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JORNADA PEDAGOGICA

AVANÇOS E DESAFIOS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL EM


BARCELOS
PERÍODO: 08 A 10 DE MARÇO 2023
MARIA RENI FORMIGA CARVALHO
FRANCEMARY MAIA DE LIMA
Que tal nos conhecermos agora?

 Escreva seu nome!


 Represente através
de desenho, a
imagem de algo que
lhe represente neste
momento: fruta,
animal, objeto etc.
 Vamos socializar!
Objetivo do Curso:
1. Compreender o percurso histórico da Educação Especial, visando
entender como o imaginário social foi se construindo em relação “as
pessoas em situação de deficiência”.
2. Refletir acerca do conceito de diferença e diversidade, a fim de
compreendermos suas implicações nas práticas sociais e educacionais
numa perspectiva inclusiva.
3. Conhecer os princípios legais e as políticas educacionais que norteiam a
modalidade de Educação Especial;
4. Identificar os alunos a serem atendidos na Educação Especial,
buscando compreender a necessidade de práticas educacionais que
considerem a diferença, a diversidade e as necessidades especiais dos
educandos.
1. Segundo a sua concepção, o
que é Educação Especial?

2. Dentro desse contexto reflita e


escreva sobre o seu percurso
educativo, ou seja, suas
experiências como aprendiz.
Por quê estamos aqui?
TODOS DEVEM PARTICIPAR!
CONCEITO DE DEFICIENCIA

Testes
Escolas Orgânica de Q.I
Especiais

Incurabilidades
HISTORICO

1940/50- Questionamentos sobre a


Incurabilidade

Suposições de que a falta de estímulo adequado ou


falhas nos processos de aprendizagem, reforcem
as dificuldades já observadas nos alunos.

Entre 1960/70: transformações na


educação especial
HISTÓRICO

Perspectiva distinta dos processos de aprendizagem


e das diferenças individuais:

Novas concepções BASE DE Revisão da



de transtornos e TRANSFORMAÇÃO avaliação
deficiências 60\70 psicométrica

Professores capacitados:
HISTÓRICO

Educação obrigatória:
Experiências
positivas da
integração
BASE DE
TRANSFORMAÇÃO
Abandono
Corrente 60\70 escolar:
normalizado
ra no
enfoque dos
serviços
Avaliação das escolas
sociais
especiais
Necessidades Educativas Especiais

Afeta um Problemas de
É um conceito conjunto de aprendizagem em
relativo alunos : sala de aula

O termo é
excessivam
Recursos ente vago Ainda supõe a
suplementares segregação
DOCUMENTOS NORTEADORES INTERNACIONAIS DA POLÍTICA DA INCLUSÃO

Declaração Universal dos Direitos Humanos – 1948

Art. 1º. “Todos os seres humanos Art. 7º. “Todos são iguais perante a
nascem livres e iguais, em dignidade lei e, sem distinção, tem direito a
e direitos...” igual proteção da lei...”

Declaração de Jomtien – 1990.


Conferência Mundial de Educação para Todos.

* O Brasil assumiu o compromisso de


“ A educação é um direito erradicar o analfabetismo e
fundamental de todos (...) no mundo universalizar o ensino fundamental
inteiro”. no país.
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica – 2001.

Resolução de nº 2 CNE/CEB – manifesta o


compromisso do país com o desafio de construir
coletivamente as condições para atender bem a
diversidade de seus alunos.

“Ao sistemas de ensino devem matricular todos os


alunos, cabendo as escolas organizar-se para o
atendimento aos educandos com necessidades
educacionais especiais, assegurando as
condições necessárias para uma educação de
qualidade para todos”.
POLÍTICA NACIONAL DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA
PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO
INCLUSIVA

Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado


pela Portaria nº 555/2007, prorrogada pela Portaria nº
948/2007, entregue ao Ministro da Educação em 07 de
janeiro de 2008. Brasília
POLITICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Tem como objetivo geral servir de fundamentação e orientação do processo


global de educação de pessoas portadoras de deficiências, condutas
Tem
típicascomo
e deobjetivo geral servircriando
altas habilidades, de fundamentação e orientação
condições adequadas parado o
desenvolvimento
processo global plenodede suas habilidades
educação de epessoas
potencialidades, com vistade
portadoras o
exercício consciente
deficiências, da cidadania.
condutas típicas e de altas habilidades, criando
condições adequadas para o desenvolvimento pleno de suas
habilidades e potencialidades, com vista o exercício consciente da
cidadania.
TIPO DE INTEGRAÇÃO
É o processo que permite aos alunos que habitualmente foram
escolarizados fora das escolas regulares ,serem educados dentro delas.
•É oTem comoque
processo objetivo
permiteprincipal a educação
aos alunos dos alunos
que habitualmente foramcom necessidades
escolarizados fora das
educativas
escolas regularesespeciais e exige
,serem educados uma
dentro reforma profunda do sistema de
delas.
• Tem como objetivo principal a educação dos alunos com necessidades educativas
educação.
• especiais e exige uma
Os defensores da reforma profunda
integração do sistema
alegam quede as
educação.
escola integradoras
• Os defensores da integração alegam que as escola integradoras ,organizadas nas
,organizadas nas condições devidas, são positivas para os alunos com
condições devidas, são positivas para os alunos com necessidades educativas
necessidades
especiais, já queeducativas
contribui para especiais,
seu melhorjádesenvolvimento
que contribui epara seu melhor
é benéfica para o
desenvolvimento
conjunto de alunos eregulares,
é benéfica para
que se o conjunto
beneficiam comum de aalunos regulares,
aprendizagem mais
que se beneficiam
individualizada. comum
A integração, a aprendizagem
finalmente, desenvolve em mais
todosindividualizada.
os alunos atitudesAde
respeito e de solidariedade
integração, finalmente, em relação aos em
desenvolve seus todos
colegasos
comalunos
mais dificuldades.
atitudes de
respeito e de solidariedade em relação aos seus colegas com mais
dificuldades.
18
Funcional

