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1. INTRODUÇÃO......................................................................................... 2
3. BIBLIOGRAFIAS ................................................................................... 38
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1. INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 VENTILAÇÃO MECÃNICA: BASES FÍSICAS, MODOS TRADICIONAIS E
APLICABILIDADE
Fonte: 7comm.com.br
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de complicações, o que torna indispensável o rápido retorno do paciente à respiração
espontânea (MUNIZ, BRAIDE, MORAIS, MACIERA, BRITO, VIANA, 2015).
Os primeiros aparelhos surgiram no final do século XIX. Alfred Woillez
desenvolveu um aparelho onde a caixa torácica do paciente sofria pressão negativa,
enquanto as vias áreas do paciente mantinha contato com a pressão atmosférica
normal. Desta forma, a entrada de ar no pulmão se dava por pressão negativa. Esses
aparelhos ficaram conhecidos como “pulmões de aço”. Em meados dos anos 50/60,
surgiram os aparelhos com ventilação por pressão positiva que necessitavam de uma
via aérea invasiva. Nos anos seguintes, com a melhor elucidação da fisiopatologia de
diversas doenças, vários conceitos e técnicas surgiram a respeito da ventilação
mecânica (MELO, ALMEIDA, OLIVEIRA, 2014).
Os pulmões têm movimentos passivos, sempre dependentes de forças
externas. Na respiração espontânea, os músculos respiratórios geram a força capaz
de levar o ar aos pulmões. Na respiração artificial, uma máquina gera a diferença de
pressão entre o sistema de ventilação e a via aérea, fazendo com que o ar chegue ao
alvéolo pulmonar. Em ambos os casos o fenômeno físico do movimento pulmonar,
fazendo com que o pulmão receba ou libere um certo volume de gás, é influenciado
pela impedância do sistema respiratório (MELO, ALMEIDA, OLIVEIRA, 2014).
Fonte: atualizarevista.com.br
Fonte: map.rotary.org.com
De acordo com Pádua e Martinez (2001), pode ser dividido em quatro fases:
I- Fase inspiratória: o respirador deverá insuflar os pulmões do paciente,
vencendo as propriedades elásticas e resistivas do sistema respiratório. Ao final da
insuflação pulmonar, uma pausa inspiratória poderá, ainda, ser introduzida,
prolongando-se a fase, de acordo com o necessário para uma melhor troca gasosa;
II- Mudança da fase inspiratória para a fase expiratória: o ventilador deverá
interromper a fase inspiratória (após a pausa inspiratória, quando ela estiver sendo
utilizada) e permitir o início da fase expiratória; é o que se chama de ciclagem,
dispondo-se de ciclagem por critérios de pressão, fluxo, volume e tempo;
III - Fase expiratória: o ventilador deverá permitir o esvaziamento dos pulmões,
normalmente, de forma passiva;
IV - Mudança da fase expiratória para a fase inspiratória: essa transição pode
ser desencadeada pelo ventilador ou pelo paciente. É o que se chama de ciclo
respiratório, dispondo-se de mecanismos de disparo por tempo, pressão ou fluxo
(PÁDUA e MARTINEZ, 2001).
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Volume Corrente (VT): Corresponde ao volume de gás movimentado durante
uma respiração. Em condições fisiológicas de repouso, para um adulto normal, gira
em torno de 500 ml. Muito embora, até um passado recente, fossem empregados, em
ventilação mecânica, volumes correntes elevados (10-15ml.Kg-1), a abordagem atual
é manter o volume em valores menores, em torno de 6-10 ml. Kg-1.
Frequência Respiratória (f): Número de incursões respiratórias que o paciente
apresenta por minuto. Valores fisiológicos giram em torno de 10 a 20 incursões por
minuto (ipm).
Volume Minuto (VE): Volume total de gás mobilizado durante um minuto. É
calculado pela fórmula VE = f x VT e seus valores fisiológicos giram em torno de 7,5
L/min. Tempo Inspiratório (TI): tempo que leva para a inspiração se completar.
Geralmente, gira em torno de um terço do ciclo respiratório.
Tempo Expiratório (TE): Tempo gasto para a expiração se completar.
Geralmente, gira em torno de dois terços do ciclo respiratório.
Tempo Total (TTot): tempo de duração de um ciclo respiratório completo. TTot
= TI + TE.
