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a Gitmar Ferreira MENDES Raraet ARARIPE CARNEIRO a Gestdo Publica e Direito Municipal PNET ogik iS VN SCO Oe COL Alexandre Cialdini « Alvaro Luis de A. S. Ciarlini ne ae Pa Vice Mm TTC TLE CoC TELCO in fe ¥ goa Augusto Junho Anastasia » Antonio Carlos — PTR ACEC CRM TCO LC ACM mall Oem CTI CLM RUC MCN (i On earateal CMMI Caer ALCO UL CETL MT RReocT OM Keo M SCI ian ceo} Cafe OMEMN ETON CT LLC OC eC) Paulo Bachur » Jonas Donizzeti + José Afonso CEI este aT LOR OAC Leer LA + José Renato Nalini + José Roberto Afonso « SMSO ea el AONE CCTM ae OS COCO ALY Pca een savers (AB Saraiva hu ge Shaman, 270, Cea a-Si Po - SP canst 08 a (1) 3613300 <4 00117875 De 240 6, dos 8:30 as 19:30 ‘wor editorasooive, comb /contato Dido edi Flvia Aes Bria Geréncia editorial Thats de Comargo Rodigues ‘Asssténi edi! Deboro Coetn de rns Vena Coordengi gral isa Bosch Maro Proprio de origins Ana Csi Gari (ood) Oi i Sits ‘tee dogramasio Mutt Eid Gti Revisio de proves Ceca Dons no edo Mats Coan Wiis Coos de Vescocels de Melo Servis edi Eine (isin da Sivo el Pico Fato aoa ds Sots fondo (Cpa (ode ios / Dae Ronpazo ‘Prodi gf Marl Rangin |InpresséoBrasitorm Editor e ind Grafica ‘Acabamenio Brasiform Editorae Ind. Grafica ISBN 978-85-472-0466-2 Dados Inermacionos de Ctologacdo na Publica (c Angélica llacqua (RB-8/7057 Gestao piblica e direito municipal / Gilmar Fern Mendes, Rofl Artie Carnio (cordenag ‘So Povo :Soroive, 2016. (Sétie IDP). 1. Diet pico - Bros 2. Ditto municipal B 3. Administrocéo publica - Brasil 4. Politica Brosil |. Mendes, Gilmar Ferreira II. Corneiro, Araripe Il, Série 16-0333 CU 3 Indices para catélogo sistematico: 1. Diteito péblico - Brasil 3421 2. Administragao péblica - Brasil 351(8] cee Diividas? Acesse wvw.editorasaraiva.com. bid Nechuno pate desta pubcogn poder ser rproduaida par ‘fora sem pie outa do dtr Sarai, A volago ds diets cutis 6 cme esableido a aa. ‘nid plo art. 184 do Codigo Penal 027.550.001.001 7 t f | TV - Processo legislativo municipal . Municipios na forma federativa de Estado brasileiro, José Levi Mello do Amaral Jiinior Temas polémicos sobre processo legislativo.... Riisvel Beltrame V - Administracao e planejamento municipais Administragao publica digital: enfoque nas ex nacionais ... Osoaldo Saldias e Rafael Araripe Carneiro periéncias inter- Fees teco e planejamento... Antonio Augusto Junho Anastasia VI- Monitoramento e avaliagao de politicas Publicas my- nicipais x Monitoramento e avaliagao de politicas publicas... Geraldo Julio de Mello Filho VII - Os Municipios e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Os Municipios e a Lei de Responsabilidade Fiscal: de concei tos a indicadores. Alexandre Cialdini e José Roberto Afonso Receita ptiblica e gestao fiscal na Lei de Responsabilidade Fiscal... Guilherme Frederico Miiller e André Luis Miranda de Macédo VIII — A regularizagao fundiaria e os Municipios.. O protagonismo dos Municipios brasileiros na Politica de Re- _ gularizagao Fundiaria do Solo Urbano... Hercules Alexandre da Costa Benicio IX-O papel dos Municipios na mobilidade urbana... Do transporte coletivo a mobilidade urbana: a contribuigao da legislacao federal .... 