, 411 fesa, do lado das importações.
ou fecharam as portas ou faliram ou estão em férias coletivas. A Há, ainda, outras medidas necessárias ao êxito das vendas-
gigante tecelagem Elizabeth, do Grupo Vicunha, acaba de desligar externas, como, por-exemplo, a racionalização das tarifas portuá-
seus teares, dos 570 funcionários, sobraram 200. O estoque enca- rias. Tenho absoluta certeza de que o Governo e o Congresso Na-
lhado é de 15 milhões de metros de tecido. A Carioba, fundada há cional saberão encontrá-las, ouvindo as sugestões da sociedade.
130 anos na cidade parou de produzir. Já demitiu 93% do pessoal. O importante é que saibamos a urgência de uma solução.
Não há definitivamente, como concorrer com o Dumping Solução que não virá sem um ajustamento à competição interna-
social,fiscal e fmanceiro da China, onde o salário médio é de 35 cional através de medidas governamentais firmes, duradouras e,
d6lares por mês. A China não tem encargos sociais e nem cobra sobretudo, corajosas.
impostos. Além disso, o Estado fmancia o exportador com prazos O SR. RENATO JOHNSSON (pP - PRo Pronuncia o se-
enormes e juros pífios. guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s. e Srs. Deputados, mais de
É incompreensív01 o fato de o Governo Brasileiro ainda uma vez, ocupamos a tribuna desta Câmara dos Deputados para
não ter tomado uma atitude enérgetica a respeito deste problema denunciar a falta de atenção e descaso com que o Governo tem tra-
que também afeta outros segmentos produtivos como as indústrias tado o problema da agricultura brasileira. Hoje, somos obrigado a
e brinquedos, f6sforos, louças, bicicletas, ventiladores, pneus etc. retomar ao mesmo tema: a falta de recursos para o EGF relativo a
S6 o setor têxtil engloba mais de 15 mil fábricas de fios, te- farinha de mandioca, no Paraná.
cidos, confecções e aviamentos, empregando mais de 2 milhões de Os problemas que atingem o setor agricola brasileiro se
18730 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção J) Agosto de 1995
avolumam em gravidade e em extensão. A tática de· "empurrar Apelamos, então, níais uma vez, para o Exmo. Sr. Presiden-
com a baniga" os problemas pode vir a custar muito caro ao Bra- te da República, no sentido de que determine providências imedia-
sil. O .pior é que não se pode dizer que o Governo não tem ou te- tas para sanar as dificuldades que apontamos, pois se isso não
nha tido conhecimento da situação no campo. O próprio candidato ocorrer a tempo os agricultores passarão, em um ano, de heróis do
Fernando Henrique Cardoso, quando encontrava-se em campanha Plano Real a vilões da estabilização econômica.
no Estado do Paraná, comprometeu-se a extinguir a lR sobre os O SR. LUIZ MAlNARDI (PT. - RS. Pronuncia o seguinte
financiamentos agrícolas. Ao assumir a Presidência, não s6 não discurso.) - Sr. Presidente, Sf's. e Srs. Deputados, há uma semana,
cumpriu a sua promessa como ainda avalizou a política de juros aproximadamente, a cidade de Bagé, no sul do Rio Grande do Sul,
altos que corrompe toda a estrutura produtiva brasileira, atingindo iniciou duas importantes campanhas.
de forma especialmente nefasta a agricultura. Naquela época os As movimentações podem parecer inusitadas, mas certa-
agricultores já temiam o pior, e alertaram o Governo. mente, mantendo-se o ritmo dos acontecimentos, tornar-se-ão mais
Por causa da boa safra do ano, o Governo nunca levou a sé- freqüentes, não só em Bagé, como no resto do Rio Grande do Sul
rio as advertências dos agricultores, das lideranças e dos políticos e em todo o País.
vinculados às áreas mrais, e não determinou providências para so- Sob a liderança do Promotor da infância e da Juventude, Dr.
correr as vítimas da lR. O próprio Presidente reconheceu recente- Luiz Antônio Portella, a comunidade bageense iniciou a Campa-
mente que foi a agricultura a principal âncora do Plano Real, e no nha "Não dê esmolas", visando diminuir o número de menores pe-
último sábado, em reunião com os Ministros, determinou mais agi- dintes no centro da cidade, junto aos supermecados, bares,
lidade no atendimento à agricultura. restaurantes e lojas comerciais.
Mas o que temos visto até agora é que, a cada movimenta- A campanha envolve, Sr. Presidente, outros procedimentos.
ção dos agricultores e de suas lideranças, o Governo anuncia pom- A idéia é atender os meninos e, sobretudo as suas famílias. Em
posamente a liberação de mais recursos para a agricultura, que muitos casos, as famílias já estão acostumadas com a triste e pou-
ficam só no anúncio, pois quando o agricultor procura o Banco do co digna rotina que deixa os pais desempregados em casa e os fi-
Brasil, em sua cidade, é informado de que os recursos ainda não lhos na mendicância nas mas.
estão disponíveis e não se sabe informar quando chegam. As famílias, é verdade, merecem especial atenção. Mas algo
Isso foi o que aconteceu os produtores de mandioca, que deve ser feito, além das soluções paliativas e emergentes como
são em sua grande maioria, pequenos e médios agricultores, e que esta, no sentido de reverter o processo de recessão e empobreci-
hoje não sabem onde entregar o produto do seu trabalho, pois as mento - causadores disso tudo - da região sul do Rio Grande do
farinheiras dependem de recursos do EGF para a compra da fari- Sul.
nha de mandioca, sem os quais não é possível pagar os agriculto- Outra campanha também em Bagé, foi promovida pelo Sin-
res. Há mais de 120 dias os recursos já deviam estar liberados. Ma dilojas, presidido pelo Sr. Paulo Karam, conclamando a mobiliza-
até agora nada aconteceu, na pátrica. O problema agrava-se nas ção da comunidade contra o pessimismo, visando recuperar a
duas pontas: na agricultura e na indústria. Em ambas, já vem ocor- auto-estima dos bageenses.
rendo o desemprego. O único beneficiário dessa triste situação é o O fato é inusitado, Srs. Deputados e Sf's. Deputadas, por-
atravessador. que os habitantes dessa região do Rio Grande do Sul, antes orgu-
A primeira parte da conta desse descaso e do desestímulo à lhosos de suas origens e tradições, jamais necessitaram de
agricultura já começa chegar aos brasileiros: por causa do baixo campanhas para terem auto-estima. Bagé, que em outros tempos
preço no mercado internacional, o Governo Federal optou pela po- sempre fora pujante pólo regional, vê a recessão econômica nacio-
lítica de importação do trigo. A produção brasileira., segundo a nal atingir-lhe gravemente as estruturas.
OCEPAR, caiu das 6,2 milhões de toneladas em 1987 para 1,6 mi- Historicamente vinculada à tradição da agropecuária. exten-
lhões previstas para esta safra, e o Governo deverá transferir ao siva e da monocultura, Bagé tem hoje mais da metade de sua força
exterior 850 milhões de dólares para a compra de trigo. Ainda de de trabalho vinculada ao setor de serviços, fato que, no peóodo de
acordo com a OCEPAR, o trigo argentino deverá custar pelo me- grave recessão vivida pelo País, causa graves prejuízos à econo-
nos US$ 235.00 a tonelada, enquanto o brasileiro custa US$ mia municipal.
170.00. Além disso, o trigo é a principal cultura de inverno, e tem Isso traz também conseqüências para a consciência coletiva,
como efeito a dinamização da economia das regiões produtoras, fato que se agrava com o crescente número de empresas que cer-
com reflexos inclusive na geração de empregos. ram suas portas com o avanço do desemprego e com a falta de
A outra parte dessa conta chegará aos brasileiros com data perspectivas.
marcada: na próxima safra. Dois motivos conduzem-nos esta con- Aplaudo, portanto, as campanhas contra o pessimismo e
clusão: primeiro, da área plantada, que levará à redução da produ- contra a mendicância, pois algo precisa ser feito. É necessário en-
ção e ao conseqüente aumento do preço dos produtos ao volver a comunidade. Entretanto, antes de tudo, é imprescindível
consumidor; segundo, o preço mínimo anunciado pelo Governo atacar as causas de toda a situação caótica daquela região do Esta-
para a próxima safra, que é, para alguns produtos, inferior aos do do do Rio Grande do Sul.
ano passado. É o caso do arroz, da soja e do milho. É sabido que o A região sul do Rio Grande do Sul, que, por sinal, freqüen-
melhor adubo para a agricultura é a certeza de preços justos, e sem tava os discursos do Sr. Presidente Fernando Henrique, no início
dúvida, os preços mínimos anunciados estão muito aquém da rea- do mandato, observa, com tristeza, que tais discursos não encon-
lidade de custos enfrentada pelos agricultores. traram o campo prático. As promessas de política diferenciada
Como conseqüência de tudo isso, o Estado do Paraná, que para o desenvolvimento da região ocuparam espaços na mídia e
sempre foi um dos celeiros do Brasil e onde a agricultura funciona não surtiram efeitos, assim, sobreveio o agravamento da crise.
como alavanca de toda a economia estadual, encontra-se em retro- O SR. FEU ROSA (pSDB - ES. Pronuncia o seguinte dis-
cesso, agravando os já graves problemas sociais, mormente nas re- curso.) - Sr. Presidente, Sf's e Srs. Deputados, venho hoje propor
giões onde predomina o cultivo da mandioca. Nessas, os pequenos a esta ilustre assembléia uma reflexão acerca de dois fenômenos
agricultores já vivem uma situação de desespero e de incerteza so- de nosso tempo, e suas conseqüências sobre o nosso modo de vida
bre o futuro. caracteóstico. São ele8 observáveis, em graus vários de intensida-
Agosto de 1995 DIÁRIo DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18731
de, na maioria das sociedades modernas do Ocidente, inclusive no dual: aquela que brota do pensamento, da cidadania, do sentimento
Brasil: trata-se, de um lado, da crescente alienação do povo, do íntimo de participação, da comunicação de idéias novas, do conhe-
homem comum, quanto aos próprios destinos e aos de sua comu- cimento; enfim, não apenas uma liberdade formal.
nidade; de outro, do cultivo de uma certa "fJlosofJa" baseada no Nesse sentido, se desejamos reahnente promover o resgate
pragmatismo, tendente a menosprezar as virtudes do espírito e os do Brasil atolado nesse iodo movediço de pobreza e subdesenvol-
valores morais, quando em confronto com habilidades práticas de vimento, devemos afastar definitivamente a ideologia do imedia-
proveito mais imediato. tismo, a idolatria dos resultados pseudocientífJcos, procurando
O homem simples do povo tomar-se alienado quando se vê trazer de volta os princípios da verdadeira Educação: a Educação
ignorado em sua dimensão moral, instrumentalizado, vitimado edificadora de caracteres, a Educação que desenvolve intelectos, a
pela exploração e pela manipulação, escravizado, massillcado, ro- Educação que gera homens livres e capazes de fonnar uma Nação
botizado, reduzido a simples ferramenta - "mero detalhe", como verdadeira.
certa feita deixou escapar inadvertidamente a idolatria das ''verda- O SR. SANDRO MABEL (pMDB - GO. Pronuncia o se-
des" práticas. Não pensa, e vai deixando aos poucos também de guinte discurso.) - Sr. Presidente, SI"s e Srs. Deputados, no último
sentir, de viver, de existir como pessoa, como indivíduo. Vai-se dia 17 de maio, uma comissão formada por 35 representantes de
tornando homem-espectro, translúcido, um ser quase imperceptí- agricultores e trabalhadores rurais de todo o País foi recebida em
vel, vegetando apenas, arquivado em algumas estatísticas e ma- audiência pública pelo Ministro da Agricultura, Sr. Andrade Viei-
nuais de economia política. ra. Na ocasião foi entregue ao Ministro uma petição com mais de
Suspeito, senhores, de que haja uma relação de causa e efei- 30 mil assinaturas, solicitando providências em relação ao proces-
to entre a vulgarização da ideologia pragmática e esse defInhar da so de reforma agrária atualmente em curso no Brasil.
dignidade humana. Com efeito, muitas disciplinas que hoje se O documento solicitava uma medida que consideramos fun-
classificam e entendem como "inúteis" - e que portanto se vêm damental para que a política agrária reencontre o curso da justiça e
simplesmente excluindo dos programas escolares e das estruturas da dignidade. Trata-se da publicação, para conhecimento e análise
de pedagogia infantil - são exatamente as ferramentas de maior por parte da sociedade, dos resultados já obtidos no processo ini-
eficácia para o desenvolvimento do espírito, em todas as suas di- ciado, em 1964, pelo Estatuto da Terra.
mensões. Afinal de contas, o mínimo que se pode esperar de um go-
Despede-se, com o avanço das máquinas de calcular e da verno é que reflita antes de agir. Ninguém acerta sempre, mas to-
1nfonnática, o estudo da Matemática elementar, fundamental para dos podem e devem aprender com os próprios erros. Caminhar às
adestrar o raciocínio. O descuido para com a língua mãe dificulta cegas, sem controle, sem revisão, é uma insanidade, um mal terrí-
cada vez mais a comunicação e o próprio ordenamento das idéias. vel para os indivíduos e uma catástrofe para as coletividades.
Deixamos passar, ao relegarmos a História do Brasil, o tempo cer- Nada mais justo, portanto, que os agricultores exijam que o
to de semear sentimentos como o de cidadania e de amor à Pátria. Governo revele o destino das terras desapropriadas e não distribuí-
O desprezo pela literatura vai reunindo entre nós um exercito de das e também qual o impacto socioeconômico das distribuições
insensibilidade. Para o pragmatismo utilitarista, antes de operar efetivamente realizadas. E nesse último caso, precisamos conhecer
um trator do que as premissas de um silogismo. E de que valeria. a situação das famílias, antes e depois de receberem as terras, e
ademais, revelar as sutilezas de um Machado de Assis a alguém, qual o destino tomado pela região.
que o "deus mercado" escolheu para ser apenas um "apertador de Esse levantamento é importantíssimo, pois a sociedade pre-
parafusos"? cisa saber se a reforma agrária tem dado resultados ou se, pelo
O capitalismo caracteristico de nossos tempos considera de- contrário, tem apenas contribuído para acelerar a favelização rural
tenninadas faces do conhecimento, mais do que inúteis, até mes- que se alastra pelo interior do País.
mo inconvenientes. Com efeito, o domínio socioeconômico Feita de forma confusa, a desapropriação indiscriminada,
intensifica-se - ou se toma mais fácil- na medida inversa do grau baseada em critérios duvidosos, poderá transformar-se num grande
de conscientização do dominado e, de outra parte, consumidores equívoco, cujos danos dificihnente serão revertidos. A magnitude
instruídos se podem transfonnar em questionadores incômodos, do problema pode ser pressentida pelo pacote de desapropriações
criticos exigentes e, por conseguinte, dispendiosos. já assinado pelo Presidente Fernando Henrique, que inclui quase 1
Para engordar o seu festim pantagruélico, o sistema econô- milhão de hectares.
mico contemporâneo precisa tanto do homem-máquina quanto do Não somos contra a reforma agrária, mas acreditamos que o
títere-consumista. O primeiro para ser mais um insumo, dissolvido processo deve passar pelo estrito controle da sociedade civil. Os
na multidão do processo produtivo; o segundo para fazer-se depó- exemplos de injustiças e projetos fracassados são bastante nume-
sito de supérfluos e descartáveis. Ou ferramenta, ou marionetes; rosos. A pauperização do campo e as dificuldades da agricultura
robô e autômato. são do conhecimento de todos. Precisamos, portanto, de transpa-
No entanto, Sr. Presidente, Srs. Deputados, ensinam as rência por parte do Governo, pois já estamos cansados de decisões
pseudo-inúteis lições da História que o primeiro impulso dos regi- unilaterais, que tantas vezes partem de premissas erradas e se ali-
mes totalitários foi sempre o de sufocar, no espírito de seus súdi- mentam de velhos preconceitos.
tos, o gérmen da consciência. Mais ainda nos revela essa mestra A simples distribuição de terras não é garantia de nada,
infalível: os destinos daqueles Itlgimes foram invariavelmente de- como demonstram os fracassos em diversos países. Mesmo no
sastrosos. Brasil, sabemos que, sem apoio, o agricultor acaba vendendo ou
Creio não haver entre nós divergência quanto à importância abandonando a propriedade que ganhou. Qualquer solução dura-
da Educação, no que respeita ao desenvolvimento do País. Mais doura passa pela elevação da renda do campo, de forma que as co-
talvez haja quanto ao tipo de educação que será capaz de nos cre- munidades possam caminhar com suas próprias pernas.
denciar ao ingresso no mundo civilizado pela porta da frente. Esperamos que o Ministro Andrade Vieira saiba responder
Acredito firmemente que devemos buscar uma educação à altura a solicitação que lhe foi feita por aquela comissão tão rep-
completa, abrangente e libertadora. A melhor garantia de felicida- resentativa dos anseios da classe produtora do campo.
de para o homem ainda é a verdadeira e plena liberdade indivi- O evento é mais uma realização apoiada pelo "Jnformativo
18732 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
Rural", uma publicação séria da Sociedade Brasileira de Defesa da Carlos uma cópia autenticada, chegando ao absurdo de enviar-lhe
Tradição, Família e Propriedade, cujo diretor, Plínio Vidigal Xa- oficio dizendo que seu depoimento jundico está estudando se lhe
vier da silveira, tem prestado grandes serviços à comunidade e por .entregará ou não o seu pTóprio depoimento, prestado de livre von-
isso marece nosso mais profundo respeito. tade, na presença de funcionários do BC e doBR Numa demons-
RefoIma agrária é um assunto muito sério e que produz tração de completo desrespeito.
grandes impactos na vida da comunidade. Por isso, apoiamos to- Enfnn, é preciso investigar essas denúncias, não cabe mais
das as solicitações que pretendam tornar transparentes as medidas no Brasil a omissão e a irresponsabilidade com a coisa pública.
adotadas, nesse sentido, por este ou por qualquer governo que pre- Não podemos mais aceitar que grupos econômicos aqui se insta-
tenda administrar nosso País. lem para auferir lucros aberrantes, sem a correspondente contra-
A SRA. ANA ,JÚLIA (PT - PA. Pronuncia o seguinte dis- partida para o País. .
curso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, o café solúvel é no- O SR. CONFÚCIO MOURA (PMDB - RO. Pronuncia o
toriamente um dos principais produtos da economia brasileira. No seguinte discurso.)~ Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, cheguei
mercado interno, 93% é comercializado pela Nestlé SA. Ocorre no Estado de Rondônia em dezembro de 1975. Como médico,fui
que, desde 8 de fevereiro de 1995, esta empresa está sendo acusa- contratado para o serviço público federal e lotado no Município de
da de uma das maiores práticas de subfaturamento, e conseqüente- Ariquemes.
mente evasão de divisas, de que temos notícias nos últimos anos. Naquela época,' por decisão do Presidente Geisel, implanta-
. Nessa data, o Sr. Carlos H.Wurth sócio da empresa N.G..: va~se o maior projeto brasileiro de reforma agrária, com assenta-
Profeta, com sede em Belém do Pará e que até 1990 comprava mento de milhares' de famílias, nos Municípios de Iam,
café envasado da Nestlé para exportação, prestou depoimento na Ariquemes, Colorado, Cerejeiras e Pimenta Bueno.
Delega:cia Regional do Banco Central em Belém auto-acusando-se O crescimento demográfico de Rondônia foi o maior do
de realizar prática de subfaturamento e evasão de divisas, colocan- Brasil, por dez anos, aproximadamente 16% ao ano, enquanto que
do como precondição para apresentar as provas materiais de seu o Estado do Paraná diminuía sua população, pois foi o Estado que
crime que pelo mesmo fosse investigada a empresa Nestlé SA, mais migrantes produziu para Rondônia.
que a essa altura há cinco anos recusava-se, e recusa-se até a pre- Ali, no meu Posto de Saúde, vi a cidade de Ariquemes cres-
sente data, a vender-lhe o café solúvel. cer, numa curva de vertiginosa ascendência de mil a 150.000 habi-
Esta incrivel acusação, à primeira vista, acaba por revelar tantes. E ali assisti a um genocídio. O projeto do Governo era
uma situação completamente absurda e lesiva aos interesses nacio-' apenas burocrático, não foram feitas pesquisas de solo e climáti-
nais que é denunciada pelo Sr. Carlos Wurth. cas, para se saber e conhecer a vocação da região, a viabilidade do
A Nestlé tem exportado café solúvel envasado a preços que solo e a cultura que melhor se adaptava. E, o que é mais grave, não
vão de 2,80 dólares por libra-peso ..(453 gramas), em agosto de se dotou a região de infra-estrutura de saúde, para receber os colo-
1987, a cerca de 2,49 dólares por libra peso (453 gramas) no pri- nos e seus familiares,que não conheciam um grande inimigo que
meiro semestre de 1995. Hoje, um vidro de 200 gramas de café é os esperava- a malária.
exportado por 1 dólar e 10 centavos. Note-se que estes são preços O povo foi chegando, cada vez mais, em caminhões e em'
FOB porto 'no Brasil. No mercado interno, este mesmo café tem paus-de-arara. As pessoas desciam na região e procuravam o IN-
preço de fábrica de cerca de 4,50 dólares para o atacado por vidro CRA, que marcava "lote" ou sítio no mapa, mandava um guia en-
de 200 gramas. tregar a terra ao dono e , por cima de tudo, obrigava a família a
Esta diferença decorre do fato de que a Nestlé vende o café morar na gleba.
exportado do Brasil para suas empresas na Europa .(CE) e nos Es- Sr. Presidente, estas famílias, sem nenhuma orientação, en-
tados Unidos e revende nestes mercados a cerca de 5,41 dólares o travam na mata e começavam as derrubadas. A malária, impiedo-
vidro de 200 gramas. Nunca é demais lembrar que estes são países sa, começava, e este cenário de horror produziu uma altíssima e
em que os níveis salariais são extremamente superiores aos do incalculável perda de vidas humanas, tendo muitas famílias perdi-
Brasil e que em geral possuem padrão de vida, decorrente de uma do três, quatro membros, em dias seguidos, sem ter condições de
mais equilibrada distribuição de renda, muito superior. levar para a vila que nascia os seus doentes.
Ou seja, a Nestlé exporta barato do Brasil, e.vende caro no Transformei uma pequena escola, em 1976, num hospital-
mercado do Brasil, na Europa e nos EUA. Com isso ganha na dife~ deitava os pacientes no chão; transfoImei práticos em farmácia em
rença de preço e deixa de arrecadar aqui uma enonne quantidade . enfenneiros e .voluntários da comunidade em auxiliares de enfer-
de Imposto de Renda, numa clara prática sonegadora. A recusada magem, e ali combatemos a doença e salvamos vidas.
Nestlé em vender seu café para uma pequena empresa do Norte do Chamo este projeto de genocídio porque realmente foi. Na
País, que nem de longe disputaria o mercado de que ela já dispõe, Amazônia, nenhum projeto pode ser pensado sem antes ter um pa-
deriva do fato de que o Sr. Carlos Wurth conseguiu vender para a recer de médicos sanitaristas e epidemiologistas, que poderão de-
França a 8,38 dólares FOB porto de Belém, por libra-peso, o mes- fender vidas humanas, irresponsavelmente sacrificadas. Coisa
mo café exportado pela Nestlé a 2,49 dólares. Sendo que este pro- semelhante, só existiu na construção da Estrada de Ferro Madeira-
duto chegava ao comércio interno daquele país cerca de 33% mais Marmoré, o sacrificio não justificou a obra.
barato que O comercializado pela Nest1é, revelando assim as enor- A malária regrediu graças aos recursos investidos pelo Mi-
mes margens de lucro da empresa. nistério da Saúde e à competência da Fundação Nacional de Saú-
Esta disparidade fica mais clara quando verificamos que de de. As cidade cresceram, e a população foi se renovando; os
julho de 1987 a julho de 1995 houve aumento, em dólar, de proprietários originários abandonaram, em sua maioria, as suas
295,79% do café vendido. no atacado pela Nestlé no mercado in- glebas, ou as venderam. O povo foi descobrindo a vocação e os se-
temo brasileiro. No mesmo penodo, para exportação, ocorreu-umagredos da. região, mas a incidência da malária está aumentando,
redução, em dólar, de cerca de 12,44%. --,,--_. -_.- devido ao pouco investimento feito, nos últimos dois anos, pelo
Estes elementos foram trazidos pelo Sr. Carlos Wurth em Ministério da Saúde.
seu depoimento ao BC. E incrivelmente, até o momento, decorri- A população de Rondônia pode conviver com níveis baixos
dos cinco meses, o Banco Central nem sequer aceita dar ao Sr. e aceitáveis de malária, mas é necessári;) o mínimo indispensável
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18733
de recursos para combater o mosquito e tratar os doentes. decisão da Volkswagen de construir sua fábrica de caminhões e
Não se pode, vinte anos depois, já beirando o ano 2000, re- ônibus no Brasil é UIna vitória de todos os brasileiros e um sinal de
criar um palco de horrores e morte. que, para os inv~stidores estrangeiros, o País é viável e calninha
O SR. FRANCISCO DORNELLES (pPR - RJ. Pronun- liO rumi> certo. Não importa o Estado escolhido; o importante é
cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sn e Srs. Deputados, o que o investimento vai gerar emprego e renda, tlois ingredientes
Rio de Janeiro comemora, com justa e salutar euforia, a decisão da essenciais ao desenvolvimento da econolnia de qualquer país. Os
Volkswagen do Brasil de construir sua fábrica de caminhões e ôni- brasileiros devem comemorar porque é bom para o País que o Rio
bus em Resende. Não é para menos. A nova fábrica representa de Janeiro volte a exibir a exuberância perdida. A recuperação
para o povo fluminense não apenas a criação de 1.500 empregos econômica do segundo Estado da Federação vai refletir-se em be-
diretos e mais de 4 mil indiretos. Não SignifIca apenas o recolhi- nefícios para o País como um todo.
mento de mais impostos. O empreendimento da Volkswagen é, Maior atividade industrial do mundo, que movimenta mais
antes de tudo, o embleIna da recuperação econôlnica do Estado do de 500 milhões de dólares por ano, a indústria automobilística ain-
Rio de Janeiro, que, só este ano, deverá rece1:Jer investimentos de da é a que tem mais poder de criar empregos e de impulsionar a
cerca de 4,8 bilh0es de dólares do setor privado. economia de um país. A cada emprego criado numa montadora
Ao longo das últimas décadas, o Rio de Janeiro sofreu reve- correspondem outros 29 que surgem nas indústrias de pneus, aço,
zes que abalaram a sua econolnia, provocaram a retratação do seu autopeças, plásticos e componentes eletrônicos e nas atividades de
parque industrial e, sobretudo, deterioraram a qualidade de vida de prestação de serviço, como revendedores, postos de gasolina e ofi-
seu povo. Mais do que isso, disselninaram a desesperança e feri- cinas de manutenção.
ram a auto-estima do povo fluminense, que chegou a duvidar da .A pulsação da economia de um país pode ser sentida pela
sua capacidade de resolver os graves problemas que afligem o situação da indústria automobilística. A retomada do crescimento
nosso Estado. A brutalização das relações sociais no Rio de Janei- do País, a partir de 1993, só foi possível graças ao forlnidável de-
ro, aparentemente mais acirrada do que em outros, foi' o reflexo sempenho da indústria automobilística, responsável por 12% do
mais visível do processo de esvaziamento econôlnico. PIB brasileiro e que cresceu 30% naquele ano, esquentando toda a
Os números fotografam, com frieza e nitidez, a progressiva economia.
decadência da economia fluminense. Em 1970, por exemplo, a A indústria antomobilística brasileira também,soube aten-
econolnia dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, SOIna- der, com rapidez, às exigências de modernização industrial do
dos, representava exatos 16,7% do Produto Nacional Bruto. Veio, País. Apesar de suportar UIna das maiores cargas tributárias do
então, o processo de fusão, e já nos anos 90 o Estado do Rio de Ja- mundo, ela está incorporando as mais avançadas tecnologias, au-
neiro participava apenas com 10,5% do PNB. mentando a qualidade e elevando a produtividade. Basta dizer que,
A ida da fábrica de calninhões e ônibus da Volkswagen no biênio 92'93, nossa indústria automobilística conseguiu reduzir
para o Rio de Janeiro, é o reconhecimento de que o Estado não em 30% os preços dos automóveis. No caso dos populares, a que-
está condenado a viver a nostalgia do passado e conformar-se em da atingiu 40%. Em resumo, nossos carros estão ficando melhores
os infortúnios do presente. Que nos perdoem Voltaire e Gibbon, e mais baratos.
mas não podemos perlnitir que nossa história seja apenas um qua- Não bastasse tudo isso, as matrizes das nossas montadoras
dro de crimes de infortúnios, apenas o registro de loucuras e des- demonstram UIna firme confiança no futuro do País e sua opção
graças. O Rio de Janeiro dá irrefutáveis sinais de que assulniu de preferencial pelo Brasil. Só a Volkswagen. a líder do mercado, vai
novo o leme de sua história. investir cercada 2,5 bilhões de dólares nos próximos anos em nos-
Da meSIna fcrIna como espalhou o desenvolvimento na re- so País. Outra prova dessa confiança é a decisão da matriz, na Ale-
gião do ABC paulista na década de 60, com sua montadora da An- manha, de tomar o Brasil o único produtor e o centro de
chieta e, mais tarde, no Vale do Paraíba, com a unidade de excelência mundial de caminhões e ônibus, com a construção da
Taubaté, a fábrica da Volkswagen em Resende vai ser o pólo de fábrica em Resende.
atração de mais investimentos para o Rio de Janeiro. Todos os brasileiros participam, portanto, da justa e legíti-
A fábrica vai atrair não apenas indústrias de autopeças, InaS ma euforia do povo fluminense.
também investimentos em outros segmentos. Ao levar sua fábrica O SR. NELSON MARQUEZELLI (BlocdPTB - SP.
de caminhões para o Rio de Janeiro, a Volkswagen revitaliza a Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sn e Srs. Depu-
confiança dos empresários nas potecialidades do Estado. tados, quando o Governo do Presidente Fernando Henrique Cardo-
Além das empresas que se instalam e se expandem no Esta- so anuncia o reaquecimento da econolnia nacional, por intermédio
do, estão em andamento grandes projetos que impulsionarão a do incremento das exportações, não deixa de criar UIna certa ex-
econolnia fluminense, como os investimentos da Companhia Side- pectativa em alguns setores produtivos que já estiveram na linha
rúrgica Nacional no Porto de Sepetiba, o Teleporto, a despoluição de frente das nossas relações comerciais e que hoje são relegados
da Baía da Guanabara e a criação de um pólo de empresas que se ao esquecimento.
beneficiarão do gás da Bacia de Campos. Esses e outros investi- É o caso do sisal, que, nos bons tempos, chegou a faturar
mentos vão criar cerca de 200 mil novos empregos. até 100 milhões de dólares por ano, e atualmente não passa dos 70
O Rio não abriu guerra contra outros Estados para atrair no- milhões, embora a nossa capacidade possa alcançar facilmente os
vos investimentos. A verdadeira guerra travada no Rio de Janeiro 150 milhões de dólares.
é contra a inércia, a inoperância, a falta de ousadia, o oportunismo Para tanto, Sr. Presidente, o produtor precisa de estimulos
político, o autoritarismo e a lniopia demagógica que ampliavam o para voltar a cuidar dos seus campos. E esses estímulos só podem
esfacelamento de nossas atividades industriais, desestruturavam as ser representados por preços melhores para produtos de melhor
bases de nossa econolnia e afungentavam os investidores. Para qualidade, financiamentos bancários para recuperação das planta-
isso, o Governo do Estado Rio apenas lançou mão do direito de ções, introdução de novas variedades de plantas, novas maquina-
usar instrumentos de política econôlnica, legais e legítimos, para rias desfibradoras, mais econôlnicas e mais seguras para o
voltar aos trilhos do desenvolvimento. trabalhador, e outros melhoramentos que possam revitalizar esse
Mas não foi apenas o povo fluminense que saiu lucrando. A importante setor da economia do País.
18734 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção J) Agosto de 1995
É bem verdade que a iniciativa.privada, através de suas en- ponsabilidades quanto aos destinos do País, a coragem para pro-
tidades de classe, pretende implantar programas de qualidade, com mover as tránsformaçães que se fazem necessárias em beneficio
classificadores próprios, para que possa pagar preços melhores, di- de todos.
ferentemente do que ocorre na atualidade. Atualmente, os países desenvQlvidos estão admitindo que
Estima-se que a produção nacional não passou de 120 mil mesmo as pessoas aposentadas possam voltar a ocupar normal-
toneladas, sendo 100 mil na Bahia e 20 mil na Paraíba, no ano de mente cargos ou empregos e aceitam que os idosos concorram.
1994, em função da seca, do desestímulo dos produtores, pelo Novamente no mercado de trabalho, até como atividade de terapia
abandono do campo e pela falta de assistência do Governo. ocupacional e estímulo biopsíquico, mas implicando a suspensão
Não nos esqueçamos, Sr. Presidente, de que cerca de um dos beneficios de aposentadoria durante o período em que o inati-
milhão de pessoas - 800 mil na Bahia e 200 mil na Paraíba - de- vo se reincorpora ao esforço produtivo.
pendem economicamente do produto, com o agravamento de que a Isso ocorre, repita-se, sem perda dos direitos anteriormente
área onde se produz o sisal, o semi-árido, praticamente não conta reconhecidos, apenas ficando sujeito à suspensão temporária des-
com outras alternativas. tes, pelo tempo que lhe convier exercer outra atividade lucrativa
Portanto, Sr. Presidente, é hora de revitalizarmos, também, ou remunerada, mercê de sua experiência e acervo profissional.
a produção do sisal. Isto porque, além de o mercado internacional Estamos convencidos de que situações semelhantes ocorre-
se mostrar promissor, contamos com a redução da produção dos rão também no Brasil, para as quais devemos encontrar igualmen-
países concorrentes e com a elevação do mercado pela força das te soluções criativas e alinhadas com as condições da sociedade
entidades ecol6gicas, que defendem o uso dos produtos biodegra- moderna.
dáveis, como o sisal, e sua participação crescente na produção de Era o que tinha a dizer.
celulose. O SR. RICARDO IZAR (pPR-SP. Pronuncia o seguinte
Essa providência, contudo, terá de começar pela base, ou discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Poder Legis-
seja, pela instalação de pequenas indústrias nas cidades produto- lativo vive um instante de raro prestígio, conquistado pelo denodo
ras, aumentando a competitividade e criando em média 300 em- e pela atitude ética que seus membros demonstraram ao longo do
pregos por unidade. Com isso, teríamos o aproveitamento da primeiro semestre da Legislatura.
mão-de-obra local, evitando-se o êxodo rural e suas conseqüên- Estou, no entanto, convencido de que, por muito que se te-
cias. nha conseguido então, mais haverá a se fazer no transcurso deste
É preciso que o Governo desperte para a realidade, se é que período. Por isso, concentro minhas preocupações na responsabili-
está realmente interessado em promover o desenvolvimento do dade de continuar o processo de renovação e reformas internas e
Nordeste, castigado pelo fenômeno da seca e pelo descaso das externas.
nossas autoridades governamentais. No plano interno, não será nem desnecessário nem excessi-
Era o que tínhamos a dizer. vo ratificar a postura assumida, diante dos novos imperativos de
O SR. JOÃO MENDES (BlocoIPTB - RJ. Pronuncia o se- moralidade, de ética e de desenvolvimento incondicional a nossos
guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr's e Srs. Deputados, o País as- afazeres; no plano externo, não poderemos falhar na promoção das
siste, com inusitado interesse, aos debates em tomo da reforma da mudanças exigidas pela sociedade, afnn de que o Brasil possa, o
Previdência Social. A atenção que, dentro e fora do Congresso Na- quanto antes, ingressar no círculo de modernidade, estabilização e
cional, tem sido dedicada ao tema reflete sua importância para a desenvolvimento social.
sociedade inteira, o que se pode também mensurar pela repercus- A pauta dessas transformações é constituída precipuamente
são que o assunto encontra na imprensa diária. de quatro grandes assuntos: as reformas previdenciária, fiscal, tri-
Nessa hora de decisões cruciais, é preciso, antes de fumar butária e administrativa.
posições e fomentar a controvérsia, abandonar o trato emocional Não é pouco. Cada um, desses temas suscitará grandes dis-
da questão e procurar informações seguras e convincentes sobre a cussões, debates acalorados. As obstinações ideol6gicas se soma-
situação demográfica e o comportamento das curvas de tendências rá, como de hábito, a grita de grupos e de indivíduos que na defesa
dos vários aspectos ligados ao crescimento populacional, em fim- de seus privilégios, ao se sentirem prejudicados, não hesitarão em
ção dos diversos segmentos etários e da distribuição das populaçõ- pôr de lado os interesses do Brasil.
es ativa e inativa, projetando-se todos esses dados sobre as Contudo, sem reformas estruturais que conduzam a econo-
potencialidades de ocupação regular das gerações emergentes que mia à estabilidade irretornável, todos os esforços, todos os saerifi-
adentram o mercado de trabalho. cios e todas as conquistas revelarão, em breve, a mesma
Sabe-se que os idosos, no Brasil, creceram, de 1970 a 1994, inocuidade das medidas procrastinadoras que, no passado recente,
de 1% para 3% da população global. Temos hoje quatro milhões tiveram apenas o mérito de transferir as soluções definitivas para
de pessoas com mais de 70 anos, e a tendência, com os investi- um tempo que ainda não chegou.
mentos que se fazem em favor da longevidade, como a melhoria A Previdência Social brasileira agoniza. De um lado, sofre
das condições e da qualidade de vida da populaçãoo, é ampliar com a sonegação e a fraude; de outro, as contas não "fecham",
ainda mais esse contigente de idade avançada e ainda produtivo - com uma folha de salários dos ativos - e, portanto, dos contri-
ou seja, com permanência maior em atividade, como ocorre cada buintes do sistema - incapaz de sustentar o número crescente de
vez com maior freqüência. inativos.
Temos de nos preparar para o futuro próximo, que já che- O Brasil tem cerca de trinta milhões de trabalhadores e
gou para alguns outros países, nos quais há a convivência com quinze milhões de inativos e pensionistas, enquanto que no come-
uma população bem mais idosa. ço da década passada a relação de contribuintes por beneficiário
Estamos discutindo a reformulação da Previdência Social era de três para um. Gasta-se integralmente os cerca de três bilhões
sob a premissa de que o sistema de seguridade social terá de arcar de reais que se arrecada, sem qualquer sobra para os investimentos
com os custos para sustentar maior número de pessoas em idade que possam eventualmente custear aumentos de despesa. A reces-
avançada e por mais tempo de sobrevida. são dos últimos anos, mais do que agravar, tem inviabilizado o sis-
Os altos interesses nacionais exigem de todos n6s, com res- tema.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18735
No que tange a sonegação e fraudes, o programa levado a reduzir alíquotas; se redimensionar a base tributária; se reavaliar
efeito de 1993 para cá vem produzindo bons resultados - que, to- incentivos fiscais, inclusive as zonas de livre comércio; se comba-
davia,pouco conseguiram além manter ,o equilíbrio precário entre ter a evasão; se for realista;
receita e pagamento de benefícios. ' . No caso da reforma administrativa, o senso de realidade
Todos concordam que há necessidade de conter os custos será igualmente a pedra angular do edifício que se quer erigir para
operacionais, acabar com as mas e punir os maus pagadores. Nem uma sociedade mais equânime. Nem lÓda a algaravia do corporati-
um só cidadão:"" contribuinte ou beneficiário - nega que o modelo vismo será bastante para mudar esta verdade: o Estado brasileiro é
está esgostado. Os técnicos convergem para pontos comuns, quan- um mastodonte que precisa ser abatido.
do se trata das linhas gerai!; ,a serem adotadas. A realidade é por- Mas uma administração pública bem dimensionada, do pon-
tanto, só, uma: a refmma previdenciária é inadiável. to de vista do número de órgãos e de funcionários, não é, por si,
A este Congresso caberá. a missão intimorata de fazê-la. garantia de bons serviços. A reforma administrativa deverá visar a
Ainda que isso venha a atingir interesses numerosos, há que depu- capacitação, ao aperfeiçoamento organizacional, a diminuição do
rar benefícios,extinguir privilégios de pessoas, grupos ou ·profis- ,desperdício, à desburocratização, a revisão· de alguns conceitos
sões, eliminar isenções, alterar alíquotas, estabelecer novos como estabilidade e isonomia, que o tempo demonstrou não serem
critérios de concessão da aposentadoria, disciplinar os fundos,de mais do que letra morta na Constituição de 1988. Deverá promo-
pensão, promover o desenvolvimento de sistemas de previdência ver um corte transversal em todos os planos de governo, não se li-
complementàr. É preciso, enfim, alterar a própria defmição de se- mitando ao âmbito federal, apenas, e, em cada um, ao Executivo,
guridade social, dotando-se de credibilidade pública. ma~ também/ao Legislativo e ao Judiciário. Muito longe de gran-
Não menos complexa será a refonna fiscal. Somos hoje jear insegurança ou de enfraquecer o Poder Público, a reforma de-
uma federação carente de desenho novo, de novas relaçõc<.s inter- verá criar condições positivas para que o Estado exercite sua
governamentais, considerados os níveis federal, estadual e munici- vocação de servir à sociedade.
pal, e de nova configuração de receitas e despesas. A isso e às demais mudanças que a Nação quer ver o quan-
O Governo tem anunciado reiteradas vezes sua prOOC\lpação to antes implantadas existe uma disposição nova, que não pode ser
quanto à sobrevivência do Plano Real, mas ele próprio hão tem ignorada em favor de argumentos que sucumbem ao sentido de
'sido feliz nas tentativas de apresentar uma proposta consistente de modernidade que desejamos para o Brasil. O Congresso Nacional,
equilíbrio das contas públicas. Sanear as fmanças da União via tão- estou confiante, fará o que lhe cabe. .
só o aumento de impostos ou a modificação no repasse das receitas O SR.;FAUSTO MARTELLO (pPR - SP. Pronuncia o
tributárias aos Estados será uma atitude de extrema insensibilidade seguinte discurso.) ,... Sr. Presidente, Sr"s. e Srs. Deputados, o re-
. política, à vista das penalidades a serem impostas à sociedade e dos cente pronunciamento do Presidente da República, tratando dos
.riscos de subversão do princípio federativo, com o prejuízo do Poder recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, nos dá um
Público mais próximo do cidadão - o Município. bom exemplo das realizações' do Governo, assim cõmo da respon-
É preciso, antes de mais nada, revisar a legislação, sobretu- sabilidade social do Presidente Fernando Henrique.
do no que diz respeito aos incentivos fiscais; combater a sonega- O fato de a arrecadação do FGTS ter passado, em maio últi-
ção; diminuir despesas. Goyerno e Congresso Nacional terão de mo, de 600 milhões de reais pata 750 milhões de reais, com um
ser firmes nos confrontos inevitáveis entre o Poder Público e o aumento de 25%, indica dois fatos principais:
mau contribuinte; entre os Estados do Sul e os do Norte e Nordes- 1°) aumentou a base salarial, o que beneficiou a população
te; entre as esferas federal, estadual e municipal de Governo. Em econotnicamente ativa como um todo;
todos os casos, as medidas que vierem a ser tomadas não poderão 2°) foi intensificada a fiscalização do Ministério do T)."aba-
agravar os já bastante graves desequilíbrios regionais. lho, o que vem,fazendo com que maior número de empresas se en-
Nesse sentido, antes de falar em divergências partidárias, quadre na lei que regulamenta as obrigações trabalhistas.
.deveremos todos nos orientar pelo que será melhor ou pior para Os beneficios,se fossem apenas esses,já seriam suficientes
esta ou aquela região, sem desvaler as mais pobres, mas sem tratar as para saudannos mais este efeito benéfico da administração econô-
mais ricas como se prosperidade fosse um pecado a merecer castigo. mica federal. EJ;J.tretanto, não param por aí, pois a aplicação dos re-
Rá que se evitar, por sua inutilidade, a temida guerra fiscal. cursos do FGTS tem um considerável impacto na questão
A reforma fiscal, Sr. Presidente, remete às reformas tributá- habitacional e nas obras de- saneamento. E tanto os programas de
ria, geração de receita, e administrativa, no corte de gastos. São habitação quanto os de saneamento passam agora a contar com
matérias que se interpenetram. maior disponibilidade fmanceira•
. Ninguém, nenhuma pessoa, física ou jurídica, está hoje sa- Além disso, a descentralização da gerência desses recursos
tisfeita com os impostos que paga, insuportavelmente regressivos. fará com que passem a ser mais bem aplicados: as prefeituras pas-
A riqueza não é taxada na mesma proporção em que se taxa os sam a encaminhar aos Conselhos Estaduais suas propostas de apli-
. menos favorecidos, ao pagarem por mercadorias e serviços em cu- cação dos recursos do FGTS; analisadas em âmbito estadual, essas
jos preços está embutida uma absurda carga tributária indireta, da propostas levarão em conta as situações peculiares de cada unida-
ordem de até 30%. Ou seja: quem pode, usa ods artificios de uma de da Federação, coisa que um órgão central, sediado em Brasília,
legislação repleta de facilidades para evadir-se de suas obrigações não teria condições de avaliar.
contributivas. O novo sistema, que deve contar com a participação de to-
Sobre as empresas incidem alíquotas brutais ~, pior, tributos dos os Estados brasileiros e do Distrito Federal, a partir da assina-
cumulativos, como o PIS e a COFINS - o que mais uma vez, ali- tura dos convênios correspondentes, tem a vantagem de incorporar
menta a roda da sonegação, situando-a em tomo de 50% da massa a sociedade ao gerenciamento do FGTS, pois integrantes da comu-
de impostos pagos. Assim, a cada real recolhido, outro é sonega- nidade vão compor os Conselhos Curadores desses recursos. As-
do, reduzindo à metade a arrecadação, que poderia ser de 48%, sim, a participação da sociedade é garantia de que o dinheiro será
mas que mal chegà 24% do PIB brasileiro. aplicado de maneira correta, sem desvios e sem fraudes.
A refonna tributária só atingirá o objetivo de estancar esse Dessa forma, as medidas que agora orientam a gerência dos
sangradouro se simplificar o sistema nacional de arrecadação; se ,recursos do FGTS vão impedir que se faça o que se fazia até al-
18736 Quinta-féira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
gum tempo atrás, quando esse dinheiro era com freqüência desvia- Chefe de Governo o seu poder de ouvir as ponderações políticas
do para finalidades que não beneficiavam em nada o trabalhador, do seu sistema, o que é normal numa democracia.
proprietário real daqueles recursos. Era o que tinha a dizer.
Com a criação de dois programas, chamados Pró-Moradia e O SR. NILTON BAIANO (PMDB - ES. Pronuncia o se-
Pró-Saneamento, o dinheiro do FGTS passa a merecer destinação guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras e Srs. Deputados, existente
específica, em obras que beneficiam a todos: como processo nalllral recuperável, a poluição do meio ambiente é
1°) aos trabalhadores, porque terão direito a recursos para a principalmente obra do homem industrial: é a presença de material
construção da casa própria, ou acesso a unidades em conjuntos ha- ou energia em local inusitado ou não intencional. É necessário in-
bitacionais; sistir nessa questão de tanta importância, porquanto o problema
2°) ao setor econômico da construção civil, porque as obras pode redundar até na perda de vidas humanas preciosas.
de saneamento e de construção de moradias vão aquecer o merca- Como uma das causas do problema, há muitas cidades no
do de materiais de construção, possibilitando maior oferta de em- Brasil que não possuem redes de esgotos, nem usinas para trata-
pregos nessa área; mento de lixo; as indústrias dentro ou fora dos perímetros urbanos
3°) às comunidades mais pobres, porque a inversão de re- não só poluem a atmosfera como lançam detritos nas águas dos
cursos em obras de saneamento elevará a qualidade de vida das rios e córregos, contribuindo intensamente para o agravamento da
populações e diminuirá a incidência de doenças ligadas à falta de questão.
esgotos e de água tratada. Sabe-se que as populações dos rios (ou peixes) que serviam
Acredito, Sr. Presidente, que o Governo, com a adoção de como alimento principal ou como base da alimentação das popula-
uma nova orientação no tratamento do FGTS, está demonstrando ções humanas ribeirinhas, de cidades próximas dos rios, e de ativi-
respeito ao cidadão brasileiro, colocando em ordem um setor para dade profissional de muitos pescadores, praticamente
o qual sempre se olhou com descaso e sem responsabilidade. desapareceram. O desaparecimento ou a diminuição dos peixes
Estamos no caminho certo, e a continuação dessa política também significa a poluição das águas, na medida em que esse lí-
séria e de alto espírito público vai trazer cada vez melhores resul- quido deixa de ser potável e torna-se inaproveitável para serviços
tados. domésticos.
O SR. NEY LOPES (BlocdPFL - RN. Pronuncia o se- No caso do lixo urbano, poder-se-ia, pelo menos, fazer uma
guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o mo- seleção, para escolha do material aproveitável e daquele que pode
mento brasileiro é o tempo ideal para o exercício da verdadeira ser transfonnado em fonte de renda para as próprias Prefeilllras
atividade política. Isto porque os fatos se sucedem e com eles as dos Municípios. Latas de conservas alimentícias, de óleos comes-
pessoas, os partidos e as instilllições são envolvidos. tíveis e outras devem ser retiradas dos detritos e reaproveitadas.
O último acontecimento de intervenção no Banco Econômi- É necessário, deve-se afinnar que é obrigatório, que se
co leva alguns criticas a afmnarem que o PFL perdera o seu dis- construam redes de esgoto. O esgoto a céu aberto será, inevitavel-
curso liberal, na medida em que sugere a solução da administração mente, portador de bactérias nocivas e protozoários, numa grande
temporária e desapropriação simbólica das ações pelo Governo do multiplicidade de organismos inferiores. Chegados à água que será
Estado da Bahia. utilizada pelos homens e pelos animais irracionais, absorvem o
É tempo, Sr. Presidente, de esclarecer que o PFL não per- oxigênio. a fun de oxidar o próprio alimento. Em casos extremos,
deu o seu discurso liberal. Trata-se, apenas, de esclarecer o que é poderão reduzir a zero o nível de oxigênio da água.
efetivamente "liberalismo". O liberalismo como doutrina baseada Outro problema que jamais poderá ser esquecido é o dos
na liberdade humana, exercita essa condição dentro das circuns- detergentes, surgidos há cerca de 25 anos. Eles não são biodegra-
tâncias históricas. E a primeira condição é que o Estado seja forta- dáveis e impregnam as águas de fosfatos, produzindo a hiperferti-
lecido, inclusive para ter a força necessária de intervenção, quando lização e a eutrofização, isto é, a redução a zero da taxa de
necessário manter o equilíbrio social. O Estado, portanto, é pressu- oxigênio.
posto do "liberalismo social", Não há que se admitir que o fato de Os veículos automotores, que são aos milhares nas cidades
ser liberal seja contra a existência do Estado. Isto é um absurdo, grandes, contribuem para o agravamento de um outro aspecto da
jamais aceito em nenhuma democracia liberal no mundo. poluição. O monóxido de carbono é o produto da combustão efe-
No caso específico da intervenção no Banco Econômico a tuada para a movimentação desses veículos. Só no Estado de São
bancada do PFL baiano mantém a sua coerência partidária, porque Paulo há emissão de cerca de um milhão de toneladas anuais desse
a alternativa em esllldo é a de que o Estado brasileiro, sem desem- gás. No oorpo humano, o CO, como é cientificamente conhecido,
bolso financeiro, altere a intervenção para administração temporá- inibe a hemoglobina de desempenhar seu papel de vetor do oxigê-
ria, enquanto o Governo da Bahia articula investimentos privados nio através do organismo. Esse gás, acredita-se, pode afetar o sis-
para assumirem o controle da instilllição financeira. Isto não é cen- tema de fotoquímica da estratosfera, iniciando um processo de
tralização. Quem faz esta afmnação, ou não sabe o que é estatizar, reação em cadeia, nocivo à vida humana.
ou tem visível má-fé. Ainda há, Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, outras
O PFL tem o discurso liberal social e nunca o discurso da nuances do problema, que poderiamos apresentar, se o tempo fos-
privatização total e eliminação do Estado. O que desejamos é um se bastante. Desejamos, entretanto, que o Congresso Nacional
Estado sem "gorduras", exercendo a sua missão de agente do con- mostre ao povo brasileiro o necessário cuidado nesta questão. Em
trole social. E num caso como este do Banco Econômico, ninguém se tratando de poluição, temos de estar entre os mais empenhados
melhor do que o Estado para ser o árbitro, evitando a falência de no tratamento de tão grave problema.
milhares de pessoas, prejudicadas com um ato de intervenção. Era o que tínhamos a dizer.
Outro ponto: a autoridade do Presidente F1fC está ampla- O SR. CARLOS CARDINAL (PDT - RS. Pronuncia o se-
mente preservada. Não há confronto, como desejam áreas da mí- guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sf's e Srs. Deputados, é impos-
dia. O Presidente anunciou a saída, e o fato de o Banco Central sível que deixássemos de comentar a recente decisão do Governo
admitir essa alternativa é questão de harmonia e disciplina interna de estatizar o Banco Econômico, atendendo às pressões do Sena-
do Governo. Não é possível que a burocracia deseje subtrair do dor Antônio Carlos Magalhães.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Quinta-feira 17 18737
Em primeiro lugar, é preciso não deixar de observar a fra- mando governamental com a saúde. Na falta de uma política con-
queza deste Governo não só na defesa das suas propostas como no sistente para o setor, o Governo acena com mais uma medida pa-
próprio exercício pleno do cargo. liativa e temporária que dificilmente sanará as mazelas do setor.
É incoerente este Governo quando prega a diminuição do A criação dessa nova contribuição, que à primeira vista
tamanho do Estado, argumento que usou para defender a quebra pode indicar uma solução, traz uma grave distorção do ponto de
dos monopólios da distribuição do gás, das telecomunicações e do vista social. Para o tributarista Alcides Jorge Costa, da Faculdade
petróleo e agora socorre banqueiros e "estatiza" um banco particu- de Direito da Universidade de São Paulo, "a CMF não é um im-
lar falido e transfere a conta para o cidadão pagar. posto, uma contribuição, mas várias. A carga vai cair sobre salá-
É incoerente o Governo quando afirma não existir dinheiro rios, vendas e repercutirá sobre os preços da mesma forma que o
para custear a safra agrícola, para os [manciamentos e para a eli- Imposto de Renda da Pessoa Física".
minação das taxas de juros escorchantes. Mas este mesmo dinhei- Na criação da CMF, temos de ter em mente que o percen-
ro não falta para cobrir rombo de banqueiro. Não podemos deixar tual de 0,25% (vinte e cinco décimos por cento), numa economia
de citar o caso do Banco Meridional, instituição que já provou a com inflação relativamente baixa, é um valor altíssimo. Para citar
sua viabilidade e utilidade para o Estado, que o Governo e seus de- um exemplo, se uma caderneta de poupança tiver um ganho real
fensores insistem em querer privatizar. O Meridional, já foi de- de 0,5%, metade dele irá para a CMF. Isto sem levar em conta
monstrado por nós, de forma incansável, cumpre com suas que, caso seja aprovado o novo tributo, a economia imediatamente
finalidades, é um banco que se adequou aos novos tempos e não repassará este aumento para os preços, penalizando os consumido-
há razão para sua privatização. Até porque nos parece que agora a res, particularmente os de baixa renda, que são os que mais neces-
tese neoliberal não é a de privatizar e sim de "estatizar" e, portan- sitam de um sistema de saúde regido pelos princípios da
to, o Meridional deve ser deixado assim como está e que, diga-se universalidade, integralidade, igualdade e gratuidade.
de passagem, está muito bem. Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, entendo que a falta de
Porém, Sr. Presidente e Srs. Deputados, a questão é mais recursos para a saúde deve ser resolvida nas discussões da reforma
séria e grave. O País se debate em sérias dificuldades com a falta tributária que está sendo encaminhada para o Congressõ Nacional,
de recursos para áreas prioritárias como saúde, educação, agricul- fixando um percentual constitucional para a União, os Estados, o
tura e as nossas estradas estão péssimas. O Governo sempre ale- Distrito Federal e Municípios investirem nos serviços de saúde.
gou que faltam recursos e o Ministro Adib Jatene está em cruzada Também é necessário e imprescindível aprimorar a ftscalização e
aberta pela criação de um novo imposto para custear o seu setor. o combate às fraudes, particularmente na Alli - Autorização de
Como acreditar nestas dificuldades, se por debaixo dos pa- Internação Hospitalar, hoje, responsável por grandes rombos no
nos, por mais de uma semana, o Governo, através do Banco Cen- orçamento da saúde.
tral, estava socorrendo a incompetência administrativa dos Seguindo nesta linha, esta Casa vem apreciando a Proposta
gerenciadores do Banco Econômico? Como pode o Governo man- de Emenda à Constituição nO 169, de 1993, que prevê recursos or-
ter e até diminuir os preços mínimos dos produtos agrícolas, sob a çamentários em nivel da União, Estados e Municípios para manu-
alegação da falta de recursos? tenção do Sistema Único de Saúde com o ftnanciamento das redes
Infelizmente somos obrigados a dizer que este é um Gover- públicas, filantrópicas e conveniadas.
no fraco, sem personalidade e que a partir de hoje é prisioneiro do A intenção da proposta constitucional é assegurar para o se-
Sr. Antônio Carlos Magalhães e de todos quantos tenham força tor Saúde, o mesmo tratamento garantido à educação, mediante
política para promover a barganha de interesses. Fica indefensável três medidas articuladas e tecnicamente viáveis: a autorização para
a posição do Governo e do próprio Senador. Não pode mais o Sr. que a saúde também receba recursos do Orçamento Fiscal, que a
Fernando Henrique alegar que o País vai ter de vender a Telebrás, União aloque os recursos necessários (30% do Orçamento da Se-
a Vale do Rio Doce para conseguir mais dinheiro para resolver os guridade Social e 10% das receitas de impostos) e os Estados e
seus problemas. DinheTü que sobra para socorrer bancos particu- Municípios e o Distrito Federal comprometam pelo menos 10%
lares não pode faltar para ajudar a população. O Senador Antônio desse mesmo tipo de receita com a saúde.
Carlos Magalhães, tem o dever, como homem público, de revelar Sr. Presidente, SI"s e Srs. deputados, todos sabemos que é
o tal dossiê de irregularidades que aftrmou ter sobre a Diretoria do humanamente impossível continuar com o minguado investimento
Banco Central. de 73 dólares per capitalano com a saúde. Creio que a proposta
Queremos pedir aos Parlamentares que apoiam o Governo e da PEC n0169/93 é um caminho a ser seguido para resolver a
que, sensibilizados com o "canto da sereia", votaram temas da questão do [manciamento da saúde brasileira. Não podemos adotar
mais profunda repercussão e impotência, como a mudança no con- propostas que criem novas contribuições, ainda que transitórias,
ceito de empresa nacional, a quebra dos monopólios das telecomu- pois a sociedade brasileira está por demais saturada com tantos
nicações e do petróleo, verdadeira entrega do patrimônio nacional, impostos e contribuições. Na verdade, SI"s e Srs. Deputados, te-
que reflitam muito bem diante desses novos fatos. A história regis- mos de criar um novo modelo tributário que reduza substancial-
trará as suas posições de forma inquestionável. Prestar-se ao jogo mente o número de impostos, priorize a arrecadação e acabe com
dos poderosos, da barganha política e do fisiologismo certamente os altos índices de sonegação.
não dará a ninguém orgulho de tal currículo. Era o que tínhamos a dizer.
A SRA. RITA CAMATA (pMDB - ES. Pronuncia o se- O SRA. MARIA VALADÃO (pPR-GO. Pronuncia o se-
guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, a situação guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, em junho
pré-falimentar da saúde brasileira está a exigir do Governo Federal de 1994 foram apresentados os resultados apurados pela Comissão
uma solução enérgica que possibilite o soerguimento daquele setor Parlamentar de Inquérito sobre a exploração e prostituição infanto-
de vital importância para nossa população. juvenil no Brasil.
