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Fisicae Quimica A ECSvb Cole Mares eect (e CoM CML eh Ce) com as Aprendizagens Essenciais 10.° E 11.° ANOS Revisdo rapida e simples ot Le Moles kyl ld ERPS tat= ee Fs Elementos quimicos € sua organizacdo 1.1. Massa e tamanho dos dtomos » Amatéria é toda constituida Por 4tomos, * Ontcle,carregado postivamente,contém os protbes (com carga ositiva) concen 288 (Sem carga, que, em conjunt,formam os nucledes bend op Concentra quase toda a massa do atomo, + Os protées possuem massa muito superior & dos eletrBes e os neutrOes tém ‘massa semelhante & dos protées, * A nuvem eletrénica, carrogada negativamente,contém os eletrées (com Carga negativa)e tem massa muito inferior (apesar de ocupar male espaco), * ranaloma, como € uma particulaneutra, © ndmero de protes 6 igual ao ‘nimero de eletrdes. = Os étomos (ou ‘moléculas) formam ies quando perdem eletoes (Ses positi- ‘Not ou catises) ou quando ganham sletroes ies negatives ou aniSesy . (aemanto quimicoé um conjuntode tomos que secaracterizam por possut Fem o mesmo ndmero de protoes, * Um atomo caracteriza-se por um ndmero atémico (2), igual a0 nimero de rotées, e um nimero de massa (A), ‘gual ao ntimero de nucledes (protées + ce aente) Assim, um étomo deum elemento quimic, de simbolo aimee x, © 0 Seu respetivo ido si representados por x oe le protées (Z) +n.° de neutrées; So meg 8 do ido, que pode ser mona dtr. positive (q=+1,+2.+3.) (ou mono, di tr. negativo (q=-1,-2,-3.). Atomos do mesmo elem: tes, ‘Colegio Resumos Fisica eQuimics A101 11 anos * © Universo engloba estruturas com dimerstes desde 2 excala astronémica at6 a escalaatémica. Para comparar as diferentes estruturas da Natureza, 6 & usual usar ordens de grandeza. ° *+ Ardem de grandeza (0G) ¢ a aproximacac do va‘or rea! poténcia de base TO mals proxima, * Para determinar a OG de um nimero, 6, entdo, necessério escrevé-io em no- tacdo cientitica, usando poténcias de base 10. Exemplos: 15x10"m => OG=10"m 78x10" m => OG=10"m 26x10°*m => 0G=10"%m 87x10"m => 0G=10""m ‘+ As escalas de comprimento a usar devem ser adequadas a cada situacéo. Aunidade SI de comprimento é o metro (m), mas, por vezes, utilizam-se mil: tiplos e subméitiplos do metro. * Aescala atémica ¢ usada no estudo do mundo micro (celular) e nano (até- ‘mico e molecular). Devido as reduzidas dimensées das estruturas, nesta es- ‘ala s2o utilizados submiltiplos do metro: ‘Tum (mierémetro) =1% 10" m ‘Tnm (nanémetro) = 1x 10""m 1A (angstrim) =1%10-" m ‘1pm (picémetro) =1% 10" m Atualmente, é possivel obterimagens de estruturas & escala atémica através de microscopia de alta resolugdo, * Ananotecnologia tem como objetivo a manipulagso da matéria a escala até- mica e molecular entre 11nm e 100 nm). " Asaplicagdes dananotecnologia, através do desenvolvimento de novos ma- teriaise tecnologias, combinando diferentes reas do saber, como Quimica, Fisica, Biologia, Matematica, Medicina, Engenharia dos Materiais, Ciéncia da Computagao, entre outras, séo as mais variadas: medicina, computagao, ele- ‘rénica, indistria aeroespacial, energia, transportes, ambiente, etc. * Para determinar a massa relativa dos atoms, usa-se a unidade de massa ‘atémica (u), que corresponde a 1/12 da massa de um étomo de carbono-12 (isétopo $C do carbono). * Assim, a massa atémica relativa de um tomo constitui a relagdo entre a massa desse tomo e a unidade de massa atémica (nao tem unidades, ou ‘seja, 6 adimensional). ~ Contudo, um elemento pode ter varios is6topos. Nesse caso, énecessério caleur ‘ar amassa atémica relativa média (A,), fazendo a média ponderada das mas- ‘sas isotdpicas relativas de todos os is6topos desse elemento (é adimensional): ‘0 4 (estono’) % (s6topot) +A (sétopo2) 1% (s6topo2) +. voto peil xX Geitope + dott) fteapa 2) * Ovalor da massa atémica relativa média de um elemento seré mais préximo ‘da massa do seu is6topo mais abundante (com maior percentagem de abun- danciana Natureza), ‘* Aquantidade de matéria (n) de um sistema é uma medida do nimero de entida- des elementares que o constituem, que podem ser étomos, moléculas, ies, ele- ‘res ou outros. E uma grandeza de base do Sle a sua unidade é a mole (mo). ‘= Uma mole (mol) contém 6,022 x10” entidades elementares. Este numero, designado por ntimero de Avogadro, corresponde ao valor numérico fixado ara a constante de Avogadro (N,), quando expressa em mol’. * Omimero de entidades (N) de uma amostra é diretamente proporcional & ‘quantidade de matéria (n), sendo a constante de proporcionalidade a cons- tante de Avogadro (N,): N=nxNy ~ A massa molar (M) corresponde & massa de uma mole, ou seja, massa por tunidade de quantidade de matéria. Exprime-se, usualmente, em grama por mole (g/mol ou g mot"). ‘= As massas molares calculamse a partir dos valores das massas atémicas felativas méclas (A), uma vez que as massas molares ds elementos so nu mericamenteiguals &s respetivas massas atémicas elativas. Exemplos: ‘Atomo de hilo. A,(He)=4.00 => M(He)=4,00 g/mol Moléculade dioxigénio 4,(0)=16,00 => M,(0,)=216,00=32,00 => M(0,) =3200 g/mol Molécula de agua AH)=101€4,(0)=1600 => M,(H,0)=2% 1014+ 1600 18.02 => => M(H.O) = 18.02 g/mol ~ A massa de uma amostra de uma dada substancia (rm) a respetiva quanti 0, significa que o atomo absorveu energia ~ excitaglo; se AE<0, some significa que 0 tomo libertou (emitiu) energia - desexcitagao. terminagac + A.energia absorvida ou emitida pelo atomo de hidrogenio, nas transigbes aioe eletrénicas, é calculada pela expressao: om fungao * Daanilise Eohf=16.-El «seas 7 muitos ‘ Se a energia absorvida por um étomo for a suficiente para étomo transitar deren para o nivel n= co, cuja energia é nula, ocorre aionizagao do Stomo, ou seja, queor transforma-se em ido eo eletrao adquire energia cinética: ‘aaltun AE=E.-E, cada * A partir de # Para o eletrao transitar para um nivel de energia superior, a energia fornecida eletrbes cr a0 tomo terd de ser inferior a energia de ionizagao e teré de corresponder ‘ocupam di exatamente A varlagio de energia envolvida numa transicao (quantizacao + Segundoe da energia. o atomo: + A espetroscopia atémica é uma técnica que, através da interacdo entre a = Onivel de radiagdo eletromagnética e a matéria, permite detetar qualitativamente cenergia de ‘quantitativamente a presenga de um elemento, mesmo que vestigial, numa valor de er determinada amostra a analisar. Tem aplicagdes, por exemplo, na identifica- gao de elementos quimicos nas estrelas e na determinagao de quantidades: s)Osubaive vestigis em quimica forense. eowoee ular e as * Omodelo atomico de Bohr funcionava bem para o étomo de hidrogénio (um 6 eletrio), mas apresenta limitagSes para étomos polieletrénicos (mais do < ‘que um eletrdo), em que para além da atraglo entre os eletrdes e o nucleo, 1 ‘que diminul a energia dos eletrdes, existe também a repulsio entre os ele- ‘res, que aumenta a sua energia. Hoje sabe-se que os eletrées ndo se movem em érbitas bem definidas e que 866 possivel localizar os eletrGes em termos de probabilidades, ou seja. ape- x sar de um eletrdo de maior energia estar geralmente mais afastado do ni- cleo, este pode momentaneamente estar mais préximo do niicleo do que ‘outro que tenha menor energia. Surge, assim, 0 atualmente aceite modelo quintico do atomo ou modelo da nuvem eletrénica. * Orbitais « a * A nuvem eletronica é a representacao da densidade da distribuicio de ele- poised tr6es 8 volta do niiceo, correspondendo as regides mais densas (proximas ieee do ndicleo) a uma maior probabilidade de ai encontrar eletrdes. = Exemplo: ‘A espetroscopia fatoeletrénica (PES) 6 uma técnica que consiste na deter minagao da energia necesséria para remover ~ energia de remogao ~ um can 3 3 qualquer eletrao de um stoma, que pode estar num nivel mais interno (maior energia de remogéo) ou mais extemno (menor energia de remogéo) da nuvern oletrénica desse stomo, terminagio das energias de ioni * Através da técnica PES, obtém-se um grafico do ndmero relative de eletrées em funcio da energia de remogao. * Paanilise grafca para um determinado elemento quimico, verfica-se que: 758 0s valores das energias de remogao forem de ordens de grandeza ‘muito diferentes, significa que correspondem a niveis de energia siferentes (n= 12.);5¢ forem de ordens de grandeza proximes, significa ‘que o nivel de energia se encontra desdobrado em subniveis spd.) + aaltura dos picos é proporcional ao ntimero de eletr6os existentes em ‘cada nivel/subnivel de energia. “ A partir desta anélise conclu-se que stomos de elementos diferentes tém eletrOes com valores diferentes de energia e que os eletrées nos atomos ‘cupam diferentes niveis e subniveis de energia. * Segundo o madelo quaintico, orbital é a zona do espaco em tomo do nicleo 40 atomo onde existe maior probabilidade de encontrar eletrao, * O nivel de energia (n = 1, 2, 3.) esta associado ao tamanho da orbital e & energia dos eletrées, tal que a um maior valor de n corresponde um maior valor de energia e uma maior distancia eletrao-nicleo, * © subnivel de energia (s,p,d..) esté associado a forma da orbital A orbital do tipo s possui forma esférica as trés orbitais do tipo p possuem forma lo bular e as cinco orbitais do tipo d possuem formas diversificadas, 2.9 kp FR ee «das do subnivel p representam-se por:p,p,p,. Exemplo: 3s 6 uma orbital do nivel n=3.¢ do subnivel , Subnivat Weta Bg? PIE ga ‘Colagto Resumos Fiseae Quimica A 10° = O spin esté associado ao sentido do movimento de rotagio do eletréo. Cada § orbital sé pode comportar no maximo dois eletrdes de spins opostos. Logo,em, cada orbital preenchida, os dois eletrSes possuem sentidos de rotagao opostos. + Aforma como os eletrées se istibuem nas vrias orbits atémicas designa: | se por configuragio eletrénica. | = A distrbuigto dos eltrbes para obter a eonfigurasdo eletrénica de um | ‘tomo ted de obedecer + 20 Principio da Construgao: num étomo polieletrinico, os vrios eletrées ‘v0 ocupando os diferentes subnives, por ordem crescente de energia: orbitais de um mesmo subrivel, ou seja, degeneradas (np ound), ppossuem a mesma energia. A sequéncia de preenchimento das orbitais, por ordem crescente de energia,é: 1s of Sd oF 1s 25 2p 3s 3p 45 3d~ + 20 Prinefpio de Exclusdo de Pauli. cada orbital contém no maximo, dois eletrdes, com spins opostos; + A Regra de Hund: no preenchimento das otbitais com igual energia (degeneradas) distribui-se em primeiro lugar um eletra0 por cada orbital, de modo a ficarem com 0 —* 3d mesmo spin, es6 depois se completa 0 pede SS preenchimento das orbitals, com eleties de spins opostos. ao * A configuragao eletronica mais estdvel para um elemento é aquela que corresponde ao estado n=2——— cde menor energia ~ estado fundamental. Confi- I——25 guracdes eletrénicas que néo cumpram este pressupasto corespondem aestados excitados do.elemento. asi——!