Fluxo inspiratório (VI): Volume de gás que passa pela via de saída inspiratória
do ventilador, na unidade de tempo. Corresponde à velocidade com que o gás entra
no paciente, expressa em litros por minuto.
Pico de Pressão Inspiratória (PIP): É o maior valor de pressão atingido
durante a inspiração do VT, durante um ciclo de ventilação mecânica. Valores
excessivos, geralmente além de 50 cm H2O, podem cursar com traumas associados
à ventilação mecânica, tais como pneumotórax e pneumomediastino.
Pausa Inspiratória: período curto de tempo, correspondente à oclusão da via
de saída expiratória, do respirador, impedindo temporariamente o início da expiração.
É um mecanismo empregado para prolongar o TI.
Pressão de “Plateau”: Valor da pressão das vias aéreas, medida no momento
da pausa inspiratória. Admite-se que seja o parâmetro que melhor reflita as pressões
alveolares no momento do término da insuflação pulmonar. Valores muito altos de
pressão de Plateau, geralmente, além de 35 cm H2O, associem-se a lesão
parenquimatosa, pulmonar, induzida pela ventilação mecânica.
Pressão Expiratória (PE): Corresponde à pressão observada nas vias aéreas,
ao final da expiração. Habitualmente, ela cai a zero, denominada, então, pressão
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expiratória (ZEEP), mas podem ser feitos ajustes nos ventiladores para que ela atinja
valores positivos (PEEP).
Pressão Expiratória Positiva Final (PEEP): Aplicação, nas vias aéreas, de
uma pressão positiva, constante, ao final da expiração. Sua aplicação tem por
finalidade reduzir os distúrbios das trocas gasosas, permitindo aos pacientes a
administração de uma menor fração inspirada de oxigênio. Admite-se que seus efeitos
terapêuticos se devam à abertura de pequenas vias aéreas e espaços alveolares
colabados, ou, ainda, às suas repercussões hemodinâmicas.
Alguns autores advogam que, mesmo quando ventilando pulmões normais,
deva-se aplicar um nível baixo de PEEP, o chamado “PEEP fisiológico” (3-5 cm H2O).
Quando ventilando pulmões com baixa complacência, valores elevados de PEEP
podem ser necessários (5-20 cm H2O). Nessa última situação, é mais adequado
orientar-se pela confecção de curvas pressão volume com a detecção dos chamados
pontos de inflexão, mínimo e máximo.
Fração Inspirada de Oxigênio (FIO2): Conteúdo de oxigênio na mistura
gasosa, administrada ao paciente. Pode variar entre 0,21 e 1,0. Vale a pena lembrar
que o uso de oxigênio em frações inspiradas, elevadas, além de 0,6, por longos
períodos de tempo, pode levar a lesão tóxica pulmonar.
Fonte: medicalway.com.br
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2.2 Mecanismos de ciclagem dos aparelhos
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existindo, porém, uma certa padronização (normalmente 25% do pico de fluxo, ou um
valor fixo entre 6 e 10 litros/minuto, por exemplo) (PÁDUA, MARTINEZ, 2001).
Fonte: setorsaude.com.br
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O SP é secretado no espaço alveolar sob a forma de grandes agregados,
formando a mielina tubular essencial para a sua organização em uma monocamada
lipídica na interface ar-líquido alveolar. A atividade do SP na superfície alveolar
depende, também, das suas proteínas. Sabe-se que, na lesão pulmonar aguda (LPA)
e na síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), o SP sofre alterações que
resultam no aumento da tensão superficial alveolar, com consequente
desenvolvimento de áreas de atelectasia, formação de edema alveolar e diminuição
da complacência pulmonar (SILVA, GUTIERREZ, ROCCO, GARCIA, 2009).
Fonte: repositorio.ufscar.br
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uma tendência à redução da mortalidade, os resultados são ainda controversos, em
função de questões que precisam ser determinadas, tais como (SILVA, GUTIERREZ,
ROCCO, GARCIA, 2009):
O tipo de SF exógeno;
O momento mais apropriado para a administração;
A dose;
O número de aplicações;
A via de administração;
As possíveis complicações associadas ao seu uso.