7 Victor Carvalho Pinto A REGULARIZACAO FUNDIARIA 12 vl E OS MUNICIPIOS rotagonismo dos Municipios eiros na Politica de Regularizacao sil Oe aria do Solo Urbano Fundi Hercules Alexandre da Costa Benicio Tabeliao do 11° Oficio de Notas do Distrito Federal. Doutorando e Mestre em Direito pela Universidade de Brasilia. pos-gtaduado lato sensu pela FESMPDFT — Fundacao Escola Superior do Ministério Puiblico do Distrito Federal e Territérios. Ex-Procurador da Fazenda Nacional. 1, INTRODUGAO A partir de meados do século XX até o inicio do século XXI, no Brasil, correu célere migragdo de expressivo contingente populacional do campo paras cidades. Segundo dados estatisticos do IBGE, em 1950, a populagao Brasil era de tao somente 36,16%, ao passo que 63,84% dos viviam no campo. A cada década, em média, até o ano 2000, a io urbana cresceu 10 pontos percentuais. Em 2010, o contingente populagdo que vive nas cidades é de 84,36%, enquanto apenas 15,64% presenta o quantitativo de nossa populagao rural”. al fato gerou e tem gerado grande demanda habitacional nas areas utbanas, sendo intuitiva a constatagao de que as cidades brasileiras foram ‘“mpelidas a crescer de forma répida e desordenada, 0 que vem impac- M0 INSTI rr, ; : ma O BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E STATISTICA (IBGE). Sistema ___. de Recuperagao Eletrénica (SIDRA). Banco de Dados Agregados. Dispo- oe 4 eg °m: http:/www.sidra.ibge.gov.br/bda/popul/default.asp?z=t&o=25 &i=P. “ess0 em: 26 noy, 2014. 283 = Smid, €de, peto menos 5 adisponibilidade e os pregos dj todo o Pats. 792 milhoes de domicilios™ tendo deforma cnet habitaconal, segundo dados ote . iversos Municipios do Brasil, vitiog pa Papalados Pam ope planejamento bang 8 ay, (c sina, si) criados si planejado, virios 880 os oy st Seamer ve unidades imobiirias¢ tivament de Joteamento administrativar o criadas sem se respeitarem os, Tigores da We ay te aprovado"*. Como decqg?tietg itos sem planejamento (que geram de capes ete agdes em fotearnent0s Consus con Eo desrespeito infra vad ue ger assentamento regula eA 2 ola de ireglrdade fund tis como: aig 2m filidade de definigao da titularidade das propriedades imo} como: ao meio ambiente ecologicamente equilibrado; cats wereroseinsalubres, que proporcionam desconforto nas rami po doen trazem cstudiosos do sentam: de pessoas mento sani divulgados na revista Desafios do Ki Se cial que ae tt domictios ease men, ‘condigdes precras. No inicio do séculoXX1, no Brasil, 57,7 mate” no tém acesoacoleta de Io, dgua encanada, nem eget tio Mosta-e urgent o desenvolvimento de pate iba ede & promos de habtasSoadequada e porta a regularzagio funda £ certo afimar que, no Brasil, a irregularidade fundiéria no é uma cece, ms sim uma caracterstica estrutural de nossas cidades™ jig 2 ey 23 28 FUNDACKO JOAO PINHEIRO. Centro de Estatistica e Informag®es, Nog Teen if Habtaconal Manipal no Brasil 2014-2012, Belo Horgan 2m. ; Segundo a Lin 67661979, hé duas espécies de parcelamento do Soo letamentoedesmembrament (cart. §§ 1° 29. Considera-seIoteamenton suhiiosn de gcka em ltes destnados a edicagSo, com abertura de novas vis ecu, delogadours pblicos ou prolongamento, modifiagso ovamplig: geievsctinis Posen natea ee aa de gba em tes desinados a edificagéo, com aproveitamento do sltema extent dese que no impliqu 2 abertura de novas vias logradouros pbc, "nem oprlongamento, modiicagso ou ampliagSo dos jé existent SCHLINDEWEIN, Manoel. Sob oteto que néo protege. Revista Desig de De 1s urbanos planejados (¢ espacos ul “OO Beas, 5 hms), dad 0 rescimento deserdenatl Blo Hori (ete in da populagso, de aces