A proposta do Ministro da Saúde, Adib Jatene, de criação O inquérito exigiu a dedicação e o empenho de Parlamenta-
da CMF - Contribuição sobre Movimentações Financeiras, que res e o envolvimento de órgãos diversos durante um ano de traba-
não deixa de ser uma mera reedição do antigo IPMF - Imposto lho, todos mobilizados com a necessidade óbvia de ação imediata.
Provisório sobre Movimentação Financeira, é a prova final do des- Hoje, infelizmente, mais de um ano após o encerramento do in-
18738 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
quérito, as iniciativas ágeis e medidas eficazes requeridas ainda reira sob forma de projeto de lei a ser enviado ao Congresso Na-
deixam muito a desejar . cional. Conseqüências imprevisíveis do efeito cascata nos Estados
Faço este pronunciamento justamente·com o intuito de retomar e Municípios e, por gravidade, no setor privado, comprometendo,
esse assunto em pauta e questionar o que se tem feito de concreto para a subsistência do Programa.
erradicar essa exploração deplorável, que além de acarretar sofrimen- 2. Sucessivas manifestações de autoridades constituídas
tos indizíveis e desagregar física, moral e psicologicamente seres ino- (Ministro da Administração Federal, Ministro do Trabalho, Minis-
centes, denigre a imagem do Brasil no exterior. tro da Educação, Presidente do Banco Central e Secretário da Re-
Sabemos que não há como dissociar o problema de sua raiz: ceita Federal), em cadeia orquestrada contra o sistema, sem o
a questão social. Prostituição, desde sempre, é fruto de miséria devido conhecimento da extensão dos desvirtuamentos ou mau
econômica e atraso cultural. Não são problemas exclusivos do uso dos tíquetes e dos resultados alcançados pelo PAT nos seus
Brasil, mas afetam, em graus variados, todos os países. Mas há li- quase 20 anos de existência.
mites que, quando extrapolados, sinalizam providências severas. 3. Desvirtuamento do sistema através da proliferação de in-
É lamentável ter de admitir que o Brasil ocupa posição de tennediários com anúncios e atividades de compras com deságios
destaque no vergonhoso ranking mundial de prostituição infantil. (sobretudo em Brasília) gerando uma excepcional deterioração da
Segundo dados da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, imagem social do sistema de tíquetes perante a opinião pública e a
existem cerca de 10 milhões de crianças e adolescentes, o equiva- classe política, sem que sejam adotadas providências para reprimir
lente à população de Portugal, praticando sistematicamente a pros- o comércio ilegal por parte do Governo e das empresas do setor.
tituição, principalmente na região do Nordeste. Sr"s e Srs. 4. Dificuldades identificadas do Setor de Refeições-Convê-
parlamentares, são dados alannantes que requerem medidas, inclu- nio em lutar de forma rápida e eficaz contra a marginalização e de-
sive ações rigorosas nos focos do "pornoturismo", que são as gradação dO- sistema num momento em que, fruto da mudança do
agências de viagens aqui e no exterior, cujos anúncios são feitos quadro econômico, se assiste à quebra de empresas transmitindo a
na maior tranqüilidade e impunidade. falsa impressão de fragilidade de todo um setor de atividade, assis-
As medidas para médio e longo prazos apontam para educa- tindo-se à composição de uma imagem negativa sem reação dos
ção e orientação, trazendo esclarecimento quanto aos próprios pa- diretamente envolvidos com o sistema: trabalhadores, empresas e
drões de comportamento construtivos e introduzindo essas Governo.
meninas e adolescentes no aprendizado de tarefas e artes manuais,
nos moldes do que já se faz com os garotos recolhidos nas ruas. DADOS DOPAT
Como exemplo, merecendo os nossos aplausos estão os projetos a) Filosofia e conceito do PAT - Programa de Alimenta-
Pastoral da Criança e Criança Esperança, o Projeto Siminino, ção do ,Trabalhador (Lei nO 6.32lfl6)
coordenado pela 13" Brigada de Cuiabá, assim como o Centro de E um programa solidamente embasado sob o aspecto con-
Defesa da Criança e do Adolescente da Bahia, e Cidadão 2.000 de ceitual, por considerar o ser humano como um recurso de produ-
Goiânia são iniciativas dignas de todos os nossos elogios e servem ção englobando integradamente os conceitos do esforço físico,
de exemplo para uma ação consolidada, em âmbito nacional que intelectual e social.
diz respeito diretamente ao porte à proposta da Secretaria Comuni- Gera impactos extremamente relevantes no âmbito econô-
dade Ação Solidária, da qual já se faz mais do que necessária uma mico e no social para os seguintes macroagentes econômicos:
manifestação mais concreta dentro do exposto. - Trabalhadores
Sf"s e Srs. Deputados, não podemos nos aquietar enquanto - Empresas empregadoras
meninas são tratadas como mercadorias humanas manipuladas por -Governo
bestas humanas, sem escrúpulos no tratamento do próximo e in- - Empresas administradoras especializadas
vestidos de uma frieza cruel e crímiuosa. Queremos ver essas me- - Agentes intervenientes: restaurantes, fornecedores, etc.
ninas como mães de família, amorosas, as principais formadoras - Família do trabalhador e sociedade em geral.
de brasileiros do futuro, cidadãos saudáveis e equilibrados. b) Impacto sócio-econômico do PAT
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (pPR - SP. Pronuncia É um programa de grande alcance social: atinge cerca de 10
.0 seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, soli- milhões de trabalhadores especialmente de menor renda, 85% dos
cito transcrição nos Anais da Casa de trabalho da Associação das trabalhadores recebem até 7 salários mínimos.
Empresas de Alimentação e Refeição Convênio para o Trabalha- É um programa com uma significativa cobertura de benefi-
dor- ASSERT - sobre o vale-refeição, para discutinnos a propos- ciários em todas as regiões do País e em todos os setores de ativi-
ta de extinção do mesmo por parte do Ministério competente. dade econômica.
Se algumas alterações devem ser feitas, vamos discuti-las, Propiciou um expressivo aumento no nível da atividade
pois sabemos que esse "vale" pode não ser a solução, mas permite econômica, pelo efeito derivado de negócios surgidos no âmbito
ao trabalhador pelo menos comer um sanduíche. Ou será que que- dos agentes econômicos participantes do PAT.
remos a volta da marmita, expandindo os bóias-frias pelo setorur- Gerou um expressivo volume direto de negócios: US$38 bi-
bano, que, ainda que aquecidas, seriam a alimentação como no lhões em 18 anos.
campo? Gerou cerca de 287,7 mil novos empregos diretos.
Quem tem altos salários não precisa de vale ou tíquete, pois Gerou um crescimento na produção e consumo de produtos
tem o talonário de cheques para gastar numa refeição o salário de agropecuários: 13 milhões de toneladas em 18 anos.
um mês do trabalhador. Nos restaurantes populares dos centros metropolitanos,
TRABALHO A QUE SE REFERE O ORADOR: mais da metade do faturamento deriva do recebimento de tíquetes-
refeição (uma das 3 modalidades de atendimento ao PAT junta-
PROBLEMAS ENFRENTADOS PELO PROGRAMA DE mente com os serviços de refeições industriais e de cestas de
ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR - PAT alimentos).
1. Substituição do tíquete do funcionário público federal c) Impactos Específicos do P .A.T. para o governo
pelo equivalente em pecúnia por proposta do Ministro Bresser Pe- Almento na arrecadação de tributos via crescimento da ati-
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18739
o SR. JARBAS LIMA (pPR-RS. Pronuncia o seguinte tatuto de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil-, impres-
discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Associação cindível à ampla defesa "e à garantia do devido processo legal,
dos Advogados Criminais do Rio Grande do Sul (ACRIEGS), fiel princípios basilares do Direito em todo o mundo civilizado.
a seu objetivo de luta pela intangibilidade das prerrogativas do ad- Sras. e Srs, Deputados, este é, em síntese, o conteúdo da
vogado criminalista, bem como pela defesa intransigente da cida- "Carta de Gramado": um documento precioso, fruto da reflexão
dania, da justiça e do Estado Democrático de Direito, realizou, na amadurecida dos ilustres encontristas, e que bem expressa a ma-
cidade de Gramado, RS, no penodo de 30 de junho a 2 de julho do neira de pensar e de atuar dos que se dedicam ao exercício da ad-
corrente ano, o 10 Encontro de Advogados Criminais do Rio Gran- vocacia na área criminal, tão necessária à consolidação da
de do Sul. democracia e das liberdades e direitos individuais quão vulnerável
Durante o encontro - que reuniu juristas de expressão como aos apelos e embates da opinião pública, pela carga de emotivida-
José Roberto Batochio, Evaristo de Moraes Filho, Denise Fros- de e de sensacionalismo inerente aos procedimentos criminais.
sarei, Plínio de Oliveira Correa e tantos outros, e teve a mais ampla Era o que tinha a dizer.
repercussão nos meios jundicos do País - foram abordados e dis- O SR. JOSÉ CARLOS LACERDA (PPR - RI. Pronuncia
cutidos problemas e temas importantíssimos relacionados com a o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, publi-
justiça e a advocacia criminais, que deram origem a uma série de ca o jornal O Globo, do dia 9 do corrente mês de agosto, que três
postulados consubstanciados e sintetizados na chamada "Carta de piscinas, de CIEPs, do Estado do Rio de Janeiro, vão ser aterradas
Gramado", documento de transcendental relevância para a defini- pela Secretaria Estadual de Educação, porque os respectivos proje-
ção do pensamento jundico dos profissionais do Direito na área tos são inadequados para os prédios.
criminal. No CIEP "Monteiro Lobato", por exemplo, às margens da
A "Carta de Gramado" proclama, em seus postulados ini- rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, a obra foi inter-
ciais, a pIimazia do Estado Democrático de Direito, como o único rompida em maio do ano passado, deixando as ferragens à mostra.
capaz de absorver as tensões entre as demandas de segurança pú- A respeito, afrrnla a diretoria da escola que nunca entendeu o mo-
blica e as salvaguardas de de liberdade individual, preservando o tivo da construção da piscina, e, por ironia, aquele centro escolar
equilíbrio imprescindível a um regime de paz social; e exorta as sempre sofreu com a falta de água. No poço artesiano de que dis-
autoridades - inclusive as judiciárias - a observar pontualmente os põe, a água não é boa, e a escola está sempre recorrendo ao carro-
direitos e garantias individuais dispostos na Constituição Federal e pipa.
nas Declarações Internacionais, o que contribui primacialmente Segundo ainda a notícia, das 49 piscinas planejadas pelo
para o aperfeiçoamento e aficácia dos pradões de investigação, ao Governo anterior, somente 21 foram concluídas, além das três que
mesmo tempo em que previne violações à dignidade da pessoa hu- serão aterradas. As demais tiveram suas obras interrompidas, e ou-
mana e a ocorrência de erros judiciários. tras sequer chegaram a ser iniciadas.
O documento enfatiza a relevante função pública que o ad- A notícia, que reproduzo, apenas resumidamente, dá a per-
vogado criminalista exerce no desempenho de sua profissão, na feita idéia de como a irresponsabilidade administrativa campeava
medida em que assegura aos cidadãos o respeito a seus direitos le- neste País, que precisa de milhares e milhares de escolas modestas,
gais, como pressuposto indispensável à plenitude da cidadania; mas adequadas, e não dessas suutuosidades destinadas a promoçõ-
postula ainda que o criminalista deve conscientizar-se do seu papel es políticas, a poucos que delas se servem e, sobretudo, aos em-
de agente da transformação social, em sua luta constante e diutur- preiteiros construtores, que levam, afinal de contas, a parte do
na contra as injustiças, preconceitos e violências que oprimem os leão.
pobres e marginalizados em geral, cumprindo-lhe buscar o aper- Construir piscinas em CIEPs não passa de sórdida demago-
feiçoamento dos princípios democráticos de nossa ordem jurídica gia, pois não se pode acreditar que qualquer pessoa, medianamente
e pugnar por uma aplicação alternativa do Direito Penal, sempre esclarecida, ignore que o Brasil precisa antes de tudo educar o seu
que se trate de corrigir e amenizar as desigualdades sociais. A Car- povo. tanto no sentido de alfabetização quanto no sentido de for-
ta ressalta que o advogado, ao atuar na defesa até mesmo de pes- mação pessoal. Mesmo no Rio de Janeiro, enquanto se planejam e
soas que efetivamente tenham delinqüido, deve exercer o seu se promovem essas suntuosidades supérfluas, a cidade se enche de
ofício com destemor e total empenho, uma vez que a figura do de- meninos de rua, desamparados, fanlintos, violentados e conduzi-
fensor não pode ser confundida com a do delinqüente, nem esti- dos para a criminalidade e para a prostituição. Recuperar estes coi-
guimatizada por esgotar em favor do acusado todos os recursos tadinhos, alimentá-los, proporcionar-lhes um lar, saúde e agasalho,
legais, já que é a própria sociedade que exige a punição do culpa- vale sem dúvida muito mais do que esses planejamentos e práticas
do na justa medida do grau de sua culpa. exibicionistas, que não condizem com a nossa condição de povo
Em sintonia com a tendência mundial do Direito Penal, do pobre, que tem possibilidade de sair deste estado de necessidade e
Direito Penitenciário e da moderna Criminologia, os signatários da construir melhores dias.
"Carta de Gramado" recomendam que se deve evitar, ao máximo, Enquanto se gasta superfluamente com estes planos mirabo-
remeter o apenado ao cárcere, reservando-se a prisão somente lantes, o professor continua desassistido, ganhando pouco, não
àqueles para quem a segregação social seja realmente indispensá- dispondo de nenhum material pedagógico e cursos para seu aperfei-
vel, em face do seu elevado grau de pericolosidade; defendem que çoamento, e as escolas que ainda existem continuam necessitando de
se devem buscar penas alternativas à prisão, estimulando a utiliza- refOlIDaS em seus próprios prédios, porque, se há recursos para o su-
ção dos substitutivos penais, da prestação de serviços à comunida- pérfluo, não há para a verdadeira e nobre causa do ensino.
de. das sanções pecuniárias e de propostas que objetivem a maior O atual Governador proclama que a compra desenfreada de
participação da comunidade na fase da execução penal. materiais, no último ano do Governo anterior, causou um prejuízo
A "Carta de Gramado" revela, entre outras coisas, a preocu- incalculável ao Estado, incluindo bombas para piscinas, máquinas
pação dos signatários com a efetividade do princípio da inviolabi- fotográficas, refrigeradores, computadores e mais superfluidades.
lidade dos advogados por seus atos e manifestações, quando no Conclui-se, também, que, de dezesseis máquinas fotográficas
exercício da profissão - inviolabilidade esta declarada explicita- compradas, oito foram roubadas. Mais de 500 caixas de papel ofí-
mente no art. 113 da Constituição Federal e regulamentada no Es- cio foram adquiridas há dez anos encontram-se, ainda, sem uso em
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18741
uma sala do SENAI. Todo este equipamento adquirido pelo Go- Brasil".
verno anterior acha-se estocado, sem se saber o que fazer com ele.
No Brasil, Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, tem-se de- CARTAS A QUE SE REFERE O ORADOR:
monstrado a mais indiscutivel falta de responsabilidade no trato da Rio de Janeiro, 4 de agosto de 1995.
coisa pública. De agora em diante é preciso mudar o rumo da ad- Exmo.Sr.
ministração, pois não se apuravam responsabilidades, a fim de se Deputado Laprovita Vieira
enquadrar os faltosos nos devidos limites da lei. Câmara dos Deputados
Enquanto isso, o povo sofre. A miséria campeia por todo o Brasília-DF.
canto, de norte a sul do País, pois um quarto da população brasilei- Sr. Deputado,
ra vive em estado de penúria. A riqueza pessoal, a fortuna propria- Pela presente, peço vênia para encaminhar a V. Ex' a "C31ta
mente dita, é para um limitado número de pessoas, riqueza esta Aberta ao Excelentissimo Senhor Presidente da República", subs-
nem sempre havida de maneira verdadeiramente honesta, pois a crita pelas principais e mais representativas entidades de classe de
sonegação é fato notório no Brasil. nosso País, alertando quanto à gravidade da atual conjuntura eco-
A classe média, a mais laboriosa, está perdendo o seu poder nômico-fmanceira, no que diz respeito às restrições creditícias e às
aquisitivo, reduzindo as suas despesas relativas às mais prementes elevadas taxas de juros.
necessidades, transferindo suas residências para a periferia das ci- Aproveitamos o ensejo para ponderar, mais uma vez, da ur-
dades, de modo a não deixar faltar o alimento, o agasalho e a esco- gência da implantação das reformas fiscais que permitirão o equi-
la para os filhos. líbrio das contas públicas e a manutenção da consistência do
Diante de tudo isto, chegou a hora de se dar um basta a tan- programa de estabilização monetária.
ta incúria administrativa e conupção do passado, se se quiser, real- Ao ensejo, renovamos a V. Ex' os nossos protestos de con-
mente, mudar, para melhor, a face do Brasil. sideração e apreço.
Era o que tinhamos a dizer, Sr. Presidente, Sn e Srs. Depu- Atenciosamente, - Humberto Eustáquio Cesar Mota,
tados. Presidente.
O SR. PEDRO mUJo (PMDB - BA. Pronuncia o seguin-
te discurso.) - Sr. Presidente, Sn e Srs. Deputados, tenho satisfa- CARTA ABERTA
ção de vir a esta tribuna fazer o registro de importantissimo evento Excelentissimo Senhor Presidente da República,
a ser realizado na cidade de Salvador, Bahia, no período de 17 a As Federações das Associações Comerciais, abaixo relacio-
19 de agosto. Trata-se do Encontro Nacional de Vereadores Con- nadas, com o apoio da Confederação das Associações Comerciais
tra o Racismo. do Brasil- CACB, pedem vênia para transmitir a Vossa Excelên-
O Encontro é uma promoção da Câmara Municipal de Sal- cia as apreensões de suas entidades filiadas e de seus associados,
vador e pretende, através de uma eficiente metodologia, alcançar com o quadro de dificuldades enfrentadas pelas empresas, muito
três notáveis objetivos: l-Produzir uma análise crítica sobre a con- particularmente nas regiões ligadas à atividade agrícola.
tribuição que o Legislativo Municipal vem dando à luta contra o A política de juros elevados e de restrições ao crédito, em
racismo no Brasil; 2-Conclamar o Legislativo brasileiro (Munici- vigor a vários meses, vem acarretando retracão no nível de ativida-
pal Estadual, Federal) a engajar-se efetivamente nas celebrações des, com reflexos negativos sobre a saúde fmanceira das empresas,
dos 300 anos da morte de Zumbi dos Palmares, objetivando maior e também dos cidadãos, bem como redução de emprego e de renda
integração dos Parlamentares com as reivindicações e as propostas e desestimula o investimento produtivo, sendo incompativel com a
dos movimentos organizados da comunidade negra; 3-lntegrar-se proposta de retomada do crescimento econômico, numa perspecti-
ao esforço nacional, liderado pelo movimento Negro, na luta con- va de médios e longos prazos.
tra o racismo no Brasil. A esse quadro geral soma-se o problema da descapitaliza-
Por isso, Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, quero deixar ção da agricultura, cuja renda sofreu significativa queda por fato-
registrado, nos Anais desta Casa, minhas congratulações à Câmara res bastante conhecidos, fazendo com que as demais atividades,
Municipal de Salvador, à sua Mesa Diretora e, de modo especial, a nas regiões agrícolas, sofram retração ainda mais acentuada de seu
seu Presidente, o ilustre Vereador João Carlos Bacelar, por essa movimento e maior inadimplência e desemprego.
tão significativa e oportuna iniciativa. Quero também parabenizar Se o objetivo é desacelerar a atividade econômica para re-
toda a população de Salvador, que, num evento de tamanha ampli- duzir as importações, permita-nos ponderar que tal política está re-
tude, tudo tem feito para receber, da melhor maneira possível, os sultando em queda muito mais acentuada da produção interna do
eminentes Vereadores de todo o Brasil. que seria prudente para o equilíbrio do setor externo, porque as
Era o que tinha a dizer. compras no exterior se beneficiam de prazos e taxas de juros ex-
O SR. LAPROVITA VlEIRA (pP - RJ. Pronuncia o se- tremamente favorecidos, quando comprados com as condições en-
guinte discurso.) - Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, ocupo frentadas pelas empresas domésticas, que já se acham em
esta tribuna para dar conhecimento aos ilustres Parlamentares e à desvantagem com a valorização do Real e o chamado "custo bra-
Nação do inteiro teor da carta que recebi do Presidente da Asso- sil". Cabe assinalar que uma queda da próxima safra agrícola, por
ciação Comercial do Rio de Janeiro, assim como da Carta Aberta falta de condições para o plantio, pode comprometer a taxa de in-
ao Presidente da República, subscrita por entidades de classe de flação e a balança comercial no ano vindouro, pondo em risco a
todo o País, em face dos graves problemas causados pelas eleva- estabilidade da moeda e o equilíbrio do setor externo.
díssimas taxas de juros praticadas no Brasil, bem como pelas res- Senhor Presidente,
trições ao crédito, prejudicando o povo em geral, as empresas e As entidades signatárias se inscrevem entre aquelas que
todas as atividades relacionadas com a agricultura. apoiam o programa de estabilização desde o início e que conside-
Endossando a grande preocupação das Federações e Asso- ram a preservação da estabilidade como ponto fundamental de
ciações comerciais signatárias da Carta Aberta ao Presidente da modernização política, econômica, social e institucional do País.
República, solicito, além da publicação deste discurso no Diário Sabem que a estabilidade e o desenvolvimento dependem da reali-
do Congresso Nacional, sua divulgação no programa "A Voz do zação das reformas e da aceleração do programa de privatização e
18742 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
apoiam 05 esforços de Vossa Excelência neste sentido. Aguardam Subscrevem também este documento:
o envio ao Congresso Nacional de projeto de reformulação ampla CNA - Confederação Nacional da Agricultura
do sistema tributário que contemple a simplificação do processo Sociedade Rural Brasileira
arrecadat6rio, a redução do número de impostos, a ampliação da São Paulo, 3 de agosto de 1995.
massa de contribuintes e a diminuição da carga fiscal suportada O SR. LAEL VARELLA (BlocdPFL-MG. Pronuncia o se-
por aqueles que pagam corretamente suas obrigações. guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados. há um cla-
Em face das razões expostas, no entanto, pedem vênia para mor nacional pedindo o fim da imoralidade e da violência Da TV.
solicitar a Vossa Excelência que determine urgentes providências Não podemos continuar com essa mste experiência da atual
para a reversão deste quadro conjuntural, com a revisão dos encar- Constituição, que deixou nas mãos 'das próprias emissoras a regu-
gos e restrições que oneram os custos financeiros e restringem a lamentação de seus programas.
disponibilidade de crédito e medidas que permitam ao setor agrí- Confonne o boletim infonnativo da Associação "O Amanhã
cola superar a crise atual e garantir o abastecimento futuro. de Nossos Filhos", 'TV Plebiscito", 'Matar? É fáciL Basta ver a TV'.
Associação Comercial do Rio de Janeiro Segundo notícia de Verona, na Itália, "Massacrar? É tão fá-
Associação Comercial do Acre cil. Todos os dias a TV ensina cOmo se faz". São palavras de Na-
Associação Comercial e Industrial do Amapá' dia Frigerio, 33 anos, na prisão 'com o noivo Marco Rancani. 30
Associação Comercial da Bahia anos, por ter assassinado a mãe, Eleonora Pierfrancischi, 57, ator-
Associação Comercial de Campina Grande doada com Tavor e Vallium, diluídos no café, e. estrangulada en-
Associação Comercial do Ceará quanto assistia à telenovela ''Pérola Negra".
Associação Comercial Piauiense Segundo o psiquiatra Veronense Vittorino Andreoli. "a tele-
Associação Comercial de Minas Gerais visão tem enorme influência em todos os coinportámentos. E as
Associação Comercial da Paraíba TVs e jornais continúam a mostrár que matar é um fato banal! !!"
Associação Comercial e Industrial de Roraima Nadia matou a sua mãe para entregar-se à prostituição.
Associação Comercial de São Paulo Sr. Presidente, os psiquiatras confirm:;lm aquilo a que a so-
Federação das Associações do Estado de Alagoas ciedade' brasileira assiste preocupada. A TV é uma.concisão públi-
Federacão das Associações Comerciais da Amazônia Oci- ca que está 'serido usada para li ganância de alguns e prejuízo do
dental público. Ela se transformou na escola do crime, da violência e da
Federação das Associações Comerciais e Empresariais do imoralidade. É necessária a regulamentação dos arts. 220 e 221 da
Estado da Bahia Constituição, para corrigir esses abusos.
Federação das Associações Comerciais e Industriais do Dis- Tenho dito.
trito Federal . O SR. B. SÁ (pSDB-Pl Pronuncia o seguinte discurso.)-
Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agroc Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, a data de hoje, 16 de agosto.
Pastoris do Estado do Espírito Santó ' assinala mais um, aniversário da Capital piauiense, Teresina. São
Federação das Associações Comerciais do Estado de Goiás 143 anos desde a mudança da antiga Capital, Oeiras, para a então
Federação das Associações Comerciais do Estado do Mara- Vila do Poti, situada entre os rios Parnaíba e Poti, no meio-norte
nhão do Estado. Administràdapelo Prefeito Francisco Gerardo. do
Federação das Associações Comerciais do Estado do Mato PSDB, que assumiu o comando do Executivo municipal após o fa-
Grosso lecimento do grande e saudoso Prof. Wall Ferraz, é ela o ponto
Federação das Associações Comerciais de Mato Grosso do maior, indiscutivelmente, de re(erência do nosso Estado.
Sul Com cerca de 700 mil habitantes, tem nossa Capital proble-
Feder[u;i:o das Associações Comerciais, Industriais, Agro- mas sociais crônicos, que preocupam a todos com sensibilidade
pecuárias e Serviços do Estado de Minas Gerais para esses dramas que atormentam as regiões mais pobres, econo-
Federação das Associações 'Comerciais, Industriais e Agro- micamente. Assim mesmo, mercê de espetaculares ações adminis-
Pastoris do Estado do Pará trativas a partir do falecido Prof. Wall Ferraz;que foi seu Prefeito
Federação das Associações Comerciais, Iridustriais e Agrí- por três vezes, Teresina é uma cidade que assume, cada vez mais.
colas do Paraná seu papel no contexto das demais urbes de médio porte do País.
Federação das Associações Comerciais do Estado de Per- Na área de prestações de serviços, principalmente a assistência
nambuco médica, em que pesem as dificuldades conjunturais de ordem ge-
Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do ral, destaca-se como centro de excelência e referência não só para
Norte o Estado do Piauí, como para boa parte dos vizinhos Estados do
Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Maranhão e Ceará.
Sul Assim, em mais um dos seus anos de existência, saúdo des-
Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agro- ta tribuna a todos os seus moradores, na pessoa do Prefeito Fran-
Pastoris do Estado do Rio de Janeiro cisco Gerardo, que, com fIrmeza e notável descortino intelectual,
Federação das Associações Comerciais e Industriais do Es- realiza proficiente trabalho administrativo, honrado, destarte, os
tado de Rondônia que labutam na vida pública, contribuindo para engrandecer a le-
Federação das AiI,ociações, Comerciais e Industriais de genda do nosso Partido, o PSDB, e, sobretudo, honrando em alto
Santa Catarina estilo a memória do seu maior Prefeito, em todos os tempos, o
Federação das Associações Comerciais do Estado de São Prof. Wall Ferraz.
Paulo O SR. ARMANDO ABÍLIO (pMDB-PB. Pronuncia o se-
Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agro- guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, muito se
Pa;,toris do Estado de Sergipe tem falado, no Govemo do Presidente Fernando Henrique Cardo-
Federação das Associações Comerciais e Industriais do Es- so, em modemizar a economia através do fortalecimento da pe-
tado de Tocantins quena e média empresa, que são, em verdade, o grande
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18743
acumulação de riqueza, chegar-se-á à sua mais generosa distribui- ção. A distribuição de renda portanto, mesmo nesses países, seria
ção. Apenas pelo caminho tão abjeto. e desumano da exploração muito màis decOrrê!1cj.a da alta produtividade de suas economias
do homem pelo homem atingir-se-á justiça social mais completa, do que das políticas estatais distributivas. Só por isso essas políti-
dignifiCação mais plena do trabalho. Não por conta de revoluções cas distributivas funcionam: porque a renda, mesmo sem elas, se-
sociais, mas, sim. por causa de evoluções técnicas e gerenciai"s ria naturalmente distribuída pelos qualificados trabalhadores das
próprias das etapas mais avançadas da acumulação do capital. A economias de alta produtividade. E escorreria, por declive, para os
lei da produtividade crescente corresponde necessariamente a lei trabalhadores menos qualificados.
do salário também crescente e à essa lei terá de correspond~ a lei Demonstra essa teoria o fato de os países de economias com
da justiça social, igualmente crescente, até alcançar-se tamanha baixa produtividade terem insatisfatórias distribuições de renda,
prosperidade generalizada que se constitua a democracia dos acio- com ou sem políticas estatais distributivas.
nistas e o capitalismo popular. Não obstante todas essas verdades, na atualidade, não existe
Pela primeira vez na história, ocorrerá então um humanismo país sem algUm grau de participação do Estado na assistência aos
não inspirado em sonhos, anseios e utopias, mas apoiado na própria mais desassistidos. O grau desta participação pode variar de país
lógica materialista da prodUção. Um humanismo capitalista. para país, mas a participação do Estado está sempre presente. Con-
Este é o sonho capitalista, a utopia dos liberais. Não existi- clui-se deste fato que o Welfare State, por mais problematizável
ria antagonismo entre as idéias-força de igualdade e de produtivi- que seja, veio para ficar. O Estado liberal clássico, aquele Estado
dade. Existiria - isto sim e este é ponto de insuperável mínimo, indiferente à miséria dos desvalidos, não existe mais.
importância - tão-somente somente uma diferença de ritmo his- Admita-se que todo e qualquer deslocamento de recursos
tórico para implantação de ambas: a produtividade precede a do setor privado - mais produtivo - para o setor público - menos
igualdade. Desaventuradamente, esta é a seqüência, inescapável, produtivo - acabe por agravar, e não minorar, a miséria. Todavia,
inexorável. o que fazer com a massa de despossuídos de uma sociedade? Dei-
Uma vez alcançadas as etapas superiores da acumulação ca- xá-los desassistidos à espera das etapas superiores da acumulação
pitalista, produtividade igualdade sintonizar-se-ão, por fim. na capitalista?
mais sonhada cadência da humanidade. Neste momento, e para Um fato não há como negar: mesmo que o Estado seja inca-
todo o sempre, produtividade será o mesmo que igualdade. Este paz de distribuir renda de forma eficaz, parece, ao menos, que ele
foi o mundo sonhado por Adam Smith, sua mais preciosa utopia. é capaz de oferecer um mínimo de assistência, por mais precária
A riqueza, e somente a riqueza, banirá a pobreza da face da Terra. que seja, para os desvalidos. E não se descobriu ainda sistema pri-
Tanto a pobreza econômica, quanto a pobreza cultural, política e vado algum capacitado para entrar neste corpo a corpo com os mi-
social. Apenas a riqueza - só alcançável nas etapas superiores da seráveis, sem algum tipo de participação do Estado. O Estado
acumulação do capital, a qual, diga-se de passagem. nada tem a assistencial com todas as suas inegáveis deficiências e ineficiên-
ver com concentração de renda - somente tal riqueza gera cida- cias representou, assim, um avanço.
dania, consciência política, elevação dos padrões éticos, estéticos e A que custo? - poderia insistir o pensamento liberal. Ao re-
existenciais. Tudo o mais é voluntarismo, pressa, incapacidade de tirar o Estado recursos da iniciativa privada e ao deslocá-los para o
compreender a lógica do processo econômico e social. Necessária setor público, quantos novos empregos deixaram de ser criados,
constatação: a ânsia distributivista na sua fome humanista por jus- lançando na miséria cidadãos que poderiam estar recebendo salá-
tiça social, pode, ao invés de minorar, agravar a miséria dos des- rios, caso estivessem empregados? Se o setor público - menos
possuídos. produtivo - cria empregos, o setor privado - mais produtivo - cria
A teoria liberal da distribuiçã(') da renda é implacável. A muito mais. Quem paga pela diferença?
justiça social não depende da boa vontade de ninguém e nem de Mesmo assim, para o liberalismo econômico contemporâ-
sua benemerência. Não é fruto de sonhos generosos, de pulsões neo, o Estado Moderno, se não deve praticar assistencialismo dire-
solidárias, de emoções ftlantrópicas. Faça o que fizer, seja movido to por meio de suas agências estatais, não deve outrossim ser
pelos mais nobres ideais, um governo é incapaz de modificar, de absenteísta e indiferente ao sofrimento social, como era o velho
modo significativo, a distribuição de renda dos ricos para os po- Estado liberal. Cumpre ao Estado liberal moderno ser ativo e sen-
bres. Todas as suas tentativas destributivistas resultam num quase sível aos enfermos, aos debilitados e aos desajustados sociais.
malogro. Toda. Na verdade, tais tentativas deslocam riqueza de Apenas não tem cabimento perder de vista a racionalidade e a efi-
certos grupos de ricos para constituir novos grupos de ricos, que se ciência no exercício de tal sensibilidade. Até para, maximizando o
aproveitam desse deslocamento. Inclusive por meio da corrupção. uso de seus recursos públicos, promover mais abrangente rede de
Quanto a este ponto, assim se pronuncia Aaaron Director, membro amparo social.
da chamada Escola de Chiêago: "Os gastos públicos são feitos O pensamento que acredita numa sociedade mais livre e
para o benefício primário das classes médias e fmanciados com solta das regulamentações dirigistas e voluntaristas do Estado não
impostos pagos, em grande parte. pelos pobres e pelos ricos. Na é, portanto, elitista e insensível às dores populares. Perseverar na
realidade, afrrma o argumento liberal, ocorre não uma transferên- crença de tal inverdade corresponde a uma atitude refratária à per-
cia de renda dos mais ricos para mais pobres. e sim dos ricos e po- cepção das novas realidades. Representa, assim. mais uma mani-
bres para as classes médias. Na realidade, os "assistentes" acabam festação neoconservadora.
por receber mais "assistência" do que aqueles que deveriam ser Desfeito tal equívoco de que o moderno pensamento liberal
"assisti!fos"... seja indiferente às desigualdades sociais e levando-se em conta o
Apenas as etapas superiores dos modos de produção capita- fato das significativas transformações de idéias pelas quais passou
lista, vale insistir, proporcionam as transformações trabalhistas ca- boa parte do campo dito progressista dos anos 80, resta-nos, em
pazes de modificar a distribuição de renda. nome da honestidade intelectual, dar seqüência e conseqüência ao
Tanto isto seria verdade que, nos países do Primeiro Mundo raciocínio exposto.
mais abertamente liberais. a distribuição de renda alcançou níveis O fato de parte dos progressistas de outorga não haverem
tão significativos quanto naqueles - também do Primeiro Mundo- efetuado revisões mais profundas no seu modo de pensar e recalei-
mais social democratas. com amplas políticas ativas de redistribui- trarem-se em crenças próprias sobre tempos que se foram. em
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18745
nada afeta os desdobramentos lógicos necessários que se seguem. também dizer, recordando o início de seu discurso. que não pode-
O Sr. Aldo Rebelo - Concede-me V. Ex" um aparte? mos concordar com as últimas atitudes do Presidente Fernando
O' Sr. Eduardo Mascarenhas - Ouço, com prazer, o nobre Henrique Cardoso nem com a defesa feita porV. Ex", porque S.
Deputado Aldo Rebelo. Ex' tem-se mostrado um indivíduo que sabe ser duro, forte. agres-
O Sr. Aldo Rebelo - Asseguro a V. Ex" que não precisa te- sivo com os fracos, autorizando a entrada de tanques na PETRO-
mer prolongamento ~o meu aparte. Guardo na memória, se não me BRAS para assustar os operários, mas que cede à primeira
engano um célebre debate do qual V. Sa foi protagonista em 1981, investida de quem tem um pouco de força, deixando a Nação ao
com o falecido escritor diplomata José Guilherme Merquior. V. abandono. Quatro bilhões de reais seriam mais do que suficientes
Ex" enfrentou corajosamente, naquela situação, o defensor intelec- para salvar a saúde no País! Muito obrigado!
tual do regime militar, ao qual se contrapôs naquele debate. Faço O Sr. José Genoíno - Permite-me V. Ex" um parte. antes
esta referência, nobre Deputado, para conf1Dl1ar aquilo que já de concluir seu pronuncimento?
ocorreu ao ExmO Sr. Presidente da República. Como os tempos O SR. EDUARDO MASCARENHAS - Nobre Deputado.
mudaram e como as pessoas tão rapidamente esqueceram seu pas- devido à riqueza dos apartes, gostaria de fazer algumas observaçõ-
sado! Ouvindo o discurso de V. Ex", as inventivas contra a presen- es. Depois. ouvirei com muito prazer o aparte de V. Ex"
ça do Estado, contra o estatismo, pareceu-me, inicialmente, que V. Respondendo ao nobre Deputado José Pinotti, gostaria de
Ex" recorresse aos tempos passad(ls e estivesse referindo-se ao ato dizer que acredito profundamente no processo de distribuição de
praticado pelo Governo, apoiado por V. Ex", que envergonhou rendas, sim. Ele ocorre quando se coloca dinheiro no bolso do
este País no dia de ontem. O mesmo Governo que se propõe a ven- povo trabalhador, quando se ampliam os níveis de emprego, e es-
der a Vale do Rio Doce, venderas estatais lucrativas, agora pre- tes só se ampliarão quando os setores mais ativos e produtivos ti-
tende salvar a pele de uma instituição privada falida. Que bela verem lucratividade compatível com o interesse em
economia estamos enfrentando! Vendem-se as estatais lucrativas e reinvestimentos. Este foi o cominho da prosperidade percorrido
estatizam-se os bancos privados falidos. Ora, nobre Deputado, por todos os povos que já alcançaram níveis superiores de riqueza.
pergunto-lhe se as dificuldades que o Governo tem encontrado em E os povos socialdemocratas? Têm uma distribuição de renda tão
transferir a renda dos ricos para os mais pobres não têm como cau- equivalente ao seu grau de produtividade quanto aqueles que não
sa a facilidade maior de transferir rendas dos pobres para os ricos, utilizaram políticas distributivas com a mesma envergadura. E to-
como aconteceu na tarde de ontem. dos os países em que a economia não se desenvolveu plenamente
É essa a breve observação que faço ao. eloqüente discurso caracterizam-se pela existência de um punhado de pessoas que de-
de V. Ex", reafirmando a concordância com seu passado e·lamen- têm as riquezas do país e uma multidão de miseráveis - com ou
tando seu pronunciamento no presente. sem intervenção do IPoder Público.
O SR. EDUARDO MASCARENHAS - Agradeço ao no- Então, cabe ·ao Poder Público facultar as condições para o
bre e brilhante Deputado Aldo Rebelo pelo aparte. desenvolvimento da ação empresarial. que foi o único cominho
Seus comentários são de grande envergadura. Brevemente que a Humanidade encontrou para criar empregos, colocar dinhei-
publicarei um livro que abordará várias dessas.questões; não, evi- ro no bolso do povo trabalhador, aumentar a arrecadação pública
dentemente. a questão de hoje. Comprometo-me a enviar a V. Ex" do Estado, com níveis superiores de atividade econômica, reinves-
um das primeiros exemplares, a fim de que possamos travar um tir na rede de amparo social aos desvalidos e investir em determi-
debate dentro de um contexto muito mais amplo e profundo, o que nadas áreas sociais. O Estado deve evitar o estiolamento e a atrofia
um livro possibilita, diferentemente de um pronunciamento. da ação empresarial, não a sobrecarregando de taxas e impostos,
Concedo o parte ao Deputado José Pinotti. . que a impedem, na sua busca do lucro, de efetuar sua função so-
O Sr. José Pinotti - Nobre Deputado Eduardo Mascare- cial. que não é a do capitalista - esta, de efeito secundário. Refiro-
nhas. ouvir atentamente seu brilhante discurso, que ainda não aca- me à criação de empregos, à elevação do nível de vida do povo
bou. Serei breve. para que V. Ex" possa continuar. Verifiquei duas trabalhador e à ampliação da capacidade de investimento do Poder
posições que quero conferir e delas discordar. A primeira.é quan- Público. Este é o caminho das lógicas econômicas, da ampliação
do V. Ex" diz que está na hora de aumentar a produtividade para progressiva dos investimentos e da ação empresarial; este é o co-
nos lembrarmos. em seguida, da redistribuição de riquezas. Quero minho da verdadeira distribuição de renda, para que não se faça
lembrar ao nobre colega que estamos ouvindo essa conversa há al- deste País uma gigantesca Legião Brasileira de Assistência, falida,
gumas décadas neste País. Para aqueles mais velhos, como eu, que ampliou os desníveis sociais e não trouxe a tão sonhada distri-
acho que é fácil recordar que o bolo devia crescer para, depois, o buição de renda.
cOl1amos. Creio que modernidade não está aí mas exatamente na Eram estas as observações que eu queria fazer.
antítese. Sabemos que a igualdade tem que ser tratada preliminar- Gostaria de dar seqüência ao meu raciocínio, apesar de o
mente. A segunda questão que V. Ex" aborda é que não cabe ao tempo já se estar esgotando.
Governo, a nenhum Governo - esta é uma tarefa impossível de ser Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, cinco grandes linhas
por ele efetivada - a redistribuição de riquezas. Quero também de pensamento caracterizaram o século XX: o autoritarismo fas-
cOlltestá-Io. com a maior delicadeza e consideração. Todos os paí- cista de direita - intervencionista, estatizante e distributivista, vi-
ses subdesenvolvidos que conseguiram desenvolver-se nesta últi- gente na Itália, na Alemanha e outros países nos anos 30 e 40; o
ma década - todos. sem exceção - fizeram o ajuste econômico ao autoritarismo comunista de esquerda - distributivista e estatizante,
mesmo tempo em que adotaram políticas públicas compensatórias que buscava apresentar-se, não pelo caminho da ação empresarial,
na área social. Se não repousarmos sobre este tripé, nunca nos de- mas pelo caminho da estatização absoluta da sociedade para alcan-
senvolveremos e nunca faremos a redistribuição de riquezas. Pos- çar o sonho de justiça social; o keynesianismo norte-americano.
so citar como exemplo todos os Tigres Asiáticos: estão-se que inspirou a construção do Welfare State; a socialdemocracia e
desenvolvendo e fizeram isso. Até acho que o Presidente da Repú- o Liberalismo econômico democrático.
blica. e do seu partido. estava bem intencionado quando espalma- Essas são as cinco grandes linhas do século XX.
va a mão. dizendo que iria priorizar saúde. educação, moradia. A vitória dos Aliados !:La Segunda Guerra Mundial tirou de
emprego e agricultura - tudo o que destruiu. Finalmente, queria cena o autoritarismo fascista de direita. A Débacle da antiga
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União Soviética fez desabar o autoritarismo comunista de esquer- ou no futuro: são muito mais diferenças históricas e biográficas do
da. Sobraram três correntes: o keynesianismo, a socialdemocracia que programáticas ou conceituais. Afmal, que diferença, senão
e o lideralismo. esta de proveniência, separa atualmente socialdemocratas de so-
Como o keynesianismo e a socialdemocracia se apresentam cial-liberais?
marcantes diferenças na retórica: tendem a confundir-se na prática. Embaralharam-se as cartas, confluiram as águas,conjuga-
A contemporaneidade fica, na realidade, reduzida a duas grandes ram-se os matizes. Não dá mais para evitar a pergunta: excetuada a
linhas de pensamento. Dado o fato de o Brasil ser constituído por proverbial diferença histórica, que características, hoje, fazem
uma cultura política predominantemente de "esquerda", do ponto contrastar os novos social-democratas dos modernos liberais?
de vista brasileiro há a tendência a se desconsiderar o keynesianis- Para perplexidade dos recalcitrantes, o combate do século
mo. Destarte, restam então, para o imaginário político brasileiro, não veio a se travar, a antinomia converteu-se em conciliação e
duas grandes linhas de pensamento: a solcialdemcracia e o libera- afmidade. E a contraposição viu-se reduzida à justaposição e à
lismo econômico democrático. composição.
Para o imaginário político brasileiro, estava então configu- Perseverar, portanto, nas antinomias e nas contraposições
rado a batalha conclusiva do século: no lado esquerdo, a socialde- que as realidades contemporâneas não autorizam mais representa
mocracia, no lado direito, o liberalismo econômico democrático. outro grave ponto de fixação da inteligência nacional. É o neocon-
Tais tendências disputariam não só no Brasil, mas por todos servadorismo, uma vez mais ainda, em ação
os meridianos do planeta, a hegemonia política e ideológica do Os novos socialdemocratas respeitam as leis econômicas e
mundo. Se existir uma contraposição derradeira e conclusiva desse não acreditam mais nos paradigmas voluntaristas e intervencionis-
século, essa não será outra senão aquela representada pelo comba- tas do distributivismo estatizante. Os novos liberais, por sua vez,
te fmal entre socialdemocracia e liberalismo. Depois de tanta ex- renunciaram a suas crenças puramente economicistas e desindenti-
perimentação, tragédia e luta, após tanta depuração, sobreviveu ficaram-se com os paradigmas espontaneístas e absenteístas. Se
apenas e tão-somente a antinomia entre essas duas correntes. ambos desacreditam no Estado empresário e no Estado assisten-
Algo de irredutível e de irreconciliável teria então de dife- cialista, ambos estão convencidos do papel indispensável do Esta-
renciar tal contraposição conclusiva e derradeira. E esse algo não do como fator desoligopolizante, em nível do mercado, e como
poderia ser menos do que um confronto de paradigmas. Do lado fator indutor e fiscalizador no plano do desenvolvimento econômi-
socialdemocrático, o paradigma estatizante e distributivista. Do co e social. Para espanto planetário, despontaram uma socialdemo-
lado liberal, o paradigma absenteísta, "laisserfairista", espontaneís- cracia produtivista e liberal e um liberalismo voltado para o social
ta. No comer socialdemocrático, a preponderância do intervencio- - um social-liberalismo.
nismo político sobre a ordem econômica e social. No liberal, a Terá então chegada a hora, para o arrepio do pensamento
certeza do efeito paradoxal de semelhante intervencionismo. Afi- dito politicamente correto, da confluência mais radical dessas ten-
nal, intervencionismo algum alteraria, senão para pior, o movi- dências? Terá chegada a hora do estabelecimento de uma síntese
mento das leis econômicas. social-democrática-liberal?
Politicismo e voluntarismo marcariam o campo social-de- Concedo, com prazer, o aparte ao nobre Deputado José Ge-
mocrático. Economicismo e espontaneísmo confeririam o tom do noíno, e, em seguida, ao Deputado Agnaldo Timóteo.
campo liberal. O Labour Party inglês e o Partido Democrata nor- O Sr. José Genoíno - Serei breve, nobre Deputado Eduar-
te-americano, de modo esquemático, traduziriam a vocação social- do Mascarenhas. Pergunto a V.Exa., no caso do Banco Econômi-
democrática. O Conservative Party britânico e o Partido co, qual foi a função teórica do Keynesianismo com a
Republicano Yankee expressariam a c~rteza liberal. Estavam lan- socialdemocracia? E mais: no dia em que as agências do Banco
çados os dados. Econômico forem abertas, quem vai botar dinheiro para pagar aos
Eis que de repente, não mais do que de repente, as contra- correntistas e poupadores?
posições e as antinomias sofreram abalos sísmicos, convulsiona- O Sr. Aguado Timóteo - Deputado Eduardo Mascarenhas,
ram-se e viram esmaecerem as suas características diferenciais. O seu pronunciamento é brilhante. Parabéns!
socialismo democrático francês de François Mitterand e o socialis- O SR. EDUARDO MASCARENHAS - Srs. Deputados,
mo igualmente democrático espanhol de Felipe Gonzales percebe- este pronunciamento trata de idéias gerais e não da questão con-
ram-se obrigados a se renderem aos paradigmas do produtivismo juntural, do dia-a-dia, à qual já fiz referência. Penso que, em deter-
capitalista, ao passo que o liberalismo de Ronald Reagan, nos Es- minados momentos, temos que transigir em questões menores
tados Unidos, e de Margareth Thatcher, na Grã-Bretanha, não pu- para prosseguirmos, como vamos fazê-Io na reforma da indecoro-
deram revogar, por inteiro, os paradigmas fundadores do Welfare sa estabilidade do funcionário público, na reforma da administra-
State. ção, da Previdência Social e na reforma tributária que o País
Constatadas a revogação das contraposições e o estabeleci- reclama.
mento das confluências, uma verdade precisa então ser proclama- Em determinados momentos, há que se realizar politica-
da: a socialdemocracia dos anos 50, 60 70 não é a mesma; e os mente composições em nome de um bem superior: a modern-
liberais clássicos de ontem estranhariam os modos dos novos libe- ização do País.
rais de hoje. Era o que tinha a dizer.
Estabelecidos os novos paradigmas que balizam a contem-
poraneidade, o novo liberalismo nada tem a ver com o antigo libe- Durante o discurso do Sr. Eduardo Mascarenhas,
ralismo, e a nova socialdemocracia em muito pouco se assemelha assumem sucessivamente a PresidêllCia os Srs. Nilson Gib-
àquela vigente em décadas pregressas. Nesse sentido, presididos son e João Tlwmé MestrinJw, § 2°do artigo 18 do Regi-
pelos novos paradigmas contemporâneos, o novo liberalismo e a mento 1ntenw; e Ronaldo Perim, }O Vice-Presidente.
nova socialdemocracia confluem, tanto em termos de princípios, O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Convido a fazer
como em termos de projetos e de ideais. Se ainda diferenças sepa- uso da palavra o segundo orador inscrito, Deputado Hélio Bicudo.
ram essas grandes linhas que tanto marcaram o século XX, tais di- O SR. HÉLIO BICUDO (PT-SP. Pronuncia o seguinte
ferenças hoje residem muito mais no passado do que no presente disrorso) - Sr. Presidente, Sm3. e Srs. Deputados, não é possível
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deixar à margem das discussões que se travam no Congresso Na- muçulmanos tinham menos problemas com esse ponto
cional, a problemática do planejamento familiar,com ênfase nas porque as leis corânicas permitem o aborto em caso de
medidas que'objetivam o controle de natalidade, em especial, nos risco de vida para a mãe.
países do Terceiro Mundo. A solução fmalmente encontrada para a retenção
Nesse sentido, os documentos preparatórios para a confe- da expressão aborto inseguro foi a aposição de asterisco
rência Internacional sobre População e Desenvolvimento que se remissivo e nota de rodapé, na qual se reproduz a defmi-
realizou no Cairo, entre os dias 5 e 13 de setembro de 1994, tanto ção da Organização Mundial da Saúde:' procedimento
o projeto de progiama de ação elaborado pelas Nações Unidas, para terminar com uma gravidez indesejada, 'seja por
como o relatório brasileiro para a mesma conferência, partem da pessoas sem as necessárias qualificações, seja em Condi-
idéia de um desenvolvimento econômico sustentável do pontó de ções desprovidas dos minimos padrões sanitários, ou en-
vista do meio ambiente, com proteção ao equilíbrio ecológico. volvendo os dois casos. Quim.to ao aborto legal. a
O documento brasileiro apóntáva para a necessidade de, expressão foi substituída por "circunstâncias em qUe o
nessa linha' de pensamento, incorporar as recomendações deriva- abT>rto não seja contrário à lei." Com reselVas da San.tá
das da Rio/92 e da recente Conferência de Direitos Humanos de Sé e dos países que a seguiram mais estreitamente, o
Viena, 1993, no eventual Plano de Ação a ser produzido na Confe- texto adotado, sem votos contrários, no Programa de
rência do Cairo. Ação,diz:
Como as resoluções de conclaves dessa natureza não são ''Em nenhum caso deve o aborto ser promovido
produzidas senão depois de concertadas pela Secretaria-Geral, sem como método de planejamento familiar. Os Governos e
mesmo considerar o noticiário da imprensa, que as precederam; as organizações intergovernamentais e não-govemàmen-
quantos tiveram acesso ao documento fmal dessa última conferên- tais relevantes são instadas a fortalecei seu compromisso
cia irão veriflcarque as questões relativas ao planejamento fami- com a saúde da mulher,' a enfrentar o impacto na saúde
liar se centraram. no uso de contraceptivos, na prática da do aborto inseguro como um grave problema de saúde
esterilização e do aborto. pública, e a reduzir o recurso ao aborto, através de selVi-
Não há; portanto, novidade alguma, além daquilo que a im- ços de planejamento familiar expandidos e aperfeiçoa-
prensa divulgou, pois, desde a ·defmição proposta do que seja dos. (...) Nas circunstâncias em que o aborto não seja
"saúde reprodutiva"; como o conjunto de métodos, técnicas e ser- contrário à lei, deve elà ser seguro. Em todos os casos as
viços que contribuem para a saúde e para o bem-estar reproduti- mulheres devem ter acesso a selViços qualificados para
vos, evitando e resolvendo problemas relacionados com a higiene lidar com complicações advindas de aborto. Aconselha-
da produção, vamos encontrar o aconselhamento de medidas pàrá mento pós-aborto, educação e selViços âe planejamentO
sua concretizaÇão, destacando-se dentre elas o parto sem risco (in- familiar devem ser prontamente oferecidos,com vista
tenupção da gravidez) e a infecundidade, com a promoção de também a evitar a repetição de abortos."
acesso a métodos de contracepção masculiná voluntários e ade- Nas palavras do Departamento de InfOlmação Pú-
quados. Tudo isso num co~texto 'que não passa de cortiná de fu- blica da ONU, o Programa de Ação ,do Cairo constitui
maça sobre verdadeiras intenções dos países ricos relativamente à ''uma estratégia para estabilizar o crescimento da popu-
contenção da natalidade dos países subdesenvolvidos,como se ve- lação mundial e para alcançar o desenvolvimento sus-
rifica, ainda, no no Draft preliminar já mencionádo, do qual cons- tentável através de ações dirigidas às necessidades da
ta a proposta de que a comunidade internacional deveria examinar saúde reprodutiva, e dos direitos e responsabilidades dos
as necessidades de capacitação, assistência técnica e supelVisão da indivíduos".
administração de anticonceptivos em curto prazo nos países sub- É importante ressaltar que, diferentemente do
desenvolvidos, nà transição de uma economia de adminiSl.táção ocorrido nas conferências precedentes, a, respectiva-
centralizada pará uma economia de mercado, onde a saúde repro- mente, vinte e dez anos. na Conferência do Cairo a dele-
dutiva e sexual é medíocre e em alguns casos está-se deteriorando. gação da Santa Sé aderiu, ainda que de fOlma seletiva,
Ainda no mesmo documento preliminar, lemos que, esses países quer dizer, com reselVas, ao consenso com que se apro-
(subdesenvolvidos) deveriam dar mais importância a uma gama vou o documento. Conforme sua declaração fmal em
maior de meios contraceptivos e deveriam discutir a prática atual plenário:
de recorrer ao aborto para regulação da fecundidade. "A Santa Sé não pôde unir-se ao consenso alcan-
E daí para a idéia de se eliminàrem barreiras legais, médi- çado em 1974 na Conferência Mundial sobre População
cas, clínicas e reguladoras impeditivas à informação e ao acesso de Bucareste, nem em 1984 na Conferência Internacio-
selViços e métodos de planejamento familiar, o camimho é curto. nal da Cidade do México. Na presente Conferência, pela
Claro, ainda, o apelo ao aborto, quando se diz que, diante primeira vez, o desenvolvimento se acha diretamente li-
da necessidade urgente de evitar a gravidez não desejada, os go- gado à população. O presente Programa de Ação reitera
vernos deveriam formular políticas nacionais sobre bases de uma a proteção à família como unidade básica da sociedade,
melhor compreensão da necessidade de sexualidade humana res- e insta à capacitação (empowerment) das mulheres
ponsável e das realidades atuais do comportamento sexual. através de melhorias na educação e no acesso aos selVi-
Analisem. Srs. Parlamentares, as considerações tecidas a ços de saúde. A questão da imigração é examinada e o
esse respeito pelo ilustre Ministro José Augusto Lindgren Alves, documento também apela ao respeito pelas crenças e
responsável pelo Departamento de Direitos Humanos do ltamara- princípios religiosos.(...)
ty, a propósito do texto fmal do Cairo: Na Conferência do Cairo a Santa Sé se une ao
"A Santa Sé e a algumas delegações latino-ameri- consenso de maneira incompleta e parcial...(...)
canas causavam dificuldades menções a aborto inseguro A Santa Sé apoia o conceito de saúde reprodutiva
- pois todas as formas de aborto são, por definição, ''no- e a promoção geral da saúde para homens e mulheres, e
civas ao feto" - ou a aborto legal - já que a ortodoxia continuará a trabalhar para a evolução desses princípios.
católica, a prática viola o direito à vida do nascituro. Os Nada nessa aceitação parcial deverá ser interpretada
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como um endosso ao aborto ou uma mudança de sua po- me à questão do aborto, com a interferência da Igreja e do Vatica-
sição sobre o aborto, o uso de anticonsepcionais, a este- no na Conferência do Cairo. É preciso que fique claro que o Brasil
rilização ou o uso de anticoncepcionais, a esterilização não é uma República católica, mas, sim, laica. Portanto, temos de
ou o uso de preservativos na prevenção de lllV decidir nossas próprias questões. Ninguém em sã consciência é a
AIDS."(17) favor do aborto - nem a mulher que o pratica.
