Você está na página 1de 4
58, NBR 14039:2003 7 Verificagao final 7.4 Prescrigies gorais 7.4.4 Toda instalagdo, extenséo ou alterardo de instaagao existente cove ser visualmente inspecionada e ensaiada, durante lou quando cancluida a instalaglo, antes de ser colocada em servo palo usuario, de forra a se verifcar, tanto ‘quanto possivel. a canformidade com as prescrgbes desta Norma, 7.4.2 Deve sor forecida a documentarSo da instalagao, conforme 6.17, as pessoas encarregadas da verificagso, na ccondigao de documentapdo conro construio (as but). 714.3 Durante a realzagao da inspecao © dos ensaios, dever- ser tomadas prcaugées que garantam a seguranca das, pessoas e evtem danos a propredade e aos equipamentos insalados, 7.44 Quando a instlagao a ser verficada censttur uma extenséo ou ateragao de instalagto existerte, deve ser verficado se esta no anula as rredidas de seguranca da nstlacdo existent, 7.4.5 A partir desta verifcacao deve ser elaborado um laud que cerifique a conformidade da insalacio com esta Norma, Por proissional devidamente habiltado elou credenciado 7.2 Inspegao visual ‘A inspecto visual deve preceder os ensaios e deve ser reaizada com snstalagto desenergizada, 7.2.4 A inspegto visual deve ser realzada para corfimar se os componentes etices permanentemente conectados esto a)em corformidade cor os requisite de segurarga das rormas apicaves, NOTA. st pode ser vertieado pala alao da conormidage co componente, po P, pala marca de contormidade. ») corretarrente selecionads e instalados de acd com esta Nera eo prcjeto da nstalagao; ©) no visivemente denfcados, de modo a resting sua seguranca. 4) desimpedidos de restos de materials, ferrarrentas ou outros objlos que venham a comprometer seu isolamento, 7.2.2 nspegio visual deve inclir no rinimo a veriicaglo dos seguintes pontos, quando apicavels: _2) medidas de protepso contra choques ebtrcos,incuindo medigao de distanciasrelatvas a protecto por bareiras ou inyelucres, por obstaculos ou pela clocagao fora de alcence ) presenra de bareiras cortra fogo e cutras precaugbes contra propagardo de inérdio e protec contra efeitos termioos ©) selegfo de cordutores, de acordo com sua capacidade de conducao de corrente e queda de tens; 4d) escalha e ajuste dos dispositos de protegdo e monitoracéo; ©) presenca de dispostvos de seccionarrento e comandos, corrtamente localizados; 4) selepo dos components e das medidas de protegdo de aocrdo com as hfluéncias externas; 49) identficagéo dos conditores neutro ede protecto; fh) presenca de esquerras, avisos e curas informagbes sirilares 1 identficacto dos circuitos,cspositvs fsiveis,dijuntores, seccionadoras, terminals, transformadores etc: i) carreta execucto das conextes; 1 conveniente acessbillade para operagdo e manuternéo. im) medigdo das dstancias minimas ertre fase e reutra 7.3 Ensalos 7.3.4 Prescrigdes gorals 0s ensaios da instaagdo devem incur no mirimo os segurtes: 28) continidade elétrica dos cordutores de protect e das igaydes eqlipstenctls princpais e suplementares; ») resistencia de isolamento da instlacto etic: «) ensalo de tens8o apicada; 4) ensaio para deterrinardo da resisténcia de aterrarento; 2) ensaios recomendados pelos fabricartes dos equipamentos; f ensaios de fundonamerto; Os ensaios devem ser reaizados corr valores compatives aos valores nominais dos equipamentos utiizados e 0 valor minal de tenso da instalagdo NBR 14039:2003 59 7.3.4.4 No caso de nfo-conferridade em qualquer dos ensaios, este deve ser repetito, apés a corregdo do problema, bem ‘com6 todos os ensaios precedentes que possam ter sido infenciados. 7.3.1.2 Os métodos de enssios aqui descritos sao fomecdos corro metodos de referéncia; outos métodos, no entanto, podem ser ulizados, desde que, comprovadamente, produzamstétades ndo menos confiaveis. 