TIPO DE
Social Física
INTEGRAÇÃO

Comunitária
Educação Inclusiva
•Fundamenta-se na concepção de direitos humanos, para além
• Fundamenta-se na concepção
da igualdade de oportunidades. de direitos humanos, para além da
igualdade de oportunidades.
•Define-se pela garantia do direito de todos à educação e pela
• Define-se das
valorização pela diferenças
garantia do sociais,
direito de todos à étnicas,
culturais, educaçãoraciais,
e pela
valorização das diferenças sociais, culturais, étnicas, raciais,
sexuais, físicas, intelectuais, emocionais, linguísticas e outras. sexuais,
físicas, intelectuais, emocionais, linguísticas e outras.
•Tem como objetivo alterar a estrutura tradicional da escola
• Tem como objetivo alterar a estrutura tradicional
fundamentada em padrões de ensino homogêneo e critérios de da escola
fundamentada em
seleção e classificação. padrões de ensino homogêneo e critérios de
seleção e classificação.
HISTÓRICO HISTÓRICO

A integração não
A integração não levava
levava emem conta
conta parte dos alunos
parte dos alunos que
que necessitavam
necessitavam dede
uma atenção mais
uma atenção mais individualizada
individualizada e
e que
que não
não vinham
vinham das
das classes
classes
especiais.
especiais. Tais
Tais situações,
situações, acabaram
acabaram emem propostas
propostas mais
mais radicais
radicais em
em torno
torno
de
de uma
uma educação
educação e e escola
escola inclusiva.
inclusiva.
•• Sua
Sua base
base ééaa declaração
declaração universal
universal dos
dos direitos
direitos humanos:
humanos: osos poderes
poderes
públicos têm a
públicos têm a obrigação
obrigação de garantir um
de garantir um ensino
ensino não-segregativo
não-segregativo queque
se
se prolongue,
prolongue, posteriormente,
posteriormente, na
na integração
integração nana sociedade,
sociedade, aa todos
todos os
os
alunos,
alunos, sejam
sejam quais
quais forem
forem suas
suas condições
condições físicas,
físicas, sociais
sociais
HISTÓRICO
Não importa mais analisar em que HISTÓRICO
condições os alunos com necessidades
Não importaespeciais
educativas mais analisar
podemem ser
que educados
condições nas
os alunos comregulares,
escolas necessidades
mas
educativas
garantir uma especiais
educaçãopodem
de ser educados
qualidade paranas escolas
todos eles regulares,
e realizarmas
as
garantir uma educação de qualidade para
transformações necessárias para conseguir isso. todos eles e realizar as
transformações
• As ideias foram necessárias
incluídaspara
de conseguir isso. na declaração final da
forma explícita
• As ideias foram incluídas de forma explícita na declaração
Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, final da
Conferência Mundial sobre
realizada em Salamanca Necessidades
(Espanha), de7 a 10 de Educativas
junho de 1994.Especiais,
• realizada
Toda as em Salamanca
crianças (Espanha),
de ambos de7 atêm
os sexos 10 deo junho
direitodefundamental
1994. à
• Toda as crianças de ambos os sexos têm o direito fundamental
educação e deve-se dar a elas a oportunidade de alcançar e manter um à
educação e deve-se
nível aceitável dar a elas a oportunidade de alcançar e manter um
de conhecimentos;
nível aceitável de conhecimentos;
• Cada criança tem características, interesses e necessidades de
• Cada criança que
aprendizagens temlhecaracterísticas,
são próprios; interesses e necessidades de
aprendizagens que lhe são próprios;
HISTÓRICO
HISTÓRICO
Os
Os sistemas
sistemas educacionais
educacionais devem
devem ser
ser projetados,
projetados, ee os
os programas
programas aplicados
aplicados
de
de modo
modo a a levarem
levarem emem conta
conta toda
toda essa
essa gama
gama dede diferentes
diferentes características
características
e
e necessidades;
necessidades;
•• AsAs pessoas
pessoas comcom necessidades
necessidades educativas
educativas especiais
especiais devem
devem terter acesso
acesso
às
às escolas
escolas regulares,
regulares, que
que deverão
deverão integrá-las
integrá-las em
em umauma pedagogia
pedagogia
centrada
centrada nana criança,
criança, capaz
capaz dede satisfazer
satisfazer essas
essas necessidades;
necessidades;
•• As
As escolas
escolas regulares
regulares com
com orientação
orientação integradora
integradora representam
representam o o meio
meio
mais
mais eficaz
eficaz parapara combater
combater as as atitudes
atitudes discriminatórias,
discriminatórias, criar
criar
comunidades
comunidades de de acolhimento,
acolhimento, construir
construir uma
uma sociedade
sociedade integradora
integradora e e
obterá
obterá educação
educação parapara todos:
todos: além
além disso,
disso, proporcionam
proporcionam uma
uma educação
educação
efetiva
efetiva para
para a a maioria
maioria das
das crianças
crianças ee melhoram
melhoram a a eficiência
eficiência e,
e, em
em suma,
suma,
a
a relação
relação custo-eficácia
custo-eficácia de
de todo
todo o
o sistema
sistema educacional.
educacional.
Estratégias para a reforma
inclusiva