——15 } 10 = Comoe sidere-e 616: ou ou escrit = Nastré veis e res), de Geletre + Aocon devalé Be SREP tac | Hlementosquimicosesuaorganizagio » Os diagramas de caixas ajudam a percebera apicagao da Regra de Hund: ts as apt apl_apt ts at apt 1 TUT Tt * A tabela seguinte apresenta informagao relativa as orbitais até ao nivel de energian=3, Niele cnrla isda Sa 1 a 2 22,20 38 3 30.30.30, 5 ad 10 2 ~ Como exemplo de escrita da configuragio eletrénica de um elemento, con- sidere-se 0 elemento enxofre, cujo simbolo quimico €Se ondmero atémico 616: Sa1s"2s" 29°35" 3p" escrita condensada em relagao as orbitais p degeneradas S~1s'2s" 2p; 2p} 2p3 3s 3p! 3py Spt escrita com todas as orbitais discriminadas 1S foNe] 3s? 3p 3p) 3p} esorita condensada em relagdo aos eletrBes mais internos a partir do gis nobre imeiatamente anterior » Nas trés configuracées eletronicas, os eletrées de valéncia sao sempre visi- veis e correspondem aos eletrées do dltimo nivel de energia (mais exterio- +28), designado por nivel de valénela, que, no caso do enxofre, én=3.e tem 6 eletres de valencia (35° 3p: 3p) 3p). + Ao conjunto do nicleo e de todos os eletrdes interiores, ou seja, que no so devaléncla, dé-se o nome de cere do atomo, CColosa0 Resumos FsieaeQuimics A101 11anoe 1.3. Tabela Periédica * A Tabela Periédica (TP) consiste na disposigao sistematica dos elementos {quimicos, na forma de uma tabela, em fungi das propriedades dos elemen- tos e das respetivas substancias elementares. * ATPsurgiu devido d crescent descoberta de elementos quimicos da con | sequente necessidade de organizagao dos mesmos, de acordo com as suas propriedades, determinadas pelas configuracdes efetrénicas dos dtomos. * Os principais contributos para a evolugao histérica da TP, desde o apareci- mento da primeira proposta até a versdo atual (que se mantém um docu- mento aberto), foram dados por varios cientistas: + Dibereiner (1817) organizou os elementos por “afades” (grupos de trés ‘elementos com propriedades semelhantes), + Chancourtois (1862) criou 0 ‘parafuso telco”, colocando os elementos por ordem crescente das suas massas atémicas. Verficou que os. elementos com propriedades semelhantes se situavam sobre a mesma linha tracada sobre a superticie lateral de um cilindro; + Newlands (1863) organizou os elementos por ‘oitavas”. A cada cto elementos, colocados em linhas horizontais, as propriedades eram semelhantes. Surge a nocao de periodo; ‘+ Meyer (1868) construiuy a denominada “curvade Meyer” que relaciona o volume atémico dos elementos e as suas respetivas massas atémicas relativas, + Mendeleev (1870) colocou os elementos por ordem crescente das suas, ‘massas at6micas, organizados em 8 colunas e 12 linhas. Foia primeira proposta em que se exbiram semelhancas de propriedades em colunas e ‘em linhas. Previa aexisténcia de novos elementos e das suas ropriedades; + Moseley 1913) estabeleceu a periodicidade dos elementos em fungodo rimero atémico; + Seaborg (1944) descobriu os elementos transurdnicos e colocoua série dos actinideos abaixo da série dos lantanideos. ‘= ATP esté organizada em 18 grupos (colunas verticais), em 7 periodas (colu- ras horizontais) eer 4 blocos, de acordo com a configuragao eletrénica dos ‘T1B elementos que a constituem. Os elementos dos grupos mais a esquerda da TP sio metais e os que se encontram mais & direita pertencem a familia dos niio metais. = 0s elementos do mesmo grupo tém o mesmo ndimero de eletrées de valén- cia. E por esta razo que esses elementos, ¢ as suas substancias elementa- res, possuem propriedades fisicas e quimicas semelhantes. 2 + blocos + bloco} Oselemen’ ‘elementos. rnam-se pot actinideos, Entre as p esto o rab Genericam aumenta a cenergia = nuvem elet para a dire maior atra = menor PP wee £8 a, gmk” orbital de valéncia, preenchida ‘ouf). Assim, os elementos doz Entre 2s propriedades periédicas mais importantes dos elementos na TP °st80 oraioatémicae a energiadeionizagze, Coleco Resuos Fale Quimica A 10°11 anos 21, Liga + Aligagio qu entre nicleo: 80 entre nis atomos ov m he * Uma ligagao. Nimeroatémico || lenzaie Mimeroatmico tomos separ . Cg ftomos transformam-se em Ses para adquirirem uma configuragio ele z {rénica mais estivel (configuragao eletrénica de gas nobre). £ . eeecanto os metals tendem a perder eletrdes (wansformando-se em es posi- 2 {Nes ou catides), os mio metals tendem a captareltrdes (converteno wr esp 2p (Ges negatives ov andes) adaurino a configuragaoeleténica de pis solng : (mais estave), . a * Os metais alcalinos (grupo 1) s8o mui ito reativos, pois facilmente perdem 0 Ciewrio mais energético(baixaenergla de ionizagao), por estar scvinhorasrt {21 do tipo s de valencia, Formam ibes monopositivos.Exempos. Li” Nav ke " Os halogéneos (grupo 17) so muito reat eletrdo (elevada energia de ionizaco) net {ais do tipo p de valéncia, Formam ies vos, pois facilmente captam o tnico *Cessério para completar as suas orbi- ‘mononegativos. Exemplos: F, CP, Br, * 48 0s gases nobres (grupo 18) tio multe pouco reativos, pois néo tém tene éncia para perder ou captar eltrbes de valéncia, uma vez que poceuen todas as suas orbitais totalmente preenchidas, devvaléncia ent “importa dlstingur as propriedades das substincias elementares, como 0 A ligagso iénic ‘stado fsica 0 ponto de fuséo, o ponto de ebuligdo, a massa volumion, das ies de sinal c propriedades dos elementos, como o niimero atémico, a massa atomics re, | entre étomos, ¢ A ligagio meta: parte de todos « 6 consequéncia zados e os ies 3 a Propriedades e transformacées da matéria 2.1. Ligacdo quimica > Aligagao quimica resulta das interagdes entre dtomos ~ forcas de atragéo centre niicleos e eletrSes; forgas de repulsio entre eletrdes; forgas de repul+ ‘s80 entre ndcleos ~, que conduzem a uma menor energia do conjunto de ‘Stomos ou moléculas ligados do que quando separados. + Uma ligagdo quimica estabelece-se quando a energia do sistema consti- tudo pelos étomos ligados ¢ menor do que a do sistema constituido pelos ‘tomos separados. ©. Energia (kJ/mol) Distancia entre os ndcleos dos étomas (pm) forpas atratvas foryasrepulshos «A ligaglo covalente caracterizase por uma partiha localizada de eletroes ddevaléncia entre os atomos que constituem a molécula, * A ligagao iénica caracteriza-se por forcas de natureza eletrostatica entre ‘ées de sinal contrério. Estes iGes resultam da transferéncia de eletres | entre atomos, originando estruturas com eardcter iénico. + Aligago metilica caracteriza-se pola partitha de eletrdes de valéncia por parte de todos os atomos que constituem a estrutura metalic. Esta igacdo 2 € consequéncia das forcas atrativas entre os eletrdes (negativos) deslocal- 5 zados e os ies metilicos (positives). (Cole;go Resumos Fisica Quimica A101! 11% amos * As ligages covalente, iénica e metificn camcterizam-se por uma partlha g significativa de eletrSes entre os tomas ou ies e determinam as proprieda- = des quimicas das substancias. : De acordo com a regra do octet, os dtomos rartiham, cedem ou receber ‘letrdes de modo a adquirirem a cerfigrackc elstrénica semelhante & do gas nobre mais préximona TP. » Usando a notagao de Lewis (osimibcis quirico representa 0 cere do étomo = nicleo ¢ eletrbes mais intemos; ports -}¢ cruzes (x representam os ele- tres de valéncia), ¢ possivel dedezivoriémern de paves de eletroes de valéncia partithados. A ligacdo designa-se por fgecvo cowelente simples, dupla ou tripla ‘consoante separttham 1, 20u3 pares de elstrSes dewaléncia,respetivamente. * Aenergia que seliberta quando se forma ursa mote de Figacdes numa molé- cula a partir de atomos iso'ados, no estaca gasoso, deromina-se energia de ligagdo. Este valor também corresponde energia que é necessériofornecer para quebrar uma mole de gages ~ energia de Sissociago. * A distancia média de equiioro entre os micieos de dois atomos ligados covalentemente entre si denomina-se somprimento de figacio. * Quanto maior for o nimero de eletries rartihados, mais forte sera a liga- ‘cdo, maior seré a energia de ligarao, menor serd 0 comprimento de ligacdo e mais estével sera a molécuta. * Para ligagées com o mesmo mimero de eletrées partithados, quanto maior for o tamanho dos atomos envehvdos na igacaa, maior seréo comprimento de ligago, menor sera a energia de "gagao e menos estivel seré a molécula. * Apolaridade de uma ligagio deve-se & assimetria na distribuigdo da carga clétrica entre os dtomos igados. Nas motécutas homonucleares nao ha as- simetriana nuvem eletrénica: 2s Rgagdes covalentes so, porisso, apolares-e, consequentemente, as molécu'as também. Nas mokéculas heteronucleares, asligagGes covalentes so sempre polares @,no caso de moléculasheteronu- cleares diatémicas, as molécutas so sempre polares. = O modelo da repulsdo dos pares de eletrées de valéncia permite deduzir a .geometria molecular (repulstes Nt —Nt_>repuisdes NL-L> repulsesL~L). Assim, por exemplo, amolécula do metano, CH,,apresenta geometria tetraé- drica (Angulo de ligacdo de 108.5) e a motécula do diéxido de carbono, CO, apresenta geometria linear (Angulo de igagao de 1807} sdo as repulsbes entre os pares de eletrdes nao ligantes, NL. do atomno centrale os pares de eletrdes ligantes, L que justficam a geometria piramidal trigonal da molécula do amo- ‘iaco, NH, (2ngulo de ligagao de 10757. ¢ a geometria angular damolécula da ‘gua, H,0 (Gngulo deligacao de 1045. ERP QL BRE BEL EEG BAESE = Com base na geometria molecular, & possivel prever, a partir da distribuiggo dda carga elétrica entre os atomos, a polaridade das moléculas, Por exemplo, ‘as moléculas NH, ¢ H,0 so polares devido a assimetria na distribuigao da carga elétrica: jd as moléculas CH, € CO, apresentam simetria na distribul- ‘do da sua carga elétrica e sio, por isso, moléculas apolares. “+ 08 hidrocarbonetos so compostos organicas formados exclusivamente Por étomos de carbono e de hidrogénio,ligados por ligagdes covalentes sim- ples (C~Ce CH), duplas ou triplas (C=C ouC=C), * Os hidrocarbonetos saturados designam-se por aleanos, ¢ neles os étomos {de carbono encontram-se ligados através de uma ligagéo covalente simples (c-0), * Nos hidrocarbonetos insaturados, os Stomos de carbono ligam-se através, de ligagées covalentes duplas (C=C) ou igag6es covalentes triplas (C=C), designando-se, respetivamente, por alcenos e aleinos. * Chamam-se aleanos halogenados ov haloalcanos aos alcanos que, para além de atomos de carbono e hidrogénio, contém atomos de elementos do ‘grupo T7 da TP os halogéneos, em substituigtio de dtomos de hidrogénio. * Para nomear corretamente estes compostos, é necessério seguir a nomen- ‘latura da IUPAC. Para os aleanos, cujo nome termina com 0 sufixo -ano, serds ‘2 escolher a cadeia principal a que apresenta maior némero de étomos de carbone}; 2 numerar acadeia principal (de mado a obter o ntimero mais baixo dos substituintes); 3 nomear 0 composto (comegando por indicar, por ordem alfabética, os ‘substituintes, precedidos do nimero do étomo de carbono onde estes se encontrar). ** Dentro dos compostos organicos existem familias de compostos que com ‘tém grupos funcionais ou caracteristicos que Ihes conferem propriedades fisico-quimicas especificas, * Um grupo funcional ou caracteristico & um atomo ou um conjunto de ato- ‘mos que conferem a uma molécula determinadas propriedades quimicas. | * Sdo exemplos de familias de compostos orgainicos, os éleoois, que contém 0 3 grupo hidroxllo (—-OH), 0s aldeides, que contém o grupo formilo (CHO), as 3 cetonas, que