7.3.2 Continuidade elétiica dos condutores de protecéo © das ligazGes eqlipotenciais principal e suplementares, Um ensaio de contiuidade deve ser realizado. Recomenda-se que a fonte densdo tenha uma tenséo em vazio cerire 4 Ve 24 V, em corrente ertinua au altemada, A corrente de ensaio deve ser ce no minima 0,2. 7.3.3 Resistencia de isolarrento da instalagdo 7.3.3.4 resistencia de isolemento deve ser recida 4) entre os condutores vives, tomados dois @ dois b) entre cada condutor vivo © a tera, Durante esta medigao os carutors fase e neuro podem ser interligados, 7.3.3.2 A resisténda de isolamento deve atender aos valores minimos especiicados nas normas spices aos ‘comporentes da istalagao, Esses valores sao forneciios pels fabrcantes de ada componente da instalaga0, 17.3.4 Ensaio de tensdo aplicada Este ensaio deve ser realizado emequiparrento construido ou mortado no local da instalacao, de acordo corr 0 imétodo e vabres limites de enseio descito nas normas aplicaveis a0 equiparrento ou quando recomendado pelo Seu fabricante 7.3.5 Ensaio para determinacao da rosisténcia de aterramento 17.3.5: Este ensaio deve ser realizado toda a vez que hower mstalacSo ou amptagio de malhas de terra visando a garantro atendimento dos valores previstos em projeto. 7.3.52 Para a realzagéo desse enscio todos os cuidados referentes & seguenca deve ser tomads, piindpamente no caso das ampiagbes nas instalagdes err operacao, Nesses casos @ multas vezes necessaro 0 desigamento total das insalacbes, 7.3.6 Ensalos recomendados polos fabricantes dos equipamentos, ‘Todos 0s equipamentos que possuirem condgbes espediais de instalaghes deverr softer a inspegdo de sua montager com base ras informagies fornecidas pelos seus fabricantes..Nos docutrenios apropriados pode ser veriicada a necesstiade de ersaios especais nos equipamentos que fazem parte agfante ca Sua aprovacéo para energizagto. NOTA. Séo acs como exempios de asa esreciais 8) ensaio de sgidez delética do Oo isla plcave transform adores dejurtores@ chaves secconackrs; ) ens defator ce potinca -apivel tansfomadores méqunas séticas de gandeporte © geracres ersa0 ce cromatograta do gases e andes isico-quimicas de oosiscantes- aplicivela vanstomadores de foca 6) ensaio detempos de opera pce! a dniores 2) erie de resstnda de covtats elétis - aplcaveladiguniors e ba rans de ata capacdade de corrents 1 ensio doterséo anicade -apicvel a cabos etc, equpamentos inlados a veun ea gs SF « 7.3.7 Ensaios de funcionamento 7.3.74 Montagens tais como quadros, acionamentos, controles,intetravamentos, comandos etc. dever ser ‘submetidas a urr ensaio de funcioramerto para verifcar se 0 corjuatesta corretamerte montado, ajustado © instalado er conformidade com esta Norra e flosofa operativa de projeto. 7.3.7.2 Dispostves de proterSo deverr sor sutmetidos a enssios de funcionamerto, se necssérios e aplcaveis, para verficar se estao corretamerte instalados e aj.stados, 60 NBR 14039:2003 8 Manutencio @ operacio 8.1 Condigbes gerais Antes da realzagto de qualquer servgo de manutengao elou operaglo, dever ser atendidas asprescrisbes de 8 1.1 8 B47, 8.1.1 Sempre que aplcavel, a instalagao a ser veriicada deve ser desenergizada apos a manctra de desenergizagzo, todas as partes vivas devem ser ersaidas quanto a presenca de energia mediante dispostivosde deteczio compativels aonivel detensao da nstalagzo, Todo equparento e/ou instalagao desenergizado deve ser aterado, corforme esquema de ateramento adotado (ver 4.2.3) protegdo contracontato dire e contatoindireto (ver 61.1 6.1.2). Toda instalaro e/ou todo equipaento desenemizado deve ser bloqueado © Wentiicado, conforre esquema de aterramento adotado (ver 23) e protegao contra cantato direto e contatoindreto (ver 51.12.12) NOTA Antes de roceder ao ateramant de uma intalardo desenergieada, dve-se gaan que no ha carga restual ou cura, Steuardo-se pimave a sia descarga aétrca. 