Reforma do sistema
de educação especial Reforma do sistema de
educação regular
Importante
• Uma transformação desta amplitude, não pode ser responsabilidade
Importante
única do sistema educativo: é necessário um esforço conjunto de
toda a sociedade, que deve buscar caminhos para favorecer a
• Uma transformação
integração desta amplitude,
de todos os cidadãos, não mais
tornando o mundo pode ser
igualitário
responsabilidade única
e menos excludente. do sistema
A tarefa educativo:
é, no mínimo ,árdua. é necessário um
esforço conjunto de toda a sociedade, que deve buscar
caminhos para favorecer a integração de todos os cidadãos,
tornando o mundo mais igualitário e menos excludente. A tarefa
é, no mínimo ,árdua.
Para
Paraterminar....
terminar....
• O objetivo de criar escolas inclusivas que sejam de qualidade,
O atrativa
objetivo sedevalorizadas
criar escolas inclusivase educacional,
pela comunidade que sejam exige
de qualidade
muito
atrativa se valorizadas
mais que boas pela comunidade
intenções, declarações e educacional,
oficiais e documentos exig
escritos.
muito
Exigemais
que que boas da
conjunto intenções, declarações
sociedade, oficiais eeducativa,
escola, comunidade documento
escritos. Exige
professores quetomem
e pais, conjunto da sociedade,
consciência escola,
dessas tensões comunidad
e trabalhem
em prol professores
educativa, de uma sociedade mais justa
e pais, tomem .É preciso
consciência sobre tensões
dessas tudo,
compreender
trabalhem em aprol
realidade
de umaeducacional comomais
sociedade um processo
justa .Édepreciso
mudança sobr
para formas mais completas de integração e de participação.
tudo, compreender a realidade educacional como um processo d
mudança para formas mais completas de integração e d
participação.
Histórico da Educação Especial
RELAÇÃO ENTRE TECNOLOGIA ASSISTIVA,
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
PERPASSA EM TODOS OS NÍVEIS,
MODALIDADES E ETAPAS

ORIENTA O
PROCESSO ENSINO- EDUCAÇÃO
APRENDIZAGEM ESPECIAL DISPONIBILIZA
RECURSOS E
DOS SERVIÇOS
ALUNOS NO ENSINO
REGULAR.
Realiza o AEE
PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Vários foram os termos utilizados no decorrer da história, a seguir alguns deles.

Defeituosos

Inválidos Incapacitados
Pessoas com necessidades especiais
É importante estar atento às terminologias utilizadas, visto que a mesma não se trata
apenas de uma mudança de nome, letras ou palavras, mas vem acompanhada por
uma ideologia e postura a ser adotada.
I - DEFICIÊNCIA
Aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física,
intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade
em igualdade de condições com as demais pessoas.

INTELECTUAL LIMITAÇÕES COGNITIVAS


DEFICIÊNCIA
MÚLTIPLA

DEFICIÊNCIAS FÍSICA LIMITAÇÕES FÍSICAS

DEFICIÊNCIA AUDITIVA/SURDEZ/
IMPLANTADOS
SENSORIAL SURDOCEGUEIRA

BAIXA VISÃO/CEGUEIRA
II - TRANSTORNOS GLOBAIS DE
DESENVOLVIMENTO

• NEUROPSICOMOTORAS
ALTERAÇÕES • RELAÇÕES SOCIAIS
• COMUNICAÇÃO

APRESENTAM • ESTEREOTIPIAS MOTORAS

• AUTISMO CLÁSSICO; SÍNDROME DE


QUEM SÃO? ASPERGER; SÍNDROME DE RETT,
TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA
INFÂNCIA (PSICOSES).
III - ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO

Intelectual
Acadêmico
Criativo / Produtivo
Liderança
Artes
Psicomotora
MODELO DOS TRÊS ANEIS
Joseph Renzulli
Decreto 6.571 / 2008
REVOGADO PARA...