contém o grupo carbonilo (~CO-), os acidos carboxilicos, 3 que cont#m o grupo carboxilo (COOH), ¢ as aminas, que contém o grupo amino (NH). Colesdo Resumes Flsicae Quimica A 10. (Por exemplo, ponto de fuse ponto de ebulicao). Estas, | ois tos -igaeses de van der Waals eligacSes por pontes de hidrogénio, * Asligagdes por pontesdehidrogénio séo de entre as forges intermoleculares, mse entre moléculas que contém um hidrogénio im elemento com muita tendéncia para atrair para si letras (muito eletronegative) e que possui eletrées nao ligantes (F,O¢ N) ae tibe de ligacéoestabelece-se por exempl, entre moléculas de H.0, NH, Alcoois.. ~ Asligagdes de van der Waals podem ser de trés tipos: + dipole permanente-dipoto permanente atracao eletrosttica entre c2tB2s opostas dos cipolos permanentes de moléculas polares, yor ‘exempla, entre moléculas de Hi); + polo permanente-dipoleinduzido(atracio eletrostitica entre odipolo Permanente de uma molécula polar eo dipoloinduzido de uma molcule polar por exempla, entre moléculas de H,O e de CO,) + dipolo instantineo-dipoto induzido ou forgas de dispersdo de London {atragdes oletrostaticas que ocorrem entre moléculasapolares ou gases { nobres, que se devem a formagao esponténea de uma assimetria na istribuigdo das cargas de uma das moléculas apolares ~ dipole instanténeo, que pode induxr uma cistibuigdo assimétria das cargas { ras moléculas vizinhas-dipoloinduzido), Estas forgas sdo tio mais intensas quanto maior foro nimero at6mico dos elementos envolvides ‘quanto maior e menos ramificada for a molécula, * A misoibitidade 6 a capacidade que originando uma s6 fase. liquidos tém para se misturarem * A miscibilidade ou imiscibilidade entre liquidos depende do varios fatores, endo um deles 0 tipo de forcas intermoleculares que se estabelecem entre ‘as unidades estruturais. Regra geral,“semelhante dissolve semelhante’ isto 6, substancias que estabelecem entre siforcas do mesmo tipo e/ou de inten. cidade semelhante so misciveis; substancias sujeltas a forgas intermolecu. lares de intensidades muito diferentes sio imisciveis, 2.2. Gases e dispersdes * As forgas intermoleculares no estado gasoso sio tdo pouco significativas {que 6 possivel admit que os gases ocupam todo o espago disponivel. Assim, tie acordo com a Lei de Avogadro, volumes iguais de gases diferentes, nag ‘mesmas condi¢ges de temperatura e press3o, contém o mesmo nimere de las. * Chamam-se ligagdes intermoleculares as igagdes de natureza eletrostitica 4 | cri seeitelaem entre dtomos ou moléulas com partha pc signi. ¢ 0). Nesta situagdo, a entalpia dos produ tos ¢ superior dos reagentes. « Sea energia posta em jogo na rutura de ligages quimicas nos reagentes for infe- rior & energia envolvida na formagao de novas ligagdes quimicas nos produtos, a eagio & exoenergética (AHrrio < 0) Nesta situacdo, a entalpia dos reagentes @ superior a dos produtos. ‘Caleio Resumos Fisica Quimica A101 11.an08 = A energia posta em jogo durante a reagdo quimica (absorvida ou libertada) § traduz-se, geralmente, em alteracdes da temperatura do sistema ou da viz 7 inhanga, Por esse motivo, se ha diminuigdo da temperatura, a reagao ¢ clas- = sificada de endotérmica: se hé aumento de temperatura, areacio é classifi. = cada de exotérmica, = Num sistema isolado (que nao permite trocas de matéria nem de energia comas vizinhangas): «quando ocorre uma reago endotérmica, verfca-se uma diminuigso da temperatura do sistema reacional; + quando ocorre uma reacio exotérmica, verfice-se um aumento da temperatura do sistema reacional * As reages fotoquimicas sdo transformagSes quimicas que acontecem por absorgao de energia sob a forma de radiagao eletromagnética. «A fotolonizagio consiste na lonlzago de moléculas e dtomos provocada pela radiagao incidente. Esta ocorre quando a molécula (ou atomo) absorve_ tum foto com energia suficiente para remover um dos seus eletrées mais ‘externos.A este valor de energia designa-se por energia de 1ionizagio. Exemplos: Ox(g) “ O%(g) +1€° Na(g) + Nilg) +16" += A fotodissooiagao consiste na quebra das ligacSes quimicas provocada pela 0 incidente. Para que este fenémeno acontega, ¢ necessirio que a ‘energia dos fotdes seja suficiente para quebrar as ligades quimicas. O valor ‘minimo dessa energia denomina-se energia de dissociagzo. Exemplos: 0,(g) % 20%) nx(g) % 20g) * Osradicais livres so espécies muito reativas por terem eletrées desempa- relhados erepresentam-se por X" "Nas regides mais altas da atmosfera (mesosfera superior e termosfera, onde asradiagbes absorvidas possuem energias elevadas), existe, além de molécu- las e radicals livres, uma elevada quantidade de ides e eletr6es livres. Nesta zona da atmosfera ocorre, assim, para além de processes de dissociagao, pprocessos delonizagdo. As reacdes fotoquimicas maisimportantes que acon- ‘tecemnesta camada mais alta da atmosfera sio a dissociacao das moléculas Nze O,,coma formago dos respetivos radicais livres (N’e 0}, e afotoioniza- (ao das particulas N;, 0; ¢ 0° + Asradiogt ies quits peraprowe ocorread dda moléct = A Sormagd = Amaioric i decon dasuact » Recon wsread Os radi (2) Propriedadesetransformagtes da matéia ‘As radiagées UVC e a maior parte das UVB, que so absorvidas pelas espé- ties quimicas existentes na estratosfera, no possuem energia suficiente para provocarem a ionizagdo das pariculas. Assim, nesta zona da atmosfera Beorre adissociagao da molécula de oxigénio, mas ndo corre a dissociagao dda molécula de nitrogénio. ‘Aformagio e decomposigio do azono ocorre de acordo com as equagdes: Formagio do ozone: 0, % 20" 0,40" + 05 Decomposigéo do ozone: 0, % 0:40" 0,40" = 20; ‘Amaloria dos CFC langados na atmosfera, por serem ‘camente inertes na troposfera, atingem a estratosfera, radiacdes UV, sofrem dissociagao, originando radicals res, ent ide cloro, CF. Estes reagem com as moléculas de ozono, levando a dda sua concentracio, 0 que gera o “buraco” na camada de ozono, ‘A decomposig&o do ozone por agio dos radiais Cé" ocorre de acordo com as reagées:, crc %. CFCT+ Ce 0, +00 = 0, + C10" C10" +0" — CE+0 (0s radicals livres de cloro voltam a ficar disponiveis para reagit, destruindo. ‘outras moléculas de ozono. ‘Em contraste com o seu papel protetor na estratosfera (absorve aradiacao LUV mais energética proveniente do Sol, evitando que esta atinja a superficie terrestre), o ozone na troposfera atua como poluente. cos es ae en Atividades Laboratoriais | } | ao desvio de cada medicac i | resis efetuadas. Ao des Medico nolaboratério | incerteza absoluta de obse i * Med écomparar Umamedida Go resitadodeumamediciogersimente, g | Ainertezaabsoluta corres ‘exprime-se através de um valor acompanhado da respetiva unidade. 2 ae * Uma medigdo pode ser direta (ouanda comparamos dtetamente 0 valordaz resultado final deve sera eh eT daincerteza absoluta: valor da grandeza resulta de um céiculo usando expresses mateméticas # que relacionam outras grandemas medidas dretamente). * Todas as medigoes sdo afetadas por uma incerteza que depende das carac- ‘Também se pode apresente teristicas do instrumento de mecica utizad. Cada instrumento de medida ‘tezarrelativa em percentags ppossui um aleance (valor maximo cue ¢ cossivel medie) e uma sensibilidade (menor valor que 0 apareino pode medir com preciso) que determinam a incerteza associada a medica. * A incerteza absoluta de leitura é a incerteza associada & escala do instr ‘mento de medida. ‘= Num aparelho analégico {cor ums escala),aincerteza absoluta de leltura é por convencdo, metade da menor divisio da escala. Num aparelho digital (apenas com um visor) a incerteza absoluta de leitura &, por convencao, ‘gual a0 menor valor que ¢ possivel fer nesse aparelho, Normalmente, a in- + Noresultadofinal, onémer: | __ss-exatos mals o primeiro al ie crea dncatasnameocemescinocaapwernspane tints | Afmcfegaproinide cones eee Bias coumadin Para além da incertezados aparethos, quando se realiza um trabalho no labo- ‘at6rio, cometem-se erros experimentais. Assim, ha sempre erros experi © Festltado de um conjunt. ‘ proximo do valor de referdr mentais associados &medics0. 4 ne + 0s errs experimentals podem se de dois tipos: eras acidentals (680 im previsieis, leatriosedificels de efminar) ou errs sistematicos(ocorrem ‘Chama-se erro absoluto sistematicamente, afetam a leitura sempre no mesmo sentido e podem ser de referencia, x: eliminados). Principals causas de erros sistemticos: utilizagao de escalas inadequadas, ‘métodos inadequados, aparelhos mal calbrados, reagentes com impurezas. Principals causas de erros acidentais: variacdes bruscas das condigées em {ue se realizam as experiéncias (pressao, temperatura, humidade..), ma lei- tura do operador. * Oserros acidentais sao difcets de eliminar, pois as suas causas sto imprevi- siveis. Podem ser reduzidos efetuarco varlas medig®es (em numero impar) da mesma grandeza, de modo a tomar 0 seu valor médio, X, como o valor ‘mais provavel dessa grandeza, observagéo, ‘ Oresultado final deve ser apresentado en fungdo do valor mais provivel © daincerteza absoluta: x= (7 +6) unidade ‘Também se pode apresentar em fungo do valor mais provével e da incer- ___teza relativa em percentagem, 5(%): 4.008 100 x= (unidade) + 5, (%) ~ Noresultado final, onimero de algarismos a apresentar correspondea todos ‘08 exatos mais o primeiro algatismo incerto -algerismos significativos. ~ A preciso 6a proximidade entre os valores encontrados em medigbesrepe- {das de uma determinada grandezautiizando o mesmo método. A preciedo de um resultado é afetada pelos erros acidentais. |= Oresultado'de um Conjunto de medigses diz-se exato se o valor médio est Drévimo do valor de referénei. A enatido de um resultado éafetada pelog eros sistomaticos. » Chama:se erro absoluto a diferenca entre o valor mais provével, ¥,€0 valor de referdncia, xy: x= 1x6) _- Chema-se ero relative percentual a relagdo entre o erro absoluto eo valor de referencia: * A quantidade de matéria (7) de dguaé calculada (medi¢ao indireta) a partir ‘larelacio entre amassa medida (medigao dreta)¢ ‘massa molar da égua: (AL12 ) Testedechama ‘ ta idade tom come objetivo identicar elementos quinicos em amos. tras de sais usando testes de chama. joladoe M a masse ‘M=M éamassade dgua: » Este teste da chama apresenta algumas limitagGes: a cor da chama tem um as- ppeto homogéneo, resultado da combinacdo das diferentes radiagbes vislveis cemitidas pelos catibes metlioos. Pr exemplo, as cores das chamas de alguns elementos, como océlcia,oestréncio eo ito, so muitos semelhantes, s6sendo possiveldiferencié-las de modo seguro pela observagao do respativo espetro. (AL13 | Densidade relativa de metais + Esta atividade tem como objetivo determinara densidade relativa de metais por picnometra, ~ A massa voliimica é uma propriedade caracteristica de eada substancia, ppodenido, por isso, em conjunto com outras propriedades, ser utlizada para identificéla ou avaliar 0 seu grau de pureza: s Maina (sta grandeza depend : Vewicis da temperatura) ~ Adensidade relativa é outra grandeza caracteristica das substdncias. Repre- ‘senta-se pela letra d e ¢ dada pela relacdo entre a massa volimica da subs- ‘tancia'e a massa volimica de um padrao. 