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CURSO

ENGENHARIAS
ENGENHARIAS
(COMPUTAÇÃO, ELÉTRICA, CIVIL E MECÂNICA)
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EXPERIMENTO 01: ADIÇÃO


DE FORÇAS

PROCEDIMENTO:

• • Ajustar o dinamômetro quando colocado na horizontal;

• Montar o experimento;

• Nas extremidades dos fios que passam pelas roldanas colocar massas de aproxi-
madamente 100g e 50g;

• Deslocar as roldanas até formar um ângulo de 60°;

• Deslocar a haste que fixa o dinamômetro até que o nó dos barbantes fique coin-
cidindo com o centro do transferidor;

• Girar o transferidor para indicar o ângulo entre F1 e F2;

• Medir o ângulo entre F1 e F2

α=

• Calcular os valores de F1 e F2 em Newton;

F1=
F2=

• Anotar o valor da força indicada no dinamômetro (força equilibrante);

Fd=

ATIVIDADES

1. Determinar o módulo da força resultante entre F1 e F2 pelo processo do parale-


logramo (desenhar o paralelogramo em papel milimetrado ). Adote: escala 1N = 10cm.
Informar o valor encontrado:

FR=

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2. Comparar o resultado obtido com o valor indicado no dinamômetro.

3. Calcular o módulo da força resultante, utilizando a Lei dos cossenos:

FR² = F1² + F2² + 2.F1.F2.cosα

4. O valor calculado foi esperado? Justifique.

5. Repetri o experimento para um ângulo de 45°.

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EXPERIMENTO 02: LEI DE


HOOKE

PROCEDIMENTOS

1. Escolher seis massas:

• Medir o valor de cada uma na balança e fazer o registro;

2. Medir o comprimento da mola no seu estado inicial;

3. Adicionar duas anilhas ao gancho. Medir a massa do conjunto.

4. Pendure as massas na extremidade do fio, ligue o trilho de ar, e meça a mola alongada;

5. Retire as massas e deixe a mola retornar à sua posição inicial. Registre o que você
observou.

6. Agora, adicione uma das massas e meça a deformação da mola. Repita o mesmo
adicionando as anilhas e medindo a distensão da mola. Faça isso gradativamente,
completando a tabela abaixo.

7. Quando todas as anilhas estiverem no gancho, retire uma por vez, anotando os
valores da medida da mola. Novamente complete a tabela abaixo.

8. Substitua a mola por um elástico e repita todo o processo.

MOLA ELÁSTICO

Distendendo Contraindo Distendendo Contraindo


F(N) X(m) F(N) X(m) F(N) X(m) F(N) X(m)

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1. Encontre o valor da constante elástica da mola e do elástico.

2. Plote um gráfico da força em função da distensão da mola.

3. Faça o mesmo para o elástico.

4. Analise o valor encontrado da constante elástica da mola e do elástico.

5. Analise o gráfico tendo como base teórica a Lei de Hooke.

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EXPERIMENTO 03: PÊNDULO


SIMPLES
Relação entre período de oscilação (T) e amplitude (A):

• Montar o equipamento. Prender uma massa de aproximadamente 50g na extre-


midade livre do fio com 80cm de comprimento;

• Afastar 10cm de sua posição de equilíbrio (10cm é o valor da amplitude);

• Soltar a massa e deixar oscilar livremente;

• Conceituar período de um pêndulo simples:

• Medir o tempo de 10 oscilações e determinar o período de oscilação, ou seja, o


tempo de uma oscilação;

• Transcrever o resultado para a tabela abaixo;

• Repetir os procedimentos para amplitudes de 15cm e 20cm e completar a ta-


bela abaixo:

Amplitude Tempo de 10 oscilações T (s)

10 cm

15 cm

20 cm

ATIVIDADES:

Observando os valores da tabela, pode-se notar que os valores do período


(variam, não variam) muito para as diversas va-
riações de amplitude, isso nos permite concluir que o período de oscilação
(depende, não depende) da amplitude de oscilação.

Usando uma massa de 50g e mantendo o fio de 80cm, medir o período de uma am-
plitude bem grande:

T=

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O que você conclui comparando os resultados da tabela com o resultado encontrado


acima.

Enunciar a 1º Lei do pêndulo simples, a que relaciona período de oscilação com am-
plitude de oscilação.