DECRETO NO 7.611, de 17/11/2011,


da Presidência da República
Dispõe sobre a educação especial, o atendimento
educacional especializado e dá outras providências
• Art.1º A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos
de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma
deste Decreto, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento
educacional especializado aos alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação,
matriculados na rede pública de ensino regular;
 § 1º Considera-se Atendimento Educacional Especializado o conjunto
de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados
institucionalmente, prestados da seguinte forma:
 I - complementar à formação dos estudantes com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo
e na frequência dos estudantes às salas de recursos multifuncionais; ou
 II - suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou
superdotação.
Art. 8o O Decreto no 6.253, de 2007, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
Art. 9º Para efeito da distribuição dos recursos do FUNDEB, será
admitida a dupla matrícula dos estudantes da educação regular da rede
pública que recebem atendimento educacional especializado.
§ 1o A dupla matrícula implica o cômputo do estudante tanto na
educação regular da rede pública, quanto no atendimento educacional
especializado.
§ 1o Serão consideradas, para a educação especial, as matrículas na
rede regular de ensino, em classes comuns ou em classes especiais de
escolas regulares, e em escolas especiais ou especializadas.
§ 2o O credenciamento perante o órgão competente do sistema de
ensino, na forma do art. 10, inciso IV e parágrafo único, e art. 11, inciso IV,
da Lei no 9.394, de 1996, depende de aprovação de projeto pedagógico.”
(NR)
O que é o AEE?
Um serviço da educação especial que [...] identifica, elabora, e organiza
recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a
plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.
(SEESP/MEC/2008).
É um serviço de apoio, jamais pode ser imposto pelo sistema de ensino ou
eleito como condição para aceitação da matrícula do aluno com
deficiência em escola comum;
Trabalho necessariamente diferente do realizado em sala de aula do ensino
comum.
Realiza ações específicas para ajudar o aluno a agir de modo estruturado
no ambiente escolar e fora dele, considerando as especificidades de cada
um, para que possam participar, ativamente do ensino comum.
O que faz o AEE?

Apóia o desenvolvimento do aluno;


Disponibiliza o ensino de linguagens e de códigos específicos de
comunicação e sinalização;
Oferece tecnologia assistiva – TA
Adequa e produz materiais didáticos e pedagógicos, tendo em vista as
necessidades específicas dos alunos,
Oportuniza o enriquecimento curricular (para alunos com altas
habilidades)
O AEE deve se articular com a proposta da escola comum, embora suas
atividades se diferenciem das realizadas naquelas salas.
Quando e Onde se faz AEE?

O AEE é realizado no período inverso / contraturno


ao da classe comum freqüentada pelo aluno e,
PREFERENCIALMENTE, na própria escola desse
aluno, na sala de recurso multifuncional.
Salas de Recursos Multifuncionais
É um espaço organizado preferencialmente em
escolas comuns das redes de ensino. Pode atender
às escolas da proximidade.
AEE nas escolas comuns

Informática acessível Treinamento de


recurso óptico

Língua Portuguesa na
modalidade escrita
para pessoas com
surdez

Sistema Braille na
máquina de escrever Comunicação alternativa
O professor do AEE deve:
Avaliar as atitudes do aluno diante da aprendizagem;
Os mecanismos que permitirão o desenvolvimento de ferramentas conceituais que
facilitarão sua adaptação escolar e social.
Planejar atividades que desenvolvam no aluno a capacidade de generalizar ou
transferir uma aprendizagem para novas situações.
Fazer intervenções estruturadas de natureza educativa para favorecer a utilização
de maneira mais eficiente das estratégias metacognitivas apresentadas pelo aluno;
Organizar situações que permitam ao aluno estabelecer diferenças entre as
características da linguagem verbal e aquelas da linguagem escrita..
Proporcionar ao aluno o contato com as mais variadas formas de comunicação;
Priorizar a oferta de atividades em que o aluno faz sua opção de acordo com seus
interesses;
Propor atividades de acordo com as potencialidades do aluno.
Condições
Indispensáveis ao professor(a) que
atua no AEE/sala de recursos

Conhecer em detalhes e utilizar o Projeto da sala de recursos


como norteador de seu fazer pedagógico;
Ser um eterno pesquisador;
Identificar as dificuldades individuais de seus alunos e
principalmente as suas po-ten-ci-a-li-da-des;
Saber e colocar em prática seus conhecimentos.
De quais orientações estamos falando?

Quem é meu aluno(a)?


Planejamento Individualizado
Ficha de ocorrências
Relatório de visita
do professor do AEE
à escola de origem do
aluno
Relatório semestral
Relatório final
Cronograma de Atendimento
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