O SP é uma complexa lipoproteína que reveste a superfície alveolar dos pulmões
de mamíferos. A principal função do SP é reduzir a tensão superficial na interface ar-
líquido dos alvéolos pulmonares, prevenindo o colapso alveolar ao final da expiração.
Além disso, o SP possui funções imunológicas como, por exemplo, a proteção dos
pulmões contra lesões e infecções causadas por partículas inaladas e microrganismos
(SILVA, GUTIERREZ, ROCCO, GARCIA, 2009).
O SP é produzido pelos PNM II e armazenado nos corpos lamelares para,
posteriormente, ser liberado no espaço alveolar. Os lipídios correspondem a
aproximadamente 80-90% de sua composição, sendo constituídos principalmente por
fosfolipídeos, lipídios neutros (colesterol) e insaturados. A fosfatidilcolina é o
fosfolipídio mais comum (80%), com predomínio da dipalmitoilfosfatidilcolina (DPPC).
A DPPC é um componente essencial, capaz de reduzir a tensão superficial dos
alvéolos (SILVA, GUTIERREZ, ROCCO, GARCIA, 2009).
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3. MÉTODOS DE VENTILAÇÃO MECÃNICA
Fonte: fisiointensiva.com.br
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Técnicas que ainda não se tornaram convencionais, mas tem seguidores e
indicações, também devem ser consideradas como recursos de suporte ventilatório.
Entre elas estão a hipercapnia permissiva, a relação I:E invertida, a ventilação com
jatos de alta frequência e a ventilação com liberação de pressão em vias aéreas
(SILVA, GUTIERREZ, ROCCO, GARCIA, 2009).
Fonte: doity.com.br
Ventilação Controlada
Na ventilação controlada, o volume-minuto é completamente dependente da
frequência e do volume corrente do respirador. Nenhum esforço respiratório do
paciente irá contribuir para o volume-minuto. Entre suas indicações estão os pacientes
que não conseguem realizar esforço respiratório (traumatismo Raquimedular,
depressão do SNC por drogas, bloqueio neuromuscular) (MUCHAGATA, 2011).
A combinação de ventilação controlada e bloqueio neuromuscular possibilita a
redução do consumo de oxigênio, sendo frequentemente empregada em pacientes
com SARA. Adicionalmente, esta combinação, especialmente quando associada à
hipercapnia permissiva, é utilizada para a redução do volutrauma em pacientes com
SARA e, também, para a diminuição do Barotrauma em asmáticos difíceis de ventilar
(MUCHAGATA, 2011).
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Ventilação Assisto-Controlada
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3.2 Ventilação ciclada a fluxo (Pressão de suporte)
Fonte: map.rotary.org.com
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Assim como ocorre na ventilação A/C e SIMV, pode ocorrer assincronia durante
o uso de PSV na modalidade total de assistência ventilatória. No momento, a PSV não
constitui uma modalidade adequada para a abordagem da insuficiência respiratória
aguda, entretanto, esforços têm sido feitos para contornar estes problemas, para que
a PSV possa ser utilizada em maior escala no futuro (ventilação assistida proporcional
e PSV com volume garantido). PEEP define-se como sendo a manutenção da pressão
alveolar acima da pressão atmosférica ao final da expiração (MUCHAGATA, 2011).
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consumo de oxigênio refletindo a elevação do debito cardíaco. Estas mudanças
encontradas foram dependentes dos níveis de hipercapnia permissiva que foram
aplicados, sendo mais acentuadas quanto mais elevados os níveis de PCO2 arterial
e de acidose respiratória (LOPEZ, VICENTE, 1997).
Fonte: g1.globo.com
Fonte: setorsaude.com.br
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A gasometria arterial com a medida direta da PaO2 é o método-padrão de
avaliação da oxigenação sanguínea. Para sua melhor caracterização, o dado
mais simples e rápido consiste na relação PaO2/ FIO2.
O número de gasometrias necessárias depende das condições de cada
paciente e das manipulações que forem feitas no respirador, não existindo
qualquer rotina recomendada. Entretanto, opina-se que ao menos uma
gasometria por dia deva ser realizada.
Quando o paciente estiver sob FiO2 de 1,0, o cálculo de outros parâmetros,
como P (A-a) O2 e fração shunt (Q’s/Q’t), pode ser útil na avaliação, não sendo,
no entanto, recomendado como rotina.