'No caso de solidos ¢ liquidos, 0 padrao ¢ a dgua a temperatura de 4 °C: 3; d= Patsanes (uma grandeza adimensional) se » Addstorminagdo experimental da densidade relatva pode ser feita usando a picnometria - método em que se utiliza um picnémetro e se relaciona a ‘massa de um determinado volume da substancia @ a massa de igual volume dda substincia-padrdo: + Considerando m a massa do s6ldo, Ma massa de picnémetrochelo de égua séldo a0 lado eM a massa do pienémetro cheio de agua eo sdldo den- MM éamassa de agua cujo volume ¢ igual ao volume de sido, ogo: plenimero edacoe at Pedacos | com agua Picnémetro Semel gemetal 4, Sages Ss reat = = Colegio Resumos Fisica e Quimica A10*| 11.°anos (AL22 ) Solugées a partir de solutos s6lidos » Esta atvidade tem como objetivo preparar uma solugdo aquosa a partir de um solutosélido. j * Antes de preparara solugdo, develerse orétulo com atengio.Ainformacdo = {que consta no rétuoinforma-nos sobre a composi¢ao qualitativa e quantite- tiva do reagente, bem como sobre os cuidados de seguranca no manusea- ‘mento e armazenamento do mesmo, * Para preparar a referida solucao, comeca-se por ealcular a massa de soluto ‘sélido necessétia e mede-se essa massa usando uma balanga analitica. * Asegunda etapa consiste em transferir essa massa, usando um funil de s6li- dos, para o balao volumétrico com a capacidade pretendida, dissolvendo 0 ‘soluto com um pouco de agua destilada. Por ‘itimo, completar 0 volume do. bali até ao trago de referéncia com Agua destilada. ** Caso a solucéo preparada néo seja para utilizar no momento, deverd ser armazenada num frasco limpo, seco, previamente lavado com a solugao recém-preparada, e ser devidamente fechado e rotulado. e = / —=_ Pep. mg (AL 23 } Diluigdo de solugdes . {sta allvidae tem come objetivo prepararsoligéesaquosas por duigsa. ~ Deve comegar se por calcular 0 volume de solugio concentrada necessério Para preparar a solucdo diluida, sabende.que ast Meaorert das Praterarricaenin $9 Yj Meer mbnt date ou graduada, utiizando-se, sempy ‘métrica, porque tem maior preciso, ~ A primeira etapa seré medir o volume de solugdo inital, V, Brebarar solu¢ao, usando uma pipeta(graduada ou vlum ‘etapa corresponde a transferéncia desse ao par Nolumétrico de capacidade adequada, Por timo, aterelra‘stapa concate Gm Perfazero volume do balio volumétrico, até ao trago de refertncta core Agua destilada, * G2s0 8 solugdo prepaiada nfo seja para utlizar ino momento, deverd ser Fee nade num frasco impo, seco, previamente lavado com a solucde ‘rece preparada¢ ser devidamente fechado e rotulade. ‘Colegio Resuros FisleaeQuimiea A10°| 11. anos (AL24 ) Reagio fotoquimica «= Esta atividade tem como objetivo observar o ofeito da luz visivel (de diferen- tes frequéncias/cores) numa solucdo de cloreto de prata. * A reago fotoquimica em estudo envolve a transformagao do ido prata em prata metlicaelibertagao de gts dicioro: é, por isso, uma fotoionizagéo. * pbs o trabalho prético verifica-se que a reagio 2AgCe(s) (branco) —+ 2Ag(s) (preto) +Cé.(g) ‘apenas pode ocorrer por aco da luz, uma vez que, em todos os tubos de ‘ensaio, e verifica um escurecimento, exceto no tubo de ensalo que ficou na auséncia de luz. ‘Assim, verifica-se que, por ago da luz, areagdo val ocorrer de forma mais ou conservacdo 3.1. Energia e movimentos * Aenergia manifesta-se através de transferénetas e de transformagGes, isto 4 pode ser transferida entre sistemas e transformada de uma forma noutra * A transferéneia de energia entre sistemas s6 pode ocorrer de duas formas: ‘como trabalho, W, ou como ealor, Q. * Aunidade de energia no Sistema Internacional de unidades (Sh é o joule (i). ** Define-se sistema como a parte do universo em estudo. Esta separado das izinhangas por uma fronteira que pode ser real ou imaginécia, * Sistema aberto - é um sistema em que a fronteira permite troca de matéria ‘ede energia com a vizinhanca, * Sistema fechado - 6 um sistema em que a fronteira nfo permite troca de ‘matéria com a vzinhanca, mas permite troca de energia, * Sistema isolado - ¢ um sistema em que a fronteira nfo permite troca de max ‘téria nem de energia com a vizinhanca. ** Existem apenas dois tipos fundamentais de energia: energiacinética e ener gia potencial, * Aenergia cinética esta associada ao movimento de um corpo; éditetamente Proporcional 4 massa do corpo e ao quadrado do valor da sua velocidade, de acordo com a expresso: =1imnv? Ea }mv’ * A energia potencial de um corpo é a energia que esta associada ainteragdo dese corpo com outros corpos. * Devido a interagio de um corpo, préximo da superticieterrestre, com a Terra, ‘e88e corpo possui energia potencial gravitica * Aenergia potencial gravitica é diretamente proporcional & massa do corpo, 430 valor da aceleragao gravitica e & altura do corpo em relagdo ao nivel de ‘eferéncia considerado, de acordo com a expresso: E,=mgh $ Colegso Restos Fisica Quimica A 10°11. °anoe + Asoma da energia cinética de um corpo com a sua energia potencial dé-se 0 nome de energia mecanica, E,: E.-E+E, * Um corpo rigido, indeformavel, isto &, em que as posigdes relativas das part culas que o constituem so constantes, quando em movimento de transla ‘940, pode ser representado pelo seu centro de massa, pois todos os pontos tem a mesma velocidade ~ modelo de particula material (sistema de uma nica particula com massa igual a massa do sistema e localizada no seu cen- tro de massa). * Aenergia transferida de um sistema para outro, por ago de uma forga e que envolva movimento em relacdo a um dado referencial, 6 medida pelo traba- tho realizado por essa orga. * A expressig matemaética que permite calcular o trabalho, W, de uma forca Constante, F, quando 0 seu ponto de aplicagao sfre um deslocamento, dé: W;=Fdeose em que F éaintensidade da forea, dé 0 valor do deslocamento ¢@ & 0 Angulo centre a forga eo deslocamenta. = Um trabalho positive ou potente é realizado por uma forga que contribui ara o aumento da energia do corpo sobre o qual atua: We =Fdcose>0 * Um trabalho resistente ou negative é realizado por uma forga que contribu para a diminui¢do da energia do corpo sobre o qual atua: W; =Fdcose<0 = Uma forga que atua num corpo numa dirego perpendicular ao desloca- ‘mento no realiza trabalho; nio faz, portanto, variar a energia do corpo. “= Atransferéncia de energia para um corpo como trabalho de uma orga cons- tante 6 maxima quando a forga e 0 destocamento tém a mesma direco e sentido. * Aenergia que é retirada a um corpo como trabalho ce uma forga constante ‘maxima quando a forga e o deslocamento térm a mesma diregio e senti- dos opostos. i “sisrvalo de tempo, 6ig “sevalo de tempo: Diego sentido da orga constante F em ‘lagi aodeslocamento th '3} Bnerpiaesua conservagto @ Ach ‘Teabatho da forga ‘constante F ‘Mesma diego e sentido Diregdo obliqua Positive ou potente ‘maximo Diregdo perpendicular a Diregao obliqua se <0< 180" @ @ | Mesma diregdoe sentido = 180" posto Nogativo ou resistente Negativo ou resistente maximo » Chamarse forga eficaz, Fajen, 4 componente da forga na diregao do desloca- ‘mento e que, efetivamente, realiza trabalho: Feacar=F 0059 ‘Assim, o trabalho de uma forga éigual ao trabalho da sua componente eficaz. + Quando varias forgas atuam num corpo em movimento de translagio,0tra- balho realizado é igual 4 soma dos trabalhos realizados por cada uma das. forges, Wat & Por 88 ver, igual a trabalho da forga resultant, Wr, We, = Wega = We, + We, + = ‘= Teorema da Energia Cinética —o trabalho realizado pela resultante das for- intervalo de tempo, & igual a variagao da energia cinética do corpo, nesse in i {gas que atuam num corpo em movimento de transtagéo, durante um certo tervalo de tempo: Wi A8, 69 We= Ban, (Colesso Resumos Fisica eQuimica A 10° 12."anoe * As forgas que atuam num sistema, modificando-the a configuragio, dizem: ¢ “$e conservativas quando o sistema, ao regressar & confguracdo Inia, § readquire também a energiacinética inicial, sto 6, serealizarem um trabatho ‘ul ao longo de um percurso fechado. * Opeso de um corpo é uma forga conservativa. | * As forgas que atuam num sistema dizem-se nao conservativas quando, 20 deixarem de realizar trabalho, sistema undo regressa a configuraco inicial ‘ou regressa com energia cinética diferente da que tinha no principio. * Forgas como a resisténcia do are as foreas de atrito sfo forgas no conserva- ‘vaso trabalho realizado por estas forcas num percurso fechado nao é nulo. * O trabalho realizado por uma forga conservativa entre dois pontos néo depende da trajetéria seguida; 56 depend das posices inicial e final. = O trabalho realizado pelo peso de um corpo, forga conservativa, durante uma qualquer mudanga de posigio, é simétrice da variagao da energia potencial gravitica: We -a8, * Quando num sistema apenas atuam forgas conservativas e/ou forgas no } conservativas que néo realizam trabalho, a sua energia meciinica perma, ‘nece constante —Lei da Conservagao da Energla Mecainica. Diz-se que osis- | tema é um sistema conservativo. * Dizer que um sistema ¢ conservativo (que a sua energia mecdinica se mat ‘tém constante) significa que: + Se asua energia cinética diminui, a sua energia potencial aumenta, de ‘modo que a soma das duas permaneca constante: + 5e.asua energia cinética aumenta, a sua energia potencial diminui, de ‘modo que a soma das duas permanega constante; ,=E,+E, =constante ‘+ Num plano inclinado, quando nao hé atrito, a variacdo da energia cinéticado bloco ¢ igual ao trabalho realizado pela resultante das forgas que sobre ele atuam: 0 peso e a reagao normal exercida pela supetticie de apoio. 13} energaesuaconservacio + Assim, 0 trabalho realizado pelas forgas que atuam sobre 0 bloco quando ‘este desliza do topo do plano inclinado até & base ¢ igual ao trabalho reali- ‘ado pola forga eficaz.P,. XX Wosrmxgich \ + Forgas nio conservativas sio forgas que provocam variagao da energia, mecanica do sistema. = Aresisténcia do ar, R,,, a forga de atrito, F,, sAo exemplos de forcas néo ‘conservativas que, coro realzam trabalho negativo, provocam diminuigao da energia mecanica do sistema - so forcas dissipativas. * Quando num sistema atuam forgas nao conservativas dissipativas, hé dimi- nuigdo da energia mecdnica do sistema, logo AE, <0. + Quando num sistema atuam forgas no conservativas potentes, hé au ‘mento da energia mecanica do sistema, logo AE > 0. ‘= Quando num sistema atuam forgas consorvativas eforcas ndio conservativas: Wu We +e, Wea AE, Wp.=-A6, A= AE, Wh, 62 We, AE AE, 9 We » A poténcia éa energia transferida por unidade de tempo. Tem como unidade Slowatt, W: + Orendimento de um sistema mecanico é dado por: 06)» 2 «100 e m%)= Colegio Resumos Fisica Quimica A 10° 11.°anos 3.2. Energia e fenémenos elétricos “+ Uma corrente elétrica é um movimento orientado de portadores de carga elétrica (os portadores de carga elétrica podem ser eletrées,i5es positives = ‘ou ides negativos) através de um circuito fechado. | * A corrente elétrica diz-se continua quando 0s portadores de carga elétrica i ‘se deslocam sempre no mesmo sentido ao longo dos condutores e diz-se al- ‘ternada quando mudam periodicamente de sentido. 