''Também expressaram reservas a partes do Pro- Não existe mulher alguma no mundo que engravide para fa-
grama de Ação as delegações do Irã, Malta, Peru, Iê- zer um aborto, ou que se divirta ao fazê-Io. Se essa prática existe
men, Afeganistão, El Salvador, Kuaite, Djibouti, Líbia, no Brasil - pelo menos um milhão e meio de mulheres a ela recor-
Argentina, República Dominicana, Emirados Árabes rem todos os anos - ilegalmente, sendo responsável por um terço
Unidos, Nicarágua, Guatemala, Paraguai, Honduras e da mortalidade matema, é porque o Estado não oferece um plane-
Equador." jamento familiar decente a nossas mulheres, nem educação repro-
O aborto está, ainda, subjacente em várias outras passagens dutiva. Pôr outro lado, é a mulher que é criminalizada, quando
do documento, quando ali se fala na maternidade precoce e na sua realiza um aborto. Dessa forma, alegro-me pelas considerações de
redução·substancial. V.Ex·, reiterando que a Conferência do Caíro foi realmente um
O relatório oferecido pelo Brasil, e que teve razoável reper- avanço. Precisamos, pois, discutir essa questão nesta Casa, come-
cussão naquela reunião, não obstante alguns equívocos, como o de çaudo pelas descriminalizações e normatização, a flD1 de extinguir
considerar que superamos índices desalentadores da mortalidade essa prática, rorque ninguém - repito - em sã consciência é a fa-
infantil, vai na linha de considerar que os objetivos das políticas vor do aborto.
populacionais devem servir ao princípio básico do desenvolvimen- O SR. HÉLIO BICUDO - Agradeço a V.Exa. o aparte.
to s6cio-econômico. De permeio fala-se em soberania nacional e Estou ciente de que o nobre colega é um especialista, tendo-se
no resguardo do direito das pessoas. pronunciado muitas vezes sobre a matéria. Dessa forma, permitin-
Mas se esses direitos se subordinam à ordem econômica in- do-me incorporar suas palavras ao meu discurso, apenas fazendo
temaci9nal, na verdade, trata-se, apenas, de dourar a pílula. . reservas com relação à descriminalização ou não do aborto, assun-
E certo que em pouco mais de cem anos a população brasi- to que gostaria de discutir em outro momento, com maior amplitu-
leira passou de dez milhões (1872) a cento e vinte milhões, em ha- de.
bitantes em 1972, ou nos dias de hoje, na casa dos cento e Ouço, com prazer a Deputada, pedindo-lhe apenas que seja
cinqüenta milhões, podendo atingir cerca de duzentos milhões até breve.
o início do século XXI. A Sr. Jandira Feghali - Deputado Hélio Bicudo, quero di-
Esses dados não indicam, no entanto, que o Brasil apresente zer, em primeiro lugar, na mesma linha do raciocínio exposto pelo
problemas de superpopulação, considerada sua dimensão territo- Deputado José Pinotti, que estamos às vésperas da IV Conferência
rial e seu potencial de crescimento econômico. Têm, os especialis- Mundial da Mulher, precedida de várias conferências especificas,
tas, apontado que o problema maior não é da superpopulação, mas inclusive essa do Cairo, citada por V.Exa. Na qualidade de mem-
o de uma subpopulação. bro da Comissão de Seguridade Social e Família, tendo participa-
Daí a procedência das considerações do antigo presidente do da CP! que investigou a esterilização de mulheres e tendo
da CNBB, D. Ivo Lorscheter, ao contestar a tese que relaciona o relatado várias matérias vinculadas a direitos reprodutivos, inclusi-
controle populacional com o recuo da pobreza, dizendo que a idéia ve a questão do aborto, na Comissão Especial sobre o aborto da
de eliminar a pobreza eliminada os pobres é a mais traiçoeira que Câmara dos Deputados, quero realçar que é preciso deixarmos
se poderia inventar. E cita Paulo VI, ao afrrinar que "para se aca- para trás os mitos, neste debate, como faz V.Exa neste momento.
bar com a fome, não se deve diminuir o número dos que querem Precisamos trazer à Casa uma discussão objetiva, não no Campo
comer; deve-se, isto sim, aumentar o pão na mesa" das páginas policiais ou do Código Penal, mas no exercício demo-
Isto vem a propósito de uma tentativa, segundo determina- crático do debate sobre a Saúde Pública e o papel do Estado no en-
do viés, de situar, na problemática brasileira do crescimento popu- tendimento do contingente populacional feminino, que
lacional, o planejamento familiar. corresponde à maioria da população, enfrentando as estatísticas de
Ouço com prazer o nobre Deputado José Pinotti; apenas so- morbimortalidade materoa. Do contrário, simplesmente continua-
licito que V.Ex· seja breve, devido à exigüidade do tempo a mim remos, neste País, denunciando estatísticas, cada vez mais crescen-
conferido. tes, de mulheres que morrem por falta de responsabilidade social
O Sr. José Pinotti - Nobre Deputado Hélio Bicudo, consi- com a maternidade, a concepção e a contracepção. Quero apenas
dero uma honra para esta Casa que V.Ex·, com seu brilhantismo, saudar V.Exa e dizer que seu discurso traz à Casa com mais força
toque em assunto de tanta importância para o Brasil e para o mun- ainda este debate, e que nós todos - não só mulheres, mas muitos
do. Realmente, na Conferência do Cairo houve um grande avanço homens também - gostaríamos de aprofundar esse tema, não ape-
vis-à-vis Cidade do México e Bucareste, com a aprovação de uma nas na Comissão, mas também no plenário e nos eventos que in-
tese que é a antítese do controle da natalidade, qual seja, a do pla- cluam o debate político sobre a Saúde e os direitos das mulheres
nejamento familiar, o qual pressupõe que a mulher não deve ser neste País.
atendida como uma fêmea parideira, mas sim, no conjunto e na t0- O SR. HÉLIO BICUDO - Agradeço a V.Exa o aparte;
talidade dos seus direitos à saúde, onde se encaixa o direito a en- pe11Í1ita-me incorporá-lo também ao meu pronunciamento.
gravidar ou não. Esse foi o grande avanço da Conferência do Prossigo, Sr. Presidente, voltando à situação brasileira.
Cairo e do sistema de saúde brasileiro, desde quando, há 10 anos, Temos uma população que cresce - eu diria mais: que se
implantou-se o PAISM - Programa de Atenção Integral à Saúde concentra - em níveis muitas vezes considerados inadequados, fa-
da Mulher. Entretanto, para desgraça e tristeza de todos nós, o tor determinado de uma deteriorização da qualidade de vida de
PAISM é hoje apenas elementos de discurso; não é uma prática no nossfls populações; o contingente daqueles - crianças, mulheres e
Brasil. Precisamos trabalhar para que PAISM seja uma prática. Há homens - que vão sendo marginalizados do processo de desenvol-
dez anos o nosso País estava à frente do mundo; hoje, porém, está vimento econômico, social e político é cada vez mais expressivo,
a reboque dos acontecimentos do Cairo. Em segundo lugar, refrro- constituindo-se, a pouco e pouco, numa sub-raça, a descaracterizar
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amor e solidariedade para com a vida, e frrmeza para defendê-la Bezerra - PMDB; Roberto Pessoa - Bloco - PFL; Rommel Feijá
desde a concepção, sempre e em qualquer circunstância. - PSDB; Ubiratan Aguiar - PSDB; Vicente Arruda - PSDB; Zé
Que nós possamos ser o solo por onde caminha a fraterni- Gerardo - PSDB.
dade. Que a Mãe Terra possa acolher todos os seus filhos.
Piauí
Quero, por último enfatizar que, na questão do planejamen-
to familiar, o que importa, sobretudo, é a livre opção dos cônjuges. João Henrique - PMDB; Júlio César - Bloco - PFL; Mussa
É preciso sempre lembrar e relembrar: o que está eIll jogo nos paí- Demes - Bloco - PFL; Paes Landim - Bloco - PFL.
ses em desenvolvimento são os direitos humanos básicos - o direi- Rio Grande do Norte
to de comer, o direito de ter saúde, o direito de ter acesso à
educação, ao trabalho, à moradla, à participação. Nessas condiçõ- Laire Rosado - PMDB; Ney Lopes - Bloco - PFL.
es, se a realização desses direitos, em maior ou menor grau, está Paraíba
ameaçada pelos excessivos indices de crescimento demográfico ou
de concentração, cumpre, sem dúvida, considerar o planejamento José Luiz Clerot - PMDB; Ricardo Rique - PMDB; Wilson
familiar; entretanto, cumpre considerá-lo um direito humano, tanto Braga-PDT.
do ponto de vista da população como do ponto de vista pessoal. Pernambuco
Apenas confesso aqui um receio: a decisão quanto ao nú-
mero de filhos deve ser tomada em plena consciência da responsa- José Chaves - S/P; José Jorge - Bloco - PFL; José Men-
bilidade social perante a família e perante a sociedade, mas essa donça Bezerra - Bloco - PFL; José Múcio Monteiro - Bloco -
plena consciência, muitas vezes, não resiste ao impacto das pres- PFL; Luiz Piauhylino - S/P; Mendonça Filho - Bloco - PFL; Nil-
sões do Poder, seja econômico, seja de outra natureza. E, viciado o son Gibson - Bloco - PSB; Osvaldo Coelho - Bloco - PFL; Pedro
consentimento, ingressamos no terreno do arbítrio. Correa - Bloco - PFL; Ricardo Heráclio - Bloco - PMN; Roberto
Fontes - Bloco - PFL; Roberto Magalhães - Bloco - PFL; Salatiel
VI - ORDEM DO DIA Carvalho - PP; Sérgio Guerra - Bloco - PSB; Severino Cavalcanti
PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DEPUTADOS: - Bloco - PFL; Vicente André Gomes - PDT; Wilson Campos -
PSDB; Wolney Queiroz - PDT.
Roraima
Alagoas
Luciano Castro - PPR; Luís Barbosa - Bloco - PTB; Moi-
sés Lipnik - Bloco - PTB; Robério Araújo - PSDB; Salomão José Thomaz Nonô - PMDB; Moacyr Andrade - PPR; Ola-
Cruz - Bloco - PFL. vo Calheiros - PMDB.
Amapá Sergipe
Murilo Pinheiro - Bloco - PFL; Raquel Capiberibe - Bloco José Teles - PPR; Marcelo Deda - PT; Pedro Valadares-
- PSB; Sérgio Barcellos - Bloco - PFL; Valdenor Guedes - PP. Bloco - PMN; Wilson Cunha - Bloco - PFL.
Pará Bahia
José Priante - PMDB; Nicias Ribeiro - PMDB; Olávio Ro- Jaime Fernandes - Bloco - PFL; José Carlos Aleluia - Blo-
cha - PMDB; Paulo Rocha - PT; Paulo Titau"": PMDB; Raimundo co - PFL; José Rocha - Bloco - PFL; José Tude - Bloco - PTB;
Santos - PP; Socorro Gomes - PCdoB; Ubaldo Corrêa - PMDB; Leur Lomanto - Bloco - PFL; Luís Eduardo - Bloco - PFL; Luiz
Vic Pires Franco - Bloco - PFL. . Braga - Bloco - PFL; Luiz Moreira - Bloco - PFL; Manoel Cas-
Amazonas tro - Bloco - PFL; Marcos Medrado - PP; Mário Negromonte -
PSDB; Nestor Duarte - PMDB; Pedro Irojo - PMDB; Prisco Via-
Carlos da Carbrás - Bloco - PFL; Luiz Femaudo - PMDB; na - PPR; Roberto Santos - PSDB; Roland Lavigne - Bloco - PL;
Paudemey Avelino - PPR. Sérgio Carneiro - PDT; Severiano Alves - PDT; Simara Ellery -
Rondônia PMDB; Ubaldino Júnior - Bloco - PSB; Ursicino Queiroz - Blo-
co-PFL..
Marinha Raupp - PSDB; Silvemani Santos - PP.
Minas Gerais
Acre
Mauri Sérgio - PMDB; Ronivon Santiago - Bloco - PSD; Antônio Aureliano - PSDB; José Rezende - Bloco - PTB;
José Santana de Vasconcellos - Bloco - PFL; Lael Varella - Blo-
Zila Bezerra - PMDB.
co - PFL; Leopoldo Bessone - Bloco - PTB; Márcio Reinaldo -
Tocantins PP; Marcos Lima - PMDB; Maria Elvira - PMDB; Mário de Oli-
Osvaldo Reis - PP; Udson Bandeira - PMDB. veira - PP; Mauricio Campos - Bloco - PL; Mauro Lopes - Bloco
- PFL; Newton Cardoso - PMDB; Nilmário Miranda - PT; Odel-
Maranhão mo Leão - PP; Osmânio Pereira - P8DB; Paulo Delgado - PT;
Albérico Filho - PMDB; Costa Ferreira - PP; José Carlos Paulo Heslander - Bloco - PTB; Philemon Rodrigues - Bloco -
Sabóia - Bloco - PSB; Magno Bacelar - S/P; Márcia Marinho - PTB; Raul Belém - Bloco - PFL; Roberto Brant - Bloco - PTB;
PSDB; Mauro Fecury - Bloco - PFL; Nan Souza - PP; Pedro No- Romel Anízio - PP; Ronaldo Perim - PMDB; Sandra Starling-
vais - PMDB; Remi Trinta - PMDB; Roberto Rocha - PMDB; PT; Saraiva Felipe - PMDB; Sérgio Miranda - PCdoB; Sérgio
Sarney Filho - Bloco - PFL; Sebastião Madeira - PSDB. Naya - PP; Silas Brasileiro - PMDB; Sílvio Abreu - PDT; Tilden
Ceará Santiago - PT; Vittorio Medioli - PSDB; Zaire Rezende - PMDB.
José Linhares - PP; José Pimentel- PT; Leônidas Cristino Espírito Santo
- PSDB; Nelson Otoch - PSDB; Paes de Andrade - PMDB; Pi- Luiz Buaiz - Bloco - PL; Luiz Durão - PDT; Nilton Baia-
mentel Gomes - PSDB; Pinheiro Landim - PMDB; Raimundo no- PMDB; Rita Camata- PMDB; Roberto Valadão- PMDB.
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dá outras providências. de li~ comé~io criada por esta lei, será estabelecido, anualmen-
O Congresso Nacional decreta: te, pelo Poder Ex~tivo, no mesmo ato em que o fizer para as de-
. Art. 1° Fica criada no Município de Cáceres, no Estado de mais áreas de livre comércio, inclusive a de Guajará-Mirim.
Mato Grosso, área de livre comércio de importação e exportação, Parágrafo 'Único. A critério do PQder Executivo, poderão ser
sob regime fiscal especial, com a finalidade de promover o desen- excluídas do limite global as importações de produtos, pela referi-
volvimento daquela região e de incrementar as relações bilaterais da área, destinados exclusivamente à reexportação, vedada a re-
com os países vizinhos, segundo a politica de integração latino- messa das divisas correspondentes e observados, quando
americana. reexportados tais produtos, todos os procedimentos legais aplicá-
Art. 2° A Área de Livre Comércio de Cáceres (ALCe) veis às exportações brasileiras.
coincide com a área total e limites do respectivo município e inclui Art. 10. A Secretaria da Receita Federal exercerá a vigilân-
o seu perímetro urbano e os locais próprios autorizados para entre- cia e a repressão ao contrabando e ao descaminho na área de livre
postamento de mercadorias a serem nacionalizadas ou reexporta- comércio criada por esta lei, sem prejuízo da competência do De-
das. partamento de Policia Federal.
Art. 3° As mercadorias estrangeiras ou nacionais enviadas à Parágrafo 'Único. O Poder Executivo deverá assegurar os re-
. área de livre comércio referida nesta lei serão obrigatoriamente cursos materiais e humanos necessários aos serviços de fiscaliza-
destinadas a empresa autorizada a operar nessa área. ção e controle aduaneiro da referida área.
Art. 4° A entrada de mercadorais estrangeiras na áreas de li- Art. 11. As isenções e beneficios da área de livre comércio
vre comércio criada por esta lei far-se-á com a suspensão do Im- criada por esta lei serão mantidos durante vinte e cinco anos.
posto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados, Art. 12. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
que será convertida em isenção, quando as mercadorias forem des- Art. 13. Revogam-se as disposições em contrário.
tinadas a: Sala das Sessões, 16 de agosto de 1995. -Nilson Gibson,
I - consumo e venda interna na referida área; Relator.
II - beneficiamento, no território da área, quando se tratar O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Os Srs. que o
de pescado, recursos minerais e matérias-primas de origem agIÍco- aprovam queiram permanecer como estão. (pausa.)
la ou florestal; Aprovado.
III - agricultura e piscicultura; Vaia Sanção.
IV - instalação e operação de turismo e serviços de qual- O SR. PRESIDENTE (Rohaldo Perim) -
quer natureza; -2-
V - estocagem para comercialização no mercado externo;
PROJETO DE LEI N° 1.670-D, DE 1989
VI - atividades de construção e reparos navais;
(Do Sr. Paulo Delgado) .
VII - quando se tratar de bagagem acompanhada de viajan-
tes, observados os limites fIXados pelo Poder Executivo, por inter- Discussão, em turno 'Único, do Substitutivo do Se-
médio da Secretaria da Receita Federal. nado ao Projeto de Lei nO 1.670-C, de 1989. que dispõe
§ 1° As demais mercadorias estrangeiras, inclusive as utili- sobre os Partidos Politicos, regulamenta os artigos 17 e
zadas como partes, peças ou insumos de produtos industrializados 14, § 3°, inciso V, da Constituição Federal; pendente de
na área de livre comércio, de que trata esta lei, gozarão de suspen- pareceres: da Comissão de Finanças e Tributação. e da
são dos tributos referidos neste artigo, mas estarão sujeitas a tribu- Comissão de Constituição e Justiça e de Redação.
tação no momento de sua internação. O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Sobre a mesa re-
§ 2° Não se aplica o regime fiscal previsto neste artigo a: querimento que será lido pelo Sr. Secretário.
I - armas e munições de qualquer natureza; O SR. SECRETÁRIO (Robson Tuma)- (Lê o seguinte):
II- automóveis de passageiros;
III - bens [mais de informática; REQUERIMENTO
IV - bebidas alcoólicas; Requer extinção do regime de urgência do PL
V - perfumes; nO 1.670-CJ89.
VI - fumo e seus derivados.
Sr. Presidente:
Art. 5° A compra de mercadorias estrangeiras armazenadas
Requeremos, nos termos do art. 156, combinado com o art.
na área criada por esta lei por empresas estabelecidas em qualquer
104, § 2°, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, extin-
outro ponto do território nacional é considerada, para efeitos admi-
nistrativos e fiscais, como importação normal. ção do Regime de Urgência do PL n° 1.670-C/89, constante da
pauta da Ordem do Dia.
Art. 6° A venda de mercadorias nacionais ou nacionaliza-
Sala das Sessões, 16 de agosto de 1995.
das, efetuada por empresas estabelecidas fora da áreas de livre co-
mércio de que trata esta lei, para empresas ali sediadas, é ASSINAM:
equiparada à exportação. Francisco Dornelles - PPR; Nelson Trad - Bloco (PTB);
Art. 7° O Poder Executivo regulamentará a aplicação de re- Matheus Schmidt - PDT; Valdemar Costa Neto - Bloco (PL);
gÍJ:!les aduaneiros especiais para as mercadorias estrangeiras desti- Aldo Rebelo - PCdoB; Fernando Gabeira - PV; Sérgio Arouca -
nadas à área de livre comércio criada por esta lei, bem como para PPS; Sandra Starling - PT; Alexandre Cardoso - Bloco (PSB)'
as mercadorias dela procedentes. Betinho Rosado - Bloco (PFL); Roberto Fontes - Bloco (PFL);
Art. 8° O Banco Central do Brasil normatizará os procedi- Alexandre Castro - Bloco (PFL); José Carlos Vieira - Bloco
mentos cambiais aplicáveis às operações da área de livre comércio (PFL); Carlos Magno - Bloco (PFL); Adelson Ribeiro - PSDB'
de que trata esta lei, criando mecanismos que favoreçam seu co- Wilson Cunha - Bloco (PFL); Abelardo Lupion - Bloco (PFL);
mércio exterior. Hugo Lagranha - Bloco (PTB); Jaime Martins - Bloco (PFL)'
Art. 9° O limite global para as importações, através da área Prisco Viana - PPR; Paulo Heslander - Bloco (PTB); Coriolan~
Sales - PDT; Paes de Andrade - PMDB; Zaire Rezende - PMDB;
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José Thomaz Nonô - PMDB; Aécio Neves - PSDB; Carlos Apoli- Albérico Filho - PMDB; Pedro Novais - PMDB; Maurício Cam-
nário - PMDB; Jorge Tadeu Mudalen - PMDB; Hélio Rosas - pos - Bloco (PL); Mauri Sérgio - PMDB; Francisco Silva - PP;
PMDB; Cunha Lima - S/P; Ricardo Rique - PMDB; Maluly Netto Telmo Kirst - PPR; Edinho Bez - PMDB; Moacyr Andrade -
- Bloco (PFL); Salomão Cruz - Bloco (PFL); Gonzaga Mota- PPR; Rommel Feijó - PSDB; Mário Cavallazzi - PPR; Raquel
PMDB; Rubem Medina - Bloco (PFL); Carlos da Carbrás - Bloco Capiberibe - Bloco (PSB); Augusto Viveiros - Bloco (PFL);
(PFL); Nilson Gibson - Bloco (PSB); Severino Cavalcanti- Blo- Ubaldino Júnior- Bloco (PSB); lldetrulr Kussler- PSDB; José de
co (PFL); Efraim Morais - Bloco (PFL); Ciro Nogueira - Bloco Abreu - PSDB; Luciano Castro - PPR; Udson Bandeira - PMDB;
(PFL); Ayres da Cunha - Bloco (PFL); Gilvan Freire - PMDB; Domingos Leonelli - PSDB; Antônio Carlos Paununzio - PSDB;
Armando Abílio - PMDB; Cássio Cunha Lima - PMDB; Paulo Maria Elvira - PMDB; Luiz Piauhylino - PSDB; Sylvio Lopes -
Titan - PMDB; Elton Rohnelt - Bloco (pSC); Benedito Guimarã- PSDB; Eurico Miranda - PPR; Roberto Balestra - PPR; Adelson
es - PPR; Hilário Coimbra - Bloco (PTB); Antônio Brasil - Salvador - Bloco (PSB); Sérgio Naya - PP; Antonio Ueno - Blo-
PMDB; Gonzaga Patriota - Bloco (PSB); Salvador Zimbaldi - co (PFL); Ricardo Heráclio - Bloco (PMN); Ushitaro Kamia -
PSDB; Fernando Gonçalves - Bloco (PTB); Nelson Marquezelli- Bloco (PSB); Leônidas Cristino - PSDB; Amon Bezerra - PSDB;
Bloco (PTB); Luiz Moreira - Bloco (PFL); Luiz Braga - Bloco Confúcio Moura - PMDB; João Mendes - Bloco (PTB); Álvaro
(PFL); Jairo Carneiro - Bloco (PFL); Iberê Ferreira - Bloco Gaudêncio Neto - Bloco (PFL); Luiz Mainardi - PT; Expedito Jú-
(PFL); Gerson Peres - PPR; Wagner Rossi - PMDB; Rita Camata nior - Bloco (PL); Pimentel Gomes - PSDB; Bonifácio de Andra-
- PMDB; João Thomé Mestrinho - PMDB; Nilton Baiano - da- Bloco (PTB); Francisco Horta- Bloco (PL); Júlio Redecker-
PMDB; Marcos Lima - PMDB;. José Luiz Clerot - PMDB; Os- PPR; Carlos Alberto - Bloco (PFL); Nair Xavier Lobo - PMDB;
valdo Biolchi - Bloco (PTB); Duílio Pisaneschi - Bloco (PTB); Sandro Mabel - PMDB; Agnaldo Timóteo - PPR; Welson Gaspa-
Zila Bezerra - PMDB; Tetê Bezerra - PMDB; Chicão Brígido - rini - PPR; Fernando Ferro - PT; Alberto Silva - PMDB; Fernan-
PMDB; José Mendonça Bezerra - Bloco (PFL); Flávio Arns - do Lopes - PDT; Rubens Cosac - PMDB; Maria Laura - PT;
PSDB; Eduardo Barbosa - PSDB; Manro Lopes - Bloco (PFL); Nedson Micheleti - PT; Carlos Nelson - PMDB; Mário Negro-
Jairo Azi - Bloco (PFL); Jonival Lucas - Bloco (PFL); Átila Lins monte - PSDB; Arolde de Oliveira - Bloco (PFL); Adão Pretto-
- Bloco (PFL); Fernando Gomes - PMDB; Euler Ribeiro - PR; Alcides Modesto - PT; Marinha Raupp - PSDB; Paulo Feijó
PMDB; Hélio Bicudo - PT; SeraIlDl Venzon - PDT; José Coim.- - PSDB; Alcione Athayde - PP; José Janene - PP; Waldomiro
bra - Bloco (PTB); Humberto Costa - PT; Celso Daniel - PT; Fioravante - PT; Jofran Frejat - PP; Ivo Mainardi - PMDB; Ho-
José Pimentel- PT; Jair Meneguelli - PT; José Pinotti - PMDB; mero Oguido - PMDB; Osmânio Pereira - PSDB;; Corauci Sobri-
Tilden Santiago - PT; Renan Kurtz - PDT; Barbosa Neto - nho - Bloco (PFL); Cunha Bueno - PPR; Jovair Arantes - PSDB;
PMDB; Miro Teixeira - PDT; José Maurício - PDT; Giovanni Alzira Ewerton - PPR; Ana Júlia - PT; Renato Johnsson - PP;
Queiroz - PDT: Leonel Pavan - PDT; Wilson Braga - PDT; Seve- Amôal Gomes - PMDB; Simara Ellery - PMDB; Maria Valadão-
riano Alves - PDT; Sérgio Cameiro - PDT; Fernando Zuppo - PPR; Feu Rosa - PSDB; TeIma de Souza - PT; José Fritsch - PT;
PDT; Eurípedes Miranda - PDT; Antonio Joaquim - PDT; Aldo Alexandre Santos - PSDB; Laprovita Vieira - PP; Simão Sessim-
Arantes - PCdoB; Haroldo Lim.a - PCdoB; Jandira Feghali - PPR; Philemon Rodrigues - Bloco (PTB); Itamar Serpa - PDT;
PCdoB; Socorro Gomes - PCdoB; Sérgio Miranda - PCdoB; Iná- Albérico Cordeiro - Bloco (PTB); Ceci Cunha - PSDB; Nelson
cio Arruda - PCdoB; Lindberg Farias - PCdoB; Olavio Rocha - Meurer - PP; Elias Abrahão - PMDB; Paulo Bauer - PPR; Oscar
PSDB; Beto Lélis - Bloco (PSB); Paulo Paim - PT; Jair Bolsona- Goldoni - PMDB; Rogério Silva - PPR; Jair Soares - Bloco
ro - PPR; Marta Suplicy - PT; Carlos Santana - PT; Paulo Rocha (PFL); Vicente André Gomes - PDT; Airton Dipp - PDT; Ubaldo
- PT; José Augusto - PT; Edson Ezequiel- PDT; João'Fassarella Corrêa - PMDB; Mussa Demes - Bloco (PFL); Fausto Martello-
- PT; Marquinho Chedid - Bloco (PSD); Francisco Rodrigues - PPR.
Bloco (PSD); De Velasco - Bloco (PSD); Ronivon Santiago - O SR. NILSON GmSON - Sr. Presidente, peço a palavra
Bloco (PSD); José Tude- Bloco (PTB); Rodrigues Palma- Bloco para encaminhar.
(PTB); Nan Souza - PP; B. Sá - PSDB; Roberto Magalhães - O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Para encaminhar,
Bloco (PFL); Luís Roberto Ponte - PMDB; José Rezende - Bloco tem a palavra o Deputado Nilson Gibson.
(PTB); Jarbas Lima - PPR; Paes Landim - Bloco (PFL); Nestor O SR. NILSON GmSON (Bloco/PSDB - PE. Sem revi-
Duarte - PMDB; Augusto Farias - PP; Benedito de Lira - Bloco são do orador.) - Sr. Presidente, St's e Srs. Parlamentares, neste
(PFL); Mário de Oliveira - PP; Vilmar Rocha - Bloco (PFL); encaminhamento, vou fazer apenas um registro de grande impor-
Werner Wanderer - Bloco (PFL); Pedro Valadares - PP; Vicente tância. Essa Legislatura foi iniciada em fevereiro. Quase 70% de
Arruda - PSDB; Zulaiê Cobra - PSDB; José Genoíno - PT; Felipe Parlamentares novos não têm ainda nenhuma experiência dentro
Mendes - PPR; Adylson Motta - PPR; Laire Rosado - PMDB; do Poder Legislativo. E chega à Câmara dos Deputados, devolvido
Ursieino Queiroz - Bloco (PFL); Saraiva Felipe - PMDB; Luiz do Senado Federal, um substitutivo com cerca de 77 artigos. Ad-
Buaiz - Bloco (PL); Raimundo Santos - PP; Milton Mendes - PT; virto aos nossos companheiros Parlamentares: substitutivo do Se-
Ivandro Cunha Lima - PMDB; Vicente Cascione- Bloco (PTB); nado, às fls. 18 do avulso, com 77 artigos. Data venia, Sr.
Ibrahim Abi-Ackel- PPR; Marconi Perillo - PP; José Egydio- Presidente, entendo que esse regime de urgência urgentíssima im.-
Bloco (PL); Valdir Colatto - PMDB; Darcísio Perondi - PMDB; pede que os nossos companheiros Parlamentares conheçam o que
José Teles - PPR; Murilo Pinheiro - Bloco (PFL); Osvaldo Reis- existe de mais sagrado no processo eleitoral, que é a Lei Orgânica
PP; Antonio Jorge - PPR; Wilson Campos - PSDB; José Linhares dos Partidos Políticos, que atinge a cada um dos Parlamentares,
- PP; Hugo Biehl- PPR; Noel de Oliveira- PMDB; Wilson Bran- não apenas aos Líderes, mas a todos os 513 Parlamentares com as-
co - PMDB; Wilson Cignachi - PMDB; José Carlos Lacerda- sento nesta Casa.
PPR; César Bandeira - Bloco (PFL); João Maia - PSDB; Sebas- Então, Sr. Presidente, no nosso modesto e humilde entendi-
tião Madeira - PSDB; Marcos Medrado - PP; Ayrton Xerez- mento, há necessidade de o Deputado ler o substitutivo e de verifi-
PSDB; Moiséis Lipnik - Bloco (PTB); Pedro Canedo - Bloco car as razões de determinadas n01lllllS jurídicas nele inclusas.
(PL); José Aldemir - PMDB; Nícias Ribeiro - PMDB; Vanessa Fizemos, realmente, esse requerimento suspendendo o efei-
Torres - PSDB; João Leão - PSDB; Candinho Mattos - PMDB; . to da urgência urgentíssima. Acredito que, quando a Mesa indicar
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os Relatores da Comissão de Finanças e Tributação, da Comissão eleições e o partidário têm de ser defmidos a partir da Constitui-
de Trabalho, de Administração e Serviço Público e da Comissão ção. Prudência, cautela e bom-senso recomendam que se aguarde a
de Constituição e Justiça e de Redação, os mesmos possam se reu- votação das emendas constitucionais que estão propostas, para que
nir com todas as bancadas dos partidos e discutir, por cinco ou dez as leis ordinárias regulamentadoras do processo partidário e eleito--
dias, essa matéria. Daqui a quinze dias novamente a Mesa a colo- ral a elas se ajustem.
cará em discussão e votação no Plenário, para que os 513 compa- Falo em nome de 323 Srs. Deputados que subscreveram
nheiros desta Casa conheçam realmente o que é a Lei Orgânica este documento, pedindo que se retire deste projeto essa urgência,
dos Partidos, que rege a vida político-eleitoral de cada uma dessas que, insisto, não é regimental. Retiremos a urgência, para que pos-
agremiações. Não é apenas o entendimento do Relator da matéria. samos melhor examinar esta questão, inclusive quanto à inconsti-
Não é apenas o entendimento de alguns Líderes favoráveis a essa tucionalidade de alguns de seus dispositivos. Não se vai perder
urgência urgentíssima. nada com isso. As eleições de 1996 vão se realizar naturalmente.
Está parecendo, Sr. Presidente, que há necessidade de essa Os partidos que aí estão vão disputá-las com as franquias e limita-
votação dar-se o mais rapidamente possível. V. Ex" poderia até ções de hoje.
desconfiar da rapidez com que se quer votar a Lei Orgânica dos É ao bom-senso de meus pares que apelo neste instante para
Partidos Políticos. Podenamos dar um prazo para que os Relato- aprovarmos este requerimento, que retira a urgência deste projeto.
res, designados pela Mesa, discutissem a matéria. O SR. JOÃO ALMEIDA - Sr. Presidente, peço a palavra
Salvo melhor juízo, é esse nosso entendimento. pela ordem.
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Concedo a pala- O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Como Relator da
vra ao último orador inscrito para encaminhar, Deputado Prisco matéria, tem a palavra o Deputado João Almeida.
Viana. O SR. JOÃO ALMEIDA (pMDB - BA. Sem revisão do
O SR. PRISCO VIANA (pPR - BA) - Nobre Sr. Presi- orador.) - Sr. Presidente, a proposta de adiamento ou de retirada
dente, nobres St's e Srs. Deputados, este requerimento, em verda- do pedido de urgência inserido na pauta redundará no arquivamen-
de, é um apelo ao bom- senso da Casa. Ele visa a retirar desse to defendido da matéria. Não há sentido na retirada da urgência,
substitutivo, que vem do Senado, o caráter de urgência, que é porque, no ponto em que está a tramitação da matéria, ela só com-
questionável. porta a apreciação das emendas apresentadas pelo Senado Federal.
Eu mesmo ontem levantei a questão de que, do ponto de A matéria já foi objeto de deliberação pela Câmara dos De-
vista regimental, nada há expresso que diga que o projeto de lei, putados e pelo Senado Federal. Esta Casa agora revista apenas as
ou a proposição, que saia desta Casa para o Senado, em regime de inovações apresentadas pelo Senado Federal.
urgência, sendo lá examinada, sendo alterada e retome à Câmara, Então, vai-se retirar a urgência, para fazer o quê? As Co-
traga consigo ainda o privilégio dessa urgência. Não há nada disso missões não podem mais decidir sobre a matéria. A decisão agora
escrito no Regimento. A Mesa tem decidido essa questão por meio compete exclusivamente ao Plenário. Ademais, a matéria está em
de uma interpretação que é precária, porque não encontra base no discussão nesta Casa há muitos anos.
Regimento. Reafnmo minha convicção de que não existe a invo- A matéria em exame tenta compatibilizar o texto da Consti-
cada urgência regimental. tuição de 1988 com a vida dos atuais partidos. A matéria está em
Sr. Presidente, também não há urgência política. Eu pergun- discussão nesta Casa há sete anos e tem o mesmo fonnato desde a
taria: e se deixarmos de votar este projeto agora, se permitirmos Legislatura passada. V. Ex' sabe que a matéria esteve incluída na
que toda a Casa, renovada em quase dois terços da sua composi- Ordem do Dia há vinte anos, até o fun do penodo passado.
ção, possa debruçar-se sobre este texto e discuti-lo? Cada Deputa- O Presidente anunciou que daqui a duas semanas será in-
do, que é um político, tem a ver com a lei dos partidos, é obrigado cluída novamente a matéria na Ordem do Dia. Agora, a matéria
a vivenciar a vida partidária. Ele tem, portanto, que oferecer sua volta, madura, à Ordem do Dia, para receber a decisão do Plená-
opinião, dar sugestões e propor correções. O que não se pode per- rio.
mitir é que uma matéria dessa natureza, que irá ter repercussão em Além disso, Sr. Presidente, não tem sentido alegar que de-
toda a organização política do País, seja sem o pleno conhecimen- vemos esperar o processo de eventuais modificações na Constitui-
to da Casa. Vejam V. Ex"s o que vamos votar. um projeto que nas- ção, principalmente sobre coincidência de eleições e matérias
ceu na Câmara dos Deputados em 1989, foi aprovado em 1992, foi afms. Esta não é uma lei para eleições. É uma lei para regular a
ao Senado e de lá retomou em 1994. Passaram-se, portanto, duas vida dos partidos. E a vida dos partidos, hoje, é regulada por uma
legislaturas. Quantos dos que estão aqui conhecem verdadeira- lei de organização dos partidos políticos que se encontra em con-
mente esse projeto? Se nós retirarmos a urgência, permitindo que flito aberto com a Constituição de 1988. Por isso, esta lei deixa os
o projeto vá à Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, partidos nas mãos dos tribunais que decidem quais dispositivos
que ali se abra a discussão, que todos dela participem, não haverá continuam ou não a valer.
prejuízo para ninguém. Não haverá prejuízo para a democracia. A lei chega no momento apropriado. Ela é provocadora e
Não haverá prejuízo para as eleições. Estamos vivendo um instan- estimuladora do processo de acomodação partidária que ocorre
te de rearrumação do quadro partidário. Estamos vivendo uma si- hoje no País.
tuação excepcional de tennos uma agenda extremamente Portanto, Sr. Presidente, o momento mais adequado para se
carregada de temas muito importantes, que são prioridades nas deliberar sobre esta matéria é agora. Manter a urgência é manter a
preocupações da Casa. Ninguém terá o menor prejuízo com esse possibilidade de que essa deliberação seja tomada por este Plená-
adiamento. E, depois, Sr. Presidente, essa questão de refonna par- rio soberano. Retirar a urgência significa de fato arquivar a lei
tidária e eleitoral só poderá ser encerrada a partir das alterações da para não mais se ter a possibilidade de apreciá-la.
Constituição. Há um conjunto de cerca de dez emendas constitu- O SR. ALDO ARANTES - Sr. Presidente, peço a palavra
cionais alterando a organização partidária e alterando as regras das pela ordem.
eleições. Há até propostas mais arrojadas, que pretendem mudar o O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Tem V. Ex" a pa-
próprio 8ístema eleitoral, introduzindo a eleição por distrito. lavra.
Aprendi - e creio que V. ExAg também - que o sistema de O SR. ALDO ARANTES (PCdoB - GO. Sem revisão do
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18757
orador.) - Sr. Presidente, gostaria de manifestar opinião em nome palavra pela ordem.
do PCdoB: essa questão da continuidade da urgência, de unia Le- O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Tem V. Ex" a pa-
gislatura para outra, é altamente discutível. Mas, já que se estabe- lavra.
leceu esse critério, fizemos um trabalho no sentido de coletar O SR. AGNALDO TIMÓTEO (pPR - RJ. Sem revisão
várias assinaturas, a fim de submeter ao Plenário desta Casa a ma- do orador.) - Sr. Presidente, não há a menor dúvida de que a maté-
nutenção ou não da urgência para esta matéria. ria em pauta é polêmica. Como eu estava desatento - e peço des-
O Relator da matéria, Deputado João Almeida, diz que há culpas a V. Ex" por isso -, rogo-lhe uma informação mais objetiva
vários anos se discute a questão nesta Casa. Ocorre, Sr. Presidente, sobre o que estaremos votando.
que esta Legislatura tem pouco mais que seis meses e nela estamos Com relação à questão 'dos partidos, espero que esse projeto
discutindo esta matéria. não venha a acabar com as agremiações tradicionais. É bom que se
É necessário que as forças políticas que atuam nesta Casa acabe com as legendas de aluguel, mas não será justo mexermos
tenham tempo para discutir e aprofundar questões altamente rele- com partidos que, embora menores, devem merecer o respeito de
vantes. Por isso, devemos aprovar a suspensão da urgência desta todos os Parlamentares.
matéria, a fim de que se possa discutí-Ia com maior profundidade. O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Gostaria de es-
Na opinião do PCdoB, Sr. Presidente, o pano de fundo desta lei é clarecer ao ilustre Deputado Agnaldo Timóteo e a todo Plenário
profundamente antidemocrático, e temos de compatibilizar duas que vamos votar requerimento para que seja retirado o regime de
vertentes de preocupação. De um lado a preocupação justa de aca- urgência urgentíssima dessa matéria.
bar com as legendas de aluguel, mas, de outro, sob a alegação da O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Concedo a pala-
existência dessa legenda, criam-se dispositivos que, na verdade, li- vra ao Deputado João PalIlo.
quidam partidos que têm tradição política, que lutaram pela liber- O SR. JOÃO PAULO (PT - SP. Sem revisão do orador.)-
dade, pela democracia, que defendem os interesses dos Sr. Presidente, gostaria de iniciar dizendo que o Partido dos Traba-
trabalhadores. E, ,com isso, procura-se caminhar para a ditadura lhadores é favorável à manutenção do pedido de urgência, porque
partidária. a Lei Orgânica em vigor, no ano de 1971, foi elaborada sob a es-
Sr. Presidente, o nosso objetivo deve ser aprofundar a de- pada da ditadura militar, e um ano após a promulgação da Consti-
mocracia, identificar onde estão as mazelas d<? processo democrá- tuição de 1988 o Deputado Paulo Delgado, do Partido dos
tico para extirpá-las, mas é necessário tomarmos medidas no Trabalhadores, já tomou a iniciativa de preparar um projeto de lei
sentido de preservar e ampliar o processo democrático. dando novo contorno jurídico à organização partidária em nosso
Por isso mesmo apelo para todos os democratas desta Casa País.
- esta questão é extremamente relevante - no sentido de que dêem Sr. Presidente, é importante frisar que essa nova Lei Orgâ-
o seu voto para, suspender a urgência na apreciação do PL nO nica dos Partidos confere liberdade e autonomia para organização
1.670, para podermos discutí~lo com profundidade e encontrar e funcionamento interno do partido, fundamentais para a consoli-
uma solução que atenda aos interesses, não deste ou daquele parti- dação da democracia no País e para o fortalecimento das nossas
do, mas da democracia brasileira. agremiações partidárias. Também institui o fundo partidário, im-
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Em votação o re- portante para a discussão de que tipo de financiamento queremos
querimento - Antes de convidaI: os Líderes para orientarem as . para as campanhas eleitorais; e institui a possibilidade de os parti-
suas respectivas bancadas, gostariamos de esclarecer ao Plenário dos incluírem em seu estatuto a questão da fidelidade partidária,
que o regime de urgência urgentíssima foi concedido por quorum levando à perda do mandato daqueles que não forem fiéis aos dog-
qualificado, maioria absoluta e votação nominal. mas partidários.
Da mesma forma, a votação do requerimento de retirada de- Sr. Presidente, apesar do meu pouco tempo nesta Casa, não
verá exigir o mesmo quorum e votação nominal, com maioria ab- tenho dúvida alguma em dizer que a maior parte do conteúdo des-
soluta. Os Srs. Deputados que forem favoráveis ao adiamento sa Lei Orgânica é favorável ao espírito democrático que queremos
votarão "sim"; o requerimento será aprovado se alcançar maioria construir neste País. Entretanto, é preciso ressaltar que - e é por
absoluta. isso que vamos manter a urgência -, se o mérito desse projeto não
O SR. NILSON GmSON - Sr. Presidente, peço a palavra for, discutido hoje, será daqui a uma semana ou dez dias, porque
para uma questão de ordem, na forma do art. 95 do Regimento In- está em andamento nesta Casa proposta de emenda à Constituição
terno. que institui - aí, sim, efetivamente - a cláusula de barreira não
- O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Tem V. Ex" a pa- para o funcionamento parlamentar, mas para a representação par-
lavra. lamentar impedindo o exercício democrático.
O SR. NILSON GmSON (BlocoIPSB - PE. Sem revisão Estamos encaminhando a favor da manutenção da urgência,
do orador.) - Sr. Presidente, V. Ex" referiu-se ao fato de que a vo- mas ressaltaremos os aspectos da cláusula de barreira e do fim da
tação do pedido de urgência ao Projeto de Lei nO 1.670 foi nomi- coligação proporcional, para discussão oportuna sobre esses te-
nal. mas.
V. Ex" poderia informar qual foi o escore? Tenho quase cer- O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Solicito aos Srs.
teza de que não houve votação nominal, mas simbólica. Inclusive Líderes que encaminhem as orientações necessárias aos respecti-
posso buscar no meu gabinete - se V. Ex" me conceder cinco mi- vos partidos.
nutos - o resultado da votação. Com a palavra o Sr. Deputado Fernando Gabeira.
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Se ocorreu da O SR. FERNANDO GABEIRA (pV - RJ. S<iJm revisão do
forma como V Ex" manifesta, deve ter sido, então por unanimida- orador.) - Sr. Presidente, queria falar ainda sobre a votação, e não
de. Neste momento, entendo que não existe unanimidade com re- encaminhá-la. .
lação a este requerimento. Caso haja, nós vamos desprezar a O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Estamos encami-
votação nominal. Mas, não havendo, o Regimento exige que seja nhando, ilustre Deputado, a votação do requerimento.
feito dessa forma. O SR. FERNANDO GABEIRA - O PV vota "sim", mas
O SR. AGNALDO TIMÓTEO - Sr. Presidente, peço a eu queria falar sobre a votação do requerimento.
18758 Quinta-feira 17 DIÁRIo DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agostode 1995
o SR~ PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Oportunamente dos empenharam na sua análise. O PDT entende, por exemplo,
V. Ex" o fará. que o prazo de filiação é matéria de Código Eleitoral. E, em que
O SR. FERNANDO GABEmA:" Sr. Presidente, os argu- pese a estar a matéria vindo do Senado apenas para revisão, há
mentos apresentados aqui para que se avance um pouco nessa dis- possibilidade regimental, através de destaques, ge modificação da
cussão são importantes, porque essa lei tem duas perspectivas; lei. Portanto, não podemos, em apenas 15 dias, decidir sobre maté-
uma de modernização e outra de tornar o Brasil governável. Mas ria de tamanha importância.
enganam-se totalmente aqueles que entendem que, em se reduzin- Neste sentido, o PDT, por intermédio de seus .Deputados,
do o número de partidos, o País fica mais governável; e da mesma subscreveu o requerimento que ora V. Ex" tem em mãos, propondo
forma os que imaginam que ele se modernizará apenas por ser di- a retirada da urgência urgentíssima - que, diga-se de passagem; foi
rigido por grandes partidos nacionais. . votada na Legislarnra passada, é não na atual.
Basta observar a sociéaade brasileira, Sr. Presidente, para Desta forma, em nome da Liderança do PDT, votamos
verificar como cada vez mais ela é fragmentada, segmentada; bas- "sim".
ta olhar as grandes redes de televisão para constatar como estão O SR. MARQUlNHO CHEDID (BlocoIPSD - SP. Sem
superadas no tempo e já iniciam a sua decadência. . revisão do orador.) - Sr. Presidente, manifestamo-nos favoráveis à
Na verdade, esse projeto, dizendo apontar para o futuro, retirada do requerimento de urgência, porque a maioria desta Casa
olha para o passado. Basta dizer que votaríamos aqui hoje, se não - 55% - é constituída por novos Deputados, que não têm a devida
aprovássemos o requerimento, projeto que proibe os partidos de. consciência da matéria. O pedido de urgência foi assinado pelos
usarem uniforme. Sr. Presidente, no fim do século XX proibir os Líderes anteriores, Deputados que nem participam desta Legislatu-
partidos de usar uniforme, e dizer que esse projeto visa à modern- ra.
.ização e á governabilidade do Brasil, é uma bobagem. Vamos pen- Assim. orientamos as Bancadas do PL, do PSD e do PSC a
sar mais, discutir mais e olhar para a frente. . votarem "sim", pela retirada do pedido de urgência, porque estão
O PV vota "sim". sendo votadas matérias das quais a Casa não temo devido conhe-
O SR. GERSON PERES (pPR - PA. Sem revisão do ora- cimento. Está em jogo o destino das reformas político-partidárias.
dor.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, com relação ao pedi- Lutamos muito pela independência dos partidos, e a Câmara dos
do de retirada da urgência para o projeto, peço aos colegas que Deputados não deve votar qualquer matéria sem saber o que real-
prestem atenção quanto à sua necessidade. menie está votando.
Trata-se de uma lei orgânica com pontos discutíveis sobre a Queremos que a matéria vá à Comissão de Constituição e
cQnstitucionalidade, ao provocar a extinção, pela cláusula de bar- Justiça e seja devidamente analisada pelas novas Lideranças desta
reira, de partidos menores. Há também a questão.do trancamento Casa, para conhecimento de todos. De maneira alguma poderemos
das coligações, que merece maior reflexão. cometer o equívoco de votar matérias que desconhecemol>. Preci-
Temos urgência, isso sim, em votar a lei que regulamenta as samos dar satisfação à nossa base política, à população que acredi-
eleições de 1996. Votando-a em primeiro lugar, já teremos um ta e confia nas atitudes do novo Congresso Nacional.
norte para apreciar em seguida aLei Orgânica dos Partidos e o A orientação é "sim".
Código Eleitoral. O SR. JOSÉ CARLOS SABÓIA (Bloco'PSB - MA. Sem
Faço um apelo a todos os colegas: não devemos ser açoda- revisão do orador.) - Sr. Presidente, gostaria de lembrar aos Srs.
dos em estabelecer regras que amanhã os Tribunais poderão até Deputados que esse projeto foi aprovado na Câmara no dia 23 de
mesmo derrubar, como no caso do aumento das despesas inserido dezembro de 1992; e o Substitutivo foi aprovado no Senado em 9
no projeto. Não temos poderes para aumentar despesas, e em bre- de setembro de 1993, com 76 artigos. Durante todo esse período,
ve alguém poderá argüir nos Tribunais a existência de vício de in- essas questões foram discutidas na Comissão Especial de Reforma
constitucionalidade. Eleitoral e Partidária, mas em nenhum momento o Plenário desta
Nosso Partido acompa,nha a retirada da urgência, sem pre- Casa discutiu o significado desses 76 artigos.
tender procrastinar a matéria. Queremos uma imediata discussão Deputado João Paulo, seu partido, o PT, se posicionou con-
dessa lei, a fim de que ela venha logo ao plenário para escoimar- tra o adiamento. Portanto, gostaria que V. Ex" me escutasse. Há aí
mos esses vícios e falhas. uma questão básica: a Constirnição não exige qualquer regulamen-
O PPR vota "sim". tação para organização e funcionamento dos partidos. É possível
O SR. JOFRAN FREJAT (pP - DF. Sem revisão do ora- que o questionamento sobre tal legislação, da forma como está
dor.) - Sr. Presidente, o Partido Progressista entende que essa ma- sendo feita, tenha guarida no Supremo Tribunal Federal.
téria é extremamente discutível, e as Comissões aÍÍlda não deram Ademais, pensar na regulamentação da organização dos
parecer sobre a questão. partidos políticos brasileiros sem que se toque, em um único artigo
Corremos o risco de prejudicar vários partidos com história dessa proposta, na questão da fidelidade partidária, passa a ser
neste País, concordemos ou não com as suas posições. Portanto, o uma brincadeira, uma farsa!
Partido Progressista, por uma questão de pendência e de cautela, Quero que o Deputado João Ahneida, Relator, com o auto-
vota "sim" ao requerimento, para que se discuta em maior profun- ritarismo que lhe coube nessa Comissão, nos esclareça em que
didade esta importante matéria que é a Lei Orgânica dos Partidos. momento teve S. Ex" a preocupação de dizer que a fidelidade par-
O SR. SÉRGIO CARNEmO (pDB - BA. Sem revisão do tidária era importante para a organização dos partidos. Quero que
orador.) - Sr. Presidente, trata-se de matéria - conforme disse o S. Ex" tenha a ousadia de dizer a este Plenário como essa lei ajuda
Relator - elaborada nos anos de 1991 e 1992 e votada no Senado,. a organizar partidos, no momento atual. De que forma o PMDB
em 1994. No entanto, para esta Legislarnra, é uma matéria nova, deixa de perder Parlamentares para o PFL e para o Bloco a ser for-
até porque durante o primeiro semestre deparamo-núsnesta Casa mado? Em quê o aliciamento, o fisiologismo e o excesso de poder
com os temas da quebra dos monopólios do petróleo, das teleco- impedeni que haja um certo banditismo no acumpliciamento de
municações e da navegação de cabotagem. Deputados?
Há 15 dias, o Presidente Luiz Eduardo nos anunciou sua . Nós, do PSB, por considerarmos essa proposta antidemo-
disposição de incluir em pauta essa matéria, e só então os Deputa- crática e inconstitucional, votamos "sim" ao requerimento e "não"
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que o mundo vive-já'está muito clara a frase de um antigo fIlósofo:
tudo que é sólido desmancha-se no ar. Inclusive a Arena, o maior
partido'lda América Latina, acabou e 'esses partidos que hoje pre-
tendem ser hegemânicos, defmitivos e eternos estão em profunda
crise interna.
Precisamos também lembrar, Sr. Presidente, que as questõ-
es levantadas contêm no seu interior um profundo autoritarismo.
Em primeiro lugar, defme-se um percentual de 5%, como se a de-
mocracia pudesse ser defInida por porcentagem. Talvez amanhã
um outro partido com eventual maioria passe isso de 5 para 10%
e, quem sabe, mais adiante para 15%, até se chegar a um partido
único. Defmir a liberdade e a democracia por porcentagem, como
o faz essa lei, mais que autoritarismo, é autoritarismo medíocre.
Em segundo lugar, Sr. Presidente, essa história de proibir
coligação é tratar partido político como débil mental. O que deve-
ria ser o Fórum mais maduro' e consciente de uma organização
partidária - ou seja, sua convenção - fica proibido pela legislação.
Isso é tratar os partidos como crianças ou como débeis mentais; é
tentar engessar o gesto do desejo político pelo qual um partido
consciente e maduro decide se coligar a um outro partido também
consciente e maduro.
Sr. Presidente, isso é medíocre. Infelizmente, esse tipo de
deliberação que se está tentando tomar nesta Casa representa o
ressurgimento do autoritarismo:'" e fIco perplexo ao ver que esse
autoritarismo nasce também em partidos que têm compromisso
com a liberdade e com a democracia.
'i Votaremos.a favor do adiamento para que essa discussão
possa tomar seu verdadeiro rumo, porque para corrigir e moralizar
os partidos políticos neste País existem medidas muito mais sim-
ples, como a fIdelidade partidária e o tempo de fIliação.
O Sr. Ronaldo Perim, ]0 Vice-Presidente, deixa a
cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Luís
Eduardo, Presidente.
o SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - 'Como votam os
demais Líderes?
O SR. SILVIO TORRES (pSDB - SP. Sem revisão do
orador.) - Sr. Presidente, ao contrário do que foi muito repetido
aqui, não estamos fazendo qualquer votação de atropelo. Esta lei,
como ressaltado pelo Deputado João Almeida, Relator, está desde
1991 sendo discutida e debatida~ Não importa se se assinou o re-
querimento de urgência, na Legislatura passada ou na atual, pois,
todos os que estamos nesta Casa desde fevereiro sabíamos da exis-
tência deste projeto de lei e que ele, mais cedo ou mais tarde, en-
traria na Ordem do Dia. Isso até foi tentado no final do mês de
junho, mas, a pedido de vários partidos, V. Ex' adiou a votação
para o mês de agosto, e há poucos dias V. Ex' nos avisou que o
projeto entraria em votação. Então, ninguém pode alegar que não
o conhecia ou que os Deputados, porque em sua maioria eleitos
neste ano, não têm esclarecimentos suficientes para votar uma lei
desse porte.
Esta é uma questão que já amadureceu não apenas neste
Congresso, mas na sociedade brasileira. Não podemos continuar
convivendo com urna lei que tem resquícios da ditadura militar,
que foi sendo mutilada ao longo do tempo e agora se transformou
em um monstrengo que não atende aos anseios da sociedade e às
necessidades de reformulação do nosso quadro político.
Por esta razão, Sr. Presidente, é necessário que votemos
com urgência - e essa urgência não é nossa, de nenhum partido
político, mas de toda a sociedade brasileira. O PSDB vota "não".
O SR. ROBSON TUMA (pSL - SP. Sem revisão do ora-
dor.) -Sr. Presidente, entendemos que uma lei jamais pode sobre-
por-se à própria democracia. Não podemos votar uma lei que
18760 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
proíbe. o" partidos de existirem pelas suas ideologias e pelos seus uma democracia forte, porque não existe democracia estável com
ideais, e temos também de compreender quando partidos resolvem partidos 'políticos fracos.
se unir ideologicamente, formando grandes blocos, como o que Temos certeza de que, ao votarmos "não", estaremos defen-
elegeu o próprio Presidente desta Casa. dendo a discussão e a votação da referida lei nesta Casa, e não o
Sr. Presidente, por não aceitar que Parlamentares possam seu adiamento, como vem sendo feito desde 1989.
servir de massa de manobra de Líderes, nesta Casa - os Líderes Portanto, com a consciência tranqüila e com a certeza de
não devem ser impostos pela lei, mas surgir da sua capacidade de que estamos fazendo o melhor para o País e o melhor para o esta-
diálogo e vivência democrática -, votaremos no sentido de acabar belecimento de uma política partidária eleitoral, o Partido da Fren-
com o regime de urgência urgentíssima, a fun de que possamos te Liberal vota "não" a este requerimento.
dar a todos os Parlamentares a oportunidade de conhecimento da O SR. NELSON TRAD (BlocolPTB - MS. Sem revisão
matéria e de seu debate. Desta forma, o PSL encaminha o voto do orador.) - Sr. Presidente, a liberalidade de V. Exa , consentindo
"sim". em que o Partido Trabalhista Brasileiro, em bloco com o PFL,
o SR. ALOYSIO NUNES FERREIRA (pMDB - SP. apresente suas razões individuais, não é nenhum sinal de que o ca-
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PMDB entende serur- samento esteja próximo de ser desfeito. Muito ao contrário! O Par-
gente que esta Casa delibere fmalmente sobre essa questão, porque tido Trabalhista Brasileiro, mais do que nunca, está consciente da
o Congresso Nacional deve à sociedade brasileira regras estáveis, sua força e da sua identidade. Não estamos de sobrevida. Ao con-
duradouras e isentas de casuísmo para a organização do processo trário! Temos mortos a prantear que escreveram nesta República a
polític.o-eleitoral. Haverá eleições no próximo ano. Nós devemos história do sistema partidário. Por isso mesmo, Sr. Presidente, nes-
votar uma nova lei eleitoral. uma vez que a anterior é de 1965. te momento, pelas razões aduzidas por nomes emblemáticos e res-
Para votarmos e regulamentarmos as eleições, precisamos antes peitados e com intimidade com o Direito Eleitoral, achamos que a
disciplinar a vida ínterna dos pincipais atores da eleição, que são elasticidade desse regime de urgência não poderia sobreviver ante
os partidos politicos. a força e o império da lei regimental.
É esse o sentido do projeto de lei que estamos examinando, Por esses motivos, torcendo para que se restaure neste Ple-
Sr. Presidente. A rigor, ele tramita no Congresso Nacional desde nário o direito do verbo, para falarmos pelas nossas causas e
1989, A Câmara já se pronunciou sobre o assunto uma primeira idéias, nós, do Partido Trabalhista Brasileiro, queremos dizer que
vez. Daqui o projeto foi ao Senado, que acrescentou sugestões ao este projeto poderia ser a pedra de toque para a restauração do tô-
texto aprovado pela Câmara. Trata-se agora de esta Casa dizer se nus do verbo entre as idéias que aqui se conflitam. Razão por que,
aceita ou não as sugestões do Senado. Se revogarmos o regime de Sr. Presidente, e por outras já aduzidas neste plenário, o Partido
urgência, o efeito prático da nossa decisão jogará para debaixo do Trabalhista Brasileiro é a favor do requerimento, votando "sim" e
tapete todo esse esforço. aconselhando aos seus membros que assim o façam. (palmas.)
Por isso, Sr. Presidente, o PDMB, que quer urgência na de- O SR. MIRO TEIXEIRA - Peço a palavra como Líder do
liberação, vota ''não'' ao requerimento. PDT, para uma comunicação de Liderança, Sr. Presidente.
O SR. INOCÊNCIO DE OLIVEIRA (BlocolPFL - PE. O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Tem V. Ex a a pa-
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, esta lei tramita na Casa lavra.
desde 1989. O SR. MIRO TEIXEIRA (pDT - RI. Sem revisão do ora-
Não é possível que não tenhamos competência para elabo- dor.) - Sr. Presidente, nesta tarde de núpcias, em que o PTB reafIr-
rar uma legislação partidária e eleitoral defmitiva para o País. Não ma o seu casamento com o PFL e deve receber agora' os
é possível que a Casa que faz as leis tenha de transferir sua compe- cumprimentos do PDT, fiquei muito convencido pelo discurso do
tência para o Tribunal Superior Eleitoral, para que este elabore Deputado Inocêncio Oliveira.
uma legislação de acordo com a sua orientação, e não de acordo Tenho uma linha de pensamento sobre a matéria - V. Exa a
com a prática que temos na realização de eleições. conhece e o Plenário de certa forma também -, porque tive a opor-
Antigamente, o partido político era uma entidade de direito tunidade de falar sobre a urgência de outra lei, não desta mas da-
público. Hoje é de direito privado. Portanto, houve uma mudança, quela que regulamenta as eleições. Estamos requerendo a retirada
e a adaptação dos partidos políticos a essa nova legislação é da da urgência.
mais alta importância. Eu me convenci de que é necessário retirar a urgência, ou-
Já se frisou aqui, no que se refere ao requerimento de ur- vindo o Deputado Inocêncio Oliveira, porque S. Ex a discutiu outra
gência. que não se quer colocar a espada de Dâmocles sobre a ca- lei, discutiu a regulamentação das eleições para o próximo ano.
beça dos pequenos partidos. Não! O que queremos é o direito de Disse não ser possível esta Casa deixar ao Tribunal Superior Elei-
votar e decidir sobre a matéria. toral a regulamentação das eleições.
Sr. Presidente. esperamos que logo após a votação da lei so- O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Deputado Miro
bre os partidos políticos possamos votar o Código Eleitoral, tam- Teixeira, não vamos estabelecer um debate paralelo quando o PFL
bém fundamental para que o Brasil disponha de um instrumento e o PDT já anunciaram as suas posições.
que regulamente todas as eleições - e o Tribunal Superior Eleito- O SR. MIRO TEIXEIRA - Eu pedi a palavra como Líder,
ral, a cada ano, trace apenas normas adaptáveis ao pleito. se V. Exa me garantir.
Essa legislação, juntamente com o Código Eleitoral, vêm ao Não quero um debate paralelo. É a demonstração cabal da
encontro do desejo de modernização deste País, ensejando o esta- necessidade da retirada da urgência. O Líder do PFL discutiu outra
belecimento de partidos fortes e estruturados, que representem lei e não a Lei Orgânica dos Partidos Políticos. Encaminhou a po-
pensamentos e ideologias da sociedade, e não determinadas siglas sição como se estivesse encaminhando a regulamentação das elei-
de aluguel que só servem para mascarar os pleitos eleitorais. ções para o próximo ano.