Relação entre período de oscilação (T) e massa do pêndulo (m)

• Prender uma massa de aproximadamente 100g na extremidade livro do fio de


80cm;

• Afastar 15cm de sua posição de equilíbrio (15cm é o valor da amplitude);

• Soltar e deixar oscilar livremente;

• Medir o tempo de 10 oscilações e determinar o período de oscilação (tempo de


uma oscilação);

• Transcrever o resultado para a tabela abaixo;

• Completar a tabela abaixo:

Massa(g) Tempo de 10 oscilações T (s)

50

100

150

ATIVIDADES

Observando a tabela, podemos notar que os valores dos períodos


(variam, não variam) muito, para diferentes variações de mas-
sa, isso nos permite concluir que o período de oscilações
(depende, não depende) da massa do pêndulo.

Enunciar a 2º lei do pêndulo simples, a que relaciona período de oscilações com a


massa do pêndulo:

Por que determinar o tempo de 10 oscilações, quando se deseja o tempo de uma


oscilação?

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Parapequenasamplitudes,operíododeumpêndulosimples
(depende, independe) da amplitude.

Para uma mesma amplitude, se aumentarmos a massa do pêndulo, o perío-


do (aumenta, diminui, não se altera).

Se para efetuar uma oscilação completa o tempo foi de 0,15s, concluímos que o perí-
odo vale e a frequência .

Relação entre período e comprimento do pêndulo

• Repetir o mesmo procedimento feito anteriormente para uma massa de aproxi-


madamente 50g;

• Completar a tabela abaixo:

L(cm) Tempo de 10 oscilações T (s) g(m/s²)

80

70

60

50

40

30

ATIVIDADE

1. Fazer o gráfico T=f(L), em papel milimetrado.

2. Qual o aspecto do gráfico T=f(L)?

3. Qual o aspecto do gráfico T²=f(L)?

4. Baseado na questão anterior, podemos concluir que T é:

a) Diretamente proporcional a L.

b) Inversamente proporcional a L.

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c) Diretamente proporcional a L².

d) Diretamente proporcional a raiz quadrada do comprimento.

5. Sabemos que T= 2π(L/g)1/2 e dessa fórmula, conhecendo o valor de L e T, podemos


calcular o valor de g. Isole o valor de g nessa fórmula:

6. Utilizando os valores da tabela, determine o valor médio de g:

gm =

7. Enunciar a 3º lei do pêndulo simples (lei dos comprimentos).

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EXPERIMENTO 04: PLANO


INCLINADO

PROCEDIMENTO

• Medir com o dinamômetro o peso do carrinho com uma massa acoplada e anotar
o seu valor.

P=

• Inclinar o plano para um ângulo de 30º.

• Ajustar o dinamômetro ao plano e o carrinho ao dinamômetro (mantendo a mas-


sa acoplada).

• Bater levemente no plano para que ocorra uma acomodação do sistema.

• Fazer um diagrama de forças aplicadas no carrinho, utilizando o papel milimetra-


do, e identificar as forças P, Px, Py e Fd.

• Calcular as forças Px e Py:

Px=
Py=

• Comparar o valor calculado com o indicado no dinamômetro (Fd).

• Qual é o valor da força normal de reação.

N=

• Com o valor da força peso obtido pelo dinamômetro, do carrinho, determine a


massa do carrinho (carrinho + massa), para isso, adote g=9,8m/s².

• Com o auxílio da balança, meça a massa do carrinho (carrinho + massa) e compare


com valor obtido no passo anterior.

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EXPERIMENTO 05: 2º LEI DE


NEWTON / RELAÇÃO ENTRE
FORÇA RESULTANTE E
ACELERAÇÃO

PROCEDIMENTOS

1. Montar o equipamento igual ao experimento passado. No cronômetro esco-


lher a função F2.

2. Com a balança medir a massa do carrinho (Mc).

3. Acrescentar nos pinos do carrinho duas massas de 20g e duas massas de 10g
totalizando 60g.

4. Suspender no suporte de massas aferidas, “gancho”, uma massa de 20g, o que


dará uma força aceleradora?

5. Fixar o carrinho no eletroímã, posicionar o sensor fotoelétrico à uma distância


de 30 cm do pino central do carrinho.

6. Zerar o cronômetro, ligar o fluxo de ar, e desligar o eletroímã, liberando o car-


rinho.