a tno 9 Pe dads do Ministero das Cady ps0 Saidade™ sett iiosurbanos ocupados deforma epg 0S 8 res pd 30 ocupados por familias de bang’ rasil shoes es I desse toa, econcentram 0 maior nGimero de érea dona BS Nordeste ot 5%. As regides Sul lites ne 5%, As regi SuLC7%), Nene osyecee st entro-Ceste pm rio de OCUPaG&O Itegular do solo ying pela vigente Lei de ircel iano parece ‘ic pela vigente Lei de Parcelamento do eno Uiteno qua ado A . avg) em decorrénca da exigénca indi 4 ‘criminada Fra sito) de excess emp tad (ara tos os unifpios Se 08 tequisits para a indo parcelamento band, Talregramenta gus grea 2 principio da continuidades pong ocorténcia de descr sos de imévels enacse z Herta partilha etc. A mei rogra brasileira que sistem, Aigo Decteto-ein. 581937, 0 quale Pat amento do soi sano to e da venda, por oferta piblica, de yon smnadO a tratar do ment0 € vise eat goes. Por forca do referide decreto- I, todo prom pasamento ppagamento a prazo, estava obrigado, antec qa. ie2 € lotes, joe emp vybana © pean rente cart de anunciat a venda, megs no competente carlo de reRit deme 2 dee nento comprovanndo a prévia aprovagi dg © memorial io Pllica (no caso de iméveis urbane manent Pela pain 2n0s, pela Prefeitura Municipal eee (0 Deceto-en. 58/1937 Guntamente com ose regu sn. 3079/1938) foi alvo de criticas por dix egulamento—De- oe ne anecotedace da peda a a esto de Iméveis do memorial de lt mo magaes de lotes a prestacdo, excluind i vendidos a vista teamento tinha por objetivo as © da publicidade registral os Diante de tais deficiéncias, em 1967, foi editad 100 Decreto-lein. 27 dispds, em seu art. 2°, que os Munici B s ios poderiam, quanto aos lo. tnstosobigar a suberdnasio dos projets is neces nee cose quanto destnacoe tliagao das eas de madoa een desenvolvimento local adequado, Ademais pr forgadaraionig 0s Muniipiospoeriam recusar a aprovago de projtos ainda que one sparaevitarexcessivo mdmero delotes comoconsequente agro, Ge nvesimento subutilizado em obras de infestans ¢eastmeny \eficiéncias do sistema registra atl Le de Rgittos Piblicos LRP #n.6015/9973, que institu no Basi o sistem do ei real), et Henrique Mello 2013, p.62) Vale resaltar que apenas em 2001, coma edingo Wy Lei 1 10267, 0 sistema registra brasileto pessu,efetvamente, a ensir igores na descrgao dos imévels rurais. Alguns dspostves da LRP ifcados no sentido de prever que, “nos isos de desmembramento, mento ou remembramento de imveisruais, a identificagio (.) sera 2 parirde memorial deseritvo,assinado por profissonal habiitado com da Anotagao de Responsabilidade Téenica ART, contendo as coordena. ices definidores dos limites dos im6velsruras, georeferenciadas 20 « Geodsico Brasileiro e com preciso posiionalaserfxada pelo INCRA" 1 n. 6015/1973, art 176, § 39) Decreto-le m, 88/1997, art 18 § 1 287 reas destinadas 3 € jeto e do v consantes 0 F937 ainda fgurava como 0 Principal estatit 2 regular os oteament0$ no Brasil. 