Laura Laura
- Planejamento
13:00h Paulo Juliana Paulo Juliana
- Registros
Às Bernardo Bernardo
Fixar na - Visitas
15:00h
sala de aula - Pesquisas
Laura Carlos Carlos
15:00h Juliana - Confecção de
Paulo Letícia Letícia materiais
Às
Bernardo Cristina Cristina
17:00h
João
BOLA DA INCLUSÃO
Ruth Rocha
Ilustrações de Walter Ono
Eu ia para a escola
todos os dias de
manhã e, quando
chegava, logo, logo
eu tinha que me
meter no vidro.
É, no vidro!
Se não passasse
de ano, era um
horror. Você
tinha que usar o
mesmo vidro do
ano passado.
Coubesse ou não
coubesse.
Aliás nunca
ninguém se
preocupou em
saber se a gente
cabia nos vidros.
E, pra falar a
verdade, ninguém
cabia direito.
Dizem, nem sei
se é verdade,
que muitas
meninas usavam
vidros até em
casa. E alguns
meninos
também.
Uma vez um colega meu
disse para a professora
que existem lugares
onde as escolas não
usam vidro nenhum, e
as crianças podem
crescer à vontade.
Então a professora
respondeu que era
mentira, que isso era
conversa de comunistas.
Mas, uma vez, veio
para a minha escola
um menino que
parece que era
favelado, carente,
essas coisas que as
pessoas dizem pra
não dizer que é
pobre.
Aí não tinha vidro pra
botar esse menino.
Então, o Firuli, ele
se chamava Firuli,
começou assistir às
aulas sem estar
dentro do vidro.
E os professores
não gostavam nada
disso...
Já no outro dia a
coisa tinha
engrossado.
Já tinha oito
meninos que não
queriam saber de
entrar nos vidros.
Mas nós estávamos
loucos para sair
também, e para
cada um que ele
conseguia enfiar
dentro do vidro
já tinha dois fora.
Os professores das
outras classes
levaram cada aluno
para ver o que estava
acontecendo...
Na pressa de sair,
começaram a
esbarrar uns nos
outros e os vidros
começaram a cair e a
quebrar.
Então eles
descobriram que a
maior parte dos
vidros estavam
quebrados e que ia
ficar muito caro
comprar aquela
vidraria toda de novo.
E que, de agora em
diante, ia ser assim:
Nada de vidro...
E foi assim
que na minha
terra
começaram a
aparecer
as escolas
experimentais.
O que pensam sobre Tecnologia
Assistiva?
Tecnologia
A Tecnologia
AssistivaAssistiva
o que é?
É uma área do conhecimento e de atuação que desenvolve
serviços, recursos e estratégias que auxiliam na resolução de
dificuldades funcionais das pessoas com deficiência na
realização de suas tarefas.
Se propõe a romper as barreiras externas que impedem a
atuação e participação das pessoas com deficiência em
atividades e espaços de seu interesse e necessidade.

No campo da educação: se organiza em serviços e recursos


que atendem os alunos com deficiência e que têm por objetivo
construir [...] as condições necessárias ao aprendizado.
(BERSH, 2006)
O que podemos
comentar?
INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA ASSISTIVA
Categorias de Tecnologia
Assistiva
1- Auxílios para a vida diária e vida prática

Materiais e ou produtos que


contribuem para a autonomia
em tarefas rotineiras, ou que
facilitam o cuidado com
pessoas em situação de
dependência de auxílio nas
atividades como se alimentar,
cozinhar, vestir-se, tomar
banho, executar necessidades
pessoais, etc.
2- CAA – Comunicação Aumentativa e
Alternativa

Destinada a atender
pessoas sem fala ou escrita
funcional ou em defasagem
entre sua necessidade
comunicativa e sua
habilidade em falar e/ou
escrever.
3- Recursos de acessibilidade ao Computador

Conjunto de hardware e
software especialmente
idealizado para tornar o
computador acessível, no
sentido de que possa ser
utilizado por pessoas com
privações sensoriais e motoras.
4- Sistemas de controle de ambiente

Através de um controle remoto, as


pessoas com limitações motoras,
podem ligar, desligar e ajustar
aparelhos eletroeletrônicos como a
luz, o som, televisores,
ventiladores, executar a abertura e
fechamento de portas e janelas,
receber e fazer chamadas
telefônicas, acionar sistemas de
segurança, entre outros,
localizados em seu quarto, sala,
escritório, casa e arredores.
5- Auxílios de mobilidade
A mobilidade pode ser auxiliada por bengalas, muletas,
andadores, carrinhos, cadeiras de rodas manuais ou eletrônicas
e qualquer outro veículo, equipamento ou estratégia utilizada
na melhoria da mobilidade pessoal.

Equipamentos que visam a independência na realização de


tarefas como: consultar o relógio, usar calculadora, identificar
cores e peças do vestuário, escrever, ter mobilidade
independente etc.
Quais recursos escolares podem ser
utilizados para facilitar o desempenho ?

 Engrossadores de lápis/pincel/giz de cera:


RECURSOS ADAPTADOS
Quais recursos escolares podem ser utilizados
para facilitar o desempenho ?

 Ponteiras de boca e cabeça:


Quais recursos escolares podem ser utilizados
para facilitar o desempenho ?

 Apontadores e tesouras adaptadas:


Quais recursos escolares podem ser utilizados
para facilitar o desempenho ?
 Cadeiras escolares:
Quais recursos escolares podem ser utilizados
para facilitar o desempenho ?
 Cadeiras escolares:
Quais recursos escolares podem ser utilizados
para facilitar o desempenho ?

 Órteses de posicionamento:

Facilitador de mão em Facilitador de punho e Aranha mola Extensor de punho


garra polegar com suporte
MESAS, CADEIRAS, INCLINAÇÕES :

 Durante a escrita é necessário: controle postural, estabilização e


mobilização do membro superior.
 A mesa recortada proporciona maior suporte ao tronco
lateralmente e aos membros superiores durante a escrita;

 A cadeira adequada deve oferecer condições para a sustentação


do peso corporal e permitindo um alinhamento corporal. Não
existe cadeira ideal, devemos considerar a necessidade de cada
um e as medidas antropométricas.
MESAS, CADEIRAS, INCLINAÇÕES :
A)O que é C.A.A?