Ao aprovarmos uma legislação partidária e eleitoral que É preciso que se entenda o que está sendo debatido.
servirá a todo processo político-eleitoral do Brasil - e não mais No bojo da Lei Orgânica está o engessamento do prazo para
votar as normas apenas às vésperas da eleição -, estaremos lutan- se concorrer às eleições, e a democracia partidária produzida pela
do para o estabelecimento de um verdadeiro estado de direito e de Constituição remete essa discussão aos estatutos partidários, e não
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cláusula da barreira. Se for possível, usaremos esse dispositivo re- TOTAL- 455
gimental. Caso contrário, anunciou-me o Ministro da Justiça que É rejeitado o requerimento de extinção da urgência para o
haveria disposição por parte do Exm.° Sr. Presidente da ReplÍblica Projeto de Lei nO 1.670-D/89. Fica, portanto, mantida a urgência.
de vetar esse dispositivo.
O SR. JAQUES WAGNER - Sr. Presidente, peço a pala-
vra pela ordem. VOTARAM OS SEGUINTES SENHORES DEPUTADOS:
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Tem V. Ex· a pa- Roraima
lavra.
O SR. JAQUES WAGNER (PT - BA. Sem revisão do Elton Rohnelt - Bloco - PSC - Sim
orador.) - Sr. Presidente, agradeço-lhe o esclarecimento, porque se Luciano Castro - PPR - Sim
estabeleceu o debate. Havia participado da discussão com V. Ex· e Robério AralÍjo - PSDB - Não
queria que ela se tornasse plÍblica, para tranqüilidade, particular- Salomão Cruz - Bloco - PFL - Não
mente, dos Deputados da minha bancada. Amapá
O SR. INÁCIO ARRUDA - Sr. Presidente, peço a palavra
pela ordem. Antonio Feijão - Bloco - PTB - Não
Eraldo Trindade - PPR - Sim
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Tem V. Ex· a pa-
Fátima Pelaes ~ Bloco - PFL - Não
lavra.
GelVásio Oliveira - Bloco - PSB - Sim
O SR. INÁCIO ARRUDA (pCdoB - CE. Sem revisão do Mutilo Pinheiro - Bloco - PFL - Não
orador.) - Sr. Presidente, o PCdoB recomenda o voto "sim", prin- Raquel Capiberibe - Bloco - PSB - Sim
cipalmente depois do esclarecimento que V. Ex· deu a este Plená- Sérgio Barcellos - Bloco - PFL - Não
rio, demonstrando a necessidade de cair a urgência, para que Valdenor Guedes - PP - Sim
possamos ajustar este projeto à constitucionalidade.
Obrigado pelos esclarecimentos. Pará
O SR. PADRE ROQUE - Sr. Presidente, peço a palavra Ana JlÍlia - PT - Não
pela ordem. Antônio Brasil- PMDB - Sim
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Sr. Deputado, tra- Benedito Guimarães - PPR - Sim
ta-se da votação? Gerson Peres - PPR - Sim
O SR. PADRE ROQUE - Não, Sr. Presidente. Giovanni Queiroz - PDT - Sim
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Então, não é per- Hilário Coimbra - Bloco - PTB - Sim
mitido. José Priante- PMDB - Sim
Nicias Ribeiro - PMDB - Sim
A SRA. SANDRA STARLING - Sr. Presidente, peço a
Olávio Rocha - PMDB - Sim
palavra pela ordem.
Paulo Rocha - PT - Sim
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - É sobre a votação? Paulo Titan - PMDB - Sim
Então, Tem V. Ex· a palavra. Ubaldo Correa- PMDB - Sim
A SRA. SANDRA STARLING (PT - MG. Sem revisão da Vic Pires Franco - Bloco - PFL - Sim
oradora. - Sr. Presidente, O PT vota ''não''.
O SR. ALOYSIO NUNES FERREIRA (pMDB - SP. Amazonas
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PMDB vota "não". Alzira Éwerton - PPR - Sim
O SR. SILVIO, TORRES (pSDB - SP. Sem revisão do Arthur Virgílio Neto - PSDB - Não
orador.) - Sr. Presidente, o PSDB vota ''não''. Átila Lins - Bloco - PFL - Sim
O SR. GERSON PERES (pPR - PA. Sem revisão do ora- Carlos da Carbrás - Bloco - PFL - Não
dor.) - Sr. Presidente, o PPR vota "sim". Euler Ribeiro - PMDB - Não
O SR. PAULO BORNHAUSEN (Bloco!PFL - SC. Sem João Thomé Mestrinho - PMDB - Sim
revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PFL vota ''não''. Luiz Fernando - PMDB - Não
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - A Presidência vai Pauderney Avelino - PPR - Sim
encerrar a votação.
Rondônia
O SR. MILTON TEMER - Sr. Presidente, peço a palavra
pela ordem. Carlos Camurça - PP - Sim
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Tem V. Ex· a pa- Confúcio Moura - PMDB - Não
lavra. Eunpedes Miranda - PDT - Sim
O SR. MILTON TEMER (PT - RJ. Sem revisão do ora- Expedito J1Ínior - Bloco - PL - Sim
dor.) - Sr. Presidente, registro minha presença. Meu voto é "não", Ildemar Kussler - PSDB - Não
juntamente com a bancada do Partido dos Trabalhadores. Marinha Raupp - PSDB - Não
Silvemani Santos - PP - Sim
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Está encerrada a
votação. Acre
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - A Mesa vai pro- Carlos Airton - PPR - Sim
clamar o resultado da votação. Chicão Brígido - PMDB - Sim
VOTARAM: João Maia - PP - Sim
SIM- 192 Mauri Sérgio - PMDB - Não
NÃO- 254 Ronivon Santiago - Bloco - PPR - Sim
ABSTENÇÃO - 9 Zila Bezerra - PMDB - Não
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18763.
Beto Lelis - Bloco - PSB - Sim Mauro Lopes - Bloco - PFL - Abstenção
Claudio Cajado - Bloco - PFL -·Não Newton Cárdoso - PMDB - Não
Coriolano Sales - PDT - Sim Nilmário Mirahda - PT - Abstenção
Domingos Leonelli - PSDB - Sim Odelmo Leão - PP - Sim
Eujácio Simões - Bloco - PL - Sim Paulo Delgado - PT - Não
Félix Mendonça - Bloco - PTB - Sim Paulo Heslander - Bloco - PTB - Sim
Fernando Gomes - PMDB - Não Philemon Rodrigues - Bloco - PTB - Sim
Geddel Vieira Lima - PMDB - Não Raul Belém - SfP - Não
Haroldo Lima - PCdoB - Sim Roberto Brant - Bloco - PTB - Não
Jaime Fernandes - Bloco - PFL - Não Romel Anízio - PP - Sim
Jairo Azi - Bloco - PFL - Sim Ronaldo Perim - PMDB - Não
Jairo Carneiro - Bloco - PFL - Não Sandra Starling - PT - Não
Jaques Wagner- PT - Não Saraiva Felipe - PMDB - Não
João Almeida - PMDB - Não Sérgio Miranda - PCdoB - Sim
João Leão-PSDB- Não Silas Brasileiro - PMDB - Não
Jonival Lucas - Bloco - PFL - Sim Sílvio Abreu - PDT - Sim
José Carlos Aleluia - Bloco - PFL - Não Tilden Santiago - PT - Abstenção
José Rocha - Bloco - PFL - Não Vittorio Medioli - PSDB - Sim
José Tude - Bloco - PTB - Sim Zaire Rezende - PMDB - Sim
Leur Lomanto - Bloco - PFL - Sim
Luís Eduardo - Bloco - PFL - Abstenção
Espírito Santo
Luiz Braga - Bloco - PFL - Não Adelson Salvador - Bloco - PSB - Sim
Luiz Moreira - Bloco - PFL - Não Feu Rosa - PSDB - Não
Manoel Castro - Bloco - PFL - Não João Coser - PT - Não
Marcos Medrado - PP - Não Jorge Anders - PSDB - Não
Mário Negromonte - PSDB - Sim Luiz Buaiz - Bloco - PL - Sim
Prisco Viana - PPR - Sim Luiz Durão - PDT - Sim
Roberto Santos - PSDB - Não Nilton Baiano - PMDB - Não
Sérgio Carneiro - PDT - Sim Rita Camata - PMDB - Não
Severiano Alves - PDT - Sim Roberto Valadão - PMDB - Sim
Simara Ellery - PMDB - Não
Ubaldino Junior - Bloco - PSB - Sim Rio de Janeiro
Ursicino Queiroz - Bloco - PFL - Sim Agnaldo Timoteo - PPR - Sim
Minas Gerais Alcione Athayde - PP - Sim
Alexandre Cardoso - Bloco - PSB - Sim
Aécio Neves - PSDB - Não Alexandre Santos - PSDB - Não
Antônio Aureliano - PSDB - Não Arolde de Oliveira - Bloco - PFL - Não
Antônio do Valle - PMDB - Não Ayrton Xerez - PSDB - Não
Aracely de Paula - Bloco - PFL - Não Carlos Santana - PT - Não
Armando Costa - PMDB - Não Cidinha Campos - PDT - Sim
Bonifácio de Andrada - Bloco - PTB - Sim Conceição Tavares - PT - Não
Carlos Melles - Bloco - PFL - Não Edson Ezequiel- PDT - Sim
Carlos Mosconi - PSDB - Não Eduardo Mascarenhas - PSDB - Não
Chico Ferramenta - PT - Não Eurico Miranda - PPR - Sim
Danilo de Castro - PSDB - Não Fernando Gabeira - PV - Sim
Eduardo Barbosa - PSDB - Sim Fernando Gonçalves - Bloco - PTB - Sim
Eliseu Resende - Bloco - PFL - Não Fernando Lopes - PDT - Sim
Fernando Diniz - PMDB - Não Francisco Dornelles - PPR - Sim
Francisco Horta - Bloco - PL - Sim Francisco Silva - PP - Sim
Genésio Bernardino - PMDB - Não Itamar Se1pa - PDT - Sim
Herculano Anghinetti - PSDB - Não Jair Balsonaro - PPR - Sim
Ibrahim Abi-Ackel- PPR - Sim Jandira Feghali - PCdoB - Sim
Jaime Martins - Bloco - PFL - Não João Mendes - Bloco - PTB - Sim
Jair Siqueira - Bloco - PFL - Não Jorge Wilson - PMDB - Sim
João Fassarella - PT - Não José Carlos Lacerda - PPR - Sim
.José Rezende - Bloco - PTB - Não José Egydio - Bloco - PL - Sim
José Santana de Vasconcellos- Bloco- PFL-Sim José Maurício - PDT - Sim
Lael VareUa - Bloco - PFL - Não Laprovita Vieira - PP - Não
Márcio Reinaldo - PP - Sim Lima Netto - Bloco - PFL - Não
Marcos Lima - PMDB - Não Lindberg Farias - PCdoB - Sim
Maria Elvira - PMDB - Não Márcia Cibilis Viana - PDT - Sim
Mário de Oliveira - PP - Sim Marcio Fortes - PSDB - Não
Maurício Campos - Bloco - PL - Sim Moreira Franco - PMDB - Não
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18765
nhecimento público qualquer dúvida ou suposição, formulada por independente, porque cuida de um dos setores fundamentais do
políticos ou quem quer que seja, para que não constituam ameaça. sistema monetário. Por isso, se há alguma denúncia, que seja ex-
Não devem ser feitas insinuações, mas indagações explícitas, a pressada, e esta Casa terá - como registrei, Sr. Presidente naquela
fim de que o Governo possa dar respostas com a clareza e a trans- reunião -·0 dever de apurá-la.
parência que têm caracterizado sua ação. Como está em jogo o próprio sistema fmahceiro do País,
Isso incomoda, mas é o caminho do Govenro do Presidente creio que esse é um tema, que devemos enfrentar com muita exa-
Fernando Henrique Cardoso na preservação do seu programa de ção e temperança, para não darmos ao fato uma grandeza que ele
reforma da economia e do Estado brasileiro, na manutenção do não possui.
sistema de alianças políticas, que tem assegurado ao Governo, de O SR. WELINTON FAGUNDES - Sr. Presidente, peço a
forma extraordinária, a maioria política nesta Casa necessária para palavra pela ordem.
aprovar as reformas constitucionais e toda a legislação pertinente. O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Tem V. Ex a a pa-
Quero, por fim, Sr. Presidente, dizer que não nos move ne- lavra.
nhuma intenção de explicar o que não carece de explicação. Mas é O SR. WELlNTON FAGUNDES (BlocoIPL - Mf. Sem
surpreendente ver que lideranças partidárias nesta Casa tomem o revisão do orador.) - Sr. Presidente, quero registrar o voto "não"
microfone para dizer que o Governo do Presidente Fernando Hen- na votação anterior.
rique acabou, a partir da decisão sobre o Banco Econômico SoA. é O SR. RICARDO GOMYDE (pCdoB - PRo Sem revisão
uma projeção de vontade que beira a esquizofrenia, nem como do orador.) - Sr. Presidente, quero registrar meu voto "sim", que
profecia devemos admiti-la. Podemos entender essa atitude apenas não consta do painel.
como uma forte intransigência à participação no processo político O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Concedo a palavra
fundamental deste País, o das reformas que estamos realizando e ao Deputado Milton Temer, para falar pela Liderança do PT, em
que vão continuar com a reforma da Previdência, da administração função de estar ausente de Brasília o Deputado Jaques Wagner.
e do sistema tributário. . O SR. MILTON TEMER (Pf - RI. Sem revisão do ora-
Era o que tinha a dizer. dor.) - Sr. Presidente, Syas e Srs. Deputados, esse episódio da in-
O SR. FRANCISCO RODRIGUES - Sr. Presidente, peço tervenção no Banco Econômico e posterior recuo da Presidência
a plavra pela ordem. da República é para nós deste Congresso, um momento fundamen-
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Tem V. Ex a a pa- tal de reflexão, reflexão essa que se fundamenta inicialmente no
lavra. que foi feito no primeiro semestre, quando esta Casa perdeu uma
O SR. FRANCISCO RODRIGUES (BlocoIPSD - RR. excepcional oportunidade de afmnar-se junto à sociedade civil or-
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, gostaria de registrar o ganizada, com a promoção de um debate público sobre a privatiza-
meu voto "não" na última votação neste Plenário. ção.
O SR. PEDRO VALADARES (pP - SE. Sem revisão do Promoveu-se um pacote de mudanças na ordem econômica
orador.) - Sr. Presidente, quero registrar minha presença e o meu em nome da modernidade.
voto "sim". E esta modernidade era invocada pelo PSDB e demais par-
O SR. GILNEY VIANA (Pf - Mf. Sem revisão do ora- tidos do Governo como uma necessidade de incorporar o Brasil à
dor.) - Sr. Presidente, gostaria de registrar minha presença e o economia global, internacional. Pois bem, esta economia interna-
possível voto "não". cional, onde existe livre mercado, opera exatamente pelo conceito
O SR. UDSON BANDEIRA (pMDB - TO. Sem revisão de concorrência entre os grandes ,monopólios e oligopólios. Por
do orador.) - Sr. Presidente, quero registrar minha abstenção na isso, nós, do PT, preconizávamos que nossa integração nessa or-
votação anterior. dem econômica não podia ser absolutamente subalterna, como a
O SR. MICHEL TEMER - Sr. Presidente, peço a palavra que aqui se aprovou.
pela ordem. Dizíamos, naquela ocasião, que a entrega a monopólios e
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Tem V. Ex a a pa- oligopólios internacionais, nessa globalização que transforma o
lavra. Terceiro Mundo em uma área periférica, fora da perspectiva de de-
O SR. MICHEL TEMER (PMDB - SP. Sem revisão do senvolvimento tecnológico pleno, era uma rendição de princípios
orador.) - Sr. Presidente, quero dizer breves palavras sobre o as- que traía o passado de alguns partidos, principalmente daqueles
sunto trazido pelo Líder do Governo e pelo Líder do PSDB, em que tinham compromisso com a luta contra a ditadura.
nome do meu partido, o PMDB. O episódio do Banco Econômico SoA., em nosso modo de
Também quero registrar, Sr. Presidente, S~s e Srs. Deputa- ver, consolidou isso. É o PSDB, através da Presidência da Repú-
dos, que, participando hoje de uma reunião com o Senhor Presi- blica, que se ajoelha, submete-se como bem disse um Parlamentar,
dente da República, S. Ex a descreveu os fatos que se verificaram e ao "Imperador da Bahia", na imposição de uma solução que vai no
que - pelo seu relato - não coincidem com o que veio a público. sentido contrário àquilo que a modernidade preconiza. E não
De toda forma, Sr. Presidente, quero, em nome do meu par- adianta encontrarmos molduras para esconder o que está dentro da
tido, o PMDB, afirmar que nós não vamos tolerar aporte de capital pintura. Ontem, ocorreu a intervenção de um banco de negócios,
para um determinado setor em detrimento de setores também ca- um banco de investimentos, uma dessas casas suspeitas que se ins-
rentes da nossa Pátria. Saíba V. Exa que, desde o dia de ontem. isto talam sem agência, mas que operam como bancos de transporte de
tem ocorrido com muita freqüência nesta Casa: há setores que se capital especulativo do mundo para cá. Impôs-se a política de ga-
consideram desfavorecidos pelo Governo. Mas S. Exa, o Presiden- binete de um desses bancos, o Banco Opportunity, do Sr. Daniel
te da República, esclareceu este ponto - creio eu - com abundên- Dantas. Esse banco disse à Presidência da República quais as con-
cia de argumentos. Deixei claro, Sr. Presidente, na reunião que dições para que fosse resolvida a questão do Banco Econômico
tivemos hoje, que não pode pairar dúvidas nenhuma com respeito S.A. Paralelamente, o Senador Antônio Carlos Magalhães, com
aos diretores do Banco Central do Brasil. Se houver, haveremos de toda a autoridade de ex-Governador do Estado da Bahia, com a
apurá-las. Esse é um órgão do tipo que em outros países, nem se- autorídade de acionista e de grande correntista do banco, fala em
quer tem relação com o Legislativo, o Executivo ou o Judiciário. É nome especificamente dos correntistas, esquecendo-se dos outros.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Quinta-feira p 18769
E promove algo para o que ontem nesta Casa chamávamos a aten- O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Sim, está sobre a
ção. Quando S. Ex' disse que havia muitas irregularidades no Ban- mesa. Mas, evidentemente, somente depois dos pareceres subme-
co Central, mas que só as denunciaria se o Governo não aceitasse tê-lo-ei a votos. '.
sua proposta, ou bem ocultava crime, ou bem era cúmplice de cri- O SR. MIRO TEIXEIRA - Mas está sobre a mesa?
me. Um homem público não pode omitir informações. Aliás, mui- O SR. PRESIDENTE (Luís Eduãrdo) - Está, Deputado, fi-
to correta a atitude de funcionários do Banco Central no Rio de que tranqüilo.
Janeiro, que interpelaram judicialmente o Senador Antônio Carlos O SR. MOISÉS LIPNIK - Sr Presidente, peço a palavra
Magalhães para que tornasse públicas todas as revelações que tem pela ordem.
a fazer sobre o Banco Central. O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Tem V. Ex' a pa-
Nós, do Partido dos Trabalhadores, do nosso lado, hoje es- lavra.
tamos colhendo assinaturas para encaminhar pedido de instalação O SR. MOISÉS LIPNIK (Bloco'PTB - RR. Sem revisão
de CPI que reveja a essência da relação do Banco Central com o do orador.) - Sr. Presidente, gostaria de consignar que meu voto,
sistema privado financeiro. O sigilo bancário existe para nós, Par- na última votação, foi "não".
lamentares. O Ministro da Fazenda não nos dá informações sobre O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Constará em ata.
o redesconto, porque está sob sigilo bancário, mas toda a alta cú- O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Para oferecer pa-
pula desses escritórios de negócios sabe perfeitamente a dimensão recer ao Substitutivo do Senado em substituição à Comissão de Fi-
da intervenção diária do Banco Central no redesconto. Ou seja, o nanças e Tributação, concedo a palavra ao Sr. Deputado Mussa
sigilo vale para nós, que legislamos, mas é quebrado todo dia para Demes.
beneficiar quem especula. O SR. MUSSA DEMES (BlocoIPFL - PL Para emitir pa-
Os jornais de hoje trazem dados sobre a retirada de 3 bilhõ- recer. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputa-
es de reais por parte do Sr. Ângelo Calmon de Sá, como dividendo dos, o Projeto de Lei nO 1.670-C, de 1989, já tramitou nesta Casa e
do Banco, a partir de auditoria de uma empresa privada aceita foi aprovado por todas as Comissões. Retorna agora do Senado
como legítima. Isso é um escárnio! Alguma coisa de muito podre Federal com alguns dos seus dispositivos modificados. Todavia,
está por trás disso. Essa decisão de aceitação do Banco Central com relação à adequação orçamentária e fmanceira, matéria que
não é do ano passado, mas de poucas semanas. nos cabe examinar, nenhuma influência sofrerá com relação à dis-
cussão ou votação que agora se inicia.
Nesse sentido, consideramos duas questões: estamos co-
Em razão disso, nós, da Comissão de Finanças e Tributa-
lhendo assinaturas para instalação de CP!, com larga aceitação,
ção, somos pela sua aprovação, tendo em vista que o aspecto orça-
para estudar esses instrumentos e os Deputados Luiz Gushiken,
mentário e financeiro não sofrerá nenhuma modificação nesta
Ana Júlia, José Fortunati, José Pimentel, Nelson Micheleti e Paulo
votação.
Bernardo, do PT, apresentaram representação contra os diretores
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Para oferecer pa-
do Banco Central do Brasil e do Banco Econômico S.A., para que,
recer ao Substitutivo do Senado, em substituição à Comissão de
na Justiça e nesta Casa, levamos às últimas conseqüências as in-
Constituição e Justiça e de Redação, concedo a palavra ao Sr. De-
vestigações, a fun e termos uma legislação definitiva que torne a
putado João Almeida.
operação da autoridade monetária transparente. (palmas.)
O SR. JOÃO ALMEIDA (pMDB - BA. Para emitir pare-
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Sobre a mesa o se-
cer. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputa-
guinte requerimento:
dos, o Projeto de Lei n° 1.670-C, de 1989, aprovado pela Câmara
"Sr. Presidente, requeiro, nos termos regimentais,
dos Deputados na forma de substitutivo, elaborado pela Comissão
a retirada da Ordem do Dia do Projeto de Lei n° 1.670,
Especial designada para o seu exame, volta à apreciação desta
de 1989.
Casa, em virtude de ter merecido da Casa revisora, o Senado Fede-
Deputado Aldo Rebelo, Líder do PCdoB."
ral, emendas consubstanciadas em um substitutivo integral.
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Em votação o re- Cabe, agora, à Câmara dos Deputados, a verificação se o
querimento. texto do substitutivo, no todo ou em parte, melhora a redação ela-
Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se en- borada pela Casa.
contram. (pausa.) Ressalte-se que, na apreciação das emendas de revisão, só
Rejeitado o requerimento. se delibera sobre elas, vedada a deliberação sobre qualquer dispo-
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Discussão, em tur- sitivo da proposta inicial: o texto poderá ser modificado, mas em
no único, do Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei n° função de aprovação de alguma alteração proposta pela Casa revi-
1.670-B, de 1989, que dispõe sobre partidos políticos, regulamenta sora.
os arts. 17 e 14, § 3°, inciso V, da Constituição Federal. O Senado Federal, em seu substitutivo, manteve as linhas
Pendente de pareceres das Comissões de Finanças e Tribu- gerais do projeto da Câmara, propondo, entretanto, algumas modi-
tação e de Constituição e Justiça e de Redação. ficações que, em grande parte, esta Relataria opina pela aceitação.
O SR. MIRO TEIXEIRA - Sr. Presidente, peço a palavra Nestas condições, para atender às exigências regimentais,
pela ordem. opinamos pela rejeição do substitutivo do Senado Federal, ressal-
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Tem V. Ex' a pa- vados destaques para aprovação de textos que substituirão os cor-
lavra. respondentes do projeto ou nele serão incluídos.
O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT - RJ. Sem revisão do Assim, a Relataria conclui pela apresentação dos seguintes
orador.) - Sr. Presidente, encaminhei à Mesa requerimento de destaques, ao substitutivo, para aprovação:
adiamento por duas sessões. 1) do art. 7°, a fun de substituir o art. 7° da Câmara:
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Trata-se do reque- o texto suprime dispositivos que foram até objeto de con-
rimento de adiamento da discussão por duas sessões. testação judicial, por imporem restrições para apresentação de can-
O SR. MIRO TEIXEIRA - Sim, Sr. Presidente, quero didaturas a cargos eletivos;
apenas confirmar se ele está sobre a mesa. 2) do art. 11, a fim de substituir o art. 11 da Câmara:
18770 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
o texto é melhor porque não estabelece nesta lei o número aplicação transitória.
de delegados partidários; Além disso, a Relatoria entende deva ser proposta ao Presi-
3) ·do caput do art. 12, a fim de ser incluído no projeto da dente da Câmara, nos termos do art. 164, inciso I, do Regimento
Câmara: Interno, a declaração de prejudicialidade do art. 61 da Câmara, em
trata-se de inovação, com referência às Lideranças das ban- face de que, por estabelecer condição a ser cumprida até maio de
cadas nas Casas Legislativas; 1993, ~rdeu, evidentemente, sua oportunidade.
4) do parágrafo único do art. 24 para substituir o parágrafo É preciso ser ressaltado que a câmára concluiu a apreciação
único do art. 22 da Câmara: do projeto em dezembro de 1992, e o Senado, o seu substitutivo,
inclui a necessidade de quem se filia a outro partido fazer em setembro de 1993.
comunicação também ao juiz eleitoral para preservação dos seus Pela mesma razão, de oportunidade, entendemos deva ser
direitos; submetida ao Plenário emenda de redação aos incisos IV e V do
5) do art. 27 para substituir os arts. 25 e 26 da Câmara: art. 56, a fim de se substituir a referência a 1992 por 1995. Sem
o Senado suprime a possibilidade de o estatuto do Partido essa emenda de redação, o texto não tem razão de ser.
poder estabelecer a perda do mandato, o que parece razoável à Re- Concluímos, portanto:
latoria, em face de que a matéria é constitucional; acolhemos a a) pela rejeição do substitutivo do Senado Federal, ressalta-
proposta também por estabelecer a perda de prerrogativas, cargos dos os destaques para os quais apresentamos, em anexo, os reque-
ou funções que o Parlamentar exerça nas Casas legislativas, em rimentos de DVS, com o devido apoiamento da Liderança do
decorrência da representação partidária, por atitudes de inftdelida- PMDB;
de partidária. b) pela prejudicialidade do art. 61 do texto da Câmara;
Neste ponto, Sr. Presidente, cabe uma explicação comple- c) pela aprovação da emenda de redação que apresentamos
mentar. Este é o dispositivo a que V. Ex" se referiu há pouco. Ele aos incisos IV e V do art. 56 do texto da Câmara.
não prevalece na proposta do Relator. Foi originário da Câmara, Este é o parecer, Sr. Presidente.
de um acordo feito, quando já levantávamos esse problema de in- Senhor Presidente.
constitucionalidade, para ser resolvido depois. Voltando do Sena- Requeiro, nos termos regimentais, destaque para aprovação
do agora, estamos adotando a proposta do Senado, sanando, do art. 7° ao Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei nO
portanto, a inconstitucionalidade manifesta e inclusive declarada 1.670-C, de 1989, para substituir o art. 7° do projeto.
pelo Supremo Tribunal Federal. Sala das Sessões, - João Almeida, Relator - Michel Te-
Prossigo, Sr. Presidente. mer, - Líder do PMDB.
6) do art. 28, a fim de ser incluído no projeto da Câmara: Senhor Presidente,
trata-se da perda automática das funções ou cargos que Requeiro, nos termos regimentais, destaque para aprovação
exerça na Casa legislativa por quem deixa o partido pelo qual se do art. 11 do Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei nO
elegeu; l.670-C, de 1989, para substituir o art. 11 do Projeto.
7) do art. 31 para substituir o art. 29 da Câmara: Sala das Sessões, - João Almeida, Relator - Michel Te-
o Senado disciplina melhor o processo para fusão ou incor- mer, Líder do PMDB.
poração de partidos; Senhor Presidente,
8) do art. 33 para ser incluído no projeto da Câmara: Requeiro, nos termos regimentais, destaque para aprovação
prevê o cancelamento do registro de partido político que do ~aput do art. 12 do Substitutivo do Senado Federal ao Projeto
deixa de renovar seus órgãos de direção ou de apresental; candida- de U;i nO 1.670-C, de 1989, para ser incluído no projeto.
tos à Câmara dos Deputados; Sala das Sessões, - João Almeida, Relator - Michel Te-
9) do parágrafo único do art. 43 para substituir o parágrafo mer, Líder do PMDB.
único do art. 37 da Câmara: Senhor Presidente,
autoriza a Justiça Eleitoral a determinar diligências para Requeiro, nos termos regimentais, destaque para aprovação
complementação de informações referentes não só às contas dos do parágtafo único do art. 24 do Substitutivo do Senado Federal
partidos, mas também dos candidatos; ao Projetcide Lei nO 1.670-C, de 1989, para substituir o parágrafo
10) do § 4° do art. 45, a fim de substituir o § 4° do art. 39 da único do art. 22 do projeto.
Câmara: Sala das Sessões, - João Almeida, Relator - Michel Te-
o texto do Senado no § 4° e seus incisos explicita melhor a mer, Líder doPMDB.
disllibuição das dotações do Fundo Partidário; Senhor Presidente,
11) do inciso n do art. 54 para substituir o inciso 11 do art. Requeiro, nos termos regimentais, destaque para aprovação
45 da Câmara: do art. 27 do Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei n°
os partidos poderão apresentar em sua propaganda as ativi- 1.670-C, de 1989, para substituir os arts. 25 e 26 do projeto.
dades congressuais; Sala das Sessões, - João Almeida, Relator - Michel Te-
12) do § IOdo art. 54 para substituir o § lOdo art. 45 da Câ- mer, Líder do PMDB.
mara: Senhor Presidente,
trata-se das vedações nos programas de propaganda partidá- Requeiro, nos termos regimentais destaque para aprovação
ria; o texto trata melhor a questão da utilização de meios para ela- do art. 28 do Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei n°
boração dos programas; 1.670-C, de 1989, para ser incluído no projeto.
13) do art. 63 para substituir o art. 53 da Câmara: Sala das Sessões, - João Almeida, Relator - Michel Te-
melhora a redação no que se refere ao funcionamento de ór- mer, Líder do PMDB.
gãos vinculados aos partidos; Senhor Presidente,
14) dos incisos I, III e IV do art. 66 para substituir os inci- Requeiro, nos termos regimentais, destaque para aprovação
sos I, Itr e IV do art. 56 da Câmara: do art. 31 do Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei nO
a redação dos incisos dá melhor clareza aos dispositivos de 1.670-C, de 1989, para s'.'bstituir o art. 29 do projeto.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18771
Sala das Sessões. - João Almeida, Relator - Michel Te- O SR. JOÃO ALMEIDA (pMDB - BA) - Complemento
mer, Líder do PMDB. desde já - se V. Ex" me permite, para informar este Plenário - que,
Senhor Presidente, como vê V. Ex", muitas disposições do projeto do Senado estão in-
Requeiro, nos termos regimentais, destaque para aprovação cluídas no projeto da Câmara. Para que todos os Srs. Deputados
do art. 33 do Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei nO possam conhecer essa matéria, o ideal seria a publicação do texto
1.670-C, de 1989, para ser incluído no projeto. que resultará, eventualmente, na aprovação deste parecer. Nós to-
Sala das Sessões. - João Almeida, Relator - Michel Te- mamos essa iniciativa. Colocamos ao lado do avulso da Câmara,
mer, Líder do PMDB. onde estão as propostas da Câmara e do Senado, uma proposta que
Senhor Presidente, consolida essa proposição aqui apresentada.
Requeiro, nos termos regimentais, destaque para aprovação Entendo, no entanto, Sr. Presidente, que talvez seja próprio,
do parágrafo único do art. 43 do Substitutivo do Senado Federal encerrada esta discussão, se V. Ex" deferir, fazer-se uma nova pu-
ao Projeto de Lei n° 1.670-C, de 1989, para substituir o parágrafo blicação do texto como deverá fieardepois de aprovado o parecer,
único do art. 37 do projeto. para que todos os Srs. Deputados possam conhecer melhor a maté-
Sala das Sessões. - João Almeida, Relator - Michel Te- ria. Não desconhecemos, absolutamente, a importância da matéria.
mer, Líder do PMDB. É muito importante que todos votem com conhecimento e, talvez,
Senhor Presidente, esta seja a forma de fazê-lo.
Requeiro, nos termos regimentais, destaque para aprovação O SR. MIRO TEIXEIRA - Sr. Presidente, peço a palavra
do § 4° do art. 45 do Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de pela ordem.
Lei n° 1.670-C, de 1989, para substituir o § 4° do art. 39 do proje- O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Tem V. Ex" a pa-
to. lavra.
Sala das Sessões. - João Almeida, Relator - Michel Te- O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT RJ. Sem revisão do ora-
mer, Líder do PMDB. dor.) - Sr. Presidente, peço a atenção do Sr. Relator para um escla-
Senhor Presidente, recimento. O Sr. Relator desconhece a inconstitucionalidade da
Requeiro, nos termos regimentais, destaque para aprovação cláusula de barreira. Pergunto se a Mesa admitiria o destaque para
do inciso n do art. 54 do Substitutivo do Senado Federal ao Proje- supressão da matéria aprovada nas duas Casas. Temos o preceden-
to de Lei n° 1.670-C, de 1989, para substituir o inciso n do art. 45 te na lei que defmiu novos mecanismos operacionais para a produ-
do projeto. ção de provas no combate ao crime organizado.
Sala das Sessões. - João Almeida, Relator - Michel Te- O dispositivo desse projeto alterava o Código Penal. Assim,
mer, Líder do PMDB. foi aprovado na Câmara. O Senado manteve a redação da Câmara
Senhor Presidente, e numa outra surgida no mecanismo de destaques resultou um ter-
Requeiro, nos termos regimentais, destaque para aprovação ceiro texto que omitia aquele já aprovado nas duas Casas. Uma
do § lOdo art. 54 do Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de outra questão: um assessor da Casa me chamou a atenção para o
Lei n° 1.670-C, de 1989, para substituir o § lodo art. 45 do proje- fato de que, entre a aprovação do Senado e este momento, houve
to. uma decisão do Supremo Tribunal Federal, admitindo a candidatu-
Sala das Sessões. - João Almeida, Relator - Michel Te- ra do Enéas, e cláusulas de barreira, de modo geral, foram consi-
mer, Líder rio PMDB. deradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal. A Casa,
Senhor Presidente, com base na decisão do Supremo, teria o caminho para SJlprimir
Requeiro, nos termos regimentais, destaque para aprovação mesmo sem esse precedente.
do art. 63 do Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei nO É a colaboração que dou.
1.670-C, de 1989, para substituir o art. 53 do projeto. O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Deputado Miro
Sala das Sessões. - João Almeida, Relator - Michel Te- Teixeira, V. Ex" de fato, colaborou muito com a Presidência, que
mer, Líder do PMDB. tem tentado, junto à Secretaria da Mesa, buscar exemplos anterio-
Senhor Presidente, res. Agora, V. Ex" nos deu um bom caminho.
Requeiro, nos termos regimentais, destaque para aprovação O SR. MIRO TEIXEIRA - Sr. Presidente, devem ter per-
dos incisos L m e N do art. 66 do Substitutivo do Senado Federal guntado errado ao Dr. Mozart, porque dois episódios me foram es-
ao Projeto de Lei nO 1.670-C, de 1989, para substituir os incisos I, clarecidos, à época oportuna, pelo próprio Dr. Mozart, que é
In e N do art. 56 do projeto. eficientíssimo.
Sala das Sessões. - João Almeida, Relator - Michel Te- O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Devem estar com
mer, Líder do PMDB. problema de memória, Sr. Deputado.
O SR. HAROLDO LIMA - Sr. Presidente, peço a palavra
EMENDA DE REDAÇÃO pela ordem.
AO PROJETO DE LEI N° 1.670-C, DE 1989 O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Tem V. Ex" a pa-
Substitua-se nos incisos N e V do art. 56 "1992" por lavra.
"1995". O SR. HAROLDO LIMA (pcdoB - BA. Sem revisão do
Sala das Sessões. de de 1995. - João Almeida, orador.) - Sr. Presidente, indago a V. Ex" se, diante dessa observa-
Relator. ção, não seria o caso de, havendo a suspensão da discussão por
Senhor Presidente, duas sessões, encaminhar-se o destaque supressivo da dita cláusula
Requeremos, nos termos do art. 164, inciso I, do Regimento de barreira.
Interno, a declaração de prejudicialidade do art. 61 do Projeto de O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Deputado Haroldo
Lei n° 1.670-C, de 1989, tendo em vista ter perdido a oportunida- Lima, ainda vou submeter a votos o requerimento que retira por
de. duas semanas o projeto de pauta, que adia a discussão por duas
Sala das Sessões, de de 1995. - João Almeida, sessões.
Relator. O SR. JOÃO ALMEIDA - Sr. Presidente, peço a palavra
18772 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
O Sr. Luís Eduardo, Presidente, deixa a cadeira O SR. DOMINGOS LEONELLI (PSDB - BA. Sem revi-
da presidência, que é ocuPada pelo Sr. Ronaldo Perim, são do orador.) - St. Presidente, já manifestamos, na Bahia, a nos-
10 Vice-Presidente. sa solidariedade com os correntistas do Banco Econômico SIA e a
nossa apreensãO" éom a intervenção nele realizada, por suas cone-
I{) SR. CELSO DANIEL - Sr. Presidente, peço a palavra xões na economia do nosso Estado.
pela ordem. A estadualização do Banco Econômico SIA pelo Governo
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) -Tem V. Ex" a pa- do Estado - se é que se dará dessa forma -, anunciada como uma
lavra. solução resultante da indiscutível força política do Senador Anto-
O SR. CELSO DANIEL (PT - SP. Sem revisão do ora~ nio Carlos Magalhães, com o assentimento do Presidente da Repú-
dor.) - Sr. Presidente, por um equívoco. votei ''não''. Na realidade, blica, enseja-nos, no entanto, outras preocupações que envolvem
meu voto é "sim". não apenas os correntistas, acionistas e funcionários do banco, mas
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) '- Será registrada também os contribuintes baianos e brasileiros. Apresentarei reque-
croata. rimento a ser enviado ao Ministro Pedro Malan, para que S. Ex'
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) -Como vota a Li- peça ao Banco Central informações essenciais, a fIm de que a Ba-
derança do PPR? hia e o Brasil compreendam bem a natureza da operação que está
O SR. AGNALDO TIMÓTEO (pPR - RI. Sem revisão sendo realizada.
do orador.) - Sr. Presidente, o PPR vota "não" Quero deixar claro que reconheço a força do Senador Anto-
O SR. GERVÁSIO OLIVEIRA (Bloco/PSB - AP. Sem nio Carlos Magalhães, que decidiu por essa solução, mas, como
revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PSB encaminha o voto Deputado e como cidadão, quero saber como isso será realizado.
"não". Quais as garantias que serão oferecidas aos atuais e aos eventuais
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Sr. Presidente, peço a novos correntistas e aplicadores do Banco Econômico, na hipótese
palavra pela ordem. de reabertura sob regime de administração especial temporária?
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Tem V. Ex" a pa- Pergunto também quanto o Governo do Estado da Bahia e o Ban-
lavrã. co Central terão de aportar de recursos para assegurar o funciona-
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PPR - SP. Sem revi- mento do Banco Econômico após a sua estadualização. A que
são do orador.) - Sr. Presidente, por inadvertência, votei "sim", título, de que forma e por quais prazos serão apartados esses re-
quando a orientação da bancada era votar ''não''. cursos? Quais as empresas ou pessoas físicas beneficiadas nos
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Será registrado trinta dias anteriores à data da intervenção e no próprio dia lI,
eroata. com resgate antecipado de títulos de emissão do próprio banco?
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Como vota a li- Por que o Banco Econômico pagou gratificações de balanço aos
derança do Pf? diretores nos meses de julho e agosto? Quantos e em que montan-
O SR. MILTON TEMER (PT - RI. Sem revisão do ora- tes foram os saques feitos, em dinheiro, por diretores do próprio
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18775
formada por 5 (cinco) Senhores Deputados, para inspecionar a si- mento à Casa, de maior ocupação de terras jã registradas no Nor-
tuação de. mais de 2.500 famílias, com mais de 6.000 pessoas, den- deste, ocorrida Segunda-Feira, dia 7 (sete) na fazenda Safra, em
tre os quais, crianças e adolescentes, de SEM- TERRAS, que, no Santa Maria da Boa Vista.
último dia 7, ocuparam a Fazenda Safra, no Município de Santa Esta fazenda, Senhoras e Senhores Deputados, estã impro-
Maria da Boa Vista, em Pernambuco. dutiva, tem mais de 3.ooo(três mil) hecúU"es e encravada às mar-
Sala das Sessões, 10 de agosto de 1995. Deputado Gonzaga gens do rio São Francisco.
Patriota, Justificação em anexo. Pacificamente, mais de 2.500 famílias de trabalhadores ru-
rais, num total de aproximadamente 6.000 (seis mil) pessoas, den-
DISCURSO DO SR. DEPUTADO GONZAGA tre elas, crianças e adolescentes, ocuparam a Fazenda e jã estão
PATRIOTA, JUSTIFICANDO REQUERIMENTO DE trabalhando à terra, com plantio de culturas de subsistências - mi-
FORMAÇÃO DA COMISSÃO ESPECIAL, PARA lho, feijão, arroz, legumes e hortaliças.
INSPECIONAR SITUAÇÃO DOS SEM-TERRA EM Ocorre que, enquanto trabalham sem alojamento e pratica-
PERNAMBUCO. mente sem alimentação, tentando. a sobrevivência, os proprietãrios
Senhor Presidente, das terras jã recorrem ao Poder Judiciãrio para que promova o seu
Senhoras e Senhores Deputados despejo.
Vimos acompanhando, pari passu, a situação dos sem-terra Senhor Presidente, a coisa é bem mais séria do que se pode
no Brasil. imaginar: Despejar cinqüenta ou cem famílias jã não é fãcil, veja-
Em julho pretérito, este movimento, aqui em Brasília, além mos o que estã ocorrendo, agora Corumbiara-RO, onde no despejo
de manifestações pacíficas de protestos por falta de assentamentos de uma centena de trabalhadores sem terra, mais de 40 (quarenta)
e da tão reclamada Reforma Agrária teve audiência com as autori- pessoas jã morreram, s6 esta semana - trabalhadores e policiais,
dades ligadas à terra à administração do país como um todo, den- imagina-se, num despejo de 6.000 (seis mil) pessoas o que não
tre os quais, o Senhor Presidente da República, Fernando pode acontecer!
Henrique Cardoso e o Senhor Presidente do Incra, Brasílio de Nosso requerimento reverte-se na preocupação de se pro-
Araújo Neto, a quem entragaram documentos alertando para a mover, através das Comissões Parlamentares Federal e Estadual jã
ca6tica situação de milhões de trabalhadores rurais, sem terra, sem requerida pelos Eminentes Deputados Valdeir Batista, Ranilson
teto, sem comida, sem emprego, sem segurança, sem escola, sem Ramos, Diniz Cavalcanti e Geraldo Coelho, de Pernambuco, um
saúde e, sobretudo, sem esperanças, pelas vãs promessas dos go- amplo debate, em Santa Maria da Boa Vista, com as autoridades
vernos e das autoridades políticas brasileiras. governamentais, ''INCRA'', Governos estadual e Federal, CODE-
Pois bem, Senhores Deputados, mais uma vez, outra au- VASF, Prefeituras, Sindicatos, Igrejas, Autoridades Policiais e Ju-
diência e outros movimentos sem resultados e sem resposta para diciãrias, Vereadores, Proprietãrios das terras, enfim, a sociedade
os veementes e drãsticos apelos dos homens que plantam e colhem como um todo, para se evitar o pior, o que não desejamos.
alimentos para toda esta rica ''pobre'' Nação. Por oportuno, estamos solicitando ao Govemo do Estado de
No Brasil inteiro, intimamente, em razão da atual crise fi- Pernambuco, enviar com urgência, víveros e lonas para alimentar
nanceira, onde empresãrios, grandes e médios agricultores, faliram e acampar esses irmãos famintos e sem teto.
em razão dos juros escorchantes e da falta de créditos oficiais, ge- Senhor Presidente, tomamos conhecimento, agora, que os
rando uma das maiores e perversas recessões do país, milhões de sem-terra despejados pela Justiça, do Projeto Bebedouro, em Pe-
trabalhadores; empregados, subempregados; bóias-frias e. indíge- trolina, em número superior a 200 (duzentos) trabalhadores, aca-
nas, foram para o "olho da rua". Daí, Senhor Presidente, aumenta- bam de ocupar o INCRA, em Petrolina.
ram-se as ocupações de terras devolutas adquiridas pelo Governo, Por que o fizeram? porque o INCRA não fez a vistoria nas
bem como de grandes "Fazendas", terras nuas adquiridas por gran- terras que estavam sendo ocupadas e trabalhadas por eles hã mais
des grupos para especulação rmanceira. de dois meses, fizeram porque não têm onde trabalhar e morar
Registramos, aqui, a ocupação da fazenda Safra, em bebe- condignamente com suas famílias; fizeram porque as autoridades
douro, petrolina, no início de junho, onde dezenas de trabalhado- governamentais fizeram vistas grossas aos seus problemas e ape-
res rurais sem terra começaram a plantar macaxeira, milho, feijão, los, fizeram porque são humanos, são sensíveis, são gente. - De-
arroz, hortaliças, entre outras culturas de subsistência, irrigando-se putado Gonzaga Patriota.
à mão, com ãgua do rio São Francisco, enquanto seus repre- Brasília, 10 de agosto de 1995
sentantes, os sindicatos e associações de trabalhadores rurais tenta- A Sua Excelência o Senhor
vam negociar com pseudoproprietãrios e o Incra. Fernando Henrique Cardoso
O que ocorreu, Senhores Parlamentares? O Incra não teve DD. Presidente da República
acesso ao local da ocupação, pois jagunços dos fazendeiros, arma- Nesta
dos, impediram seus acessos para a vistorias e, as lideranças sindi- Senhor Presidente,
cais não foram atendidas pelos que se dizem donos. Resultado: O Aproveitamos a oportunidade da audiência do nosso Gover-
Poder Judiciãrio determinou o despejo dessas dezenas de famílias, nador Miguel Arares, com o Dr. Sérgio Amaral, porta-voz do Go-
através da força pública do Estado de Pernambuco, os quais volta- verno de V.ExA, para comunicar que mais de duas mil famílias sem
ram à mendigar nas periferias da Grande Petrolina, com o risco da terra, da região sertaneja de Pernambuco, ocuparam no dia de on-
marginalização e prostituição dos menores e adolescentes, filhos tem, a fazenda Safra, localizada às margens do rio São Francisco,
de bravos trabalhadores rurais. no Município de Santa Maria de Boa Vista, onde, hoje, mais de
Após a desocupação, obedecendo à ordem judiciãria, os ca- seis mil pessoas encontram-se acampadas sem teto e sem alimen-
pangas dos especuladores "fazendeiros", no maior ato de vandalis- tação, inclusive, mais de mil crianças.
mo, depredaram todas as plantações antes relacionadas, através Encarecemos a V.ExA , determinar ao Senhor Presidente do
das esteiras assassinas dos seus tratores, criando um clima de re- INCRA, Dr. Brasília de Araújo Neto, mandar proceder vistoria na
volta dentro do grupo dos sem-terra de Petrolina. ãrea ocupada e, na medida do possível, desapropriar as referidas
Feitas estas considerações primeiras desejamos dar conheci- terras por interesse social, para assentamento dessas famílias de
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18781
CInCO VIGlLANfE - Projeto de lei que veda a exigência 6. Reafrrmam, por último, que a sigla PTB não será extinta
de carta de fiança aos candidatos a empregos regidos pela CLT. por se tratar de uma legenda não apenas indispensável no contexto
DOMINGOS LEONELLI E oumos - Requerimento de político a1llal, como por sua histórica tradição no processo de de-
informações ao Ministério da Fazenda sobre a estatização do Ban- senvolvimento político, econômico e social do País.
co Econômico SA. pelo Governo do Estado da Bahia. Porto Alegre, 16 de agosto de 1995. - Deputado Sérgio
NICIAS RIBEIRO E oumos - Proposta de emenda à Zambiasi, Presidente do PTBIRS.
Consti1llição que dá nova redação ao inciso VlI do art. 29. O SR. UBIRATAN AGUIAR - Sr. Presidente, peço a pa-
VALDEMAR COSTA NETO - Requerimento de informa- lavra pela ordem.
ções ao Sr. Minsitro das Comunicações sobre a área de informáti- O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Tem V. Ex" a pa-
ca da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT. lavra.
O SR. ANTONIO UENO - Sr. Presidente, peço a palavra O SR. UBIRATAN AGUIAR (pSDB - CE. Sem revisão
pela ordem. do orador.) - Sr. Presidente, registro meu voto "sim" na última vo-
tação. . . . .
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Tem V. Ex" a pa-
O SR. ZÉ GERARDO (psDB - CE. Sem revisão do ora-
lavra.
dor.) - Sr. Presidente quero registrar meu voto "sim".
O SR. ANTONIO UENO (BlccoIPFL - PRo Sem revisão O SR. JOÃO LEÃO (pSDB - BA. Sem revisão do ora-
do orador.) - Sr. Presidente, queria registar meu voto "sim", por- dor.) - Sr. Presidente, voto "sim".
que ele não consta no painel. O SR. ANTÔNIO BALHMANN (pSDB - CE. Sem revi-
O SR. RICARDO GOMYDE (pC do B - PRo Sem revisão são do orador.) - Sr. Presidente, registro o voto "sim" na última
do orador.) - Sr. Presidente, também registro meu voto "sim" na votação.
última votação. O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - A Mesa vai de-
O SR. OSVALDO BIOLCm - Sr. Presidente, peço a pa- terminar seja reaberto o painel para que os Deputados que não ti-
lavra pela ordem. verem registrado seus votos possam fazê-Io.
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Vai-se passar ao
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Tem V. Ex" a pa-
horário de
lavra.
O SR. OSVALDO BIOLCm (BlocolPTB - RS. Sem re- VII - COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES
visão do orador.) - Sr. Presidente, peço a transcrição nos Anais
Tem a palavra o Sr. Gonzaga Patriota, pelo Bloco Parla-
desta Casa de uma manifestação do PTB-RS, assinada pelo seu
mentarPSBIPMN.
Presidente regional, neste momento em que se fala, nesta Casa, em
O SR. GONZAGA PATRIOTA (pSB - PE. Pronuncia o
fusão do PTB, PP e PPR.
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, desde
Lerei apenas o último item desse manifesto:
segunda-feira, dia 14 do corrente, o assunto nesta Casa é a inter-
''ReafITIDo, por último, que a sigla PTB não será
venção de três bancos, Comercial de São Paulo, Econômico Íi{l
extinta por se tratar de uma legenda não apenas indis-
Bahia e Mercantil de Pernambuco.
pensável no contexto político a1llal, como por sua histó-
Reuniões intermináveis, Senadores e Deputados brigando,
rica tradição no processo de desenvolvimento político,
Presidente da República sendo acusado de discriminação, políticos
econômico e social do País.
de ideologias düerentes, a exemplo de Miguel Arraes e Antônio
Deputado Sérgio Zambiasi".
_Carlos. Magalhães, juntos, na mesma direção, tentando solucionar
DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORA- os problemas esses dois bancos que quebraram.
DOR: Louvamos estas ações e prestamos nossas solidariedades ao
Grupo Mercantil de Pernambuco, inclusive tentando levantar a in-
PARTIDO 'IRABALInSTA BRASlLEIRO
tervenção nesses bancos, que entendemos discriminatória.
Em reunião conjunta da Executiva Regional do PTB, sua Mas, Sr. Presidente, o que não entendemos ainda é porque
bancada na Assembléia Legislativa e demais segmentos partidá- ACM, ARRAIS, Deputados, Senadores, Políticos, Vigários, Polí-
rios, decidiu manifestar-se oficialmente a respeito das notícias so- cia, o Diabo ainda não fIZeram o mesmo em relação aos demais
bre uma possível fusão ou incorporação de sua sigla. órgãos, empresas, agricultores, funcionários públicos, particulares,
1. O PTB do Rio Grande do Sul na dianteira na luta pela enfirn, toda a sociedade brasileira, que está quebrada com este Pla-
preservação integral da sigla que representa os trabalhistas brasi- no de Estabilização Econômica, feito pelo avesso.
leiros, rejeitando qualquer proposta de extinção. Ora, se um banco quebra, ele, que é na maioria dos casos
2. Depois de contatos com a bancada federal e as direções Um agiota oficial, um especulador financeiro, quanto mais um pe-
regionais de outros Estados, constatou-se que são minoria os seto- queno empresário, que paga juros a "esse banco" de até 15%!
res que defendem a extinção. Por falar em instituição ou órgão quebrado neste País, Sr"s e
3. O PTB está aberto para receber adesões, mas rejeita ar- Srs. Deputados, queremos nesta opor1linidade,com muita preccu-
ranjos de cúpula ou acertos fisiológicos que não condizem com as pação, registrar a situação da Cooperativa de Crédito dos Planta-
tradições políticas do Estado. dores de Cana de Pernambuco - Cooplan, que, segundo seu
4. Convocam para o dia 15 de setembro próximo uma reu- Presidente, Gerson Carneiro Leão, está agonizando, em decorrên-
nião do diretório estadual do partido para examinar a questão na- cia de uma liquidação irresponsável, decretada por este mesmo
cional e continuar o processo de discussão da renovação do Banco Central do Brasil.
diretório e executiva estadual. A Cooplan sempre exerceu um papel social e de pronto-so-
5. O PTB do Rio Grande do Sul é um partido de portas corro de urgência dos cultivadores de cana de Pernambuco, substi-
abertas para aqueles que desejarem xxxxx fIleiras nas lutas demo- tuindo os bancos quando esses se negavam a fmanciar as cu11llras
cráticas e trabalhiostas. Igualmente para que se retirem os que não dos seus cooperados.
estiverem confortáveis com a preservação da legenda. A Cooplan sempre honrou os seus compromissos com cre-
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18783
dores, inclusive com seus associados. mento macro-regional - Projeto Nordeste, Programa de Emprego
Entretanto, os constantes planos' econômicos instituidos e Renda, respectivamente administrados pela Sudene e BNB,
pelo Governo da República desestabilizaram aquela entidade e, in- como a·mvel estadual- Proger, Cooperar e outros, sob a ótica de
diferente aos problemas por ela enfrentados, o Banco Central ace- ser área considerada de riscos, em face das adversidades climáti-
lerou o processo de sua liquidação, negando-lhe qualquer ajuda, cas, portanto, não prioritária.
indiferente aos serviços que ela sempre prestou aos pequenos e Sob esse cenário, o Mestrado de Engenh31ia de Produção
médiosyrodutores de cana-de-açúcar em Pernambuco. da Universidade Federal da Paraiba, concebeu um Plano de De-
E com muita revolta que vemos os bens dessa cooperativa senvolvimento Local Integrado de Área, baseado nos seguintes e
serem leiloados a preços irrisórios, o patrimônio dos associados, principais segmentos produtivos:
constlUido ao longo dos anos; ser dilapidado, liquidantes gozando a) Desenvolvimento da cadeia produtiva de Ovino-Caprino-
de todas as mordomias, com régios salários, além do que recebem cultura;
como aposentados do Banco Central, sem demonstrarem interesse b) Agroindustrialização da Fruticultura de Sequciro
em receber das usinas os valores que foram descontados dos asso- c) Transfonuação de minerais não-metálicos;
ciados, manipulando ao seu bel-prazeros elevados depósitos e d) Pesquisas e apropriação de tecnologia de culturas adapta-
sem dar a minima satisfação ao cOlpO social ou ao órgão repre- das ao meio;
sentativo da classe dos cultivadores de cana-de-açúcar. e) Integração ao Programa Nacional de Meio Ambiente
Este quadro vergonhoso revolta os canavieiros pernambu- através do segmento Projetos de Execução descentralizada;
canos. Usinas falindo, crédito desaparecendo, bancos fechando, f) O(ganização de sociedade civil através da criação dos
Governo fraco, o que resta de esperança para essa classe em extin- Conselhos de Desenvolvimento Municipal, e criação de cooperati-
ção? vas e associações, orientadas para os segmentos produtivos sele-
Esperamos que o Sr. Presidente do Banco Central, Dr. Gus- cionados.
tavo Jorge Laboissiere Loyola, que nos recebeu ontem com tanta Para que uma intervenção desta natureza obtenha o êxito
vontade de resolver o problema do Banco Mercantil, resolva tam- esperado, há necessidade de atuação de várias instituições oficiais,
bém o problema da Cooperativa de Crédito dos Plantadores de além de participação ativa dos próprios beneficiários através de
Cana de Pernambuco. suas entidades representativas, como cooperativas, associações,
Esperamos estas providências urgentes. sindicatos, etc.
O SR. ARMANDO ABÍLIO - Sr. Presidente, peço a pala- Essa atuação precisa ser efetivada de forma articulada, ob-
vra pela ordem. decendo a uma diretriz única onde cada instituição tenha muito
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Tem V. Ex· a pa- bem definido o seu papel no contexto geral das ações e todos de-
lavra. senvolvam suas áreas com vistas a obtenção de um objetivo co-
O SR. ARMANDO ABÍLIO (pMDB - PB. Sem revisão mum.
do orador.) - Sr. Presidente, solicito a V. Ex· que mande registrar Para se concretizar uma ação eficaz nas áreas objeto de in-
nos Anais da Casa carta do Coordenador do Plano de Desenvolvi- tervenção, torna-se necessário a montagem de um sistema de
mento Local Integrado da Microrregião do Cariri Ocidental, en- apoio eficiente que permita aos parceiros desenvolver suas ativida-
viada .ao Banco do Brasil, apresentando sugestões para o des com êxito em todas as suas etapas de produção e comercializa-
soerguimento da região. ção. Isto requer a existência de um adequado trabalho de
planejamento das atividade, onde sejam levadas em conta as po-
CARTA A QUE SE REFERE O ORADOR: tencialidades produtivas, a disponibilidade dos meios de produção,
a existência de infra-estlUtura produtiva principalmente água, ener-
João Pessoa, 3 de agosto de 1995 gia, além de informações de mercado e formas de comercialização.
Armando Abílio, Amigo: Dai, a grande importância da pesquisa, da assistência técni-
Analise a possibilidade de interceder junto ao Banco do ca, do crédito e da estrutura de comercialização que permita aces-
Brasil, a fim de agilizar apreciação do Plano. so aos mercados.
Ilm°Sr. A conjunção de todos os elementos acima referidos exige
Dr. Edson Soares Ferreira uma ação articulada de todos os órgãos responsáveis pela presta-
Diretor de Crédito Geral do ção de serviços, de fonua que um execute a parte que lhe compete
Banco do Brasil S.A. e seja alcançada a consecução dos objetivos comuns.
Senhor Diretor, Portanto, o Banco do Brasil como órgao financiador e pro-
A micror região homogênea do Cariri Ocidental (110.927 motor do desenvolvimento do País, terá papel importante no êxito
habitantes), encontra-se inserida da Meso-Região Borborema, es- do plano. Para tanto, solicitamos de V. S·, a abertura de uma linha
paço geográfico da Paraiba, dentro do contexto geoambiental do de crédito de longo prazo, visando o atendimento de demanda
trópico Semi-árido, identifIcada cientificamente como a mais árida oriunda do PDLJ/MRH Cariri Ocidental.
do pais. Sua economia é pouco diversificada e decadente, baseada À guisa de exemplo já foram identificadas 10 oportunidades
em agricultura de subsistência e pecuária extensiva. Excepcional- de investimentos (Anexo I) orientadas dentro de uma concepção
mente, nos anos favoráveis - chuvosos - pratica-se agricultura ir- de envolvimento de toda cadeira produtiva, segmentando a gera-
rigada. Em face da ação antrópica e a fragilidade do ecossistema, ção de 32.000 empregos diretos e indiretos na microrregião e en-
vem sofrendo sistemático processo de degradação ambiental. Seus volve recursos na ordem de R$59,OO milhões, num horizonte de 5
municipios apresentam indices de indigência extremamente eleva- anos.
dos, variando em 91,1% a 67,8% da população residente, cuja Esteja certo senhor diretor, caso o Banco do Brasil venha tor-
densidade demográfIca situa-se em tomo de 15,5 hablkm2, tendo na-se parceiro desta iniciativa, diligenciaremos providências capazes
apresentado na última década significativo êxodo ruraJlurbano. de responder rápida e favoravelmente a alocação de recursos.
