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1. Princípio da legalidade
Art. 5º, XXXIX, da CF/88: não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena
sem prévia cominação legal
Art. 1º do CP - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem
prévia cominação legal.
1. Princípio da legalidade
1.4.
2. Princípio da intervenção mínima
2.1. Princípio da fragmentariedade: Não se pode utilizar o Direito Penal para tutelar
todos os bens jurídicos (ultima ratio).
O Direito Penal se limita a castigar as ações mais graves praticadas contra os bens
jurídicos mais importantes.
Para que se tipifique algum crime, em sentido material, é indispensável que haja, pelo
menos, perigo concreto, real e efetivo de dano a um bem jurídico.
A tipicidade penal exige uma ofensa de alguma gravidade aos bens jurídicos protegidos,
pois nem sempre a ofensa a esses bens ou interesses é suficiente para configurar o
delito. Atipicidade material
6. Princípio da proporcionalidade
Ex. Art. 273 - Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou
medicinais: Pena - reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa.
7. Princípio da humanidade
O poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa ou
que lesionem a constituição físico-psíquica do condenado. Proibição de penas
infamantes ou cruéis.
A NORMA PENAL
a) Norma penal incriminadora: define as infrações penais, proibindo ou impondo a
prática de condutas, sob a ameaça expressa e específica de pena.
EXEMPLO:
EXEMPLOS:
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual,
que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo
sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se (permissiva).
Fontes formais primárias: Lei em sentido estrito, formalmente produzida pelo Poder
Legislativo.
OBS: Tendo em vista a reserva de lei para normas de cunho repressor, as fontes
secundárias, em regra, somente podem tratar sobre normas permissivas.
FONTES DO DIREITO PENAL
FONTES FORMAIS SECUNDÁRIAS – ESPÉCIES
d) Jurisprudência: É uma fonte secundária menos estreita que as demais, vez que o Poder
Judiciário pode aclarar o sentido da lei ainda que haja acolhimento de viés repressor.
Contudo, não pode a jurisprudência ir além da lei e criar restrições de direitos não
autorizados por essa.