7. Anotar na tabela abaixo o intervalo de tempo registrado no cronômetro, repe-


tindo três vezes este procedimento e calcular o tempo médio (tm).

∆X (m) M (kg) Fr (N) T1(s) T2(s) T3(s) Tm(s) a (m/s2) F/a (kg)

Média

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8. Transferir uma massa de 10g do carrinho para o suporte de massas aferidas.


Assim a força aceleradora ficara igual a?

9. Repetir o procedimento sempre transferindo massa do carrinho para o suporte


para massas aferidas até completar a tabela.

10. Considerando uma tolerância de erro de 5%, pode-se afirmar que a segunda
coluna (massa do sistema) é igual a última coluna F/a?

11. Construir o gráfico Fr =f(a) (força resultante em função da aceleração). Qual é a


forma do gráfico?

12. O gráfico mostra que força resultante e aceleração são (diretamente ou inver-
samente) proporcionais?

13. Determinar os coeficientes angular e linear do gráfico Fr=f(a).

14. Qual é o significado físico do coeficiente angular deste gráfico?

15. Qual é a relação de proporcionalidade entre força (F) e a aceleração (a)?

16. Enuncie a 2º Lei de Newton, com suas palavras, tendo como base as conclu-
sões deste experimento.

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EXPERIMENTO 6: 2º LEI DE
NEWTON (TRILHO DE AR)

OBJETIVO

O principal objetivo dessa experiência é comparar os valores da aceleração escalar de


um carrinho (valor teórico versus valor experimental) quando o mesmo é puxado por
uma força constante.

IDÉIA DO EXPERIMENTO

Nesta experiência, uma pequena massa m será conectada a um carrinho de massa M


por meio de um fio.

O fio passa por uma polia presa à borda da bancada de modo que, ao soltar a massa, a
mesma levará o carrinho fazendo-o acelerar sobre o trilho. Sendo o fio inextensível, po-
de-se afirmar que ambos carrinho e massa apresentarão a mesma em seus movimen-
tos. A aceleração escalar deste sistema será determinada experimentalmente e esse
valor será comparado com a aceleração teórica prevista pela Segunda Lei de Newton.

PARTE TEÓRICA:

De acordo com a 2º Lei de Newton, se uma força resultante não nula age sobre um
objeto de massa m, o mesmo apresentará um aceleração a. Matematicamente, a 2º
Lei de Newton é apresentada através da seguinte equação:

F=ma

Com base nessa equação, podemos obter teoricamente o valor da aceleração de um


objeto. Isolando a aceleração, temos:

a=F/m (valor teórico)

Nesse momento vamos fazer um Exercício: Observando o experimento, devidamente

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montado, construa no espaço abaixo um diagrama de forças para cada objeto do sis-
tema (massa m e carrinho). Aplique a 2º Lei de Newton para cada objeto do sistema
e encontre uma equação para a aceleração teórica do sistema em questão (carrinho
+ massa).

Por outro lado, um objeto em movimento retilíneo uniformemente variado MRUV,


partindo do repouso, pode ser descrito pela seguinte equação:

d=½(at²)

Onde d representa a distância percorrida pelo objeto, a, sua aceleração e t, o tempo


gasto para o objeto percorrer a distância d.

Assim, utilizando um cronômetro, você poderá determinar quanto tempo levará, em


média, para o carrinho percorrer a distância d. Dessa forma, um valor experimental
para a aceleração do carrinho pode ser determinado a partir de:

a=2d/t² (valor experimental)

PROCEDIMENTOS

• Configure o experimento: a polia, massa e o carrinho. Utilize como massa m um


“pesinho” de 20g;

• Cuidadosamente, nivele o trilho de forma que o carrinho não apresente nenhuma


tendência particular a se movimentar ao longo do trilho;

• Ajuste o comprimento do fio para que a massa m não venha a tocar no chão antes
do carrinho percorrer uma certa distância previamente definida;

A aceleração do carro cai para zero quando se a massa “m” tocar o chão

• Libere o carrinho com cuidado para que não seja fornecido nenhum tipo de im-
pulso. A melhor maneira de fazer isso é posicionar o dedo no trilho, em frente ao
carrinho, bloqueando assim seu movimento. Puxe rapidamente o dedo para libe-
rar o carrinho. No instante em que você puxar o dedo, acione o cronômetro. Pare o
cronômetro no instante em que o carrinho chegar ao final do seu percurso, isto é,
quando já estiver percorrido a distância desejada.