8.1.2 Os disposiivos @ as csposigbes adctados para garartir que as partes vivas fiquem fora do alcanoe poder ser retirados para uma melhor verifcacao, devendo ser irpretervelmente restabeleaios ao término da manttencdo, 8.1.3 Deve-se garanti a corfiablidade dos isrumentos de mecigo e do ensaio, calibrando-osconforme orertapao do Fabricant 8.1.4 Os acessos de entrada e sada 20s locals de manuteneao devem ser desobstrudos, sendo obrigatéria a incluso de sinalzagio adequada que impossibilite a entrada de pessoas nao BAd e BAS, conform tabela 12 8.4.5 Qualquer_manobra, prograrada ou de emergéncia, deve ser efeluada somente com a autoizacio de pessoa qualifcada (BAS), conforme tabela 12 8.4.6 Qualquer manobra deve ser efeluadezor no minimo duas pessoas, sencb que uma delas deve ser BAS, 8.1.7 E obrigatrio 0 uso de EPC (equipamertos de protesto caletiva) © EPI.(equpamentos de proteg individual) ‘aproprados, em todos os servigas de manutengto das istalaydes eléricas de media tensdo, NOTA - Os enwaticos no srvigo devem fr connecimerto dos procedertos que virem a ser executes, 8.2 Marutencie 8.2.1 Perlodicidade ‘A percdicdade da manutengao deve adequar-se a cada tipo de instalagéo, consideranc-se, entre outras, a sua compleridade e mportanca, as infuéncias externas e a via itl dos conponentes, 8.2.2 Manutongio preventiva Manuteneao prevertiva & aguala efetuada em intervalos predeterminados, ou de ado com critros prescrtos, destinada a reduzira probablidade de falha ou alegradacao cb funcionamerto de um item 8.2.2.1 Cabos e acessérios [Dever ser inspecionados o estado dos cabose seus respectives acessbros, assim como 08 dlsposivos de fiero & suporte, observandh sirais de aquecimento excessivo, rachadurasessecamento, fixaceo,identiicacéo e lmpeza 8.2.2.2 Conjunto de manobra e controle Deve ser veriicada a estrtura do conjunto de manobra e controle, observando seu estageral quanto a fxagdo, danos a esirutura, pintura, corso, fechaduras e dcbradicas. Deve ser veriicado 0 estado geral dos condutores e disposivos de aterramento, 'No caso de componentes com pares internas réveis, deem serinspeciorados, quando o componente permit, o estado dos contaos e das camaras de arco, sinas de aquecimento, impeza, fxeao, qustes @ afrigtes. Se possivel dover ser realzadas algumas rranobras no componente, verifcando seu funcionarnen. [No caso de componentes fos, deve ser inspecionado 0 estado geral, observarto sisaile aquecirento, fiacdo, idenificarlo, ressecamento elirpeza 8.2.2.3 Equiparrentos méveis As igazies fexiveis que alimentam equiparrentcs mévels dever ser verfcadas confome 82.22, bert como a sua adequada aticulacso, 8.2.2.4 Ensaio geral ‘Ao termino das veriicagSes e ensaios deve ser efetuach um ensaio gerald furcionamentosimulando todas as stuarOes| de commando, seccionamertoprotesdo e sinaizagdo, observardo também os ajustes e aerqdes dos comporentes (es, sensores, temporzadores ec), bemcomo a utlizagdo de fusivels, dsuntores, chaves.seccionadoras etc, em conformidade com 0 projeto. NBR 14039:2003 cu 8.2.3 Manutencio corrotiva 8.2.3.1 Nanutengdo corretiva ¢ aquela que é efetuada pos a ocorréncia de umra pane, destinada a recolocer unr item em ‘condigoes de executar uma funcae requetsa {8.2.3.2 Toda instalagao ou parte dela, ue por qualquer motivo coloque err co a sequranga dos seus usuérios, deve ser imediatamente desenergizada, no todo ou na parte afelada, e somente deve ser rimeada err serico apés reparacdo satsfatoria 8.23.3 Toda falha ou anorraia corstatada ras instalagtes, ou componentes ou equipamentoselétrcas, ou em, seu funcionamento, deve ser comunicadaa pessoa quaificada (BAS), para fins de reperacdo, notadamente quando os ‘spostvos de protegdo canta sobrecorrertes cu contra choques eléicns aluarem sem causa conhecida, 8.3 Operario 18.3.1 Somente 6 acmitida a operardo de instalagSes de mécta tens por pessoal qualifcado (BAS). 