Historicamente excluida dos planos e programas de desen- Cordialmente, Engo. Francisco de Assis Quintans, Coor-
volvimento traçados para a região, tanto a mvel de desenvolvi- denador PDLIlMRH Cariri Ocidental.
18784 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
MRH do Cariri
2· Processamento do Leite Ocidental
Leite em pó de cabras 400 2.000
Leite Pasteurizado{Longa tida) 1.500 1,500 MRH do Cariri Ocidental
Queijos e rorgutes e
doces de leite 1.000 2.000 MRH do Cariri Ocidental
3- Abate de animais
Abatedouro Frigorifico 1.350 1.600 MRH do Carin Ocidental
4- Rações rndustriais
Fábrica de Rações balanccadas MRH do Cariri Ocidental
para alimentaçào animal 1.200 300
8- Sucos de Frutas
( Umbu. pinha, manga. goiaba. MRH do Cariri Ocidental
tamarindo. graviola) 20.000 3.000
o SR. JAIRO AZI - Sr. Presidente, peço a palavra pela or- Lins - Bloco - PFL; Euler Ribeiro - PMDB; João Thomé Mestri-
dem: nho-PMDB.
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Tem V. Ex" a pa- Rondônia
lavra.
O SR. JAIRO AZI (BlocoIPFL - BA. Sem revisão do ora- Carlos Camurça - PP; Confiício Moura - PMDB; Euripe-
dor.) - Sr. Presidente, gostaria de manifestar minha perplexidade des Miranda - PDT; Expedito Júnior - Bloco - PL; lldemar Kus-
ante os comentários de alguns colegas. A impressão que tínhamos sler-PSDB.
é de que os Srs. Deputados, em sua totalidade, ficariam felizes Acre
com a solução dada ao Banco Econômico da Bahia. Quero salien-
Carlos Airton - PPR; Chicão Brigido - PMDB; João Maia
tar que, quando foi decretada a intervenção no Banco Econômico,
-PSDB.
em nenhum momento, em nenhum instante o Presidente da Repú-
blica anunciou que aquele ato seria irrevogável. Pelo contrário, S. Tocantins
Ex" externou à bancada baiana que se alguma solução existisse, Antônio Jorge - PPR; Darci Coellio - Bloco - PFL; Dolares
acataria com muita satisfação. Nunes - PP; Freire Júnior - PMDB; João Ribeiro - Bloco - PFL.
Na medida em que o Governo da Bahia trouxe essa saída, essa
solução, Presidente da República a adotou, não significando a derrota Maranhão
ou o recuo de S. Ex" Pelo contrário! Significa bom senso e até mesmo César Bandeira - Bloco - PFL; Domingos Dutra - PT; Eli-
humildade, o que reflete grandeza. A Bahia está feliz, pois o Banco seu Moura - Bloco - PFL; Jayme Santana - PSDB.
Econômico, através dos baianos e do Nordeste, irá voltar a ser o ban-
co do passado, e tenho absoluta certeza de que as classes empresariais Ceará
baianas e nordestinas irão contribuir para isso. Anibal Gomes - PMDB; Antônio Balhmann - PSDB; An-
Esta será a grande resposta aqueles Deputados que, como tônio dos Santos - Bloco - PFL; Amon Bezerra - PSDB; Edson
coveiros, ficariam felizes com a destruição do Banco Econômico Queiroz - PP; Firmo de Castro - PSDB; Gonzaga Mota - PMDB;
da Bahia. Inacio Anuda - pCdoB.
O SR. DOMINGOS LEONELLI - Sr. Presidente, peço a Piauí
palvra pela ordem.
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Tem V. Ex" a pa- Alberto Silva - PMDB; Ari Magalhães - PPR; B. Sá -
lavra. PSDB; Ciro Nogueira - Bloco - PFL; Felipe Mendes - PPR; He-
O SR. DOMINGOS LEONELLI (pSDB - BA. Sem revi- raclito Fortes - Bloco - PFL.
são do orador.) - Sr. Presidente, em relação á intervenção do De- Rio Grande do Norte
putado Gonzaga Patriota e acudindo o Deputado Jairo Azi, quero
Augusto Viveiros - Bloco - PFL; Betinho Rosado - Bloco
dizer que o Banco Econômico não é um banco como outro qual-
- PFL; Carlos Alberto - Bloco - PFL; Cipriano Correia - PSDB;
quer. E um banco de fundamental importância para o nosso Esta-
Henrique Eduardo Alves - PMDB; Iberê Ferreira - Bloco - PFL.
do, pois envolve grande parte da economia do pequeno e médio
comércio da cidade de Salvador e de todo o interior. Paraíba
Hoje, a Bahia reconhece a força do Senador Antônio Carlos Adauto Pereira - Bloco - PFL; Álvaro Gaudêncio Neto -
Magalhães na busca de uma solução. Bloco - PFL; Armando Abílio - PMDB; Cássio Cunha Lima -
Minha única preocupação, volto a repetir, é a de que seja PMDB; Efraim Morais - Bloco - PFL; Enivaldo Ribeiro - PPR;
realmente uma solução. Gilvan Freire - PMDB; Ivandro Cunha Lima - PMDB; José Alde-
O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Lembro aos Srs. mir-PMDB.
Deputados que amanhã haverá sessão solene, às lOb, emhomena-
gem ao Dia do Maçom. Pernambuco
Antônio Geraldo - Bloco - PFL; Fernando Ferro - PT; Fer-
VIII - ENCERRAMENTO
nando Lyra - Bloco - PSB; Gonzaga Patriota - Bloco - PSB;
O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Perim) - Nada mais ha- Humberto Costa - PT; Inocêncio Oliveira - Bloco - PFL.
vendo a tratar, vou encerrar a Sessão.
Alagoas
COMPARECEM MAIS OS SRS.:
Albérico Cordeiro - Bloco - PTB; Augusto Farias - PP;
Roraima Benedito de Lira - Bloco - PFL; Ceci Cunha - PSDB; Fernando
Elton Rohnelt - Bloco - PSC; Francisco Rodrigues - Bloco Torres - PSDB.
-PSD. Sergipe
Amapá Adelson Ribeiro - PSDB; Bosco França - Bloco - PMN;
Antonio Feijão - PSD; Eraldo Trindade - PPR; Fátima Pe- Carlos Magno - Bloco - PFL; Cleonâncio Fonseca - PSDB.
laes - Bloco - PFL; Gervásio Oliveira - Bloco - PSB. Bahia
Pará Alcides Modesto - PT; Aroldo Cedraz - Bloco - PFL; Be-
Ana Júlia - PT; Anivaldo Vale - PPR; Antônio Brasil - nito Gama - Bloco - PFL; Beto Lelis - Bloco - PSB; Claudio Ca-
PMDB; Benedito Guimarães - PPR; Gerson Peres - PPR; Giovan- jado - Bloco - PFL; Coriolanc, Sales - PDT; Domingos Leonelli -
ni Queiroz - PDT; Hilário Coimbra - Bloco - PTB. PSDB; Eujácio Simões - Bloco - PL; Félix Mendonça - Bloco -
PTB; Fernando Gomes - PMDB; Geddel Vieira Lima - PMDB;
Amawnas Haroldo Lima - PCdoB; Jairo Azi - Bloco - PFL; Jairo Carneiro-
AIzira Éwerton - PPR; Arthur Virgílio Neto - PSDB; Átila Bloco - PFL; Jaques Wagner - PT; João Almeida - PMDB; João
18786 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
N2 81-A/95 (COMISSÃO DE Cn~NCIA E TECNOLOGIA, ~ 148195 (ÁLVARO VALLE) - Altera o artigo 475 do
COMUNICAÇÃO E INFORMÁnCA) -Aprova0 ato Código de Processo Civil, instituído pela Lei n!l5.869.
que renova concessão outorgada à Empresa Paulis- de 11 de janeiro de 1973.
ta de Televisão Ltda. para explorar serviço de radio- Prazo - 22 dia: 17~95
difusão de sons e imagens (televisão). na cidade de Último dia: 22-8-95
Ribeirão Preto. Estado de São Paulo. N2162195 (ALEXANDRE CERANTO) - Estabelece exi-
Prazo - 2!l dia: 17-8-95 gência para a expedição dos certificados de conclu-
Último dia: 22-8-95 são dos cursos de z.;t grau e de bacharel em Letras
e Ciências Pedagógicas.
N2 106-AJ95 (COMISSÃO DE CI~NCIA E TECNOLOGIA, Prazo - 22 dia: 17~95
COMUNICAÇÃO E INFORMÁnCA) - Aprova o ato Último dia: 22-8-95
que renova a concessão outorgada à Rádio Alto
2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO
Uruguai Ltda. para explorar serviço de radi~ifusão
- ART. 54 (SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLE-
sonora em onda média. na cidade de Huma'ftá. Es-
NÁRIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS
tado do Rio Grande do Sul.
TERMOS DO ART. 144. § 1!l) PRAZO PARA APFlE-
Prazo - 2!l dia: 17-8-95
SENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 58. § 1!lINTER-
Último dia: 22-8-95
POSiÇÃO DE RECURSO: ART. 58. § 32. combinado
N2 112-A/95 (COMISSÃO DE CISNCIA E TECNOLO- com ART. 132. § 2!l
GIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA) - Aprova 2.1 PELA INCONSTITUCIONALIDADE ElOU INJURIDI-
o ato que outorga concessão à Rádio Globo Ijuí CIDADE OU INADMISSIBILIDADE:
Ltda.• para explorar serviço de radiodifusão sonora
em onda média. na cidade de Ijuí, Estado do Rio PROJETO DE EMENDA À CONSnTUlçÃO:
Grande do Sul. N!l 75/95 (SEVERINO CAVALCANTI E OUTROS) -
Prazo - 2!l dia: 17-8-95 Acrescenta a palavra "trabalhistas! ao texto do artigo
Último dia: 22-8-95 179 da Constituição Federal. (Apensada a PEC rf2.
144195 do Dep. IBER~ FERREIRA e Outros).
~ 114-AJ95 (COMISSÃO DE CI~NCIA E TECNOLOGIA, Prazo - 22 dia: 17-8-95
COMUNICAÇÃO E INFoRMÁnCA) - Aprova o ato Último dia: 22-8-95
que renova permissão outorgada à Rádio Televisão
de sergipe S.A. para explorar serviço de radiodifu- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
são sonora em freqüência mocIuIada. na cidade de N!l 4195 (TlLDEN SANTIAGO) - Susta os efeitos das
Aracajú, Estado de sergipe. Portarias de mineros 1189. 1190. 1191. 1192.1193.
Prazo - 2!l dia: 17-8-95 1194.1195.1196.1197.1198.1199.1200,1201.
Último dia: 22~95 1202.1203,1204,1205.1206.1207.1208.1209.1210.
N2115-A/95 (COMISSÃO DE CI~NCIA E TECNOLO- 1211.1212.1214.1216.1217,1218.1219.1220,1221.
GIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA) - Apro- 1222.1223,1224,1225.1226.1227.1228.1229.1230.
va o ato que renova a concessão outorgada à Rede 1231.1232.1233.1234.1235.1236.1237.1238.1239.
Mineira de Rádio e Televisão Ltda.• para executar 1240.1241.1242. 1243.1244.1245. 1246. 1247. do
serviço de radiodifusão de sons e imagens. na dia 22 de dezerrt>ro de 1994; e as Portarias de
cidade de Uberlândia. Estado de Minas Gerais. números 1139.1140.1141.1142.1143.1144.1145.
Prazo -2!l dia: 17-8-95 1146. 1147. 1148. do dia 21 de dezembro de 1994;
Último dia: 22-8-95 e a Portaria de número 1262 do dia 26 de dezerrt>ro
de 1994; e a Portaria de número 1277 do dia 28 de
dezerrt>ro de 1994; emanadas do Ministério das
Comunicações e os despachos de outorga referen-
1.2 COM PARECERES QUANTO AO MÉRITO CON- tes aos processos da Secretaria de Fiscalização e
TRÁRIOS (Ar! 133) Outorga do Ministério das Comunicações de núme-
ros 407, 408. 436.437. 438. 439. 440.441. 442. 443.
PROJETOS DE LEI: 444.445.446.450.451.452.453.454.455.456,457.
N!l 4.822194 (TRIBUNAL DE JUSnçA DO DISTRITO 460,461.462.463.464.465.466.467,468,469,
FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS) - Conta em do- 470.471.472.473.474.475.476.477.478.479.
bro. o tempo de serviço prestado em Brasília. no 480.481.482.483.484.485.486.487,497.499.
período que menciona 500.501.502.504.505.506. exarados em 22 de
Prazo - 22 dia: 17~95 dezembro de 1994.
Último dia: 22-8-95
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Quinta-feira 17 18789
22195 do Dep. t:nio Bacci; 79/95 do Dep. Renato 12:05 José Thomaz NonO
Johnsson; 288/95 da Dep. Ana Júlia; e 371/95 do 12:30 Benedito Domingos
Dep. Agnelo Queiroz). 12:55 Roberto Valadão
Prazo'-22 dia: 17-8-95 13:20 Nrcias Ribeiro
Último dia: 22-8-95 21 2ª-feira 15:00 Welson Gasparini
NR. 4.629/94 (PAULO PAIM) - Dispõe sobre a aposenta- 15:25 Magn~ Bacelar
doria especial dos trabalhadores que exerçam ativi- 15:50 Adylson Motta
dades com lã in natura. 16:15 Cunha Bueno
Prazo - 22 dia: 17-8-95 16:40 Cássio Cunha Lima
~!timo dia: 22-8-95 17:05 Armando Abnio
I\.'lº 4.654194 (PAULO PAIM) - Dispôesobre aCOnces- 17:30 Augusto Carvalho
são de aposentadoria especial aos empregados 17:55 Zaire Rezende
18:20 . Ricardo Gomyde
em serviço de limpeza, asseio, conservação e
coleta de lixo. 22 3ª-feira 15:00 Augusto Nardes
Prazo - 22 dia: 17-8-95 15:25 Marilu Guimarães
Último dia: 22-8-95 23 4ª-feira 15:00 Yeda Crusius
NR. 212195 (JOAO FASSARELLA) - Dispõe sobre a 15:25 Rogério Silva
p..... ição dos estabelecimentos que discriminam a 24 5ª-feira 15:00 Osmânio Pereira
mulher. 15:25 Theodorico Ferraço
Prazo - 2!! dia: 17-8-95 25 6Lfeira 10:00 João Maia
Último dia: 22-8-95 10:25 Ubaldo Corrêa
N2 2.52W89 (COSTA FERREIRA) - Alioriza o Poder Exe- 10:50 Marcelo Barbieri
CIiivo a institlir a FlIldação Universidade Federal de 11 :15 Mário Cavaltazzi
Caxias, no Estado do Maranhão. (Poromissão no DCN 11:40 Srtvio Abreu
de 12,,12-90, pág. 14.076; col., 01 ;onde o pril'q:>al, PL
12:05 Laprovita Vieira
rf! 4.884190, entrou em SujeiD a Arquillamento).
Prazo -1 2 dia: 17-8-95 12:30 Domingos Dutra
12:55 José Carlos Vieira
Último dia: 23-8-95
13:20 MartaS~icy
28 2Lfeira 15:00 Otavio Rocha
15:25 Hermes Parcianello
15:50 Manoel Castro
16:15 Roberto Rocha
16:40 Betinho Rosado
RELAÇAo DOS DEPUTADOS INSCRrrOS 17:05 Jair Siqueira
NO GRANDE EXPEDIENTE DO MeS DE AGOSTO 17:30 Ricardo Heráclito
Data Dia Hora .Nome 17:55 Humberto Costa
18:20 Felipe Mendes
17 5ª-feira 15:00 Fernando Ferro
15:25 Luiz Buaiz 29 3ª-feira 15:00 Ney Lopes
15:25 Fernando Torres
18 6ª-feira 10:00 Agnaldo Timoteo
10:25 Tete Bezerra 30 4ª-feira 15:00 Leonidae3 Cristinci
10:50 Nilson Gibson 15:25 José Augusto
11 :15 João Pizzolatti 31 5ª-feira 15:00 Arlindo Chinaglia
11:40 Ricardo Barros 15:25 AntOnio Brasil
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18791
I - COMISSÕES PERMANENTES: 7- PROJETO DE LEI N° 4.674/94 - do Sr, Francisco Dornelles - que "Isenta do imposto
sobre produtos industrializados os bens de uso agrícola que especifica, e dá outras
providências". (Apenso: PL 538195),
COMISSÃO DE AGRICULTURA EpOLíTICA RURAL RELATOR: Deputado ANIVALDO VALE
PARECER: favorável, ao projeto, e pela prejudicialidade do PL 1'10 538/95, apensado
Sala 116, Bloco das Lideranças
8- PROJETO DE LEI N° 164/95 - do Sr, Alexandre Ceranto - que "Determina que, nas
Local: Plenário 20 - Bloco das Lideranças propriedades rurais com mais de dez hectares de extensão, pelo menos vinte por
Horário: 10 horas cento da área respectiva sejam destinados á produção de alimentos".
RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI
PAUTA 14/95 PARECER: contrário
(Remanescente) 9- PROJETO DE LEI N° 283195 - do Se. Olávio Rocha - que "Dispõe sobre a Política de
Garantia dos Preços Minimos para o feijão, o arroz, o trigo e a mandioca",
AI Proposições Sujeitas à Apreclaçlo Conclusiva das Comissões: RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI
PARECER: favorável
TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA 10 - PROJETO DE LEI N° 1.550/91 - do Sr. Hilário Coimbra - que "Dispõe sabre a redução
de 50% (cinquenta por cento) do Imposto Terntorial Rural - ITR, incidente nos imóveiS
1- PROJETO DE LEI N° 192195 - do Sr. Adão l;'rello e outros 7 - que "Estabelece rurais, localízados em áreas de várzeas na Amazõnia Legal e dá outras providênCias".
mecanismos para os financiamentús agrícolas e dá outras providências". RELATOR: Deputado ADÃO PRETTO
RELATOR: Deputado ALCIDES MODESTO (Avocado) PARECER: favorável, com substitutivo
PARECER: favorável, com ZO substitutivo, a este e contrário às emendas de nOs. 01, VISTA: Deputado DAVI ALVES SILVA
02, 03, 04, 05 e 06, apresentadas ne Comissão ao 1° substitutivo. Devoluçáa sem manifestaçáo escrita
VISTA: O Deputado VALDIR COLATTO apresentou voto em separado, favorável
2- PROJETO DE LEI N° 230/95 - do Sr. José Coimbra - que "Altera a redação dos
PAUTA N°16/95
parágrafos 1° e ZO e revoga os parágrafos '3' e 4° do artigo 65 da Leino
4.504, de 30
de novembro de 1964, que 'dispõe sobre o Estatuto da Terra e dá outras AI Requerimentos:
providências"'.
RELATOR: Deputado DOMINGOS DUTRA
PARECER: contrário 1- REQUERIMENTO N° 50/95 - dos Sr. Domingos Dutra - que "Solícita seja realizada
reunião de audiência pública conjunta com as Comissões de Defesa do Consumidor,
3- PROJETO DE LEI N° 343/95 - da Sra. Ana Júlia - que "Dá nova redação ao parágrafo Meio Ambiente e Minorias, Direitos Humanos e Minas e Energia, na terceira semana
40 , Inciso IV, do artigo 90, da Lei na 8629. de 25 de fevereiro de 1993, que 'dispõe de setembro, para discutir as efeitos do Projeto Grande Caraiás na meia ambiente
sobre a regulamentação dos dIspOSItivos constItucionais relativos à reforma agrána, sóciCHlCOnómico da região, com a participação do Presidente da Companhia Vale do
previstos no Capituio 111, Título VII, da Constituição Federal'" Ria Doce, Dr. Francisco José Schettino, e os representantes do GTA - Carajás e GTA
RELATOR. Deputado PADRE ROQUE - Babaçú".
PARECER: favorável
2- REQUERIMENTO N° 51/95 - do Sr. Ezldio Pinheiro - que "Solicita a criação de
4- PROJETO DE LEI N° 381/95 - do Sr Rivaldo Macari - que "Institui normas sanitárias subcomissão especial para estudar e investigar o mercado de insumos agrlcolas no
para anImais comercializados em leilões rurais" País, em um prazo máxima de 120 dias",
RELATOR: Deputado ELIAS MURAD
PARECER: favorável
BI Proposlçilas Sujeitas à Apreclaçlo Conclusiva das Comlssilas:
3- PROJETO DE LEI N° 3,182192 - do Sr, Adão Prello e outros 4 - que "Institui o Fundo
AI Requerimentos: Especial de Apoio aos Pequenos Produtores Rurais e Agricultores Assentados
Cooperalivados ou Associados - FEPACA, e dá outras providências".
RELATOR: Deputado NELSON MEURER
1- REQUERIMENTO N° 44/95 - dos Srs. Nelson Marquezelli e Valdir Colatlo - que
PARECER (REFORMULADO): favorável, com quatro emendas, a este e à emenda
"Solicitam a prorrogação do prazo de vigência da Subcomissão Especial cnada para
apresentada na Comissão,
tratar do Endividamento Agricola".
2- REQUERIMENTO N" 45/95 - do Sr Fernando Ferro - que "Propõe a constituição de 4- PROJETO DE LEI NO 111-A/95 - do Sr, Odeimo Leão - que "Acrescenta artigo à Lei 1'10
Subcomissão Especial para estudar os projetos agropecuários que receberam 6,171, de 17 de janeiro de 1991, que 'dispõe sobre a polílicaagrícola"'.
incentivos fiscais do FINOR e FINAM, de 1970 a 1995, com acompanhamento do RELATOR: Deputado CLEONÂNCIO FONSECA
Ministêrio Público Federal e do Tribunal de Contas da União". PARECER: favorável
5- PROJETO DE LEI N° 257195 - do Sr, José Fritsch e outros 6 - que "Corrige distorções
3- REQUERIMENTO N° 46/95 - do Sr. Domingos Dutra - que "Solicita, com fundamento
na correçáo dos financiamentos passados, regula suas execuções e dá outras
no art, 71, VII, da Constituição Federal, que a Comissão de Agricullura requeira ao
providltncissll•
Tribunal de Contas da União -TCU cópia do relatório dos auditores daqueie Tribunal,
RELATOR: Deputado BETO LÉLlS
referente á Inspeção TC 005708/94-0, decorrente da Decisão de Plenária 1'10 266194,
PARECER: favorável, com substitulivo
de 04 de abril de 1994",
VISTA: o Deputado VALDIR COLATTO apresentou voto em separado favorável,
acatando o substitutivo do Relator
BI Proposição Sujeita li Apreciação do Plenário da Casa:
PRIORIDADE
6- PROJETO DE LEI N° 508/95 - do Sr, José Fortunati - que "Acrescenta parágrafo único
4- PROJETO DE LEI N" 238195 - do Sr. João Coser e outros 5 - que "Regulamenta a art.
ao artigo 10 da Lei no
8.176, de 8 de fevereiro de 1991, que 'define crimes contra a
ordem económica e cria o Sistema de Estoques de Combuslivels', e dá outras
5°, incisa XXVI, da Constituiçáo Federal e dá outras providências", providências".
RELATOR: Deputada ADÃO PRETTO RELATOR: Deputado JÚLIO CÉSAR
PARECER: favorável PARECER: favorável, com duas emendas
6- PROJETO DE LEI N° 4.340-A/93 _ do Sr. Odelmo Leão - que "Altera a Lei na b. 171, de 1- PROJETO DE LEI N° 90195 - do Sr. Aldo Arantes - que "Dispõe sobre o transporte de
10 de janeiro de 1991, acrescentando-lhe dispositivos referentes á defesa trabalhadores rurais ao local de trabalho",
agropecuária". RELATOR: Deputado ANDRÉ PUCCINELU
18792 Quinta-feira 17 DIÁRIo DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
1- PROJETO DE LEI NO 2.902192 - do Senado Federal (PLS oi' 17/91) - apensos os PLs B • ProposiçAo sujeita à apreciaçAo conclusiva das Comissões:
n' 325/91, 354/91, 790/91 e 2313/91 - que Regula o inciso XXVII do artigo 7' da
Constituição Federal, que trata da proteção ao trabalhador em face da automação e
determina outras providências. TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA
RELATOR: Deputado Inácio Arruda
3- PROJETO DE LEI N° 4.676-A/90 - do Sr. Paulo Paim - que "dispõe sobre a
capaCidade civil do maior de 16 (dezesseis) ano, e menor de 18 (dezoito) anos
A V I S O N° 16/95 para o fim especifico de movimentação dos depósitos em Caderneta de Poupança".
RELATOR: Deputado ADYLSON MOTIA
RECEBIMENTO DE EMENDAS PARECER: pela constitucionalidade, juridiCldade, técnica legislativa e, no mérito, pela
Inicio.: 16108195 Prazo.: 05 Sesslles aprovação, com emenda
Horário.: 9 b 12 h e 14 às 18:30 Decurso: • Sesslo VISTA: Concedida em 23.05.95 ao Deputado Marconi PeriUo.
1· PROJETO DE LEI N' 30252192 ( Apenso PLo n' 462195 I . do Sr. Salatiel Carvalho· PAUTA N° 43/95
Proibe a eXibição de filmes ou programas de televisão com cenas de sexo e nudez e
dá outras providências.
A • Proposições sujeitas à apreclaçAo do Plenário da Casa:
o art. 14, §9" da Constituiçio Federal, caSOll de inelegibilidade, prazos de 3- PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 17/95 - do Sr. Antonio Joaquim e
cessaçAo e determina outras provid6ncias". outros - que "altera parágrafos 1° e2" do art. 45 da Constituição Federal".
RElATOR: Deputado ADYLSON MOTTA RElATOR: Deputado VICENTE CASCIONE
PARECER: pela conslttucionalideda, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela PARECER: pela admissibilidade
rejeição
4- PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 36195 - do Sr. Sérgio Carneiro e
2- PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR NO 3195 - do Sr. Cunha Bueno - que "aUera o art. outros - que "dispõe sobre as dates das posses do Presidente da República, dos
1° da Lei Complementar n" 78, de 30 de dezembro de 1993, que "disciplina a Governadores da Estado, dos Prefeitos dos Municlpios, dos Senadores, dos
fixaçAo do número de Deputados, nos termos do art. 45, §1° da Constituição Deputados Faderais e Estaduais e dos Vereadores e da eleição das Mesas da
Federal". Cãmara dos Deputados e do Senado Federal".
RElATOR: Deputado CLÁUDIO CAJADO RElATOR: Deputado.HÉLlO BICUDO
PARECER: pela inconstitucionalidade e injuridicidade PARECER: pela admissibilidade
~- PROJETO DE RESOLUÇÃO NO 130192 - do Sr. Jackson Pereira - que "acrescenta 5- PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃÓ N° 55195 - do Sr. Roberto Paulino e
parágrafo ao art. 187 do Regimento Intarno da Câmara dos Deputados". outros - que "acrescenta parágrafo 5° ao artigo 156 da Constituição Faderal".
RElATOR: Deputado VICENTE ARRUDA RElATOR: Deputado MARCONI PERILLO
PARECER: pela constitucionalidade, juridicideda e técnica legislativa PARECER: pela admissibilidade
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela RELATOR: Deputado ALEXANDRE CARDOSO . .. .
aprovação deste e dos PLs n" 4.895190 e 5.149190, apensados; e pela PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnIca legIslatIva e, no mérito, pela
prejudicialidade do.· PL nO 5.052190, apensado aprovação
TRAMITACAo ORDINÁRIA 14 _ PROJETO DE LEI N" 3.653J83 - do Sr. Valdir Colalto - que "acrescenta parágrefo
ao ar!. 2" da I,.ei n" 5.553, de 6 de dezembro de 1968, que "dispõe sobre a
2- EMENDAS OFERECIDAS EM PLENÁRIO AO PL N° 8.052-AI8G - que '~orna apresentação e uso de documentos de idenlificaçOO pessoar'.
obrigatória a publicaçllo anual, por parte de todos os órgãos da a~ministr~o Direta RELATOR: Deputado NESTOR DUARTE
e Indireta, das despesas efetuades com propaganda e publiCIdade, dIscrimInado
o montante pego a cada agência ou veículo baneficiado". PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa, com emenda e,
RELATOR: Deputado PAULO DELGADO no mérito, pela aprovação
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa das,Emendas
nOs 1, 2 e 4; e pela prejudicialidade da Emenda nO 3 15 - PROJETO DE LEI N° 3.729-B193 - do Sr. Jackson Pereira - que "altera o art. 10 da
Lei nO 8.287, de 20 de dezembro de 1991, que "dispõe sobre a concessão do
3- EMENDAS OFERECIDAS EM PLENÁRIO AO PL N° 3.282-A/89 - que "dispôe sobre beneficio de seguro-desemprego a pescedores artesanais, durante os períodos de
o efeito suspensivo nos dissldios individuais do trabalho". defeso".
RELATOR: Deputado JOSÉ GENOiNO . ., RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnIca leglsllltlva das PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa
emendas
VISTA: Concedida em 10.05.95 ao Deputado Gerson Peres. 16 - PROJETO DE LEI N° 141-AI95 - do Sr. José Coimbra - que "obriga a impressão, nas
bulas dos medicamentos que eapecifica, de advertência aos fumantes sobre os
4- EMENDAS OFERECIDAS EM PLENÁRIO AO PL N° 3.434-A/89 - que "dispõe sobre riscos do tabagismo em relação a determinadas patologias".
o fornecimento da cesta bésica de alimentos para os trabalhadores e dá outras RELATOR: Deputado ALEXANDRE CARDOSO
providências". PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa
RELATOR: Deputado ADHEMAR DE BARROS FILHO
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa das
emendas
PA U TA N" 75195
5- EMENDA OFERECIDA EM PLENÁRIO AO PL N° 1.134-B191 - que "altera dispositivo li. • ProposlçOlls sujeitas à apreclaçlo conclusiva dl!~ Comlssoes:
das Leis n" 3.071, de 1° de janeiro de 1916 - Código Civil, 6.515, de 26 de
dezembro de 1977 - Lei do Divórcio, e 6.015, de 31 de dezembro de 1973 - LeI dos PRIORIDADE
Registros Públicos, relativos a adoção de apelidos por cônjuge e determina outras
providências". . 1- PROJETO DE LEI N° 2.766-AI92 - do Senado Federal (PLS nO 259/91) - que
"determina a indisponibilidade dos bens da vítima de seqQestro e de extorsão
RELATOR: Deputado PAULO DELGADO .
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mánto, pela mediante seqQestro, os de seu cônjuge e de seus parentes, e dá outras
providências". '
aprovaçllo, com subamenda
RELATOR: Deputado ZULAI~ COBRA
6- SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PL N° 1.568-0191 - que "dispõe sobre a concessão PARECER: pela ínconstitucionalidade e, no mérito, pela rejeição deste, das
de desconto nos valores dos ingressos em espetáculos culturais e artlsticos para Emendas da Comissão de Finanças e Tributação e da emenda apresentada na
pessoBS idosas ou portadoras de deficiência fisica". Comissão de Justiça
RELATOR: Deputado MATHEUS SCHMIDT VISTA: Concedida em 08.08.95 ao Deputado Nilson Gibson
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa
TRAMITAÇAO ORDINÁRIA
B • ProposlçOn sujeitas à apreclaçlo conclusiva das Comlssoes:
PRIORIDADE 2- PROJETO DE LEI N° 2.746192 - do Sr. Jackson Pereira - que "dispõe sobre os
prazos pera apreciação das contas do Presidente da República, Governadores de
7- PROJETO DE LEI NO 191-8191 - do Senado Federal (PLS nO 329189) - que ''fixa Estados e Prefeitos Municipais".
critérios pera.a realização de despesas com publicidade oficial". RELATOR: Deputado BENEDITO DE LIRA
RELATOR: Deputado PAES LANDIM PARECER: pela inconstitucionalidade deste e da Emenda da Comissão de Finanças
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das e Tribulaçllo
nove emendas apresentadas na Comissão de Justiça VISTA: Concedida em 08.08.95 ao Deputado Nilson Gibson
3- PROJETO DE LEI NO 3.257-AI92 - do Sr. Sergio Arouca - que "aUera a redação do
8- PROJETO DE LEI NO 1.5B6-B191 - do Senado Federal (PLS n" 83181) - que "altera a art. 652 da Consolidaçllo das Leis do Trabalho, aprovado pelo Decreto-Lei nO 5.452,
Lei n" 6.662, de 25 de junho de 1979, que "dispõe sobre a Política Nacional de de 10 de maio de 1943, e do art. 20 da Lei nO 7.701, de 21 de dezembro de 1968".
Irrigação, e dá outras providências". RELATOR: Deputado ÁTILA LINS
RELATOR: Deputado ANTONIO GERALDO PARECER: pela inconstitucionalidade deste; e pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do Administração e serviço Público
Substitutivo da Comissão de Agricultura e Polilica Rural, e da Subemenda adotada VISTA: Concedida em 08.08.95 ao Deputado Jair Siqueira
pela Comissão de Defesa do Consumidor, Meio-Ambiente e Minorias
4- PROJETO DE LEI NO 3.967-AI93 - do Sr. Jackson Pereira - que "prolba às insliluições
financeiras a abertum de contas sem idenlificaçOO de seu titula('.
TRAMITAÇAo ORDINÁRIA RELATOR: Deputado PRISCO VIANA
PARECER: pela inconstitucionalidade e anti-regimentalidade deste, das Emendas
'J - PROJETO DE LEI NO 6.019-A19O - do Sr. Telmo Kirst - que "cria o Programa de adotadas pela Comissão de Finanças e Tributação e da emenda apresentada na
Crédito Fundiárlo". Comissão de Justiça
RELATOR: Deputado ADHEMAR DE BARROS FILHO PARECER: pela VISTA: Concedida em 08.08.95 ao Deputado Josá Genoíno
conslilucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e do Substitutivo da
Comissão de Agricultum e Polftica Rural, na forma do Substitutivo apresentado
PAU T A N" 77/95
10 - PROJETO DE LEI NO 382-BI91 - da Sm. Rita Camata - que "dispõe sobre o acesso (Remanescente)
da mulher ao mercado de trabalho e determina outras providências".
RELATOR: Deputado ALZIRA EWERTON
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, na A· Proposlçoes sujeitas a dlsposlç~ especiais (arl 202 e seguintes do RI):
forma do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Familia, com
TRAMITAÇAo ESPECIAL
subemendas
1- PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇAo N° 46195 - do Sr. Luis Roberto Ponte -
11 - PROJETO DE LEI NO 1.753181 - do Sr. Paulo Paim - que "dispõe sobre a
concessão do adicional de periculosidade aos portairos, zeladores, vigias,
que "modifica o Sistema Tributário Nacional, o financiamento da Seguridade Social,
estabalece normas de transição e dá outras providências (Capitulo I, do Titulo VI,
garagistas, vigilantes e guardas de segurança".
art. 195 e outros dispositivos correlatos, da Constituição Federal)".
RELATOR: Deputado PAULO DELGADO
RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e do
PARECER: pela inadmissibilidade
Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público
VISTA CONJUNTA: Concedida em 02.08.95 aos Deputados Vicente Arruda, Régis de
Oliveira, José Luiz Clerot, Matheus Schmidt, Milton Mendes, Marconi Perillo e Gerson
12 - PROJETO DE LEI NO 3.282-A/92 - do Sr. Sergio Arouca - que "altera a redação
Peres.
dos arts. 29, 38 e 49 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo
ADIADA a votaçOO, em 09.08.95, por 2 sessões, a pedido do relator para reexame.
D&a'eto-Lei nO 5.452, de 10 de maio de 1943 e dá outras providências".
RELATOR: Deputado ÁTILA LINS
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica I,agislativa PAUTA N" 80/95
13 - PROJETO DE LEI NO 3.408-AI92 - do Sr. JerOnimo Reis - que "dispõe sobre as A· Redaçoes Finais
obrigações da instiluiçllo responsável por unidade hospitalar decorrentes de danos
causados a paCIente que contrair infecção hospitalar durante internaçllo". RELATOR: Deputado NILSON GIBSON
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18795
2 _ PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N' 304/93 - da Comissão de C~~ncia e 1- PROJETO DE LEI N° 4.018-N93 - do Senado Federal (PLS na 78/92) - que "dispõe
Tecnologia, Comunicação e Informática (1-1ensagem n' 339192-PE) - que aprova o sobre a arbitragem".
ato que renova permissão da Rádio Executiva Ltda., para explo~ar serviço de RELATOR: Deputado Rt=GIS DE OLIVEIRA
radiodifusão sonora em frequência modulada, na cidade de Goiânia, Estado de PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela
Goiás". aprovação desle e da emenda adotada pala Comissão de Defesa do Consumidor,
Meio-Ambiente e Minorias
3 _ PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N' 326/93 - da Comissão de Ci~~cia e
Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensagem n' 388192-PE) - que renova 2- PROJETO DE LEI N" 4.383-B/94 - do Poder Executivo (Mensagem na 1.080193) -
a permissão outorgada à Rádio Riviera LIda., postenormente \ransfenda à RádiO que "autoriza O Poder Executivo a conceder pensão especial a LÚCIA DE
Terra FM de Goiãnia LIda., para explorar por 10 anos, .serviço de radiodifusão OLIVEIRA MENEZES, tetraneta de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes".
sonora em freqüência modulada, sem direito de exclUSIVidade, na Cidade de RELATOR: Depu1ado NILSON GIBSON
Goiânia". PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e
das emendas adotadas pelas Comissões: de Seguridade Social e Família; e de
4 _ PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N' 425/94 - da Comissão de Ci~ncia e Finanças e Tributação
Tecnologia Comunicação e Informática (Mensagem n' 946193-PE) - que aprova
os atos que outorgam permissão à Fundação Universidade d~ Estado de Santa
Catarina, para executar, nas cidades de Florianópohs, JOlnvl:le e Lages, no AVISO N° 31/95
Estado de Santa Catarina, serviço de radiodifusão ~onora em frequáncla modulada,
com fins exclusivamente educativos".
RECEBIMENTO DE EMENDAS
5 _ PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N' 36/95 - da Comissão de Ciência e Inicio.: 11.08.95 PrazO.: 5 Sessões
Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensagam n' 412192-PE) - que "aprova o HorárIo.: 9 às 12 h e 14 às 18:30 h Decurso: 4- Sessão
ato que renova a concessão outorgada à Empresa A Gazeta do Espinto Sant~ ~
Rádio e TV LIda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda media,
A • Da Análls. da Cons~tuclonalldadee Jurldlcldade (Art.54,II)
na cidade de Serra, Estado do Espirito Santo".
1- PROJETO DE LEI N" 3.272-N92 - do Sr. Giovanni Queiroz - que "altera o art. 8 0 da
6 _ PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N' 45/95 - da Comissão de C!~ncia e Lei no 5.197, de 3 de janeiro de 1967, que dispõe sobre a proteção à fauna e dá
Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensagem n' 561193-PE) - q~e ~prova o outres providências". (apensados os Projetos de Lei nas 4.490194 e 430/95)
ato que autoriza a Prefeitura Municlpal da Poços de Caldas - RádiO Libertas a RELATOR: Deputado GERSON PERES
executar serviço de radiodifusão sonora em frequêncla modulada, na Cidade de
Poços de Caldas, Estado da Minas Gerais".
2- PROJETO DE LEI N° 3.538-B/93 - do Tribunal Superior do Trabalho - que "cria
7 _ PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N' 48/95 - da Comissão de C!~ncia e cargos do Grupo Processamento de Dados no Quadro Permanente de Pessoal da
Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensagem n' 760-94-PE) - que ap~ova o Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 9" Região e dá outras providências".
RELATOR: Daputado NILSON GIBSON
ato que renova concessão outorgada à Rádio Menina Ltda., para explorar servi\?, de
radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Ollmpla, Estado de São Paulo.
3- PROJETO DE LEI N° 4.804-B/94 - do Tribunal Superior do Trabalho - que "cria
cargos na Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da Vigésima Quarta Região
e dá outras providências".
RELATOR: Deputado NILSON GIBSON
8- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO NO 50195 - da Comissão de Ciência e
Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensagem n' 865194-PE) - que "aprova o 4- PROJETO DE LEI N° 4.496-B/94 - do Tribunal Superior do Trabalho· "que cria
ato que renova concessão outorgada à Sociedade de Televisão Sul Fluminense cargos no Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do
LIda., para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens (televisão), na cidade Trabalho da 18" Região e dá outras providências" RELATOR: Deputado
NILSON GIBSON
de Barra Mansa, Estado do Rio de Janeiro".
6- PROJETO DE LEI N° 4.841/94 - do Sr. Fábio Feldmann - que "determina a utilização AVISO N°49/95
de Embalagem Especial de Proteção à Criança - EEPC em medicamentos e produtos
químicos de uso doméstico que apresE ..~m potencial de risco à saúde".
RECEBIMENTO DE EMENDAS
REU'.TORA: Deputeda ZUU'.IÉ COBRA
PARECER: Favorável, com emenda. Inicio.: 11.08.95 PrazO.: 5 Sessões
VISTA: O. Deputados Vanessa Felippe, Celso Russomanno e Fernando Gabeira que Horário.: 9h ás 12h e 14h á. 18h30 Decurso; 4- Sessão
pediram vista conjunta, devolveram o Projeto: a Deputada Venesse Falippe, sem
manifllSlP.ção escrita; o Deputado Cel:lO. Russomanno, com voto em separado, 1- ~ROJETO DE LEI N° 1.208191 - do Sr. Cunha Bueno - que "permite a dedução
favorável; 9 o Deputado Fernando Gabeira, com voto em separado, favorável, com Integral des despeses com instrução, no cálculo do imposto de renda das pessoas
emenda. ffsicas. Apensos os PLs nOs 1.759191, 1.953/91, 2.289/91, 4.834/94 e 458195.
REU'.TOR: Deputado Ubaldino Junior
7- PROJETO DE LEI N° 465195 - do Sr. Vic Pires Franco - que "dispõe sobre a
oorigatoriedade de indicação do número telefónico e do endereço do PROCON, por 2- PROJETO DE LEI ND 3.249-AI92 - do Senado Federal (PLS nO 106191) - que
parte dos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços". ao
"acrescenta dispositivos ao artigo da Lei nDB.l34, de 27 de dezembro de 1990, que
REU'.TOR: Deputado ITAMAR SERPA aUem a legislação do imposto de renda e dá outras providências". Apenso o PL nO
PARECER: Favorável, com emenda. 4.001193.
REU'.TOR: Deputado Fernando Zuppo
8- PROJETO DE LEI N° 468/95 - do Sr. Vic Pires Franco - que "determina a prestação
dos serviços concedidos de transporte rodoviário de passageiros e dá outras 3- PROJETO DE LEI N° 710/95 • do Sr. Paes Landim - que "dispõe sobre o pagamento
providências". aos Municípios dos recursos do Fundo 'Nacional de Desenvolvimento da Educação -
REU'.TOR: Deputado AGNALDO TIMÓTEO FNDE, regula a transferência de auxilio financeiro às escolas de primeiro grau e dá
PARECER: FAVORÁVEL outras providências.
REU'.TOR: Deputado Severiano Alves (avocado)
A V I S O NO 51/95
AVISO N°35/95
RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVO
RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVO
Inicio.: 15108195 Prazo.: 5 Sessões
Inlcio.:14/08I95 Prazo,: 3 Sessões Horário.: 9h és 12h e 14h és 18h3O Decurso: 2' Sessilo
HonIrto.:9 às12h e 14 às 18h OeqJrsc: 3- Sessão
A PROPOSiÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS
A PROPOSiÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO.
DESTA COMISSÃO.
1- PROJETO DE LEI N" 2.502/92 - do Sr. Max Rosenmann - que "dispõe sobre a
1- PROJETO DE LEI N° 4.330/93 - do Sr. Murilo Pinheiro - que" Determina que os .inclusão de capitulo sobre o vírus de AIDS em livros escolares e apostilas".
estabelecimentos comerciais coloquem, em lugar visivel, o preço de cada um dos REU'.TOR: Deputado Lindberg Faries
produtos oferecidos à venda". PARECER: favorávei, com substitutivo
REU'.TORA: Deputada Laura Carneiro
AVISO N° 52195
RECEBIMENTO DE DESTAQUES
Iniclo.: 17/08/95 Prazo.: 2 Ses_s
AVISO N°36/95 Horário,: 9h ás 12h e 14h ás 18h30 Decurso: -
RECEBIMENTO DE EMENDAS A PROPOSiÇÃO ABAiXO SOMENTE RECEBERÁ DESTAQUES APRESENTADOS POR MEM-
Inicio.:17/08/95 Prazo.: 5 Sessões BROS DESTA COMISSÃO.
Horário.:9h às 12 h e 14h ás 18h Decurso: ~
1- PROJETO DE LEI N° 537195 - do Sr. Rubens Cosac - que "declara tombada ao
1- PROJETO DE LEI N° 1.125-B/91 - o, .< ," :kson Pereira - que" DispÕll sobre a Património Histórico e artlstico Nacional a Ponte 'Epitácio Pessoa', sobre o Rio
~'pllcação em crédito rural de recursos captaoos nas áreas da SUDAM e da SUDENE Corumbá, no Município de Pires do Rio, Estado de Goiás".
REU'.TOR: Deputado Pedro Wílson
REU'.TOR:Deputado Gilney Viana PARECER: favorável
AVISO N°06/95
COMISSÕES Paulo Bernardo, informou que essa decisão seria tomada pela Co-
missão na próxima reunião. A Senhora Deputada Alzira Ewerton
ATAS DAS COMISSÕES e
assumiu a presidência dos trabalhos às dezesseis horas cinco mi-
COMISSÃO ESPECIAL nutos e suspendeu a reunião às dezesseis horas e dez minutos, ten-
do em vista o início da Oroem do Dia da Câmara dos Deputados.
Destinada ao Estudo das reformas políticas, Não havendo número regimental para o seu reinício, o Senhor Pre-
devendo propor, dentre estas, a atualização do Códi- sidente, Deputado Mendonça Filho, encerrou a reunião às dezesse-
go Eleitoral e Modificações na Legislação Eleitoral· te horas e quarenta e cinco minutos, antes marcando outra para o
Partidária, inclusive as necessárias alterações na próximo dia quinze, às quatorze horas. A presente reunião foi gra-
Constituição Federal. vada e as notas taquigráficas, após traduzidas e datilografadas, fa-
21 8 Reunião Ordinária realizada em 10 de agosto de rão parte integrante desta Ata. E, para constar, eu, Brunilde
1995 Liviero Carvalho de Moraes, Secretária, lavrei a presente Ata, que,
Aos dez dias do mês de agosto de mil novecentos e noventa e depois de lida e aprovada, será asssinada pelo Senhor Presidente e
cinco, às quatorze horas e quarenta e cinco minutos, no Plenário nu- irá à publicação.
mero onze do Anexo II da Câmara dos Deputados, reuniu-se, ordina- O SR. PRESIDENIE (Deputado Mendonça Filho) - Ha-
riamente, a Comissão Especial destinada a estudar as Reformas vendo número regimental, declaro abertos os trabalhos da presente
Políticas e propor modificações na Legislação Eleitoral-Partidária. Es- reunião.
tiveram presentes os senhores deputados: Mendonça Filho (Presiden- Devido à distribuição antecipada da Ata, eu apresento à
te), Alzira Ewerton (3° Vice-Presidente), João Almeida (Relator), consideração do Plenário a hipótese de dispensarmos a sua leitura.
Aldo Arantes, Bonifácio de Andrada, Coranci Sobrinho, Coriolano Aqueles que concordam permaneçam como se encontram.
Sales, Jarbas Lima, José Janene, Marcelo Barbieri, Matheus Schmidt, (pausa.)
Paulo Gouvêa, Roberto Santos, Sandra Starling e Sílvio Torres, mem- Aprovada a Ata.
bros titulares; Barbosa Neto, Chicão Bngido, Mansa Serrano, Mar- Ordem do Dia.
quinho O:1edid, Ricardo Barros, Roberto Pessôa, Tetê Bezerra, Esta reunião foi convocada com o objetivo de discutir a
Vilmar Rocha, Wilson Branco e Zé Gerardo, membros suplentes; Proposta de autoria do Relator, Deputado João Almeida, de altera-
José Tude, Zaire Rezende, Fernando Ferro, Paulo Bernardo, Pedro ção ao Código Eleitoral que estabelece regras que vão disciplinar
Wilson, O:1ico Fenamenta, Gilvan Freire, Inácio Anuda e Fátima Pc- as eleições de 1996.
laes, não membros. Deixaram de comparecer os seguintes senhroes Na reunião anterior, tivemos a oportunidade de ouvir expo-
deputados: Aracely de Paula, Fernando Lyra, Feu Rosa, Jayme sição do Relator, Deputado João Almeida, sobre o seu Projeto de
Santana, João Paulo, José Santana de Vasconcellos, Nicias Ribei- alteração ao Código Eleitoral e não tivemos tempo de discutí-Io no
ro, Olavo Calheiros, Paulo Delgado, Prisco Viana, Roberto Vala- Plenário desta Comissão. Então, informo aos Parlamentares que
dão, Romel Anísio, Ubaldo Corrêa, Valdemar Costa Neto e desejarem usar da palavra que as inscrições estão abertas junto à
Vicente Cascione. Havendo número regimental o Senhor Presi- Secretaria da Comissão.
dente, Deputado Mendonça Filho, deu por abertos os trabalhos. Inicialmente, antes de dar a palavra aos Parlamentares, devo
Ata - Tendo em vista a distribuição antecipada de cópias da Ata dizer que o Relator da Comissão, Deputado João Almeida, deseja
da reunião anterior a todos os membros presentes, sua leitura foi usar a palavra para se pronunciar a respeito das contribuições em
dispensada e, em discussão e votação, foi aprovada por unanimi- termos de sugestões à sua proposta que altera o código eleitoral e
dade. Expediente - Correspondência Recebida: Oficio nO disciplina as eleições de 1996. Passo, neste instante, a palavra ao
238195/BN, do Deputado Barbosa Neto, encaminhando moção de Deputado João Almeida.
repúdio ao mandato tampão, preparada pelos vereadores da Câma- O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Obrigado, Sr. Pre-
ra Municipal de Silvânia - 00, em 2-8-95, Oficio nO 094195 CD sidente.
GDFSS - Atestando o afastamento da Deputada Sandra Starling por Sr. Presidente, caros companheiros, foram muitas as suges-
motivos de ordem médica, no penodo de 1-8-95 a 8-8-95. Ordem do tões recebidas. Como de praxe, sempre muito valiosas todas elas.
Dia - O Senhor Presidente esclareceu que a fmalidade da reunião era Algumas se repetem. Isso já era de se esperar, porque há uma meia
a discussão da porposta de novo Código Eleitoral) e regras para as dúzia de temas polêmicos e que despertam a demanda política em
eleições de 1996, do Relator, Deputado João Almeida, com a aprecia- todos os partidos. Mas há, sem dúvida, um grande número de su-
ção das sugestões apresentadas. Deu, então, a palavra ao Relator, De- gestões que devem ser acatadas e outras que, ainda que não acata-
putado João Almeida, para seu pronunciamento acerca das das, devem ser discutidas para que a Comissão conheça os
contribuições dos senhores parlamentares. Com a palavra, o Relator elementos de convicção que o Relator reuniu, para tomar esta ou
informou ao Plenário ter recebido grande número de sugestões, algu- aquela posição.
mas muito valiosas, que deveriam ser acatadas, e outras que, mesmo De modo, Sr. Presidente, que se V. Ex· e os nobres Deputa-
não contempladas, mereceriam ser discutidas para conhecimento dos dos considerarem conveniente, poderei fazer o comentário a essas
elementos de convicção reunidos para aquela tomada de posição. O emendas para depois seguirmos a discussão. Mas se V. Ex· prefe;-
Relator recebeu apartes dos seguintes senhores deputados: Sílvio Tor- rir realizar a discussão primeiro, poderei fazer os comentários ao
res, Paulo Bernardo, Aldo Arantes, Marquinho O:1edid, Alzira Ewer- fim.
ton, Matheus Schmidt, Roberto Pessôa e Jarbas Lima. O Senhor O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Creio
Presidente indeferiu a Questão de Ordem formulada pelo Deputa- que, até para que os Parlamentares possam aproveitar, na discus-
do Marquinho Chedid, argumentando que a mesma deveria ser en- são, não só as propostas, mas também as emendas da proposta, se-
caminhada ao Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado ria interessante que V. Ex8 comentasse as proposições
Luís Eduardo, depois que a Comissão se defmisse por um projeto de apresentadas, Deputado João Almeida.
lei de alteração à legislação para as eleições de 1996 ou de alterações O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Com muitas pro-
ao Código Eleitoral, incluindo o disciplinamento para as eleições de postas repetida, gostaria de comentar, inicialmente, pela minha or-
1996. E, atendendo ponderações dos deputados Matheus Sheidt e dem aqui, essas apresentadas pelo Deputado Bonifácio de
18802 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
Andrada, que foi Sub-Relator daquela Comissão, e é natural que Quer dizer, existe todo esse tipo de manipulação. O que criamos
S. Ex' apresente. Mas como S. Ex" não está presente, V0U dar prio- aqui foi uma sistemática nova, que obriga o juiz a ouvir um comi-
ridade aos que estão presentes. . tê, em que pese esse comitê ainda não poder interferir na decisão -
Temos aqui, na seqüência, o Deputado Matheus Schimidt porque á constituição da Justiça assim não permite -, mas há um
O Deputado Matheus Schmidt tem duas categorias de propostas. dia certo que tem que haver audiência pública pàra decidir sobre
Em algumas, S. Ex' apresenta contribuições valiosas para ajustes essas questões, em vez de o juiz decidir na sala dele ou não decidir
na parte do Código que não foi alterada e que não foi cuidadosa- e por na gaveta. Essa foi a intenção - dar toda uma sistemática de
mente revista. E apresenta algumas sugestões interessantes, que como deve ser feito isso. Tem um dia certo por semana, quando se
vamos acatar. São contribuições e não há o que discutir. Mas há realizam as audiências para tratar desses pedidos de resposta e re-
outras, que necessitam de dis~ssão. clamações de abuso da propaganda eleitoral.
"Suprima-se o § 3°, em seus incisos I e II e m, do A tentativa foi toda no sentido de aperfeiçoar esse mecanis-
art. 251, da proposta do Relator." mo, e aí vem a proposta do Deputado Matheus Schmidt de supres-
são de alguns desses dispositivos, porque aqui propomos que o
Preciso de alguém da Assessoria ao meu lado, para me aju- juiz nomeia, por indicação, e a proposta do Deputado Matheus
dar a lI\3D.usear o código, porque às vezes é preciso a ele recorrer, Schmidt é que isso seja supresso. Eu tenho esse convencimento,
para fazer alguma remissão. Os trabalhos foram feitos durante a que isso é uma tentativa de aperfeiçoamento; aliás, tenho até uma
noite e nesta manhã não deu para fazer uma sistematização me- proposta, que vou submeter à Comissão, de transformar esse co-
lhor. Talvez a Dra. Ana possa me ajudar. mitê - que hoje é de acompanhamento - num órgão da Justiça
O Deputado Matheus Schimidt faz ainda várias propostas Eleitoral, pata funcionar como uma junta de acompanhamento da
no sentido de repor a proposta inicial do Código. A disposição ini- propaganda e dos gastos eleitorais, mas para isso é preciso fazer
cial do Código era aquela de que todo o processamento eleitoral uma alteração na Constituição. Isto aqui é um arranjo provisório,
podia ser feito até cem dias antes da eleição. já tentando criar uma cultura para a eventualidade de podermos al-
Volto a afirmar que adotamos os 150 dias porque achamos terar a Constiuição, daí porque deixei de acatar as sugestões do
importante que a Justiça Eleitoral tenha mais tempo livre para pre- ilustre Deputado Matheus Schmidt
parar as outras tarefas da realização da eleição inclusive porque re- S. Ex" apresenta uma sugestão, também, sobre a mudança
duzimos os prazos máximos para apuração e etc. Como agora o na data de entrega dos títulos. O PT também trata do mesmo as-
eleitor pode inscrever-se a qualquer momento, desde que compro- sunto, e eu achei interessante.
ve que na próxima eleição terá o direito a votar, achamos que re- O Código estabelecia que tem que ser entregue até trinta
duzir o prazo, no ano de eleição, para inscrição eleitoral, é criar dias antes. No primeiro momento entendi que poderia ser entre-
condições para que a justiça possa organizar-se melhor para as ou- gue até à véspera da eleição, mas aí possibilita também que alguns
tras tarefas. Não há, portanto, prejuízos para o eleitor. De certo juízes retenham os títulos, deixando para entregar na véspera e não
modo, evitar-se que se deixe as coisas para a última hora, o que é há solução a dar. A parte prejudicada não pode mais recorrer da
nossa tradição. De modo que, as propostas que têm esse intuito Justiça para obrigar que o juiz faça a entrega, porque há regiões do
não são acatadas. Brasil em que o juiz retém, mesmo, os títulos, de uma determinada
O SR. DEPUTADO SÍLVIO TORRES - Qual o... região que ele sabe que vota preferencialmente num determinado
O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Matheus Schi- candidato, ele guarda os títulos e não distribui. Então, fixando o
midt prazo de entrega até trinta dias antes da eleição, quando não haja
O SR. DEPUTADO SÍLVIO TORRES - Sobre? entrega, o partido prejudicado ou o eleitor pode demandar no Tri-
O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Tudo o que pro- bunal Superior. Parece que é importante voltar à disciplina do Có-
põe voltar à disciplina do Código, porque eram cem dias. digo e nós vamos aperfeiçoar aquele mecanismo, de modo a
O SR. (Não identificado) - Filiação e domicílio? atender a essa sugestão do Deputado Matheus Schmidt, que é tam-
O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Não. Não é filia- bém do PT.
ção e domicílio. São aquelas providências basicamente relaciona- O Deputado Matheus Schmidt tem também uma outra pro-
das à inscrição do eleitor e transferência de domicílio. posta ao § 4°, do art. 66, para incluir o Distrito Federal- é naquela
Aqui há outro assunto, que considero um pouco exótico. É linha do aperfeiçoamento da revisão de dispositivos do Código
uma novidade que incluímos no texto e para a qual queríamos ter a que não foram alterados e que também vamos acatar.
contribuição dos companheiros. Acho-a da maior importância, Parágrafo 6° do ali. 120: é a idéia de nomeação, de indica-
mas assim não entende o PT. É a tentativa de evitar que as decisõ- ção de nomes para as mesas, e o Deputado Matheus Schmidt é
es sobre propaganda eleitoral, especialmente sobre direito de res- contra isso. Há várias sugestões nesse sentido. Uns reclamam por-
posta e abuso da propaganda eleitoral, sejam tomadas que deviam ser os cinco maiores partidos, outros reclamam porque
exclusivamente por um juiz. Hoje isso acontece muito. Sei que deviam ser todos os partidos, outros pensam que não devia ser. Es-
tem muita gente querendo torpedear o projeto, dizendo que estou tou pensando em alterar aquilo para propor que todos os partidos
fazendo um projeto para a Bahia. Dou sempre o exemplo da Ba- concorrentes indiquem. Se houver mais de cinco indicações, o juiz
hia, porque lá tudo ocorre. Mas fazer um projeto para resolver os fará o serteio dos que participarão, porque haverá casos até em que
problemas da Bahia é absolutamente impossível. Lá, as coisas só não haverá cinco partidos. Ainda que haja mais de cinco indican-
se resolvem mudando o Tribunal todo, a Justiça quase toda. Não do, mas nem todos os cinco indicarão. Todos os habilitados indi-
há lei para ser cumprida na Bahia. De modo que não é esse o estig- cam. Quando houver mais de cinco indicações, o juiz sorteia, e
ma que me persegue, o que acontece na Bahia, como em outros pode fazer um sorteio diferente, para uma mesa, um grupo, para
Estados, é o que o juiz às vezes retém a solução sobre um pedido outra mesa, outro grupo, e fazer assim quando for numa zona elei-
de resposta; pior ainda: defere, nas vésperas da eleição todos os toral. Estou propondo essa alteração, que atende, em parte, ao que
pedidos que estavam guardados na gaveta impedindo que um de- propõe o Deputado Matheus Schmidt, pelos menos na questão de
terminado partido faça sua propaganda eleitoral nos últimos dias, prvilégio para determinados partidos.
porque toma todo o tempo do partido em pedidos de resposta. O SR. DEPUTADO SILVIO TORRES - Deputado João
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18803
Almeida, s6 para complementar a sugestão - indicar cinco e resep- dação, o Deputado Adylson Motta fez o mesmo. No momento,
ctivos suplentes, também, porque muitos partidos chegam a se re- gostarià de exteI.1!ar. a V. Ex" a minha preocupação. O PI'Ojeto nO
gistrar e depois não vão até o final da eleição. 180, de minha antoria, que inclusive entreguei a V. Ex" e ao Presi-
O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Perfeito, entre dente, e acredito que todos os membrçs desta Comissão Especial
tantas, acho importante a assessoria anotar essa sugestão. Exce- dele têm conhecimento, propõe a regulamentação da eleição do
dendo de cinco pode utilizar os outros como suplentes ou pode ano que vem. Pergunto, então, como é que serão tratadas essas
ampliar aquela indicação, até para atingir os suplentes também. J propostas que já se encontram em tramitação nesta Casa. Esse
Há uma outra proposta do Deputado sobre os mesários. E o projeto que estamos discutindo na Comissão Especial será apensa-
aperfeiçoamento do Código, que me pareceu interessante, tam- do a outros projetos ou acontecerá o contrário? Eles serão descon-
bém, acatar. siderados?