7 “et ‘Como forma de aprimorar as Tegras sobre loteamento, em 1679 edits Len 6768, conhecia como Lei de Parcelamentg gq cohigp._ LPSU ou Lei Lehmann, que Passou a regular rarelamentos de solo urbano, mantendo o vigor do 0s Decreto-jj nto doe parcelamento Sei i os ig quanto ao tater LSU trae importantes dispsitvos 80 eae obrigatoriedade do registro do m direito urbanistiy abrangendoa ata as hipotsesdeloteamento ou des = mejependentemente do fato de haver venda para p restacbes. a radi, oeferidoestatuto legal ndo Se mostrou doutindrias, Segundo Rui Geraldo Camargo Viana, a fer piorarascondicbes de habitacéo + dada sua inadequaco a tealidade brasileira, pechod urbanizagio e fomentando as invasbes e oc Fadas,perpetrads e até drigidas por titulares de tu isposigo de submeter-se as onerosas imp de seus projetos de lucro”™. Ademais, leciona Paulo Sérgio Velten Pereira que“ ‘umurbanismo apoiado ndo em formalismos: da vida, € que ej antes de tudo, inclusivo das ea sociedad” 289. Com relagio &iferena entre loteamentoe d dapé n 282 do presente texto, VIANA, Rui Geraldo Camargo. O direto & moradia. ano 11.2, abe-jun 2000, p13, s PEREIRA, Paulo Sérgio Velten, Regularizagio fundidela d ‘cupadas In ARRUDA ALVIM, José Manoel de stat da Cidade. Sio Paulo Revista dos Tribunal 288 de tts décadas de vigd ras cia, a om Mnefcaz em grande parte dog Mn S787, de ests a Ta delteamenge Pe SIE 0 Fax em face dacrescente demandahabjt is itregulares, sands desde meados do silo Xa gee Yo Nndo fato, ‘Como forma de mitigat as disfunciona mem 1999 foi editada a Lei n. 9 pe do referido estatuto posto arios dispositivos da LPSU, Dengreas u2t¥ de forma it Svante, Vat |. Dentre as princ «ea enconar 8 seguints:(@ supriniy ames Mads, oso ae no Minimo, 35% da gleba para reas pang ea de destnas que “a legislagaio municipal definir, meee assando a ser tentrio do Municipio, 0s usos permindage ceo ae seg parcelamento © ocupasio do sol, que nasa nes seas areas minimas e méximas de lotese os epagn gon esto nents 2 Tamento” (LPSU, art: 8, § 19} (by iclentes mximos fe aproveit €) ampliagdo do rol de Mi deat podem dspensar a fase de xa de secon. sol, 0 taxado dos Lote, a sistema vio, aos opera? wtp reseriadas pa eguipamento urbane ecomunire ed ae 2) mitigaio da itromisslo dos Estados naaprovatio de a + carcelamento (LPSU, art. 13). iProjetos fara tema da regulanizagio funda as prindipis novidades a- junsplLein. 9785/1999 foram ajémencionads miigago de engernce ‘anstios antigamente prvistas no § 18do an 4¢da PSU, het eos j nusio do art. 53-A e respectivo pardgrafo nico na LPSU, com ase, 0, in verbs sunte red ‘An. 53-A. So considerados de interesse pibico os parcelamentos vinculados a planos ou programas habitacionas de inidativa das Pre, ‘eras Municipals e do Distrito Federal, ow entidades autorzadas por lei em especial as regularizagdes de parcelamentos ede assentamentos Parigrafo tinico. As ages e intervengdes de que trata este artigo nfo sent nig! documntagdo que no seja a minima necessériae indispensivel aos rtros no cart6rio competente, inclusive sb a forma de certs, vedadas as exigencias e as sangBes pertinentes aos particulates, especialmente aquelas que visem garantira realizagio de obras e servicos, ou que visem prevent questoes de dominio de plebas, que se pesumirdo asseguradas pelo Poder Pablico respective” ‘Lein. 9785/1999, ao flexibilizar figores urbanisticos, viabilizou no so parcelamento com a produgao de lotes mais baratos, mas também a ‘eqularzagdo de loteamentos que descumpriam os parametros contidos "9 edagio originéria da LPSU, Confira-se a esse respeito emblematico 289 a trecho da ementa do a eri: SPECIAL DIREITO URBANISTICO, 19, SSG AA Or ees do § 52 do ar 40 da Lei 6.765199, introdurigg a Ssh, possibltouaregularizacio de loteamento pelo ny ls seg partner any oN sor tenabeleios Cosontea dounna dotema ha Behe rs exigencias para a implantardo