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• Determine o tempo médio (fazendo 4 repetições) para o carrinho percorrer as


distâncias definidas na tabela.

• Calcule o valor das acelerações: teórico e experimental, registrando-os na tabela.


Obs.: para o cálculo da aceleração teórica será necessário obter a massa M do car-
rinho. Leve o mesmo até a balança e faça isso.

Diferença(%)
distância(cm) tempo médio (s) aexp (m/s²) aexp (m/s²) ateo (m/s²)
(aexp e ateo)

30

40
50
60

QUESTÕES:

1. Sabemos que se a força resultante que atua em um objeto for constante, tal objeto
ficará sujeito a uma aceleração também constante. Com base nessa informação,
verifique se os valores encontrados para a aceleração experimental (aexp) são iguais,
ou semelhantes, para as quatro distâncias na tabela.

Se presentarem um pequena diferença, apresente uma justificativa para tal discre-


pância.

Considerando 5% como sendo uma margem de erro tolerável, podemos dizer que
o experimento apresentou resultado satisfatório ao comparar o valor obtido da
aceleração experimental (ateo). Se a resposta for não, apresente possíveis fontes de
erro que podem ter interferido no experimento.

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EXPERIMENTO 07:
CALORIMETRIA / CALOR
ESPECÍFICO

MATERIAIS

Blocos de cobre, alumínio e chumbo; ebulidor; termômetro digital; termômetro ana-


lógico; calorímetro; balança digital e “canecão”.

OBJETIVO

Determinar experimentalmente o calor específico de três metais diferentes: cobre,


alumínio e chumbo, comparando-o com o valor teórico e tabelado.

INTRODUÇÃO

De acordo com a Calorimetria, ramo da Física eu estuda a troca de calor entre os cor-
pos, CALOR é definido como energia térmica em trânsito. Isto é, energia que flui de
um corpo (maior temperatura) para outro de corpo (menor temperatura). O CALOR
ESPECÍFICO de uma substância, usualmente indicado pelo símbolo c, é a quantia de
calor necessário para elevara temperatura de 1g da substância em 1°C. Como exem-
plo, o calor específico da água vale 1cal/g°C.

PROCEDIMENTO (PARA CADA METAL)

ATENÇÃO: ESTA EXPERIÊNCIA TRABALHA COM PEÇAS “QUENTES”


E ÁGUA EM EBULIÇÃO. CUIDADO AO MANUSEÁ-LA.

1. Coloque água no “canecão” (até sua metade).

2. Introduza o “ebulidor” na água, e ligue-o na tomada. (NÃO LIGUE ANTES DE CO-


LOCÁ- LO NA ÁGUA!).

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3. Meça a massa do metal (Mmetal) utilizando a balança digital. Anote o valor na tabela
abaixo.

4. Meça a massa do calorímetro (sem água) (McAL). Anote o valor na tabela abaixo.

5. Acrescente água no calorímetro, aproximadamente 150 ml de água.

6. Meça novamente a massa do calorímetro (com água) (Mcal+água).

7. Introduza o termômetro no calorímetro e maça a temperatura inicial da água (t0).

8. Introduza o bloco de metal dentro do “canecão” com a água já “fervendo”. Espere


alguns minutos.

9. Meça, com o auxílio do termômetro digital, a temperatura da água “quente” (tquente)


que está dentro do “canecão”. (Será a temperatura do bloco de metal).

10. Retire o metal da água “quente” e coloque-o dentro do calorímetro o mais rápido
possível, fechando-o imediatamente.

11. Introduza o termômetro analógico no calorímetro e meça a temperatura de equi-


líbrio térmico (teq) do sistema (água + calorímetro + metal). Ao introduzir o termô- metro,
observe que a temperatura cairá rapidamente até se estabilizar. O equilíbrio térmico
foi atingido.