Há outra proposta do Deputado Matheus Schmidt, que pre- Finalmente, nobre Relator e Sr. Presidente, desejo submeter
tende impedir a participação na mesa de funcionários que tenham à Comissão essa sugestão: que o Sr. Relator fizesse um parecer so-
cargo em comissão. O C6digo já trata disso hoje, e faz restrição bre as sugestões, as que acata e as que não acata, e as apresente
apenas dos funcionários do Executivo. A proposta amplia para posteriormente à Comissão. S6 então teremos condições de defInir
cargo em comissão de um modo geral. Mas quem tem efetivamen- se cada um desses pontos será votado, se apenas valerá a palavra
te poder coercitivo maior é o funcionário do Executivo. O funcio- do Relator. Indago, principalmente, se já há, aqui, um método de
nário do Legislativo, via de regra, não tem esse poder. Então, trabalho defmido. Qual será a resultante deste trabalho? Como é
impedir que um determinado funcionário, s6 porque exerce cargo que esse projeto, ao sair da Comissão, será apresentado ao Plená-
em comissão no Legislativo ou, eventualmente, no Judiciário, par- rio? Ele será primeiramente votado aqui? Pelo que tenho conheci-
ticipe dos trabalhos de apuração e recepção de voto é uma medida mento, esse projeto que regulamenta a eleição do ano que vem, de
um pouco exagerada. A idéia é manter a disposição do Código e minha autoria, é o único que, efetivamente, está tramitando na
restringir s6 para os participantes de Cargos no Executivo. Casa. Inclusive, tenho ouvido muito poucas referências a esse res-
Há uma outra proposta, também nessa linha de restrição, peito.
impedindo que os membros de diretórios de partido participem de O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Passa-
determinados atos do processo eleitoral. O Código hoje impede rei a palavra ao Sr. Relator para que responda às indagações de V.
apenas os membros de diretório que estejam exercendo função Ex" Oportunamente, responderei a V. Ex" com relação ao encami-
executiva, ou seja, membros de comissão executiva. Não me agra- nhamento que será dado.
da, particularmente, que se imponham mais restrições a partidos. O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Primeiramente.
A idéia toda a filosofia, é transformar a eleição em assunto de ci- Sr. Presidente, desejo saudar a presença nesta Comissão do Depu-
dadania e partidos, menos de justiça eleitoral. Por essa razão não tado Paulo Bernardo. Admito que S. Ex" estava fazendo falta, por-
acatei a sugestão do Deputado. que, efetivamente, as suas contribuições são muitos valiosas. Mas
Há ainda outra sugestão. S. Ex" propõe que a Justiça Eleito- fica difícil expressá-las, em termos de projeto de lei, sem que com-
ral, juntamente com os partidos políticos participantes do pleito, partilhe conosco aqui nas discussões. Realmente a presença de V.
discipline a identificação de seus candidatos no processo eleitoral. Ex" nesta Comissão deve ser saudada.
Hoje já é assim. O partido faz sua parte, o sorteio, e indica a Justi- O SR. DEPUTADO PAULO BERNARDO - Ontem, V.
ça fulano de tal é número tal. Quem ordena nos boletins e faz o Ex" chegou atrasado.
sorteio das candidaturas majoritá.J;ias é a Justiça Eleitoral. Hoje, O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Com relação ao
cada um já faz sua parte, e funciona. Não há como ser feita uma encaminhamento do projeto, a solução deve ser dada dentro do ob-
tarefa conjunta sem que um perturbe o outro. Não há como haver jetivo para o qual foi criada a Comissão. Comissão Especial desti-
um sistema de colaboração. E isso funciona satisfatoriamente. O nada ao estudo das reformas políticas, devendo propor, dentre
poder da Justiça, eventualmente, de manipular isso é nenhum. O essas, a atualização do Código Eleitoral e modificações na Legis-
sorteio é feito na presença dos partidos, e a eles cabe dizer o nú- lação Eleitoral Partidária, inclusive as necessárias alterações na
mero de candidatos. O partido pode até nem fazer sorteio, se tiver Constituição Federal. Foi para isso que esta Comissão foi consti-
um número pequeno de candidatos, e fazer constar da ata 5115, tuída, esse é desiderato que esta Comissão deve cumprir. Assim
5111,5122, os números melhores. Não há nenhuma proibição. En- devem trabalhar a Comissão e o Relator. Os ajustes para se ter os
tão, não vejo interesse nisso. resultados adequados e desejados resultam de entendimentos polí-
O SR. DEPUTADO PAULO BERNARDO - Deputado ticos. A Comissão não se obriga a apensar, analisar ou dar priori-
João Almeida, gostaria de ponderar com toda a Comissão a respei- dades a projetos de autoria de qualquer um dos ilustres
to não apenas desta discussão. Sinto que está havendo uma partici- Congressistas. Aqui está expresso o dever da Comissão. Estamos
pação pequena dos membros, não apenas númerica. O metódo buscando cumprir o que nos é determinado pelo ato de constitui-
utilizado nessa discussão talvez não seja o melhor. Essas sugestões ção da Comissão.
foram apresentadas até ontem à noite e certamente o Relator não Tenha V. Ex" a certeza de que o Relator procurou, da forma
teve condições de examina-las e dar parecer definitivo. Talvez não mais cuidadosa, extrair, de todos os projetos que existem em tra-
seja a melhor hora de se fazer isso. Sugiro que V. Ex" apresente mitação na Casa, as sugestões ali contidas. Mas, ilustre Deputado
um parecer aceitando ou rejeitando as sugestões apresentadas. Paulo Bernardo, neles há dois ou três tipos de sugestões. Há pro-
Há uma outra questão que me preocupa e que sugiro discu- postas de código apresentadas por alguns companheiros, que fo-
tamos nesta Comissão. Qual será o método de trabalho para finali- ram elaborados por terceiros e que conflltam-..
zar essa questão da legislação eleitoral e essa opção adotada por V. (Inaudível. Intervenção fora do microfone)
Ex" de fazer as alterações dentro do Código Eleitoral? O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - ... por terceiros.
Inclusive, tenho sentido preocupação por parte de outros autor que não é Deputado. O que, de forma alguma, é pecado. mas
Parlamentares desta Casa. Ontem, o Deputado Prisco Viana, que que tem uma fIlosofia completamente diversa da que já se traba-
tem uma proposta de alteração do Código Eleitoral, pronunciou-se lhou no Congresso Nacional até hoje. trata-se de uma proposta
nesta Casa; hoje, na Comissão de Constituição e Justiça e de Re- meritória, deste tamanho, porém, altera todo o traballio. Se essa
18804 Quinta-feira 17 DIÁRIo DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
proposta entrar numa comissão, certamente levará séculos para se trata de técnica legislativa, que deveria observar que isso não deve
encontrar uma solução. Há outras propostas cujo conteúdo é pura ser uma lei específIca, deve ser uma lei endereçando esse disposi-
repetição das leis do que fui Relator. Há propostas com 50 disposi- tivo a !alIei que já existe para consolidar todas as leis produzidas
tivos e 30 se encontram na Lei nO 8.713, na outra, da eleição ante- de forma mais racional para o manuseio depois, é algo mais técni-
rior, ou na lei dos partidos. Não há pecado, nem de mérito nisso. O co do que político. O que temos feito é isso.
sistema de se fazer lei é assim mesmo. Sai juntando e se prepara Essa proposta, que está sendo apresentada com esse enun-
uma proposta provocativa. De modo que há pouca matéria nova ciado de alteração ao Código, pode mudar o nome. tira-se o nome
provocada nisso. "alteração Código" e coloca-se "regula as eleições de 96 e dá ou-
O projeto de V. Ex", que regula a lei das eleições de 1986. tras providências." deixou de ser proposta de alteração ao Código.
em repetição de muitos dispositivos que construímos juntos na Joga-se por terra toda essa perda de energia, que se está promo-
eleição passada. Tem novidade, que V. Ex" suscita, que provoquei vendo nesta Casa, em torno de uma discussão que não faz nenhum
na eleição passada, e a Casa não aceitou, tal como a fIxação de um sentido, uma discussão inepta, despropositada, que não levará a
valor, de um teto para gastos eleitorais iguais para todos os parti- nenhum resultado. Penso que o que nos interessa é produzir uma
dos, por candidatura. Recorda V. Ex", plenamente, que na legisla- lei que possa regulamentar, de forma adequada e defintiva, as elei-
tura passada eu provoquei esse assunto. Desenvolvi isso, busquei ções. E que ela possa ser alterada quantas vezes seja necessário.
parâmetros para diferenciar a Bahia, do Acre e de São Paulo, mas Mas cada vez menos alteração e menos repetição. Se observarmos,
o assunto não tramitou. As fIguras políticas - tudo aqui resulta do é uma lei repetindo dispositivo da outra que já repetiu da outra, e
entendimento político - que não aceitaram essas proposições, à que já reescreveu a outra.
época, continuam cruy. o mesmo poder de fogo que tinham no Digo a V. Ex" e aos companheiros que isso é um assunto
Congresso Nacional. E malhar em ferro frio trazer aquele assunto para ser resolvido fora da Comissão. É uma negociação das lide-
à discussão daquela forma. O Relator, é natural, tem que reunir 10- ranças políticas, que poderão chamar o projeto em regime de ur-
dos esses elementos e com todos eles trabalhar. Coincidentemente, gência, é uma decisão de Mesa, que pode remeté-Ia à Comissão de
fui Relator desta matéria na legislatura passada e colaborei muito Constituição e Justiça e de Redação. Há vários caminhos para se
com a lei municipal. De modo que acumulei essas infOlmações percorrer. Todos devem ter um objetivo: garantir que possamos ter
que outro chegado na Casa não teria essa oportunidade. uma lei para as eleições de 1996, sem o que obrigaremos o Tribu-
nal Superior a editar as normas para regulá-la.
Informo a V. Ex" que procuramos cumprir o nosso dever de O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Com a
acordo como ato de criação da Comissão. E dele não nos distan- palavra o nobre Deputado Sílvio Torres.
ciamos. A discussão que se coloca, se há alteração ao Código ou O SR. DEPUTADO SÍLVIO TORRES - Deputado Relator,
não, se há alteração ao Código implica em tramitação especial de queria dar uma sugestão: como temos inúmeras emendas a serem
matéria de código, é absolutamente sem sentido. Primeiro porque comentadas, que foram apresentadas, até para garantir que possa-
quanto a alterações ao Código o Regimento não impõe o rigor que mos conhecer o teor das emendas acatadas, que V. Ex" comentas-
impõe ao projeto de código. Apresentou V. Ex" um projeto de có- se, primeiro, as emendas acatadas, depois, nos debates, cada um
digo, assim como o Deputado Adylson Motta, ilustre representante dos proponentes poderia falar sobre a sua emenda.
do PPR, Rio Grande do Sul, e o Deputado Prisco Viana, já agora, O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Vamos seguir a
ao fIm do prazo da Comissão, também apresentou um. A nós, não sugestão do nobre Deputado Sívio Torres.
incumbiu, no ato de criação, apresentar projeto de código. Incum- O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Tem a
biu apresentar atualização do código eleitoral. Não é por outra ra- palavra o nobre Deputado Aldo Arantes.
zão. E porque quem fez o ato de constituição da Comissão sabia O SR. DEPUTADO ALDO ARANTES - Existe um ditado
que projeto de código implica em tramitação especial, interminá- popular que diz: "quem cala, consente".
vel e infindável, como há um projeto de código civil nesta Casa
tratamitando há 20 anos, nunca foi a lugar nenhum. Há outros pro- Não no sentido de abrir uma discussão sobre essa questão,
jetos de código no mesmo passo, não vão a lugar nenhum. Quem mas digo ao Deputado João Almeida que não concordo com a sua
constituiu a Comissão sabia que assim não anda. Por isso, não in- formulação, de que essa discussão sobre o Código Eleitoral seja
cumbiu à Comissão de fazer projeto de código. Destinou à Comis- uma discussão despropositada. Na verdade, o volume das alteraçõ-
são produzir alterações ao código eleitoral, já pensando em fazer es que está se propondo no código eleitoral implica uma discussão
uma tramitação que pudesse ter resultado. complexa e demorada. No meu entender, a discussão dessa maté-
ria exigiria a constituição de uma Comissão Especial. Não acho
Sr. Presidente, apresentadas as questões, proponho que que é tão simples assim. Evidentemente, isso poderá nos levar a
cumpramos o nossos dever, o desiderato proposto pelo ato de uma situação de difIculdades; que é não termos condição, no tem-
constituição da Comissão. As negociações políticas, para ver po hábil, de termos a lei eleitoral para 1996. Acho que isso deixa
como este assunto vai a Plenário, é um outro assunto que a própria de ser um problema meramente técnico para ser um problema po-
Comissão pode promover por outra via. Não será no plenário da lítico. terá que ser discutido politicamente. É fazermos uma opção
Comissão que isso poderá ser decidido. Há vários caminhos. por formular uma lei eleitoral mais simples, inclusive, Deputado
Volto ao assunto de que não tem sentido, é despropositada e João Almeida, mais sintética, que resolva, de fato, o problema da
inoportuna a discussão sobre se tramita como código ou como lei lei eleitoral de 19%, e que continuemos a discutir a questão do
ordinária. O que se tem feito nos últimos anos nesta Casa, desde Código Eleitoral com mais tempo, com maior profundidade, para
que foi promulgada a nova Constituição, é que para cada eleição que possa, de fato, ser algo defInitivo. Não há condições de ser
há uma lei. O que se contém nessa lei? Meia dúzia de dispositivos algo defmitivo uma coisa feita às carreiras. Esse é o problema A
novos, ou, dez, que na outra eleição são vinte, que na outra eleição grande complexidade é que se trata de uma lei definitiva, o grau de
são trinta. Cada dia fIca mais gorda a lei da eleição. O que vai en- responsabilidade, na elaboração, é muito maior; o grau de refle-
gordando essa lei de eleição? Dispositivos do Código reescritos, xão, o estudo, porque as conseqências serão muito graves.
que deviam ser todos endereçados ao Código. Mas como esta Casa Então, essa é a poIlderação que faço, não no sentido de que-
não tem um grupo, uma norma, Comissão, um departamento que rer resolver o problema - porque essa questão não está na alçada
Agosto de 1995 DIÁRlo DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18805
desta Comissão -, apenas para que o ditado popular, "quem cala, Por outro lado, visa a presente questão de ordem à COlTeta
consente", não prevaleça aqui. observância do disposto nos princípios constitucionais vigentes,
Discordo da opinião do Relator. pelas razões que passamos a expor.
O Código Eleitoral foi instituido através da lei ordináda,
O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Vou dizer três
cumprindo a respeitável missão de regulamentar praticamente to-
coisas ao deputado. Primeiro, não é esta uma Comissão Especial?
dos os campos do nosso direito eleitoral, incluindo organização e
Segundo, sobre esse terrorismo de que não vamos ter lei para as
competência da Justiça Eleitoral, a quase totalidade do direito pro-
eleições de 1996.já vivi dois períodos nesta Casa. O terrorismo foi
cessual aplicando na Justiça Eleitoral, e neste caso também toda a
o mesmo e a lei saiu do mesmo jeito que sairá esta. Estou conven-
parte recursal além das medidas processuais cabíveis para a defesa
cido disso. Nunca esteve, com tanta antecedência, em andamento
das pretensões relacionadas a todo direito eleitoral, alistamento
tantas propostas para as eleições que se aproximavam, em tramita-
eleitoral, eleições e disposições relativas à proposta eleitoral, cri-
ção, como temos agora. Há quatro anos, não havia e o terrorismo
estabeleceu-se: ''Não vai fazer a lei"; e a lei saiu. Há dois anos, não mes eleitorais.
A Constituição de 1988, ao tratar da Justiça Eleitoral esta-
havia, e o terrorismo: "não vai haver a lei"; e a lei saiu. Agora, está
beleceu no seu art. 121, caput, ''Lei Complementar disporá sobre
mais adiantado do que em qualquer outra vez.
Depois, não há lei defmitiva, especialmente quando ordiná- a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito de
ria. Qualquer um poderá ser alterada. Não há lei defmitiva, só a das juntas eleitorais".
E queria encaminhar...
Constituição, pela dificuldade de ser alterada. Defmitivas são as
O SR. PRESIDENIE (Deputado Mendonça Filho) - Depu-
claúsulas pétreas da Constituição. Agora, o que não me parece
muito adequado é que, a cada dois anos, se faça um esforço brutal tado Marquinho Chedid, gostaria de responder a questão de ordem
para produzir uma lei que só serve para aquela eleição e, mais que de V.Ex· ,
isso, na eleição seguinte, recomeça tudo. Os agentes políticos, os O SR. DEPUTADO MARQUINHO CHEDID - E extenso.
Sr. Presidente, e queria, de qualquer maneira, que V. Ex' encami-
agentes da Justiça, a população em geral, não sabem o que vai
nhasse a nossa questão de ordem como recurso à Comissão de
acontecer. Vamos reescrever tudo para ver como será. Vamos fi-
xar definitivamente e fazer as alterações pertinentes, próprias, de- Constituição e Justiça e de Redação.
O SR. PRESIDENfE (Deputado Mendonça Filho) - Creio
correntes da prática de uma elição. A proposta é esta. A forma
como vai tramitar é outra decisão política. que V. Ex' está inteiramente enganado, porque o encaminhamento
que V. Ex' faz, em relação a essa questão de ordem, deve ser feito
O SR. PRESIDENIE (Deputado Mendonça Filho) - Depu- ao Presidente da Casa, Deputado Luís Eduardo Magalhães. Na
tada Alzira, permita-me passar a palavra ao Deputado Marquinho verdade, a Comissão sequer definiu se porventura vai optar por al-
Chedid, que pediu uma questão de ordem. Em seguida. V. Ex' terá terações, por uma legislação que vai tratar das' eleições de 1996 ou
a oportunidade de expressar-se. mesmo por alterações ao Código Eleitoral. Nenhuma atitude vai
O SR. DEPUTADO MARQUINHO CHEDID - Sr. Presi- ser tomada por esta Comissão de forma isolada, pelo Presidente dn
dente, queria salientar que, também, na primeira sessão desta Co- Comissão ou mesmo pelo Relator. Ela vai ser decidida, através do
missão, entregamos ao Relator um Código Eleitoral, já voto, pela maioda dos integrantes que, em síntese, representam a
protocolado, de nossa autoria, nesta Casa. média dos partidos que compõem esta Casa Legislativa.
Queremos encaminhar o seguinte: não estamos de acordo Então, a questão de ordem de V. Ex' não tem sentido. e se
com a ponderação do ilustre Relator, João Almeida, e queria for- tiver que ser feita, deve ser dirigida ao Presidente da Casa, Depu-
mularuma questão de ordem ao Sr. Presidente. tado Luis Eduardo Magalhães, após a definição do projeto que vai
Nos termos regimentais do art. 57, vimos formular uma ser encaminhado. Então, realmente...
questão de ordem visando à correta observância do rito próprio O SR. DEPUTADO MARQUINHO CHEDID - Sr. Presi-
para apreciação dos projetos sobre o Código, expresso no Título dente, queria deixar protocolada a nossa questão de ordem. Este
VI, Capítulo m, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, nosso posicionamento é para o futuro.
e sobre a não observância do disposto no caput do art. 121 da O SR. PRESIDENfE (Deputado Mendonça Filho) - Tudo
Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em bem! Indefrro a questão de ordem de V. Ex'
1988, quanto às propostas de Código Eleitoral modificado, objeto Vou conceder a palavra à Deputada Alzira Ewerton, poste-
de estudo das reformas políticas, dentre essas, a atualização do riOlmente, ao Deputado Matheus Schmidt, e vamos continuar n"
Código Eleitoral e modificações na legislação eleitoral partidária normalidade da tramitação das discussões aqui nesta Comissão.
nesta Comissão. Com a palavra a nobre Deputada Alzira Ewerton. .
Ocorre que a proposta, ora em tramitação nesta Comissão
A SRA. DEPUTADA ALZIRA EWERTO N - Sr. Presiden-
Especial, afronta o parágrafo único do art. 212 do Regimento In- te, Srs. Deputados, gostaria de expressar o meu respeito pelo tra-
terno desta Casa, que verbaliza da seguinte forma: "A Mesa só re-
balho do nobre Relator. Agora, discordo em determinado aspecto.
ceberá projeto de lei, para tramitação na forma deste capítulo, quando diz que basta trocar o texto que encima o anteprojeto, para
quando a matéria, por sua complexidade ou abrangência, deva ser não se falar em reforma, mas, sim, em atualização, que é a modifi-
apreciada como código". cação de uma simples nomeclatura, não altera o teor, a natureza
É inconteste a complexidade e a brangência da matéria dessa proposta. E, com certeza, V. Ex' pretendeu criar uma legis-
versada na proposta de Código Eleitoral modificado, apresentada lação permanente e não uma legislação provisória. Só que no trato
no texto do Relator, Deputado João Almeida, cujo teor, além de com esses dispositivos que, de certa forma, seriam permanentes.
extenso, abrangente e inovador, incluso num rito diverso do capi- foram esquecidos determinados princípios constitucionais, tais
tulado na lei interna. como isonomia e a competência e organização do Poder Judiciá-
Desta forma, a questão de ordem suscitada tem como esco- rio. E embora não faça parte de um partido considerado minoria.
po submeter as propostas de alteração do Código Eleitoral, ora inclusive, talvez, até passemos à maioria, creio que todos os parti-
discutidas nesta Comissão Especial, às disposições do título VI, dos merecem o mesmo tratamento. E tudo que se vê aqui é dire-
Capítulo llI, do Regimento Interno desta Casa. cionado para prestigiar partidos maiores em prejuízo dos menores.
18806 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
Outra coisa. Se se pretende reformar mesmo, porque atuali- ponto de vista regimental, podem tramitar como alterações ao Có-
zar é uma coisa, alterar é outra e reformar tem outro sentido juridi- digo ou também mudando o titulo deixa de haver disCUssões, em
co, que se levasse em conta também a figura do cidadão eleitor, se tratando do Regimento, da tramitação, seguindo o que determi-
que em nenhum momento foi prestigiado em um dos dispositivos, na o Regimento. Resolve mesmo.
sendo legitimado para promover ações, em razão de vários atos A SRA. DEPUTADA ALZIRA ÉWERTON - Permita-me
praticados com abuso de poder. uma observação. As decisões da Constituição são supremas, não
Então, como o dono desse poder é o cidadão, eu gostaria de podem ser contrariadas e nós não devemos ser os primeiros a abu-
vê-lo prestigiado no dispositivo. À questão levantada pelo nobre sar da mesma. Há um dito no meio juridico que o que achamos é
Deputado Aldo Arantes dou minha adesão e concordo com ela. Eu uma coisa e o que a lei diz é outra. E o 3rt. 121 da Constituição
preferia que nossa Comissão analisasse a questão das eleições de Federal é bastante claro.
1996. Inclusive, não tivemos oportunidade de discutir o anteproje- O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Mas eu quero que
to apresentado pelo grupo, simplesmente ele foi afastado. E que se V. ExA me indique, e aqui há umas propostas de V. ExA misse sen-
olhasse, já que se pretende a legislação permanente, a reforma tido, onde estão as inconstitucionalidades. .
com a acuidade que ela merece, inclusive com reflexões mais pro- A SRA. DEPUTADA ALZlRA ÉWERTON - Inclusive
fundas, com sentido de globalização, que fossem verificadas, ao não consta tudo. Simplesmente são duas, e se eu tivesse tempo dis-
pé da letra, todas as reformas necessárias. ponível, teria inúmeras.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Depu- O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Temos o mês
tado Matheus. todo para discutir isso, é uma oportunidade boa, não há outra ma-
O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Sr. Presidente, téria que tenha grande demanda política na Casa. Esse é o momen-
permita-me, porque eu não fIZ as anotações... to opolÍ)lno para fazermos uma discussão e ter a contribuição de
O SR. DEPUTADO MATHEUS SCHMIDT - Mas é sobre todos. E uma matéria provocativa, pode ser que se abriu para
o mesmo assunto, Deputado. emendas e quantas contribuições valiosas vieram aqui, que foram
O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Mas eu vou me aceitas. Temos esse mês todo, penso que é preCiso ter vontade pc-
esquecer de umas coisas que eu não posso, lamentavelmente, dei- . litica para realizar essas coisas.
xar de responder. Agora, eu sinto muito é que alguns partidos e alguns com-
O SR. DEPUTAJ)() MATIffiUS SCHMIDT - Nós vamos panheiros - estou até avançando um pouco no assunto - estão
ter que, depois, bater na mesma tecla. usando 7sse tipo de argumento. Não creio que motive a Deputada
O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Estou certo de Alzira Ewerton, até porque ela está passando talvez da condição
que passar da condição de partido pequeno para partido grande de pequeno para grande. Então, não é o que a motiva, certamente.
não alterará as suas convicções. mas há muitos companheiros que não querem o mérito, e em vez
Mas, ilustre Deputado, o que gostaria de diZer inicialmente de enfrentar a discussão do mérito estão procurando essas escapa-
é o seguinte: não há nenhuma proposta de alteração de qualquer tórias, pela forma de condução de tramitação da matéria.
matéria tratada no Código, que esteja no limiar entre aquilo que O SR. DEPUTADO JARBAS LIMA - V. Ex A faz um co-·
diz a nova Constituição que deva ser matéria de lei complementar mentário temerário, está julgando seus colegas.
e aquilo que diz a nova Constituição que seja matéria de lei ordi- O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Estou emitindo
nária, que já não tenha sido provocada em outras leis e consagrada um conceito, chamando para discussão do mérito.
pelos tribunais. O limite disso é uma coisa muito dificil de se esta- O SR. (não identificado) - Está emitindo uma sentença.
belecer. A forma como a Constituição diz não é clara. Posso asse- O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Depu~
gurar a V. Exa, no entanto, que isso foi feito com muito cuidado. tado Matheus Schmidt.
O segundo ponto que quero dizer a V. ExA é que é natural O SR. DEPUTADO MATHEUS SCHMIDT - Sr. Presiden-
que a Comissão não pôde ainda dar as suas contribuições e vamos te, em primeiro lugar eu queria prestar minha homenagem ao no-
discutir o conteúdo de muitas propostas que foram apresentadas bre Relator, Deputado João AI...
aqui. Eu requeiro para mim o titulo de ter tido o CÍlidado de exami- O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - João Alves, não,
nar essa matéria com toda a atenção. Isso não quer dizer que eu te- pelo amor de Deus! (Risos.)
nha a pretensão de dizer que exauri o assunto. Ao contrário. O SR. DEPUTADO MATHEUS SCHMIDT - Não cheguei
Preciso agora receber as contribuições dos companheiros e as criti- a falar... Não cheguei a pronunciar a palavra.
cas. Agora, procurei fazer um trabalho para alcançar um objetivo O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Assim V. Ex a não
determinado, que nós só alcançaremos por aqui, pela discussão na me homenageia.
Comissão. Agora, esta conversa também que muitos apresentam O SR. DEPurADO MATHEUS SCHMIDT - Deputado
de "vamos deixar para depois, para fazer não sei quando", isto é João Almeida... Vou frisar o Almeida para não restar dúvida ne-
outra coisa que vai muito na linha de não querer fazer nada. Vou nhuma, embora ambos sejam baianos, o que é uma grande virtude
dar o melhor exemplo disso. Nós estamos, há oito anos, conviven- para todos nós.
do com a lei de organização dos partidos políticos em conflito com O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Em partidos dife-
a Constituição Federal, e até hoje não se fez ainda uma lei para re- rentes, em lados opostos a vida toda. (Risos.)
solver esse problema. O SR. DEPUTADO MATHEUS SCHMIDT - Exatamente,
Essas matérias políticas aqui têm um momento próprio de Sr. Presidente, em primeiro lugar eU quero prestar minha homena-
se resolver. Basta ver o calendário de eleições do País para ver que gem ao nobre Relator pelo trabalho que desenvolveu, um trabalho
não dá. Ou é agora, ou não sai. Não saindo agora, não sairá depois exaustivo e que mostra, penso que acima de tudo, a vontade do
da eleição municipal a matéria pennànente de Código. Existem Deputado João Almeida de oferecer à Casa, à consideração de
atualmente dois ou três projetos de Código. Na outra legislatura, seus pares um projeto substancioso que, de forma defmitiva, ve-
tramitaram outros tantos que não foram a lugar nenhum. Agora, nha a tratar do problema eleitoral neste País. Agora, eu penso que
posso dizer a V. Ex a que, do ponto de vista regimental, em que a nossa Comissão até agora não resolveu uma questão que eu ima-
pese toda a compreensão jurídica muito segura que tem V. ExA, do gino que deva ser preliminar em todo esse nosso debate. Vou dizer
Agosto de 1995 DIÁRIo DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18807
o que é, Sr. Presidente. prejuízo da elaboração do Código Eleitoral, que o Deputado está
Recolhi no Plenário. inclusive com todos os que aqui estão, propondo fazer, que, então, ao lado dessa medida - que é um ape-
muitas manifestações de Deputados, de líderes de partidos, preo- lo que faço, nobre. Deputado - V. Ex", consultando a vontade, que
cupados com os nossos trabalhos, com o resultado do nosso traba- penso sedl.té de uma maioria desta Comissão, apresente o seu pro-
lho e com a pressa que deve ter a tramitação de um projeto que vai jeto, o projeto que V. Ex" elaborou juntamente com a comissão es-
regulamentar as eleições. de 1996. Eu sei que há líderes - o líder pecial no plenário da Câmara. Ao mesmo tempo nós, aqui,
do meu partido é um deles - que mantiveram contato com o Presi- continuamos elaborando o Código Eleitoral, reabrindo a Presidên-
dente da Câmara a refipeito do problema; porque há no plenário cia um prazo mais largo para que, inclusive, quem já elaborou Có-
duas posições: uma é a daqueles - e essas posições eu penso que digo Eleitoral o apresente como emenda a essa proposta do
se repetem aqui na Comissão - nobres Deputados que pensam que Deputado João Almeida, para que S, Ex", examinando, profrra um
prioritariamente a Câmara, o Congresso Nacional, deveria elaborar relatório e nós, então, aqui, passamos a examinar o relatório geral
uma lei específica que fosse regulamentar .as eleições de 19%, e de S. Ex" o nobre Deputado pela Bahia, João Almeida. Era isso,
há também aqueles nobres DeplJtados que pensam que nós não po- Sr. Presidente.
demos e não devemos perder a oportunidade de elaborar um códi- O SR. PRESIDENTE (Deputado Medonça Filho) - Deputa-
go à altura do momento histórico em que vive o nosso País. Desse do Matheus Schmidt..
modo, nós estamos frente a essas duas posições, que recolhemos O SR. DEPUTADO PAULO BERNARDO - Sr. Presidente...
no plenário e.que existeaqui nesta Comissão. O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Permi-
O SR. PRESIDENTE (Qepu41do Mendonça Filho) ..,. Sr. ta-me, primeiro, responder à questão levantada pelo Deputado
Deputado Matheus Schmidt, permita-me. Eu acredito que o Plená- Matheus Schmidt Sr. Deputado Matheus Schmidt, a decisão não é
rio da Comissão está bastante informado a respeito dessas duas te- do Presidente da Comissão, é uma decisão que tem que ser do Ple-
ses. Basicamente, a elaboração de uma lei específica para as nário desta Comissão, através das diversas bancadas que têm as-
eleições d;e. 19?6 ou a alternativa apresentada pelo Relator, Depu- sento. Naturalmente, a única fórmula que temos para resolver essa
tado JOOp Alme~da, de alterarmqs, o Código E,leitoral, disciplinan- questão será, justamente, a normal, da votação. A maioria vai defi-
do ao mesmo tempo as eleições de 19%. e já dar um caráter nir qual o caminho que a Comissão deverá trilhar, daqui por dian-
permanente à legislação eleitoral brasileira. Essa é uma questão te, com relação à proposta apresentada pelo Relator, Deputado
política e estamos numa casa política. A decisão da Mesa com re- João Almeida.
lação ao encaminhamento... Naturalmente que eu não posso submeter à votação uma
O SR. DEPUTADQ MA11IEUS SÇ,HMIDT - V. Ex" me questão como essa numa reunião como a que aqui realizamos, na
permite, primeiro formular minha proposta? tarde de hoje, até porque, dada a importância do assunto, creio que
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Pode, devamos anunciai com antecedência que na pr9xima semana, na
pois não. V. Ex" tem algo a acrescentar, além das preocupações? próxima terça-feira, por exemplo, às 14h, esta Comissão, reunida
O SR. DEPUTADO MAlHEUS SÇHMIDT -.Apenas fiz com a presença - eu espero - da maioria absoluta dos seus mem-
uma consideração, para dizer o seguinte... bros, irá apreciar, o projeto do Relator, Deputado João Almeida, e
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Eu pe- defmir se porventura ele tramitará como projeto que altera o Códi-
diria a V. Ex" objetivadade, de forma a não alongar. go Eleitoral ou prójeto que vai disciplinar as eleições de 1996.
O SR. DEPUTADO MAlHEUS SCHMIDT - Penso que Com relação à decisão de aceitar ou não a tramitação como
estou sendo objetivo, nobre Presidente. Penso que é um direito mí- projeto que altera0 Código Eleitoral, não é uma decisão minha, é
nimo, que assiste a todos nós, aqui, o de expor o nosso ponto de uma decisão do Presidente da Casa, Deputado Luís Eduardo Ma-
vista em face da gravidade do momento que estamos vivendo na galhães. Como é uma Casa política, certamente o Deputado Luís
Comissão, neste instante, porque se corre o risco de fazermos uma Eduardo deverá ouivr as diversas lideranças partidárias, para que
coisa, aqui, totalmente errada e que não tenha acolhida em plená- possa ter o melhor encaminhamento possível e tenhamos uma
rio. nova lei que disciplinaria as eleições de 1996 e possivelmente - se
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Por fa- assim for o entendimento - a alteração ao Código Eleitoral.
vor, Sr. Deputado. Devo informar, também, que esta não é a última oportuni-
O SR. DEPUTADO MAlHEUS SCHMIDT - Então é o dade dos Srs. Parlamentares, membros desta Comissão e membros
seguinte, Sr. Presidente... da própria Casa, da Câmara dos Deputados, de apresentarem
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - A emendas, porque após o início efetivo da tramitação do projeto vai
Mesa tem o prazer de ouvi-lo. se abrir prazo para apresentação de emendas. Deve ser nomeado,
O SR. DEPUTADO MAlHEUS SCHMIDT - Penso que se for assim a tramitação, um Relator na Comissão de Constituição
devamos, em primeiro lugar, defmir o que nós queremos. Nós e Justiça e de Redação: se as lideranças acharem pertinente, o pro-
queremos levar ao plenário da Câmara o anteprojeto que foi elabo- jeto poderá ir em regime de urgência ao plenário e deverá ser no-
rado pela subcomissão, das eleições do ano que vem, ou quere- meado um Relator no plenário, ouvidas as lideranças partidárias. É
mos, desde logo e definitivamente, elaborar e modificar o Código o único caminho que podemos seguir. Então vamos, definitiva-
Eleitoral: porque estamos trabalhando é no Código Eleitoral. O mente, arquivar essa eterna discussão em torno do futuro, a partir
Código Eleitoral, que começou a ser analisado agora, já contém, da defInição da Presidência de que, na próxima terça-feira, vai se
aqui, imagino que mais de uma centena de emendas, e outras estão definir o formato do projeto.
aí no ar para chegar - fora de prazo, também. Imagine V. Ex" que Se porventura a maioria achar que o projeto deve tramitar
há projetos de Código que entraram aqui, nesta Comissão, que tem em forma de eleições 1996 tão-somente, assim será.
o dever de examinar o Código Eleitoral, que não foram sequer O SR. DEPUTADO PAULO BERNARDO - Sr. Presiden-
considerados até agora. Penso que deveríamos fazer duas coisas. te, peço a palavra.
Em primeiro lugar, um apelo ao Deputado Bonifácio de Andrada- O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - tem V.
não sei se está aqui - para que S. Ex" apresente em plenário o seu Ex" a palavra. Peço objetividade e brevidade nas suas palavras.
projeto de lei, que foi elaborado pela subcomissão. Segundo: sem O SR. DEPUTADO PAULO BERNARDO - Sr. Presiden-
18808 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
te, sinto que V. Ex" está sendo excessivamente influenciado pelo acompanhado e têm o direito de comparecer quando querem, mas
meu amigo, nobre Relator, Deputado João Almeida. Acho que a tambéni de Deputados que fazem parte da Comissão.
sua postura está sendo em parte intransigente. Afmal de contas, Acredito qüe '0 Deputado João Almeida, com essa análise
nem comecei a falar e V. Ex", assim como o fez com o Deputado das propostas apresentadas até ontem à noite, se não exauriu o seu
Matheus Schmidt, também me cobra objetividade. Vou procurar trabalho, fez tudo o que tem sido possível dentro do seu conheci-
ser objetivo. mento e sua competência com relação a essa questão.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Depu- Para que pudéssemos, a partir de agora, ter decisões, sugiro
tado Paulo Bernardo, quero dizer a V. Ex" que esta Presidência em que na próxima terça-feira, conforme proposto por V. Ex", tivésse-
momento algum foi intransigente com qualquer um dos membros mos uma fmallzação. Mas quero adicionar que os líderes de todas
das diversas bancadas partidárias que compõem esta Comissão. Eu as Bancadas fossem consultados e informados e mandassem a esta
não estou sendo absolutamente intransigente com V. Ex" Quero, Comissão os seus representantes, para que pudéssemos ter uma
tão-somente, encerrar este debate, que no meu julgamento, é tal- decisão que não fosse contestada posteriormente.
vez um debate que possamos tomar a tarde toda e não vamos che- O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Depu-
gar a lugar algum. Quero, tão-somente, que restabeleçamos o tado Sílvio Torres, a Presidência. vai acatar a sugestão de V. Ex" e
caminho natural dos trabalhos da Comissão. ArmaI de contas, te- manter entendimentos com as lideranças partidárias a respeito da
nho aqui a presença de um número significativo de Parlamentares votação da próxima terça-feira.
que desejam ouvir as argumentações do nobre Relator Deputado Tem a palavra o Deputado João Almeida, seguindo a suges-
João Almeida e, ao mesmo tempo, também desejam se pronunciar tão do Deputado Sílvio Torres, para que faça observações com re-
a respeito da matéria. No livro de inscrições há inúmeros Deputa- lação às emenda(; !!Catadas. .
dos que desejam pronunciar-se. Quero justamente a objetividade O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Ainda ,discutindo
de V. Ex" como de qualquer outro membro, não só do Partido dos as emendas do ilustre Deputado Matheus Schmidt, há uma propos-
Trabalhaqores, mas de qualquer outro.partido, para que restabele- ta de aperfeiçoamento do dispositivo do Código que nos parece in-
çamos o caminho natural da Comissão de Reforma Política. Mas teressante adotar. É uma exigência, uma multa 0upenalidade
tenho o prazer enorme de ouvir a sapiência de V. Ex" imposta, para quem não votou, em não poder tirar.a carteira de
O SR. DEPUTADO PAULO BERNARDO - Sr. Presiden- identidade. Está suprimindo isso. Acho muito razoável e estamos
te, até começaria fazendo uma sugestão de que, a partir de agora adotando.
ficasse instituída a obrigação de ser objetivo, inclusive para a Vamos tratar, então, do que foi adotado. Há uma proposta
Mesa. de alteração do art. 6° da proposta do Relator, apresentada pelo
Quero só frisar que a questão que apresentei inicialmente, Deputado Matheus Schmidt, que também estamos adotando.
evidentemente, não pode ser tratada como o nobre Relator a tratou Há uma proposta ao inciso II do § 3° do art. 36, que é tam-
na sua resposta à Deputada Alzira Éwerton, ao Deputado Matheus bém a restrição sobre participação em atos da Mesa ou atos eleito-
Schmidt, ao Deputado Marquinho Chedidi - parece que saiu. Vá- rais, do processo eleitoral, que·também estamos acatando.
rios Parlamentares se manifestaram mostrando que existe uma vi- Há ainda uma proposta que altera o prazo máximo concedi-
são diferenciada de como tratar essa questão. Sinto-me, inclusive, do à Justiça Eleitoral para concluir a apuração das urnas na sua
satisfeito com V. Ex" por propor que na próxima terça-feira se faça zona eleitoral etc., que reduz para cinco dias. Estamos também
esse debate. Eu só quero que esta comissão atentasse não apenas acatando. Entendemos que, com a folga criada para a Justiça Elei-
para a questão política que existe, mas também para a questão re- toral em outras tarefas, ela poderá se dedicar com mais empenho
gimental. Eu participei, no início deste ano, de uma comissão des- ao preparo da eleição em si e também concluir mais rapidamente a
tinada a mudar o regimento da Comissão Mista de Orçamento. apuração quando ela ainda esteja sendo pelo processo atual.
Entregamos o trabalho em abril e até hoje está no Plenário para ser Há uma outra proposta de mudança de termo que é apro-
votado, porque não tem respaldo de uma parte dos partidos pre- priada e também está sendo acatada.
sentes na Casa. Então. não é possível que uma Comissão como Há outra emenda que propõe a supressão do inciso IV do §
esta, que tem como objetivo justamente trazer a média do pensa- 1° do art 7° da proposta do Relator. Não me lembro exatamente do
mento da Casa, trate questões polêmicas como se ,elas fossem ine- que é, mais é também no sentido de aliviar aquelas multas do Có-
xistentes. Quer dizer, vamos passando por cima, atropelando todo digo Eleitoral. Também parece oportuna e estamos propondo aca-
mundo, e aí, quando chegar no fim do trabalho, vamos perceber tar.
que não tem respaldo na Casa. Lembro, inclusive, que não existe Há duas ou três outras propostas do Deputado que, em que
colégio de Líderes mais. Não está funcionando colégio de Líderes. pese serem todas apropriadas em termos de conteúdo, penso que
Então, se não tratarmos as divergências e as polêmicas nes- levam o projeto àquele limite perigoso de estar decidindo, alteran-
ta Comissão, vamos tratar no Plenário, e aí é muito mais dificil. A do, por lei ordinária, o que a Constituição indica que deve ser as-
Comissão, objetivamente, não terá cumprido o seu objetivo. sunto de lei complementar. Por isso deixei de acatá-las, em que
Era só este alerta que queria fazer, e dizer que me sinto con- pese, no mérito, serem todas muito valiosas.
templado. Acho que na próxima terça-feira poderemos fazer esse Aí vêm propostas da Deputada Alzira Éwerton. São duas
debate sobre como encaminhar essa questão no âmbito da Comis- propostas que S. Ex" teve tempo de apresentar até agora e que, la-
são e, depois, no Plenário. mentavelmente, rejeitei. Não poderia deixar de dar uma satisfação,
porque a Deputada apresenta essa discussão no sentido de que há
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Será
conflito com a Constituição e também uma clara preferência para
decidido por maioria.
os partidos de maior representação. Quero dizer à Deputada que,
Com a palavra o Deputado Sílvio Torres.
como não sou advogado e muito menos pretenderia ser jurista,
O SR. DEPUTADO SÍLVIO TORRES - Sr. Presidente, ob- procuro ter cuidado com esse assunto, mas não consigo alcançá-lo
jetivamente acho que está havendo, em nossa Comissão, pelo me- com muita perfeição.
nos nas duas últimas sessões, o questionamento da própria Penso que a disciplina da diferenciação do número de can-
legitimidade da Comissão, por parte de Deputados que não têm didatos a ser apresentado pelos partidos é algo que vai na mesma
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18809
.
linha da diferenciação que há na utilização do horário gratuito. A do propõe é quanto àquela restrição na transferência de domicílio
utilização do horário gratuito, consagrado na nossa legislação, é eleitoral, que não pode ser feita no ano da eleição entre Municí-
feita d.e forma diferenciada pelos partidos de pequena e de maior pios do mesmo Estado; que essa restrição seja estendida aos Muni-
representação. Bem assim são diversos outros dispositivos de leis cípios 'de outro Estado quando sejam Municípios fronteiriços, para
eleitorais que tratam o assunto dessa forma, diferenciando os parti; evitar que o sujeiro migre de um Estado para o outro, atravessando
dos pela sua representação ou pelo número de votos obtidos. E uma rua ou um rio, para influenciar na eleição do Município vizi-
uma questão de tratar desigualmente os desiguais, e não de garan- riho. Achamos oportuna e interessante a sugestão.
tir direitos equivalentes àqueles que são desiguais. A sugestão seguinte, no art 69 - prazo para a entrega dos
A tentativa, a proposta naquele sentido caminha para buscar títulos eleitorais: já falamos aqui que há idéia de acatar sugestão
uma solução política aceitável para garantir a aprovação da lei. Já equivalente à do Deputado Matheus Schmidt. E há uma proposta
expressei a este Plenário que a minha convicção pessoal- e a con- sobre coligações. Nós certamente vamos discutir esse assunto, já
vicção pessoal nem sempre é a do Relator, muito menos a convic- que é muito provocado por todos. Trata-se das coligações majori-
ção final da Comissão' -'- é de que cada partido deveria mesmo tárias. Eu acho que vale a pena discutir, em que pese não ter tido
apresentar um número equivalerite ao número de cadeiras. Assini disposição de apresentar. Por que nós sugerimos à Comissão a
propus na lei da eleição passada e foi aceito, mas os partidos que adoção da coligação proporcional majoritária apenas quando hou-
têm maior representação - o meu é um deles, não escondo, todos ver a participação de mais de dois partidos na chapa? Porque uma
sabem que sou do PMDB e sempre fui, estou aqui por delegação decorrência natural da coligação é a soma do tempo devido aos
partidária - reclamam isso. Um partido que está estabelecido no partidos para formar o tempo da coligação. E isso tem levado a
jogo eleitoral, no processo eleitoral por longos anos, tem uma de- uma deformação nas negociações políticas de partidos que, pela
manda maior por número de candidatos... .. lei, adquirem um capital importante para uma negociação política
A SRA. DEPUTADA ALZIRA ÉWERTON - É a lei da se- não conquistada na luta política, inas na lei.
k~n~w. _ , Se não há coligação, se não há oferta de candidatos para
O SR. DEPUTADO JOAO ALMEIDA - E. E mais do que compor a chapa, não há por que transferir um pouco do tempo dos
uma demanda, têm maior capacidáde. O que particularmente me outros partidos para uma coligação ftctícia. Então, propus evitar
preocupa nisso é que quando a possibilidade de apresentar candi- isso em razão dessa questão. Penso que o tempo destinado aos
datos é muito grande, o que observamos na eleição é que os parti- candidatos deve ser para a utilização dos candidatos que estão na
dos cuidam de preencher a chapa sem maior critério. disputa. Quando você faz uma coligação de um partido que não
Entendo que a fIlosofta deve ser o partido oferecer à popu- tem candidato na chapa com outro partido que tem candidato, você
lação candidatos viáveis e qualiftcados. Quem faz a primeira tria- transfere o tempo, que na verdade é roubado dos outros que têm
gem é o partido. Esse é o dever primeiro e fundamental do partido candidatos, para um só partido,' por um mecauismo cartorial da lei.
no processo eleitoral: fazer uma pré-seleção dos candidatos que Isso não é político, não decorre de uma luta política. O sujeito
deve oferecer à população. Quanto mais largo o espectro possíveis conquista simplesmente porque a lei lhe dá o direito. Então, a idéia
de candidaturas, e como o nosso sistema de contagem 'de votos foi de fazer a distribuição do tempo para os partidos que têm can-
para distribuição das cadeiras é pelo somatório de tOdos os votos, didatos. Se o partido tem candidato, se a coligação é verdadeira,
mais se leva a essa desfunção do processo. Preenche-se - e todos com participação na chapa, somam-se os tempos. Se não tem, é
os partidos fazem isso, uns com mais critério do que os outros - o um apoio. Os candidatos vão juntos ao palanque, ao comício. É
número de vagas existentes com candidatos que não têm repre- um apoio que não implica, necessariamente, em coligação e que
sentatividade nem condição. E a nossa Federação é muito estra- deva ter, portanto, a adição do tempo. Daí a razão da proposta.
riha, a lei vale para São Paulo e para Chorrochó, na Bahia; fazendo O SR. DEPUTADO SÍLVIO TORRES - Quer dizer que, se
isso, com esse grande número de candidatos, na eleição de Verea- não houver um vice, o tempo não conta?
dor ocorre eleição de Vereador com 42 votos. Noutro dia falei isso O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - É, não há coliga-
aqui e alguém me disse que em seu Estado foi eleito um Vereador, ção. Portanto, não há adição de tempo. Só há adição do tempo
na eleição passada, com 37 votos. A redução do número de candi- quando há participação do outro partido na chapa, porque se não
datos tem também por objetivo impedir que haja eleição de candi- estaremos deferindo ao partido um capital cartorial, legaL que ele
dato sem nerihuma representatividade, o que pode ocorrer num não conquistou politicamente. Essa é a moral da proposta.
Município muito pequeno. Nas regras para as coligações, o Deputado apresenta uma
Pensei em intrOduzir um coeficiente corretivo em função do proposta de aperfeiçoamento, que nós acatamos também, ou seja,
número de eleitores para combinar o número de candidatos por art. 83, § 4°, basicamente no inciso lI, sobre a subordinação pro-
partido com o tamariho do partido e o número de eleitores. Vai ft- posta das coligações municipais às diretrizes nacionais e estaduais.
car uma equação complicada, que não iria agradar o Deputado Vil- S. Ex· faz o aperfeiçoamento da relação propondo o seguinte: "As
mar Rocha, que chega agora. S. Ex· não gostou da redação coligações municipais subordinam-se às diretrizes gerais, emana-
daquele que é mais simples, imaginem se eu intróduzisse ali mais das pelos órgãos partidários de nível nacional, específtcas editadas
uma variável. Então, apresentei essa proposta. Mas como já disse, pelos de direção estadual, quando se tratar de eleições munici-
está sob avaliação da Comissão e do Plenário. pais". A redação é boa e nós decidimos, também, sugerir à Comis-
Sobre a indicação dos partidos para a Mesa, penso que a são o seu acatamento.
ilustre Deputada, juiza eleitoral, está satisfeita agora com a nova O tempo na rádio e TV: o PT propõe que o Tribunal decida
fórmula. TOdos os partidos indicam, de modo que a sua proposta como usá-lo, se através de inserções ou de forma contínua. Nós tí-
não foi rejeitada, foi acatada no conjunto. Daí nós seguimos para rihamos proposto que fosse só através de inserções. Acho próprio
examinar o conjunto de propostas apresentadas pelo Partido dos também. Depende da mensagem, do ano, da eleição que queira fa-
Trabalhadores, que hoje tem aqui, para representá-lo - e nós faze- zer o Tribunal, de uma forma ou de outra, pois que ele decida so-
mos questão, de saudar, insistimos em saudar - o Deputado Paulo bre a utilização desse tempo para esclarecer ao eleitor.
Bernardo. Há uma proposta de alteração ao art. 55 da proposta que Abuso do Poder Econômico: na forma como está proposto,
apresentamos e que achamos interessante acatar. O que o Deputa- não queremos aceitar, mas a sugestão é boa para aperfeiçoar o dis-
18810 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
positivo. O Deputado Paulo Bernardo, do PT, propõe que naquelas da. A Deputada propõe - imaginei que fosse a Deputada Alzira
inserções seja introduzido um dispositivo que impeça que a emis- Éwerton, não propôs S. Exa, mas se referiu na sua fala - que se es-
sora privilegie alguns. Como não há controle na programação diá- tendam direitos que são concedidos aos partidos e ao Ministério
ria, uma determinada emissora pode levar ao ar e repetir, a toda Público também ao cidadão. Denúncias que podem ser feitas pelo
hora. Como ninguém está contando aquilo, pode haver um privile- cidadão etc. Acho isso absolutamente razoável. Afirma S. Ex a que
giamento. S. Exa propõe a pena ao candidato. Aí fiquei preocupa- tem amparo constitucional.
do: se o dono da televisão quiser fazer uma maldade com o Isso pode levar a certos exageros. É muito comum, nas dis-
candidato adversário, basta fazer isso. Então, aproveitando a sua putas políticas, haver pessoas que levam essas disputas para o ter-
sugestão podeIÍamos fazer o seguinte: impor a pena à emissora. É reno da vindita. Começa determinado candidato ou que não pôde
a emissora que pode fazer essa sujeira. Em fazendo essa sujeira., a ser candidato a colocar o cão no calcanhar de outro candidato.
emissora é retirada do ar por um dia, durante o qual ela s6 transmi- Todo dia denuncia algo. Vai lá, propõe, cria uma dificuldade nessa
tirá o programa eleitoral. Duvido que haja dono de emissora que área. Entulha a Justiça de denúncias, não produz o resultado dese-
se arrisque a tanto, especialmente de televisão. De modo que a jado e atrapalha o processo. Ficando pela via partidária., os parti-
provocação foi oportuna; vamos aproveitar dessa forma. dos têm melhor condição de fazer uma pré-seleção dessas
Vem outra proposta do Deputado sobre propaganda paga à denúncias, de verificar o que é exagero e não convém levar à fren-
imprensa escrita. O Deputado propõe que se volte à disciplina an- te. O Ministério Público tem os critérios públicos de sua função de
terior, em termos de ocupação de espaço. Insisto e a Comissão há conter isso.
de decidir se mantemos aquilo ou se duplicamos, como propus. A SRA. DEPUTADA ALZIRA ÉWERTON - Se V. Exa
Há uma parte da proposta que considero importante acatar. me permite, gostaria de fazer uma obserVação, embora não tenha
Diz S. Exa que a propaganda pode ser feita até 48 horas antes das apresentado emenda nesse sentido.
eleições. Isso é importante. Alterei, mas compreendo que deva O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Sem dúvida.
voltar à situação anterior, para evitar que um partido que tem mui- A SRA. DEPUTADA ALZIRA ÉWERTON - Tive oportu-
to dinheiro, tem controle da mídia, no dia da eleição, todos os jor- nidade de verificar na prática que normalmente quem exerceu, está
nais amanheçam com a propaganda estampada de um s6 candidato exercendo ou tem a proteção do Poder Público e é candidato usa e
ou de um s6 partido. Isso pode gerar um diferencial na eleição, é abusa em questão eleitoral. O Ministério Público, como está muito
importante que seja até 48 horas antes das eleições. De modo que atrelado ao Poder Executivo, normalmente cruza os braços.
essa parte será também acatada. Exerci atividade como Juíza coordenadora de propaganda
Há outra proposta sobre a qual- como se diz no Nordeste- eleitoral. Cheguei a anistiar ex oflicio os desamparados pelo Poder
meu coração balança. Propõe S. Exa que se insista na manutenção Público porque, como a Justiça s6 age mediante provocação, o Mi-
do horário eleitoral gratuito aos sábados e domingos. Há outro De- nistério Público cruzava os braços para atos ilegais praticados pe-
putado - creio que o próprio Presidente da Comissão, Mendonça los candidatos protegidos pelo Poder Execntivo.
Filho - que propõe que o programa s6 não seja realizado aos do- Sugiro que se inclua nesse anteprojeto uma penalidade para
mingos. Talvez possa ser um termo de negociação razoável, não o Ministério Público quando se omitir em casos públicos e notó-
realizar o programa gratuito aos domingos, mas repô-lo aos sába- rios de atividade ilegal durante a campanha eleitoral. Às vezes a
dos. Talvez possamos caminhar por aí como uma solução interme- imprensa denuncia, aquilo é repetidas vezes mencionado em todos
diária. os ângulos da imprensa, e o Ministério Público nada faz. Essa é
Há uma proposta de redação também acnrada na limitação uma sugestão que gostaria fosse observada.
da pesquisa, proposta pelo PT. Art. 250, Inciso I. É uma redação O SR. DEPUTADO ALDO ARANTES - Sr. Presidente,
aperfeiçoada que parece interessante. uma questão de ordem. Na verdade, já estamos iniciando a Ordem
Há outra proposta nessa linha sobre divulgação de nome de do Dia no Plenário e há um problema: não sei se é do conhecimen-
entidade mantenedora. O Deputado propõe transmitir programa to dos companheiros. mas faleceu o Professor Florestan Fernan-
apresentado, aquela coisa do profissional de televisão. Propõe S. des. Há possibilidade de a sessão ser suspensa. Nesse sentido,
Exa uma redação mais explícita, mais restritiva, mas acho perigo- seria importante que as pessoas marcassem sua presença. Não sei
sa. qual deva ser o encaminhamento, talvez suspender um pouco, ir-
mos lá e voltarmos. Não sei. O fato é que eu, pelo menos, ainda
''Transmitir programa apresentado ou comentado não tive. tempo de ir lá, não marquei minha presença. Se suspende
por candidato, divulgar o nome de programa de entidade a sessão, não estive na Casa. Essa deve ser a situação de vários ou-
mantenedora ou prefixo de emissora, ainda quando pree- tros também.
xistente, se coincidente com variação nominal adotada A SRA. PRESIDENTE (Deputada Alzira Éwerton) - Se V.
por candidato. " Ex&g concordam, podemos suspender por quinze minutos. Tam-
Estávamos proibindo quando o programa de televisão tem o bém não marquei presença. (pausa.)
nome do candidato. Está S. Exa propondo que, também quando a Declaro suspensa a reunião por quinze minutos.
rede de televisão ou eventualmente a emissora de rádio tenha o (Reunião Suspensa.)
nome do candidato, durante o período eleitoral não possa ser di- O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Decla-
vulgado. ro reaberta a reunião.
Nesse caso, a quantidade de rede de televisão e de rádio que Não havendo número regimental, declaro encerrada a reu-
possa ter coincidência com o nome dos candidatos já é muito me- nião.
nor. Essa é uma situação em que, por exemplo, se o Sílvio Santos 22a Reunião Ordinária realizada em 15 de agosto de
viesse a ser candidato no futuro, teria de conCOl1:er com o nome de 1995
Abranavel ou coisa parecida. Em que pese ter certa sensibilidade Ao;; quinze dias do mês de agosto de mil novecentos e no-
para o problema, parece-me um pouco de exagero pegar casos venta e cinco, às quatorze horas e quarenta minutos, no Plenário
muito específicos. A lei não pode ser tão tendenciosa. número sete do Anexo n da Câmara dos Deputados, reuniu-se, or-
Há uma que estou rejeitando. mas penso que deve ser acata- dinariamente, a Comissão Espedal destinada a estudar as Refor-
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18811
mas Políticas e propor modificações na Legislação Eleitoral-Parti- parsa, introduzindo aperfeiçoamentos e repensando o sistema e o
dária. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Mendonça Fi- processo eleitoral brasileiro, com o objetivo de propor Uma refor-
lho (Presidente), João Almeida (Relator), Aldo Arantes, Bonifácio ma abalizada de nossa codificação eleitoral, que já perfaz três dé-
de Andrada, Corauci Sobrinho, Matheus Schmidt e Vicente Cas- cadas de vigência e atualmente apresenta-se desatualizada e
cione, membros titulares; Marisa Serrano e Padre Roque, mem- dispersa, e trazê-la ao exame competente deste augusto Plenário.
bros suplentes; Adelson Salvador e João Coser, não membros. Em relação a essa iniciativa, que tomou o nO 709, de 1995, a
Deixaram de comparecei os seguintes senhores deputados: Alzira douta Mesa vem cumprindo os trâmites previstos no CapítUlo m
Ewerton, Aracely de Paula, Coriolano Sales, Fernando Lyra, Feu do Título VI do Regimento Interno, aguardando-se a designação
Rosa, Jarbas Lima, Jayme Santana, João Paulo, José Janene, José de Comissão Especial à qual caberá dar parecer à proposição.