de loteamenio day eg 8 ean teplarzagio Na inpanacio de lotcaments 4° rae crongio eexectado peloloteador, sea cles haat Pade Sica ou o particular. Na reglarizacSo de loteamento, dimple 2 ei municipal pode dispensaralgumas exigncias quand ga = vag for feta pelo Municipio 2 ito no amen Co RED 445g, in Em 2001 foi eitado o Estatuto da Cidade, Lei 10257, ment. 1 8 tao nscale ea » da Politica Urbana, o qual estabelece como competéncia mn roel politica de desenvolvimento urbano (CE, ar.189)59 Segundo o statuto da Cidade, consta, como uma das dirties da pottea urbana, a epularizago funda eurbanizasto de frente padas por populaio de baia renda mediante'0 estabelecments dp Formas especis de urbanizacéo, uso e ocupagio do S06 edi consideradas a situagao socioeconémica da populacio e as normas ta s (ECid at. 2% XIV). Ademais, na segdo que trata dosinstrumenigs da politica urbana, a regularizacéo fundidria est prevista como intitle juridco e politico (EC. at 4 V, 4) Ue regu. bien 252 BRASIL Superior Tabuna de Justia REsp 448.2165, rel. Min Lala, em 14-10-2005, Nate pnto da eso da bas legal daregularizaéo undiinn Baa we » Constiuigo Federal de 1985 traz importantes normas cea do 2. Por exemplo, no at 5 que dpe sobre #08 es grants furdamentai,temos que & garantie 6 desi dee se OOD que propriade atenderd a sa fang socal OMI arses no noa 6 rata do eto oc gua oie i cade Emends Constnuconal a 2572000), Pode-se mendonst usa, staconal para pia de regulrizago funda ares alt com pazo de cinco anos (CF, art 185 pile ate concesin de uso especial (CF art 183,519, "ezulada pla Mec Povisirian. 2220, de de setembne 2001 m do mencionado at. 1 290 geo advento do Estatuto da Cidade, ‘egularizacao fundidria foram editadge a5 "7 abor eat © cq Minha Vida ~ PMCMV (ng Cant SPO! S0bte 0 P anne C™, Capitulo ID), dedica todo 6 sexy com como observa Paulo Carmona, a Lein, 11,97 2009 repre Palo tamanho do if conta com al lade, MPa. 229072001 siplom 2007 — Regularizagao de Imé rs rio ou dos oficias registradones de im Sa ojudicid wes. Por isso, 2 Lei n snpslatzaio funda de setamentonutans pore, ida no a. 46 da Len 11.9709 coat en ia juridicas, urbanisticas, ambientais e sociais ro is que visam a regula so de assentamentos irregular ea titlagio de seus ocupante, de rantir o dire ito social & moradia, o pleno desenvolvimento das sda propriedade urbana e o direito ao meio ambiente eco. mente equilibrado, Em outras palavra,trata-se de mecanismo- de politico, juridico, social, urbanistico, ambiental econdimico des »aconcretizar a legalizacao da permanéncia de possuidoresem dress urbanas ocupadas em desconformidade com regras urbanisticas ser mencionadas, por exmplo, a Len 1481/2007, que atera dives ara dsciplinar a regulrizago fundiiia em ters da Unio Federal int «dimento simplificado de demarcago de bens pblcos ara fins de regula ‘undiria de interesse social; bem como a Lei, 1952/2009, que dpe sulanzago ambiental sobre a regultizag funda ural eurbna ‘esas federais da Amazdnia Lega MONA, Paulo Afonso Cavichili. Curso de dito urbaistc, Salvador: dum, 2015, p. 353, 201 jtica e em consonancia com as ditetrin De forma di eidas no Estatuto da Cidade, a Ley Na politica urbane tr didria traz, em Seu att. 48, OS Seguintes prin eae Regulanzasi “jos pelas medidas de regularizac3o fundijyg, «Pa serem absences a terra urbanizada pela populacdo de baja Sher: ne pun ua permis ede, aga com poriag