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TERESINA – PI
2019
SÍNTESE SOBRE “O CONSENSO DE WASHINGTON E A CRISE DA EDUCAÇÃO NA
AMÉRICA LATINA” DE PABLO GENTILI
Além disso, de acordo com as teorias neoliberais, para uma maior intepretação da crise
educacional vigente nos países latinos é preciso definir os culpados. Nesse ponto, o estado
interventor é apontado como um grande empecilho para a otimização da qualidade ensino; os
sindicatos são tachados da mesma forma, porque eles ao fazer resistência ao governo, exigem
um aumento de recursos, critérios igualitários, expansão de escolas e etc., ou seja,
reivindicações que afetam diretamente os ideais almejados pelo neoliberalismo. Nessa
perspectiva, a sociedade também é vista como um inimigo do projeto de educação neoliberal,
uma vez que ela adota uma confiança no estado interventor e nutre esperanças nas exigências
sindicais de escola pública, gratuita e de qualidade; ademais, a sociedade latina é constituída de
valores coletivos, os quais vão de encontram aos princípios meritocráticos fundamentados nos
ideais de retorno imediato e dinâmica de mercado. Logo, percebe-se a necessidade dos
neoliberais de atribuir tudo à esfera privada, visando mais lucro do que propriamente o
desenvolvimento humano.