Santana de Vasconcellos, MarCelo Barbieri, Nicias Ribeiro, Olavo Entretanto, Sr. Presidente, em outra Comissão Especi~l, de
Calheiros, Paulo Delgado, Paulo Gouvêa, Prisco Viana, Roberto natureza diversa, porque constituída (Ato da Mesa de 10 -3-95),
Santos, Roberto Valadão, ~omel -<\nísio, Sandra Starling, Sílvio com fmalidade de se dedicar "ao estudo das refonnas políticas, de-
Torres,Ubaldo Corrêa e Valdemar Costa Neto. Abertos os traba- vendo propor entre essas a atualização do Código Eleitoral e mo-
lhos e constàtada a falta de quorum o Senhor Presidente, Deputa- dificação na legislação eleitoral e partidária,. inclusive as
do Mendonça Filho, encerrou a reunião às quatorze horas e necessárias alterações na Constituição Federal", intenta-se iniciàti-
quarenta e dois minutos, marcando outra para o próximo dia de- va similar, concretizada através de proposta de alterações ao C~
zesseis, às quatorze horas, com a mesma pauta: Conclusão da dis- go Eleitoral, na forma de projeto de lei, apresentado pelo ilustre
cussão e votação da proPosta de !l1teração ao C6digo Eleitoral e Deputado João Almeida, em tomo da qual.iniciou-se discussão
disciplinamento das eleições de 1996, do Relator, Deputado João programada pelo Presidente da réferida Comissão.
Almeida,incluída.sas sugestões apresentadas. A presente reunião
foi gravada e as notas taquigráficas, após traduzidas e datilografa- Dita proposta, embora divulgada entre os parlamentares,
das, farão parte integrante desta Ata. E, para constar, eu, Brunilde não se acha devidamente fonnalizada como Projeto de Lei, nem
Liviero Carvalho de Moraes, Secretária, lavrei a presente Ata, que, foi apresentada oficialmente, para ser numerada e distribuída em
depois de lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e avulsos.
irá à publicação. Todavia, por seu intennédio, pretende-se introduzir altera-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Não ções em exatamente 69 artigos do C6dígo Eleitoral desdobrados
havendo quorum para deliberar sobre a matéria, vou encerrar a em centenas de incisos e parágrafos, além das disposições transitó-
presente sessão, convocando outra para amanhã, dia 16, às 14 ho- rias.
ras. Ao que se anuncia, mencionada proposta, por decisão da
Está encerrada a reunião. Presidência e das lideranças, será levada prontamente à delibera-
O SR. PRESIDENIE (Luís Eduardo) - A Presidência pede ção do Plenário, para apreciação em regime de urgência, porém
a atenção dos Srs. Deputados para faZer uma comunicação. como projeto de lei ordinária e não como projeto de código.
Em uma sessão anterior - não posso precisar exatamente Ora, em se consumando semelhante intento, haverá clara
quando - o Deputado PriSco Viana levantou uma questão de or- vulneração do citado parágrafo único do art. 212, a contrario seno
dem que a Mesa, na ocasião,. não pôde responder por completo su, por- quanto na espécie, é irrecusável que a matéria versada se
porque considerava uma questão de ordem baseada em tese. To- reveste de alta complexidade e o conjunto das alterações alvitradas
mando conhecimento das emendas ao C6digo Eleitoral, a Presi- ao texto do C6dígo Eleitoral em vigor é por demais extenso,
rlência decidiu dar tramitação de refonna de código. abrangente e inovador, com centenas de formulações normativas a
Conseqüentemente, não podem ser votadas como dispositivos iso- exigirem acurada perquirição e cotejo, para fmal decisão sobre a
lados. (palmas.) valia de sua aprovação.
Portanto, a questão de ordem levantada pelo Deputado Pris- Nesse caso, pois, é dever da douta Mesa fazer .cumprir o
co Viana acaba de ser defmitivamente esclarecida pela Presidên- trâmite e a instrução processual previstos em todo o Capítulo III
cia: tramitará como c6dígo, e a Presidência irá designar Comissão do Título VI do Regimento, sem olvidar o imperativo de detenni-
Especial para isso. nar a reunião do respectivo projeto que venha a ser apresentado,
O SR. PRISCO VIANA (pPR - BA. Pronuncia o seguinte com vistas à reforma do C6dígo Eleitoral, às demaisproposições
discurso.) - Sr. Presidente, Com base no preceito regimetnal (art. em curso que tenham a mesma finalidade, para serem apreciadas
95), desejo fonnular questão de ordem visando à correta observân- conjuntamente, como ocorre com o Projeto de Lei nO 709, de
cia do rito próprio para apreciação de projetos sobre código, que 1995, da minha autoria.
se encontra disciplinado em todo o Capítulo III do Título VI do Nisto, por conseguinte, se resume a presente questão de or-
Regimento Interno da Câmara dos Deputados, especificamente dem que tem caráter cautelar, de fazer prevalecer o sentido do pre-
com fundamento na inteligência do parágrafo único do art. 212 da ceituado no parágrafo único do art. 212, a fim de que a proposta
mesma lei interna, que estatui: de alterações ao C6dígo Eleitoral, ora sendo discutida na referida
"A Mesa só receberá projeto de lei, para tramitação na for- Comissão Especial das Reformas Políticas, seja submetida à3 dis-
ma deste capítulo, quando a matéria, por sua complexidade ou posições do Capítulo III do Título VI do Regimento Interno da
abrangência, deva ser apreciada como código." Câmara dos Deputados.
Pois bem, Sr. Presidente. No semestre passado ofereci à Esta, a questão de ordem.
Casa projeto de lei para dispor sobre o novo Código Eleitoral, fru- Pela atenção que V. Ex' a ela dispensar, antecipo meus
to de demorada e cuidadosa elaboração legislativa, que envolveu a agradecimentos.
compilação e harmonização de numerosos textos legais pertinentes O SR. PRESIDENTE (Luís Eduardo) - Nobre Deputado
à matéria. Prisco Viana, não poderei responder neste exato momento a ques-
Dediquei-me a esse trabalho por vários meses, analisando tão de ordem levantada por V.Exa., porque seria uma resposta em
contribuições de diversas fontes, consolidando vasta legislação es- tese uma vez que não conheço o conjunto de alterações propostas
18812 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Agosto de 1995
ao Código Eleitoral que V.Exa. alega necessitar tramitação espe- Torres, Roberto Valadão, Matheus Schmidt, Corauci Sobrinho,
cial, já que se trata de código. Chicão Brígido, Vicente Cascionee o Relator, Deputado João Al-
portanto, peço a V.Exa. compreensão, pois terei de tomar meida. Também usaram da palavra o Deputado Prisco Viana e a
conhecimento das alterações propostas, para que possa, juntamen- Deputada Teté Bezerra que encaminhou ao Presidente um requeri-
te com a Secretaria-Geral da Mesa, fazer uma avaliação e respon- mento de providências para a convocação dos Presidentes dos Tri-
dera V.Exa. bunais Regionais Eleitorais dos Estados do Mato Grosso e de
O SR. PRISCO VIANA - Louvo a orientação adotada por Minas Gerais para apresentação de propostas de implantação do
V.Exa. voto eletrônico. Tendo em vista o inicio da Ordem do Dia no Ple-
nário da Câmara dos Deputados, o Senhor Presidente encerrou a
238 Reunião Ordinária, reaHzada em 16 de agosto de 1995 reunião às dezesseis horas e quinze minutos, antes marcando outra
Aos dezesseis dias do mês de agosto de mil novecentos e para amanhã, dia dezessete, às quatorze horas, para continuação da
noventa e cinco, às quatorze horas e cinqüenta minutos, no Plená- discussão sobre a matéria em pauta, com a observância da ordem
rio número sete do Anexo II da Câmara dos Deputados, reuniu-se, e
da lista de inscrições. A presente reunião foi gravada as notas ta-
ordinariamente, a Comissão Especial destinada a estudar as Refor- quigráficas, após traduzidas e datilografadas, farão parte integrante
mas Políticas e propor modificações na Legislação Eleitoral-Parti- desta Ata. E, para constar, eu, Brunilde Liviero Carvalho de Mo-
dária. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Mendonça raes, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de lida e apro-
Filho (Presidente); Alzira Ewerton (3° Vice-Presidente), João Al- vada, será assinada pelo Senhor Presidente e irá à publicação.
meida (Relator), Aldo Arantes, Bonifácio de Andrada, Corauci O SR.,-PRESIDENIE (Depútad6 Mendonça Filho) - Ha-
Sobrinho, Feu Rosa, Jarbas Lima, João Paulo, Marcelo Barbieri, vendo número regimental, declaro aberto os trabalhos da presente
Matheus Schmidt, Paulo Gouvêa, Prisco Viana, Roberto Valadão, reunião. Devido a: distribuição antecipada das atas, sugiro ao Ple-
Sílvio Torres, Ubaldo Corrêa e Vicente Cascione, membros titula- nário a dispensa da sua leitura.
res; Aécio Neves, Chicão Brígido, José Carlos Sabóia, Marquinho Aqueles que concordam com a dispensa da leitura das atas
Chedid, Padre Roque, Ricardo Izar, Roberto Pessôa e Teté Bezer- permaneçam como se encontrám. (pausa:)
ra, membros suplentes; Zaire Rezende, Pedro Wilson, Inácio Arru- Aprovadas.
da, Ceci CUnha, Laprovita Vieira, Udson Bandeira, Fernando Ordem do Dia.
Gabeira, Ricardo Gomyde, Welson Gasparini, José Augusto, Mau- Esta reunião foi convocada com o objetivo de discutir e
rício Najar, Fernando Lopes, Agnelo Queiroz, Marta Suplicy, José possivelmente votar o projeto de lei de autoria do Relator, Deputa-
Thomaz Nonô e Carlos Melles, não membros. Deixaram de com- do João Almeida, que altera a Lei riO 4.737 - ú nosso Código Elei-
parecer os seguintes Senhores Deputados: Aracely de Paula, Co- toral - e também dispõe sobre a regulamentação das eleições de
riolano Sales, Fernando Lyra, Jayme Santana, José Janene, José 1996.
Santana de Vasconcellos, Nícias Ribeiro, Olavo Calheiros, Paulo Gostaria de informar ao Plenário que a Secretaria está aber-
Delgado, Roberto Santos, Romel Anísio, Sandra Starling e Valde- ta às inscrições para aqueles Parlamentares que desejam usar da
mar Costa Neto. Havendo número regimental o Senhor Presidente, palavra. Por favor, façam as suas inscrições junto à nossa Secreta-
Deputado Mendonça Filho, deu por abertos os trabalhos. Ata - ria.
Tendo em vista a distribuição antecipada de cópias das atas da 21 8 Gostaria também de comunicar ao Plenário da Comissão
e 228 Reuniões a todos os membros presentes, sua leitura foi dis- que se encontra na Ordem do Dia do plenário da Câmara dos De-
pensada e, em discussão e votação, foram aprovadas por unanimi- putados a Lei Orgânica dos Partidos Políticos, que inclusive foi
dade. Ordem do Dia - O Senhor Presidente esclareceu que a discutida no âmbito desta Comissão. Indago, inicialmente, do Re-
finalidade da reunião era discutir e possivelmente votar a proposta lator, Deputado João Almeida, se deseja se pronunciar a respeito
de novo Código Eleitoral e regras para as eleições de 1996, do Re- da matéria ou fazer alguma observação em tomo do encaminha-
lator, Deputado João Almeida, incluídas as sugestões apresenta- mento dos nossos trabalhos.
das. Lembrou aos parlamentares presentes que também se O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Sr. Presidente,
éncontrava na Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputa- meus caros companheiros e companheiras, esta a versão que apre-
dos o Projeto de Lei nO 1.670-D, de 1989, sobre a Lei Orgânica sentamos agora. As sugestões acatadas pelo Relator, V. Ex"s po-
dos Partidos Políticos, já discutido no âmbito da Comissão. Con- dem perceber, estão com um tipo de letra diferente. Aqui e acolá
sultou, então, o Relator, Deputado João Almeida, se desejava fazer às vezes é uma palavra que se constitui na sugestão, porque altera
algum encaminhamento inicial sobre a matéria. Com a palavra, o o sentido, e em outros casos se traduz por um parágrafo inteiro,
Relator, fez alguns esclarecimentos acerca dos critérios adotados por um artigo inteiro, mas é fácil ver como foi feito isso.
na elaboração de seu trabalho, inclusive com relação a algumas su- Quero destacar também que encomendei à Assessoria, mas
gestões apresentadas. Em seguida, o Senhor Presidente, respon- tivemos primeiro que preparar o texto, uma demonstração, um pe-
dendo às indagações do Deputado Aldo Arantes, esclareceu que a queno quadro demonstrativo das sugestões acatadas versus aque-
defmição pela tramitação de um projeto de lei para alteração do las que não foram. É possível que esse quadro chegue até o fim da
Código Eleitoral, incluindo o disciplinamento para as eleições de reunião. Mas há alguns pontos que queria destacar e que vou apre-
1996, ou um projeto de lei de alteração especificamente da legisla- sentar também como uma espécie de errata, para não ficar alteran-
ção para as eleições de 1996, dependeria de uma decisão do Presi- do o texto a todo momento. O item 2.2 decorre de sugestão do
dente da Câmara dos Deputdos, Deputado Luís Eduardo. Com Deputado Bonifácio de Andrada. O nobre Deputado argui que as
relação ao procedimento para a votação que se seguiria o Senhor modificações propostas ao art 98 e ao § 3° do art. 237 não devem
Presidente informou que todos os parlamentares que desejassem constar dessa lei, porque remetem à lei das inelegibilidades o pro-
seriam ouvidos, dentro dos termos regimentais e, nos mesmos ter- cedimento de apuração de delitos e crimes cometidos na forma es-
mos, era decisão da Presidência permitir que fossem oferecidos tatuída pelo Código. Examinando melhor a matéria, verificamos o
destaques ao texto do Relator. Passou-se, então, à discussão da seguinte: S. Ex' tem toda razão. Não tanto por um dos argumentos
matéria. Participaram da discussão os seguintes Senhores Deputa- que apresenta, que não acho ser o mais importante, que é o que
dos: Aldo Arantes, Bonifácio de Andrada, Padre Roque, Sílvio não podemos dispor na lei ordinária sobre uma lei complementar.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18813
Então, na verdade, não 'estamos dispondo sobre isso, mas estamos O SR. DEPUTADO BONIFÁCIO DE ANDRADA - Mas
remetendo. Isso seria um assunto que comportaria uma discussão não faz menção ao art. 98. _ '
mais' demorada. Portanto, não me parece ser o mais importante. O SR. DEPUTADO JOAO ALMEIDA - V. Ex" encontrará
Mas o que é mais importante - diz bem S. Ex" - é que o Código essa solução no item n° 5: "art. 3°, revogações -suprime-se a revo-
tem o seu disciplinamento próprio do processo de apuração dessas gação do art. 255 do Código e acrescenta-se a renovação do art. 99
faltas. Então, ele éo Có.digo. O Código se completa com os proce- do Código".
dimentos ao fim. Se a matéria,está no Código o procedimento a ser "A disciplina do art. 99, que era do art. 98, originalmente do
adotado é o do Código e não de ou~ lei. E 'no que couber, num Código, voltou para o art. 98. Então, o art. 98 deixou de existir. V.
certo corolário, a lei sempre será utilizada, mas não é próprio ex- Ex" entendeu? O que nessa proposta no art. 99, no Código original
plicar aqui.· Não fi~ !?em nem do. ponto de vsita da técnica legisla- está no art. 98.
tiva nem do pontq de ~ista do conteúdo desses dois parágrafos. O O SR. DEPUTADO BONIFÁCIO DE ANDRADA - En-
que, então, propusemos: subtrair o parágrafo do art. 237, que não tão, V. Ex" não pode acrescentar esse esclarecimento?
altera em nada,. e da mesma forma o art. 98, no qu,u fizemos.uma O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Mas isso é conse-
alteração, porque tinham passado o art. 98, a rigor, no Código, que qüência imediata. Quando V. Ex" receber o texto que incorpore
é a matéria do art. 99. Então, devolvemos ao art. 98 o conteúdo do isso...
art. 99 e revogamos o art. 99,porqQe trata do matéria que não tem O SR. DEPUTADO BONIFÁCIO DE ANDRADA - Mas
sentido existir, estáem,coflito coma Constituição. Em síntese, as esse texto aqui é o art. 98.
duas disciplinas desaparecem da proposta. Há também outras pe- O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA- Mas se não revo-
quenas correções', mas que são muito de forma e não de conteúdo. o
ga o art. 98 do Código fica valendo art. 98 e não o que está aqui.
Há algumas remissões erradàs, e vamos apresentar isso também Compreendeu? ' ,
como errata. E há uma sugestão que surgiu ao fim, aliás, ela foi O SR. DEPUTADO BONIFÁCIO DE ANDRADA - 'Más
apresentacl{l a,tempo, mas como ,foi fora do procedimento normal aqui não faz menção que não está revogando o art. 98, porque o
na Comissão, ficou entre alguínas anotações que guardei antes. De art. 98 continua existindo.
modo que não foi aproveitáda no tempo, mas como é uma matéria O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA --.: Sim. "Suprime-se
sobre a qual não acredito haja qualquer controvérsia, e é uma ma- a revogação do art. 255 do Código é acrescenta-se a revogação dO
téria importante, estou propondo incluí-la. Ela trata do prossegui- art. 99.
mento para se con~eguir correição nos cartórios eleitorais. A SRA. BRUNILDE LIVIERO CARVALHO - O item nú-
Portanto, procuramos disciplinar melhor o que trata o § 5° do art. mero 3 renumera o art. 99 para 98.
71, para dar 'maior margem de Interferência dos partidos no pro- O SR. DEPUTADO BONIFÁCIO DE ANDRADA - Ah!o
cesso de correição dos cartórios, para que não fique só sobre ini- nÍímero ires está aí.
ciativa da Justiça, Eleitoral. .É muito comum, pelo Brasil afora, O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - "Renumera-se o
esses eleitorados que crescem desmesUlidamente. Então propuse- art. 99 do projeto para 98.
mos algumas regrinhas que cOnstam da errata, que a nra Brunilde O SR. DEPUTADO BONIFÁCIO DE ANDRADA - En-
vai mandar distribuir~' . tão, é o art. 99 do projeto para 98. Está certo. Então, o item resol-
Diz o seguinte: ve. Muito obrigado.
O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Sr. Presidente,
"§ 5° O Tribunal, Regional Eleitoral deferirá de
eram essas as minhas considerações. Mantenho-me à disposição
plano o pedido de cOrreição se atendidas as seguintes dos companheiros e de V. Ex" para esclarecimentos ·ou.discussão
condições: I - quando instruído de prova na qual se veri- de quaisquer assuntos.
fique que a média das transferências, verificadas no ano
em curso, seja 10% superior à média do ano anterior; II O SR. DEPUTADO ALDO ARANTES - Sr. Presidente,
- se a população entre 10 e 15 anos do território abran- peço a palavra pela ordem.
gido pela Zonà Eleitoral para a qual se requer a correi- O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Tem
ção, somada à de idade superior a 70 anos, for inferior a V. Ex" a palavra.
50% do eleitorado." O SR. DEPUTADO ALDO ARANTES - Sr. Presidente, na
sessão anterior, que deu quorum, o Relator estava dando parecer
Isso é um indicativo do IBGE de que as coisas estão erra- sobre as emendas que havia acatado. Houve inclusive um encami-
das. nhamento do parecer sobre as que acatou e sobre as .que não aca-
"1Il - se o pedido for subscrito pela maioria dos tou, e terminamos aquela reunião e não terminamos esses
partidos com órgãos de direção na circunscrição para a pareceres.
qual se requer a correição." Por outro lado, ficou acertado que nessa reunião, prelimi-
narmente, iríamos discutir um encaminhamento a ser dado. Então,
Nesse tipo de formulação, não cabe ao Tribunal apreciar o o que pergunto é se já vamos discutir preliminarmente o encami-
mérito. Cabe ao Tribunal apenas deferir que seja feita a correição nhamento a ser dado, portanto um posicionamento da Comissão
no cartório eleitoral. acerca da tramitação da lei orgânica ou de uma lei específica para
Sr. Presidente, eram essas as observações que achava im- a eleição do ano que vem. Como ficaria essa questão das emen-
portante aduzir à proposta apresentada. A errata, portanto, já está à das?
disposição dos companheiros. O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Depu-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Com a tado Aldo Arantes, acho que inclusive é pertinente a indagação de
palavra o nobre Deputado Bonifácio de Andrada. V. Ex' e gostaria de esclarecer o seguinte ponto de vista da Presi-
O SR. DEPUTADO BONIFÁCIO DE ANDRADA - Dus- dência desta Comissão. De fato estabeleceu-se uma grande dúvida
tre Relator, na sua errata o item nO 42 faz menção ao art. 237, § 3°, se porventura deverlamos tabalhar em torno de um projeto de lei
não é? que trataria exclusivamente das eleições de 1996, ou, como sugere
O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Perfeito. o nobre Relator, um projeto de lei que, ao regulamentar as eleições
18814 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
de 1996, também altera, já em caráter definitivo, o Código Eleito- O SR. DEPUTADO ALDO ARANTES - Mas por que de
ral. Lei n° 4.737. Naturalmente que pude expor, na última reunião, destaque e supressão? Quero saber onde está no Regimento Inter-
que a decisão em tomo da questão de ordem, que diga-se de passa- no a nórma que proíbe a discussão das emendas apresentadas.
gem já foi formulada, salvo' engano, pelo nobre Deputado Prisco O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Depu-
Viana ao Presidente da Casa, Deputado Luís Eduardo, não depen- tado Aldo Arantes, não quero estabelecer debate com V. Exa , este
deria de uma decisão da Presidência desta Comissão, e, sim, da é o procedimento que guarda sintonia absoluta com o Regimento
Presidência da Casa, através do Presidente Luís Eduardo Magalhã- Interno da Casa.
es. Inclusive, na oportunidade da última reunião que realizamos, o O SR. DEPUTADO ALDO ARANTES - Quero saber qual
Deputado Marquinho Chedid levantou semelhante questão de or- é o dispositivo do Regimento Interno, Sr. Presidente. Estou aqui
dem a respeito do tipo de tramitação que deve ser dado com rela- como Parlamentar, fiz uma série de propostas e considero que este
ção à proposta do Relator que altera o Código Eleitoral. Se no rito Plenário deve se manifestàr sobre algumas delas, não digo todas.
de tramitação normal de um projeto de lei qualquer ou se no rito Caso contrário, ele se manifestará somente com relação à opinião
de um projeto de lei que precisaria de uma comissão especial, na do Relator.
visão do Deputado Marquinho Chedid. Quero informar neste ins- O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - V. Exa
tante que essa decisão, como já pude manifestar, não depende da terá oportunidade de apresentar destaque ao projeto de autoria do
minha pessoa e deve ser dada a responsabilidade ao Presidente da Relator.
Casa, Deputado Luís Eduardo. Então, a decisão da Presidência da O SR. DEPUTADO ALDO ARAN1ES - V. Ex a disse des-
Comissão é no sentido de que o projeto de lei originário desta Co- taque supressivo, e não se trata disto.
missão, de acordo com o relatório apresentado pelo Relator, Depu- O SR. PRESIDENTE - (Deputado MendonçaFilho) - Sim,
tado João Almeida, naturalmente contará com a cobertura, com a supressivo, e terá oportunidade de se pronunciar na tramitação do
aprovação da maioria dos membros da Comissão, e, conseqüente- texto no plenário da Casa.
mente, com o respaldo da Comissão. O tipo de tramitação que de- O SR. DEPUTADO ALDO ARAN1ES - Não. Estou faIan-
verá ser dado ao referido projeto é uma questão que vai ser do aqui na Comis.:>ão, Sr. Presidente. Desta forma vai haver uma
decidida pelo Presidente Luís Eduardo, Presidente da Câmara dos imposição e a existência desta Comissão ficará sem sentido.
Deputados. Naturalmente, não posso me pronunciar a esse respei- O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Mas
to. Então, quanto ao primeiro ponto da questão que V. Exa levanta, não é imposição, Deputado Aldo Arantes.
está inteiramente respondido. Se o projeto de lei vai ter tramitação O SR. DEPUTADO ALDO ARANTES - Claro que é. Que-
de alteração específica no Código Eleitoral ou uma lei que vai cui- ro saber se as emendas que apresentei vão ser jogadas na lata do
dar tão-somente das eleições de 1996, é uma medida que vai de- lixo, pela sua não- apreciação, ou se vou ter oportunidade, pelo
pender da decisão do Presidente Luís Eduardo. menos para algumas emendas que considero relevantes, de ter o
Com relação ao procedimento de votação e de apreciação Plenário se manifestado sobre elas.
por parte da Comissão, quero manifestar a V. Exa e aos demais O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Dese-
membros que todos terão a oportunidade de debater o texto do Re- jo, neste instante...
lator nesta reunião e, se necessário, em outra. O SR. DEPUTADO ALDO ARANTES - Não. O que V.
Por fim, com referência ao parecer dado às emendas, outro Exa disse não é óbvio.
ponto levantado por V. Ex a, ficou entendido, ao final da última O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Este é
reunião, que o Relator, Deputado João Almeida, incoFpüraria ao o procedimento que a Presidência adotou, sintonizada absoluta-
seu texto, à sua proposta de alteração ao Código de Disciplina- mente com o Regimento Interno da Casa.
mento do Pleito de 1996, as emendas que porventura achasse con- O SR. DEPUTADO ALDO ARAN1ES - Então eu gostaria
veniente, como fez com relação a várias propostas do Deputado que V. Exa o fundamentasse por escrito.
Bonifácio de Andrada, e que seria dada a oportunidade, conforme O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - V.
reza o Regimento Interno, aos Srs. Parlamentares que quisessem Exa, Deputado Aldo Arantes, terá oportunidade de apresentar as
acrescentar alguma proposta, na tramitação ordinária, no plenário emendas na tramitação ordinária do projeto.
ou mesmo na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, se O SR. DEPUTADO ALDO ARAN1ES - Não, mas não
assim for a seqüência natural, e que o projeto venha a ser eventual- quero apresentar na tramitação, quando, é claro, tenho o direito, o
mente emendado. Regimento Interno me permite. Apresentei nesta Comissão e que-
Se fôssemos discutir emenda por emenda, chegaríamos a ro pedir destaque aqui.
um nível de discussão interminável, o que seria prejudicial para a O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - V. Exa
pressa dos nossos trabalhos. terá oportunidade de apresentar destaque a todo o texto, se for ne-
Deputado Aldo Arantes, V. Ex a tem a palavra. cessário.
O SR. DEPUTADO ALDO ARANTES - Sr. Presidente, O SR. DEPUTADO ALDO ARANTES - Não, a minha
não estou entendendo, então, qual seria a tramitação do projeto. emenda, não é ao texto, é a minha emenda, à emenda que não foi
Pela análise que V. Exa faz, a conclusão é que o relatório é do De- incorporada.
putado João Almeida e não da Comissão. O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - É de-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Não, o cisão da Mesa não estabelecer discussão com V. Exa
relatório será da Comissão a partir do instante em que ela deliberar O SR. DEPUTADO ALDO ARANTES - Também não
sobre ele, a partir da sua própria maioria. vou, mas gostaria que V. Ex a me encaminhasse por escrito qual o
O SR. DEPUTADO ALDO ARANTES - Sim, mas não dispositivo do Regimento Interno que permite isso. Dependendo
será possível destacar emendas que não foram incorporadas ao re- da fundamentação de V. Exa, pretendo entrar com recurso na Co-
latório? missão.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Será O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - V. Ex a
dada oportunidade tão-somente de destaque de supressão de algum . terá, por escrito, a fundamentação da argumentação da Presidência
ponto específico no texto, não de votação de emenda. da Comissão que autoriza a tomada desta posição.
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18815
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Com O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Fiiho) - Esta
grande sastifação para mim. Presidência vai acolher a sugestão de V. Ex", Deputado Sílvio Tor-,.
O SR. DEPUTADO CORAUCI SOBRINHO - Sr. Presi- res, já está, inclusive, em contato com as Lideranças dos principais
dente, peço a palavra pela ordem. partidos da Casa. Quero estender, inclusive, o entendimento para
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Tem todos os partidos que compõem esta Casa legislativa para buscar o
V. Exa. a palavra. consenso em tomo da lei que deve regular o pleito das eleições de
O SR. DEPUTADO COURACI SOBRINHO - V. Ex" se 96. Naturalmente que a tese, um tanto quanto, velha em discussão
referiu a emendas supressivas. na Comissão, em tomo da lei específica para o pleito de 96, ou da
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - São alteração ao Código Eleitoral, como foi apresentado pelo Relator _
destaques, Deputado. Na verdade, confundi-me. João Almeida, é algo que não depende da,decisão desta Presidêno
O SR. DEPUTADO COURACI SOBRINHO":' Quero inda- cia. Então, o entendimento da Presidência da Comissão da Refor~
gar a V. Ex" se teremos uma data para a apresentação desses desta- ma Política é o de que a Comissão, por maioria, dev~ delibe~ar erP:'
ques, se eles serão verbais, na reunião da própria Comissão, ou se tomo do texto do Realtor, Deputado João Almeida, eas Lideran-
teremos uma data para il sua apresentação antes que o relatório fi- ças e o Presidente da Casa, Deputado Luís Eduardo, deverão defi-
nal seja votado. nir qual o tipo de tramitação e qual o tipo de formato que o texto
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - A par- deverá ter. Se de uma lei específica para o pleito de,96 ouse .de
tir do início das discussões poderá ser formulado o destaque por uma lei que trata da alteração do Código. Eleitoral que ,valeria tanto
escrito ou verbal, até o início do processo de discussão da matéria. para o pleito de 96, como para o de 98 e assim por, diante. Será "
Concedo a palavra ao Deputado Aldo Arantes, primeiro muito bem-vinda a sugestão de V. Ex"
orador inscrito para discutir a matéria. Passo a palavra ao Deputado Bonifácio de AIídrada.. .
O SR DEPUTADO MATIIEUS SCHMIDT - Sr. Presiden- O SR. DEPUTADO BONIFÁCIO DE,ANDRADÀ - Sr,
te, vamos examinar os destaques, inicialmente, ou discutir a maté- Presidente, a matéria proposta pelo eminente Relator, há dois as-,'
ria? pectos. Um deles é a forma de como deve ter andamento o projeto"
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Discu- e o outro é o conteúdo, a matéria constante da sua proposta. V. Ex"
tir a matéria, discutir o texto do Relator. colocou bem. Uma vez aprovada ou tida como decisão da Comis-
O SR. DEPUTADO MATIIEUS SCHMIDT - Não seria o são este texto, ele poderá ser encaminhado como reforma do Códi-
momento apropriado para a supressão, segundo quer a Mesa? go Eleitoral se a Presidência, da Casa entender que a, sua ,
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - V. Ex" tramitação deva ser como a de um projeto comum. Caso a Pre&i- ,
poderá apresentar qualquer destaque. . dência da Câmara entenda que deva ser tramitação de .Código, aí
Para facilitar o entendimento de todos os membros da Co- já dificulta o andamento desta proposição que então deve passar a
missão esta Presidência solicitâ que os destaques sejam feitos por ser um projeto. Eu confesso a V. Ex' que acho que devíamos pug-
escrito. nar para que fosse reforma do Código, porque não é possível que
O SR. DEPUTADO ALDO ARANTES -Sr. Presidente, de dois em dois anos tenha que se fazer nesta Casa uma lei para as
qual o prazo para apresentação de destaque? eleições do ano seguinte. O ideal será resolver o assunto de uma
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Até o maneira definitiva no Código Eleitoral. De modo que me inclino
final da discussão da matéria. Enquanto houver discussão, estare- por esta decisão de que seja reforma do Código'Eleitoral.
mos abertos a destaques. Quanto à susbstância ou ao conteúdo, confesso a V. Ex" que
O SR. DEPUTADO PRISCO VIANA - Indago a V. Ex" se existem alguns artigos polêmicos. Para mim, são fundamentais as
a Mesa vai restringir o tempo da discussão a esta sessão. questões contidas em duas ou três emendas que apresentei e o emi-
.o SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Vai nente Relator as aceitou. Emendas essas fundamentais para o pró-
depender da própria disposição dos Srs. Parlamentares para discu- prio Congresso Nacional, e também acho alguns artigos como seja
tir a matéria. Se porventura houver disposição para discuti-la em revogação de determinados textos legais que S. Ex" propõe. ficou
um prazo mais longo, naturalmente que será feito. Devo dizer que um item que pediria ao Realtor que examinasse, e que toda a nossa
há até o momento quatro oradores inscritos, e esta Presidência se- legislação, desde a Constituição de 88, não tem focalizado e que
guirá o Regimento que abre a possibilidade de encerramento da me parece uma questão muito séria. O analfabeto, hoje, no Brasil,
discussão a partir do décimo orador que usar da palavra. não tem como votar. Desde 1988 que o analfabeto pode votar, mas
Com a palavra o Deputado Sílvio Torres. o coitado não tem como, porque nossas leis não deram o instru-
O SR. DEPUTADO SÍLVIO TORRES - Sr. Presidente, mental para o analfabeto votar. Esse número enorme de votos em
gostaria de retomar um pouco do que havia sido dito na nossa últi- branco que ocorrem no País é porque eles na hora do voto não po-
ma reunião, quando levantei a possibilidade de, já nesta reunião, dem sufragar sua preferência eleitoral. Daí a razão de fazer um '
estarmos decidindo sobre o destino do Código que inclui a lei elei- apelo ao Relator para destacar e examinar aquela emenda que de-
toral de 1996. Eu havia solicitado, se possível, que as Lideranças termina seja criado um símbolo para o analfabeto votar e, assim,
dos partidos fossem consultadas pelos respectivos membros da um grande número de brasileiros poderem exercer o seu direito de-
Comissão para que nós pudéssemos chegar a uma decisão hoje, voto, o que não tem conseguido ao longo desses anos por falta de
porque acredito ser um assunto que estamos postergando a cada instrumento legal.
reunião, sem uma decisão e corremos o risco bastante grande de
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - O pró-
sermos atropelados no processo e não conseguirmos, depois de
ximo orador inscrito é o Deputado Matheus Schmidt.
discutido durante tanto tempo, chegar a lugar nenhum. Queria so-
licitar a V. Ex" e aos demais Deputados desta Comissão para que O SR. DEPUTADO MATIIEUS SCHMIDT - Sr. Presiden-
nós objetivamente conseguíssemos caminhar na direção de uma te, eu me sinto prejudicado no tratamento da matéria. Vou dar um
decisão o mais rápido possível. Se não for possível hoje que seja exemplo bem visível do prejuízo que os Srs. Deputados vão ter no
marcada uma reunião extraordinária para amanhã para decidirmos exame de matéria.
ainda esta semana. Diz respeito ao domicílio eleitoral. ~ou contra o existência
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l) Quinta-feira 17 18817
de domicílio eleitoral no Brasil. Apresentei uma emenda constitu- Era isso, rapidamente, o que teria a dizer. Sei que não é pro-
cional neste sentido. Acho que junto com a medida provisória o priamente o tema, mas ainda são questões preliminares com rela-
domicílio eleitoral é um remanescente do chamado entulho de au- çãoaotema.
toritarismo. Foi instituído casuisticamente para evitar a candidatu- O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Com a
ra do Mal. Lott no Rio de Janeiro, porque não havia domicílio, palavra o Deputado Corauci Sobrinho.
eleitoral no Estado naquela época. Foi introduzido no regime mili- O SR. DEPUTADO CORUACI SOBRINHO - Sr. Presi-
tar, através da Emenda de n° 14 à Constituição de 46, e desde en- dente, ainda estava elaborando alguns destaques para apresentar a
tão as Constituições elaboradas autoritariamente no País V. Ex" e ao Relator, mas gostaria de insistir em alguns.
assimilaram esse dispositivo e' deixaram que fosse tendo vida no O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Só
texto constitucional, e assim ele está até hoje. Há países do Primei- uma pequena informação, Deputado. Gostaria de informar ao Ple-
ro Mundo que não adotam o domicílio eleitoral. Recentemente, na nário que a Secretaria dispõe de formulário específico para desta-
França, houve uma série de problemas em função do don;ricílio ques que deve, acredito, ter cbegado a todas as bancadas.
eleitoral que perdura nas eleições sem problema nenhum. E uma Por favor, V. Ex" tem a palavra.
restrição à representação parlamentar, principalmente. O Deputado O SR. DEPUTADO COURACI SOBRINHO - Gostaria de
Federal é da Nação, não é Deputado da circunscrição eleitoral. Há
insistir em alguns pontos sobre os quais tive oportunidade de falar
inclusive, uma incoerência constitucional, na hora em que se inse- no âmbito desta Comissão. O primeiro deles, Sr. Presidente, Sr.
re na Constituição o domicílio eleitoral. Pois bem, o nobre Relator Relator e SIt-o Deputados, está exatamente no art. 250. Sei que é
exige dois anos de domicílio eleitoral para o cidadão ser candida- uma contribuição do Deputado Bonifácio de Andrada que, com a
to. Eu pensava que na lei ordinária, já que existe o texto constitu- melhor das intenções... Sr. Presidente, art. 250, inciso VI. Não é
cional, que deveúamos abreviar esse tempo para seis' ou oito do Deputado Bonifácio de Andrada. Eu me enganei.
meses, dois meses, um mês. Enfim, um prazo mais exíguo. A úni-
Diz o art. 250, inciso VI:
ca coisa que posso fazer é apresentar um destaque - o que farei,
para frrmar posição - para suprimir esse dispositivo, como vou fa- "Art. 250. Nos noventa e cinco dias que antecede-
zer de outros dispositivos que não estão bem no Código. Um deles rem a realização do pleito, é vedado às emissoras, em
é até muito engraçado. O inciso I1L do § 3° do art. 252, diz o se- sua programação normal e noticiário:
guinte: ''três membros, dentre cidadãos de reputação ilibada e não- Inciso VI - transmitir programa apresentado ou
concorrente à eleição, indicados pelos três partidos participantes comentado por candidato ou divulgar nome do candida-
do pleito de maior representação na Câmara dos Deputados e que to ainda quando preexistente com variação nominal ado-
tenham órgão de direção constituído na circunscrição". Eu nunca tada por candidato."
vi um casuísmo tão grande, nobre Deputado. Só falta dizer aqui: Já sei, Sr. Presidente, Sr. Relator, que essa é uma discussão
indicados pelo PFL, PMDB e um terceiro partido que não me lem- antiga.
bro.
O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Qual é o artigo?
Eram estas as considerações que queria fazer, Sr. Presiden-
te, resguardando o meu direito de poder depois defender os desta- O SR. DEPUTADO CORAUCI SOBRINHO - Art. 250,
ques que vou apresentar. inciso VI. Página 40.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Inda- O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Página 40. Então,
go ao Deputado Padre Roque se vai querer usar da palavra. não é o art. 250, é o artigo anterior ao 250.
O SR. DEPUTADO PADRE ROQUE - Sr. Presidente, Srs. O SR. DEPUTADO CORAUCI SOBRINHO - Sei, então,
Deputados, está um pouco prejudicada a própria discussão, porque Sr. Presidente, Sr. Relator, que essa discussão é antiga. Trata-se da
me parece que não chegamos a um consenso do que realmente de- questão dos bomens de comunicação. Essa é uma questão que
venamos fazer. Eu gostaria de fazer apenas uma intervenção sobre continua mal resolvida; proibir um radialista como o Deputado
o .seguinte ponto: parece-me necessário, adequado e conveniente Gasparini, por exemplo, e outros, e eu não sou radialista, portanto,
que esta Comissão pudesse se pronunciar sobre o mérito dos arti- não estou defendendo a minha própria causa. Da maneira como se
gos e de todo o relatório do ilustre Relator. Também gostaria de coloca aqui, parece-me uma questão até arbitrária e de violência,
sugerir que a questão no procedimento, que não está clara ainda, porque o radialista se afasta, o bomem de comunicação se afasta
embora o Sr. Presidente tenha dito que isso não compete a ele jul- do seu trabalho, que é o seu ganha-pão, não bá nada que lhe garan-
gar, mas ao Presidente da Casa, pelo menos seja iniciado um deba- te sequer o salário durante o período em que fica afastado, passa a
te nesta Comissão. Se vamos ter o novo Código Eleitoral de 1996, não receber nada e ainda corre o risco, principalmente, se perder a
deveria haver uma discussão clara sobre ele. Gostaria de adiantar- eleição, de ser demitido pela emissora de que participava se, por
me um pouco, mesmo que seja intempestiva a minha manifesta- acaso, os ganhadores do pleito forem contrários à orientação edito-
ção: talvez seja mais conveniente, diante da importância do rial daquela emissora.
assunto, que tirássemos dessas sugestões do Sr. Relator uma lei Então, a proposta, que estou fazendo, Sr. Presidente, é no
eleitoral para 1996; que não desconstituíssemos esta Comissão, sentido de que ou se reduza esse prazo a algo tolerável ou que se
mas que ela continuasse funcionando neste ano e, eventualmente, suprima definitivamente essa questão.
no próximo, para que de fato uma lei eleitoral permanente possa A segunda questão, que eu mesmo já enfrentei e não encon-
entrar em vigor a partir de 1997 ou 1998, a fim de que, exatamen- trei no texto de V. Ex", mas se bouver gostaria que me esclareces-
te, interesses imediatos não obscurecessem a nossa visão e não im- se, é quanto aos detentores de mandatos eletivos. Tal cidadão é
pedissem uma reflexão mais madura de tudo quanto queremos Vereador numa cidade. Ele apresenta um projeto na Câmara du-
como lei eleitoral. rante o cbamado peúodo eleitoral, vem uma emissora de rádio
Quero deixar dito com todas as veras de minha percepção: para entrevistá-lo e ele não pode dar entrevista sequer sobre sua
acho que bá avanços notáveis, fantásticos nessa proposta do nobre atividade como Vereador.
Relator, que gostaria não fossem perdidos numa eventual descons- Se um de nós for candidato a Prefeito na sua cidade e apre-
tituição desta Comissão. sentar um projeto na Câmara Federal, naturalmente, não vai poder
18818 Quinta-feira 17 DIÁRIo DO CONGRESSO NACIQNAL.(Seção 1) Agosto de 1995
sequer aparecer na televisão, nem dar uma entrevista no rádio, O SR. DEPUTADO ClllCÃO BRÍGIDO - Sr. Presidente,
porque está impedido, conforme o texto que está aqui colocado. Sr. Relator, também tenho uma preocupação com relação a esse
Então, são duas questões que queria submeter à apreciação tempo de fIliação partidária. Estou observando o inciso V, do art.
do nobre Relator. A primeira delas refere-se ao exercício de um 3°, que diz o seguinte:
trabalho, do ganha-pão do radialista, do homem de televisão, seja "V - estar fIliado ao partido político sob cuja le-
lá do que for. genda for registrado pelo menos um ano antes do térmi-
Ninguém vai impedir o Padre Roque, por exemplo, de con- no do prazo para a realização das convenções partidárias
tinuar no púlpito de sua igreja mesmo como candidato. Será que destinadas à escolha de candidatos; "
alguém vai impedi-lo? Ou será que uma igreja com 2.000 ou 3.000 Então, nobre Presidente, nobre Relator, na nossa compreen-
pessoas também não serve para influenciar de alguma maneira o são esse é um prazo muito grande, é um prazo que V. Ex", grande
eleitor? É sobre isso que temos de refletir! conhecedor da vida política brasileira, deve ter observado que, nas
A outra questão, Sr. Relator, que queria colocar à aprecia- eleições passadas, causou um transtorno enorme, ao ponto até de o
ção de V. Ex", já disse isso hoje pessoalmente a V. Ex" - essa, sim, nosso hoje Presidente do Congresso, Senador José Sarney, entrar
é a contribuição do Deputado Bonifácio de Andrada - é o § 4°, do com um recurso, querendo que os candidatos, naquele momento,
art. 245, que diz: com mandato eletivo pudessem realmente se fIliar a outro partido.
''É proibida a realização de shows ou espetáculos Então, gostaria que V. Ex", depois, relatasse a importância
como promoções eleitorais, salvo nas convenções parti- que teria para a nossa democracia a questão desse prazo que, no
dárias." meu ponto de vista, é muito longo para que o candidato possa es-
Entendo as intenções do nobre Deputado Bonifácio de An- tar ftliado com vias às eleições em outro partido.
drada, que deseja, evidentemente, acabar com os megashows e Era só essa a nossa indagação e fmalizo saudando V. Ex"
grandes espetáculos, que acabam demonstrando a influência do pelo exaustivo trabalho que vem desenvolvendo. Sem dúvida ne-
poder econômico nas eleições. nhuma tenho consciência de que atender de uma certa forma as
Pergunto a V. Ex": vamos impedir o Deputado Agnaldo Ti- posições dos partidos, os interesses dos partidos, realmente, é um
móteo de chegar em cima de um caminhão, cantar e fazer a sua trabalho árduo. DifIcilmente, vamos sair desta Casa com consenso,
campanha? Do jeito que está aqui, S. Ex" está impedido! Vamos agradando o PMDB, PPS, PC do B, PT. É difícil! Temos cons-
impedir um candidato, lá no interior, um sanfoneiro, suba em cima ciência de que alguém sairá de uma certa forma insatisfeito com o
de um caminhão e toque a sua sanfona? Sabe o que vai acontecer, trabalho de V. Ex" Muito obrigado.
nobre Relator? Vamos ter uma enxurrada de processos na Justiça O SR. PRESIDENTE (DepUtado Mendonça Filho) - Com a
Eleitoral por conta dessa proibição, cuja intenção é nobre, mas da palavra o Deputado Roberto Valadão.
maneira como está redigido a mim me parece que não vai alcançar O SR. DEPUTADO ROBERTO VALADÃO - Sr. Presi-
o objetivo. dente, Srs. Deputados, quero também associar-me aos colegas que
Por fInal, queria sugerir, na questão das Disposições Transi- exaltaram o trabalho da Comissão, principalmente o do Relator,
tórias, quando V. Ex" coloca o prazo de trinta dias após a promul- Deputado João Almeida, e o de V. Ex", mas quero solicitar a con-
gação da lei na questão da filiação partidária, que esse prazo fosse fecção de destaque. Não tenho material para fazê-lo. Quero tratar
ampliado por um período, digamos, em torno de noventa dias, até de dois dispositivos. Um deles é o § 2° do art. 92, cujo texto é o
porque estamos vivendo no Congresso uma fase de acomodação seguinte:
partidária, de realinhamento partidário e da maneira como está este "Os partidos reservarão um quinto do número de
texto, vai provocar uma grande confusão em todos os Municípios candidatos que lhes cabe registrar para preenchimento
brasileiros. com candidaturas de mulheres."
Seriam essas as ponderações, nobre Relator, Sr. Presidente, Sr. Presidente, o meu destaque será para suprimir o texto in-
agradecendo a V. Ex" tegralmente, considerando que isso pode ser interpretado como
(Intervenção fora do microfone.) uma discriminação às mulheres. Acho que as mulheres têm o mes-
O SR. DEPUTADO CORAUCI SOBRINHO - É o artigo mo direito dos homens de disputar eleição. E na tradição brasilei-
das disposições transitórias, que estava lendo ao fInal, agora, De- ra, as mulheres vêm adquirindo agora esse hábito de disputar
putado Prisco Viana. Página 63, inciso IL do art. 395, que diz: eleições na política. Isso é recente, no Brasil, e devemos estimular
''Para concorrer às eleições de que trata este arti- esse hábito por outro meio, não discriminando a mulher como me
go, os candidatos deverão estar com a filiação deferida parece o texto do § 2° do art. 92.
pelo respectivo partido e possuir domicílio eleitoral na Sr. Presidente, o outro destaque, que apresentaria, refere-se
circunscrição do pleito até trinta dias após a publicação ao caput do art. 98, que diz o seguinte:
desta lei." "O rito processual das impugnações obedecerá ao
O que estou sugerindo ao Relator é que amplie esse prazo disposto..."
para noventa dias, porque isso vai, exatamente, permitir que tudo O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Isso V. Ex' obser-
aquilo que está acontecendo na Câmara dos Deputados, no Con- vará na errata.
gresso hoje, fusões de partidos, acomodações partidárias, realinha- O SR. DEPUTADO ClllCÃO BRÍGIDO - Sim. Na errata?
mentos partidários, produzam efeitos a tempo e hora também nas O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - É porque V. Ex"
eleições municipais. não estava no início da reunião, para nossa tristeza. A errata já o
São essas três sugestões por hora, meu caro e nobre Relator. suprimiu.
Cumprimento V. Ex" pelo extenuante trabalho, e também o Presi- O SR. DEPUTADO ClllCÃO BRÍGIDO - Então, era só
dente pela maneira correta como vem presidindo os trabalhos. isso, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENIE (Deputado Mendonça Filho) - Agra- O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Con-
deço ao Deputado Corauci Sobrinho. cedo a palavra ao Deputado Vicente Cascione.
Deputado Chicão Brigido, V. Ex" tem a palavra. O SR. DEPUTADO VICENTE CASCIONE- Sr. Presiden-
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18819
te, Sr. Relator, antecipadamente, quero pedir desculpas se even- dizer, Jl3. minha cidade, depois da eleição para a prefeitura, em
tualmente a minha intervenção for descabida, porque não tenho 1992, o que se constatou nas listas de presença foi uma profunda
tido a pOssibilidade de ser assíduo. Hoje, ainda, havia quatro Co- divergência entre as assinaturas apostas pela "mesma pessoa" no
missões que exigiam a minha presença, além da que eu presido. primeiro e no segundo turno. Isto é, quem assinou votando no pri-
De tal maneira que não tenho tido possibilidade de me dedicar meiro turno não era a mesma pessoa que votou assinando no se-
atentamente ao exame do texto, embora tenha acompanhado o tra- gundo turno.
balho espúrio e paciente do eminente Relator e a condução de V. A sugestão fica aí. Não parece-me que haja perda de tempo
Ex', Sr. Presidente, à testa desta Comissão. e maior dificuldade em se colher a assinatura e a impressão digital
Mas eu gostaria de fazer apenas duas observações, que, do dedo polegar, porque isso afastará a possibilidade de fraude de-
como disse, podem estar até descabidas. Na página 27, no art. 237, finitivamente.
está escrito: São as duas observações que faço, agradecendo a atenção
de V. Ex'
"Serão coibidos e punidos a influência do poder O SR. PRESIDENlE (Deputado Mendonça Filho) - Con-
econômico e o abuso do exercício de função, cargo ou cedo a palavra ao Deputado Aldo Arantes.
emprego na Administração Direta ou Indireta em desfa-
vor da normalidade e da legitimidade das eleições." O SR. DEPUTADO ALDO ARANlES - Sr. Presidente,
O parágrafo 1° diz: como é do conhecimento do Relator, apresentei aqui um vasto nú-
mero de emendas, que, infelizmente, não foram acatadas pelo Re-
"Constituem formas de uso indevido, desvio, abu- lator. Mas gostaria de insistir, Sr. Relator, em uma questão que sei
so, uso do poder econômico..." que é polêmica. Vou fazer um destaque, porque acho que esta
E mais adiante é explicitado o que seria o abuso do exercí- questão é relevante. E, na minha opinião, esta Comissão deveria se
cio de função: tais e tais condutas típicas. manifestar sobre o assunto. Deveria fazer um destaque supressivo
É mais uma indagação que faço ao eminente Relator, por- quanto a este dispositivo que proíbe a realização de coligações
que na procura que fIz - ainda que supemcial- no texto, não me proporcionais, no art. 105.
pareceu que haja as figuras típicas que deveriam ser objeto de pu- Sr. Presidente, Sr. Relator, entendo que a questão da coliga-
nição no elenco dessas fIguras, que seriam, a partir da página 47, ção implica a liberdade política de os partidos defInirem o seu
as figuras punitivas. rumo. Na realidade, a proibição das coligações proporcionais está
Aplicam-se aos fatos incriminados nesta lei as regras gerais absolutamente clara: o objetivo é golpear os pequenos e médios
do Código Penal. E aí vem uma sucessão de artigos mostrando partidos. E eu, como representante de um partido pequeno, não
quais são as figuras típicas da ilicitude e as penas previstas. posso, evidentemente, aceitar isso passivamente. E acho que os
A minha dúvida é se há previsão de punição para todos os democratas desta Casa também não deveriam aceitar isso. Tenho
casos que constituem abuso ou para todos os casos em que há uma insistido e acho que existindo, como todos sabem que existem,
vedação de comportamento? Ou, por exemplo, é vedada a propa- partidos de aluguel, não se pode procurar tratar da mesma forma
ganda etc. e tal... Essa vedação, se for apenas uma vedação sem coisas diferentes. E a proibição da coligação proporcional pratica-
sanção, é igual à história do sino sem badalo. Todo preceito que mente inviabiliza a existência dos pequenos partidos. Por isso,
não tem sanção é inútil. Então, a minha pergunta é se o Relator apresentei uma proposta de supressão desse dispositivo.
está atento - e tenho certeza de que deve ter estado - para'o preen- Por outro lado, Sr. Presidente, apresentei também uma pro-
chimento e para a compatibilidade entre todas as situações de proi- posta de supressão do § 2°, inciso lI, do art. 109. E quero dar teste-
bições, de vedação, tipificação, de infração à lei e às punições munho ao Deputado João Almeida, que talvez possa ajudá-lo em
respectivas que devem ocorrer. alguma coisa. Na eleição de 1990, Deputado João Almeida, apesar
Há uma menção, no § 3°, à página 29, do art. 237, em que a de ter sido um dos Deputados mais votados de Goiás, a minha co-
apuração dos abusos previstos neste artigo sem prejuízo do que ligação não atingiu o quociente eleitoral. Juntamente com o então
prevêem as leis complementares... Mas isto está retirado do texto. Deputado Dante de Oliveira, entramos com um recurso no Tribu-
nal Superior Eleitoral, exatamente questionando o problema da
Então, a minha dúvida é saber se existe proibições ocas, se
contagem dos votos brancos para defmiI o quociente eleitoral.
existem dispositivos que, apesar de vedarem comportamentos, a
Lembro-me do parecer de vários eminentes integrantes do Tribu-
esses dispositivos não corresponderia a sanção e a conseqüência
nal Superior Eleitoral. Na época, inclusive, o Ministro Paulo Bros-
da infração. É a primeira observação que faço.
sareI, considerava que a não-contagem das sobras eleitorais para os
A segunda observação...
partidos que não atingiram o quociente eleitoral era inconstitucio-
(Intervenção fora do microfone.)
nal. O quociente eleitoral é uma regra para se contar, enflID, para
O SR. DEPUTADO VICENlE CASCIONE - A segunda se ter parâmetros para defmiI os partidos que ocuparam determi-
talvez seja uma sugestão que talvez já tenha sido dada. E também nadas cadeiras. Agora, é um mecanismo absolutamente contrário à
peço desculpas se já foi feita. É a respeito do problema da identifi- manifestação expressa da população que um partido ou uma coli-
cação do eleitor no momento da votação. A grande preocupação, gação que tenha se aproximado deste quociente eleitoral, portanto,
objetivamente, é a fraude. E aqui foram levantadas uma série de que tenha uma sobra eleitoral muito maior só que a de outros par-
fórmulas para se tentar evitar a fraude da melhor maneira possível. tidos, por não ter feito o quociente eleitoral, não se benefIcie da
A sugestão que faço, Sr. Relator - e pode até ser redundante sobra. Significa, na minha opinião, um roubo, porque aquele parti-
- é no sentido de que o eleitor, no momento de se dirigir à mesa do fIca sem aqueles votos que foram dados pela população. E es-
receptora e de dirigir-se à lista de presença, além da assinatura fala ses votos são transferidos para os partidos que fizeram o quociente
a oposição de sua impressão digital na folha de presença, que é a eleitoral.
forma mais ''rigorosamente'' infalível de identifIcação das pessoas. Então, é uma questãc que levanto, também, como um desta-
Não vamos chegar ao ponto do modernismo do código genético, que que considero relevante.
por isso não caberia dentro do nosso contexto. A assinatura e a im- A outra questão, Sr. Presidente, é a supressão do § 2°, do
pressão digital liqüidam de vez a possibilidade de fraude. Posso art. 83, que é a questão do engessamento das coligações. Parece
18820 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
que o Relator aí resolveu flexibilizar um pouco, porque na redação porque são pontos importantes.
anterior esse engessamento também se dava a nível municipal. O Deputado Bonifácio de Andrada voltou ao assunto do
Aqui, o Relator, pelo que entendi, porque também li correndo, re- instrumental para analfabeto votar. Havia S Ex' adotado, no seu
cebi isso hoje, agora, manteve isso também com relação aos muni- projeto, a utilização de um símbolo partidário. Houve questiona-
cípios. Mas não vi onde está este dispositivo. De qualquer mento de muitos companheiros no sentido de que o símbolo privi-
maneira, fiz um destaque para que fique com mais razão de ser. legiaria aquelas agremiações que já têm uma existência mais longa
Como li meio apressado não pude identificá-lo. Então, é um desta- e que usam o símbolo há mais tempo, que já flXaram o símbolo na
que supressivo, porque considero que este engessamento das coli- população. Então, teria uma situação diferenciada em relação ao
gações, a nível nacional, estadual e municipal, é um engessamento partido surgido recentemente.
político. Acatei esta sugestão, não adotando o símbolo, até porque
Por outro lado, também levanto um destaque, Sr. Presiden- penso que, com a utilização do processo eletrônico - estou respon-
te, ao art. 146, § 1°. Aqui há um dispositivo que pennite a utiliza- dendo em parte ao Deputado Aldo Arantes - logo seremos trans-
ção de instrumentos para facilitar o voto. São instrumentos que formados em analfabetos. A sistemática de votar vai ser tão
não são produzidos pela Justiça Eleitoral. Parece-me uma coisa es- simplificada que vai dispensar qualquer tipo de instrumento para
tranha. Evidentemente, aqueles que dispõem de poder econômico votar e nós, os letrados, votaremos com quase tanta facilidade
vão deitar e rolar em tomo desse dispositivo. Se fosse um disposi- quanto os analfabetos.
tivo legal, feito pela Justiça Eleitoral,- e esta é a alternativa que O Deputado Matheus Schmidt fala do domicílio eleitoral.
proponho ao Sr. Relator, que todos os candidatos tenham acesso a As minhas convicções pessoais vão quase no sentido das de
esse instrumento, seria algo democrático. Mas da forma como está S. Ex'. Havia proposto há um ano que se estendesse esse prazo
redigido, esse é um mecanismo para facilitar que os potentados para dois anos, esyecialmente nos Estados onde há ainda muito
que dispõem de poder econômico possam se beneficiar dos votos fluxo migratório. E muito comum a pessoa deslocar-se do Centro-
das camadas pobres da população na base de detenninados meca- Sul para estabelecer-se em condições econômicas diferenciadas e
nismos, de canetinhas, etc. logo pleitear um mandato. Daí por que seria preciso manter essa
Eu sugeriria, já que aqui não é possível um destaque supres- disciplina do domicílio eleitoral.
sivo, e conto com a sensibilidade do Relator, que esse mecanismo Particularmente, não tenho nenhuma paixão por ela. Esse
fosse utilizado, mas regulamentado pela Justiça Eleitoral, e que assunto deverá ir, inevitavelmente, à deliberação do Plenário no
fosse utilizado e aproveitado por todos os candidatos e não por seu momento próprio.
aqueles que pudessem ter, enfim, o poder econômico. O Deputado Matheus Schmidt, como o Deputado Aldo
Sr. Presidente, tenho aqui uma série de outras questões. Te- Arantes, fala dos três partidos.
nho também uma questão relacionada ao problema da constituição Acolhi, em dispositivos semelhantes, a sugestão de adotaro sorteio.
do Comitê de Acompanhamento da Propaganda Eleitoral. Discuti- Ouvindo as sugestões dos companheiros, tenho a impressão
mos, e entendi que o Relator tinha acatado aquela sugestão de que de que devo até aperfeiçoar aquilo, para que, depois de feito o sor-
esta composição deveria ser feita na base de um sorteio, e, pelo teio, se observe que a participação seja garantida preferencialmen-
texto que tenho aqui, foi mantida a redação da participação dos te aos partidos que não estejam coligados. Faz-se o sorteio, se
três maiores partidos. Acho que foi essa a questão que o Deputado houver sobra, separa-se os que estão coligados, porque todos os
Matheus Schmidt identificou. Parece-me um contra-senso que os partidos têm direitos iguais. Ocorre, porém, que, quando eu estava
três maiores partidos fiquem presentes em um comitê que envolve examinado essa matéria, encontrei uma sugestão de alteração de
a eleição como um conjunto. Parece-se que seria muito mais de- toda disciplina. Achei que devia sobre ela refletir melhor, porque
mocrático e mais legítimo que houvesse, exatamente, uma escolha. implica prazos menores. a Deputada Alzira Ewerton também pro-
Como não é passível se fazer um destaque supressivo levanto esta vou este assunto aqui. Há uma proposta que altera toda aquela dis-
ponderação para ver se o espírito democrático nem sempre tão ciplina, implicando prazos menores para o encaminhamento das
aberto assim de V. Ex', Deputado João Almeida, possa levar V. coisas. Achei que devia examiná-la toda. Então, não introduzi a
Ex' a sensibilizar-se com esta questão, já que os lIês maiores parti- modificação dos três partidos, porque, talvez, possa vir a propor a
dos, na situação atual, não incluem nem mesmo o PT, o que fica alteração de toda a disciplina. Não alterando toda a disciplina, esse
um quadro interessante. Quer dizer, ficam o PFL, o PMDB e o problema dos três partidos terá o tratamento isonômico dado aos
PSDB, partidos que apóiam o Governo. Não há sequer um partido outros dispositivos da proposta.
de oposição. De fato, neste caso, é brincar com o exercício da de- O Deputado Padre Roque fala mais do procedimento, opi-
mocracia. O caminho correto e democrático seria haver uma esco- nando que devíamos tirar uma lei, para 92, em vez de uma propos-
lha entre todos os partidos que estivessem disputando o pleito. ta ao Código. No mesmo caminho, o Deputado Vicente Cascione
Sr. Relator, tenho uma série de propostas. V. Ex' as conhe- vem em meu socorro para dizer-me que hoje ele tinha que partici-
ce. Mas não pude contar com sua compreensão, e não vou ficar in- par de quatro Comissões. Tem. S. Ex' demonstrado muito clara-
sistindo nessas propostas. Porém, faço essas observações para ver, mente o seu interesse pelos trabalhos da Comissão e a
afmal de contas como, não só V. Ex', mas como o Plenário irá ma- contribuição que sempre dá quando a ela vem. Mas, disse que hoje
nifestar-se em tomo de algumas dessas questões, que considero tem quatro Comissões para participar. Está aqui porque hoje é o
extremamente importantes. último dia. E não podia deixar de vir - aí já é o meu complemento.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - A Estou pegando esse gancho para dizer ao Deputado Padre Roque
Mesa infonna ao Plenário que há uma funcionária da Comissão re- que, concluída a votação da lei ou da alteração do Código, que re-
cebendo as propostas de destaques dos senhores membros. gulará a eleição de 19%, duvido que esta Comissão volte a ter
Passo a palavra neste instante ao nobre Relator, Deputado quorum para continuar discutindo o Código Eleitoral, propostas
João Almeida. Há dois oradores inscritos. Mas, antes, já havia a ao Código Eleitoral e de alterações e não é só do Código Eleitoral,
solicitação do Deputado João Almeida para se pronunciar. o Código Civil tem dezenas de propostas de alteração. De todos é
O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - Sr. Presidente, o mais velho. Precisa de alteração e até hoje não foi feita. A nossa
pedi a palavra para não perder a memória do que foi falado aqui, prática é administrar emergências. Não adianta, o Parlamento está
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 17 18821
um pouco formatado assim. Daí por que insisto em fazermos uma Tinha a mesma opinião de S.'Ex·até ouvir algumas verea-
coisa que possa ser mais permanente. doras em Londrina. Temos andado pelo Pais inteiro tratando sobre
Portanto, alterações ao Código poderãoócorrer, todas as esse assunto. Em Curitiba, fizeram-nos uma ponderação. E a De-
vezes, até um ano antes da eleição. Mas que não deixem essa ins- putada Marta Suplicy, num programa de televisão, dizia que não
tabilidade generalizada no proCesso. Mas voltaremos, certamente, se trata de discriminação, mas, na medida em que se reserva um
a este assunto. número de vagas para a candidatura de mulheres, os partidos esti-
O Deputado Couraci Sobrinho fala do art. 250, inciso VI, mulam a que haja vagas para mulheres na política. Isso é bom. Pa-
problema do comunicador social, um velho problema. A sugestão receu-me importante, cedi a esse tipo de argumentação, porque se
de S. Ex" de reduzir o praw tem cabimento. Extraí-la por comple- não há obrigatoriedade, não há por que fazer esforço. Havendo a
to, acho mais problemática. Já está consagrada em outras leis que obrigatoriedade, os partidos incluirão no seu próprio trabalho de
editamos aqui e não foi por outra razão senão por pressão de mui- proselitismo essa preocupação. Temos que motivar as lideranças
tos companheiros. femininas a participarem do processo eleitoral.