1 i + Num circuito elétrico, o sentido real da corrente elétrica € do polo onde ha i ‘um maior nmero de cargas elétricas para o polo onde hé um menor ndmero de cargas elétricas - do polo negative do gerador para o polo positive. + Num citcuito elétrico, o sentido convencional da corrente elétrica é 0 sen- tido de cargas elétricas oposto ao sentido real - do poto positive do gerador para.o polo negativo. * Acorrente elétrica 1,6 carga elétrica que passa, por unidade de tempo, atra- vés de uma secgao reta de um condutor. Tem como unidade Si oampere, A. A diferenga de potencial elétrico (d.d.p.) ou tensio elétrica, U, entre os, ‘terminals de um condutor, percorrido por uma corrente elétrica, éa energia elétrica transferida para o condutor por unidade de carga elétrica que 0 atravessa. Tem como unidade Sl ovolt, V. ueE =a q * Aresisténcia elétrica, R, de um condutor é igual a0 quociente entre a dife- rencade potencial elétrico, U,aplicada aos terminais do condutore a corrente clétrica, J, que 0 percorre. Tem como unidade SI o ohm, 2. aT aad S '* Aresisténcia elétrica de um condutor homogéneo e fiiforme é diretamente proporcional ao seu comprimento e inversamente proporcional a area da sua secgao reta, dependendo o seu valor do material de que é feito. = Leide Ohm-mantendo a temperatura constante, existe uri razdoconstante ‘entre a diferena de potencial elétrico aplicada a um condutor e a corrente ‘elétrica que o percorre. {energie oun conservagio = Oscondutores hmicos so também conhecidos por condutores lineares. * Degréfico 1 = f(U) de um condutor Shmico designa-se por eurva caracteris- Hea do condutor, » Na representagao de circuitos elétricos e dos componentes que 0 consti= ‘Bem utilizam-se simbolos como os que se apresentam na tabela seguinte: Fio condutor Pha Resisténcia Resisténciavarével ‘Amperimetro Vottimetro Lampada, » Mum circuito elétrico, os componentes elétricos podem estar ligados em ‘24rie e/ou em paralelo, » Bum circuito com componentes elétricos associados em série, a corrente ‘eétrica, J,¢ igual em qualquer seccao do circuito: [=h=he~ » Num cirouito com componentes elétricos associados em série, a diferenca de potencial elétrico nos extremos da associagio des componentes em ‘séri,U, € igual a soma das diferencas de potencial elétrice nos extremos de ‘cada componente elétrica: U=U,+U,+— Cole30 Resumos Fisica eQuinics 10° 11.anoe + Num olruito com resistencias erica associadas em sri, a resisténcia 2 eletienequvaentezo conunto daresstniaseétiasasocadas igual 2 soma dessas resisténcias elétricas: RAR AR > Num cireuito com componentes elétricos associados em paralelo, a cor- rente elétrica no cirouito principal, & igual a soma das correntes elétricas nos circuitos derivados: Ishtht~ » Num eireuito com componentes elétricos associados em paralelo, a dife- renca de potencial elétrico nos extremos dos componentes elétricos asso- cclados é igual: = A poténcia elétrica, P, de um recetor ¢ igual & energia consumida pelo rece- tor, por unidade de tempo, ¢ relaciona-se com a diferenca de potencial elé- trico que Ihe ¢ aplicada e a corrente elétrica que o percorre, pela expressio: i E £4 Be = aE t = | Pa Re Oo PaO oF PaUxr *» A energia elétrica consumida por um recetor relaciona-se com a diferenca de potencial elétrico, nos seus terminais, com a corrente elétrica que © per- ‘corre e com o tempo de funcionamento: E=UxIxt * Efelto Joule - fenémeno que consiste na libertagdo de energia como calor ‘num condutor, devido a sua resisténcia elétrica, quando percorrido por uma corrente elétrica. * Lei de Joule a poténcia dissipada por efeito Joule numa resisténcia pura R, 6 diretamente proporcional ao valor da resisténcia e ao quadrado da cor- rente elétrica que a percorre: PaRx? 38 1» OSLED (diodos emissores de luz) sao cada ver mais utilzados na luminagao publica e de interiores, devido & sua elevada eficiéncia (0 efeito Joule € ‘quase inexistente) e duragao média de vida. «= 0s geradores séo ispositivos capazes de manter entre os seus terminals ‘uma tensio elétrica ou diferenga de potencial elétrico. «: Aforga eletromatrize,de um gerador & a energia que o gerador transforma tem energia elétrica por unidade de carga elétrica que o atravessa. A sua uni dade Slé ovot. V. gE ent. «As caracteristicas de um gerador de corrente elétrica séo a sua forga eletro- ‘motriz,e, ea sua resistencia interna, «= Num gorador ideal (esisténcia interna nula, a forgaeletromotrz é igual & nga de potencial nos terminais do gerador: « Pela Lei da Conservagao da Energia, a energia de um gerador, Ey, ¢ igual & soma da energia itil, E,, com a energia dissipada, Ey: Epa, t Es © PyXAt=PyxAt + Pax At <> Pe PetPy = Como P,=P,+Pz, obtem-se para um gerador real: el=UI+nl <> e=U+nl U= « Apoténcia de'um gerador, P,, & a energia que ele transforma em energia elétrica, por unidade de tempo. + A poténcia util de um gerador, P,, ¢ a poténcia cedida pelo gerador a0 circuito exterior «= Adiferenga de potencial elétrico, U, entre os terminais de um gerador real de forca eletromotriz,, com a resisténcia interna, r,, quando atravessado por ‘uma corrente elétrica, 1, é dada pela expresso: me Em cireuitofechado, 6 U As ondas eletromagnéticas nao precisam de um meio material para se propagerem, . » Ocspetro eletromagnético é 0 conjunto de todas as radiagbes eletromag- néticas. » Asradiagées do espetro eletromagnético slo, por ordem decrescente de fre- ‘quéncia:raios gama, raios X,ultravioleta, visivel,infravermelha, micro-ondas. eondas de ri *» Todos 0s corpos emitem radiacao eletromagnética, a qualquer temperatura, ‘Azona do espetro eletromagnético em que cada corpo emite depende da ‘sua temperatura ~ espetro térmico, » Ocspetro térmico é um espetro de emissio continuo. » Um corpo & temperatura ambiente emite radiagdo predominantemente na ona do infravermetho, Quanto maior fora temperatura do corpo, maior sera ‘2 quantidade de energia por ele emitida @ as radiagdes emitidas sera de maior frequéncia, ‘Talcomo emitem, os corpos também absorvem radiagao, Consoante a tem- Peratura do corpo e da vizinhanca, a quantidade de energia emitidae absor ‘vida néo é sempre igual. Q SZ aN | 1 * Quando uma radiago incide num corpo, esta pode ser: + absorvida (orovoca um aumento da energa interna do corpo); + Fefletida (como a radiago néo entra no. cenergia interna): + Mansmitid (a radiagdo atravessa o corpo sem qualquer interferbnci, ‘do havendo variago da sua energia interna). ‘Corpo, no ha variagdo da sua essa radiagdos ~~ * Farahaver trocas de energa por radiagdo, um sistema tem de emir a radi ‘940 e outro tem dea absorver, : * Um, CorPo negro é um corp ideal que absorve toda aradiagfo que nele ine cide (absorsor ® perfeito). Um corpo que absorve bem a radiagéo incidente ‘qualmente bom, Assim o corpo negro é também um emissor evel * fara ocorreto dimensionamento de um painel fotovoltaico numa dada habi Litto, importante conhecer: 2 orlentagso em relagdo aos pontos carded ‘iradiéneia mécia eo tempo de exposipao diario, Num goletor solar ha transferéncias de energia por conveceio. A superficie do coletoré feita de pl (transparentes a radiacdo solar vis adiagio, condugéo e lacas de vidro ou acrilico ivel e opacos a radiagao V emitida) utiliza « Aenergia transfrida como calor (ecebida ou cedida pelo corpo), quando Mle estado fisico, 6 cretamente proporcional & massa Ge corpo, & caps ido material de que é feito o corpo ¢ 8 variagéo de temperatura do corpo: eco Re genset 0 yr ra capacidade trmica msi de um material & » ones wanton ‘Game calor, por unidade de massa desse material para ave & sua tempera- turavarie de 1"Coude 1K. sp capaciade thrica mastic, una grandezacaracteiatin 4 cat eauatamiavnicadesieoJKe ‘Acapacidade térmica de um corpo, C &a ener recebiea 8 cedida por a cemmarpo quando a sua temperatura varia de 1'C oude 1K Asia vunidade 1 S1é03K". - quando se fornece a mesma energia como calor a dois corees, diferentes, cearipo que possul maior capacidade térmica experimenta ums mene variagdo de temperatura, ‘baa tem um fet reglador do cima devido ao valor slewado on SH8 ‘capacidade térmica massica. Durante a mudanga de estado fisico de uma substincia a presséo cons- ‘tante, a temperatura permanece constants, purantea fusto do geo, a enorgia fornecida como calor éutiizade Pave ch” far igagées entre as moléculas da agua (glo) eno pare elevar sua tem perature. ‘chama-sevariagt de entalplaméssia defo, Hi, eaor tert fe rr, a energa que énecessaroforneceraum qulograme de ‘uma subs" Taaerz para que. depois de aingida a sua temperatura de fusdo, cor sua fusdo completa. Ava unidade SI 6 0 kg wigs = Durante a ebuliggo da agua, a energia fornecida como calor ¢ vutllizada para aera nteragbes entre as moléculas da Agua eso paraclevarasuaton peratura. ‘Avariagdo da entalpa méssica de vaporizag8o, Hawn OU cA0: WES arenes rragio, L, € a energa que € necessérofornecer aur aUiSBrTT de uma substAncia para que, ‘depois de atingida a sua’ ‘temperatura de ebuli- go, passe ‘na totalidade ao estado gasoso. * De acordo com a Primeira Lei da Te 8 variagdo da energla interna, AU, de um sistema no isolado 6 igual a, Soma da energa transferida © j come tas Como calor, Q, com a energia transfers ea sistema & i ‘como trabalho, W: * Quando 6 transferida energia. th, ream Calo Q a energatransferéaval fazer dininar gone, i | interna do sistema (4U <0), ilo Seu uso para a produgao 4° rabalno,o que significa uma diminulgdo da energia ut, * Pe acordo com a Segunda Lei da Termodinamica: * Os Brocessas que ocorrem espontaneamente na Natureza \dao-se no i Sentido da diminuigao da energia atl. i i | 5 i? 5 i 5 i balho, IW, realizado pelaméquina e a. ‘ecebe da fonte quente. € sempre inferior a 100% f WH soo 700 M400 48 f Atividades Laboratoriais % (AL12 ) Movimento num plano inclinado: variagao de energia cinética e distancia percorrida ~ Esta atividade tem como objetivo estabelecer a relagio entre a variagao de ‘energia cinética a distancia percorrida num plano inclinado. ~ Faz-se uma montagem laboratorial semelhante & representada, mede-se a ‘massa do carrinho, m,e largura do pino, £, que est preso ao carrinho. = Abandona-se 0 carrinho do cimo do plano inclinado efaz-se passar pela célula ‘otoelétrica que se encontra a uma distancia d do cimo do plano. ‘Ocarrinho move-se apenas sob a agao do seu peso, B. A forca de atrito con- Sidera-se desprezével . ~ A forga:responsavel pelo movimento. do cartinho &.B,, a componente do j ‘pes0 na diregdo do eixo dos.xx. 2 trabalho realizado pela forga B, no deslocamento d mede a variagio da ___energia cinética de translacdo do’centro de massa do carrinho. ~ Quando o carrinho desce o plano inclinado, a resultante das forgas, B,, rea- __ zatrabalho positive. Ha, porisso, um aumento da energiacinética detrans- ‘ago, devido ao aumento da velocidade instanténea do catrinho, __~ lapassagem do carrinho pela célula fotoelétrica, como ointervalo de tempo ‘muito curto, considera-se que a velocidade instantanea pode ser conside- ada igual & velocidade média, va, isto & que! nesse intervalo de tempo, 0 __carrinho apresenta movimento retilineo uniforme, e calcula-se a partir da ex- £ pressio