B)Qual os objetivos da C.A.A.

O que são as Pranchas de comunicação? Como podem contribuir como ferramenta de aprendizagem
para alunos? Explique e exemplifique

C) O que são recursos da acessibilidade ao computador? Exemplifique.

D)Quais são os projetos arquitetônicos para acessibilidade, nas escolas?

E)Quais os Programas de Intervenções para alunos com TEA? Exemplifique


F) O que são os Símbolos em T.A.?
G) Quais os tipos de símbolos em T.A?
H) Defina o símbolo de Fotografia?
I) O que são símbolos Gráficos?
J) Narre sobre as contribuições da Tecnologia Assistiva na Aprendizagem, da pessoa com deficiência.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
2014 - 2024

•META 4 Universalizar, para a população de quatro


a dezessete anos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, o acesso à educação básica e ao
atendimento educacional especializado,
preferencialmente na rede regular de ensino, com
a garantia de sistema educacional inclusivo, de
salas de recursos multifuncionais, classes, escolas
ou serviços especializados, públicos ou
conveniados.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
4.4 Garantir o AEE para os 4.16 incentivar a inclusão
ESTRATÉGIAS alunos matriculados nas de assuntos relacionados
escolas de educação a educação especial nos
básica cursos de licenciatura

4.2 universalização do 4.7 Garantir a oferta de 4.13 Apoiar a ampliação da


atendimento escolar educação bilíngue aos equipe de profissionais da
alunos surdos e com educação especial para
deficiência auditiva atender a demanda dos
estudantes com deficiência

4.3 implantar SRMs e 4.8 Garantir a oferta da


fomentar a formação educação inclusiva, 4.10 Fomentar pesquisas
continuada para as escolas vedada a exclusão do na área da educação
ensino regular. especial
LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012
Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Espectro
Autista e outras providências:

Art. 4o
O gestor escolar,

Art. 7o
A pessoa com
Parágrafo único

Em casos de ou autoridade
comprovada transtorno do
espectro autista não competente, que
necessidade, a pessoa recusar a
com transtorno do será submetida a
tratamento matrícula de aluno
espectro autista com transtorno do
incluída nas classes desumano ou
degradante, não espectro autista,
comuns de ensino ou qualquer outro
regular, nos termos do será privada de sua
liberdade ou do tipo de deficiência,
inciso IV do art. 2o, terá será punido com
direito a convívio familiar
nem sofrerá multa de 3 (três) a
acompanhante 20 (vinte) salários-
especializado. discriminação por
motivo da mínimos.
deficiência.
TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA):
CONSIDERAÇÕES A TEMÁTICA

DSM-IV-TR,APA 2002
Com a

Níveis comprometimento
Na literatura o
termo autismo Mudança as
surgia como subdivisões

DSM V 2/05/2013
Transtorno deixam de Leve,
Global de existir e todos
Desenvolviment ficam sob o
Moderado
o (TGD),
guarda-chuva ou Grave.
transtorno do
espectro do do TEA.
autismo (TEA)
ou transtorno
invasivo do
desenvolviment
o (TID)
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)

• Na comunicação,
• Na interação social
(estabelecer
Alterações relacionamentos) e
• No comportamento
repetitivo e com interesse
restrito
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) -
ALTERAÇÕES

Aspecto Social :
As vezes não olha o que
você olha; abraça e beija
pessoas estranhas; não atende
quando é chamada; busca
interesses só dele; as vezes tem
dificuldade brincar com outra
criança; só fala quando é de seu
interesse;
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) -
ALTERAÇÕES

Linguagem e Comunicação :
 Dificuldade ou ou impropriedade na comunicação. Essa
comunicação pode ser verbal e não verbal, demonstra
dificuldade nas expressões faciais, ou ainda pode apresentar
postura corporal "estranha".
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) -
ALTERAÇÕES

Comportamento e na Imaginação :

Se fixa em detalhes dos objetos ou


brinquedos; não brinca com as outras
crianças; prefere brincadeiras que
envolvam o próprio corpo: cócegas,
rodopiar, "cavalinho"; prefere fazer
sempre as mesmas coisas, da mesma
forma, ir pelo mesmo caminho, sentar
no mesmo lugar.
Analise Aplicada do Comportamento-ABA.
Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavior Analysis;
abreviando - ABA) é um termo advindo do campo científico do
Behaviorismo, que observa, analisa e explica a associação entre o
ambiente, o comportamento humano e a aprendizagem. (Kathy
Lear, 2004).
Behaviorismo- é um termo que abrange diversas teorias da
psicologia que tem como principal objeto de estudo o
comportamento.
Ivan Pavlov, John B. Watson, Edward Thorndike e B.F. Skinner
foram os pioneiros que pesquisaram e descobriram os princípios
científicos do Behaviorismo.
Analise Aplicada do Comportamento-ABA.