Só quero acrescentar um adendo a toda discussão que S. A SRA. DEPUTADA MARTA SUPLICY - (Inaudível.)
- Ex" fez e que acho importante.
O SR. DEPUTADO JOAO ALMEIDA - No mínimo...
. O Deputado Padre Roque, o sujeito que atende na enferma-
ria, o médico, todos têm uma condição diferenciada para atingir o A SRA. DEPUTADA MARTA SUPLICY - Sr. Presidente,
eleitorado. Esses, no entanto, atuam no varejo. O comunicador so- gostaria de ter a palavra.
cial atual, no atacado. Essa a diferença de um para o outro. Mas, O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - A pa-
sem dúvida nenhuma, as ponderações de S. Ex" são todas cabíveis. lavra está com o Relator.
'E penso, pelo menos no que diz respeito à redução do praw, que O SR. DEPUTADO JOÃO ALMEIDA - ...tira o caráter
.deveremos atendê-lo. (pausa.) Pediria a S. Ex" que fosse breve discriminatório. Tem V.. Ex' razão. No mínimo, é perfeitamente
para ver se consigo explicar tudo antes de voltarmos ao plenário. viável. É um assunto que acabará indo ao Plenário pelo conteúdo
O SR. DEPUTADO PADRE ROQUE - (Inaudível) exami- quetem.
nasse V. Ex" o seguinte: os detentores de mandatos eletivos - vereador,...
O Deputado Vicente Cascione chama a atenção para o art. 27...
O SR. DEPUTADO JOAO ALMEIDA - Este é o segundo
ponto. Este assunto examinamos. Não sei localizar exatamente o A SRA. DEPUTADA MARTA SUPLICY - Deputado João
dispositvo, mas ele estava muito violento. Amainamos muito mais Almeida, a sua defesa já foi brilhante sobre a questão das cotas,
para evitar esses abusos de interpretação que estava havendo. Pos- mas gostaria de complementar.
so localizar depois o dispositivo para tranqüilizá-lo. Sr. Presidente, pode ser agora ou posteriormente?
A proibição do showmício. O SR, PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Poste-
Este assunto acabará indo ao plenário também. riormente.
No exemplo de V. Ex· diria que não há proibição. Ou seja, O SR. DEPUTADO - Eu ambém pediria a substituição
um candidato sendo cantor, poderá cantar no palanque. Um candi- da palavra candidatos por vagas.
<futo, sendo violeiro, poderá cantar com a sua viola. Um candidato
sendo poeta; poderá recitar a sua poesia. Fala-se aqui é de promo- O SR. DEPUTADO JOÃO PAULO - Sr. Presidente, peço
çãode shows para a arregimentação. Parece claro, pode ficar mais a palavra para uma questão de ordem.
claro, mas penso também que este assunto, inevitavelmente, irá à O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - La-
deliberação do Plenário. mentavelmente, vamos ter que encerrar a reunião.
O Deputado Chicão Brígido, O Deputado Corauci Sobrinho O SR. DEPUTADO JOÃO PAULO - Sr. Presidente, inter-
e outros· companheiros tratam da fIliação partidária. Acho impor- preto não como encerramento, porque quero fazer considerações,
tante, porque isso interfere também na votação do Plenário. quero apresentar destaques e quero debater o conteúdo da proposta.
Propus trinta dias após a promulgação da lei como sendo o
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Evi-
praw de filiação a vigorar p~ as eleições de 1996. Não tenho ne-
dentemente que vai ser dada oportunidade a V. Ex" de se pronun-
nhuma paixão por esse prazo. E um primeiro prazo provocativo.
ciar, Deputado João Paulo. Lamento muito! Infelizmente, já
Quero sugerir aos companheiros que esperemos a decisão
começou a Ordem do Dia. E, cumprindo o Regimento, tenho que
do Plenário sobre a Lei dos Partidos, porque lá se propõe o praw
definitivo. E há uma outra disposição que obriga os partidos, nos encerrar a presente reunião. Ficam suspensos os debates. A partir
de amanhã, teremos oportunidade de ouvir os Srs. Parlamentares.
meses de maio e dezembro, enviem ao cartório eleitoral a relação
dos seus filiados. Podemos aperfeiçoar o dispositivo decidido lá, A SRA. DEPUTADA TElÊ BEZERRA - Sr. Presidente,
aperfeiçoá-lo aqui para dezembro ou janeiro do ano seguinte; gostaria de encaminhar a V. Ex", requerimento onde solicito a con-
compatibilizando, inclusive, aquela data do envio da primeira lista vocação dos Srs. Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais
de miados pela nova sistemática proposta na Lei de Partidos. dos Estados do Mato Grosso e de Minas Gerais para apresentarem
De modo que V. Ex" pode ficar tranqüilo, pois não há ne- as propostas do voto eletrônico para esta Comissãc.
nhum problema em relação a isso. Trinta, sessenta, noventa, o im- O SR. PRESIDENTE (Deputado Mendonça Filho) - Perfeito.
portante é fazermos uma consulta às Lideranças partidárias para
A SRA. DEPUTADA MARTA SUPLICY - Sr. Presidente,
que possamos ter um consenso maior em tomo do assunto.
gostaria de saber se a lista de inscrição vai ser mant:da para a pró-
Concordo com V. Ex" plenamente em que a lei hoje é per-
xima reunião?
missiva. Estamos partindo para um esquema em que haja um
maior controle dessas questões. Não podemos, no entanto, sur- O SR. PRESIDENIE (Deputado Mendonça Filho) - Será
preender ninguém com uma data inviável que dificulte a vida dos mantida para amanhã.
agentes políticos. Fica encerrada a presente reunião, convocada automat-
Essa resposta atende também ao Deputado Chicão Brígido. icamente outra para amanhã, às 14h, seqüenciando os debates que
O Deputado Roberto Va1adão fala das candidaturas de mulheres. se iniciaram nesta sessão.
18822 Quinta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1995
DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTA- ''Eu amo aos homens todos
DO PAES LANDIM NO PEQUENO EXPEDIENTE DA Amo aos que são bons porque são bons
SESSÃO ORDINÁRIA DA cÂMARA DOS DEPUTA- Amo aos que são maus porque são infelizes
DOS REAliZADA NO DIA 7 DE AGOSI'O' DE 1995, Eu quero errar no amor universal
.RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO. Quero perder-me na ternura huniana."
O SR. PAES LANDIM (BlocolPFL - PI. Pronuncia o se-
. ,
DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTA-
guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras e Srs. Deputados, João Bal- DO PAES LANDIM NO PERÍODO DESTINADO- ÀS
doníno de Castro, meu contemporâneo no suadoso Ginásio Dom COMUNICAÇÕES PARlAMENTARES DA SESSÃO
Inocêncio de São Raimundo Nonato, faleceu no início do mês passado. ORDINÁRIA D4 cÂMARA DOS DEPUTAD.DS REAli-
O Ginásio foi criado em 1948. João Baldoíno, quando lá es- ZADA NO DIA 7 DE AGOSTO DE 1995, RETIRADO
teve, já era um adulto, trabalhador,' expert em contabilidade - que PELO ORADOR, PARA REVISÃO.
aprendeu por conta própria -, e'exercia influência sobre seus com-
panheiros. O SR. PRESIDENTE (Adylson Mótta) - Concedo a palavrà
Era adinirador da Coluna Prestes e leitor assíduo de Jorge ao próximo orador inscrito, 'nobre Deputado Paes Landim,que,
Amado. nos termos regimentais, disporá de dez minutos na tribuna. , , -
Adolescente ainda, ouvi falar em Stalin, Max, Lenin, En- O SR. PAES LANDIM (BlocolFPL - Pl) - Sr: Presidente,
gels e oUtros líderes socialistas, pela primeira vez, graças a João no dia 5 do corrente mês estive na cidade de Cristino Castro, no
Baldoíno. Vale do Rio Gurguéia, participando de inaugurações feitas pelo:
Declarava-se socialista e não escondia sua ternura pelo ve- seu Prefeito, Petrônio Martins Falcão. Destaco entre elas o termi-
lho Prestes. Mas a figura humana bondosa, tolerante, educada, ab- nal rodoviáriQ, ao qual S. Exa, com muita justiça, apôs o nome -de
sorvia o seu pathos ideológico. Todos o adoravam, tanto em São sua querida mãe, D; Tereza Falcão, senhora de virtude extraordi-
Raimundo como nas cidades circunvizinhas. nária, mãe exemplar. Obra corajosa, feita praticamente com recur-
Quando estudante em São Raimundo, eu freqüentava muito sos próprios da Prefeitura, do Fundo' de Participação dos
a sua casa. Sua primeira esposa, Cecília, era uma pessoa adorável, Mumcípios -cerca de 95% ~ e que dá àquela cidade um significa-
que recebia com alegria seus colegas de ginásio. do todo especial.
Intuitivo 'quanto à dialética marxista - embora fosse mais Sr. Presidente, Cristino Castro tem todas as condições para
um socialista utópico, romântico - o certo é que a aplicava na prá- ser um grande pólo turístico. Lá se encontram os grandes poços ar-
tica do quotidiano paroquial da acirrada política de são Raimundo, tesianos do Vale do Gurguéia, talvez os de maior densidade de
pois conseguia ser amigo de todos os contrários. Era um diplomata todo o Nordeste brasileiro. O Rio Gurguéia tem um vale que se
no meio da radicalizaçãO política, porque, independente de sua devidamente explorado seu potencial, poderá transformar todo o
postura político-partidária (udenista histórico, a sua UDN se tradu- cerrado que o circunda num grande centro de desenvolvimento so-
zia no combate à ditadura, ao artoritarismo), era o que mantinha cial e econômico de uma vasta região do meu Estado e que circun-
melhor relacionamento com os pessedistas e sucessivamente, da os Estados do Tocantins, Maranhão e Bahia, regiões
quando da refonnulação partidária, com as diversas correntes políticas. fronteiriças, todas áreas de cerrado.
Da prosa agradável, era um exelente causer - de coração O Governo Federal ainda não percebeu a importância do
bondoso, dentro da sua utopia socialista repito, mais intuitiva que cerrado do Piauí, cuja riqueza em soja, arroz de sequeiro, milho,
teórica, e sentia-se no dever de ajudar a todos. sem falar na pecuária, é estrangulada por falta de um sistema de
Ao manifestar meu sentido pesar pela morte de João Bal- eletrificação, de um sistema de apoio à irrigação e, conseqüente-
doíno, deploro que por razões diversas (mudanças para Salvador, mente, de infra-estrutura em saúde, educação e, principalmente, de
Rio, Brasília etc.) tenha perdido o contacto, ao longo dos anos, um sistema rodoviário.
com essa figura humana tão marcante. A BR-135 seria o pulmão desse cerrado, pelo menos a mé-
E mesmo retornado à vida pública em 1986, lamento ter dio prazo, porque outras rodovias irão se espraiando em direção
conversado pouco com ele, pois era um poço de lição de vida. do próprio desenvolvimento do cerrado. Essa BR encontra-se
Conselheiro inigualável, apaixonado pela vida, talvez o excesso numa situação precaríssima. Basta dizer que se faz o trecho de
com que a ela se dedicava tenha antecipado o flID de sua existência. Bom Jesus a Cristino Castro, cerca de 34km, em quase uma hora,
numa estrada federal de conservação zero.
Sabia-o torcedor de minha condidatura, mas nunca tive a
Apelo, pois, ao austero, dinâmico e honesto Ministro dos
iniciativa de procurá-lo, até porque, conhecendo seu temperamen-
Transportes, Odacir Klein, que retome a iniciativa sobre o veto
to independente, de quem sabe discernir as escolhas eleitorais, po-
aposto à minha emenda, no orçamento de 14 milhões de reais, para
deria constrangê-lo.
a conclusão do trecho entre Barreiras e a divisa com o Piauí e para
Meu tempo e a região de São Raimundo Nonato perderam o recapeamento dos referidos trechos danificados. É uma estrada -
um referencial cultural, um inquieto por natureza. Talvez a acomo- orgulho-me em defendê-Ia - entregue ao 4° Batalhão de Engenha-
dação dos ideais utópicos do socialismo e/ou a vivência num meio ria e Construção do Exército, sediado em Barreiras, cuja serieda-
aquém da sua visão de vida lhe trouxessem um sentimento agôni- de, competência técnica e honestidade são inquestionáveis. Daí a
co em meio ao conforto de seus amores familiares. razão pela qual insisto sempre em lutar por essa estrada. Não exis-
Pouco antes de vir a esta tribuna, eu estava lendo alguns te vício de superfaturamento ou de outros quejandos; já a conser-
versos das ''Poesias Completas" do extraordinário ser humano que vação da estrada, Sr. Presidente, não é entregue ao 4° Batalhão e,
foi Augusto Frederico Schmidt (publicadas graças a esse homem por isso, são feitas anualmente novas licitações para que as empre-
de talento e empreendedor "schumpeteriano" que é Ronaldo Le- sas do Sul façam essa manutenção.
wiston, Diretor da Faculdade da Cidade de São Sebastião do Rio O apelo que eu faria ao Ministro Klein e ao Sr. Diretor-Ge-
de Janeiro). No seu "Canto do Liberto" (1928), o grande pensador, ral do DNER é que entreguem ao próprio 4° Batalhão de Engenha-
escritor, político, empresário e poeta Schmidt fez-me lembrar da ria e Construção, sediado em Barreiras, a manutenção da estrada.
filosofia de vida de João Baldoíno: O BatWhão poderá, para este fim, deslocar um subdestacamento,
Agosto de 1995 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 17 18823
que ficaria sediado em Bom Jesus. O custo seria muito menor e os efetivamente os subsídios e incentivos fiscais ali aplicados, não
resultados inquestionavelmente muito melhores do que num pro- aten~m para isso. Devidamente aproveitado, o Gurguéia enri-
cesso demorado de licitação, com os custos que advêm da contra- queceria não só a~egião, mas todo o Nordeste ocidental. Basta di-
tação.de empresas particulares. zer a V. Ex" que a indiferença do Poder Público Federal e até do
Estou certo de que o Ministro Klein, homem da maior dig- Estado do Piauí com o Vale do Gurguéia é responsável, hoje, por
nidade e sensível, entregará ao Exército, sobretudo nas regiões um grande movimento, Sr. Presidente, a favor da sua emancipa-
.. '.. '.. ç~.g~. a.~.,.'.' ~
subdesenvolvidas, a administração dessas rodo.Via.d..ede.rlu."s..E,st.OU . ,. • rqlle~~.pre,(e!Ível um governo local mais próximo, pois
certo de que S. E:x" não ficar~ insensível a.es~ n9sSOá~lS"\9~,! b~'J?,rmrl~re~91U:i:iâ~ri.~ições de auto-su.stentação e d~ explorar,
por que, Sr. PreSIdente, da tribuna desta ÇasiÉkn~amtntê' reitero, com extraordmana velOCIdade, as suas nquezas, ocasiOnando o
com confiança, este apelo ao Ministro Klein, para que estude se- bem-estar social da sua gente esquecida. A própria distância difi-
riamente o mecanismo da BR-135, a ''Rodovia do Cerrado", como culta a atenção do Governo em Teresina. Cristalândia, no extremo
ela deveria se chamar. Ao 4° BEC deverá ser confiado, além da sul do Piauí, dista da Capital cerca de 900 quilômetros - mais lon-
construção do trecho faltante, cerca de 70 quilômetros - de For- ge do que da fronteira do Piauí até Brasília.
mosa do Rio Preto até a fronteira com o Piauí - a conservação de Sr. Presidente, o Ministro da Agricultura e o Dr. Byron de
toda a rodovia que se conclui em Eliseu Martins, e, com isso, te- Queiroz, Presidente do Banco do Nordeste, visitaram o cerrado, e
000 certeza de que as estradas serão melhor conselVadas e o es- espero, em breve, a visita do próprio Ministro dos Transportes,
coamento da produção do cerrado piauiense terá resultados muito Odacir Klein, e do Ministro do Planejamento, José Serra, a fim de
mais favoráveis. que S. Ex"s percebam de perto que o investimento no cerrado traz
Sr. Presidente, há muitos anos Celso Furtado escrevia que o retorno econômico e, sobretudo, social. O cerrado é o futuro do sé-
futuro do Nordeste estava no aproveitamento dos dois Vales - o culo XXL Ou o Governo Federal dá a devida atenção a ele, em
do Gurguéia e o do Itapecuru- Mirim, no Maranhão. Infelizmente, seus vários aspectos - perenizações de rios, proteção do meio am-
o Governo Federal e a própria Sudene, criada para ajudar o desen- biente, eletrificação, sistemas viários etc. -, ou perderemos a gran-
volvimento do Nordeste e que se transformou, hoje, numa institui- de oportunidade de ter à disposição da renda nacional o mais
ção financeira, sem a estrutura necessária para fiscalizar e avaliar espetacular celeiro do Nordeste brasileiro.
PÁGINA ORIGINAL EM BRANCO
MESA
(Biênio 1995/96) .
Alcione Athayde
Corauci Sobrinho (PFL) Gonzaga Patriota Talvane Albuquerque Mário de Oliveira
Sérgio Guerra Ubaldino Junior Valdenor Guedes Raimundo Santos
PCdoB PDT
Inácio Arruda Socorro Gomes Coriolano Sales Euripedes Miranda
Secretária: Maria Ivone do Espírito Santo Enio Bacci Magno Bacelar (S/ Part.)
Reunião: quartas-feiras - 10h Matheus Schmidt Severiano Alves
Local: Plenário, Sala 14-A PI.JPSDIPSC
Telefones: 318-6908 a 6910
Francisco Rodrigues Augusto Farias (PP)
COMISSÃO DE CONSTITUI.,ÇÃO Roland Lavigne De Velasco
E JUSTIÇA E DE REDAÇAO PSBJPMN
Presidente: Roberto Magalhães (PFL) Alexandre Cardoso
I° Vice-Presidente: Nestor Duarte (pMDB) Nilson Gibson 2 vaga(s)
2° Vice-Presidente: Valdenor Guedes (PP) PCdoB
3° Vice-Presidente: Zulaiê Cobra (PSDB)
Aldo Arantes Haroldo Lima
PFIJPTB PPS
Titulares Suplel}t~ Jairo Carneiro (PFL) Sérgio Arouca
Antônio dos Santos AtilaLins Secretário: Sérgio Sampaio Contreiras de Almeida
Antônio Geraldo Ciro Nogueira Reunião: terças, quartas e quintas-feiras - lOh
Benedito de Lira Jair Soares Local: Plenário, Sala 1
Bonifácio de Andrada JairoAzi Telefones: 318-6922 a 6925
Cláudio Cajado José Carlos Aleluia
Jair Siqueira José Rezende COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,
Ney Lopes Júlio César MEIO AMBIENTE E MINORIAS
Paes Landim Maluly Netto Presidente: Sarney Filho (PFL)
Roberto Magalhães Mauricio Najar 1° Vice-Presidente: Celso Russomanno (PSDB)
Rodrigues Palma Moisés Lipnik: 2° Vice-Presidente: Maria Valadão (PPR)
Vicente Cascione Murllo Pinheiro 3° Vice-Presidente: Remi Trinta (pMDB)
Vilmar Rocha 1 vaga
Titulares Suplent~
PMDB
PFIJPTB
AryKara Alberico Filho
Edinho Araújo Alberto Goldman Fátima Pelaes Aroldo Cedraz
Gilvan Freire Aloysio Nunes Ferreira Luciano Pizzatto Carlos da Carbras
Ivandro Cunha Lima Elias Abrahão Raquel Capioênbe (PSB) Hilário Coimbra
João Natal Fernando Diniz Salomão Cruz José Carlos Vieira
Jorge Wilson João Thome Mestrinho Sarney Filho Ricardo Barros
José Luiz Clerot José Priante Vilson Santini TeIma de Souza (PT)
Luiz Carlos Santos Luiz Fernando PMDB
Nestor Duarte Michel Temer Alberico Filho Chicão Brigido
Nicias Ribeiro Roberto Valadão Freire Júnior Inácio Arruda (PCdoB)
Udson Bandeira Wagner Rossi Remi Trinta Marcos Lima
PSDB Socorro Gomes (PCdoB) Tete Bezerra
Wilson Branco Valdír Colatto
Almino Affonso Ayrton Xerez
Danilo de Castro Celso Russomanno PSDB
Eduardo Mascarenhas Emerson Olavo Pires Celso Russomanno Nelson Otoch
Pimentel Gomes Roberto França PDT
Vanessa Felippe ZuIaie Cobra Fernando Lopes Cidinha Campos
PT José Carlos Coutinho (S/Part.) Sérgio Carneiro
B.Sá(pSDB) Domingos Dutra PLlPSDIPSC
Gilney Viana Ivan Valente De Velasco Robson Tuma (PSL)
José Machado Marta Suplicy
PPR PSBJPMN
Ubaldino Júnior Adelson Salvador
Agnaldo Timóteo Eurico Miranda
Fernando Gabeira (PV) Jair Bolsonaro Secretário: Terezinha de Lisieux Franco Miranda
Maria VaIadão José Carlos Lacerda Local: Sala 8, Anexo Il
Telefones: 318-6887
PP
Laura Carneiro Francisco Silva COM}SSÃO DE ECO~OMIA,
Silvernani Santos Valdenor Guedes INDUSTRIA E COMERCIO
PDT Presidente: Pauderney Avelino (PPR)
1° Vice-Presidente: Mário Cavallazzi (PPR)
Sérgio Carneiro Itamar Serpa 2° Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (pMDB)
PLlPSDIPSC Titulares Suplentes
RobsonTuma Elton Rohnelt PFlJPTB
PSBJPMN Betinho Rosado Carlos Melles
João Ribeiro Félix Mendonça
Gervásio Oliveira João CoIaço José Múcio Monteiro Hugo Rodrigues da Cunha
Secretário: Aurenilton Araruna de Ahneida Luiz Braga Jaime Martins
Reunião: quartas-feiras - lOh Roberto Fontes Roberto Brant
Local: Sala 3, Anexo Il, Plenário 13 Rubem Medina Roberto Pessoa
Telefones: 318-6930 a 6935 Severino Cavalcanti 1 vaga (s)
COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS PMDB
Presidente: Nilmário Miranda (PT) Antônio do ValIe Gonzaga Mata
1° Vice-Presidente: Hélio Bicudo (PT) Dilso Sperafico Jurandyr Paixão
2° Vice-Presidente: Ubaldino Junior (PSB) Eniva1do Ribeiro (PPR) Luis Roberto Ponte
3° Vice-Presidente: Roberto Valadão (PMDB) Marcelo Teixeira Maria Elvira
Nair Xavier Lobo Ricardo Rique
Titulares Suplentes Paulo Ritzel Sandro Mabel
PFlJPTB PSDB
Álvaro Gaudêncio Neto Antônio Geraldo Herculano Anghinetti Antônio Kandir
Benedito de Lira Jair Siqueira José Am'bal Domingos Leonelli
Fátima Pelaes José Rocha Nelson Otoch Fernando Torres
Marilu Guimarães Severino Cavalcanti Vittorio Mediolli José de Abreu
Theodorico Ferraço 2 vaga (s)
Vilmar Rocha PT
PMDB João Fassarella José Machado
Luiz Mainardi Luciano Zica
Elcione Barbalho Agnelo Queiroz (PCdoB) Wagner Salustiano (PPR) Miguel Rosseto
Gilvan Freire João Thome Mestrinho
Paes de Andrade Ni1ton Baiano PPR
Rita Camata Rubens Cosac Júlio Redecker Affonso Camargo (PFL)
Roberto Valadão 1 vaga (s) Mário Cavailazzi Alzira Ewerton
PSDB Pauderney Avelino Fausto Martello
FlávioAms Domingos Leonelli PP
lldemat Kussler Sebastião Madeira Laprovita Vieira Dilceu Sperafico
José AnIbal Tuga Angerami Renato Johnsson José JaneDe
PT PDT
Hélio Bicudo Domingos Dutra Cunha Lima (S/Part.) Max Rosenmann (S/ Part.)
Nihnário Miranda Pedro Wilson Magno Bacelar (S/ Part.) Vicente André Gomes
PPR PLlPSDIPSC
Fernando Gabeira (PV) Fernando Ferro (PT) Francisco Horta I vaga (s)
Zé Gomes da Rocha (PSD) Maria Valadão
1 vaga (s) Marta Suplicy (PT) PSBJPMN
PP Ricardo Heráclio Bosco França
Francisco Silva Valdomiro Meger PCdoB
Laura Carneiro Wigberto Tartuce Aldo Rebelo Aldo Arantes
PRP Benito Gama Alexandre Ceranto
Adhemar de Barros Filho João Pizzolatti (PPR) Felix Mendonça Efraim Morais
Jaime Fernandes Hugo Lagranha
Secretária: Anamélia Ribeiro Correia de Araújo José Carlos Vieira João Mendes
Reunião: quarta-feira-lOh Manoel Castro Lima Netto
Local: Plenário, Sala 112 - Bloco das Lideranças Mussa Demes Mauro Lopes
Telefones: 318-7024 a 7026 Os6rio Adriano Roberto Magalhães
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, Roberto Brant (PSDB) Wilson Cunha
CULTURA E DESPORTO PMDB
Presidente: Severiano Alves (pDT) EdinhoBez Anibal Gomes
1° Vice-Presidente: Fernando Zuppo (PDT) Geddel Vieira Lima Antônio do Valle
2° Vice-Presidente: Marisa Serrano (pMDB) Germano Rigotto João Ahneida
3° Vice-Presidente: Paulo Lima (PFL) Gonzaga Mota Paulo Ritzel
Titulares Suplentes Hermes Parcianello Pinheiro Landim
Homero Oguido 3 vaga (s)
PFLIPTB Luís Roberto Ponte
Carlos Alberto Jairo Carneiro Pedro Novais
Expedito Júnior (PL) José Jorge PSDB
Lindberg Farias (PCdoB) Osvaldo Coelho
Osvaldo Biolchi Paes Landim Antônio Kandir Antônio Aureliano
Paulo Lima Roberto Jefferson Mareio Fortes Antonio Feijão
Ricardo Barros Vicente Cascione Saulo Queiroz (PFL) Arnaldo Madeira
Silvio Torres Danilo de Castro
PMDB Yeda Crusins Jorge Anders
Elias Abrahão Fernando Gonçalves (PTB)
Lidia Quinan Ivandro Cunha Lima PT
Maria Elvira Rita Camata Celso Daniel José Augusto
Marisa Serrano Simara Ellery Conceição Tavares José Coimbra (PTB)
Maurício Requião 1 vaga (s) Fernando Torres (PSDB) Marcelo Deda
PSD8 Jose Fortunati Nedson Micheleti
Alexandre Santos Márcia Marinho PPR
FlávioArns Osmânio Pereira
Vicente Arruda BasílioVillani Anivaldo Vale
Ubiratan Aguiar
Delf:tmNetto Ari Magalhães
PT Francisco Dornelles Roberto Campos
Esther Grossi João Fassarella Paulo Mourão Rogério Silva
Pedro Wilson Padre Roque
PP
PPR José Janene Luiz Carlos Hauly (PSDB)
Augusto Nardes Cleonâncio Fonseca Sérgio Naya Márcio Reinaldo Moreira
Eurico Miranda Paulo Bauer
Nelson Marchezan Ronivon Santiago (PSD) PDT
PP Márcia Cibilis Viana Enio Bacei
Mário de Oliveira B.Sá (PSDB) Max Rosenmann (S ./Part.) Eunpedes Miranda
Ricardo Gomyde (PCdoB) José Linhares PLlPSDIPSC
PDT Eujácio Simões Francisco Horta
Fernando Zuppo Luiz Durão João Colaço (PSB) Luiz Piauhylino (SI Part.)
Severiano Alves Wolney Queiroz
PSBJPMN
PLlPSDIPSC
José Chaves (SI Part.) Sérgio Guerra
Álvaro Valle Luiz Buaiz
PSBJPMN PCdoB
Ubaldino Júnior Adelson Salvador Jurandyr Paixão (pMDB) Sérgio Miranda
Secretária: Célia Maria de Oliveira PV
Reunião: quartas-feiras - lOh João Pizzolatti (PPR) José Carlos Lacerda (PPR)
Telefones: 318-6900'69051701117012
Secretária: Maria Linda Magalhães
COMISSÃO DE Ffl'I!ANÇAS Reunião: quartas-feiras - 10h
E TRIBUTAÇAO Local: Plenário, Sala 5
Presidente: Gonzaga Mota (pMDB) Telefones: 318-696G'698916955
1° Vice-Presidente: Mussa Demes (PFL) COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO
2° Vice-Presidente: Márcio Fortes (PSDB) FINANCEIRA E CONTROLE
3° Vice-Presidente: Max Rosenmann (SI Part.)
Presidente: Firmo de Castro (PSDB)
Titulares Suplentes 1° Vice-Presidente: Lima Netto (PFL)
PFL/PTB 2° Vice-Presidente: Fenando Diniz (pMDB)
3° Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)
Augusto Viveiros Adauto Pereira
TituIares- Suple~tes 2 0 Vice-Presidente: Ailtônio Feijão (PSDB)
30 Vice-Presidente:·Elton Rohnelt (PSC)
PFl.IPTB
Titulares Suplentes
Álvaro Gaudêncio Neto Antônio dos Santos
Augusto Carvalho (PPS) Carlos Magno PFUPTB
Efraim Morais José Tudê Antônio Feijão (PSDB) Abelardo Lupion
Heráclito Fortes . Mussa Demes Aracely da Paula João Iensen
JaimeMiutiíis . Ney Lopes Eliseu Resende' João Mellão Neto
João Mendes Os6rio Adriano José Santana de Vasconcellos Pedro Correa
Lima Netto Paulo Heslander , Moisés Lipnik Salomão Cruz
Maí:ilu. Guimarães SameyFilho Murilo Pinheiro Werner Wanderer
Màuríci0:Najar . Vrsieino Queiroz
Pedro Ç!Jn'el;l Vic Pires Franco
. EdinhoBez
PMDB Marcelo Barbieri
AdelsOliRibeiro (PSDB) Carlos Apolinário Zila Bezerra
Confúcio Moura Freire Júnior 2 vaga(s)
Fernando Diniz Hélio Rosas
Fernando Gomes Luiz Carlos Santos
José Priante Pedro Novais PSDB
Luiz FlhnàIÍdo Roberto Rocha Adroaldo Streck Firmo de Castro
NelsonTnid (P'rB) 3 vaga (s) Luciano Zica (PT) Márcio Fortes
Olávo Callieiros . SylvioLopes Marinha Raupp
Ri~ardo Riquê. .
PSDB
Antonio Balhmann Alexandre Santos Chico Ferramenta Adão,Pretto
Arnaldo Madeira Cipriano Corr~ilJ. ... Fernando Ferro MiltonMendes
Arthur Virgílio, . José Anibal PPR
Emerson Olavo Pires Roberto Santos,
Firmo de Castro. Vittorio Mediolli Fausto Martello Benedito Guimarães
Jayme Santana YedaCrusius José Tude (P'fB) Júlio Redecker
Sérgio Barcellos (PFL) Nelson Marquezelli (PTB)
PP
Arlindo Cliinaglia Ana Júlia
Jaqties Wagner Chico Vigilante Carlos Camurça Edson Queiroz
Paulo Bemafdo· José Genoíno Salatíel Carvalho, Marcos Medrado
Waldoniirô Fioravante Luiz GuShiken PDT
AirtonDípp Antônio Joaquim
Luciano Castro Basílio Villaní ,José Mauricio José Carlos Coutinho (S/Part.).
Moacyr Andrade Delfim Netto PLJPSD/PSC
Ricardo Izar Pauderney Avelino Elto'n RoL-elt
1 vaga (s) Simão Sessim lli1
Zé Gomes da Rocha
pp PSBIPMN
Luiz Carlos Hauly (PSDB) Carlos Camurça Bosco França José Carlos Sabóia
Márcio R einaldo Moreira Flávio Derzi .Secretária: Valda D. S. Lobo
,Osvàldo Reis 1 vaga (s) .Reunião: quartas-feiras - 10h
PDT Local: Plenário, Sala 15-B
Telefones: 318-694416946
Fernando Lopes Cidinha Campos
Giovanní Queiroz Coriolano Sales COMISSÃO DE RELAÇÕES
José Carlos Coutinho (S/Part.) Renan Kurtz EXTERIORES
PIJPSDIPSC Presidente: Franco l\Jontoro (PSDB)
.Maurício Campos Eujácio Simões 10 Vice-Presidente: Atíla Lins (PFL)
Valdemar Costa Neto Welinton Fagundes 2 0 Vice-Presidente: Carlos Cardinal (pDT)
3 0 Vice-Presidente: Haroldo Lima (PCdoB)
Titulares Suplentes
José Carlos Sab6ia
PFUPTB
Antônio Ueno Benito Gama
,e..roldo Cedraz Paulo Cordeiro
AtílaLins Paulo Gouvea
Ciro Nogueira Pedrinho Abrão
José Rezende Roberto Fontes
Leur Lomanto TheodoriCó Ferraço
PMDB
Genésio Bernardino Adelson Ribeiro (PSDB)
José Thomaz Nonô AryKara PSDB
Luiz Henrique Freire Junior Amon Bezerra Eduardo Barbosa
Paes de Andrade Rubens Cosac Carlos Mosconi Elias Murad
Robério Araújo (PSDB) 1 vaga (s) Cipriano Correia Ezídio Pinheiro
PSDB Osmânio Pereira FeuRosa
Sebastião Madeira Jovair Arantes
Aécio Neves Jayme Santana Tuga Angerami Robério Araujo
FéuRosa Koyu Iha
Franco Montoro Régis de Oliveira PI'
Eduardo Jorge Arlindo Chinaglia
PI' Humberto Costa Gilney Viana
Luiz Gushiken Conceição Tavares José Augusto José Fritsch
Sandra Starling Eduardo Jorge Marta Suplicy José Pimentel
PPR PPR
Amaldo Faria de Sá Agnaldo Timóteo
Cunha Bueno Adylson Motta Ayres da Cunha (PFL) Eurico Miranda
Paulo Bauer Wagner Salustiano Célia Mendes Moacyr Andrade
PP 1 Vaga (s) Pimentel Gomes (PSDB)
Jofran Frejat
PP
Costa Ferreira Alcione Athayde Laura Carneiro
1 vaga (s) Salatiel Carvalho Jofran Frejat Renato Johnsson
PDT José Linhares Talvane Albuquerque
Carlos Cardinal José Mauricio PDT
RenanKurtz Oscar Goldoni (pMDB) Cidinha Campos Fernando Zuppo
PLlPSDIPSC Serafun Venzon Wilson Braga
De Velasco Álvaro Valle Vicente André Gomes I vaga (s)
PSBJPMN PLlPSDIPSC
Ushitaro Kamia Ricardo Heráclio Luiz Buaiz José Egydio
Nilton Baiano (pMDB) Pedro Canedo
PCdoB PSBJPMN
Haroldo Lima Ricardo Gomyde
Luiz Piauhylino (S. Part.) Alexandre Cardoso
Secretária: Andréa Maura Versiani de Miranda Sérgio Arouca (PPS) BetoLelis
Reunião: terças, quartas e quintas-feiras - 10h
Local: Plenário, Sala 2 PCdoB
Telefones: 318-6993 a 6996 Jandira Feghali Agnelo Queiroz
COMISSÃO DE SEGURIDADE Secretária: Míriam Maria Bragança Santos
SOCIAL E FAMÍUA Renião: quartas-feiras -lOh
Local: Plenário, Sala 9
Presidente: Roberto Jefferson (PTB) Telefones: 318-7016 a 7021
1° Vice-Presidente: Mauri Sérgio (PMDB) Fax: 318-2156
2° Vice-Presidente: Iberê Ferreira (PFL)
3° Vice-Presidente: Sebastião Madeira (PSDB) COMISSÃOpE TRABALHO, pE
Titulares Suplentes ADMINISTRAÇAO E SERVIÇO PUBUCO
PFLJPTB Presidente: Wigberto Tartuce (PP)
1° Vice-Presidente: Marcos Medrado (PP)
Alexandre Ceranto Álvaro Gaudêncio Neto 2° Vice-Presidente: José Pimentel (PT)
Carlos Magno Antônio Joaquim Araújo 3° Vice-Presidente: Zila Bezerra (PMDB)
Ceci Cunha (PSDB) Augusto Viveiros
Fernando Gonçalves Duílio Pisaneschi Titulares Suplentes
Iberê Ferreira Fátima Pelaes PFUPTB
Jair Soares Fernando Gomes (pMDB) Inocêncio Oliveira Jair Siqueira
Jonival Lucas Inocêncio Oliveira João MelIão Neto Luiz Moreira
José Coimbra Márcia Marinho (PSDB) José Carlos Aleluia Manoel Castro
Roberto Jefferson Paulo Paim (PT) José Pimentel (PT) Osvaldo Biolchi
Ursicino Queiroz Vilmar Rocha Paulo Paim (PT) Paulo Bornhausen
PMDB Paulo Rocha (PT) Sergio Barcellos
Chicão Brigido André Puccinelli PMDB
Elcione Barbalho Armando Abílio Michel Temer João Natal
Euler Ribeiro Annando Costa Paulo Feijó (PSDB) Jorge Wilson
José Pinotti Confúcio Monra Sandro Mabel José Thomaz Nono
Laire Rosado Darcísio Perondi Wilson Cunha (PFL) Sylvio Lopes (PSDB)
Mauri Sérgio José Aldemir Zaire Rezende Ubaldo Correa
Rita Camata Lídia Quinan Zila Bezerra 1 vaga (s)
Rubens Cosac Olavo Calheiros PSDB
Saraiva Felipe Remi Trinta lldemar Kussler Almino Affonso
Roberto França Tuga Angerami Marinha Raupp Vanessa Felippe
Marcia Marinho 1 vaga (s) Mario Negromonte Zé Gerardo
PT PT
Chico Vigilante José Fortunati Carlos Santana Alcides Modesto
Jair Meneguelli Paulo Bernardo Hugo Lagranha (PTB) Jaques Wagner
Maria Laura 1 vaga (s) João Coser João Paulo
PPR TeIma de Souza Paulo Delgado
Ari Magalhães Benedito Guimarães PPR
Jair Bolsonaro Luciano Castro
Miguel Rossetto (PT) Paulo Mourão Antônio Jorge Affonso Camargo (PFL)
Benedito Guimarães Eurico Miranda
PP Simão Sessim Felipe Mendes
Valdomiro Meger Costa Ferreira Telmo Kirst José Teles
Wigoorto Tartuce 1 vaga (s)
PP
PDT Dolores Nunes Augustinho Freitas
Miro Teixeira Coriolano Sales Francisco Silva 2 vaga (s)
Wilson Braga Sílvio Abreu João Maia (PSDB)
PLlPSDIPSC PDT
Marcos Medrado (PP) Nan"Souza Antônio Joaquim Matheus Schmidt
PSBJPMN Edson Ezequiel Odílio Balbinotti (S/ Part.)
LeonelPavan Serafim Venzon
Fernando Lyra Ushitaro Karnia
PLlPSDIPSC
PCdoB
José Carlos Lacerda (PPR) Corauci Sobrinho
Agnelo Queiroz Aldo Rebelo José Egydio Francisco Rodrigues
Secretária: Talita Yeda de Almeida PSBJPMN
Reunião: terças, quartas e quintas-feiras - lOh
Local: Plenário, Sala 11 Candinho Mattos (pMDB) José Chaves (S/ Part.)
Telefones: 318-6987/6990/700417007 PCdoB
COMISSÃO DE VIAÇÃO E Paulo Gouvêa (PFL) Jandira Feghali
TRANSPORTES Secretário: Rui Omar Prudencio da Silva
Presidente: Moreira Franco (pMDB) Reunião: quartas-feiras - lOh
1° Vice-Presidente: Jovair Arantes (PSDB) Local: Plenário, Sala 12
2° Vice-Presidente: Philemon Rodrigues (PTB) Telefones: 318-6973 a 6976
3° Vice-Presidente: Simão Sessim (PPR)
COMISSÃO DE DEFESA NACIONAL
Titulares Suplentes
Presidente: Maurício Campos (PL)
PFLIPTB 1° Vice-Presidente: Elton Rohnelt (pSC)
Alceste Almeida Arolde de Oliveira 2° Vice-Presidente: Paulo Delgado (PT)
Chico da Princesa Cláudio Cajado 3° Vice-Presidente: Marquinho Chedid (PSD)
Duílio Pisaneschi Eliseu Resende Titulares Suplentes
"Hilário Coimbra Iberê Ferreira
JairoAzi Jaime Fernandes PFLIPTB
Lael Varella José Santana de Vasconcellos Davi Alves Silva (PMN) Abelardo Lupion
Mauro Fecury Luís Barbosa Jaime Martins Carlos Magno
Mauro Lopes Rodrigues Palma Luciano Pizzatto Júlio César
Philemon Rodrigues Rubem Medina Moises Lipnik Maluly Netto
Theodorico Ferraço 1 vaga (s) Paulo Heslander Paulo Cordeiro
Werner W ande~r Roberto Jefferson
PMDB
Alberto Goldmann Luiz Henrique PMDB
Alberto Silva Marcelo Teixeira Elton Rohnelt (pSC) Euler Ribeiro
Antônio Brasil Mauri Sérgio Hélio Rosas Luiz Henrique
Barbosa Neto Nestor Duarte João Thomé Mestrinho Marcelo Barbieri
Carlos Nelson Nicias Ribeiro José Pinotti Noel de Oliveira
Darcísio Perondi Olavio Rocha (PSDB) José Thomaz Nonô Pinheiro Landim
Henrique Eduardo Alves Ushitaro Karnia (PSB)
Moreira Franco
PSDB
Newton Cardoso 2 vaga (s) Arnaldo Madeira Antônio Aureliano
Elias Murad Celso Russomanno
PSDB Nelson Otoch Firmo de Castro
Ayrton Xerez Eduardo Mascarenhas PT
Jorge Anders João Leão
Jovair Arantes Paulo Feij6 José Genoíno Hélio Bicudo
Leônidas Cristino Sebastião Madeira Paulo Delgado José Fortunati
PPR PSBJPMN
Arnaldo Faria de Sá Anivaldo Vale Gonzaga Patriota 1 vaga
Jair Bolsonaro Augusto Nardes Secretário: Estevam dos Santos Silva
Paudemey Avelino Luciano Castro Reunião: terças, quartas e quintas-feiras - 10h
PP Local: Plenário, Sala 17
Telefone: 318-7071
Marquinho Chedid (PSD) Valdenor Guedes
I vaga (s) 1 vaga COMISSÕES TEMPORÁRIAS
PDT COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO
Antônio Joaquim AirtonDipp COM A FINALIDADE DE INVESTIGAR A
Euripedes Miranda Cunha Lima (S/ Part.) ARRECADAÇÃO E DESTINAÇÃO DE VERBA
PLlPSDJPSC REFERENTE A DIREITOS AUTORAIS,
PRINCIPALMENTE NO QUE SE REFERE A
Mauricio Campos Expedito Júnior ATUAÇÃO DO ESCRITÓRIO CENTRAL DE
PSBJPMN ARRECADAÇÃO E DISTRffiUIÇÃO - ECAD.
Francisco Rodrigues (PSD) 1 vaga Proposição: REQ-0005J95 Autor: Eraldo Trindade
Secretário: Tércio Mendonça Vilar Presidente: Hermes Parcianello (pMDB)
Reunião: quartas-feiras - 9h 1° Vice-Presidente: Carlos Alberto (PFL)
Local: Plenário, Sala 19 2° Vice-Presidente: Paulo Rocha (Pf)
Telefones: 318-6998 a 318-7001 3° Vice-Presidente: Eduardo Mascarenhas (PSDB)
Relator: Eraldo Trindade (PPR)
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO
URBANO E INTERIOR Titulares Suplentes
Presidente: Eraldo Trindade (PPR) PFUPTB
1° Vice-Presidente: Carlos Airton (PPR) Carlos Alberto Alberico Cordeiro
2° Vice-Presidente: César Bandeira (PFL) Corauci Sobrinho Antonio dos Santos
3° Vice-Presidente: Nedson Micheleti (PT) João Iensen Antonio Ueno
Titulares Suplentes Luiz Braga Osório Adriano
PFLIPTB PMDB
Albérico Cordeiro Antônio Jorge (PPR) Hermes Parcianello Confúcio Moura
Carlos da Carbrás Davi Alves Silva (pMN) Pedro Novais Pinheiro Landim
César Bandeira Humberto Souto 1 vaga (s) I vaga (s)
Eliseu Moura José Mendonça Bezerra PSDB
Rogério Silva (PPR) José Rocha
Celso Russomanno Emerson Olavo Pires
PMDB Eduardo Mascarenhas FeuRosa
Armando Abílio Alberto Silva PPR
Edison Andrino Antônio Brasil Eraldo Trindade Gerson Peres
Noel de Oliveira Carlos Nelson Wagner Salustiano Maria Valadão
Simara Ellery Cassio Cunha Lima
Wilson Cignachi Homero Oguido PT
Chico Vigilante Luiz Mainardi
PSDB Paulo Rocha Sandra Starling
Antônio Carlos Pannunzio Ceci Cunha PP
João Leão Leônidas Cristino Wigberto Tartuce Francisca Silva
Zé Gerardo Mário Negromonte
PDT
PT Antônio Joaquim Carlos Cardinal
João Paulo Carlos Santana
Celso Daniel
PLlPSDJPSC
Nedson Micheleti
Nilmário Miranda Humberto Costa De Velasco Welington Fagundes
PPR PSBJPMN
Ubaldino Júnior Nilson Gibson
Carlos Airton Célia Mendes
Eraldo Trindade Prisco Viana Secretária: Fátima Moreira
Felipe Mendes Welson Gasparini Local: Serviço de CPI - Sala 125 - Anexo II
Telefone: 318-7057
PP
NanSouza Nelson Meurer COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO
VadãoGomes Osvaldo Reis DESTINADA A INVESTIGAR A SITUAÇÃO
PDT DOS BINGOS NO BRASa
Odehno Leão (PP) Fernando Lopes Proposição: REQ-0002l95 Autor: Marquinho Chedid
Silvio Abreu Titulares Suplentes
PLlPSDJPSC PFLIPTB
Welinton Fagundes 1 vaga 4 vaga (s) 4 vaga (s)
PMDB PPR
3 vaga (s) 3 vaga (s) Alzira Ewerton Arnaldo Faria de Sá
PSDB Jarbas Lima Cunha Bueno
Prisco Viana Ricardo Izar
Nelson Otoch Jovair Arantes
Zulaiê Cobra Salvador Zimbaldi PT
PPR João Paulo José Genoíno
Paulo Delgado Padre Roque
Gerson Peres Cunha Bueno Sandra Starling Waldomiro Fioravante
Eurico Miranda Wagner Salustiano
PP
PT
José Janene José Linhares
Carlos Santana João Fassarella Romel Anízio Osvaldo Reis
Padre Roque Pedro Wilson
PDT
PP
Coriolano Sales Enio Bacci
Nelson Meurer Marcos Medrado Matheus Schmidt Euripedes Miranda
PDT PLlPSD/PSC
Vicente Andre Gomes Severiano Alves Valdemar Costa Neto Marquinho Chedid
PlJPSD/PSC PSBIPMN
Marquinho Chedid Roland Lavigne Fernando Lyra José Carlos Sabóia
PCdoB PCdoB
Ricardo Gomyde Lindberg Farias Aldo Arantes Haroldo Lima
Secretária: Maria Auxiliadora Montenegro Secretário: Brunilde Liviero de Moraes
Local: Serviço de CPIs - Sala 139 Local: Servo Com. Especiais: Anexo rr- Sala 120-B - Ala Nova
Telefone: 318-7056 Telefones: 318-7067/706617052
COMISSÃO ESPECIAL COMISSÃO ESPECIAL
DESTINADA AO ESTUDO DAS REFORMAS DESTINADA A APRECIAR E DAR PARECER À
POLÍfICAS, DEVENDO PROPOR, DENTRE ESTAS, EMENDA DO SENADO AO PROJETO DE LEI N°
A ATUALIZAÇÃO DO CÓDIGO ELEITORAL E 3.981, DE 1993, QUE "DISÇIPLINA A EX1]lAÇÃO,
MODIFICAÇÕES NA LEGISLAÇÃO INDUSTRIALIZAÇAO, UTILIZAÇAO,
ELEITORAL-PARTIDÁRIA, INCLUSIVE AS COMERCIALIZAÇÃO E TRANSPORTE DO
NECESSÁRIAS ALTERAÇÕES NA ASBESTO/AMIANTO E DOS PRODUTOS QUE O
CONSTITUIÇÃO FEDERAL CONTENHAM, BEM COMO DAS FffiRAS NATURAIS
Presidente: Mendonça Filho (PFL) E ARTIFICIAIS, DE QUALQUER ORIGIEM,
1° Vice-Presidente: Aracely de Paula (PFL) UTILIZADAS PARA O MESMO FIM,
2° Vice-Presidente: Jayme Santana (PSDB)
3° Vice-Presidente: Alzira Ewerton (PPR) E DA OUTRAS PROVID'ftNCIAS.
Relator: João Almeida (pMDB) Proposição: PL-3.981193 Autor: Eduardo Jorge
Presidente: Rubens Cosac (pMDB)
Titulares Suplentes I° Vice-Presidente: Lídia Quinan (pMDB)
PFlJPTB 2° Vice-Presidente: Jovair Arantes (PSDB)
3° Vice-Presidente: Maria Valadão (PPR)
Aracely de Paula Iberê Ferreira Relator: Vilmar Rocha (PFL)
Bonifácio de Andrada Paes Landim Titulares Suplentes
Couraci Sobrinho Pedrinho Abrão
José Santana de Vasconcellos Ricardo Barros PFlJPTB
Mendonça Filho Roberto Pessoa José Jorge Efraim Morais
Paulo Gouvea Rodrigues Palma Pedrinho Abrão Luciano Pizzatto
Vicente Cascione Vilmar Rocha Pedro Correa Mendonça Filho
PMDB Vilmar Rocha Phillemon Rodrigues
João Almeida Barbosa Neto PMDB
Marcelo Barbieri Chicão Brígido Lídia Quinam Laire Rosado
Nicias Ribeiro Marisa Serrano Marcos Lima Nilton Baiano
Olavo Calheiros Maurício Requião Rubens Cosac Sandro Mabel
Roberto Valadão Teté Bezerra
Ubaldo Correa Wilson Branco PSDB
PSDB Adroaldo Streck Cipriano Correia
Jayme Santana Cipriano Correia Jovair Arantes Elias Murad
Roberto Santos Aécio Neves PPR
Feu Rosa Paulo Feijó
Silvio Torres Zé Gerardo Maria Valadão Ricardo Izar
Rogério Silva Roberto Balestra
PT Dilceu Sperafico Romel Anízio
Humberto Costa Arlindo Chinaglia PDT
Pedro Wilson Gilney Viana Antonio Joaquim Itamar Serpa
PP Carlos Cardinal I vaga (s)
Marconi perillo Edcson Queiroz PL/PSDJPSC
PDT Francisco Rodrigues Roland Lavigne
José Maurício Giovanni Queiroz PSBIPMN
PLlPSDJPSC Adelson Salvador Gonzaga Patriota
Elton Rohnelt Francisco Rodrigues
PCdoB
PPS
Augusto Carvalho Sérgio Arouca Ricardo Gomyde Haroldo Lima
PSDB PSDB
Feu Rosa Herculano Anghinetti Almino Affonso Ayrton Xerez
Ildemar Kusseler Danilo de Castro
Régis de Oliveira Eduardo Mascarenhas PSDB
Zulaie Cobra Vicente. Arruda Tuga Angerami João Maia
PPR Robério Araújo Sebastião Madeira
Ibrahim Abi-Ackel Nelson Marchezan PPR
Jarbas Lima Ricardo Izar Carlos Airton Benedito Guimarães
Prisco viana Roberto Balestra Jair Bolsonaro Luciano Castro
PT PT
Luiz Mainardi Humberto Costa Domingos Dutra Ivan Valente
Marcelo Deda Nedson Micheleti Gilney Viana Marta Suplicy
Milton Mendes Pedro Wilson
PP
PP
Valdenor Guedes Carlos Camurça
Costa Ferreira Marconi Perillo
Edson Queiroz Renato Johnsson PDT
PDT Antônio Joaquim Giovanni Queiroz
Enio Bacci Coriolano Sales PLlPSDIPSC
Silvio Abreu Matheus Schmidt Elton Rohnelt Expedito Júnior
PLlPSDIPSC PSBJPMN
De Velasco Francisco Rodrigues Raquel Capiberibe Ubaldino Júnior
PSBJPMN Secretária: Edla Calheiros
José Carlos Sabóia Gonzaga Patriota Local: Serv. Especiais - Anexo II- Sala 120-B - Ala Nova
Telefones: 318-7066/7067
PCdoB
Aldo Arantes Harldo Lima
COMISSÃO EXTERNA
Secretária: Marlene Nassif . COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPA-
Local: Anexo II- Salas 131-C/135-C - Ala Nova NHAR OS PROCEDIMENTOS RELATIVOS À DE-
Telefones: 318-706717066/7052 MARCACÃODASTERRASINDÍGENASEAS
QUESTÕES DECORRENTES DESTE PROCESSO.
COMISSÃO ESPECIAL
COORDENADOR: Deputado Sarney Filho
DESTJNADA A, NO PRAZO DE 40 (QUARENTA) .
SESSÕES, PROFERIR PARECERÁ PROPOSTA DE BLOCO PFlJPTB
EMENDA À CONSTITUIÇÃO N° 133, DE 1992, Sarney Filho
QUE" ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ARTIGO 231 Salomão Cruz
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" PMDB
(DEMARCAÇÃO DAS TERRAS JNDíG~NAS) Silas Brasileiro
Proposição: PEC-0133192 Autor: Nicias Ribeiro
PPR
Presidente: Antônio Brasil (pMDB)
1° Vice-Presidente: Jair Bolsonaro (PPR) Benedito Guimarães
2° Vice-Presidente: Robério Araújo (PSDB) Carlos Airton
3° Vice-Presidente: Domingos Dutra (P1) PSDB
Relator: Salomão Cruz (PFL) Marinha Raupp
Titulares Suplentes PT
PFlJPTB Gilney Viana
Alceste Almeida Átila Lins PP
Carlos da Carbrás Hilário Coimbra NanSouza
Vic Pires Franco Munlo Pinheiro
PMDB Secretária: Edla Bispo
Serviço de Comissões Especiais: Anexo Il- Sala 13-C - Ala
Antônio Brasil Luiz Fernando Nova
Confúcio Moura O1ávio Rocha Telefones: 318-7066/7067/7052
João Thome Mestrinho Udson Bandeira
I EDIÇÃO DE HOJE: 296 PÁGINAS I