12. O próximo passo é calcular o calor específico (c) do metal por meio dos dados
obtidos.

DADOS ALUMÍNIO COBRE CHUMBO


Mmetal (g)
Mcal (g)
Mcal + água
(g)
Mágua(g) = Mcal + água
- Mcal
t0 (°C)
tquente(°C)
teq(°C)
∆Tágua = teq – t0
∆Tcal = teq – t0
∆Tmetal = teq - tquente
cmetal (cal/g°C)

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CÁLCULOS:

Estando os dois corpos isolados termicamente, a lei da conservação da energia nos diz
que o calor cedido é igual ao calor recebido. Matematicamente, temos:

Qcedido + Qrecebido = 0

Nesse caso, como não há mudança de fase, todo calor envolvido é tipo sensível (Q =
mc∆T), assim:

(mmetal)(cmetal)( ∆Tmetal) + (mágua)(cágua)( ∆Tágua) + (Ccal)( ∆Tcal) = 0

VALORES TEÓRICOS:

• Calor específico do chumbo = 0,031cal/g°C

• Calor específico do alumínio = 0,215cal/g°C

• Calor específico do cobre = 0,092cal/g°C

• Calor específico da água = 1,000cal/g°C

• Capacidade térmica do calorímetro (C) = 20 cal/°C

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EXPERIMENTO 8:
DETERMINAÇÃO DO
PERÍODO PARA OSCILADOR:
MASSA/MOLA NA
HORIZONTAL

PROCEDIMENTOS:

1. Montar o equipamento conforme experimento passado.

2. Ligar o fluxo de ar para que o carrinho fique suspenso.

3. Pendurar na ponta da linha um peso de aproximadamente 0,70N (massa suspensa).

4. Determinar a massa do conjunto oscilador (carrinho completo e massa suspensa).

5. Colocar o sensor fotoelétrico na posição de equilíbrio, ligar o cronômetro e selecio-


nara medida F5.

6. Afastar o carrinho da posição de equilíbrio no máximo 10 cm (amplitude A).

7. Liberar o sistema e medir o intervalo de tempo para uma oscilação completa (período T).

8. Repetir o passo anterior três vezes e anota na tabela o valor médio do período (Texp).

9. Acrescentar 40g de carga no carrinho (20 g de cada lado) e repetir os procedimen-


tos anteriores.

10. Acrescentar, sucessivamente, massas no carrinho e completar a tabela.

Constante da mola (K) = 4,20N/m

Massa oscilante m(kg) Período experimental Texp(s) Quadrado do Período Texp²(s)²

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11. Construir o gráfico Texp = f(m) (período experimental em função da massa). Qual é
a sua forma?

12. Construir o gráfico Texp² = f(m) (período experimental ao quadrado em função da


massa). Qual é a sua forma?

13. Calcular o coeficiente angular do gráfico acima.

14. Calcular o valor numérico indicado abaixo, considerando( π=3,14 e K=4,2 N/m):
(4π²/K) =

15. Considerando a tolerância de erro de 5%, pode-se comparar “A” com (4π²/K)?

16. Encontrar a relação de proporcionalidade entre o período (T) e massa (m).

17. Escrever a fórmula que permite calcular o período de oscilação (Tcal).

18. Calcular o período de oscilação (Tcal).

Massa oscilante m(kg) Constante da mola K(N/m) Período calculado Tcal(s)

19. Considerando a tolerância de erro de 5%, pode-se afirmar que o período de osci-
lação medido é igual ao período de oscilação calculado?

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EXPERIMENTO 9: PONTO
DE EBULIÇÃO DA ÁGUA /
CAPACIDADE TÉRMICA

PROCEDIMENTOS

ATENÇÃO. ESTA EXPERIÊNCIA TRABALHA COM PEÇAS “QUENTES”


E AGUA EM EBULIÇÃO. CUIDADO AO MANUSEÁ-LA” .

1. Coloque 250 ml de água no recipiente de vidro. Meça a temperatura inicial dessa


massa de água.

2. Introduza o “ebulidor” no recipiente de vidro e ligue-o na tomada. “NÃO LIGUE


ANTES DE COLOCÁ-LO NA ÁGUA”.

3. Utilize o cronômetro e marque o tempo desde a colocação do “ebulidor” na água


até a ebulição da mesma. Utilize o termômetro analógico e desligue o cronômetro
quando a temperatura se estabilizar! Qual foi o tempo medido?