A Análise do Comportamento possui três principais


braços:
 O Behaviorismo que trata da filosofia da ciência
comportamental,
 Análise Experimental do Comportamento que trabalha
com pesquisas básicas de laboratório.
 Análise do Comportamento Aplicada que envolve o
desenvolvimento de tecnologia para se trabalhar em
ambientes mais naturais, do dia-a-dia.
Analise Aplicada do Comportamento-ABA.
Ivar Lovaas

• É um psicólogo que foi a primeira pessoa a aplicar os princípios da


ABA e DTT (Treino em Tentativa Discreta) para ensinar crianças com
autismo. Por isso muitas pessoas falam do “método Lovaas” quando
se referem sobre o ensino de crianças com autismo.
• Em 1987, Lovaas publicou os resultados de um estudo de longo
prazo sobre o tratamento de modificação comportamental em
crianças pequenas com autismo. Os resultados do seguimento
destas crianças mostraram que, em um grupo de 19 crianças, 47%
dos que receberam tratamento atingiram níveis normais de
funcionamento intelectual e educacional, com QIs na faixa do normal
e uma performance bem sucedida na 1ª série de escolas públicas.
Analise Aplicada do Comportamento-ABA.
• ABA é o único tratamento que possui evidência científica suficiente para ser
considerado eficaz.
A intervenção em ABA envolve o ensino intensivo e individualizado das
habilidades necessárias para que o indivíduo possa adquirir independência e a
melhor qualidade de vida possível.
Quais habilidades ensinadas:
• comportamentos sociais
• contato visual
• comunicação funcional;
comportamentos acadêmicos(leitura, escrita e Matemática);
• atividades da vida diária (higiene pessoal).
• REDUÇÃO DE COMPORTAMENTOS
agressões, estereotipias, autolesões, agressões verbais, e fugas também fazem
parte do tratamento comportamental, já que tais comportamentos interferem no
desenvolvimento e integração do indivíduo diagnosticado com autismo.
Analise Aplicada do Comportamento-ABA.
Intervenção em ABA
• As habilidades geralmente são ensinadas em uma situação de um aluno com
um professor.
• Repetição da aprendizagem- são repetidas muitas vezes, até que a criança
demonstre a habilidade sem erro em diversos ambientes e situações.
• Registro do comportamento apresentado pelo aluno de forma precisa visando
a avaliação sem erros.

Passos do ABA para o AUTISMO


• Avaliação inicial (Diagnostico)
• Definição de objetivos a serem alcançados( tarefa de mesinha)
• Elaboração de programas- procedimentos
• Ensino intensivo
• Reforçador
• Avaliação do progresso do aluno.
Analise Aplicada do Comportamento-ABA.

Generalizações
A meta do ensino é, obviamente, que o aprendizado
adquirido na sessão de um-para-um, seja generalizado
para situações mais cotidianas, como as de casa e da
escola. Um bom programa de ABA sempre inclui a
generalização do aprendizado. À medida que a criança
progride pode tornar-se mais capaz de “aprender
incidentalmente”. (Kathy Lear, 2004).
Analise Aplicada do Comportamento-ABA.
Trabalhando o olhar – Associação – Nome – Quem está chamando –
estabelece uma relação.
Jogar beijo -
Vestir a roupa – Imitação – ajuda física
Bater palmas
Classificar peças – modelo
Empilhar .
Falar “biscoito” ao sentir fome e com a finalidade de obtê-lo ao invés de
se jogar no chão ou chorar, é importante que os pais e toda a
comunidade verbal seja orientada a exigir a resposta verbal “biscoito”, ou
seja, entregar o biscoito diante do pedido apropriado e não diante do
comportamento de chorar ou se jogar no chão.
Analise Aplicada do Comportamento-
ABA.

ABA consiste no ensino intensivo das habilidades


necessárias para que o indivíduo diagnosticado com
autismo ou transtornos invasivos do desenvolvimento se
torne independente. O tratamento baseia-se em anos de
pesquisa na área da aprendizagem e é hoje
considerado como o mais eficaz.
PECS

Como surgiu:

 Foi desenvolvido em 1985, por Lori Frost e Andy


Bondy.
 Baseado nos principios da Análise do
Comportamento Aplicada e sobre o livro de Skinner
1957, Comportamental verbal
 Ensina comunicação funcional que é imediatamente
útil
 Pode ser usada com idades e deficiências variadas.
PECS

O que significa PECS

Um método que utiliza uma maneira estruturada para


ensinar o indivíduo a se comunicar.
Uma forma funcional para criar uma relação de
comunicação.
Um treino para levar o indivíduo a tomar iniciativa ao
entregar uma figura que expresse o que ele quer
comunicar.
PECS

Comunicação Aumentativa/Alternativa (CAA)


Qualquer dispositivo, método ou sistema utilizado para
complementar a fala.