va= Ze: ane a SSL Coless0 Resunos Fisica Quinica A 10° 11.anoe * Representando graicamentea varia da energiacinética do carinho om funsio da distancia percorrda ao longo do plano inclinado, verfica-se que ¢ ‘hé proporcionalidade direta. * Partindo do teorema da energia cinética, obtém-se: AE,= Fyxd * No grafico obtido, odectivedaretarepresentao —_4E. ‘médulo da resultante das foreas que atuam no a ‘carrinho, no seu movimento ao longo do plano inclinado. é ‘+ Se durante 0 movimento do carrinho desprezarmos 0 efeito das forcas dissi- pativas, seré: F,=P, » Aumentando o declive da rampa, aumenta o médulo da resultante das for ‘Gas, consequentemente, aumentao declive da reta obtida. * Aumentando a massa do catrinho, para af, ‘mesma inclinacao do plano, aumenta 0 médulo Ze da resultante das forcas e, consequentemente, maa aumenta o decive da reta obtida, 7 AL1.2 ) Movimento vertical de queda e de ressalto de uma bola: transformagées e transferéncias de energia * Esta atividade tem como objetivo investigar, com base em consideragSes ‘energétieas (transformagées e transferéncias de energia), o movimento ver~ tical de queda e ressalto de uma bola. * Durante omovimento de queda, as forgas que atuam sobre abola s4o opeso earesisténcia do ar. Para distancias préximas da superficie da Terra edevido 4 forma da bola, aresisténcla do ar é muito pequena e pode ser desprezada, ‘ou seja, hé conservagio da energia mecdnicada bola. Assim, pode admitir-se que, durante a queda, o sistema é conservative. O mesmo se verifica durante oressalto, ‘solo, a energia potencial gravitica diminui, transformando-se em energia ci ‘nética de transla¢ao; quando a bola se afasta do solo, a energia cinética de ‘translagao diminui e transforma-se em energia potencial gravitica. * Quando a bola bate no solo, deforma-se e transfere energia interna, por isso, ‘no movimento global de queda e de ressalto,o sistema nao é conservativo. ‘AtividadesLaboratocais » Paraideterminar a porcentagem de energia dissipada durante a colisio, deve comparar-se a energia mecdnica da bola antes da colisdo com o solo ‘coma energia mecénica da bola dopois da colsdo com o sola: +Noinstanteem queabolaélargada = E,+£, <> Ea, + Durante a coliséo, hé transferéncia de eneigia da bola para o sola, diminuindo a energia mecdnica da bola: + Durante oressalto, desprezando aresis- ‘tncia do ar, volta a haver conservacao Ear Esse da energia mecéinica: : “+ Alehergia mecénica da bola na altura maxima 6 igual a energia potencial na Em = Eman, Ep, altura de ressalto: ~ Apercentagem de energia dissipada é assim, dada por: Eagan BO Erman 4992 PIP Tanne xa E, MEP wae ned + Se tragarmos um grafico da altura de ressalto ‘em funcdo da altura de queda de uma bola, ob- ‘ém-se uma relacdo linear, em que o declive da ‘eta;m (que melhor se ajusta aos valores experi- _ mentais), 6 dado pela expressdo: Pr ‘Se se admitir que a fragto de energia (ou percentagem de energia) dissipada ‘808 sucessivos ressaltos permanece constante, é possivel concluir que a per- ‘entagem de energia dissipada esta relacionada com o dectve da reta obtida: WE ecps Se tom 00 (1~ fees) st00 © > %Eesnpnia = (1 ~ deoclive) x 100 (Colegto Resumos Fisica eQuimica A 10° |11.¢anos ‘AL21 ) Caracteristicasdeumapilha * Esta atividade tem como objetivo determinar as caracteristicas de uma pilha a partir da sua curva caracteristica, = Uma pilha € um gerador de corrente continua. As caracteristicas de uma pilha s40 a forea eletromotriz, c,¢ a resisténcia interna, r,. (| * A orga eletromotrz, , de um gerador & a energia que o gerador transforma em energia elétrica por unidade de carga elétrica que o atravessa, * Aenergia que & fornecida por um gerador ao circuit exterior E,, 6 inferior energia que ele transforma em energia elétrica,E,, pois parte desta ener gia dissipada, E,, no seuinterior, por efeito Joule, devido a sua resisténcla EE y+ Ey * Adiferenea de potencial, U, entre os terminals de um gerador de forcaele- tromotriz, ¢, com resisténcia interna, r,, quando atravessado pela corrente elétrica, 1, 6 dada pela expressio: Use-rt * Emeircuito aberto, 6 /=0. Fica, por isso, Use, isto é, a tenséo nos terminais de um gerador é igual a sua forca eletromotriz. * Emcircuito fechado, como é #0, viré U<¢, isto, a tensdonos terminais de ‘um gerador é inferior & sua forga eletromotriz. * A forga eletromotrz, ¢, @ a resistencia in- terna,n, sao caracteristicas de um gerador «8 por isso, a expresséo U=e—r/é uma fungi linear, * Esta fungéo linear, U=f (0), chama-se curva caracteristica do gerador. * Diminuindo a resisténcia no circuito exte- tor, R, aumenta a corrente elétrica no cir- cuito. * Com o aumento da corrente elétrica, aumenta a energia dissipada no gera- dor devido a sua resisténcia interna, diminuindo a energia itil que, por unk dade de carga, (U), 6 disponibilizada aa circuito. ‘AL3.1 | Radiacao e poténcia elétrica de um painel fotovoltaico + Esta atividade tem como objetivo investigar a influéncia da irradiéncia e da diferenga de potencial elétrico no rendimento de um painel fotovoltaico, ~ Aconversio de energia da radiagao solar no painel fotovoltaico consiste na ‘ransformagdo de energia radiante em energia elétrica, por aplicagao de ie de potencial entre os polos do painel fotovoltaico. * ’ poténciaelétrca de um painelfotovoltaco 6 a energiaque étransferida do paine! para o circuito exterior, por unidade de tempo. Exprime-se em watt, W: E pak + Orendimento do panel fotovoltaico ‘@méximoparaumdeterminadovalor pf) ee resisténcia de acordo com o gré Foo P=f(R)- ~ Dpainel fotovoltaico deve ser orien- ‘tado de modo areceber o maximo de Romie aa -energia radiante(orientagio sul ein- gescimass ‘linagio conveniente). rendlmento do painel + Aincidéncia da radiagao perpendicular ao painel otovoltaico permite obter ‘maximo de poténcia. ~ Hohemisfério norte, os painéisdevem ser orientados para su, para que haja “gm melhor aproveitamento de energa solar incidente, +P rendimento das céluls fotovoltacas nfo aumenta com a temperatura, "até diminui, verifcando-se que estas tanto operam com o céu nublado como ‘com oc6u impo. "Para dimencionar um sistema de conversio fotovoltaico, énecessério ter ‘em consideragao a poténcia média solar recebida por unidade de superficie terrestre durante o dia e apoténcia elétrica média debitada pelo painel. + Estaatividade tem como objetivo determinar a capacidade térmica méssica ¢o.um material. ™ Alguns materiais aquecem mais rapidamente do que outros, quarido 82 lhies fomece a mesma quantidade de energia, durante omesmo intervalo de tempo. Ent, a quantidade de energia fornecida a um material, de modo a provocar- «the uma dada elevago de temperatura, depende da natureza do material, ou (Colesso Resumos Fsieae Quimica A101 Lanes seia, cada material caracteriza-se por uma grandeza fisica relacionada com a ¢ capacidade que esse material tem para absorver ou cader energia, * Essa grandecachama-se eapacidade térmica méssiea do materiale ropre-- Senta'se por e. 0 comportamenta térmico de um material est relacionado ‘com ovalor da sua capacidade térmica méssica: +880 valor de ¢ for elevado, oaquecimento eo arrefecimento desse ‘material demoram mais tempo a efetuarem-se; +82 0valor dec for baixo, o material aquece e arrefece mais rapidamente. * Os blocos devem ser colocadios sobre uma placa isolante, por exemplo, cor tiga, para minimizar as perdas de energia. * Deve introduzir-se nos orficios glicerina para melhorar o contacto térmico da resisténcia elétrica como bloco, ! E(cllindro) =E (resistencia) com | E(cllindro)=me ss © E(resisténcia)-Pat=Ur ae j i; Resolvendo em ordem a Aét 1 | oe To xE | * Medindo a energia total transferida para o ma- af 8 terial, a massa do material ea variagao de tom- eratura durante a transferénoia de energia, 6 possivel tragar 0 grafico da variagao de tempe- ‘atura em furgdo da energia fornecida pelare- & i sistncia elétrica, — } * Apartir do dective da reta que methor se ajusta aos dados experimentats, 6 Possivel ealcular a capacidade térmica massica do material do bloco. - Quando se misturam duas massas de Agua a temperaturas diferentes, a ‘massa dé Agua; m,, a temperatura mais clevada, @,, cede energia como ‘calor a massa de Agua, m,,a temporatura inferior, dy, até ficarem & mesma temperatura, 0, isto 6, até atingirem 0 equilibrio térmica. Caso se possa ‘considerar um sistema isolado: ee Q (agua quente) +Q (4guafria) =O Boe mqe (8, 0,) + mye (0,~6,) =O Quando $e transfere energia como calor, a pressdo constante, e ocorre mur danca de estado fisico da substancia que constitul o corpo, a temperatura ‘no varia enquanto ocorre a mudanga de estado fisioo. Quando ocorre fusio, & pressio atmosférica normal, a temperatura do gelo ‘pantém-se constantee igual azero graus Celsius, @=0°C, pois, apesardese ‘ontinuar & fornecer energia como calor, estaesté a ser utiizada apenas para ‘quebrar as ligacdes entre as moléculas e no para elevar a sua temperatura. - Aenorgia que é necessario fornecer aunidade demassa deuma substancia ‘para que, uma vez atingida a sua temperatura de fusio, ocorra a sua fusdo ‘completa designa-se por variagdo de entalpia de fusdo. + Partindo de uma massa de égua quente e de uma dada massa de gelo a tem- peratura @=0°C, 6 possivel, @ partir de um balango energétio,calcular ex: perimentalmente a entalpia de fusao do gelo: Qstsoptasnn + Qncnit p pte ree stints + Qe paigr reset patio 0 Mga sq (O1~ 91g.) + MdeAH rato pa + Mgarentnra a potnisiga(O1~ 6,) =O go (21~ Sgn) ~ Magenta nin Chon 8,) BH oaie= Tipe = Por comparagéo do valor de entalpia de fusdo obtido experimentalmente ‘com o valor tabelado, é possivel avaliar a exatidao do resultado a partir do ‘errorelativo percentual: [tHe AA ‘Fa, E,(%)= 100 a Mecanica 1.1, Tempo, posicao, velocidade e aceleragao * O estado de repouso ou de movimento de uma particula depende do et rencial escolhido. i ‘+ A posigdo de uma particula rar referencial cartesiano, num determinado = instante, corresponde a coordenada de ponto onde a mesma se encontra nese instante, relativamente & origem do referencial considerado. * A trajetéria de uma particuia é wna fcha imaginéria definida pelas sucessi- vvas posicdes ocupadas pela perticwa ne seu movimento. + Um grifico posigéo-tempa, x= Fit & um gréfico que nos indica, ao longo do tempo as sucessivas posigSes ecucadss por uma particulano seumovimento. * A distancia percorrida sobre a trajetériz ou espaco percorride, 6, é uma ‘grandeza escalar semare positive. C'setsvalor indica o comprimento medido sobre a trajet6ria descrita pela particule no seu movimento. * Odeslocamento, AF, ¢ una grandes vetorial que indica a variagiode posi- sao de uma particula no seu meyimenta, + Num movimento retilines, a components escalar do deslocamento, ou sim plesmente destocamento excalar, x igual a diferenca entre a posicao final, x,.€ a posigao inicial.x: * Quando a particula se dssices mo sentido positive do referencial, a compo- nente escalar do dastocamentn é pesitive, Ax >0: quando a particula se des- loca no sentido negatiwo do referen‘ei. a componente escalar do desloca- ‘mento é negativa, Ax lax|.. + Avelocidade média, Vp, é uma grandeza vetorial que se calcula dividindo 0 ‘deslocamento, A7, pelo intervalo de tempo, At, correspondente: aff a at ~-Acomponente escalar da velocidade média é positiva (Vj >0) quando 0 ‘deslocamento escalar é positive (Ax > 0) ¢ ¢ negativa (v..