4. Em que temperatura ocorreu a ebulição?

5. O valor medido está de acordo com o valor teórico médio (100°C)? Justifique.

6. Repita o procedimento para 500ml e 1000ml.

7. As massas receberam a mesma quantidade de calor proveniente do “ebulidor”?

8. Se essas massas fossem deixadas abaixando suas temperaturas, qual delas iria libe-
rar maior quantidade de calor?

9. Qual das massas possui maior capacidade térmica? Justifique.

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EXPERIMENTO 10:
HIDROSTÁTICA/FORÇA DE
EMPUXO (E)

MATERIAIS

Dinamômetro, suporte, cilindro de náilon, elevador, “copinho” de plástico, recipiente,


água e álcool;

OBJETIVO

Verificar experimentalmente o princípio de Arquimedes, o qual diz que a força de


empuxo que atua em um objeto submerso é igual ao peso do volume de líquido
deslocado pelo objeto.

PROCEDIMENTO

ATIVIDADE 1: EMPUXO E A NATUREZA DO LÍQUIDO

1. Ajustar o equipamento conforme figura abaixo:

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2. Verificar se o dinamômetro está calibrado.

3. Anotar o valor indicado no dinamômetro. Será o peso real do sistema (copinho +


cilindro).
Preal=

4. Mergulhar o cilindro de náilon em água. Utilize o recipiente e o elevador.

5. Anote o valor indicado no dinamômetro. Será o peso aparente do sistema.

Paparente=

• O que você observou em relação ao peso do conjunto? (aumentou ou diminuiu).

• Por que o peso do conjunto se alterou?

6. Determine o módulo da força de Empuxo através da seguinte equação:

E = Preal - Paparente

7. Refaça a atividade utilizando ÁLCOOL.

8. Anotar o valor indicado no dinamômetro. Será o peso real do sistema (copinho +


cilindro).
Preal=

9. Mergulhar o cilindro de náilon em álcool. Utilize o recipiente e o elevador.

10. Determinar o módulo da força de Empuxo através da seguinte equação:

E = Preal - Paparente

• Qual substância (água ou álcool) apresenta maior empuxo?

• Qual a principal diferença entre a água e o álcool que justifica os valores diferen-
tes do Empuxo?

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ATIVIDADE 2: EMPUXO E PESO DO VOLUME DE LÍQUIDO DESLOCADO

1. Ajustar novamente o equipamento conforme figura acima.

2. Anotar o valor indicado no dinamômetro. Será o peso real do sistema (copinho +


cilindro).
Preal=

3. Mergulhar o cilindro de náilon em água. Utilize o recipiente e o elevador.

4. Anotar o valor indicado no dinamômetro. Será o peso aparente do sistema (copi-


nho + cilindro)
Paparente=

5. Determine o módulo da força de EMPUXO através da seguinte equação:

E = Preal - Paparente

6. Retire o cilindro da água.

7. Observe que o volume do “copinho” é igual ao volume do cilindro de náilon.

8. Encha o “copinho” com água até a sua borda.

9. Anote o valor indicado no dinamômetro. Será o peso total do sistema (copinho +


cilindro + água).
Ptotal=

10. Calcular o peso da água colocado no copinho:

Págua = Ptotal - Preal

11. Comparar o valor do empuxo (E) com o peso da água (Págua). São iguais ou dife-
rentes?

• Qual o objetivo de se comparar o valor do empuxo com o peso da água colocado


no copinho?

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ATIVIDADE 3: EMPUXO MEDIDO X EMPUXO CALCULADO

1. 1) Calcular o volume do cilindro de náilon (V = πR²h). Onde R é o raio do cilindro


e h sua altura. Para facilitar sua medição, utilize o paquímetro.

R=
h=
V=

2. Dados: dágua= 1g/cm³ = 10³kg/m³ e g= 9,8m/s² , calcule o empuxo utilizando a


seguinte equação:

E = dáguagVdeslocado

• Por que foi utilizado o volume do cilindro no lugar do volume deslocado na


equação anterior?

3. Comparar o valor do empuxo calculado pela fórmula com o valor obtido experi-
mentalmente no passo 6 da atividade 1.

4. Encontre o erro obtido em (%).

ATIVIDADE 4: DENSIDADE DO ÁLCOOL UTILIZANDO O EMPUXO

1. Transcreva aqui o valor do Empuxo obtido na atividade 1.

2. Determine a densidade do álcool utilizando a equação abaixo:

E = dálcoolgVdeslocado

3. Comparar o valor obtido com o valor teórico médio tabelado dálcool= 0,808 kg/m³.

4. Encontre o erro obtido em (%).

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2019
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