Fm paitabilidade ea melhoria das condicbes a0 nivel ade ste, social e ambiental articulacéo com gq tt sbiiade abiagio, de meio ambiente, de saneamento bishy so urbana nos diferentes nives de governoe com ae men wean e pivadas, voliadas a integraclo social e& geracio de piblicase e renda; participa i dosinteressads em todas 5 tapas do prog cg enero ““isuoso € complexo, havendo um hiato entre da burocracia 1 co raiade ds cidade bl ater de pl boos |) sheciam distanciadas da realidade social, marcadas pela falta de uma pos- ‘mais erteae empiriea em relagl aos ped eed “i forma emaciated te cada, ni prvi oct aa se \Constitugdo de 1988, arts. 198, I 204, I, 206, VI ADC, art. 62 305 ee | oad aera no TST setaea © propor “pci segundo o qual a politica urbana, que a ‘opleno desenvolvimento das fungdes sociais da. oon abriga comouma das direrizes pers ares da partcipacdo da populacao e de as reps eagmentosda comuniade na formulagao, to de planos programas eprojetos de deser posta Moccia ror estimull SOb a organ _gorelizadas, desde 2008, se dades, que colocam na am o ambito es Cidadk Ppp. Acresce que, conforme disposto nos arts, 39 . ‘xa renda, mobilidade urban a ern em Seu CTONOBFAM peeve’ os fe urbana cumpre sua fungao social q ais de ordenacSo da cidade expr vo ori municipal eque€ ointrumentot oe folvimento e expansdo urbana), asseguranda {ensues a Tocwsidades dos cidados quanto a qualidade nse: sobre ane to desenvolvimento das atividades econdmicas patipasdo POP\ n gress da politica urbana previstas na rferida le Fm 2003 fo criado o Ministério das Cidad sel pela coordenasio e apoio téenico dos ‘ forma, constituiu um fato inovador nas politica: eee cm rg {que superou o recorte setoral da habitagao, do’ ee comes vies (mobilidade) etnsito, para integral 2 que a Unido, 26.60 osgovernos subnacionais priedade fundament ‘uso e a ocupacio do solo. criou-se a Secretaria Nacional de Programas: tarefaespectica de reduziras desigualdades t do planejamento territorial e de uma politica clusiva da populagio de baixa renda, segundo Gade" ‘ Em colegiado de Mini politica publica por meio & imulo & ssadequadas a trazida pelo anculages intergovername nacionais, estaduals, undira ea influgnela de piblcas afetasa uto da Cidade P, 201 Paulo Sérgio V F ARRUDA ALVIM, José Manoel de ‘Sto Paulo: Re a, va Paulo Pereira, apés n 1 paauto da Cidade, no que se refee 3s do ie urbana os efeitos da referia el and Priefade,“tavez pela ausenca de conhecimes fc “a Tp cops ruil pel apatia do Poder Palco municipal tices dereforma urbana’. Ressalta -vidente que essa politic [de regularizagao fun ddamente, ndosers panaceia para todos 0s prob ‘alada a outrasiniciativas, como uma efic Tum abrangente sistema de acess0 a0 im como de uma racional Segundo obs pbliose maior destnaga tes de partimos para a conclusio do pres aque em 2010, consderando, entre outras raz0es, renhem por objeto questdesfundiarias confi ‘a inseguranca no campo e nas cidades; bem fciénca operaconal, 0 acess0 a0 Sistema de Ju social so objetivos a serem perseguidos pelo Poder, nacional e permanente, no ambito do Sram de Assuntos Fundisrios, destinado ao mont on es que tenham por obj da Resolugao CNJ n. 10/2010). Consta do refer bunal de Justica dos Estad Tribunais Regionais do Trabalho, serdo form Regionais que atuardo nas éreas de suas respec «on ve Fue ero indicados ps

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