Na avaliação da ventilação alveolar, utiliza-se diretamente a PaCO2, obtida
através da gasometria arterial, associada aos dados de volume corrente e
frequência respiratória (volume-minuto — VE). VE1 x (PaCO2)1 = VE2 x
(PaCO2)2.
A capnometria acoplada à capnografia é uma técnica bastante útil, devendo ser
aplicada sempre que possível, especialmente em pacientes neurológicos ou
com hipercapnia. Recomenda-se que se disponha de, ao menos, um
capnógrafo por unidade de serviço.
A obtenção dos dados de mecânica respiratória é extremamente útil; para
tanto, é preciso ventilar em volume controlado, com fluxo constante (forma de
onda quadrada) e com pausa inspiratória de pelo menos dois segundos. Assim,
é possível a obtenção dos valores de complacência e resistência do sistema
respiratório. Recomenda-se sua medida em todo paciente sob ventilação
mecânica, desde que não se faça indispensável a sedação adicional apenas
para este fim, no paciente estável, com perspectiva de descontinuação da
ventilação. Nos casos em que a sedação adicional for imprescindível para estas
medidas, a situação clínica e a experiência dos assistentes devem determinar
a propriedade da sua realização, assim como a sua periodicidade.
É recomendada a medida da auto-PEEP, principalmente nos pacientes
obstrutivos (resistência de vias aéreas elevada).
Pela quantidade de informações obtidas com a análise das curvas de Pva, VT
e VI’, sugere-se que se usem monitores gráficos acoplados aos ventiladores.
Todo paciente sob VM deve ser submetido à radiografia de tórax diariamente.
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5. CICLO VENTILATÓRIO
Fonte: cartapiaui.com.br
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4) Mudança da fase expiratória para a fase inspiratória (disparo): Fase em que
termina a expiração e ocorre o disparo (abertura da válvula ins.) do ventilador,
iniciando nova fase inspiratória.
Fonte: ellubrasil.com.br
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controlado com VT de 500 mL e de 60 L/min (ou seja, 1 L/s); logo o TI será de 0,5 s –
tempo que a válvula inspiratória permanecerá aberta para propiciar a entrada de I/2 L
de ar (CARVALHO, TOUFEN, FRANCA, 2007).
O fluxo inspiratório encerra-se conforme o modo de ciclagem estabelecido, ou
seja, fecha-se a válvula ins. e abre-se a válvula expiratória do aparelho, começando
então o fluxo expiratório. As características da curva de fluxo nos modos espontâneos
(pico e duração) são determinadas pela demanda do paciente. O começo e o final da
inspiração são, normalmente, minimamente afetados pelo tempo de resposta do
sistema de demanda (válvulas) (CARVALHO, TOUFEN, FRANCA, 2007).
Porém, em casos de alta demanda (por parte do paciente), o retardo na
abertura da válvula inspiratória pode gerar dissincronia paciente-ventilador. Na Figura
2 abaixo, apresentamos o exemplo de uma onda de fluxo quadrada (fluxo constante)
no modo volume controlado. Apresentamos ainda a característica da onda de fluxo na
ventilação espontânea sem o uso de suporte ventilatório (CARVALHO, TOUFEN,
FRANCA, 2007).
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A forma da onda de fluxo pode ser modificada no ventilador diretamente ou
indiretamente conforme o modo ventilatório escolhido. Abaixo, alguns exemplos de
curva de fluxo.
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O ponto (1) representa o pico de pressão (PPI) nas vias aéreas, que sofre
interferência tanto do fluxo (Pres = pressão resistiva) como da variação de volume
(Pel = pressão elástica). Já o ponto (2) marca a pressão de platô (PPLATÔ) das vias
aéreas, que representa a pressão de equilíbrio do sistema respiratório, na ausência
de fluxo (não existe fluxo, portanto não há o componente de resistência das vias
aéreas) (CARVALHO, TOUFEN, FRANCA, 2007).
Na situação de fluxo zero (pausa inspiratória), observa-se que a Pel
corresponde à pressão no sistema que equilibrou aquele volume de ar que entrou
(VT), portanto sua relação é a complacência do sistema respiratório. Pois, na situação
de fluxo zero, a pressão resistiva é zero e a pressão observada no sistema (pressão
de platô), corresponde à pressão elástica do sistema respiratório (diferença entre a
PPLATÔ e a PEEP) (CARVALHO, TOUFEN, FRANCA, 2007).
