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Águas Residuárias

Sistema Individual

Quanto maior o número de tanques


sépticos, maior serão os custos de
implantação e manutenção do sistema
individual.

Tratamento do esgoto em sistemas


individuais apresenta eficiência menor do
que a obtida em sistemas coletivos.
Sistema Coletivo
Crescimento populacional e redução de áreas livres
nas habitações

SES Coletivo

✓Adequado em locais de médio ou grande


adensamento populacional
Águas Sistema de Esgoto Sanitário
residuárias
Sistemas Coletivos
a) Sistema unitário
➢ coleta de águas pluviais, dos esgotos domésticos e dos despejos
industriais em um único coletor.

Vantagens x Desvantagens
• Único sistema, vantajoso quando for previsto o lançamento do esgoto
bruto, sem inconveniente em um corpo receptor próximo.
• Atenção as precipitações máximas com período de recorrência
geralmente entre cinco e dez anos;
• Custo de implantação elevado e problemas de deposições de material
nos coletores por ocasião da estiagem
• A ETE deve ser projetada com capacidade máxima (chuvas) - operação
prejudicada pela brusca variação da vazão, afetando a qualidade do
efluente.
Águas Sistema de Esgoto Sanitário
residuárias
Sistemas Coletivos
b) sistema separador absoluto
➢ Neste sistema, o esgoto doméstico e o industrial ficam completamente
separados do esgoto pluvial. É o sistema adotado no Brasil.
Vantagens x Desvantagens
• O custo de implantação menor;
• As águas pluviais não oferecem o mesmo perigo que o esgoto doméstico,
podendo ser encaminhadas aos corpos receptores (rios, lagos, etc.) sem
tratamento;
• ETE projetada apenas para o esgoto doméstico;
• De acordo com a declividade das ruas, a própria sarjeta se escoa a água
pluvial.
• O diâmetro dos coletores é mais reduzido;
• Possibilidade de emprego de diversos materiais
• Não ocorrência de extravasão de esgoto no período de chuva intensa
• Nem todo esgoto industrial pode ser encaminhado diretamente ao
esgoto sanitário. Dependendo de sua natureza e das exigências
regulamentares, terá que passar por tratamento prévio ou ser
encaminhado à rede própria.
Águas
Esgoto
residuárias
Sistemas Coletivos
Sistema de Esgoto Sanitário

Vantagens e desvantagens dos sistemas

c) Sistema misto

A rede é projetada para receber o esgoto sanitário e mais uma parcela das
águas pluviais.
Evolução Histórica Do Sistema De Esgoto
• Século 6 a.C, em Roma – Cloaca Máxima
• Europa medieval – Condutos de drenagem pluvial
• Inglaterra, 1596 – Invenção da privada com descarga hídrica
• Londres, 1815 – Autorização do lançamento de esgoto doméstico em galerias de águas
pluviais
• Londres, 1847 – Compulsório o lançamento de esgotos nas galerias → INÍCIO DO
SISTEMA UNITÁRIO
Evolução Histórica Do Sistema De Esgoto
• Aplicação do sistema unitário: Rio de Janeiro, Nova Iorque
(1857), Recife (1873), Berlim (1874) e São Paulo (1883)
• Sistema unitário – Bom desempenho em regiões frias e
subtropicais
• SISTEMA SEPARADOR PARCIAL – Regiões tropicais,
implantação no uso Rio de Janeiro e São Paulo
• Estados Unidos, 1879 – SISTEMA SEPARADOR
ABSOLUTO
• São Paulo, 1912 - Adoção do sistema separador absoluto,
com separador tanque flexível
• São Paulo, 1943 – Abandono do tanque flexível
Esgoto
Águas
residuárias
Sistemas existentes

http://www.rce.org.br/rce/sanea_esgoto.html
Águas
Esgoto
residuárias

Dimensionamento do Sistema
O que considerar .......

Vazão de contribuição
Fatores que podem influenciar essa variável:
• População futura
• Densidade Populacional
• Coeficiente de retorno
• Contribuição per capita
• Coeficientes de variação de vazão
Fossa Química

Constituída de um tanque
cilíndrico , de aço inoxidável,
contendo solução de soda
cáustica (NaOH), destinado a
receber os dejetos procedentes
de uma bacia sanitária comum.
Esse tanque é removível.
 A soda cáustica liquefaz o
material sólido e destrói as
patógenos.
10kg de soda cáustica para 50
litros de água.
Tanque Sépticos
 Supondo-se uma vazão do esgoto de 150 l/dia o Tanque Séptico poderá ser
empregado para tratamento a nível primário de até, um máximo de 500
habitantes . Economicamente o tanque séptico é recomendado para até 100
habitantes.
• Sedimentação de 60 a 70% dos sólidos em
suspensão contidos nos esgotos
bactérias
anaeróbias • CF: a remoção de 25 a 75%.
promovem
a digestão

óleos, graxas, gorduras


Retenção de 12 a 24 horas

caixa de gordura
– cozinhas
(preliminarmente)
Destino do Efluente do Vaso
Sanitário – tanque séptico
 Sólidos em Suspensão
 O tanque séptico, projetado e operado racionalmente,
poderá obter redução de sólidos em suspensão em torno
de 60%.
 Demanda bioquímica de oxigênio ( DBO )
 A remoção de DBO poderá ser da ordem de:
 - vazão em torno de 2000 l/dia - 35 a 61%;
 - vazão em torno de 1000 l/dia - 49 a 60%.
Disposição do lodo e escuma.