Comunicação Alternativa
Qualquer dispositivo, método ou sistema usado para a
comunicação quando a fala não se desenvolveu ou
sofreu mudança.
PECS

OBJETIVOS:

 Comunicação funcional
 Pedir para obter ou fazer algo
 Pedir ajuda
 Pedir para descansar
 Responder não
 Responder sim
 Aprender a esperar
PECS
 O PECS É REALIZADO EM FASES
 Fase 1- como se comunicar – ( uma troca fisica)
 FASE 2-Comunicação a distancia
 Fase 3 -Discriminação – Pasta com Cartões e gradativamente é aumentado os cartões ate 5 –
ao termino desta fase o aluno devera conseguir ir ate a sua pasta escolher um cartão entre
outro, aproxima-se de seu comunicador e entrga-lhe o cartão que represente o seu pedido.
 Fase 4-Formação de sentenças – Utiliza a sentença EU QUERO, completando com a figura
que deseja. O comunicador ira ler a sentença e o aluno ira acompanha a leitura com os seus
olhos. Pode aumentar o cartão ate 20 para que se comunique em varios contextos
 Fase 5-Comunicação por sentenças – O que vc quer-o comunicador pergunta o que vc o
aluno sera capaz de responder as perguntas apontando para a frase EU QUERO ... Em
seguida para a figura que completa a sentenças.
 Fase 6- Comunicação por sentenças complexas – sera capaz de responder as perguntas
complexas tais como o que esta vendo, o aue vc esta ouvindo e se comunicar
espontaneamente.
Métodos de Ensino
TEACCH e um modelo de intervenção trás uma
clareza visual ao processo de aprendizado buscando a
receptividade, a compreensão, a organização e a
independência. A criança trabalha num ambiente altamente
estruturado que deve incluir organização física dos móveis,
áreas de atividades claramente identificadas, murais de
rotina e trabalhos baseados em figuras e instruções claras
de encaminhamento.
Programadores visuais

• São a forma de esclarecer visualmente o que vai


acontecer na sequencia, oferecendo uma rotina
previsível que reduz a ansiedade, esclarecendo
quando uma atividade termina e quando outra
começa.
• O primeiro passo para a construção de uma agenda
é avaliar o nível de compreensão para figuras, fotos,
palavras e objetos. (Pensamento concreto X
Pensamento abstrato).
Sistema de trabalho
É um programação individual que leva o aluno a seguir
uma sequência de estímulos e finaliza-los. O sistema de
trabalho da a noção para pessoa com TEA de “O que eu
vou fazer?”, “Quanto eu tenho a fazer? (tempo)”, “O que
vem depois?”, “Fim”.
Materiais Adaptados com Estruturas
São as adaptações, oferecendo uma estrutura adicional, nas
atividades curriculares ou funcionais a partir dos princípios do
Programa TEACCH, transformando o conteúdo verbal em não
verbal, com o objetivo de deixar a atividade mais clara possível
para aumentar o engajamento do aluno.
COMO VOU SABER QUAL ATIVIDADE É
ADEQUADA PARA O MEU ALUNO?
Nível de Aprendizagem
É possível que o profissional possa avaliar em que
momento cognitivo e funcional a pessoa está, e definir
quais as habilidades já presentes, quais as emergentes e
quais ainda não estão presentes no repertorio. (...)
incorporando o conceito da abordagem
desenvolvimentista, uma habilidade somente irá aparecer
quando a anterior já estiver instalada e completamente
dominada pela pessoa. (Fonseca e Ciola, 2016).
Nível 1
Olhar para os estímulos;
Triar;
Acompanhar com os olhos;
Sustentar os estímulos nas mão segurando;
Acabar (depositar ou concluir).
Nível 2
Formar as discriminações e as relações condicionais.
- Primeira relação: identidade (bola azul com bola
azul);
- Segunda relação: muda um atributo (bola azul
grande com bola azul pequena);
- Terceira relação: muda outro atributo (bola azul
com bola vermelha);
- Quarta relação: associações (bola azul no pote
azul);
- Quinta relação: seleção (2 classes – bola azul e
bola verde, 3 classes – bola azul, amarela e verde.
Nível 2
Atividade de Transição – Nível 2 para o 3
Nível 3

• Fotos, ícones e pictogramas;


• Emparelhamento objeto e figura;
• Relações associativas;
• Figura x fundo;
• Sobreposições;
• Quebra cabeças, tangrans;
• Primeiras relações matemáticas.
Nível 3
Nível 4
Domínio da leitura;
Aprimoramento das funções anteriores.
O que acreditamos...
• Existem vários caminhos de intervenção que não são únicos e exclusivos
para promover o desenvolvimento da pessoa com TEA
• É preciso compreender quem é esse sujeito, qual a sua história, qual o
seu contexto familiar e social, quais os seus gostos, interesses, talentos e
dificuldades, e em que contextos (onde, quando e como) apresentam
suas dificuldades para se pensar na melhor forma de intervir
• Sem contextualização e sem saber sobre a história individual de cada
sujeito não há método suficiente que dê conta.
• É preciso compreender por que cada criança apresenta determinados
comportamentos ou dificuldades para se pensar na melhor estratégia de
intervenção.
Elencamos as principais abordagens da atualidade e as apresenta
PRINCÍPIOS DA ESCOLA INCLUSIVA

1- Direito e 4-Respeito mútuo


pertencer ?
2- Aceitação 5- Aprendizado
das diferenças cooperativo ?
3- Valorização 6- Crença na
possibilidade de
da diversidade
humana todos aprenderem ?
juntos
BNCC

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