<0) quandoo des Socamento escalar & negativo (Ax <0). ~ Acomponente escalar da velocidade média, v,., de um movimento retilineo ‘pode ser determinada a partir de um grfico posigao-tempo, x = fit), pelo Gective da reta que passa pelos pontos (tx) nos instantes considerados, = Avelocidade, 7,6 uma grandeza vetorial que, em cada instante, indica dire- {gave sentido do movimento, ¢ 0 seu médulo relaciona-se com a rapidez ‘com que a particula muda de posicao. slum movimento retilineo, a velocidade, V, tem diregio constante, embora o ‘seu médulo possa varia. ~ mum movimento curvilineo, a velocidade, 7, nao é constante, pois asua dire ‘domuda em cada instante. ~ s2amn movimento retilines com a diregdo do eixo dos xx: «se a componente escalar da velocidade ¢ positiva (v >0), o sentido do ‘movimento ¢ 0 sentido positivo do eixo dos xx; «se a componente escalar da velocidade é negativa (v <0), 0 sentido do ‘movimento é 0 sentido negative do eixo dos x. ~ . Acomponente escalar da velocidade, v, num dado instante, 6 igual ao de~ ‘ive da reta tangente & curva, no grfico posigo-tempo, nesse instante, Inente escalar da velocidade nesse instante, = Um grafico velocic 0. V= f(t), indica-nos como varia, ao longo do tempo, a components escalar da velocidade, v. Permite. + saber o sentido, positivo ou negativo, do movimento; * determinar a componente excalar de um deslocamento, entre dois it 'a pela curva do grafico, 0 eixo dos = Um movimento retilineo é: 4 * uniforme, num dado intervalo de tempo, seo médulo da velocidade se | ‘mantém constante nesse intervalo de tempor | { * acelerado, num dado intervalo de tempo, seo médulo da velocidade at aumenta nesse intervalo de tompo, *fetardado, num dado intervalo de tempo, seo médule da velocidade diminui nesse intervalo de tempo. “A stancia percorrda sobre atrajtoria s, 6 igual soma dos médulos dos Geslocamentos parcial da particulano seu movimento retlinen S= [Axl + [ax] +. va no grafico oda compo- 3 «Na Natureza existern quatro tipos de interagdes fundamentals que apresen- ‘tamalcance e intensidade diferentes, epresentadas na tabela que se segue: fundamentais | Meme Gravitica ~—infinita| | into wom | (interior do ncleo) 10m Nuclearfraca (interior do mécleo) | “Famous come veforenosaaintosidads da interago nucear fort. ‘Nuclear forte «tei da Gravitago Universal - dois quaisquer corpos de massas m, @ Ms latraenr-se, exercendo um sobre o outro uma forca gravitacional,F,, que atua ‘Segundo a linha que une os centros de massa dos dois corpos em interacdo ¢ cuja intensidade é diretamente proporcional ao produto da massa dos ‘corpos ¢ inversamente proporcional ao quadrado da distancia, d entre os seus centros de massa: mam ee € ‘em que G 6 uma constante - constante de gravitagio universal que no -depende do meio de interagao. _ Teosra Lal de Newton ~ sempre que um corpo A exere uma frga sobre un {20 Fa, smultaneamenteo corp 8 exerce ua fora sabe 0 corpo A Faza.como mesmo médulo e iregdo, mas de sentido contrario: Fae=—Fon «as forgas de um par agio-reagio sio forgas simétricas (o mesmo modulo, a Resma diregio e sentidos opostos) que atuam em corpos diferentes (tm fontos de aplicaglo diferentes ¢, por isso, os seus efeltos no se anulam) e {ue resultam de uma mesma interacéo. ‘Ds corpos cam na direglo do centro da Terra ou de outro planeta em que ‘se encontrem devido a forga de atragdo gravitacional exercida pelo planeta. 1 peso de um corpo est associado & forca de atracdo gravitica exercida -zobre.o corpo pelo planeta onde o corpo se encontra. * Umcorpoem. ando-se por: ove MAO deg “grave’, 189 Mecinica » Sénummovimento retilineo & que a velocidade e a aceleragaotémamesma ‘BrogSo om cada instante. =» Ummovimento retilineo uniformemente variado é um movimento em que a aceleragio, a, é constante, ou seja, a aceleracio € constante em médulo, dt ‘ecdo e sentido, Este pode ser acelerado ou retardado: ; | } + 6acelerado se os vetores de tém o mesmo sentido: ; + 6retardado ce os vetores d eV tém sentidos opostos. | | no sentido positive, é: OsvetoresdeVeem eoeveo 2_¥, sentido opostos as ‘Seo movimento éretardado ‘no sentido negativo, a>devco ge, Pe yew © Quando num corpo atua um conjunto de forgas cuja resultante no é nula, a syalocidade do corpo varia, logo 0 corpo tem aceleracio. + Eaiste uma proporcionalidade direta entre as compo- ‘sentes escalares da resultante das forgas e da acele- saglo, pois o gréfico Fy= f(a) 6 uma reta. A constante ‘ta proporcionalidade, m, 6 2 massa inercial do corpo ‘x simplesmente, massa do corpo. F, ~ Segunda Lei de Newton ou Lei Fundamental da Dina- ‘mica a resultante dasforcas, Fe, que atuamn num corpo dicetamente proporcional a aceleragao, , que ocorpo sdauire. Colo Resumos FisieaeQuimica A101 11."anoe “ea tesultants das foreas,F,, que atuam num corpo formu, o corpo Pormanece em repouso ou em movimento retina uniforme, cto 2 ‘sua velocidade permanece constante, F,=0 = 0 = v-constante + Se 0 corpo esta em repouso (7= 6), * Se0 corpo est emmovimento,com uma determinada velocidade continua ‘emmovimento com essa velocidade (mvimento relineounifrne), ‘orpes tém para manterem o seu estado de re- into maior for a massa de um corpo, maior serd a j * Para Aristételes (384-322 .¢,), UM corpo 86 se manteria em movimento se sobre ole atuasse uma forca: se ‘3 forca deixasse de atuar, o corpo pararia. f * Para Galileu Galilei (1564-1642), corpo, num plano horizontal, sujet ‘etilineo e uniforme, pois a veloci ' auséncia de atrito, o movimento de um ito apenas ao seu peso, P, ¢ & reagio Ny, é idade, V,é constante - Lei da Inércla. * fewton (1643-1727 formuloutrés leis, sendo aPrimolra Leide Newton a Lei dda Inércia, jé formulada por Galileu, 1.3. Forcas e movimentos “ Um corpo em queda livre encontra-se apenas sujet force gravtca, * Todos os eorpos em queda livre & supertice da Tera caem com a mesma aceleragdo, a aceleracao da gravidade, g. xaxepte} #° (Lei das posigbes) j V=Vetat (Leidasvelocidades) ; * Durante a subida e a queda de um | ‘corpo, como a aceleragio da gravi- dade 6 constante, a variagao da sua I velocidade, num mesmo intervalo de tempo, 6 igual trata-se de um movi. ‘mento retilineo uniformemente va- tiado. Piano de referincie = As equagées do movimento, neste caso, ficam: yrervet= gt? (alas pongo v=ve-gt (Lei das velocidades) ‘forga tem sentido oposto 20 ‘Aforga tem o mesmo sentido movimento. do movimento. “Ved tama mesma diregao e sentides | Vegtémamesma direcdo eo mesmo opostos. sentido. Diminuiomédulo davelocidade | Aumentaomédul da velocidade 20, =P) (W=¥aaish =O), Movimento retilingo uniformemente | Movimento retlineo uniformemente retardad, acelerado, = © tempo de subida, isto & 0 tempo decorrido desde o instante de lanca- ‘mento vertical de um corpo, desprezando a resisténcia do ar, até ao instante ‘em que o corpo atinge a altura maxima, pode ser calculado através da equa- ‘¢dodas velocidades: Me tase = Quandoo corpo atinge a altura maxima, ha... componente escalar da velo- ‘Gidade é nula. Entdo, a partir das equagées do movimento, é possivel obter: atc 9 tain «= Na descida, desde a posicdo em que o corpo atingiu a altura maxima, Fess, ‘até atingir a posigo de langamento (y= 0m), a equacéo das posigles per- ite obter Itece + No langamento vertical com resisténcia do ar desprezivel, o tempo de ‘subida de um grave 6 igual ao tempo de descida. + 2 tempo de queda de corpos em queda livre, com as mesmas condigoes is éindependente da massa e da forma dos corpos. __« Alum movimento uniformemente variado, o grafico posi¢ao-tempo, x= f(t), i |S uma pardbola ou arco de pardbola e o grafico velocidade-tempo, v= f(t), Colecdo Resumas Fiske Quimica A S01 1. aoe 420; <0 v<0;a<0 | g v>0; Alyce | { a Movimento retilineo retardado <0: <0 v<0;a>0 5. Movimento retilines | } | | | | 18 Mectnica * Quando um corpo cai verticalmente com resisténcia do ar apreciavel, o mo- imento do corpo nunea 6 uniformemente variado, uma vez que a forca de sresisténcia do ar néo 6 uma forga constante, Depende, entre outros fatores, ¢avelocidade do corpo; aumenta com a velocidade. ~ Durante o movimento de queda vertical de um paraquedista, podemos con- ‘siderar duas fases diferentes do movimento: o movimento antes de abrir 0 ‘Paraquedas ¢ 0 movimento depois de abrir o paraquedas. ‘Assim: + Aviniciar a queda, o paraquedista mantém o paraquedas fechado, Como avelocidade 6 pequena,aresisténcia doa, que depende do valor da ‘velocidade, ¢ pequena relativamente & forga gravitica. Sendo |B] > [Ri volocidade do paraquedista aumenta, ‘Aresultante das forgas tem o mesmo sentido da velocidade,levando a ‘um aumento da mesma~0 movimento é retilineo acelerado, mas no tuniformemente, + Amedida que a velocidade do paraquedista aumenta, a resisténcia do ar ‘também aumenta, até que, em dado momento, o médulo da resisténcia do ariguala o médulo do peso do paraquecista [P| = ||. Nesse instante, aresultante das forcas 6 nula-o movimento éretilineo luniforme— © 0 paraquecista atinge a primeira velocidade terminal, + Quando o peraquedista abre 0 paraquedas, aresisténcia do ar aumenta ‘muito e bruscamente, devido a érea do paraquedas, |B] < ||, fazondo diminuir a velocidade rapidamente, Aresultante das forcas tem sentido oposto ao da velocidade, provocando uma diminuicdo da mesma~o movimento éretilineo retardado, mas nao uniformemente. do paraquedista [P| = [R,|. Nesse instante, aresultante das forgas énula~o movimento éretilineo tniforme eo paraquedista atinge a segunda velocidade terminal (Coleséo Resumos FsicaeQuimies A 10 11.anos * Num movimento retilineo uniforme é F,= Oe v=ve=constante * ALei das posigées de um movimento retilineo uniforme é: xextvot = Num movimento retilineo uniforme, o grafico posigio-tempo corresponde a ‘uma semirreta cujo declive é igual a componente escalar da velocidade. ‘movimento retilineo uniformemente acelerado, sendo a componente e: lar da aceleragao do movimento dada por: FyBel os BPP oo Rel, => ma=mgsina <> a=gsina 4 ‘A nica forga que atua sobre a Lua é os satélites artiiciais em 6rbita a volta da Terra éaforca gravitica. Como esta forga perpendicular a velocidade, erm ‘cada instante, estes corpos tém movimento circular uniforme, Ccaracteristicas do movimento circular uniforme: avelocidade é tangente a trajetéria em cada instante; + aresultante das forgas e a aceleragio tém a mesma diregio (radia) ¢ sentido centripeto; + aresultante das forgas (forga centripeta) ea aceleragio (aceleracdo centripeta) so perpendiculares & velocidad em cada instante; «os médulos da resultante das forgas. da aceleragio ¢ da velocidade si0 cconstantes ao longo do tempo. ‘movimento circular uniforme & um movimento periédico, pois é um movi- ‘mento que se repete em cada nova volta que o corpo descreve. Operiodo, 7,60 tempo de uma volta completa ea frequencia, fo ntimero ide voltas por unidade de tempo. A frequéncia ¢ igual ao inverso do periodo: ft ‘Aunidade SI de periodo é 0 