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(sensibilidade ou trigger) ou pode não disparar o ciclo, caso a pressão negativa
não ultrapasse este limiar, gerando apenas trabalho respiratório e dissincronia
(Figura 6) (CARVALHO, TOUFEN, FRANCA, 2007).
O limiar de pressão é determinado pelo operador no ventilador, que indicará
sempre a pressão negativa abaixo da PEEP necessária para disparar o ventilador.
O disparo a fluxo envolve o uso de um fluxo inspiratório basal contínuo (bias flow
ou continuous flow). Quando a diferença entre o fluxo inspiratório e o fluxo
expiratório alcançar um determinado limite de sensibilidade, abre-se a válvula ins.
e um novo ciclo ventilatório começa (CARVALHO, TOUFEN, FRANCA, 2007).
Sensibilidade e tempo de resposta do ventilador: Quando o disparo é
determinado pelo paciente existe um intervalo entre o início da deflexão negativa
da pressão e o início do fluxo inspiratório. A este intervalo chamamos de "tempo
de resposta do ventilador". Este tempo depende da sensibilidade da válvula
inspiratória do ventilador e da capacidade do ventilador em gerar o fluxo (Figura 7)
(CARVALHO, TOUFEN, FRANCA, 2007).
Quando o tempo de resposta do ventilador é elevado, o paciente fará um
esforço acima do necessário até que o fluxo se inicie, aumentando o trabalho
respiratório e gerando dissincronia paciente-ventilador. Em geral admite-se como
responsividade aceitável aquela abaixo de 150 milissegundos (CARVALHO,
TOUFEN, FRANCA, 2007).
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6.4 Curvas de volume
7 INTUBAÇÃO E TRAQUESTOMIA
Fonte: portalped.com.br
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das vias aéreas. Em pacientes críticos a intubação oro traqueal (IOT) é considerada
como um dos principais procedimentos potencialmente salvadores de vida. Sua
principal indicação é em situações nas quais haja prejuízo na manutenção da
permeabilidade das vias aéreas (MOTA, CARVALHO, BRITO, 2012).
Em unidades de terapia intensiva (UTIs), a IOT é procedimento de rotina, dessa
maneira, é evidente a necessidade de serem realizadas intubações com técnica
correta. Para isso, é importante o conhecimento das técnicas de intubação, que
devem obedecer a um protocolo rígido e contemplar todas as etapas (MOTA,
CARVALHO, BRITO, 2012).
Como em qualquer outro procedimento, existem riscos e complicações em uma
IOT, que podem ser evitados se a mesma for feita com técnica correta. Entre as
possíveis complicações estão intubação esofágica, que pode levar à hipoxemia,
hipercapnia e morte; intubação seletiva, resultando em atelectasia do pulmão não-
ventilado ou Barotrauma; trauma de vias aéreas superiores; da coluna cervical; dos
dentes; arritmias cardíacas; entre outros (MOTA, CARVALHO, BRITO, 2012).
Para minimizar os riscos, o médico deve realizar a avaliação inicial do paciente
com relação a seu nível de consciência, fatores de risco para aspiração pulmonar e
presença de via aérea difícil. É importante salientar que todos os pacientes da UTI,
em princípio, devem ser considerados como de risco para aspiração e, portanto,
submetidos a intubação em sequência rápida. Nessa, realiza-se o procedimento de
maneira mais ágil do que na intubação clássica, com administração do opióide junto
com o hipnótico, seguida pelo bloqueador neuromuscular (BNM) de ação rápida, com
manobra de Sellick obrigatória e não utilização da ventilação assistida (MOTA,
CARVALHO, BRITO, 2012).
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Fonte: biosom.com.br
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8 DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
Fonte: campcursos.com.br
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derivados de estudos observacionais e tidos como preditores de um desmame seguro
(SILVA, SILVA, 2015).
Criterios necessários
Fonte: secad.com.br
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logo sejam identificados os primeiros sinais de intolerância para não expor o paciente
a um maior risco de morte (SILVA, SILVA, 2015).
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3. BIBLIOGRAFIAS
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Ribeirão Preto, abr./jun. 2001.
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