 Pequeno número de tanques sépticos: o lançamento no solo, a


uma profundidade mínima de 0,60 m (sem afetar o lençol);
 Grande número de tanques sépticos: encaminhado para um
leito de secagem, ou retirado por caminhões limpa-fossa e
lançado em estações de tratamento de esgotos, com
autorizações preestabelecidas.
 O lodo retirado do leito de secagem poderá ser enviado para
aterros sanitários ou encaminhado para compostagem e
posterior utilização agrícola controlada.
Desenho 1-Lançamento de efluente de tanque séptico diretamente no
corpo d’água(a) e na rede de drenagem(b).
Solução individual - tanques sépticos
Solução coletiva com tanques sépticos
Sumidouro

Distância mínima
de 1,50m entre o
fundo do poço e
o nível do lençol
freático.
Águas
residuárias
Tratamento Secundário
⚫ Vala de infiltração (lençóis rasos/ solos pouco permeáveis )
⚫ Conjunto de canalizações assentadas a uma
profundida, em solos que permitam a absorção
do esgoto

http://www.fkcomercio.com.br/dicas_de_fossa_septica.html
Vala de infiltração
Valas de filtração e filtros de areia
Filtro Anaeróbico
Filtro Anaeróbico
 Execução do teste prático
 buraco de 30 cm x 30 cm cuja profundidade
Coeficiente de
deve ser a do fundo da vala, no caso do campo
de absorção, ou a profundidade média, em caso
Infiltração
de sumidouro e fossa absorvente.
 Colocar cerca de 5 cm de brita miúda no fundo
do buraco.
 Encher o buraco de água e esperar que seja
absorvida.
 Repetir a operação por várias vezes, até que o
abaixamento do nível da água torne-se o mais
lento possível.
 • Medir, com um relógio e uma escala graduada
em centímetros, o tempo gasto, em minutos,
para um abaixamento de 1 cm. Este tempo (t) é,
por definição, o tempo de percolação (tempo
medido à profundidade média).
 De posse do tempo (t), pode-se determinar o
coeficiente de percolação.
Outras soluções individuais de
esgotamento
https://www.youtube.com/watch?v=vkJ5e2r
qwyk
Teste de percolação do
solo.

https://www.youtube.com/watch?v=vkJ5e2rqwyk
Coeficiente de Infiltração
Coeficiente de Infiltração
 Varia de acordo com os tipos de solo.
 Para a construção de um sumidouro, a absorção relativa deverá ser
classificada como rápida ou média.
 Absorção relativa vagarosa e semi-impermeável, adotar vala de
infiltração ou vala de filtração.
Outras soluções individuais de
esgotamento
 Biorremediação vegetal (fossa verde)

• alternativa ecológica e de
baixo custo
• águas e os compostos
nutricionais provindos do
esgoto são
reaproveitados para o
cultivo de plantas.
Círculo de bananeiras
 complementar do efluente de tanque séptico e o e de disposição final
 vala circular com 2 metros de diâmetro e 1 metro de profundidade, com
brita no fundo,
 Recobre com gravetos e restos de vegetais.
 Ao redor são plantadas bananeiras espaçadas de 60 cm.
 Entre as bananeiras poderão ser plantados mamoeiros, lírios e outras
vegetações menores, que ajudam no tratamento e reuso do efluente.

Tratamento do efluente do tanque séptico com círculo de bananeiras.


FILTROS PLANTADOS COM MACRÓFITAS
(wetlands)
Sistema Individual
Destinação dos subprodutos gerados nos tanques
sépticos:
Efluente líquido;
Lodo e;
Biogás.
Fossa Séptica Biodigestora
Atividade em dupla
Apresentação dos resultados: 28/04

 Desenvolva um projeto de um Sistema Individual de


Tratamento de Esgoto em que conste os dimensionamentos
de tanque séptico + filtro sumidouro.

 Para elaboração do exercício, utilize o vídeo recomendado no


link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=EhAt2zTIAhM&t=435s

➢ Siga os slides a seguir para expressão dos seus resultados

Biliografia:
NBR 7229 - Projeto, construção e operação de sistemas de
Tanque Séptico
1- Marque na tabela o tipo de prédio.
2- Escolha o número de pessoas atendidas (N)
3- Preencha os valores de N, C e Lf para a atividade escolhida;
4- Faça os cálculos preliminares
 Expresse seu resultado de C, e encontre T, de acordo com a tabela
acima, destacando-o nela.
 Defina o intervalo de limpeza da fossa e a temperatura,
destancando o K na tabela.
 Execute os cálculos
 Preencha o Volume encontrado para seu tanque séptico (transforme em m³)
 Vamos utilizar para esse projeto, uma fossa cilíndrica. Selecione a faixa de
profundidade correspondente ao volume e destaque na tabela.
Sabendo que:

 Defina a profundidade da sua fossa.


Planta baixa do seu projeto

 Faça uma planta baixa do seu projeto


Dimensionamento do
Sumidouro

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