8.3.2 E obigetério o uso de EPC (eqipamertos de protegto coletva) e EPI (equipamertos de proteg#o individual) _apropriados em todos 0s serigos de operacdo das inslalaées eleticas de media tenséo, excato nos casos de operano remota, onde as medidas de protecso contra contato dreto e indireto devem atender a NBR 5410, ‘9 Subestagies 9.1 Disposigées gorais ‘9.1.4 As subestagtes pasem ser abrigadas ou ao terp0, Quanto a sua posigéo err relacdo ao solo, poder ser instaladas na superficie, abaio da superfie do sco (subternea) ou acima da superficie do solo (aera). 19.1.2 As subestagées dovem ter caracteriscas de construgao defntva, ser de materiaisincombustives © de estabitdace _adequada,oferecenco condigtes de bem-estare seguranca 20s operadores, quancb estes se fizererr necessaries. 9.1.3 As subestagtes devem ser localizadas de forma a permit fal acesso a pessoas, materas © equipamentos, para ‘operagdo © manutencéo, © possur adequadas dimers6es, ventiapaoe lurinardo natural ou aticial compative cor a sua ‘operacao e manutence, 19.1.4 As subestaches podem cu rao ser parte inteprante de ouras edfcactes, dever aterder a requsitos de seguranca © ‘er devidamente protegidas contra danos acidentals decorrentes do meio ambiente, 9.4.5 Nas instaagées inlemas e extemas, os afastamentos entre partes vivas devem ser 0s indicados ra tabela 21, Esles afastamentos devem ser lomados entre exemidades mais proxmas e rao de centro cent 194.60 acessoa subestagbes somente& permitido a pessoas BAd @ BAS, sendo proibido o acesso a pesscas BAt 9.1.7 Os equiparentos de controle, protec, manobra e medigao, cperando em baixa tensio, devern condiuir conjunto separado, a fir de permit fac acesso, com Seguranca, @ pesscas quaiicadas, sem inerrupgo de circuto de méda tensto, 94.8 A disposigio co equipamento deve oferecer condigées adequacas de operacio, seguranga e faciidade de ‘substitug20 do todo ou pate {94.9 Dever ser Fxadas placas com 0s dzeres "Perigo de morte o respect simbob nos seguintes locals 28) exteramente, nos locas possivls de acesto; ) iternamente, nos locais possveis de acesso as partes energizadas. '91.40No interior des subestagbes deve estar disponivel, em local acessivel, um esquema geral da hstalaco, 191.11 Todos 0s cizeres das placas eda documentarao devern ser em lingua portuguesa, serdo peritifo‘o uso de Inguas estrangeiras adicionais. '9.1.42Nas insalagdes de equipamertos que contenham liquid isolate inflarsavel com volume superior a 100 L devem ser ‘observadas as seguintes precauctes: 2) construgio de barreras incombustivels entre os equbamentos ou outros meios adequados para evitar a ropagagéo de inceraio; ) construgao de dspositne adequado para drenar cu contr laude proveniente de eventual vazamento 9.2 Subostacbes abrigacs 9.2.4 Prescrigies gerais 9.2.1.1As subestagies abrigadas so aquslas nas quais 0s seus Componentes esto a0 abrigo das itempéres. '9.2.1.20s corredores de contole @ manabra e os locais de acesso devem termensdes sUficertes para que haa espaco fg mini de cro de 0.70 m, com toes a8 potas ates, na ocondo ov equpaents exc em Havendo equipamentos de manobraseve ser mantio 0 espazo livre er frente aos volantes e alavancas. Em nenhuma hipotese esse espaco lve pode ser utlizado para outas fnalades.

Você também pode gostar