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AS FARPAS
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Typ .. dns Horas Rom anticas ...,.--Rua cla Atalaya, 42.
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AS FARPAS
TOMO III .
OS INDIVIDUOS
o
Setembro 1877.
ALEXANDRE HERCULANO
TOMO 111 3
li
O llUQUE DE SALDANHA
Novembro 18;6.
TOMO Ill
4
III
Junho 1876.
IV
VISCONDE DE CASTILHO
Agosto 187S.
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AS FARPAS
VIEIRA DE CASTRO
Novembro l87 2 .
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AS FARPAS
3
VI
SlL VA TULLIO
Janeiro 1884-
- -
prosa hysterica, abastardada, exangue e desfalleci·
da de uma raca moribunda.-
"'-"-· - - - - - _ , ·k-· ~
A nossa pobre geração de anemicos dá á historia
das lettras um cyclo de tatibitates. Estamos a che·
gar a velhos com a lingua ainda peada, de litterati·
ços mamões. E no fim d'este seculo, de uma quasi
tão grande decadencia litteraria como a do fim do
seculo passado, pergunta a gente de onde nos virá
um Filinto ou um Bocage, que rape da tesoura
com que se ha de cortar a trave á geração futura·
VII
CRUZ COUTINHO
Maio J885.
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6o AS FARPAS
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AS FARPAS
CALDAS AULETE
Maio r87g.
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AS FARPAS
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88 AS FARPAS
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go AS FARPAS
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damninha: a aristocracia plumitante.
Não serias tu,- tu que na defesa da tua idéa per-
deste um braço e cahiste no campo com o cráneo
escalavrado pelas cutiladas, o corpo calcado pelo
O MARQUEZ DE SÁ DA BANDEIRA g3
Janeiro de I 8J6.
Á MEMORIA
DO CIDADÃO QUE REPRESENTOU VALOROSAMENTE :
OS PRINCIPIOS DA REPRESSÃO,
DA BARREIRA, DA FORÇA ARMADA, DA CENTRALISAÇÃO,
DO ATJCTORITARJSMO,
DO MILITARISMO E DO STATU-QUO.
LEVANTA ESTA LAPIDE,
EM TESTEMUNHO DE GRATIDÃO E DE ALLIANÇA 1
A CLASSE
QUE SÓ PODE VIVER NOS PRINCI_PIOS OPPOSTOS
AOS DO CIDADÃO REFERIDO, ISTO É :
NA DILATAÇÃO MAXIMA NO CREDITO E NA RECIPROCIDADE
DOS INTERESSES, ATRAVÉZ
DE TODAS AS BARREIRAS, DE TODAS AS AUCTORIDADES,
RECEBENDO DA SCIENCIA
O SEU PODER E A SUA FORÇA, NÃO TENDO POR GUIA
AS BANDEIRAS DOS REGIMENTOS
NEM POR VOZ DE ORDEM O RUFAR DOS TAMBORES,
MAS SIM
OS DESCOBRIMENTOS DA GEOGRAPHIA, DA CHIMICA,
DA MECHANICA, DA AGRONOMIA, DA MINERALOGIA,
FINALMENTE A VASTA
SCIENCIA PROGRESSIVA E O LIVRE ESPIRITO UNIVERSAL.
XI
O CONDE DE REZENDE
Janeiro 1884.
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114 AS FARPAS
ANSELMO BRAAMCAMP
Dezembro 188S.
•
AS FARf:>AS
ERNESTO CHARDRON
Agosto 1886 .
I
nos o homem que melhor comeu na cidade do Por-
to, onde a gastronomia está longe de se poder con-
siderar á altura do seculo.
· Tirem-lhe o arroz dôce, tirem -lhe o arroz de for-
no, tirem-lhe o peixe frito do Reimão, tirem-lhe as de-
cantadas tnpas - especie de dob1·ada de estylo com-
posito, que se serve dentro de uma terrina em que
entra tudo quanto constitue um jantar, desde a sôpa
até o queijo e a pera, - e a cidade do Porto tem
exgottado todo o seu repertorio culinario.
Chardron cultivava excepcionalmente a arte das
boas ceias planturosas e finas, e era unicamente á
) sua mesa de celibatario rico, a que elle não reunia
senão sabios compatriotas e raros litteratos nacio-
naes arrancados á idolatria da tripa e da orelheira
com feijão pela catechese do Café Anglais, que a
gente podia, dentro dos muros da cidade invicta,
reatar conhecimento com a succulenta gallinhola ou
com a aromatica perdiz, successivamente assada e
constipada no espêto, já por um hemispherio já pelo
outro, entre as correntes de ar e as baforadas de
lume mais sábiamente combinadas para manter no
volatil assado e servido a ponto tudo quanto elle
pode offerecer de mais requintado e de mais pro-
fundo no chorumento sueco da polpa, na loura, es-
talante e fusível delicadeza da pelle.
ERNESTO CHARDRON
r
Era unicamente á communhão da sua mesa que,
ao lado da sagrada partícula venatoria, o peregrino
encontrava o fino legume de maravilhosa preco-
cidade, a tenra hervilha apenas desmammada da
primeira vagem do anno, a· pingue alcachofra ano-
dina, a trufa ardente e insidiosa, 'e o calmante es-
pargo; emquanto na taça das libações corria n'um
fio tépido, aromatico e rubro, um legitimo Bourgo-
gne, ou cabia em granizo desnevado um authentico
Champagne.
A cozinheira de Chardron ·só fazia bem o assado.
Seu amo não lhe permittia que se achincalhasse to-
cando em qualquer outro serviço que não fôsse
aguelle para que a Providencia manifestamente a
destinara, e era unica e exclusivamente como mtis-
seuse que a empregava.
Quem no Porto sabia fazer os civets, as gibelot-
tes, as matelottes, as 1·emoulades, era a cozinheira
de Genelioux. Chardron, para comer em termos,
acabara por dividir o jantar em fascículos, fazendo
apparecer a introducção e a primeira parte da obra
em casa do seu amigo, a segunda parte e o epílogo
em sua casa.
Nâ escolha dos livros era muito mais latitudinario
~o que na escolha das igua~ias. O seu deposito de
Impressos occupa dois ou tres predios, e é uma cau-
sa assombrosa de variedade e de quantidade : - tra-
AS FARPAS
•
XV
O REI D. FERNANDO
Dezembro 18tl6.
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O REI O. FERNANDO J5g
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160 AS FARPAS
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Janeiro 1887.
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Janeiro 1878.
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~õ8 AS FARPAS