segundo, s, ¢ a unidade SI de frequéncia & 0 hertz, Hz, ous (© médulo da velocidade angular, o, é igual ao angulo descrito, 48, por uni dade de tempo, At. Considerando uma volta completa, A@=2x ¢ At = 7: ‘Aunidade SI da velocidade angular ¢ o radiano por segundo, rad) ‘Omédulo da velocidade linear, v, relaciona-se como raio da trajetéria, 0 pe dodo, afrequéncia e o médulo da velocidade angular através das expressbes: er ve2BE ou ve2erf ou veor CColesio Resumos Fisica Quimica A 10°11." anos * Omédulo da centripeta,a., relaciona-se com 0 médulo da velo~ & cidade linear, o médulo da velocidade angular eo raio da trajetéria circular ¢ através das expresses: Assi: + para dois corpos com igual méduto de velocidade linear que descrevem ‘uma trajetéria com movimento circular uniforme, apresenta maior aceleragio centripeta o corpo que descreve a trajetoria de menor raio, pois: Y 7 a + para dois corpos que descrevern uma trajetéria com movimento circular uniforme com igual perfado de movimento, isto é, com velocidades angulares iguais, apresenta maior aceleracio centripeta 0corpo que descreve a trajetéria de maior raio, pois: acer +> Atinicaforga que atua rum sabiite em érbitaterrestreé a forca gravitica. * Recorrendo a Segunda Lei de Newton e 2 Lei da Gravitagao Universal, ter-se: + paraa aceleragao centripeta: FF. =F, => man 426 com Recta =Rrama +B. Ondase eletromagnetismo 2.1. Sinais e ondas *= Um sina é uma perturbagdo que ocorre locaiment, de curta ou longa dure: ‘fo, ue se propaga entre um emissor eum reveton + Numprocesso de comunicaplo temos de considerar Sree | cam onmte | kpuanar som ssi | oma | om | Petre | wenn | leans | temienreminae® ssinal. produzide in © | oudo municacao ca | tape | Sram oe renter * Uma onda ¢ a propagagdo de um sinal num meio, com transporte de energia, sem que haja transporte de matéria, * A volocidade de propagagio de uma onda depende das caracteristicas do meio e da natureza da onda. Por exemple, numa trovoada hé um sinal sonore € um sinal luminoso que, ocorrendo em simulténeo, néo so detetados 20 ‘mesmo tempo pelo abservador, * Asondas podem ser classificadas em: + ondas mecdnicas— necessitam de um meio material para se propagarem. ‘0 exerplo dso as ondas sonoras; + ondas eletromagnéticas ~nio necessitam de um meio material parase ropagarem: propagam-se no vazio e em meios matetais. Sao exemplo isso as ondas luminosas. * Asondas podem também ser classificadas em: * ondas transversais - as particulas oscilam perpendicularmente a diregao de propagacio da onda: ‘Colegio Resumos Fisiea¢Quimica A10.*| 1.anos + ondas longitudinais ~as particulas oscilam na diregao de propagagao da onda. Direao de propagasse da onda eet | + Uma onda periédica resulta da emissdo repetida de um sinal em intervalos de tempo iguals. * Uma onda periddica apresenta: + periodicidade espacial -aperiodicidade de uma onda no espacoé caracterizada pelo comprimento de onda, (menor distancia que separa duas particuas oscilantes que se encontram na mesma fase do ‘movimento). Depende do emissor e da natureza do meio material onde a ‘onda se propaga. A unidade Slde comprimento de onda é ometro,m. | i + periodicidade temporal ~a periodicidade de uma onda no tempo é ‘caracterizada pelo pertodo, T (menor intervalo de tempo entre doisinstantes ‘em que o movimento da particula osclante tem as mesmas caractersticas) ‘Operiodo de uma onda 6 igual ao periodo de oscilagdo do emissor 86 sdepende da fonte emissora. A uridade SI do periodo é0 segundo, 8. * Aamplitude de oscilago, A, 6 0 maximo afastamento relativamente a posi- ‘¢do de equilibrio, Esté relacionada com a intensidade do sinal. A amplitude ‘da onda depende da amplitude da fonte emissora. = Afrequéncia, £ ,de uma onda corresponde ao néimero de oscilagSes por uni- dade de tempo, num determinade pontta.O seu valor é 0 mesmo em qualquer ‘meio de propagacéo. Tal coma o perfode, a frequéncia deuma onda depende apenas da fonte emissora. feb {2) Ondas eeletromagnetismo ~ * Durante um perfodo, uma onda propaga-se uma distancia igual ao compr- i ‘mento de onda, Assim, a expressio da velocidade de propagagio de uma onda pode ser eserita: Sea velocidade de propagacio num meio for constante (meio homogénec), 8 frequéncia ¢ o comprimento de onda so inversamente proporcionais, Ovvalor da velocidade de propagagéo de uma onda depende da natureza do ‘meio material onde esta se propaga. * Um sinal harménico ou sinusoidal é um sinal descrto por uma func do tipo: Y=Asin(ot) ‘em que y 6a elongagio, A éa amplitude de oscilagao e w é a frequéncia an- ular da fonte que produz o sinal. * Afrequéncia angular, o, © a frequéncia, f,relacionam-se pela expressdo: @=2nf ou * Aenergia de um sinal harménico depende da amplitude de oscilagao, A, eda frequéncia do sina, . * As ondas sonoras no ar sao ondas mecénicas longitudinais que se formam Por sucessivas compressdes @ rarefacSes do ar (variagdes de pressto) — ‘ondas de pressio, “ A representacao grafica da variagdo da pressio do ar ao longo do tempo, hum ponto do meio quando uma onda sonora se propaga nesse meio, Corresponde a um sinal sonoro sinusoidal (ou harménico) descrito por uma fungao do tipo: PWH=p.sin(ot) © som emitide por um diapasio é um som puro ou simples, também desig- ‘ado por som harménico, pois é descrito matematicamente por uma fun¢ao Seno (ou cosseno}, ou seja, por uma onda harménica ou sinusoidal. Os sone Puros caracterizam-se pela sua intensidade e altura, or Colesao Restos Fisica Quimica A 10° 11.°anoe *~ Aintensidade de um som esté relacionada com a energla transferida pela ‘onda sonora, por unidade de tempo e de érea perpendicular a diregao de propagagao da onda sonora, ‘* Aiintensidade de um som é tanto maior quanto maior for a amplitude de pPressio da onda sonora. Permite distinguir um som forte de um som fraco, Som: Som fraco ‘a i ‘mat regi w: : * Alitensidade de um som diminui com o aumento da distancia afonte sonora. * Altura de um som esti relacionada com a frequéncia da onte sonora, que ‘igual frequéncia da onda sonora. * Aalturade um som é tanto maior quanto maior for afrequéncia da onda sonora. Permite distinguir um som alto ou agudo de um som baixo ou grave. ‘= Um som complexo é um som que resulta da soma ou sabreposico de varios sons puros. * 0 timbre permite distinguir dois sons complexos, com a mesma altura e intensidade, produzidos por fontes sonoras diferentes, "= A"banda’ de frequéncias audiveis pelo ser humano situa-se entre os 20 Hze ‘0s 20000 Hz, aproximadamente. = O espetro sonoro & 0 conjunto de todas as ondas sonoras de diferentes frequéncias, ac) Can sonore. 2} Ondas ecetromagnetismo 2.2, Eletromagnetismo e ondas eletromagnéticas = Um campo elétrico tem origem em cargas elétricas. pie 7 {carga de proval “Olearga criadora) * Define-se campo elétrico, E, como sendo a forga que atua numa carga elétrica unitéria positiva, q=+ 1 C (carga de prova), em cada ponto do espago de uma regio: = Aunidade SI de campo elétrico 6 0 volt por metro, Vm" ‘* Ocampo elétrico criado por uma carga elétrica pontual num dado ponto: + 6tanto mais intenso quanto maior for 0 médulo da carga criadora, Q,e ‘quanto menor fora distancia do ponto carga criadora, Q: + 6 centrifuge se a carga criadora do campo for positiva (Q>0) ccentripeto se a carga criadora do campo for negativa (Q <0). * Ocampo elétrico pode ser representado por linhas de campo: += Aslinhas de campo elétrico criadas por uma ou mais cargas: + so sempre tangentes, em cada ponte, ao campo alétrico e indica a | directo e0 sentido docamper + partem de cargas positivas e terminam em cargas negativas, + apresentam maior densidade nas zonas onde o campo é mais intenso: ‘nunca se cruzam, \CoesSo Resumos Fisica eQuimica A 10°} 11."anos » Num campo elétrice uniforme, as linhas de campo sao retas paralelas © equidistantes entre si pois o campo elétrico é constante (temo mesmo m6- dulo, a mesma direco e o mesmo sentido em todos os pontos dessa regido do espaco). ' Existe um campo magnético, B, grandeza vetorial, numa regio do espago, ‘quando nessa regiéo se faz sentir uma ago magnética que se manifesta } através de forcas magnéticas de atracao ou de repulsto sobre os polos mag néticos de imanes afcolocados. = Aunidade Si de campo magnético é o tesla, T. + Aslinhas de campo magnética: + sdo sempre tangentes, em cada ponto, ao campo magnético, Be indicam a direc e o sentido deste; + no caso de um iman, orientam-se do polo norte do man para polo sul do mesmo (so finfas fectadas); + apresentarn mator densidad nas zonas onde 0 campo magnético é mais Intenso; + nunca se eruzam. + Aslinhas de campo magnético criadas por uma correnteelétrica que percorre tum fio condutor longo e retiinec: + so circulares,centradas no fio, encontram-se em planos perpendiculares ao fio condutor; +o seu sentide depende do sentido da corrente elétrica que criao campo rmagnético e pode ser obtido pela regra da mao direita + slo tio mais densas quanto maior a correnteelétrica e menor a distancia 6o ponto ao fio condutor. * Ofluxo do campo magnética que atravessa uma espira é: *méximo quando a espira esta perpendicular a dregio de 8: a=0" = cos0'=t *nullo quando a espira esta com amesma diregdo de B. @=90" => cos90°=0 ‘Colegio Resumos FisieaeQuimica A102 11."anos = Aunidade SI de forga eletromotriz induzida é o volt, V. «Lei de Faraday - 0 médulo da forga eletromotriz induzida, «, & igual ao m6- + Aindugdo eletromagnética consiste na producio de uma forga eletromotriz induzida,e,, por variagao do fluxo do campo magnético através de um circuit. dul da variagao do fluxo do campo magnético por unidade de tempo: lel Nas centrais elétricas & produzida corrente elétrica alternada com base na indugdo eletromagnética. CO transporte da energia elétrica é feito a uma tensio elétrica muito elevada para que as perdas de energia por efeito Joule sejam menores. ‘Ondas, como a luz, que néo precisam de um meio material para se propage- rem (propagam-se no vacuo) designam-se por ondas ou radiagées eletro- magnéticas. ‘As ondas eletromagnéticas resultam da propagagio de campos elétricos © magnéticos varldvels, perpendiculares entre si e perpendiculares & dirego dde propagaglo das ondas - s4o ondas transversais. [A fonte geradora de ondas eletromagnéticas mais simples consiste numa ‘carga elétrica a oscilar com uma determinada frequéncia, sendo a frequen cia da onda igual a frequéncia de oscilagao da carga. ‘Maxwell concluiu que campos elétricos variéveis criam campos magnéticos que os campos elétricos e magnéticos se propagam como ondas eletro- magnéticas. Hertz gerou e detetou as primeiras ondas de radio (ondas eletromagnéti- cas), contributo importante para a producdo e detec de ondas eletromag- néticas com grande comprimento de onda. + Leis da reflexdo da luz: + 0 Angulo de incidéneta, 6 (angulo que o raioincidente faz com a normal & supericle, no pont de incidéncia), 6igual ao ngulo dereflexdo 0, (Angulo {que o rao refletido faz com a normal superficie no ponto deincidéncia) + Oraloincidente, oraio refletido e a normal a superficie no ponto de .idéncta esto no mesmo plano. Normal superficie

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